63.º GP Macau #1 - 17/11/2016

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CGPM

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º

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO HOJE MACAU E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

GRANDE PRÉMIO DE MACAU QUINTA-FEIRA 17.11.2016

EI-LOS QUE PARTEM


63 Um teste à velha gua º

GP

GRANDE PRÉMIO DE MACAU DE FÓRMULA 3 SUNCITY GRUPO | TAÇA DO MUNDO

hoje macau QUINTA-FEIRA EQUIPAS 17.11.2016

A

CORRIDA NO TEMPO

O PRIMEIRO PILOTO DA METRÓPOLE Faz 50 anos desde a primeira participação de um piloto residente na então metrópole portuguesa no Grande Prémio de Macau. Filipe Nogueira Pinto, um dos mais conceituados pilotos de Portugal da época, deveria ter competido Brabham F3-4, mas o carro ficou retido em São Francisco, quando fazia escala para Hong Kong, por falta de papéis de embarque que tinham sido colocados dentro do próprio carro pelo seu mecânico, José Bitton. Felizmente, Teddy Yip emprestou um Lotus 22 a Nogueira Pinto. Mas o velho e mal preparado carro não resistiu à dureza da prova, tendo à segunda volta a transmissão quebrado, já depois de uma saída de pista, quando o português liderava.

agora rebaptizada Taça do Mundo FIA de Fórmula 3 (ex-Taça Intercontinental FIA de Fórmula 3 e que já se chamou ex-Taça do Mundo de F3) apresenta-se este ano com um figurino igual ao de anos anteriores, mas com uma áurea diferente. Barry Bland já cá não está e os pneus Yokohama foram trocados por uma incógnita que se chama Pirelli. A Federação Internacional do Automóvel (FIA) que tomou as rédeas da prova andou na Primavera a pregar que a F3 não era para graúdos, mas sim uma disciplina para formar jovens pilotos, mas acabou por se contradizer em Macau, abrindo a porta a uma série de “veteranos” e ex-vencedores que irão tornar este fim-de-semana ainda mais interessante. Pela primeira vez, vamos ter em pista três ex-vencedores da corrida e um deles – Felix Rosenqvist – pode bater o recorde de número de vitórias na prova. Na sua sétima participação, o sueco voltará a representar a super equipa Prema PowerTeam – SJM Theodore Racing e não esconde que, “apesar de não querer por nenhuma pressão, o objectivo é vencer”. António Félix da Costa e Dani Juncadella alinham pelo mesmo tom conservador com uma pontinha envergonhada de ambição. Nenhum dos três realizou qualquer corrida de F3 este ano, apenas dois dias de testes em Red Bull Ring. Em melhor posição estão outros dois “veteranos”, Nick Cassidy, que fez temporada completa do europeu da especialidade como escudeiro do campeão e grande ausente este fim-de-semana Lance Stroll, e Alexander Sims que fez uma corrida do europeu para preparar esta prova, depois de uma época a conduzir BMWs da classe GT.

ÀCON V ERSACOM

VELHA GUARDA

JOVENS LOBOS

Nº1 Félix Rosenqvist (Dallara-Mercedes)

Nº2 Maximilian Gunther (Dallara-Mercedes)

Nº3 Nick Cassidy (Dallara-Mercedes)

Nº8 George Russell (Dallara-Mercedes)

Nº9 Daniel Juncadella (Dallara-Mercedes)

Nº16 Joel Eriksson (Dallara-VW)

Nº29 António Félix da Costa (Dallara-VW)

Nº20 Callum Illot (Dallara-Mercedes)

Nº30 Alexander Sims (Dallara-Mercedes)

Nº27 Sérgio Sette Câmara (Dallara-VW)

Como Stroll já começou a sua aventura na Fórmula 1, o estreante Maximilian Gunther, também ele piloto da Prema PowerTeam – SJM Theodore Racing, lidera a lista dos favoritos dos mais novos, onde consta uma série de esperanças do automobilismo britânico, como George Russell, Callum Ilott ou Lando Norris. Quando se fala da corrida de Macau, não se pode descurar a presença do primeiro e segundo classificados do campeonato japonês da especialidade: KentaYamashita, com a poderosa equipa TOM’S, e Jann Mardenborough,

André Couto “VOU DAR O MEU MELHOR, COMO SEMPRE”

ANDRÉ COUTO vai ser, pela segunda vez consecutiva, o único representante da RAEM na Taça do Mundo FIA GT do Grande Prémio de Macau. Desta vez, o piloto português do território conduz um Lamborghini Húracan GT3, com apoio de fábrica, e que apenas conhece de um dia de testes em Adria. Mais uma vez, vai participar no Grande Prémio de Macau com um carro que praticamente desconhece. Desde os tempos que corri aqui de Fórmula 3 que não corro em Macau com o mesmo carro que competi ao longo do ano. Foi assim quando fazia a Corrida da Guia do WTCC, é agora assim com os GT. Claro que isto é uma desvantagem muito grande, mas é algo a que já me habituei a lidar ao longo dos anos e das minhas participações na prova.

Mesmo assim ainda teve uma pequena oportunidade de ensaiar o carro em Itália. Tive a oportunidade de realizar um dia de testes em Itália, com o carro de testes da Lamborghini, mas falta-me conhecer melhor o carro. Gostei do Húracan. Achei-o bastante bom no que respeita ao estilo de condução. Pareceu-me um carro ágil. Conheço muito bem o Circuito da Guia, se me adaptar ao carro depressa acredito que é possível andar bem desde início. Que objectivos tem para esta corrida, sabendo de antemão que a concorrência são os melhores pilotos da especialidade? Vou dar o meu melhor, como sempre. Mas muito vai depender do BoP (balanço de performance, na sigla inglesa) que for atribuído (pela FIA) ao nosso carro este fim-de-semana. Se o BoP for bom, então acredito que vai ser possível andar lá na frente com os Audi

e os Mercedes, mas se for menos bom, obviamente que vai ser mais complicado. O ano passado, com o McLaren, éramos muito bons lá em cima, na montanha, mas perdíamos muito tempo nas rectas para os nossos rivais. O que pensa da FFF Racing Team by ACM? É a equipa com quem correu o ano passado aqui e onde também fez uma corrida no GT Asia Series em 2015. Conheço muito bem a equipa e sei com o que posso contar. É uma equipa nova, mas com muita ambição e com visão a longo termo. Contam com bons profissionais, fazem um bom trabalho e têm aspirações de vencer. É para isso que cá estão em Macau. O apoio da Lamborghini vai dar-lhes uma motivação suplementar e dá-nos uma oportunidade para lutar pelos lugares da frente.


DE F3 DA FIA

arda • A DIFÍCIL MISSÃO DE ANDY

Pelo terceiro ano consecutivo, Andy Chang Wing Chung é o único representante de Macau nesta prova. Este ano, o piloto do território – que em 2105 terminou num honroso 14º lugar –, apenas teve orçamento para realizar duas corridas no Campeonato da Europa FIA de Fórmula 3, com um Dallara NBE da Threebond with T-Sport e com resultados muito modestos. Contudo, a prova de Macau pode salvar a temporada para o piloto de 20 anos. “O Andy competiu neste evento nos últimos dois anos e esta experiência irá ajudá-lo este ano”, diz Russell Eacott, o chefe-de-equipa da T-Sport. O piloto da RAEM testou os novos pneus Pirelli em Silverstone antes da pequena equipa inglesa enviar o equipamento para Macau.

um piloto promovido do mundo dos videojogos pela Nissan e PlayStation. Apesar de Félix da Costa ser o único português em prova, o piloto de Cascais não é o único a falar português. O Brasil terá dois representantes em acção este fim-de-semana: Sérgio Sette Câmara e Pedro Piquet. Apoiado pela Red Bull e ao volante de um monolugar da equipa Carlin, como Félix da Costa, Câmara tem o recorde do Circuito da Guia ao volante de um F3. “A pista é sensacional, de rua com características de autódromo. Este fim-de-semana espero colocar em prática toda a experiência que adquiri em dois intensos anos de F3”, comenta o piloto de Belo Horizonte. O outro “canarinho” em pista é Pedro Piquet, filho do ex-campeão do mundo de Fórmula 1, Nelson Piquet. Para Piquet, este primeiro ano na Europa “foi um ano de aprendizagem” e espera terminar a temporada com um “resultado positivo” num circuito que lhe é desconhecido.

É

o segundo e último ano da Corrida da Guia com os TCR. No ano passado tivemos duas corridas que foram inesquecíveis, com acidentes q.b. e a discussão do título do TCR International Series até praticamente à bandeira de xadrez. Este ano voltamos a ter a luta pelo título do TCR ao rubro, com quatro pilotos ainda habilitados a serem campeões. O inglês James Nash, em SEAT, tem 17 pontos de vantagem sobre o ainda campeão em título Stefano Comini, em Volkswagen. No terceiro lugar, mas com mais 16 pontos de atraso, está o espanhol Pepe Oriola, companheiro de equipa de Nash na já campeã de equipas, a Craft-Bamboo Racing. A 39 pontos do líder está o francês Jean-Karl Vernay, no outro Volkswagen da Leopard Racing, o que quer dizer que Oriola e Vernay irão ter como missão primordial ajudar os seus companheiros de equipa, maia do que tentarem correr por um ceptro já muito difícil de conquistar. No ano passado, Rob Huff provou que o Honda Civic é o carro a bater no Circuito da Guia. Gianni Morbidelli teve uma temporada de azares; caso contrário, hoje poderia estar a lutar pelo título. E ao lado do italiano vai estar o português Tiago Monteiro. “Macau é a minha pista favorita e quero cá voltar”, disse ao HM o portuense no final de 2014, quando o WTCC se despedia da RAEM. Monteiro cumpriu a promessa. “O carro é fácil de conduzir e muito divertido, tal como muito competitivo. Portanto, foi uma honra e um enorme prazer quando fui convidado para me juntar ao TCR International Series aqui em Macau”. O piloto chega a Macau sem compromissos e qualquer pressão em termos de campeonato. “Sei que o nível do TCR International Series é bastante alto. Conheço a maior parte dos pilotos da frente, pelo que estou ciente que a tarefa que tenho pela frente será dura. Se conseguir ficar nos lugares da frente, ficarei contente, pois é esse o meu objectivo. Mas também sei

CORRIDA DA GUIA MACAU 2.0T SUNCITY GRUPO

UM TÍTULO EM DISPUTA E MONTEIRO À ESPREITA

RAPIDINHAS Ausências notadas

São vários os pilotos locais de relevo ausentes na edição deste ano, a começar pelo português Rodolfo Ávila, que abdicou de participar na Corrida da Guia por não ter reunido as condições mínimas. Ausente também está, por motivos profissionais, Hélder Rosa. Já Henry Ho, que fez a Corrida da Guia em 2015, optou por não competir este ano. Sun Tit Fan, quatro vezes vencedor da Macau Road Sport Challenge, e Chou Keng Kuan são outras ausências de vulto.

Um título que desperta inveja

“Se conseguir ficar nos lugares da frente, ficarei contente. Mas também sei que há um título em disputa e não quero interferir.” TIAGO MONTEIRO

que há um título em disputa e não quero interferir”, realça o ex-piloto de F1 que tem contra ele o facto de não conhecer tão bem o Honda Civic TCR como conhece o Civic WTCC que usa durante o ano no mundial da especialidade.

TCR INTERNATIONAL SERIES Campeonato 1. James Nash

262 pt.

2. Stefano Comini

245 pt.

3. Pepe Oriola

229 pt.

4. Jean-Karl Vernay

223 pt.

5. Mat’o Homola

175 pt.

6. Gianni Morbidelli

174 pt

Monteiro detém o melhor resultado de sempre de um piloto português na Corrida da Guia, ao ter terminado na segunda posição na primeira corrida do WTCC em 2013, resultado que obviamente gostaria de superar. Se o conseguir, o piloto de 40 anos, que sempre se deu bem com os ares de Macau, tornar-se-á o primeiro piloto português a vencer esta corrida depois de, em 1993, Ni Amorim ter estado perto desse triunfo, se os pneus do BMW M3 que conduzia não tivessem sido cortados numa aparente manobra de sabotagem. Michael Ho, em Honda, Kevin Tse, em Volkswagen, e o estreante Lou Hon Kei, em SEAT, serão os pilotos de Macau nesta corrida, sendo que apenas poderão ambicionar resultados na segunda parte do pelotão e marcar pontos para o TCR Asia Series. Uma última nota para a presença controversa de seis carros provenientes do Campeonato Chinês de Carros de Turismo (CTCC) cujo verdadeiro andamento comparando com os 30 carros do TCR é uma incógnita a ser descoberta hoje às 11h25.

Os concorrentes da classe de GT do Campeonato do Mundo FIA de Endurance (WEC) querem – e estão a fazer pressão para – que a FIA lhes atribua o título de “Campeões do Mundo de GT”, tanto a pilotos, como de construtores, algo que a FIA não dá, porque esses títulos estão destinados ao piloto e construtor que vencer este fim-de-semana a corrida de GT no Circuito da Guia.

Filatelia comemora 50ª aniversário das motos

O Grande Prémio de Motos de Macau vai celebrar este ano a sua 50ª edição. Para assinalar e promover este grande evento de nível internacional, que atrairá a atenção de todo o mundo, os Correios de Macau lançam amanhã a emissão filatélica “50º Grande Prémio de Motos de Macau”, composta por um conjunto de quatro selos e um bloco filatélico.

Aposta no merchandising

Ainda para a comemoração da 50ª Edição do Grande Prémio de Motas de Macau, a companhia criativa local Worker Playground desenvolveu uma série de produtos comemorativos: revestimento de couro, camisola, chaveiro de couro, luvas e uma variedade de t-shirts, e os cidadãos e turistas poderão adquirir os produtos nos balções de venda em frente da bancada do GPM.

António Félix da Costa “A COMUNIDADE PORTUGUESA FAZ-ME SENTIR EM CASA” ANTÓNIO FÉLIX DA COSTA regressa este ano ao Circuito da Guia e à prova de F3 que venceu categoricamente em 2012. O piloto da linha de Cascais está confiante num bom resultado, mas sabe que tem pela frente uma concorrência fortíssima a todos os níveis. Os olhos da comunidade portuguesa do território na prova de F3 vão estar em si e a torcer por um resultado igual ao de 2012. O que tem para lhes dizer? Que o apoio deles é fundamental e faz-me sentir verdadeiramente em casa, é uma corrida espectacular e todo aquele carinho pode fazer a diferença, por isso o que peço é que tragam a nossa bandeira de Portugal e encham as bancadas! Do meu lado, tudo farei para lutar pela vitória. A Prema PowerTeam - Theodore Racing tem dominado completamente a F3 nos últimos tempos.

Acredita que a Carlin poderá ter um carro à altura para lutar pela vitória? Sim, Macau é uma corrida à parte onde a afinação base do carro é totalmente diferente dos circuitos convencionais, portanto acredito que poderemos lutar contra eles, que obviamente são uma excelente equipa. Mas em 2012 venci com a Carlin, pelo que vamos entrar em pista com esse objectivo em mente. Não fez qualquer corrida de F3 este ano, assim como o Felix Rosenqvist ou o Dani Juncadella. Acredita que a vossa experiência num circuito como este poderá fazer a diferença contra pilotos com menos experiência na Guia, mas que conduziram estes carros o ano todo? Sim, em Macau principalmente a experiência, conhecimento do circuito e a maturidade contam muito, mas há sempre roockies a andar bem e de certeza que vamos

ter vários pilotos mais novos a andarem rápido em Macau. Vai ser entusiasmante ver a luta dos “velhos” contra os miúdos novos com sangue na guelra. Depois de ter estado cá, mais nenhum jovem piloto português veio ao Grande Prémio de F3. O que acha que falta em Portugal para existir uma sucessão? Esta pergunta daria para estarmos um dia inteiro a falar deste tema, mas basicamente é preciso investir desde novo numa carreira. No meu caso, abdiquei de muitas coisas desde os meus 12 anos, não se pode querer ser piloto profissional aos 16 ou 17 anos, ai já é tarde, tem de haver um trabalho e uma preparação desde cedo, um foco, um objectivo em que se aposta tudo. Não falo especialmente do lado financeiro, mas sim de um piloto, toda a sua família e estrutura de gestão acreditarem e focarem-se num único objectivo – levar um jovem o mais longe possível.


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º

GP

[6.2 km]

hoje macau QUINTA-FEIRA 17.11.2016

HOJE EQUIPAS

06:00 Circuito fechado 06:30-07:00 CircuInspecção do circuito 07:30-08:30 Suncity Group Macau Motorcycle Grand Prix - 50th Edition - Treinos 08:50-09:20 Suncity Group Chinese Racing Cup - Treinos 09:35-10:15 Suncity Group Formula 3 Macau Grand Prix - FIA F3 World Cup - Treinos 10:30-11:10 Suncity Group Macau Road Sport Challenge - Treinos 11:25-11:55 Suncity Group Macau Guia Race 2.0T - Treinos 12:30-13:00 SJM Macau GT Cup – FIA GT World Cup - Treinos 13:20-14:00 CTM Macau Touring Car Cup - Treinos 14:20-15:00 Suncity Group Formula 3 Macau Grand Prix - FIA F3 World Cup – Qualificação 15:45-16:30 Suncity Group Macau Motorcycle Grand Prix - 50th Edition – Qualificação 18:00-18:00 Circuito aberto

O

50º GRANDE PRÉMIO DE MOTOCICLISMO

CGPM

GrandePrémio de Macau de Motos sopra as 50 velas e continua muito bem de saúde. Com o passar dos anos, a prova deixou de ser de suporte do programa e afirmou-se, sendo considerada a favorita por parte do público, segundo estudos feitos pela própria organização do evento. A lista de inscritos está repleta da fina flor da modalidade e conta com, nada mais, nada menos, que cinco ex-vencedores da prova – Michael Rutter, Peter Hickman, Stuart Easton, Ian Hutchinson e John McGuiness. Todos eles fazem já parte da alma da corrida e todos eles são candidatos a mais uma vitória no sinuoso e imprevisível Circuito da Guia. Se perguntarem quem são os candidatos ao triunfo a Rutter, que este fim-de-semana vai tentar vencer pela nona vez no Circuito da Guia, batendo um recorde que a ele pertence, o britânico irá responder-vos que “são os seus dois companheiros de equipa Peter Hickman e Stuart Easton, o Ian Hutchinson e o Gary Johnson”. As BMW S1000RR, especialmente as três douradas da BATHAMS/SMT Racing, são sem dúvida as motos do momento. A BMW, que o ano passado se sagrou o primeiro construtor a vencer a Corrida da Guia e o Grande Prémio de Motos, tem “um claro pico de vantagem para as Honda e Kawasaki”, apesar de Rutter lembrar que “é preciso ter cuidado com a Ducati Panigale daquele jovem estreante irlandês Glenn Irwin”. Hickman foi a surpresa do ano passado, ao vencer à primeira, mas o britânico de 29 anos teve de trocar à última hora de equipa, pois a sua anterior equipa, a GBmoto Kawasaki, desistiu de correr em Macau. Felizmente Hickman arranjou poiso na BATHAMS/ SMT Racing e até um teste em

Jubileu de ouro de muita classe

Portimão para se ambientar a uma moto que não tripulava desde Novembro passado. Easton e Hutchinson estão também no pico de forma, assim como Gary Johnson e Martin Jessopp, que terminou o ano passado no segundo lugar. E depois há a tal Ducati vermelha que é preparada pela Paul Bird Motorsport e que dispensa apresentações. Portugal tem a menor representação em décadas na prova, cingindo-se a André Pires. O motociclista de Vila Pouca de Aguiar vai para a sua terceira participação na prova, após ter sido 13º classificado em 2013 e 20º classificado em 2015. Desta vez, o representante luso vai tripular uma mais competitiva Bimota, que apesar de não ser suficiente de ombrear com a maquinaria dos homens da frente, dá-lhe argumentos que não teve à disposição em provas anteriores.

A BMW, que o ano passado se sagrou o primeiro construtor a vencer a Corrida da Guia e o Grande Prémio de Motos, tem “um claro pico de vantagem para as Honda e Kawasaki”

EX-VENCEDORES EM PROVA

Peter Hickman (BMW) - 2016

Michael Rutter (BMW) - 1998, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2011, 2012 Stuart Easton (BMW) - 2008, 2009, 2010, 2014

Ian Hutchinson (BMW) - 2013 John McGuiness (Honda) - 2001 TEXTOS SÉRGIO FONSECA

Macau volta a não ter qualquer representante em prova, mas equipa local CF Racing Team 32 inscreve uma Yamaha para o sul-africano Allann-Jon Venter. Destaque ainda para a presença do engenheiro Carlos Barreto, um filho adoptado do território, que continua à frente da direcção de corrida da prova de motociclismo mais desafiante e perigosa do continente asiático.


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