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Confiança reforçada

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SAÚDE MENTAL

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Há mais de 10 anos na presidência da Fundação Macau, Wu Zhiliang viu o mandato renovado por Ho Iat Seng. Durante este período vai auferir um salário de 100.100 patacas por mês

Omandato de Wu Zhiliang como presidente do Conselho de Administração da Fundação Macau foi renovado por mais um ano. A decisão tomada pelo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, foi divulgada na quarta-feira, através do Boletim Oficial.

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“É renovada a nomeação de Wu Zhiliang, a tempo inteiro, como presidente do Conselho de Administração da Fundação Macau, pelo período de um ano, e é atribuída a remuneração mensal correspondente ao índice 1100 da tabela indiciária da função pública”, pode ler-se no despacho. Actualmente o “índice 1.100 da tabela indiciária da função pública” significa um salário mensal de 100.100 patacas. Os membros do Conselho de Administração bene-

Wu faz parte Conselho de Administração da Fundação Macau desde 2001, tendo chegado ao cargo de presidente em 2010 ficiam ainda regalias previstas no regime jurídico da função pública para o cargo de direcção, como ajudas de custos.

Wu Zhiliang chegou à presidência do Conselho de Administração da Fundação Macau em Julho de 2010, tendo sido nomeado para o cargo por Fernando Chui Sai On, então Chefe do Executivo.

Em 2020, um relatório do Comissariado de Auditoria criticou a gestão de Wu Zhiliang na Fundação Macau, por não terem sido implementados os controlos necessários na atribuição de subsídios. Já em 2012, o mesmo assunto tinha sido alvo de críticas do CA. Apesar da situação, Ho Iat Seng tem mantido a confiança no actual presidente da Fundação Macau, como atesta mais uma renovação do mandato.

O Historiador Wu

Nascido em 1964 em Lianping, na província de Cantão, Wu veio para Macau em 1985, depois de se ter licenciado em Português na Universidade de Estudos Estrangeiros em Pequim.

Em 1986 frequentou a Universidade Católica Portuguesa, tendo em 1991 ingressado na Universidade de Ásia Oriental, onde fez uma formação de dois anos em Administração Pública. Finalmente, em 1997, doutorou-se em História na Universidade de Nanjing. Desde 2001, que faz parte Conselho de Administração da Fundação Macau, tendo chegado ao cargo de presidente em 2010. Além de Wu Zhiliang, também Zhong Yi Seabra de Mascarenhas teve o mandato renovado como vice-presidente do Conselho de Administração da Fundação Macau. Ao longo do próximo ano, Seabra de Mascarenhas vai ter um salário de 87.360 patacas. João Santos Filipe

Creches Deputado Ho Ion Sang Pede Ao Governo Que Assegure Vagas Para Todos

Odeputado Ho Ion Sang quer que o Governo assegure a existência de vagas suficientes nas creches do território para satisfazer as necessidades dos cidadãos. O assunto é focado pelo deputado ligado ao sector da educação, numa interpe- lação escrita, divulgada na quarta-feira.

Segundo Ho, actualmente grande parte da procura por creches está preenchida e corresponde às expectativas. No entanto, os locais para as crianças com menos de dois anos ainda são insuficientes, pelo que Ho Ion Sang quer uma melhor alocação dos recursos existentes, para resolver a situação.

Além desta questão, o deputado pede ao Governo para que alargue os espaços físicos existentes para as crianças, para que tenham uma área maior para brincar, assim como fez o pedido para haver mais educadores nestes espaços. Com mais educadores, o legislador acredita que o acompanhamento dos mais novos terá mais qualidade.

Ho Ion Sang recordou também que o Governo lançou o Programa de Avaliação dos Serviços de Creches. Agora, o deputado pede que seja feito um balanço sobre a eficácia da avaliação e questiona a possibilidade de a avaliação ser estendida a todas as creches, ou seja, incluir aquelas que não subsidiadas. Finalmente, o deputado ligado aos Moradores questionou como estão a ser implementados incentivos para que os educadores frequentem mais cursos de formação e melhorem as suas valias.

Bairros comunitários Comerciantes pessimistas

O director da agência imobiliária Centaline Macau e Hengqin, Roy Ho, apontou que os comerciantes dos bairros comunitários estão pessimistas face às perspectivas de negócio. Numa publicação na página da agência imobiliária, este cenário foi avançado como contrastante com o vivido nos bairros turísticos, onde se sente uma maior procura. Segundo Roy Ho, recentemente foram recebidas muitas queixas de comerciantes e proprietários de imóveis, que observam uma queda óbvia no volume de negócios. Esta queda no consumo é ligada ao facto de os residentes preferirem consumir no Interior. Roy Ho prevê assim que a renda das lojas possa diminuir. O responsável ainda alertou que os proprietários com empréstimos devem preparar-se para cenários de dificuldades, face ao risco do aumento ao aumento da taxa de juros.

Consumo Investigado preço de mais de 400 bens

TERRENOS SAMTOLY OBRIGADA A PAGAR 14 MILHÕES

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