Seminário - Humberto Souza

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A ESCOLA DE FRANKFURT FLORA MARTINS | HUMBERTO SOUZA | VALDECIR BRESSANI


AGENDA TRAÇADO HISTÓRICO

A TEORIA CRÍTICA

A DISCUSSÃO DA INDÚSTRIA CULTURAL

A TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA


TRAÇADO HISTÓRICO • 1923 – Fundação do Instituto de Pesquisa Social

• Max Horkheimer assume a presidência do Instituto em 1930 • 1933 – Governo nazista decreta “atividades hostis ao Estado” • 60 mil livros são confiscados

• A primeira fase está marcada pela personalidade de Horkheimer • Marxismo e Freudismo • 1953 – O Instituto se estabelece em Frankfurt


A TEORIA CRÍTICA • Durante a emigração, as publicações do Instituto fundaram a teoria crítica

• Duas obras surgem como o marcos para a pesquisa e teorização sociológicas: • The Authoritarian Personality (1950) • Dialética do Esclarecimento (1947)

• 1966/67 – protestos estudantis fundamentam-se nas reflexões da Escola de Frankfurt, transformando a Teoria Crítica em prática revolucionária • Entre os nazistas e os estudantes não havia diferença, segunda Adorno • Momento em que, se pensava ser o fim da Teoria Crítica


A TEORIA CRÍTICA • Três grandes momentos da Teoria Crítica

• Até 1950 – mais sociológica e filosófica (Horkheimer) • A reconstrução do Instituto – mais cultura e estética (Adorno) • Início de 1970 – Teoria da Ação Comunicativa (Habermas)


A TEORIA CRÍTICA • Propostas da Teoria Crítica

• A teoria como lugar da autocrítica do esclarecimento • Oferecer um comportamento crítico • A dialética como método para entender a sociedade

• Severa crítica a fragmentação da ciência (perspectiva macrossocial)


A DISCUSSÃO DA INDÚSTRIA CULTURAL • Conceito criado por Adorno e Horkheimer (1944) – Dialética do Iluminismo

• Conversão da cultura em mercadoria, ao processo de subordinação da consciência à racionalidade capitalista, ocorrido nas primeiras décadas do século XX

• A expressão designa uma prática social, através da qual a produção cultural e intelectual passa a ser orientada em função de sua possibilidade de consumo no mercado


a cultura de massa recebe o seu duvidoso nome exatamente por conformar-se às necessidades de distração e diversão de grupos de consumidores com um nível de formação relativamente baixo, ao invés de, inversamente, formar o público mais amplo numa cultura intacta em sua substancia. HABERMAS


Nas sociedades capitalistas avançadas,

defenderam, a população é mobilizada a se engajar nas tarefas necessárias à manutenção do sistema econômico e social

através do consumo estético massificado articulado pela indústria cultural. RUDIGER


A linguagem rebaixada, o menosprezo da inteligência e a promoção de nossos piores instintos, senão da brutalidade e estupidez, que encontramos em tantas expressões da mídia, sem dúvida se devem ao fato de que há muitas pessoas sensíveis a esse tipo de estímulo mas, e isso é o que importa, tal fato não é algo natural nem, também, algo criado pela comunicação.

RUDIGER


A TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA • Habermas discorda que a razão seja a capacidade de manipular regras

• Distancia-se dos seus mestres e inicia uma discussão original • Supera a visão negativa dos velhos companheiros • Descoberta da razão dialógica – uma razão de natureza intersubjetiva –

interação social entre os homens • Obras: Mudança estrutural da esfera pública (1962) Teoria da ação comunicativa (1981)


A TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA • A linguagem não é determinada pelo modo de produção

• A comunicação tem primazia no processo de evolução social. Ela comanda o processo dialético de evolução social • O homem vive em um mundo estruturado materialmente pelo trabalho e

simbolicamente pela linguagem, mas é a comunicabilidade que determina o desenvolvimento de seu modo de vida


A TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA • Tipos de ação:

• Ação comunicativa • Ação estratégica • Ação dramatúrgica • Estágios: • A ação regulada por normas • A conversação • A discussão dos temas


A TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA • Quadro de pretensões:

• Pretensão de compreensibilidade da mensagem • Pretensão de veracidade da mensagem • Pretensão de correção valoraria da mensagem

• Pretensão de autenticidade. Subjetiva da mensagem • Postulados: • Postulado da igualdade comunicativa • Postulado da igualdade de fala


A TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA • Habermas distingue formas generalizadas de comunicação e meios sistêmicos de

comunicação • Entendimento da verdade não mais como uma adequação do pensamento à realidade, mas como fruto da ação comunicativa; não como verdade subjetiva,

mas como verdade intersubjetividade


QUESTIONAMENTOS A HABERMAS • Construtivistas

• Kantianos • Contextualistas • Wittgenstenianos

• Otimismo • Céticos - Intersubjetividade


BIBLIOGRAFIA • RUDIGER, FRANCISCO. TEORIAS DA COMUNICAÇÃO. PORTO ALEGRE: PENSO, 2011.

• ARAÚJO, LACERDA INÊS. A TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA DE J. HABERMAS. EDICIONES DE LA FUNDACION CÀTEDRA IBEROAMERICANA. COLECCIÓN VERACRUZ, N. 25. 2009.

• FREITAG, BARBARA (1986). A TEORIA CRÍTICA: ONTEM E HOJE. SP, BRASILIENSE: 1994 • FRANÇA, VERA; TEORIAS DA COMUNICAÇÃO. SÃO PAULO: VOZES, 2011


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