Hoje Macau 29 DEZEMBRO 2023 #5402

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DIRECTOR CARLOS MORAIS JOSÉ

MOP$10

SEXTA-FEIRA 29 DE DEZEMBRO DE 2023 • ANO XXII • Nº5402

CHARLIE RIEDEL | AP

A CAVALO DADO PÁGINA 3

CONFÚCIO (2) por Sima Qian

“O que vai acontecer no espaço do Jockey Club?”, pergunta um deputado que quer ver cumprido o contrato que o Governo assinou com a concessionária por uns longuíssimos 24 anos.

AREIA PRETA

PANCADARIA NO PRÉDIO

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Vade Metro Um relatório do Comissariado de Auditoria sobre o metro ligeiro é muito claro: “omissões evidentes”, por parte do antigo Gabinete de Infra-Estruturas de Transportes, levaram à suspensão por cinco meses e prejuízos difíceis de calcular. Além disso, lê-se no documento, devido à importância económica e social do projecto, o Governo não pode passar a fiscalização a uma empresa privada e lavar daí as suas mãos. PÁGINA 2

CASA DE MACAU

O QUE ANDAMOS AQUI A FAZER? PÁGINA 5

HONG KONG

BOMBISTA ACIDENTAL PÁGINA 10

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hojemacau

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2 política

29.12.2023 sexta-feira

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Foi ontem divulgado METRO RELATÓRIO APONTA OMISSÕES EVIDENTES NA GESTÃO DO GIT um relatório do Comissariado de Auditoria que aponta “omissões evidentes” na gestão do antigo Gabinete de Infra-estruturas de Transportes. Em causa, estão as avarias num cabo eléctrico que levaram à paragem de cinco meses da linha da Taipa e que se deveram a falhas na verificação de padrões técnicos GCS

Cabos e trabalhos

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Comissariado de Auditoria (CA) entende que o antigo Gabinete de Infra-estruturas de Transportes (GIT), extinto em Outubro de 2019, praticou “omissões evidentes de gestão” na aquisição do cabo eléctrico para a linha da Taipa do metro ligeiro. Esta foi feita “sem correspondente verificação” relativamente a padrões técnicos de funcionamento, o que levou a 18 avarias em menos de dois anos, a partir de 13 de Janeiro de 2020, e à suspensão do metro ligeiro por cinco meses, em 2021, para a substituição do cabo. O relatório do CA aponta que “a causa directa da falha no cabo se deveu a um enrugamento na blindagem de fita de cobre, defeito este que vem de origem, levando à danificação da blindagem ao fim de um certo tempo,

originando a ruptura da camada de isolamento e, consequentemente, falhas no cabo eléctrico”. O CA entende ainda que as “especificações técnicas da camada de

blindagem da fita de cobre foram pouco exigentes, fazendo com que esta camada não fosse capaz de resistir ou reduzir o problema dos danos causados pelo seu enru-

O CA conclui que “o cabo efectivamente utilizado no sistema de metro ligeiro foi instalado sem ser sujeito aos ensaios conforme previsto na norma IEC e no contrato de fornecimento”, bem como “sem a correspondente certificação”

ÁREAS MARÍTIMAS GESTÃO EM CONSULTA

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OMEÇA hoje a consulta pública sobre o “Zoneamento Marítimo Funcional” e do “Plano das Áreas Marítimas”, bem como a implementação da “Lei de Uso das Áreas Marítimas”. O processo de consulta de opiniões junto do público tem uma duração de 50 dias, visando “permitir aos sectores sociais conhecer as políticas e a concepção legislativa do Governo da RAEM no âmbito da gestão das áreas marítimas e auscultar as opiniões do público”. As autoridades pretendem, com o “Zoneamento Marítimo Funcional”, analisar os recursos naturais existentes, dividindo-se as áreas marítimas “em zonas funcionais de diferentes ca-

tegorias”, sendo definidos “requisitos concretos de gestão e controlo”. Com base neste zoneamento é depois definido o “Plano das Áreas Marítimas”, a fim de garantir “o uso, exploração e conservação das áreas marítimas” em coordenação com o planeamento urbanístico do território. Por sua vez, a “Lei de Uso das Áreas Marítimas” irá estabelecer o regime jurídico do uso das áreas marítimas. A DSAMA vai promover três sessões de consulta no auditório do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Exterior no dia 5 de Janeiro, incluindo duas sessões públicas agendadas para os dias 7 e 10 do próximo mês.

gamento que, consequentemente, levou à ruptura da camada de isolamento”.

Pouca fiscalização

O CA alerta também para falhas cometidas pelo antigo GIT na hora de adoptar padrões e especificações técnicas, pois o concurso público determinava que os cabos deveriam estar em conformidade com a norma IEC, que estabelece os requisitos técnicos mínimos para a estrutura dos cabos eléctricos.

Contudo, quanto à blindagem dos cabos, a norma em questão não “estabelece quaisquer requisitos, deixando, assim, à legislação nacional a regulação do tipo de material a usar, o tamanho e método de enrolamento da blindagem”. Desta forma, “as especificações técnicas podiam ser definidas pelo fornecedor”. Assim sendo, quanto à blindagem da fita de cobre, “o fornecedor apenas propôs especificações técnicas quanto ao método de enrolamento e à sua espessura, que o GIT aceitou”, além de que “as especificações adoptadas pelo fornecedor não são tão exigentes como as do padrão nacional”. O CA conclui, neste contexto, que o GIT, relativamente à escolha das normas técnicas, “devia ter tido em consideração o contexto concreto em que Macau se encontra inserido”, pois “o cabo efectivamente utilizado no sistema de metro ligeiro foi instalado sem ser sujeito aos ensaios conforme previsto na norma IEC e no contrato de fornecimento”, bem como “sem a correspondente certificação, o que reflecte a existência de omissões evidentes na gestão do GIT”. De destacar que tanto o consultor do projecto como o GIT alertou o fornecedor para a questão do cabo, mas depois “não se insistiu junto do fornecedor o envio do relatório” sobre esse material, não sendo possível avaliar “se o fornecedor fez ou não os ensaios requeridos ao tipo de cabo que foi utilizado no sistema do metro ligeiro, e se estavam em conformidade com a norma IEC”. O relatório alerta ainda que, na área das obras públicas, o trabalho não termina com a adjudicação e a contratação de entidades externas de fiscalização, tendo o Governo de ser “responsável pela salvaguarda dos interesses da RAEM”. Deve, por isso, “tomar as devidas medidas de correcção e regulação”. Andreia Sofia Silva

CULTURA CHEONG KIN HONG CONTINUA A PRESIDIR A FUNDO

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Governo decidiu manter Cheong Kin Hong como presidente do Conselho de Administração do Fundo de Desenvolvimento da Cultura por mais um ano. Segundo um despacho publicado ontem em Boletim Oficial (BO), assinado por Ho Iat Seng, Chefe do Executivo, a renovação para um novo mandato entra em vigor no dia 1, sendo este desempenhado a tempo parcial, recebendo Cheong Kin

Hong um salário correspondente ao índice 660 da tabela indiciária da função pública, bem como demais regalias associadas ao desempenho de um cargo de gestão.

Relativamente ao Conselho de Administração do Fundo de Desenvolvimento da Cultura, foi renovada a comissão de serviço de Chan Ka Io, na qualidade de membro, por mais

um ano. Esta renovação entra em vigor a 19 de Janeiro, sendo que Chan Ka Io vai desempenhar funções a tempo inteiro. Para o Conselho Fiscal do mesmo Fundo, foram ainda renovados os mandatos de Tong Io Cheng, no cargo de presidente, Rebeca Vong, representante da Direcção dos Serviços de Finanças, e ainda Vong Hou Piu. Estas renovações produzem efeitos a partir de 1 de Janeiro.


sexta-feira 29.12.2023

política 3

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MJC

Nuvens carregadas

Exportadores com perspectivas muito negativas sobre o futuro

O JOCKEY CLUB DEPUTADO QUESTIONA INVESTIMENTO EM ELEMENTOS NÃO JOGO

A esperar sentado

Quando, em 2018, o Governo anunciou a renovação do contrato por 24 anos com a Companhia de Corridas de Cavalos de Macau, a empresa comprometeu-se a realizar um investimento de 1,5 mil milhões de patacas até ao fim deste ano economia e finanças] mencionou na Assembleia Legislativa que haveria uma supervisão rigorosa das operações do Jockey Club, de acordo com a lei e o contrato assinado. Mas, quais são os elementos não jogo que estão a ser desenvolRÓMULO SANTOS

O

deputado Leong Sun Iok quer saber como é que a concessionária Companhia de Corridas de Cavalos de Macau está a cumprir a obrigação contratual de investir 1,5 mil milhões de patacas até ao final do presente ano no Macau Jockey Club. O assunto foi abordado ontem através de uma interpelação escrita, em que Leong diz estar seriamente “preocupado” com o investimento e a fiscalização do contrato. No documento, o legislador ligado a Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM) recorda que até ao final deste ano havia a obrigação contratual de investir até 1,5 mil milhões de patacas em “instalações comunitárias” e em elementos não jogo, para diversificar o espaço. No entanto, nesta fase, os investimentos não são conhecidos: “O secretário [para a

“Como é que vão optimizar aquela área [Jockey Club] para criar elementos não jogo que possam servir a comunidade?” LEONG SUN IOK DEPUTADO

vidos pela concessionária?”, questiona Leong. “Qual é o plano de desenvolvimento para aquele espaço? Como é que vão optimizar aquela área para criar elementos não jogo que possam servir a comunidade?”, acrescenta. Além das perguntas, Leong Sun Iok mostra-se preocupado com a situação à volta das corridas de cavalos, que têm sido afectadas “por vários factores e condições desfavoráveis”. O deputado dá o exemplo da pandemia, que limitou as actividades do espaço, mas também das perdas acumuladas e as dificuldades em trazer cavalos para o território, que têm “afectado os eventos e actividades” no espaço.

Aposta no turismo?

Sobre os investimentos não jogo, Leong Sun Iok aponta que o Governo tem o objectivo de tornar Macau numa cidade de desporto. Nesse sentido, defende que o espaço do Jockey

Tribunais Eliminada informação sobre executados O portal dos tribunais da RAEM eliminou a informação relativa às vendas judiciais, no que diz respeito aos executados. As alterações foram feitas sem que tenha havido qualquer anúncio sobre

uma opção que elimina uma informação que era publicada há vários anos. A eliminação da informação surge também depois de os portais terem sido utilizados como fonte para noticiar

que vários imóveis do empresário Alvin Chau, proprietário do grupo SunCity, e da empresa Tai Tak Lei tinham sido colocados à venda para pagar dívidas ao credor U Lai Wan.

Club devia ser utilizado para promover eventos ligados ao “ciclismo, futebol” e outras modalidades. “Se a pista de corridas for transformada de forma bem- sucedida numa atracção icónica, e dado que está numa zona com vários meios de transporte, vai fazer com que seja mais fácil atrair as pessoas e alcançar o objectivo de transformar Macau num centro de turismo desportivo”, argumenta. O deputado pergunta também como é que com a construção da cidade de desporto, o Governo pode fazer com que o Jockey Club gere mais “benefícios económicos e socais” e se transforme “numa parte integrante e importante” do centro mundial de turismo em lazer em Macau. A Companhia de Corridas de Cavalos de Macau, visada pelas perguntas, é liderada por Ângela Leong, que também é deputada. João Santos Filipe

sector industrial exportador de Macau está pessimista para os próximos seis meses e espera “uma forte diminuição” no que diz respeito às exportações. Os dados, relativos a Outubro, fazem parte dos resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador, publicado pela Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT), que tem a particularidade de não indicar os dados da amostra, ao contrário das práticas recomendadas. De acordo com os resultados do inquérito, 51,6 por cento dos inquiridos indicaram esperar uma forte diminuição das exportações nos próximos seis meses, enquanto 45,2 espera um ligeiro aumento. A estes, juntam-se 2,0 por cento que espera um “forte aumento” e 1,2 por cento que acredita que a situação actual se vai manter. Quando a análise da confiança é feita por sector, no que diz respeito ao vestuário e confecções, todos os inquiridos admitiram esperar uma forte diminuição das exportações. O cenário é semelhante nos exportadores de equipamentos eléctricos/electrónicos, com 95,7 por cento dos inquiridos a confessarem prever que nos próximos seis meses haja uma forte diminuição das exportações. No entanto, os restantes 4,3 por cento indicaram acreditar que a situação se vai manter. O sector classificado como “outros produtos não têxteis” é onde reside a maior confiança dos inquiridos. Entre os interpelados, 93,1 por cento afirmou que espera um aumento ligei-

ro, enquanto 6,2 por cento espera um forte aumento das exportações. Há ainda 0,7 por cento que espera que a situação actual se mantenha. Na exportação de produtos farmacêuticos 97,9 por cento indicou acreditar que as exportações vão subir ligeiramente nos próximos seis meses, enquanto 2,1 acredita que vai haver um forte aumento.

Encomendas preocupam

Quando questionados sobre os principais problemas das actividades exportadoras em Macau, o “insuficiente volume de encomendas” é apontado como o grande desafio por 75,7 por cento das “empresas exportadoras”. Entre as inquiridas, 58 por cento apontaram dificuldades em competir com os preços do estrangeiro e 29 por cento referiram que têm dificuldades para contratar trabalhadores. No que diz respeito à carteira de encomendas, o sector do vestuário e confecções é o que está em melhor situação, com trabalho para 5,3 meses, um aumento de 3,3 meses face à situação de Julho. Os restantes sectores declaram ter encomendas para 2,5 meses. Em relação aos destinos das exportações, foi no Interior que se registou um maior aumento, com um crescimento de 22,1 por cento, seguido pelos Estados Unidos, onde houve um crescimento de 4,1 por cento. No pólo oposto, os outros países da região Ásia Pacífico, que excluem o Japão, tiveram uma redução das exportações de Macau de 21,6 por cento, com o mesmo a acontecer na União Europeia, em que a redução foi de 2,7 por cento. J.S.F.


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A legitimidade para constituir uma nova administração no Edifício Hoi Pan Garden levou a conflitos físicos e verbais entre os moradores. A polícia foi chamada ao local para manter a ordem

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EDIFÍCIO HOI PAN GARDEN POLÍCIA INTERVÉM EM ASSEMBLEIA DE CONDÓMINOS

Uma balbúrdia no bairro Wai Man, que em declarações ao HM confirmou os acontecimentos e lamentou que a reunião tivesse sido interrompida.

“É impressionante como é que estas pessoas puderam interromper uma reunião que decorria no espaço próprio e com toda a legitimidade.”

A

reunião de quarta-feira à noite do condomínio do Edifício Hoi Pan Garden, na Areia Preta, obrigou à intervenção do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP). Em causa, esteve uma disputa entre diferentes grupos de moradores sobre a legitimidade para eleger e formar a “administração” do edifício. O encontro começou por volta das 19h de quarta-feira, na zona recreativa do Edifício Hoi Pan Garden, hora para a qual estava marcada uma assembleia geral do condomínio, organizada por um grupo que defendia representar a administração do edifício. Contudo, de acordo com o canal televisivo Lotus TV, apareceram igualmente na reunião outras pessoas que interromperam o desenrolar dos trabalhos, e que questionaram a legitimidade do

U

MA equipa da Universidade Politécnica de Macau (UPM) venceu a 7.ª edição do concurso mundial de tradução chinês-português, que atraiu estudantes de mais de 40 instituições de ensino superior, anunciou ontem a instituição. Uma equipa da Universidade de São José, de Macau, e outra do Instituto Politécnico de Leiria ficaram em segundo lugar, indicou, em comunicado, a UPM. Na terceira posição ficaram equipas da Universidade Católica Portuguesa, da Universidade de Estudos Estrangeiros de Dalian, no nordeste da China, e da Universidade de Nankai, de Tianjin, perto da capital chinesa. O concurso atribuiu ainda um prémio especial, para instituições lusófonas, às equipas da Univer-

outro grupo para se intitular como nova administração e conduzir os trabalhos. O ambiente aqueceu quando os organizadores da reunião começaram a pedir os bilhetes de identidade às outras pessoas que chegaram depois e que questionavam a legitimidade da reunião. O objectivo passava por expulsar do local do encontro aqueles que não fossem os proprietários registados das fracções. O pedido dos BIR não foi bem recebido por muitos dos presentes, e além das agressões verbais, su-

giram também confrontos físicos, que obrigaram a que o CPSP fosse chamado ao local e tivesse de intervir, para manter a ordem. Segundo os dados sobre gestão predial do Instituto de Habitação, a última administração do Edifício Hoi Pan Garden tinha começado o mandato a 22 de Dezembro de 2020 e este tinha terminado a 21 de Dezembro deste ano.

Trabalho dificultado

No local, a equipa da Lotus TV assinalou que o organizador da reu-

No topo da língua

UP vence 7.º concurso de tradução chinês-português

sidade de São Paulo, no Brasil, e da Universidade do Minho. A UPM sublinhou que a competição atraiu mais de 100 equipas de mais de 40 instituições de ensino superior da China, de Macau e dos países de língua portuguesa, “tendo a resposta sido esmagadora” Os prémios do concurso vão de duas mil patacas (231 euros) a um

máximo de 40 mil patacas (4.637 euros). Cada equipa tinha de traduzir pelo menos 1.500 frases. O concurso estava aberto a estudantes de licenciatura na China, em Macau, em Hong Kong, ou de instituições de ensino superior membros da Language Big Data Alliance (LBDA) e de outros países ou regiões com tradução de chinês e português, língua chinesa e portuguesa, bem como a estudantes dos Institutos Confúcio de todo o mundo.

Intercâmbio

O objectivo da competição de tradução chinês-português é “pro-

nião de condomínio tentou impedir que os acontecimentos fossem alvo de cobertura noticiosa. Só com a chegada do CPSP foi possível que os repórteres da estação fizessem o seu trabalho. Horas mais tarde, por volta das 23h, o CPSP divulgou a informação sobre a intervenção, e apontou que apesar dos desacatos a assembleia geral do condomínio tinha terminado de forma pacífica. Um dos presentes na reunião foi o presidente da Associação dos Armadores de Ferro e Aço, Wong

mover o intercâmbio cultural e a compreensão mútua entre a China e os países de língua portuguesa”, sublinhou a UPM. O concurso, que se realiza desde 2017, “já atraiu cerca de 900 equipas e milhares de estudantes e professores de universidades da Ásia, África, Europa e América do Sul”, disse, em Junho, a vice-reitora da MPU, Lei Ngan Lin. Na altura, o presidente do concurso, Gaspar Zhang Yunfeng, disse que o evento ajuda a “promover o intercâmbio entre estudantes de instituições de ensino superior de todo o mundo em termos de técnicas de tradução entre as línguas chinesa e portuguesa e formar talentos de tradução em ambas as línguas”.

WONG WAI MAN PARTICIPANTE NA REUNIÃO

“A reunião foi marcada com um mês de antecedência e corria de forma harmoniosa”, começou por descrever. “É impressionante como é que estas pessoas puderam interromper uma reunião que decorria no espaço próprio e com toda a legitimidade. Tentaram impedir a eleição de uma nova administração, e isso não é correcto, pois não?”, acrescentou. Nunu Wu (com J.S.F.)

Espectáculos Pedidos locais de grandes dimensões

A empresa Chessman Entertainment Production defende a necessidade de serem construídos espaços de grandes dimensões para espectáculos em Macau, para concretizar-se o objectivo governativo de desenvolver uma cidade de entretenimento. Em declarações ao jornal do Cidadão, o fundador da empresa, Che Fok Sang, explicou que a faltam locais com capacidade para receber cerca de 50 mil pessoas, o que contribui para excluir de Macau grandes eventos. Che deu o exemplo do futebol e da dificuldade em atrair para Macau as equipas da Premier League, porque os estádios têm uma capacidade muito reduzida para a dimensão dessas equipas. Por esta razão, Che Fok Sang sugere que o Governo reconstrua a Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental de Macau para tornar o local emblemático e com capacidade para grandes espectáculos.


sexta-feira 29.12.2023

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Chamar a academia

Com 260 sócios activos, Carlos Piteira considera que o número é baixo e pretende congregar mais pessoas, não apenas macaenses, mas todos os que se sintam ligados a Macau, nomeadamente ex-residentes portugueses. O novo presidente chama ainda a atenção para o património oral constituído pelos sócios mais antigos da Casa que têm muitas histórias para contar, fundamentais para investigações na área da história ou antropologia, por exemplo.

CASA DE MACAU CARLOS PITEIRA FALA EM “NOVA FASE HISTÓRICA”

Encontros e desencontros Recentemente eleito presidente da Casa de Macau em Lisboa, o antropólogo Carlos Piteira defende que a entidade “entrou numa nova fase histórica e não se encontrou”, mantendo uma “continuidade do pós-25 de Abril”. O novo presidente fala ainda do património oral dos sócios da Casa que pode ser aproveitado por investigadores HOJE MACAU

OI no passado dia 16 que Carlos Piteira, macaense e antropólogo, venceu as eleições para a presidência da Casa de Macau em Lisboa, tendo formado a única lista candidata que trouxe alguns novos rostos aos órgãos dirigentes. Em declarações ao HM, o também académico considera que a Casa deve repensar bem o seu papel e adaptá-lo aos novos tempos. “Não percebemos ainda que a Casa de Macau entrou numa nova fase histórica e não se encontrou. A Casa teve um papel importante no período do Estado Novo e na representação do império colonial [português], e fechou esse ciclo entre 1974 e 1975, tendo sobrevivido porque a China não quis a entrega de Macau [no pós-25 de Abril]. Aí renasceu a Casa que fez a ponte entre o Governo português de Macau e a pertença à China.” Carlos Piteira lamenta que a Casa “continue a trabalhar como se fosse uma continuidade do pós-25 de Abril”, sendo que o “paradigma da RAEM não foi intercruzado” nas actividades da entidade. “Formalmente é uma casa da RAEM em Portugal (...). Temos de reavaliar qual o nosso papel neste processo histórico e até que ponto esta continuidade exige adaptações, no sentido em que lidamos com uma Macau que está a integrar-se na China”, explicou ainda. O novo presidente acredita que, numa lógica de crescente diluição dos macaenses na comunidade chinesa, caberá às diversas Casas de Macau espalhadas pelo mundo “fazer a ponte com os macaenses de Macau”, preservando uma cultura e história muito próprias, bem como “a lógica das tradições e do processo histórico”.

“A Casa tem um espólio muito interessante para quem estuda Macau ou os macaenses e essa vertente não está muito explorada. Temos gente com histórias de vida interessantíssimas. Quero sensibilizar mais os centros de investigação para que incluam esta componente [das histórias orais].” Um dos projectos prementes da nova direcção prende-se com a necessidade de renovação da sede, que fica numa moradia a

precisar de pinturas e obras. Tal faz com que a Casa “não tenha a dignidade suficiente para ser um espaço para os sócios e para a sociedade civil”. “Há necessidade de uma restauração de fundo para que a imagem da Casa mude e para que se possam preparar mais uns bons anos de actividade com uma dinâmica mais intensa. Essa é a questão estrutural que leva ao financiamento.”

“Formalmente é uma casa da RAEM em Portugal (...). Temos de reavaliar qual o nosso papel neste processo histórico e até que ponto esta continuidade exige adaptações, no sentido em que lidamos com uma Macau que está a integrar-se na China.” CARLOS PITEIRA PRESIDENTE DA CASA DE MACAU

Burla Falsos donativos fazem idoso perder 280 mil yuan Um idoso foi burlado em cerca de 280 mil yuan, quando tentou fazer donativos para a compra de colchões para instituições de caridade em Macau. O caso foi revelado ontem pela Polícia Judiciária. De acordo com o esquema adoptado, a 19 de Dezembro, o idoso recebeu uma chamada telefónica de um desconhecido, que lhe perguntou

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se alguma vez tinha trabalhado na decoração de interiores de escolas. O idoso confirmou ter trabalhado em decorações de escolas e ambos falaram durante alguns minutos. Finalmente, a 21 de Dezembro, o mesmo desconhecido voltou a ligar à vítima, para lhe pedir 50 mil yuan para a compra de 50 colchões, que seriam distribuídos a instituições de

caridade para a terceira idade em Macau. Sem desconfiar, o homem aceitou enviar o dinheiro. O mesmo procedimento repetiu-se no mesmo dia, com mais dois donativos, que totalizaram 230 mil yuan. Como no dia seguinte a vítima deixou de conseguir contactar o desconhecido, suspeitou que tinha sido burlada e apresentou queixa.

Actualmente financiada pela Fundação Casa de Macau, Carlos Piteira defende que devem ser procuradas novas formas de obtenção de fundos. “Devemos avaliar com parceiros e com a Fundação quais as hipóteses que existem, e até que ponto não haverá empresas ou associações, ou sócios beneméritos, que queiram associar o seu nome à Casa, dando-lhe prestígio. Essa é uma matéria a explorar.”

Debate necessário

Tendo em conta que 2024 é o ano da realização de um novo Encontro das Comunidades Macaenses, Carlos Piteira pede uma intervenção mais assertiva. “Gostaria que o Encontro fosse mais pró-activo no sentido da tomada de posições, o que não tem

acontecido muito. O Encontro tem sido mais festivo do que interventivo, e se calhar o modelo é esse, mas por parte dos presidentes das Casas de Macau poderia haver algum diálogo sobre o nosso papel no futuro.” Para o responsável, trata-se de uma “questão central”, pois “os macaenses estão em Macau e ainda bebemos da representação da comunidade no território, mas desconhece-se qual a tendência, se os filhos dos actuais macaenses terão a perspectiva da comunidade e representação da identidade dos seus pais e avós. Não sei como vai ser a preservação se não houver macaenses a fazê-lo, ou se estes tiverem numa matriz diferenciada. Este seria um debate interessante”, rematou. Andreia Sofia Silva

Acidente Estrutura metálica cai e atinge mulher Uma mulher teve de ser transportada para o Centro Hospitalar Conde de São Januário, depois de ter sido atingida por uma estrutura metálica para vasos de plantas. O acidente aconteceu ontem ao meio dia, quando a estrutura metálica caiu de um primeiro andar do Edifício Tak Wa, na Avenida da Praia Grande. A mulher, de 52 anos, ia a passar na zona quando foi atingida na

cabeça. Segundo o jornal Ou Mun, a vítima encontra-se numa condição estável e está consciente. Após o impacto, a mulher apresentou queixa ao Corpo de Bombeiros, que identificaram o proprietário da estrutura metálica. Por sua vez, o homem admitiu ser o dono da estrutura e explicou que a queda aconteceu por lhe ter tocado acidentalmente.


6 eventos

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LUIZ BRA GA

Pela primeira vez em Macau e na China, a cantora brasileira Lia Sophia traz ao território um “show especial” na noite de passagem de ano junto à Torre de Macau. Conhecida por cantar o carimbó, género musical típico da região da Amazónia, povoado por influências africanas, Lia Sophia promete apresentar um concerto que homenageia essa região brasileira em risco de extinção

CONCERTO LIA SOPHIA TRAZ SONS DA AMAZÓNIA

Uma noite especial

T

UDO começou por acaso, porque, na verdade, Lia Sophia queria ser psicóloga. Mas o facto de estar ligada à música desde cedo e a necessidade de ganhar dinheiro fê-la começar a tocar em bares, e daí até construir uma carreira musical foi um passo. A artista brasileira, conhecida por cantar géneros musicais brasileiros tão diversos, assume-se como a mensageira das sonoridades do Carimbó, um estilo nascido na floresta da Amazónia, zona em risco de extinção pela intensa desflorestação de que tem sido vítima nos últimos anos. Desta forma, o concerto de Lia Sophia em Macau, agendado para a noite de passagem de ano entre as 22h e as 00h10, junto à Torre de

“Vai ser um momento muito especial e levo comigo uma história, referências importantíssimas destes povos na música. Levo referências ao nível da repercussão, tendo escolhido músicas do meu repertório para que o povo de Macau entenda de onde eu venho.”

Macau, na praça do Lago Sai Van, promete chamar a atenção para a musicalidade tão própria dos povos indígenas que habitam este lugar. “Esta é a primeira vez que actuo em Macau e fico muito feliz. Estou muito empolgada por poder levar um pouco da música que fazemos na Amazónia, com todas as referências afro, sobretudo neste momento em que se fala tanto da Amazónia e da preservação da floresta, e

também dos povos indígenas que vivem neste lugar”, contou ao HM. Lia Sophia diz ter preparado um “show especial” para Macau. “Vai ser um momento muito especial e levo comigo uma história, referências importantíssimas destes povos na música. Levo referências ao nível da repercussão, tendo escolhido músicas do meu repertório para que o povo de Macau entenda de onde eu venho.”

LIA SOPHIA CANTORA

A cantora brasileira, que ficou surpreendida ao saber que no território persiste uma pequena comunidade brasileira, disse ainda que “Macau vai ser um momento especial” na sua carreira. “Fico feliz em saber que existe essa semelhança, pois parte da população fala português. Vai ser bom demais encontrar compatriotas.”

Mescla de ritmos

Lia Sophia lançou o primeiro disco em 2005, “Livre”, seguindo-se


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“Fico feliz em saber que existe essa semelhança, pois parte da população fala português. Vai ser bom demais encontrar compatriotas.” LIA SOPHIA CANTORA

A cantora descreve o Carimbó como “um ritmo tradicional com raiz no Belém do Pará, onde me situo”, e que mistura música africana com indígena. “Na dança desta música os pés arrastam-se como nas coreografias indígenas, usa-se um tambor enorme onde se senta em cima para tocar, batem-se palmas, mistura-se a dança, estilos de roupa e de vida. É uma cultura muito presente na Amazónia profunda”, descreveu. O carimbó é ainda “uma dança em que as mulheres usam saias festivas, e quando se toca é irresistível em qualquer lugar”. “Estou levando um pouco do carimbó para Macau, tal como outros ritmos, como o brega, muito típico da região norte [do Brasil], ou a guitarrada. É importante que o povo de Macau conheça um pouco sobre estes géneros musicais e que eu possa projectar imagens da Amazónia, da sua exuberância e riquezas natural e humana.” Lia Sophia diz esperar que, com este concerto, internacionalize mais a sua carreira, que já contou com espectáculos em Londres ou Nova Iorque. “É fantástico ter a chance de poder levar a nossa cultura para um lugar tão diferente de onde você vive”, rematou. Andreia Sofia Silva

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“Castelo de Luz”, em 2009 e, mais recentemente, “Não Me Provoca”, com participações especiais de Ney Matogrosso, Paulinho Moska e Sebastião Tapajós. O single “Ai Menina”, de um outro álbum, fez parte da banda sonora da telenovela da Rede Globo “Amor, Eterno Amor”, catapultando a artista ainda mais para a fama. “Nunca foi um projecto ou influência embarcar na música como profissão”, confessa. O violão começou a ser tocado aos nove anos de idade, mas depois foi tudo fruto do acaso. “Sou formada em psicologia na Universidade Federal do Pará, mas precisei de trabalhar, pois venho de uma família humilde e pobre, e comecei a tocar em bares, algo comum no Brasil. De repente, em 2005, lancei o meu primeiro álbum, que foi um sucesso. A minha vida seguiu esse rumo e sou muito feliz.”

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“O

rock nasceu em Almada”. Foi com este mote provocatório, ao seu estilo, que a banda portuguesa UHF arrancou as celebrações dos 45 anos de carreira no dia 18 de Novembro com um concerto e a bilheteira esgotada numa hora, dias depois de terem editado o novo álbum “Novas Canções de Bem Dizer”. Em 1978, a banda de Almada, que hoje tem apenas António Manuel Ribeiro como único elemento da formação inicial, tinha dado nesse mesmo dia o seu primeiro concerto em Lisboa, na discoteca Brown’s. Em entrevista à agência Lusa, António Manuel Ribeiro conta um pouco da história da banda, de como começaram a juntar-se no café Central em Almada ainda com o nome “À Flor da Pele” que acabou por ser abandonado porque alguém disse que “era psicadélico e já não se usava”, mas mesmo assim permaneceu na sua história, tornando-se o título do primeiro álbum do grupo. “O que trouxemos à música pop rock pós-25 de Abril foi a capacidade de construir uma carreira sem saber que estávamos a construir uma carreira”, disse o músico, confidenciando que nunca pensou que chegaria aos 45 dias quanto mais aos 45 anos de carreira. Almada começa a fervilhar em termos musicais por essa altura, recorda. Os jovens encontravam-

Rock vivo UHF celebra 45 anos de existência

-se no café Central, após as aulas, e foi assim que alguns músicos se foram conhecendo. A banda formou-se desta forma espontânea e um dia foram tocar a Lisboa, ficando conhecida pela banda misteriosa porque tocava e desaparecia. “Para nós era pragmatismo puro. Ninguém tinha carro, íamos de transportes, tínhamos de sair cedo porque se não chegássemos a horas ao barco em Lisboa, ficávamos a dormir ao relento. Saíamos porque tínhamos de apanhar o metro e o barco para este lado do rio”, explica, sorrindo.

O primeiro êxito

“Cavalos de Corrida” é o primeiro ‘single’ e a segunda gravação da banda, um tema que nasceu numa capela abandonada na Torre da Marinha, no Seixal, onde ensaiavam, e que atingiu nos primeiros meses de 1980 a liderança do top nacional de vendas, tornando-se no primeiro ‘single’ de rock português a receber um disco de prata. Depois deste sucesso inicia-se um processo conturbado na relação com editoras. Hoje a banda tem uma discográfica própria. “Em 82, quando decidimos sair

da Valentim, rompemos contrato, fomos transferidos de uma editora para outra através de pagamento de ‘luvas’e entrámos numa editora que não existe neste momento e ainda bem. Vendíamos bem, mas nunca soubemos o que vendemos. Mais tarde saímos e entrámos [noutra] editora portuguesa, onde voltámos a ser enganados”, disse. O que aconteceu com os UHF, afirmou, também aconteceu com outros músicos. “Em 89 lançámos um maxi single ‘Hesitar’ que foi considerado o que mais vendeu em Portugal. Sabe quanto nos pagaram? Não chegou aos 1.700 exemplares. O estranho é que chegava a Bragança e as pessoas conheciam a canção e não seria só um fenómeno de rádio, era também de vendas”. Face a estes contratempos, diz António Manuel Ribeiro, o que manteve os UHF foi a determinação de saber exactamente para onde ia e o que queria, caso contrário teria acabado como muitos grupos que desapareceram ao longo dos tempos. “Há uma coisa que costumo dizer aos músicos novos: Em Portugal para se ser artista é preciso 50 por cento de inspiração e 50

por cento de organização. Se não houver essa capacidade de organizar isto desmorona”, revelou.

Fãs até hoje

António Manuel Ribeiro é peremptório em afirmar que se os UHF têm hoje fãs, um grupo consistente que os segue de norte a sul do país, é porque escreveram e escrevem boas e interessantes canções: “Sem canções e sem as pessoas que gostam das canções não havia hipótese”. E as canções dos UHF contam histórias, assumem uma posição em relação a alguns temas da atualidade nacional e internacional como é o caso de “Sarajevo”, “Vernáculo”, “Ucrânia livre” e “O Indigente”, este último do novo álbum “Novas Canções de Bem Dizer”, tudo canções repletas de mensagens à maneira da música de intervenção inspirada em José Afonso e em tantos outros músicos da época. “É a minha escola sabe, a do José Afonso. A censura portuguesa no tempo da nossa ditadura ajudou a criar a melhor poesia cantada do mundo”, defende a inconfundível voz da banda composta também por Antonio Côrte Real (guitarra), Ivan Cristiano (bateria e coros) e Nuno Correia (baixo). Celebrar uma carreira de 45 anos é celebrar todo este legado musical e poético de que António Manuel Ribeiro fala com orgulho. “Acho que temos direito a celebrar com os nossos o que fizemos e trouxemos à música portuguesa”, vincou.


VIA do MEIO

MEMÓRIAS HISTÓRICAS

史 记

CONFÚ (Continuação do número anterior) APÓS O seu regresso de Zhou para Lu, Confúcio começou a reunir mais discípulos. Nesta época, porque o Duque Ping de Jin era um homem dissoluto, os seis ministros controlavam as rédeas do governo e atacavam outros estados no leste. O Rei Ling de Chu assolava os estados centrais com seus poderosos exércitos. Qi era um grande estado que fazia fronteira com Lu, que era pequeno e fraco. Se Lu se aproximasse de Chu, iria despertar a ira de Jin, se se aliasse a Jin, Chu atacaria Lu; e se Lu não adoptasse medidas defensivas, os homens de Qi invadiriam Lu.

No vigésimo ano do reinado do Duque Zhao do estado de Lu, Confúcio atingiu a idade de trinta anos, o Duque Jing de Qi e Yan Ying visitaram Lu e o Duque disse a Confúcio: “O Duque Mu de Qin tinha apenas um estado pequeno e periférico mas, apesar disso, tornou-se um grande conquistador. Como conseguiu obter tal hegemonia?”

Confúcio respondeu: “Embora Qin fosse pequeno, era grande a sua ambição, apesar de periférico a sua conduta foi justa. O Duque em pessoa elevou Wugu (Cinco Carneiros)1, libertando-o da escravatura e nomeando-o ministro. Após conversar com ele durante três dias, confiou-lhe os assuntos de estado. A julgar por isto, ele era digno de ser um rei - ser um conquistador não era suficientemente grandioso para ele.” O Duque ficou satisfeito com esta resposta. Quando Confúcio tinha trinta e cinco anos de idade, Ji Pingzi, devido a uma luta de galos entre um galo seu e outro de Hou Zhaobo, ofendeu o Duque Zhao de Lu. O Duque liderou as tropas contra Ji Pingzi e este retaliou com o apoio das casas de Mengsun e Shusun derrotando o Duque, que fugiu para Qi, onde se estabeleceu em Ganhou. Após este incidente houve tal confusão em Lu que Confúcio foi para Qi ao serviço de Gao Zhaozi na esperança de retomar o contacto com o Duque Jing. Discutiu música com o músico-chefe de Qi, ouviu e estudou música Shao e, durante três meses, não ingeriu carne. Os homens de Qi tinham-no em grande consideração.

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O Duque Jing de Qi questionou-o sobre o governo. A resposta de Confúcio foi: “Que o príncipe seja um príncipe, o ministro um ministro, o pai um pai e o filho um filho.” O Duque respondeu: “Bem dito! Pois, de facto, quando o príncipe não é um príncipe, o ministro não é um ministro, o pai não é um pai, o filho não é um filho, mesmo que houvesse grãos, eu não conseguiria comê-los.” Noutra ocasião, em que o Duque voltou a fazer uma pergunta sobre o governo, Confúcio disse: “O principal é usar moderadamente os recursos”. O Duque ficou agradado e teria dado o campo de Nixi a Confúcio como seu feudo se Yan Ying não tivesse protestado: «Estes letrados são tão fanfarrões, tão indisciplinados, tão arrogantes e obstinados que não há como controlá-los. Eles dão grande importância aos lutos longos e ficam sem dinheiro por um funeral sumptuoso; seria contraproducente se tal se tornasse um hábito. Um mendigo que vagueia de terra em terra não é um homem a quem se deva confiar assuntos de Estado. Desde a morte dos grandes sábios e do declínio da Dinastia Zhou, os ritos e a música entraram em decadência. Ora Confúcio dá tanta importância à aparência e ao traje, à etiqueta elaborada e aos códigos de comportamento que seriam necessárias gerações para aprender as suas regras - uma vida inteira não seria suficiente! Adoptar a sua forma de reformar o Estado não seria colocar o povo em primeiro lugar.” Assim, quando o Duque Jing viu Confúcio de novo, não o questionou sobre rituais. E noutra ocasião disse-lhe: “Não posso dar-lhe o posto de primeiro ministro” e tratou-o como alguém entre o primeiro e o terceiro escalão hierárquico. Os outros ministros de Qi conspiraram com o objectivo de prejudicar Confúcio, que ficou a saber desta conspiração. E o Duque Jing disse: “Estou velho, não posso usar os seus serviços”. Então Confúcio deixou Qi e regressou ao estado de Lu. Quando Confúcio tinha quarenta e dois anos de idade, o Duque Zhao de Lu faleceu em Ganhou e foi sucedido no cargo pelo Duque Ding. No Verão do quinto ano do reinado do Duque Ding, Ji Pingzi faleceu e Ji Huanzi assumiu o seu lugar como primeiro ministro. Numa ocasião, quando Ji Huanzi abria um poço, encontrou um pote de


VIA do MEIO

司 SIMA QIAN 馬 遷

ÚCIO (2) barro com uma criatura semelhante a uma ovelha dentro dele e, embora soubesse o que era, disse a Confúcio que era um cachorro. “De tudo o que ouvi”, disse Confúcio, “deve ser uma ovelha. Aprendi que as criaturas estranhas dos bosques e dos rechedos eram os kui e os wangliang; os das águas profundas eram os dragões e os wangxiang, enquanto que os da terra são ovelhas sepultadas.” Quando Wu atacou Yue e capturou Kuaiji, foi descoberto um esqueleto que enchia uma carruagem inteira. O rei de Wu enviou um emissário a Confúcio

com para lhe perguntar porque razão eram aqueles ossos gigantescos. Confúcio respondeu: “Quando Yu convocou todos os deuses ao Monte Kuai, Fangfeng chegou atrasado e Yu matou-o como uma advertência para os outros. O seu esqueleto ocupava uma carruagem inteira: este é o maior esqueleto.” “Que deuses eram esses?”, perguntou o emissário. “Os deuses das colinas e deuses dos cursos de água estão aptos a regular a marcha do mundo e são os divinos protectores destas terras, enquanto os grandes vassalos presidem aos sacrífi-

cios oferecidos às divindades do solo e das colheitas; e todos eles estão dependentes do soberano.”, respondeu o Mestre. “Qual era a função de Fangfeng?” “Ele era o senhor de Wangwang do clã Xi, os montes Feng e Yu estavam sob o seu controlo. Na época do rei Shun e durante as Dinastias Xia e Shang, a família chamava-se Wangwang, na Dinastia Zhou eram conhecidos como os gigantes de Di; hoje são apenas conhecidos como gigantes.” “Que altura podem os homens podem alcançar?”

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“Os pigmeus Qiaoyao, com um metro de altura, são os mais baixos. O mais alto não pode ter mais de dez vezes a sua altura, que é o limite máximo. Então o emissário de Wu comentou: “Bem dito, sábio!» Trad. Grão-Falar Revisão e notas Carlos Morais José (continua) Nota 1 Wugu, à letra Cinco Carneiros, era o apelido de Boli Xi, o construtor da futura grandeza de Qin.


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HONG KONG CONDENADO A SEIS ANOS DE PRISÃO POR PREPARAR ATAQUE À BOMBA

M tribunal de Hong Kong condenou ontem a seis anos de prisão por terrorismo um jovem de 19 anos, que se declarou culpado de uma conspiração frustrada para atacar com bombas edifícios judiciais. Ho Yu-wang, na altura com 17 anos, foi o mentor de uma conspiração que pretendia fabricar explosivos e atingir edifícios de tribunais em 2021, de acordo com o Ministério Público (MP) da região administrativa especial chinesa. A conspiração, que na altura envolvia sobretudo estudantes do ensino secundário, foi frustrada devido a uma investigação policial, não tendo sido fabricadas bombas nem havido vítimas, tinha já admitido o MP. A polícia de Hong Kong disse que, após uma rusga num quarto de uma pensão, em 2021, apreendeu equipamento que podia ser usado para fabricar explosivos. A acusação alegou também que o jovem tinha escrito notas a explicar que o objectivo era desestabilizar Hong Kong, promover conflitos com o Governo Central chinês e criar um grupo de resistência. O juiz Alex Lee afirmou que, se a conspiração tivesse sido levada a cabo, teria agravado a situação social em Hong Kong e que Ho tinha ignorado o Estado de direito e os riscos para os “colegas gangsters”. Ainda assim, o juiz aplicou uma pena menor do que a de 10 anos pedida pelo MP, sublinhando que Ho se apresentou atempadamente à polícia e colaborou posteriormente com a investigação. A defesa disse em tribunal que o jovem estava actualmente aliviado por ter sido detido, porque isso impediu que o plano fosse

TYRONE SIU | REUTERS

Um desastre prevenido U

concretizado, tinha mudado e retomado os estudos, nomeadamente de história da China. Em Maio, Ho tinha-se declarado culpado de conspiração para organizar, planear ou cometer actividades terroristas ao abrigo da lei de segurança imposta por Pequim à antiga colónia britânica em 2020, na sequência dos protestos antigovernamentais de 2019.

Outros culpados

Dois outros arguidos no mesmo caso, Kwok Man-hei, de 21 anos, e Cheung Ho-yeung, de 23 anos, foram condenados a dois anos e meio e a seis anos de prisão, respectivamente.

Os dois declararam-se culpados de conspiração para provocar explosões susceptíveis de pôr em perigo vidas e bens, uma alterna-

O juiz aplicou uma pena menor do que a de 10 anos pedida pelo MP, sublinhando que Ho se apresentou atempadamente à polícia e colaborou posteriormente com a investigação

tiva à acusação de terrorismo que é abrangida por uma outra lei. Em Maio, quatro pessoas implicadas nesta conspiração já tinham sido condenadas a penas de prisão ou a períodos em centros de formação orientados para a reabilitação, depois de se terem declarado culpados. Em 2019, Hong Kong foi palco de grandes protestos antigovernamentais, desencadeados por uma lei que previa a extradição de suspeitos de crimes para a China. Em resposta, Pequim impôs uma Lei de Segurança Nacional que pune a secessão, a subversão, o terrorismo e a conivência com forças estrangeiras com penas que podem ir até à prisão perpétua.

CORRUPÇÃO TRÊS EXPULSÕES DE ÓRGÃO CONSULTIVO

T

RÊS altos responsáveis da indústria aeroespacial e de defesa da China foram destituídos do cargo de membros do principal órgão consultivo político do país, ilustrando o impacto da campanha anti-corrupção de Pequim num sector fundamental para a capacidade militar. A Conferência Consultiva Política do Povo Chinês destituiu ontem o presidente da Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China (CASC), Wu Yansheng, o presidente do conselho de administração da Corporação das Indústrias do Norte da China, Liu Shiquan, e o director da Corporação de Ciência e Indústria Aeroespacial da China (CASIC), Wang Changqing, dos seus cargos, de acordo com o jornal South China Morning Post, de Hong Kong. A CASC é o principal contratante espacial e construtor de foguetões e mísseis do país, enquanto a Corporação das Indústrias do Norte da China é a principal plataforma responsável pelo desenvolvimento de equipamento mecanizado e digitalizado para as Forças Armadas chinesas. O CASIC é o único fornecedor de serviços para os operadores de satélites de comunicações de radiodifusão na China. Os órgãos oficiais de Pequim não referiram que os funcionários estão a ser objecto de qualquer tipo de investigação. No entanto, a decisão surge no contexto da campanha anticorrupção de Pequim no sector da Defesa. O antigo presidente da Corporação da Indústria de Construção Naval da China, Hu Wenming, foi recentemente condenado a 13 anos de prisão por um tribunal de Xangai por aceitar subornos e abuso de poder. No Verão passado, a China destituiu o seu ministro da Defesa, o general Li Shangfu, após dois meses sem ser visto em público.

BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS CASO DETECTADO EM HK EM COMÉRCIO DE DIAMANTES

A

S autoridades de Hong Kong detiveram quatro pessoas, entre 19 e 20 de Dezembro, no âmbito de uma operação contra uma organização transnacional de branqueamento de capitais, foi ontem anunciado. A operação, apelidada de “Machacagemas”, descobriu que o grupo tinha “lavado” cerca de 500 milhões de

dólares de Hong Kong, na sequência de uma investigação financeira e de troca de informações com as autoridades homólogas da Índia, disse o governo da região semiautónoma chinesa. A investigação, lançada no início deste ano, descobriu que em 2021 o grupo tinha criado empresas de comércio de diamantes em

Hong Kong e na Índia para exportar diamantes sintéticos de baixo valor da antiga colónia britânica, alegando tratar-se de pedras naturais valiosas. O objectivo do esquema era facilitar a transferência de grandes quantidades de fundos suspeitos da Índia para Hong Kong. As quatro pessoas, com idades com-

preendidas entre os 30 e os 56 anos, foram detidas por suspeita de “tráfico de bens que se sabe ou se crê razoavelmente serem produtos de uma infração passível de procedimento penal”, nos termos da legislação em vigor. Os suspeitos foram libertados sob caução e aguardam novas investigações, não

estando excluídas novas detenções. Os funcionários aduaneiros de Hong Kong apreenderam também uma grande quantidade de diamantes sintéticos suspeitos, uma pequena quantidade de diamantes naturais, dinheiro em divisas, aparelhos electrónicos, documentos bancários e outros artigos no interior

das residências e dos estabelecimentos comerciais dos detidos. Nos termos da lei contra o branqueamento de capitais, em caso de condenação, a pena máxima é uma coima de cinco milhões de dólares de Hong Kong e uma pena de prisão de 14 anos, estando os produtos do crime igualmente sujeitos a confisco.


sexta-feira 29.12.2023

china 11

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Edital (21/FGCL/2023) Nos termos do artigo 6.º da Lei n.º 10/2015 (Regime de garantia de créditos laborais), o Conselho Administrativo do Fundo de Garantia de Créditos Laborais (FGCL) deliberou, em 15 de Dezembro de 2023, autorizar a atribuição dos créditos requeridos a favor dos trabalhadores dos devedores abaixo mencionados (inclusive os eventuais juros de mora), pelo que, de acordo com a alínea 1) do n.º 1 do artigo 9.º da lei acima referida, conjugada com o n.º 2 do artigo 72.º do “Código do Procedimento Administrativo”, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 57/99/M de 11 de Outubro, os devedores abaixo referidos são notificados que o FGCL irá, no prazo de oito dias contados a partir da data da publicação deste edital, atribuir os montantes resultantes dos créditos a favor dos trabalhadores mencionados no quadro abaixo. Além disso, nos termos do artigo 8.º da mesma Lei, o FGCL fica sub-rogado nesses créditos, após a sua atribuição. Número

Devedor(es)

1

SUN CITY PROMOÇÃO DE JOGOS – SOCIEDADE UNIPESSOAL LIMITADA

2

GRUPO DE CONSULTORIA COMERCIAL SUNCITY LIMITADA

3

SOL INVESTIMENTO SOCIEDADE UNIPESSOAL LIMITADA

A luz verde era proveniente de um equipamento de videovigilância utilizado por agentes estrangeiros para recolher informações sobre uma base naval próxima, que desempenhava “importantes tarefas militares”

Luz verde, alerta vermelho

Agência de segurança diz que senhorio ajudou a apanhar espiões estrangeiros

O

Ministério da Segurança do Estado chinês afirmou ontem ter frustrado uma tentativa de recolha de informações sobre equipamento militar por uma “entidade estrangeira”, numa cidade não identificada, quando tenta mobilizar a sociedade contra actos de espionagem. O Ministério disse ter sido avisado por um proprietário suspeito, que reparou numa “luz verde sinistra” proveniente de uma casa que tinha alugado a uma empresa estrangeira, numa mensagem publicada na página oficial na rede social chinesa WeChat. A luz verde era proveniente de um equipamento de videovigilância utilizado por agentes estrangeiros para recolher informações sobre uma base naval próxima, que desempenhava “importantes tarefas militares”, de acordo com a mesma mensagem, que não avançou data e local do alegado incidente ou o país que enviou os espiões. O organismo também não esclareceu se foram efectuadas detenções. No entanto, o proprietário recebeu uma “bela recompensa” pela “contribuição significativa”, indicou a nota do Ministério, acrescentando que a segurança da China teria sido “gravemente prejudicada” se as informações recolhidas pelos espiões tivessem sido enviadas para o estrangeiro. As autoridades chinesas dizem enfrentar uma crescente ameaça à segurança por parte de países estrangeiros, incluindo Estados Unidos e os seus aliados, e apelaram para que fossem redobrados os esforços para apanhar espiões. O ministro da Segurança do Estado, Chen Yixin, tem utilizado frequentemente as redes sociais para promover estes apelos, pedindo ao público para que dê informações.

No início deste ano, Chen afirmou que a China deve “defender-se proactivamente” contra os espiões estrangeiros para reforçar a segurança do país e a liderança do Partido Comunista.

Protecção prioritária

Em Agosto passado, o Ministério de Segurança do Estado chinês pediu a mobilização de “toda a sociedade”, visando “prevenir e combater a espionagem”. O organismo indicou que todos os órgãos estatais e organizações sociais, empresas e instituições têm a obrigação de prevenir e impedir a espionagem e “proteger a segurança nacional”, e disse que ia colocar à disposição dos cidadãos números de telefone e caixas postais para receber denúncias, “garantindo o sigilo” dos informadores. A entrada em vigor este ano da emenda à lei de Contraespionagem da China passou a proibir a transferência de qualquer informação relacionada com a segurança nacional e alargou a definição de espionagem. A linguagem vaga da legislação preocupa investidores estrangeiros, sobretudo depois de, em Maio passado, a polícia chinesa ter entrado nos escritórios de duas consultoras, a Bain & Co. e Capvision, e de uma empresa de análise de mercado para fusões, aquisições ou investimentos, a Mintz Group. As autoridades não deram nenhuma explicação, afirmando apenas que as empresas estrangeiras são obrigadas a cumprir a lei. Na mensagem, o Ministério voltou a afirmar que a luta contra os espiões “exige não só o papel das agências de segurança nacional (...) mas também a participação alargada e a vigilância colectiva do público em geral”.

4

浙商投資發展有限公司

5

COMPAMHIA DE GRUPO DE DE YING HUI LIMITADA COMPANHIA DE COZINHA DE RESTAURAÇÃO DE SAN LONG GRUPO LIMITADA COMPANHIA DE GESTÃO DE PARTICIPAÇÕES DONG BO LIMITADA MACAU BELEZA PROPAGANDA DESENHAR (MACAU) LIMITADA FLIP OUT MACAU LIMITADA

6 7 8 9

Montante total dos créditos (MOP)

Nome dos trabalhadores

N.º do pedido

CHAO WENG FONG

746/2023

$45,272.55

U CHENG I

750/2023

$21,888.90

LAM HONG LEONG CHOW HOU MAN CHOU KA WAI WU JIANMIN ASUNEE NA AYUDHAYA LEELAVADEE NG SUT FAN AO IEONG IN LEI CHAN KUN MAN LEONG IOK CHAN LEI WUN TENG WONG KIN FONG WONG UN U LEI KENG TAI MA LAI SI NGAN WENG IO AO KIT MEI LO NGA FAN CHAN CHIN WAI FONG KA CHON WU SAN LENG KUOK KIT MENG WONG SIN MAN CHAN U ON NG KUOK NUN

555/2023 554/2023 40/2022 143/2022

$35,534.82 $62,484.20 $41,220.82 $54,577.60

588/2023

$45,345.78

556/2023 631/2023 584/2023 691/2023 669/2023 42/2022 549/2023 574/2023 739/2023 596/2023 212/2022 294/2022 253/2022 178/2022 553/2023 576/2023 590/2023 579/2023 565/2023

$105,645.54 $39,228.54 $37,446.71 $35,089.59 $28,499.71 $87,488.32 $60,225.39 $42,224.52 $19,140.45 $31,298.20 $38,180.61 $56,673.56 $23,202.77 $80,385.79 $41,369.76 $36,379.34 $32,856.72 $36,394.46 $83,942.97

HO KUOK IENG

325/2022

$335,705.14

LAO CHOI I

402/2023

$248,850.56

CHE IAO KEONG

416/2023

HUANG YIYAN DENG BAO ZHOU RENGXIANG CHEN XIZHI YU JIANHONG HUANG JINGSHAN ZHANG JIANLI LIANG YILING LUO XIUQING SU YONGHUA QIAN CHUNFANG RUAN MINGCHANG LIANG WENSONG KWAN AH CHOI CHEN DIDI WEN JINGHUA LI WEILAN CHEN JINGJIAN LIN SHIXIU LIANG YANFANG LIANG SHEQUAN MO SIQI LIANG WENQING

147/2021 148/2021 149/2021 150/2021 151/2021 152/2021 153/2021 154/2021 155/2021 156/2021 157/2021 158/2021 159/2021 160/2021 161/2021 438/2022 439/2022 440/2022 441/2022 442/2022 443/2022 444/2022 19/2023

CHAN KUONG UN

572/2023

$87,712.90

LIU GUANGRONG

751/2023

$14,961.20

CHAO KA WA

615/2023

$33,399.70

CHOI SUT TENG

754/2023

$35,590.90

MAN LOU LOU

707/2023

$189,360.40

$1,221,997.62

$584,555.70

$116,040.09 $30,637.10 $26,755.60 $36,440.10 $18,329.70 $18,925.60 $15,278.60 $13,489.70 $14,528.40 $13,641.70 $33,619.00 $22,939.80 $13,489.70 $33,503.00 $48,624.30 $23,386.10 $50,670.50 $85,751.20 $62,364.10 $35,080.70 $35,080.70 $115,769.80 $32,742.00 $50,810.90

$831,858.30

Os devedores acima referidos podem comparecer, durante as horas de expediente, na sede da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais, sita na Avenida do Dr. Francisco Vieira Machado nos. 221 a 279, Macau, para consultar o respectivo processo. 27 de Dezembro de 2023.

O Presidente do Conselho Administrativo do FGCL, Wong Chi Hong


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29.12.2023 sexta-feira

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Aviso De acordo com o Despacho do Chefe do Executivo n.° 109/2005, os requerimentos visando a renovação de licenças anuais, a emitir pelo Instituto para os Assuntos Municipais, devem ser tratados, anualmente, entre Janeiro e Fevereiro, salvo se outro prazo estiver fixado em disposição legal. Na falta de regime especial, a não renovação da licença anual no supramencionado prazo implica a cessação da actividade licenciada, salvo se o interessado proceder à respectiva regularização no prazo de 90 dias. Caso efectue o pedido de renovação da licença anual no período de regularização de 90 dias, fica sujeito a uma taxa adicional calculada nos seguintes termos: • Dentro de 30 dias, a contar do termo do prazo para a apresentação do pedido de renovação da licença: 30% da taxa da licença em causa; • Dentro de 60 dias, a contar do termo do prazo para a apresentação do pedido de renovação da licença: 60% da taxa da licença em causa; • Dentro de 90 dias, a contar do termo do prazo para a apresentação do pedido de renovação da licença: 100% da taxa da licença em causa. Para um melhor conhecimento dos titulares de licença, é apresentada a seguinte tabela descritiva com o tipo de licenças a renovar entre 1 de Janeiro e 29 de Fevereiro de 2024

Licenciamento para animais de competição

Coloane

Tipos de Licença

Aviso

Nos termos da alínea 1) do n.º 1 do artigo 19.º da Lei n.º 4/2016, “Lei de Protecção dos Animais”, são obrigados a obter uma licença emitida pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) os proprietários dos cães que tenham completado três meses de idade e que não sejam animais para competição. A respectiva licença é válida pelo prazo de três anos. O dono de animal deve também apresentar um requerimento de renovação nos 60 dias anteriores ao termo do prazo de validade da licença. Caso contrário, a licença caduca quando não tenha sido renovada no prazo legalmente fixado, nos termos da alínea 1) do artigo 23.º da mesma Lei. Ao mesmo tempo, de acordo com a alínea 4) do n.º 1 do artigo 11.º da Lei em causa, o dono de animal deve cuidar do animal providenciando os meios necessários de modo a prevenir e tratar doenças contagiosas, nomeadamente a vacinação periódica dos cães contra a raiva. Para facilitar o pedido, levantamento e renovação da licença de cão pelo dono de animal e a vacinação anti-rábica dos cães, o IAM instalará “os Postos ambulantes de serviço para pedido, levantamento e renovação da licença de cão”, entre os meses de Janeiro e Fevereiro de 2024, nas seguintes datas, horas e locais que se encontram na tabela anexa. Ao mesmo tempo, os cidadãos podem proceder à renovação através da plataforma de serviços “Conta Única”. Aos 10 de Novembro de 2023. O Presidente do Conselho de Administração para os Assuntos Municipais José Tavares Tabela anexa Postos ambulantes de serviço para pedido, levantamento e renovação da licença de cão 2024 Área Data Hora Local

Licenciamento de outros animais – cavalos Licença de reclamos e tabuletas de carácter permanente Licença de reclamos em veículos Licença de pejamento de carácter permanente

Península de Macau

Emissão de licença de vendilhão

Licença de esplanada

Centro de Serviços do IAM Avenida da Praia Grande, n.° 762- 804, Edf .China Plaza, 2.°andar, Macau. Centro de Prestação de Serviços ao Público da Zona Norte Rua Nova da Areia Preta, n.º 52, Centro de Serviços da RAEM, Macau. Centro de Prestação de Serviços ao Público da Zona Central Rotunda de Carlos da Maia, n.os 5 e 7 , Complexo da Rotunda de Carlos da Maia, 3.º andar, Macau.

1.

2.

Centro de Prestação de Serviços ao Público das Ilhas - Posto de Seac Pai Van Avenida de Vale das Borboletas, Complexo Comunitário de Seac Pai Van, 6.˚ andar, Coloane. Horário de funcionamento: 2ª a 6ª Feira, das 09h00 às 13h00; e das 14h30 às 17h00 (encerrado aos sábados, domingos e feriados) Os formulários de pedido de renovação das supramencionadas licenças (excepto para a Licença de Vendilhões) poderão ser obtidos no website do IAM (www.iam.gov.mo). Para mais informações, queira ligar para a Linha do Cidadão, através do telefone no 2833 7676. Macau, 11 de Dezembro de 2023 Presidente do Conselho de Administração para os Asuuntos Municipais José Maria da Fonseca Tavares www. iam.gov.mo

Ao lado do Edifício Ip Heng, Seac Pai Van, Coloane

13/01/2024 (sábado) 20/01/2024 (sábado) 27/01/2024 (sábado)

14:00-19:00 14:00-19:00 14:00-19:00

03/02/2024 (sábado)

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17/02/2024 (sábado)

14:00-19:00

Praça do Tap Siac Praça de Luís de Camões Largo do Pagode do Bazar Parque Urbano da Areia Preta (por trás do Centro de Saúde da Areia Preta) Canil Municipal de Macau

24/02/2024 (sábado)

14:00-19:00

Rotunda do Estádio, Taipa (junto do Centro Desportivo Olímpico – Estádio)

25/02/2024 (domingo)

14:00-19:00

Rotunda do Estádio, Taipa (junto do Centro Desportivo Olímpico – Estádio)

O serviço online de licenciamento de cães do IAM já foi integrado na plataforma de serviços “Conta Única”. O titular da licença apenas necessita de aceder à sua “Conta Única”, entrar na página “Licença de Cão” para consultar as informações relativas à licença, efectuar imediatamente a renovação da licença online, alterar os dados pessoais e efectuar a marcação prévia para a vacinação anti-rábica.

Centro de Prestação de Serviços ao Público das Ilhas Rua de Coimbra, n.º 225, 3.˚ andar, Centro de Serviços da RAEM das Ilhas , Taipa. Horário de funcionamento: 2ª a 6ª Feira, das 09h00 às 18h00 (aberto à hora de almoço, encerrado aos sábados, domingos e feriados)

14:00-19:00

Taipa

Os locais e as horas de expediente, para o tratamento de requerimentos de renovação de licenças, são os seguintes:

06/01/2024 (sábado)

3.

4.

Documentos comprovativos de entrega necessária aquando do pedido e do levantamento da licença de cão pela primeira vez: a. Fotocópia do documento de identificação, se for pessoa singular maior de 18 anos; b. Fotocópia dos modelos M/7 ou M/8, para efeitos de Contribuição Industrial, emitidos pela DSF, se for pessoa colectiva legalmente constituída; c. O documento comprovativo da morada (como factura da água ou da electricidade); d. Se tiver, o original do documento comprovativo válido de vacinação anti-rábica (certificado internacional de vacinação). Taxa de pedido da licença de cão pela primeira vez: a. Cão esterilizado: MOP 330,00 (incluído o imposto de selo de 10%); b. Cão não esterilizado: MOP 990,00 (incluído o imposto de selo de 10%); c. A taxa para pedido e levantamento de licença de cão inclui exame veterinário, introdução de microchip, inoculação de vacina anti-rábica e atribuição de chapa de identificação metálica (para cada cão). Documentos comprovativos de entrega necessária aquando da renovação da licença de cão: a. Fotocópia legível da licença de cão válida (emitida pelo IAM); b. O original do documento comprovativo válido de vacinação anti-rábica (certificado internacional de vacinação). Taxa de renovação da licença de cão: a. Cão esterilizado: MOP 220,00 (incluído o imposto de selo de 10%); b. Cão não esterilizado: MOP 660,00 (incluído o imposto de selo de 10%); c. A taxa para renovação de licença de cão inclui exame veterinário e inoculação de vacina anti-rábica (para cada cão). Nota: Quem não se encontre a cumprir a pena acessória prevista na alínea 2) do n.º 1 do artigo 28.º da Lei n.º 4/2016, “Lei de Protecção dos Animais”, ou a sanção acessória prevista na alínea 2) do artigo 30.º da mesma Lei, pode requerer licença. www. iam.gov.mo


sexta-feira 29.12.2023

desporto 13

www.hojemacau.com.mo

Uma semana GP F4 TEM OS INGREDIENTES PARA CONSTAR NO MENU após ter revelado um calendário provisório com o Grande Prémio de Macau como uma das provas da temporada 2024, o organizador do Campeonato da China de Fórmula 4, que no próximo ano terá um monolugar da última geração, publicou uma nova versão do calendário já sem o que o Campeonato da China de para as corridas de monolugares”, do território, Tiago Rodrigues e evento do Circuito Fórmula 4 visitou a RAEM de 2020 explicou Rodolfo Ávila, o chefe Markus Cheong. Charles Leong Hon Chio, piloto a 2022, quando a pandemia impediu de equipa da local Asia Racing da Guia. Todavia, a realização da prova de Fórmula Team, ao HM, equipa que no mês que venceu o Grande Prémio de esta alteração não 3. Contudo, este ano, a Corrida de de Novembro passado colocou Macau de Fórmula 4 em 2020 e Fórmula 4 de Macau foi realizada em pista dois jovens estreantes 2021, partilha da mesma opinião de significa que os Ávila. “Vamos ver se eles quererão com os monolugares da última geincluir uma outra corrida de fórmula ração do revitalizado Campeonato monolugares de no programa do Grande Prémio de do Sudeste Asiático de Fórmula 4 pelo facto de ser Macau daqui em diante. Acho que Fórmula 4 deixarão e não com os carros da competição “Só o Grande Prémio de o deveriam fazer porque beneficia nacional chinesa. de ser vistos no os pilotos juniores. Seria bom dar Com o retorno do Grande Prémio Macau, esta corrida mais oportunidades aos pilotos mais ao seu formato habitual de um fim de atrairá sempre mundialmente jovens e ajudá-los a aprender a pista semana num cenário pós-pandemia, os melhores do única de Macau”, salientou o piloto o regresso da Fórmula 4 ao Circuito famoso circuito que este ano terminou no pódio na da Guia em 2024 é uma incógnita, mundo na categoria, corrida de Fórmula 4. embora haja um certo consenso sobre citadino de Macau o que permitirá GCS

Motivos para ficar

E

STA alteração no calendário do Campeonato da China de Fórmula 4 não foi explicada, mas não é uma situação inédita, pois este ano o Grande Prémio permaneceu no calendário da competição promovida até meados de Outubro. Recorde-se

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a relevância desta corrida no evento do Circuito da Guia. “Acho que a Corrida de Fórmula 4 proporcionou um bom espetáculo este ano na 70.ª edição do evento. É sempre bom termos mais categorias oficiais da FIA, como é este o caso, em que vemos jovens que aproveitaram a oportunidade para dar o salto do karting

os jovens pilotos locais competirem com os próximos talentos mundiais do automobilismo.”

RODOLFO ÁVILA PILOTO E CHEFE DA ASIA RACING TEAM

Bom para indústria local

Com a Fórmula 3 actual restrita às dez equipas que participam a tempo inteiro no Campeonato da FIA e com um nível de exigência elevadíssimo para os pilotos, a presença da Fórmula 4 no Grande Prémio poderá ser benéfica para a relativamente pequena indústria do automobilismo local.

“Penso que é possível a F4 regressar”, acredita Leong, relembrando que “quando houve uma corrida de Fórmula BMW ou de Fórmula Renault, utilizaram o paddock do parque de estacionamento subterrâneo e funcionou bem” “Só pelo facto de ser o Grande Prémio de Macau, esta corrida atrairá sempre os melhores do mundo na categoria, o que permitirá os jovens pilotos locais competirem com os próximos talentos mundiais do automobilismo”, refere Ávila, que acrescenta que “também para o lado das equipas locais e asiáticas, esta é um prova que a voltar a repetir-se ajudará bastante no crescimento das mesmas, pois ao medirmos forças com as equipas internacionais, que também têm os melhores engenheiros e mecânicos, aumentaremos a nossa competitividade.” Um horário apertado e um paddock limitado não permitem hoje em dia que o programa do Grande Prémio tenha muito mais que seis corridas, no entanto, várias outras disciplinas de monolugares para jovens talentos fizeram parte do evento ao longo das sete décadas do evento. “Penso que é possível a F4 regressar”, acredita Leong, relembrando que “quando houve uma corrida de Fórmula BMW ou de Fórmula Renault, utilizaram o paddock do parque de estacionamento subterrâneo e funcionou bem”. No mês passado, o piloto da Red Bull Academy, Arvid Lindblad, venceu a Corrida de Fórmula 4 de Macau, enquanto que Tiago Rodrigues, que se sagrou campeão chinês de F4 esta temporada, foi o sexto classificado, e Marcus Cheong foi o 12º. Sérgio Fonseca


14 [f]utilidades

29.12.2023 sexta-feira

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TEMPO POUCO NUBLADO MIN 16 MAX 23 HUM 60-95% UV 6 (ALTO) • EURO 8.94 BAHT 0.23 YUAN 1.13

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SOLUÇÃO DO PROBLEMA 1

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PROBLEMA 2

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CINETEATRO A PONTE SOBRE O DRINA | IVO ANDRIC | 1945

Em A Ponte Sobre o Drina, uma ponte em Visegrad, na Bósnia-Herzgoniva, é a personagem principal que permite acompanhar a complexidade da região. Através de diferentes histórias, que acompanham a evolução temporal da ponte desde a construção, no século XVI, até à 1.ª Guerra Mundial, o leitor tem a oportunidade de conhecer algumas das características culturais dos Impérios Otomano e Austro-Húngaro, e mais importante do que isso, as diferenças entre os principais habitantes das região: sérvios e bósnios muçulmanos. João Santos Filipe

SALA 1

WISH [A]

FALADO EM CANTONÊS Um filme de: Chris Buck, Fawn Veerasunthorn 14.00, 15.45, 19.35

WONKA [B]

Um filme de: Paul King Com: Timothée Chalamet, Calah Lane, Keegan-Michael Key, Rowan Atkinson 17.30

THE BOY AND THE HERON [B] FALADO EM CANTONÊS Um filme de: Hayao Miyazaki 21.30 SALA 2

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AQUAMAN AND THE LOST KINGDOM [B] Um filme de: James Wan Com: Jason Momoa, Patrick Wilson, Amber Heard 14.30, 16.45, 19.15, 21.30 SALA 3

THE BOY AND THE HERON [B] FALADO EM CANTONÊS Um filme de: Hayao Miyazaki 14.30, 19.15

CITY HUNTER THE MOVIE: ANGEL DUST [B]

FALADO EM JAPONÊS, LEGENDADO EM CHINÊS E INGLÊS Um filme de: Kenji Kodama 17.00, 21.30

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6 PUB.

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sexta-feira 29.12.2023

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vozes 15

Carlos Coutinho

CHUMBO NELES! OPERAÇÃO CHUMBO Fundido (em hebraico ‫הקוצי תרפוע עצב‬, transcrito como Mivtza Oferet Yetsuká, “chumbo fundido”, também chamada, incorretamente, “Operação Chumbo Grosso”) é uma grande ofensiva militar das tropas de Israel na Faixa de Gaza. Arrancou no dia 27 de dezembro de 2008, sexto dia da festa judaica de Hanucá, e nunca mais cessou. Todavia, na maior parte do mundo árabe e na generalidade dos países sem vassalagem aos EUA, à EU e à NATO, o morticínio ficou conhecido como o Massacre de Gaza (em árabe ‫)ةزغ ةرزجم‬. O ataque israelita ocorreu dias após o fim de um cessar-fogo que vigorou por seis meses, conforme havia sido acordado entre o governo de Israel e representantes do Hamas, maioritário no Conselho Legislativo da Palestina com jurisdição sobre a Faixa de Gaza. Como Telavive não suspendeu o bloqueio à Faixa de Gaza e não cessou os ataques ao território da Palestina, militantes do Hamas anunciaram o encerramento oficial da trégua e passaram a lançar foguetes caseiros, tipo Qassam, em direção ao Sul do território israelita. Dias depois do anúncio do fim do cessar-fogo, o próprio grupo palestiniano ofereceu uma proposta para renovar a trégua, condicionando-a ao fim do bloqueio israelita ao território palestino. Todavia, já em 27 de dezembro de 2008, iniciou-se a mais intensa operação militar contra um território palestiniano desde a Guerra dos Seis Dias (1967). Oficialmente, o objectivo da operação era interromper os ataques de foguetes do Hamas contra o território israelita que, sintomaticamente, não tinha fronteiras legais – ia do Rio Jordão até ao mar. No primeiro dia da ofensiva militar, a Força Aérea israelita lançou, em quatro minutos, mais de cem bombas contra bases, escritórios e campos de treino do Hamas nas principais cidades da Faixa de Gaza, entre as quais Gaza, Beit Hanoun, Khan Younis e Rafah. Também foram alvos de ataques as infraestruturas civis, incluindo casas e escolas. Israel diz que destes locais são disparados muitos dos foguetes palestinianos ou servem para esconder munições. Logo, não seriam alvos civis. A marinha sionista também reforçou o bloqueio e bombardeou alvos na Faixa de Gaza, o que resultou num incidente com o barco de uma organização pacifista, que trazia ajuda médica para a população de Gaza. Militantes do Hamas, em resposta, intensificaram os ataques de foguetes e morteiros em direcção ao Sul de Israel, atingindo cidades como Bersebá e Asdode. Na noite de 3 de janeiro de 2009, começou a ofensiva por terra, com tropas e tanques israelitas a entrarem no território da Palestina, a que eles chamam Samaria. Em 17 de janeiro, o primeiro-ministro israelita Ehud Omert anunciou uma trégua

Em 15 de setembro de 2009, a comissão (da ONU) apresentou seu relatório, concluindo que Israel “cometeu crimes de guerra” e “contra a Humanidade”, considerando que “o plano visava, pelo menos em parte, a população de Gaza como um todo”. O mesmo relatório reconheceu que o lançamento de foguetes pelos insurgentes palestinianos também configura crimes de guerra

unilateral, a vigorar a partir da madrugada do dis seguinte. O Hamas anunciou um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. O representante do grupo, Ayman Taha, afirmou que a trégua valeria por uma semana, para que os israelitas pudessem retirar as suas tropas da região. O Exército de Israel declarou que retiraria suas tropas da Faixa de Gaza até à posse de Barack Obama na Presidência dos EUA, no dia 20 de janeiro. No dia seguinte, Israel completou a retirada das suas tropas da Faixa de Gaza, no dia 1 de junho uma comissão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, chefiada pelo

juiz sul-africano, Richard Goldstone, foi à Faixa de Gaza, para investigar possíveis violações dos direitos humanos, durante a ofensiva israelita. Em 15 de setembro de 2009, a comissão apresentou seu relatório, concluindo que Israel “cometeu crimes de guerra” e “contra a Humanidade”, considerando que “o plano visava, pelo menos em parte, a população de Gaza como um todo”. O mesmo relatório reconheceu que o lançamento de foguetes pelos insurgentes palestinianos também configura crimes de guerra. Segundo a ONG israelita de direitos humanos B’Tselem, a “Operação Chumbo Fundido” resultou na morte de 1387 palestinianos, mais de metade deles, civis, sendo que 773 deles não participaram nos combates, e incluindo 320 jovens ou crianças (252 com menos de 16 anos) e 111 mulheres. Do lado de Israel, houve 13 mortos, sendo três deles por “fogo amigo”. Em junho de 2008, representantes do Hamas e do governo israelita chegaram a um acordo de cessar-fogo na região, mediado pelo Egipto, com duração de seis meses, e que expirou no dia 19 de dezembro. O grupo palestiniano decidiu não o renovar, visto entender que Israel não havia cumprido o seu compromisso de suspender o bloqueio imposto à Faixa de Gaza. Mesmo depois de 2005, quando realizou a remoção dos 8 mil colonos dos assentamentos judaicos da Faixa de Gaza, Telavive continuou a controlar o espaço aéreo da Faixa, o seu mar territorial e todas as passagens de fronteira. Era o início do grande bloqueio israelita (com apoio egípcio) ao território palestiniano, que tem impedido a entrada de alimentos,

combustíveis, água e medicamentos, além de dificultar enormemente o comércio em Gaza e Palestina, bem como o acesso dos palestinianos aos seus locais de trabalho. Da mesma forma, o boicote económico do Ocidente americanizado continua a estrangular a economia local. Em 4 de novembro de 2008, Israel violou a trégua com o Hamas, ao realizar, na Faixa de Gaza, uma incursão contra militantes do grupo palestiniano, matando seis milicianos e deixando outros três feridos. No dia seguinte, os militantes do Hamas responderam, lançando mais de 20 foguetes contra o sul de Israel. No dia 14 de Novembro, as forças israelitas realizaram novos bombardeamentos massivos. Com o final do cessar-fogo, segundo o jornal “El País”, que não esconde a sua simpatia por Israel, mais de 200 foguetes caseiros do tipo Qassam foram lançados por militantes palestinianos contra o Sul do território israelita, sem causar mortes, o que serviu de pretexto aos líderes sionistas “para darem luz verde ao início da ofensiva”, segundo o jornal israelita “Haaretz”. No dia 23 de dezembro, o Hamas havia dito estar aberto à trégua, desde que o bloqueio à Faixa de Gaza fosse suspenso. Em 26 de Dezembro, o governo de Telavive autorizou temporariamente a entrada de suprimentos em Gaza, que vive uma grave crise humanitária, pois Israel vinha bloqueando o acesso ao território palestiniano havia já 18 meses. Agora, até a manhã de Natal pôde ter como prenda para os amigos e cúmplices de Israel o bombardeamento mais mortífero dos últimos meses em qualquer parte do mundo.


“Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.” PALAVRA DO DIA

Carlos Drummond de Andrade

Resoluções de Kim O Na terça-feira, Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão anunciaram o lançamento de um sistema para partilhar informações em PUB.

Em destaque

A reunião do partido, cuja duração não é conhecida, vai definir objectivos políticos para 2024, “um ano decisivo” para o cumprimento do actual plano quinquenal do regime, disse Kim, que defendeu o reforço do desenvolvimento de armamento. O líder norte-coreano salientou a necessidade de consolidar as bases organizacionais e ideológicas do partido, bem como de implementar a estratégia “através de uma luta mais corajosa e determinada, apesar dos crescentes desafios e dificuldades”. Além da política externa, Kim também destacou perante os membros do partido sobre “questões a que deve ser dada prioridade” para reforçar o sistema político, laboral e económico da Coreia do Norte. Kim sublinhou a necessidade de reforçar de indústrias como a siderurgia, a química, a geração de electricidade, o carvão e a maquinaria, bem como a aceleração do desenvolvimento rural e a estabilização da produção agrícola, dando prioridade às indústrias regionais e à pesca.

A

S exportações de mercadorias dos países de língua portuguesa para Macau subiram 37,2 por cento nos primeiros 11 meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022, indicaram dados oficiais ontem divulgados. O valor exportado pelos países lusófonos para o território fixou-se em 1,32 mil milhões de patacas entre Janeiro e Novembro, de acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) de Macau. A maioria foi proveniente do Brasil, no valor de 1,03 mil milhões de patacas, sendo composta sobretudo por carne, peixe e marisco. Macau comprou ainda a Portugal mercadoria no valor de 277,6 milhões de patacas, nomeadamente vestuário e acessórios, carne, peixe e marisco, bebidas

alcoólicas e produtos farmacêuticos. De acordo com os dados oficiais, nos primeiros 11 meses do ano, o bloco de países de língua portuguesa comprou a Macau mercadorias no valor de 664 mil patacas, menos 57,8 por cento do que em igual período de 2022. As exportações de mercadorias por Macau entre janeiro e novembro foram de 12,25 mil milhões de patacas, menos 3,5 por cento, comparativamente ao mesmo período do ano passado, enquanto o valor importado de mercadorias foi de 129,7 mil milhões de patacas, ou seja, mais 1,4 por cento, em termos anuais, indicou a DSEC. O défice da balança comercial de Macau nos primeiros 11 meses deste ano fixou-se em 117,5 mil milhões de patacas, mais 1,9 por cento relativamente a igual período de 2022.

RÓMULO SANTOS

movimentos de confronto dos Estados Unidos e das forças vassalas”, disse a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.

tempo real sobre mísseis norte-coreanos e um plano de exercícios regulares para enfrentar avanços militares de Pyongyang. De acordo com a KCNA, o dirigente defendeu ainda o direito da Coreia do Norte a “expandir e desenvolver relações de cooperação estratégica com países independentes e anti-imperialistas”, numa aparente referência às críticas à recente aproximação a Moscovo, e a participar na “luta anti-imperialista” à escala internacional. O Ocidente tem acusado Pyongyang de fornecer armas e munições à Rússia, algo negado pelas autoridades do país asiático. No entanto, em Outubro, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, agradeceu à Coreia do Norte pelo apoio na guerra contra a Ucrânia.

29.12.2023

LUSOFONIA EXPORTAÇÕES PARA MACAU SOBEM 37,2 POR CENTO

PYONGYANG PEDIDA INTENSIFICAÇÃO DOS PREPARATIVOS DE GUERRA

líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou quer reforçar a capacidade nuclear do país e os preparativos de guerra, perante a tensão “sem precedentes” na península, noticiou ontem a imprensa estatal norte-coreana. Na quarta-feira, segundo dia da grande reunião anual de fim de ano do Partido dos Trabalhadores, o partido único norte-coreano, Kim disse ao exército e aos sectores de munições, armas nucleares e protecção civil para “acelerar ainda mais os preparativos para a guerra”. O discurso do dirigente abordou a “grave situação política e militar na península coreana, que atingiu um ponto extremo sem precedentes na história devido aos

sexta-feira

GPM CANDIDATURAS A VENDA DE BILHETES DO MUSEU EM JANEIRO

O

Museu do Grande Prémio de Macau começa a aceitar, a partir do dia 1, novas candidaturas para o programa de cooperação para venda de bilhetes. A ideia é que, com a oferta de descontos de bilhetes aos operadores turísticos elegíveis, se possa “impulsionar os operadores turísticos a criarem itinerários e produtos turísticos diversificados, ajudando a atrair visitantes ao museu”. O prazo de candidaturas termina a 31 de Janeiro e o concurso está direccionado para agências de viagens e estabelecimentos hoteleiros de Macau. Os

operadores que já participam no programa não necessitam de apresentar novo pedido. Os parceiros cujos pedidos tenham sido aprovados têm de preencher certas obrigações, incluindo a promoção e venda de bilhetes para o museu, além de terem de “designar uma pessoa de contacto para assuntos urgentes e reclamações” enviadas pela Direcção dos Serviços de Turismo. De frisar que, no âmbito desta parceria, “o preço dos ingressos estipulado pelos parceiros não pode ser superior ao custo normal de venda praticado pelo museu”.


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