Povo de Minas

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EDITORA

W , 3052002

EDIÇÃO 1301

APENAS R$ 12,00

MINAS GERAIS A VERDADEIRA


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Paulo Oliveira

EDITORIAL AO LEITOR

C

aros Leitores. Esta revista é meramente voltada a aplicação de conhecimentos envoltos do curso de Comunicação Visual provido pelo IFSULDEMINAS - Campus Passos. Portanto, trata-se de uma atividade escolar desenvolvida pelos próprios estudantes.

No caso específico da coleção Povo de Minas, o autor é esse mesmo apresentado acima, Paulo Henrique Oliveira Santos, um jovem mineiro de 17 anos, apaixonado por seu estado, que espera surpreender até mesmo os olhares mais criteriosos. “Espero que desfrutem de tudo o que a Povo de Minas tem para oferecer. Aproveitem, conheçam e se encantem por Minas Gerais.”


EXPEDIENTE REITOR IFSULDEMINAS Prof. Marcelo Bregagnoli DIRETOR GERAL DO CAMPUS Prof. João Paulo de Toledo Gomes COORDENAÇÃO DE CURSO Prof. Kelly D’ Angelo PEOJETO GRÁFICO EM GERAL Paulo Henrique Oliveira Santos REVISÃO Júlia Rosa Barros PRODUÇÃO DE IMAGEM Eduarda Rezende CONTATO pauloholiversantos@gmail.com APOIO E ORIENTAÇÃO Prof. Heliza Faria Prof. Cleiton Hipólito


SUMÁRIO 07

A HISTÓRIA POR TRÁS DE UM POVO.

09 - O Nascimento de Minas. 10 - Inconfidência Mineira.

11 O CORAÇÃO DE UM ESTADO.

13 - A crença da medicina popular. 13 - A fama dos mineiros que orgulham um estado.

17 DESCUBRA OS SEGREDOS DA CULINÁRIA MINEIRA.

18 - A culinária que tempera o Brasil.

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CIDADES HISTÓRICAS DE MINAS GERIAS.

22 - O turismo dentro da história. 25 - Infográfico.


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A HISTÓRIA POR TRÁS DE UM POVO “De reflexões e inflexões que extraí sobre a mineirice - muitas delas colhidas de metafísicas inscrições em rótulos de cachaça e quinquilharias de beira de estrada - eis as conclusões a que cheguei: Mineiro a gente não entende, interpreta.”

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O NASCIMENTO DE MINAS. O desbravamento na região que hoje compreende o estado de Minas Gerais se iniciou no século XVI, por meio do trabalho dos bandeirantes, em busca de ouro e pedras preciosas. Em 1709, foi criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, que, em 1720, foi desmembrada em São Paulo e Minas Gerais.

As indústrias daí originárias eram de pequeno e médio portes, concentradas, principalmente, nos ramos de produtos alimentícios (laticínios e açúcar), têxteis e siderúrgicos. No setor agrícola, em menor escala, outras culturas se desenvolveram, como o algodão, a cana-de -açúcar e cereais. O predomínio da cafeicultura se alterou, gradualmente, a partir da década de 1930, com a afirmação da natural tendência do Estado para a produção siderúrgica e com o crescente aproveitamento dos recursos minerais. Ainda na década de 1950, no processo de substituição de importações, a indústria ampliou consideravelmente sua participação na economia brasileira.

No início do século XVIII, a região tornou-se um importante centro econômico da colônia, com rápido povoamento. No entanto, a produção de ouro começou a cair por volta de 1750, levando a Metrópole – Portugal - a criar formas cada vez mais rígidas de arrecadação de impostos, o que resultou no mais conhecido movimento político e histórico de Minas Gerais – A Inconfidência Mineira. Na década de 1970, a economia mineira passou por mudanças estruturais A absoluta influência da mineração na graças a um grande volume de inveseconomia do estado inibiu, de certa timento. Nesse período, o Estado reforma, o desenvolvimento de outras verteu a perda de posição relativa no atividades econômicas de exportação. contexto nacional. Iniciou-se então um Por muitos anos, apesar dos avanços processo de adensamento e diversificaadvindos da produção de açúcar, fumo ção da sua estrutura industrial, de cone algodão, Minas Gerais continuou ba- solidação de novos setores industriais seando sua economia nas grandes fa- e de ampliação da inserção nacional e zendas. O lento avanço da economia internacional da economia mineira. de Minas, como o de toda colônia, foi acelerado com o advento da produção e exportação de café. A introdução da cafeicultura em Minas Gerais ocorreu no início do século XIX e logo se transformou na principal atividade da província e no agente indutor do povoamento e desenvolvimento da infra-estrutura de transportes. A prosperidade trazida pelo café ensejou um primeiro surto de industrialização, reforçado, mais tarde, pela política protecionista implementada pelo Governo Federal após a Proclamação da República.

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INCONFIDÊNCIA MINEIRA “Se todos quisermos, poderemos fazer deste país uma grande nação. Vamos fazê-la.” Tiradentes

O movimento que inspirou a bandeira de Minas Gerais, símbolo maior do estado, surgiu com a intenção de romper as relações entre a colônia e a metrópole. O movimento reuniu proprietários rurais, intelectuais, clérigos e militares, numa conspiração que pretendia eliminar a dominação portuguesa e criar um país livre no Brasil, em 1789. O ideal Iluminista que difundia-se na Europa ao longo do século XVIII e a Independência das 13 colônias inglesas na América do Norte que, apoiadas nas idéias iluministas não só romperam com a metrópole, mas criaram uma nação soberana, republicana e federativa, influenciaram diretamente os colonos mineiros, que passaram a ansear por liberdade. A Inconfidência Mineira na verdade não passou de uma conspiração, onde os principais protagonistas eram elementos da elite colonial - homens ligados à exploração aurífera, à produção agrícola ou a criação de animais - sendo que vários deles estudaram na Europa e se opunham às determinações do pacto colonial, enrijecidas no século XVIII. Além destes, encontramos ainda alguns indivíduos de uma camada intermediária, como o próprio Tiradentes, filho de um pequeno proprietário que, após dedicar-se a várias atividades, seguiu a carreira militar, sendo portanto, um dos poucos indivíduos sem posses que participaram do movimento. Um dos mineradores contatados foi o coronel Joaquim Silvério dos Reis que, a princípio aderiu ao movimento, pois como a maioria da elite, era um devedor de impostos. No entanto, com medo de ser envolvido diretamente, resolveu delatar a conspiração. Em 15 de março de 1789 encontrou-se com o governador, Visconde de Barbacena e formalizou por escrito a denúncia de conspiração. Com o apoio das autoridades portuguesas instaladas no Rio de Janeiro, iniciou-se uma sequência de prisões, sendo Tiradentes um dos primeiros a ser feito prisioneiro na capital, onde se encontrava em busca de apoio ao movimento e alguns dias depois iniciava-se a prisão dos envolvidos na região das Gerais e uma grande devassa para apurar os delitos.

A devassa promoveu a acusação de 34 pessoas, que tiveram suas sentenças definidas em 19 de abril de 1792, com onze dos acusados condenados a morte: Tiradentes, Francisco de Paula Freire de Andrade, José Álvares Maciel, Luís Vaz de Toledo Piza, Alvarenga Peixoto, Salvador do Amaral Gurgel, Domingos Barbosa, Francisco Oliveira Lopes, José Resende da Costa (pai), José Resende da Costa (filho) e Domingos de Abreu Vieira. Desses, apenas Tiradentes foi executado, os demais tiveram a pena comutada para degredo perpétuo por D. Maria I. O Alferes foi executado em 21 de abril de 1792 no Rio de Janeiro, esquartejado, sendo as partes de seu corpo foram expostas em Minas como advertência a novas tentativas de rebelião.


O CORAÇÃO DE UM ESTADO TUDO SOBRE O POVO QUE NOS REPRESENTA Se Minas são muitas, como bem definiu o escritor João Guimarães Rosa, muitos também são os mineiros, como rica é sua diversidade. Estado-síntese de nosso país, o fato de ter fronteiras com Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul traz para seu caldeirão cultural uma riqueza ímpar, traduzida no jeito de ser de uma gente que aprendeu, desde sempre, a lutar por sua liberdade. Mas Minas não é apenas a tradição: é também o espaço da modernidade e das expressões contemporâneas no campo das artes, da tecnologia, da arquitetura, da música, da dança, do teatro.

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Minas Gerais é o segundo estado mais populoso do país, com uma população estimada superior a 20 milhões de habitantes. Estado que traz em sua bandeira a inscrição “Libertas quae sera tamem” ou “Liberdade ainda que tardia”, Minas, no período colonial, foi cenário de uma das maiores conspirações brasileiras em busca da liberdade, a Inconfidência Mineira. E a busca pela liberdade, em todas as suas formas e possíveis manifestações, está ainda enraizada nos hábitos e costumes dos mineiros, povo acolhedor e trabalhador, dedicado à arte de receber bem, de cultivar as tradições religiosas e a convivência familiar. A diversidade cultural tão marcante em Minas encontra semelhanças nas manifestações religiosas. Em muitas cidades, a figura dos ‘festeiros’ – pessoas dedicadas a organizar as festas das igrejas – é muito popular. Os eventos promovidos pelas paróquias sempre movimentam as cidades: são bingos, barraquinhas e outros eventos que preparam a comunidade para as grandes festas dos padroeiros e também do Congado e da Folia de Reis. Além das festas, a fé gera costumes ligados à hospitalidade, como o hábito de receber a Folia de Reis em casa, oferecendo comida para todos os presentes, ou receber em casa a imagem da Santa Visitadora para rezar com os vizinhos. E como nas cidades mineiras sempre há festas, praças e coretos, Minas também é o estado com o maior número de bandas: cerca de 840, contando apenas as civis cadastradas na Secretaria de Estado de Cultura. No campo das crendices e superstições, os mineiros cultivam hábitos passados de geração a geração. Em muitas famílias mineiras, algumas superstições ainda permanecem vivas e estudos sobre essas crenças mostram que elas têm um motivo histórico, social e até mesmo científico. Como exemplo, pode-se citar a crença de que o hábito de deixar roupas pelo avesso causa “atrasos à vida”. Como antigamente não havia luz elétrica e a iluminação a óleo de mamona nas candeias era muito precária; animais peçonhentos eram comuns nas regiões tropicais; não existiam inseticidas e nem soros contra as picadas venenosas. Por outro lado, as roupas femininas, sobretudo, eram muito volumosas. Se essas roupas não fossem bem colocadas em seus devidos lugares, atrairiam facilmente insetos e répteis, que se esconderiam em suas dobras.


Ao se vestirem, as pessoas corriam o risco de serem picadas e de ficarem inválidas ou de morrer. Daí, a verdadeira razão da crendice de não deixar as roupas pelo avesso ou emboladas e jogadas em qualquer lugar, pois estas atitudes poderiam causar atrasos à vida.

“A CRENÇA DA MEDICINA POPULAR E A CULINÁRIA MINEIRA...” A crença no poder da medicina popular também é marcante em Minas Gerais. Ainda hoje, os raizeiros e as benzedeiras são muito procurados para fazer chás, simpatias, banhos e benzeções com a finalidade de solucionar problemas de saúde. Além do uso das plantas medicinais, essas pessoas sugerem determinadas restrições à alimentação e rituais complementares de cura, como os banhos de sal grosso ou de rosa branca. Atualmente, homeopatas pesquisam e estudam esse receituário, buscando confirmar a eficácia dos remédios caseiros como forma de medicina alternativa, contribuindo com a ciência na busca de soluções mais econômicas e de menores efeitos colaterais para a saúde humana. Como exemplo da medicina caseira em Minas, podemos citar os chás de boldo, losna e carqueja, para males do fígado. Importante salientar que a rica vegetação do cerrado, repleta de espécies com poder curativo, é fundamental para a manutenção desse costume mineiro. Ipê roxo, copaíba, barbatimão, sucupira, arbustos como o assa-peixe, mil-homens e algodão do campo e algumas ervas como a erva-moura, o melão de São Caetano, o cipó de São João e a sassafrás compõem os receituários da medicina popular mineira. Nos mercados municipais das maiores cidades mineiras, as barracas de plantas e raízes medicinais são comuns.

A culinária mineira, além de pratos deliciosos e reconhecidos internacionalmente, também cria hábitos e costumes. Nas cidades do interior é comum o preparo da quitanda – um conjunto de quitutes como bolo, broa, pão de queijo e biscoitos caseiros, preparados de uma só vez para aproveitar o calor do forno à lenha. Também é fundamental lembrar o bom e velho costume mineiro de receber visitas ao redor da mesa da cozinha – sempre mais acolhedora que a sala de visitas. Um bom anfitrião mineiro quer sempre agradar sua visita que nunca pode sair de barriga vazia. E, para agradar os visitantes, o mineiro oferece pratos típicos, originados de influências que vão dos indígenas aos africanos, passando, obviamente, pelos colonizadores europeus. Alguns dos principais pratos da culinária regional mineira, como o feijão tropeiro, o angu de milho verde ou de fubá com frango, a paçoca de carne seca, farofas, couve, o lombo e o pernil assados, leitão à pururuca, o torresmo, o tutu e toda uma série de pratos em que predominam as carnes de porco e de frango atravessaram os séculos até chegarem às mesas dos mineiros de hoje. Assim, da influência africana ao barroco, das tradições indígenas à moda de viola, os mineiros foram construindo seus hábitos. No tacho em que se produzem os costumes mineiros, os mais diversos ingredientes parecem misturar-se sem, no entanto, neutralizarem uns aos outros.

“A FAMA DOS MINEIROS QUE ORGULHAM UM ESTADO...” De Minas saíram várias formas de ver o mundo, por meio dos escritores consagrados, da culinária reconhecida, dos ideais de liberdade etc. E, se de Minas saíram várias formas de se ver o mundo, também não faltaram formas de fazer o mundo olhar para as Alterosas. De Aleijadinho e suas esculturas a Santos Dumont que deu asas ao sonho mais antigo da humanidade até Pelé que encantou o mundo com seu talento, os mineiros parecem destinados a fazer os olhares se voltarem ao coração do Brasil. Coração que parece destinado a receber em suas veias todas as influências possíveis para produzir uma sociedade única em suas manifestações e expressões.

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DESCUBRA OS SEGREDOS DA CULINÁRIA MINEIRA A GASTRONOMIA QUE VAI MUITO ALÉM DE APENOS OS DELICIOSOS QUEIJOS MINEIROS.

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A CULINÁRIA QUE TEMPERA O BRASIL. Apreciada por suas cores, sabores e aromas marcantes, a comida mineira é resultado do encontro de diferentes povos que ocuparam seu território na época do ciclo do ouro, vindos especialmente de Portugal –colonizadores da região - e África – que enviou um número elevado de escravos para trabalhar nas minas, além da influência dos nativos indígenas. A exploração do ouro provocava inflação na economia local e gêneros alimentícios eram caros e difíceis de serem obtidos. Assim, os mineiros tiveram que utilizar a imaginação para criar pratos com os alimentos disponíveis ali, no quintal de casa. A culinária mineira tem, portanto, origem nas coisas simples, que podiam ser conseguidas mais facilmente, como a mandioca, feijão, milho, verduras, frango e porco. Um exemplo é o angu mineiro, prato que leva apenas fubá e água, consumido com couve refogada e linguiça de porco frita. Mesmo com toda essa simplicidade a gastronomia mineira traz pratos extremamente saborosos. Essas são as características da culinária de raiz, que tem sofrido influências e mudanças com a modernidade e necessidade de produzir em larga escala. Na tentativa de preservar ao máximo a tradição, algumas receitas foram registradas como “patrimônio cultural” de Minas Gerais para evitar futuras descaracterizações, como é o caso da receita do pão de queijo e do queijo-minas.

Feijão cozido, refogado e engrossado com farinha de mandioca. Em Minas Gerais, costuma-se usar o feijão-roxinho ou o feijão-preto, amassado em forma de purê antes de receber a farinha de mandioca. Acompanha arroz, couve, torresmo e carne de porco frita.

Antes de servir, a ave guisada em pedaços é acrescida do próprio sangue, colhido no momento do abate e misturado a vinagre para não coagular. O resultado é um molho escuro. Em Portugal, onde se originou, a receita ganha o nome de galinha à cabidela e a técnica de empregar o sangue no preparo também é aplicada a outras aves, como pato, ganso e marreco.

O angu é um engrossado de fubá de milho muito bem temperado. Junto com o frango com quiabo é um dos pratos mais requisitados da cozinha mineira. Se não for preparado com cuidado, pode empelotar, o que deu origem à expressão “tem caroço nesse angu”.


Feijão Tropeiro - A receita simbolo do estado de Minas Gerais, que normalmente mistura feijão cozido, farinha de mandioca e linguiça.

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CIDADES HISTÓRICAS DE MINAS GERAIS MUNICÍPIOS QUE CONTAM TODA A HISTÓRIA DE UM ESTADO QUE NOS ENCANTA.

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O TURISMO DENTRO DA HISTÓRIA. Em plena região metropolitana de BH, a pequena Sabará esbanja charme histórico, com seus casarões em estilo barroco do século 18 e 19, incluindo o prédio da prefeitura onde, no passado, hospedaram-se figuras ilustres como Dom Pedro I e II. É possível admirar obras de Aleijadinho na igreja Nossa Senhora do Carmo, enquanto a bela Matriz de Nossa Senhora da Conceição é rica em detalhes em ouro. Sem falar nos chafarizes antigos, que tem até água potável. 01 Mariana foi a primeira vila, cidade e capital de Minas Gerais, fundada em 1711. Fica pertinho de Ouro Preto, tanto que dá até para ir de maria-fumaça até lá, num passeio ao mesmo tempo histórico e divertido.Dona de um enorme patrimônio arquitetônico barroco produzido durante o Brasil Colonial, Mariana é também destino dos amantes de esportes radicais, como montanhismo e mountain bike, graças ao Parque Estadual do Itacolomi, onde fica o Pico do Itacolomi. São muitas as razões para Mariana ser considerada uma das cidades históricas de Minas Gerais. 02

Essa é um bônus que não pode faltar em um roteiro de turismo em Minas Gerais. Vale a pena incluir Brumadinho no trajeto saindo de Ouro Preto ou Mariana. A atração por lá não são as construções coloniais, mas sim Centro de Arte Contemporânea Inhotim, também conhecido como Instituto Inhotim. É uma das princípais cidades turísticas de Minas Gerais e um dos principais destinos para os apreciadores de artes no Brasil, e o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. Rodeado por Mata Atlântica, o complexo conta com obras de tamanho gigante assinadas por artistas de peso como brasileira Adriana Varejão e a japonesa Yayoi Kusama. Há ainda jardins, bosques e até uma espécie de piscina (uma obra do artista Jorge Macchi).

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Indiscutivelmente, o principal atrativo da pequenina Congonhas do Campo, é o conjunto arquitetônico e paisagístico de Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Patrimônio da Humanidade desde 1985. É lá que estão os Doze Profetas de Aleijadinho, as estruturas em pedra-sabão feitas entre 1794 e 1804 por Aleijadinho. 03 ​ 02


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No roteiro das cidades históricas de Minas Gerais, Tiradentes é destaque absoluto. Apesar de ser uma das menores, é também uma das mais charmosas. Tombada como Patrimônio Histórico e sede de famosos festivais de cultura, gastronomia e cinema, a cidade também é conhecida por prédios históricos como a Matriz São João, com planta feita por Aleijadinho, e a Capela Bom Senhor da Pobreza. Os foodies de plantão terão ótimas opções gastronômicas para explorar ao Largo das Forras – não dá para perder o famoso doce de leite do Bolota. 05 Aquela que chegou a ser capital do Brasil no auge do ciclo do ouro, é hoje uma das populares cidades históricas de Minas Gerais. Ouro Preto é tombada como Patrimônio Histórico e é uma verdadeira aula ao ar livre. Dentre suas atrações, as obras projetadas do Aleijadinho são destaque absoluto, tendo como carro-chefe a Igreja São Francisco de Assis. Inclua no roteiro também as galerias da antiga Mina do Chico Rei e o Museu da Inconfidência. 06


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