MITOLOGIANDO
DIONÍSIO SAIBA TUDO SOBRE FESTAS DIONISÍACAS.
TOP 3 DEUSES
OS MAIS FAMOSOS DO VALE DO NILO;
HELA
CONHEÇA MAIS SOBRE ELA I S S U E
N O . 1
D E C E M B E R
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editor's note
A revista MITOLOGIANDO vem em sua primeira edição com o intuito de que pessoas interessadas no conteúdo, o recebam de forma dinâmica e divertida. Preparei essa edição com todo carinho e está repleta de passatempos e curiosidades. Espero que assim como eu, vocês se divirtam com a revista.
Isadora Resende EDITORA CHEFE
How
Mitologia Grega
Mitologia Grega sem as relações de Zeus
Funny
Aposentadoria
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memes do mês
localize-se Página 7-8 Página 3-4
Página 5-6
Página 11-12
Página 9-10 Página 13-14
O primeiro clube de escambo literário do Brasil! Aqui, além de receber todos o meses diferentes obras, você também pode desapegar daquele seu livro jogado na cabeceira da cama em troca de descontos. Trabalhamos com a rotatividade de livros seminovos, por isso, sua viagem sairá sempre no precinho!
literatour.com.br 3
Índia por que os elefantes são sagrados na Índia? Segundo o último censo oficial, a Índia abriga uma população, em leve aumento, de 27.7 mil elefantes selvagens, em torno da metade do total de paquidermes na Ásia, enquanto outros 3,5 mil exemplares domesticados vivem em cativeiro. Para o budismo, cunhado na Índia há mais de dois milênios, o elefante é um símbolo de força da mente, e no hinduísmo, a religião majoritária, encarna Ganesha, um deus com cabeça de elefante que representa sabedoria, boa sorte e prosperidade.
Ganesha? Você já deve ter visto por aí, na internet, filmes ou desenhos da divindade com cabeça de elefante, tronco humano, quatro braços e uma imensa barriga. Essa figura simboliza o universo. Ganesha faz parte da família de deuses mais populares do Hinduísmo, sendo o filho mais velho de Shiva e Parvati.Ganesha representa a boa sorte e a prosperidade, além de eliminar os obstáculos, abrindo caminhos aos adeptos. Ganesha promove a boa sorte, a positividade, a prosperidade individual e familiar, a compaixão, a força e remove a dor, trazendo equilíbrio.
simbologias
Tromba: "Viveka" a capacidade de identificar o eterno e o limitado Presas: Oposições (Frio e calor, dor e prazer, bem e mal) Barriga: Capacidade de engolir os obstáculos Orelhas e cabeça: Escutar e refletir
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e lá vem história...
o viajante do infinito A lenda conta a história de um viajante que, sem saber entra por engano no paraíso. Cansado, senta-se sob uma árvore dos desejos. Sem ter conhecimento de que árvore era aquela e vencido pelo cansaço da longa viagem, acaba pegando no sono. Quando acordou, sentiu uma enorme fome e disse: – Estou com tanta fome! Desejaria ter um pouco de comida agora… De repente, surge uma deliciosa comida flutuando no ar. Ele estava tão faminto que nem parou para se perguntar de onde havia vindo aquela comida. Logo após saciar sua fome, o viajante olhou ao redor e outro pensamento lhe veio a mente: – Se ao menos eu tivesse algo para beber .E logo apareceram os melhores sucos e néctares. O homem bebeu e logo pensou no que estava acontecendo. Um pensamento lhe veio à mente – O que está acontecendo? Será que são espíritos que estão me cercando e fazendo truques comigo? Logo, os espíritos apareceram. Assustado, o homem disse :– Agora eu irei morrer! E, assim, foi feito! A história mostra que nossa mente é a árvore dos desejos e, mais cedo ou mais tarde, o que pensamos há de se realizar.
D U R G A
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Grécia festas dionísicas
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As primeiras festas em honra a Dioniso eram festas rurais, celebravam a fertilidade, em alguns lugares era um culto exclusivamente feminino, na machista e patriarcal sociedade grega adorar ao deus mesmo que em segredo era experiamentar um pouco de liberdade, grupos de mulheres se retiravam ao alto dos montes, afastados dos olhos da maioria e aí se entregavam ao êxtase divino. Com o tempo, expandiu-se o culto entre os camponeses, igualmente marginalizados pela elite nobre que não via com bons olhos essas celebrações. As dionisias rurais celebravam-se nos demós(comunidades rurais), coincidiam com a maturação do vinho, povoados e fazendeiros organizavam as festas, pessoas vagavam de um lugar a outro para acompanhar as celebrações, com gente fantasiada, música animada e muita bebida, assim como hoje cada lugar fazia sua festa. As dionisias rurais são também conhecidadas como Lenéias. As Antestérias, já com o culto mais incorporado ao cotidiano dos gregos ocorriam na cidade, o deus voltava ao mundo depois de um longo período afastado, era a época da abertura dos primeiros tonéis vinho, em Atenas a primeira-dama da cidade era oferecida ao deus, dizia-se que Dioniso retornava do mundo dos mortos, nesse período os espíritos estavam soltos, marmitas com comida eram deixadas abertas para que os mortos saciassem sua fome. Amplamente incorporada pela cultura grega após uma democratização maior da sociedade as Grandes Dionisas eram festas oficiais que tinham como maior atração os concursos de tragédias. Na Roma antiga as festa em honra a Baco assumiram o ar de sociedades secretas onde participavam apenas os iniciados, o caráter supostamente orgiástico dessas festas levou o senado a proibí-las. As festas dionisíacas assumiram características hedonistas e liberais, todos participavam, nem mesmo os escravos eram proibidos, vários epítetos eram gritados por seus seguidores: Brômios, Íaco, Rumor, Entos, Bacheus, Ditirambos. Era mais frequentemente saudado aos gritos de: -Evoé! Uma máscara de Dioniso pendurada no alto durante as celebrações indicava que o deus estava presente.
God of War uma década destruindo deuses Há dez anos, God of War tornava-se um dos mais celebrados e brutais games modernos
Quando foi lançado, God of War surpreendeu todo mundo pela qualidade e pela brutalidade. Os jogadores foram presentados com um game épico em que o protagonista tinha como objetivo derrotar um deus do Olimpo. Mal sabiam eles o que estava por vir…Já faz uma década desde que o primeiro título estrelado pelo boladão Kratos foi lançado. De lá para cá, foram sete jogos e três coleções reunindo alguns deles — todos fantásticos e um prato cheio para quem é fã de games de ação, pancadaria e mitologia grega.God of War ganhou status de clássico muito rapidamente. Pouco tempo após seu lançamento, o jogo já era apontado como um dos melhores títulos de ação, inclusive novamente levando os holofotes para o gênero hack’n’slash, herdeiro dos beat’em ups dos anos 80 e 90. Em ambos, o objetivo é sentar a mão em todo mundo que aparece na tela, derrotar o chefão e matar a sede por sangue.
Essa brutalidade toda converge com o tema da série: vingança, justamente o combustível do protagonista para sua saga, digamos, um pouco violenta. Ele, aliás, tornou-se um dos mais conhecidos personagens dos games, além de um dos mais brutais (provavelmente o motivo pelo qual é tão amado pelos jogadores). E por que Kratos e seus games são tão aplaudidos por crítica e público? Bom, o sujeito mata deuses, titãs e personalidades mitológicas. Mas assim, mata mesmo, a sangue frio, sem dó nem piedade. Numa conta rápida, mais de 20 criaturas foram assassinadas pelo guerreiro que, como o próprio nome da série sugere, se torna o Deus da Guerra. Pela sua mão morrem: Gaia, titã-deusa da terra; Cronos, titã-deus do tempo; Perses, titã-deus da destruição; Zeus, o capo do Olimpo, e sua esposa Hera, deusa das mulheres e do casamento; Hefesto, Helios, Hermes, Hércules, Hades, Poseidon, Perseu, Teseu e o próprio deus da guerra original, Ares, só para citar alguns. O total de vítimas do branquelo é um número de 15 dígitos e totalmente impronunciável. Sobraram pouquíssimas divindades, entre elas Afrodite, que ele também não perdoa e interage de uma forma, digamos, mais amorosa
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Egito deuses do egito A sobrevivência da humanidade se vê ameaçada quando Set, o impiedoso deus das trevas, apodera-se do trono do Egito e transforma o próspero Império em um caos. Na esperança de salvar o mundo e resgatar seu verdadeiro amor, um mortal chamado Bek forma uma improvável aliança com o poderoso deus Horus. Sua batalha contra Set e seus escudeiros atravessa o além e os céus para um confronto épico.
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top 3 deuses Rá
Também descrito como Amon Rá ou Atum Rá, é o principal deus da mitologia egípcia. Acreditava-se que os faraós eram filhos de Rá, e daí viria o seu direito de reinar sobre o Egito. Amon seria o deus primordial, tendo criado a si mesmo e ao universo. Posteriormente, ele se uniu ao deussol Rá e tornaram-se um só, criando os seres humanos e a vida na Terra. Os descendentes de Rá eram a terra, o céu, o ar e todos os outros deuses do panteão egípcio.
Thot Sua origem é incerta, Thot é descrito por vezes como filho de Rá ou de Seth. Era considerado o deus dos escribas, o responsável por trazer os hieróglifos aos humanos, assim como a magia, a aritmética e outras ciências. É o deus da sabedoria e da Lua. Por meio de suas fases, ele preside o passar do tempo.
Ísis É a deusa da magia e do amor, protetora das mães e esposas. Era a deusa mais popular do panteão egípcio, mas foi cultuada também na Europa pré-cristã. Era irmã-esposa de Osíris, dizia-se que o Nilo nasceu de suas lágrimas, derramadas após a morte do marido. Foi ela, junto da irmã Nephthys, que recolhe os pedaços de Osíris e o traz de volta a vida. Juntos, os dois conceberam Hórus.
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China passatempo
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o rei macaco Para alguns fãs de Akira Toryiama e de sua criação mais famosa, Dragon Ball, o nome Sun Wukong pode não ser tão estranho. Este foi o personagem que serviu de inspiração para Toryiama criar o protagonista de sua série, as relações entre ambos são óbvias, começando pelo próprio nome: Son Goku nada mais é do que a versão japonesa para Sun Wukong. Neste texto irei contar a lenda de Sun Wukong e você verá as semelhanças entre o ele e o famoso saiyajin. Sun Wukong, também conhecido como Rei Macaco, Xing Zhe,e Pi Ma-Wen, é o principal personagem do clássico romance épico chinês, Jornada ao Oeste, criado pelo escritor chinês Wu Chengen, em meados da Dinastia Ming, por volta de 1570. Neste romance, Sun Wukong acompanha o monge Xuanzang (Tang Sanzang em algumas traduções) em sua viagem para recuperar sutras budistas provenientes da Índia.Sun Wukong nasceu de uma mítica pedra formada pelas forças do caos. Viveu em um reino de macacos numa ilha remota. Após conquistar o respeito dos outros macacos, Sun Wukong se tornou o rei deles. Mas percebeu que mesmo sendo um rei ainda era mortal, e determinado a encontrar imortalidade, ele viajou em uma balsa que o levou para a terra dos humanos, onde encontrou e se tornou o discípulo de um sacerdote taoísta. No inicio o sacerdote estava relutante em treinálo, pois ele não era um humano, mas sua determinação o impressionou a ponto de se tornar um de seus discípulos favoritos. Com isso Sun Wukong aprendeu diversas técnicas marciais e mágicas, tais como a técnica de voar sentado em nuvens, a capacidade de saltar quilômetros de distancia, e de se transformar em diversos tipos de animais e objetos, no entanto seu poder de transformação não era perfeito já que sempre que tomava a forma humana ainda possuía sua cauda de macaco. Mas por ser muito arteiro e exibido Sun Wukong acabou sendo expulso pelo sacerdote.
Wukong acabou sendo expulso pelo sacerdote. Ele decide então voltar para sua ilha, e acaba tendo que enfrentar diversos monstros que a tinham tomado. Para derrotá-los, Sun Wukong teve que ir em busca de uma arma mágica, e assim encontrou um bastão capaz de crescer tão alto quanto o céu ou encolher ao tamanho de uma agulha. Ele, finalmente, derrotou os monstros, e acreditando estar tão poderoso quanto um deus, queria que o Imperador de Jade (senhor dos céus, do homem e do inferno) o reconhecesse como tal. O imperador atendera seu pedido colocando-o no posto de Pi Ma-Wen, mas mais tarde Sun Wukong descobre que estava servindo apenas como um lacaio e que os outros deuses zombavam dele por isso. Furioso, Sun Wukong roubou e comeu os pêssegos da imortalidade e fugiu para sua ilha.Sun Wukong teve que enfrentar as tropas celestes enviadas pelo Imperador de Jade, e acabou sendo capturado. Após isso, inúmeras foram as tentativas de executá-lo, mas ele era muito poderoso, até que o Senhor Buda veio e conseguiu aprisioná-lo por 500 anos na Montanha dos Cinco Elementos (Wu Xing Shan). Cinco séculos depois, o Bodhisattva Guanyin saiu em busca de discípulos que poderiam proteger uma peregrinação para obter os sutras budistas. Sun Wukong ofereceu para servir o peregrino de nome Xuanzang, um monge da Dinastia Tang, em troca de sua liberdade. Sob a supervisão de Xuanzang, a Sun Wukong foi permitida a viagem para o Ocidente. Durante a peregrinação Sun Wukong protegeu o monge de diversos monstros e outras criaturas malignas, que queriam comer um pedaço da carne de Xuanzang a fim de ganhar a vida eterna.Devido a sua popularidade a lenda de Sun Wukong foi se adaptando de acordo com a cultura chinesa. E atualmente uma festa de Sun Wukong é celebrada no décimo sexto dia do oitavo mês lunar no calendário chinês.Em Hong Kong a festa é celebrada no Templo Budista em Sau Mau Ping, que contém um santuário para a Sun Wukong. Alguns estudiosos acreditam que Sun Wukong fora baseada em Hanuman o deus macaco do Hinduísmo.
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Japão Quando os primeiros raios da aurora cruzam o horizonte, antes de tudo eles tocam a terra do sol nascente. Um reino de ilhas pintadas com as pinceladas cuidadosas de suas divindades. A luz da manhã, que traz o calor e a vida é Amaterasu, a deusa benevolente do sol. Universalmente, ela é adorada. Menos são seus irmãos, principalmente, Susano-o, Deus das tempestades, cujo ciúme da popularidade de sua irmã o levou para queimar seus campos de arroz dourados e destruir os teares sagrados de seu povo. Enlutada com a destruição, Amaterasu selou a si mesma dentro de uma caverna profunda. Seu povo sofreu e o reino caiu na escuridão. Por um tempo desconhecido, ela ficou lá escondida, longe das atrocidades do mundo. Até que, um dia, veio uma batida de fora da caverna. No início, ela tentou ignorá-la, mas a curiosidade foi mais forte. Movendo de lado a grande pedra que fechava a caverna, ela olhou com cautela para fora, só para olhar em um espelho de bronze polido. Cegada por seu próprio reflexo, Amaterasu foi forçada a rastejar mais longe para encontrar a fonte do som. Mãos a agarraram por ambos os lados e a puxaram para fora da caverna. Reunidos em torno havia centenas de amigos e entes queridos. No topo de uma banheira ampla dançava Usume, Deusa da Alegria, criando o rufar errático para a alegria de todos. Amaterasu sorriu e luz voltou ao mundo. Vendo todos aqueles que dependiam dela, todos aqueles que amava, Amaterasu jurou nunca mais se esconder da calamidade. Ela iria, em vez disso, enfrentá-la, assim como a aurora se levanta a cada novo dia.
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Amaterasu
religião no Japão atual Xintoísmo 51.2%
Budismo 38.3% Outras seitas 10.2%
Cristianismo
0.3%
ao no exorcist
Assiah, a dimensão dos humanos, e Gehenna, a dimensão dos demônios. Normalmente, estas duas dimensões não interagiriam entre si, mas agora os demônios estão invadindo o mundo material. Contudo, dentre os membros da raça humana, existem indivíduos capazes de exorcizar esses demônios: os exorcistas
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Nórdica Hela
Na mitologia nórdica, Hela é a deusa do Reino dos Mortos, igualmente designado por Hel. É filha de Loki e da gigante Angrboda. Hel foi banida por Odin para o mundo inferior que recebeu seu nome, Helheim, que fica nas profundezas de Niflheim. Helheim fica às margens do Rio Nastronol, que equivale ao Rio Aqueronte da mitologia grega. Lá, recebeu o poder de dominar nove mundos ou regiões, onde distribui aqueles que lhe são enviados, isto é, aqueles que morrem por velhice ou doença. Como agradecimento por fazê-la governante do mundo inferior, Hela deu a Odin os seus dois corvos Hugin e Munin , que são os mensageiros entre Asgard e os outros reinos. Seu palácio chama-se Elvidner, sua mesa era a Fome, sua faca, a Inanição, o Atraso, seu criado, a Vagareza, sua criada, o Precipício, sua porta, a Preocupação, sua cama, e os Sofrimentos formavam as paredes de seus aposentos. O reino de Hela era guardado pelo cão Garm. Hela podia ser facilmente reconhecida, uma metade de seu corpo era de uma linda mulher, a outra parte de um corpo terrível em decomposição.
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Hel Hel, ou Casa das Névoas, é um dos nove mundos da mitologia nórdica, o domicílio dos mortos, governada por Hel ou Hela, cujo nome é compartilhado com o próprio lugar.Este mundo é amontoado com todos os espectros opacos e titirantes daqueles que morreram sem glória, doentes ou com idade avançada. Hel é o reino mais frio e baixo na ordem total do universo. Encontra-se abaixo da terceira raiz de Yggdrasil, perto de Hvergelmir e de Nastrond. Hel foi construído sobre Niflheim, o mundo mais profundo da mitologia nórdica.
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o que é smite? Smite é um jogo eletrônico do gênero multiplayer online battle arena (MOBA) em terceira pessoa desenvolvido e publicado por Hi-Rez Studios para Microsoft Windows, PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch. Em Smite, os jogadores controlam um deus, deusa ou outra figura mitológica e participam em combate baseado em equipe, usando habilidades e táticas contra outros deuses controlados por jogadores ou por bots.
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Cobiçando os poderes ganhos através da fé dos mortais, os deuses criaram as civilizações e estabeleceram seus panteões. Desde então, diversos sinais milagrosos foram testemunhados pela humanidade. Para que sua presença pudesse ser sentida por todas as criaturas, os imortais desceram ao plano dos humanos para demonstrar seu poder. E, assim, os homens passaram a louvá-los fervorosamente, rezando para que seus deuses garantissem a paz. Contudo, era após era, catástrofes continuaram a devastar as civilizações terrenas. Diante disso, a fé da humanidade estava à beira do colapso e o poder dos imortais se viu ameaçado, à medida que os humanos passavam a venerar outras divindades ou simplesmente abandonavam seus deuses. Donos de egos enormes e propensos a agir impulsivamente, muitos dos deuses não reagiram nada bem diante dessa situação. Para alguns, aquelas catástrofes só podiam estar sendo causadas por outras divindades, que queriam roubar seus seguidores. Tal traição não poderia ser perdoada. Para outros deuses, como Ares, apenas a morte e a destruição poderiam causar medo o suficiente para colocar os mortais de volta sob seu domínio. Outros ainda, como Thor, acreditavam que a única opção seria enfrentar os outros imortais frente a frente em batalha. Enquanto isso, deuses como Zeus estavam mais preocupados com o fato de a lealdade dos mortais já estar muito abalada. Alguns imortais, como Ao Kuang, consideravam os humanos inúteis e se revoltaram diante de sua ousadia, acreditando que a morte de muitos deles seria a única forma de fazer com que voltassem a ser venerados .Por outro lado, divindades mais benevolentes, como Atena, acreditavam justamente que os mortais deviam ser protegidos para que voltassem a louvá-los. Havia, ainda, deuses como o Cupido, que estavam apenas se divertindo em meio ao caos, sem levar nada daquilo a sério. Fosse como fosse, as chamas da guerra já estavam acesas. Sem conseguir chegar a um consenso, suspeitando dos demais panteões e até discordando de outros imortais com quem conviviam, os deuses deram início à sua batalha! Assim, passaram a exterminar os humanos que serviam como lacaios de seus rivais para diminuir sua força, destruir os titãs que guardavam as essências divinas de seus inimigos ou simplesmente aniquilar diretamente seus oponentes. Só nos resta saber uma coisa: quando a luta terminar e a poeira baixar, quais serão as divindades que se mostrarão vitoriosas na Arena dos Deuses?
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na próxima edição A edição níúmero 1 da revista MITOLOGIANDO vai se encerrando por aqui. Na próxima edição que acontecerá no dia 32 de dezembro acompanhará a história das deusas gregas mais influentes na antiguidade e contará com um pôster maravilhoso de brinde. Garanta já a sua assinando a editora IFSULDEMINAS.
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R$7,90Â ED.1
MITOLOGIANDO