Hoje Macau 22 JUN 2016 #3597

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Director carlos morais josé

quarta-feira 22 de junho de 2016 • ANO Xv • Nº 3597

hojemacau

Previdência

Eles dizem que sim Página 4

opinião Wabi Sabi Fernando Eloy

Pinta Paredes eventos

China

Comboio ascendente página 12

h Soutiens e

Exame unificado

Patriotismo Julie o’yang

Diário de Pequim Agência Comercial Pico • 28721006

pub

António graça de Abreu

À beira de um ataque de nervos Alunos nervosos e pressionados. Docentes dizem compreender a situação e apontam falhas à medida. grande plano www.hojemacau.com.mo•facebook/hojemacau•twitter/hojemacau

Mop$10


2 grande plano

A ideia era tirar a pressão aos alunos, mas parece que não está a resultar. O Governo tornou público os exemplos do Exame Unificado e as aulas de apoio já começaram. Alunos estão nervosos e há docentes a defender que este não é o melhor método

“Os alunos estão mais preocupados. Ficam mais pressionados, com medo de reprovarem” Stephen Wong Director do Centro de Educação Unnamed

Exame Unificado Alunos nervosos e preocupados com o futuro

A

Europa continua a estar ‘lá fora’, o que preserva o nosso ‘dentro’”. Na sua opinião, o que é que esta afirmação revela relativamente à cultura portuguesa? Esta é uma das perguntas exemplo do Exame Unificado (Línguas e Matemática), correspondente à disciplina de Português. Estão publicados os exames de Chinês, Português, Inglês e Matemática do Exame Unificado, e parece que a ideia que levou o Governo a criar este tipo de exame – diminuir a pressão aos alunos – não está a resultar. “Os alunos estão mais preocupados. Ficam mais pressionados, com medo de reprovarem”, começa por explicar Stephen Wong, Director do Centro de Educação Unnamed. Isto acontece porque antes deste método de avaliação ser implementado os alunos que terminassem o secundário tinham quatro oportunidades para fazer os exames, algo que deixa de acontecer agora porque só podem fazer o Exame Unificado uma vez. “Se os alunos reprovassem havia mais três exames que poderiam fazer, agora só têm um. Isto quer dizer que se o aluno chumbar não terá nenhuma outra oportunidade de estudar em Macau”, explica. Não terá, pelo menos nas quatro universidades abrangidas pelo este Exame Unificado, sendo elas a Universidade de Macau (UM), o Instituto Politécnico de Macau (IPM), Instituto de Formação Turística (IFT) e Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST). Também Lawrence Wong, reitor da Waseda Professional Education, aponta a mesma reacção. “A maioria dos alunos estão mais stressados com este exame, mais do que antes. No passado os alunos poderiam fazer os exames de forma separada e caso reprovassem no primeiro exames ainda tinham mais três universidades para tentar. Agora? Com este exame se chumbarem não podem entrar em nenhuma das faculdades”, argumentou. Tomás Keong, aluno, explicou, ao HM, que mesmo existindo outras universidades em Macau estas “quatro são as melhores” e por isso é natural que os alunos queiram entrar numa destas. “Se chumbar não vai conseguir, claro que há muito mais pressão”, apontou. Confrontado com a argumentação do Governo, Tomás Keong diz “não fazer sentido”. Mais do que a questão da pressão está em causa a não abrangência a todos os alunos de Macau. “Em princípio não estou de acordo com este exame unificado, é que, por exemplo, o Governo disse que este exame servia para tirar pressão, mas quer dizer, só tira a pressão dos alunos que queiram ir para estas quatro universidades,

A prova os outros não contam”, acusa Teresa Vong, docente na UM.

Pobre promoção

O exame entrará em vigor já no ano lectivo de 2017/2018, mas os trabalhos já começaram em 2012. Alegou na altura o Governo, através da Direcção para Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), que o Exame Unificado pretendia “aliviar a pressão dos estudantes, resultante dos exames de admissão, realizados em diferentes instituições do ensino superior”. O Governo queria também “responder às exigências, existentes ao longo do tempo, do sector educativo, dos estudantes e dos seus pais”. Por isso, em 2012, foi criado, pelas quatro universidades em causa, um grupo de coordenação. A este grupo de trabalho competia a organização deste Exame Unificado, com a cooperação do Gabinete de Apoio ao Ensino Superior (GAES). Depois de várias reuniões “para obter consenso” das actividades a desenvolver na promoção do exame parece que os resultados ficaram aquém do previsto. “Não acho que o Governo tenha feito uma boa preparação e isso nota-se na reacção dos alunos, que estão cheios de dúvidas quanto a este exame”, explica Stephen Wong. Também para Ma Xiaofong, estudante finalista do ensino secundário, os trabalho de divulgação não foram os melhores. “As indicações [para o exame] não são suficientes, só existe um modelo de exemplo”, continuou. Ma Xiaofong ainda não sabe se vai fazer o exame ou não, diz que ainda tem tempo para pensar, mas não discordava do regime anterior, achava-o “até melhor” do que a aplicação do exame unificado. “Para mim estava tudo bem como estava, não precisávamos desta mudança. Há menos espaço para os alunos, mas também tem um lado positivo”, explicou.

Obrigatoriedade de parte

Apesar do exame incluir quatro disciplinas os alunos não são obrigados a fazer todas. Os estudantes, de acordo com as exigências de cada universidade e da

“Se o aluno chumbar não terá nenhuma outra oportunidade de estudar em Macau” Stephen Wong


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de fogo

sua área especializada, podem escolher candidatar-se apenas a algumas disciplinas que têm interesse para o próprio candidato. “Assim, não é obrigatório que se candidatem a todas as quatro disciplinas. As restantes provas das outras disciplinas, podem ser organizadas, livremente, pelas instituições do ensino superior”, esclarece o Governo. Claro é que num curso de Língua e Literatura Chinesa a prova a realizar é de Chinês, assim como é exigida a prova de Matemática para um curso na área de Ciências e Engenharia. Relativamente à obrigatoriedade do exame, o Governo esclarece que este não é obrigatório para o término do ensino secundário. “Não é obrigatório que os estudantes do ensino secundário façam o Exame.Aliás, o resultado dos estudantes neste Exame não está nada relacionado com a conclusão do ensino secundário e, também, não prejudica, a sua participação nos exames de admissão realizados por outras instituições, que estão fora do âmbito do Exame Unificado de acesso, nem o prosseguimento dos seus estudos no exterior”, esclarece o Governo em nota à imprensa. A DSEJ explica ainda que “se os estudantes pretenderem candidatar-se às quatro instituições, podem, também, solicitar o acesso sob a recomendação da escola secundária, sem necessidade de realizar o exame. Podem, ainda, aproveitar a classificação obtida nos exames internacionais para pedir dispensa parcial ou total das provas das disciplinas no âmbito do exame unificado”.

Ser em todo

“Para mim estava tudo bem como estava, não precisávamos desta mudança” Ma Xiaofong estudante finalista do ensino secundário

“Este é uma tentativa para resolver uma questão local, não tem abrangência internacional” Teresa Vong docente da UM

A questão da internacionalização é uma falha apontada por Teresa Vong. Para a professora, na hipótese de existir este exame então deve ter em conta os alunos que querem estudar fora. Algo que não acontece neste momento. “Os alunos que querem ir estudar na China ou em Taiwan têm que fazer outro exame. Não tenho isto bem confirmado, mas por aquilo que sei o resultado deste exame unificado de Macau não é reconhecido por Taiwan ou China. Portanto os exames dos que queiram estudar fora têm de ser outros. Isto não faz sentido, se o Governo quer unificar então tem de ser tudo”, explicou a docente. “Este é uma tentativa para resolver uma questão local, não tem abrangência internacional”, rematou. Ideia refutada por Lawrence Wong que acredita que este é um método que vem organizar e obrigar os alunos a tomarem decisões mais cedo. “Acho que este exame unificado poderá servir para que as escolas secundárias possam definir padrões muito claros. Por exemplo, se os estudantes querem entrar em universidades de Taiwan, fazem os exames de Taiwan, se querem ficar cá, fazem este. Isto vem criar um mapa muito claro das tendências dos alunos, quantos vão para aqui ou para

“A maioria dos alunos estão mais stressados com este exame, mais do que antes” Lawrence Wong reitor da Waseda Professional Education outra opção. Por último, os estudantes podem agora melhor preparar-se para os exames que querem”, explica.

Apoio pronto

Por hábito, a esmagadora maioria dos centros de estudo em Macau têm um curso especifico para os exames de ingresso ao ensino superior. É o caso do Centro de Educação Unnamed que sempre teve o curso de preparação para a Universidade de Macau. “Antes oferecíamos o curso para os exames de acesso à UM, mas quando tornámos público o nosso novo curso para o exame unificado recebemos muitas mensagens dos alunos a perguntar o que era, como é que seria o conteúdo do exame, entre outras coisas. Sinal de que a promoção do Governo falhou ou não foi suficiente”, explica o director. Também Lawrence Wong conta ao HM, que já está a decorrer o curso de preparação para este exame, mesmo só estando agendado para Abril do próximo ano. Em análise aos exemplos fornecidos pela DSEJ, Stephen Wong faz notar alguma diferenças, como é o caso das exigência de Matemática. “Depois de compararmos este modelo de exame ao anterior exame de acesso da UM percebemos algumas diferenças, por exemplo as perguntas de Inglês são mais fáceis, é pelo menos, menos exigente, mas o de Matemática é mais difícil. Acho que este vai ser um desafio para os alunos”, explicou. Lawrence Wong classifica os exames de muito semelhantes. “Tendo como base os exames da UM, que é para onde a esmagadora maioria dos estudantes quer ir, este exame é muito idêntico”. Para o reitor estes novos exames foram elaborados com base nos da UM e por isso esta pode ser uma vantagem para os estudantes. No entanto, Stephen Wong é claro. “É preciso uma maior promoção e preparação dos alunos”, para que os mesmos fiquem mais calmos e confiantes no exame que os espera. “Sugiro que o Governo avance com formações e mais instruções para nós, docentes, para podermos ajudar os estudantes que se sentem perdidos”, remata. Filipa Araújo

filipa.araujo@hojemacau.com.mo

Angela Ká

info@hojemacau.com.mo


4 Política

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Previdência Deputados aprovam regime com três votos contra

Luz verde seis horas depois Três votos contra de José Pereira Coutinho, Leong Veng Chai e Kou Hoi In não foram suficientes para chumbar a proposta do regime de previdência central não obrigatório. Debaixo de críticas, Alexis Tam promete melhorar a lei quando for analisada na especialidade

O

s comentários do hemiciclo davam a entender que o regime de previdência central obrigatório iria ser chumbado, mas a verdade é que o diploma acabou aprovado na generalidade com apenas três votos contra. Kou Hoi In, deputado nomeado, manteve a sua palavra até ao fim e votou contra um diploma que prevê contribuições de 10% para a segurança social por parte de patrões e empregados, mas que não obriga as empresas a fazê-lo. José Pereira Coutinho e Leong Veng Chai, o seu número dois, ainda referiram que podiam votar a favor com mais explicações por parte do Governo, mas o voto final foi vermelho. “O Governo continua a não ter coragem para assumir o princípio da responsabilidade social, para que todos os trabalhadores possam ter dignas condições de vida. Em Macau é tudo à vontade do freguês. Não havendo uma calendarização para o regime obrigatório não votámos a favor, porque os trabalhadores não podem ficar à espera”, disse Coutinho na sua declaração de voto. Quem votou a favor garantiu que o diploma terá de ser alvo de muitas mudanças. “Este regime já devia ter sido instituído, mas esta proposta é melhor do que nada, embora esteja aquém das expectativas”, disse Song Pek Kei.Angela Leong, que também é administradora da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), foi clara. “Este diploma contem aspectos polémicos mas temos que dar o primeiro passo, senão as garantias de aposentação dos trabalhadores ficaram sem uma data, por isso votei a favor. O Governo precisa de negociar com as grandes empresas.” Chui Sai Cheong, deputado indirecto e irmão de Chui Sai On, alertou para a necessidade de incluir as “empresas privadas que têm o seu próprio regime de pensões”. “Esta lei tem problemas de operacionalidade em relação às empresas que já dispõem de fundos de pensões, há matérias que precisam de ser melhoradas especialmente porque há situações injustas para essas empresas e estas não podem tornar-se vítimas desta lei.”

Empresas a fechar?

O deputado Fong Chi Keong alertou para o risco de Pequenas

“O Governo continua a não ter coragem para assumir o princípio da responsabilidade social. (...)Em Macau é tudo à vontade do freguês” Pereira Coutinho deputado

“O Governo já tem um plano e vamos dialogar com as concessionárias de jogo e as empresas de grande dimensão para aderirem a este regime” Alexis Tam Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura

“Esta proposta é melhor do que nada, embora esteja aquém das expectativas” Song Pek Kei deputada

e Médias Empresas (PME) poderem fechar por não conseguirem suportar os custos com a segurança social. “Em Macau existem mais de 14 mil PME, e a maior parte destas empresas vão fechar por causa do regime de contribuições obrigatório e não obrigatório”, alertou. Já Kou Hoi In garantiu que o patronato não fica protegido com este regime. “Os empregadores não estão salvaguardados, não fazem parte da população? Quando entra em falência ou quando se reformar, como vai ficar protegido? O patrão contribui mas depois o dinheiro fica todo para o trabalhador. Esta política deve ser para toda a população. Porque é que os empresários têm de assumir esta responsabilidade, em vez do Governo? O empregador pode contribuir para o primeiro nível, mas não para o segundo. Não pode usufruir da protecção deste regime. Tem de contribuir mas depois não pode beneficiar, será isto justo? Neste momento o empregador tem de assumir alguns encargos com regalias”, defendeu o deputado nomeado. Alexis Tam, Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, decretou que o Executivo já injectou elevadas somas nos actuais regimes de pensões. “A contribuição do Governo representa 85%. Em relação ao segundo nível, já injectamos 49 mil patacas para cada conta individual de previdência (para residentes permanentes). Temos investido bastante na saúde e áreas sociais. Este regime visa sensibilizar os patrões para que possam disponibilizar garantias após a aposentação.”

Captar empresas

O Governo deixou ainda a promessa de rever a lei daqui a três anos para que se implemente o regime de contribuições obrigatório, para além de começar a falar com as grandes empresas do ramo do Jogo, finanças e concessionárias, que já têm os seus regimes privados de pensões. “O Governo já tem um plano e vamos dialogar com as concessionárias de jogo e as empresas de grande dimensão para aderirem a este regime. Estamos confiantes de que nos próximos três anos seremos capazes de convencer as concessionárias, empresas do sector financeiro e associações que recebem subsídios, pois estas também têm a obrigação de aderir a este regime não obrigatório. Vamos criar condições para que estas associações e empresas possam aderir”, prometeu Alexis Tam. Após a votação, os três deputados da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), Kwan Tsui Hang, Ella Lei e Lam Heong Sang, pediram, em comunicado, um calendário para a implementação de contribuições obrigatórias.


5 Política

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Produtos com alma

Deputados exigem eventos turísticos com contexto histórico

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Notários privados Curso para todos. vagas só para os melhores

Ser ou não ser Todos podem fazer o curso, mas só os melhores ocuparão as vagas que o Governo irá abrir, um número ainda desconhecido. Governo e Comissão contam com grande adesão ao curso, mesmo de pessoas que não queiram exercer

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Governo continua sem divulgar o número de vagas que vai abrir para o curso de formação de notários privados, nem quando o mesmo se vai realizar. Mas, sabe-se agora, que qualquer advogado interessado pode candidatar-se ao mesmo, desde que respeite os requisitos propostos na revisão ao Estatuto dos Notários. “Acho que muitos advogados querem fazer o curso, mesmo que não queriam exercer a profissão”, explicou Kwan Tsui Hang, presidente da 1ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa, responsável pela análise da proposta de revisão. Este curso, explicou ainda a deputada, terá uma validade de três anos, com possibilidade de extensão por mais um ano, sob proposta da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Justiça. Caso os notários privados não exerçam a profissão nesse

período a validade do curso irá expirar, pois os conhecimentos adquiridos, explica Kwan Tsui Hang, poderão estar desactualizados.

Alta frequência

A Comissão acredita que haverá muitos interessados para o curso, mas que o Governo irá ainda estudar o mercado para perceber quantas vagas ir disponibilizar, contudo, a comissão acredita que cerca de 140 advogados possam estar

“Acho que muitos advogados querem fazer o curso, mesmo que não queriam exercer a profissão” Kwan Tsui Hang deputada

interessados. “Não podemos dizer um número, mas a fazer as contas é possível que sejam mais de 100, talvez 140”, explicou. Contrariamente ao último curso realizado, Kwan Tsui Hang explica que este novo curso terá mais aulas do que o anterior. “O Governo propôs um aumento de aulas de 50 para 75”, rematou. Relativamente aos notários privados que não tomaram posse e não estão no território, também contemplados pela proposta, o Governo admitiu à Comissão que não espera que eles retornem. Ao todo, são 15 os já notários privados que terão, depois de aprovado o novo Estatuto de Notários, de deslocar-se até Macau, mostrando a sua vontade em tomar posse. Algo que terá que ser feito nos primeiros três meses depois da aprovação da revisão. Filipa Araújo

filipa.araujo@hojemacau.com.mo

s deputados Kou Hoi In e Cheang Chi Keong consideram que Macau tem acolhido vários eventos turísticos, mas são poucos os que estabelecem uma ligação com a história e o património locais. Numa interpelação oral apresentada esta segunda-feira no hemiciclo, os dois deputados defenderam que, para além do Festival das Luzes (localizado em vários monumentos), eventos como o pato de borracha de Florentijn Hofman, junto ao Centro de Ciência, nada têm a ver com o território. “Faltam às outras actividades uma atmosfera humanista e contexto histórico, não se conseguindo articular com os actuais recursos turísticos, sendo apenas projectos independentes”, defenderam. “Se (os eventos) conseguirem uma coordenação com as características típicas de

Mateus Ricci

Macau, atrair os turistas e entrar nos bairros comunitários, pode-se revitalizar estes bairros e a economia. Aí os resultados serão melhores”, apontaram. “Macau pode tomar como referência o que muitos lugares no interior da China estão a fazer: oferecem um produto turístico e recriam cenas históricas para os turistas. Em Macau cada item do património cultural, cada zona antiga e cada rua têm a sua história. Temos personalidades históricas como Mateus Ricci ou Lin Zexu, e muitos turistas e a população têm

interesse em conhecer mais sobre os acontecimentos destas personalidades”, defenderam os deputados. Dando mais exemplos como o recente espaço “Anim’Arte Nam Van”, inaugurado recentemente, Kou Hoi In e Cheang Chi Keong acreditam que há outros lugares que merecem ser explorados. “Existem em Macau muitas potencialidades que podem ser exploradas, não sendo difícil a exploração desses produtos ricos em cultura e história se forem adequadamente descobertos para serem elementos turísticos próprios de Macau. O Governo deve integrar os bairros antigos na oferta turística. As características próprias de Macau, tanto da zona histórica como da vertente cultural humanitária, podem ser mais rentabilizadas”, concluíram. Andreia Sofia Silva

andreia.silva@hojemacau.com.mo

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IRMANDADE DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MACAU SUBSÍDIO DE PROPINAS Prosseguindo o apoio às famílias de menores recursos financeiros, vem a Irmandade tornar público que a partir do próximo dia 1 de Julho poderão ser levantados nos Serviços Administrativos os boletins de candidatura ao subsídio de propinas a alunos da Escola Portuguesa de Macau e do Jardim de Infância D. José da Costa Nunes, para o ano lectivo de 2016/2017. Os boletins devidamente preenchidos devem ser devolvidos nos Serviços Administrativos da Irmandade, sitos na Travessa da Misericórdia, n.º 7, impreterivelmente, até ao dia 15 de Agosto do corrente ano. Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Macau, aos 15 de Junho de 2016. O Provedor, António José de Freitas


6 Publicidade

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SUMÁRIO DO RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

No ano de 2015, a nossa empresa logrou registar um desenvolvimento estável nos resultados e o crescimento nos negócios atingiu as espectativas desejadas. A entrada na fase de ajustamento económico de Macau foi o factor determinante para os resultados obtidos. Com a afirmação e o apoio do Governo Central no ano passado para uma administração estável e a determinação de uma estratégia de desenvolvimento pluralístico e proporcional do Governo da RAEM, permanecemos optimistas em relação ao desenvolvimento da nossa empresa no futuro. No entanto, a concorrência do mercado e a informação da população em relação às reclamações conduziram ao abaixamento de pressão em determinados tipos de seguros patrimoniais. Felizmente, agarrámos o touro pelos cornos com uma gestão eficaz e o empenho profissional da nossa equipa. A nossa empresa continuará a apostar na melhoria dos produtos, na diversificação das estratégias de marketing e na prestação dos serviços de qualidade aos clientes de Macau. Finalmente, agradecemos a todos os clientes e parceiros pelo seu apoio e orientação. MSIG Insurance (Hong Kong) Limited. Macau, aos 25 de Abril de 2016. SÍNTESE DO PARECER DOS AUDITORES EXTERNOS Para os directores da MSIG Insurance (Hong Kong) Limited Referente a MSIG Insurance (Hong Kong) Limited – Sucursal de Macau (Sucursal de uma companhia de seguros de responsabilidade limitada, incorporada na Região Administrativa Especial de Hong Kong) Procedemos à auditoria das demonstrações financeiras da MSIG Insurance (Hong Kong) Limited – Sucursal de Macau relativas ao ano de 2015, nos termos das Normas de Auditoria e Normas Técnicas de Auditoria da Região Administrativa Especial de Macau. No nosso relatório, datado de 13 de Abril de 2016, expressámos uma opinião sem reservas relativamente às demonstrações financeiras das quais as presentes constituem um resumo. As demonstrações financeiras a que se acima se alude compreendem o balanço, à data de 31 de Dezembro de 2015, a demonstração de resultados, a demonstração de alterações na conta da sede e a demonstração de fluxos de caixa relativas ao ano findo 31 de Dezembro de 2015, assim como um resumo das políticas contabilísticas relevantes e outras notas explicativas. As demonstrações financeiras resumidas preparadas pela gerência resultam das demonstrações financeiras anuais auditadas e dos livros e registros da Sucursal. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em todos os aspectos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas e os livros e registros da Sucursal. Para a melhor compreensão da posição financeira da Sucursal e dos resultados das suas operações, no período e âmbito abrangido pela nossa auditoria, as demonstrações financeiras resumidas devem ser lidas conjuntamente com as demonstrações financeiras das quais as mesmas resultam e com o respectivo relatório de auditoria. Chang Suet Yi, Auditor de Contas KPMG Macau, aos 6 de Junho de 2016


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Síntese do Relatório de Actividade da Sucursal de Macau do Citibank A Administração tem o prazer de anunciar os resultados financeiros auditados do Citibank NA, SUCURSAL DE MACAU (a “ SUCURSAL “) para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2015. Referente aos resultados do Ano de 2015, o lucro antes de impostos foi de MOP24.661(Mil). O ativo total foi MOP3.398.433(Mil). Depósitos de clientes ascenderam a MOP1.579.540(Mil). Em nome da Administração do Citibank, eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para prestar homenagem à Comunidade de Macau e, especificamente, para nossos clientes de prestígio. Estamos empenhados em prestar serviços de qualidade a todos os clientes e manter contribuir para a sociedade de Macau.

Sr. John CK Choi Gerente da Sucursal de Macau do Citibank NA

Síntese do Parecer dos Auditores Externos Para o gerência do Citibank N.A. - Sucursal de Macau (Sucursal de um banco comercial de responsabilidade limitada, incorporado nos Estados Unidos da América) Procedemos à auditoria das demonstrações financeiras do Citibank N.A. - Sucursal de Macau relativas ao ano de 2015, nos termos das Normas de Auditoria e Normas Técnicas de Auditoria da Região Administrativa Especial de Macau. No nosso relatório, datado de 20 de Maio de 2016, expressámos uma opinião sem reservas relativamente às demonstrações financeiras das quais as presentes constituem um resumo. As demonstrações financeiras a que se acima se alude compreendem o balanço, à data de 31 de Dezembro de 2015, a demonstração de resultados, a demonstração de alterações na conta da sede e a demonstração de fluxos de caixa relativas ao ano findo, assim como um resumo das políticas contabilísticas relevantes e outras notas explicativas.

As demonstrações financeiras resumidas preparadas pela gerência resultam das demonstrações financeiras anuais auditadas e dos livros e registos do sucursal. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em todos os aspectos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas e os livros e registos do sucursal. Para a melhor compreensão da posição financeira do Citibank N.A. - Sucursal de Macau e dos resultados das suas operações, no período e âmbito abrangido pela nossa auditoria, as demonstrações financeiras resumidas devem ser lidas conjuntamente com as demonstrações financeiras das quais as mesmas resultam e com o respectivo relatório de auditoria.

Chang Suet Yi, Auditor de Contas KPMG Macau, aos 20 de Maio de 2016


8 Sociedade

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Habitação Candidatos Do Cheng recebem chaves em Julho

Custou mas foi

E

stá finalmente aprovada a licença de utilização do edifício de habitação pública Cheng I. Segundo confirmou o Instituto da Habitação (IH) ao jornal Ou Mun, os candi-

Na passada sexta-feira, uma criança de 12 anos foi apanhada a roubar mais de vinte mil patacas da caixa de uma loja de pronto-a-vestir no NAPE. O furto foi testemunhado por um funcionário da loja que observava os ecrãs de vídeo vigilância. O “modus operandi” era simples: a mãe, juntamente com duas amigas, ocupavam a funcionária da loja enquanto a criança se esgueirava até à registadora. Dado o alarme pelo funcionário de olho no vídeo, gerou-se a confusão na loja o que permitiu a fuga às duas parceiras mas não à mãe da criança que não terá querido deixar a filha sozinha. Os factos foram imediatamente negados mas, sob a ameaça de polícia feita pelos funcionários, a criança, assustada, terá largado a mochila no chão de onde saltaram 23 mil dólares de Hong Kong. A polícia continua à procura das cúmplices que se colocaram em fuga.

Tiago Alcântara

Os moradores do edifício de habitação pública Cheng I poderão receber as chaves dos seus novos apartamentos durante o próximo mês. A deputada Kwan Tsui Hang já tinha questionado o Governo sobre o atraso

CRIME Mãe instiga filha de 12 anos a roubar

Coloane Escavações arqueológicas acabam em Julho

datos que conseguiram obter um apartamento poderão ter as chaves na mão já no próximo mês. A Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT) aprovou a licença a semana passada, sendo que a partir desta semana o IH vai começar a enviar cartas aos candidatos para fazerem o pagamento das fracções económicas. Localizado na Ilha Verde, o edifício Cheng I irá disponibilizar mais de 700 apartamentos de habitação económica. O Governo pub

Creche da Santa Casa da Misericórdia de Macau

ADMITE: Educadora de Infância De língua materna Portuguesa De língua materna Inglesa Envie C.V. para creche@scmm.mo Mais informações TEL:2875 1986/7

“Vários projectos relacionados com o plano de construção de 19 mil fracções autónomas deviam ter ficado concluídos no ano passado, mas o compromisso não foi cumprido e há atrasos diferentes na sua conclusão”

edifício têm lamentado os sucessivos atrasos”, apontou ainda. Para a deputada da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), o edifício Cheng I “não é um caso isolado”. “Vários projectos relacionados com o plano de construção de 19 mil fracções autónomas deviam ter ficado concluídos no ano passado, mas o compromisso não foi cumprido e há atrasos diferentes na sua conclusão”, alertou. A pré-venda dos apartamentos começou em 2012, estando disponíveis 120 T1, 542 T2 e 126 fracções T3. Os preços de venda variam entre as 800 mil patacas e 1,28 milhão de patacas.

Kwan Tsui Hang deputada

Tempo a contar

planeava concluir a sua construção em 2014, mas tal foi prorrogado até este ano, o que já foi criticado por vários deputados. A deputada Kwan Tsui Hang foi uma das vozes críticas, tendo no plenário desta semana interpelado o Governo sobre o assunto. “O projecto foi iniciado no terceiro trimestre de 2011 e o Governo prometeu que estaria concluído em finais de 2012, por isso os candidatos começaram a escolha das fracções em finais desse ano. Depois foi anunciado o adiamento da conclusão do projecto, mas chegou-se a meados de 2014 e estavam construídos apenas alguns andares”, referiu. “Aqueles que compraram as habitações económicas deste

No que diz respeito aos atrasos relacionados com as assinaturas das escrituras, os proprietários do edifício Cheng Chong e do empreendimento de Seac Pai Van continuam à espera que os documentos sejam assinados. Leong Kuai Peng, membro do Conselho para os Assuntos de Habitação Pública, sugeriu que o Governo deveria atribuir mais trabalhos das assinaturas das escrituras a escritórios privados de advogados, por forma a desbloquear os atrasos registados no sector público. Angela Ka

info@hojemacau.com.mo

Andreia Sofia Silva

andreia.silva@hojemacau.com.mo

É já no próximo mês que o Instituto Cultural (IC) planeia concluir os trabalhos de escavações arqueológicas junto à Rua do Estaleiro, em Coloane. Segundo um comunicado, o IC promete “elaborar um programa de conservação adequado para esta área”, o que incluir a auscultação das opiniões do Conselho do Património Cultural.

Sexo falsificado

Segundo o Jornal Ou Mun, um aluno da escola secundária, com 19 anos, tentou obter serviços sexuais através internet e acabou por encontrar uma pessoa disponível numa rede social. Aquela terá declarado poder oferecer um serviço sexual por mil e trezentas patacas. Valor aceite, encontro marcado num restaurante de comida-rápida na zona de Patane. A menina não apareceu mas uma chamada telefónica foi recebida pelo estudante. Do outro lado, um homem exigialhe os documentos de identificação e fotos para adquirir cartões de compras no valor de seis mil yuan. Alternativa a não pagar, um atentado à sua família. Receoso, o estudante viria a denunciar o caso à Policia Judiciaria(PJ) que agora se encontra a investigar o caso mas nenhum detenção foi feita até ao momento.

Trilho na Taipa interrompido 500 dias

Se costuma fazer jogging no Trilho da Taipa Grande tome atenção porque vai estar condicionado durante os próximos 500 dias. Segundo informação divulgada pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), o troço de cerca de 450 metros da entrada do Trilho da Taipa Grande, situada na Estrada Padre Estevão Eusébio Sítu, em direcção ao Edifício do Lago, estará com a circulação interrompida de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 16:00 horas. A medida surge no seguimento da realização das obras de melhoramento da rede de drenagem de águas pluviais e resulta da colaboração entre o IACM e a Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes. Apenas os veículos destinados à obra para transporte de materiais poderão circular na área.


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sociedade

Trânsito Associação de transportes lança sugestões

culos, para que os carros mais velhos sejam postos de lado. No comunicado publicado é ainda exigido ao Governo a criação de regras mais apertadas para a importação de veículos, para que haja uma maior aposta em carros amigos do ambiente.

Reduzir o número de veículos, promover o transporte público e construir uma quarta ligação entre Macau e Taipa. Eis algumas sugestões apresentadas pela Associação Geral dos Empregados do Ramo de Transporte de Macau para melhorar a circulação na RAEM

Outras ligações

Pôr ordem na estrada

A

Associação Geral dos Empregados do Ramo de Transportes de Macau publicou um comunicado na imprensa chinesa onde apresenta várias sugestões ao Governo para a área do trânsito e transportes públicos. Segundo o Jornal do Cidadão, as sugestões são apresentadas no âmbito da divulgação do Plano de Desenvolvimento Quinquenal da RAEM. Ao nível do serviço de transporte público, a associação defende que o Governo deve garantir a qualidade do serviço prestado pelos autocarros, defendendo uma melhoria do sistema de passageiros. A associação acredita que o Governo deve reavaliar as paragens de autocarros, para que haja uma maior ligação com

as paragens do Metro Ligeiro. Quanto à circulação de veículos, a associação defende um controlo do número de viaturas, falando de aumento de 3,8% de carros entre 2014 e 2015. As medidas de controlo devem passar pela implementação de regras mais apertadas na inspecção de veí-

3,8% aumento do número de carros a circular entre 2014 e 2015

Tomás Chio (revisto por A.S.S.)

info@hojemacau.com.mo

UM Um tombo de 10 lugares nas 100 melhores asiáticas rias, tendo a maior sido relativa à perspectiva internacional, ou seja, ao perfil de funcionários, corpo de estudantes e investigação, que subiu de 73.3 para 98.4 pontos. O sistema de classificação da THE publica-se desde 2013 e é fruto da análise de indicadores relacionados com o ensino, a investigação, o número de citações em artigos académicos, a perspectiva internacional e a transferência de conhecimento. Pela primeira vez, Singapura tem as duas melhores universidades asiáticas, ao passo que a China e o Japão têm a maior densidade de instituições top no continente. A Universidade de Hong Kong perdeu a primeira posição este ano, tendo caído para o quarto lugar. No ranking mundial é 44ª. A UM está abaixo do 400º posto.

TransAsia Airways suspende voos entre Macau e Taiwan Gonçalo lobo Pinheiro

A

vançava ontem a Rádio Macau, a publicação da avaliação deste ano da Times Higher Education (THE) onde a Universidade de Macau (UM) vem pela escada abaixo caindo 10 posições no ranking asiático, mas nem tudo é mau. A lista, apresenta a Universidade de Macau na posição 50, quando, no ano passado, a primeira vez a surgir nesta lista, a Universidade de Macau estava na posição 40. Todavia, a única descida de desempenho da UM verificou-se no número de citações, ou seja, na influência exercida pela investigação da instituição – em 2015 tinha conseguido 68.1 pontos e este ano apenas 49.7. Todos os restantes quatro indicadores apresentaram melho-

A associação defende ainda que três pontes com ligação entre a península e a Taipa não são suficientes, defendendo maior rapidez no projecto de construção da quarta ponte. É ainda pedida a construção de uma quinta ligação, devido ao maior número de pessoas que todos os dias necessitam de se deslocar entre a península e a ilha da Taipa. A entidade defende que o Executivo deve reorganizar os lugares de estacionamento e reservar mais lugares para veículos articulados e de grande dimensão. É ainda necessário, segundo a associação, a reorganização dos percursos dos autocarros dos casinos. A associação defende ainda a implementação de um regime de transição para a chegada das novas normas de emissão de gases por veículos, alertando para o “chumbo” que a nova proposta poderá ter por parte do sector.

A empresa de aviação TransAsia Airways anunciou que vai suspender os voos entre Macau e Taiwan já a partir de Outubro. Segundo o jornal Ou Mun, a Autoridade de Aviação Civil de Macau (AACM) ainda não recebeu o pedido oficial de suspensão dos voos, sendo que a medida poderá estar relacionada com problemas financeiros sentidos pela companhia aérea. O jornal fala ainda de dois incidentes ocorridos recentemente com voos da companhia aérea. Caso seja oficializada esta será a segunda vez que uma companhia aérea deixa Macau, após a celebração do “acordo de transporte aéreo entre Macau e Taiwan”. A primeira empresa a sair, no ano passado, foi a V-Air, companhia low cost com ligações à TransAsia Airways.

PJ deteve grupo de imigrantes ilegais

A Polícia Judiciária (PJ) deteve na madrugada desta terça-feira um grupo de seis pessoas do interior da China, sendo que quatro deles são imigrantes ilegais. No momento da detenção, um deles começou a conduzir o carro das autoridades e tentou fugir, mas a polícia conseguiu interceptar o suspeito junto ao terminal marítimo de passageiros na Taipa. Um dos suspeitos conseguiu fugir, mas acabaria por ser apanhado momentos depois. Segundo a imprensa chinesa, a PJ confirmou que o grupo era composto por cinco homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 22 e 56 anos. No grupo estaria também um membro com funções de coordenador, o qual seria responsável por levar os restantes membros para o hotel.


10 Publicidade

hoje macau quarta-feira 22.6.2016

Notificação n.o 00009/NOEP/GJN/2016 Considerando que não se revela possível notificar os interessados, pessoalmente, por ofício, telefone, ou outra forma, para o efeito do regime procedimental nos respectivos processos administrativos sancionatórios, nos termos do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 52/99/M, de 4 de Outubro, do artigo 68.º e do n.º 1 do artigo 72.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 57/99/M, de 11 de Outubro, o signatário notifica, pela presente, nos termos do n.º 2 do artigo 72.º do Código do Procedimento Administrativo, no uso das competências conferidas pelo Conselho de Administração do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais e constantes da Proposta de Deliberação n.º 04/PDCA/2016, de 22 de Fevereiro, publicada na Série II do Boletim Oficial da Região Administrativa Especial de Macau n.º 9, de 2 de Março de 2016 e nos termos das competências definidas no n.o 1 do artigo 14.º e na alínea 5) do artigo 16.º do Regulamento Administrativo n.o 32/2001, os infractores, constantes das tabelas desta notificação, do conteúdo das respectivas decisões sancionatórias: Nos termos do n.º 4 do artigo 36.º, n.º 1 do artigo 37.º, artigo 38.º e artigo 39.º do Regulamento Geral dos Espaços Públicos, aprovado pelo Regulamento Administrativo n.º 28/2004 e em conjugação com o n.º 2 do artigo 5.º do Código do Procedimento Administrativo, o Presidente do Conselho de Administração, ou seus substitutos, exararam despachos nas respectivas informações, tendo em consideração as infracções administrativas comprovadas e a existência de culpa confirmada. Assim: 1.

Foram aplicadas aos infractores, constantes das Tabelas I até IV, as multas previstas no n.º 2 do artigo 45.º do Regulamento Geral dos Espaços Públicos e no artigo 2.º do Catálogo das Infracções, no valor de MOP600,00 (cada infracção): Os factos ilícitos exarados nas acusações, provados testemunhalmente, constituem infracções administrativas ao disposto no n.º 1 do artigo 13.º do Regulamento Geral dos Espaços Públicos e previstos no n.º 7 do artigo 2.º do Catálogo das Infracções, aprovado pelo Despacho do Chefe do Executivo n.º 106/2005, porquanto resultam da prática de actos de “nos espaços públicos, abandonar resíduos sólidos fora dos locais e recipientes especificamente destinados à sua deposição”, tendo sido os infractores notificados do conteúdo das acusações. (cfr.: Tabela I) Os factos ilícitos exarados nas acusações, provados testemunhalmente, constituem infracções administrativas ao disposto no n.º 1 do artigo 4.º do Regulamento Geral dos Espaços Públicos e previsto no n.º 23 do artigo 2.º do Catálogo das Infracções, aprovado pelo Despacho do Chefe do Executivo n.º 106/2005, porquanto resultam da prática de actos de “colocar ou abandonar no espaço público quaisquer materiais ou objectos”, tendo sido os infractores notificados do conteúdo das acusações. (cfr.: Tabela II) Os factos ilícitos exarados nas acusações, provados testemunhalmente, constituem infracções administrativas ao disposto na alínea 1) do n.º 1 do artigo 2.º do Regulamento Geral dos Espaços Públicos e previstos no n.º 13 do artigo 2.º do Catálogo das Infracções, aprovado pelo Despacho do Chefe do Executivo n.º 106/2005, porquanto resultam da prática de actos de “cuspir escarro ou lançar muco nasal para qualquer superfície do espaço público, de instalações públicas ou de equipamento público”, tendo sido os infractores notificados do conteúdo das acusações. (cfr.: Tabela III) Os factos ilícitos exarados nas acusações, provados testemunhalmente, constituem infracções administrativas ao disposto no n.º 1 do artigo 11.º do Regulamento Geral dos Espaços Públicos e previstos no n.º 9 do artigo 2.º do Catálogo das Infracções, aprovado pelo Despacho do Chefe do Executivo n.º 106/2005, porquanto resultam da prática de actos de “utilizar contentores ou outros recipientes destinados aos resíduos sólidos domésticos ou aos públicos para colocação de resíduos de outro tipo, nomeadamente resíduos sólidos industriais, comerciais ou especiais”, tendo sido os infractores notificados do conteúdo das acusações. (cfr.: Tabela IV)

2.

Além disso, os infractores podem ainda apresentar reclamação contra os actos sancionatórios ao autor do acto, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da publicação da notificação, nos termos dos artigos 145.º, 148.º e 149.º do Código do Procedimento Administrativo, sem prejuízo da aplicação do disposto no artigo 123.º do referido código. Para efeitos do disposto no n.º 2 do artigo 150.º do mesmo diploma, a reclamação não tem efeito suspensivo sobre o acto.

3.

4.

5.

Quanto aos actos sancionatórios, os infractores podem apresentar recurso contencioso no prazo estipulado nos artigos 25.º e 26.º do Código de Processo Administrativo Contencioso, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 110/99/M, de 13 de Dezembro, para o Tribunal Administrativo da Região Administrativa Especial de Macau. Sem prejuízo da aplicação do disposto no artigo 75.º do Código do Procedimento Administrativo, para efeitos do disposto no n.º 4 do artigo 55.º do Regulamento Geral dos Espaços Públicos, os infractores deverão efectuar a liquidação de todo o valor das multas aplicadas, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a partir da data da publicação da presente notificação, no Gabinete Jurídico e Notariado do IACM (Núcleo Operativo do IACM para a Execução do Regulamento Geral dos Espaços Públicos), sito na Avenida da Praia Grande, n.os 762-804, Edf. China Plaza, 5.º andar, Macau, Centro de Actividades de S. Domingos, sito na Travessa do Soriano, Complexo Municipal do Mercado de S. Domingos, 4.º andar, Macau ou através do acesso ao endereço electrónico http://www.iacm. gov.mo/rgep. Caso contrário, o IACM submeterá os processos à Repartição das Execuções Fiscais da Direcção dos Serviços de Finanças para a cobrança coerciva, nos termos do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 52/99/M, mas sem prejuízo da aplicação do disposto no n.o 4 do artigo 18.º do mesmo Decreto-Lei. Os infractores, antes da liquidação das multas, não poderão entrar de novo, na RAEM. Não é de atender a esta notificação, caso os infractores constantes das tabelas anexas tenham já saldado, aquando da presente publicação, as respectivas multas, resultantes da acusação. Para informações mais pormenorizadas, os interessados poderão ligar para o telefone n.º 8295 6868 ou dirigir-se pessoalmente ao referido Núcleo Operativo deste Instituto. Aos 6 de Junho de 2016 O Presidente do Conselho de Administração José Tavares

Tabela I

Nome

Sexo

Tipo e N.º do documento de identificação

N.º da acusação

Data da infracção

Data em que foi exarado o despacho de aplicação da multa

陳新明 CHEN XINMING 岑树豪 CEN SHUHAO 崔兆銘 CHUI SIU MING 孙龙巧 SUN LONGQAIO 罗青 LUO QING 林兴旺

M

(*3)

E0257****

2-000470RZ/2016

2016-05-01

2016-05-19

M

(*2)

W5759****

A091851/2016

2016-05-01

2016-05-19

M

(*13)

Z167***(*)

2-000230SD/2016

2016-04-29

2016-05-19

F

(*2)

C3811****

2-000488RT/2016

2016-04-28

2016-05-19

F

(*2)

C3590****

2-000365RQ/2016

2016-04-28

2016-05-19

M M

(*1) (*8)

350128195********* M1828****

2-000364RQ/2016 2-000281SE/2016

2016-04-28 2016-04-27

2016-05-19 2016-05-19

M

(*2)

W5047****

A089513/2016

2016-04-27

2016-05-19

M

(*2)

C0023****

2-000280SE/2016

2016-04-27

2016-05-19

M

(*2)

c3393****

2-000240RO/2016

2016-04-27

2016-05-19

M

(*2)

C3710****

2-000361RQ/2016

2016-04-27

2016-05-19

F

(*2)

C3595****

2-000247SG/2016

2016-04-25

2016-05-19

QU YUDING

M

(*2)

C2920****

2-000216SD/2016

2016-04-25

2016-05-19

TRAN THI THANH

F

(*11)

B835****

2-000244RS/2016

2016-04-24

2016-05-12

田亮 TIAN LIANG 李译兵 LI ZEBING 鄧志豪 TANG CHI HO 曹彬 CAO BIN

M

(*2)

C3312****

2-000171SH/2016

2016-04-24

2016-05-19

M

(*2)

w7172****

2-000354RQ/2016

2016-04-24

2016-05-19

M

(*13)

k375****

2-000447RA/2016

2016-04-23

2016-05-19

M

(*3)

E1080****

2-000260SE/2016

2016-04-23

2016-05-19

叶林生

M

(*1)

440107198*********

2-000212SD/2016

2016-04-22

2016-05-12

CASWATI

F

(*7)

AR90****

2-000440RZ/2016

2016-04-21

2016-05-19

于彪 YU BIAO 冼維新 XIAN WEIXIN 賴世恩 LAI SHIEN 吉金武

M

(*2)

c0280****

2-000309RD/2016

2016-04-21

2016-05-19

M

(*2)

c1911****

2-000204RY/2016

2016-04-21

2016-05-19

M

(*2)

C0374****

2-000175RM/2016

2016-04-21

2016-05-19

M

(*1)

340221197*********

2-000174RM/2016

2016-04-21

2016-05-19

M

(*10)

N582****

2-000362RX/2016

2016-04-20

2016-05-12

M

(*2)

c3544****

2-000467QT/2016

2016-04-20

2016-05-19

M

(*3)

G5546****

2-000249SE/2016

2016-04-20

2016-05-12

M

(*1)

430481197*********

2-000248SE/2016

2016-04-20

2016-05-12

M

(*14)

0001199*******

2-000193QS/2016

2016-04-20

2016-05-19

M

(*3)

E0126****

2-000431RT/2016

2016-04-19

2016-05-19

M

(*3)

E6437****

2-000247SE/2016

2016-04-19

2016-05-19

M

(*2)

C2854****

2-000170RM/2016

2016-04-19

2016-05-19

F

(*2)

c3156****

2-000343RQ/2016

2016-04-19

2016-05-19

M

(*2)

c0184****

2-000198RY/2016

2016-04-19

2016-05-19

F M M

(*11) (*8) (*1)

B821**** M8244**** 110105198*********

2-000221SG/2016 2-000186SD/2016 2-000182SD/2016

2016-04-18 2016-04-18 2016-04-18

2016-05-19 2016-05-19 2016-05-19

SEONG DAEKYEONG 欧章 OU ZHANG 林礼江 LIN LIJIANG 赵中紅 ZHAO ZHONGHONG 隋滨 SUI BIN 李兰 LI LAN

KOMAT REDDY VIJAY BHASKAR REDDY 肖国彬 XIAO GUOBIN 曹玮国 CAO WEIGUO 高文輝 KHALIL MOHAMED KHALIL MOHAMED 车岗 CHE GANG 马金雕 MA JINDIAO 陈文龙 CHEN WENLONG 黃瑜霓 HUANG YUNI 伍广浩 WU GUANGHAO VU THI MEN BAE JEONGHWAN 曹建辰 操秋良 CAO QIULIANG

M

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E2586****

2-000427RZ/2016

2016-04-16

2016-05-13

陈国欧

M

(*1)

441723197*********

2-000230RO/2016

2016-04-16

2016-05-13

许恩赏

M

(*1)

441723198*********

2-000229RO/2016

2016-04-16

2016-05-13

张瑞峰 ZHANG RUIFENG

M

(*2)

W5428****

2-000228RO/2016

2016-04-16

2016-05-13

李浩然

M

(*1)

370705199*********

2-000443QT/2016

2016-04-16

2016-05-13

许步棋 刘勇 LIU YONG

M

(*1)

350582195*********

2-000214SA/2016

2016-04-16

2016-05-19

M

(*2)

c2854****

2-000213SA/2016

2016-04-16

2016-05-19

冯绍庆 FENG SHAOQING

M

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C3242****

2-000106SM/2016

2016-04-15

2016-05-19

陆海铭

M

(*1)

440623197*********

2-000324RQ/2016

2016-04-14

2016-05-19

余有水

M

(*1)

350428195*********

2-000402RT/2016

2016-04-14

2016-05-13

曾令会

F

(*1)

510622196*********

2-000401RT/2016

2016-04-14

2016-05-13

2-000129SH/2016

2016-04-13

2016-05-13

2-000416RZ/2016

2016-04-13

2016-05-19

ENDANG BINTI SOBARI

F

(*7)

B356** 1**

邹正伟 ZOU ZHENGWEI

M

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w6723****

www. iacm.gov.mo


11 hoje macau quarta-feira 22.6.2016

陳建华 CHEN JIANHUA 徐文胜 XU WENSHENG 敖卓忠 AO ZHUOZHONG 敖卓成 AO ZHUOCHENG 徐娜 XU NA 戴偉光 TAI WAI KWONG 陈新民 CHEN XINMIN 梁永強 区志森 OU ZHISEN 余乐怡 YU LEYI 饶平 MIRANDA MYLENE TANGJAL 杨帆 YANG FAN PARK DAJEONG 周大岭 ZHOU DALING 黃信傑 HUANG HSIN CHIEH 郭懿德 刘卫國 KWON SOONO 麥少文 MAI SHAOWEN 王思怡 WANG SIYI 邓作仪 DENG ZUOYI 郝小強 HAO XIAOQIANG 邹军 ZOU JUN 谢海文 XIE HAIWEN 张秋鸣 ZHANG QIUMING 朱裕平 ZHU YUPENG 邝錫強 KUANG XIQIANG 钟志建 ZHONG ZHIJIAN 吴敬春 WU JINGCHUN SERRAON,JONATHAN RAMOS 陈聰华 CHEN CONGHUA 姚阮財 YAO RUANCAI 郑伟航

Publicidade

M

(*3)

E3668****

2-000415RZ/2016

2016-04-13

2016-05-19

陈汉龙 CHEN HANLONG

M

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E1684****

2-000037SO/2016

2016-03-28

2016-05-09

M

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C3124****

2-000428QT/2016

2016-04-13

2016-05-13

王欣 WANG XIN

M

(*3)

E5031****

2-000036SO/2016

2016-03-28

2016-05-09

M

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W6085****

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2016-05-13

熊禹臻

M

(*1)

110105198*********

2-000237RD/2016

2016-03-28

2016-05-09

2016-05-13

梁小軍

M

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430481197*********

2-000235RD/2016

2016-03-28

2016-05-09

李仲春

M

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440783197*********

2-000127SA/2016

2016-03-28

2016-05-09

方仲明 FANG ZHONGMING

M

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w8412****

2-000126SA/2016

2016-03-28

2016-05-09

葉成平

M

(*1)

330327195*********

2-000125SA/2016

2016-03-28

2016-05-09

M

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W5859****

2-000201SA/2016

2016-04-13

F

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C3539****

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2016-04-12

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M

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c552***(*)

2-000200SA/2016

2016-04-12

2016-05-19

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E5644****

2-000204SG/2016

2016-04-12

2016-05-19

葉國斌

M

(*1)

330327198*********

2-000124SA/2016

2016-03-28

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W8391****

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C3480****

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W6581****

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2016-04-11

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肖俊 XIAO JUN 陈艺华 CHEN YIHUA 鄧志光

M

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442000199*********

2-000078SH/2016

2016-03-25

2016-05-13

M

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421182198*********

2-000296RQ/2016

2016-04-11

2016-05-19

王华斌

M

(*1)

420105195*********

2-000130SG/2016

2016-03-25

2016-05-13

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EB352****

2-000304RJ/2016

2016-04-11

2016-05-13

文惠平 WEN HUIPING

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C0753****

2-000129SG/2016

2016-03-25

2016-05-13

M

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C2962****

2-000400RZ/2016

2016-04-09

2016-05-19

郭瀟楊

M

(*1)

110109199*********

2-000166QS/2016

2016-03-24

2016-05-13

F

(*8)

M7225****

2-000219SE/2016

2016-04-09

2016-05-19

杨建新

M

(*1)

441521972********

2-000303RZ/2016

2016-03-21

2016-05-13

M

(*2)

W6701****

2-000181SD/2016

2016-04-09

2016-05-19

FANDIALAN ILUMINADA MENDOZA

F

(*4)

EC026****

2-000118SE/2016

2016-03-17

2016-05-12

M

(*6)

30202****

2-000399RZ/2016

2016-04-09

2016-05-19

劉裕恒

M

(*1)

441228197*********

2-000109RY/2016

2016-03-08

2016-05-12

M M M

(*1) (*1) (*8)

110106198********* 4406211963********* m6984****

2-000294RQ/2016 2-000293RQ/2016 2-000292RQ/2016

2016-04-09 2016-04-09 2016-04-09

2016-05-19 2016-05-19 2016-05-19

譚珍珠

M

(*1)

440724197*********

2-000129RD/2016

2016-02-25

2016-05-12

曾偉亮

M

(*1)

440105199*********

2-000085QS/2016

2016-02-20

2016-05-13

伍亮 WU LIANG 叶銘 YE MING

M

(*2)

C2403****

2-000022RL/2016

2016-01-16

2016-05-11

M

(*2)

w8846****

2-000021RL/2016

2016-01-16

2016-05-11

杨惠美

M

(*1)

440825198*********

A091353/2016

2016-01-16

2016-05-11

齐金敬

M

(*1)

372522197*********

2-000041RD/2016

2016-01-16

2016-05-11

M

(*2)

w6869****

2-000291RQ/2016

2016-04-09

2016-05-19

F

(*3)

g5414****

2-000290RQ/2016

2016-04-09

2016-05-19

M

(*2)

c0755****

2-000289RQ/2016

2016-04-09

2016-05-19

M

(*2)

w6510****

2-000288RQ/2016

2016-04-09

2016-05-19

邓志根

M

(*1)

440111196*********

2-000040RD/2016

2016-01-16

2016-05-11

M

(*2)

W9261****

2-000046RQ/2016

2016-01-16

2016-05-11

M

(*2)

C2936****

2-000158RM/2016

2016-04-08

2016-05-13

宋华楠 SONG HUANAN

M

(*12)

t2448****

2-000295RJ/2016

2016-04-08

2016-05-13

蔡凱声

M

(*1)

440111196*********

2-000039RD/2016

2016-01-16

2016-05-11

洪奮發 HUNG FUN FAT

M

(*13)

G175***(*)

2-000055RE/2016

2016-01-16

2016-05-11

M

(*2)

c1793****

2-000294RJ/2016

2016-04-08

2016-05-13

M

(*2)

C2848****

A089604/2016

2016-04-07

2016-05-19

M

(*2)

C1082****

2-000215RO/2016

2016-04-07

2016-05-13

M

(*2)

c0188****

2-000157SA/2016

2016-04-07

2016-05-13

M

(*2)

c3596****

2-000156SA/2016

2016-04-07

2016-05-13

M

(*4)

EB812****

2-000172RY/2016

2016-04-07

2016-05-13

M

(*3)

e1067****

2-000155SA/2016

2016-04-07

2016-05-13

M

(*2)

c2625****

2-000154SA/2016

2016-04-07

2016-05-13

M LONGNO ROWIN JOYCE F 周燁輝 M 侯一杰 M HOU YIJIE 李斌 M LI BIN 陸偉諾 M LUK WAI NOK 簡桂珍 F JIAN GUIZHEN 童锋 M TONG FENG 刘燕霞 F LIU YANXIA 侯滿棠 M HOU MANTANG 林小環 F LIN XIAOHUAN 區大剛 M

(*1) (*4) (*1)

440103196********* EC679**** 440783198*********

2-000214RO/2016 2-000286RJ/2016 2-000165RY/2016

2016-04-07 2016-04-07 2016-04-06

2016-05-13 2016-05-13 2016-05-13

(*2)

C3306****

2-000189SG/2016

2016-04-06

2016-05-13

(*2)

C3306****

2-000188SG/2016

2016-04-06

2016-05-13

吳煥新 王洪勇 WANG HONGYONG 黃钊华 HUANG ZHAOHUA

(*13)

Y150***(*)

2-000386QT/2016

2016-04-05

2016-05-09

(*9)

T1293****

2-000335RT/2016

2016-04-03

2016-05-09

(*2)

c3083****

2-000210RO/2016

2016-04-03

2016-05-09

(*2)

w8129****

2-000260RD/2016

2016-04-03

2016-05-09

(*2)

w6968****

2-000259RD/2016

2016-04-03

2016-05-09

(*2)

w7013****

2-000258RD/2016

2016-04-03

2016-05-09

(*1)

442827196*********

2-000257RD/2016

2016-04-03

2016-05-09

M

(*1)

430122197*********

2-000255RD/2016

2016-04-03

2016-05-09

M

(*2)

c1022****

2-000207RO/2016

2016-04-03

2016-05-09

M

(*3)

G6195****

2-000209RS/2016

2016-04-03

2016-05-09

赵仙红 ZHAO XIANHONG

F

(*2)

C0560****

2-000300RH/2016

2016-04-02

2016-05-13

PARK JIHONG

M

(*8)

M2309****

2-000174SG/2016

2016-04-02

2016-05-09

陈鈞雁 CHEN JUNYAN 刘辉军 LIU HUI JUN

M

(*3)

g2516****

2-000171QS/2016

2016-03-29

2016-05-09

M

(*2)

C0754****

2-000335RZ/2016

2016-03-28

2016-05-09

Tabela II 張二好 CHEONG I HOU 蘇振輝 SOU CHAN FAI 李月华 LI YUEHUA

F

(*5)

58982*****

2-000267SE/2016

2016-04-24

2016-05-19

M

(*5)

58701/*****

2-000168SH/2016

2016-04-23

2016-05-19

F

(*2)

C3156****

2-000219RO/2016

2016-04-08

2016-05-19

何長國 李明 陶明冬 TAO MINGDONG 陈祖振 高群芳 GAO QUNFANG 曾小勇 ZENG XIAOYONG 陳木河 CHEN MUHE 吳煥新 黎文光 LI WENGUANG

M M

(*1) (*1)

130323197********* 320721198*********

2-000356RQ/2016 2-000300RD/2016

2016-04-24 2016-04-17

2016-05-19 2016-05-13

Tabela III

M

(*2)

C3557****

2-000432RZ/2016

2016-04-16

2016-05-19

M

(*1)

350121195*********

2-000316RQ/2016

2016-04-13

2016-05-13

F

(*2)

C3143****

2-000308RQ/2016

2016-04-12

2016-05-13

M

(*2)

C0181****

2-000186QS/2016

2016-04-12

2016-05-13 2016-05-13

M

(*2)

C3239****

2-000188SA/2016

2016-04-11

M

(*1)

430122197*********

2-000256RD/2016

2016-04-03

2016-05-09

M

(*2)

W5155****

A091351/2016

2016-01-16

2016-05-11

M M

(*11) (*4)

B355**** EB809****

2-000116SM/2016 2-000077SO/2016

2016-04-17 2016-04-02

2016-05-12 2016-05-09

Tabela IV NGUYEN TIEN DAO AM-IS WELFREDO JR

Nota: (*1) Bilhete de Identidade da República Popular da China; (*2) Salvo-conduto da República Popular da China para deslocação a Hong Kong e Macau; (*3) Passaporte da República Popular da China; (*4) Passaporte da República das Filipinas; (*5) Licença dos Serviços de Alfândega de Macau; (*6) Documento de viagem da região de Taiwan; (*7) Passaporte da República da Indonésia; (*8) Passaporte da República da Coreia; (*9) Salvo-conduto de residente de Taiwan para deslocação à China continental; (*10) Passaporte da República da Índia; (*11) Passaporte da República Socialista do Vietname; (*12) Salvo-conduto de residente da China continental para deslocação a Taiwan; (*13) Bilhete de identidade de Hong Kong; (*14) Notificação do Serviço de Migração.

www. iacm.gov.mo


12 CHINA

hoje macau quarta-feira 22.6.2016

Walmart alia-se a empresa chinesa para desafiar Alibaba

A

multinacional Walmart assinou um acordo de parceria para entrar na estrutura accionista da empresa de comércio electrónico chinesa JD, visando desafiar o monopólio da gigante Alibaba na China. O acordo, anunciado num comunicado conjunto, supõe que a Walmart transfira o controlo da empresa de comércio electrónico Yiahaodian para a JD, principal rival daAlibaba. Em troca, o grupo norte-americano fica com uma participação de cinco por cento - valorizada em 1.500 milhões de dólares - na empresa chinesa. AWalmart obtém ainda direitos especiais nas diferentes plataformas da JD, onde terá uma loja virtual, beneficiando assim da maior implementação e rede de distribuição da empresa local para ganhar terreno no comércio ‘online’ chinês, que representa 40% do conjunto mundial. O acordo permite à JD controlar a Yihaodian, uma

empresa rival no sector que, ainda que com uma cota de mercado inferior, é uma marca popular em alguns segmentos. A Walmart entrou na estrutura accionista da Yihaodian em 2012 e, posteriormente, aumentou a sua participação até ter uma participação maioritária. Em comunicado, o presidente da Walmart, Doug McMillion, destacou o “potencial” que a nova aliança cria para ambas as empresas. Já Richard Liu, CEO da JD, mostrou-se confiante em que o acordo elevará o comércio electrónico chinês para um novo patamar. Estima-se que a Alibaba, fundada por Jack Ma, o segundo homem mais rico do país, controle 90% do comércio electrónico da China. A JD, que tem sede em Pequim mas que, à semelhança da sua rival, está cotada na bolsa de Nova Iorque e cresceu nos últimos trimestres a um ritmo mais rápido do que a Alibaba. pub

HM • 2ª vez • 22-6-16

ANÚNCIO Interdição

N.º CV1-16-0059-CPE

1.º Juízo Cível

-----REQUERENTE: O Ministério Público.---------------------------------------------REQUERIDO: Lau Sek Nam, nasceu a 06/10/1934 em Macau, filho de Lau Cheong e de Mok Fun, titular do B.I.R.M., residente em Macau “台山中街 338號逸麗花園第5座麗園閣3樓”.---------------------------------------------------

***

-----O MERITÍSSIMO JUIZ DO 1.º JUÍZO CÍVEL DO TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE DA R.A.E.M.: -----------------------------------------------------FAZ SABER QUE, foi distribuída neste Tribunal, em 30 de Maio de 2016, uma Acção Especial de Interdição, com o número acima indicado, que o Ministério Público move contra Lau Sek Nam, a fim de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.------------------------------------------------------Tribunal Judicial de Base da R.A.E.M., 08 de Junho de 2016.----------------

***

China e Polónia com ligação ferroviária

Apita o comboio! Xi e Duda juntaram-se para esperar o comboio que agora liga a China à Polónia. Uma viagem de quase duas semanas que substitui mais de um mês por mar. Mais um passo no mapa “Uma Faixa, Uma Rota” e uma oportunidade para trincarem umas maçãs polacas, que a Rússia não quis e a China compra

O

presidente da China, Xi Jinping, e o seu homólogo polaco, Andrzej Duda, saudaram na segunda-feira a chegada a Varsóvia de um comboio de mercadorias chinês, simbolizando o reforço da cooperação económica entre os dois países. Os dois estadistas assistiram lado a lado ao fim da travessia de 13 dias do China Railway Express, que partiu de Chengdu, capital da província de Sichuan. Cerca de 20 comboios de mercadorias fazem semanalmente a viagem entre a China e a Polónia, transportado produtos electrónicos, alimentos, bebidas alcoólicas e peças para automóveis. Lançada em 2013, a viagem demora entre 11 e 14 dias, uma fracção do tempo despendido pelo transporte marítimo, que é feito entre 40 e 50 dias. Trata-se de uma das mais extensas ligações ferroviárias do mundo e faz parte da iniciativa chinesa “nova Rota da Seda”, um gigantesco plano de infra-estruturas que pretende reactivar a antiga Rota da Seda entre a China e a Europa através da Ásia Central, África e sudeste asiático.

Maçã polaca é boa

Especialistas consideram que Varsóvia quer utilizar a ligação para corrigir um crónico desequilibro na balança comercial, reforçando as exportações de produtos agrícolas, como leite, carne e maçãs. A Polónia é o maior parceiro comercial da China no leste da Europa e, em 2015, as trocas comerciais somaram 15,2 mil milhões de euros,

segundo dados oficiais chineses. Xi e Duda mastigavam também uma rosada maçã polaca, à medida que o comboio chegava. A Polónia, um dos maiores produtores de maçãs da União Europeia, tem sido gravemente afectada pela decisão da Rússia de proibir a importação de frutas do país, como retaliação às sanções impostas pela União Europeia a Moscovo, em 2014, devido à crise na Ucrânia. Os acordos assinados durante a visita de Xi permitem ao país começar

a exportar maçãs para a China.

Olhai para o BAAI

Xi Jinping urgiu ainda a Polónia a “tirar máximo proveito da sua posição como membro fundador do Banco Asiático de Investimento em Infra-estruturas” (BAAI). Visto inicialmente em Washington como um concorrente ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), duas instituições sediadas nos EUA e habitualmente lideradas por norte-americanos e europeus, o BAAI acabou por suscitar a adesão de

mais de vinte países fora da Ásia, incluindo Portugal. Das grandes economias mundiais, apenas os EUA e o Japão ficaram de fora. Referindo-se ao BAAI como o “maior fundo de investimentos do mundo”, o vice primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, disse aos jornalistas que Varsóvia está a discutir “investimentos enormes” com Pequim. “É ainda cedo para dizer que chegamos a algum tipo de conclusão”, afirmou, revelando apenas que estão envolvidos “milhares de milhões”. LUSA | HM


13 hoje macau quarta-feira 22.6.2016

DESPORTO

pub

Anúncio Concurso Público « Empreitada da Obra n.º 5 – Instalação de Bancadas e Coberturas junto ao reservatório para o 63.º Grande Prémio de Macau »

Ávila traído pelo carro

1.

Entidade que preside ao concurso: Instituto do Desporto.

2.

Modalidade de concurso: concurso público.

3.

Local de execução da obra: zona do passeio pedonal do reservatório.

4.

Objecto da empreitada: planeamento, montagem e desmontagem das bancadas provisórias para espectadores localizadas no passeio pedonal do reservatório, denominadas por “Bancada do Reservatório” e “Grandstand”.

5.

Prazo máximo de execução: seguir as datas limites constantes no caderno de encargos.

6.

Prazo de validade das propostas: o prazo de validade das propostas é de 90 dias, a contar da data do acto público do concurso.

7.

Tipo de empreitada: a empreitada é por preço global (os itens “se necessários” mencionados no Anexo IV – Lista de quantidades e do preço unitário do índice geral do processo de concurso são retribuídos por série de preços através da medição das quantidades executadas).

8.

Caução provisória: $ 120 000,00 (cento e vinte mil) patacas, a prestar mediante depósito em numerário ou em cheque (emitido a favor do Fundo do Desporto), garantia bancária ou seguro caução (emitida a favor do Fundo do Desporto) aprovado nos termos legais.

9.

Caução definitiva: 5% do preço total da adjudicação (das importâncias que o empreiteiro tiver a receber em cada um dos pagamentos parciais são deduzidos 5% para garantia do contrato, em reforço da caução definitiva a prestar).

Campeonato Chinês de Carros de Turismo

R

odolfo Ávila teve uma segunda experiência inglória no Campeonato Chinês de Carros de Turismo (CTCC), pois a fiabilidade do VW Lamando GTS da SVW333 Racing voltou novamente a travar a performance do piloto do território. Depois de ter sido o mais rápido nos treinos-livres de sexta-feira, Ávila não completou uma só volta na qualificação de sábado devido a um problema na bomba de água do VW nº16 quando este se preparava para sair das boxes. Arrancando da última posição na primeira corrida do programa de domingo, Ávila foi da 17ª posição até ao 5º posto, até que, a três voltas do fim, tal como tinha acontecido na corrida de Zhuhai, ficou sem direcção assistida, vindo a terminar com muito esforço no oitavo lugar. A exemplo do WTCC no passado, o oitavo lugar na primeira corrida dá direito à posição de pole-position para a segunda corrida do fim-de-semana. E o português não comprometeu quando as luzes de partida se desligaram, liderando durante as primeiras quatro voltas até que, desta vez, o “launch control” do Lamando GTS se activou por si, ditando o fim prematuro da corrida nas boxes para desespero do piloto. “Não tenho muito a dizer. Foi um fim-de-semana difícil para nós, mas vamos tirar as

ilações positivas disto tudo e trabalhar no sentido de preparar a próxima corrida”, disse Ávila.

Couto preparou Sugo

Com o cancelamento da prova de Autopolis, o campeonato japonês Super GT só volta ao activo em Sugo no fim-de-semana de 23 e 24 de Julho. As equipas e marcas não perdem tempo e André Couto esteve precisamente na Sugo Speedway para dois dias de testes colectivos. “Nós estivemos a fazer séries longas para encontrar os melhores pneus para a corrida”, escreveu Couto nas redes sociais. O piloto português, campeão em título da classe GT300, foi o sétimo mais rápido da categoria, admitindo que o equilíbrio do Nissan GT-R

“Não tenho muito a dizer. Foi um fim-de-semana difícil para nós, mas vamos tirar as ilações positivas disto tudo e trabalhar no sentido de preparar a próxima corrida” Rodolfo Ávila piloto

Nismo GT3 do Team Gainer, equipado pela Dunlop, melhorou substancialmente.

Leong deu oficialmente o salto

Impedido de competir na prova de abertura do Campeonato da China de Fórmula 4 no mês de Abril, por não ter ainda a idade mínima de 15 anos para participar na prova, Charles Leong Hon Chio fez finalmente a sua estreia nas corridas de monolugares no passado fim-de-semana na prova de Zhuhai do campeonato Fórmula China Masters Series. Nas três corridas do programa, a maior esperança do automobilismo da RAEM fez um quinto e dois quartos lugares, entre catorze concorrentes presentes, deixando uma muito boa imagem de si.

10.

Preço base: não há.

11.

Condições de admissão: serão admitidos como concorrentes as entidades inscritas na Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, para execução de obras, bem como as que à data do concurso, tenham requerido a sua inscrição. Neste último caso a admissão é condicionada ao deferimento do pedido de inscrição.

12.

Sessão de esclarecimento: a sessão de esclarecimento terá lugar no dia 30 de Junho de 2016, quinta-feira, pelas 10,00 horas, na sala de reuniões do Edifício do Grande Prémio de Macau, sito na Avenida da Amizade n.º 207, em Macau. Em caso de encerramento do Instituto do Desporto por motivos de tufão ou por motivos de força maior, a sessão de esclarecimento será adiada para a mesma hora do primeiro dia útil seguinte.

13.

Local, dia e hora limite para a apresentação das propostas: Local: Instituto do Desporto, sito na Avenida Dr. Rodrigo Rodrigues n.º 818, em Macau. Dia e hora limite: dia 18 de Julho de 2016, segunda-feira, até às 12,00 horas. Em caso de encerramento do Instituto do Desporto por motivos de tufão ou por motivos de força maior, a data e a hora limites estabelecidas para a apresentação das propostas serão adiadas para a mesma hora do primeiro dia útil seguinte.

14.

Local, dia e hora do acto público de abertura das propostas: Local: Instituto do Desporto, sito na Avenida Dr. Rodrigo Rodrigues n.º 818, em Macau. Dia e hora: dia 19 de Julho de 2016, terça-feira, pelas 9,30 horas. Em caso de adiamento da data limite para a apresentação das propostas de acordo com o mencionado no ponto 13 ou em caso de encerramento do Instituto do Desporto por motivos de tufão ou por motivos de força maior, a data e hora estabelecidas para o acto público de abertura das propostas serão adiadas para a mesma hora do primeiro dia útil seguinte. Os concorrentes ou seus representantes legais devem estar presentes no acto público de abertura das propostas para os efeitos previstos no artigo 80.º do Decreto-Lei n.º 74/99/M, de 8 de Novembro, e para esclarecer as eventuais dúvidas relativas aos documentos apresentados no concurso.

15.

Local, dia e hora para exame do processo e obtenção da respectiva cópia: Local: Instituto do Desporto, sito na Avenida Dr. Rodrigo Rodrigues n.º 818, em Macau. Hora: horário de expediente (das 9,00 às 13,00 horas e das 14,30 às 17,30 horas). Na Divisão Financeira e Patrimonial do Instituto do Desporto, poderão obter cópia do processo do concurso mediante o pagamento de $ 1 000,00 (mil patacas).

16.

Critérios de apreciação de propostas e respectivos factores de ponderação: - Preço total da obra: 80% - Prazo de execução da obra: 5% - Plano de trabalhos: 10% - Experiência em obras semelhantes: 5%

17.

Junção de esclarecimentos: Os concorrentes devem comparecer no Instituto do Desporto, sito na Avenida Dr. Rodrigo Rodrigues n.º 818, em Macau, até à data limite para a apresentação das propostas, para tomarem conhecimento de eventuais esclarecimentos adicionais.

Motores voltam a aquecer em Zhuhai

Já a partir da próxima sexta-feira os motores voltam a roncar em Zhuhai para o segundo “Festival de Corridas de Macau”. Esta será a jornada decisiva para o apuramento dos pilotos locais das corridas de carros de turismo para a edição deste ano do Grande Prémio de Macau. Para além das habituais provas das categorias AAMC Challenge e AAMC Road Sport Challenge, será também realizada mais uma prova - a Taça Richburg que será aberta a viaturas que cumpram os regulamentos das categorias TCR e Road Sport. Sérgio Fonseca

info@hojemacau.com.mo

Instituto do Desporto, aos 22 de Junho de 2016. O Presidente, Pun Weng Kun


14 Grafitti Macau ainda tem muito caminho para andar

eventos

Sonar de Barcelona chega a Hong Kong

O

Festival Sonar, um dos mais prestigiados encontros internacionais de música electrónica e media de Barcelona, vai estar em 2017 em Hong Kong. A data apontada pela organização é 1 de Abril, não tendo ainda espaço definido. Hong Kong aparece como mais uma cidade das muitas às quais já se estendem os tentáculos do Sonar, e a escolha foi baseada no cosmopolitismo e vanguarda da RAEHK. Lançado em 1994, este festival foi imediatamente reconhecido como pioneiro, empurrando os limites tradicionais e de conteúdos relativamente ao que se fa-

zia na altura. Foi, e ainda é, o pulso dos acontecimentos actuais no cenário da música electrónica. A organização adianta ainda que o Sonar concretiza uma experiência verdadeiramente diferente que o separa de todos os outros festivais semelhantes. O objectivo é criar uma relação especial entre inovação, tecnologia e criatividade que tem vindo a concretizar-se nos cada vez mais espalhados eventos Sonar. Desde 2002 que o festival se internacionalizou e já abrange cidades como Reykjavik, Nova York, Toronto, Londres, Los Angeles, Frankfurt ou Tóquio.

Desporto para todos

N

uma iniciativa dedicada à família , o Instituto do Desporto, em colaboração com a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, a União Geral das Associações dos Moradores de Macau, a Associação Geral dos Operários de Macau e a Associação Geral das Mulheres de Macau, irá organizar no dia 26 de Junho às 9:00 um evento desportivo para pais e filhos. O “ Dia de Desporto em Família 2016” tem lugar no no Pavilhão Polidesportivo Tap Seac e pretende, Segundo a organização, promover a aquisição por

parte das crianças de hábitos que envolvam a prática de exercício físico bem como o aprofundamento da relação entre pais e filhos em que possa ser desenvolvido o estreitamento de laços e o espírito de cooperação. As equipas serão agrupadas conforme a idade da criança, nomeadamente, Categoria A, dos 7-aos 10 anos, Categoria B, dos 4 aos 6 anos e Categoria C dos 2 aos 3 anos. Serão atribuídos prémios aos 1.o, 2. o, 3. o, 4. o classificados e 6 prémios de distinção. A organização pretende ainda proporcionar aos cidadãos uma oportunidade para manutenção de uma constituição física saudável em contexto familiar. O Instituto do Desporto chama também a atenção a todos os participantes para as condições climatéricas e, no caso destas serem adversas os participantes deverão decidir sobre a participação na actividade para garantirem a sua segurança.

A´ minha par E uma tela

Reabilitar edifícios devolutos com cores e imagens. Dar voz aos artistas que usam o grafitti para transformar Macau numa região mais actual, mais interventiva e mais bonita. Deixar que a arte urbana invada a RAEM e assim acompanhar tendências internacionais na diversificação cultural. Estas são as premissas que poderiam fazer da Macau uma casa para o grafitti, uma solução para as paredes abandonadas e um chamariz para o turismo

À venda na Livraria Portuguesa Os Novos Donos Disto Tudo • Filipe Alves, António Sarmento

Sabia que a figura mais importante do sector empresarial de Portugal é o Presidente da China? Sabia que o actual investimento estrangeiro no nosso país também é alavancado por dívida? Será que a crise económica e a derrocada do BES mudaram o poder em Portugal? Qual é a estratégia dos grandes empresários sobreviventes? O futuro de Portugal está em jogo e as peças estão a movimentar-se. É importante saber como e porquê?

E

se Macau fosse uma galeria a céu aberto à semelhança de projectos que já se fazem um pouco por todo o mundo? O grafitti tem sido o rei na lavagem de cara de muitos espaços públicos e privados um pouco por todo o lado. A arte urbana passou de marginal a acarinhada não só pelos seus criadores como por um público que cada vez mais a aprecia. Viajar para ir a estes novos “museus” já consta dos planos de muitos e alguns já fazem parte dos roteiros mais apreciados. Em Macau o aproveitamento de espaços antigos devolutos para a criação, nomeadamente para obras em grafitti, também é assunto que não passa despercebido. São interessados os criadores locais, a população e mesmo os deputados. Ainda esta semana o tema foi mote de interpelação por parte da Angela Leong. A deputada interpela o governo precisamente acerca da criação de uma zona para grafitti nos bairros antigos enquanto atracção turística e cultural.

No que respeita ao património público o Instituto Para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) disse ao HM que terá tido um espaço dedicado a este género de arte na Rua dos Mercadores, num espaço alugado. No entanto e após a devolução ao respectivo proprietário o espaço estaria destinado a outros fins de foro privado e como tal não poderia interferir. É hoje um parque de estacionamento. Salientou ainda que sem autorização ninguém pode interferir no espaço público sob risco de ser acusado de vandalismo. O crime que representa a possível utilização de espaço para o grafitti é corroborado pela Polícia de Segurança Pública que confirma ao HM que o acto é classificado de Dano Qualificado, incorrendo a pena de multa ou prisão. Quanto ao aproveitamento artístico de espaços, o IACM afirma que não será da sua tutela, remetendo a responsabilidade para o Instituto Cultural (IC). O IC adianta que está empenhado na promoção das diferentes formas artísticas na RAEM salientando a recente criação de uma

Rua de S. Domingos 16-18 • Tel: +853 28566442 | 28515915 • Fax: +853 28378014 • mail@livrariaportuguesa.net

O que Aprendemos com os Gatos • Paloma Díaz-Mas

Os seres humanos – pensa o gato – têm uma irremediável tendência para compreender tudo distorcido. Isto porque os humanos partem da absurda crença de que são animais superiores, quando toda a gente sabe que os animais superiores são os gatos. Os gatos – pensa a autora deste livro – têm muito para nos ensinar, mas para isso é necessário que estejamos atentos e dispostos a aprender.


15 hoje macau quarta-feira 22.6.2016

rede

Museu de Arte Antiga exibe pintura «Vertumno e Pomona» de Jacob Jordaens

A pintura «Vertumno e Pomona», do artista flamengo Jacob Jordaens (1593-1678), proveniente do Museu do Caramulo, vai ser exibida no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, a partir desta quarta-feira. De acordo com o MNAA, esta obra vai ser exibida no âmbito do ciclo «Obra Convidada», sendo a primeira proveniente de uma instituição nacional, e ficará patente até 9 de Outubro. A obra fez parte de um programa iconográfico idealizado pelo pintor Pieter Paul Rubens, baseado nas «Metamorfoses», de Ovídio, para a Torre de la Parada, um pavilhão de caça do Palácio Real de El Pardo, em Madrid, Espanha.

zona especial de exposições no lago Nam Van para a qual convidou a equipa de artistas locais GANTZ5 Crew para realizar um trabalho entre Maio e Junho integrado na iniciativa “Anim’Arte NAM VAN”. Não adianta, no entanto, qualquer outra informação sobre a reutilização de mais espaços para promoção do grafitti.

Colectivo local

A GANTZ5 Crew é o colectivo de artistas locais que se dedica ao grafitti na RAEM. Pat Lam que assina como PIBZ é um dos membros da Crew e começou a pintar paredes em 1999. Para o artista, é “como dar um presente à cidade”. O colectivo já tem trabalhos espalhados por Macau e para Pat, actualmente é mais fácil pintar grafitti, lembrando as detenções e os problemas com as autoridades por que já passou. Para o artista o grafitti traria a Macau uma atenção especial. Salienta ainda a sua importância no alerta para os edifícios mais antigos e em mau estado enquanto pensa na “reabilitação” artística, mesmo que temporária dos

Companhia das Letras com obra de Raduan Nassar

mesmos. Pat afirma ainda a falta de espaços para pintar e relembra o projecto que animou a Rua dos Mercadores e a sua importância, lamentando o fim do mesmo, sem continuidade ou alternativa. A utilização das zonas mais antigas de Macau é ainda considerada uma mais valia tanto cultural como promotora de mais visitantes à região. Fica a questão dee porque é que a RAEM não promove o grafitti enquanto cartão de visita turístico ao mesmo tempo que dá “outro ar” à “baixa” da cidade.

Por esse mundo fora

O grafitti tem vindo a sair dos subúrbios urbanos onde

nasceu enquanto arte marginal, de intervenção e reflexão social, e tem vindo a ocupar o coração das grandes cidades. O fenómeno é visível um pouco por todo o mundo e os seus protagonistas cada vez mais destacados internacionalmente. Há cidades pelo mundo fora que são já são denominadas “amigas do grafitti”. Lisboa por exemplo, é uma delas tendo registado nos últimos anos um elevado aumento de turistas para visitar as suas paredes pintadas. Na Europa é já tida como a capital do grafitti. Também a Ásia tem vários exemplos entre os quais se destaca Kaosiung em Taiwan onde o governo

tem vindo a expandir cada vez mais os espaços para que os artistas possam pintar legalmente. O governo local deu andamento à legalização do que chama de arte pública e com um espaço mais alargado de tela urbana, promove não só os artistas locais como cativa talentos de fora. Kaosiung é agora também um destino para uma vaga de visitantes que à semelhança de Lisboa procuram mais oferta no designado turismo cultural. A movimentada Shibuya em Tóquio ou o não menos conhecido Soho de Hong

Kong não são excepção e já contam com espaços assinados por artistas internacionalmente reconhecidos como Space Invader, Titi Freak, ou do português Vhils. Alexandre Farto, também conhecido por Vhils foi um dos nomes do ano passado referido pela revista Forbes enquanto talento português e o já consagrado e ainda anónimo Banksy que chama tantos a conhecer as paredes que vai pintando, esteve nos nomeados às 100 pessoas mais influentes do mundo da Time em 2010.

UM Apresentação do livro “Regionalismo em tempos difíceis”

M

ário Teló é o autor e também orador na palestra que assinala o lançamento do seu mais recente livro de pesquisa “Regionalismo em tempos difíceis: Regionalismo Competitivo na Ásia Europa e Américas”. A apresentação

eventos

tem lugar na Universidade de Macau (UM) a 27 de Junho pelas 11h00. Segundo a organização serão abordadas as duas teses principais do livro. A obra tem como pontos fulcrais, por um lado o conceito em que a

União Europeia não é um super estado na sua concepção mas sim a mais sofisticada organização regional; e por outro a nova concepção do conceito de regionalismo. Aqui é lançada a questão vivida nos últimos anos: se a crise financeira

global e os poderes políticos multipolares estão a provocar a quarta conjuntura histórica para um novo regionalismo, na direcção de uma forma mais instrumental. Mário Teló, catedrático Europeu estabelece nesta obra que vem apresentar

à UM uma reflexão provocadora do passado e futuro do conceito base, que “não poderá ser ignorado pelos juristas e académicos no âmbito das relações internacionais”. A palestra será proferida em Inglês e conta com entrada livre.

«Ler Raduan Nassar é uma experiência intensa. (…) A forma como combina as palavras resulta num efeito extraordinário», escreveu o Times Literary Supplement sobre «Um Copo de Cólera», do Prémio Camões 2016 Raduan Nassar, editado em Portugal pela Companhia das Letras. «Numa manhã depois de uma noite de amor, um casal de amantes lança-se numa discussão sem tento, “com as formigas subindo pela garganta”, um duelo verbal em que o objectivo derradeiro parece ser a aniquilação do outro. Entre insultos vitriólicos, tiradas cruéis e egos bélicos, a aventura sexual rapidamente se transforma num jogo de poder sem estribeiras. Esta novela – tão erótica quanto feroz – explora a fronteira entre o desejo de dominar e a vontade de ser dominado, entre a paixão e a submissão, expondo as complexas entranhas do amor. De tal forma tenso e vibrante, Copo de cólera rapidamente se transformou numa obra de culto da língua portuguesa, confirmando Raduan Nassar como um dos mais célebres escritores modernistas do Brasil, comparado a nomes consagrados como Clarice Lispector e Guimarães Rosa.


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Balanço Até 31 de Dezembro de 2015 Patacas Activo Activo não corrente $35,344,428.00

Propriedades, maquinaria e equipamento Activo corrente Contas a receber

$1,144,974.00

Contas antecipadas, depósitos e outras contas a receber

$721,261.00

Caixa e depósitos bancários

$21,893,911.00

Total do activo corrente

$23,760,146.00

Total do activo

$59,104,574.00

Capital próprio e passivo Capital próprio Capital social

$40,000,000.00

Reservas de reavaliação

$38,047,022.00

Resultados acumulados

($19,789,667.00) $58,257,355.00

Passivo corrente Contas a pagar

$265,391.00

Custos a pagar e outras contas a pagar

$375,556.00

Imposto Complementar de Rendimentos

$206,272.00

Total do passivo corrente

$847,219.00 $59,104,574.00

Total do capital próprio e do passivo

Ano de 2015 Relatório do Conselho de Adminitração Em 2015, o Matadouro de Macau, S.A.R.L., registou receitas de vinte milhões, quinhentas e vinte e nove mil, quatrocentas e setenta patacas e dezasseis avos (MOP20,529,470.16), Em relação às despesas registaram-se vinte milhões, cento e cinquenta e nove mil, setecentas e setenta e oito patacas e cinquenta e nove avos (MOP20,159,778.59). O lucro líquido total é de duzentas e trinta e seis mil, cinquenta e nove patacas e cinquenta e sete avos (MOP236,059.57). Futuramente, o Conselho de Administração irá esforçar-se por fazer o melhor possível para continuar a reforçar a sua capacidade de fiscalização da situação do Matadouro de Macau, S.A.R.L., quer na procura de mais formas de rentabilizar a sua actividade, quer na diminuição dos gastos, a

fim de deixar de registar perdas estruturais e para que possa sobreviver a situações mais adversas. Representante do Conselho de Administração Macau, aos 17 de Março de 2016

Ano de 2015 Parecer do Conselho Fiscal O Conselho de Administração do Matadouro de Macau, S.A.R.L. (Sociedade) entregou o Relatório Financeiro de 2015, o Relatório de Examinação do auditor de contas externo, Tang Tim, e o Relatório Anual do Conselho de Administração ao Conselho Fiscal para apreciação. Este Conselho Fiscal, nos termos dos Estatutos desta Sociedade, analisou e examinou o Relatório Financeiro e as contas da Sociedade e compreendeu a situação do funcionamento e os respectivos regimes. Este Conselho Fiscal considera

que este Relatório mostra adequadamente todas as informações de contas e o estado financeiro da Sociedade. Além disso, o Relatório de Examinação do auditor externo já exprimiu que, em todos os pontos importantes do Relatório Financeiro da Sociedade, se demonstra o estado financeiro no dia 31 de Dezembro de 2015 desta Sociedade. Nestes termos, o presente Conselho Fiscal vai propor aos sócios a aprovação dos seguintes documentos: 1. 2. 3.

Relatório Financeiro de 2015 da Sociedade; Relatório Anual do Conselho de Administração, e Relatório de Examinação do auditor externo.

Conselho Fiscal Presidente: Ung Sau Hong Vice-Presidente: Li Shizhong Membro: Ho Mei Va Macau, aos 18 de Março de 2016


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HSBC LIFE (INTERNATIONAL) LIMITED MACAU BRANCH

Contabilista

Gerente

Lal Manglani

Nora Chio

HSBC Life (International) Limited - Sucursal de Macau Extracto de relatório da actividade ano 2015 A Sucursal de Macau iniciou as suas operações em 1 de Janeiro de 2003 e proporciona serviços respeitantes aos seguros de vida. Os prémios brutos de 2015 da Sucursal foram de MOP51.189.211 e, nesse ano, a Sucursal registou um prejuízo de MOP6.790.741. RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RESUMIDAS PARA A GERÊNCIA DA HSBC LIFE (INTERNATIONAL) LIMITED – SUCURSAL DE MACAU As demonstrações financeiras resumidas anexas da HSBC Life (International) Limited – Sucursal de Macau (a “Sucursal”) referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 resultam das demonstrações financeiras auditadas e dos registos contabilísticos da Sucursal referentes ao exercício findo naquela data. Estas demonstrações financeiras resumidas, as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2015 e a demonstração dos resultados do exercício findo naquela data, são da responsabilidade da Gerência da Sucursal. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião, unicamente endereçada a V. Exas, enquanto Gerência, sobre se as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em

todos os aspetos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas e sem qualquer outra finalidade. Não assumimos responsabilidade nem aceitamos obrigações perante terceiros pelo conteúdo deste relatório. Auditámos as demonstrações financeiras da Sucursal referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 de acordo com as Normas de Auditoria e Normas Técnicas de Auditoria emitidas pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, e expressámos a nossa opinião sem reservas sobre estas demonstrações financeiras, no relatório de 11 de Abril de 2016. As demonstrações financeiras auditadas compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2015, a demonstração dos resultados, a demonstração do resultado integral, a demonstração das alterações no capital próprio, e a demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e um resumo das principais políticas contabilísticas e outras notas explicativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em todos os aspetos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas. Para uma melhor compreensão da posição financeira da Sucursal e dos resultados das suas operações, e do âmbito da nossa auditoria, as demonstrações financeiras resumidas devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras auditadas e com o respectivo relatório do auditor independente.

Cheung Pui Peng Grace Auditor de contas PricewaterhouseCoopers Macau, 27 de Maio de 2016


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“Prestação de serviços de limpeza nos Centro de Serviços da RAEM, Complexo da Rotunda de Carlos da Maia, Edifício do IACM, Gabinetes e outras instalações do IACM”

“Prestação de serviços de limpeza em Jardins e outras instalações do IACM”

Concurso Público n° 6/SFI/2016

Faz-se público que, por deliberação da Secretária para a Administração e Justiça, de 02 de Junho de 2016, se acha aberto concurso público para a “Prestação de serviços de limpeza em Jardins e outras instalações do IACM”.

Faz-se público que, por deliberação da Secretária para a Administração e Justiça, de 02 de Junho de

2016, se acha aberto concurso público para a “Prestação de serviços de limpeza nos Centro de Serviços da RAEM, Complexo da Rotunda de Carlos da Maia, Edifício do IACM, Gabinetes e outras instalações do IACM”. O programa do concurso e o caderno de encargos podem ser obtidos, todos os dias úteis e dentro do horário normal de expediente, no Núcleo de Expediente e Arquivo do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), sito na Avenida de Almeida Ribeiro nº 163, r/c, Macau. O prazo para a entrega das propostas termina às 12:00 horas do dia 14 de Julho de 2016. Os concorrentes ou seus representantes devem entregar as propostas e os documentos no Núcleo de Expediente e Arquivo do IACM. A caução provisória pode ser efectuada na Tesouraria da Divisão de Contabilidade e Assuntos Financeiros do IACM, sita na Avenida de Almeida Ribeiro nº 163, r/c, Macau, por depósito em dinheiro, cheque ou garantia bancária, em nome do “Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais”, o valor da caução provisória é o seguinte: Grupo A – MOP$82.400,00 (Oitenta e duas mil e quatrocentas patacas ); Grupo B – MOP$79.400,00 (Setenta e nove mil e quatrocentas patacas); Grupo C – MOP$43.400,00 (Quarenta e três mil e quatrocentas patacas ); Grupo D – MOP$40.200,00 (Quarenta mil e duzentas patacas ); Grupo E – MOP$34.200,00 (Trinta e quatro mil e duzentas patacas); Grupo F – MOP$45.200,00 (Quarenta e cinco mil e duzentas patacas); Grupo G – MOP$42.600,00 (Quarenta e duas mil e seiscentas patacas); Grupo H – MOP$38.400,00 (Trinta e oito mil e quatrocentas patacas). O acto público de abertura das propostas realizar-se-á na Divisão de Formação e Documentação do IACM, sita na Avenida da Praia Grande, n.°804, Edf. China Plaza, 6.° andar, pelas 10:00 horas do dia 15 de Julho de 2016.

Concurso Público n° 7/SFI/2016

O programa do concurso e o caderno de encargos podem ser obtidos, todos os dias úteis e dentro do horário normal de expediente, no Núcleo de Expediente e Arquivo do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), sito na Avenida de Almeida Ribeiro nº 163, r/c, Macau. O prazo para a entrega das propostas termina às 12:00 horas do dia 18 de Julho de 2016. Os concorrentes ou seus representantes devem entregar as propostas e os documentos no Núcleo de Expediente e Arquivo do IACM. A caução provisória pode ser efectuada na Tesouraria da Divisão de Contabilidade e Assuntos Financeiros do IACM, sita na Avenida de Almeida Ribeiro nº 163, r/c, Macau, por depósito em dinheiro, cheque ou garantia bancária, em nome do “Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais”, o valor da caução provisória é o seguinte: Grupo A–MOP$129.800,00(Cento e vinte e nove mil e oitocentas patacas); Grupo B–MOP$168.200,00(Cento e sessenta e oito mil e duzentas patacas); Grupo C–MOP$34.200,00 (Trinta e quatro mil e duzentas patacas); Grupo D–MOP$66.600,00 (Sessenta e seis mil e seiscentas patacas); Grupo E–MOP$35.600,00 (Trinta e cinco mil e seiscentas patacas); Grupo F–MOP$70.400,00 (Setenta mil e quatrocentas patacas). O acto público de abertura das propostas realizar-se-á na Divisão de Formação e Documentação do IACM, sita na Avenida da Praia Grande, n.°804, Edf. China Plaza, 6.° andar, pelas 10:00 horas do dia 19 de Julho de 2016. Macau, aos 14 de Junho de 2016.

Macau, aos 14 de Junho de 2016.

O Administrador do Conselho de Administração Mak Kim Meng

O Administrador do Conselho de Administração Mak Kim Meng

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ANÚNCIO CONCURSO PÚBLICO N.o 18/P/16

“Prestação de serviços de limpeza armazéns, zonas de passeio para cães e outras instalações do IACM” Concurso Público n° 5/SFI/2016 Faz-se público que, por deliberação da Secretária para a Administração e Justiça, de 02 de Junho de 2016, se acha aberto concurso público para a “Prestação de serviços de limpeza armazéns, zonas de passeio para cães e outras instalações do IACM”. O programa do concurso e o caderno de encargos podem ser obtidos, todos os dias úteis e dentro do horário normal de expediente, no Núcleo de Expediente e Arquivo do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), sito na Avenida de Almeida Ribeiro nº 163, r/c, Macau.

Faz-se público que, por despacho do Ex.mo Senhor Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, de 8 de Junho de 2016, se encontra aberto o Concurso Público para «Fornecimento de Material de Consumo Clínico Para o Laboratório de Saúde Pública dos Serviços de Saúde», cujo Programa do Concurso e o Caderno de Encargos se encontram à disposição dos interessados desde o dia 22 de Junho de 2016, todos os dias úteis, das 9,00 às 13,00 horas e das 14,30 às 17,30 horas, na Divisão de Aprovisionamento e Economato destes Serviços, sita na Rua Nova à Guia, n.º 335, Edifício da Administração dos Serviços de Saúde, 1.o andar, onde serão prestados esclarecimentos relativos ao concurso, estando os interessados sujeitos ao pagamento de MOP 51,00 (cinquenta e uma patacas), a título de custo das respectivas fotocópias (local de pagamento: Secção de Tesouraria dos Serviços de Saúde) ou ainda mediante a transferência gratuita de ficheiros pela internet no website dos S.S. (www.ssm.gov.mo). As propostas serão entregues na Secção de Expediente Geral destes Serviços, situada no r/c do Centro Hospitalar Conde de São Januário e o respectivo prazo de entrega termina às 17,45 horas do dia 22 de Agosto de 2016. O acto público deste concurso terá lugar no dia 23 de Agosto de 2016, pelas 10,00 horas, na sala do «Auditório» situada junto ao C.H.C.S.J. A admissão a concurso depende da prestação de uma caução provisória no valor de MOP 60.000,00 (sessenta mil patacas) a favor dos Serviços de Saúde, mediante depósito, em numerário ou em cheque, na Secção de Tesouraria destes Serviços ou através da Garantia Bancária/Seguro-Caução de valor equivalente. Serviços de Saúde, aos 16 de Junho de 2016

O Director dos Serviços Lei Chin Ion

O prazo para a entrega das propostas termina às 12:00 horas do dia 11 de Julho de 2016. Os concorrentes ou seus representantes devem entregar as propostas e os documentos no Núcleo de Expediente e Arquivo do IACM. A caução provisória pode ser efectuada na Tesouraria da Divisão de Contabilidade e Assuntos Financeiros do IACM, sita na Avenida de Almeida Ribeiro nº 163, r/c, Macau, por depósito em dinheiro, cheque ou garantia bancária, em nome do “Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais”, o valor da caução provisória é o seguinte: Grupo A–MOP$7.200,00 (Sete mil e duzentas patacas);

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Grupo B–MOP$78.200,00 (Setenta e oito mil e duzentas patacas); Grupo C–MOP$20.400,00 (Vinte mil e quatrocentos patacas); Grupo D–MOP$38.400,00 (Trinta e oito mil e quatrocentos patacas); Grupo E–MOP$21.600,00 (Vinte e uma mil e seiscentas patacas); O acto público de abertura das propostas realizar-se-á na Divisão de Formação e Documentação do IACM, sita na Avenida da Praia Grande, n.°804, Edf. China Plaza, 6.° andar, pelas 10:00 horas do dia 12 de Julho de 2016. Macau, aos 14 de Junho de 2016. O Administrador do Conselho de Administração Mak Kim Meng

CONCURSO PÚBLICO N.o 21/P/16 Faz-se público que, por despacho do Ex.mo Senhor Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, de 7 de Junho de 2016, se encontra aberto o Concurso Público para «Fornecimento e Instalação de Um Sistema de Identificação por Radiofrequência (RFID) ao Serviço de Medicina Legal dos Serviços de Saúde», cujo Programa do Concurso e o Caderno de Encargos se encontram à disposição dos interessados desde o dia 22 de Junho de 2016, todos os dias úteis, das 9,00 às 13,00 horas e das 14,30 às 17,30 horas, na Divisão de Aprovisionamento e Economato destes Serviços, sita na Rua Nova à Guia, n.º 335, Edifício da Administração dos Serviços de Saúde, 1.o andar, onde serão prestados esclarecimentos relativos ao concurso, estando os interessados sujeitos ao pagamento de MOP43,00 (quarenta e três patacas), a título de custo das respectivas fotocópias (local de pagamento: Secção de Tesouraria dos Serviços de Saúde) ou ainda mediante a transferência gratuita de ficheiros pela internet no website dos S.S. (www.ssm.gov.mo). As propostas serão entregues na Secção de Expediente Geral destes Serviços, situada no r/c do Centro Hospitalar Conde de São Januário e o respectivo prazo de entrega termina às 17,45 horas do dia 8 de Agosto de 2016. O acto público deste concurso terá lugar no dia 9 de Agosto de 2016, pelas 10,00 horas, na sala do «Auditório» situada junto ao C.H.C.S.J. A admissão a concurso depende da prestação de uma caução provisória no valor de MOP 21.400,00 (vinte e uma mil, quatrocentas patacas) a favor dos Serviços de Saúde, mediante depósito, em numerário ou em cheque, na Secção de Tesouraria destes Serviços ou através da Garantia Bancária/SeguroCaução de valor equivalente. Serviços de Saúde, aos 16 de Junho de 2016

O Director dos Serviços Lei Chin Ion


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CONCURSO PÚBLICO PARA OBRA DE “PAVIMENTO DE PATANE SUL E NORTE” 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

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Entidade que põe a obra a concurso: Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes. Modalidade de concurso: Concurso Público. Local de execução da obra: na Zona do Aterro de Patane Sul e Norte. Objecto da Empreitada: Construção da faixa de rodagem e do sistema de drenagem. Prazo máximo de execução:180 dias de trabalho (cento e oitenta dias de trabalho) (Para efeitos da contagem do prazo de execução das obras da presente empreitada, somente os domingos e os feriados estipulados na Ordem Executiva n.º60/2000 não serão considerados como dias de trabalho). Prazo de validade das propostas: o prazo de validade das propostas é de noventa dias, a contar da data do encerramento do acto público do concurso, prorrogável, nos termos previstos no Programa de Concurso. Tipo de empreitada: a empreitada é por Série de Preços. Caução provisória: $220 000,00 (duzentos e vinte mil patacas), a prestar mediante depósito em dinheiro, garantia bancária ou seguro-caução aprovado nos termos legais. Caução definitiva: 5% do preço total da adjudicação (das importâncias que o empreiteiro tiver a receber, em cada um dos pagamentos parciais são deduzidos 5% para garantia do contrato, para reforço da caução definitiva a prestar). Preço Base: não há. Condições de Admissão: Serão admitidos como concorrentes as entidades inscritas na DSSOPT para execução de obras, bem como as que à data do concurso, tenham requerido a sua inscrição, neste último caso a admissão é condicionada ao deferimento do pedido de inscrição. Local, dia e hora limite para entrega das propostas: Local: Secção de Atendimento e Expediente Geral da DSSOPT, sita na Estrada de D. Maria II, nº 33, R/C, Macau; Dia e hora limite: dia 13 de Julho de 2016 (Quarta -feira), até às 12:00 horas. Em caso de encerramento desta Direcção de Serviços na hora limite para a entrega de propostas acima mencionada por motivos de tufão ou de força maior, a data e a hora limites estabelecidas para a entrega de propostas serão adiadas para a mesma hora do primeiro dia útil seguinte. Local, dia e hora do acto público do concurso : Local: Sala de reunião da DSSOPT, sita na Estrada de D. Maria II, nº 33, 5º andar, Macau; Dia e hora: dia 14 de Julho de 2016 (Quinta -feira), pelas 9:30 horas. Em caso de adiamento da data limite para a entrega de propostas mencionada de acordo com o número 12 ou em caso de encerramento desta Direcção de Serviços na hora estabelecida para o acto público do concurso acima mencionada por motivos de tufão ou de força maior, a data e a hora estabelecidas para o acto público do concurso serão adiadas para a mesma hora do primeiro dia útil seguinte. Os concorrentes ou seus representantes deverão estar presentes ao acto público do concurso para os efeitos previstos no artigo 80º do Decreto-Lei n.º74/99/M, e para esclarecer as eventuais dúvidas relativas aos documentos apresentados no concurso. Línguas a utilizar na redacção da proposta: Os documentos que instruem a proposta (com excepção dos catálogos de produtos) são obrigatoriamente redigidos numa das línguas oficiais da RAEM, caso os documentos acima referidos estiverem elaborados noutras línguas, deverão os mesmos ser acompanhados de tradução legalizada para língua oficial, e aquela tradução deverá ser válida para todos os efeitos. Local, hora e preço para obtenção da cópia e exame do processo: Local: Departamento de Infraestruturas da DSSOPT, sita na Estrada de D. Maria II, nº 33,16º andar, Macau; Hora: horário de expediente (Das 9:00 às 12:45 horas e das 14:30 às 17:00 horas) Na Secção de Contabilidade da DSSOPT, poderão ser solicitadas cópias do processo de concurso ao preço de $175,00 (cento e setenta e cinco patacas). Critérios de apreciação de propostas e respectivos factores de ponderação: - Preço da obra 60%; - Prazo de execução: 3% - Plano de trabalhos 10%; - Experiência e qualidade em obras 15%; - Integridade e honestidade 12%. Junção de esclarecimentos: Os concorrentes poderão comparecer no Departamento de Infraestruturas da DSSOPT, sita na Estrada de D. Maria II, nº 33, 16º andar, Macau, a partir de 29 de Junho de 2016 (inclusivé) e até à data limite para a entrega das propostas, para tomar conhecimento de eventuais esclarecimentos adicionais. Macau, aos 16 de Junho de 2016.

O Director dos Serviços Li Canfeng


na ordem do dia 热风

h artes, letras e ideias

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Julie O’yang

Soutiens e patriotismo 貼著皮​​膚的往事 Em 1924, Wei Qingfen, de 15 anos de idade, era já uma jovem muito desenvolvida fisicamente. A mãe viu-se obrigada a envolver-lhes os seios com uma faixa de tecido branco, que dava várias voltas em torno do peito. Esta prática era comum na China desse tempo. O costume de enfaixar os pés das jovens é um traço cultural do conhecimento geral, no entanto o enfaixamento dos seios não era menos prejudicial à saúde e à liberdade femininas. Após o casamento, a tarefa de enfaixar os seios de Wei passou a caber ao marido. O sogro de Wei, um senhor feudal muito conservador, era intransigente quanto a esta matéria e lembrava frequentemente o filho da necessidade de manter a prática. Por essa altura, alguns homens e mulheres, intelectuais e progressistas, tinham começado a defender a ideia de que o corpo feminino se deveria desenvolver natural e livremente. Zhang Jingsheng, doutorado em sexologia, publicou um artigo em 1926 na revista Nova Cultura (《新文化》), intitulado Pesquisa sobre a Nudez. O Dr. Zhang encarava o enfaixamento dos seios como uma expressão inestética da cultura tradicional e, salientava que o uso de uma tira de pano para alisar o peito de uma jovem era, não só, um atentado à sua beleza, mas também à sua saúde. Segundo o autor, era importante entender que, acima de tudo, enfaixar os seios impedia a produção normal de leite, afectando indirectamente a geração seguinte. O enfaixamento dos pés foi oficialmente banido no início do séc. XX. A 7 de Junho de 1927, o representante governamental de Guangdong, Zhu Jia, apresentou uma proposta para a abolição do enfaixamento dos seios. A proposta de Zhu era muito rígida. Previa que, se uma mulher não pusesse fim a esta prática, nos três meses após a sua promulgação, seria multada em 50 yuan (que, na altura, representava uma soma elevada). Se a mulher tivesse menos de 20 anos, então a família

Pintados à mão, os anúncios de moda dos anos 30 são claramente reveladores e por isso muito apreciados

seria toda punida. Como veremos, a libertação dos seios femininos tornou-se um movimento inspirado pelo espírito patriótico: “Para o desenvolvimento da nossa Nação”. O patriotismo tornou-se a força motriz do movimento a favor dos seios naturais. No artigo que publicou em 1927, Hu Shi’s (胡适), famoso académico e reformista, afirmava que “as estudantes chinesas não estão preparadas para a maternidade devido ao enfaixamento dos seios e esta questão levanta grandes problemas à Nação”. O sexologista Dr. Zhang Jinsheng escreveu num artigo intitulado Beleza Sexual: “A elevação do peito feminino acentua a graciosidade das curvas do corpo da mulher.” A proeminência destes depoimentos acabou por conduzir à abolição do enfaixamento dos seios, em 1927. Nessa altura, o Governo decidiu que a forma de

tornar mais eficaz a abolição era visar directamente a fonte, ou seja, as escolas de raparigas. Foram afixadas normas em todas as escolas a proibir as jovens de enfaixar os seios e aos professores era pedida a supervisão da implementação da regra. Raparigas de diferentes extractos sociais deitaram fora as faixas, num gesto de bravura. No entanto, como ao tempo não existiam soutiens, acabavam por não usar nada por baixo dos vestidos, o que enfurecia os irmãos, maridos e sogros. Mas estes homens enraivecidos acabaram por entender que já não era possível suportar por mais tempo as pesadas multas, que lhes eram aplicadas por mulheres polícias. Pouco a pouco, a liberdade das mulheres passou a ser reflexo do progresso da sociedade e das suas políticas. Na senda do ideal de emancipação, um número crescente de mulheres

desfez-se das tiras de enfaixamento. O fenómeno ficou registado em muitas obras literárias da época. Na novela de Mao Dun, Incertezas, Sun Wuyang arranca as faixas por baixo da blusa e, com um sorriso, atira-as para o chão. Ao mesmo tempo, Sun declara: “Que coisa incomodativa! Não a vou usar nunca mais.” A partir dos anos 20, as mulheres chinesas percorreram um caminho que as levou do enfaixamento dos seios aos bikinis, conduzidas pelas elites e pelas estrelas de cinema da época. Soutiens ocidentais e fatos de banho hollywoodescos invadiram a China. Ruan Lingyu (阮玲玉), estrela icónica do filme chinês Xanghai, de 1930, foi uma das primeiras mulheres chinesas a usar soutien. As audiências apaixonaram-se pela sua figura; sob o cheongsam que trazia vestido, sobressaía a curva dos seios realçada pelo soutien.


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Dazhai, 17 de Setembro de 1977 Acordei com a claridade a romper pela janela da carruagem. Estremunhado, espreitei lá para fora no lusco-fusco do novo dia a nascer. Montanhas, os montes altos escalavrados, e o comboio a avançar, lento e comprido, na ondulação sinuosa do fundo dos vales. Túneis, incontáveis curvas e o comboio serpenteando, atravessando pontes, ladeando aldeias encravadas na rocha. E gente pobre. O dia mal nasceu e já há chineses trabalhando. Transportam pedra, preparam fornos de cal, arroteiam terras, alisam terrenos, cavam o solo que me parece seco e pouco fértil. Sete horas da manhã. O sudanês Ahmed, com a água quente da garrafa-termos, prepara café. Eu lavo bem a cara, esfrego os olhos, abro-me ao entendimento de um excelente novo dia.

Lá fora, a paisagem é bonita, mas bruta. Os montes, meio alvoroçados, erguem-se quase a pique. Há desfiladeiros, ravinas, tudo em muito grande, qualquer semelhança com o que penso conhecer e me parece comparável, as gargantas e passos apertados que vemos nos westerns norte-americanos, os canyons lá para o Arizona e Utah, é pura estultícia. Aqui é China e mais China. O comboio fura por toda a parte com a segurança de quem conhece todos os caminhos, todos os atalhos. Chegamos, desembarcamos em Yangchuan, uma cidade de província já com muita indústria. Anichada no fundo de um largo vale, tem minas de carvão, ferro e bauxite. Há fumo amarelo no céu frio da manhã de Setembro. E nos carris, na estação, encontram-se locomotivas a vapor, pretas, bojudas, enor-

mes, em manobras, ou puxando vagões onde se aloja um pouco de tudo, carvão, adubos, sacos de trigo, pequenos guindastes. Trouxe comigo o Nagel, o guia suíço da China, emprestado pelo casal brasileiro do Hotel de Amizade,-- estiveram em Paris, onde o compraram, antes do exílio em Pequim --, e lá leio uma descrição do movimento nesta cidade de Yangchuan feita por um missionário francês em 1923. Traduzo: “O volume de tráfego nesta estrada é enorme. Carvão, lingotes de ferro, potes de ferro fundido, cal, peles, cerâmicas são levadas para baixo quer por comboios quer por infindáveis caravanas de mulas, burros, carregadores e camelos, só durante a noite. Na direcção oposta são transportados tecidos, óleos, trigo, farinha, chá e produtos europeus. Contam-se por vezes dois a três milhares de mulas e duas ou três centenas de camelos que diariamente atravessam a cidade, carregados em direcção à planície.”1 1 - Pére L.Richard, Geographie of Chine, Commercial Press, Shanghai, 1923, vol. I. pag. 114.

Hoje, muita coisa mudou. Não vi mulas, nem camelos, mas a cidade de Yangchuan não perdeu importância e continua a ser um nó vital de ligação entre as terras planas mais a leste e a sul, e o interior montanhoso da província de Shanxi que se estende até à Mongólia Interior. Na estação dos caminhos-de-ferro, nas ruas, nas lojas, muita gente. É a China superpovoada. E a mesma aparente confusão de Pequim, o trânsito desordenado, caótico. Depois, o autocarro velho e gasto perfaz os sessenta quilómetros de estrada até Dazhai. Começamos a subir por uma estrada estreita, cheia de camionetas, carroças, carretas com os homens a puxar, substituindo os animais de tiro. Cruzamos com camiões carregados de carvão, uma das maiores riquezas de Shanxi. Também bicicletas, carrinhos motorizados, motocultivadores barulhentos e fumegantes

com um atrelado pequeno transformados em viaturas de transporte. Sempre demasiada gente, quer na berma da estrada mal alcatroada, quer a trabalhar nos campos. Uma paisagem diferente das paisagens que os meus olhos se têm habituado a ver, vales onde se alinham casas térreas de camponeses pobres, terras de cultivo em socalcos, suspensas nos montes, quase penduradas no ar, os cumes castanhos e desnudos, talhados à faca em dia de loucura dos deuses. O autocarro, tal como o comboio, fura e trepa. As curvas sucedem-se umas às outras, não existe uma recta em trinta metros de estrada. Ondulamos, oscilamos entre os requebros das montanhas Taihang. Lá em baixo, os camponeses na labuta do dia, cortando a terra, arrancando pedra, fazendo mais socalcos, regularizando o leito dos rios, colhendo milho, milhete, sorgo, algodão. A erosão provocada pelas chuvas e pelo vento é um dos graves problemas das terras de “loess”, o pó amarelo que há dezenas de séculos se desloca da vizinha Mongólia e se deposita nestas vastas regiões. Uma hora bem medida de viagem e chegamos a Xiang, a pequena cidade capital do distrito do mesmo nome onde fica a comuna de Dazhai. Os distritos na China equivalem aos nossos concelhos mas têm uma superfície maior. Xiang abre-se e depois eleva-se sobre uma colina. Aqui vive-se quase só para a agricultura. É a China enorme e rural. Estamos em Setembro, época das colheitas, na estrada continuam as carroças carregadas de cereais, de carvão, de terra, de pedras. Há também tractores e ranchos de camponeses trabalhando sempre, formiguinhas chinesas de duas pernas, um coração e cabeça pensante. Aproximamo-nos de Dazhai. A meia dúzia de chineses que viaja connosco – os intérpretes dos estrangeiros das Edições de Pequim – sentem uma certa emoção. Para todos nós, é a primeira vez que chegamos a estas terras da bandeira vermelha na agricultura. A propaganda política tem

funcionado. Wang Quanli, o meu companheiro da secção portuguesa das Edições de Pequim, -- que veio nesta viagem como meu intérprete, meu primeiro professor de chinês e uma espécie de meu cuidadoso controleiro -- explica-me que em 1964 Mao Zedong lançou o slogan nongye xue Dazhai农业学 大寨, ou seja, “na agricultura aprender com Dazhai”. A partir de então, quase toda a China camponesa, cerca de 80% da população, segue o exemplo desta comuna. Continuamos a subir. A paisagem é agora mais suave, estamos numa espécie de planalto e tudo isto foi trabalhado até à exaustão, e transformado pelos homens. Os campos estão nivelados, onde existiam colinas pedregosas carcomidas pela erosão dos séculos vejo agora largas plataformas com 200 ou 300 metros de extensão onde amadurece o sorgo, o milho, o trigo, onde cresce o pão deste povo. Cruzamos uma ponte. Lá em baixo corre uma ribeira larga com água límpida entre margens esventradas. Pergunto ao Wang o que são aquela coisas estranhas no fundo da ribeira, parecem esteiras mergulhadas na água transparente, seguras com pedras submersas. É linho de molho, a ser desfibrado pela corrente. Recordo que no meu Portugal, no rio Cávado, vi caules de linho serem sujeitos exactamente a um mesmo tratamento. O gigantesco mundo é sempre pequeno e surpreendentemente semelhante. Mas a estrada de Yangchuan a Dazhai não corresponde aos caminhos sinuosos do meu Minho de criança, Dazhai não se parece com nenhuma das nossas aldeias escondidas nas faldas da serra do Gerês. Aqui, nesta China, por extrema necessidade, o homem foi buscar água a dezenas de quilómetros de distância, acarretou toneladas e toneladas de terra amarela sobre os seus costados duros, criou jardins verdejantes, acreditou na entreajuda, na sua força colectiva. Nestas terras, o chinês dos montes de Shanxi amalgamou tudo, o suor, o sofrimento, o céu azul, o vento, as tempestades, a alegria, a vida e a morte.

Dazhai, 18 de Setembro de 1977 Não sei se foi Torga ou Fernando Namora que escreveu: “Quem quiser entender os homens, entenda a paisagem.” Mas fixei a citação. Um ou outro estavam certos, a paisagem avassaladora e omnipotente actua sobre os homens. E nós, minúsculos seres galopantes de duas pernas, também actuamos sobre a paisagem, modelando-a. A China camponesa, pela absoluta necessidade de as pessoas comerem todos os dias, deve ser o país onde a terra mais tem sido lavrada e retalhada pela mão do homem. Aqui em Dazhai entendo melhor. Os campos foram cerzidos a golpes de enxada, machado e muita vontade. Esta aldeia era um povoado miserável encavalitado entre montes, com meia dúzia de hectares de solo arável. Dizem-me que quatro ou cinco famílias possuíam quase toda a terra e as outras sessenta famílias viviam na miséria. Contam-me a história abreviada de mais de duas dúzias de famílias que

nos anos vinte deste século foram forçadas a vender os seus filhos. Dazhai fica a 1.050 metros de altitude. Isto é a região do loess, sujeita a permanente erosão, mas o pó amarelo também as fertiliza. A pouca terra existente é, ano após ano, arrastada pelas chuvas e pelas enxurradas. As encostas ficam secas, delapidadas e pedregosas, lugares estéreis onde nada cresce. É preciso ir buscar terra ao fundo dos vales, fixá-la em plataformas e socalcos, abrir canais de irrigação. Hoje, Dazhai vista do topo do monte da Cabeça do Tigre, parece um vasto jardim bonito. O velho Jia Laihen acolhe-nos no salão da aldeia. O quadro do Partido, tisnado pelo sol, nodoso e sempre sorridente conta histórias das transformações do lugar. Wang Quanli, o meu companheiro de trabalho, vai traduzindo exemplarmente. No passado, ninguém queria casar com as pessoas de uma terra tão pobre, mas hoje, quando Dazhai é a bandeira vermelha da agri-


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diário (secreto) de pequim (1977-1983)

cultura, um matrimónio com alguém daqui é uma honra. No Verão de 1942 chegaram a esta região os primeiros comunistas, quando parte deste território se encontrava ocupado pelos japoneses. Clandestinamente, o Partido foi-se implantando. A uns oitocentos quilómetros daqui, nas montanhas do norte da vizinha província de Shaanxi, encontra-se a cidade de Yan’an, capital vermelha até 1949. Os comunistas lá se fixaram após a lendária e fabulosa Longa Marcha de 1934 e 1935. Quando os japoneses ocuparam esta região fuzilaram sessenta habitantes de Dazhai. Em 1945, após Nagasaki e Hiroshima e a subsequente derrota e rendição dos exércitos do império do Sol Nascente, toda a região foi libertada. Iniciouse a reforma agrária, a colectivização da terra. Diz Jia Laihen que o socialismo se foi construindo pelo exemplo, pela prática quotidiana, pelo exemplo. Sem violência nem coacções, ninguém se viu obrigado a aceitar o que não compreendia. Não sei se será tudo verdade. Como pode uma aldeia tão pobre produzir rendimentos tão elevados? O velho Laihen dá dados. Diz que entre 1953 e 1973 o crescimento da população de Dazhai foi de 61%, mas a produção de cereais aumentou 278%. Na sequência da tradução, Wang Quanli, o meu intérprete mete uma citação de Mao Zedong, para refutar as teorias de Malthus “Os homens têm apenas uma boca, mas contam com duas mãos. Duas mãos são sempre suficientes para alimentar uma boca.” Verdade é que ontem vi aí uma centena de soldados, numa espécie de visita de estudo a Dazhai, que aproveitaram a estadia para ceifar um enorme campo de trigo, aqui nos arredores. A política do filho único não funciona em Dazhai. Jia Laihen diz que o melhor é ter dois filhos, mas não há problemas para quem quiser ter até dez filhos. Os meninos de Dazhai são queridos em toda a China. E como é com os velhos? Dizem-me que é obrigação da Brigada de Produção, em relação aos idosos que não têm filhos – que na boa tra-

dição confuciana deveriam cuidar dos progenitores --, é obrigatório conceder-lhes cinco garantias. Primeiro, comida. Segundo, habitação. Terceiro, roupa. Quarto, médico. Cinco, sepultura. Laihen conta-nos em seguida uma séria de histórias relacionadas com a vinda a Dazhai, por duas vezes, de Jiang Qing -- a viúva de Mao Zedong e membro do execrável “bando dos quatro” --, em Setembro de 1975 e em Setembro de 1976, esta última visita exactamente há um ano atrás. Aí vai o resumo das palavras do velho Laihen. Em 1975, Jiang Qing chegou pela primeira vez a Dazhai. O povo da aldeia ficou contente, sempre era a esposa do querido e amado Presidente Mao. Mas as coisas correram mal. Fez-se transportar num comboio especial, com uma centena de pessoas para a servir. O comboio chegou a Yangchuan às três da manhã, numa linha de via única e parou várias vezes durante o percurso para Jiang Qing descansar, o que provocou tremendos engarrafamentos

ferroviários. Ocupou onze quartos, só para si, exigiu tapetes no chão, cortinas pretas, perfumes e incenso, mesinhas de cabeceira, dois sofás, um para se sentar, outro para descansar as pernas. Jogava às cartas e numa das salas passou horas e horas a ver filmes que havia trazido de Pequim, mas exigiu que a máquina de projectar fosse colocada bem longe porque a incomodava o barulho do projector. Em 1976, na segunda visita, Jiang Qing veio de novo em comboio especial e trouxe uma carruagem com dois cavalos para se poder passear a cavalo pelas terras de Dazhai. Quis mostrar que sabia trabalhar no campo, levou uma cesta do tamanho de uma tigela que encheu de pimentões e fez-se acompanhar de sete ou oito fotógrafos para a retratarem. Foi tanta a confusão que as crianças corriam pelas ruas “para ver o circo.”Almoçava com o quadros superiores da aldeia mas exigia que eles comessem primeiro porque receava que a comida estivesse envenenada. Deu ordens aos camponeses para construírem túneis e um abrigo subterrâneo, em cimento armado, capaz de resistir a bombardeamentos atómicos.

No lugar indicado pela viúva de Mao, as gentes de Dazhai estão agora a construir um conjunto de pocilgas. Jiang Qing, durante a sua estadia formulou “Cinco Proibições.” 1 - Que não houvesse rebentamentos de dinamite num raio de quinze quilómetros porque não aguentava o barulho. 2 - Que se desligassem todos os altifalantes da aldeia, não desejava ser incomodada. 3 - Que todos os veículos motorizados não entrassem no perímetro de Dazhai. 4 - Que parassem os ventiladores da cozinha dos apartamentos. Que toda a gente nos apartamentos e na aldeia falasse baixo.

Jia Laihen, o ancião revolucionário, regressa por fim aos louvores da política do Partido e conclui o seu discurso recordando que em Dazhai “tudo se consegue com um coração vermelho, dois braços fortes e contando com as próprias forças”. E acrescenta mais ou menos as seguintes palavras: “O socialismo é a via da sabedoria, de um futuro melhor enraizado no espírito de cada um, a crescer na terra que cultivamos”.

Dazhai, 19 de Setembro de 1977

António Graça de Abreu

Impressionado com esta terra escrevo um poema:

Dazhai Enrijece o milho, amadurece o sorgo, florescem laranjeiras. Os camponeses de Dazhai transmutam colinas em planícies, encostas pedregosas em socalcos férteis, vales inóspitos em searas de trigo. As raízes vão buscar vida ao loess adubado com estrume e com sangue, o suor de cada um é o sémen circulando no ventre da terra, Os corações pulsam ao ritmo da paisagem fecundada, os meninos brincam, estudam, cantam, a China cresce. Mais fácil olhar a montanha que subi-la, quanto mais elevada mais vasto o horizonte. Mas há sempre outra montanha, mais alta, esperando os homens.

Pequim, 3 de Outubro de 1977 Vivo no Hotel da Amizade, Youyi Bingguan友谊宾馆 em chinês, um enorme complexo de edifícios, com telhados ao estilo tradicional chinês, espalhados por um grande parque. Tem 3.000 quartos e foi construído no início dos anos cinquenta, na altura para albergar cerca de mil especialistas soviéticos que ajudavam a China nos primeiros anos do comunismo. Os russos foram embora por volta de 1960 e o Hotel da Amizade passou a funcionar para alojar quadros do Partido chinês de passagem por Pequim e toda a ala sul foi destinada a uns tantos refugiados políticos dos quatro cantos do mundo, e especialistas ou peritos estrangeiros que vieram para trabalhar na China, como tradutores, professores, técnicos, a convite e pagos pelos chineses, como é o meu caso. Dizemme que há gente de cinquenta nacionalidades diferentes e que seremos umas seiscentas pessoas. É uma Babel de idiomas e gente estranha, alguma dela com mil histórias para contar. As instalações são boas, esta-

mos dentro de vastas zonas ajardinadas, temos apartamentos bem apetrechados e funcionais, existem dois grandes restaurantes com comida baratíssima e pratos chineses (muitos!), petiscos sírios, delícias mexicanas, iguarias indonésias, comidinhas checas, etc. Também há bifes de vaca, a carne a puxar para o duro. O Hotel da Amizade engloba um ginásio, uma piscina de 50 metros, uma clínica, um cinema, uns correios e uma série de lojinhas onde se vende o essencial para vivermos. Estamos quase a 20 quilómetros do centro de Pequim, mas temos de considerar que a capital da China é gigante e as distâncias são enormes. Todos os dias temos um autocarro gratuito só para nós que, a horas certas, nos leva e traz desde o centro da cidade. Para irmos para os nossos trabalhos também contamos com autocarros especiais e táxis, pagos pelas entidades de trabalho chinesas. Não se vive mal, pelo menos, até ver, não tenho razões de queixa.2 2 - O francês Maurice Ciantar (1915-1990) trabalhou nas Edições de Pequim em Línguas Estrangeiras e viveu no Hotel da Amizade entre 1965 e 1968. Escreveu um curiosíssimo diário a que chamou Mil Dias em Pequim, que conheceu edição portuguesa pela Bertrand em 1973. Mais de metade da obra de Ciantar descreve o difícil, quase surreal dia a dia dos estrangeiros no Hotel da Amizade nesses primeiros anos tumultuosos da Revolução Cultural. Em 1986, Maurice Cientar recebeu um convite das Edições de Pequim, que aceitou, para visitar a China. As autoridades chinesas pediram-lhe então desculpas pelas condições deploráveis vividas pelo autor francês nesses anos de loucura e desvario, no seu trabalho como corrector de textos na revista Pékin Information e inserido no quotidiano do Hotel da Amizade. Maria Ondina Braga, em Angústia em Pequim, Lisboa, Edições Rolim, 1984, dá-nos também algumas interessantes e sofridas páginas sobre a sua vivência neste mesmo Hotel da Amizade onde residiu durante a sua curta estadia na China, em Junho e Julho de 1982. Aí, as razões da angústia da escritora são apenas a inadaptação e questões de natureza pessoal.

(continua)


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WANG CHONG

王充

OS Discursos Ponderados DE WANG CHONG

O seu nome corresponde ao seu estado, as suas formas exteriores concordam com a substância.

Da ressonância entre os géneros – 8 Outra objecção: Segundo o rito dos Zhou, os filhos dos grandes senhores feudais recebem o título de “filhos de gentil-homens” e os seu netos o de “netos de gentil-homens”. Todos eles têm um feudo que lhes assegura a subsistência, o que os distingue do povo miúdo. E porquê? Porque são aparentados ao príncipe e como príncipes são honrados. Beneficiam, portanto, do título e das suas benesses; o seu nome corresponde ao seu estado, as suas formas exteriores concordam com a substância. Se o Céu quisesse salientar os méritos do duque de Zhou e exortar o rei Cheng a um funeral digno de um Filho do Céu, porque não impeliu também o rei a nomear o defunto de “rei de Zhou”, para que todos os ritos fossem conformes àqueles devidos a um Filho do Céu? - O título de “rei” é o primeiro de todos os títulos de nobreza, portanto não poderia ser atribuído a um súbdito. Mas há súbditos que chegam a ter o título de “rei”: não seria tal conforme aos ritos? Quando o rei Wu castigou o tirano Zhou no fim da guerra, atribuiu postumamente o título de rei aos seus antepassados, nomeando-os Grande Rei, Rei Ji e rei Wen. Esses três personagens eram grandes senhores feudais, mas eram também súbditos, e no entanto lhes foi conferido o título de rei. Porque foi esse procedimento possível nos seus casos e não no do duque de Zhou? Se o Céu quisesses honrar o duque de Zhou, porque não o fez claramente? Terá sido por os feitos dos três reis terem estado na origem da nova dinastia? Mas o duque de Zhou contribuiu, ele próprio, para a prosperidade dessa dinastia. O rio Azul tem a sua nascente nos Montes Min depois, à medida que corre, as suas torrentes são cada vez mais impetuosas: será possível comparar as nascentes do Rio a essas águas poderosas? E em honra de quem se ofereceu vinho de milho negro e se apresentou um faisão branco? Aos Três Reis, ou ao duque de Zhou? Os méritos e a virtude do duque de Zhou elevam-no acima dos Três Reis. Será que o título de “rei” não lhe foi atribuído porque o Céu não gosta que se abuse dessa apelação? Mas quando a dinastia Zhou começou a declinar os soberanos dos Seis Estados tomaram todos o título de rei; em Qi e em Qin, fizeram-se mesmo coroar “imperadores”! E nesse momento não se viu o Céu manifestar a sua desaprovação e a sua cólera através de nenhum prodígio. Mas por não ter sido enterrado segundo os ritos devidos a um Filho do Céu, o Céu fez rebentar uma tempestade para culpar o rei Cheng? Porque será o Céu tão pouco consequente nas suas preferências? Tradução de Rui Cascais | Ilustração de Rui Rasquinho

Wang Chong (王充), nasceu em Shangyu (actual Shaoxing, província de Zhejiang) no ano 27 da Era Comum e terá falecido por volta do ano 100, tendo vivido no período correspondente à Dinastia Han do Leste. A sua obra principal, Lùnhéng (論衡), ou Discursos Ponderados, oferece uma visão racional, secular e naturalista do mundo e do homem, constituindo uma reacção crítica àquilo que Wang entendia ser uma época dominada pela superstição e ritualismo. Segundo a sinóloga Anne Cheng, Wang terá sido “um espírito crítico particularmente audacioso”, um pensador independente situado nas margens do poder central. A versão portuguesa aqui apresentada baseia-se na tradução francesa em Wang Chong, Discussions Critiques, Gallimard: Paris, 1997.


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chá (muito) verde

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Wabi Sabi, a falta que nos faz

Às vezes, quando apanho um japonês falo-lhe de wabi-sabi. A maioria sorri confessando que o Japão anda esquecido disso. É normalmente um sorriso que aparenta saudade de tempos melhor vividos. Esqueceram-se eles, esquecemo-nos nós porque, em boa verdade, não é preciso conhecer a formulação deste conceito para percebermos a importância de nos relacionarmos com a impermanência, para reconhecermos os sentimentos que nos invadem quando desligamos o complicador e nos deixamos enlevar pela simplicidade, por objectos com carácter, por formas mais genuínas de vida. Lembrei-me disto um dia destes num desses autocarros wabi-sabi da Transmac. Os minis onde ainda se tem o prazer de escancarar uma janela, mas onde, nalguns, as clássicas campainhas, discretas e vintage, foram substituídas por uma lâmpada sem graça e um estridente órgão electrónico que nos faz pensar duas vezes se devemos mesmo tocar para sair. Macau precisa muito de wabi-sabi. O mundo precisa muito de wabi-sabi, para que possamos respirar e sonhar um pouco melhor.

evemos todos algo a pelo menos um professor. Neste caso, devo-o ao professor Jorge Cavalheiro em cujas aulas de cultura do Japão tive o privilégio de participar. Trazia-nos ele um conceito completamente novo para mim e que se viria a tornar dos elementos mais importantes da minha vida; wabi-sabi. Por um lado, ao explicar-me sentimentos, por outro, ao sistematizar a ideia do prazer pela imperfeição que eu sentia quase sem perce-

ber a razão porquê. Vivemos numa sociedade obcecada pela perfeição. O consumidor exige, o fabricante faz, a formação ocidental do prazer pela simetria condiciona-nos, torna-nos mestres do Photoshop, escravos da quimérica perfeição, alucinados pelo que é novo, brilhante e opulento. O wabi-sabi traz-nos de volta ao que cale realmente valem a pena. À apreciação das imperfeições, à noção de impermanência e no quão bonito tudo isso é. Não é fácil traduzir wabi-sabi, nem a tal me arrogaria, por isso limito-me à definição que me pareceu mais conveniente de todas as que fui ouvindo – o perfeito-imperfeito. Contava-nos o prof. Cavalheiro, uma das muitas histórias de Seno Rikyu, um monge zen do séc. XVI, e um dos grandes responsáveis pela popularização do conceito. ‘Um dia, Seno mandou um discípulo limpar o jardim. Um dia passou ele na tarefa, assegurando-se de tudo deixar impecável. Trabalho terminado, e ao ser questionado pelo rapaz se bem executado, Rikyu respondeu abanando o ramo de uma árvore e provocando a queda de algumas folhas. Agora estava terminado’. Nada podia ser demasiado perfeito, acreditava Rikyu, pois a perfeição não deixa a mente criativa trabalhar. Além disso, o monge alertava para o respeito pela passagem do tempo, pelo rústico, pelos objectos modestos, às vezes consertados. Para a importância de tudo isso para o nosso próprio equilíbrio. Considerando mais bonitas as coisas quando nelas podemos apreciar as marcas do tempo e a sua própria individualidade. Neste raciocínio, uma taça rústica tem muito mais valor do que outra, incólume, nova e perfeitinha. Como diz o arquitecto Tadao Ando, “wabi-sabi é a arte de descobrir beleza na imperfeição e profundidade na natureza, aceitando o ciclo natural de crescimento, declínio e morte.” Numa perspectiva mais actual, para Ando, wabi-sabi é “autenticidade, mercados de rua e não hipermercados; madeira envelhecida e

Fernando Eloy | 义來

Música da Semana

“Modern Love” David Bowie (1983) There’s no sign of life It’s just the power to charm I’m lying in the rain But I never wave bye-bye

“Macau precisa muito de wabi-sabi. O mundo precisa muito de wabi-sabi, para que possamos respirar e sonhar um pouco melhor” não laminados; papel de arroz e não vidro”. Uma forma de apreciar a vida como ela é, o prazer simples de admirar o musgo num muro, as folhas que cobrem a rua depois de um vendaval ou por ser hora disso; as flores vermelhas das “árvores dos exames” que todos os anos nos estendem tapetes escarlates pela cidade. As teorias de Rikyu ficaram bem vincadas no desenho da cerimónia do chá, ainda hoje feita de acordo com o seu método, onde as loiças são rústicas, a simetria não faz parte da decoração da cabana (não pavilhão) do chá, que deve situar-se num lugar discreto do jardim, mas onde seja possível observar a passagem das estações pela janela. Um lugar de paz, onde os samurais eram proibidos de entrarem armados, desenhadas que foram umas bainhas no exterior para que as espadas aí fossem deixadas. Rikyu criou a cerimónia do chá como resposta à moda extravagante da época na corte japonesa, onde o chá era ingerido em sumptuosas loiças chinesas durante cerimónias faustosas ocorridas nas varandas em noites de lua cheia. “O chá é para todos”, disse Rikyu e transformou o processo num momento simples, de reflexão, de paz e sem osten-

tações, acessível a qualquer um. À Lua Cheia contrapôs a meia lua, ou a lua em dia com algumas nuvens. As loiças chiques substituiu-as por outras mais simples, adquiridas em artesãos pelas aldeias em que passava, ou outras mais velhas mas bem remendadas.

But I try I try Never gonna fall for Modern Love walks beside me Modern Love walks on by Modern Love gets me to the Church on Time Church on Time terrifies me Church on Time makes me party Church on Time puts my trust in God and Man God and Man no confessions God and Man no religion God and Man don’t believe in Modern Love

falecimento

FERNANDA MORAIS A família enlutada de Fernanda Morais, com profundo pesar convida, todos os familiares e amigos que queiram participar na Missa de corpo presente, em honra à alma do seu ente querido falecido no Centro Hospitalar Conde São Januário, no dia 19 de Junho, vítima de doença prolongada. O velório e as orações serão celebrados neste sábado,

dia 25, pelas 20:00 horas, na capela da Casa Mortuária da Diocese de Macau. No dia seguinte, será rezada outra Missa no mesmo local, pelas 11:00 horas, seguindo o seu corpo para cremação. Agradecemos desde já a todos que comparecerem a este acto de fé e solidariedade cristã.


26 (F)utilidades tempo

hoje macau quarta-feira 22.6.2016

?

nebulado

O que fazer esta semana AMANHÃ

Música - Blaine Whittaker D. Pedro V, 20h00

Sexta-feira

min

28

max

33

hum

60-90%

euro

9.043

baht

Diariamente

Exposição “Unamed” e concerto de Sylvie Xing Chen Fundação Rui Cunha (até 25/06) Exposição “Edgar Degas – Figures in Motion” MGM Macau

o cartoon steph

Exposição “Dinossauros em carne e osso” Centro de Ciência de Macau (até 11/09) Exposição “Reminescent – Portugal Macau” Galeria Dare to Dream (até 22/07) Exposição “Cnidoscolus Quercifolius” - Alexandre Marreiros Museu de Arte de Macau (até 31/07) Exposição “Traços de Tinta sem Pincel” – Yang Yimo Centro Unesco de Macau – (até 21/06)

Exposição “Color” 2016 Centro de Design de Macau

Cineteatro

Solução do problema 111

problema 112

Um DISCO hoje

C i n e m a

Sudoku

de

Exposição “ Exposição do 70º Aniversário” - Han Tianheng Centro Unesco de Macau – (até 07/08)

1.21

À flor da água

Exposição “Pregas e dobras 3” de Noël Dolla Galeria Tap Seac, 18h30

Exposição “Artes Visuais de Macau” Instituto Cultural (até 07/08)

yuan

aqui há gato

Música “Noite de piano” Fundação Rui Cunha, 20h00

Exposição “Arts Fly” Broadway Macau (até 28/06)

0.22

Em dias como estes que temos tido, costumo apanhar uma cesta a caminho de Coloane e esgueiro-me para a zona dos estaleiros. Sempre gostei de correr por ali. Chamem-lhe o meu “boot-camp”. Saltar por aqueles travamentos faz bem a qualquer gato. Foi o meu pai quem lá me levou a primeira vez. Só tenho pena não ter vivido os mesmos tempos dele, quando o rio era profundo e os peixes abundavam. Foi há mais de 10 anos, não era eu ainda nascido. Mas ir aos estaleiros foi sempre divertido. Não desta vez. A maior parte está fechada. As pessoas andam tristes, cabisbaixas. Percebi pelos lamentos que o governo lhes fechou os estaleiros por não os terem consertado. Mas também os ouvi dizer que o assoreamento do rio é grande causa pela qual eles não os conseguem reparar. A culpa foi das obras da Ponte de Sai Van e da Universidade de Macau. As águas que a nós traziam peixe e os petiscos de fim de tarde e a eles os caminhos para os barcos andam baixas. Para mim sempre andaram, claro. Mas entendo-os como entendia o meu pai a falar dos tempos dele naquele lugar. Por isso, em nome da harmonia que tantas vezes por aí vejo escrito, não seria útil que o Governo primeiro tentasse resolver o assoreamento da zona e depois agisse contra os incumpridores? “Uma armadilha”, dizia o sr. Chan para um jornalista. Talvez ele tenha razão mas para mim são, muito provavelmente, apenas as habituais insensibilidades e incompetências. Pu Yi

SUBMARINE (Alex Turner, 2011)

É certo que deixamos de comprar discos em velhas lojas de música, por isso as novas sonoridades descobrem-se no iTunes e Youtube. No caso do disco de Alex Turner, começou a tocar no Youtube e foi difícil carregar no stop. O músico inglês estreou-se com este trabalho discográfico em 2011 e trouxe-nos músicas melodiosas e fáceis de entrar no ouvido. Sofia Mota

NOW YOU SEE ME 2 Sala 1

now you see me 2 [b] Filme de: Jon M. Chu Com: Mark Ruffalo, Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Lizzy Caplan 14.30, 16.45, 19.15, 21.30 Sala 2

Alice through the looking glass [b] Filme de: James Bobin Com: Johnny Depp, Anne Hathaway, Mia Wasikowska 14.30, 16.30, 21.30

Alice through the looking glass [b][3d] Filme de: James Bobin Com: Johnny Depp, Anne Hathaway, Mia Wasikowska 19.30 Sala 3

Warcraft: The Beginning [c] Filme de: Duncan Jones Com: Travis Fimmel, Paula Patton, Ben Foster 14.30, 16.45, 21.30

Warcraft: The Beginning [c][3d] Filme de: Duncan Jones Com: Travis Fimmel, Paula Patton, Ben Foster 19:15

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Propriedade Fábrica de Notícias, Lda Director Carlos Morais José Editores Joana Freitas; José C. Mendes Redacção Angela Ka; Andreia Sofia Silva; Filipa Araújo; Manuel Nunes; Tomás Chio Colaboradores António Falcão; António Graça de Abreu; Gonçalo Lobo Pinheiro; José Drummond; José Simões Morais; Maria João Belchior (Pequim); Michel Reis; Rui Cascais; Sérgio Fonseca Colunistas António Conceição Júnior; André Ritchie; David Chan; Fernando Eloy; Isabel Castro; Jorge Rodrigues Simão; Leocardo; Paul Chan Wai Chi; Paula Bicho; Rui Flores; Tânia dos Santos Cartoonista Steph Grafismo Paulo Borges Ilustração Rui Rasquinho Agências Lusa; Xinhua Fotografia Hoje Macau; Lusa; GCS; Xinhua Secretária de redacção e Publicidade Madalena da Silva (publicidade@hojemacau.com.mo) Assistente de marketing Vincent Vong Impressão Tipografia Welfare Morada Calçada de Santo Agostinho, n.º 19, Centro Comercial Nam Yue, 6.º andar A, Macau Telefone 28752401 Fax 28752405 e-mail info@hojemacau.com.mo Sítio www.hojemacau.com.mo


27 hoje macau quarta-feira 22.6.2016

óciosnegócios

Manna Cookery Matthew Pang, proprietário

“Esta loja é o meu sonho” Entregou um pedido de suspensão do cargo e atirou-se aos tachos. Mas a hipótese de voltar a ser um agente da PJ existe pois as regras permitem apenas dez anos de licença e já passaram dois. “Nunca trabalhei num restaurante”, admite, “mas gosto de cozinhar”, conclui. “Aprendi com a minha mãe, ou fui buscar receitas à internet” consente, mas como quem corre por gosto não cansa, todos os dias “aprendo um pouco mais”.

Matthew Pang

Vive ali escondida entre a Sede do Governo e a Igreja de São Lourenço. Manna Cookery vem trazer sabores caseiros às semanas atribuladas de Macau. Só com almoços Matthew Pang gere aquele que é um espaço dedicado à boa comida abraçado num ambiente familiar

O faz-tudo

O valor da renda não divulga mas fica acima das 10 mil patacas. Não se queixa. Preferia que tivesse sido na Taipa mas um amigo descobriu aquele lugar e, como era perto da casa da avó e frente à sede do Governo, achou que até fazia sentido. Imaginou que muitos funcionários públicos procurariam um lugar na zona para “almoçarem saudavelmente”, o que veio a acontecer. “Portanto”, diz, “acabou por ser a localização ideal”. A cozinha aberta foi pensada “para ter uma ligação mais próxima com os clientes”. Normalmente, a comida só é confeccionada após receber os pedidos, tempo que aproveita para dar uns dedos de conversa com os clientes. “Empregados, para já, não”, garante Matthew que acha que dar boa conta do recado sozinho. Uma pessoa numa loja de take-away chega”, diz. Assim, faz tudo: cozinha, limpa e recebe os pedidos.

E

scondida ao lado da igreja de São Lourenço, parece um café mas não é. Ao entrarmos ficamos com a certeza disso e depois encontramos Matthew Pang, cozinha escancarada à sua volta, ocupado entre encomendas e cozinhados. Alguns bancos para os clientes é tudo o mais que encontramos. A decoração é simples e inspirada nas ideias mediterrânicas. “Queria dar um sentimento de conforto aos clientes”, justifica Matthew, mirando a decoração. Para além disso, a comida é toda ela “tradicional portuguesa”.

Viva os fins de semana

Seguir o sonho

“Esta loja é o meu sonho”, confessa ao HM. Cresceu numa família onde todos trabalhavam para a função pública. E ele também, na Polícia Judiciaria(PJ), imagine-se. Mas ter um restaurante falou mais alto e resolveu meter uma licença sem vencimento, não vá o diabo tecê-las. Uma licença de 10 anos. A casa de família teve sempre muitas festas, celebrações das grandes ocasiões do calendário. Essa prática desenvolveu nele “um prazer enorme pelo sentimento do encontro”. Cozinhar é celebrar esse encontro. É também a forma ao seu alcance, que Matthew julga a melhor forma para levar aos outros esse sentimento de comunhão. “Macau está cheio de cafés mas tem falta de comida caseira”, explica

Matthew a propósito da escolha do negócio. “A comida caseira é mais saudável”, reforça, dizendo ainda que “partilhar a gastronomia tradicional portuguesa com os outros” é também outra das atrações responsáveis por o terem feito largar temporariamente a PJ. Entrou na polícia logo após terminar a licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade de Macau. Por lá esteve mais de dez anos, mas esta loja ia surgindo no pensamento até que um decidiu lançar-se ao negócio. “Enquanto tinha força física para isso”, confessa.

“A comida caseira é mais saudável”

O horário, das 8H às 15H, dá-lhe para passar mais tempo com a família. “Quando trabalhava na PJ, tinha um horário certo, mas muitas vezes trabalhei mais tempo do que previsto pois a PJ opera 24 horas”, relata. Perdi muito tempo para estar com a família”, lamenta. Mas agora pode descansar aos fins de semana, e tudo. Gosto disso, porque sou preguiçoso”, confessa com um sorriso. “Nunca promovi a loja”, diz Matthew. Alguns amigos até já lhe sugeriram utilizar o Facebook mas Matthew acha que “não é preciso”. Cada um tem a sua preferência. Não quero clientes influenciados pelos comentários dos outros”, explica para justificar a sua recusa em promover o negócio. Os clientes todavia, continuam a chegar. O boca-a-boca tem funcionado e a fama tem-se espalhado. “A minha comida tem qualidade”, racionaliza Matthew, explicando ainda que todos os dias sai um menu diferente e há sempre quatro pratos à escolha. Tomás Chio (revisto por MN) info@hojemacau.com.mo


“és mágico / quando me ensinas como acender a chama / força mítica escocesa / iluminando / sinais invisíveis / codificados por limão / no meu coração / um papel branco” Wai Mei

CANTÃO QUER MAIS INVESTIMENTO DOS PLP

Ponham cá o dinheirinho O Governador de Cantão veio a Macau dizer não se importar de ver mais investimento lusófono na província mas o prato forte era mesmo a Zona de Comércio Livre de Cantão, concebida “a apontar para todo o mundo”. Quanto a Macau, Zhu Xiaodan quer ”aproveitar a sua vantagem como plataforma entre a China e os PLP”

O

g o v e r n a d o r de Cantão, Zhu Xiaodan, disse ontem em Macau que aquela província está atenta aos investimentos dos países de língua portuguesa e espera que estes venham a aumentar. “A nossa província dá muita atenção aos países de língua portuguesa, aos investimentos desses países e também aos dos países latinos e dos países africanos. Esperamos ter mais investimentos desses países na província”, disse. O governador de Cantão falava aos jornalistas à margem da conferência conjunta de cooperação Cantão-Macau – a primeira realizada desde a aprovação do 13.º Plano Quinquenal (2016-2020) pelo governo central chinês –, durante a qual foram assinados 12 protocolos de cooperação.

Plataforma para o mundo

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Antes, Zhu Xiaodan falou da Zona de Comércio Livre de Cantão, um projecto-piloto que começou a ser estudado depois do lançamento, em 2013, da zona de comércio livre de Xangai e que compreende três zonas: Nansha, em Cantão, Qianhai, em Shenzhen, e a Ilha da Montanha (Zhuhai), num

total de 116,2 quilómetros quadrados. Das três zonas, a Ilha da Montanha é a que está mais próxima de Macau e onde, por exemplo, está instalada a Universidade de Macau e vai ser criado o Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa. “Iremos ter a nossa zona de comércio livre a apontar para todo o mundo, iremos ainda maximizar o papel que a baía de Daguang (em Jiangmen) vai desempenhar na zona Delta do Rio das Pérolas, promovendo a cooperação de diferentes zonas integradas no Delta dos Rio das Pérolas”, afirmou. “E para além disso, vamos também aproveitar a vantagem de Macau como plataforma entre a China e os países de língua portuguesa. Mediante a cooperação estreita com Macau, iremos também promover este papel da RAEM a um nível diferente”, acrescentou. Por outro lado, salientou que a estratégia nacional sob o mote “Uma Faixa, uma Rota” leva Cantão e Macau “a atingirem outro patamar de cooperação”. “Uma Faixa, uma Rota” é a versão simplificada de “Faixa Económica da Rota da Seda e da Rota Marítima da Seda para o Século XXI”,

o projecto de investimento impulsionado pela China para reforçar a sua posição como centro comercial e financeiro da Ásia. Nesse âmbito, sublinhou o interesse “em cooperar com as grandes empresas locais para em conjunto ponderar a construção de zonas industriais” e em “intensificar a cooperação na indústria do turismo, no sentido de apoiar Macau para que seja o centro mundial de turismo de lazer”.

Venham a nós os jovens

Zhu Xiaodan referiu ainda os esforços para aumentar o intercâmbio entre os jovens de Macau: “Vamos criar

uma base de informação de empreendedorismo, nomeadamente de Nansha, e assim proporcionar uma plataforma para os jovens de Macau entrarem no mercado de Cantão. Vamos promover a criação de um fundo de inovação e também formar quadros qualificados e convidar entidades de avaliação de risco para os apoiar”, disse. O Chefe do Executivo, Chui Sai On, também referiu o reforço da cooperação com as cidades integradas na Zona de Comércio Livre de Cantão. “Esperamos que os jovens possam aproveitar as oportunidades nessas zonas”, afirmou.

quarta-feira 22.6.2016

Director de banco chinês suspenso após vergastar funcionários

U

M vídeo com funcionários de um banco chinês a levarem vergastadas devido a má prestação numa sessão de treino tornou-se viral, despertando indignação popular e a suspensão do director do banco, avançou ontem a imprensa local. O vídeo mostra oito empregados - quatro mulheres e quatro homens - alinhados num palco e a serem questionados pelo homem porque é que tinham ficado em últimos numa competição. Depois de ter ouvido respostas como “falhei em superar-me a mim próprio” e “falta de coesão”, o director berra: “Preparem esses rabos!” e desata a bater-lhes com o que parece ser um espesso pau de madeira. Uma das mulheres, que se tenta proteger com as mãos, é ordenada que as retire, e grita ao ser atingida. Os jornais chineses citaram ainda empregados do Changzhi Zhangze Rural Commercial Bank, que pediram para não serem identificados, e que dizem que outros funcionários foram forçados a rapar o cabelo como castigo.

O vídeo suscitou reacções furiosas depois de ter sido colocado ‘online’ no domingo. O instrutor “deve ser doente”, comentou um internauta no Sina Weibo, o Twitter chinês, afirmando que os trabalhadores apenas têm uma relação de contratado e contratador com o banco. “Eles não são escravos dos tempos antigos”, afirmou. Outro internauta acusou o homem de ser um pervertido e defendeu que os “funcionários têm dignidade”. O Beijing Times avançou na terça-feira que altos quadros locais, incluindo o director e o chefe do Partido Comunista no banco, uma instituição de crédito rural em Changzhi, na província de Shanxi (norte), foram suspensos por terem falhado “em controlar o programa de treino”. As autoridades locais exigiram também ao instrutor, contratado a uma consultora de Xangai, para que peça desculpas publicamente “pelo seu comportamento inapropriado”.

Guerreiro e Gomes condicionados

Raphael Guerreiro e André Gomes trabalharam ontem condicionados no último treino da selecção portuguesa de futebol antes do decisivo encontro de quarta-feira com a Hungria, da terceira e última jornada do Grupo F do Euro2016. No Centro Nacional de Râguebi, em Marcoussis, os dois jogadores, que tinham falhado o apronto de segundafeira, devido a problemas musculares nas coxas, treinaram à parte dos restantes atletas da selecção, limitando-se a corrida à volta do relvado e alguns exercícios ligeiros com bola. De resto, durante os 15 minutos de treino abertos aos jornalistas, o lateral e o médio estiveram sempre acompanhados pelo fisioterapeuta António Gaspar e permanecem em dúvida para o embate com os húngaros, em Lyon. Já os restantes 21 convocados trabalharam sem limitações, perante o olhar atento do presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, que, no início da sessão, esteve alguns minutos à conversa com o seleccionador nacional.


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