INSTITUTO MOREIRA SALLES
CINEMA
DARIO ARGENTO • SUSPIRIA PENDULAR • JULIA MURAT
SETEMBRO 2017
SESSÃO CINÉTICA: SUSPIRIA
ERA UMA VEZ, NUM CASTELO ASSOMBRADO Marcelo Miranda
Ainda nos créditos iniciais, em tela preta, a suave voz masculina anuncia o plot enquanto tocam os acordes da banda Goblin: “Suzy Bannion decidiu aperfeiçoar suas técnicas de balé na mais famosa escola de dança da Europa. Ela escolheu a celebrada academia de Friburgo. Um dia, às 9h da manhã, ela deixou o aeroporto Kennedy, em Nova York, e chegou à Alemanha às 22h40, hora local.” Após os créditos, a primeira imagem é o painel eletrônico anunciando os voos que pousaram. Num travelling, a câmera se movimenta para a direita e enquadra várias pessoas no desembarque. O primeiro choque: a iluminação do lugar é avermelhada e antinatural. De partida, Suspiria – entre a trilha sonora intermitente, a narração descritiva e a fotografia colorida – nos instala num universo bastante específico: estamos num conto de fadas, e tudo pode acontecer. Essa relação é constitutiva de Suspiria. O roteiro do filme tem assinatura do (então) casal Dario Argento e Daria Nicolodi. A inspiração veio dos relatos da avó de Daria sobre a época em que, jovem, foi estudar numa escola de dança cujas professoras eram praticantes de ocultismo e magia negra. Depois do sucesso de Prelúdio para matar (Profondo rosso, 1975), Argento estava com vontade de variar sua abordagem no terror. Encontrou na bruxaria o tema que lhe interessava, e na avó de Daria a gênese de uma mitologia. Tendo realizado uma série de gialli (filmes policiais italianos de mistério e assassinato) nos cinco anos anteriores, Argento só experimentou efetivamente o cinema de horror com Suspiria, lançado em 1977. O impressionante nesse seu primeiro passeio pelo horror é que Argento pega a rota da narrativa feérica, colocando a si mesmo no papel de orador (“falando” por imagens
Na quinta-feira, dia 28, às 19h, o cinema do IMS Rio exibe Suspiria, de Dario Argento em cópia restaurada em DCP. Após a sessão, haverá um debate com os críticos da revista Cinética, que pode ser acessada em: revistacinetica.com.br
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e sons) para amedrontar a quem o vê e ouve utilizando estímulos audiovisuais exacerbados. Para isso, o diretor transita pelos sentimentos das personagens (e não por seus arcos dramáticos) e os transfigura em imagens de pavor. Com isso, deixa-se hipnotizar pelo fascínio com os ambientes e as luzes e com os espaços e a música. Importam pouco (quase nada) os desdobramentos narrativos de Suspiria, ou sua intriga e suas revelações. A apresentação oral, no off dos créditos, tem muito mais o objetivo de resgatar o indefectível “Era uma vez…” das histórias infantis do que localizar o espectador num eventual estopim de enredo. Suspiria é um devaneio ilimitado por situações simultaneamente escabrosas e maravilhosas das construções visuais de Argento. Ele é habilidoso no profundo controle de cada cena, no barroquismo e no excesso de movimentos e cores, gritos e perseguições, na extravagância das mortes e no nojo dos vermes que despencam do teto. A “princesa” do filme é Suzy (Jessica Harper), jovem doce e sonhadora, sugada para um pesadelo repleto de portas misteriosas, quartos abandonados, paredes ultravermelhas de desenhos geométricos, mordomos mudos e sombrios, mitos assustadores e passos noturnos que atravessam as paredes. A escola de dança é um castelo assombrado, de passado nebuloso, marcado pela bruxaria e por segredos inconfessáveis nas madrugadas secretas das mulheres que o administram. Não há príncipes salvadores nessa fábula: as garotas tomam a ação para si, ora sendo condenadas por suas ousadias, ora invadindo terrenos para onde não foram convidadas, causando mudanças drásticas no status quo.
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Argento não busca o controle absoluto da narrativa (como Alfred Hitchcock), nem a moral que comanda o mundo (segundo Fritz Lang), tampouco o maneirismo das imagens (marca de Brian De Palma). O diretor italiano se vincula a outro mestre: Mario Bava, precursor do cinema de horror na Itália ao codirigir com Riccardo Freda, em 1957, o cultuado Os vampiros (I Vampiri). Nos anos 1930 e 1940, o fascismo proibira a produção de filmes de terror no país. Somente na segunda metade dos anos 1950 é que alguns cineastas decidiram encarar o que era visto como tabu. O sucesso de Os vampiros e a experiência de Bava com fotografia o tornou o mais celebrado realizador do gênero na época. Ele dirigiu títulos essenciais, como A maldição do demônio (La maschera del demonio, 1960), As três máscaras do terror (I tre volti della paura, 1963) e justamente aquele que virou referência para os gialli que se notabilizaram na década seguinte: A garota que sabia demais (La ragazza che sapeva troppo, 1963), por muito tempo conhecido no Brasil como Olhos diabólicos. Quando estreou na direção, em 1971, no giallo O pássaro das plumas de cristal (L’uccelo dalle piume di cristallo), Argento deixou explícito o fascínio pelo estilo de Bava, mas já apontava outros caminhos que pretendia seguir. Suspiria é o ápice e a depuração da herança baviana, que aparece no prazer proporcionado pela imaginação e na liberdade de trafegar por um mundo de regras espaciais próprias – algumas delas distantes das leis do outro mundo (o real) que nos cerca. Exemplos são sucessivos: uma personagem é atacada no quarto, e no plano seguinte ela está ainda sendo atacada, só que no corredor do prédio; outra garota perseguida tenta escapar pulando por uma janela, e então a câmera revela um emaranhado de cabos cortantes logo abaixo. Mas Suspiria também nos lembra constantemente de aflições próximas a nós: toda morte é causada por algum objeto, instrumento ou criatura que nos permite identificar o tipo de dor provocada. A ambientação é de fantasia, as angústias são de um sonho ruim.
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O filme herda dos gialli do próprio Argento a relação entre memória e acontecimento, ou a encarnação de uma imagem que, represada no fundo das lembranças e bloqueada pelo trauma, é retomada em momento-chave do enredo. O leitmotiv típico argentiano (que ele, ao seu modo, absorve do seu assumido fascínio por Blow-up, de Michelangelo Antonioni): ao chegar à escola, durante uma tempestade, Suzy ouve uma garota (assassinada algumas cenas depois) balbuciar palavras, mas não entende exatamente o sentido do que ela diz. Ao longo de todo o filme, Suzy tentará se lembrar ou conectar as falas da vítima, sabendo que ali estará a resolução de sua busca. Só que não basta recordar: é preciso ter instrumental suficiente para fazer as conexões. Enquanto a personagem não estiver minimamente no mesmo ponto em que estava a garota morta, de nada adiantam as palavras. O quebra-cabeça proposto
pelo filme, então, é falso, pois ele só se resolve com informações externas e até então ausentes. Argento coloca em dúvida a própria natureza dessa imagem que volta, dessa lembrança que insiste em se estabelecer como mais um dado a atormentar Suzy. A busca pela imagem esquiva se relaciona diretamente, afinal, ao imaginário de Daria Nicolodi e das histórias de sua avó. Pois Suspiria é exatamente uma junção entre quimeras, por isso mesmo heterogêneo e sem limites. A experiência do filme não é só a de assistir a ele, mas principalmente a de vivenciá-lo, de habitar os devaneios de Suzy, de se relacionar afetivamente com a força da arquitetura oferecida por Argento. A pictorialidade do filme nos hipnotiza não só pela beleza das imagens e pela concatenação com o trabalho de música e som, mas porque é também um aspecto de submersão em um universo de encantamento, no qual o vermelho, o azul e o amarelo convivem harmoniosamente com a morte e em que o sorriso só é possível diante do alívio de um castelo em chamas. A fotografia de Suspiria, captada por Luciano Tovoli com técnicas de sobreposição de películas, é outra personagem no filme. Argento disse em entrevistas que suas referências visuais foram os desenhos animados de Walt Disney e as paletas hipersaturadas do Technicolor usado pelo cinema norte-americano dos anos 1930 e 1940. Também herança de Bava – especialmente do alucinado Seis mulheres para o assassino (6 donne per l’assassino, 1964) –, a utilização das cores como estética reforça a adesão ao fantástico de Suspiria e subverte a tradição do filme de horror, até então muito mais relacionado ao preto e branco ou ao uso comedido e expressionista da luz para ocultar ou distorcer elementos do cenário. No filme de Argento, quanto mais cores, mais perigo, terror e encantamento.
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PENDULAR DEPOIMENTO DE JULIA MURAT
O filme nasceu da integração entre as três artes: cinema, escultura e dança. Desde o primeiro momento, lá em 2011, já existia a ideia de trabalharmos essas artes e como elas responderiam ao conceito do equilíbrio. A ideia era trabalhar o equilíbrio na escultura - nos materiais pesados como madeira e ferro, ou leves como plástico -; no corpo - a relação entre os corpos e entre o corpo e os objetos - e na dramaturgia - na relação amorosa. Para isso Marina Kosovski, que faria as esculturas naquele momento, Flavia Meireles, coreógrafa, Matias Mariani, roteirista, e eu estudamos o conceito do equilíbrio na física, e pesquisamos como o equilíbrio era aplicado nos diferentes movimentos históricos da dança e das artes visuais. A partir daí, decidimos desenvolver uma estrutura inicial, um esqueleto da dramaturgia. Alguns meses depois, tínhamos um primeiro esboço de roteiro, algo em torno de 60 páginas, que escrevemos Matias e eu. A partir desse esboço fizemos dois meses de workshop - Marina, Flavia, e eu, com participação do Matias e do Marcos de Moraes, na dança, e do Yoann Saura, no trabalho das esculturas. Passamos dois meses estudando, nos debruçando sobre esse esboço de roteiro, mas extrapolando ele também. Recriamos nesse período o embate do filme: dividimos o espaço que tínhamos em dois - de um lado a sala de ensaio da dança e do outro o atelier da escultura. Criamos duas esculturas, depois usadas no filme, e algumas coreografias. Mas acima de tudo absorvemos material para retrabalhar o roteiro, agora com vivência de como funcionaria esse convívio (e conflito) de dois processos criativos em um mesmo espaço.
A partir da quinta-feira, 21 de setembro, a Sala José Carlos Avellar exibe Pendular, de Julia Murat. No fim de semana 23 e 24, será exibido em conjunto o longa-metragem anterior da diretora: Histórias que só existem quando lembradas.
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Passamos, então, dois anos trabalhando no roteiro e buscando aprofundar a relação dos personagens. No fim de 2014, Raquel Karro, atriz do filme, começou um trabalho de corpo junto com a Flavia. Em janeiro de 2015 iniciamos o processo de ensaio de dança - Raquel, Neto Machado, ator, Flavia e eu -, no qual escrevemos e coreografamos todas as cenas de dança do filme. Paralelamente, Elisa Bracher iniciou os desenhos das esculturas. Realizamos então a última reescritura do roteiro, absorvendo esses trabalhos para finalmente começarmos os ensaios com os atores, em julho de 2015. Portanto, essas três artes foram sempre influenciando uma à outra, extrapolando o sentido narrativo, e criando sua própria existência. Faremos, inclusive, uma exposição no MAM do Rio de Janeiro com as esculturas, videos e performances criadas para o filme. Sobre as relações com meu longa-metragem anterior, Histórias que só existem quando lembradas, gosto de pensar a decupagem e a estética de filme em função da
dramaturgia criada, e como são duas histórias super diferentes acabei criando dois filmes bem diversos. No entanto, acredito que possamos traçar proximidades entre eles: no Histórias temos a personagem de uma jovem fotógrafa, e as fotografias que ela faz aparecem no filme; no Pendular criamos as danças e esculturas do filme. A proposta de decupagem é bem diferente, mas em ambos temos longos momentos nos quais a ação ocorre diante de uma câmera distanciada e observadora. Em ambos os filmes temos um momento de epifania das personagens em que elas dançam uma música de Rock’n Roll (Franz Ferdinand e Joy Division, respectivamente). Ainda não tenho certeza do que significa exibir os dois filmes juntos, seria bom que o público sentisse. 7
OS FILMES DE SETEMBRO
As duas Irenes (2017), de Fabio Meira
DEIXA NA RÉGUA de Emílio Domingos (Brasil, 2016. 73’. Exibição em DCP) ATÉ 1 DE OUTUBRO Roteiro e produção: Emílio Domingos e Julia Mariano. Fotografia: Léo Bittencourt. Som direto: Julio Lobato. Montagem: Jordana Berg. Edição de som e mixagem: Vinicius Leal e Jesse Marmo. Com Belo, Deivão e Ed.
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Do mesmo diretor de A batalha do passinho (2012), Deixa na régua investiga o cotidiano de três barbearias: uma em Piabetá, na Baixada Fluminense, e duas na Zona Norte do Rio de Janeiro. Nelas, dezenas de jovens fazem filas debaixo do sol quente para ter um corte milimetricamente desenhado pelos barbeiros Belo, Deivão e Ed, mas também para colocar em dia os assuntos com os amigos. "A ideia de fazer o Deixa na régua", conta o diretor Emílio Domingos, "surgiu durante o processo de filmagem de A batalha do passinho, no final de 2011. Percebi que um dos assuntos mais frequentes dos dançarinos era a ida ao salão. Eles me mostraram que existe uma grande vaidade por parte dos rapazes da periferia representados pelos seus novos cortes de cabelo, unhas pintadas e sobrancelha. Por trás de inúmeros cortes geométricos e detalhistas esconde-se toda uma preocupação com a afirmação das suas individualidades, revelando uma nova construção da masculinidade em favelas e bairros do subúrbio do Rio de Janeiro nos tempos atuais. A barbearia sempre foi um espaço de sociabilidade e a relação próxima entre barbeiro e cliente possibilitou que diversos assuntos mais íntimos fossem debatidos e filmados, como família, violência, sexualidade, entre outros. Deixa na régua é a segunda parte de uma trilogia sobre o corpo jovem da periferia do Rio de Janeiro. Mais do que um filme que revela uma nova estética do homem da favela e do subúrbio, é um documentário sobre o que os frequentadores e seus barbeiros pensam, é uma imersão nesses espaços."
CORPO ELÉTRICO de Marcelo Caetano (Brasil, 2017. 94’. Exibição em DCP) ATÉ 13 DE SETEMBRO Roteiro: Marcelo Caetano, Gabriel Domingues, Hilton Lacerda. Fotografia: Andrea Capella. Edição: Frederico Benevides. Desenho de Som: Lucas Coelho, Danilo Carvalho. Mixagem: Ruben Valdez. Música: Marcelo Caetano, Ricardo Vincenzo. Com Kelner Macêdo, Lucas Andrade, Welket Bungué, Ronaldo Serruya, Ana Flavia Cavalcanti, Linn da Quebrada, Márcia Pantera, Nash Laila.
O verão está chegando e Elias tem sonhado muito com o mar. Na fábrica em que trabalha, as responsabilidades aumentam à medida em que o fim de ano se aproxima. Ele tenta equilibrar seu cotidiano entre o trabalho em uma fábrica de roupas e encontros casuais com outros homens. “O filme é inspirado na história dos diversos jovens que deixam suas cidades natais para viver em São Paulo, o motor econômico do país, uma cidade muito orientada para o trabalho”, conta Marcelo Caetano em entrevista ao portal The New Current. “Eu fui um desses jovens, que chegou em uma metrópole cheia de eventos, de entretenimento, mas com um alto custo de vida, que nos obriga a trabalhar em excesso. O difícil equilíbrio entre prazer e trabalho foi uma das inspirações iniciais do filme.” “Fui inspirado também nas imagens sugeridas pelo poema Eu canto o corpo elétrico [I Sing the Body Electric], de Walt Whitman. É um poema que celebra a diversidade de corpos e a beleza existente em cada ação de um corpo. Um poema que canta o encontro dos corpos e o valor da comunidade.” Corpo elétrico foi exibido pela primeira vez no Festival de Cinema de Roterdã, na Holanda, em 2017, e foi selecionado para uma série de outros festivais, como o de Guadalajara no México. [Entrevista com Marcelo Caetano na íntegra, em inglês: https://goo.gl/BCQWqy ]
LADY MACBETH (Lady Macbeth) de William Oldroyd (Reino Unido, 2016. 91'. Exibição em DCP) A PARTIR DE 31 DE AGOSTO Roteiro: Alice Birch. Fotografia: Ari Wegner. Montagem: Nick Emerson. Som: Dan Jones, Ben Baird. Com Florence Pugh, Cosmo Jarvis, Paul Hilton, Naomi Ackie.
Na Inglaterra rural do século XIX, Katherine está presa a um casamento arranjado com um homem amargo, que tem dobro de sua idade e uma família hostil. Quando ela se apaixona por um empregado de seu marido, a vida da jovem se transforma. Essa não é a Lady Macbeth de Shakespeare. O longa de William Oldroy é inspirado no livro Lady Macbeth do Distrito de Mtsensk, de Nikolai Leskov. A obra original foi publicada em capítulos na revista de Fiódor Dostoiévski, Epoch, em 1865.
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TERÇA
QUARTA
QUINTA 31 14h00 Corpo elétrico 16h00 Um filme de cinema 18h00 Lady Macbeth 20h00 Um filme de cinema
5
14h00 Um filme de cinema
6
14h00 Lady Macbeth
7
11h30 David Lynch -A vida de um artista
16h00 Corpo elétrico
16h00 Corpo elétrico
18h00 Lady Macbeth
18h00 Um filme de cinema
16h00 Lady Macbeth
20h00 Um filme de cinema
20h00 Lady Macbeth
18h00 Um filme de cinema
14h00 Deixa na régua
20h00 Lady Macbeth
SETEMBRO 2017
12
10
19
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13
14
14h00 Um filme de cinema
14h00 Lady Macbeth
14h00 As duas Irenes
16h00 Corpo elétrico
16h00 Corpo elétrico
16h00 A gente
18h00 Lady Macbeth
18h00 Um filme de cinema
18h00 As duas Irenes
20h00 Um filme de cinema
20h00 Lady Macbeth
20h00 A gente
14h00 A gente
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14h00 As duas Irenes
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14h00 A gente
16h00 As duas Irenes
16h00 A gente
16h00 As duas Irenes
18h00 A gente
18h00 As duas Irenes
18h00 Pendular
20h00 As duas Irenes
20h00 A gente
20h00 Pendular
14h00 Uma mulher fantástica
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14h00 A gente
16h00 As duas Irenes
16h00 Lady Macbeth
18h00 Pendular
18h00 Pendular
20h00 Pendular
20h00 Pendular
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14h00 Pendular 16h00 Pendular Sessão Cinética 19h00 Suspiria seguido de debate com os críticos da revista Cinética
SEXTA
SÁBADO 2
1
11h30 David Lynch -A vida de um artista
16h00 Lady Macbeth
14h00 Corpo elétrico
14h00 Deixa na régua
16h00 Um filme de cinema
16h00 Janela da alma
18h00 Janela da alma
18h00 Um filme de cinema
20h00 Um filme de cinema
20h00 Lady Macbeth
20h00 Lady Macbeth
14h00 Corpo elétrico
9
16h00 Um filme de cinema
10
11h30 David Lynch -A vida de um artista
14h00 Corpo elétrico
14h00 Deixa na régua
16h00 Um filme de cinema
16h00 Lady Macbeth
20h00 Um filme de cinema
18h00 Lady Macbeth
18h00 Um filme de cinema
20h00 Um filme de cinema
20h00 Lady Macbeth
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14h00 A gente
11h30 David Lynch -A vida de um artista
16h00 As duas Irenes
14h00 As duas Irenes
14h00 A gente
16h00 A gente
16h00 As duas Irenes
18h00 As duas Irenes
18h00 A gente
20h00 A gente
20h00 As duas Irenes
18h00 A gente 20h00 As duas Irenes
29
11h30 David Lynch -A vida de um artista
11h30 David Lynch -A vida de um artista
18h00 Lady Macbeth
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3
14h00 Deixa na régua
18h00 Um filme de cinema
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DOMINGO
14h00 As duas Irenes
23
11h30 Deixa na régua
24
11h30 David Lynch -A vida de um artista
11h30 Deixa na régua
16h00 A gente
14h00 Lady Macbeth
14h00 Um filme de cinema
18h00 Pendular
16h00 Histórias que só existem quando lembradas
16h00 Pendular
20h00 Pendular
18h00 Pendular
18h00 Histórias que só existem quando lembradas
20h00 Pendular
20h00 Pendular
14h00 Pendular 16h00 Um filme de cinema 18h00 Pendular 20h00 As duas Irenes
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11h30 Deixa na régua
1
11h30 Deixa na régua
14h00 A gente
14h00 Pendular
16h00 Pendular
16h00 Uma mulher fantástica
18h00 Lady Macbeth
18h00 As duas Irenes
20h00 Suspiria
20h00 A gente
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UM FILME DE CINEMA de Walter Carvalho (Brasil, 2015. 111'. Exibição em DCP)
FINS DE SEMANA DE AGOSTO ÀS 11H30 Com Andrzej Wadja, Benedek Fliegauh, Béla Tarr, Gus Van Sant, Karim Aïnouz, Zé Henrique Fonseca, Beto Brant, Laís Bodanzky, Ruy Guerra, Ken Loach, Vilmos Zsigmond, Phillippe Barcisnki, Julio Bressane, Hector Babenco, Cláudio Assis, Ariano Suassuna, Salvatore Cascio e Lucrecia Martel.
"Por que você faz cinema e pra que serve o cinema?" é o que Walter Carvalho pergunta a seus entrevistados, os realizadores Hector Babenco, Julio Bressane, Andrew Wajda, Vilmos Zsigmond, Ruy Guerra, Ken Loach, Béla Tarr, Gus Van Sant, Jia Zhangke, entre outros. Em Um filme de cinema, Carvalho explora o plano cinematográfico como progratonista - "O plano está para o cinema como a palavra está para a poesia; a como o espaço está para a arquitetura; como o volume está para a escultura; como a nota está para a partitura musical. É a unidade mínima. Preciso falar sobre ele porque hoje, neste tempo no qual as tecnologias digitais facilitaram tanto o trabalho e as condições de filmagens, as pessoas constroem planos sem pensar sobre eles. Falta uma reflexão sobre o porquê de um plano." Walter Carvalho já fotografou mais de 80 longas brasileiros. Entre seus créditos de direção estão também Janela da alma (2001) e Cazuza: O tempo não para (2004). [Leia a entrevista completa de Walter Carvalho para o Estado de S. Paulo em: https://goo.gl/TAYPqB]
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JANELA DA ALMA João Jardim e Walter Carvalho (Brasil, 2001. 73'. Exibição em cópia 35 mm ) FINS DE SEMANA DE AGOSTO ÀS 11H30 Fotografia: Walter Carvalho. Som direto: Heron Alencar. Montagem: Karen Harley e João Jardim. Música: José Miguel Wisnik. Com José Saramago, Hermeto Pascoal, Eugen Bavcar, Marieta Severo, Agnès Varda, Oliver Sacks, Manoel de Barros, Antonio Cícero, Hanna Schygulla.
Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta à cegueira total, falam como se veem, como veem os outros e como percebem o mundo. O escritor José Saramago, o músico Hermeto Paschoal, o cineasta Wim Wenders, entre outros, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre vários aspectos relativos à visão. Em entrevista, João Jardim revela como Walter Carvalho passou de diretor de fotografia aàz co-diretor: "Sempre pensei em dirigir este filme a dois. Sabia que o assunto era muito complexo e que a necessidade de um interlocutor perspicaz, envolvido no projeto, seria fundamental, como realmente foi. Já pensava no Walter como fotógrafo, mas logo no início do processo veio a ideia de chamá-lo para ser meu co-diretor. Um pequeno evento foi o estopim da ideia. Certa vez, estávamos juntos em uma praia com ondas fortes e reparei nele mergulhando de óculos. Pensei: essa é a pessoa com quem quero trabalhar, além de ter uma relação muito forte com a imagem, tem uma dificuldade grande de ficar sem enxergar. Foi uma parceria muito boa. O Walter é brilhante e generoso." [Leia na íntegra a entrevista de João Jardim para a Revista Trópico em: https://goo.gl/vTXwxE]
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DAVID LYNCH - A VIDA DE UM ARTISTA (David Lynch – The Art Life) de Jon Nguyen, Rick Barnes e Olivia Neergaard-Holm (EUA, Dinamarca, 2016. 90’. Exibição em DCP) ATÉ 17 DE SETEMBRO Fotografia:Jason S. Montagem: Olivia Neergaard-Holm. Música: Jonatan Bengta. Desenho de som: Philip Nicolai Flindt. Narração: David Lynch.
“Em 2006, Lynch estava relutante em sentar-se para entrevistas durante a confecção do documentário Lynch (One)”, contam os diretores, “mas achávamos que ele estava se aproximando de um ponto em que ficaria mais inclinado a refletir sobre a própria vida. O nascimento de sua filha mais nova, em 2012, foi uma virada para nós. Nos 3 anos seguintes, gravamos mais de 20 conversas em áudio com Lynch em sua casa.” “David Lynch, o contador de histórias, levou-nos por uma viagem através de seus primeiros anos, rememorando eventos e pessoas que deixaram marcas indeléveis nele. Aprendemos sobre a jornada do jovem artista e sobre as disputas internas que até hoje ainda o modelam.” SESSÃO VITRINE PETROBRAS
AS DUAS IRENES de Fabio Meira (Brasil, 2017. 89'. Exibição em DCP) A PARTIR DE 14 DE SETEMBRO Roteiro: Fabio Meira. Fotografia: Daniela Cajías. Montagem: Virginia Flores. Desenho de som: Ruben Valdés. Com Priscila Bittencourt, Isabela Torres, Marco Ricca, Susana Ribeiro, Inês Peixoto, Teuda Bara.
14
Aos 13 anos, Irene descobre que seu pai tem uma outra família e nela, uma segunda filha com sua mesma idade também chamada Irene. Em segredo, ela se arrisca para conhecer a irmã e acaba encontrando uma Irene completamente diferente de si. A inspiração para o primeiro longa da Fabio Meira veio de uma história real. Seu avô tinha duas famílias, uma filha em cada, as duas com o mesmo nome. Sua tia nunca teve curiosidade de conhecer a meia-irmã homônima e Meira desenvolveu o roteiro sobre a hipótese desse encontro. As duas Irenes teve sua estreia em 2017 na mostra "Generation" do Festival de Berlim.
A GENTE
de Aly Muritiba (Brasil, 2013. 89'. Exibição em DCP) A PARTIR DE 14 DE SETEMBRO
Roteiro: Aly Muritiba. Fotografia: Elisandro Dalcin. Som direto: João Menna Barreto. Desenho de som: Alexandre Rogoski. Montagem: Aly Muritiba, João Menna Barreto.
Durante sete anos, Aly Muritiba trabalhou em uma prisão, onde fez parte da Equipe Alfa. Após estudar cinema e dirigir alguns curtas-metragens, ele volta ao seu antigo local de trabalho para reencontrar seus colegas e realizar um filme. A Equipe Alfa é formada por 28 pessoas, homens e mulheres de origens e formações distintas, que fazem a guarda e custódia de cerca de mil criminosos de uma penitenciária. Um dos personagens do filme é Walkiu, que se torna o chefe da equipe e espera fazer um bom trabalho, mas percebe que suas mãos estão algemadas. "O fato de ter trabalhado com o sistema 5 anos antes de fazer o filme me dá uma visão crítica que talvez alguém fora do sistema não tivesse", declarou Aly Muritiba em debate sobre a profissão do agente penitenciário. "As abordagens poderiam ser diversas, poderia falar da relação com o preso, por exemplo, como o preso é um ser humano com quem convivemos todo dia, mas essa é uma visão estereotipada. A minha perspectiva é sobre a burocracia desse trabalho e como o estado é mais um impeditivo para o agente penitenciário exercer sua função.” A gente é a terceira parte da série de filmes que Aly Muritiba apresenta sobre o cotidiano das prisões brasileiras, após os curtas A fábrica (2011) e Pátio (2013). [Íntegra do debate com Aly Muritiba: https://goo.gl/NpTLrB ]
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PENDULAR
de Julia Murat (Brasil, Argentina, França, 2017. 108'. Exibição em DCP) A PARTIR DE 21 DE SETEMBRO
Roteiro: Matias Mariani, Julia Murat. Fotografia: Soledad Rodrigues. Som Direto: Catriel Vildosola. Montagem: Lia Kulaukauskas, Marina Meliande. Música: Lucas Marcier, Fabiano Krieger. Edição de Som: Daniel Turini, Fernando Henna. Mixagem de Som: Daniel Turini, Jean Guy Veran. Coreografia: Flavia Meirel. Esculturas: Elisa Bracher, Marina Kosovski
Um jovem casal se instala em um grande galpão industrial abandonado. Uma fita laranja colada ao chão separa o espaço em duas partes iguais: à direita um atelier de escultura; à esquerda um espaço de ensaio de dança. Pendular acontece neste ambiente, onde arte, performance e intimidade se misturam; e onde os personagens perdem aos poucos a capacidade de distinguir entre seus projetos artísticos, o passado de cada um e sua relação amorosa. O segundo longa de Julia Murat recebeu o prêmio FIPRESCI no Festival de Berlim em 2017. A diretora conta que sua inspiração para o filme veio de uma performance de 1980, de Marina Abramović e seu parceiro da época, Ulay. "O trabalho de Marina costuma envolver duros testes de resistência ao explorar as relações e os comportamentos humanos. Em Rest Energy, os dois seguravam um arco tensionado apenas pelo peso de seus corpos, com uma flecha apontando para o coração de Marina. O leitmotiv de Pendular é o estabelecimento de um nível extremo de confiança e de vulnerabilidade inerente a um relacionamento profundo." [Leia o depoimento completo da diretora em: https://goo.gl/Wmfhau ]
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HISTÓRIAS QUE SÓ EXISTEM QUANDO LEMBRADAS de Julia Murat (Brasil, 2011. 96’. Exibição em DCP) DIAS 23 E 24 DE SETEMBRO Roteiro: Julia murat, Maria Clara Escobar e Felipe Sholl. Fotografia: Lucio Bonelli. Som direto: Facundo Giron. Montagem: Marina Meliande. Edição de som: Waldir Xavier. Com Sonia Guedes, Lisa E. Fávero, Luiz Serra, Ricardo Merkin, Antônio dos Santos.
Jotuomba é uma cidade fictícia, ambientada no Vale do Paraíba, onde grandes fazendas de café faliram e cidades, antes ricas, se tornaram quase fantasmas. Lá vive Madalena, uma padeira presa à memória de seu marido morto e enterrado no único cemitério da cidade, hoje trancado. Quando uma jovem fotógrafa chega ao vilarejo à procura de trens abandonados, aos poucos ela modifica o cotidiano de Madalena e da vila. Julia Murat conta que a experiência de Histórias que só existem quando lembradas nasceu nas filmagens de Brava gente brasileira (2000), dirigido por sua mãe, Lucia Murat, quando conheceu um cemitério fechado no interior do Mato Grosso do Sul. "Acho que não era o inusitado que me interessava, mas a poesia de um cemitério sem função. Nunca me interessei pelos fatos: quem tinha fechado, quando, por quê? Mas pelo absurdo da situação. Pela possibilidade de explorar a magia e associar a ideia do cemitério fechado à impossibilidade da morte, ou explorar os sentimentos de uma pessoa próxima da morte." [Leia a entrevista entre mãe e filha para a Veja em: https://goo.gl/zbgUJC]
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SESSÃO CINÉTICA
SUSPIRIA
(Suspiria) de Dario Argento (Itália, 1977. 98'. Exibição de cópia restaurada em DCP ) 28 E 30 DE SETEMBRO A sessão do dia 28/9, às 19h, será seguida de debate com os críticos da revista Cinética
Roteiro: Dario Argento, Daria Nicolodi. Fotografia: Luciano Tovoli. Montagem: Franco Fraticelli. Música: Dario Argento, Goblin. Com Udo Kier , Stefania Casini , Miguel Bosé , Jessica Harper , Eva Axen , Alida Valli , Flavio Bucci.
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"A única coisa mais assustadora do que os 12 minutos finais desse filme, são os 72 iniciais" é o que diz o cartaz de Suspiria, de 1977. 40 anos depois, o filme chega ao Brasil em cópia digital 4k restaurada a partir de seu negativo original. Em Suspiria, quando Suzy Banner chega à escola de balé em que sempre sonhou estudar, eventos perturbadores e uma série de assassinatos a levam a tentar desvendar segredos que podem estar ligados ao mundo sobrenatural. Inspirado no romance Suspiria de Profundis, de Thomas Quincey, o longa é o primeiro da trilogia As três mães, de Dario Argento, seguido por A mansão do inferno (1980) e O retorno da maldição - A mãe das lágrimas (2007).
OS FILMES DE SETEMBRO Programa sujeito a alterações. Confira a programação completa do Instituto Moreira Salles em cinema.ims.com.br, em nossas redes sociais ou pelo telefone 3284-7400
DVD | IMS PRÓXIMO LANÇAMENTO
Instituto Moreira Salles
Sala José Carlos Avellar
Rua Marquês de São Vicente, 476. Gávea. Telefone: (21) 3284-7400
Ingressos
WWW.IMS.COM.BR
O BOTÃO DE PÉROLA
Aberto ao público de terça a domingo, das 11h00 às 20h00.
(Chile, França, Esapanha, 2015)
Acesso a portadores de necessidades especiais.
de Patricio Guzmán Com os extras: Encontros (Chile, 2015-17. 35'), um filme de Patricio Guzmán realizado durante as filmagens de O botão de pérola; Livreto com ensaio de Eduardo Escorel e entrevista de Patricio Guzmán a Frederick Wiseman.
O programa de setembro tem o apoio da Cinemateca do MAM do Rio de Janeiro, da revista Cinética, das distribuidoras Vitrine Filmes, Arthouse, Fênix Filmes, California Filmes, Olhar Distribuição e do Espaço Itaú de Cinema.
Guarda-volumes aberto até 20h00.
Estacionamento gratuito no local. Café, wifi Fundado em 1992, o IMS é uma entidade civil sem fins lucrativos que tem por finalidade exclusiva a promoção e o desenvolvimento de programas culturais. A sede do Rio de Janeiro abriga espaços expositivos, sala de cinema, sala de aula, biblioteca, cafeteria, loja de arte e ateliê infantil. O ims possui também um centro cultural em Poços de Caldas e, no dia 20 de setembro de 2017 inaugura sua nova sede em São Paulo. O IMS conta com um acervo de fotografia (mais de 2 milhões de imagens), de música (cerca de 28 mil gravações), de literatura e de artes plásticas, instalados em reservas técnicas para conservação e restauração. Entre as coleções, fotografias de Marc Ferrez, Marcel Gautherot, Augusto Malta, José Medeiros, Thomaz Farkas, David Zingg, Haruo Ohara, Jorge Bodanzky, Maureen Bisilliat e Mário Cravo Neto, desenhos de J. Carlos, Millôr Fernandes e Glauber Rocha, as discotecas de Humberto Franceschi e José Ramos Tinhorão, os arquivos pessoais de Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Elizeth Cardoso, Baden Powell, Hekel Tavares e Mário Reis, e originais dos escritores Ana Cristina C'esar, Rachel de Queiroz, Otto Lara Resende, Clarice Lispector, Paulo Mendes Campos e Carlos Drummond de Andrade. No site do IMS está hospedada a Rádio Batuta, ponto de seleção, entretenimento e análise da música popular brasileira. O ims edita uma revista quadrimestral de ensaios, serrote, uma revista semestral de fotografia, Zum, e uma coleção de DVDs. Superintendente Executivo: Flávio Pinheiro Coordenação do ims-rj : Elizabeth Pessoa Curadoria de cinema: Kleber Mendonça Filho Produção de cinema e DVD: Barbara Alves Rangel Assistência de produção: Lígia Gabarra, Thiago Gallego
para Suspiria, Histórias que só existem quando lembradas e Janela da alma R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia) para Sessão Vitrine: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia) para todas as demais sessões: terça, quarta e quinta: R$ 22,00 (inteira) e R$ 11,00 (meia) sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 26,00 (inteira) e R$ 13,00 (meia). Meia-entrada com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública municipal, estudantes, menores de 21 anos, maiores de 60 anos, portadores de HIV e aposentados por invalidez. Cliente Itaú: desconto para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Passaporte no valor de R$ 40,00 com validade para 10 sessões das mostras organizadas pelo IMS. Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala. Capacidade da sala: 113 lugares. Ingressos disponíveis também em www.ingresso.com Devolução de ingressos: em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos ou por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site. Sessões para escolas e agendamento de cabines pelo telefone (21) 3284 7400 ou pelo e-mail imsrj@ims.com.br
As seguintes linhas de ônibus passam em frente ao IMS-RJ: Troncal 5 - Alto Gávea - Central (via Praia de Botafogo ) 112 - Alto Gávea - Rodoviária (via Túnel Rebouças) 537 – Rocinha - Gávea 538 – Rocinha - Botafogo 539 – Rocinha - Leme Ônibus executivo Praça Mauá - Gávea
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INSTITUTO MOREIRA SALLES
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CINEMA
SETEMBRO 2017
WILLIAM OLDROYD • LADY MACBETH AS DUAS IRENES • FABIO MEIRA