UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SÃO PAULO, JULHO DE 2014
RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA Edital PIBIC 2013-2014
UM OLHAR SOBRE HIGIENÓPOLIS. URBANIZAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO
Orientador: Prof. Dr. Oreste Bortolli Jr. Aluno: Henrique Fontana Boeira da Silva
RESUMO O presente trabalho tem como objetivo levantar, catalogar e mapear edifícios do período moderno no bairro de Higienópolis e outros bairros adjacentes, bem como obras de arte, inseridas tanto no conjunto edilício quanto nos espaços livres ou semipúblicos. A pesquisa também conta a história do bairro e suas transformações urbanas e arquitetônicas. O material levantado consiste em algumas obras selecionadas dentre várias existentes, mas que compõem um panorama do quadro edificado das áreas em questão. Palavras-chave: Higienópolis. Arquitetura. Edifícios. Obras de Arte.
1
SUMÁRIO RESUMO .....................................................................................................................1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................3 1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................4 2. DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS REALIZADOS ..................................................12 3. RESULTADOS OBTIDOS .....................................................................................14 Edifícios Protomodernos ........................................................................................15 Edifícios Pitorescos ................................................................................................24 Edifícios Modernos .................................................................................................26 Obras de Arte .........................................................................................................47 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................57 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................58
2
INTRODUÇÃO A pesquisa objetiva realizar um levantamento dos edifícios do período moderno no setor sudoeste, na cidade de São Paulo, em que a maioria dos prédios estão localizados no Bairro de Higienópolis e Santa Cecília, incluindo partes adjacentes, como a Vila Buarque, Bairro da Consolação e parte do Pacaembu. Pretende-se contar a história do bairro e suas transformações, tanto do aspecto urbanístico quanto do arquitetônico, permeando fatos de sua história social. Também serão abordados os contrastes e fases de transformações da fisionomia do quadro construído, podendo-se afirmar que foi muito vanguardista para a época o panorama edificado. Para tanto, o estudo será dividido em três fases, sem definir propriamente um período de tempo a fim de não restringir muito a pesquisa. Levou-se em conta a época em que foram edificadas as obras e também suas características arquitetônicas. As fases eram: Protomodernismo; Ecletismo; Modernismo. Isto posto, viu-se a necessidade de alterar o título da pesquisa de “Edifícios modernos em Higienópolis e em bairros adjacentes” para “Um olhar sobre Higienópolis. Urbanização e Verticalização.” Desta forma o trabalho irá melhor se amarrar histórica e conceitualmente. Aqui vale pontuar que a classificação Ecletismo referiase a um “estilo” que mistura várias características de outros, mas que não corresponde exatamente ao Ecletismo, termo que se refere a um movimento arquitetônico o qual predominou desde meados do século XIX até as primeiras décadas do século XX. Há um edifício emblemático e que foi o único selecionado para configurar esta categoria: o Edifício Bretagne, de autoria de João Artacho Jurado. Devido a sua arquitetura muito peculiar, achou-se mais conveniente a classificação de “Pitoresco”, ao invés de “Eclético”. Portanto, os edifícios desta pequisa se organizam agora em Protomodernos, Pitorescos e Modernos. Emergem como importantes ainda no bairro e arredores obras de arte – painéis e esculturas, em sua imensa maioria agregadas aos prédios, bem como outras em espaços livres ou semi-públicos. O trabalho deve também tratar desta questão, ou seja, deve abranger os “bens modernos” implementados no recorte temporal delimitado, mas mantendo o foco no principal pressuposto da pesquisa que é o levantamento do quadro edilício. As obras de arte estão catalogadas no mesmo 3
sistema de fichas, após os edifícios, na categoria Obras de Arte. Os dados apurados visam compor um material de catalogação para enriquecimento do acervo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA No século XIX São Paulo sofre uma explosão demográfica e começa a extrapolar o triângulo central histórico, hoje delimitado pelas ruas Direita, São Bento e XV de Novembro. Paisagens antes ocupadas por chácaras e grandes vazios dão lugar a loteamentos e arruamentos, por iniciativa inclusive dos proprietários, já cientes da valorização de terras em virtude da crescente urbanização. (HOMEM, s/d, p. 25). Os loteamentos de terras tornam-se frequentes, especialmente nas regiões próximas ao centro. Em 1880, nasce então o bairro de Higienópolis, produto dessa prática capitalista. Inicialmente constituído por grandes chácaras, de propriedade da elite paulistana, somente se formará de fato na década seguinte por intermédio de dois nomes ligados ao capital de especulação imobiliária, os alemães Martinho Burchard e Victor Nothmann. (HOMEM, s/d, p. 26). Famílias tradicionais da elite paulistana já habitavam nas encostas do espigão da Avenida Paulista, anteriormente aos loteamentos, junto a estrangeiros atraídos pelo clima típico de serra, tido como saudável. Assim, com o significado de “Cidade ou lugar de higiene”, o bairro recebe o nome de Higienópolis. Até então a paisagem observada era muito homogênea, de enormes chácaras. Para dar continuidade a história, serão adotadas fases baseadas no estudo desenvolvido por Macedo (1987, p. 23), segundo o qual podem ser observadas três formas de organização da paisagem do bairro, a saber: 1. Paisagem chácaras (1884-1895): paisagem típica dos últimos decênios do século XIX, durante os quais se encontra um cinturão de chácaras residenciais ao redor da cidade de São Paulo; 2. Paisagem horizontal (1895-1940): paisagem característica dos bairros destinados às elites sociais, onde as edificações – grandes casas – são construídas em meio a jardins e parques,
4
junto a ruas arborizadas e praças. Possuem espaços livres amplos, plantados e reduzido grau de utilização. 3. Paisagem vertical (1940-1980...): paisagem caracterizada pelo predomínio de altos volumes edificados. Edifícios de apartamentos misturados às residências baixas, implantados em lotes redivididos ou não, de fase anterior, ocupados por camadas altas e médias da população.
Nothmann e Burchard compram e iniciam o loteamento das terras que vão desde o lado ímpar da Avenida Higienópolis, então Rua do Pacaembu, até a Avenida Paulista, entre o Vale do Ribeirão do Pacaembú e a Rua da Consolação. Em 1895 era o chamado Boulevard Burchard, embrião do bairro de Higienópolis. A intenção dos alemães era a de construir um bairro de uso exclusivamente residencial, destinado às camadas altas da população. Buscaram dotar a região de completa infraestrutura, como instalações de água, luz e transporte. Os atrativos cênicos e climáticos da região são utilizados então como propaganda de venda dos terrenos. Este loteamento marca o inicio da subida em direção ao espigão da Avenida Paulista.
Figura 1 – Logomarca do Boulevard Burchard, nome original do loteamento de Higienópolis. Fonte: Monolito 19, 2014. Este período é básico na configuração da paisagem de Higienópolis, pois define sua estruturação através dos seus lotes, da forma de implantação do edifício e finalmente da sua característica puramente habitacional. Ocorrem mudanças drásticas no uso do solo com a eliminação das velhas chácaras, na configuração do sítio com a modelagem do terreno para acomodação dos novos loteamentos, nos volumes construídos e espaços livres que perdem suas características rurais para estruturas tipicamente urbanas, e na vegetação primitiva que dá lugar aos parques e jardins. (MACEDO, 1987, p. 33).
5
Leis urbanísticas foram decisivas para a configuração do bairro, e vale destacar a lei n.º 355, assinada em 1898, [...] segundo a qual as construções de casas nas Avenidas Higienópolis e Itatiaia (atual Avenida Angélica) eram obrigadas a respeitar seis metros entre o alinhamento e a frente da casa, pelo menos, para jardim e arvoredos, e bem assim, um espaço não menor de dois metros de cada lado. Tal legislação significava sofisticação, o fato da libertação das casas e sobrados construídos sobre o alinhamento das vias públicas e sobre os limites laterais dos terrenos (configuração típica e característica nos demais setores da cidade). (HIROYAMA, 2010, p. 129).
Essas leis marcaram algo que seria forte característica entre os bairros da elite na época, os jardins. Toda casa teria um jardim frontal. O Boulevard Burchard dá inicio a fase de paisagem horizontal, na qual vão predominar gradativamente os casarões das famílias abastadas, em meio à farta vegetação. Homem (s/d, p. 84) aponta que no final no século XIX seus moradores eram majoritariamente anglo-saxões ou descendentes, e grande parte das edificações eram chalés, mas também se viam algumas de traços neoclássicos. Até então apenas a Rua Maranhão e a Avenida Higienópolis eram procuradas para serem erguidas as residências. Dentre elas, destacava-se na paisagem o casarão de D. Veridiana. As novas terras vão atrair mais brasileiros, empresários do café, principalmente aqueles que se dedicavam majoritariamente às atividades urbanas como a indústria, o comércio e a administração. Outras chácaras, do lado par da Avenida Higienópolis, começam a ser loteadas no inicio do século XX e o bairro é então totalmente ocupado. (HOMEM, s/d, p. 84). Quanto à arquitetura observada, Homem (s/d.) aponta que Repetiam-se os estilos conhecidos da cidade: chalés, casas neoclássicas, as térreas com porão e platibandas (geralmente casas geminadas e de aluguel), e de influência francesa (com telhados de ardósia, e mansardas), ou a mistura destes na mesma obra [...]. Esse tipo de casa proliferou por São Paulo e ainda hoje se encontra facilmente. Mas surgiria um outro estilo trazido pela nova geração, importado diretamente de Paris – o “art nouveau” – que, de Higienópolis se estendeu aos bairros vizinhos: Vila Buarque, Santa Cecília, etc. e daí a toda a cidade, embora de forma impura, pois acabaria por se mesclar aos anteriores. (HOMEM, s/d, p. 84).
O bairro então era povoado por grande parte da elite, que aspirava seguir um modelo europeu de hábitos, cultura e também arquitetura. O conjunto edilício do 6
bairro era representativo do Ecletismo vigente e realizado pelos mais importantes arquitetos. Os casarões em meio aos jardins exuberantes, e suas largas ruas bem iluminadas e arborizadas, lembravam muito determinadas regiões da Europa. De fato, almejavase o requinte de um bairro europeizado, com todas as qualidades. Higienópolis tornou-se referência em elegância em estilo de vida.
Figura 2 – Cena de Família de Adolfo Augusto Pinto, pintada por Almeida Jr. A obra mostra um pouco do cotidiano de uma típica família paulistana no final do século XIX. Fonte: http://pt.wikipedia.org
Mas essa influência da Europa termina com o fim da Primeira Guerra Mundial, após a qual se consolidou a hegemonia norte-americana por todo o mundo.
7
Houve um grande crescimento da cidade de São Paulo, que não foi prejudicado mesmo em meio às crises e revoluções da década de 1920 e 1930, o que elevou a demanda por moradia. A construção civil torna-se uma atividade muito rentável então. As novas técnicas construtivas permitiram o início da verticalização da cidade. O processo de transformação de Higienópolis não ocorre de maneira homogênea. Primeiramente desenvolve-se uma fase longa de quase 20 anos, em que surgem nas áreas mais antigas uma série de edifícios que, lentamente, aumentando em numero e proximidade, alteram o seu entorno. Pouco se modificam os usos dos espaços livres do bairro e existe a predominância dos volumes baixos. (HIROYAMA, 2012, p. 128). No que se refere à expansão vertical, as primeiras iniciativas partiram dos moradores ou dos proprietários em Higienópolis, tanto visando a exploração para renda quanto para uso das próprias famílias. Os prédios para grandes famílias foram vários e davam sequência ao costume que se observava entre as mesmas de residirem em torno da autoridade patriarcal, constituindo-se verdadeiros clãs. (HOMEM, s/d, p. 154).
O Edifício Alagoas, localizado na rua de mesmo nome, esquina com a Avenida Angélica, foi o pioneiro no processo de verticalização. Com duas lojas no térreo e mais cinco andares, em 1933 foi erguido com o propósito de alugar os apartamentos, de quatro quartos cada. Em seguida vieram os edifícios Santo André, na esquina da Avenida Angélica com a Rua Piauí, em frente ao Parque Buenos Aires e Augusto Barreto, na Avenida Angélica também, vizinho do anterior. No início da década de 30, Higienópolis contava quatro edifícios erguidos; com alturas modestas (não ultrapassando dez andares), em diferentes estilos, sem ligação alguma com os postulados “corbusianos”. Por tais características, não romperam a identidade coesa do restante do bairro. (HIROYAMA, 2010, p. 130).
O fortalecimento da indústria propicia a expansão da classe média e esta inicia uma ocupação vertical do bairro de Higienópolis, o que resultou na perda da exclusividade residencial unifamiliar, representada pelos casarões da antiga elite. Os arranha-céus se consolidaram, e com eles o comércio e a classe média. Após a Segunda Guerra Mundial, há um acúmulo de capital proporcionado pela ampliação do mercado interno e ocorre uma grande difusão da casa própria e do hábito de residir em apartamento. Em face desse contexto, o mercado imobiliário volta suas atenções ao bairro de Higienópolis, que possuía atrativos tais como lotes amplos, proximidade com o centro, além de ser dotado de farta rede de transportes. 8
Mas o fator mais importante de atração dessa classe média foi a marca consolidada de prestígio do bairro. Essa transformação dá-se devido ao capital imobiliário promovido pela iniciativa privada, bem como aos arquitetos brasileiros, e muitos estrangeiros, que já traziam um forte repertório de ideias e conceitos de vanguarda. Na década de 1950 aparecem os grandes projetos comerciais de conjuntos residenciais em forma de condomínio. Os primeiros condomínios foram o Condomínio Bretagne, localizado na Avenida Higienópolis, e o Parque das Hortênsias, na Avenida Angélica, projetados por Artacho Jurado.
Figura 3 – Vista da piscina e do salão de festas e área comum localizados no térreo do Edifício Bretagne. O conjunto inaugurou o conceito de condomínio com áreas de lazer comuns e teve a primeira piscina da história dos edifícios residenciais de São Paulo. Fonte: FRANCO, Rui Eduardo Debs. Artacho Jurado: Arquitetura Proibida.
9
Os casarões cedem cada vez mais espaço aos grandes edifícios de concreto armado, e Outras antigas residências passaram a escolas ou pensões. Nesse momento, as que escaparam das picaretas tornaram-se pronto-socorros, clinicas médicas, restaurantes e bancos. Poucas persistiram com sua função residencial. (HOMEM, s/d, p. 164).
Os edifícios vão tomando conta da paisagem e o mercado imobiliário cada vez mais ávido na especulação dos lotes existentes, baseando sua forte propaganda no status atingido pelo bairro, com grande apelo à arborização da região. Hoje em dia ainda se observa especulação, porém de certa maneira limitada, tendo em vista a não existência mais de inúmeros lotes disponíveis como antigamente. Estas novas edificações seguiam como experimentações dos ideais modernistas. A racionalização e industrialização da arquitetura satisfaziam perfeitamente os interesses do mercado imobiliário: padronizava-se o modo de construir e produzia-se em maior escala e mais rápido, sem exigir mão-de-obra especializada. Condições asseguradas pelo uso do concreto armado. Bortolli Jr.1, citando Hiroyama (2010, p.21), conta que a partir dos anos 1950 arquitetos locais atuam em Higienópolis pondo em prática alguns dos preceitos modernistas, como: - A ordenação estrutural, a partir dos avanços da técnica do concreto armado, otimizando o uso de formas dos canteiros, permitindo o aumento de vãos dos intercolúnios; - A estrutura independente dos vedos e dos arranjos internos, e consequente aplicação dos pilotis ao nível do térreo; - A padronização dos elementos compositivos dos edifícios: a caixilharia, revestimentos e equipamentos de instalações prediais de hidráulica e elétrica, advindas da produção industrial brasileira; Além desses aspectos apontados pelo autor, a organização funcional concentra as prumadas hidráulicas, buscando clareza nos fluxos. As amplas janelas ocupam os vãos, buscando a melhor orientação, nas quais em alguns casos são aplicados os elementos de proteção solar em suas diversas maneiras: uma delas a madeira que fora explorada para interdisciplinaridade e experiências 1
http://www.docomomo.org.br/seminario%209%20pdfs/059_M11_RMUmPercursoEmUmBairroModerno-ART_ricardo_kambara.pdf – acesso em 10 de fevereiro de 2014. 10
em documentação e preservação do patrimônio recente conter a inclemente insolação do clima tropical de altitude. As adoções deste material criando brise-soleils, muxarabis ou persianas, produzem nítida impressão de tecer rendados de sombras nas fachadas.
Para a construção dos arranha-céus e seus subsolos de garagem, deu-se muita modificação principalmente na parte interna dos lotes. Entretanto, os espaços livres de uso público do bairro permaneceram quase inalterados. A paisagem de cada rua, delimitada por construções de altura modesta (casas) colocadas fronteiras umas às outras transforma-se, com a substituição destas por edifícios, de rua corredor ou rua vitrina em ruas desfiladeiro. (MACEDO, 1987, p. 184)
Macedo (1987, p. 191) aponta que em fins da década de 1970 tem início o gradeamento dos edifícios, e estes perdem a sua relação com o entorno, e principalmente com o espaço público. Edifícios que antes harmonizavam com as vias e passeios largos e vegetação tornaram-se prédios cercados (e isolados) em seu lote. Outra característica observada com o passar do tempo e a chegada da “modernidade” é o grande prejuízo representado pela perda das características originais de muitos dos casarões ainda existentes, dentre eles a Vila Maria e a Vila Penteado (atual sede do curso de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo). Em relação aos que não existem mais, é lastimável a perda desse patrimônio arquitetônico. Segundo Maria Cecília Naclério Homem, obras significativas de arquitetos como Carlos Ekman e Victor Dubugras, bem como outras que representavam muito bem o Art Nouveau, o Art-Déco ou o Ecletismo simplesmente ficaram para trás. As poucas residências que restam em Higienópolis são inexpressivas em sua maioria porque são exatamente as que ocuparam lotes menores e portanto sem grandes possibilidades de transformarem-se em aranha-céus. (HOMEM, s/d, p. 173).
O bairro passa de residencial unifamiliar para de múltiplo uso, e agora seu caráter residencial é multifamiliar, e possui alta densidade demográfica. Problemas naturalmente advindos são a poluição do ar, o maior trânsito de veículos e pessoas e também a poluição sonora e visual. Os anos mostraram que ocorreu uma forte
11
descaracterização da conformação original do bairro, e uma perda em qualidade de vida, tão apregoada em seus “tempos áureos”. Hoje o bairro ainda possui aspectos típicos de uma cidadezinha do interior, apesar de todo o caos da movimentação de pessoas e automóveis, e do barulho, com moradores circulando pelas ruas, algumas ainda bem arborizadas. Com exceção dos arredores da Faculdade Presbiteriana Mackenzie, principalmente da Rua Maria Antônia, não se observa a agitação típica da noite paulistana. Também se verifica a circulação de pessoas que apenas trabalham lá, ou então que se deslocam até lá para usufruir dos inúmeros serviços, o que reitera o fato de que o bairro ganhou novos usos. É possível desfrutar de muitos atrativos sem sair da área. Vale destacar a presença marcante de entidades de ensino, algumas muito antigas, como o supracitado Mackenzie e a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), esta mais recente; e também escolas, caso do Colégio Nossa Senhora de Sion, que também acompanhou a história e evolução do bairro desde os primórdios. Apesar dos problemas trazidos, o novo quadro vertical edificado representa também um patrimônio arquitetônico de grande valor, no que diz respeito ao modernismo e suas experimentações, bem como do que se produzia antes, caso dos edifícios aqui ditos protomodernos e ecléticos. Muitas obras de arquitetos brasileiros e estrangeiros foram realizadas na região. Nota-se que, embora haja um conhecimento por grande parte de pessoas deste assunto, não há propriamente um levantamento destes edifícios construídos no bairro de Higienópolis e região. Falta uma catalogação e mapeamento destes edifícios, e que mostre sua relação no tecido urbano adjacente. Não há um levantamento técnico e até consultivo.
2. DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS REALIZADOS Para o escopo da presente pesquisa, foi realizado um levantamento bibliográfico, que incluiu revistas e publicações, teses e dissertações que versaram sobre o assunto. Desta forma foi assegurada uma base sobre a gênese e evolução do bairro
12
de Higienópolis, bem como uma formação de repertório de exemplares das arquiteturas a serem estudadas e catalogadas nesta pesquisa. Após um inicial apanhado dos exemplares de edifícios, buscaram-se seus desenhos especialmente em planta. Muitos dos quais foram encontrados em publicações da antiga Revista Acrópole. Os desenhos geralmente são de baixa qualidade, e a escala utilizada não é a mais habitual, fatos que prejudicavam sua leitura com clareza. Foi feita então a medição dos itens dos desenhos para posterior redesenho com o auxílio de programas como AutoCAD, Photoshop e Illustrator. Vale destacar a importância de se digitalizar materiais como estes, a fim de facilitar sua legibilidade e facilidade de preservação, para que não acabem sendo extraviados. Além disso, a pesquisa prosseguirá com investigações em revistas de época. Ainda, prevê-se um trabalho de campo, que contará com a produção de registros fotográficos e mapeamento das edificações. No entanto é necessário ainda apontar que as fichas não consistirão em estudos de caso aprofundados. A grande maioria das imagens foi retirada da revista Monolito, número 19, de fevereiro/março de 2014. A edição é dedicada ao Higienópolis, e traz muitas fotografias e algumas plantas de diversos edifícios do bairro, dentre eles vários catalogados nesta pesquisa, e também algumas fotografias que mostram obras de arte localizadas nestes edifícios. As imagens foram selecionadas e adicionadas às fichas, e são de autoria do fotógrafo Leonardo Finotti. Outras imagens foram produzidas pelo autor da pesquisa e completam o trabalho. Para a produção das implantações utilizaram-se fragmentos do Mapa Digital da Cidade, em formato dwg, disponíveis no site do CESAD da FAUUSP. As implantações estão em escala 1:2500 e integram o conteúdo das fichas, para uma maior compreensão dos edifícios, além de uma implantação-guia ao final do trabalho que contém todos os edifícios levantados. A respeito das obras de arte, suas fotografias foram também majoritariamente retiradas da revista Monolito número 19, e outras produzidas pelo autor. Aqui uma ressalva: foi importante na época a integração entre arte e arquitetura, representada por alguns edifícios que continham painéis ou esculturas, e que foram pensados juntamente com o edifício em si e são específicos de cada um. Entretanto, para dar 13
um maior destaque a estas obras, optou-se por catalogá-las separadamente de modo a melhorar sua visualização. Todas as fichas, de obras de arte e de edifícios, contêm uma breve descrição do objeto de estudo bem como imagens e outras informações de suporte.
3. RESULTADOS OBTIDOS Como dito, dividiu-se o trabalho em três fases, aqui distribuídas em ordem cronológica. É importante ressaltar a mudança da categoria de “Ecletismo” para “Pitorescos”, complementando os representantes das fases “Protomodernismo” e “Modernismo”. Dentro de cada fase, os edifícios em suas fichas também foram distribuídos cronologicamente, de acordo com o ano de construção, e numerados, para facilitar a localização temporal bem como a consulta a este material. Quando houve um ou mais de um edifício com o mesmo ano de construção, adotou-se o critério de ordem alfabética. Da mesma forma foram divididas as obras de arte contidas nos edifícios, além de uma ficha extra na qual consta o levantamento das obras de arte inseridas no Parque Buenos Aires.
14
EDIFÍCIOS PROTOMODERNOS
EDIFÍCIO
A N GÉL ICA
1 DESCRIÇÃO
PROJETO
COM 5 PAVIMENTOS ALÉM DO TÉRREO E UMA COBERTURA, ESTE EDIFÍCIO FOI O PRIMEIRO DA REGIÃO, DANDO INÍCIO À VERTICALIZAÇÃO SUBSEQUENTE. É INTERESSANTE NOTAR QUE AS ÁREAS DE SERVIÇO ESTÃO VOLTADAS PARA A FACHADA PRINCIPAL E OS QUARTOS PARA OS FUNDOS, E AS ACOMODAÇÕES DE EMPREGADOS, ORIGINALMENTE, ERAM LOCALIZADOS TODOS NA COBERTURA.
JÚLIO DE ABREU JR. ANO
1927-1935 ENDEREÇO
AVENIDA ANGÉLICA, 172 SANTA CECÍLIA CONSTRUÇÃO
À VER CONTRATANTE
À VER COLABORADORES
À VER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+6 PAVIMENTOS. 10 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO 1 - 1 UNIDADE POR ANDAR 82 m²;2 DORMITÓRIOS; 5 UNIDADES
TIPO 2 - 1 UNIDADE POR ANDAR 98 m²; 2 DORMITÓRIOS; 5 UNIDADES TÉRREO
GARAGEM SUBSOLO
NÃO POSSUI COBERTURA
3 UNIDADES - MORADIAS PARA EMPREGADOS PUBLICAÇÕES
ARQUITETURA MODERNA PAULISTANA (1983); ROSALES (2002); SAMPAIO (2002); HIROYAMA (2010)
DE ST OD AE OR SIL O VA
PRAÇA MARECHAL DEODORO
RUA PIRIN EU
S
CO
NIDA
O
AVE
EL EV AD
ANG
ÉLIC A
Figura 4 - Edifício Angélica. Foto do autor.
AV EN
ID AS ÃO
EL EV AD O
JO ÃO
CO ST AE
PRAÇA MARECHAL DEODORO PRAÇA MARECHAL DEODORO
N
SIL
VA
0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
16
EDIFÍCIO
2 A UGUS T O BA R R E T O DESCRIÇÃO
PROJETO
LOCALIZADO PRÓXIMO AO PARQUE BUENOS AIRES, ESTE EDIFÍCIO POSSUI 10 PAVIMENTOS E SE ENQUADRA NA CLASSIFICAÇÃO DE PROTOMODERNO DEVIDO TANTO A SUA DATA DE CONSTRUÇÃO QUANTO AO SEU DESENHO, COM CANTOS ARREDONDADOS EM VARANDAS, CARACTERÍSTICOS DA ÉPOCA. FOI UM DOS PRIMEIROS EDIFÍCIOS A SEREM CONSTRUÍDOS COM TANTOS PAVIMENTOS.
BARRETO, XANDE ANO
1936 ENDEREÇO
AVENIDA ANGÉLICA, 1408 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
À VER CONTRATANTE
À VER COLABORADORES
À VER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+10 PAVIMENTOS. 10 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO ÚNICO - 1 UNIDADE POR ANDAR 226 m²; 4 DORMITÓRIOS; 10 UNIDADES TÉRREO
COMERCIAL SUBSOLO
NÃO POSSUI COBERTURA
À VER PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 37-9 (1938)
Figura 5 - Edifício Augusto Barreto. Foto do autor.
RU AM AR AN
AV
EN IDA A
NG ÉLIC A
HÃ O
RU AP
IAU
Í
N
PARQUE BUENOS AIRES
0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
17
EDIFÍCIO
3
B UEN O S A IR E S DESCRIÇÃO
PROJETO
SITUADO MUITO PRÓXIMO AO PARQUE BUENOS AIRES, ESTE EDIFÍCIO PROTOMODERNO POSSUI UM APARTAMENTO POR ANDAR, ALÉM DE UMA COBERTURA NO 8º PAVIMENTO, QUE É ESCALONADO E FORMA VARANDAS. SEU 9º PAVIMENTOS ERA INICALMENTE DESTINADO A MORADIA DO ZELADOR.
LINDENBERG & ASSUMPÇÃO ANO
1938 ENDEREÇO
RUA ALAGOAS, 664 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
LINDENBERG & ASSUMPÇÃO ENGENHEIROS CIVIS E CONSTRUTORES CONTRATANTE
JOAQUIM PIRES FLEURY COLABORADORES
À VER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+8 PAVIMENTOS. 8 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO 1 105 m²;3 DORMITÓRIOS; 1 UNIDADES
TIPO 2 121 m²; 3 DORMITÓRIOS; 7 UNIDADES TÉRREO
APARTAMENTO TIPO ADAPTADO SUBSOLO
NÃO POSSUI COBERTURA
ESCALONAMENTO DO 8º PAVIMENTO FORMANDO VARANDAS; 9º PAVIMENTO - ZELADOR PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 53 (1942); ROSALES (2002); HIROYAMA (2010)
Figura 6 - Edifício Buenos Aires. Foto do autor.
RU AC
RU AA
RU AB AHIA
EA RÁ
PARQUE BUENOS AIRES
LA G
OA S
N
0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTAS 7º E 8º PAVIMENTOS
18
EDIFÍCIO
4
BA RÃ O D E L IM E IRA DESCRIÇÃO
PROJETO
UM POUCO ABAIXO DO BAIRRO DE HIGIENÓPOLIS, ESTE EDIFÍCIO SUTUA-SE MAIS NO CENTRO DA CIDADE, NO BAIRRO DE SANTA CECÍLIA. POSSUI DOIS APARTAMENTOS POR PAVIMENTO. SUA ENTRADA É DIRETAMENTE PELA RUA, SEM GUARITAS OU GRADES, E É NOTÁVEL O DESENHO DE SUAS VARANDAS, ARREDONDADAS, QUE CONFEREM MOVIMENTO À FACHADA, POTENCIALIZADO PELO JOGO DE VAZIOS.
GREGORI WARCHAVCHIK ANO
1938-1940 ENDEREÇO
ALAMEDA BARÃO DE LIMEIRA, 1003 SANTA CECÍLIA CONSTRUÇÃO
NÃO INFORMADO CONTRATANTE
GREGORI WARCHAVCHIK E MINA KLABIN COLABORADORES
NÃO INFORMADO GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+5 PAVIMENTOS. 12 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO 1 42 m²;1 DORMITÓRIO; 6 UNIDADES
TIPO 2 85,5 m²; 2 DORMITÓRIOS; 6 UNIDADES TÉRREO
2 APARTAMENTOS TIPO ADAPTADOS SUBSOLO
NÃO POSSUI COBERTURA
ÁTICO PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 35 (1941); BRAZIL BUILDS 118 (1942); ARQUITETURA MODERNA NO BRASIL 108 (1956); WARCHAVCHIK 1925-40 209 (1965); MINDLIN (1956); ROSALES (2002); CASTELO BRANCO (1988); HIROYAMA (2010)
Figura 7 - Edifício Barão de Limeira. Foto do autor.
A RU CO
SI
AS BI NÉ
A AL
RI
O IR
PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS
BE
DA ME
HE
DA
EL NS
A LV
O IR
A ED
AM AL O RÃ BA DE RA EI
LIM
N 0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
19
EDIFÍCIO
5
D ONA V E R ID IA NA DESCRIÇÃO
PROJETO
LOCALIZADO AO LADO DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO, ESTE OUTRORA EDIFÍCIO RESIDENCIAL HOJE ABRIGA SETORES ADMINISTRATIVOS DO HOSPITAL. SEU DESENHO É MUITO CARACTERÍSTICO DO PROTOMODERNISMO, COM SUAS VARANDAS ARREDONDADAS QUE SE DESTACAM NO EDIFÍCIO.
FRANCISCO BECK ANO
1940 ENDEREÇO
RUA DOUTOR MARTINICO PRADO, 25 SANTA CECÍLIA CONSTRUÇÃO
FRANCISCO BECK CONTRATANTE
À VER CONTRATANTE
À VER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+5 PAVIMENTOS. 16 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO ÚNICO 1º AO 4º PAVIMENTO - 3 UNIDADES POR ANDAR METRAGEM NÃO INFORMADA; 2 DORMITÓRIOS; 16 UNIDADES TÉRREO
2 APARTAMENTOS TIPO ADAPTADOS; HALL SOCIAL SUBSOLO
NÃO POSSUI COBERTURA
5º PAVIMENTO ESCALONADO COM 2 APARTAMENTOS ADAPTADOS PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 43 (1941); BORTOLLI (2005); ROSALES (2002); HIROYAMA (2010)
Figura 8 - Edifício Dona Veridiana. Foto do autor.
RIDIA DON A VE
IRMANDADE DA STA. CASA DE MISERICÓRDIA DE S. PAULO
RUA
ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO JOSÉ
NA
RUA DOUTOR MARTINICO PRADO
HOSPITAL SANTA ISABEL E SANTA CASA DE MISERICÓRDIA
N
0
2
5
10
RUA ITU
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
20
EDIFÍCIO
6
MA R IA T E R EZ A DESCRIÇÃO
PROJETO
O EDIFÍCIO MARIA TEREZA ESTÁ SITUADO PRÓXIMO AO PARQUE BUENOS AIRES E POSSUI DESENHO TÍPICO DO PROTOMODERNISMO, COM OS VOLUMES ENCERRADOS PELO JOGO DE VARANDAS ARREDONDADAS E PROEMINENTES.
S. VITALI ANO
1940-1943 ENDEREÇO
ALAMEDA BARROS, 650 SANTA CECÍLIA CONSTRUÇÃO
S. VITALI ESCRITÓRIO TÉCNICO DE CONSTRUÇÕES CIVIS CONTRATANTE
À VER COLABORADORES
ENGENHEIRO HALLEY BANDEIRA DA SILVEIRA GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+7 PAVIMENTOS. 16 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO 1 METRAGEM NÃO INFORMADA;2 DORMITÓRIOS; 5 UNIDADES
TIPO 2 87 m²; 3 DORMITÓRIOS; 5 UNIDADES TÉRREO
2 APARTAMENTOS TIPO ADAPTADOS; HALL SOCIAL SUBSOLO
1 NÍVEL - ESTACIONAMENTO COBERTURA
6º E 7º PAVIMENTOS ESCALONADOS; 2 UNIDADES CADA PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 67 (1943); ÓCULUM 03 (1993); ROSALES (2002); HIROYAMA (2010)
QU
ER
QU
E
LIN
S
Figura 9 - Edifício Maria Tereza. Foto do autor.
BU
AL AM
AL
ED AB AR
RO
RUA
DOU
TOR
S
EXTERNATO CASA PIA DE SÃO VICENTE DE PAULA
N
0 2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTAS 1º E 2º-5º PAVIMENTOS
21
EDIFÍCIO
7
PO R C HA T DESCRIÇÃO
PROJETO
MUITO DIFERENTE DO QUE RINO LEVI PRODUZIRIA POUCOS ANOS DEPOIS, ESTE EDIFÍCIO SE ORGANIZA COMO QUATRO EDIFÍCIOS SEMELHANTES INDEPENDENTES, COM QUATRO ACESSOS. TAMBÉM POSSUI CARACTERÍSTICAS MARCANTES, COMO AS VARANDAS ARREDONDADAS E O JOGO DE VAZIOS POR ELAS PROPORCIONADO. HOJE SUA VISIBILIDADE É PREJUDICADA PELO ELEVADO COSTA E SILVA, O “MINHOCÃO”.
RINO LEVI ANO
1940 - 1942 ENDEREÇO
AVENIDA SÃO JOÃO, 2079-2091-2103 SANTA CECÍLIA CONSTRUÇÃO
À VER CONTRATANTE
FAMÍLIA PORCHAT COLABORADORES
À VER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+8 PAVIMENTOS. 32 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
1º A 8º PAVIMENTOS 100 m²; 2 DORMITÓRIOS; 4 UNIDADES TÉRREO
4 HALLS SOCIAIS SUBSOLO
NÃO POSSUI COBERTURA
ÁTICO PUBLICAÇÕES
POLITÉCNICA 142 (1943); ENGENHARIA MACKENZIE 84 (1943); ANELLI, GUERRA E KON (2011); ROSALES (2002); HIROYAMA (2010)
RUA
PIRIN
EUS
Figura 10 - Edifício Porchat. Foto do autor.
EL
EV AD
O
CO
ST AE
PRAÇA MARECHAL DEODORO
SIL
VA
AV
EN ID AS ÃO
A RU
RU A
DA S
JO ÃO
A AP
N PA L
M EI
RA S
0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
22
EDIFÍCIO
8
SA N TA A MÁ L IA DESCRIÇÃO
PROJETO
LOCALIZADO EM FRENTE AO PARQUE BUENOS AIRES, O EDIFÍCIO SANTA AMÁLIA POSSUI UMA FACHADA SIMÉTRICA, AO MENOS NOS OITO PRIMEIROS PAVIMENTOS. OS PRÓXIMOS SE ORGANIZAM ESCALONANDO-SE. COMO ERA TÍPICO NA ÉPOCA, O ESTACIONAMENTO É NO TÉRREO DO EDIFÍCIO, O QUAL POSSUI DOIS APARTAMENTOS TIPO ADAPTADOS.
LUCJAN KORNGOLD ANO
1942 - 1943 ENDEREÇO
RUA PIAUÍ, 760 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
ESCRITÓRIO TÉCNICO FRANCISCO MATARAZZO NETTO CONTRATANTE
CONDE ANDRÉ MATARAZZO COLABORADORES
À VER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+10 ANDARES. 19 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
1º-7º PAVIMENTOS TIPO 1 - 1 UNIDADE POR ANDAR 152 m²;3 DORMITÓRIOS; 8 UNIDADES
TIPO 2 - 1 UNIDADE POR ANDAR 178 m²; 4 DORMITÓRIOS; 8 UNIDADES TÉRREO
2 APARTAMENTOS TIPO ADAPTADOS; HALL SOCIAL SUBSOLO
NÃO POSSUI COBERTURA
8º - 10º PAVIMENTOS ESCALONADOS 4 DORMIT[ORIOS; 3 UNIDADES PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 64 (1943); ARCHITECTURAL FORUM 101 (1947); CASTELO BRANCO (1988); ROSALES (2002); HIROYAMA (2010)
AV
EN IDA A
NG
ÉLIC A
Figura 11 - Edifício Santa Amália. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
RU AP
IAU Í
PARQUE BUENOS AIRES
N
0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA TIPO 1º-7º PAVIMENTOS
23
EDIFÍCIOS PITORESCOS
EDIFÍCIO
1
B R E TA GN E DESCRIÇÃO
PROJETO
COM UMA IMPLANTAÇÃO EM “L”, O EDIFÍCIO BRETAGNE FOI PIONEIRO AO IMPLANTAR O CONCEITO DE CONDOMÍNIO-CLUBE EM SÃO PAULO. POSSUI VÁRIOS APARTAMENTOS, E FARTURA DE ÁREAS DE LAZER COMUNS, COMO PISCINA NO TÉRREO, SALÃO DE FESTAS, JARDINS, ALÉM DE UMA COBERTURA VERDE, NA QUAL SE TEM UMA VISTA PANORÂMICA DA CIDADE.
JOÃO ARTACHO JURADO ANO
1952-1959 ENDEREÇO
AVENIDA HIGIENÓPOLIS, 938 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
MONÇÕES CONSTR. IMOBIL. LTDA. CONTRATANTE
MONÇÕES CONSTR. IMOBIL. LTDA. COLABORADORES
ENG. LUIZ D. ZEPELINI GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+17 PAVIMENTOS. 174 UNIDADES. 10 UNIDADES POR ANDAR PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO 1 222 m²; 3 DORMITÓRIOS
TIPO 2 160 m²; 3 DORMITÓRIOS
TIPO 3 124 m²; 2 DORMITÓRIOS
TIPO 4 155 m²; 2 DORMITÓRIOS
TIPO 5
Figura 12 - Edifício Bretagne. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
92 m²; 2 DORMITÓRIOS TÉRREO
PROGRAMA DIVERSO SUBSOLO
ESTACIONAMENTO COBERTURA
PROGRAMA DIVERSO PUBLICAÇÕES
FRANCO (2008); HABITAT 14 (1954); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); REVISTA AU26 (1989); ROSALES (2002) Figura 13 - Edifício Bretagne. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
COLÉGIO RIO BRANCO FUNDAÇÃO ROTARIANOS DE SÃO PAULO
AV
EN I
DA
HI
GI
EN
ÓP
OL
N
IS
0 2
COLÉGIO NOSSA SENHORA DE SION
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
25
EDIFÍCIOS MODERNOS
EDIFÍCIO
1
PR UD ÊN C IA DESCRIÇÃO
PROJETO
COM VOLUME ÚNICO IMPLANTADO EM “U”, ESTE EDIFÍCIO SE ORGANIZA EM DUAS ALAS, COM DUAS CIRCULAÇÕES VERTICAIS. NO TÉRREO POSSUI AZULEJOS E PAISAGISMO DE AUTORIA DE ROBERTO BURLE MARX. O EDIFÍCIO PRUDÊNCIA FOI PIONEIRO NA ÉPOCA EM QUESTÕES DE SOFISTICAÇÃO COMO POSSUIR UM SISTEMA DE AR-CONDICIONADO CENTRAL NOS APARTAMENTOS BEM COMO GARAGEM SEMI-ENTERRADA.
RINO LEVI E ROBERTO CERQUEIRA CÉSAR ANO
1944-1948 ENDEREÇO
AVENIDA HIGIENÓPOLIS, 245-265 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
BARRETO XANDE S. A. CONTRATANTE
PRUDÊNCIA CAPITALIZAÇÃO S. A. COLABORADORES
ROBERTO BURLE MARX: PAISAGISMO OBRA DE ARTE
ROBERTO BURLE MARX: PAINÉIS CERÂMICOS GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+10 PAVIMENTOS. 38 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO 1 - 2 UNIDADES POR ANDAR 315 m²; 4 DORMITÓRIOS, PLANTA FLEXÍVEL; 18 UNIDADES
TIPO 2 - 2 UNIDADES POR ANDAR 350 m²; 4 DORMITÓRIOS, PLANTA FLEXÍVEL ; 18 UNIDADES TÉRREO
PILOTIS; JARDIM; HALL SOCIAL; GARAGEM SUBSOLO
1 NÍVEL - ESTACIONAMENTO (36 VAGAS); ESCRITÓRIO; DEPÓSITO; LAVANDERIA; VESTIÁRIO COBERTURA
10º PAVIMENTO RECUADO – 2 UNIDADES 450 m² - 4 DORMITÓRIOS; TERRAÇO; JARDIM PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 154 (1951); ANELLI (2001); MINDLIN (1957); LEVI (1974); BORTOLLI (2005); CASTELO BRANCO (1988); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002); VILARIÑO (2000); XAVIER (1983)
RUA MARTIM FRANCISCO
Figura 14 - Edifício Prudência. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
EN IDA H
IGIE NÓ
PO
LIS
RU AS AB AR Á
RU A IT AC OL
OM I
AV
0 2
5
10 N
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
27
EDIFÍCIO
2
L ILY DESCRIÇÃO
PROJETO
O EDIFÍCIO FOI CONCEBIDO PARA QUE TODAS AS SUAS UNIDADES FOSSEM PARA ALUGAR. ESTÁ LOCALIZADO NA DIVISA ENTRE SANTA CECÍLIA E VILA BUARQUE. CHAMAM ATENÇÃO AS VENEZIANAS E MARQUISE METÁLICAS AMARELAS, E TAMBÉM UM PAINEL DO ARTISTA PLÁSTICO E DESIGNER ITALIANO ROBERTO SAMBONET, LOCALIZADO NO TÉRREO DO EDIFÍCIO.
GIANCARLO PALANTI ANO
1948 ENDEREÇO
RUA BARÃO DE TATUÍ, 351 SANTA CECÍLIA CONSTRUÇÃO
À VER CONTRATANTE
À VER OBRA DE ARTE
ROBERTO SAMBONET: PAINEL GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+0 PAVIMENTOS. 20 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO 1 À VER m²; 2 DORMITÓRIOS; UNIDADES NÃO INFORMADAS
TIPO 2 À VER m²; 2 DORMITÓRIOS; UNIDADES NÃO INFORMADAS TÉRREO
1 APARTAMENTO TIPO ADAPTADO/ 1 APARTAMENTO DO ZELADOR; PAINEL ART[ISTICO; HALL SOCIAL; RAMPA SUBSOLO SUBSOLO
1 NÍVEL SEMI-ENTERRADO - ESTACIONAMENTO COBERTURA
10º ANDAR COM RECUO METRAGEM NÃO INFORMADA; 1 UNIDADE PUBLICAÇÕES
DOMUS 208 (1953); HABITAT 10 (1953); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
Figura 15 - Edifício Lily. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
ÉLIC A
RU A
IM AC
CO NC
EI ÇÃ O
RUA
BAR Ã
O DE
TAT U
Í
A VE NIDA
ANG
UL AD A
0
2
5
10
N
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
28
EDIFÍCIO
3
L O UV E IRA DESCRIÇÃO
PROJETO
A IMPLANTAÇÃO DO EDIFÍCIO LOUVEIRA FOI INOVADORA , COM DUAS LÂMINAS PARALELAS, AO INVÉS DE SEGUIR A TÍPICA IMPLANTAÇÃO EM “L” QUE SERIA PROPOSTA EM SITUAÇÃO SEMELHANTE. DESTA FORMA É PROPICIADA UMA CONTINUIDADE ESPACIAL COM A PRAÇA VILABOIM, O QUE REFLETE A APURADA RELAÇÃO COM O ENTORNO. O EDIFÍCIO AINDA CONTA COM UM AFRESCO DE FRANCISCO REBOLO.
JOÃO BATISTA VILANOVA ARTIGAS E CARLOS CASCALDI ANO
1948-1954 ENDEREÇO
PRAÇA VILABOIM HIGIENÓPLIS CONSTRUÇÃO
PERES DE MORAES E BARROS LEITE ENG. E CONSTR. CONTRATANTE
ALFREDO MESQUITA OBRA DE ARTE
FRANCISCO REBOLO: AFRESCO GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
TORRE 1 T+8 PAVIMENTOS. 17 UNIDADES
TORRE 2 T+7 PAVIMENTOS. 15 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO ÚNICO - 2 UNIDADES POR ANDAR 160 m²; 3 DORMITÓRIOS; 32 UNIDADES TÉRREO
PILOTIS; 2 APARTAMENTOS TIPO ADAPTADOS; HALL SOCIAL; PAINEL ARTÍSTICO; PÁTIO CENTRAL COM RAMPAS SUBSOLO
1 NÍVEL SEMI-ENTERRADO - ESTACIONAMENTO (19 VAGAS); DEPÓSITO; VESTIÁRIO COBERTURA
ÁTICO PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE À VER (1954); ARQUITETURA E ENGENHARIA 17 (1951); BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MINDLIN (1957); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002); VILARIÑO (2000); XAVIER (1983)
RU AP
RU AA
RA CA JÚ
Figura 16 - Edifício Louveira Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
IAU
Í
PRAÇA VILABOIM
RU AT
INH
OR ÃO
O EAD ENT
OP
A RU
AND ARM
N 0 2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
29
EDIFÍCIO
4 S. VICENTE DE PAULA PROJETO
DESCRIÇÃO
COM UMA IMPLANTAÇÃO EM “U”, ESTE EDIFÍCIO POSSUI DIVERSAS TIPOLOGIAS DE APARTAMENTOS. CHAMAM A ATENÇÃO O JOGO DE CHEIOS E VAZIOS, E TAMBÉM O MOVIMENTO DA FACHADA PROPORCIONADO PELOS FRISOS NAS VARANDAS. É MUITO PECULIAR SUA COMBINAÇÃO DE CORES E MATERIAIS. MERECEM DESTAQUE AINDA, ESCULTURAS DE VICTOR BRECHERET, LOCALIZADAS NO TÉRREO, AO LADO DO ACESSO.
LUCJAN KORNGOLD ANO
1948-1954 ENDEREÇO
RUA SÃO VICENTE DE PAULA, 501 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
ESCRITÓRIO TÉCNICO LUCJAN KORNGOLD CONTRATANTE
I.A.P.I. OBRA DE ARTE
VICTOR BRECHERET: ESCULTURAS GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+10 PAVIMENTOS. 108 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
1º-9º PAVIMENTOS; 11 UNIDADES POR ANDAR TIPO 1 - 6 UNIDADES À VER m²; 3 DORMITÓRIOS
TIPO 2 - 1 UNIDADE À VER m²; 1 DORMITÓRIO
TIPO 3 - 2 UNIDADES À VER m²; 2 DORMITÓRIOS
TIPO 4 - 1 UNIDADE À VER m²; 1 DORMITÓRIO
TIPO 5 - 1 UNIDADE À VER m²; 2 DORMITÓRIOS TÉRREO
PILOTIS; PÁTIO CENTRAL; 7 APARTAMENTOS TIPO ADAPTADOS; APARTAMENTO ZELADOR; HALL SOCIAL SUBSOLO
2 NÍVEIS COBERTURA
10º PAVIMENTO RECUADO – 2 UNIDADES À VER m² - PAVIMENTO TIPO ADAPTADO PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 187 (1954)/ 129 (1948); BORTOLLI (2005); CASTELO BRANCO (1988); FALBEL (2003); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
RUA SÃ
O VIC
ENT
E DE
PAU LA
Figura 17 - Edifício São Vicente de Paulo. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
RUA BA
RON ESA
N DE IT U
0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
30
CONDOMÍNIO
5
B UEN O S A IR E S EDIFÍCIOS LA PLATA E SAN MARTIN
DESCRIÇÃO
PROJETO
COM IMPLANTAÇÃO EM “L”, ESTE EDIFÍCIO SE LOCALIZA NA AVENIDA ANGÉLICA. POSSUI DUAS TORRES COM NOMES, ACESSOS E CIRCULAÇÕES DIFERENTES. O INTERESSANTE É QUE POSSUI DIFERENTES TIPOLOGIAS DE APARTAMENTOS, INCLUSIVE UNIDADES DUPLEX, QUE SE DILUEM PELAS FACHADAS DE MODO QUE QUEM O OBSERVA POR FORA NÃO CONSEGUE NOTAR.
MAJER BOTKOWSKY ANO
1953-1956 ENDEREÇO
AVENIDA ANGÉLICA, 1867 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
CONSÓRCIO TÉCNICO DE ENEGENHARIA E ARQUITETURA CONTRATANTE
CIA. ESMERALDA DE IMÓVEIS E INVESTIMENTOS COLABORADORES
À VER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+12 PAVIMENTOS. 42 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
LA PLATA TIPO 1 56 m²;1 DORMITÓRIO; 12 UNIDADES
TIPO 2 DUPLEX 130 m²; 3 DORMITÓRIOS; 6 UNIDADES
SAN MARTIN TIPO 3 - 2 UNIDADES POR ANDAR 120, 124, 133 m²; 3 DORMITÓRIOS; 25 UNIDADES TÉRREO
LA PLATA PILOTIS; HALL SOCIAL
SAN MARTIN 2 APARTAMENTOS TIPO ADAPTADOS; HALL SOCIAL; PÁTIO AJARDINADO SUBSOLO
1 NÍVEL - ESTACIONAMENTO COBERTURA
ÁTICO PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 227 (1957); ARQUITETURA E ENGENHARIA 24 (1953); BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
AV EN
IDA A
NG
ÉL
ICA
Figura 18 - Condomínio Buenos Aires. Foto do autor.
RU AP AR Á
N
0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
31
EDIFÍCIO
6
ITA MA RA T I DESCRIÇÃO
PROJETO
SITUADO NO INÍCIO DA AVENIDA HIGIENÓPOLIS, O EDIFÍCIO ITAMARATI POSSUI DIVERSAS TIPOLOGIAS DE APARTAMENTOS, DISTRIBUÍDAS EM 3 BLOCOS, CADA UM COM SEU ACESSO. MERECE DESTAQUE O ACESSO AO PÁTIO CENTRAL PELA AVENIDA HIGIENÓPOLIS, O QUAL POSSUI UMA MARQUISE SINUOSA DE DESENHO PECULIAR.
JOÃO LEITE BASTOS JR. ANO
1953 ENDEREÇO
AVENIDA ANGÉLICA, 147 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
SOC. DE ENG. CYRO RIBEIRO PEREIRA LTDA. CONTRATANTE
OTTO MEINBERG S. A. COLABORADORES
À VER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+10 PAVIMENTOS. 66 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
1º-9º PAVIMENTOS; 6 UNIDADES POR ANDAR TIPO 1 - 2 UNIDADES À VER m²; 3 DORMITÓRIOS
TIPO 2 - 1 UNIDADE À VER m²; 3 DORMITÓRIOS
TIPO 3 - 1 UNIDADE À VER m²; 3 DORMITÓRIOS
TIPO 4 - 1 UNIDADE À VER m²; 2 DORMITÓRIOS
TIPO 5 - 1 UNIDADE À VER m²; 2 DORMITÓRIOS TÉRREO
6 APARTAMENTOS TIPO ADAPTADOS; PÁTIO CENTRAL; 3 HALL SOCIAL; MARQUISE; RAMPA SUBSOLO SUBSOLO
1 NÍVEL COBERTURA
ÁTICO PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 180 (1953); BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014)
Figura 19 - Edifício Itamarati. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
RU AS AB AR Á
AVE
IATE CLUBE DE SANTOS
NID AH
IGIE
NÓ
PO
LIS
0 2
FAUUSP
5
10 N
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
32
EDIFÍCIO
7
LA USA NN E DESCRIÇÃO
PROJETO
O EDIFÍCIO ESTÁ LOCALIZADO NO COMEÇO DA AVENIDA HIGIENÓPOLIS, EM FRENTE À ANTIGA VILA MARIA, HOJE SEDE DO IATE CLUBE DE SANTOS. CHAMAM A ATENÇÃO SEU JOGO DE VENEZIANAS COLORIDAS QUE CONFEREM PERSONALIDADE AO EDIFÍCIO, BEM COMO DOIS PAINÉIS DE CLÓVIS GRACIANO, LOCALIZADOS NO TÉRREO, CADA UM EM UM ACESSO A UMA CIRCULAÇÃO VERTICAL DAS UNIDADES.
FRANZ HEEP ANO
1953-1958 ENDEREÇO
AVENIDA HIGIENÓPOLIS, 101 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
ELIAS E AIZIK HELCER ENGS. CONTRATANTE
CONSTRUTORA AUXILIAR COLABORADORES
MÁRIO FRANCO E JULIO KASSOY: ESTRUTURAS JARDINARTE: PAISAGISMO OBRA DE ARTE
CLÓVIS GRACIANO: PAINÉIS GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+15 PAVIMENTOS. 59 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
1º-13º PAVIMENTO - 4 UNIDADES POR ANDAR TIPO ÚNICO 178 m²; 3 DORMITÓRIOS
14º PAVIMENTO - 4 UNIDADES POR ANDAR À VER m²; 42 DORMITÓRIOS TÉRREO
2 APARTAMENTOS TIPO ADAPTADOS; HALL SOCIAL; PAINÉIS ARTÍSTICOS; APARTAMENTO ZELADOR SUBSOLO
1 NÍVEL - ESTACIONAMENTO (44 VAGAS) COBERTURA
15º PAVIMENTO RECUADO – 3 UNIDADES TIPO 1 À VER m² - 3 DORMITÓRIOS TIPO 2 À VER m² - 2 DORMITÓRIOS TIPO 3 À VER m² - 2 DORMITÓRIOS PUBLICAÇÕES
Figura 20 - Edifício Lausanne. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
ACRÓPOLE 239 (1958); BARBOSA (2002); BORTOLLI (2005); CAPRIO (2007); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002); VILARIÑO (2000)
IATE CLUBE DE SANTOS
AVE
NID AH
IGIE
NÓ
PO
LIS
FAUUSP
RU A
IT AM
BÉ
N
0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
33
EDIFÍCIO
8
IMPE RA T O R DESCRIÇÃO
PROJETO
O EDIFÍCIO TEM FACHADA PRINCIPAL VOLTADA PARA A AVENIDA ANGÉLICA E DEFINE UM VOLUME PERFEITAMENTE APREENSÍVEL. COM DUAS TIPOLOGIAS PREDOMINANTES, O IMPERATOR MARCA PRESENÇA COM SUAS LINHAS HORIZONTAIS DAS VARANDAS E TAMBÉM COM A VERTICALIDADE PROPORCIONADA PELAS ESTRUTURAS METÁLICAS QUE UNEM TODOS OS PAVIMENTOS.
VAINDERGORN E VERONA ANO
1954 - 1956 ENDEREÇO
AVENIDA ANGÉLICA, 1905 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
VAINDERGORN E VERONA ARQ. E ENG. CONTRATANTE
À VER COLABORADORES
À VER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+17 PAVIMENTOS. 34 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
1º-14º PAVIMENTO - 28 UNIDADES TIPO 1 - 1 UNIDADE POR ANDAR À VER m²; 3 DORMITÓRIOS; 14 UNIDADES
TIPO 2 - 1 UNIDADE POR ANDAR À VER m²; 2 DORMITÓRIOS; 14 UNIDADES TÉRREO
PILOTIS; NÍVEL SEMI-ELEVADO; HALL SOCIAL; RAMPA SUBSOLO
1 NÍVEL COBERTURA
15º-17º PAVIMENTO – 6 UNIDADES DUPLEX À VER m² PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 187 (1954); BORTOLLI (2005);HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
AV
EN
IDA A
NG
ÉL ICA
Figura 21 - Edifício Imperator. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
RU AP AR Á
N 0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
34
EDIFÍCIO
9
D IA NA DESCRIÇÃO
PROJETO
SITUADO NA ESQUINA DAS RUAS ITACOLOMI E MARANHÃO, O EDIFÍCIO DIANA ERGUE-SE COMO UM VOLUME ÚNICO E PRISMÁTICO, COMPLEMENTADO POR UM SEMICÍRCULO QUE ABRIGA PARTE DA GARAEM, NO TÉRREO. NESTA ÚLTIMA ESTRUTURA GANHA O OLHAR UMA ESCULTURA DE DOMENICO CALABRONE.
VICTOR REIF ANO
1957-1960 ENDEREÇO
RUA MARANHÃO, 270 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
BONFIGLIOLI COM. E CONSTR. S. A. CONTRATANTE
BANCO AUXILIAR OBRA DE ARTE
DOMENICO CALABRONE: ESCULTURA GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T (DUPLO)+16 PAVIMENTOS. 29 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
1º-13º PAVIMENTO TIPO 1 - 2 UNIDADES POR ANDAR 280 m²; 3 DORMITÓRIOS; 26 UNIDADES
14º-16º PAVIMENTO TIPO 2 - 1 UNIDADE POR ANDAR À VER m²; 3 DORMITÓRIOS; 3 UNIDADES TÉRREO
GARAGEM; HALL SOCIAL; RAMPA SUBSOLO SUBSOLO
1 NÍVEL COBERTURA
ÁTICO PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 231 (1958)/ 277 (1961); BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
Figura 22 - Edifício Diana. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti. AV
EN
IDA H
IGIE
NÓ
PO
RU A IT AC
OL OM
I
LIS
RU AM AR AN
HÃ O
0 2
5
10
0 2
5
10 N
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA TÉRREO
PLANTA PAVIMENTO TIPO
35
EDIFÍCIO
10
A R PE R PROJETO
DESCRIÇÃO
DAVID LIBESKIND
COM APENAS 9 APARTAMENTOS, ESTE EDIFÍCIO MOSTRA UMA ÓTIMA RELAÇÃO DE VOLUMES E MATERIAIS IDEALIZADA PELO ARQUITETO. A PLANTA SE ORGANIZA NA ARTICULAÇÃO ENTRE DOIS RETÂNGULOS, E EM SUA INTESERCÇÃO ESTÁ POSICIONADA A CIRCULAÇÃO VERTICAL. UM DOS RETÂNGULOS É DESTINADO A ÁREAS DE ESTAR E SERVIÇOS E O OUTRO A ÁREAS ÍNTIMAS.
ANO
1959 - 1962 ENDEREÇO
RUA PERNAMBUCO, 15 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
LIBESKIND E SCHAINBERG CONTRATANTE
LIBESKIND E SCHAINBERG COLABORADORES
PAULO BRUNNER: PAISAGISMO GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+9 PAVIMENTOS. 9 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO ÚNICO - 1 UNIDADE POR ANDAR 260 m²; 3 DORMITÓRIOS TÉRREO
PILOTIS; HALL SOCIAL; HALL SERVIÇOS; APARTAMENTO ZELADOR; GARAGEM SUBSOLO
NÃO COBERTURA
ÁTICO PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 282 (1962); BORTOLLI (2005); BRASIL (2004); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
Figura 23 - Edifício Arper. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
RU A
PE RN AM
BU C
RU AP
O
AA RU
J CA RA
Ú
IAU
Í
N 0
PRAÇA VILABOIM
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
36
EDIFÍCIO
11
CA R INÁ S DESCRIÇÃO
PROJETO
COM IMPLANTAÇÃO NO MEIO DO LOTE, O EDIFÍCIO CARINÁS CONSISTE EM UMA LÂMINA. SEU VOLUME É RASGADO POR UMA FAIXA QUE CONTÉM JANELAS DE UM DOS DORMITÓRIOS, VOLTADAS PARA A AVENIDA ANGÉLICA. CHAMAM A ATENÇÃO SUAS OUTRAS FACHADAS, CUIDADOSAMENTE TRABALHADAS. UMA DELAS CONTÉM AS VARANDAS DAS SALAS E A OUTRA, COBOGÓS QUE ESCONDEM AS ABERTURAS DE SERVIÇO.
ISRAEL GALMAN ANO
1959-1962 ENDEREÇO
AVENIDA ANGÉLICA, 1132 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
UMBRAL ENG. E COM. S. A. CONTRATANTE
UMBRAL ENG. E COM. S. A. COLABORADORES
À VER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+12 PAVIMENTOS. 21 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
1º-10º PAVIMENTO TIPO ÚNICO - 2 UNIDADES POR ANDAR 132 m²; 2 DORMITÓRIOS; 20 UNIDADES TÉRREO
PILOTIS; MARQUISE; PLAYGROUND; PISCINA; SALÃO DE FESTAS; HALL SOCIAL; HALL SERVIÇOS; RAMPA; APARTAMENTO ZELADOR SUBSOLO
1 NÍVEL - ESTACIONAMENTO (20 VAGAS) COBERTURA
11º PAVIMENTO - 1 UNIDADE DUPLEX 396m² PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 243 (1959)/ 287 (1962); BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
NG É
LIC A
Figura 24 - Edifício Carinás. Foto do autor.
IEN
ÓP
OL IS
AVE
EN ID AH IG
NID AA
AV
0 IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
2
5
10 N PLANTA PAVIMENTO TIPO
37
EDIFÍCIO
1 2 LUGANO E LOCARNO DESCRIÇÃO
PROJETO
AS DUAS LÂMINAS PARALELAS DÃO CONTINUIDADE VISUAL À RUA ITACOLOMI. OS DORMITÓRIOS E AS SALAS SÃO VOLTADOS PARA A PRAÇA CENTRAL E AS ÁREAS DE SERVIÇO, PARA FORA. ESTA PRAÇA FOI OUTRORA ABERTA E PROPORCIONAVA MAIOR FLUIDEZ E ARTICULAÇÃO DOS ESPAÇOS LIVRES, PORÉM FOI FECHADA DEVIDO AO CERCAMENTO DO EDIFÍCIO.
FRANZ HEEP ANO
1959-1962 ENDEREÇO
AVENIDA HIGIENÓPOLIS, 318 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
ELIAS E AIZIK HELCER CONTRATANTE
CONSTRUTORA AUXILIAR S. A. COLABORADORES
MARIO FRANCO E JULIO KASSOY: ESTRUTURAS GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
2 TORRES T+14 PAVIMENTOS. 110 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO 1 - 2 UNIDADES POR ANDAR 168 m²; 2 DORMITÓRIOS
TIPO 2 - 2 UNIDADES POR ANDAR 178 m²; 3 DORMITÓRIOS TÉRREO
PÁTIO CENTRAL; 6 APARTAMENTOS TIPO ADAPTADOS; 4 HALL SOCIAL; 2 APARTAMENTOS ZELADOR; RAMPAS SUBSOLO SUBSOLO
1 NÍVEL - ESTACIONAMENTO (110 VAGAS) COBERTURA
13º-14º PAVIMENTO RECUADO – 4 UNIDADES (DUPLEX) À VER m² PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 287 (1962); BARBOSA (2002); BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
IGIE
NÓ
PO
LIS
OM I
NID AH
RU A IT AC OL
AVE
RUA MARTIM FRANCISCO
Figura 25 - Edifício Lugano e Locarno. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
N 0 2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
38
EDIFÍCIO
13
A RA BÁ DESCRIÇÃO
PROJETO
COMPOSTO POR UM VOLUME ÚNICO, O EDIFÍCIO CONTA COM 10 APARTAMENTOS, SENDO UM POR PAVIMENTO. AQUI OS MATERIAIS SÃO MUITO BEM TRABALHADOS NAS FACHADAS, NAS QUAIS HÁ UMA VERTICALIDADE GARANTIDA PELOS ELEMENTOS METÁLICOS E UMA HORIZONTALIDADE DEVIDO ÀS ABERTURAS DOS CÔMODOS. MERECE DESTAQUE AINDA O PAINEL DE DANILO DI PRETE NO TÉRREO.
DAVID LIBESKIND ANO
1960-1962 ENDEREÇO
RUA ARACAJÚ, 235 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
LIBESKIND & SCHAINBERG LTDA. CONTRATANTE
LIBESKIND & SCHAINBERG LTDA. COLABORADORES
À VER OBRA DE ARTE
DANILO DI PRETE: PAINEL GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+10 PAVIMENTOS. 10 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO ÚNICO - 1 UNIDADE POR ANDAR 180 m²; 3 DORMITÓRIOS TÉRREO
PILOTIS: ÀVER SUBSOLO
ESTACIONAMENTO COBERTURA
ÁTICO PUBLICAÇÕES
BORTOLLI (2005); BRASIL (2004); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
M AR AN
RU A
RU A
AR AC AJ U
Figura 26 - Edifício Arabá. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
HÃ O
U
A RU
AJ AC AR
RU A
M AR AN
HÃ O
RUA BAHIA
N
0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
39
EDIFÍCIO
14
C ON D E MA R DESCRIÇÃO
PROJETO
O EDIFÍCIO CONSISTE EM UMA LÂMINA, QUE POSSUI UM RASGO NA SUA FACHADA VOLTADA PARA O ACESSO, QUE CONTÉM ABERTURAS DE UM DOS DORMITÓRIOS. O RESTANTE DAS ABERTURAS ESTÁ VOLTADA PARDA OS EDIFÍCIOS VIZINHOS. IMPLANTADA NO MEIO DO LOTE, O VOLUME DEIXA ESPAÇO LIVRE PARA JARDINS E ÁREA DE CONVIÊNCIA.
JORGE WILHEIM ANO
1960-1962 ENDEREÇO
RUA DOUTOR ALBUQUERQUE LINS, 1075 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
CONSTRUTORA WEREBE & SZTERLING CONTRATANTE
SOCIEDADE CIVIL ÁUREA LTDA. COLABORADORES
ROBERTO C. CARDOZO: PAISAGISMO GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+17 PAVIMENTOS. 34 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO ÚNICO - 2 UNIDADES POR ANDAR 370 m²; 3 DORMITÓRIOS TÉRREO
PILOTIS; HALL SOCIAL; APARTAMENTO ZELADOR; SALÃO DE FESTAS ; JARDIM; RAMPA SUBSOLO
1 NÍVEL COBERTURA
ÁTICO PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 284 (1962); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
RU AB AR
RUA DO
UTO R AL
BUQ UER QU
E LIN S
Figura 27 - Edifício Condemar. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
ON
ES AD
E IT
U
N 0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
40
EDIFÍCIO
15
A L B INA DESCRIÇÃO
PROJETO
O EDIFÍCIO É UM VOLUME PRISMÁTICO MUITO BEM DEFINIDO E POSSUI UM APARTAMENTO POR PAVIMENTO, ALÉM DE UMA COBERTURA DUPLEX, UMA DAS PRIMEIRAS DA CIDADE. SUA FACHADA PRINCIPAL SE DESTACA NO CONJUNTO, POIS É INTEIRA REVESTIDA COM UMA PELE DE MUXARABIS POSICIONADA A UM METRO DO FECHAMENTO EM VIDRO, E VOLTADA PARA A FACE OESTE.
BOTTI & RUBIN ANO
1963 ENDEREÇO
RUA CONSELHEIRO BROTERO, 801 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
À VER CONTRATANTE
À VER COLABORADORES
À VER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+11 PAVIMENTOS. 10 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO ÚNICO - 1 UNIDADE POR ANDAR 397 m²; 3 DORMITÓRIOS TÉRREO
PILOTIS; HALL SOCIAL; HALL SERVIÇOS; APARTAMENTO ZELADOR SUBSOLO
1 NÍVEL COBERTURA
1 UNIDADE DUPLEX PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 150 (1963); BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
SE
LH
EIR OB
RO T
ER O
Figura 28 - Edifício Albina Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
RU AC ON
RU AF
RA N
CIS
CO
ES
TÁ C
IO
FO RT ES
N
0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
41
EDIFÍCIO
16
A BA E T É DESCRIÇÃO
PROJETO
O VOLUME PRISMÁTICO DE LÂMINA RECEBE MOVIMENTO GRAÇAS AOS BRISES METÁLICOS QUE PODEM SER MOVIDOS CADA UM EM SEU EIXO VERTICAL. MERECE DESTAQUE TAMBÉM O PAINEL DE FLAVIO FLAKS, QUE SUBSTITUI O ORIGINAL, CRIADO POR BRAMANTI BUFFONI E QUE FOI DESTRUÍDO.
ABRAHÃO SANOVICZ ANO
1963-1968 ENDEREÇO
RUA PARÁ, 222 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
CONSTR. AMBIENTE CONTRATANTE
ALBERTO GOLDMAN E OUTROS COLABORADORES
DARIO MONTESANO ENG. ROBERTO ZUCCOLO OBRA DE ARTE
FABIO FLAKS: PAINEL (EM SUBSTITUIÇÃO AO ORIGINAL DE BRAMANTI BUFFONI) GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+16 PAVIMENTOS. 32 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO ÚNICO - 2 UNIDADES POR ANDAR 200 m²; 3 DORMITÓRIOS TÉRREO
PILOTIS; SALÃO DE FESTAS; APARTAMENTO ZELADOR SUBSOLO
ESTACIONAMENTO (32 VAGAS) COBERTURA
BARRILETE E CAIXA D’ÁGUA PUBLICAÇÕES
BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); REVISTA PROJETO 136 (1990); ROSALES (2002); SILVA (2004)
AV
RU AP AR Á
EN
IDA A
NG
ÉLIC A
Figura 29 - Edifício Abaeté. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
0 IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
2
5
10 N PLANTA PAVIMENTO TIPO
42
EDIFÍCIO
17
BA ÍA MA R DESCRIÇÃO
PROJETO
A IMPLANTAÇÃO DESTE EDIFÍCIO NO MEIO DO LOTE PROPORCIONOU UM AMPLO ESPAÇO NO TÉRREO, QUE OUTRORA FUNCIONAVA COMO GALERIA INTERLIGANDO AS RUAS MARANHÃO E BAHIA, HOJE FECHADA POR GRADES. CHAMA A ATENÇÃO NA PAISAGEM O GRAFISMO PRESENTE NA FACHADA PRINCIPAL, QUE A TRANSFORMA NUMA OBRA DE ARTE.
FRANCISCO BECK ANO
1963-1964 ENDEREÇO
RUA BAHIA, 71 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
FRANCISCO BECK ENG. ARQ. CONTRATANTE
À VER COLABORADORES
À VER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+18 PAVIMENTOS. 36 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO ÚNICO - 2 POR ANDAR 290 m²; 3 DORMITÓRIOS; 36 UNIDADES TÉRREO
JARDIM; ESTACIONAMENTO SUBSOLO
1 NÍVEL - ESTACIONAMENTO (72 VAGAS) COBERTURA
ÁTICO PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 309 (1964); ROSALES (2002); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014)
M AR AN
RU A
RU A
AR AC AJ
U
Figura 30 - Edifício Baía Mar. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
HÃ O
U
A RU
AJ AC AR
RU A
M AR AN
HÃ O
RUA BAHIA
0
2
5
10 N
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
43
EDIFÍCIO
18
A L BA R DESCRIÇÃO
PROJETO
O EDIFÍCIO LAMINAR POSSUI DOIS APARTAMENTOS POR ANDAR. NA ORGANIZAÇÃO DA PLANTA AS SALAS SÃO POSICIONADAS NAS PONTAS E SÃO ENVIDRAÇADAS, ENQUANTO QUE OS DORMITÓRIOS VOLTAM-SE PARA A RUA DOUTOR ALBUQUERQUE LINS. MERECEM DESTAQUE OS PAINÉIS DE COR MARROM NAS ABERTURAS E O TIJOLO DE VIDRO POSICIONADO NO CHÃO DO BOXE, QUE CONFERE LEVEZA À VEDAÇÃO.
PEDRO PAULO DE MELO SARAIVA E MAURÍCIO TUCK SCHNEIDER ANO
1964 ENDEREÇO
RUA DOUTOR ALBUQUERQUE LINS, 1045 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
ENGENHEIRO BIRO ERNESTO ZEITEL CONTRATANTE
À VER COLABORADORES
MAURÍCIO TUCK SCHNEIDER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+11 PAVIMENTOS. 22 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO ÚNICO - 2 UNIDADES POR ANDAR 162 m²; 3 DORMITÓRIOS; 22 UNIDADES TÉRREO
PILOTIS; SALÃO DE FESTAS; APARTAMENTO DO ZELADOR SUBSOLO
ESTACIONAMENTO COBERTURA
BARRILETE E CAIXA D’ÁGUA PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 310 (1964); BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010) MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
RU AB AR
ON
RUA DO
UTO R
ALB
UQU ERQ UE L IN
S
Figura 31 - Edifício Albar. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
ES AD
E IT
U
0
2
5
10
N
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
44
EDIFÍCIO
19
MA N ON DESCRIÇÃO
PROJETO
COM UMA PLANTA PRATICAMENTE QUADRADA, O EDIFÍCIO MANON SE DESTACA NA PAISAGEM PELA SUA FACHADA QUASE INTEIRA DE TIJOLOS APARENTES, RASGADA PELAS JANELAS DA SALA DE ESTAR. O PROLONGAMENTO DAS PAREDES LATERAIS DE CADA APARTAMENTO, NA FACHADA PRINCIPAL, SERVE DE ANTEPARO PARA A VISTA PARA O CEMITÉRIO DA CONSOLAÇÃO, NA SALA DE JANTAR.
VICTOR REIF ANO
1964 ENDEREÇO
RUA SERGIPE, 312 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
CONSTRUTORA STUHLBERGER LTDA. CONTRATANTE
NÃO INFORMADO COLABORADORES
ESCULTURA DE CONCRETO DE D.S. CALABRONE GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+14 PAVIMENTOS. 14 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO ÚNICO 1º-12º PAVIMENTOS - 1 UNIDADE POR ANDAR 255 m²; 4 DORMITÓRIOS; 12 UNIDADES TÉRREO
PILOTIS; HALL SOCIAL; HALL SERVIÇOS; SALÃO DE FESTAS; APARTAMENTO DO ZELADOR; JARDIM FRONTAL SUBSOLO
1 NÍVEL SEMI-ENTERRADO - ESTACIONAMENTO COBERTURA
13º-14º PAVIMENTOS METRAGEM NÃO INFORMADA; 2 UNIDADES PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 318 (1965); BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
Figura 32 - Edifício Manon. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
ER GIP
E
RU A IT AC
OL
OM I
RU AS
N SO
S RO
O
AT AM RU
G
0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
45
EDIFÍCIO
TA MA R
20
PROJETO
DESCRIÇÃO
COM A TRADICIONAL FORMA LAMINAR, O EDIFÍCIO TAMAR ADENTRA O LOTE PROFUNDO E POSSUI SALA ENVIDRAÇADA NA FACHADA PRINCIPAL. OS DORMITÓRIOS SE DISTRIBUEM NA OUTRA PONTA DA LÂMINA. O EDIFÍCIO POSSUI VOLUME BEM DEFINIDO E DESTACADO PELAS CORES PRESENTES NA VIDRAÇA DA FACHADA PRINCIPAL, E PELA IMPLANTAÇÃO NO MEIO DO LOTE.
MAURÍCIO SCHNEIDER E PEDRO PAULO DE MELLO SARAIVA ANO
1964 ENDEREÇO
RUA PIAUÍ, 631 HIGIENÓPOLIS CONSTRUÇÃO
ENG. MARIO MONTAG E RAFAEL GOLOMBEK CONTRATANTE
NÃO INFORMADO COLABORADORES
MAURÍCIO TUCK SCHNEIDER GABARITO E TOTAL DE UNIDADES
T+11 PAVIMENTOS. 11 UNIDADES PAVIMENTO TIPO E ÁREA - DESCRIÇÃO DE UNIDADES
TIPO ÚNICO - 1 POR ANDAR 255 m²; 3 DORMITÓRIOS; 11 UNIDADES TÉRREO
PILOTIS; NÍVEL SEMI-ELEVADO; HALL SOCIAL; HALL DE SERVIÇOS; APARTAMENTO ZELADOR SUBSOLO
1 NÍVEL - ESTACIONAMENTO (22 VAGAS) COBERTURA
ÁTICO PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 324 (1965); BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
Figura 33 - Edifício Tamar. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
RU AP
IAU Í
AV
EN
IDA A
NG
ÉLIC A
PARQUE BUENOS AIRES
RU AA
N LAG
OA S
0
2
5
10
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:2500
PLANTA PAVIMENTO TIPO
46
OBRAS DE ARTE
PARQUE
1
B UEN O S A IR E S DESCRIÇÃO
ANO
O PARQUE BUENOS AIRES FOI CRIADO A PARTIR DE UMA ÁREA DESAPROPIRADA PELA PREFEITURA DE SÃO PAULO EM 1912, E INAUGURADO COMO PRAÇA HIGIENÓPOLIS EM 1913, A FIM DE PRESERVAR A VISTA PARA O VALE DO PACAEMBÚ. O PARQUE CONTA COM ESPELHOS D’ÁGUA E OUTROS ELEMENTOS DECORATIVOS, MAS MERECEM DESTAQUE AS ESCULTURAS NELE INSERIDOS, COMO A ESTULTURA MÃE, DE CAETANO FRACCAROLI, LOCALIZADA NO PONTO ALTO DO PARQUE, ENTRE MUITAS OUTRAS. AQUI FORAM SELECIONADAS ALGUMAS RELEVANTES.
1913 OBRA DE ARTE
CAETANO FRACCAROLI: ESCULTURA FRONDIES D’ART DU VAL D’OSNE: ESCULTURA ROBERTO VIVAS: ESCULTURA ASS. CULT. AMIGOS DO MUSEU LASAR SEGALL E OUTROS: ESCULTURA AUTOR DESCONHECIDO: ESCULTURA CHAFARIZ
Figura 46 - Mãe, Caetano Fraccaroli. Esculpida em um único bloco de mármore. 1964. Foto do autor.
Figura 47 - Anfitrite e Tritão, Autor Desconhecido. Arte francesa. Foto do autor.
Figura 48 - Leão Lutando com uma Serpente, Frondies d’art ou Val d’cane. Executado em bronze na França. Foto do autor.
Figura 49 - Homenagem ao Tango, Roberto Vivas. Bronze e granito. 1996. Foto do autor.
Figura 50 - Emigrantes, cópia em bronze do original de Lasar Segall feita em 1934. 2012. Foto do autor.
48
EDIFÍCIO
2
PR UD ÊN C IA DESCRIÇÃO
ANO
O PAISAGISMO É DE AUTORIA DE ROBERTO BURLE MARX, BEM COMO OS PAINÉIS CERÂMICOS LOCALIZADOS NO TÉRREO DO EDIFÍCIO PRUDÊNCIA. OS PAINÉIS ESTÃO POSICIONADOS EM CADA CAIXA DE CIRCULAÇÃO VERTICAL, E TÊM UMA COLORAÇÃO AZUL E BRANCA, QUE CONTRASTA COM AS PASTILHAS DE COR MARROM DOS PILOTIS. ATUALMENTE, O EDIFÍCIO PRUDÊNCIA É PROTEGIDO PELOS ÓRGÃOS DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO ESTADUAL E MUNICIPAL.
1944-1948 OBRA DE ARTE
ROBERTO BURLE MARX: PAINÉIS CERÂMICOS PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 154 (1951); ANELLI (2001); MINDLIN (1957); LEVI (1974); BORTOLLI (2005); CASTELO BRANCO (1988); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002); VILARIÑO (2000); XAVIER (1983)
Figura 34 - Térreo Edifício Prudência. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
Figura 35 - Térreo Edifício Prudência. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
Figura 36 - Térreo e jardins do Edifício Prudência. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
49
EDIFÍCIO
3
L ILY DESCRIÇÃO
ANO
O PAINEL, DE INSPIRAÇÃO NA FAUNA BRASILEIRA, ESTÁ LOCALIZADO NO TÉRREO DO EDIFÍCIO LILY E É UM DOS ÚNICOS REMANESCENTES DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DO ITALIANO ROBERTO SAMBONET. INFELIZMENTE HOJE CONTA COM INSUFICIENTE MANUTENÇÃO.
1948 OBRA DE ARTE
ROBERTO SAMBONET: PAINEL PUBLICAÇÕES
DOMUS 208 (1953); HABITAT 10 (1953); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
Figura 37 - Térreo Edifício Lily. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
50
EDIFÍCIO
4
L O UV E IRA DESCRIÇÃO
ANO
O AFRESCO DE FRANCISCO REBOLO ESTÁ LOCALIZADO NA LÂMINA DA ESQUINA, NO TÉRREO, ONDE É POSSÍVEL SER VISTA DA RUA. REBOLO CONHECEU VILANOVA ARTIGAS EM UM CURSO DE DESENHO DO QUAL AMBOS PARTICIPARAM, E ESTA OBRA DE ARTE APENAS REFORÇA O DIÁLOGO ENTRE ARTE E ARQUITETURA. ATUALMENTE O CONJUNTO TODO DO LOUVEIRA É PROTEGIDO PELO ÓRGÃO DE PATRIMÔNIO ESTADUAL.
1948-1954 OBRA DE ARTE
FRANCISCO REBOLO: AFRESCO PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE À VER (1954); ARQUITETURA E ENGENHARIA 17 (1951); BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MINDLIN (1957); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002); VILARIÑO (2000); XAVIER (1983)
Figura 38 - Térreo Edifício Louveira. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
Figura 39 - Térreo Edifício Louveira. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
51
EDIFÍCIO
5 S. VICENTE DE PAULA DESCRIÇÃO
ANO
AS ESCULTURAS DE VICTOR BRECHERET LOCALIZAM-SE NO TÉRREO DO EDIFÍCIO SÃO VICENTE DE PAULA, E SÃO DUAS: NO ACESSO AO EDIFÍCIO, UMA ESTÁ À ESQUERDA E OUTRA À DIREITA DE QUEM ENTRA, E SÃO VISÍVEIS DA RUA.
1948-1954 OBRA DE ARTE
VICTOR BRECHERET: ESCULTURAS PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 187 (1954)/ 129 (1948); BORTOLLI (2005); CASTELO BRANCO (1988); FALBEL (2003); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
Figura 40 - Térreo Edifício São vicente de Paula. Foto do autor.
Figura 41 - Térreo Edifício São vicente de Paula. Foto do autor.
52
EDIFÍCIO
6
LA USA NN E DESCRIÇÃO
ANO
LOCALIZADOS NO TÉRREO DO EDIFÍCIO LAUSANNE, SÃO DOIS OS PAINÉS PINTADOS POR CLÓVIS GRACIANO, CADA UM MEDINDO 3 x 12 METROS, E EXECUTADOS EM ÓLEO E CERA. CADA PAINEL ESTÁ SITUADO EM UM ACESSO PARA UMA CIRCULAÇÃO VERTICAL.
1953-1958 OBRA DE ARTE
CLÓVIS GRACIANO: PAINÉIS PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 239 (1958); BARBOSA (2002); BORTOLLI (2005); CAPRIO (2007); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002); VILARIÑO (2000)
Figura 42 - Térreo Edifício Lausanne. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
Figura 43 - Térreo Edifício Lausanne. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
53
EDIFÍCIO
7
D IA NA DESCRIÇÃO
ANO
A ESCULTURA DE DOMENICO CALABRONE ESTÁ POSICIONADA NO LADO DE FORA DA ESTRUTURA SEMICIRCULAR QUE ABRIGA PARTE DO ESTACIONAMENTO, AO LADO DO ACESSO AO EDIFÍCIO E É VISÍVEL DA RUA.
1957-1960 OBRA DE ARTE
DOMENICO CALABRONE: ESCULTURA PUBLICAÇÕES
ACRÓPOLE 231 (1958)/ 277 (1961); BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); ROSALES (2002)
Figura 44 - Térreo Edifício Diana. Foto do autor.
54
EDIFÍCIO
8
A BA E T É DESCRIÇÃO
ANO
O PAINEL DE FABIO FLAKS LOCALIZA-SE NO TÉRREO DO EDIFÍCIO ABAETÉ, E SUBSTITUI O ORIGINAL, CRIADO POR BRAMANTI BUFFONI, MAS QUE FOI DESTRUÍDO POR UM SÍNDICO. A COLORAÇÃO AVERMELHADA E BRANCA DIALOGAM COM OS PILOTIS DE COR VERMELHA.
1963-1968 OBRA DE ARTE
FABIO FLAKS: PAINEL (EM SUBSTITUIÇÃO AO ORIGINAL DE BRAMANTI BUFFONI) PUBLICAÇÕES
BORTOLLI (2005); HIROYAMA (2010); MONOLITO 19 (2014); REVISTA PROJETO 136 (1990); ROSALES (2002); SILVA (2004)
Figura 45 - Térreo Edifício Arper. Fonte: Monolito 19. Foto de Leonardo Finotti.
55
U PA CA EM B
R CA
SA RO
LIN S
RU A
VA SIL
GÉ LIC A AN
AL BU QU ER QU E
S SA NT O
A ED
PIRINE US
UES
ES .
MARQ
S DO
O
EIR
RIB
PR
EDIFÍCIO ALBINA
EDIFÍCIO BARÃO DE LIMEIRA
FO
ES
OL AD
ESTAÇÃO MARECHAL DEODORO
VA
A RU
PR AÇ A EL E PR VAD AÇ O A
SIL
DA
DA
FO RT
N FU
CIO
TE EN O VIC RIN . A ON M . C EL TV IGU M
A ED
AM AL
O EIR
TÁ
SIL VES IR ILA V SIL EIR SIL A V VE SIL A IR VA A SIL VE IR A
O IL
E
AD IG BR
ES
M
E
FR AN CIS CO
AM AL
PRAÇA OLAVO BILAC
GA LV ÃO
E
MA R AR
EC HA L
ME
DA
IDA
O DO RO
ANGÉ LICA RU A
TA T
O SÃ
N MA
A ED
DA S
SÃ O AR
TH UR
AM AL
SÃ DA O
BA RÃ O
DE
OR DOUT
CO
ST A
IDA
A ED
AM AL
JO E ÃO
M EIR AS
RU A
OS
SIL
VA
ALAM EDA
ANGÉ LICA
PAUL A
UÍ
BARR
JO ÃO
PA L
AVEN
RUA
RUA MACH ADO
SANT OS
ID ELE A V AV ADO EN P IDA RE S.
N
TH NO
UÍ
BRAS ÍLIO
VIC EN TE
MACH ADO
DOUT OR RUA
RU A
AV EN
VA
O MIL
ALAM EDA
SIL
R CA
OS
AM AL
JO ÃO
JO ÃO
O AD LG SA
RO
A ED
SÃ E O
ES
ZES
BR OTE
SÃ O
A RU
ND CO
MENE
RU A
R MA
EMÍLI O
CO STA AV EN ID A
PRAÇA MARECHAL DEODORO
LIO
RUA
A AP
EDIFÍCIO PORCHAT
BARR
TH
NO EN
JÚ
EDIFÍCIO MARIA TEREZA
N
N MA
A RU AV
RU A
DE
DE
GO ITAC AS
MENDONÇA
L RA NE GE
ALA
O
RUA
ULA
OR
DA
PRAÇA MARECHAL DEODORO
RA
EL
E
TA T
HEI
PA
PIN
DE
A AP
DE OD
RUA
GA BR IEL
ES
RO SA
O LH EIR
O
CO NSE
DID
CARVALHO
AVEN IDA
OR
M AR
A RU
CÂ N
EDIFÍCIO ANGÉLICA
HA L
UR
DO UT
I
R
DOUTOR
EC
TH
O IN OR
UTO
UG LIE TT
ESTAÇÃO MARECHAL DEODORO
AZEV EDO
IG
VIT
UE FR
A RU
OQ
O RD GO
RUA
RU AR
DO
EV AD
ET
GL
RU A
O
A ED
AV
EN
AM AL
DOS
AV
FR AN CIS
CO
DE
DA S
CIS CO NC
RUA
ITU
CANU
TO
DE
RUA CANU
TO
AT O JO RÃ BA
A RU
DONA
M AR
RIC
O
VAL
DOUT
OR
FR E
DO
TIM
VICEN
TE
BARÃ
RUA
PASC OAL
O
DE
DE
UNAT O
BARO NESA
FORT
PAUL A
RUA
ESTAÇÃO STA. CECÍLIA A N LARGO STA. CECÍLIA
RUA
ITÚ
VE IG A
A RU
IA
ID
R
VE
FORT
EIÇ ÃO
EDIFÍCIO LILY
UT
M EIR AS
RU A
FR AN
UL AD A
RUA
RUA
IM AC
UNAT O
DOUT
OR
SÃO
EDIFÍCIO SÃO VICENTE DE PAULA
DO
OR
PA L
S
CO
EDIFÍCIO ALBAR
DE
RO
A RU
RU A
BA R
RU A
DE
QUE QUER
EDIFÍCIO CONDEMAR
ALBU
RO NES A
A RU
RU A
VICEN
TE
M AR TIM
BRAS ÍLIO
IEL GABR DOUT
OR
CONSELHEIRO
BA
ID A
. ES
RU A
ID A
EN
PR
MAN UEL
DO
SÃO
VAL
EN
RU A
INHO RUA
COUT
EDIFÍCIO BRETAGNE
JESU
RUA
ID A
ÍNO
FILH O
AV
RUA
DO
FILH
O
RUA JAGUARIBE
NÓ P
HÃ O
RUA
RUA
JAGUARIBE
RUA
HIG IE
M AR AN
RUA
AVEN
IDA
VEIG A
RUA
UTOR
OL
AURELIANO
AN
FRANCISCO RUA
MARTINICO
DONA
U
AURELIANO
EN ID A
AR AC AJ
EDIFÍCIO CARINÁS
SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS
AV
GÉL
ICA
JÚNIOR
IS
RU A
PRADO
EDIFÍCIO LUGANO E LOCARNO
AEROPORTO CAMPO DE MARTE
RUA
MARQUÊS
EN IDA
MAR AN
EDIFÍCIO AUGUSTO BARRETO
IENÓ PO LIS
JARDIM
PRAÇA ROTARY RUA
EDIFÍCIO LAUSANNE
RUA
PARQUE BUENOS AIRES
MAJOR
M AR
IA
BÉ
Í
IT AM
AN
FAUUSP
TÔ
NIA
MAR AN
RU A
RU A
HÃO
RÁ
EDIFÍCIO TAMAR
SABA
INSTITUTO PRESBITERIANO MACKENZIE
RU A
RU A AL AG
RUA
OAS
SERTÓRIO
RU A
PIAU
DOUTOR
RÁ
GENERAL
CESÁRIO
HIG
EDIFÍCIO ITAMARATI
CEA
RUA
VILA
EDIFÍCIO PRUDÊNCIA
RU A
MOTA
DONA
RU A
JARDIM
EDIFÍCIO DIANA
RU A
DOUTOR
EDIFÍCIO BUENOS AIRES
ER AL
HÃO
RU A
OAS
ITU
DE
RUA
BAHI A
RUA
ALAG
SA BA SA RÁ BA
RUA MI
EDIFÍCIO SANTA AMÁLIA
MARQUÊS
GEN
OLO
EADO
PENT
RUA
RU A
ITAC
RU A
BAHIA
PRAÇA VILABOIM ANDO ARM
OR ÃO
ITU
AV
ED. LOUVEIRA
TIN H
DE
NOVA
AN
GÉL
EDIFÍCIO BAÍA MAR
VERI DIAN A
AV
ÓP OLI S
AR AC AJU
RUA
EN
HIG IEN
ICA
EDIFÍCIO ARABÁ
CO
RUA
RN AM BU
IDA
A RU PE
EDIFÍCIO ARPER
RÁ
RU A
MARTIM
RUA
EDIFÍCIO DONA VERIDIANA
M AR
IA
RU A
RU A
PIA
IDA
SE
RG IP
EN
E
UÍ
RU A
RUA
AV
RUA
RU A AL AG
IT AM BÉ
OLO MI ITAC
RU A
A RU
BAHIA
OAS
AN
TÔ
NIA
ICA
RU A
A RU
AL AG
GÉL
RÁ
DA
SABA
AR N MA
RG IPE
SÉ JO
EDIFÍCIO MANON
SE
O
EDIFÍCIO ABAETÉ
DA
D TA
RUA
AN
PU DE
OAS
NS
FO
RU A
AF
RU A
CO
PIA
A EC
SE
RG IPE
RUA
DO
A RU
RU A
UÍ
A RU
VISC.
RU A
CO
SID ER RG A RU NIV SE AU AÇ A PR RU
O
T MA A RU
DE OURO
NA
DO
GR
O
PRET
PA RÁ
ZIE EN
EDIFÍCIO IMPERATOR
K AC IPE RG DE M A IPE
SE
O
S OS
RUA
AÇÃO NSOL
AÇÃO NSOL
SO
OS
GR
R.
CONDOMÍNIO BUENOS AIRES
O
PRET
QU MAR
Á AR CE
ÊS
IMPLANTAÇÃO-GUIA SEM ESCALA
56
GA
IN
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS As décadas de 1930 a 1960 correspondem à época de ouro do Modernismo na arquitetura brasileira. Foi nesse período que se produziu uma arquitetura de muita qualidade e que conseguiu empregar os preceitos modernistas de maneira exemplar. Muitos desses exemplares estão situados no bairro de Higienópolis e em outros bairros nos arredores. São obras tanto de arquitetos brasileiros quanto de arquitetos estrangeiros. Era muito forte no período a relação entre arte e arquitetura, proporcionada muitas vezes pela amizade entre o artista plástico e o arquiteto, hoje perdida para dar lugar a relações mercadológicas. A arte então, quando há, serve para chamariz de lucros. Muitas das qualidades arquitetônicas, e também urbanísticas, se perderam ao longo dos anos. Higienópolis, antes bairro da elite paulistana do café, do comércio e das indústrias, hoje é lugar de uma classe média, uma “elite” composta das mais variadas classes trabalhadoras. A vida pacata de outrora, não existe mais. Muitos carros circulando, trânsito e muito comércio, escritórios e serviços agitam a região. Estas características da vida moderna e de uma urbanização desenfreada pela qual passou a cidade de São Paulo trouxeram uma forte insegurança para os moradores, que culminou no cercamento de diversos edifícios com muros e grades. Muitos deles, assim, perderam sua relação com o espaço público e quase se tornam apenas mais um edifício dentre muitos outros que compõem a paisagem, que já sofreu tantas mudanças, desde antes da criação do Boulevard Burchard, e se apresenta hoje quase estagnada. Seja pela falta de lugares físicos para construir, seja pela predominante e consolidada paisagem verticalizada. Para que esses importantes exemplos de uma boa arquitetura, que muitas vezes estreitou relações com as artes plásticas, não se percam no tempo ou se diluam dentro do conjunto edilício, é que se fez necessário este trabalho de pesquisa e levantamento, a fim de preservar sua memória e história.
57
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBA, Lilian Bueno. 1935-1965 : trinta anos de edifícios modernos em São Paulo. Dissertação (Mestrado). São Paulo: 2004. ANELLI, Renato; GUERRA, Abílio; KON, Nelson. Rino Levi: Arquitetura e Cidade. São Paulo: Romano Guerra Editora, 2001. BARBOSA, Marcelo Consiglio. A Obra de Adolf Franz Heep no Brasil. Dissertação de Mestrado. Orientador Prof. Dr. Ubyrajara Gilioli. São Paulo. FAUUSP, 2002. BASTOS, Maria Alice Junqueira; ZEIN, Ruth Verde. Brasil : arquiteturas após 1950 . São Paulo: Perspectiva, 2010 BORTOLLI Jr. Oreste. Referências perdidas: arquitetura em São Paulo: 19391969. Tese de doutotado. FAUUSP, 2005. BRASIL, Luciana Tombi. A Obra de David Libeskind: ensaio sobre as residências unifamiliares. Dissertação de Mestrado. Orientador Prof. Dr. Luis Antônio Jorge. São Paulo. FAUUSP, 2004. BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1981. CAMPOS, Cândido Malta; GAMA, Lúcia Helena; SACHETTA, Vladimir (org.) São Paulo metrópole em trânsito: percursos urbanos e culturais. São Paulo: SENAC, 2004. CAMPOS, Cristina de (org.); OLIVEIRA, Eduado Romero de (org.); GITAHY, Maria Lucia Caira (org.). Território e cidades : projetos e representações, 18701970 organização. São Paulo: Alameda, 2011 CAPRIO, Antonio Amilton. Análise do desempenho técnico-construtivo de Edifícios de Apartamentos localizados no bairro de Higienópolis Entre as Décadas de 30 e 60 na Cidade de São Paulo. Dissertação de Mestrado. Orientador Prof. Dr. Eduardo Corona. São Paulo. FAUUSP, 1988. CASTELLO BRANCO, Ilda Helena Diniz. Arquitetura no centro da cidade: edifícios de uso coletivo. São Paulo 1930-1950. Dissertação de mestrado. Orientador Prof. Dr. Eduardo Corona. São Paulo. FAUUSP, 1988. FALBEL, Anat. Korngold: a trajetória de um arquiteto imigrante. Tese de Doutorado. Orientador Prof. Dr. Julio Valentino Bruna. FAUUSP, 2003.
58
FIGUEROA ROSALES, Mario Arturo. Habitação coletiva em São Paulo 19281972. Tese (Doutorado). São Paulo: FAUUSP. 2002 FRANCO, Rui Eduardo Debs. Artacho Jurado: Arquitetura proibida. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2008. HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes,1996. HIROYAMA, Edson Hitoshi. A dimensão urbana da arquitetura moderna em São Paulo. Habitação coletiva e espaço urbano 1938/1972. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo –, 2010. HOMEM, Maria Cecília Naclério. Higienópolis grandeza e decadência de um bairro paulistano. São Paulo: Departamento do Patrimônio Histórico- DPH, s/d. LEVI, Rino. Rino Levi, Edizioni di Comunitá. Milano, 1974. MACEDO, Sílvio Soares. Higienópolis e arredores: processo de mutação de paisagem urbana. São Paulo: Pini, EDUSP, 1987. MEDRANO, Leandro. Urbanidade e projeto na arquitetura paulista contemporânea : São Paulo. Lisboa: Laboratório Nacional de Engenharia CivilLNEC, 2013. MINDLIN, Enrique. Arquitetura moderna no Brasil. Rio de Janeiro: Aeroplano, 1999. ROSSETTO, Rossella. Produção imobiliária e tipologias residenciais modernas - São Paulo - 1945/1964. Tese (Doutorado). São Paulo: FAUUSP, 2002. SAMPAIO, Maria Ruth Amaral de (org.). A promoção privada de habitação econômica e a arquitetura moderna, 1930 – 1964. São Paulo. SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900 – 1990. São Paulo: EDUSP, 1997. SHERWOOD, Roger. Modern Housing Prototypes. Cambridge:Harvard University Press , 1978. SILVA, Maria do Carmo. Habitação Verticalizada na cidade de São Paulo dos anos 30 aos anos 80 – Investigação acerca da contribuição dos arquitetos modernos ao tema/ Estudos de casos. Dissertação de Mestrado. Orientador Prof. Dr. Paulo Júlio Valentino Bruna. FAUUSP. 2000.
59
VILARIÑO, Maria do Carmo. Habitação verticalizada na cidade de São Paulo dos anos 30 aos anos 80 : investigação acerca da contribuição dos arquitetos modernos ao tema; estudo de casos. Dissertação (Mestrado). São Paulo: FAUUSP, 2000. XAVIER, Alberto; LEMOS, Carlos; CORONA, Eduardo. Arquitetura moderna paulistana. São Paulo: Pini, 1983.
Revistas: Acrópole, de 1940 a 1960. Monolito 19, 2014.
Imagens: JR, Almeida. Cena de Família de Adolfo Augusto Pinto. 1891. Fotografia. Altura: 1910 pixels. Largura: 2479 pixels. 96 dpi. 24 BIT CMYK. 1.95 Mb. Formato JPEG. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Adolpho_Pinto>. Acesso em: 18 jul. 2014.
Sítios Internet: BORTOLLI JR, Oreste; KAMBARA, Ricardo de Lorenzi.
Um percurso em um
bairro moderno. Disponível em: <http://www.docomomo.org.br/seminario%209%20pdfs/059_M11_RMUmPercursoEmUmBairroModerno-ART_ricardo_kambara.pdf>. Acesso em 8 de julho de 2014. Buenos Aires. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/regiao_c entrooeste/index.php?p=5732>. Acesso em 22 de julho de 2014. Mapa Digital da Cidade (MDC). Disponível em: <http://www.cesadweb.fau.usp.br/>. Acesso em 12 de julho de 2014.
60
Parque Buenos Aires. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Buenos_Aires>. Acesso em 22 de julho de 2014.
Revista Acrópole. Disponível em: <http://www.acropole.fau.usp.br/>. Acesso em 9 de julho de 2014.
61