RMS Revista de Medicina e SaĂşde
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Editorial Edição Especial Limitada Projeto Editorial:
Bárbara Aparecida Moreira de Andrade Guerra.
Projeto Gráfico e Diagramação: Bárbara Aparecida Moreira de Andrade Guerra.
Assistente Editorial:
Bárbara Aparecida Moreira de Andrade Guerra.
Revisores: Sou Bárbara Aparecida Moreira de Andrade Guerra, sou formada em Eletrotecnica, e estou cursando o ensino médio integrado ao curso de Comunicação Visual , no Instituto Federal do Sul de minas campus Passos. A área de medicina sempre me interessou muito, principalmente a parte de dermatologia. Gosto muito de cuidar da pele e do cabelo e um dia gostaria muito de poder atuar nessa área. Por esse motivo escolhi assuntos medicos como tema desta revista, para que outras pessoas também interessadas nesses assustos fiquem atentos em notícias sobre doenças tratamentos e curiosidades.
Bárbara Aparecida Moreira de Andrade Guerra.
Apoio e Orientação:
Projeto Editorial: Professora Heliza Faria. Identidade Visual: Professor Cleiton Hipólito.
Ă?ndice Pediatria
5
Dermatologia
7
Acnes e Espinhas
10
Ginecologia
13
Cardiologia Câncer
15 17
Pediatria
Cuidados com o bebê Após o nascimento, o bebê merece muito cuidado e atenção. Nessa fase inicial da vida é necessário tomar algumas precauções, pois a criança é mais sensível e muito influenciada pelo ambiente e pelas pessoas de seu convívio. Os principais cuidados com o recém-nascido são:
Pele A pele do bebê deve ser higienizada com produtos não tóxicos, e neutros. A limpeza das nádegas e da região perianal deverá ser feita com água e algodão. Um sabonete suave, com posterior enxágue, deve ser utilizado quando for necessária troca de fraldas.
Umbigo O coto umbilical é uma parte muito sensível em bebês recém-nascidos, que pode acumular secreções se você não mantiver a área limpa. Pediatras recomendam a higiene frequente de até três vezes por dia. Quando for trocar as fraldas do bebê, faça primeiro a limpeza do coto umbilical com álcool 70% e cotonetes flexíveis de algodão. A região é delicada, mas pode ficar tranquila ao realizar a higienização, pois o bebê não tem sensibilidade na área. Feito isso, volte à troca do bebê. Entre uma ou duas semanas, o coto pode cair, mas a desinfecção da área deve ser mantida até a autorização do seu pediatra.
Mãos e Unhas as mãos e unhas do recém-nascido são áreas que também precisam de atenção e limpeza, pois os bebês costumam levar as mãos até a boca com muita frequência. Mantenha as unhas sempre limpas e curtas. Nos primeiros dias, elas ainda estão moles. Nesse caso, uma lixa pode ser utilizada para mantê-las curtas. Quando endurecerem, recomendamos o uso de tesoura sem ponta.
Orelhas Muita atenção com a higienização das orelhas do
bebê. Assim como nós, eles também produzem cera de ouvido como mecanismo de defesa. Mesmo assim, nunca utilize cotonetes de algodão para a limpeza interna dessa região, apenas para secar a parte externa. A melhor maneira de limpar as orelhas do bebê é higienizá-las na hora do banho e secar bem a parte externa com uma toalha macia.
Trocando as fraldas Trocar as fraldas do seu bebê não é importante apenas para o conforto, mas também para evitar assaduras e claro, garantir a higiene do bebê. Então, sempre troque imediatamente as fraldas ao perceber que estão molhadas ou sujas.
A hora do banho Quando a hora do banho chegar é importante prezar pela segurança e o prazer do bebê e da mãe. Confira algumas dicas que vão facilitar o processo e tornar o momento mais gostoso: Tente escolher sempre o mesmo horário e o melhor momento para dar o banho, para que você possa se dedicar em tempo integral ao bebê; Sempre utilize sabonetes neutros; Comece o banho lavando apenas com água o rosto do bebê. Após o rosto, siga pela cabeça e o resto do corpo. Dê uma atenção especial ao coto umbilical, limpando também seu entorno; Após o banho, seque o bebê com uma toalha macia e absorvente, com bastante calma e cuidado. Faça o curativo do coto umbilical conforme as orientações pediátricas; Por fim, faça a higienização da banheira.
Dermatologia As doenças de pele que Software identifica mais abalam o bem- câncer de pele tão bem estar quanto médicos Estudo mapeia os problemas dermatológicos que mais impactam na qualidade de vida. Veja o que fazer para evitar ou minimizar suas repercussões Acne, câncer de pele, celulite e companhia têm efeito negativo sobre o bem-estar e a autoestima Chega a espantar, mas as doenças de pele representam hoje a quarta maior causa de incapacitação no planeta. O dado, inédito, vem de uma robusta revisão englobando registros hospitalares e mais de 4 mil pesquisas publicadas entre 1980 e 2013 ao redor do mundo. “Consideramos nessa conta qualquer efeito negativo na vida e na saúde. No caso dos problemas dermatológicos, isso incluía dor, deformidade, impacto psicológico e, embora a estatística não considere esse ponto, até morte”, explica a médica Chante Karimkhani, uma das autoras da investigação liderada pela Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. Os perrengues que podem atormentar a pele, longe de serem só estéticos, têm a ver com uma peculiaridade e tanto: falamos do maior e mais exposto órgão do corpo humano. Ele está sujeito a vírus, fungos, raios solares, elementos alergênicos e irritantes… É vasto o rol de agressores externos, sem contar que às vezes a discórdia se inicia dentro do próprio organismo. A grande questão, porém, é que os danos à derme não têm consequências apenas frente ao espelho. “Doenças dermatológicas podem prejudicar as relações sociais e a capacidade produtiva”, alerta o médico Hélio Miot, diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Dermatite, acne, urticária e psoríase, transtornos inflamatórios comuns na população, foram as condições com maior impacto no dia a dia em nossa análise”, revela o dermatologista Robert Dellavalle, coordenador do trabalho americano. Alguns males, por outro lado, se aproveitam da aparência inicialmente discreta para crescer durante anos e tornar-se uma ameaça ao corpo todo, caso dos tumores de pele, com alta incidência no Brasil. A partir de agora, destrinchamos os distúrbios que encabeçam esse ranking e as táticas para vencê-los ou ao menos controlá-los.
Um programa de computador surpreendeu os cientistas por sua eficácia em detectar o tipo de câncer com maior incidência no Brasil Concebido por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, esse programa usa inteligência artificial para identificar quais lesões cutâneas merecem mais atenção dos médicos. O funcionamento é simples: com uma foto, o software consegue detectar se uma mancha ou pinta deve ou não ser investigada. Por trás da aparente simplicidade está um time de cientistas que teve de criar um banco de imagens com mais ou menos 130 mil imagens de doenças de pele. Depois disso, mais um desafio: ensinar um sistema criado para diferenciar cachorros e gatos a detectar câncer de pele. Sim, o software foi originalmente criado pelo Google para distinguir os rostos de cachorros e gatos — mas essa nova função parece ser bem mais útil. “Em vez de escrever em códigos de computador exatamente o que procurar, nós deixamos que o algoritmo ache sozinho”, explica Andre Esteva, um dos autores da pesquisa, em comunicado Na fase de testes, 21 dermatologistas analisaram 370 fotografias de lesões cancerosas ou não. Eles teriam que dizer quais alterações deveriam seguir para biópsia. Para surpresa dos cientistas, as performances dos médicos e da máquina foram bastante parecidas. “O objetivo não é substituir os médicos e nem o diagnóstico. O que estamos replicando é uma espécie das duas primeiras projeções iniciais que um dermatologista pode realizar”, disse Esteva ao jornal The Guardian. A máquina, claro, ainda precisa ser aperfeiçoada e testada em outras investigações. No futuro, a meta da equipe é criar um aplicativo para celular com essa inteligência artificial. “Todos vão ter um super computador no bolso, com vários sensores, incluindo câmeras. E se nós pudermos usar isso para detectar o câncer de pele?”, comentou Esteva.
Acnes e espinhas Como prevenir a acne e cuidar desse tipo de pele Há tratamentos muito eficazes contra a acne, alguns inclusive que podem ser feitos em casa. O problema,
que atinge cerca de 90% dos adolescentes e metade dos adultos no Brasil, também não precisa te afetar! Com cuidados e produtos específicos, você pode ter uma pele muito mais bonita, uniforme e saudável. Saiba mais sobre o assunto e confira dicas para previnir acne e tratar sua pele.
O que é a acne?
A acne é uma dermatose causada devido ao aumento da produção de secreção pela glândula sebácea e também em virtude da obstrução dos poros e da proliferação de bactérias de forma local. A doença atinge ambos os sexos, possui tendência hereditária e pode ser desenvolvida em qualquer idade, principalmente durante a puberdade, por conta do aumento da produção de hormônios sexuais. Aliás, as alterações hormonais, como as que acontecem durante a gravidez ou em quem possui síndrome do ovário policístico, também podem influenciar no aparecimento da acne. Ela pode ser agravada, ainda, pelo uso de corticoides, pelo stress ou pela exposição exagerada ao sol, entre outros fatores. Na região da face, a acne é bastante comum nas áreas da testa, do nariz, do queixo, das têmporas e do contorno dos lábios. Já no corpo, as áreas mais atingidas são tórax, pescoço, peito, costas, ombros, braços e pernas.
Tipos de acne e como ela surge
Os tipos mais comuns de acne são os de grau I e II. Estes podem ser tratados em casa com cosméticos ou com limpezas de pele, feitas por um profissional de estética, sem esquecer que sempre devemos consultar um médico dermatologista, que vai indicar o melhor tratamento. A acne de grau I é caracterizada por não ser inflamatória, como os comedões e os cravos; já a de grau II é a forma inflamatória da doença, como as pústulas e as espinhas. A formação da acne inicia-se quando há uma obstrução dos folículos, locais de onde nascem os pelos corporais ou faciais, o que impede a passagem do sebo para a pele. Isso acontece, normalmente, quando há a uma grande produção de sebo pela glândula sebácea associada às células mortas da pele. A junção destes dois fatores acaba formando uma espécie de tampão sobre o folículo, também conhecido como comedão. Desta forma, cria-se um ambiente favorável para
a proliferação de bactérias. Elas invadem o folículo e alimentam-se das gorduras do sebo, se multiplicando e causando uma infecção na área. A partir disso, temos uma espinha, composta pelo comedão e uma bolsa de pus ao redor.
Cuidados com uma pele acneica
Se sua pele é acneica, o primeiro passo é procurar um dermatologista para tratar as espinhas e cistos inflamados que insistem em aparecer. Um profissional da área fará exames físicos e laboratoriais, caso necessário, assim você consegue evitar cicatrizes, danos à pele e consegue tratar a acne da melhor forma para você. Desenvolver uma rotina de cuidados com a pele também é essencial para quem possui acne, afinal prevenir o problema é mais simples do que resolvê -lo posteriormente. Então, tenha o hábito diário da higienização, sempre removendo a maquiagem com um demaquilante adequado para seu tipo de pele. Além disso, você pode esfoliá-la uma ou duas vezes por semana e também não se esqueça de hidratá-la. Ainda, invista em um protetor solar com cobertura mate. Na hora de escolher os produtos para pele acneica, prefira opções com um toque seco e procure ativos anti-acne neles. O poderoso ácido Lactobiônico, por exemplo, compõe nossos produtos e possui ação antioxidante e hidratante, que deixam sua pele mais uniforme e bonita. Outro importante componente anti-acne é o ácido salicílico, que promove esfoliação suave e reduz o processo inflamatório
Trate sua pele
Além das limpezas de pele, feitas por profissionais de estética e do acompanhamento com um médico dermatologista, complementar o tratamento da acne em casa é muito importante. Para isso, você precisa criar um ritual de cuidados com a sua pele, que vão te ajudar no combate à acne. Como dito anteriormente, os ácidos podem ser grandes aliados atuando, principalmente, sobre a renovação celular, ao removerem as células mortas. Na hora de higienizar sua pele, conte com produtos específicos para pele acneica. Eles ajudam no controle da oleosidade, uma das grandes vilãs para quem tem esse tipo de pele e possuem ação antisséptica, fundamentais para o tratamento. Os sabonetes específicos para quem tem acne também te ajudam a reduzir o brilho da pele, deixando-a com uma aparência muito mais saudável. Além disso, use produtos com poder secativo e cicatrizante. Eles ajudam no controle do número de lesões, amenizando as marcas do rosto, e reduzem o processo inflamatório causador da acne.
Ginecologia Uma a cada dez brasileiras tem endometriose Sensibilidade à flor da pele e vontade grande de comer doce são sentimentos comuns durante o período menstrual. Mas para as 10% das mulheres brasileiras esse momento é um tormento, por causa das fortes dores de cólica que aumentam nesses período por causa da endometriose. A endometriose é uma doença inflamatória que ataca o tecido do útero, os ovários, a bexiga e até o intestino. “O diagnóstico não é fácil e é mais comum em mulheres que estão no período reprodutivo. A doença pode surgir logo após as primeiras menstruações. Além disso, muitas mulheres a confundem com cólicas menstruais”, explica Euzi Bonifacio, enfermeira e técnica da área da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde. Os sintomas da doença podem surgir na adolescência como cólica menstrual forte, dores durante a relação sexual, entre as menstruações, ao defecar e ao urinar, sangramento na urina ou nas fezes e infertilidade. Após sofrer episódios de dores abdominais intensas e cólicas fortes, Renata Garcia Nerys, da cidade de Araucária, no Paraná, recebeu o diagnóstico de endometriose em 2013. “A endometriose prejudica muito minha rotina de trabalho, pois sinto dores o tempo todo e não dá para ficar nem muito em pé, nem muito sentada. Em casa, na minha rotina diária, não aguento fazer tanto esforço. Durante e depois da relação sexual também sinto muitas dores, uns dias mais e outros menos. Parece que tem dias que tudo dói mais. O meu intestino não funciona mais legal, tenho muita dificuldade nessa parte”, conta Renata.
Diagnóstico
Na maioria dos casos, o diagnóstico clínico-ginecológico é suficiente, permite iniciar o tratamento e manter o acompanhamento da mulher a fim de avaliar a resposta terapêutica. “A escolha do tratamento deve levar em consideração a gravidade dos sintomas, a extensão e localização da doença, o desejo de gravidez, a idade da paciente, efeitos adversos dos medicamentos e complicações cirúrgicas”, ressalta a técnica da área da Saúde da Mulher.
Tratamento
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o tratamento medicamentoso ou cirúrgico, ou ainda a combinação desses. Mulheres mais jovens podem utili-
zar medicamentos que suspendem a menstruação. Lesões maiores de endometriose, em geral, devem ser retiradas cirurgicamente. “Tudo vai depender do diagnóstico e do planejamento familiar da mulher”, explica a técnica. Quando a mulher já teve os filhos que desejava, e não obtém melhora com o tratamento medicamentoso, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa de tratamento. Os exames laboratoriais e de imagem podem contribuir. A vídeo -laparoscopia é indicada apenas nos casos que não melhoram com o tratamento instituído.
Alimentação e exercícios influenciam?
“Isso é um mito. Não têm estudos científicos que provem a verdadeira causa da endometriose”, destaca Euzi. Segundo ela, ainda estão sendo estudadas as possíveis causas da endometriose, para saber se são fisiológicas, hormonais, de hereditariedade, entre outras. “O que podemos dizer é que todo mundo deve ter uma alimentação saudável e adequada de preferência evitar alimentos processados”, enfatiza a técnica, conforme orienta o Guia Alimentar da População Brasileira. “Já os exercícios físicos podem ajudar a mulher a ter mais disposição e controlar a dor”, completa.
Infertilidade
Hoje, a maior causa de infertilidade é a endometriose. A instalação da doença nos ovários pode provocar o aparecimento de um cisto denominado endometrioma. Este cisto pode atingir grandes proporções e comprometer o futuro reprodutivo da mulher. O diagnóstico e tratamento precoce são importantes para prevenir a infertilidade. “É importante destacar que nem todas as mulheres que têm a doença não podem ter filhos. Ou seja, as mulheres afetadas pela doença fazerem o tratamento correto”, esclarece Euzi.
A endometriose tem cura?
A endometriose é considerada uma doença crônica, portanto, sem cura definitiva. Entretanto, os tratamentos com cirurgia ou medicamentos específicos podem permitir uma melhor qualidade de vida às portadoras da doença. Alguns estudos recentes mostraram que cirurgias que conseguem extrair todas as lesões visíveis podem diminuir ou retardar a recorrência das lesões e dos sintomas de endometriose.
Cardiologia
INC dá dicas para evitar o infarto em qualquer idade Logo cedo, eles mal acordam e já estão acessando os smartphones para verificar questões de trabalho. Durante o almoço, não se alimentam direito e sempre ocupam a cabeça com os milhares de compromissos de trabalho que têm pelo dia. Ao chegaram em casa, à noite, a palavra descanso é proibida. Em vez disso, viram a madrugada mergulhados em mais trabalho. Estes são os chamados workaholics – termo em inglês para ‘viciados em trabalho’ –, perfil apropriado para sofrer um infarto a qualquer momento. Há também os que já se aposentaram, mas não se exercitam com regularidade e se alimentam mal. Esse grupo mostra que não basta apenas viver de forma relaxada e/ou tomar os remédios no horário certo (para os que sofrem com a pressão), desde que a saúde do corpo também não esteja em dia. “Manter a mente tranquila e evitar grandes emoções é muito importante, mas também é fundamental manter uma vida plenamente saudável. Principalmente na terceira idade”, alerta a cardiologista Cynthia Magalhães, diretora médica do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), que enumera abaixo dicas para evitar o enfarto em qualquer idade. Não fume e nem seja fumante passivo. O cigarro é um dos grandes inimigos do coração. Faça exercícios regularmente. Há uma série de benefícios proporcionados pela atividade física: aumento do bom colesterol (HDL), controle da pressão arterial, redução de peso, sensação de bem estar, redução do açúcar no sangue, etc. Cheque e trate a sua pressão arterial, caso ela esteja elevada. Considere como normal a pressão de 12x8 (doze por oito). Cheque e trate o seu nível de açúcar no sangue, caso ele esteja elevado. Considere como normal até 99 mg/dl.
Cheque e trate o seu colesterol, caso ele esteja elevado no sangue. Considere como normal para indivíduos saudáveis colesterol total menor que 200mg/ dl e LDL (mau colesterol) menor que 100 mg/dl. Reduza seu estresse e procure dormir bem à noite. Proporcione-se momentos de lazer. Alimente-se corretamente, com mais qualidade do que quantidade. Não esqueça de que não podemos abusar do sal e, às vezes, ele vem disfarçado em alimentos. Portanto, crie o hábito de ler rótulos no mercado. Controle seu peso. Cheque-o com frequência. Consulte um médico regularmente. Não espere ficar doente para marcar uma consulta. A prevenção é o melhor remédio que existe. Ame a vida e o seu coração. Não desista nunca!
Câncer Informação: saiba quais são os tipos de câncer mais comuns no Brasil Para o ano de 2015 foram esperados mais de 500 mil novos casos de câncer somente no Brasil. Os mais incidentes na população brasileira serão os de pele, do tipo não melanoma – cerca de 180 mil; próstata – 69 mil diagnósticos previstos; cólon e reto – 33 mil; pulmão – 27 mil; mama 57 mil e estômago – 20 mil. Os números são de um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) calculados com base nas taxas de mortalidade dos estados e capitais em todo o país.
Câncer de Pele
É um proliferação incontrolável de células cutâneas anormais. É o tipo mais comum na população e divide-se em dois tipos: melanomas e não melanomas. Os melanomas são originados nas células produtoras de melanina, substância responsável pela pigmentação da pele. É considerada a forma mais série da doença cutânea. Já os não melanomas representam a maioria dos casos, cerca de 96%. As pessoas devem ficar atentas a qualquer lesão na pele que tenha um aspecto de nódulo, tumor ou parecido com alguma mancha. A maioria é causado pela irradiação solar, portanto, é imprescindível o uso de filtro solar.
Câncer de próstata
A próstata é um órgão situado entre a bexiga e a região pélvica, atravessada pela parte inicial da uretra (canal por onde passa a urina) e produz parte do líquido que forma o esperma. Esse é o mais comum câncer do tipo sólido entre os homens. As chances dele aparecer ficam maiores conforme a idade vai avançando. Os homens com mais de 50 anos devem fazer os exames preventivos pelo menos uma vez por ano. A doença pode ser diagnosticada por uma alteração no PSA, uma proteína da próstata. Se essa dosagem estiver acima do nível ideal pode indicar um problema no órgão. Esse tipo de câncer é dividido em três grupos, sendo o primeiro o mais agressivo, que necessita de
um tratamento mais radical. O segundo é o intermediário e o último, mais comum entre os pacientes, é de baixo risco.
Câncer de cólon e reto
O câncer colorretal é uma neoplasia que se origina em qualquer parte do cólon, reto ou canal anal. A doença começa na camada superficial do revestimento intestinal e com o tempo vai atingindo as camadas mais profundas. Esse tipo de câncer atinge pessoas de qualquer sexo e idade, mas é mais comum após os 50 anos. A maioria se inicia com uma lesão benigna que evolui lentamente até se transformar em um tumor maligno.
Câncer de pulmão
Esse tipo de câncer é altamente letal e frequente na população. Na região Sul, Sudeste e Centro-oeste do país, é um dos mais, perdendo apenas para os de pele e próstata. O Câncer de pulmão é uma doença que não apresenta sintomas em suas fases iniciais, tornando o diagnóstico mais difícil de ser feito e, por isso, a maioria descobre quando o câncer já está avançado.
Câncer de mama
Como em todos os outros tipos, as células possuem informações – os genes – que mostram como as tarefas devem ser realizadas. Quando esses genes são alterados, as células perdem sua função normal e passam a desenvolver atividades anormais, como um crescimento desorganizado, formando um tumor. A melhor forma de prevenir o câncer de mama é realizar os exames de mamografia regularmente. Se diagnosticado precocemente, as chances de cura chegam em até 95%.
Câncer de estômago
Grande parte desse tumor ocorre na cama mucosa, de revestimento interna, surgindo na forma de irregulares lesões com ulcerações (rompimento do tecido). Conforme a evolução da doença, essas células cancerígenas vão gradualmente substituindo o tecido normal do órgão, migrando para outras partes, podendo até chegar em outros lugares do organismo. É o segundo tumor maligno mais frequente do mundo, tendo alta incidência no Leste Europeu, Japão e Américas do Sul e Central. O câncer de estômago se apresenta em três diferentes tipos: o adenocarcinoma – responsável por 95% dos tumores; linfoma – diagnosticado em 3%; e o leiomiossarcoma – com início em tecidos que dão origem aos músculos e aos ossos.
Tratamento do Câncer Os principais tipos de tratamentos contra o câncer são: Cirurgia
A cirurgia oncológica é o mais antigo tipo de terapia contra o câncer. É o principal tratamento utilizado para vários tipos de câncer e pode ser curativo quando a doença é diagnosticada em estágio inicial. A cirurgia também pode ser realizada com objetivo de diagnóstico, como na biopsia cirúrgica, alívio de sintomas como a dor e em alguns casos de remoção de metástases quando o paciente apresenta condições favoráveis para a realização do procedimento.
Quimioterapia
O tratamento quimioterápico utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, atinge não somente as células cancerosas como também as células sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral e pode ser feita aplicando um ou mais quimioterápicos. A quimio de acordo com seu objetivo, pode ser curativa (quando usada com o objetivo de obter o controle completo do tumor), adjuvante (quando realizada após a cirurgia, com objetivo de eliminar as células cancerígenas remanescentes, diminuindo a incidência de recidiva e metástases à distância), neoadjuvante (quando realizada para reduzir o tamanho do tumor, visando que o tratamento cirúrgico possa ter maior sucesso) e paliativa (sem finalidade curativa, é utilizada para melhorar a qualidade da sobrevida do paciente).
Radioterapia
É o uso das radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia). Embora as células normais também possam ser danificadas pela radioterapia, geralmente elas podem se reparar, o que não acontece com as células cancerígenas. A radioterapia é sempre cuidadosamente planejada de modo a preservar o tecido saudável, tanto quanto possível. No entanto, sempre haverá tecido saudável que será afetado pelo tratamento, provocando possíveis efeitos colaterais. Existem vários tipos de radioterapia e cada um deles têm uma indicação específica depen-
dendo do tipo de tumor e estadiamento da doença: radioterapia externa, radioterapia conformacional 3D, radioterapia de intensidade modulada (IMRT), radiocirurgia estereotáxica (Gamma Knife) e braquiterapia. A radioterapia pode ser utilizada como o tratamento principal do câncer, como tratamento adjuvante (após o tratamento cirúrgico), como tratamento neoadjuvante (antes do tratamento cirúrgico), como tratamento paliativo, para alivio de sintomas da doença como dor ou sangramento e para o tratamento de metástases.
Hormonioterapia
É uma modalidade terapêutica que tem como objetivo impedir a ação dos hormônios em células sensíveis. Algumas células tumorais possuem receptores específicos para hormônios, como os de estrógeno, progesterona e andrógeno e em alguns tipos de câncer, como o de mama e de próstata, esses hormônios são responsáveis pelo crescimento e proliferação das células malignas. Portanto a hormonioterapia é uma forma de tratamento sistêmico que leva à diminuição do nível de hormônios ou bloqueia a ação desses hormônios nas células tumorais, com o objetivo de tratar os tumores malignos dependentes do estímulo hormonal. A hormonioterapia pode ser usada de forma isolada ou em combinação com outras formas terapêuticas.
Terapia Alvo
É um tipo de tratamento sistêmico que utiliza medicamentos alvo moleculares que atacam especificamente ou ao menos preferencialmente determinados elementos encontrados na superfície ou no interior das células cancerosas. Cada tipo de terapia alvo funciona de uma maneira diferente, mas todos alteram a forma como uma célula cancerígena cresce, se divide, se auto repara, ou como interage com outras células. Os medicamentos alvo moleculares podem ser utilizados de forma isolada ou em combinação com outras formas terapêuticas.
Imunoterapia
É um tratamento biológico cujo objetivo é potencializar o sistema imunológico, utilizando anticorpos produzidos pelo próprio paciente ou em laboratório. O sistema imunológico é responsável por combater infecções, além de outras doenças. Atuando no bloqueio de determinados fatores, a imunoterapia provoca o aumento da resposta imune, estimulando a ação das células de defesa do organismo, fazendo que essas células reconheçam o tumor como um agente agressor.
Galeria
“O custo do cuidado é sempre menor que o custo do reparo.’’