Textos selecionados de Pedro Logato

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3 Introdução 5 Tragédia de Santa Maria 6 Vila Isabel Tricampeã 7 Morre torcedor boliviano em jogo do Corinthians

TEXTOS SELECIONADOS DE PEDRO LOGATO 8 Greve dos motoristas de ônibus 9 60 anos de Zico

10 Morte de Hugo Chávez 12 Morte de Chorão

14 Reflexão sobre o sentido da vida 15 Eleição do Papa Francisco

16 Engajamento político argentino

17 Aniversário de 49 anos do Golpe de 1964 18 Rock In Rio V

Design e organização Igor Arume

19 Show do The Cure 20 Licitação do Maracanã 21 Aniversário de Marcelo Freixo 22 Nicolás Maduro eleito presidente da Venezuela 24 Comércio de Vila Isabel fechado após morte de traficante 26 Fluminense 2 x 1 Emelec 27 Ouvir um cd no no som do quarto 28 Vídeo da operação da Polícia na morte do Matemático 29 Brizola, agora Freixo, mais uma chance perdida? 32 Fluminense 0 x 0 Olimpia 33 Fluminense x Olimpia, pré-jogo 34 O Amor


Esta brochura traz uma coletânea de textos inúteis polêmicos escritos no Facebook pelo jornalista Pedro Logato sobre os mais diversos temas durante o período de janeiro /2013 à data de seu aniversário. Design e organização Igor Arume igorarume@gmail.com 1ª Edição Rio de Janeiro, 2013


Público Ser intelectual é, entre outras coisas, observar com estranheza seu nome e sua imagem se alienarem do que você pensa Ser um intelectual público (se é que há outro) é: 1. Viver permanentemente com o compromisso de procurar a verdade, de dizêla — até onde se conseguiu compreendê-la —, de assumir as dificuldades dessa busca, de admitir quando não se acredita estar enxergando bem e de reconhecer os erros de interpretação e juízo quando interlocutores os apontam. 2. Aceitar qualquer pessoa como interlocutor no espaço público. Mas se reservar o direito de responder somente às críticas ou observações que se situem dentro da vontade honesta de compreender a realidade, recusando as tentativas de produção de polêmicas fundadas em agressões imaginárias ou posicionamentos a priori inamovíveis. Foucault: “O polemista procede baseado nos privilégios que tem de antemão e que nunca vai questionar. Ele possui, por princípio, direitos que o autorizam a guerrear e que fazem desta luta um empreendimento justo; quem está diante dele não é um parceiro na procura da verdade, mas um adversário, um inimigo errado e nocivo cuja mera existência constitui uma ameaça.” 3. Não aceitar qualquer pessoa no espaço privado. Página de Facebook ou e-mail pessoal, por exemplo, são espaços cuja soberania é privada. Certa vez uma pessoa, cujos comentários eram obtusos e agressivos, reagiu assim a meu pedido de que nunca mais postasse um comentário em minha página: “Vocês liberais são engraçados: defendem o contraditório, mas mandam logo que se cale quem os contesta”. O motivo de meu pedido de silêncio tinha sido o seguinte: após um texto em que eu procurava compreender a articulação entre monoteísmo e perseguição sexual, recebo a seguinte sofisticada argumentação: “Francisco Bosco, sua filhinha é tão linda, duvido que você queira mesmo que ela cresça e vire uma sapatão se atracando com outra sapatão na Avenida Paulista”. Isso vindo da mesma pessoa que, comentando um texto de Vladimir Safatle que eu compartilhara, e no qual ele defendia a extinção da PM, por ser uma polícia formada no entendimento do cidadão como inimigo, me disse: “Se alguma vez você for sequestrado, não tem o direito de chamar a polícia”. 4. Saber que as relações imaginárias costumam estar sujeitas a reversões dialéticas. A linha entre a admiração e a inveja é tênue, e muitos podem se aproveitar de um erro seu (suposto ou verdadeiro) para dar uma guinada de 180 graus na economia narcísica e atacá-lo com indisfarçável prazer.

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5. Estabelecer distinções nítidas entre o público e o privado. A mais importante: na dimensão pública suas ideias e atos devem ser justificados em relação a todos; na dimensão privada suas ideias e atos devem ser justificados somente para aqueles que você admite em suas relações pessoais (parece óbvio, mas infelizmente não é). 6. Diante de certos acontecimentos, observar com estranheza seu nome e sua imagem se alienarem completamente do que você pensa e de como você age. Ter a curiosa experiência (uma espécie de unheimlich) de ouvir relatado, de modo distorcido, um episódio que você testemunhou ou protagonizou. 7. Ser agraciado com interlocuções de alto nível — que ajudam a esclarecer, aprimorar ou descartar suas próprias interpretações —, propostas por leitores que o conhecem originalmente apenas na dimensão pública, e passam a tornar-se seus amigos. 8. Habitar muitas vezes conflitos entre interesses públicos e privados, procurando manter fidelidade para com o princípio público. 9. Dizer o que realmente pensa, com a contundência necessária, quando se trata de problemas importantes para a esfera pública. Permitir, entretanto, que a lógica do privado interfira em seus posicionamentos públicos quando o juízo em questão seja de pequena importância (escrever sobre o livro de um amigo, por exemplo). 10. Pensar de acordo com suas ações, mais decisivamente ainda do que agir de acordo com suas convicções. O primeiro caso não admite erros: falsear as complexidades da realidade é uma grave falta com a verdade e uma incursão, com frequência, no moralismo. Já o segundo caso admite erros — e não reconhecer a existência deles significa justamente incorrer no primeiro caso. Karl Kraus: “Os hipócritas morais não são odiosos por agir diferente do que professam, mas por professar algo diferente do que fazem. [...] O condenável não é a traição à moral, mas a moral”. 11. Lamentar ser atacado por argumentos muito mais frágeis do que os seus. E quanto mais frágeis, mais seguros de si. A humildade é constitutiva do verdadeiro pensamento. 12. Tentar separar, o quanto for possível, sua interpretação da realidade e seu próprio narcisismo, de modo que as críticas àquela não sejam tomadas como um ataque ao seu ego. Francisco Bosco Publicado em sua coluna no Jornal O Globo em 29 de maio de 2013. http://oglobo.globo.com/cultura/publico-8525756

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Domingo, 27 janeiro 2013

“A tragédia de Santa Maria realmente merece atenção da mídia por ter sido algo que acontece com pouca frequência na história do nosso país. Uma perda humana considerável, mas todos os dias 240 jovens pobres morrem e qual a repercussão que isso tem na vida das pessoas? Infelizmente nenhuma. A sociedade precisa ser mais humana, com todos.”

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Quinta, 14 fevereiro 2013

“Nasci na Tijuca, onde morei por um ano. Depois me mudei para o Santo Cristo e fiquei lá por mais seis. Mas o lugar, onde nasci, cresci e conheci praticamente todas as pessoas que mais amo foi em Vila Isabel. Primeiro na minha rua, depois na minha escola e por último na minha faculdade. Nasci Beija-Flor, era fanático, torcia pela escola, sofri no tri-vice para Imperatriz e na derrota para Mangueira em 2003, vibrei muito no tricampeonato e no bi, só que fui conquistado. Escola de Samba não é que nem time de futebol. Eu amo o Fluminense, porque eu amo, é algo cego e sem explicação. Mas a Vila foi me conquistando. Sempre amei Vila Isabel, e sempre fui muito simpático a Vilinha. Sempre admirei seus sambas históricos que não levavam títulos, fiquei muito feliz com o título de 2006, mas me tornei Vila Isabel, de verdade, em 2010, com Noel. Sempre soube da sua importância para a história da música, e principalmente para o bairro em que passei quase toda a vida. Quis o destino que eu virasse Vila, quando eu deixe a Vila, mas a verdade é que nunca deixei de amá-la e me sentir representado tanto pelas pessoas, pelo bairro e por sua Escola de Samba. Depois de derrotas doídas, como em 2012, o título tinha que vir da forma que veio, com um samba histórico e uma vitória incontestável. Tenho e sempre tive muito orgulho de dizer que sou de Vila Isabel e é muito bom poder dizer que eu sou: VILA ISABEL TRICAMPEÃ DO CARNAVAL CARIOCA.”

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Quinta, 21 fevereiro 2013

“Quando os times brasileiros jogam na América Latina pela Libertadores sempre reclamam da ‘’selvageria’’ dos nosso hermanos. Agimos como os europeus agiam durante a nossa colonização, como se fossemos superiores e esbanjadores de civilidade enquanto nossos vizinhos ocupariam o papel de selvagens. Ontem um torcedor boliviano, país mais pobre da América Latina, morreu por conta de um rojão atirado pelos mais civilizados da América Latina. Como não querer que argentinos, paraguaios, chilenos, uruguaios, e etc nos tratem de maneira cordial? Depois do massacre que foi a Guerra do Paraguai? Depois do massacre imperialista que nós fazemos com todos os países e povos latinos e depois que ‘’cidadãos brasileiros’’ deixam o nosso país para matar uma criança no país mais pobre da América Latina. Depois acusamos os argentinos de serem mentidos... a dívida que nós temos com os outros países da América Latina é enorme, todos os brasileiros devem saber disso.”

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Sexta, 1 março 2013

“Tenho opiniões divididas sobre as greves. Quase sempre me solidarizo com os grevistas, apesar de não achar que tal meio é o melhor possível para conseguir as melhorias nas condições de trabalho. Mas essa greve dos motoristas de ônibus foi sensacional, junto com a dos bombeiros, talvez esta última um pouco acima, foram as que mais me alegraram. Em pleno dia 1º de março, causar um caos na cidade, foi algo lindol. Perfeito, para mostrar como na ‘’Cidade Maravilhosa’’ não existe transporte de massa de verdade. Muito bonito, seria mais bonito ainda repetir isso em dias de jogos da Copa do Mundo e da Olimpíada, seria fantástico, quase revolucionário.”

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Domingo , 3 marco 2013

“60 anos de Zico. Zico deveria ser uma figura que causaria decepção e raiva ao mesmo tempo. Em primeiro lugar, agradeço a Deus por não ter o visto jogar. Não seria nada legal acompanhar um jogador que deu 4 Brasileiro, 1 Mundial e 1 Libertadores ao Flamengo. Somado a isso, três derrotas em Copas do Mundo, sendo um dolorosa e outra emblemática. No entanto, sempre existiu a figura ‘Zico’. Tive a oportunidade de vê-lo poucas vezes quando trabalhei no Esporte Interativo, nunca conversei com o ele, mas lá, mesmo que seja só uma análise aparente, ele exibia a mesma simpatia e humildade que sempre demonstrou ter nas entrevistas que eu vi em Televisão, Rádio e outras mídias. Em algum ano deste século, eu pude ver pela primeira vez, o Jogo Beneficente que ele organiza todo final de ano. Ali, pude mudar de opinião ... gostaria de ter visto o Galinho jogar. Mesmo cinquentão, na época, dava pra ver que se tratava de um dos maiores jogadores de todos os tempos. Realmente, para um torcedor do Fluminense era bom que Zico nunca tivesse sido um jogador de futebol, mas para o futebol teria sido uma perda lamentável. Parabéns Galinho, que hoje, o jogador que mais lembra o seu estilo de jogo lhe dê um belo presente e faça muitos gols... vamos lá Seedorf !!!”

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Quarta, 6 março 2013

“05/03/13, o dia que morreu Hugo Chavez. Admito que não era um grande admirador do ex-presidente da Venezuela. Bastante influenciável pela emissoras de Televisão via nele um ar de ‘’populista’’ e um pouco demagogo em relação a política internacional. Mas dois fatos eu nunca duvidei. Primeiro da legalidade do seu mandato, garantido por voto popular, e segundo sua força como figura política, ímpar na América Latina. Com o tempo, pude ter mais conhecimento do governo de Chavez, das melhorias sociais que ele promoveu a população venezuela. E principalmente da sua história em relação a liberdade de imprensa, o que acaba fazendo com que muitos se posicionem de forma contrárias ao comandante. A pergunta óbvia é: no Brasil existe de fato uma democratização de imprensa? Não é função do governo garantir isso? Se um governo luta por esse tipo de democracia, por melhorias sociais, porque ele é tão criticado? Sobre o futuro da América Latina creio que a morte de Chavez irá de alguma forma abalar as estruturas da esquerda no Continente. Porém, o seu legado será maior, a falta da figura carismática vai existir, mas o retorno do Bolivarianismo já deixou suas marcas na história e na cabeça das pessoas.”

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4 likes 7 comments Pedro Logato

E quarto lugar, seguidores do Mein Kampf não são bemvindos para postar no meu texto para o Chávez. 6 de março às 20:10 · Curtir

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Quinta, 7 março 2013

“Não ia escrever sobre a morte do Chorão. Primeiro porque nunca fui um grande fã do Charlie Brown Jr, segundo porque minha banda favorita é Los Hermanos, e mesmo que eu negue isso, obviamente não achei legal ele ter quebrado um nariz de um cara que admiro bastante musicalmente e terceiro porque já escrevi demais no Facebook, nos últimos dias. Só que apesar de pensar em não escrever, ouvi bastante Charlie Brown durante o dia, e assisti o Acústico MTV. Ai lembrei do início dos anos 2000, lembrei de quanto quase todas as pessoas que eu conhecia, cantavam: ‘’Nem tudo lhe cai bem, é um risco que se assume. O bom é não iludir ninguém.’’, lembrei que eu tinha esse cd, lembrei do ‘’Eu odeio gente chique, eu não uso sapato, mas que se foda’’, e lembrei que nos anos 2000, pode até ter existido banda melhor, mas não existiu uma banda mais emblemática do que o Charlie Brown Jr. Muito disso se deve ao Chorão e sua atitude . Atitude muito criticada, que talvez seja bem explicada com a sua morte. Não se tornou um santo, não se tornou poeta, nem muito menos gênio, mas foi a cara da juventude brasileira dos anos 2000 e merece um lugar na história.”

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Guilherme Lacerda

“TIC TIC BROU... TIC BREI!” 7 de março às 10:20 · Editado · Curtir · 1

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Quarta, 13 de março 2013

“Incrível como cada pessoa dá seu próprio sentido a vida. Mais incrível ainda é o quanto esse sentido é mutável, porém muito pouco analisado. E quando há essas mudanças, as semelhanças e diferenças parecem não ser tão palpáveis. Todos se tornam parecidos e diferentes ao mesmo tempo. Um reflexão sobre o sentido da vida seja a própria ou de outro ser humano, humaniza, demoniza, endeusa, todos, ao mesmo tempo, e em frações de segundos.”

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Felipe Schmidt

Tá fumado? 13 de março às 00:23 · Curtir · 1

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Quarta, 13 de maio 2013

“Esperar mudanças muito impactantes na atual Igreja Católica é um pouco de utopia. Por mais que tenha sido uma surpresa a escolha do Francisco I, ele foi eleito por vários cardeais, que representam uma instituição muito conservadora, logo não há como fugir muito do que foi feito nos últimos anos. Quem espera que a Igreja tenha como Papa, representantes como foi D. Helder Câmara e como são Leonardo Boff e Frei Betto, vai ter que esperar um tempo. Pra pessoas como eles, no momento, só rola no máximo uma excomunhão mesmo.”

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J Natan Barbosa

“Não queria falar sobre isso, mas..” 13 de março às 16:47 · Curtir · 7

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Sexta, 29 de março 2013

“É clichê, e definitivamente não sou uma das pessoas que critica os brasileiros por sua ‘’passividade política’’. No entanto, estive apenas 4 dias em Buenos Aires e pude ver três protestos que me marcaram bastante. Um de funcionários públicos, outro contra o Golpe Militar de 1976, que completou aniversário no dia 24 de março e o que mais me chamou atenção: contra a loja Zara, acusada de trabalho escravo. Não sou militante, apesar de ter uma visão ideológica a favor das causas sociais. Também não sou simpatizante da Argentina, não pela rivalidade no futebol, mas pelo massacre étnico com os negros, ocorrido nos séculos passado. Mas para mim foi visível como estamos atrás, muito mesmo. Nosso país poderia ser muito mais forte, não sei o motivo de não ser... o contexto histórico prejudicou muito, mudança da capital para Brasília, entre outras. Voltando ao Brasil fico sabendo que a Aldeia Maracanã foi desocupada, que o Feliciano continua na comissão. Senti muita saudade do meu país esses dias, da comida, dos hábitos, das pessoas ... mas da política, nem um pouco.”

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Domingo, 31 de marco 2013

“Alguns falam em dia pra ser esquecido, acredito que não, acho que é pra ser lembrado para sempre. É algo que não pode passar sem punição. Não me refiro apenas a punição aos envolvidos, que timidamente a Comissão da Verdade tenta fazer, mas para todos os brasileiros entenderem que muitos dos problemas que temos até hoje tem muito a ver com o que aconteceu nesse período. Assim como a maioria dos países temos fatos que nos envergonham: genocídio com os índios, escravidão que durou mais de 300 anos e muitos políticos que elegemos, mas não há uma data para se envergonhar tanto quanto esse dia 31 de março/ 1 de abril. Tínhamos um governo democrático pronto para realizar transformações que tantos precisávamos naquele período. Não apenas nós, a América Latina tinha, mas o terceiro mundo sofreu um duro golpe. Para você ver, hoje, quase quarenta anos depois dos golpes ( alguns países mais, outros menos), os governos latinos ainda tentam se restabelecer de tudo de ruim que viveram.”

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Quinta, 4 abril 2013

“Incrível a carência do nosso país por um festival de música. O Rock In Rio V é sem dúvidas o que tem o Line Up mais fraco da história do festival, mas incrivelmente, esgota todos os seus ingressos em apenas 4 horas. Tudo bem que são 15 mil a menos por dia, em relação ao IV, mas mesmo assim, na outra edição, sete dias se sucederam até o final das vendas. O que deve se concluir com isso? Parabéns ao novo século da Publicidade, da Competição e da Histeria Coletiva. Parabéns ao Rock In Rio, que apesar de não estar na vanguarda na produção desses sentimentos, consegue deixar bem claro, ao menos que momentaneamente, o quanto essas coisas não podem ser consideradas normais por todos nós.”

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Felipe Schmidt

Saudade dos seus textos sempre polêmicos 4 de abril às 15:04 · Editado · Curtir · 2

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Sexta, 5 de abril de 2013

“Eu, quase sempre, escrevo demais, não em qualidade mais em quantidade, mas para falar do show de ontem, é melhor deixar que entende mais do The Cure do que eu que é o João Vitor Figueira. Para não deixar de dar nenhuma impressão pessoal, apesar de ter passado mal durante e depois do show, tive a mágica sensação de estar presenciando a história sendo feita. It’s Friday, I’m Love.”

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Quinta, 11 de abril de 2013

“Em pensar que comemorei quando ganhamos a Copa, quando ganhamos as Olimpíadas. É realmente muito triste ver sua cidade, o seu país, ter uma oportunidade boa de conseguir investimentos e jogar isso no lixo. Ter tido a oportunidade de eleger esse cara que protesta contra tudo isso, dar a ele cerca de 30% dos votos em um eleição municipal e ver esse cara totalmente isolado em uma casa onde o atual governo praticamente não tem oposição. Afinal são 64% a favor na cidade e 61% no estado, é triste perceber que perdemos mais uma chance, mais uma chance foi perdida ...”

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Sexta, 12 de abril 2013

“Hoje é aniversário de um político que temos e de que devemos muito nos orgulhar. Marcelo Freixo não é só diferente pelo que fez na Câmara dos Deputados, onde presidiu a CPI das Milícias e a Comissão dos Direitos Humanos. Mas também, pelo que tenta fazer pelo nosso estado, desde 2006. Respeito ao dinheiro público, transparência e política com amor, esses são os ideais de Marcelo. Vivemos um momento complicado, onde quase tudo na nossa cidade é vendida, sem garantias de reais benefícios para a população. Enquanto isso, na ALERJ, há uma voz que grita, quase que sozinha, por todos nós. Não somente pelos quase 200 mil votos que ele teve na eleição pra Deputado, nem pelos mais de 900 mil para Prefeito. Foi uma honra para mim ter votado nele nas duas últimas eleições e tenho certeza que será uma honra ainda maior para nossa cidade tê-lo como prefeito para 2016.”

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Segunda, 15 abril 2013

“Y la revolución continúa...”

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Quarta, 17 de abril de 2013

“Viver, andar e estar na cidade do Rio de Janeiro tem me causado um sentimento ruim nos últimos dias. A higienização espacial e social que a cidade vem sofrendo a cada dia é algo cada vez mais visível e desagradável. Hoje, tive a certeza de que o Aparthaid Social que estamos vivendo já está cada vez mais inerente a população. Todos os dias morrem dezenas de pessoas, vítimas de violência nas Zonas Oeste e nos subúrbios da Zona Norte. Só que hoje, uns bandidos resolveram mandar fechar o comércio em um região de UPP. Os mortos nas regiões periféricas são ignoradas, mas o problema na região maquiada se torna histeria coletiva. Com isso cheguei a conclusão que o Rio de Janeiro não é mais uma cidade e sim duas. Uma cidade higienizada, com uma classe média, sem um pingo de altruísmo, que acha super legal ficar horas presa em um engarrafamento simplesmente para ter o estádio privado com os maiores estacionamentos do mundo. Pessoas que acham que ‘’os índios têm que se fuder e ir pra amazônia’’, assim como os esportes olímpicos que não terão vez no novo briquedo de Eike. Uma população que acha maneiro e se diz feliz por ‘’pensar viver a parte da Zona Norte’’. A outra cidade, essa será uma cidade escondida. Onde vão continuar morrendo pessoas todo o dia, sem nenhum tipo de relevância. Saúde, educação e transporte? Continuaram precários, tanto nela quanto na outra cidade, só que a voz é bem menor e a preocupação não 24


é uma questão de escolha, é imposta e nesse caso não existe. Algo tem que ser feito...”

12 likes 11 comments Pedro Logato

Vocês não entenderam o que eu quis dizer ou discordaram da minha. Nossa cidade sempre foi desigual, mas ter uma mentalidade desigual totalmente demarcada é algo novo, que é fruto da higienização da região do Maracanã somada com as remoções, isso é um processo relativamente novo. 17 de abril · Curtir

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Sexta, 3 de maio de 2013

“Não tem como reclamar de arbitragem, concordo que não foi pênalti, mas diante de mais uma partida cometendo o mesmo erro não tem como por na conta do juiz. Novamente, a postura ridícula de achar que não se deve vencer um jogo fora de casa, foi assim nos últimos minutos de jogo contra o Grêmio e assim hoje se repetiu. O time do Emelec me pareceu um bom time no primeiro tempo, mas no segundo quando acabou o gás, mostrou que não é muito melhor do que as equipes pequenas do Campeonato Carioca. Pra fechar, Abel, hoje, além de fazer com que time tivesse a mesma postura de não achar maneiro vencer os jogos ganhos, fora de casa, desta vez se superou. Rafael Sobis era claramente o pior jogador do ataque do Flu. No fim da partida com o time equatoriano morto, ele tira os três jogadores mais velozes do Flu: Nem, Rhayner e Wagner para colocar no time Felipe e Thiago Neves, mais o Sobis que não acertou um passe no segundo tempo inteiro. Bem feito, foi covarde se fudeu. Vencer semana que vem é o mínimo, porque se não ganhar do Emelec em casa tem que ser eliminado mesmo.”

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Sexta, 3 de maio de 2013

“Com o som do computador quebrado tive o prazer de fazer algo que não fazia há anos e que pensei que nunca mais faria: volta a ouvir um cd no aparelho de som do meu quarto. Quase dez anos depois, Nevermind continua me dando a mesma impressão da primeira vez, algo que chega perto da perfeição.”

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Karina Cardoso

Vai jogar uma bola. 3 de maio às 15:19 · Curtir · 3

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Segunda, 6 de maio de 2013

“Algumas pessoas estão criticando o Marcelo Freixo por sela crítica que ele fez a operação da Polícia na morte do traficante Matemático. Se o deputado não tivesse essa opinião, ele adotaria uma postura bastante comum dentre os políticos que é a incoerência e a falsidade com os seus ideais. Obviamente que isso era esperado, já que a alta popularidade do PSOL na última eleição fez com que muitas pessoas votassem no Freixo sem conhecer sua história de luta em relação aos Direitos Humanos. Esse caso, me fez lembrar de algo que ele sempre dizia na sua propaganda política: ‘’Vivemos uma luta pedagógica’’. Infelizmente, muita gente votou nele por ser o candidato que estava mais perto do Paes nas pesquisas, infelizmente muita gente ainda acha que o problema da Segurança Pública vai ser resolvido com todos os bandidos de favelas mortos. É uma pena.”

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Terça, 7 de maio de 2013

“Um dos maiores políticos da história do nosso país e do nosso estado foi Leonel Brizola. Uma das suas principais virtudes era sua preocupação com a educação. Diversas vezes, ele foi criticado por muitas pessoas, sendo acusado de proteção ao ‘Tráfico de Drogas’. Afinal, muita gente pensa que os bandidos que habitam as favelas são os grandes responsáveis pela violência da nossa cidade e do nosso país. Brizola brigou com a mídia, com um tipo de máfia e apesar de ter sido governador do Rio, morreu sem ter conseguido seu grande sonho: ser presidente da República. Pouco menos de dez anos após a morte de Brizola, o Rio de Janeiro volta a ter outro político por quem confiar. Após Garotinho, César Maia, Marcelo Alencar, Cabral e Paes, eis que aparece um cara que na primeira eleição para cargo executivo recebe 30% dos votos, sendo de um partido pequeno. Partido esse que dobra sua bancada. Marcelo Freixo pautou a sua vida política toda na luta pelos direitos humanos. Assim, como Brizola, Freixo acredita que Segurança Pública não se resolve na ‘’bala’’. Cada vez mais forte nas ruas e na militância, ele critica uma operação da polícia militar em região de favela, onde toda a população local correu risco de vida. Assim como Brizola, Freixo passa a ser chamado de conivente com o ‘Tráfico de Drogas’. Não sei julgar se Freixo terá a força política que teve Brizola. Além da enorme trajetória política que Leonel construiu (Freixo está só começando), os dois têm muitas diferenças, mas será vamos perder mais uma chance?

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Há alguns grandes políticos, que não obtiveram um real apoio da população. Freixo já conseguiu isso. Será que vamos queimar uma figura política que não aparece toda hora? Será que vale a pena? Será que vamos cometer mais uma vez esse erro? Tomara que não. Eu continuo votando 50, votando em Marcelo Freixo.”

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Quinta, 23 de maio 2013

Gostei da postura do Fluminense hoje. Foi ofensivo do início até o fim. Não temos um super time, a torcida precisa entender, temos um elenco pra vencer a Libertadores, mas jogando no limite, como guerreiros, e foi isso que se viu em São Januário nesta noite. Não dá pra dizem um porém sobre Abel Braga, nesta noite. Podem questionar o esquema tático, mas trata-se do esquema que nos deu o Brasileiro com três rodadas de antecedência. Hoje não dá pra falar em retranca com um time que terminou com quatro atacante e com o Felipe jogando de volante. Se postura for essa no Paraguai semana que vem a vaga é nossa, acreditem nesse time que hoje honrou e muito a nossa camisa. Ps: Rhayer é um monstro.

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Quarta, 29 de maio 2013

Hoje é dia de fazer isso de novo. Dia de contrariar a lógica, de vencer. Dia de ficar incrédulo. Dia de jogar com raça. Dia de ser mais uma vez, Guerreiros. É o dia de fazer mais uma vez história. Dia de comemorar o que parece impossível. Dia de ficar acordado até tarde, sendo Tricolor ou não. Dia de Libertadores. Dia de sofrimento e glória. Dia de lutar pela América. Dia de Fluminense!

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Quarta, 12 de Junho 2013

O Amor Ê a aquela força incontrolåvel de tentar fazer o mesmo bem que a pessoa amada faz para ti. 12/06

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