Na última
Contudo,doantesdeTambémmenosparasedeplenáriasmaisprecisaramoslegislativa,sessãodeputadosdereuniõeseemdecomissãoaprovaremleis.amédiaintervençõesdaordemdiadiminuiu.Kou
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Contudo,doantesdeTambémmenosparasedeplenáriasmaisprecisaramoslegislativa,sessãodeputadosdereuniõeseemdecomissãoaprovaremleis.amédiaintervençõesdaordemdiadiminuiu.Kou
Hoi In afirma que “umhouveaumento dasignificativoeficiência” nos legislativostrabalhos 7.ª
Opresidente da As sembleia Legis lativa, Kou Hou In, considera que sem democratas o hemiciclo trabalha “de forma mais racional e pragmática”. A posição foi tomada ontem, no Relató rio de Actividades da VII Legislativa da 1.ª Sessão Legislativa.Estaéa primeira Le gislatura em que parte do eleitorado deixou de ter representação no hemiciclo por motivos políticos, com a exclusão de 21 candidatos de seis listas. Circunstância cujos efeitos mereceram elogios de Kou Hoi In.
“A 7.ª Assembleia Legis lativa, nascida sob o princí pio de ‘Macau governado por patriotas’, iniciou os seus trabalhos com um novo rosto e alento para a conso lidação e desenvolvimento
das bases sociopolíticas do território, assentes na sua excelente tradição do amor pela Pátria e por Macau, facto que permitiu a este He miciclo trabalhar de forma mais racional e pragmática”, escreveu Kou Hoi In.
Ao longo da primeira sessão da Legislatura nenhum deputado faltou tanto quanto Pang Chuan, nomeado pelo Chefe do Execu tivo. Em 41 sessões plenárias, Pang foi a 36, em 64 reuniões da 2.ª Comissão Permanente foi a 58 e em sete reuniões da Comissão de Acompanhamen to para os Assuntos de Finanças Públicas compareceu a cinco. Ainda assim em nenhum dos trabalhos que esteve envolvido o deputado registou uma média de participação inferior a 70 por cento.
“Não obstante o enor me volume de trabalho, verificou-se um aumento significativo da eficiência da Assembleia Legislativa”, acrescentou.
Kou Hoi In não explica o cri tério adoptado para defender a maior eficácia verificada na sessão legislativa transacta, mas os números que apre sentou parecem indicar uma realidade diferente.
Na sessão legislativa que terminou no mês passado foram necessárias 21 reu niões plenárias para aprovar 19 leis, 14 deliberações simples do plenário e ainda uma resolução. No último ano legislativo, antes das exclusões de listas candidatas às eleições, em 17 reuniões plenárias foram aprovadas 22 leis, 32 deliberações simples do plenário e uma resolução.
Também para aprovar menos leis, os deputados precisaram de mais reu niões em sede de comis
Apesar de ser estreante no hemiciclo, Ngan Iek Hang, ligado aos Kaifong, foi o depu tado mais activo ao nível das intervenções antes da ordem do dia e interpelações. Segundo os dados da AL, Ngan Iek Hang foi o orador em 16 intervenções antes da ordem do dia, assinou 44 intervenções escritas e 4 orais. Ron Lam, Ma Io Fong e Ho Ion Sang apresentaram registos semelhantes. Em com paração com Ngan, Lam e Ma apenas assinaram menos uma interpretação escrita, com um total de 43 intervenções. Por sua vez, e Ho, colega de bancada de Ngan, falou em menos uma ocasião, com 15 intervenções antes da ordem do dia.
são, com 159 reuniões em sede de especialidade para aprovar 19 leis, contra as 120 reuniões anteriores, que levaram à aprovação de 22 leis.
Os únicos dois aspectos que parecem indicar mais eficiência são o crescimento do número de interpelações escritas, que aumentou de 631 para 670 interpelações, e do incremento da média de interpelações orais. Há dois anos foram feitas 89 interpelações orais em 10 reuniões plenárias, uma média de 8,9 interpelações orais por reunião. No ano que acabou foram feitas 82 interpelações em 8 reu niões, uma média 10,3 por reunião.
Kou Hou In reconheceu ainda as dificuldades que vão continuar a afectar o
KOU HOI IN PRESIDENTE DA ALAAliança do Povo de Instituição de Macau irá continuar o seu empenho na promoção do amor pela pátria e Macau e na defesa do Partido Comunista Chinês, indicou o presidente da associação e deputado Si Ka Lon. As declarações do legislador surgem na sequência de uma análise
da aplicação do princípio “Um País, Dois Sistemas” em Macau e Hong Kong, feita pelo Departamento de Propaganda do Partido Comunista Chinês.Aapresentação dos resultados da análise esteve a cargo de Huang Liuquan, vice-director do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado. Se gundo o jornal do Cidadão, Si Ka Lon apontou que nestes últimos dez anos, o país cumpriu completa mente o objectivo da prosperidade moderada e entrou numa nova jor nada histórica de construção de um poderoso país socialista e moderno.
O deputado defende que Macau tem aproveitado as oportunidades de desenvolvimento nacional, com os vários sectores económicos a atingirem um nível considerável de prosperidade e os residentes a usu fruírem do princípio “Um País, Dois Sistemas”, aplicado com sucesso.
território, por motivos que diz externos e internos, e promete que todos os de putados vão trabalhar para unir a “Emsociedade.resultado do forte impacto da epidemia, Ma cau está a enfrentar a árdua missão do Outubro.trabalhosbleiaatécionamentodevidocontrárioSetembro,nal”,desenvolvimentointegraçãopromoçãocontroloresultadoslação,melhoriavimentosociedade,deconjuntamenteempenhadosbleiaàguinte,externo”,tantoplexacomoeconómicodesenvolvimentoesocial,bemumaconjunturacomdedesenvolvimentoanívelinternocomoindica.“PorconsetodososDeputados7.ªLegislaturadaAssemLegislativa[...]estãoemtrabalharnauniãotodosossectoresdanodesenvoldaeconomia,nadavidadapopunaconsolidaçãodosdaprevençãoedaepidemia,enadeumamelhordeMacaunonacioacrescentou.Emfériasdesde1devistoqueaodonormal,eàpandemia,ofunfoiprolongado31deAgosto,aAssemLegislativaretomaosnormaisa16de
João Santos FilipeNo entanto, Si Ka Lon considera que é preciso melhorar o sistema de segurança nacional, consolidar o princípio de Macau governada por patriotas e aproveitar melhor as oportunidades proporcionadas por Hengqin para a diversificar a economia local. N. W. / J. L.
dosociopolíticasdaseparanovotrabalhosinicioupor‘MacausobLegislativa,Assembleianascidaoprincípiodegovernadopatriotas’,osseuscomumrostoealentoaconsolidaçãodesenvolvimentobasesterritório.”
A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) subiu ontem em 75 pontos-base a taxa de redesconto, para 3,50 por cento. A medida foi justificada com a “indexação da pataca ao dólar de Hong Kong” e “à necessidade da uniformização, em princípio, da evolução da política das duas regiões no âmbito da taxa de juros”, para salvaguardar o funcionamento de indexação cambial da pataca ao dólar de Hong Kong. O ajustamento da taxa de juros em Hong Kong resultou, de igual modo, do regime de indexação do HKD ao dólar americano (USD), na medida em que a Reserva Federal dos Estados Unidos da América (EUA) tomou a decisão, na quarta-feira, de subir em 75 pontos-base a taxa de juros indicadora.
Hong Lei Lei, directora de vendas da agência imobiliária Midland Macau, alertou que o aumento das taxas de juros pode levar as pessoas as venderem as casas abaixo do preço do mercado, por medo de entrarem em incumprimen to. Em declarações ao Jornal Ou Mun, Hong mostrou-se preocupada porque teme que o aumento dos juros faça com que os residentes deixem de ter capacidade para pagar as prestações mensais. Na visão da directora, há ainda que considerar um efeito psicoló gico, porque após vários anos com juros baixos a taxa de incumprimento dos emprés timos foi sempre reduzida.
Hong espera também uma menor procura no mercado imobiliário por entender que o Governo aumentou a oferta de habitações públicas. Neste contexto, a directora de ven das da Midland defende que as exigências para ceder créditos para a habitação devem ser facilitados.
Será anunciada em breve uma nova ronda de apoios à população, em cartão de consumo, muito provavelmente no valor de 8.000 patacas. Este foi um dos destaques da reunião de ontem entre a comitiva da FAOM e o Governo, no âmbito da preparação para as Linhas de Acção Governativa 2023
orçamentos familiares o peso das despesas com água e electricidade.Noplanodo mercado de trabalho, Lee Chong Cheng disse que Ho Iat Seng garan tiu que a mão-de-obra no mercado laboral de Macau não terá um incremento de trabalhadores não-residen tes. Em particular no sector da construção, foi referido que o “Governo vai regu lamentar as obras públicas de forma a garantir que os construtores não podem aumentar o número de tra balhadores não-residentes”.
Além disso, o líder do Governo destacou que as novas concessões de jogo foram desenhadas para asse gurar que a empregabilidade de trabalhadores residentes se mantém estável na in dústria do jogo, sector que Lee Chong Cheng acredita continuará a ser o principal pilar da economia de Macau.
Apesar de não dar certezas, o dirigente da FAOM mostrouse confiante de que o Executivo irá seguir o modelo de apoios dados no passado e que o anúncio da próxima ronda estará para breve
COMO vem sendo tradição em época de pré-apresenta ção das Linhas de Acção (LAG),Governativaumareu nião entre uma associação tradicional e o Chefe do Executivo resulta no anún cio de uma ronda de apoios à população. Foi quase o que aconteceu ontem após o
encontro entra a Federação das Associações dos Ope rários de Macau (FAOM) e o Governo. À saída, o presidente dos Operários, Lee Chong Cheng, afirmou ter sugerido a distribuição de mais 8.000 patacas em cartão de consumo e que Ho Iat Seng terá respondido positivamente à ideia, que tem sido defendida por quase
todos os quadrantes políticos e sociais no território.
Apesar de não dar cer tezas, o dirigente da FAOM mostrou-se confiante de que o Executivo irá seguir o modelo de apoios dados no passado e que o anúncio da próxima ronda estará para breve.Em contrapartida, o líder dos Operários e ex
-deputado afirmou que Ho Iat Seng terá listado as ideias sugeridas pela FAOM enquanto sugestões a ter em conta para as LAG. No total, a comitiva dos Operários levou ao Chefe do Executivo 18 propostas, incluindo a manutenção dos cheques pecuniários e dos vales de saúde, assim como subsídios para atenuar nos
ADirecção de Inspecção e Coor denação de Jogos (DICJ) anun ciou ontem que na quarta-feira teve lugar a cerimónia de tomada de posse de Tou Chi Iau como chefe de Departamento de Estudos de Jogos e de Ligação e Wong Sou Kuan como chefe da Divisão de Ligação e Forma
Por outro lado, o dirigen te da FAOM indicou que o secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, assegurou que o Governo da RAEM está a tentar ao máximo negociar a possibilidade de Macau receber excursões do Interior da China, assim como alargar a validade dos testes de ácido nucleico para sete dias. Porém, não foram dadas garantias de que as duas ambições do Executivo da RAEM seriam implementadas antes da Semana Dourada. João Luz com Nunu Wu
ção. As duas responsáveis prestaram juramento de posse perante o director Adriano Marques Ho, o subdirector Lio Chi Chong e demais chefias.
Marques Ho “frisou que a chefe de departamento Tou Chi Iau e a chefe de divisão Wong Sou Kuan possuem uma vasta experiência profissional na DICJ. O director destacou o “bom conhecimento do funcionamento interno dos serviços, esperando que ambas consigam cumprir com lealda de as funções que lhes são confiadas e enfrentar desafios, liderando o pessoal dos serviços para criar uma equipa de trabalho eficaz e unida.”
Tou Chi Iau é licenciada em “Ciências (especialização em Eco nomia e Estatística) pela Universi dade Nacional de Singapura, tendo ingressado no cargo de técnico da DICJ em Setembro de 2006 e técnica superior, de Dezembro de 2006 a Setembro de 2021”.
Wong Sou Kuan “é licenciada em Economia pela Universidade de Xiamen, e ingressou no cargo de técnico superior da DICJ desde 2005 até à presente data; Chefe da Divisão de Ligação e de Formação, em regime de substituição, de 8 de Setembro de 2021 a 7 de Setembro de 2022”. J. L.
Glenn Mccartney acredita que a Genting poderá fundir-se a uma concessio nária presente em Macau, apostando numa estratégia com ganhos para todos.
O especialista em turismo, e docente da Universidade de Macau, defende que será mais razoável apostar, a curto prazo, em mercados regionais ao invés de tentar captar turistas internacionais
MESMO que não obtenha uma li cença de jogo no concurso pú blico em curso, a Genting poderá entrar no mercado de jogo através de uma parceria estratégica com uma con cessionária presente no sector do jogo de Macau. A ideia é deixada por Glenn Mccartney, docente da Uni versidade de Macau (UM) e especialista em turismo, que ontem protagonizou a palestra “Macao by 2023 –Setting Expectations” [Ma cau em 2023 – Estabelecer Expectativas”, promovida pela Câmara de Comércio Britânica em Macau.
O académico destacou ao HM o facto de a Genting ter um forte portefólio nos mercados de jogo e entrete nimento. “Provavelmente, não vão ganhar uma licença de jogo, mas podem ter uma presença no Cotai em parceria estratégica com outra operadora, numa es pécie de sinergia, de modo a reforçar o seu portefólio de operações. Podemos ter na strip do Cotai um cenário de ganhos para ambos os lados.” Glenn Mccartney fri sou que “qualquer uma das seis operadoras pode querer sentar-se com a Genting”.
O analista disse ainda que os concorrentes às novas licenças de jogo terão de fazer bem as contas tendo em conta o cenário de crise económica e o prazo de concessão de apenas dez anos. “A recupe ração vai ser lenta. Quando
as novas licenças forem atri buídas, imaginemos que em Janeiro, será que o mercado já estará mais restabelecido? As fronteiras já terão regressado à normalidade? Será que é suficiente uma concessão de dez anos, tendo em conta que não está garantido o regresso ao número de turistas regis tado no período pré-covid?”, questionou.“Arecuperação do mer cado leva algum tempo e [as
operadoras] têm de começar a pensar na dívida antes de pensarem nos lucros. As concessionárias terão de pensar no período final dos dez anos, no que irá acon tecer depois disso, sempre numa perspectiva de longo prazo”, frisou.
Primeiro os regionais Questionado sobre as mu danças que o sector do jogo vai enfrentar depois
de atribuídas as novas li cenças, Glenn Mccartney não tem dúvidas de que a ilha de Hengqin “poderá contribuir para acelerar a recuperação na zona do Cotai”. Apostar no merca do internacional, hipótese admitida pelas autoridades, é algo irrazoável para o académico.“Atingiro mercado inter nacional será difícil a médio e curto prazo. O desen volvimento dos mercados regionais é algo mais realista porque podemos trabalhar com companhias aéreas e operadores turísticos. Não devemos pensar demasiado alto [para já] mas sim em estratégias com ganhos rá pidos a curto prazo.”
Glenn Mccartney pensa que, na área dos elementos não-jogo, as operadoras que participam no concurso público “apresentaram bons projectos como resposta técnica e não estratégica”, pois, para que uma estratégia funcione, “são necessários muitos operadores”.
“As autoridades de tu rismo apresentaram uma espécie de lista de desejos, com mais turistas interna cionais ou aposta no turismo de saúde, por exemplo. Mas tais ideias são comuns em qualquer jurisdição do tu rismo a nível mundial. Há muito que se fala na captação de turistas internacionais”, lembrou o académico.
ADirecção dos Serviços de Turismo (DST) e o Departamento Provincial de Cultura e Turismo de Shandong assinaram na quarta-feira o primeiro acordo-quadro de coopera ção turística, para reforçar a cooperação e intercâmbio na área do turismo e pro mover o desenvolvimento da indústria turística entre as duasSegundoregiões.um comuni cado divulgado ontem pela DST, “o acordo estipula que as partes desenvolvam ple namente as suas vantagens e recursos próprios, promo vam projectos de coopera ção, criem novos modelos de cooperação, elevem a eficiência da cooperação”. Macau e Shandong acorda
ram na construção conjunta de zonas turísticas, serviços de consumo, promoção e divulgação, eventos de turismo, intercâmbio de talentos.OGoverno da RAEM
realça ainda que ambas as regiões pertencem à Aliança de Promoção Turística da Rota da Seda Marítima da China e que no início de Setembro foram retomados os quatro voos semanais entre a RAEM e Qingdao, a maior cidade da província.
Uma delegação do Go verno Popular da província de Shandong está no terri tório para participar na 10.ª edição da Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, que se realiza entre hoje e domingo. J. L.
Oalargamento da valida de dos testes covid-19 para entrar e sair de Macau, que passou para 48 horas, poderá ajudar a aumentar o número de turistas e fomen tar a economia local. Esta é a opinião de dois empresários dos sectores da restauração e exposições e convenções, duas áreas que dependem quase directamente do nú mero de “Achoturistas.queé uma me dida que pode ajudar [a fomentar a economia] e essa é a intenção do Governo”, disse ao HM Fernando Sousa Marques, dono de um restaurante na zona do Leal Senado. “Penso que a economia vai subir aos poucos, isso já se nota, mesmo à noite com os jantares. O negócio está a começar a crescer um pouco. Macau está a começar a ter mais turistas na rua e já está a entrar numa fase dita de conforto. Mas vamos esperar mais um tempo, pode ser que
com o Grande Prémio e outros eventos, como o Festival de Gastronomia, as coisas fiquem mais normalizadas”, adiantou.
Marco Duarte Rizzo lio, criador da “Follow Me Macau”, empresa ligada à organização de eventos, acredita que a mudança da validade dos testes “facilita e permitirá mais entradas, sem dúvidas”. Trata-se, no entanto, “de uma medida superficial que não resolve os proble mas”, adiantou.
“Vivemos todos em suspenso caso apareça um novo surto. A qualquer momento podemos voltar a ter testagem em massa da população e confina mento. Além disso, ao contrário do que acontece com quem entra pela fron teira com a China, quem chega do estrangeiro ou de Hong Kong continua a ser obrigado a cumprir quarentena”, lamentou o empresário. A. S. S. GENTING
Andreia Sofia Silva
“Provavelmente, não vão ganhar uma licença de jogo, mas podem ter uma presença no Cotai em parceria estratégica com outra operadora, numa espécie de sinergia, de modo a reforçar o seu portefólio de operações.” GLENN MCCARTNEY
CHEONG Chi Kin, quinto arguido no caso Suncity, admi tiu ontem em tribu nal, pela primeira vez, que decorreram apostas para lelas em várias salas VIP do território, incluindo as que eram operadas pelo grupo Suncity. Segundo a TDM Rádio Macau, esta foi a primeira vez que um arguido admitiu a ocorrência deste tipo de apostas ilegais no territó rio, depois de duas sessões de julgamento em que foi abordado o alegado envolvimento de Cheong Chi Kin nestas operações.
de apostas ilegais, uma vez que era um tipo de operação recorrente nas salas de jogo em Macau, não sendo
DOIS irmãos idosos foram encontrados mortos em casa, de acordo com informa ção divulgada pela Polícia Judiciária (PJ). O caso foi classificado como descoberta de dois ca dáveres, mas as autoridades admitiram ainda não ter ele mentos sobre todos os factos referentes ao caso.
Segundo o relato das auto ridades, o alerta para a possível existência de dois cadáveres num prédio na Rua da Penha chegou ao Corpo de Bombei ros, pelas 16h42. Na origem do aviso esteve a preocupação de um vizinho que decidiu pedir ajuda às autoridades, depois de um longo período sem ver ne nhum dos irmãos, um homem e uma mulher de idade avançada. O homem tinha problemas de mobilidade e estava dependente da irmã.Aoforçarem a entrada na residência, os bombeiros
depararam-se com dois cor pos, em quartos separados, em avançado estado de de composição. A informação revelada pela Polícia Judi ciária na quarta-feira à noite, mostrava que as autoridades não sabiam qual dos irmãos tinha morrido primeiro.
Sobre a mulher, de 78 anos, foi referido que “terá morrido há mais de um mês”.Aresidente era responsável pelo irmão, de 74 anos, que estava dependente dos seus cuidados permanentes. Porém, o comunicado é pouco específico em relação ao irmão, limitando-se a dizer que “estava morto há muito tempo”.
O tempo das mortes in dicado pelas autoridades, aponta para as semanas em que o território viveu uma situação de confinamento e ainda da prática de testes em massaAlémregulares.destas condições, os corpos não apresentavam marcas de maus-tratos, nem ferimentos que pudessem indi ciar agressões ou outros crimes.
Após a revelação do caso, Agnes Lam, ex-deputada e académica, apelou, através das redes sociais, para que a população se mantenha atenta aos vizinhos. “Tomem conta dos vossos vizinhos e não deixem que esta tragédia volte a acontecer”, escreveu.
Também o ex-deputado Sulu Sou comentou a tragédia: “Todas as tragédias sociais são cometidas por homens, não acontecem devido a um simples acidente”, apontou.
Não é a primeira vez que pessoas isoladas são encon tradas mortas em Macau várias semanas depois do óbito. Em Maio de 2020, uma mulher com 51 anos foi encontrada morta em casa com os dois cães, que também acabaram por morrer por falta de auxílio.Nessaaltura, e já no con texto de pandemia, Paul Pun, secretário-geral da Caritas Macau, apelou à proximidade entre a comunidade. “Face ao impacto da pandemia, já fui questionado por várias pessoas sobre o que podemos fazer para contribuir para ultrapassar a situação. Por isso, encorajo a comunidade que se preocupe não só com os familiares, mas também com os vizinhos e com as pessoas com quem se depa ram todos os dias”, sublinhou.
João Santos Filipe
O quinto arguido ad mitiu ter criado duas empresas que admitiam e geriam clientes de apos tas paralelas, sendo que muitos deles terão sido apresentados a Cheong Chi Kin por Alvin Chau, ex-CEO do grupo Sun city e primeiro arguido do processo. No entanto, Cheong Chi Kin nega que Alvin Chau tenha estado directamente en volvido no esquema, tendo apontado mais dois arguidos como sendo sócios destas empresas. O arguido não quis adiantar mais detalhes sobre estas entidades por estar muita gente envolvida sem liga ção directa com o caso.
Cheong Chi Kin referiu também que Alvin Chau sabia do esquema, mas não deu uma autorização directa para a realização
Na sessão de ontem, o Ministério Público apre sentou ainda conversas em que Cheong Chi Kin partilhava com Alvin Chau informações de clientes que faziam apos tas paralelas, incluindo quando estes decidiam mudar de sala no casino.
O arguido disse que lhe transmitia estes dados porque sentia que o devia fazer, uma vez que Alvin Chau lhe apresentava clientes e era ouvidoChidodaPatrickralelas,asSuncitycontabilistasmitiuRádionoticiouasimpáticosuficientementeparaoajudargerirasempresas,aindaaTDMMacau.CheongChiKinadtambémquetrêsdogrupooajudavamcomcontasdasapostaspasendopagosporWong,trabalhadorSuncityeoitavoarguinoprocesso.CheongKincontinuaaserhojeemtribunal.
AlvinnomenãoCheongrelativoquereveladosconsentimento.necessárioEmtribunal,foramdocumentosemconstaonome“Wa”,aumsócio,masChiKindisseserecordarseessecorrespondiaaChau.
A situação foi detectada na quarta-feira, após o alerta de um vizinho que es tranhou não ver os dois irmãos há quase um mês. A irmã era responsável pelo irmão, que tinha problemas de mobilidade e raramente saía de casa
“Tomem conta dos vossos vizinhos e não deixem que esta tragédia volte a acontecer.”
“Desenhar Macau”, com pinturas, desenhos e gravuras de Catarina Cottinelli da Costa, é inaugurada amanhã, na Casa Garden, depois do adiamento provocado pelo surto pandémico. Os trabalhos reflectem um período de quatro anos de Macau e diferentes fases, marcadas pelas saudades das viagens e da família e o olhar atento aos diversos espaços urbanos e arquitectónicos
PUB.INTEGRADA no pro grama oficial de cele bração do 10 de Junho, a mostra “Desenhar Macau”, com desenhos, gravuras e pinturas de Catarina Cottinelli da Costa, estava na gaveta devido ao último surto epidémico. A inauguração da exposição acontece amanhã, às 17h30, na Casa Garden. Ao HM, a artista e docente, com forma ção em arquitectura, explicou o significado dos trabalhos que reflectem as vivências e percepções de quatro anos de vida em “TendoMacau.emconta a minha cultura ligada à arquitectura, tenho sempre uma tendência para olhar e registar as coisas de um modo diferente. Uma vez que Macau tem uma cultura bastante diferente daquela em que estava inse rida, tive muita curiosidade em conhecer muitos sítios. Macau reflecte situações especiais, não tinha nenhu ma experiência no Oriente e foi interessante para mim contactar com as pessoas e também com as vivências e arquitecturas dos espaços.”
O foco de “Desenhar Macau” é esse mesmo, o reflexo de espaços icónicos de Macau, tal como o jardim de Lou Lim Ieok. “Foi como fazer um desenho mental, um conhecimento mental desses espaços ligados à urbanidade e às pessoas. Fui um pouco
atrás dos meus interesses de momento.”Catarina Cottinelli da Costa descreve a exposição como sendo composta por várias fases, algumas delas ligadas aos sentimentos de saudade da família, de isolamento ou de ausência. É aqui que se podem ver retratos de família pintados a óleo ou pinturas de locais exó ticos, como Goa ou Tailândia, feitas a partir de fotografias.
“Há um aspecto mais sentimental da exposição que tem a ver com o facto de não poder voltar a casa devido à pandemia. Há uma parte em que explorei o retrato a óleo com pinturas dos membros mais importantes da minha família. Depois tentei ocu par o tempo desenhando e fazendo aguarelas a partir de fotografias. Mas o foco da mostra é Macau, os seus
Catarina Cottinelli da Costa descreve a exposição como sendo composta por várias fases, algumas delas ligadas sentimentosaos de saudade da família, de isolamento ou de ausênciaCatarina Cottinelli da Costa “O foco da mostra é Macau, os seus espaços e vivências,
vivências, e tudo o que fiz desde que vim para cá.”
espaços e vivências, e tudo o que fiz desde que vim para cá”, frisou a artista.
Novos mundos criativos Catarina Cottinelli da Costa lamenta que Madalena Fonse ca, pintora e anterior monitora na Escola de Artes e Ofícios da Casa de Portugal em Macau, não possa estar presente. “In vesti numa área que desconhe cia, que é a pintura, graças à
Madalena Fonseca. Foi minha monitora e foi com ela que aprendi uma série de coisas, nomeadamente na gravura, com vários tipos de técnicas, que vão estar expressas na exposição”,“Desenharadiantou.Macau” é a pri meira exposição individual de Catarina Cottinelli da Costa, após duas participações em mostras colectivas, e acontece por incentivo de outras pes
soas que foram tendo conhe cimento do seu trabalho. “É com muito agrado que posso fazer a exposição ainda este ano. Foi a Ana Paula Cleto [delegada da Fundação Orien te em Macau] que me fez este convite e se mostrou sempre muito interessada para que acontecesse ainda em 2022”, adiantou. A mostra pode ser vista até ao dia 21 de Outubro. Andreia Sofia Silva
Diversas plantas medicinais podem ser úteis para o controlo da febre, sendo de destacar aquelas com propriedades febrífugas, sudoríficas, térmicas ou refrescantes. As plantas febrífugas ou antipiréticas combatem a febre através de uma acção directa sobre o centro de regulação da temperatura no cérebro; as sudoríficas ou diaforéticas induzem a sudação favorecendo a eliminação de toxinas e o arrefecimento; as térmicas estimulam a circulação e o afluxo de sangue à pele promovendo a sudação e, desta forma, a redução da tempera tura na presença de febre; as plantas refrescantes acalmam a sede e fazem descer a temperatura do corpo. A tisana quente é a forma de eleição para serem administradas. Vamos conhecer Hoje algumas destas plantas:
Sabugueiro (Sabugueiro-negro, Sa bugo), Sambucus nigra, flores: Popu lar remédio usado desde a Antiguidade Clássica, o Sabugueiro é um arbusto de folha caduca muito pitoresco, que pode alcançar 10 metros de altura; tem folhas ovais, pequenas flores es branquiçadas e aromáticas agrupadas em corimbos, e bagas negras. Cresce na Europa, onde habita em bosques, sebes e terrenos incultos. Em 1664, assim se referia a ele John Evelyn: «Os botões fervidos em papa de Aveia muito diluída fazem maravilhas em caso de febre». De facto, a planta produz uma ligeira sudação auxiliando a baixar a febre; exerce igualmente um efeito an tioxidante, anti-inflamatório, antiviral e anticatarral, protegendo as mucosas do nariz e garganta e aumentando-lhes a resistência às infecções. A infusão das flores, tomada quente e adoçada com mel, é ideal para o tratamento de cons tipações, gripes e estados febris ligei ros, inclusive nas crianças, aliviando os sintomas e combatendo a infecção; pode ainda ser útil em caso de infecções nos ouvidos, tosse e catarro, e, como adjuvante, nas infecções respiratórias como bronquite e pleurisia.
Tulsi (Basílico-sagrado, Manjericão -sagrado), Ocimum sanctum, partes
aéreas: Parente próximo do Manjericão ou Basílico (Ocimum basilicum), famo sa erva da cozinha italiana, o Tulsi é uma planta aromática das regiões tropicais da Ásia. Com cerca de 70 cm de altura, apresenta folhas serradas e cobertas de pêlos finos, e pequenas flores purpúreas ou brancas agrupadas em ramalhetes terminais. É venerado na Índia, sendo consagrado à deusa Lakshmi, esposa de Vixnu, o deus que preserva a vida, e cultivado em redor dos templos. O Tulsi, cujo nome significa “incomparável”, é uma importante planta da medicina ayurvédica. Considerado um tónico e revigorante tradicional, também reduz a febre, desinflama os tecidos, alivia as dores, combate os espasmos e favorece a expulsão de mucosidades do tracto respiratório. É muito recomendado para o tratamento de febres, em caso de infecções respiratórias, sobretudo constipações, tosse, bronquite e pleu risia, e infecções dos ouvidos. Pode ser tomado em decocção ou aplicado topicamente em gotas. A mistura de Tulsi, Pimenta-preta (Piper nigrum), Gengibre (Zingiber officinale) e mel constitui um remédio ayurvédico usado para prevenir a infecção e controlar a febre alta.
Ulmária (Rainha-dos-prados, Ulmei ra), Filipendula ulmaria, sumidades floridas: Uma das plantas mais sagra das dos druidas, a Ulmária é nativa da Europa, onde cresce em locais húmidos. Possui caules erectos e angulados e pequenas flores perfumadas, de cor branco-amarelada, dispostas em ci meiras; pode crescer até 1,5 metros de altura. Contém salicilatos, substâncias semelhantes à aspirina, isoladas pela primeira vez no século XIX, que lhe conferem actividade analgésica, anti -inflamatória e febrífuga; além disso, é um depurativo do sangue, ao favorecer a eliminação de toxinas através do suor e da urina, e um tónico geral, aumen tando o apetite e proporcionando bem -estar. Tomada em infusão, é indicada para o tratamento de estados gripais, catarros e bronquites, bem como na convalescença de afecções debilitantes.
ADVERTÊNCIAS: Este artigo tem como objectivo apenas a divulgação e não deve substituir a consulta de um profissional de saúde, nem promover a auto -prescrição. Além disso, algumas plantas têm contra-indicações, efeitos adversos ou interacções com medicamentos. III)
Os dois ministros concordaram que, ape sar da difícil conjuntura internacional, Portugal e a China souberam manter a amizade e as boas relações, sobretudo económicas. Segundo deixaram enten der, o melhor ainda estará para
OConselheiro de Estado chinês e Ministro dos Ne gócios Estran geiros Wang Yi encontrou-se com o seu homólogo português, João Gomes Cravinho, na quarta-feira à margem da 77ª sessão da Assembleia Geral da ONU em curso.
Notando que “o povo chinês tem sentimentos amigáveis para com o povo português”, Wang disse que a relação China-Portugal re sistiu ao teste das mudanças da paisagem internacional e alcançou um desenvolvi mento sólido com base no entendimento mútuo e na confiança mútua.
“Os dois países avançaram na sua cooperação prática en quanto superavam o impacto da pandemia da COVID-19”, disse Wang, acrescentando que as exportações de pro dutos agrícolas e alimentares portugueses para a China estão a crescer rapidamente, e que a cooperação entre as grandes
HONG Kong deverá ter minar o ano em recessão, previu ontem o secretário das Finanças da região chinesa, cuja economia está a ser afectada pelas restrições ligadas à covid–19 e pelo aumento das taxas de juros.
“Há uma elevada probabili dade de que Hong Kong tenha um crescimento negativo do PIB este ano”, disse Paul Chan, em conferência de imprensa.
O território anunciou ontem uma subida em 0,75 pontos per centuais da principal taxa de juro de referência, para 3,5 por cento “uma taxa não vista em três déca das”, lembrou o dirigente.
O dólar de Hong Kong está indexado ao dólar norte-ameri cano, obrigando assim a Autori
empresas de ambos os lados e a cooperação tripartida está a progredir sem problemas. “Tanto a China como Portugal estão empenhados na prática de um verdadeiro multilatera lismo”,“Facedisse.às turbulências e transformações da situação internacional, a China está disposta a trabalhar com Portugal para defender conjuntamente o papel cen tral da ONU nos assuntos internacionais, e promover a causa da paz humana, do desenvolvimento e do progresso”, afirmou ainda o MNEWangchinês.disseque Portugal, como membro importante da UE, tem desempenhado um papel positivo e construtivo nos intercâmbios China -UE: “A China espera com preensão mútua, apreciação mútua, coexistência pacífica e aprendizagem mútua com países europeus, incluindo Portugal, bem como respeito pelo caminho de desen volvimento uns dos outros
escolhido com base no seu respectivo legado histórico e cultural”.Wangmanifestou tam bém a expectativa de que a
UE adopte uma atitude ob jectiva, racional e imparcial e se mantenha fiel à corrente dominante da cooperação China-UE, de modo a obter
As duas partes falaram muito da transferência suave de Macau através de negociações amigáveis entre os países, que criaram um destaque na cooperação, e comprometeram-se a aumentar conjuntamente o apoio à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
Ano em HK deverá terminar em recessão
dade Monetária de Hong Kong (HKMA, na sigla em inglês) a seguir o aumento anunciado na quarta-feira pela Reserva Federal norte-americana.
“As pessoas devem estar preparadas para que as ta xas interbancárias do dólar de Hong Kong subam ainda mais”, avisou ontem o presi dente executivo da HKMA, Eddie Yue Wai-man. A subida da taxa de juro ocorre num mo mento em que a economia da região administrativa especial chinesa está já em “recessão técnica”, após registar um
declínio no PIB durante os pri meiros dois trimestres do ano.
Outrora um centro de transportes e logística asiático, Hong Kong ficou isolada do mundo durante mais de dois anos devido às polí ticas anti-pandémicas, de acordo com a estratégia de zero casos da China. A partir de 12 de Agosto, Hong Kong passou a permitir aos viajantes permanecer em quarentena durante três dias num hotel designado, e depois submeterem-se a quatro dias de vigilância médica.
resultados vantajosos para ambas as partes.
Pela sua parte, João Cra vinho disse que os intercâm bios amigáveis entre Portugal e a China duraram séculos, e a cooperação prática bilateral em vários domínios desen volveu-se rapidamente. “As empresas portuguesas têm um forte interesse em investir na China”, afirmou.
“A China desempenha um papel crítico na abor dagem de desafios comuns, tais como a salvaguarda da paz e da segurança, e no
Paul Chan disse mostrou-se favorável a facilitar a entrada de pessoas vindas do estrangeiro, para promover um maior inves timento, pois as pessoas estão mais cautelosas num ambiente de altas taxas de juros.
No domingo, o secretário das Finanças tinha previsto que o dé fice orçamental da cidade chegará este ano a 100 mil milhões de dólares de Hong Kong, o dobro das estimativas iniciais. Depois do anúncio da subida das taxas de juro, a bolsa de valores de Hong Kong negociou em baixa, com o principal índice, o Hang Seng, a cair 1,96 por cento até às 15:45.
O Hang Seng perdeu mais de 22 por cento do seu valor este ano, depois de já ter caído 14 por cento em 2021.
combate às alterações cli máticas. O lado português aprecia o papel positivo da China nos assuntos in ternacionais, e está pronto para manter intercâmbios de alto nível e promover diálogos estratégicos com o lado chinês”, acrescentou o ministro“Portugalportuguês.concorda com a diversidade de civiliza ções, apelando ao reforço da compreensão mútua através de um diálogo aberto e fran co para criar uma atmosfera favorável à cooperação Por tugal-China e UE-China”, conclui Cravinho.
As duas partes falaram muito da transferência suave de Macau através de nego ciações amigáveis entre os países, que criaram um des taque na cooperação, e com prometeram-se a aumentar conjuntamente o apoio à Comunidade dos Países de LínguaChamandoPortuguesa.efectiva a
prática de «um país, dois sis temas» em Macau, Cravinho disse esperar que “Macau continue a actuar como pon te para facilitar a queemoverçãoWangsobretrocaramPortugal-China”.cooperaçãoOsdoisladostambémpontosdevistaaquestãodaUcrânia.informousobreaposibásicadaChinadeproconversaçõesdepazsobreopapelconstrutivotemdesempenhado.
Um ex-ministro da Jus tiça foi condenado à pena de morte, suspen sa por dois anos, por ter aceitado subornos e ajudado criminosos, incluindo o seu irmão, a esconder actividades ilegais, informou ontem a televisão estatal chinesa.
Fu Zhenghua, de 67 anos, declarou-se culpado de abuso de poder nos car gos de ministro e chefe da
polícia de Pequim, entre 2005 e 2021, para ocultar crimes cometidos pelo seu irmão e outras pes soas, segundo a CCTV. Em troca, Fu recebeu dinheiro e propriedades no valor de 117 milhões de yuans, detalhou o jornal oficial em língua inglesa China Daily. A imprensa chinesa não detalhou quais crimes foram cometidos pelo irmão de Fu, Fu Weihua.
O antigo ministro vai ser condenado a prisão perpétua sem liberdade condicional, se a sentença for comutada, apontou a CCTV.
Estreou esta semana no Netflix a sé rie biográfica sobre a vida de Jeffrey Dahmer, um dos mais macabros e prolíferos assassinos em série ameri canos. Quando Dahmer foi finalmente apanhado, o mundo acordaria para um pesadelo de necrofilia, canibalismo, desmembramento de vítimas e bizarros rituais praticados em 17 vítimas. Com Evan Peters a desempenhar o papel de Jeffrey Dahmer e Richard Jenkins a encarnar o pai do serial killer, a série é abrilhantada pela música de Nick Cave e Warren Ellis. “Monster: The Jeffrey Dahmer Story” propõe uma viagem ao lado mais negro da psique humana. Diversão para toda a família. João Luz
SALA TABLE1 FOR SIX [B] FALADO EM CANTONÊS
LEGENDADO EM CHINÊS E INGLÊS
Um filme de: Sunny Chan
Com: Dayo Wong, Stephy Tang, Louis Cheung Kai Chung, Ivana Wong 14.30, 16.45, 19.15, 21.30
SALA SILENT2 PARADE [B] FALADO EM JAPONÊS LEGENDADO EM CHINÊS E INGLÊS
Um filme de: Nishitani Hiroshi
Com: Kawatoko Asuka, Rei 14.15,NatsukiDan,Deguchi19.00,21.30
SHARK BAIT filme James Nunnh
Com: Earl, Trueman, Catherine Hannay
SALA DON’T3 WORRY DARLING
SHARK BAIT [C] filme Nunnh Trueman, Catherine Hannay 21.30
Propriedade Fábrica de Notícias, Lda Director Carlos Morais José Editores João Luz; José C. Mendes Redacção Andreia Sofia Silva; João Santos Filipe; Nunu Wu Colaboradores Anabela Canas; António Cabrita; Ana Jacinto Nunes; Amélia Vieira; Duarte Drumond Braga; Gonçalo Waddington; José Simões Morais; Julie Oyang; Paulo Maia e Carmo; Rosa Coutinho Cabral; Rui Cascais; Sérgio Fonseca; Colunistas André Namora; David Chan; João Romão; Olavo Rasquinho; Paul Chan Wai Chi; Paula Bicho; Tânia dos Santos Grafismo Paulo Borges, Rómulo Santos Agências Lusa; Xinhua Fotografia Hoje Macau; Lusa; GCS; Xinhua Secretária de redacção e Publicidade Madalena da Silva (publicidade@hojemacau.com.mo) Assistente de marketing Vincent Vong Impressão Tipografia Welfare Morada Pátio da Sé, n.º22, Edf. Tak Fok, R/C-B, Macau; Telefone 28752401 Fax 28752405; e-mail info@hojemacau.com.mo; Sítio www.hojemacau.com.mo
“N.o 2/CON/DTNE/2022 – Concurso Público – Proposta para a prestação dos serviços de produção e coordenação da Parada de Celebração do Ano Novo Chinês do ano 2023”
Faz público que, de acordo com o Despacho de 8 de Setembro de 2022 do Ex.mo Senhor Secretário para a Economia e Finanças, encontra-se aberto, pelo Fundo de Turismo, o concurso público dos “Serviços de produção e coordenação da Parada de Celebração do Ano Novo Chinês do ano 2023” Desde a data da publicação do presente anúncio, nos dias úteis e durante o horário normal de expediente, os interessados podem examinar o Processo do Concurso na Direcção dos Serviços de Turismo, sita em Macau, na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, n.os 335-341, Edifício “Hotline”, 12.o andar, e ser levantadas cópias, incluindo o Programa do Concurso, o Caderno de Encargos, os anexos e demais documentos suplementares, mediante o pagamento de duzentas patacas (MOP200,00); ou ainda consultar o website da Direcção dos Serviços de Turismo: http://industry.macaotourism.gov.mo, na área de Informação relativa às aquisições, e fazer “download” do mesmo.
A Sessão de esclarecimento será realizada na sala de reunião da Direcção dos Serviços de Turismo, sito em Macau, na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, n.os 335-341, Edifício “Hotline”, 5.o andar pelas 11:00 horas do dia 26 de Setembro de 2022.
Os pedidos de esclarecimento devem ser feitos por escrito e apresentados até ao dia 6 de Outubro de 2022 pelas 17:30 na área dos Avisos Públicos do website da Indústria Turística de Macau (http://industry.macaotourism.gov.mo), as respectivas respostas também serão publicadas no mesmo website
O limite máximo do valor global da prestação de serviços é de: MOP18.000.000,00 (dezoito milhões de patacas).
Critérios de adjudicação e factores de ponderação:
Critérios de adjudicação
Factores de ponderação
Preço 20%
Coordenação do Concepçãoserviço:edesign do programa da Parada
Plano de coordenação
Plano e desenho de efeitos de organização das actividades
Equipa de trabalho para execução dos serviços a prestar 35%
Maior garantia de segurança e eficiência na prestação do serviço
Informações sobre os equipamentos a serem utilizados
Plantas e desenhos da colocação dos equipamentos e dos materiais de decoração (desenhos e plantas das localizações)
Plano de produção dos materiais de decoração
Plano de montagem e desmontagem 25%
Experiência do concorrente:
Prestação de Serviço de realização de actividades semelhantes de grande escala para os serviços públicos de Macau
Prestação de Serviço de realização de actividades semelhantes de grande escala para o sector privado em Macau
20%
Os concorrentes deverão apresentar as propostas na Direcção dos Serviços de Turismo, sita em Macau, na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, n.os 335341, Edifício “Hotline”, 12.o andar, durante o horário normal de expediente e até às 17:00 horas do dia 31 de Outubro de 2022, devendo as mesmas ser redigidas numa das línguas oficiais da RAEM, prestar a caução provisória de MOP360.000,00 (trezentas e sessenta mil patacas), mediante: 1) depósito em numerário à ordem do Fundo de Turismo no Banco Nacional Ultramarino de Macau 2) garantia bancária 3) depósito nesta Direcção dos Serviços em numerário, em ordem de caixa ou em cheque visado, emitidos à ordem do Fundo de Turismo 4) por transferência bancária na conta do Fundo do Turismo do Banco Nacional Ultramarino de Macau.
O acto público do concurso será realizado na sala de reunião da Direcção dos Serviços de Turismo, sito em Macau, na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, n.os 335-341, Edifício “Hotline”, 5.o andar pelas 10:00 horas do dia 1 de Novembro de 2022.
Os representantes legais dos concorrentes deverão estar presentes no acto público de abertura das propostas para efeitos de apresentação de eventuais re clamações e/ou para esclarecimento de eventuais dúvidas dos documentos apresentados a concurso, nos termos do artigo 27.o do Decreto-Lei n.o 63/85/M, de 6 de Julho.
Os representantes legais dos concorrentes poderão fazer-se representar por procurador devendo, neste caso, o procurador apresentar procuração notarial conferindo-lhe poderes para o acto público do concurso.
Em caso de encerramento destes Serviços por causa de tempestade ou por motivo de força maior, o termo do prazo de entrega das propostas, a data e hora de sessão de esclarecimento e de abertura das propostas serão adiados para o primeiro dia útil imediatamente seguinte, à mesma hora.
Direcção dos Serviços de Turismo, aos 15 de Setembro de 2022.
O Director Substituto Cheng Wai Tong UMA SÉRIE HOJE DAHMER | MONSTER: THE JEFFREY DAHMER STORY | NEXTFLIXA IDEIA de sustentabilidade explicitamente aplicada ao turismo tem cerca de 30 anos: foi no final dos 1990s que se começou a usar esta designação em títulos de confe rências, jornais académicos ou documentos de orientação política. Foi relativamente pouco depois de o termo “desenvolvimento sustentado” ter aparecido e ficado como referência estratégica global, a partir da publicação de “O nosso futuro comum”, pela ONU, em 1987. Antes disso já havia, no entanto, referências implícitas e críticas sistemáticas e contundentes a processos de desenvolvimento turístico que destruíam ecossistemas sensíveis ou implicavam se veras perturbações nos modos de vida de populações locais. Os temporários êxodos massivos de populações urbanas para zonas costeiras em tempos de verão, sobretudo a partir dos anos 1960 e 1970, são exemplos bem conhecidos em Portugal.
Pouco tem a ver com esses tempos o de senvolvimento do turismo contemporâneo: hoje os métodos de planeamento regional e urbano estão mais generalizados e são suportados por informação, conhecimentos técnicos e tecnologias que nem sequer exis tiam na altura. A percepção dos impactos negativos do turismo também é generalizada e são relativamente consensuais conceitos como o de “capacidade de carga”, que define os limites físicos dos lugares para acolher visitantes, mas também os limites psicoló gicos dos turistas para que considerem que a sua visita valeu a pena – ou que tiveram uma experiência plenamente satisfatória, como agora se vai dizendo. Também os estabeleci mentos hoteleiros passaram a ter outro tipo de preocupação na sua concepção e gestão, procurando melhorar o enquadramento na paisagem e a adequação aos recursos do ter ritório, ou passando a integrar mecanismos de poupança de água e energia, que tendem a ultrapassar muito largamente os consumos por pessoa que se praticam normalmente quando se está em casa.
Pouco disto, diga-se, tem grande signi ficado: é com os transportes aéreos e auto mobilísticos que o turismo impõe os seus maiores impactos ambientais, um contributo crescente para a emissão de gases de estufa e, por isso, para a aceleração dos processos de alterações climáticas a que continuamos a assistir com escassa capacidade – ou mes mo vontade - de intervenção. Essa escassa intervenção contrasta com a quantidade – e até clareza – das orientações políticas de diversas instituições, ligadas à promoção do turismo ou a outras formas de regulação económica, em diferentes escalas territoriais, da local à dos blocos continentais de países, passando naturalmente pela região e pelos territórios
Primeiro foram as sugestões sobre como o turismo pode promover a integridade dos ecossistemas valorizando recursos territo riais e garantindo experiências únicas, ao mesmo tempo que pode criar oportunidades de emprego e de iniciativas empresariais para comunidades locais eventualmente falhas de alternativas viáveis, contribuindo então para o crescimento das economias. Hoje é mais detalhada a descrição destes impactos e dos três pilares da sustentabi lidade passou-se para os 17 objectivos de desenvolvimento sustentável. Para todos eles o turismo pode, diz-se, oferecer con tributos relevantes.
Só que o turismo, como também se sabe, não deixa de estar enquadrado num processo global de concorrência desenfreada e vaga mente regulada, tendo sido também objecto de sucessivas vagas de liberalização, desde a utilização dos espaços aéreos, até aos investimentos internacionais em infraes truturas, equipamentos, atrações e serviços globais de hotelaria e restauração, facilita dos pela livre circulação internacional de capitais, que aceleram a internacionalização dos movimentos turísticos, a intensifica ção da concorrência e, frequentemente, os processos de gentrificação associados a projectos de renovação urbanística. Di
zem os manuais da especialidade que há uma fórmula para combinar o sucesso da competitividade nestes mercados globais com a sustentabilidade na utilização dos recursos do território: promover negócios locais, com a mão-de-obra residente, assente em produtos e serviços únicos e irrepetíveis, ligados ao património natu ral e cultural de cada região e suportados por tecnologias digitais que promovam comunicações rápidas e eficazes. Em vez produtos massificados mais baratos que os dos territórios concorrentes, promovam-se serviços únicos, de alto valor acrescentado, com menor procura mas maior benefício económico para as comunidades.
Na realidade, não tem sido assim: grande parte dos destinos turísticos concorre com o preço mais baixo possível pela maior fatia possível dos mercados globais do turismo contemporâneo. Aliás, mesmo que assim fosse dificilmente se poderia dizer que se tratava de um processo bem enquadrado nos tais princípios da sustentabilidade: na realidade, tratar-se-ia de produtos e serviços caros, dirigidos ao consumo de uma minoria da população – a mais rica. Em última análi se, a sustentabilidade económica e ambiental seria paga por quem pode, levando a novas formas de exclusão social numa actividade que até se foi democratizando com a sua massificação.Essamassificação é, aliás, uma condi ção necessária para a grande maioria das actividades económicas contemporâneas: não haveria computadores, telemóveis, te levisões, câmaras fotográficas, automóveis, aspiradores ou máquinas de lavar se não fosse a massificação das suas produções e a inerente prática de preços relativamente baixos e acessíveis a grande parte da po pulação. Sempre com a utilização máxima de recursos, diga-se: enquanto o benefício atingido superar o custo de se aumentar a produção, produz-se mais, para mais gente. Os limites do planeta continuam a contar pouco para esta equação.
Não é diferente com o turismo: é a mas sificação planetária que permite haver voos a preços relativamente acessíveis, diferentes formas de alojamento nos mais remotos lugares, formidáveis sistemas integrados de informação que nos permitem escolher roteiros, comprar bilhetes de transporte, re servar quartos em hotéis ou garantir o acesso a lugares e eventos a partir do conforto do nosso telemóvel. É esse mercado de massas que permite que o negócio global funcione e que vão emergindo nichos frequentemente designados como mais sustentáveis. Na realidade, no capitalismo contemporâneo o negócio do turismo pouco difere de outros negócios: é insustentável.
Na realidade, no contemporâneocapitalismo o negócio do turismo pouco difere de outros negócios: é insustentável
O MUNDO está já habituado ao facto dos Estados Unidos da América (EUA) rara mente cumprirem a palavra dada no que toca ao cumprimento das promessas feitas e dos compromissos alcançados em termos de relações internacionais. Assim se passou quanto à expansão da OTAN para Leste na Europa, quando do desmembramento da União Soviética, e não podemos deixar de pensar ter existido um dedo americano no incumprimento dos tratados de Minsk por parte dos governos da Ucrânia, resultantes do golpe de 2014, claramente apoiado e su portado pelos EUA. O resultado foi o que se sabe: a invasão russa e um conflito armado que pode desembocar num apocalipse.
A OTAN, que ainda hoje se apresen ta, descaradamente, como uma aliança unicamente vocacionada para a defesa no caso de ataque inimigo, não se coibiu de bombardear a Sérvia, a Líbia, a Síria, o Iraque, o Afeganistão, entre outros, com os resultados conhecidos. Depois da II Guerra Mundial não consigo encontrar um caso de intervenção militar americana que tenha, de algum modo, melhorado a vida dos cidadãos desses países e muito menos aportado “direitos humanos e democra cia”, talvez com excepção da Coreia do Sul, um país onde, contudo, existe um tre mendo fosso social, cultural e económico entre ricos e pobres, poderosos e destituí dos, como se pode constatar, por exemplo, no filme “Parasitas”, galardoado com um Oscar, ou num tom mais sério e radical na obra do cineasta Kim Ki-duk.
Contudo, as mentiras de um país como os EUA encontram, geralmente, actores di ferentes, políticos que renegam o que foi dito pelos seus antecessores, procurando desse modo desculpas esfarrapadas e, mais grave ainda, elevando a níveis preocupan tes a desconfiança que a comunidade inter nacional sente face ao que é um dos países militarmente mais poderosos do mundo e cujo regime tem o dislate de se apresentar como o “fim da História”.
Curiosamente, no domingo passado as sistimos a um espectáculo diferente. O pre sidente Joe Biden, ao proferir que os EUA interviriam militarmente caso a China de cidisse invadir a ilha de Taiwan e unificar de vez o país, não apenas contraria o que tem sido afirmado pela diplomacia ameri cana, como renega o que ele próprio afir mou num artigo por si assinado em 2001.
Recordemos os factos e o contexto. Nessa altura, era presidente dos EUA o republica no George W. Bush, o homem que ordenou a invasão ilegal do Iraque com o pretexto de encontrar as armas de destruição massiva que nunca existiram. Bush foi questionado se os EUA teriam a obrigação de defender militar
mente Taiwan no caso de um ataque vindo do continente. A sua resposta foi: “Sim, temos. E os chineses têm de perceber isso. Sim, eu teria (essa obrigação)”. E prosseguiu afirman do que faria “o que fosse preciso”, nomeada mente empregar “toda a força do exército americano”, para ajudar Taiwan a defender -se desse eventual ataque.
Ora o então senador Biden criticou for temente o presidente americano, num artigo intitulado “Not so deft in Taiwan”, publica do no Washington Post, onde começava por afirmar que “as palavras contam (matter), em diplomacia e na lei” e, apesar de reconhecer que “algumas horas mais tarde, o presiden te apareceu para se distanciar deste novo e surpreendente compromisso, sublinhando que continuaria a seguir a política de ‘uma só China’ seguida por cada uma das últimas cin co administrações”, Biden remata que “onde outrora os Estados Unidos tinham uma polí
nos reservávamos o direito de usar a força para defender Taiwan mas mantínhamo-nos calados sobre as circunstâncias em que po díamos, ou não, intervir numa guerra através do Estreito de Taiwan - agora parece que te mos uma política de ‘ambiguidade estratégi ca ambígua’. Não se trata de uma evolução positiva”.Econtinua aquele Biden de 2001:
“Como questão de diplomacia, existe uma enorme diferença entre reservar o direito de usar a força e obrigar-nos, a priori, a vir em defesa de Taiwan. O presidente não deve ce der a Taiwan, muito menos à China, a capaci dade de nos atrair automaticamente para uma guerra através do Estreito de Taiwan. Além disso, para cumprir a promessa do presidente, quase de certeza que queremos usar as nossas bases em Okinawa, Japão.
“Mas não há provas de que o presiden te tenha consultado o Japão sobre uma ex
de referência para a Aliança de Segurança EUA-Japão. Embora a aliança preveja ope rações conjuntas nas áreas circundantes do Japão, a inclusão de Taiwan nesse âmbito é uma questão da maior sensibilidade em Tóquio. Sucessivos governos japoneses têm evitado ficar presos a esta questão, por medo de fracturar a aliança.
“Por uma questão de lei, as obrigações e políticas são também mundos à parte. O presidente tem ampla autoridade política no domínio da política externa, mas os seus poderes como comandante-em-chefe não são absolutos. Nos termos da Consti tuição, bem como das disposições da Lei das Relações de Taiwan, o compromisso das forças dos EUA para com a defesa de Taiwan é um assunto que o presidente deve levar ao povo americano e ao Congresso.”
Mais palavras para quê? Afinal, que Bi den devemos levar a sério, o de 2001 ou o de 2022? Estará o actual presidente dos EUA a ser de tal modo pressionado pelos falcões an siosos de guerra (o complexo industrial-mili tar), que descamba em declarações como as do passado domingo, e não terá a capacidade interior de lhes resistir, ainda que tal agudize a instabilidade que actualmente reina na cena internacional? Será que Joe Biden realmente existe e exerce o poder ou não passa de uma marioneta, cujo papel se resume a recitar o texto que outros lhe escrevem?
As atitudes recentes dos EUA em rela ção em Taiwan parecem querer provocar a intervenção militar do continente que, legitimamente, aspira à unificação da Chi na e que não poderá admitir mais passos no sentido da independência da ilha. Por enquanto, Pequim tem demonstrado que prefere uma solução pacífica do problema e nem sequer estabeleceu um calendário definitivo para a reunificação. Contudo, se as provocações americanas continuarem e encontrarem eco em Taipé, o caso poderá mudar rapidamente de figura.
Talvez Biden consiga convencer Biden de que a sua actual posição é profundamente er rada e perigosa para esta região e para o mun do em geral. E que Biden consiga conter os ímpetos belicistas, hegemónicos e neocolo nialistas de Biden. O mundo espera para ver qual dos Biden aparecerá a seguir nos ecrãs de televisão e qual o guião que desta vez es creveu ou lhe deram para ler.
Talvez Biden compreenda que a huma nidade deve seguir o caminho da paz e os EUA adoptem uma política de não-interfe rência nos assuntos internos de outros paí ses ou, pelo contrário, Biden acirre mais os conflitos na cena internacional e nos con duza a todos à desgraça. É que, como diria Jim Morrison, não vale a pena ter ilusões: “Daqui ninguém sai vivo”.
a outra face Carlos Morais José“Como questão de diplomacia, existe uma enorme diferença entre reservar o direito de usar a força e obrigar-nos, a priori, a vir em defesa de Taiwan. O presidente não deve ceder a Taiwan, muito menos à China, a capacidade de nos automaticamenteatrair para uma guerra através do Estreito de Taiwan.”
JOE BIDEN
Questionado se as forças respondeu:invasãonodefenderiamassePedidosemhouver“Sim,eledefenderiamamericanasailha,respondeu:sedefacto,seumataqueprecedentes”.paraesclarecerqueriadizerqueforçasdosEUATaiwancasodeumachinesa,Biden“Sim”.
deverá receber, em “Outubro ou Novembro”, vacinas contra o novo coronaví rus, responsável pela covid-19, adequadas para crianças dos seis meses até aos três anos, disseram ontem as autoridades.
A região está “em negociações com os fornecedores” de vacinas mRNA, disse uma responsável do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus dos Serviços de Saúde de Macau (SSM).
Leong Iek Hou disse, em con ferência de imprensa, (ver texto principal), que, “segundo a resposta dos fornecedores, o mais provável é que as vacinas estejam disponíveis em Outubro ou Novembro”.
Neste momento, Macau dispõe apenas de vacinas inactivadas da chinesa Sinopharm, para crianças com idade igual ou superior a 3 anos, e de vacinas de mRNA (da alemã BioNTech) para crianças com idades entre 5 e 11 anos.
O regulador norte-americano aprovou em Junho a administração de emergência das vacinas mRNA contra a covid-19 da Pfizer e da Moderna em crianças a partir dos seis meses de idade.
Autoridades sem planos para reduzir quarentena de sete dias
OCentro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coro navírus afastou ontem a possibilidade de re duzir a quarentena de sete dias para quem vem do estrangeiro. Confrontada com a questão, Leong Iek Hou apontou que actualmente cerca de 10 por cento dos casos importados são identificados no sexto ou sétimo dia da “Comquarentena.avariante Ómicron, em princípio o período de incubação é de quatro dias. Outras variantes têm um período de incubação de 10 dias. Em Macau, nos hotéis de quarentena o período de incubação é normalmente de três dias, com a apresentação de sintomas ao segundo e terceiro dia. Mas há um número mais reduzido, em que os positivos só surgem ao sexto ou sé timo dia”, afirmou Leong. “Em 90 por cento dos casos conseguimos detectar a infecção nos primeiros
dias, mas há 10 por cento em que só se identifica depois”, acrescentou.
Na ocasião, Leong voltou a considerar que as vidas do exterior apresentam um maior risco do que as do Interior do país. “Esta mos no período de normalização dinâmica, não temos vírus. As pessoas provenientes de fora têm um maior risco, diariamente temos casos importados”, sustentou. “Se reduzirmos os dias de inspecção médica, existe um risco de o vírus entrar na comunidade”, alertou.
Nas próximas semanas de vem ser retomados os voos entre Macau e o Japão. Sobre estas
alterações, Leong admitiu que vai trazer riscos maiores para o território, mas afirmou que as autoridades estão preparadas para lidar com a situação.
Na conferência de imprensa, as autoridades pediram ainda às pessoas para terem cuidado nas deslocações ao Interior, e a terem cuidado com algumas regiões onde há casos activos do vírus.Sepor um lado, Leong admi tiu que não há indicações sobre alterações na política de Zhuhai de entrada das pessoas vindas de Macau, por outro, recomendou aos residentes cautela nas des locações ao Interior.
LEONG IEK HOU MÉDICAA médica pediu ainda às pes soas que passam a fronteira para ver os familiares que utilizem sempre máscara, evitem concen trações e se mantenham atentas a eventuais sintomas. J.S.F.
Oalto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangei ros e a Política de Segurança, Josep Borrell, pediu ontem à China que use a sua influência sobre a Rússia para acabar com a guerra na Ucrânia.
Numa reunião à mar gem da Assembleia Geral das Nações Unidas, Borrell transmitiu ao ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, as “expectativas europeias de que a China usará a sua influência sobre
a Rússia para acabar com a guerra, que está a causar uma crise alimentar, energética e de instabilidade financeira, por todo o mundo”, de acordo com um comunicado emitido pelo gabinete de imprensa do Alto Representante.
Borrell também mencio nou a situação “precária” em torno da fábrica nuclear de Zaporiya, enfatizando que um acidente nuclear pode acon tecer a “qualquer momento”, e que uma maneira de evitar uma crise nuclear deve ser
OInstituto de Acção Social (IAS) e os Serviços de Saúde organizaram entre os dias 13 e 16 de Setembro quatro sessões de formação para aprendizagem de técnicas de testagem de ácido nucleico. Segundo uma nota divulgada ontem pelo IAS, participaram nas acções de formação mais de 200 profissionais de enfer magem e assistentes sociais.
O Governo especificou que a formação combina os aspectos teó ricos, com explicações detalhadas e práticas com demonstrações e exer cícios que permitem aos formandos dominarem as técnicas de recolha de amostras orofaríngeas e nasofarín geas. O coordenador da testagem de ácido nucleico dos Serviços de Saúde partilhou também métodos práticos para acalmar a pessoa que vai ser testada, em caso de stress.
Apesar de Macau estar numa fase que o Governo designada como normalizada na prevenção da pan demia, o IAS encara a capacitação dos profissionais de enfermagem e serviços sociais como uma forma de reforçar a “linha sólida de defesa contra o covid-19”, e preparar o pessoal da linha da frente para um possível surto. J. L.
A comissão do concurso público para a atribuição de concessões de jogo vai come çar na próxima semana a negociar com as sete candidatas as propostas apresentadas ao concurso público, de acordo com uma notícia avançada ontem pela TDM - Rádio Macau. O processo avança assim para uma fase decisiva na escolha das seis próximas concessionárias e da indústria do jogo na próxima década.
discutida como prioridade. Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Eu ropeia concordaram ontem em preparar novas san ções contra a Rússia, que se materializarão o mais rápido possível, conforme anunciado por Borrell. Este novo pacote de sanções, em resposta à decisão de Mos covo de mobilizar 300.000 reservistas, vai afectar novos sectores da economia russa, incluindo tecnologia e novos indivíduos.
“A do tempo.”
“Se reduzirmos os dias de inspecção médica, existe um risco de o vírus entrar na comunidade.”