JNU - edição outubro 2018

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JORNAL NACIONAL DA UMBANDA

SÃO PAULO, 20 DE OUTUBRO DE 2018. EDIÇÃO EXTRA

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- JNU Edição 10/2018

O JNU é um jornal para a família umbandista.

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EDITORIAL Olá a todos. Ficamos por muito tempo ociosos. Sim, saímos de cena, mas foi por um bom motivo. Inicialmente o pai Rubens Saraceni pediu que fosse suspenso por um período o envio do JNU, para que fizéssemos dele um meio de pesquisa mais amplo, completo e abrangente, dando espaço para temáticas xamânicas e outras mais. E para isso, teríamos que ficar sem publicar por um período para que reformulássemos as categorias internas e o método de abordagem. Era para ser algo em torno de 4 meses apenas. Mas aí logo veio a descoberta do seu problema de saúde, então, decidimos não mais publicar até que ele estivesse recuperado. Infelizmente, o tempo passou, e não aconteceu o que esperávamos, e durante uma conversa no início do mês de fevereiro de 2015, ele pediu que retornasse com o JNU. Mas logo veio sua “passagem”. Aí não tinha como. As novas categorias que ele havia solicitado, não tinham ainda colaboração externa suficiente para serem preenchidas. Hoje, depois de tanto tempo, decidimos voltar, mantendo os moldes estabelecidos por ele na ocasião. Então, como era de início, o JNU volta sendo um material de apoio e estudo, bem como veículo de informação e divulgação das categorias que o compõe. O novo JNU não tem vínculo político e nem partidário. Todavia, sem ser hipócrita, sabemos que em momentos políticos temos que dar apoio a quem possa nos representar, mas apoio não significa “se vender”. Não estamos aqui para CRITICAR, JULGAR ou mesmo DEBATER crença, credo e práticas ritualísticas, nosso principal intuito é separar verdade de mito e diminuir o máximo possível o estrago causado pelos ATUAIS MARQUETEIROS DE UMBANDA, que fazem plantão na internet e em redes sociais a fim de angariar novos CLIENTES. Se aproveitando de fraquezas e da situação emocional das pessoas que estão à procura de informação e ensinamentos para complementar ou mesmo compreender melhor o quão abrangente é a Umbanda, aí lançam os mais variados “PRODUTOS”, tais como: debate on line, tire sua dúvida on line (será que está sendo dada a melhor explicação, a mais correta?), o cúmulo de fazer gira on line, consulta particular via chat com caboclo “incorporado”, Benzimento via Skype, fechamento de corpo com Preto-Velho pela câmera do notebook, debate (lembrando que mestre Rubens sempre foi contra debate – isso quando se refere ao certo ou errado - via internet ou qualquer que fosse o local, pois em um debate UM estará ganhando, e OUTRO estará perdendo, impondo dessa forma uma situação ou opinião), sem esquecer de comentar quando pessoas fazem no Facebook “gira ao vivo”....estão RIDICULARIZANDO a Umbanda, seus fundamentos, sua ritualística, estão expondo pessoas e indiretamente ATACANDO outras pessoas e crenças, além, é claro de estarem de certa forma “impondo” de forma subjetiva e velada, uma prática, uma forma, um formato, um meio “correto” de se fazer isso ou aquilo. É preciso pouco raciocínio para ver que esta “explosão de semeadores, divulgadores e bem intencionados sacerdotes” se deu depois da passagem da pessoa que mais trouxe esclarecimentos sobre a Umbanda, da pessoa que a tirou do nevoeiro que se encontrava, e por meio de suas psicografias e livros doutrinários, fez com que ganhasse mais respeito e notoriedade. E isso tudo, este homem fez sem agredir crenças, sem impor meios, sem ofender pessoas, sem fazer debate on line, sem fazer gira on line, sem transformar o que tem fundamento em algo virtual, fútil, morno e banal. Este homem lutou por anos, para tirar a imagem ridicularizada por charlatões do passado (e alguns atuais), a base dos fundamentos de umbanda foram colocadas em livros que estão disponíveis em muitas livrarias e sebos. Este homem, foi simples, transformador, divulgador, propagador, foi mestre, foi pai, sacerdote, amigo, este homem fez uso da internet para apresentar pessoas e trabalhos com um canal de TV virtual, fez uso da rádio para divulgar cursos magísticos, e trabalhos de pessoas, além de levar esclarecimentos sobre a umbanda também nas ondas do rádio, este homem fez uso da caneta para O JNU é um jornal para a família umbandista.

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escrever livros, fez uso da internet para propagar acessos e conhecimento por meio de informações e divulgação. E tudo isso ele fez sem ofender, expor ou ridicularizar a Umbanda, e sempre deixou claro: “Umbanda tem fundamento e deve ser respeitado e aprendida com pé no chão e de corpo presente, porque cada prática, cada ritual que existe na umbanda, se remete a um mistério divino na criação...”. Este homem, autor desta frase, destes livros, e formador de muito mais de 20 mil magos, responsável pela preparação, instrução e formação de sacerdotes umbandistas, este homem que não buscou a fama (ela veio como consequência de seu trabalho e dedicação) chamava-se RUBENS SARACENI, e devia ser no mínimo levado em conta o esforço feito por ele para manter o respeito dentro da umbanda e a seriedade. Não é questão de endeusar uma pessoa, nem o ter como único, mas sim como REFERÊNCIA, porque ele foi um exemplo a ser seguido, um parâmetro traçado pela espiritualidade a partir do seu trabalho, esforço e dedicação e em sua época (que é recente), ele não precisou fazer uso do método encontrado pelos “marqueteiros de plantão”, e olha que se ele quisesse, ia faltar banda para permitir o acesso à suas aulas e ensinamentos heim!!! Nós decidimos voltar, porque quando vinculávamos o JNU eletronicamente, permitimos que o leitor fosse na verdade o redator, o fotografo, o informante, o divulgador do conteúdo. A essência do JNU, é mostrar as muitas formas de se trabalhar Umbanda, na Umbanda, para a Umbanda, e para isso, abrimos novas categorias porque estão ligadas de forma direta e outras de forma indireta, às práticas ritualísticas de muitos terreiros e praticantes de Umbanda. Permitimos a todo e qualquer leitor que tenha vontade de escrever contando sua experiência, passando seus conhecimentos, desde que obedecendo às regras e condições para publicação, não ofendendo de forma velada e nem direta a quem quer seja, independentemente de ser órgão, organização, empresa ou pessoa; não ofender e nem atacar credo, crença e práticas religiosas ou ritualísticas. Mas damos espaço para quem quer fazer QUEIXA, RECLAMAÇÃO ou CRÍTICA, desde que respeitosa e ciente do argumento de resposta. Vamos inicialmente manter as características iniciais, sendo apenas eletrônico, mas em breve, passaremos a ter os exemplares impressos. Pedimos que nos enviem suas matérias, estudos experiências, enfim, envie-nos para o e-mail: jnujornal@gmail.com não deixando de citar a fonte, seu nome e a autorização para publicação. Todos os textos passarão por verificação antes de serem publicados. Obrigado e boa Leitura. por: Alan Hakanaa

Para nos enviar suas matérias, use o e-mail: jnujornal@gmal.com Não deixe de citar a fonte e autorizar a publicação.

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CADERNO DO LEITOR AUMENTE A SENSIBILIDADE DAS MÃOS PARA CURAR A SI PRÓPRIO E AOS OUTROS Todos os métodos de cura energética tornamse mais eficazes quando o praticante apresenta sensibilidade nas mãos. Quanto mais sensíveis são nossas mãos, mais podemos sentir. Isso vale também para os terapeutas corporais, para os quiropráticos, osteopatas e diversos outros profissionais que tratam as pessoas por meio do toque. Na cura prânica, é muito importante desenvolver a sensibilidade das mãos, pois não há estrutura sobre a qual se apoiar. O praticante baseia-se apenas em suas mãos para transmitir-lhe os sentimentos ou as mensagens energéticas. Na parte central de nossas mãos há uma pequena porta, comumente conhecida como chakra, que emite e recebe o prana. É o desenvolvimento dessa porta que aguça a sensibilidade das nossas mãos. Quanto mais estiver aberta essa porta, mais facilmente a energia fluirá através dela, nos dois sentidos; é isso que significa ter mãos sensíveis. Para abrir essa porta, concentre sua atenção na mão. No início talvez seja mais fácil abrir a porta colocando seu dedo no centro da outra mão. Isso é suficiente para abrir o chakra da mão. Faça esse exercício com regularidade; fazê-lo de cinco a dez minutos por dia, durante três ou quatro meses, é suficiente para ativar permanentemente suas mãos.

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Outro bom exercício para aumentar a sensibilidade das mãos é manter as palmas próximas uma da outra, sem se tocarem. Devagar, afaste as mãos até uma distância de cerca de quarenta centímetros; em seguida, lentamente, aproxime-as novamente.

Isso deve ser feito de cinco a dez minutos de cada vez. Demora alguns minutos antes que o prana se concentre entre as mãos. Mantenha-as próximas até que sinta certo calor ou tenha uma sensação de eletricidade entre elas; então, bem devagar, afaste-as novamente. Normalmente, oito em cada dez pessoas podem sentir o prana na primeira tentativa e a maioria pode sentir imediatamente os limites do corpo etérico à medida que as mãos aproximamse lentamente. Fontes: Livro “Prana – O Segredo da Cura pela Yoga” (Atreya) – Livro: “Hatha Yoga” Pradípiká (Svátmáráma)

UM POUCO SOBRE PRETOS-VELHOS Os Pretos-Velhos apresentam-se com nomes que permitem identificar a sua nação de origem, tal como acontecia na época da escravidão (ex. Guiné, Moçambique…), seu orixá regente, evidenciando a sua atuação propriamente dita. Assim temos: – ARUANDA: Ex. Pai Francisco de Aruanda. Aruanda significa “céu”. Refere-se a Pretos-Velhos ativos na linha de Oxalá. • Calunga, Cemitério ou das Almas: Ex: Pai Francisco da Calunga, Pai Francisco do Cemitério ou Pai Francisco das Almas. Refere-se a Pretos-Velhos ativos na linha de Omulú/Obaluayê. – CONGO: Ex. Pai Francisco do Congo. Refere-se a Pretos-Velhos ativos na linha de Iansã. – D’ANGOLA: Ex. Pai Francisco D’Angola. Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Ogum. O JNU é um jornal para a família umbandista.

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– MATAS (Referem-se a Pretos-Velhos ativos na linha de Oxóssi.): Ex: Pai Francisco das Matas. Eis aqui, o nome de alguns Pretos Velhos masculinos: • Pai Anacleto • Pai Antônio • Vovô Agripino • Pai Benedito, • Pai Benguela • Pai Caetano • Pai Cipriano • Pai Congo • Pai Dindó • Pai Fabrício das Almas • Pai Firmino D’Angola • Pai Francisco • Pai Gregório • Pai Guiné • Vovô Gumercindo • Pai Jacó, Vovô Jeremias • Pai Jerônimo, Pai João • Pai João Baiano, Pai Joaquim • Pai Jobá, Pai Jobim • Pai José D’Angola • Pai Julião, Vovô Jurandir • Pai Malaquias, Pai Mané • Pai Miguel D’Arruda • Pai Roberto, Pai Serafim • Pai Serapião, Pai Severino • Pai Tomaz, Pai Tomé • Pai Zé Algumas Pretas Velhas femininas: • Vovó Acácia • Vovó Ana • Vovó Anastácia • Vovó Cambinda (ou Cambina) • Vovó Filó, Vovó Carolina • Tia Chica, Vó Ditinha • Vovó Barbina • Mãe Benedita • Mãe Cassiana • Vovó Francisca • Vovó Luíza • Vovó Maria Conga • Mãe Maria D’Aguine • Vovó Manuela • Vovó Chica, Vovó Ana • Tia Joana, Vovó Maria O JNU é um jornal para a família umbandista.

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Vovó Maria Maria Redonda Vovó Catarina, Vovó Luiza Vovó Rita, Vovó Gabriela Vovó Quitéria, Vovó Mariana Vovó Maria da Serra Vovó Maria de Minas Vovó Rosa da Bahia Vovó Maria do Rosário Vovó Benedita Mãe Terezinha D’Angola Tia Zefinha

OBS: Normalmente os Pretos Velhos tratados por Vovô ou Vovó são mais velhos do que aqueles tratados por Pai, Mãe, Tio ou Tio ou Tia. Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava. De seus olhos molhados, lágrimas lhe desciam pela face e não sei porque as contei. Foram sete lágrimas. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei: – Fala meu Preto Velho, diz a este teu filho, por que externas assim, esta tão visível dor? – Estás vendo, filho, estas pessoas que entram e saem do terreiro? As lágrimas que você contou, estão distribuídas a cada uma delas: – A primeira lágrima foi dada aos indiferentes, que aqui vem em busca de distração. Que saem ironizando e criticando, por aquilo que suas mentes ofuscadas não puderam compreender. – A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando. Sempre na expectativa de um milagre, que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos lhes negam. – A terceira, aos maus. A aqueles que procuram a Umbanda em busca de vinganças, desejando prejudicar a um seu semelhante. – A quarta, aos frios, aos calculistas. Aos que, ao saberem da existência de uma força espiritual, procuram beneficiar-se dela, a qualquer preço, mas não conhecem a palavra gratidão e nem a Caridade. – A quinta lágima, vê como chega suave? Ela tem o riso, do elogio e da flor dos lábios. Mas se olhares bem, no seu semblante, verás escrito: ‘Creio na Umbanda. Creio nos teus Caboclos, nos teus Velhos, e no teu Zâmbi, mas somente se vencerem no meu caso ou me curarem disso ou daquilo’. – A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Terreiro em Terreiro, sem acreditar em nada, buscando aconchegos e conchavos. Mas em seus olhos revelam um interesse diferente. – A sétima, filho, notas como foi grande? Notou como deslizou pesada? Foi a última lágrima. Aquela que vive nos ‘Olhos’ de todos os Orixás e de todas as entidades. Fiz doação desta, aos Médiuns. Aos que só aparecem no Terreiro em dia de festa. Aos que esquecem de suas obrigações. Aos que esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade, tantas ‘crianças’ precisando de amparo. Da mesma caridade e do mesmo apoio que eles próprios, um dia aqui vieram buscar. Assim, filho meu, foi para esses todos que vistes cair, uma a uma, as sete lágrimas de um Preto-Velho. Fonte: JNU

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A GERAÇÃO DE OXÓSSI E OMULÚ Oxóssi foi gerado por Olorum na sua matriz geradora da fartura e, como ele não ficou muito tempo dentro dela, sua aparência é a de um jovem ágil e expedito, tanto no raciocínio quanto nos movimentos. Ele, por gerar os fatores supridor e fornecedor, entre muitos outros, ainda na morada interior de Olorum, sempre supria as realidades dos demais Orixás com o que nelas faltava. É ágil e expedito, pois vagareza e acomodação não o agradam nem um pouco. Oxalá, sabendo como ele era, nomeou-o Orixá responsável pela identificação e exploração das novas realidades que eram geradas por Olorum, que não para de gerá-las. Oxóssi é um genuíno “batedor”, aquele que vai na frente fazendo o levantamento de todo campo a ser atravessado e apontando o melhor caminho, os perigos possíveis, etc. Por ser ágil e expedito, conquistou rapidamente a simpatia de todos os outros Orixás, especialmente a de Iemanjá, que vivia (e ainda vive) recorrendo a ele para quase tudo o que precisa em sua realidade. Tanto isso é verdade, que ele é o único Orixá que pode entrar a hora que quiser na realidade regida por ela e nunca sai molhado, pois aprendeu com ela como entrar nas águas sem se molhar e como caminhar dentro delas sem afundar. Dentro das águas todos nadam, enquanto Oxóssi anda! Inclusive, segundo o mais bem informado dos Orixás, Exu, Oxóssi leva para Iemanjá uma planta aquática toda vez que entra em sua realidade, deixando-a cada vez mais verdejante. Mas, isso ele faz sempre que entra em alguma realidade e, segundo Exu, o hábito dos humanos de presentearem a quem visitam foi herdado de Oxóssi, que jamais chegou diante de uma mãe Orixá sem uma flor, um fruto ou uma planta ornamental. Também revelou esse informadíssimo Orixá que existem algumas realidades vegetais que, de tão densas, só mesmo Oxóssi não se perde dentro delas, pois é dotado de um sentido de direção ímpar, e jamais se perde, tanto em vegetações ralas quanto em matas fechadíssimas. Inclusive, e aí creia quem quiser, ele revelou-nos que Oxóssi recolhe-se no centro das matas virgens porque, no âmago gerador delas vivem as Ninfas dos vegetais, que são mais belas que as mais belas flores, e que se abrem, ou melhor, abrem os braços esfuziantes quando ele as visita, envolvem-no com seus encantos e só o soltam quando ele conta para elas como tudo está indo e o que há de novo na morada exterior de Olorum. Não sabemos se essa informação procede ou não, pois ninguém consegue acompanhar ou seguir os rastros de Oxóssi, de tão ágil que ele é em seus deslocamentos. Mas, que há alguma coisa que o agrada no meio das “matas virgens”, disso ninguém duvida. Fonte: Pai Rubens Saraceni

OS HÁBITOS DA ALIMENTAÇÃO CARNÍVORA DO SER HUMANO Relendo um antigo livro de Ramatis, “A Fisiologia da Alma”, senti-me estimulado em transmitir aos colegas algumas informações importantes sobre o tema. Sabemos que não devemos ingerir carnes nos dias de trabalho mediúnico, ou quando nos preparamos para uma cirurgia espiritual, mas, o grande sacerdote budista nos adverte mais profundamente sobre essa questão, dizendo: “Quando ingeris retalhos de carne de porco ou de boi, absorveis também sua parte astral inferior, que se adere à coagulação do sangue. Essa energia astral grosseira, desregrada, pantanosa é agressiva e nauseante nos planos etéricos; assim que os sucos gástricos decompõem a carne física no estômago humano, liberta-se o visco astral, repelente e pernicioso. Sob a lei da atração e correspondência vibratória nos planos, essa substância gomosa exsudada pela carne digerida no estômago, incorpora-se ao corpo etéreo astral do homem, rebaixando as vibrações da sua aura e colando-se à delicada fisiologia etérica invisível, à semelhança de pesada cerração oleosa e adstringente. O astral albuminoso do porco ingerido como delicioso petisco assado, transforma-se em densa cortina fluídica no campo áurico do ser humano. O JNU é um jornal para a família umbandista.

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Desse modo torna-se até difícil a assistência espiritual, pois os espíritos guias e protetores na maioria das vezes não conseguem atravessar essa barreira viscosa do baixo magnetismo, a fim de formularem intuição orientadora aos seus pupilos carnívoros. A aura humana se apresenta suja das emanações do astral inferior e ofuscante pela exsudação da carne suína. Este é um dos motivos que a maioria dos médiuns, obcecados pelas frequentes churrascadas e banquetes com muitas carnes, permanecem em improdutivo animismo, mantendo-se em frágeis contados com os planos mais altos da espiritualidade. Nunca vimos Jesus partindo nacos de carne ou oferecendo pernis de porco aos seus discípulos, mas servia bolos de fubá, de milho, de mel e sucos. Não sugerimos a violência orgânica para aqueles que não suportam ainda a modificação do hábito alimentar, mas aconselhamos uma gradativa adaptação do regime de carne de suíno ou de boi, preferindo-se aves ou peixes. É inútil procurardes subterfúgios para justificar vossa alimentação primitiva e inadequada à índole espiritual. Deveis começar com o exercício de primeiramente eliminar da vossa mente o desejo de comer carne. Muitas almas já comandam o corpo físico e o submetem à vontade da consciência espiritual, pois também já se libertaram dos vícios da intriga, da raiva, do ciúme, da mentira e da luxúria. Reconhecendo a debilidade da alma humana para essas libertações súbitas, temos procurado influenciar o mecanismo do vosso apetite, dando-vos conselhos de modo ostensivo, para que vos libertais dos exóticos desejos de assados e cozidos, que na realidade são retalhos cadavéricos de animais que vos devem inspirar náuseas e aversão digestiva. Daí as nossas preocupações sistemáticas em favor do vosso bem espiritual”. Fonte:Texto extraído do livro “Fisiologia da Alma”, Editora do Conhecimento. Obra mediúnica ditada pelo espírito de Ramatís ao médium Hercílio Maes em 1959, atualmente em sua 15ª edição.

EVIDÊNCIAS DA MAGIA DO FOGO Sob o véu da matéria, atendendo os imperativos evolucionistas, aqueles que já começam a vislumbrar a maravilha da continuidade da vida desembaraçada da carne, se deparam com as procedentes questões da Fé. Aqui, neste lado, nem sempre é suave o desenvolvimento da capacidade de entender as situações pelas quais passamos como vontade da Divindade, bem como o da habilidade de acreditar. A dúvida é constante companheira, persistente algoz de muitos de nós. E pasmem! Do lado de lá ela também nos acompanha. Contudo, é interessante perceber como os acontecimentos se entrelaçam de maneira natural, quase imperceptível, de modo a não permitir questionamentos quanto a sua veracidade. Algo que pode ser embasado pela assertiva: “aquele que tiver olhos para ver...”. A obra de Deus é ininterrupta e, no devido momento, todos serão chamados a construir aquela parte que é de sua responsabilidade. Sob o prisma de tais considerações, portanto, gostaríamos de evidenciar a presença impressionante, a nosso ver, em fonte de evidente confiabilidade, de fatos que corroboram a existência e funcionalidade da Magia das Sete Chamas Sagradas, chamando atenção, ainda, para o respeito que é dado à sua eficiência, no lado espiritual da dimensão humana. Pedindo licença ao mestre Rubens e enfatizando nosso respeito e consideração, o intuito é, portanto, demonstrar nosso orgulho em compor desbravadora egrégora e mostrar para nossos irmãos em Olorum que, de fato, estamos no caminho certo! As coisas existem, bastando “procurar para encontrar”. O JNU é um jornal para a família umbandista.

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Ocorre que André Luiz, afastando todo resquício de misticismo, na obra psicografada pelo mestre Chico Xavier, intitulada “Obreiros da Vida Eterna – A Vida no Mundo Espiritual”, deixa claro a inequívoca presença de ações magísticas através do elemento fogo. Considerações acerca do referido elemento, como agente purificador de energias condensadas em regiões astrais negativadas pela produção mental humana em desequilíbrio, são encontradas a partir do capítulo 4 (páginas 77 e 78), capítulo 6 (página 100 e 110). É fascinante a transcrição literal abaixo, de alguns trechos do capítulo 10 (página 197 a 215):

“... as descargas elétricas do átomo etérico, em nossa esfera de ação, ensejam realizações quase inconcebíveis à mente humana.” “... indescritível choque atmosférico abalou o escuro céu. Clarão de terrível beleza varou o nevoeiro de alto a baixo .. assombroso espetáculo.” “... a tormenta de fogo ia começar, metódica e mecanicamente.” “... É o primeiro aviso da passagem dos desintegradores.” “... víamos os clarões da fogueira ateada pelas faíscas elétricas na desolada região.” “... ribombou novo trovão nas alturas. O fogo riscou em diversas direções.” “... O trabalho dos desintegradores etéricos, invisíveis para nós ... evita o aparecimento da tempestades magnéticas que surgem ... quando os resíduos inferiores de matéria mental se amontoam excessivamente no plano”. “... Aparelhos de comunicação funcionavam em ritmo acelerado ... avisando peregrinos da espiritualidade superior, a fim de não se aproximarem da zona sob regime de limpeza”. “... outros ribombos ameaçadores, despejando fogo na superfície e energias revolventes no interior do solo que pisávamos”. “- Ajudai-nos ... Seremos perseguidos pelo fogo devorador”. “As fogueiras ameaçam-me!”. “Dilatavam-se fogueiras enormes em direções diversas e raios fulgurantes eram metodicamente despejados do céu”. “Serpentes de fogo desenovelavam-se dos céus ... O calor asfixiava”. “Fitas inflamadas do firmamento caíam ... em meio de formidáveis explosões oriundas da desintegração de princípios etéricos”. “Sorvedouros de chamas surgiam próximos e tamanha gritaria se verificava ... perfeita imagem de vasta floresta incendiada, a desalojar feras e monstros”. “... a queda contínua de faíscas chamejantes...” “Das pequenas janelas contemplamos as coloridas auréolas do fogo devorador”. Mais fascinante ainda é perceber que o próprio André, ainda faz menção ao Salmo 104 da Bíblia, aonde também encontramos evidências à utilização do fogo como elemento de purificação energética:

“...por vezes, tomas por teu ministro o fogo devorador”. Fonte: Felipe A. e-mail: lipesilva@bol.com.br

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O QUE É CONSAGRAR E CRUZAR - Consagrar - Segundo o dicionário: 1) Tornar sagrado; 2)Dedicar, oferecer a Deus ou a Divindade; 3)Sancionar-se. - Ao consagrar o objeto ele deixa de ser profano e passa a ser sagrado. Por isso se recomenda que ninguém toque nele, pois ao tocar irá profanar novamente. Eu consagro um objeto para uso pessoal na força da Divindade, ela ativará esse objeto na sua força, no seu poder divino com o seu axé. Eu posso usar desde que consagre para uso próprio e para minha proteção, tem que ter uma finalidade, mas não é recomendado que fique ao alcance da visão das pessoas, devo carregar de maneira que o objeto fique protegido dos olhos e das mãos alheias, para que ele não perca a imantação, se tornando profano ao ser tocado por terceiros. - As pessoas, quando olham um objeto consagrado, ele se torna atrativo e elas sentem a vontade de pegar, por isso manter longe da visão. - Se consagro para a Divindade proteger e recolher coisas negativas da minha casa, do meu templo, pode ficar num local visível desde que ninguém possa tocar nele. - Se consagro para a divindade, estou ofertando para ela, então é dela, deixe na oferenda, não mexa. - Somente o objeto estando consagrado poderá ser usado como protetor ou instrumento mágico. - Na consagração você estará abrindo um ritual e pedindo para a Divindade consagrar o objeto. - Cruzar - Segundo o dicionário: 1) dispor em forma de cruz; 2) atravessar, 3) encruzar, 4) passar, 5) terçar, 6) transpor. - Os seus objetos ao serem entregues para que sejam cruzados pelos guias espirituais, os mesmos vão cruzar na força deles para lhe proteger. Os guias espirituais sabem como consagrar espiritualmente, imantando o objeto, de forma tal que após o cruzamento, estarão prontos para serem usados pelos médiuns ou consulentes como filtros protetores. - Eles passam a funcionar como para-raios protetores ou descarregadores das cargas energéticas negativas que podem ser provenientes das pesadas projeções fluídicas que recebem de pessoas ou espíritos ou que atraem através de seus pensamentos, sentimentos e palavras no dia-a-dia. - Caso você mesmo queira consagrar seus objetos ou para conhecimento, recomendo a leitura do Livro: Formulário de Consagrações Umbandistas – Livro de Fundamentos; autor: Rubens Saraceni; Ed. Madras. Fonte: Carla Real- Deva Nadeen e-mail: carlareal7@gmail.com

O MISTÉRIO POMBAGIRA MIRIM Todos os mistérios da Criação divina sempre se mostram aos pares ainda que nem sempre isso nos seja visível porque desconhecemos quase tudo sobre eles. No caso de algumas linhas isso já está se mostrando e nem nos damos conta do que está tão visível. Se não, então vejamos: Exu do Lodo – Pomba-gira do Lodo Exu Veludo – Pomba-gira Veludo Exu do Cemitério – Pomba-gira do Cemitério Exu Sete Encruzilhadas – Pomba-gira Sete Encruzilhadas Exu Sete Capas – Pomba-gira Sete Véus Exu Cigano – Pomba-gira Cigana Exu das Matas – Pomba-gira das Matas O JNU é um jornal para a família umbandista.

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Exu das Sete Praias – Pomba-gira das Sete Praias Exu Navalha – Pomba-gira Navalha Exu João Caveira – Pomba-gira Rosa Caveira, etc.. Nas linhas da direita acontece a mesma bipolarização mas são menos visíveis, até porque quando o caboclo é ativo e (incorporante) a cabocla é passiva (não incorporante) ou seu nome simbólico é diferente do dele, fato esse que dificulta a identificação dos pares de guias da direita. Pai João do Congo forma par com Mãe ou Vovó Maria Conga. Pai João do Cruzeiro forma par com Mãe Maria das Almas. Pai João de Angola forma par com Vovó Maria do Rosário. Etc.. Caboclo das Matas - Cabocla Jurema. Caboclo Pena Branca - Cabocla Guaraciara. Caboclo Sete Ondas - Cabocla Yara. Etc.. O fato é que existe toda uma Dimensão da Vida localizada a sete graus à esquerda da Dimensão Humana da Vida, escala essa que é horizontal e cada um dos seus graus contém todo um universo em si mesmo, dentro do qual desemboca toda uma Realidade Divina que começa no interior de Deus, dentro de uma de suas Matrizes Geradoras de Vidas, vidas essas que são geradas aos pares (masculino e feminino). Portanto, existem 77 dessas Dimensões da Vida que desembocam nesse nosso abençoado planeta e a humana é a de número 21 na escala magnética divina horizontal. A de nº 20 é a habitada pelos seres naturais regidos pelo Orixá Exu e a de nº 22 e habitada pelos seres naturais regidos pelo Orixá Ogum, só para que entendam essa escala divina, certo? Todos os graus abaixo de 21 são classificados como negativos e as acima são classificados como positivos. A partir da compreensão desse mistério planetário então podemos discorrer sobre o mistério Pombagira Mirim, pois assim como essa Matriz Divina gera Exu Mirim, também gera um ser feminino em tudo análogo a ele (em poderes e mistérios) e que também se manifesta na Umbanda quando lhe é possível ou permitido, sendo muito comum elas se apresentarem como Pomba-giras Meninas. Em outros casos, apresentam- se como Pomba-gira Mariazinha (diminutivo de Maria Molambo ou Padilha), etc. É claro que em um médium só se apresentará um Exu Mirim e a Pomba-gira Mirim será passiva (não incorporante). Já em uma médium tanto pode incorporar o Exu Mirim quanto a Pomba-gira Mirim, mas nunca os dois serão ativos e, ou será ele ou será ela que sempre incorporará e trabalhará nas giras de atendimento ao público. Mas isso não quer dizer que não possa incorporar esporadicamente tanto o exu quanto a Pombagira Mirim em uma gira fechada (não aberta ao público). E antes que alguém pergunte qual é a oferenda para elas, saibam que é igual às das Pombas-giras adultas. É claro que aqui só comentei um pouco sobre as Pombas giras Mirins e há muito mais sobre elas, mas vou parar por aqui senão terei que escrever um livro só sobre esse mistério da Umbanda, certo? Texto de Pai Rubens Saraceni

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O SABER PROVÉM DE DEUS Muitas vezes nos deparamos com questionamentos sobre nossa missão de ensinar a Umbanda, seus fundamentos e mistérios, ensino este ministrado através de cursos livres, adaptados às condições e disponibilidade de tempo dos seus ministrantes e frequentadores. Deparamos com opiniões e críticas agressiva ou sem qualquer preocupação com o futuro da Umbanda como a religião popular capaz de responder às necessidades e expectativas religiosas de todos os seus membros, dos médiuns praticantes e das pessoas que têm nela uma guia religiosa em suas vidas. Nós, os que acreditamos que, tão importante quanto solucionar os problemas de quem nos procurar é ensinar-lhes a Umbanda, às vezes nos magoamos com as ofensas e calunias que atacam contra nós e isto tem desanimado muitos dos que tem o dom e o talento para ensinar. Mas não devemos desanimar porque o saber provém de Deus e os que são contrariados ao ensino religioso umbandistas estão enganados em seus pontos de vista e estão prestando um desserviço à nossa religião. Sim, o saber, seja ele colocado de forma muito bem elaborada ou de forma simples, rústica e pouco elaborada sempre provém Dele. Já as opiniões contrariam, sejam elas muito bem elaboradas ou rudes, todas provêm da ignorância, do desconhecimento sobre a sabedoria Divina, sobre a importância do saber dentro da Umbanda. A um consulente que vai a um Centro de Umbanda em busca de ajuda, no primeiro momento lhe interessa saber o que fazer para ser livrado de suas dificuldades. Mas no segundo momento, após ser ajudado e olhar a nossa religião com outros olhos, lhe falta o básico para continuar a frequentar o centro que o ajudou porque ninguém foi preparado para continuar a orienta-lo religiosamente e o deixa por conta própria, fato este que o desanima e o induz a procurar alguma outra religião que preencha seu íntimo com diretrizes religiosas orientadoras de sua vida terrena. E nós, todos os que acreditamos que só um forte movimento no sentido de criarmos uma “linha doutrinadora” dos consulentes, tal como as outras religiões possuem, temos nos deparado com intransponíveis obstáculos, verdadeiros abismos da ignorância, impossíveis de serem preenchidos ou contornados devido suas extensões dentro do meio e corpo mediúnico umbandista, pois não são poucos os centros que proíbem o estudo teórico e seus dirigentes os proíbem de estudarem e mesmo, de lerem algum dos poucos livros sobre a Umbanda que foi possível publicar e colocar à disposição dos seus seguidores. Entendemos que esse fosso será superado no futuro, mas no presente está sendo mais difícil margeá-lo e contorna-lo para poder chegar até aqueles que procuram mais que o pronto socorro da Umbanda e querem compreende-la para adota-la como religião a ser seguida. O que todos os umbandistas, desde os seus dirigentes dos centros até os médiuns praticantes precisam entender é que tudo que as outras religiões tinham para nos dar, elas já nos deram, inclusive o Candomblé, que já não tem mais nada que possa ser transmitido de forma aberta aos umbandistas. De agora em diante, já no seu segundo século de existência, ou a Umbanda se volta para si mesma e extrai de si seus fundamentos, sua doutrina, sua filosofia, sua ética e sua moral religiosa ou será exaurida pelas mensagens das outras religiões, que vêm nela uma concorrente perigosa e que deve ser anulada. O JNU é um jornal para a família umbandista.

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Só que isto, os contrários ao ensino religioso umbandista ainda não perceberam ou, se sim, no entanto não sabem como lidar com as mensagens das outras religiões e preferem combater aqueles que estão disseminando a mensagem da Umbanda aos seguidores delas. Com isto, com estas mensagens religiosas agressivas e conquistadoras, muitos bons médiuns estão bandeando para elas, porque a única coisa que encontraram nos centros que frequentavam foi a orientação de que eram médiuns de incorporação e precisavam se desenvolver e trabalhar, senão continuariam a sofrer pelo resto da vida. Bandeiam-se para outras religiões e aprendem nelas que não estão condenados ao sofrimento eterno, porque Deus é cheio de dons e de recursos aos seus adoradores, e que poderão exercer seus dons de outras formas, pois é infinito em si mesmo de recursos para auxiliar a todos que voltam para Ele. E o médium que recebia os seus guias espirituais, logo mais, estará recebendo o “Espírito Santo” de Deus, outra forma de se exercer a mediunidade! O que a Umbanda e todos os umbandistas precisam entender é que todo saber provém de Deus e flui por dentro da religião através da espiritualidade, cujas orientações curtas, truncadas ou dadas de uma forma rude através de um Caboclo de poucas palavras devem ser postas no papel, desenvolvidas, estudadas e elaboradas na forma de orientações doutrinárias abrangentes e universalistas, boas para todos os seguidores da nossa religião. Isto tanto eu quanto muitos outros umbandistas temos feito e até colocado na forma de cursos para que todo um estado de consciência mais “religioso” se torne tão importante quanto o “estado de consciência socorrista”, que motivou a fundação da Umbanda. Este outro estado de consciência, o religioso, tem que ser expandido rapidamente porque, infelizmente, o “socorrista” está passando por uma transformação, que está fazendo com que muitos médiuns comecem a mercadejar, a vender seus dons mediúnicos, voltando a cair no hábito que já os enviou às trevas em encarnações passadas, e que tornará a recolhê-los na escuridão dos seus espíritos, outrora luminosos, mas que perderam seus brilhos quando retornaram esse habito. Só um ensino doutrinário fundamentado na mensagem luminosa, divina mesmo, do Caboclo das Sete Encruzilhadas e que diz que “a Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade” evitará que tantos bons médiuns se desvirtuem e comecem a cobrar dos necessitados para auxiliá-los. É uma pena que tantos médiuns venham se entregando a esta prática, a este hábito negativo, pois mais adiante, do outro lado da vida, descobrirão que os ganhos auferidos se transformaram nos grilhões que os aprisionam na escuridão dos seus dons, perdidos pela ambição e pela cobiça. Todo saber provém de Deus e os Dons mediúnicos são saberes divinos que se realizam por si através dos seus possuidores, mesmo com eles desconhecendo seus funcionamentos, seus modos de atuar na vida dos seus manifestadores. E a mediunidade é um dom! E todo aquele que exerce seus dons em troca de ganhos ou de vantagens temporárias descobrirá que, se Deus não cobra nada de ninguém para ajudar, Ele também não admite que seus dons sejam vendidos ou mercadejados pelos que Dele os receberam. Mas isto, a maioria só descobrirá do outro lado da vida, quando já será tarde para se arrependerem e terão que purgar na dor e no sofrimento suas cobiças, ambições e egoísmos. A Umbanda provém de Deus e traz em si todo um saber, que muitas vezes está contido na frase curta e grossa de um Caboclo rústico, mas é um saber que provem de Deus. E, se sua frase curta e grossa não agrada quem a recebe, este tem que entender que a tolerância divina já se esgotou para ele e que, ou se emenda e se corrige enquanto é tempo ou irá para a “escuridão” assim que desencarnar, e isto, se já não estiver por inteiro nela! - Todo saber provém de Deus! - A Umbanda provém de Deus! - Logo, a Umbanda é um Saber de Deus! Mensagem do Senhor Caboclo Pena Branca. Fonte: Psicografada por Pai Rubens Saraceni.

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SOBRE AYAHUASCA E SANTO DAIME – DIFERENÇAS E MITOS Antes de mais nada, “Santo Daime” é o nome de uma doutrina da linha do Mestre Irineu que, segundo eles, faz “uso ritual das plantas expansoras de consciências dentro de um contexto apropriado”. Foi a doutrina que se tornou mais popular no Brasil, e por isso a bebida que eles fazem uso (Ayahuasca), rebatizada por eles de Santo Daime, acabou se tornando sinônimo de Ayahuasca para a maioria leiga (eu incluso), assim como Gillette se tornou sinônimo de lâmina de barbear. Mas chamar a bebida de “Santo Daime” dentro de outras doutrinas que fazem uso da Ayahuasca é como visitar a fábrica da Assolan e chamar de Bombril as esponjas de aço deles…. O Santo Daime preserva o caráter sagrado da festa e da dança, oriundo do catolicismo popular. Convivem no seu panteão mítico Deus, Jesus, a Virgem Maria, os santos católicos, entidades originárias do universo afro-brasileiro e seres da natureza. Também são louvadas as figuras do Mestre Irineu, identificado com Jesus Cristo, e do Padrinho Sebastião, “encarnação de São João Batista” — de onde são derivadas algumas concepções messiânicas e apocalípticas. Do espiritismo kardecista são reelaboradas noções como as de karma e reencarnação. Os indivíduos possuem dentro de si elementos de uma “memória divina”; ao mesmo tempo, podem, através do próprio comportamento, alterar seu karma, “evoluindo espiritualmente” em direção a sua “salvação”. Em consonância com os sistemas xamânicos, verifica-se a existência de uma “guerra mística” entre os homens e os seres espirituais. Os daimistas são concebidos como os “soldados do Exército de Juramidam”, empenhados numa “batalha astral para doutrinar os espíritos sem luz”. Todo o ritual está permeado por um espírito militar com ênfase na ordem, na disciplina. Na união do Vegetal (UDV) a cerimônia costuma ter a duração de quatro horas e são dirigidas ou pelo Mestre ou por quem tenha ele designado. A presença do Mestre ou do seu delegado é imprescindível para garantir a necessária concentração e o alto nível do ritual. Após terem bebido a Oaska, os participantes da sessão permanecem sentados até o fim da cerimônia. O Mestre faz então as “chamadas” (cantos iniciáticos) de abertura e inicia a doutrinação espiritual, na qual se pode intercalar alguma peça musical, para criar um clima propício a ter boas “mirações”. Nessa ocasião os discípulos têm a oportunidade de ouvir aquilo que eles mais precisam de ouvir, pois o Mestre atua como canal de ligação com a “Força Superior”, da qual provêm todos os ensinamentos espirituais. Encerrada a doutrinação, os participantes têm a oportunidade de se expressar e fazer perguntas ao Mestre. Chegada a hora de encerramento, o Mestre entoa as “chamadas” finais e dá por finda a sessão. Já no Daime eles acrescentam a isso trabalhos espirituais de concentração (com períodos de meditação) ou bailado (execução de uma coreografia simples), podendo chegar a produzir um verdadeiro êxtase coletivo. Há também trabalhos de missa (para os mortos) e rituais de fardamento (momento em que o indivíduo adere oficialmente ao grupo, passando a usar suas vestimentas). Recentemente, vem ganhando força alguns ritos onde ocorre incorporação de espíritos, produto das influências crescentes da umbanda nesta instituição. Hoje em dia, o chá (ayahuasca) é muito usado no tratamento de pessoas com depressão, síndrome do pânico, traumas psicológicos causados pelas mais diversas situações, alcoolismo, uso de entorpecentes e pessoas com condutas anti-sociais. É amplamente usado em Alagoas, O JNU é um jornal para a família umbandista.

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Pernambuco, São Luiz, Fortaleza e algumas cidades do interior de Minas Gerais. Os resultados tem sido todos positivos. Nós no CUBJ, usamos de forma terapêutica, NÃO misturando com a parte religiosa (umbanda). Usamos de forma terapêutica, onde a pessoa que toma o chá, tem total controle de suas atitudes e esta sempre consciente. Não existe exageros e nem atitudes descontroladas durante o ritual, que é conduzido por músicas e trás a cada participante uma experiencia inédita e sem igual. Independente de quantas vezes você o tome, NUNCA será a mesma coisa, da mesma forma, e em TODAS elas, algo em você será tratado. Os benefícios do chá para quem é médium incorporante ou não seja médium incorporante, são muitos, diversos. O mais importante é que este chá, não causa dependência, loucura, excessos, descontrole mental ou de atitudes e NÃO é droga!!!! O líquido é marrom, denso e de sabor amargo, o que pode tornar sua ingestão um tanto dificultosa. Nada disso, porém, impediu a popularização da ayahuasca, também conhecida como chá de Santo Daime. Produzida a partir da mistura do cipó-mariri (Banisteriopsis caapi) com as folhas do arbusto chacrona (Psychotria viridis), a bebida de origem indígena é célebre entre algumas comunidades religiosas, mas vem atraindo atenções também do meio científico por causa de sua possível eficácia terapêutica no âmbito da saúde mental. Ayahuasca é uma medicina sagrada utilizada para expandir a sua consciência e lhe proporcionar uma visão direta de outros aspectos da vida que possam estar velados em seu subconsciente. Ayahuasca é uma medicina de cura física, mental, emocional e espiritual. RITUAL DE CONEXÃO ESPIRITUAL - com Ayhuasca – Vagas Limitadas DIA: sexta-feira 19.10 HORÁRIO: das 23h30 às 03h30 VALOR: R$ 75,00 RESERVAS E INFORMAÇÕES: whatsapp 11.982097448 LOCAL: Av. Celso Garcia, 5551 – próximo Metrô Carrão Para fazer parte do ritual, você precisa confirmar sua presença com até 48 horas de antecedência do dia marcado; seja whatsapp ou pelo e-mail (baianojeremias@gmail.com), contate-nos deixando seu nome e telefone. Por: Alan Hakanaa

A MAGIA DIVINA – ESTUDO E PRÁTICA Abaixo trago algumas informações sobre o que é a magia divina, sobre sua prática, condições e definição. Por que isso? Simples, desde que o Mestre Rubens Saraceni começou a ensinar o que seria o primeiro grau da Magia Divina, no caso a Magia Divina das 7 Chamas Sagradas; a Magia Divina tem por meio de seus iniciados alcançado resultados esplêndidos, na verdade hoje temos magos por todo o globo terrestre. A Magia divina apesar de simples, direta, realizadora, descomplicada e funcional, EXIGE de seus praticantes algumas condutas que com o tempo estão sendo deixadas de lado. É como ir á escola aprender matemática, para o resultado sair exato, sem erro, você precisa seguir exatamente cada procedimento, até finalizar a fórmula e alcançar o resultado esperado. Na magia não é diferente, Mestre Rubens Saraceni trouxe juntamente com o ensino teórico e prático da magia, os fundamentos e os REQUISITOS necessários para a pratica e ensino da mesma. Infelizmente, após a sua passagem para o plano espiritual, muitas são as casas e pessoas que POR CONTA, estão ensinando a “fórmula” de maneira resumida, errada, modificada e em alguns casos até MISTURADA com outras formas de trabalho. E isso tem feito com que pessoas não alcancem o resultado esperado além de desencadearem desequilíbrios dos mais variados na vida de pessoas que são atendidas. Então, buscando reestabelecer o que originalmente era, e a forma com a qual sempre foi ensinada pelo Mestre Rubens Saraceni e no Colégio de Magia Divina (núcleo de magos e responsável pela emissão dos certificados de magia) estaremos mensalmente publicando informações sobre a Magia Divina. O JNU é um jornal para a família umbandista.

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Neste edição, estamos disponibilizando a entrevista feita com Rubens Saraceni abordando a Magia Divina de forma muito ampla, um material esclarecedor e necessário a TODO praticante de magia. Pois além de esclarecedor, ele trás informações complementares às aulas ministradas por ele. Esclarecimentos, informações sobre magos iniciadores e locais para estudo da magia, acesse: www.colegiodemagia.com.br lá você encontrará todas informações necessárias para o aprendizado e pratica da magia. Segue abaixo informações sobre a magia, trechos da matéria que saiu na revista VEJA, e textos extraídos do site www.colegiodemagia.com.br SITE “...-A Magia Divina não recorre à nenhuma prática contrária à Vida, à Lei Maior e à Justiça Divina. A Magia Divina, ou Teurgia, é uma Magia Iniciática ou Alta Magia que pode ser praticada pelas pessoas, independentemente da formação doutrinária ou crença religiosa delas. Não pede nada mais que a crença em um Deus Criador e a crença em Hierarquias Divinas regidas pelas Divindades...” REVISTA VEJA “...-O fato de a magia, nos moldes atuais, poder ser praticada sem espalhafato tem sido um dos seus principais atrativos, em um mundo dominado pela razão e o ceticismo. Segundo explicou o mago Saraceni a ISTOÉ, “a magia, ao contrário da crença geral, não necessita de locais especiais ou aparatos suntuosos para ser praticada. O mago pode exercê-la no interior de sua casa, de seu trabalho ou na residência de alguma pessoa que esteja necessitando de sua atuação. Também ao contrário do que se imagina, não são necessários instrumentos complicados para a sua prática, mas sim determinadas pedras, giz mineral, eventualmente o azeite virgem, flores, velas, em suma, objetos muito fáceis de ser encontrados. Ela pode ser praticada também ao ar livre, nas margens de rios, matas, mar e montanhas, e não utiliza nem sacrifica animais...” MAGIA PARA AUXILIAR NOS CASOS DE DOENÇA 1º – Acenda no chão sete velas coloridas, em círculo e nesta ordem: branca, azul-clara, verde, rosa, roxa, violeta e lilás. 2º – Coloque o nome ou uma fotografia da pessoa enferma dentro do círculo de velas, já acesas. 3º – Ajoelhe-se, concentre-se em Deus e em seus Divinos Tronos e faça a oração evocativa abaixo: Eu evoco Deus, evoco seus Divinos Tronos, evoco a sua Lei Maior e a sua Justiça Divina, assim como evoco seus Tronos Medicinais e peço que auxiliem na cama da doença de (nome da pessoa doente), sempre de acordo com o seu merecimento. Peço também que, caso seja necessário o auxílio de algum profissional (médico, etc.), então que este seja inspirado para o maior benefício deste (a) meu (minha) irmão (a). Amém. MAGIA PARA TIRAR A ENERGIA RUIM DE CASAS OU AMBIENTES DE TRABALHO 1º – Pegue um prato de louça ou de vidro e derrame dentro dele cerca de um centímetro de azeite virgem de oliva. 2º – Acenda uma vela branca de sete dias e, após consagrá-la ao Trono da Fé, coloque-a dentro do prato com azeite. 3º – Faça a evocação: Eu evoco Deus, evoco seus Divinos Tronos, evoco sua Lei Maior e sua Justiça Divina e evoco o Trono da Fé aqui firmado e peço que todas as energias negativas acumuladas dentro desta casa ou deste ambiente sejam absorvidas pela chama desta vela consagrada e sejam anuladas neste azeite. Amém. Obs: Você pode repetir esta magia sempre que desejar O JNU é um jornal para a família umbandista.

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ENTREVISTA DISPONIVEL NO SITE: WWW.COLEGIODEMAGIA.COM.BR

Fundamentos de Magia Divina – Bases de Princípios Concedida a Carolina Capelli e Eduardo Belezini, alunos da Universidade Federal de São Carlos, para elaboração de um trabalho acadêmico de campo, onde escolheram o tema MAGIA DIVINA. Este trabalho já foi entregue aos professores da UFSC. Esta entrevista foi nos concedida dia 27 de outubro de 2010, em presença de Eduardo, Carolina, Miriam.

O QUE É A MAGIA DIVINA? Rubens: O ensino da Magia Divina começou a partir de uma determinação de um espírito mensageiro chamado Mestre Seiman, que determinou que eu começasse a ensinar magia às pessoas. Então, em 3 de maio de 1999 começou o primeiro grupo de estudo da Magia Divina, e a partir dali não parou mais. E foi crescendo, alcançando cada vez mais e mais pessoas e que hoje se contam aos milhares de pessoas que já estudaram a Magia Divina, já se iniciaram em algum dos seus graus e estão ajudando outras pessoas nos seus problemas, dificuldades de cunho espiritual e mesmo através do espírito delas, auxiliar na cura até de doenças físicas. Porque aprendemos nesses anos todos que se o espírito da pessoa está fragilizado ou fraco, energeticamente falando, só fazendo uma limpeza, uma purificação do espírito dela, aí, a partir disso, ela reage melhor aos tratamentos recomendados pelos médicos. È isto que tem gerado um benefício muito grande para as pessoas e tem feito àqueles que vieram estudar a magia divina e apreender como trabalhar com ela, se sentirem servos de Deus aqui na Terra, ajudando o próximo. Rubens: próxima pergunta! (risos, e continua…) – Tá, a Magia Divina se divide em graus. Cada grau é um trabalho em si de Magia, recorrendo a um poder divino específico que responde por invocação do iniciado, que direciona a ação deste poder para as pessoas que o mago deseja auxiliar. A partir daí, aquela pessoa recebe toda uma irradiação divina, que irá auxiliá-la segundo o seu merecimento e segundo as suas necessidades. Mas sem ultrapassar os limites das leis divinas, porque nós sabemos que há pessoas que têm que passar por uma determinada fase de provação, para que elas mudem seus estados de consciência, os seus sentimentos e, a partir desta mudança, aí elas consigam receber o que Deus sempre esteve reservando pra elas. Miriam: Porque ela (a Magia Divina) estava faltando? Porque só agora (1999) veio esta determinação de se implantar a magia no plano material? Rubens: A implantação da magia acontece por duas razões. Uma: a Magia Divina não está ligada a um grupo religioso ou outro, mas sim está aberta a todos. Então ela atende a esse desígnio da espiritualidade superior que determinou isso. A outra, é que precisava de alguém que trouxesse os mistérios da magia em si e pudesse passá-los aqui na terra para outras pessoas e que, no caso, era eu, que já trazia os mistérios em mim e poderia multiplica-los. Então estamos multiplicando e criando novos multiplicadores que, a partir do momento que receberam a imantação inicial, eles também se iniciaram e hoje podem ensinar e iniciar outras pessoas. Até porque a magia não acontece como na religiosidade. A magia tem que ter uma transmissão. Como eu trazia a imantação inicial dos graus da magia divina desde o meu nascimento, a partir do momento de cada iniciação, eu passo a imantação para as pessoas que se iniciaram e/ou ainda se iniciam comigo. A partir daí elas têm e podem passar para outros, que ao receberem delas, passarão para outros e assim se perpetua no tempo. Então, porque não foi antes? Porque não tinha um espírito encarnado que trouxesse esse mistério, que é a imantação iniciadora. Carolina: É como se fosse uma semente? O JNU é um jornal para a família umbandista.

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Rubens: Sim, você pode comparar essa imantação com uma semente, que vai se multiplicando. Porque é um magnetismo específico que eu já trouxe ele comigo. Então as imantações acontecem, as iniciações acontecem a partir da recepção de uma imantação divina, e depois esta imantação divina, como se fosse uma célula, se replica neles, e é como uma célula deles que se multiplicará nos outros que eles iniciarem. Mas é um magnetismo específico que facilita, ou permite, a palavra certa é essa, que permite aquele que quer iniciar-se, iniciar-se de fato. Este é o fundamento da iniciação, mesmo na magia divina. Ela tem que ter um iniciador, alguém que deu início a ela. Mas para dar esse início alguém tem que trazer essa semente, ou esse magnetismo. Eduardo: Totalmente fora de outras religiões? Uma coisa totalmente nova. Rubens: Totalmente nova! Eduardo: Mas tem preceitos? Rubens: Não, nada, nada. Ela não exige preceitos, não exige a mudança da religião da pessoa. Ela exige sim, a crença em Deus, essa é imprescindível, porque se ela não acreditar em Deus não vai acreditar em nada disso tudo. Porque na origem de tudo está Deus, então de plano em plano a coisa chega aqui na matéria, assim como essa magia divina chegou através de mim, outras coisas boas que estão servindo às pessoas chegaram por outros mensageiros, que também traziam as chaves iniciadoras, ativadoras dos seus mistérios aqui no plano material. Então, hoje a magia divina já não corre mais o perigo de morrer, porque muitos já estão com esta semente, e eles poderão multiplica-la. Carolina: E essa era a missão? Rubens: Essa era a missão. Carolina: Perpetuar a Magia Divina? Rubens: Perpetuar. A primeira fase era formar uma Egrégora com 7.777 Magos do Fogo. Eduardo: Por que esse número? Rubens: Porque é o número cabalístico que envolve os 7.777 Mistérios de Deus abertos aqui no Planeta Terra. Eduardo: E esse número já era conhecido, ou não? Rubens: Não, não, não. Ele veio junto com o mistério. E agora, a segunda etapa é fechar os vinte e um graus, que estamos começando a fechá-los agora. A terceira etapa é abrir os vinte e um graus, pra que todos que se iniciaram possam, daqui para frente, começar a transmitir essa imantação para quem for até eles. Carolina: Essa é a realização completa da missão? Rubens: A missão completa envolve os três estágios. O primeiro era formar os 7.777 Magos do Fogo. O segundo estágio, iniciar pessoas nos 21 graus. O terceiro estágio é concluir a abertura desses vinte e um graus que a perpetuarão aqui na Terra. Aí, ela se tornará uma coisa que terá vida própria. Porque aqueles que receberam a imantação comigo, vão passar para outros, que passarão para outros, porque tem que ter uma semente original e essa semente original veio comigo. Carolina: E desse jeito, dá uma emancipação, uma liberdade pra aquele que quer conhecer? Não precisa de um mestre que se coloque à disposição para eles? O JNU é um jornal para a família umbandista.

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Rubens: Não, todo aquele que não quiser trabalhar com esse mistério e só quer conhecer a magia, basta ler os livros. Mas, para trabalhar com o mistério tem que receber a iniciação, senão ele não recebe a imantação. Carolina: E não sabe ativar? Rubens: Não, saber ativar, pode até saber. Mas para poder ativar, a chave ativadora é a imantação que vai sendo transmitida de um para o outro. Porque o mistério existe e ele está neutro. Ele existe, sempre existiu, sempre existirá. Mas a pessoa tem que ter a chave ativadora dele magisticamente. A partir do momento que ela tem a chave ativadora magistica ela desencadeia as ações mágicas beneficiadoras. Se ela não tiver a chave ela não desencadeia a ação. Carolina: Então, pensando assim, não tem perigo de escrever livros, de a informação não ser velada, não tem perigo? Rubens: Não! Tem sim. A iniciação visa revelar coisas que não podem ser colocadas no papel. Ela tem essa função, uma parte do conteúdo de cada grau da magia pode ser revelada. Mas o que é do iniciador, do mago iniciado é só para ele. Porque isso não é um conhecimento totalmente aberto, porque lida com mistérios divinos que não podem ser profanados, ou desvirtuados, porque senão eles perdem as suas sustentações e viram simpatia aqui na Terra, e deixa de ser magia. Simpatia sim, simpatia funciona pra uns, mas não funciona para outros. Mas a magia tem que funcionar para todos, no que se propõe. É lógico que encontrará sempre o merecimento na pessoa a ser ajudada e a lei maior atuando na vida delas. É o que, vamos dizer, limita a ação do mago. Porque senão o mago poderia fazer tudo, e ele não pode fazer tudo, ele está submetido a essa lei divina! Ele obedecesse a ela e o seu trabalho se estende até quando ele chega na ação da Lei. Quando chegou na ação da lei, ali o trabalho dele cessa. A própria lei que o rege impede que seja feito algo enquanto a pessoa não passar por uma transformação intima. Carolina: Então, neste sentido, não tem problema qualquer um ler um livro de Magia Divina? Rubens: Não tem. Ler o livro, ela pode ler. Alguns livros têm algumas “magias abertas”, mas só para benefício pessoal de quem as ler, não para trabalhar com elas para terceiros. Ela pode ativar as magias para seu benefício pessoal. Que é para conhecer parte dos benefícios da Magia Divina. E isso já foi codificado no plano astral que elas estão abertas para as pessoas conhecerem parte do poder da magia divina, mas não para trabalhar e interferir na vida de outras pessoas de forma magistica. Para uso próprio, sim! Eduardo: Para poder interferir, precisa … Rubens: Precisa ter se iniciado e ter recebido a imantação que é a chave do poder magico do mistério. Carolina: Como se fosse uma outorga? Rubens: É uma outorga de trabalho, essa é a palavra certa. Miriam: É a chave. Rubens para Miriam: Se você quiser, até pode colocar esse texto no site do Colégio de Magia, colocar lá para informação das pessoas, certo? Miriam: Hu hum … Rubens: Porque muita gente precisa saber o que é magia, não é só apreender a fazer magia. Ela é um sistema de transmissão de chaves ativadoras dos poderes divinos. É uma transmissão de mistério, através O JNU é um jornal para a família umbandista.

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do espírito humano, de um espírito para o outro. Um espírito transmite para o outro, e esse um que tem, ele transmite para outro, e isso é o que tem perpetuado os sistemas de magia na face da Terra. O que houve é que grandes iniciadores do passado, que criaram suas escolas, criaram-nas porque traziam esse magnetismo, essa chave iniciatória. A partir do momento em que tinham essa chave iniciatória, eles iniciaram, e aqueles iniciados por eles iniciaram outros, e isso se perpetuou no decorrer dos séculos, mas foi sempre mantido como escolas fechadas. Não eram escolas abertas ao público em geral. As escolas abertas começaram conosco. Miriam: Essa é a diferença da Magia Divina com as Magias Antigas? Rubens: É, até porque as Magias Antigas eram atreladas a religiões, a maioria delas estava atrelada a alguma prática religiosa, como acontece na Umbanda. Ela tem uma magia religiosa. Todo mundo sabe como fazer uma oferenda a um orixá, mas só vai fazer se é indicado por um guia, que é um amparo da espiritualidade. Porque se não tiver um amparo da espiritualidade não funciona. Porque a chave ativadora está com a espiritualidade, não está com os médiuns. Uma pessoa que não é umbandista, ela pode até se servir religiosamente do poder dos orixás, mas só religiosamente. Pode acender uma vela, fazer um clamor, que de alguma forma ela será ajudada. Agora se ela quer cortar um problema e quer ir à natureza fazer um trabalho para cortar, tem que ter um médium que esteja por trás. Porque, por trás do médium, está o guia que traz a imantação ativadora. Carolina: O médium vai na causa? Rubens: Não, ele prepara a ação e o espírito por trás do médium, que chamamos de Guia, ou o Mentor, ele é que é o desencadeador, não é o médium. Carolina: Ele é o meio? Rubens: Ele é o meio, ele não é a origem e não é o fim, ele é o meio. Ele é o que prepara para que aí o poder divino seja ativado pelo Guia Espiritual. Essa é a verdade sobre os médiuns de umbanda: são eles que preparam tudo, eles fazem todo o lado material, e ali eles oferecem à divindade, e o ativador é o Guia Espiritual da pessoa que preparou a oferenda magica. Miriam: Que é diferente do mago? Rubens: Diferente do mago, porque o mago, ele constrói o espaço mágico, ele desencadeia a ação, ele ativa esse espaço mágico e ele direciona toda a ação pra quem ele quer. Carolina: Tem uma responsabilidade enorme? Rubens: Não, não é uma responsabilidade enorme, é um trabalho fundamentado nele, mago. Carolina: Mas, ele que tem que saber como fazer? Rubens: Sim, mas isso eles aprendem no curso, no curso eles apreendem como direcionar, como dar as determinações mágicas, desencadear o trabalho, direcionar o trabalho pra quem deve ser ajudado, quem ele acha que deva ser ajudado. Porque ali a ordem mágica dele tem a força e o poder de realização. Tem a imantação dele! Uma vez que tem a imantação dele, que ele recebeu durante as suas iniciações, então ali, naquele momento, o que ele determinar mentalmente ou oralmente, desencadeara a ação do poder. Porque o poder é neutro, ele só é ativado pelo mago. Carolina: Mas, é orientado pelo Mago? É o mago que fala e que decide? O JNU é um jornal para a família umbandista.

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Rubens: O mago é quem constrói o espaço mágico, é quem o ativa e é quem direciona a ação divina através dele, que foi construído no lado material. Isso na magia elementar, na parte da magia mental a construção acontece tudo a nível espiritual, tudo isso acontece a nível espiritual! Eduardo: Qualquer um pode então aprender a ser um mago? Rubens: Qualquer um pode iniciar-se desde que tenha fé em Deus e queria, aqui na terra, tornar-se iniciado no mistério e aplicador deste mistério na vida de seus semelhantes, para ajuda-los. Carolina: Então para você aprender você também tem que ter a responsabilidade de poder passar? Não pode parar de crescer? Rubens: Não, não tem. A pessoa pode aprender a usar, seja para benefício próprio ou dos seus familiares, ou até ajudar as outras pessoas, porque está nela o mistério. Uma vez que ela recebeu a imantação, está nela, aí ela direciona para quem ela quer. E, se tem alguns que gostam de ensinar, eles vão passar isso para frente. E tem outros que só querem para uso pessoal. Eles não querem para sair ensinando, eles querem para quando precisarem, terem algo que está neles. Eles desencadeiam o poder e esse poder entra em ação, beneficiando-se. Miriam: Agora eu estava explicando, por exemplo, que nas iniciações existe uma leva de espíritos que também recebem esta imantação. Rubens: Sim, cada vez que fazemos uma iniciação, assim que começamos uma magia, vêm milhares de espíritos que já estavam aguardando para eles poderem receber também a imantação. Aí você pergunta: porque é que outros espíritos altamente evoluídos não podiam passar pra eles? Porque a chave iniciadora esta comigo. Eu já trago ela em mim desde a minha origem. Desde a minha origem em Deus eu trago essa chave, que eu não consigo anular e eu não consigo dá-la para alguém. Porque ela não é algo que eu posso tirar de mim, ela está em mim como uma semente divina. Carolina: E foi o Mestre Seiman que … Rubens: Ele também traz uma “semente”, uma chave destas. Só que, para abrir a Magia Divina no plano material, ele precisava de um lado espiritual e um lado material. Precisava criar o lado material primeiro, a egrégora dos 7.777, depois fechar os vinte e um graus, formando pessoas em cada um dos vinte e um graus que está concluindo agora, nesta segunda parte. Então tanto é uma missão minha quanto dele. Enquanto eu arregimento as pessoas ele trás os espíritos para se iniciarem. Então, com a chave dele e a minha, as duas fecham uma polaridade. Tanto os encarnados quanto os desencarnados recebem as duas chaves de uma vez só. Mestre espiritual e mestre encarnado são os dois lados do mistério da magia divina! Aí todos eles vão passar a magia adiante. Mas eles não recebem, nenhum mago iniciado por mim recebe esta minha “semente” iniciadora. O que eles recebem é a chave transmissora e a ativadora dos mistérios nos quais já se iniciaram. E eles só recebem as chaves transmissoras de imantação divina e ativadoras de mistérios. Porque o mistério que trago em mim, esse mistério que eu já falei, ele tem sete chaves. Uma é a ativadora, a outra é a iniciadora ou transmissora, mas há outras cinco chaves não reveladas, que talvez até eu desconheça quais são, para não revelar coisas que não podem ser reveladas no plano material. Sete chaves ativadoras dos mistérios. A chave imantadora se ativa quando eu estou passando as imantações das iniciações. Essa chave imantadora é que criou a transmissão e a chave ativadora dos mistérios também vai junto, que é pra ativarem os espaços mágicos. Então aquele que recebeu essas duas chaves pode iniciar outras pessoas. E as pessoas que se iniciarem com eles poderão iniciar outras pessoas, e assim sucessivamente, porque as duas chaves lhes foram dadas, e ainda são dadas aqui, por mim. O JNU é um jornal para a família umbandista.

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Agora, as outras cinco que eu trago em mim, e que uma delas abre os 7.777 mistérios, essa é a terceira chave, ela só girou parcialmente. Então eu só posso abrir e comentar sobre as magias que eu puder iniciar. Se eu não puder iniciar uma magia eu não posso abri-la ou falar sobre ela. Se eu puder iniciar pessoas que depois iniciarão pessoas, eu posso abrir mais magias no futuro, porque eu trago em mim as chaves ativadoras delas aqui do lado material, assim como o Mestre Seiman traz essas mesmas sete chaves. Vão falar que nós dois somos os dois lados de uma mesma coisa, ele no espiritual e eu no material. E isto é verdade! Carolina: Os dois lados da fechadura? Rubens: É, vamos dizer que são os dois lados de uma mesma moeda, é mais ou menos isso. Eu devo ser a cara e ele a coroa. Eu sou o rosto que se mostra e ele é a cabeça que conduz. Esse é o sentido de “coroa”. Esta bem? Carolina: Esta ótimo! Miriam: Tem mais alguma coisa? Eduardo: Para dar o curso vocês cobram ou exigem algo? Como é que é? Rubens: Primeiro, para dar o curso é necessário que a pessoa se inicie, pratique e confirme a validade dela. Depois, que ela se filie no Colégio de Tradição de Magia Divina, porque uma vez que é uma “Chave Iniciadora”, ela tem que estar ligada a esse Colégio de Magia Divina. Senão ela sai fora e é desligada da egrégora. Todos que não quiseram ensinar a magia divina através do Colégio de Magia, e criaram suas próprias escolas de magia, eles foram cortados e desligados da Egrégora da Magia Divina e desde então eles não fazem mais parte dela. Eles estão por conta própria. Daí em diante, é cada um por si. Só que do outro lado, eles vão cair e ficar no vazio. Porque eles não vão ter a raiz original para sustentar o trabalho deles. Carolina: Eles não têm mais o fundamento original? Rubens: Sim, eles não têm fundamento. Carolina: Têm a prática… Rubens: Têm a iniciação, têm a prática, têm a chave iniciadora, a chave ativadora, mas não têm o respaldo por trás, porque eles saem da Egrégora. É a Egrégora que não da sustentação para o trabalho de quem não esta ligada a ela. Então, agente sabe de alguns que vieram adquirir conhecimento e depois criaram suas próprias escolas de magia. Mas a gente sabe também que essas escolas estão desconectadas de uma Egrégora Espiritual. Porque, quando a gente inicia aqui, quinhentas pessoas no plano material e iniciamos cinquenta mil no plano espiritual, os cinquenta mil no espiritual amparam o trabalho dos quinhentos aqui. Eles são os sustentadores do que fazemos no lado material. Já esses que se desligaram da Egrégora, e foram desligados dela uma vez que seguiram um rumo próprio, eles foram desligados disso tudo. Aí eles estão por conta própria. Pode ser que o trabalho deles permaneça por algum tempo, perdure por vários ou muitos anos. Mas pode ser que depois desmorone tudo e desapareça, porque eles não têm os dois lados da coisa. Eles só têm o lado material! Tem alguns que começaram, mas vai desaparecendo pouco a pouco, e chega uma hora que aquilo, por falta desse lado espiritual para aquele que está ensinando, desmorona. Aí a pessoa não suporta a carga espiritual, (a reação espiritual negativa), e aí o grupo se desfaz e todo mundo abandona tudo. O JNU é um jornal para a família umbandista.

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Miriam: É porque a sustentação é necessária, porque principalmente do lado de lá, tem muitos espíritos trevosos que não querem que ela vá pra frente. Rubens: Sim, tem muitas forças negativas que atuam em sentido contrario e quem não tiver o amparo desta Egrégora Espiritual, as forças negativas que são formadas por espíritos trevosos, atuam sobre os magos encarnados e eles ficam expostos. Então, eles vão aguentando, vão aguentando, até que chega uma hora que (nós tivemos alguns casos que vimos o que foi feito), eles param. Por que isto aconteceu? Porque tinham sido desligados da Egrégora, uma vez que não se mantiveram fiel à raiz da Magia Divina. Carolina: Como é o procedimento de um Mago? Rubens:- Não ficar falando sobre a causa do problema, tal como: você está sofrendo por causa disso, disso e disso! Não, isso aí não é dever do mago. Ele tem que ouvir o que a pessoa tem a dizer e depois pedir permissão ao seu mestre de magia para saber qual a magia que deve usar para ajudar aquela pessoa. Carolina: E o mestre de magia não é o mesmo que o Guia Espiritual? Rubens: Não, ele não é um guia do trabalho, ele é um espírito de alta elevação e quando o Mago vai trabalhar ele fica ao seu lado, dando sustentação, inspiração de como trabalhar. Carolina: É outra linha? Rubens: É outra linha. Eles são chamados de Mestres de Magia, não são chamados de Guias Espirituais. Eles não incorporam. Não são incorporantes, e se alguém falar que está incorporado com seu mestre de magia quando pratica a magia, então é um médium dando consulta. Carolina: Ele está maluco? Rubens: Tem que falar para ele: Você não está incorporando um mestre de magia, você está confundindo as coisas. Esta incorporando um guia espiritual, fazendo consulta, e ponto final! Miriam: Sim, mas no colégio de magia os magos também não têm aquela ostentação, aquele paramento luxuoso, tem que ser bem simples, que é para poder… Rubens: Não pode ter ostentação, que é para não criar uma aparência de superioridade, porque a espiritualidade quer que a Magia Divina prospere entre as pessoas como um recurso colocado ao alcance de todos, e não de uma minoria privilegiada. Porque as escolas do passado privilegiavam alguns em detrimento de muitos e isto elitizou uma prática aberta a todos.

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