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ÍNDICE
4. Origem
EXPEDIENTE
6. Momentos
Reitor IFSULDEMINAS: Prof. Marcelo Bregagnoli Diretor geral Campus Passos: Prof. João Paulo de Toledo Gomes Coordenação do curso Técnico em Comunicação Visual: Prof. Kelly D’ Angelo Edição, Redação, Projeto Gráfico e Montagem: Eduardo Luca Medici Revisão: Eduardo Luca Medici Produção de Imagens: Eduardo Luca Medici Produção de imagem da capa: Eduardo Luca Medici
8. Equipes 10. Promessas 12. Ídolos 16. Seleção Br.
Apoio e Orientação: Projeto Editoral: Profa. Heliza Faria Identidade Visual: Prof. Cleiton Hipólito
18. Fut. Feminino
EDITORIAL A revista DUFUT foi desenvolvida pelo aluno Eduardo Luca Medici Neto Oliveira, formado em Comunicação Visual pelo Instituto Federal do Sul de Minas Campus Passos. Com a criação dela, buscamos abordar de forma interativa toda a história do futebol, desde a sua origem até os tempos atuais, apresentando seus momentos marcantes, tais como os craques e futuros craques do Brasil. Além disso, não podiamos deixar de lado o belo futebol feminino, que foi trazido ao final da revista para agradar todos os públicos.
“
Quando eu morrer quero que me enterrem
ao lado de um estádio com uma bola
”
Ronaldinho
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ORIGEM DO FUTEBOL
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s registros apontam que o futebol chegou ao Brasil em 1894, pelo paulista Charles Miller, um brasileiro filho de ingleses. Ele trouxe consigo da Inglaterra duas bolas, um manual com as regras e iniciou a propagação do esporte no país. Em um primeiro momento, somente a elite e os brancos poderiam participar de jogos e ligas, contudo a paixão não demorou a invadir a várzea. Apesar disso, somente em 1920, com incentivo do governo Vargas, os primeiros jogadores negros começaram a ser aceitos e, a partir desse marco, ocorre a massificação do esporte. A profissionalização ocorreu em 1933 e em 1950, o Brasil sedia a Copa do Mundo de Futebol pela primeira vez. Apesar das expectativas sobre a seleção canarinho, o Brasil foi derrotado para o Uruguai, perdendo a taça. Por mais que essa seja a história mais divulgada e conhecida sobre a origem do esporte no país verde e amarelo, vale ressaltar que existem outras versões. Há rumores de que as peladas realizadas na terra tupiniquim ocorreram, na verdade, em 1875 — quase 20 anos antes de Miller levar o mérito. O desencontro de informações acontece devido a escassez de registro do século 19. Como Charles pertencia a elite paulista — inclusive, seu pai originou o São Paulo Athletic Club —, ele estava em destaque nos jornais. O resultado? Essas notícias foram guarda-
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das como documento, originando a lenda de que ele foi o precursor do esporte no país. Inaugurado em setembro de 2008, o Museu do Futebol é um dos mais visitados do país. Totalmente interativo, o museu apresenta 15 salas temáticas espalhadas em dois andares:
na entrada do museu fica a exposição Grande Área, que mostra uma coleção de reproduções de figurinhas, bandeiras e flamulas. A criação de museus temáticos é uma tendência dentro do mundo do futebol.
Grandes clubes da Europa como Barcelona, Arsenal e Bayern de Munique, Palmeiras, Internacional de Porto Alegre e Grêmio aqui no Brasil, entre outros, aderiram a esse costume, possuindo museus abertos ao público, cuja visita proporciona aos visitantes uma expe-
riência única, permitindo que, além do museu, sejam feitos passeios pelas dependências internas dos estádios, onde o torcedor normalmente não pode ir em dias de jogos. O Museu do Futebol, localizado embaixo das arquibancadas do mítico Estádio do Pacaembu, e inte-
grando um museu interativo a um estádio histórico e de extrema importância para o futebol paulista e brasileiro, foi um dos primeiros desde tipo no país.
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MARCOS IMPORTANTES
Participação na 1º Copa do Mundo Acredite: a seleção brasileira participou da 1º edição da Copa do Mundo que ocorreu na década de 30. Mesmo sendo eliminada ainda na primeira fase, essa é uma conquista e tanto, não é mesmo?
Maldição do título Alguns acham que é apenas superstição, outros já acreditam que não passa de uma coincidência. Fato é que o Brasil inaugurou o que hoje chamam de maldição do título. Não entendeu? É simples. Após o bicampeonato em 1962, o time foi eliminado em 1996, na primeira fase da Copa do Mundo, e o cenário se repetiu com outras seleções. Na competição mundial de 2002, por exemplo, a França foi derrotada ainda na primeira fase, depois de ter conquistado o título em 98. O mesmo ocorreu com a Itália, Espanha e Alemanha.
O inesquecível 7×1 Os brasileiros levaram um banho de água fria na Copa do Mundo de 2014. Um dos mais cotados para levar o título e enfim conquistar o hexa, o Brasil nadou, nadou para morrer na praia. Imagine só: estádio lotado, Brasil é sede da competição e ao chegar na semifinal, o time brasileiro leva nada menos do que 7 gols. Inclusive, o placar é considerado um dos mais notáveis da competição. O carrasco foi a seleção da alemanha, que levou o título da edição.
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Vitória do Santos na Copa do Mundo de Clubes da FIFA Não há como falar dos marcos no futebol no Brasil sem citar as conquistas dos times nacionais, não é mesmo? Na década de 60, quando a tv ainda era preta e branca e o esporte não tinha a mesma notoriedade que hoje, o Santos Futebol Clube ganhou dois títulos mundiais consecutivos , 1962 e 1963, feito inédito — mesmo para os dias atuais. Vale ressaltar que o título foi em cima de duas equipes fortes e consolidadas: Benfica de Portugal e Milan da Itália.
A marca histórica de Marta Seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo, a camisa 10 da seleção brasileira é a maior artilheira da história das Copas do Mundo de futebol feminino com 15 gols marcados em quatro edições, e pode ir além neste ano. Marta está a um gol de superar Ronaldo (maior artilheiro do Brasil em Copas também com 15 gols) e igualar Miroslav Klose, que detém o recorde no masculino (16 gols).
A chegada do VAR O sistema de vídeo-arbitragem VAR (sigla em inglês de video assistant referee ou árbitro assistente de vídeo), foi lançado em meio a uma polêmica no Mundial de Clubes em dezembro de 2018. Atualmente gera inúmeras dúvidas a respeito de sua presença, se veio de fato para ajudar ou causar ainda mais injustiças.
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EQUIPES
BEM VINDO AO
BRASILEIRÃO
O Campeonato Brasileiro recebe equipes das mais variadas partes do território. No entanto, ainda predominam clubes do eixo rio-são paulo. Listagem dos times brasileiros da Séria A do brasileirão: São Paulo Corinthians Palmeiras
Santos São Paulo
Bahia
Goiás
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Cruzeiro
Santa Catarina
Fortaleza
Rio Grande do Sul
Goiás
Flamengo Vasco
Atlético Mineiro
Ceará
Grêmio
Botafogo Fluminense
Minas Gerais
Bahia
Ceará
Rio de Janeiro
Internacional
Avaí
Chapecoense
Alagoas CSA Paraná Athletico Paranaense
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JOVENS PROMESSAS
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futebol brasileiro sempre contou com vários craques, em que muitos deles se destacaram desde jovens, aqui no campeonato brasileiro, para depois conquistar o mundo. Atualmente o país ganhou a copa do mundo sub-17, por 2x1 em uma final frenética contra o México, mostrandonos que as próximas gerações virão ainda mais forte. Kaio Jorge, jogador do Santos Futebol Clube foi o artilheiro da equipe e da competição. Além dos meninos campeões, existem outros que já alcançaram caminhos maiores, como a dupla de ataque do Real Madrid, o menino da gávea, Vinicius Júnior e o raio da vila belmiro, Rodrygo. Em 2019, alguns nomes surgiram no país, Michael, do Goiás, foi um dos destaques do Campeonato Brasileiro. Além dele, como não falar do artilheiro, com mais de 20 gols, Gabriel Barbosa, mais conhecido como “Gabigol”. Na europa, há a presença de alguns nomes de destaque, além dos já citados Rodrygo e Vinicius Júnior. Dessa forma, listamos alguns nomes para as futuras gerações e o que devemos esperar para a copa de 2022. om o fim da temporada europeia, os clubes devem procurar reforçar seus elencos para a temporada 2019/20. Além de investir em jogadores consolidados, temos também as apostas feitas na contratação de jovens promessas brasileiras. Jogadores em começo
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de carreira, mas com muito potencial. O Bleacher Report cita como exemplo jogadores que saíram do Brasil cedo e alguns que nem chegaram a ter sucesso nos principais clubes do Brasil. Fabinho, campeão da última Champions League pelo Liverpool, saiu do Brasil sem nunca ter jogado pelo profissional do Fluminense. Além dele, o site cita também Roberto Firmino, que saiu do Figueirense para o Hoffenheim, Ederson, que aos 15 anos foi para a categoria de base do Benfica e David Luiz, que saiu do Vitória para o Benfica, em 2007. A lista contempla o clube atual, com quem o atleta é comparado, possíveis destinos e uma análise do jogador. Confira quais foram os jogadores analisados: - Michael (Goiás); -Matheus Henrique(Grêmio); - Antony (São Paulo); - Eric Ramires (Bahia); - Pedro (Fluminense); - Bruno Guimarães (Cap); - Tailson (Santos).
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ÍDOLOS
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Seleção Brasileira é a mais vitoriosa do mundo, e não faltam grandes nomes na história do nosso futebol que deixaram a marca pela equipe canarinho. Todos sabem o quanto o Brasil é o berço dos maiores craques do futebol mundial. Desde os primeiros vestigíos do esporte, já era notável o destaque dao país, com nomes como Péle, Garrincha, Nilson Santos, Carlos Alberto Torres, Lêonidas, etc. Pelé: dispensa qualquer apresentação. O maior jogador de todos os tempos conquistou o mundo com apenas 17 anos, em 1958, e logo passou a ser considerado o “Rei do Futebol”. Maior artilheiro da Seleção (77 gols), teve tímida participação no Mundial de 1962 e foi o grande protagonista no Tri em 1970. Garrincha: o ‘Anjo das Pernas Tortas’ é um dos maiores símbolos de habilidade e drible na história do futebol. Imortalizou a camisa 7 do Botafogo e foi um dos principais nomes nas conquistas mundiais de 1958 e especialmente em 1962, quando foi o destaque maior de um time mesmo na ausência de Pelé. Mais tarde, ainda teve outros nomes que encantaram o mundo vestindo a camisa da canarinho. Zico: divindade do Flamengo, o Galinho de Quintino merecia sorte melhor em sua carreira na Seleção. Embora tenha conquistado troféus pelo
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Brasil, vestiu a camisa canarinho em meio ao jejum de títulos mundiais e de Copa América. Mesmo assim, encantou com golaços e lindas jogadas. Fez 48 tentos pelo selecionado e honrou a camisa 10. Ronaldo: herdeiro de Careca e Romário, é considerado até hoje um dos melhores atacantes da história. Tão marcante quanto seus gols, entretanto, é a capacidade de se recuperar. Isso ficou mais evidente do que nunca em 2002. Antes de fazer os dois gols na final sobre a Alemanha, R9 havia sido dado como acabado para o futebol.
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CONQUISTAS DO BRASIL
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om o título conquistado no dia 7 de julho de 2019, após a vitória de 3 a 1 sobre o Peru, a Seleção Brasileira atingiu uma marca imponente. Nos últimos 30 anos, a equipe conseguiu conquistar 12 títulos, algo que nenhum time do mundo chegou perto. Ao todo, foram dois títulos de Copa do Mundo (1994 e 2002), quatro de Copa das Confederações (1997, 2005, 2009 e 2013) e seis da Copa América (1989, 1997, 1999, 2004, 2007 e 2019). A única seleção nacional que conseguiu chegar perto da Canarinho neste ranking foi o México, que conseguiu atingir a glória em oito oportunidades, com sete conquistas da Copa Ouro e uma da Copa das Confederações (1999, quando derrotou o próprio Brasil). Os Estados Unidos estão na terceira colocação com seis taças, sendo atual campeão das Américas do Norte e Central. A primeira seleção europeia a aparecer na lista é a atual campeã do mundo, França, com cinco títulos. Foram duas Copas do Mundo (1998 e 2018), duas Copas das Confederações (2001 e 2003) e uma Eurocopa (2000). A Alemanha acompanha os franceses com quatro taças, os Mundiais de 1990 e 2014, a Copa das Confederações de 2017 e a Euro de 1996. Na sexta posição, quatro seleções estão empatadas dominando seus continentes. Egito, Japão e Nova Zelândia possuem quatro títulos cada de, respectivamente, África, Ásia e Oceania. A Austrália também tem quatro conquis-
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tas, sendo uma asiática e três da OFC, por conta da mudança de confederação que a Fifa promoveu em 2006, a pedido da própria federação. Vale lembrar que os períodos em que os torneios continentais são disputados são diferentes. Enquanto a Eurocopa e a Copa da Ásia possuem edições de quatro em quatro anos, a Copa das Nações Africanas e a Copa Ouro são bienais. Alguns outros torneios, porém, sofreram modificações durante os 30 anos citados. A Copa das Nações da OFC (Oceania) era de dois em dois anos até 2004, quando passou a ser de quatro em quatro. Na África e na Ásia os períodos foram “respeitados” sempre, com exceção de algumas edições que foram disputadas de forma consecutiva para alterar o ano de disputa destes locais. A Copa Africana de Nações teve edições nos anos de 2012 e 2013, enquanto a Ásia teve em 2004 e 2007. A Copa América é um caso à parte. O torneio já foi bienal, passou a ser trienal, se consolidou de quatro em quatro anos, até ocorrer a edição de 2016, comemorativa do Centenário da competição, quando o sucesso comercial fez com que a Conmebol decidisse unificar os anos de disputa com a Eurocopa a partir do ano de 2020, na Argentina e na Colômbia.
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FUTEBOL FEMININO
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o Brasil, a primeira partida de futebol feminino foi realizada em 1921, em São Paulo, onde enfrentaram-se os times das senhoritas catarinenses e tremembeenses. A modalidade está alguns anos atrás em relação à modalidade masculina, pois era proibida por lei em alguns países, no Brasil, por exemplo, a prática só saiu da ilegalidade em 1980 e na Inglaterra, em 1971, por isso, enquanto o futebol masculino crescia mundialmente, o feminino estava restrito. Desde sua liberação, a modalidade feminina tem enfrentado resistência devido aos fatores históricos, dificultando ainda mais o progresso, entretanto, pouco a pouco está se tornando conhecida, e vêm espalhando rapidamente pelo mundo. A primeira Copa do Mundo de Futebol Feminino ocorreu em 1991, e desde foram realizadas 7 edições com os seguintes campeões: Estados Unidos com 3 títulos, Alemanha - 2, Noruega - 1, Japão – 1. A partir disso, a equipe Americana e Alemã se tornaram referência pelo trabalho realizado com a modalidade. No Brasil, apesar da influência significativa que o futebol tem na cultura, entre as mulheres, têm se popularizado, seja com o apoio das instituições responsáveis pelo esporte, como Ministério do Esporte e CBF, que tem proporcionado que os campeonatos disponíveis ao masculino seja disputado pelo feminino, porém ainda falta patrocinadores para o esporte. Voltado para o Futebol Feminino, o Ministério do Espor-
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te possibilitou a realização de três campeonatos (a partir de 2012): Copas Libertadores da América de Futebol Feminino; Copa do Brasil de Futebol Feminino; Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. O desenvolvimento da categoria entre as mulheres é uma aposta em todo mundo, e a Conmebol com essa atitude não pensa diferente. As jogadoras, assim como os homens, também ganharam o mundo. Nos campeonatos dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia existem atletas brasileiras atuando, como Marta Vieira da Silva, mais conhecida como Marta, que já foi escolhida como melhor futebolista do mundo por cinco vezes consecutivas, um recorde entre mulheres e homens e foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009. Em 2015, ela se tornou a Maior Artilheira da História das Copas do Mundo de Futebol Feminino, com 15 gols, e também se tornou a Maior Artilheira da História da Seleção Brasileira (contando a Masculina e a Feminina) com 101 gols. A número 10 da amarelinha e Melhor Jogadora de Futebol do Mundo, escreve a cada dia uma história de sucesso, determinação e força de vontade. Na América do Sul, a equipe brasileira vem deixando sua marca, sendo considerada a melhor do continente com 6 títulos 1991, 1995, 1998, 2003, 2010 e 2014. Também disputa o Torneio Internacional de Futebol Feminino que é realizada desde 2009, no mês de dezembro. Em sete edições disputadas o Brasil foi campeão
seis vezes: nos anos de 2009, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015, as brasileiras só não conquistaram o título em 2010 quando o Canadá foi o campeão. Visando buscar a inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos 2016, a CBF adotou em 2015 a chamada Seleção Brasileira Feminina Permanente, da qual 27 atletas escolhidas (Quatro goleiras e 23 atletas de linha) para a seleção permanente deixam de representar seus clubes e passam a se dedicar exclusivamente para a seleção, para melhorar a performance das atletas, porém a equipe ficou 4º lugar nas Olímpiadas do Rio de Janeiro.
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DUFUT A HISTÓRIA DO FUTEBOL
A revista DUFUT foi desenvolvida pelo aluno Eduardo Luca Medici Neto Oliveira, do Instituto Federal do Sul de Minas - Campus Passos. Com a criação dela, buscamos abordar de forma interativa toda a história do futebol, desde a sua origem até os tempos atuais, apresentando seus momentos marcantes, tais como os craques e futuros craques do Brasil. Além disso, não podiamos deixar de lado o belo futebol feminino, que foi trazido ao final da revista para agradar todos os públicos.
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