1 minute read
LULA E O AMOR QUE DEIXA MARCAS: PICASSO E FLÁVIO JOSÉ
da grandeza alemã só poderia ser pavimentado pelo fim da democracia liberal, o suplício dos judeus, comunistas, sociais-democratas, ciganos, religiosos não-nazistas e liberais de toda a cepa.
A identidade mais explícita -entre ambas as situações de emergência e exceção – está, porém, no fato de que elas se erguem, aqui como lá – antes e agora – sobre mentiras vergonhosas, meias-verdades que não são verdades, manipulação dos baixos instintos de determinados setores sociais, e coesão dos ricos e privilegiados, contra os pobres e os diferentes. Mentiras no Brasil: que a Presidenta Dilma foi derrubada para dar lugar ao combate à corrupção e que o PT é o principal Partido da “corrupção”, no Brasil. Mentiras na Alemanha: que a decadência da terra de Göehte, Schiller e Mozart, tinha raízes nas ideias socialista do proletariado alemão e na suposta mesquinharia e maldade dos judeus, como “seres inferiores”. Mentiras, lá e aqui, repetidas à exaustão, para imbecilização da política e para a repressão coletiva ou seletiva, que se realiza segundo as necessidades dos novos grupos que controlam o Estado. E há uma outra identidade, nos caminhos análogos que nos conduzem às estradas da exceção e das emergências: é que no fim destes caminhos, sempre estão e estiveram, as trevas, o ódio e a insanidade.
Advertisement