Hoje Macau 1 JUL 2015 #3362

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Director carlos morais josé

hotel estoril

Fachada em aberto CPU | toi san

Uma escola nas alturas sociedade página

h grande plano Página

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Enganos do sucesso wang chong

gDI | aterros

Novo director, novos ritmos

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hojemacau

sociedade página

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opinião

Um país, três sistemas Militares agitados sérgio de almeida correia

tabaco proposta concluída. deputados apoiam

A maioria dos deputados parece estar de acordo com a proposta do Governo sobre a total proibição do fumo. Apesar das reticências de alguns, a meta do

Executivo, que inclui ainda restrições à promoção do tabaco, multas mais pesadas e a interdição do cigarro electrónico, deve mesmo ir para a frente.

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Páginas 17-18

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Fumo cercado

rui flores


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diário de bordo

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hoje macau quarta-feira 1.7.2015

por carlos morais josé

Just one of those things

ontem macau

Kim Lu • Residente presa preventivamente declarada inocente

É só mais uma daquelas coisas. Daquelas que começam de repente sem aviso nem sufrágio. Não conseguimos perceber bem de onde vêm. Sabemos que chegam e invadem os territórios que cuidávamos sagrados. São hábeis, são cruéis de tão belas, dotadas de graça sem consciência do mal bom que disseminam. É só mais uma daquelas coisas. Daquelas que nos deixam uma certa cicatriz, um sulco inolvidável,

um cheiro que teima em persistir depois de uma catarata de remorsos nos ter passado pelo corpo. É bom e é inútil na sua inevitabilidade. Não nos larga e não nos agarra. Permanece sem querer e parte quando exprime o desejo de ficar. É só mais uma daquelas coisas. Daquelas que não podemos controlar, que nos possuem num ápice e cujo desaparecimento anunciado nos aterroriza. São assim essas coisas que são só mais uma: belas e terríveis, doces e amargas, indecentes e sem pecado. Deixam-nos calados e fazem-nos falar como se fôramos possuídos. Não sabemos o que

dizemos, mas há um pânico que nos impele, uma porta que se fecha no horizonte e onde teremos rapidamente de chegar, como no mais insone dos nossos pesadelos. É só mais uma daquelas coisas. Daquelas que nos ultrapassam pela esquerda baixa e sem contemplações. Como a tempestade que se forma sobre o mar. É o poente. E nada mais. Só uma daquelas coisas, só um Verão oculto nas promessas de uma divindade inexistente. É só mais uma daquelas coisas. É só mais uma daquelas coisas...

Agricultoras nepalesas atiram lama umas para as outras, numa tradição que acontece enquanto plantam arroz, durante o National Paddy Day, na vila de Jitpur, em Katmandu. Neste dia, conhecido como Asar Pandra, começa a plantação de arroz. A lama é símbolo de prosperidade na cultura deste cereal. EPA/NARENDRA SHRESTHA

“As coisas funcionam de forma estranha dentro da prisão, era recém presidiária e enquanto estava à espera de julgamento fiquei numa cela com pelo menos outras 18 mulheres. Nós [as novas] tínhamos que ir distribuir a comida a todos os andares da prisão, era um trabalho de força. As presidiárias que estão ali há mais tempo são amigas das guardas e têm privilégios que nós não tínhamos”

Para Cole Porter, com mesurada vénia

édito

horah

“Os espaços públicos: a vaca sagrada. Ou o Governo faz ou ninguém faz. Em qualquer outro país, especialmente naqueles mais virados para o turismo, organizações privadas podem utilizar o espaço público (mediante regras, naturalmente) para organizar eventos e intervenções. Em Macau não. Não vale a pena ter ideias. Em Macau não vale a pena propor. Em Macau é Governo, Governo, Governo e nada mais do que Governo” Fernando Eloy • Colunista

“Este funcionaria como uma espécie de psicólogo para facilitar a comunicação entre médico e paciente, nomeadamente que ajudasse a esclarecer dúvidas do paciente sem precisar de passar novamente pelo médico” Agnes Lam • Académica da UM, sobre a criação de um oficial de comunicação no hospital

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“Os espaços de grande utilização deveriam ser acessíveis por rampa a partir do rés-do-chão, porque ter um ginásio ou um auditório no 10º andar de uma escola é um bocado complicado” Rui Leão, arquitecto, sobre o projecto de construção de uma escola com 51 metros de altura em Toi San | P. 9

Propriedade Fábrica de Notícias, Lda Director Carlos Morais José Editores Joana Freitas; José C. Mendes Redacção Andreia Sofia Silva; Filipa Araújo; Flora Fong; Leonor Sá Machado Colaboradores António Falcão; António Graça de Abreu; Gonçalo Lobo Pinheiro; José Simões Morais; Maria João Belchior (Pequim); Michel Reis; Rui Cascais; Sérgio Fonseca Colunistas António Conceição Júnior; Arnaldo Gonçalves; André Ritchie; David Chan; Fernando Eloy; Isabel Castro; Jorge Rodrigues Simão; Leocardo; Paul Chan Wai Chi; Paula Bicho; Rui Flores; Tânia dos Santos Cartoonista Steph Grafismo Paulo Borges Ilustração Rui Rasquinho Agências Lusa; Xinhua Fotografia Hoje Macau; Lusa; GCS; Xinhua Secretária de redacção e Publicidade Madalena da Silva (publicidade@hojemacau.com.mo) Assistente de marketing Vincent Vong Impressão Tipografia Welfare Morada Calçada de Santo Agostinho, n.º 19, Centro Comercial Nam Yue, 6.º andar A, Macau Telefone 28752401 Fax 28752405 e-mail info@hojemacau.com.mo Sítio www.hojemacau.com.mo

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A fachada do espaço ainda continua a dividir opiniões, com uns a dizerem que se deveria preservar a ideia inicial do design e outros a sugerir que é altura de mudar. Paul Pun pede que sejam jovens a fazer o novo desenho

grande plano

Hotel Estoril Sugestões deixadas de lado. Fachada preocupa

Um testemunho da História fazendo com que o espaço tenha uma boa aparência mas não seja prático”, referiu.

Sugestões sim, mas não todas

O Chefe do Gabinete do Secretário para os assuntos Sociais e Cultura, Lai Ieng Kit, admitiu que, com o limite da altura do prédio, a área de utilização vai ser também restringida. Por isso mesmo, o responsável espera que o actual parque de estacionamento possa ser alterado para ser subterrâneo, a fim de que possam ser aplicados mais espaços de utilização.

O

Governo tem várias ideias para o projecto de reconversão do antigo Hotel Estoril, querendo criar espaços para jovens, residentes em geral e turistas. Uma apresentação destinada a dirigentes escolares e das associações educativas, ontem, revelou, contudo, que ainda há preocupação face à manutenção da fachada original do edifício e à utilização prática do espaço. A fachada do antigo espaço continua a ser o ponto mais em foco nas sessões de apresentação do projecto do Governo. Como existem diferentes opiniões em relação a manter ou não a fachada do Hotel Estoril, Lai Ieng Kit, Chefe do Gabinete do Secretário para os assuntos Sociais e Cultura, defende que o Governo tem uma atitude aberta sobre o assunto. Paul Pun apontou que, uma vez que o local vai ser para jovens, deveria haver a oportunidade do design da fachada ser feito por jovens, substituindo-se o actual desenho. Por outro lado, o antigo deputado, Paul Chan Wai Chi, também professor do Colégio Yuet Wah, questionou se o IC conhece de forma suficiente a história, o significado e a característica do desenho da fachada para sequer considerar alterá-la. “Macau sendo uma cidade mundial de turismo e lazer, bem como com património cultural, deveria saber o valor da existência [daquela fachada]. A sua particularidade, raridade e qual o sentido da arte será que não faz com que valha a pena manter a fachada?”, questionou. Na resposta, o vice-director do IC explicou que o desenho da fachada do antigo hotel já foi criado desde 1964 pelo arquitecto italiano Osco Acconci – designer também de várias capelas e casas do território. Chan Peng Fai explicou que o ano da criação do desenho foi importante para o desenvolvimento do sector do Jogo em Macau. “O Hotel Estoril foi o primeiro que introduziu elementos de Jogo moderno e ocidental em Macau, testemunhou a história de Macau.

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Macau (...) deveria saber o valor da existência [daquela fachada]. A sua particularidade, raridade e o seu sentido de arte será que não fazem com que valha a pena manter a fachada?” Paul Chan Wai Chi Professor do Colégio Yuet Wah

Na nossa análise do desenho, a mulher nua e copos de vinho querem mostrar liberdade por que se lutou na altura, enquanto o peixe e o barco expressam a península de Macau, dando as boas-vindas a clientes dos quatro cantos do mundo, que procuram a felicidade no hotel”, disse. Chan frisou que o desenho “é uma obra de arte que tem a

sua particularidade”. Contudo, mesmo que Paul Chan Wai Chi tenha mostrado que seria melhor mantê-la no caso de existirem precisamente esses conteúdos, o subdirector do IC não mostrou qualquer posição face à manutenção da fachada. Já Paul Pun mostra-se preocupado com a fachada. Considera

que “mantém a sensação de ser um local misterioso”, onde a luz não é suficiente nem adequada para jovens. O director geral da Cáritas disse ainda que o design tem de ter em conta a nova utilização do edifício. “Muitas vezes os trabalhos de designer podem influenciar totalmente a situação de utilização,

Paul Pun, deixou sugestões que não foram, contudo, acatadas pelos representantes do Governo. Além de ter defendido que a participação do Conservatório de Macau possa ser maior, mas pediu também que fosse criada uma pousada para que jovens artistas estrangeiros pudessem trocar experiências com os locais. Contudo, o Chefe do Gabinete do Secretário para os assuntos Sociais e Cultura respondeu que até ao momento “não é considerável criar uma pousada para artistas estrangeiros devido ao limite de espaço” e que a preferência é criar um centro de actividades para os jovens. Paul Pun pediu ainda que a piscina do hotel pudesse ser utilizada apenas por jovens. O Governo não acolhe a proposta, porque “a piscina do Hotel Estoril é muito utilizada pela população, sobretudo por idosos”. Naquela que foi a segunda sessão de esclarecimento do projecto, o subdirector do Instituto de Desporto (ID), Pun Weng Kun, a director dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), Leong Lai, e o vice-director do Instituto Cultural (IC), Chan Peng Fai, estiveram presentes. Flora Fong

flora.fong@hojemacau.com.mo


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política

A proposta de revisão do fumo está concluída. Menos locais para fumar, menos publicidade, multas mais pesadas e até a proibição de venda do cigarro electrónico. O Governo insiste na proibição total do tabaco em prol, diz, da saúde. Deputados mostram-se convencidos por esta nova proposta de lei apesar de alguns, afirmam, precisarem de pensar

O

Conselho Executivo já concluiu a discussão da proposta de revisão do Regime de Prevenção e Controlo do Tabagismo e, tal como tem vindo a defender Alexis Tam, Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, a proibição total de fumo é mesmo a meta do Governo. Deputados contactados pelo HM mostram-se convencidos com a nova proposta e, ainda que alguns digam que precisam de pensar, o voto a favor parece dominar entre os outros. “Actualmente, a execução da lei é satisfatória, a aplicação das medidas de controlo do tabagismo é eficaz, sendo evidentes as melhorias nos estabelecimentos públicos fechados, o que de um modo geral possibilita obter o reconhecimento por parte do público. No entanto, naquilo que é relativo a algumas matérias, nomeadamente, gestão dos cigarros electrónicos, áreas de proibição de fumar, publicidade, promoção de produtos do tabaco e multas devido a infracções, a sociedade ainda espera que o Governo possa limitar ainda mais”, começou por defender Leong Heng Teng, porta-voz do Conselho Executivo, que apresentou ontem a revisão. A nova proposta propõe a alteração de quatro principais pontos. O primeiro refere-se ao cigarro electrónico. O Governo quer proibir este meio alternativo ao cigarro comum em locais destinados a utilização colectiva, assim como proibir a sua venda, apesar de não incluir a importação.

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Tabaco Revisão para proibição total preparada. Deputados a favor

Fumo para que te quero

“Neste momento não estamos a limitar, seja para consumo próprio ou não, a importação de cigarros electrónicos. Apenas limitamos a venda. Mas não se pode também consumir o cigarro electrónico nos locais determinados. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já confirmou que o cigarro electrónico não serve para a abstenção do fumo – contém nicotina entre outros produtos maléficos. Pode fazer mal à saúde do próprio fumador e o fumo em segunda mão também afecta a saúde dos outros”, esclareceu o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion. O segundo ponto refere-se ao locais onde será proibido fumar. Sem grandes novidades o Governo propõe o abolição total nos casinos, incluindo salas VIP que no ano

“Se proíbem nas salas, nas discotecas, porque é que os casinos têm que ser excepção? Eu concordo” Pereira Coutinho Deputado

passado foram preparadas para o efeito e a as próprias salas de fumo, criadas também no ano passado. “Ao longo dos últimos três anos temos vindo a trabalhar e a ouvir muitas opiniões sobre esta matéria. Agora a excepção vai ser retirada: nos casinos a proibição de fumo é total. Para já é nossa intenção promover a proibição total do fumo”, rematou Leong Heng Teng.

Inclinados para o sim

“Claro que vou votar a favor”, reagiu José Pereira Coutinho quando questionado sobre qual a sua posição sobre a proibição total do fumo. “Porquê discriminar entre casinos, saunas, clubes nocturnos, e outros? Porque é que se diferencia os casinos? Não são todos iguais nos termos da Lei Básica, nos termos do princípio de igualdade que deve existir? Se proíbem nas salas, nas discotecas, porque é que os casinos têm que ser excepção? Eu concordo”, argumentou ao HM. Para o número dois de Pereira Coutinho, Leong Veng Chai, o voto também é claro: será a favor da nova proposta. Já Chan Meng Kam não quis mostrar a sua posição de voto, pois considera que é necessário ouvir mais opiniões da sociedade. Defendendo o mesmo ponto de vista, o deputado Si Ka Lon concorda que é necessário avaliar o conteúdo da proposta do Governo, que deve ter em conta “diversos aspectos, tais como a economia do território, receitas do Jogo e os recursos humanos das operadores”.

“Reparei que existem mais de dez mil trabalhadores das operadoras de Jogo e cerca de oito mil em grupos para as salas VIP. A queda das receitas já influenciou a sua empregabilidade, temos que pensar se a revisão deste regime vem prejudicar estes trabalhadores”, argumentou. O número três de Chan Meng Kam considera ainda que o Executivo deve apresentar dados científicos sobre se esta proposta pode vir, ou não, a influenciar a economia do território. “Só assim é que a população ganha confiança na proposta do Governo”, diz. Gabriel Tong subscreve a opinião de Si Ka Lon. Au Kam San e Chan Iek Lap estão decididos: vão votar a favor,

“Do ponto de vista da saúde dos funcionários do Jogo, a proibição completa de tabaco é o passo mais importante a tomar” Kwan Tsui Hang Deputada

sublinhando que é uma ideia que há muito têm defendido. O mesmo para as deputadas da Federação das Associações de Operários de Macau (FAOM), Kwan Tsui Hang e Ella Lei, que reafirmaram ao HM a sua posição a favor da proibição total de tabaco. “Do ponto de vista da saúde dos funcionários do Jogo, a proibição completa de tabaco é o passo mais importante a tomar. Como não foi logo implementada, considero que os funcionários já se sacrificaram muito pelos casinos, por estes não terem sido logo obrigados a proibir o fumo”, argumentou Ella Lei. “Nenhuma sala de fumo tem a capacidade de retirar o fumo do interior do espaço. Só a proibição total permitirá a protecção da saúdes dos funcionários, espero que esta proposta seja apoiada pela sociedade”, acrescentou Kwan Tsui Hang. Sem adiantar a sua decisão de voto, a deputada Wong Kit Cheng disse apenas que não se mostra “contra a proposta” e espera que Macau se torne mais saudável. “O que se pretende é um ambiente de trabalho totalmente sem tabaco, assim não influencia a saúde física e mental dos trabalhadores”, remata.

Não à promoção

A publicidade e promoção ao tabaco estão também contempladas nesta propostas de revisão. “A proposta determina que o marcador de preços e o quadro de preços de produtos de tabaco só possam ser colocados nos locais de venda, ou seja, não podem estar visíveis fora dos locais da sua venda, nem o marcador de preços e o quadro de preços podem ser vistos através do mostruário”, explica Leong Heng Teng. Assim, será proibida qualquer exposição ou visibilidade dos produtos nos pontos de venda. Como último principal ponto, o Governo quer aumentar o valor das multas a pagar em caso de infracção. A proposta defende que o valor da multas deve aumentar de 400 patacas mínimo para 1500 patacas e define um tecto máximo de 200 mil patacas, sendo que anteriormente era de cem mil patacas. “Quem fume em locais onde exista a proibição de fumar será sancionado com uma multa no valor de 1500 patacas”, informou, adiantando que para a venda de produtos de tabaco a menores está prevista uma multa de 20 mil patacas. Filipa Araújo

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Flora Fong

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política 5

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É

Salário mínimo votado na AL esta sexta-feira

já esta sexta-feira que os deputados da Assembleia Legislativa (AL) vão votar na especialidade a proposta de Lei do Salário Mínimo para os trabalhadores da limpeza e de segurança na actividade de administração predial. Esta votação acontece apenas um ano depois do diploma ter sido aprovado na generalidade, exactamente em Julho de 2014, depois de muitos deputados terem chamado a atenção do Executivo sobre a necessidade de criar um salário mínimo universal. Lionel Leong, actual Secretário para a Economia e Finanças, vai assim à AL no âmbito de um dossier que herdou do seu antecessor, Francis Tam, depois de um debate público que já dura desde 2007. Caso seja aprovada, a lei irá determinar o pagamento de um salário mínimo de 30 patacas por hora, o que se traduz em 6240 patacas mensais. Lionel Leong já garantiu que o salário mínimo poderá servir a todas as profissões em 2018, respondendo aos apelos não só de deputados como de alguns economistas.

gcs

Subida um ano depois

de propriedades para fixar o salário mínimo dos trabalhadores que aí exercem trabalhos de limpeza e segurança”. Esta questão esteve, aliás, sujeita à análise com base numa convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo a qual “todo o Estado Membro tem a liberdade de decidir a quais indústrias serão aplicados os métodos de fixação de salários mínimos”. Contudo, o parecer aponta para o facto de que “não se afiguram inteiramente claras as razões que levaram à escolha das duas profissões e do sector económico em causa”.

Caso seja aprovada, a lei irá determinar o pagamento de um salário mínimo de 30 patacas por hora, o que se traduz em 6240 patacas mensais Contudo, “as reservas suscitadas foram parcialmente removidas pelo compromisso do Governo, na reunião de Março de 2015, quanto à universalização do salário mínimo a todos os trabalhadores no prazo de três anos após a entrada em vigor da presente lei”. A.S.S.

Escolhas pouco claras

De recordar que o parecer jurídico da 3.ª Comissão Permanente da AL, encarregue de analisar o diploma, traduz a intenção do Governo de “nesta fase, ser mais adequado começar pela área de administração

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MANDADO DE NOTIFICAÇÃO N.°424/AI/2015 -----Atendendo à gravidade para o interesse público e não sendo possível proceder à respectiva notificação pessoal, pelo presente notifiquem-se os infractores GENG JING portadora do Passaporte da RPC n.° G29462xxx e TUNG, Ah Choi, portador do Bilhete de Identidade de Residente Permanente da RAEHK n.° D3360xx(x), que na sequência do Auto de Notícia n.° 37/DI-AI/2013 levantado pela DST a 02.04.2013, e por despacho da signatária de 24.06.2015, exarado no Relatório n.° 470/DI/2015, de 08.06.2015, nos termos do n.° 1 do artigo 10.° e do n.° 1 do artigo 15.°, ambos da Lei n.° 3/2010, lhes foi determinada a aplicação de uma multa de $200.000,00 (duzentas mil patacas) por controlarem a fracção autónoma situada na Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues, n.° 1142-M, Centro Internacional de Macau, Bloco 12, 8.° andar F, Macau onde se prestava alojamento ilegal.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O pagamento voluntário da multa deve ser efectuado no Departamento de Licenciamento e Inspecção destes Serviços, no prazo de 10 dias, contado a partir da presente publicação, de acordo com o disposto no n.° 1 do artigo 16.° da Lei n.° 3/2010, findo o qual será cobrada coercivamente através da Repartição de Execuções Fiscais, nos termos do n.° 2 do artigo 16.° do mesmo diploma.---------------------------------------Da presente decisão cabe recurso contencioso para o Tribunal Administrativo conforme o disposto no artigo 20.° da Lei n.° 3/2010, a interpor no prazo de 60 dias, conforme o disposto na alínea b) do n.° 2 do artigo 25.° do Código do Processo Administrativo Contencioso, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 110/99/M, de 13 de Dezembro.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Desta decisão podem os infractores, querendo, reclamar para o autor do acto, no prazo de 15 dias, sem efeito suspensivo, conforme o disposto no n.° 1 do artigo 148.°, artigo 149.° e n.° 2 do artigo 150.°, todos do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 57/99/M, de 11 de Outubro.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Há lugar à execução imediata da decisão caso esta não seja impugnada.---------------------------------------------------------------------------------------O processo administrativo pode ser consultado, dentro das horas normais de expediente, no Departamento de Licenciamento e Inspecção desta Direcção de Serviços, sito na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção n.os 335-341, Edifício “Centro Hotline”, 18.° andar, Macau.-----------------

Aviso Faz-se público que se acha aberto o concurso comum, de ingresso externo, de prestação de provas, para o preenchimento de um lugar de técnico de 2.ª classe, 1.º escalão, da área de informática, da carreira de técnico, do quadro de pessoal da Direcção dos Serviços de Regulação de Telecomunicações (DSRT). Os respectivos detalhes constam do Boletim Ofícial da Região Administrativa Especial de Macau, n.º 26, II série, de 1 de Julho de 2015 e estão divulgados nas páginas electrónicas da DSRT (http://www.dsrt.gov.mo) e da Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública. Podem também ser obtidos na Divisão Administrativa e Financeira da DSRT sita na Avenida do Infante D. Henrique, n.os 43-53A, The Macau Square, 22.º andar, Macau. Direcção dos Serviços de Regulação de Telecomunicações, aos 26 de Junho de 2015. O Director dos Serviços, Hoi Chi Leong

-----Direcção dos Serviços de Turismo, aos 24 de Junho de 2015. A Directora dos Serviços, Maria Helena de Senna Fernandes

Aviso Nos termos do n.º4 do artigo 353º do Estatuto dos Trabalhadores da Administração Pública de Macau, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 87/89/M, de 21 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 62/98/M, de 28 de Dezembro, notifica-se o ex-guarda Pralhad Sapkota que, por despacho do signatário, de 16 de Junho de 2015, foi lhe aplicada a pena de cessação de contrato. Mais se notifica de que poderá recorrer da respectiva decisão no prazo de sessenta dias após a publicação do presente aviso. O Director Lee Kam Cheong

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(Publicações ao abrigo do nº 1 do artigo 86.º do Decreto-Lei n.º 27/97/M, de 30 de Junho)

Síntese do Relatório de Actividades

Relatório de Auditor Independente sobre Demonstrações Financeiras Resumidas

No ano de dois mil e catorze, a Sociedade Gestora de Fundos de Pensões ICBC (Macau), S.A., manteve a tendência para um desenvolvimento sustentável, tendo atingido lucros avaliados em MOP 7.620.000,00 (sete milhões, seiscentas e vinte mil Patacas), após a dedução de impostos. Até ao final do ano de 2014, o activo total desta Sociedade ascendia a MOP114.000.000,00 (cento e catorze milhões de Patacas), o que representa um crescimento de 18,58%.

Para os accionistas da Sociedade Gestora de Fundos de Pensões ICBC (Macau), S.A. (Sociedade Anónima constituída em Macau)

O valor de mercado dos activos sob gestão desta Sociedade foi calculado em MOP 1.320.000.000,00 (mil trezentos e vinte milhões de Patacas), o que traduziu um aumento na ordem de 19,4% em relação ao ano transacto.

As demonstrações financeiras a que se acima se alude compreendem o balanço, à data de 31 de Dezembro de 2014, a demonstração de resultados, a demonstração de alterações no capital próprio e a demonstração de fluxos de caixa relativas ao ano findo, assim como um resumo das politícas contabilísticas relevantes e outras notas explicativas.

Desde o seu estabelecimento, e norteando-se pela estratégia global de desenvolvimento implementada pelo Banco Industrial e Comercial da China (Macau), S.A., e retirando vantagens da marca, rede, recursos técnicos e financeiros do “Industrial and Commercial Bank of China Limited”, a Sociedade empenhou-se em ascender a líder de mercado e da actividade gestora de fundos de pensões, sendo a mais procurada por clientes de Macau, a quem presta serviços de gestão de fundos de pensões cada vez mais seguros e de acesso fácil e rápido.

As demonstrações financeiras resumidas preparadas pela gerência resultam das demonstrações financeiras anuais auditadas e dos livros e registos do sociedade. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em todos os aspectos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas e os livros e registos do sociedade.

Macau, aos 31 de Março de 2015. Jiang Yisheng Presidente do Conselho de Administração

Procedemos à auditoria das demonstrações financeiras da Sociedade Gestora de Fundos de Pensões ICBC (Macau), S.A. relativas ao ano de 2014, nos termos das Normas de Auditoria e Normas Técnicas de Auditoria da Região Administrativa Especial de Macau. No nosso relatório, datado de 31 de Março de 2015, expressámos uma opinião sem reservas relativamente às demonstrações financeiras das quais as presentes constituem um resumo.

Para a melhor compreensão da posicão financeira do sociedade e dos resultados das suas operações, no período e âmbito abrangido pela nossa auditoria, as demonstrações financeiras resumidas devem ser lidas conjuntamente com as demonstrações financeiras das quais as mesmas resultam e com o respectivo relatório de auditoria. Lei Iun Mei, Auditor de Contas KPMG Macau, 31 de Março de 2015

Parecer do Fiscal Único Nos termos do disposto na alínea e) do artigo 24.º dos Estatutos e para os efeitos previstos na mesma disposição legal, o Conselho de Administração da Sociedade Gestora de Fundos de Pensões ICBC (Macau), S.A. entregou a esta sociedade de auditores o relatório de actividades e contas auditado e referente ao exercício de 2014, para efeito de parecer. Depois de examinados os documentos entregues a esta sociedade, para efeito de emissão de parecer, concluímos que os referidos documentos reflectem, de forma clara, não só a situação patrimonial, mas também a situação financeira e económica da referida Sociedade. O relatório do Conselho de Administração reflecte, de forma precisa, as actividades promovidas e desenvolvidas pela Sociedade no ano de exercício ora em apreço. Tendo em atenção o relatório apresentado pelo auditor externo, esta sociedade concorda com o exposto no referido relatório, sendo que os documentos que serviram de base à elaboração das contas reflectem, de forma correcta e real, a situação financeira demonstrada no balanço com data de 31 de Dezembro de 2014, bem como o resultado financeiro do exercício findo em 31 de Dezembro de 2014. Recapitulado o acima exposto, decidimos aprovar o referido relatório de actividades e contas do Conselho de Administração. Macau, aos 31 de Março de 2015. CSC & Associados – Sociedade de Auditores (representada por Chui Sai Cheong) Fiscal Único

Lista das instituições em que a Sociedade detém participações superiores a 5% do respectivo capital N/A Lista dos accionistas qualificados Banco Industrial e Comercial da China (Macau), S.A. Órgãos Sociais Conselho de Administração Sr. Jiang Yisheng (Nomeado em 8 de Janeiro de 2014)

Presidente

Sr. Shen Xiaoqi (Renunciou em 8 de Janeiro de 2014)

Presidente

Sr. Huen Wing Ming, Patrick

Administrador

Sr. Cheng Wing Fai, Patrick

Administrador

Mesa da Assembleia Sr. Zhu Xiaoping

Presidente

Sr. Zheng Kai

Secretário

Fiscal Único CSC & Associados – Sociedade de Auditores (Representada por Sr. Chui Sai Cheong) Secretário de Sociedade Sr. Zheng Kai

Secretário


sociedade

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GDI Novo coordenador toma posse com promessa de resoluções rápidas

Aterros terão areia em três meses Poucas mãos para tanto trabalho

O novo coordenador do Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas tomou ontem posse e promete resolver a falta de fornecimento para os novos aterros dentro de meses, por forma a evitar mais atrasos na zona A problema da China e não de Macau”, disse o responsável do GDI, frisando que já têm preparado um plano de actuação imediata.

No seu discurso, Raimundo do Rosário, Secretário das Obras Públicas e Transportes, falou do excesso de projectos sob tutela do GDI. “O gabinete é responsável por mais de 40 obras de grande, média e pequena dimensão, sendo que esta estrutura com cerca de 80 pessoas não tem capacidade para assumir este volume de trabalho. Apesar dos constrangimentos operacionais com que se depara, ao nível de recursos humanos, o GDI não tem poupado esforços e tem excedido a sua capacidade para responder às exigências de uma cidade em constante crescimento.” Sobre o novo coordenador, Raimundo do Rosário disse “estar certo de que terá capacidade para manter e desenvolver o capital humano de que dispõe e que saberá cumprir a missão que lhe é confiável”. Chau Vai Man prometeu “melhorar os trabalhos vigentes mediante um mecanismo eficiente para as obras públicas, na qualidade das obras e fiscalização dos prazos”.

Toi San poderá ir para tribunal O GDI rescindiu contrato com o empreiteiro do projecto de habitação pública em Toi San em Maio, mas o processo continua sem conclusão. Chau Vai Man referiu que não põe de lado a hipótese do caso ir parar a tribunal. “Estamos a tentar resolver a resolução do contrato de uma forma pacífica e ainda não temos uma solução. Estamos a analisar informações de várias situações e propostas do Secretário. Se não for possível encontrar uma resolução comum o caso será levado para tribunal”, confirmou o coordenador do GDI.

Acção imediata

D

epois do Governo ter avançado mais alguns dados sobre os novos aterros, eis que Chau Vai Man, coordenador do Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas (GDI), confirmou ontem que a falta de fornecimento de areia deverá ser um problema resolvido dentro de poucos meses. “Contamos resolver o problema da falta de areia dentro de um ou dois meses e queremos que o atraso não seja muito grande”, disse Chau Vai Man aos jornalistas, à margem da cerimónia de tomada de posse como coordenador do GDI. O atraso de que fala o responsável revela-se sobretudo na Zona A, a qual deverá servir de residência a 160 mil pessoas. “A Zona A tem esse problema, e já temos 60% do trabalho executado, sendo que o

aterro já está ao nível da superfície do mar. Vamos alterar o plano com o empreiteiro, quanto ao ritmo e forma de execução”, apontou. Chau Vai Man garantiu que as areias serão fornecidas pela região de Zhuhai, estando já a ser

estabelecidas as devidas comunicações. “Estamos a estabelecer a comunicação com a China e quando dominarmos a situação do fornecimento iremos informar o público. O fornecimento de areia pela China é totalmente um

“Uma vez que há um atraso, teremos um plano imediato de recuperação, mas tudo vai depender do fornecimento de areia. Teremos um horário de trabalho extraordinário no aterro para recuperarmos. Nos últimos três meses começámos a analisar o problema da falta de areia e logo começámos a cooperar com a China”, referiu Chau Vai Man. Recorde-se que esta segunda-feira foi apresentado o plano director dos novos aterros aos membros do Conselho do Planeamento Urbanístico (CPU), sendo que a Zona A terá maior foco na habitação, com 32 mil fogos. Li Canfeng, director dos Serviços de Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), referiu que a aposta do Executivo será na construção de “bairros mais pequenos”, por forma a reduzir o impacto da elevada densidade populacional. À margem da cerimónia de tomada de posse, Raimundo do Rosário, Secretário da tutela, voltou a não apresentar um calendário para a conclusão da Zona A. Andreia Sofia Silva

andreia.silva@hojemacau.com.mo

Obras Públicas com menos três serviços até Dezembro

À

margem da tomada de posse do novo coordenador do Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas (GDI), Raimundo do Rosário, Secretário, confirmou que a área das Obras Públicas e Transportes vai ficar com menos três departamentos até final do ano, por forma a responder a uma promessa feita no âmbito das Linhas de Acção Governativa (LAG).

“No GDI não vai acontecer nada este ano. O primeiro passo para a reestruturação dos serviços é que a Comissão para a Segurança dos Combustíveis e Conselho de Ciência e Tecnologia vão sair desta tutela. Quanto à Direcção dos Serviços de Regulação de Telecomunicações (DSRT), vai voltar novamente para os Correios. No fim deste ano esta tutela, em vez de ter

15 serviços, terá 12”, explicou o Secretário aos jornalistas. Em Maio, à margem de uma cerimónia pública, Raimundo do Rosário garantiu que queria acabar com “três a quatro departamentos”, sendo que sete serviços deverão sofrer alterações. A Comissão dos Combustíveis e o Conselho de Ciência e Tecnologia são os primeiros a mudar. A.S.S.


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O relatório da terceira fase de consulta pública sobre a nova lei que irá regular os centros de explicações revela que muitos desejam que o Governo conceda apoio financeiro e crie um subsídio para docentes que fazem formação. Mas também é pedida mais fiscalização

A

população e representantes do sector da Educação consideram que os centros de apoio pedagógico complementar, ou centros de explicações, devem receber apoio financeiro do Executivo, por forma a poderem melhorar os serviços que disponibilizam aos alunos. A ideia consta no relatório da terceira fase de consulta pública sobre a implementação do Regime de Licenciamento e Fiscalização dos Centros Particulares de Apoio Pedagógico Complementar, ontem publicado pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). “Sugere-se prestar apoio financeiro aos centros de recepção [de alunos]”, pode ler-se, tendo

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Centros de Explicações Pedidos subsídios do Governo

Pagar para melhor ensinar

ainda sido sugerido que “como os centros de explicações têm responsabilidade educativa e de recepção dos alunos, caso não usufruam de qualquer subsídio, é muito difícil melhorar os seus serviços, pelo que as autoridades devem ponderar esta situação, de forma sensata, elaborando os projectos de apoio”. Além disso, foi referido que se “expressa preocupação” quando ao

facto da “publicação do novo regulamento administrativo leve ao aumento das despesas dos serviços de explicações e de recepção”. Da parte da DSEJ não é revelada vontade de implementar este apoio financeiro. “Como as despesas são ajustadas pelo mercado, a DSEJ vai elaborar instruções de cobrança de despesas para os centros de apoio pedagógico complementar particulares”, lê-se apenas.

“Como as despesas são ajustadas pelo mercado, a DSEJ vai elaborar instruções de cobrança de despesas para os centros de apoio pedagógico complementar particulares” Direcção dos Serviços de Educação e Juventude

Fronteiras Macau deverá vir a ter mais postos fronteiriços

Os meus queridos acessos M acau deverá vir a ter mais postos fronteiriços. Isso mesmo confirmam informações do Gabinete do Secretário para a Segurança, numa em resposta ao HM. “Macau poderá, certamente, vir a ter outros postos fronteiriços”, pode ler-se no email enviado a este jornal. Segundo informações obtidas pelo HM da parte de alguns profissionais do sector da construção, está a ser pensada a construção de um novo posto fronteiriço junto ao Templo da Deusa A-Má e que liga a RAEM ao continente. No entanto e em resposta ao HM, o mesmo Gabinete não confirmou esta informação, referindo apenas que a hipótese de serem abertas mais fronteiras não está de lado.

“(...) De momento, não se pode confirmar a eventualidade da abertura de qualquer Posto Fronteiriço na zona do Templo da Deusa A-Má”, explicou o Gabinete de Wong Sio Chak. “O desenvolvimento de Macau e, designadamente, a construção de novos aterros que possam constituir-se como pontos de contacto com o exterior dará lugar, certamente, à abertura de outros postos fronteiriços”, esclarece ainda o porta-voz.

Usar o que existe

Em declarações ao HM na semana passada, o presidente da Associação dos Engenheiros de Macau, Addy Chan, mostrou-se mais a favor de uma melhor distribuição das fron-

teiras actualmente existentes do que da criação de uma nova. “Seria mais benéfico usar as já existentes do que criar uma nova, de forma a eventualmente construir um túnel ou ponte que ligasse àquela que já lá está”, disse o responsável da Associação. Além disso, referiu ser, antes de mais, necessário proceder a um “planeamento muito bem feito. “O maior problema [na construção de postos e acessos transfronteiriços] é que todas as passagens que se têm feito ficam engarrafadas alguns anos depois, nunca chegam e talvez este seja um problema de design e é o que tem que ser pensado”, acrescentou Chan. Leonor Sá Machado

leonor.machado@hojemacau.com.mo

Foi ainda sugerida a criação de um subsídio para o pessoal docente dos centros de explicações que venham a frequentar cursos de formação. Sobre esta possibilidade, a DSEJ apenas confirma que “irá estudar essa opinião”.

Alvará só para alguns

O documento de consulta revela ainda que a DSEJ deverá obrigar os centros de explicações com mais de cinco alunos a ter alvará. “A DSEJ sugere que as entidades particulares devem solicitar a emissão de alvará para centros particulares que prestem, em horário pré-escolar, serviços de apoio a cinco ou mais alunos que frequentem a educação regular e o ensino recorrente. Ao passo que

não carecem de licenciamento as entidades particulares que prestam serviços de apoio pedagógico até ao máximo de quatro alunos, sem fins comerciais, de modo a corresponder à procura de explicações por forma familiar”, lê-se. Quanto às habilitações académicas, a DSEJ entende, com base nas opiniões, que o coordenador do centro deve possuir habilitações académicas com maior grau de exigência, pelo que o nível de licenciatura será algo obrigatório. Quanto “aos centros que prestam apoio aos ensino infantil e primário, o coordenador pode possuir habilitações académicas de nível não inferior ao ensino secundário complementar e certificado de formação profissional reconhecido pela DSEJ”. Na área da fiscalização, as opiniões apontaram o dedo à DSEJ, tendo-se sugerido “reforçar as acções de inspecção e fiscalização”, para além de se considerar que “as legislações actuais são indulgentes demais, pelo que as autoridades devem reforçar a execução da lei para os reincidentes e cancelar o seu alvará, no sentido de exercer um papel de vigilância. Refere-se que a DSEJ só regulamenta os centros de explicações, mas “não providencia apoio”. Como resposta, a DSEJ diz que “para além de fiscalizar os centros de explicação com alvará, também trata, de forma rigorosa, as actividades de explicações sem licenciamento”. A entidade não apresenta uma data para a conclusão do diploma, frisando que “algumas questões mais controversas serão novamente debatidas com todos os sectores sociais”. Andreia Sofia Silva

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criação de uma escola com mais de 50 metros no Bairro de Toi San foi ontem o projecto que esteve mais em foco na mais recente reunião do Conselho de Planeamento Urbanístico (CPU). O arquitecto e membro do grupo, Rui Leão, defendeu que o projecto de 51 metros – previsto para ocupar um quarteirão em Toi San – deveria ser alterado para “assegurar a qualidade institucional”. O mesmo responsável critica ainda a forma de se “resolver as coisas” no território, afirmando que se “perde muitas vezes a perspectiva” ao querer que os problemas sejam resolvidos rapidamente. O projecto esteve ontem pela primeira vez em discussão e vários foram os membros que, de acordo com declarações de Rui Leão ao HM, sugeriram que o Índice de Ocupação de Solo (IOS) fosse amplamente reduzido. Em termos técnicos, este é o volume de área que pode ser ocupado por um edifício, excluindo zonas ao ar livre. O problema está, segundo o mesmo profissional, no regulamento interno da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), que dita as normas para a construção de escolas. “No caso de escolas com tantos pisos, tem que haver uma regulamentação mais específica”, advertiu.

Recreio piso sim, piso não

O projecto prevê a ocupação de uma enorme escola que ocupa “imenso espaço”, de acordo com Rui Leão. Esta será localizada junto à Igreja de Nossa Senhora de Fátima. Na reunião compareceu um técnico da DSEJ, que veio apresen-

CPU Rui Leão critica projecto de escola de 51 metros em Toi San

A educação num arranha-céus É um bem necessário mas terá de ser pensado: uma escola em Toi San com mais de 51 metros inquieta os membros do CPU ças, de forma a que os alunos dos pisos mais altos não precisem de descer mais de um piso para o intervalo. Outro dos reparos feito ao projecto está relacionado com as barreiras arquitectónicas. É que fora a construção de um elevador, os diferentes espaços da escola, como são auditórios, ginásio e as salas de aulas, deveriam estar interligados com rampas. “Os espaços de grande utilização deveriam ser acessíveis por rampa a partir do rés-do-chão, porque ter um ginásio ou um auditório no 10º andar de uma escola é um bocado complicado”, lembra o arquitecto. Além disso, o membro do CPU sugere que o índice de estaciona-

Leonor Sá Machado

leonor.machado@hojemacau.com.mo

Aterros Membros do CPU preocupados com nova proposta tar o projecto referido. “O IOS não deveria ser tão elevado, de forma a que no rés-do-chão houvesse um espaço de recreio e o regulamento deveria ser revisto para obrigar à existência a uma percentagem mínima de área descoberta para a

realização de actividades desportivas e outra para recreio”, avançou o responsável. Rui Leão sublinhou ainda a necessidade de serem criadas, ao longo de todo o edifício, áreas repartidas de lazer para as crian-

Dia de alvoroço A

a vítima pediu e assinou a alta médica e regressou ao EPM. Horas depois foi encontrado em coma na casa de banho e transportado de novo para o hospital onde foi oficializada a morte duas horas depois. “(...) Quanto à verdadeira causa de morte, aguarda-se a confirmação do hospital”, pode ler-se no comunicado do EPM.

Mais agitação

No mesmo dia um desentendimento entre dois reclusos resultou numa rixa com ferimentos ligeiros para ambos. Os reclusos foram vistos pela equipa médica do estabelecimento e regressaram às suas celas. “E, ao elaborar os autos da ocorrência, um recluso perdeu subitamente o controlo emocional, agrediu o guarda, causando-lhe ferimentos”, explica o EPM.

Vários membros do Conselho do Planeamento Urbanístico (CPU) criticaram a nova proposta para os novos aterros, argumentando que este não é melhor que o antigo. O colectivo também se mostrou preocupado com o facto da densidade populacional da Zona A ser demasiado alta. Paul Tse, que também integra o Conselho e é director da Associação de Construtores Civis e Empresas de Fomento Predial de Macau, mostrou-se confiante no acrescento de mais elementos comerciais na Zona A. “[a falta de centro comerciais] pode fazer com que aquela zona se transforme numa ‘Cidade da Tristeza’”, disse.

UM Promessas de melhor gestão. Chefe satisfeito

EPM Rixas e morte na prisão

passada segunda-feira foi negra para o Estabelecimento Prisional de Macau (EPM), quando no mesmo dia um recluso morreu e outros dois se envolveram numa rixa que acabou com a agressão a um guarda prisional. Em comunicado à imprensa, o EPM explica que um recluso, submetido a um transplante cardíaco em 2014, foi encontrado em coma na casa de banho depois de nos dias anteriores se ter queixado de algumas dores de peito e dificuldades de respiração. O recluso cumpria uma pena de 20 dias por violação da Lei do Trânsito Rodoviário. Depois de ter sido levado para uma consulta de urgência no Hospital Conde de São Januário e de ter feito exames que não apresentaram “anormalidades”

mento seja maior do que o previsto, justificando a organização de eventos e actividades públicas naquele espaço, que frequentemente atraem centenas de pessoas. Entre as várias intervenções, Leão sublinha várias que se insurgiram em prol de um menor IOS e de mais espaços verdes e de lazer para as crianças. “A escola é onde as crianças passam a maior parte da vida infantil e se não têm espaços onde possam correr e saltar, acabam por se transformar em pessoas menos saudáveis e talvez até menos preparadas para a vida”, acrescentou o responsável.

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O guarda agredido de imediato recebeu assistência médica e não apresentou problemas graves. Um dos reclusos foi condenado por crimes de extorsão, condução em estado de embriaguez e furto qualificado, o outro é um reincidente e está a cumprir pena por crimes de reentrada ilegal e de ofensa grave à integridade física. “O EPM já enviou o caso à Secção Psiquiátrica para acompanhamento e, entretanto, foi instaurado processo de inquérito e informado aos Serviços Judiciários para acompanhamento”, pode ler-se no documento. Filipa Araújo

filipa.araujo@hojemacau.com.mo

Universidade de Macau (UM) vai melhorar o seu sistema de gestão. A ideia foi avançada por Peter Lam, Presidente do Conselho da Universidade, naquela que foi a reunião conjunta da Assembleia e do Conselho da UM do ano lectivo de 2014/2015, que contou com a presença do Chefe do Executivo. Chui Sai On disse que, nos últimos anos, a UM tem vindo melhorar os cursos e o sistema educacional, de forma a conseguir recrutar “os melhores profissionais e para aperfeiçoar os procedimentos de gestão,” iniciativas estas que, segundo o líder do Governo, promoveram o desenvolvimento da instituição. Chui, que é também Chanceler e Presidente da Assembleia da UM, mostrou-se satisfeito com os resultados alcançados pela UM nos últimos anos, observando que a “UM não só elevou a sua reputação social e influência académica, como também formou quadros qualificados para Macau”, pode ler-se num comunicado. Peter Lam, Presidente do Conselho da Universidade, assegurou que a instituição vai “continuar a optimizar o modelo de gestão da UM e a promover a reforma da

estrutura administrativa da instituição”, de forma a criar um ambiente favorável à investigação científica e ao ensino. Em comunicado, a UM diz que vai apostar na melhoria do sistema de gestão, na consolidação dos êxitos de ensino e investigação, no reforço da prestação de serviços académicos e profissionais à comunidade e no recrutamento de mais profissionais qualificados, “especialmente os profissionais locais”. J.F.


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eventos

Música Grupo local lança concurso de canções

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grupo local Jesus Alive Ministry (JAM) lança esta semana um concurso de canções. Aberto a todas as nacionalidades e idades, e a portadores de BIR ou visto de trabalho, o concurso tem como objectivo encontrar não só os melhores cantores de Macau, mas também realizar “actividades para os migrantes locais”. A ideia é que estes convivam com os residentes e outros migrantes. O grupo local, constituído por cidadãos indonésios, abriu as inscrições no dia 29 de Junho e estas decorrem até sexta-feira, sendo que se pode cantar em Inglês, Indonésio,

Tagalog, Cantonês, Mandarim ou Português.As audições são gratuitas e as inscrições podem ser feitas através do WhatsApp ou WeChat do número 6551 5131. “Têm de enviar uma mensagem a cantar, apenas a capella”, explica a organização em comunicado. A final tem lugar no domingo, dia 5 de Julho, às 16h30, no ICA Centre, no Macau Square. Os vencedor recebe mil patacas e os segundo e terceiro classificados levam 500 patacas para casa. O painel de jurados é constituído pelo radialista indonésio Bang Beto e pelo guitarrista David Darsana.

Wikipedia britânica vai ser impressa em 7.600 volumes

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lguma vez calculou quanto espaço ocuparia a Wikipedia se existisse no formato de “antigamente”, ou seja, em papel? Agora fica a saber: os conteúdos da Wikipedia britânica vão ser transformados numa enciclopédia à antiga, em papel, composta por 7.600 volumes. A obra está a ser materializada por Michael Mandiberg, um artista norte-americano que tem um especial carinho pelos fenómenos do mundo virtual. No seu anterior projecto artístico, intitulado “Shop Mandiberg”, Michael colocou para venda, na internet, todos os seus bens pessoas, desde pastas de dentes meio utilizadas ao seu computador pessoal. De acordo com o site ART News, que falou com o artista, cada volume terá 700

páginas e a informação já esta a ser compilada para ser comprimida num único ficheiro que será impresso através da Lulu.com, uma página que presta serviços de impressão online. O processo de compilação dos dados virtuais arrancou esta semana, na Galeria Denny, Nova Iorque, e deverão estar concluídos em menos de 15 dias. Esta já não é a primeira vez que alguém sonha em imprimir a Wikipedia. Em 2014, o grupo PediaPress Wiki lançou uma campanha de crowdfunding para tentar imprimir os conteúdos de toda a Wikipedia. Mas o projecto não teve adesão do público e acabou por ser cancelado. Contudo, Mandiberg garante, em declarações ao ART News, que o seu projecto artístico vai mesmo acontecer.

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Pintura Artistas de Macau e da China no Venetian

Aguarelas lumino O Venetian organiza em Agosto a segunda mostra de pinturas a aguarela, com artistas locais e do continente a apresentarem mais de 80 obras

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m Agosto, mais de duas dezenas de artistas apresentam no Venetian a exposição “Masters in Painting - Contemporary Watercolors”. A mostra, de pintura, junta 81 peças feitas em aguarelas. Ao todo, são 39 os artistas que contribuem para a exposição, que tem lugar de 7 a 15 de Agosto no Florence Ballroom do Venetian. Entre paisagens, pessoas, animais e flores, são vários os temas dos quadros apresentados. De acordo com a orgainzação, a mostra vai trazer uma oportunidade única de admirar “não só o incrível talento que tem estado a trabalhar em Macau e no continente, mas também diversos estilos de pintura”.

Ieng, presidente da Sociedade Artística de Macau, Poon Kamling e Ng Waiki.

Dar a conhecer

Lai Ieng é um pintor contemporâneo nascido em Ma-

cau, que se especializou em aguarela, técnica que ensina no Museu de Arte de Macau. Foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural pelo Governo. Já Poon Kamling, também nascida em Macau,

Orquestra de Macau Música de câmara no Teatro Dom Pedro V A Orquestra de Macau sobe ao palco do Teatro Dom Pedro V no sábado. Com um concerto de música de câmara, intitulado “Hurra! Música Moderna!”, o grupo apresenta três obras de música de câmara do séc. XX. “Além dos afamados compositores Bach, Beethoven e Tchaikovski, muitos foram os compositores rivais que início do séc. XX

À venda na Livraria Portuguesa O Terceiro Reich • Roberto Bolaño

Da China continental chegam Liu Dawei, líder da Associação de Artistas da China, Wu Changjiang, Wang Qijun, Li Xiaolin, Zhao Yunlong, Tian Haipeng, Jiang Zhinan e Ding Sizhong. De Macau, são Lai

Udo Berger, que sempre quis ser um grande escritor, mas que tem de se conformar em ser o campeão de “jogos de & estratégia guerra em Stuttgart”, decide ir ao Hotel del Mar, na Costa Brava catalã, com a sua nova namorada, Ingeborg (nome de uma das personagens de 2666). O objectivo é treinar-se para participar num novo jogo de estratégia, justamente Terceiro Reich, e preparar-se para ganhar um torneio internacional. Eles compartilham suas férias com um outro casal alemão, Charlie e Hanna, até que o primeiro destes desaparece misteriosamente depois de se cruzar com dois sinistros personagens que também levantam suspeitas nas autoridades locais: «O Lobo» e «O Cordeiro». Uma autêntica sinfonia de literatura, política, divertimento surreal, absurdo. Gozo puro.

vieram influenciar o desenvolvimento da música. Este concerto é dirigido pelo Maestro Assistente da Orquestra de Macu, Francis Kan, e inclui três obras de música de câmara moderna de diferentes estilos”, explica o Instituto Cultural (IC), em comunicado. O espectáculo inclui ainda uma interpretação da obra “Four Outings for Brass”, do compositor

norte-americano André Previn, que iniciou a sua carreira nos círculos musicais dos filmes de Hollywood, “Suite para 13 Instrumentos de Sopro op. 4”, de Richard Strauss, e “Dixtuor para Sopros, op, 1”4, do compositor romeno George Enescu. O concerto acontece às 20h00 e os bilhetes estão já à venda, com preços que vão desde as 80 às cem patacas.

Rua de S. Domingos 16-18 • Tel: +853 28566442 | 28515915 • Fax: +853 28378014 • mail@livrariaportuguesa.net

Marilyn Monroe - A Última Sessão • Bert Stern

Estamos em 1962. Pouco antes da sua morte, Marilyn Monroe concorda fazer uma (última) sessão de fotografias com Bert Stern, um fotógrafo de renome, habituado a fotografar as grandes estrelas da época. O encontro está marcado para o Bel-Air Hotel, em Los Angeles, e Marilyn chega com cinco horas de atraso. Seguem-se 12 horas de sessão fotográfica, em que Marilyn, pouco maquilhada e despida, se entrega totalmente à câmara e inflamando no fotógrafo uma paixão romântica. Ao analisar o resultado deslumbrante da sessão, a ‘Vogue’ pede para se fazerem mais fotografias, desta vez com mais roupas e maquilhagem. Marilyn concorda e volta a posar para Bert Stern. Marilyn morreria poucos dias antes de as suas fotografias serem publicadas.


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é artista de profissão, sendo a responsável por muito do design dos selos locais. Esta não é a primeira vez que o Venetian leva a cabo uma exposição de pintura. Com esta, diz a organização, a ideia é continuar a dar hipótese tanto a turistas como a residentes de “admirarem as obras-primas dos melhores artistas de Macau e da China”. O evento é de entrada livre, sendo co-organizado pela Associação de Artistas de Macau, a Beijing Hong Bao Bo Yi Cultural Development Company Limited, entre outros. A mostra vai estar patente durante oito dias, das 11h00 às 19h00, à excepção do dia 15, em que vai estar aberta apenas até às 16h00. pub

Criatividade de Macau lá fora É Wynn oferece estadias especiais para residentes

A Wynn Macau vai oferecer aos residentes preços especiais em alojamento, jantares e Spa. A partir de hoje e até 30 de Setembro, os portadores de BIR podem ficar no hotel do Wynn por 1888 patacas, com estadia até às 15h00, pequeno-almoço e outras comodidades. Já no que às refeições diz respeito, cerca de quatro restaurantes no empreendimento oferecem menus desde as 188 às 688 patacas, sendo que a escolha vai desde a comida chinesa à italiana. Para quem quiser usufruir do Spa, no mesmo período, haverá descontos de 20%.

já este mês que se sabe quem é o estudante de Arquitectura de Macau escolhido para estagiar com a designer e arquitecta Zaha Hadid – autora da quinta torre do City Of Dreams. Entre os seleccionados estão Stephanie Choi, Jeff Lei, Ives Ma, Rui Chen e Ka-hou Wu, pelo que um deles estará, no próximo mês, a trabalhar sob mestria de Hadid. Os concorrentes foram escolhidos por um painel de júris que incluiu o arquitecto macaense Carlos Marreiros, Michele Pasca di Magliano, Hélder Santos, David Clarke e a própria Hadid. Este é apenas um dos vários concursos desenvolvidos em 2012 pela equipa “Atreve-te a sonhar”, da Melco Crown. Esta tem, de acordo com a empresa, o objectivo de atrair jovens talentosos e investir na indústria das artes e da criatividade. “Expondo os feitos e

COD

osas

Melco Anúncio de vencedor para estágio com Zaha Hadid este mês

a proximidade com mestres reconhecidos mundialmente, faz com que o impossível se torne possível”, refere a Melco.

Desafio jovem

O concurso de Design Zaha Hadid arrancou no ano

passado e desafiou jovens estudantes de Macau a participarem com o desenho de uma habitação integrado num espaço de paisagem. A avaliação foi feita com base na capacidade dos concorrentes lidarem com

complicações, saberem lidar com tecnologia de impressão a três dimensões e, claro, a sua criatividade. Para Carlos Marreiros, foi “um prazer” ser parte deste painel, para um projecto que diz ser visionário. “A exposição que a Melco Crown Entertainment dá aos jovens locais vai ao encontro da nossa em cultivar a próxima geração de arquitectos, encorajando-os a ir mais além e a retirar o melhor da tecnologia mais avançada”, disse o arquitecto e artista local. Já Michele Magliano considera que o nível de criatividade destes estudantes é “fascinante” e mostra a sua capacidade de juntar factores como a paixão, a visão e a ousadia para ir mais longe. Magliano vai, juntamente com Hadid, trabalhar com o estudante finalista na sede da empresa no final deste ano. L.S.M.


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china

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Partido Comunista Chinês com mais de 87 milhões de filiados

Novas tendências de crescimento Apesar do crescimento registar algum abrandamento, segundo o PCC, a estrutura interna apresenta francas melhorias denotando o “reforço da sua vitalidade”

O

Partido Comunista Chinês (PCC) recrutou 2,057 milhões de novos militantes em 2014, elevando para 87,793 milhões o número de membros da organização, mas como a economia da China, o seu ritmo de crescimento está a abrandar. De acordo com os dados divulgados na imprensa oficial ontem - véspera do 94.º aniversário do PCC - em 2014, o partido recrutou menos 351.000 pessoas do que em 2013, o que acontece pelo segundo ano consecutivo.

Mais de três quartos dos novos filiados (82%) têm menos de 35 anos de idade e 38,8% deles têm educação superior, indicou a mesma fonte. No conjunto, as mulheres constituem cerca de um quarto dos militantes do PCC (24,6%). Cerca de 2,25 milhões dos filiados são estudantes e 16,216 milhões são identificados como reformados. Quanto ao estatuto profissional, “camponeses, pastores e pescadores” ocupam o primeiro lugar da lista, com 29,5% do total, seguidos

dos “empregados administrativos” e “funcionários do Partido e dos órgãos do Estado” (18,6%). “Operários” e “outros profissionais” representam 8,3% e 14,2%, respectivamente. Desde o XVI Congresso do PCC, em 2002, os empresários privados, mesmo os mais ricos, já podem filiar-se no partido. Fundado no dia 01 de Julho de 1921 por 13 delegados representativos dos 53 militantes organizados em todo o país, o PCC é hoje a maior organização política do

UE pede reinício do diálogo com representantes do dalai lama O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, exortou ontem a China a retomar o diálogo com os representantes do líder espiritual dos tibetanos, o dalai lama. “Manifestei as nossas preocupações em relação à liberdade de expressão e de associação na China, incluindo de pessoas pertencentes a minorias como os tibetanos e os uigures”,

disse Tusk numa conferência de imprensa em Bruxelas com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, após a 17.ª Cimeira UE-China. “Nesse contexto, instei a China a retomar um diálogo significativo com os representantes do dalai lama”, acrescentou o presidente do Conselho Europeu, que representa os 28 Estados membros da

União Europeia. Pequim recusa a promoção da independência do Tibete pelo dalai lama, que acusa de “terrorismo espiritual”. Politicamente retirado desde 2011, o dalai lama tem defendido mais nos últimos anos a autonomia do Tibete do que a independência, mas mantém a denúncia da repressão da cultura tibetana pelas autoridades chinesas.

mundo e uma das que se mantém há mais tempo no poder. O ritmo de crescimento do PCC está a abrandar, mas segundo o departamento de organização do partido, a estrutura interna “melhorou”, evidenciado o “reforço da sua vitalidade”. Se fosse um país, o PCC seria um dos mais populosos do mundo. Além da própria China, que ocupa o primeiro lugar, com cerca de 1.350 milhões de habitantes, apenas treze países têm mais de 87 milhões. No poder desde 1949, o PCC é dirigido no dia-a-dia pelo Comité Permanente do Politburo, órgão composto por sete elementos - todos homens - e encabeçado pelo secretário-geral do partido, Xi Jinping, o cargo mais importante do país. Xi Jinping, 62 anos, assumiu a chefia do PCC em Novembro de 2012. Em 2014, a economia chinesa cresceu 7,4%, menos 0,3 pontos percentuais do que em 2013 e o valor mais baixo dos últimos 24 anos.

Pequim vai revelar plano para redução de emissões de gases

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China está prestes a revelar o seu compromisso, há muito aguardado, com a redução das emissões de gases com efeito de estufa além de 2020, afirmou o primeiro-ministro da China, Li Keqiang. “No final deste mês, vamos submeter ao secretariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para as alterações climáticas a nossa intenção”, afirmou Li, ao falar durante a conferência de imprensa que se seguiu à cimeira que manteve, em Bruxelas, com os presidentes do Conselho Europeu, Donald Tusk, e da Comissão Europeia, and Jean-Claude Juncker. Tem havido alguma especulação com a possibilidade de o anúncio ser feito durante a visita de Li a Paris, que começa na terça-feira, cidade onde se vai desenrolar a cimeira da ONU sobre as alterações climáticas, no final de Novembro e princípio de Dezembro. Depois de assinar um acordo sobre o assunto com a União Europeia, Li disse: “Estamos dispostos a trabalhar com os europeus para resolver em conjunto os desafios das alterações climáticas”. Todos os países devem divulgar os seus planos de redução de emissões antes da cimeira da ONU, que tem o objectivo de concluir um pacto para limitar o aquecimento global a dois graus Celsius, em relação ao nível anterior à Revolução Industrial, que deve entrar em vigor a partir de 2020. Durante uma cimeira entre os Presidentes chinês, Xi Jinping, e dos EUA, Barack Obama, em Novembro, Pequim comprometeu-se pela primeira vez em reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa, definindo o ano de 2030 como aquele em que estas emissões atingiram o máximo.

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MANDADO DE NOTIFICAÇÃO N.° 425/AI/2015

MANDADO DE NOTIFICAÇÃO N.° 426/AI/2015

-----Atendendo à gravidade para o interesse público e não sendo possível proceder à respectiva notificação pessoal, pelo presente notifique-se a infractora GONG MEILAN, portadora do passaporte da R.P.C. n.° G50509XXX, que na sequência do Auto de Notícia n.° 37/DI-AI/2013 levantado pela DST a 02.04.2013, e por despacho da signatária de 24.06.2015, exarado no Relatório n.° 471/DI/2015, de 08.06.2015, nos termos do n.° 1 do artigo 10.° e do n.° 1 do artigo 15.°, ambos da Lei n.° 3/2010, lhe foi determinada a aplicação de uma multa de $200.000,00 (duzentas mil patacas) por prestação de alojamento ilegal na fracção autónoma situada na Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues, n.° 1142-M, Centro Internacional de Macau, Bloco 12, 8.° andar F, Macau.--------------------O pagamento voluntário da multa deve ser efectuado no Departamento de Licenciamento e Inspecção destes Serviços, no prazo de 10 dias, contado a partir da presente publicação, de acordo com o disposto no n.° 1 do artigo 16.° da Lei n.° 3/2010, findo o qual será cobrada coercivamente através da Repartição de Execuções Fiscais, nos termos do n.° 2 do artigo 16.° do mesmo diploma.--------------------------------------------------------------------------------------Da presente decisão cabe recurso contencioso para o Tribunal Administrativo conforme o disposto no artigo 20.° da Lei n.° 3/2010, a interpor no prazo de 60 dias, conforme o disposto na alínea b) do n.° 2 do artigo 25.° do Código do Processo Administrativo Contencioso, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 110/99/M, de 13 de Dezembro.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Desta decisão pode o infractor, querendo, reclamar para o autor do acto, no prazo de 15 dias, sem efeito suspensivo, conforme o disposto no n.° 1 do artigo 148.°, artigo 149.° e n.° 2 do artigo 150.°, todos do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 57/99/M, de 11 de Outubro.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Há lugar à execução imediata da decisão caso esta não seja impugnada.------------------------------------------------------------------------------------------------------O processo administrativo pode ser consultado, dentro das horas normais de expediente, no Departamento de Licenciamento e Inspecção desta Direcção de Serviços, sito na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção n.os 335-341, Edifício “Centro Hotline”, 18.° andar, Macau.---------------------------------------------------

-----Atendendo à gravidade para o interesse público e não sendo possível proceder à respectiva notificação pessoal, pelo presente notifique-se a infractora GONG MEILAN, portadora do passaporte da R.P.C. n.° G50509XXX, que, na sequência do Auto de Notícia n.° 37.1/DI-AI/2013 levantado pela DST a 02.04.2013, e por despacho da signatária de 24.06.2015, exarado no Relatório n.° 472/DI/2015, de 08.06.2015, em conformidade com o disposto no n.° 2 do artigo 10.° da Lei n.° 3/2010, lhe foi determinada a aplicação de uma multa de $20.000,00 (vinte mil patacas) por angariar pessoas com vista ao seu alojamento ilegal na fracção autónoma situada na Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues, n.° 1142-M, Centro Internacional de Macau, Bloco 12, 8.° andar F, Macau.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O pagamento voluntário da multa deve ser efectuado no Departamento de Licenciamento e Inspecção destes Serviços, no prazo de 10 dias, contado a partir da presente publicação, de acordo com o disposto n.° 1 do artigo 16.° da Lei n.° 3/2010, findo o qual será cobrada coercivamente através da Repartição de Execuções Fiscais, nos termos do n.° 2 do artigo 16.° do mesmo diploma.----------------------------------------------------------------------------------------------------Da presente decisão cabe recurso contencioso para o Tribunal Administrativo conforme disposto no artigo 20.° da Lei n.° 3/2010, a interpor no prazo de 60 dias, conforme disposto na alínea b) do n.° 2 do artigo 25.° do Código do Processo Administrativo Contencioso, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 110/99/M, de 13 de Dezembro.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Desta decisão pode o infractor, querendo, reclamar para o autor do acto, no prazo de 15 dias, sem efeito suspensivo, conforme o disposto no n.° 1 do artigo 148.°, artigo 149.° e n.° 2 do artigo 150.°, todos do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 57/99/M, de 11 de Outubro.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Há lugar à execução imediata da decisão caso esta não seja impugnada.----------------------------------------------------------------------------------------------------------O processo administrativo pode ser consultado, dentro das horas normais de expediente, no Departamento de Licenciamento e Inspecção desta Direcção de Serviços, sito na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção n.os 335-341, Edifício “Centro Hotline”, 18.° andar, Macau.---------------------------------------------------

-----Direcção dos Serviços de Turismo, aos 24 de Junho de 2015.

-----Direcção dos Serviços de Turismo, aos 24 de Junho de 2015. A Directora dos Serviços, Maria Helena de Senna Fernandes

A Directora dos Serviços, Maria Helena de Senna Fernandes


região

hoje macau quarta-feira 1.7.2015

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‘Solar Impulse’ 2 já sobrevoou um terço do percurso entre o Japão e o Havai

O fabuloso avião eléctrico O avião ‘Solar Impulse 2’, movido a energia solar, completou um terço da ligação entre o Japão e o Havai, após de mais de 40 horas de voo sobre o Oceano Pacífico, segundo fonte da organização. O avião, cujas asas estão cobertas com células fotovoltaicas, esteve parado durante um mês em Nagoya, no Japão, devido ao mau tempo, mas, agora, “as luzes estão verdes e tudo parece estar a correr como planeado”, afirma um dos responsáveis pela experiência. A travessia aérea entre o Japão e o Havai tem um total de 7.900 quilómetros e os técnicos prevêem que dure cerca de 120 horas ou cinco dias e cinco noites. Dois dias após a descolagem, o avião já percorreu 2.730 quilómetros e atingiu 6.250 metros de altitude. A bordo do ‘Solar Impulse 2’ está apenas um piloto, André Borschberg, que assegurou, durante uma conversa com os engenheiros do centro de controlo, localizado no

Mónaco, que o voo está a correr bem e descreveu esta etapa da viagem como um “momento fabuloso”.

Fases difíceis

O piloto afirmou que as “condições acima dos 20.000 pés de altitude são difíceis” e que está sujeito a temperaturas entre os 20º C negativos e os 30º C positivos. Para relaxar, o piloto pratica yoga e faz sestas de 20 minutos, segundo a organização. Se for bem sucedida, esta será a viagem mais longa realizada por apenas um piloto e será, simultaneamente, a maior distância percorrida por um avião eléctrico. Esta etapa entre o Japão e o Havai está inserida na viagem que o ‘Solar Impulse 2’ irá percorrer à volta do mundo, que corresponde a 35 mil quilómetros, para promover o uso de energias renováveis. O criador do projecto, Bertrand Piccard, manifestou o seu entusiasmo com o êxito da iniciativa, explicando que o seu sonho era “ver um avião a voar sem queimar combustível”.

Pelo menos 30 mortos em acidente aéreo na Indonésia

Pelo menos 30 pessoas morreram e duas ficaram feridas quando um avião de transporte do exército da Indonésia se despenhou numa zona residencial da cidade de Medan, em Sumatra, alguns minutos após descolar, segundo um novo balanço. O governador de Sumatra do Norte, Gatot Pujonugroho, disse que se estima que viajavam “mais de 50 pessoas no avião” quando inicialmente havia informações de apenas 12 militares: três pilotos, um mecânico e oito técnicos, segundo o órgão de comunicação local Detik, noticia a agência espanhola Efe. Operações de socorro de grande monta decorreram no local do acidente, segundo a agência francesa France Presse (AFP). “Chegaram 20 corpos à morgue do hospital”, disse a porta-voz do hospital Adam Malik, na cidade de Medan, à AFP, admitindo as autoridades que pudessem existir mais vítimas mortais. Outras fontes citadas pelas agências internacionais, dão conta de que o aparelho terá caído sobre uma área residencial.

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MANDADO DE NOTIFICAÇÃO N.° 435/AI/2015

ANÚNCIO “Prestação de Serviços de Gestão e Limpeza de Sanitários Públicos em Macau” Concurso Público Faz-se público que, por autorização da Secretária para a Administração e Justiça, tomada no dia 8 de Junho de 2015, o IACM abre o concurso público para a “Prestação de Serviços de Gestão e Limpeza de Sanitários Públicos em Macau”. O programa de concurso e o caderno de encargos podem ser obtidos, todos os dias úteis e dentro do horário normal de expediente, no Núcleo de Expediente e Arquivo do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), sito na Avenida de Almeida Ribeiro n.º 163, Macau. O prazo para a entrega das propostas termina às 17:00 horas do dia 31 de Julho de 2015. Os concorrentes, ou seus representantes legais, devem entregar as propostas e os documentos no Núcleo de Expediente e Arquivo do IACM e prestar uma caução provisória no valor de MOP480.000,00 (quatrocentas e oitenta mil patacas). A caução provisória pode ser prestada na Tesouraria da Divisão de Contabilidade e Assuntos Financeiros do IACM, sita na Avenida de Almeida Ribeiro n.º 163, Macau, por depósito em dinheiro, cheque, garantia bancária, ou, por seguro-caução em nome do “Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais” ( o prazo de validade deve vigorar até o prazo determinado no artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 63/85/M ou até a prestação da caução definitiva). O acto público de abertura das propostas realizar-se-á no auditório da Divisão de Formação e Documentação do IACM (sita na Avenida da Praia Grande, n.os 762-804, Edf. China Plaza 6.° andar), pelas 10:00 horas do dia 5 de Agosto de 2015. Além disso, o IACM realizará uma sessão de esclarecimento que terá lugar às 10:00 horas do dia 7 de Julho de 2015 (terça-feira) na Divisão de Formação e Documentação do IACM. Macau, aos 18 de Junho de 2015 O Presidente do Conselho de Administração Vong Iao Lek www. iacm.gov.mo

-----Atendendo à gravidade para o interesse público e não sendo possível proceder à respectiva notificação pessoal, pelo presente notifique-se o infractor ZHANG HUIPING, portador do Salvo-Conduto de Dupla Viagem da R.P.C. n.° W61555xxx, que na sequência do Auto de Notícia n.° 67/DI-AI/2013 levantado pela DST a 24.06.2013, e por despacho da signatária de 24.06.2015, exarado no Relatório n.° 479/DI/2015, de 11.06.2015, nos termos do n.° 1 do artigo 10.° e do n.° 1 do artigo 15.°, ambos da Lei n.° 3/2010, lhe foi determinada a aplicação de uma multa de $200.000,00 (duzentas mil patacas) por controlar a fracção autónoma situada na Avenida de D. João IV n.° 15, Edf. Lei Fu, 9.° andar E, Macau onde se prestava alojamento ilegal.-------------------------O pagamento voluntário da multa deve ser efectuado no Departamento de Licenciamento e Inspecção destes Serviços, no prazo de 10 dias, contado a partir da presente publicação, de acordo com o disposto no n.° 1 do artigo 16.° da Lei n.° 3/2010, findo o qual será cobrada coercivamente através da Repartição de Execuções Fiscais, nos termos do n.° 2 do artigo 16.° do mesmo diploma.-------------------------------------------------------------------------------------Da presente decisão cabe recurso contencioso para o Tribunal Administrativo conforme o disposto no artigo 20.° da Lei n.° 3/2010, a interpor no prazo de 60 dias, conforme o disposto na alínea b) do n.° 2 do artigo 25.° do Código do Processo Administrativo Contencioso, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 110/99/M, de 13 de Dezembro.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Desta decisão pode o infractor, querendo, reclamar para o autor do acto, no prazo de 15 dias, sem efeito suspensivo, conforme o disposto no n.° 1 do artigo 148.°, artigo 149.° e n.° 2 do artigo 150.°, todos do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 57/99/M, de 11 de Outubro.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Há lugar à execução imediata da decisão caso esta não seja impugnada.-----------------------------------------------------------------------------------------------------O processo administrativo pode ser consultado, dentro das horas normais de expediente, no Departamento de Licenciamento e Inspecção desta Direcção de Serviços, sito na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção n.os 335-341, Edifício “Centro Hotline”, 18.° andar, Macau.------------------------------------------------------Direcção dos Serviços de Turismo, aos 24 de Junho de 2015. A Directora dos Serviços, Maria Helena de Senna Fernandes

MANDADO DE NOTIFICAÇÃO N.° 438/AI/2015 -----Atendendo à gravidade para o interesse público e não sendo possível proceder à respectiva notificação pessoal, pelo presente notifique-se a infractora GUO LINA, portadora do Salvo-Conduto de dupla viagem da RPC n.° W58263xxx, que na sequência do Auto de Notícia n.° 45/DI-AI/2014, levantado pela DST a 14.04.2014, e por despacho da signatária de 24.06.2015, exarado no Relatório n.° 481/DI/2015, de 11.06.2015, em conformidade com o disposto no n.° 1 do artigo 14.° da Lei n.° 3/2010, lhe foi desencadeado procedimento sancionatório por suspeita de prestação de alojamento ilegal na fracção autónoma situada na Rua de Xangai n.° 21-E, I Keng Fa Un, I Tou Kok, 15.° andar C.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------No mesmo despacho foi determinado, que deve, no prazo de 10 dias, contado a partir da presente publicação, apresentar, querendo, a sua defesa por escrito, oferecendo nessa altura todos os meios de prova admitidos em direito não sendo admitida apresentação de defesa ou de provas fora do prazo conforme o disposto no n.° 2 do artigo 14.° da Lei n.° 3/2010.--------------------------------------------------A matéria apurada constitui infracção ao artigo 2.° da Lei n.° 3/2010, punível nos termos do n.° 1 do artigo 10.° do mesmo diploma.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O processo administrativo pode ser consultado, dentro das horas normais de expediente, no Departamento de Licenciamento e Inspecção desta Direcção de Serviços, sito na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção n.os 335-341, Edifício “Centro Hotline”, 18.° andar, Macau.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Direcção dos Serviços de Turismo, aos 24 de Junho de 2015. A Directora dos Serviços, Maria Helena de Senna Fernandes


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hoje macau quarta-feira 1.7.2015

artes, letras e ideias

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WANG CHONG

王充

OS Discursos Ponderados DE WANG CHONG

Do destino – 3 Dedicando-se ao negócio de transporte de mercadorias, Bai Gui [famoso mercador do período dos Reinos Combatentes] e Zizong [homem de negócios e discípulo de Confúcio] fizeram fortuna e acumularam ouro e jade. Todos julgavam que o seu sucesso resultava da sua grande capacidade e dos seus notáveis conhecimentos. No país de Qi, por muito tempo permaneceu Zhufu Yan, vivendo na obscuridade, humilhado e sem trabalho. Mas quando se dirigiu ao palácio para apresentar as suas memórias [ao imperador], ofereceram-lhe um emprego na corte e, mais tarde, foi nomeado Primeiro Ministro de Qi! Xu Le, do país de Zhao, apresentou também ele as suas memórias na corte ao mesmo tempo que Zhufu Yan e foram os dois nomeados Senhores [do Palácio]. Erradamente se invocaram as competências de Zhufu Yan e a sabedoria de Xu Le [para justificar as suas promoções]. Os letrados que dominam um dos Clássicos e [são capazes de o explicar] concluem os seus estudos na capital; se forem tão brilhantes como o letrado Kuang Zhigui, ou profundos como o letrado Zhao Zidu, conseguem acesso a exames mais difíceis, sendo depois promovidos a Senhores [do Palácio], ou doutores [num Clássico]. E pela sua mestria dos Clássicos e notáveis talentos explica o povo o seu sucesso, o que não podia ser mais falso. Alguém do seu calibre seria tão convencedor como Fan Sui junto do rei Zhao de Qin, o que lhe valeu o título de marquês de Ying, ou como Cai Ze junto a Fan Sui, homens que foram ambos nomeados “Ministros estrangeiros”. Explicam-se os seus sucessos pela excelência [dos seus talentos], mas tal é um engano, [na realidade], todos esses sucessos ocorreram no momento definido pelos seus destinos, que os queria poderosos e ricos. Tradução de Rui Cascais Ilustração de Rui Rasquinho

Wang Chong (王充), nasceu em Shangyu (actual Shaoxing, província de Zhejiang) no ano 27 da Era Comum e terá falecido por volta do ano 100, tendo vivido no período correspondente à Dinastia Han do Leste. A sua obra principal, Lùnhéng (論衡), ou Discursos Ponderados, oferece uma visão racional, secular e naturalista do mundo e do homem, constituindo uma reacção crítica àquilo que Wang entendia ser uma época dominada pela superstição e ritualismo. Segundo a sinóloga Anne Cheng, Wang terá sido “um espírito crítico particularmente audacioso”, um pensador independente situado nas margens do poder central. A versão portuguesa aqui apresentada baseia-se na tradução francesa em Wang Chong, Discussions Critiques, Gallimard: Paris, 1997.


hoje macau quarta-feira 1.7.2015

artes, letras e ideias 15

Todos esses sucessos ocorreram no momento definido pelos seus destinos.


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( F ) utilidades

tempo

pouco

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nublado

min

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max

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hum

65-90%

euro

8.89

baht

0.23

Cineteatro

O que fazer esta semana Hoje

Ciclo de Cinema com “Touch of Sin” de Jia Zhang Casa Garden, 19h00 Entrada livre

Sexta-feira

Workshop de Meditação Yogaloft, 19h30

yuan

1.28

Cinema

Sábado

terminator: genisys

Concerto de Música de Câmara pela Orquestra de Macau Teatro Dom Pedro V, 20h00 Bilhetes das 80 às cem patacas

Sala 1

ted 2 [c] Filme de: Seth MacFarlane Com: Mark Wahlberg, Amanda Seyfried, Morgan Freeman 14.30, 16.30, 19.30 21.30

Visitas ao topo do Farol da Guia Entrada livre

Sala 2

terminator: genisys [c] Filme de: Alan Taylor Com: Arnold Schwarzenegger, Jason Clarke, Emilia Clarke 14.30, 19.15

Workshop de Meditação Yogaloft, 9h30 e 19h30

Domingo

minions [a]

Visitas ao topo do Farol da Guia Entrada livre

FALADO EM CANTONÊS

Filme de: Pierre Coffin, Kyle Balda 16.45

jurassic world [b] Filme de: Colin Trevorrow Com: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Irrfan Khan 21.30 Sala 3

far from the madding crowd [b] Filme de: Thomas Vinterberg Com: Carey Mulligan, Matthias Schoenaerts, Tom Sturridge 14.30, 16.45, 19.15, 21.30

Diariamente

Inauguração da exposição “Almas Vivas” de Kate Ao Ngan Wa Fundação Rui Cunha, 18h30 (até dia 4/07) Entrada livre

Aconteceu Hoje

Fim da pena de morte para crimes civis em Portugal

Exposição “Um novo Século juntos Consigo” (BNU) Consulado de Portugal em Macau Entrada livre Exposição “Saudade” (até 30/9) MGM Macau Entrada livre “A Arte de Imprimir” (até Dezembro) Centro de Ciência de Macau Entrada livre Exposição “Ao Risco da Cor - Claude Viallat e Franck Chalendard” Galeria do Tap Seac (até 9/08) Entrada livre Exposição “Who Cares” (até 28/07) Armazém do Boi, 16h00 Entrada livre Exposição “De Lorient ao Oriente - Cidades Portuárias da China e França na Rota Marítima da Seda” Museu de Macau (até 30/08) Entrada livre Exposição de Artes Visuais de Macau (até 2/8) Pintura e Caligrafia Chinesas Edifício do antigo tribunal, 10h00 às 20h00 Entrada livre Musical “A Bela e o Monstro” (até 26/6, de quinta a domingo) Venetian Macau Bilhetes entre as 280 a 680 patacas Exposição “Murmúrio da Impermanência”, Pinturas a óleo de André Lui Chak Keong (até 27/06) Fundação Rui Cunha Entrada livre Exposição “Valquíria”, de Joana Vasconcelos (até 31 de Outubro) MGM Macau, Grande Praça Entrada livre

1 de JUlHO

U m l i v r o ho j e “Em busca do carneiro selvagem” (Haruki Murakami) Mais uma história sobre um dia-a-dia absolutamente banal de um publicitário japonês que subitamente se vê envolvido numa história cheia de misticismo e mistério. O mesmo publicitário, ao lado da namorada das orelhas giras, vê-se obrigado a procurar na zona de Hokkaido um carneiro diferente de todos os outros, com uma estrela no dorso e que mudou a vida a muitas pessoas. Um romance ao estilo habitual de Murakami, que nos prende da primeira à última página. Andreia Sofia Silva

• Portugal foi o segundo Estado moderno da Europa, após o Grão-Ducado da Toscana (1786), a abolir a pena de morte, mas fê-lo de forma cronológica. A 1 de Julho de 1867 é abolida a pena de morte para crimes civis no país. Portugal permite excepções, contudo, para crimes como traição durante a guerra, numa proposta que partiu do ministro da Justiça Manuel Baptista, sendo submetida à discussão na Câmara dos Deputados, onde teve oposição do deputado Manuel Carvalho. Transitou depois à Câmara dos Pares, onde foi aprovada, no mesmo ano. Mas a pena de morte continuava no Código de Justiça Militar. Em 1874, quando o soldado de infantaria nº 2, João Borda, assassinou o alferes Manuel Bernado Beirão, levantou-se grande discussão sobre a pena a aplicar. Anos depois, em 1976, dá-se a abolição total. Remonta a 1 de Julho de 1772 a última execução de uma mulher (Luísa de Jesus). Eventualmente (não confirmado), terá havido uma execução em França, entre o exército português, ao abrigo do Direito português, durante a Primeira Guerra Mundial em 1917 ou 1918, por traição. A penúltima e última execuções por enforcamento foram as de Manuel Pires, de Vila da Rua - Moimenta da Beira, a 8 de Maio de 1845 e de José Maria, conhecido pelo “Calças”, no Campo do Tabolado, em Chaves, a 19 de Setembro de 1845. A 1 de Julho de 1916, 24 estados norte-americanos proíbem as bebidas alcoólicas. Este dia marca o prenúncio da implementação da Lei Seca, que é uma denominação popular dada à proibição oficial de fabricação, comercialização, transporte, importação ou exportação de bebidas alcoólicas. Neste dia, em 1968 a Grã-Bretanha, União Soviética, Estados Unidos e 58 países que não possuem armas nucleares assinam um tratado que limita a proliferação destas armas. Anos antes, em 1906, é oficialmente fundado o Sporting Clube de Portugal.

fonte da inveja

Seria teu se alguma vez pudesse dizer que sou meu.

João Corvo


opinião

hoje macau quarta-feira 1.7.2015

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Sérgio de Almeida Correia

R

econheço que reflecti várias vezes sobre a publicação destas linhas. Resolvido o meu problema poderia ter silenciado, abalado, ido à minha vida. Há, todavia, um pequeno senão. Vivo em comunidade e não sou ninguém sem os que me rodeiam. São estes que dão sentido à minha existência como cidadão e advogado. É com eles que partilho sucessos e insucessos, lágrimas e sorrisos, e é a eles que me acolho quando preciso. São eles que me confortam e prolongam os dias. Também confesso que não sei bem em qual das qualidades escrevo, embora saiba que sou antes de tudo um cidadão, e que a protecção corporativa não me esvazia dessa condição. Sem tal estatuto, que tanto quanto possível faço por merecer, dar sentido à aristotélica vida boa passa por assumir essa condição em toda e qualquer situação. E sei, sem claudicar nem esmorecer, que não dormiria tranquilo se ignorasse o que aqui deixo. Posto isto, tenho de dizer que depois da perplexidade que me varreu quando nos primeiros dias de Janeiro escutei Alexis Tam – esforçado tenista e pessoa por quem tenho a maior estima e admiração –, dar um voto de confiança a quem tinha acabado de ser acusado de incompetência e sido demitido em directo, perante as câmaras de televisão, fiquei posteriormente incrédulo ao saber, no final da primeira quinzena de Abril, que aquele mesmo governante decidiu antecipar uma parte do futuro promovendo a substituição de Chan Wai Sin por Kuok Cheong U. De qualquer modo, gostei do anúncio de um conjunto de medidas que passarão pela contratação de mais, melhores e mais competentes, assim o espero, profissionais de saúde, por uma melhoria das instalações e dos processos de triagem, redução dos tempos de espera nas farmácias dos Serviços de Saúde de Macau (SSM), urgências mais eficientes e céleres e uma renovação dos carenciadíssimos serviços das especialidades. Quando vi o número 529 como sendo o dos profissionais a contratar até me assustei. Vinha aí uma revolução, pensei, e ainda mais depressa isso foi confirmado pelo próprio Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura ao assumir a ambição da empreitada e o risco de afirmar, nem mais nem menos, que “os próximos cinco anos serão a era mais brilhante da saúde” (Lusa, 13/04/2015). Já tinha havido uma nova era nos aviões, para onde voaram sem retorno umas centenas de milhões. Depois veio uma nova era nos autocarros. A dos táxis já foi encomendada e está em curso, pelo que logo a seguir, para não se perder a embalagem, virá a da Saúde. Isto é bonito. E será ainda mais bonito quando, após todos os milhões que a Região já enterrou num novo hospital, sem que a coisa dê sinais de se estar a levantar ou aqueles a reproduzirem-se, a referida ambição, isto é, os sonhos, “a era mais brilhante”, tiver concretização prática. Mas como ainda falta algum tempo para que essa nova era da saúde pública, que

Jules Romain, Dr. Knock

Um país, três sistemas

transportará Macau para o Guiness, colocando a saúde de qualquer outro país da Ásia a anos-luz da excelência desta pequena e festivaleira península, o melhor é começarmos por questões básicas e de rápida resolução. Vi-me ultimamente confrontado com uma arreliadora lesão do tendão de Aquiles, a qual me impede de poder desafiar o Secretário para uma partida de ténis, e foi por via dela que, por mero acaso, descobri o terceiro sistema. Presumo que Alexis Tam não o conheça, por isso irei resumidamente explicá-lo. Devido aos atrasos na marcação de consultas, a que como cidadão desta cidade também tenho direito – o estatuto de cidadania não nos impõe só deveres – aproveitei uma deslocação ao exterior para fazer uma ecografia. No regresso, já com um diagnóstico, contactei um clínico local. Especialista e privado. Depois de feito o indispensável exame foi-me passada uma receita e fui à farmácia. E não é que não houve ninguém que me aviasse a receita? Até que uma alma caridosa, sabendo do meu sofrer e incompreensão, me deu conta da existência do terceiro sistema, ao qual eu poderia recorrer para me desenvencilhar do problema. Graças ao meu informado interlocutor, pelo menos em matéria de medicamentos, fiquei a saber que há um sistema de saúde pública, um sistema de saúde privada, e um terceiro sistema que é o “salve-se quem puder”. Com efeito, o medicamento que me foi receitado (não sei quantos mais haverá na mesma situação, mas isso fica para o Secretário e o CCAC investigarem), de nome Viartril-S, em saquetas de 1500 mg, é exclusivo para o sistema de saúde pública, só pode ser receitado em unidades dos SSM e, ainda mais exclusivo, só é acessível a funcionários públicos e equiparados, isto é, a titulares do “cartão verde”. Ainda sem saber como aliviar a dor, propus-me adquirir o medicamento ao farmacêutico pagando a integralidade do seu custo. Qual não é o meu espanto quando sou esclarecido, para desgosto do farmacêutico, de que esse medicamento, embora acessível a funcionários públicos, não é sequer vendável. Com ou sem receita médica. Quem tem acesso ao cartão verde pode recebê-lo gratuitamente; os outros,

os que não são funcionários públicos, nem equiparados, não têm acesso ao medicamento. Nem sequer pagando. Porque o acordo feito entre os SSM e o fornecedor de Hong Kong da Rottapharma não permite a sua comercialização a terceiros. Há sucedâneos mas não são a mesma coisa nem têm a mesma dosagem. Creio que a situação descrita é do desconhecimento de Alexis Tam e do Chefe do Executivo, só podendo ser imputada à “má gestão”, à existência de “zonas de tragédia” e aos maus gestores que precisam, urgentemente, de ser ajudados pelos bons gestores do gabinete do Secretário.

“Fiquei a saber que há um sistema de saúde pública, um sistema de saúde privada, e um terceiro sistema que é o “salve-se quem puder” E escrevo isto convicto de que nem mesmo as “boas intenções” de Lei Chin Ion (Tribuna de Macau, 16/04/2015) conseguirão uma interpretação do artigo 25.º da Lei Básica que salve tamanha iniquidade que afecta o grosso dos cidadãos, aliás candidamente confirmada pelo próprio médico dos SSM quando me apresentei a uma consulta, conseguida in extremis, para obter uma receita que me permitisse levar a cabo o tratamento prescrito. Eu não quero que os SSM acabem com a prescrição do medicamento e que todos fiquem impedidos de a ele aceder. E até posso admitir que uma mentalidade canhestra consiga perceber as razões para que exista um tratamento – ilegal e intolerável, sublinhe-se – tão discriminatório entre funcionários públicos e equiparados titulares do cartão verde, por um lado, e a generalidade dos cidadãos, pelo outro lado, que como cidadãos têm direito ao mesmo acesso à saúde, aos meios de diagnóstico

e à assistência medicamentosa que os seus impostos ajudam a pagar. Mas o que não aceito, nem ninguém de boa consciência pode aceitar, é que sejam os próprios SSM a violarem de forma tão flagrante o princípio da igualdade, introduzindo um sistema de tal forma discriminatório e distorcido que até quem pode arcar com o custo dos medicamentos está impedido de a estes aceder – para proteger quem? – pagando o respectivo custo. Não sei se as luminárias que pensaram e permitiram que tamanha discriminação entre cidadãos fosse levada à prática em matéria de medicamentos terão a noção da gravidade do que está em causa. Nem se Alexis Tam já se apercebeu da dimensão da tragédia a que se chegou em matéria de assistência médica e medicamentosa na RAEM. Desconheço em nome de que princípio se pode permitir tamanho entorse a um princípio estruturante da RPC, da própria RAEM e de qualquer nação civilizada. Seria o mesmo que ter medicamentos só para brancos ou só para nazis, deixando negros e judeus de fora. Todos os cidadãos contribuem em igual medida para o PIB de Macau, sejam funcionários públicos ou a gente sem eira nem beira que dorme nas camaratas urbanas da Nova City, e que é vergonhosamente explorada de sol a sol para acarretar calhaus nas obras dos casinos que irão encher os cofres da RAEM. Não vejo por que razão os funcionários públicos hão-de ser de tal forma privilegiados que seja necessário impedir o acesso a determinados medicamentos aos médicos que estejam na actividade privada e à maioria dos cidadãos o direito à cura das suas maleitas com os medicamentos prescritos. A discriminação no acesso à saúde e aos medicamentos entre cidadãos nunca deveria ter acontecido. E não pode continuar. Ela constitui uma infâmia, uma aberração em pleno século XXI, uma afronta aos cidadãos de Macau, uma vergonha para qualquer Estado de direito, e representa algo que a velha administração portuguesa, com todos os seus defeitos, jamais permitiu que acontecesse. Não acredito que uma situação desta gravidade possa ser tolerada em Beijing. A forma como a liderança do Partido Comunista Chinês tem combatido a corrupção, o nepotismo e a existência de privilégios de casta, seja de que casta for, não me permite pensar de outra forma, tanto mais que o Politburo, na reunião de 26 de Junho pp., até introduziu um sistema para premiar os bons dirigentes e punir os maus (SCMP, 27/06/2015, p.3), não sendo necessário dar-lhes sucessivas oportunidades para mostrarem a sua inaptidão no tratamento dos interesses públicos. Se a situação não for rápida e prontamente corrigida, começando-se pela área do medicamento e devolvendo-se às farmácias a sua função social – que é a de vender medicamentos a qualquer cidadão, e não a de dizerem que “esse não há” e serem mais um supermercado para os “mainlanders” irem arrastar as chinelas e comprar leite em pó – não auguro nada de bom para a prometida “nova era da saúde”. E se está em marcha uma revolução no sistema de saúde da RAEM, então o melhor é começar já por aqui, pela política do medicamento, repondo a igualdade e a justiça entre todos os cidadãos. De outro modo, a distribuição de vouchers e de cheques ao domicílio não passará de uma forma de aligeirar o peso da incompetência e de aliviar consciências.


18 opinião

hoje macau quarta-feira 1.7.2015

Rui Flores

John Ford, Robert Montgomery, They Were Expendable

ruiflores.hojemacau@gmail.com

Para lá do euro, eis os militares que se agitam

C

ento e cinquenta oficiais das Forças Armadas portuguesas reuniram-se na semana passada, em Lisboa, para, mais uma vez, alertarem para aquilo que consideram ser uma degradação da qualidade dos militares lusos. O responsável por este estado de coisas é o governo, dizem, que tem vindo a adoptar um conjunto de medidas que visam a reestruturação das forças armadas. É sempre preocupante quando militares se reúnem e expressam o seu descontentamento. A reunião em si não é grave. O objectivo há-de ser o de chamar a atenção da opinião pública para a sua condição e lembrar ao governo o seu desagrado. Mais significativo é o facto de – justa ou injustamente – afirmarem publicamente que a acção do poder político tem contribuído para diminuir a eficácia operativa das Forças Armadas.

cartoon por Stephff sucessão rápida de ataques terroristas...

Segundo dados do Instituto Internacional de Pesquisas da Paz, de Estocolmo, os orçamentos militares europeus têm vindo a diminuir nos últimos anos - consequência natural das crises financeira, económica e social que afectam a Europa desde 2008. A crise na Ucrânia levou a que NATO reafirmasse a promessa de os Estados-membros dedicarem mais de 2 por cento do total do seu Produto Interno Bruto (PIB) aos orçamentos militares. Devido a uma reforma em curso na Polónia – acelerada na sequência da anexação da Crimeia por Putin – Varsóvia, país vizinho da Rússia, irá pela primeira vez em 2015 alcançar esse objectivo. Neste momento, na NATO há apenas cinco países que se mantêm acima dos 2 por cento do total do PIB com gastos militares. Além naturalmente dos Estados Unidos da América (EUA), a maior potência militar mundial, com 3.5 por cento do PIB em gastos militares, na Europa comunitária há apenas quatro outros Estados-membros que gastam com os seus

enxaqueca

exércitos mais do que 2 por cento, a fasquia requerida à Aliança Atlântica para fazer face a uma possível ameaça russa: Estónia (2 por cento), França, Reino Unido e Grécia (2.2 por cento cada). A Grécia, uma antiga ditadura militar – que está esta semana, mais do que nunca, sob a atenção da imprensa internacional tendo em conta o seu iminente incumprimento financeiro –, com sensivelmente o mesmo número de habitantes do que Portugal, gasta mais 1.2 mil milhões de euros em despesas militares do que Lisboa. Este cenário talvez estivesse a mudar. Nas recentes negociações com os credores, o governo do primeiro-ministro Tsipras havia incluído no pacote de cortes acordado “em princípio” com a Comissão Europeia um abatimento considerável nas despesas militares. Agora que a decisão da continuidade da Grécia no euro será decidida pelo povo, nunca se saberá o que vai acontecer e esta alegada diminuição das despesas militares gregas talvez já não se venha a concretizar. Quando os Estados estão limitados de um modo supra-nacional com objectivos financeiros anuais, a questão dos seus orçamentos militares é sempre relegada para segundo plano. Outras prioridades (saúde, educação) se elevam. Afinal, o princípio Kantiano da paz perpétua entre democracias fez escola. É difícil para uma democracia justificar aos seus eleitores a necessidade de aumentar o seu orçamento militar quando está rodeada por outras democracias que se regem pelos mesmos valores. Esse princípio tem influenciado as decisões políticas de muitos países europeus em matéria militar e contribuído para a gradual diminuição, paulatina mas consistente, quer dos orçamentos quer da importância das forças armadas. Um recente estudo do Pew Research Centre (com mais de 40 mil entrevistados) revela que 68 por cento dos europeus confiam que os Estados Unidos intervirão em sua defesa, caso sejam alvo de uma ameaça

séria. Mas apenas 48 por cento considera que o seu próprio Estado deve agir em caso de necessidade de defesa dos seus aliados. Fazer parte de uma aliança implica empenhamento. Implica compromisso. É como se a soberania se estendesse para lá das fronteiras. Em matérias militares, o dever não é só em relação a um povo, governo ou território. Vai para lá disso. A defesa de um Estado passa também pela manutenção da estabilidade ao nível sub-regional – no caso de Portugal, ao nível do continente europeu – através de uma activa participação nas responsabilidades internacionais.

Em ano eleitoral, num contexto de austeridade, é fácil ir atrás das opiniões públicas e contribuir para a diminuição da importância dos militares Respondendo às movimentações a leste, a NATO acaba de anunciar a constituição de uma força de intervenção rápida de 40 mil homens. Especialistas em matérias militares têm dúvidas se este número de operacionais será alguma vez alcançado. Aparticipação frequente das forças armadas portuguesas em intervenções de manutenção de paz, quer sob mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas quer sob o estandarte da União Europeia, deve ser a regra. Mas, em ano eleitoral, num contexto de austeridade, é fácil ir atrás das opiniões públicas e contribuir para a diminuição da importância dos militares. Não se afirma aqui que Portugal tenha falhado nesta matéria. Mas a percepção de que os oficiais estão descontentes está aí. E sem militares motivados a situação complica-se. Um pouco.


ócios / negócios

hoje macau quarta-feira 1.7.2015

“7 Burguer”, restaurante e espaço de festas Roy Ho, co-proprietário

“Queremos atrair pessoas de todo o mundo, não só locais” o jovem. Ar fresco, música ambiente e muita luz é aquilo que se pode encontrar no “7 Burguer”, que foi baptizado com este nome em jeito de trocadilho em mandarim. É que a fonética que corresponde ao número “sete” também vai ao encontro daquela que forma uma das sílabas da palavra “hambúrguer”.

hoje macau

O restaurante “7 Burguer” abriu há precisamente um ano e oferece à clientela uma vasta variedade de comidas. O menu é extenso, mas o que importa mesmo são os hambúrgueres do novo espaço de dois pisos, que dá mesmo para as Ruínas de S. Paulo. Ali quer-se um espaço confortavelmente internacionalizado

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Um espaço além-fome

No entanto, o “7 Burguer” não serve apenas como restaurante, mas também como espaço de aluguer de festas. Os preços parecem acessíveis, se se pensar na escassez de locais do género. “O aluguer do espaço para 30 a 40 pessoas, com comida de buffet incluída, ronda as 200 patacas por pessoa”, explica Roy Ho. Em jeito de brincadeira, diz mesmo que pode ser feito um desconto se o grupo pedir bebidas extra. A conversa decorreu numa das várias mesas espalhadas pelo sítio e a vontade de trincar uma das delícias do menu aumentou à medida que os pedidos da clientela foram chegando. A página de Facebook do restaurante está perfilado de fotografias de festas e encontros, a mais visível sendo a de Natal, que teve lugar durante esta época festiva, no ano passado. O espaço encheu-se de pessoas e o ambiente foi “festivo”, a vermelho e verde. À parte dos hambúrgueres, há ainda quem prefira as sopas, as sobremesas ou simplesmente um copo de vinho, algo fácil de encontrar por ali, já que várias estantes mostram aquilo que de melhor a casa tem para oferecer.

F

oi Roy Ho que, de boné em riste e calças descontraídas, aceitou estar à conversa sobre a criação do “7 Burguer”, uma das poucas hamburguerias de Macau situada na zona mais turística e movimentada da cidade: na rua que desemboca nas Ruínas de S. Paulo. O espaço é grande, ocupando dois pisos inteiros de um prédio restaurado, mesmo à direita do conhecido monumento. O objectivo, começou Ho por explicar ao HM, é atrair gentes de todo o mundo que por cá passem, não apenas pessoas de Macau. “A ideia é internacionalizar o espaço e o tipo de clientes que temos, não apenas locais e é isso que sentimos que faltava em Macau: um restaurante que apelasse à fome de estrangeiros”, justifica o co-proprietário. De entre as nacionalidades frequentes estão pessoas de Hong Kong, da Coreia, de Taiwan e até alguns ocidentais. Entre pequenos autocarros ao estilo londrino, ursos de peluche de diferentes tamanhos, cartazes promocionais, rede de internet gratuita e lustrosas escadas convidativas, o “7 Burguer” vai de vento em popa, como nos diz Ho, que acredita estar não só a de-

“É isso que sentimos que faltava em Macau: um restaurante que apelasse à fome de estrangeiros”

Muito mais virá senvolver, como a oferecer a quem lá entra, uma experiência como poucas em Macau. A localização atira qualquer um para preços de renda exorbitantes, mas a verdade é que “isso não é um problema”, uma vez que a quantia mais avultada está a ser paga pelos proprietários de uma nova loja que nasceu no rés-do-chão. Roy detém o restaurante com mais uma pessoa e juntos foram introduzindo algumas alterações ao espaço. A decoração foi pensada para fazer com que os clientes queiram por lá ficar na conversa ou até mesmo a entreterem-se com jogos de tabuleiro e outros, que estão organizados numa estante ao lado da janela. “Optámos por decorar o espaço com motivos mais ocidentais porque servimos comida europeia e mesmo os hambúrgueres são estilo inglês, não americano”, disse

face b

ook

Tal como nos animais e nos seres humanos, também nos locais e nos negócios a evolução desempenha um papel crucial. Neste caso, o que mais pode ser feito dentro de um espaço que serve comida e oferece conforto? “Começámos a ter música acústica ao vivo e embora neste momento tenhamos apenas um cantor filipino, qualquer pessoa que saiba cantar, pode vir falar connosco e talvez até ficar para tocar”, diz Ho. Os sets de música ao vivo acontecem todas as sextas-feiras e sábados, geralmente desde a hora de jantar até à hora de fecho, às 22h00. No entanto, até isso os proprietários querem alterar. “Estamos a pensar acrescentar algo mais ao conceito que já temos e queríamos alargar o horário para abrir às 11h00 e fechar perto das 2h00 da manhã”, continuou o dono por dizer. Leonor Sá Machado

leonor.machado@hojemacau.com.mo


hoje macau quarta-feira 1.7.2015

Tailândia Cidadãos de Macau atacam locais em discoteca de Pattaya

A

polícia de Pattaya está actualmente à procura de um grupo de dez homens residentes em Macau e que alegadamente atacaram cinco cidadãos tailandeses numa das discotecas mais populares da zona norte de Pattaya, durante a madrugada de segunda-feira. De acordo com notícia avançada pelo jornal tailandês One Pattaya, o incidente ocorreu no espaço nocturno Star Dice e o gangue provocou ferimentos a Khun Chardee, um guia turístico de 22 anos que costuma acompanhar falantes de Chinês. O tailandês estava na discoteca com o seu irmão e outros quatro amigos, todos eles na casa dos 20. A mesma notícia relata que o acontecimento ocorreu quando um dos jovens embateu acidentalmente num dos residentes da RAEM, tendo-se seguido uma troca de galhardetes verbais que quase levaram a altercações físicas, mas a situação parecia ter ficado resolvida. No entanto, e enquanto o grupo de locais estava a sair do bar, foram rodeados por um grupo de dez homens, com os relatos a indicarem que terão sido utilizadas garrafas de cerveja para atirar aos cidadãos da Tailândia. O irmão do guia turístico foi atingido na cabeça por uma das garrafas, acção que o deixou inconsciente por algum tempo. Embora as autoridades locais tenham já visto as gravações de vídeo daquela discoteca, ainda ninguém foi detido, de acordo com o One Pattaya. pub

Grécia Tsipras fala com líderes europeus para tentar chegar a um acordo

Propostas de última hora

O

primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, iniciou ontem uma série de consultas de última hora com alguns líderes europeus e da Comissão Europeia (CE) na procura de uma solução para o bloqueio das negociações. Fontes governamentais disseram que Tsipras falou com o presidente da CE,

Jean-Claude Juncker, com o governador do Banco Central Europeu, Mario Draghi, e com o presidente do parlamento Martin Schulz. A proposta de “última hora” feita a Tsipras telefonicamente na segunda-feira por Juncker, prevê concessões dos credores em matérias como o IVA da hotelaria, que ficaria em 13% e não em 23%, e nas

pensões mais baixas. Bruxelas aceitaria discutir uma reestruturação da dívida. O primeiro-ministro deveria, em contrapartida, segundo a Reuters, aceitar o acordo por escrito, até ao fim desta terça-feira, e defender o “sim” no referendo de domingo. Segundo os media locais, o executivo grego mantém a “linha aberta” com a CE e

fontes governamentais citadas falam de um dia “muito interessante”. Tsipras cancelou um encontro com organizações patronais marcado para ontem de manhã e o porta-voz do governo, Gavriil Sakelarides, uma conferência de imprensa programada para o meio-dia. Segundo informações do jornal britânico Financial Times citadas pela televisão grega Skai, o governo de Tsipras estará a preparar uma nova proposta para entregar aos credores (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional). O diário económico Naftemporiki assegura que Tsipras exige que um eventual acordo contenha um compromisso claro sobre a dívida para aceitar a última proposta apresentada na segunda-feira à noite por Juncker. Angela Merkel já fez saber que desconhece qualquer novo documento.


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