GRANDE PRÉMIO DE MACAU QUINTA-FEIRA 13.11.2014
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GCS
61
º
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Q
UANDO este texto estiver acessível já o roncar dos motores acordou a cidade e o 61º Grande Prémio está lançado. Quem segue de perto estas coisas do Grande Prémio, com certeza já constatou que as expectativas dos pilotos da casa este ano são relativamente modestas. Apesar da febre do Grande Prémio ser a mesma de outros anos, há razões óbvias para esta cinzenta moderação. É que o Circuito da Guia é dado a improváveis, mas não a milagres. André Couto vai correr com um carro que só hoje tomará o pulso, Rodolfo Ávila está munido de um GTM contra um pelotão ultra-competitivo de GT3, Filipe Souza guia um TC2 no meio dos TC1, Andy Chang estreia-se na F3 e há muito que a RAEM deixou de ter representação na corrida de motos. As probabilidades de uns pódios, quiçá vitórias, da “prata da casa” são maiores na Taça CTM, na Road Sport Challenge ou na Taça Chinesa. Mas os tempos são outros e até nestas corridas os pilotos da casa não estão em maioria no pote dos favoritos. Depois de dois anos em que António Félix da Costa nos fez acreditar e nos proporcionou alegrias, este ano a apreensão é maior. Se nas motos as possibilidades de um resultado de relevo são relativamente pequenas, nos automóveis há uma ligeira esperança fundamentada. Rui Águas é um estreante na corrida dos GT, mas é um piloto reconhecidamente rápido e no campeonato GT Asia teve esta época algumas performances de encher o olho. Por outro lado, Tiago Monteiro, que nunca esconde o prazer que lhe dá correr em Macau, sempre se saiu bem entre nós, e depois da armada Citroen, os pouco potentes Honda ainda são os melhores carros no WTCC. Futurologia à parte, no final do dia de hoje já teremos um espectro mais próximo daquilo que será o fim-de-semana.