Revista: Ponto e Linha

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Meu nome é Isaías Josué Mendonça Marques, nasci em 2001, tenho 18 anos. Atualmente faço o curso de Comunicação Visual integrado ao ensino médio no IFSULDEMINAS câmpus Passos, que será finalizado neste ano de 2019. Ao decorrer destes três anos tivemos muito conteúdo agregado em nosso conhecimento, não somente na vida acadêmica mas também para nossa própria vida. Essa revista foi proposta por nossos professores, principalmente por Heliza Faria e Cleiton Hipólito, um trabalho que nos fez passar por momentos de estresse, cansaço, desespero, porém aprendemos muito e será algo que levaremos para nossa vida profissional. Desta forma temos a agradecer por este trabalho, e para nossos professores muito obrigado!

Edição, Redação, Projeto Gráfico e Montagem: Isaías Josué Revisão: Isaías Josué. Produção de Imagens (fotografia/ilustração):Isaías Josué Produção de Imagem da Capa: Isaías Josué Contato: (35) 999673866 - isaias.marques@alunos.ifsuldeminas.edu.br Apoio e Orientação: Projeto Editorial: Profa Heliza Faria Identidade Visual: Prof. Cleiton Hipólito

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SUMĂ RIO

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HistĂłrias em quadrinho ( HQs )

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Personagem de HQs

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Passo a Passo para desenhar um rosto

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Desenhista 4


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Ilustração digital

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Galeria de Fotos

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Desenhos

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Arte de Rua

Caricatura 5


Histórias em quadrinho ( HQs )

Photo by Lena Rose on Unsplash

As histórias em quadrinhos são narrativas gráficas, ou seja, histórias narradas compostas por imagem e texto. Sua denominação varia entre arte sequencial (nome atribuído pelo famoso quadrinista americano Will Eisner), narrativa figurada e literatura ilustrada. As histórias em quadrinhos podem ser vistas como revistas ou em jornais, no formato de tirinhas. As histórias em quadrinhos têm o objetivo de contar uma história, ficcional ou não, que representa feitos da humanidade em sua época. Então, entendendo a representação que a história em quadrinhos faz, é possível associar sua origem ainda com as pinturas rupestres, que há 35 mil anos eram a forma de representação que os seres humanos usavam para contar e relatar suas vidas e cotidianos, com explicações e descrições sequenciais de acontecimentos. Depois da arte rupestre, é possível ainda ver essa forma de narrativa retratando, por exem-

plo, a unificação do Egito Antigo , bem como na Grécia Antiga, com os vasos gregos que representavam atividades cotidianas e feitos épicos. Essas narrativas mostram a cultura de um dado povo, em uma dada época, representando temas filosóficos e modelos de comportamento que guiavam as populações em suas culturas. Assim, nascem os heróis, que servem como modelos para os cidadãos comuns. No fim do século XIX, com a invenção da prensa a vapor, nasceram os quadrinhos no formato que conhecemos hoje. A prensa a vapor passou, então, a imprimir mais impressões em menos tempo, fazendo com que os impressos alcançassem um público muito maior. Com a invenção do papel-jornal, as impressões ficaram muito mais baratas e acessíveis, e os quadrinhos chegaram a muito mais pessoas, ajudando a combater o analfabetismo e gerando mais leitores. Ainda

no século XIX, com o Romantismo em alta, obras com heróis e vilões que misturavam realidade e ficção eram retratadas em tirinhas e quadrinhos, o que contribuiu ainda mais com a popularização do gênero. O gênero ficou muito conhecido nos Estados Unidos, no século XX, por ter sido uma das formas que o país usou para lidar com a Grande Depressão de 1929, com a queda da bolsa da valores. Nessa época, os quadrinhos eram uma forma de entretenimento mais acessível e criava um clima otimista. Isso era possível por meio dos heróis – humanos com habilidades poderosas – que eram retratados combatendo os supostos vilões das épocas, como durante a Segunda Guerra Mundial e na Guerra Fria, quando foram criados vários vilões nazistas e soviéticos.WW https://brasilescola.uol.com. br/redacao/historia-quadrinhos.htm.

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Personagem de HQs

O herói ferroso foi criado por Stan Lee e estreou em 1963 nas HQs. O primeiro longa adaptado às telonas, Homem de Ferro, possui pouca (quase nenhuma) influência do universo Ultimate. A origem do personagem é basicamente a mesma acompanhada por nós leitores anos atrás, com algumas diferenças sutis, como a atualização de seus captores para terroristas afegãos. Na história original, Stark, durante um teste de um traje de combate para aumentar as habilidades de seu usuário, é atingido acidentalmente por um estilhaço de granada no peito. Quando feito prisioneiro pelo líder rebelde Wong Chu, é obrigado a construir uma arma de destruição em massa em troca da cirurgia que salvaria sua vida. Ele conhece então Ho Yinsen, físico vencedor do Prêmio Nobel, também aprisionado, que o ajuda na construção de um exoes-

queleto fortemente armado e também projeta a famosa placa usada por Stark no peito para manter seu coração ativo. Entretanto, durante a fuga do cativeiro, Yinsen dá a própria vida para que o bilionário possa escapar ileso. De volta aos EUA, Stark redesenha o traje, cria o Homem de Ferro e inventa a história de que ele era apenas seu guarda-costas (fato pouco aproveitado no filme), e inicia um vida dupla como playboy e herói fantasiado nas horas vagas. No começo, ele luta apenas contra espiões e agentes estrangeiros interessados em roubar seus segredos militares, mas, com o passar do tempo, expande sua atuação para ameaças nacionais e internacionais. É um dos membros fundadores da equipe dos Vingadores e, na pele de Stark, patrocinador da equipe. Tony deve usar sua placa peitoral todo o tempo, a fim de

impedir que os estilhaços da granada causem mais dano ao seu coração. Como todo ser humano, possui muitos defeitos, como o fato de ser alcoólatra e sempre passar por dificuldades em sua vida pessoal. Talvez, esta seja uma das características mais marcantes do personagem, ser cheio de falhas de caráter e problemático, como eu ou você (com a pequena diferença de alguns bilhões de dólares na conta bancária). Portanto, sua identidade secreta (sim, nos quadrinhos ele esconde seu alter -ego por muito tempo) serve também como uma “proteção” do mundo exterior. Sua jornada no Universo Cinematográfico da Marvel é um pouco diferente, mas muitos elementos são mantidos. É uma jornada muito interessante de acompanhar em qualquer formato.

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Passo a Passo para desenhar um rosto 1

Faça um círculo

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Faça uma linha dividindo o círculo no meio na vertical, e outras duas linhas o dividindo em três partes iguais. E mais uma linha abaixo do círculo do mesmo tamanho das partes do círculo.

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Agora desenhe sobre as linhas as partes do corpo: olhos, boca, sombrancelhas, nariz e cabelo.

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Faça os detalhes necessários e apague as linhas de rascunho.

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Desenhista

O paulista Charles Laveso, de 38 anos, nasceu sem o antebraço direito. Mas a deficiência não o impede de criar desenhos realistas, que parecem fotografias, apenas com lápis e borracha. Seu talento o fez vender cursos online, em que mostra que é a dedicação e não apenas talento o fator determinante para a entrega de um bom trabalho. Com suas aulas, Laveso já faturou R$ 430 mil nos últimos doze meses. Laveso foi um dos palestrantes do Fire 2016, evento de empreendedorismo e marketing digital realizado em Belo Horizonte entre 31/8 e 1/9 e organizado pela Hotmart.Laveso nasceu em uma família humilde, filho de mãe costureira e pai sapateiro. Até a adolescência, segundo o artista, tentava esconder a sua deficiência. A paixão pelo desenho, aliás, surgiu do hábito de ficar em casa para não ser notado. “O problema é que não levava jeito para a coisa, mas encarei o desafio de ficar cada vez melhor desenhando”, diz.Em 2003, quando já se considerava um bom artista, começou a fazer retratos de pessoas e marcar presença

em eventos de carros antigos. Trabalhou assim por cerca de três anos, quando percebeu que poderia vender cursos de desenho. “Nessa época, já havia mais gente pedindo cursos do que desenhos”, afirma Laveso.Há dez anos, Laveso mudou seu modelo de monetização. Abriu uma escola de cursos em Ribeirão Preto, onde mora, e criou aulas em DVD, que enviava para todo o país. “Não ganhei muito dinheiro, mas conseguia o suficiente para pagar as contas e economizar um pouco”, diz o empreendedor. Viveu assim até 2015, quando foi convidado para participar do Fire daquele ano. “Fiz vários contatos no evento, que me orientaram sobre o que fazer. Me falaram que tinha um produto pronto, mas que tinha que escalar meu negócio. Percebi que fazer um curso online era a melhor maneira de atingir mais gente”, afirma. Laveso tem dois cursos: um extensivo, de 20 horas de duração, e outro mais básico, de sete horas. Segundo o artista, as vendas do curso maior já lhe renderam R$ 430 mil. “Ao contrário do que

acontece com outras videoaulas, disponibilizo meu curso maior por tempo limitado. Achei que essa estratégia era melhor”, diz ele. A capacitação de sete horas pode ser comprada a qualquer momento. Laveso não informa a receita obtida com esta modalidade de ensino. Nos dois cursos, Laveso mostra que não é necessário ter um dom para saber desenhar. “É preciso praticar muito e ter paciência”, afirma. Segundo ele, cada um de seus desenhos demanda entre 40 e 60 horas para ficar pronto. Nos próximos anos, o artista quer se tornar ainda mais conhecido e vender mais cursos. Também deseja “turbinar” seu canal no YouTube, que hoje tem 43 mil fãs. “Já faço um bom trabalho no meu perfil no Facebook, que tem 500 mil pessoas. Agora vou crescer no YouTube, que é uma grande ferramenta de divulgação”, afirma.

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Ilustração digital Vamos começar com uma questão: você acha que esta pintura abaixo é tradicional ou digital? Tradicional, certo? Parece uma daquelas pinturas que vemos em museus. Por incrível que pareça, esta é uma pintura digital, feita pela artista Karla Ortiz. Mas como ela fez isso? Manipulação de foto? “Ah, então ela fez no computador. Então, “tudo bem””, tenho certeza que você já ouviu algo parecido ou até mesmo pensou isso. Vamos então ver um pouco do processo neste gif abaixo: Olha, não é que ela desenhou/pintou tudo?! Nesse post do link abaixo ela descreve o processo de elaboração desta pintura: Tudo começou com um pequeno briefing descrevendo uma mulher de uns 30 anos, inteligente, precisa, magnética e implacável. Seu entorno seria algo entre um escritório de advogado e o covil de um necromante. Um quarto cheio de pergaminhos, objetos estranhos, tomos e em algum lugar escondidos os espíritos que a rodeiam. Depois de pesquisar referências de clima e iluminação em filmes como Amadeus, Black Narcissus, Harry Potter, Senhos dos Anéis e Gladiador, ela partiu para uma série de estudos de composição, linear, tonal e cromática, para melhor compreender como retratar esta ideia/tema. Estes são pequenos desenhos, assim como você faria no papel, seguidos de alguns estudos de paletas de cor, assim como você faria para uma pintura

a óleo. James Gurney discute bastante este processo em seu livro Imaginative Realism, vale a pena conferir também. Em sequência, o trabalho vai tomando forma, o desenho vai sendo refinado, formas vão ganhando vida e elementos vão ganhando definição e indicação de materiais. Tudo isso sem tentar perder a expressividade dos pequenos estudos anteriores. E depois de muitas e muitas alterações, consertos, redesenhos, o trabalho final vai se aproximando. Este é um dos pontos em que a pintura digital apresenta grandes vantagens, mas voltaremos nesta questão mais para frente. Você viu alguma grande diferença para o processo tradicional? Eu não vi, apesar do fato que no final temos um arquivo digital ao invés de um produto físico. A pintura digital nada mais é do que uma forma de pintura como outra qualquer, porém utilizando uma ferramenta digital, isto é, no lugar de tintas e pincéis, tudo será feito digitalmente, movimentando e alterando pixels na tela do computador, tablet ou celular. Mas o que é pintura? Vamos parar um momento para refletir sobre este tópico. Busquei algumas referências diferentes para discutirmos. A primeira é o artista e acadêmico Chris Solarski, que publicou um livro, link ao lado, sobre a importância da aplicação dos fundamentos artísticos e desenho básico nos vídeo games. Para ele, toda imagem é com-

posta de Linha, Shape (formas bidimensionais), Volume, Valor e Cor. Volume na verdade, será sugerido pela combinação de shapes de valores diferentes em posições e sequências lógicas, assim como a relação de transição entre estes. Se uma transição for suave, teremos a sensação de um volume mais arrendondado, se tivermos uma transição mais ríspida, dará a sugestão de uma quina. Estas transições são chamadas tecnicamente de Bordas. Veremos mais pra frente que as bordas não necessariamente se restringem a um só objeto, mas sim nas relações de shapes na imagem. O pintor tradicional Richard Schmid, trás em seu livro Alla Prima (uma bíblia da pintura para o qual fiz uma review no Youtube, abaixo) uma definição muito interessante de uma pincelada. Esta seria composta por quatro elementos: Desenho Valor Cor Borda Desenho pode ser abstraído para shapes nos formatos certos nos lugares certos, cada um com seu valor e cor específicos e as transições entre eles serão as bordas. O canal do Youtube do Proko também fez um vídeo muito interessante sobre os elementos básicos do desenho que inclui estes quatro elementos, vale a pena dar uma olhada: O Mike Azevedo também fez uma transmissão ao vivo um tempo atrás para explicar as alterações na estrutura do seu

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Ilustração digital curso, porém mais que isso ficou uma grande aula sobre os fundamentos da pintura digital e seu aprendizado. Para ele, o processo de aprendizado de desenho e pintura é algo cíclico, que você vai aprendendo os tópicos, como anatomia, iluminação, cores, gestual, etc, mas irá sempre retornar aos mesmos conceitos depois de ciclos. No momento deste retorno, para começar um novo ciclo, você terá toda uma experiência acumulada e poderá ver os tópicos com uma perspectiva diferente. Assim, você está sempre evoluindo mas retornando, processo para o qual ele utiliza a analogia de uma mola. E quais tópicos ele estruturou no curso dele? Luz, cores, composição, brushes/bordas, materiais e também a aplicação disso em sketches de imaginação e qual a mentalidade para abordar os estudos. Além disso tudo, ele diz que seu curso não aborda os conceitos de desenho, que para ele também são extremamente importantes para a base da pintura digital: anatomia, gestual, formas, perspectiva, dentre outros. Uma última referência interessante para analisarmos foi um post que fiz sobre realismo na pintura, baseado principalmente em questões levantadas pelo artista Jonathan Hardesty. Hardesty divide seu ensino de pintura em 4 etapas: Proporções, Valores, Cores e Bordas, ambas abordadas de duas formas diferentes, primeiramente observação e compreensão e

posteriormente a manipulação. Segue o link: Vamos analisar agora cada um destes elementos separadamente e como podemos estudá-los para melhorar nosso trabalho. Fundamentos a serem estudados Lembrando que esta é somente uma pequena introdução a este tópico e cada um destes conceitos daria pelo menos um post para discuti-los de forma adequada. Para realmente masteriza -los, aí vão anos de estudos. Desenho O desenho é peça fundamental para uma pintura,

sendo responsável pela leitura dos elementos nela contidos, seus formatos. Um exemplo que podemos utilizar é a pintura da Karla Ortiz no começo do post, a personagem, suas roupas e todos os elementos que compõe a cena tem um desenho que os representa, “símbolos” ou formatos bidimensionais/shapes que descrevem cada uma de suas partes e que juntos dão a leitura de figuras ou objetos. É um conceito um pouco diferente do desenho de linhas, que normalmente não estará presente na pintura, especialmente na realista.

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Galeria de Fotos Desenho Realista

Charles Laveso

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Galeria de Fotos Caricatura

Robert de Jesus

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Desenhos

Desenhista e professor de desenho realista. Desde criança eu sempre me interessei por desenhos, mas só no ano de 2011 conheci o desenho realista, desde então, venho me dedicando dia após dia em busca de melhorar cada vez mais os meus trabalhos, principalmente com desenhos realistas coloridos, que é o meu foco e que tenho facilidade de ensinar para outras pessoas. Há 3 anos atrás, comecei a dar aulas de desenhos realistas online, e foi aí que descobri qual era a minha missão nessa área, ensinar as minhas técnicas para outras pessoas que também tinham interesse em aprender esse estilo de desenho incrível.

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Arte de Rua

Arte de Rua ou Street Art é a expressão que se refere a manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público, distinguindo-se das manifestações de caráter institucional ou empresarial, bem como do mero vandalismo. A princípio, um movimento underground, a street art foi gradativamente se constituindo como forma do fazer artístico, abrangendo várias modalidades. Arte de rua não precisa de tempo, espaço, movimento cultural nem tão pouco de reconhecimento para acontecer, ela só precisa da rua. E assim ela acontece, nos lugares menos esperados, nos guetos, nos lixões, debaixo de pontes, em paredes estragadas e em lugares abandonados. Essa expressão artística espalhada por todo o mundo, surgiu nos Estados Unidos, na década de 70, e possui um caráter dinâmico e efêmero, os quais podem ser imortalizadas pela fotografia. No entanto, estudio-

sos afirmam que essa arte remonta períodos muito antigos, uma vez que os gregos e romanos já transmitiam mensagens pelas ruas da cidade bem como possuíam muitos artistas nos centros urbanos (música, teatro, dança). A central proposição da arte urbana é justamente sair dos lugares ditos “consagrados”, ou seja, destinados à exposição e apresentações artísticas (equipamentos culturais: teatro, cinemas, bibliotecas, museus), para dar visibilidade a arte cotidiana, espalhada pelas ruas. Os temas utilizados pelos artistas de rua são bem diversos, no entanto, muitos trabalhos estão pautados em críticas sociais, políticas e econômicas. Importante analisar o crescimento da arte urbana nos últimos tempos, de forma que passa a ser vista como um “valor cultural” muito importante das minorias que vivem nos centros urbanos, e anseiam em mostrar sua arte.

Assim, essas manifestações populares permitem o encontro com a arte independente, apesar de muitos artistas de ruas, terem se consagrado mundialmente, reconhecidos pela mídia, indústria e diversos meios de comunicação em massa. No Brasil, a arte de rua surge na década de 70, mais precisamente com as obras de grafite nas paredes da cidade de São Paulo. Curiosamente surgiu numa época conturbada da história do país, com o advento da Ditadura Militar. Era uma arte marginalizada, entretanto, adquiriu posição de destaque no mercado de arte, com diversos artistas do país consagrados pelo mundo. Ainda que o trabalho do artista de rua não seja reconhecido por muitos, importante destacar a importância e relevância do artista para a sociedade.

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Caricatura

Antes de mais nada gostaria de diferenciar os significados de charge, cartum, caricatura, ilustração e histórias em quadrinhos: Charge: desenho de humor baseado em algum acontecimento real que tenha sido noticiado em rádio, TV, jornal ou revista. Não importa se o fato é ligado à política, esporte, religião ou cultura. Cartum: desenho de humor sobre tema genérico, preferencialmente sem texto, para que tenha compreensão universal. Caricatura: desenho de humor com exageros (para mais ou para menos) que retrate uma pessoa, animal ou construção. Ilustração: desenho que representa, em parte ou no todo, publicação de artigo ou matéria no sentido de tornar mais interessante o ponto central do mesmo. A intenção não é fazer humor, mas apenas ilustrar um texto. História em quadrinhos: sequência de quadros, de personagem fixo ou não, que conte uma história, com

ou sem palavras. O Centro de Cultura e Cinema (Portal EmDiv) http:// emdiv.blogspot.com.br postou em seu site uma excelente introdução ao tema caricatura, reproduzo alguns trechos abaixo: “O desenho caricatural constitui um gênero de cunho satírico, mas não obrigatoriamente cômico. A caricatura é a reprodução gráfica de uma pessoa, animal ou coisa, de uma cena ou episódio, exagerando-se certos aspectos com intenção satírica, burlesca ou crítica. O vocábulo (do italiano caricatura, de caricare, “carregar”, “acentuar”) foi utilizado pela primeira vez em 1646, para designar uma série de desenhos satíricos de Agostino Carracci que focalizava tipos populares de Bolonha. A princípio considerada mero divertimento, a caricatura tornou-se importante atividade artística. Entre seus cultores incluem-se diversos nomes significativos na história das artes visuais. A propensão para o caricatural

ocorre em todos os artistas de tendência expressionista – não fora o expressionismo, mais do que um simples estilo, uma forma original de conceber o mundo e a existência. De certo modo, cultivaram a caricatura, ou sofreram sua influência, grandes artistas de todos os tempos, como Bosch e Quentin Metsys, Leonardo da Vinci e Arcimboldo, Jacques Callot e Goya, Ensor e George Grosz. Os “Caprichos” de Goya, por exemplo, têm linguagem afim à da caricatura, cuja intenção mais profunda não é ridicularizar nem provocar o riso fácil, e sim, como escreveu Claude Henri Watelet em 1792, “fixar os caracteres e as expressões”. O “cartoon”, gênero criado pelos ingleses, caracteriza-se basicamente por seu aspecto anedótico. Compõese geralmente de um desenho e pode vir acompanhado ou não de palavras. Do cartoon em seqüência surgiu a história em quadrinhos (das os estadunidenses chamarem todos artistas gráficos, inclusive

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Caricatura

dos Quadrinhos, de cartunistas). Já o desenho de humor explora os aspectos não-anedóticos dos fatos e tem no acontecimento contemporâneo sua matéria-prima, focalizando-o em geral de modo ameno, embora às vezes assuma o caráter de humor negro. A caricatura já era conhecida dos egípcios (o museu de Turim guarda um papiro que retrata o faraó Ramsés II com orelhas de burro), gregos (pinturas em vasos) e romanos (afrescos de Pompéia e Herculano). Dela se utilizaram arquitetos e escultores românicos e góticos nas fachadas e capitéis das catedrais, e com ela miniaturistas preencheram as margens de centenas de manuscritos, mesmo de alguns acentuadamente religiosos. Como arte independente, porém, a caricatura é fruto da Renascença, devendo-se a Annibale Carracci o primeiro exemplar do gênero, hoje no museu de Estocolmo: um desenho que representa um casal de cantores italianos, feito em 1600.”

Visto isso, gostaria de destacar pesquisa de minha lavra sobre a caricatura através do tempo. Podemos ver detalhes caricaturais em muitos momentos da humanidade: Há 22.000: A Venus de Willendorf (estatueta com 11,1 cm) foi descoberta em 1908 num sítio arqueológico na Áustria. Trazia detalhes caricaturais exagerados que representavam a fertilidade, muito importante em tempos em que sobreviver era uma tarefa complicada. EGITO, 3.200 a.C: Hathor, deusa das mulheres, cujo desenho curiosamente traz orelhas exageradas. ROMA, 286 a.C: Marcus Attilius virou gladiador para pagar dívidas pesadas. Derrotou grandes guerreiros como Hilarus e Raecius Felix suas vitórias feitos de Attilius foram narradas em mosaicos, desenhos e pichações por desenhistas desconhecidos, que também retrataram em caricaturas

gladiadores lutando com leões. ROMA 140 a.C: Desenho riscado num muro mostrava o perfil do morador com um enorme nariz. FIRENZE, 1480: Apesar de ter encarado a caricatura como mais um degrau para atingir o ideal do Homem Universal, não se pode negar que a caricatura proporcionou à obra de Leonardo da Vinci um dos poucos momentos de contato com o psiquismo humano. ROMA, 1723: Caricatura de Vivaldi feita por P.L.Ghezzi. REINO UNIDO, 1788: Thomas Rowlandson ficou famoso por seus cartuns eroticos. REINO UNIDO, 1792: James Gillray foi um caricaturista britânico famoso pelas suas sátiras políticas e sociais feitas em gravuras, publicadas principalmente entre 1792 e 1810.

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Venha fazer parte dessa instituição

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