Discografia Brasileira – Os Pioneiros
DISCOS PHOENIX
(1914-1923)
Sandor Buys
DISCOGRAFIA BRASILEIRA – OS PIONEIROS
9
11
Agradecimentos
Discografia Brasileira – Os Pioneiros
A misteriosa Phoenix revelada
13 Apresentação
15 Prólogo – “Casa Phoenix sempre na ponta”
23 Introdução
Discografia Brasileira – Os Pioneiros
24 Os discos Phoenix
27 Capítulo 1
História dos discos Phoenix
29 A família Figner e os primórdios da indústria fonográfica brasileira
29 A primeira geração dos Figner no Brasil
33 Gustavo e Fred Figner: das exibições públicas de fonógrafo à Casa Edison
41 O rompimento comercial entre Gustavo e Fred Figner
45 Gustavo Figner e a Beka Records – primeira fase dos discos Phoenix
45 A indústria fonográfica brasileira em 1913 e a concorrência entre os irmãos Figner
47 A fundação da Casa Phoenix no Rio de Janeiro
49 Atuação da Beka no Brasil e os discos Phoenix, Brazil, Gaúcho e Faulhaber
55 Gravação e lançamento dos discos Phoenix
58 Artistas e gêneros musicais ligados à primeira fase dos discos Phoenix
65 O fim abrupto dos discos Phoenix produzidos na Alemanha
67 Gustavo Figner e a Casa A Electrica – segunda fase dos discos Phoenix
67 O renascimento dos discos Phoenix
70 Mudanças no projeto gráfico do selo Phoenix
73 Um fluxo de repertório do sul para o norte do país
79 Saverio Leonetti e novas gravações paulistas em selo Phoenix
80 Paraguassu e Mário Pinheiro gravaram para o selo Phoenix?
83 O fim da segunda fase dos discos Phoenix
85 Capítulo 2
Identificação dos discos Phoenix
87 Primeira fase: discos Phoenix produzidos em associação com a Beka Records (1914)
87 Descrição dos discos
87 Corpo do disco
87 Selo Phoenix-Beka
90 Identificação dos discos
90 Número de série e número de matriz
90 Técnico de som
91 Local e data de gravação, data de lançamento
91 Discos Phoenix com matrizes Beka estrangeiras
94 Discos Beka vendidos no Brasil com selos semicirculares
94 Selo semicircular W. Rotermund
95 Selo semicircular Imperial Record
96 Selo semicircular Disco Era
97 Segunda fase: discos produzidos pela Casa A Electrica
97 Descrição dos discos
97 Corpo do disco
97 Selo Phoenix – Saverio Leonetti (padrão Beka)
98 Selo Phoenix – Saverio Leonetti
99 Selo Phoenix – Fábrica Phonographica União
100 Identificação dos discos
100 Aspectos gerais
100 Números escritos no corpo do disco
101 Técnico de som
108 Local de gravação: como identificar as gravações paulistas?
108 Gravações argentinas lançadas em selo Phoenix
109 Selos sobrepostos
111 Capítulo 3
Catálogo comentado dos discos Phoenix
113 Introdução
113 Leitura e transcrição dos selos
114 Coleções de discos examinadas
116 Catálogo
116 Discos Phoenix – primeira fase
116 Série 70.000
198 Discos Phoenix – segunda fase
198 Série 2.000
203 Série 20.000
206 Série 001-333
327 Capítulo 4
Autores e intérpretes ligados aos discos Phoenix
381 Índice de figuras
386 Índice de tabelas
388 Referências bibliográficas
Nha fidjo femia nta amabu.
Ali-ben-ténpu ki tudo ta fika dretu.
Bu pai ta fika sempri de bu lado kumah um anjo, sempri ta trabadja pa bô.
Em breve nu ta sta djuntu di novo.
Agradecimentos
A Bia Paes Leme, Elias Silva Leite, Euler Gouvêa e Fernando Krieger pelo amplo suporte durante o desenvolvimento desta pesquisa no Instituto Moreira Salles.
A Marta Prochnik pela boa vontade com que permitiu o exame dos manuscritos autobiográficos de Fred Figner e o uso de informações sobre a genealogia da família e fotografias inéditas.
Aos membros da família Faulhaber Aluízio, Amanda, Ângela, Denise, Maria Lúcia, Mônica, Priscila e Walter Faulhaber por forneceram entrevistas, fotografias e informações em geral sobre a família Faulhaber.
Aos colecionadores particulares de discos que permitiram o exame de exemplares de suas coleções ou enviaram fotografias de selos. Nomeadamente: Cristiano Grimaldi, Daniel Leite, Eduardo Saragioto Beghini, Gilberto Inácio Gonçalves, Marcos Abreu, Miguel Bragioni, Milton Schimdt.
A Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez) e Otacílio Azevedo pela constante troca de ideias e informações, pelo tratamento de áudios e pela rápida disponibilização de selos de discos.
A Martha Ulhôa pela leitura crítica de parte do manuscrito.
A Maya Suemi Lemos e Pedro Aragão pelas trocas durante as disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Música da UNIRIO.
A Victor Bandeira, do Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional. A Ricardo Eckert e Marcos Abreu pelas trocas de ideias e informações cedidas sobre a Casa A Electrica.
A Ricardo Cravo Albin e sua equipe que gentilmente viabilizaram o exame dos discos do Instituto Cultural Ricardo Cravo Albin.
A Humberto Franceschi, com quem pouco convivi, mas que tanto me ensinou sobre os discos mecânicos.
Por fim, gostaria de agradecer e homenagear meus amigos colecionadores, que foram também professores e incentivadores, especialmente Seu Marinho e Seu Lino.
É com grande alegria que o Instituto Moreira Salles lança o primeiro volume da série Discografia Brasileira – Os Pioneiros, obra inédita e fundamental para a compreensão da história da fonografia no Brasil, fruto da pesquisa desenvolvida por Sandor Buys no âmbito do programa de pesquisa em Música do IMS.
A Discografia Brasileira em 78 rotações é prioridade para o acervo de Música do IMS, desde que foi criado, no ano 2000. As coleções de Humberto Franceschi e de José Ramos Tinhorão, adquiridas logo nos primeiros anos de formação desse acervo, foram a pedra fundamental de um conjunto que hoje ultrapassa os 50 mil discos.
A partir de 2010, com o acervo de Música reunido no IMS Rio e com a montagem de um estúdio de som especialmente projetado, as tarefas de organização, pesquisa, catalogação e digitalização de discos passaram a ser feitas internamente, o que representou um importante avanço para a área. Em 2015, mais um grande passo foi dado: Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez, coautor da monumental Discografia Brasileira 78 rpm (1902-1964) (Funarte, 1982) e um dos maiores especialistas no assunto, foi contratado como consultor, compartilhando o banco de dados que criou e alimentou por anos, desde a publicação da Funarte, assim como seus extraordinários conhecimentos.
O portal Discografia Brasileira (discografiabrasileira.com.br), objetivo maior de todo esse processo, lançado em 2019, tornou acessíveis, para pesquisa e audição online, as gravações em 78 rpm e os dados a elas associados. Com mais de 35 mil discos catalogados, cerca de 63 mil fonogramas, dos quais 47 mil têm áudios disponíveis, o site cresce permanentemente, sempre alimentado com novas informações e novos registros, provenientes de nossas coleções ou enviados por colecionadores particulares, parceiros de primeira hora que fazem preciosas contribuições.
O maior desafio, porém, é a produção do período inicial de nossa indústria fonográfica, a chamada “fase mecânica”. A gravação elétrica, adotada no Brasil a partir de 1927, representou um salto de qualidade sonora muito expressivo, que fez com que os discos mecânicos fossem sendo preteridos, esquecidos e até mesmo descartados. No entanto, eles contêm gravações de valor inestimável, que registram o repertório e as formas de interpretar praticados ainda no século XIX e nos primeiros anos do século XX, período de fixação dos gêneros formadores de nossa identidade musical. Seus rótulos, as inscrições na cera das matrizes e as locuções que precedem a execução das músicas guardam também informações relevantes sobre essa produção.
O projeto Discografia Brasileira – Os Pioneiros, lançado agora e capitaneado pelo pesquisador Sandor Buys, nasceu da necessidade de mapear
esse conjunto, encontrar os discos remanescentes, preservar e divulgar seu conteúdo. Buys há anos dedica-se ao assunto com o método e o rigor científico necessários, num trabalho que se assemelha ao de um arqueólogo, fazendo importantes descobertas.
A escolha dos Discos Phoenix para ser o primeiro volume justifica-se por suas ligações históricas tanto com a pioneira Casa Edison do Rio de Janeiro, de Fred Figner, quanto com a Casa A Electrica, de Saverio Leonetti, o que permite traçar um panorama bem detalhado das forças que interagiam na época. Na sequência, virão os volumes dedicados à Casa Faulhaber, aos Discos Brazil, Popular e Brazilphone, à Casa A Electrica, à Casa Edison do Rio de Janeiro e, por último, aos selos americanos Victor e Columbia. Os livros estarão disponíveis para download gratuito no site Discografia Brasileira, conforme forem publicados.
Com o projeto Discografia Brasileira – Os Pioneiros, o IMS espera contribuir para lançar luz sobre esse período em que a música brasileira deu os primeiros sinais do que viria a ser no futuro.
dIRetORIa Instituto Moreira Salles
Nirez
Muito tem sido escrito sobre as gravadoras pioneiras no Brasil, especialmente sobre a famosa Casa Edison. Mas sobre a misteriosa Phoenix, formada a partir de outras gravadoras, não existia até agora um trabalho sério, “amarrando” as fontes para trazer suas origens.
O projeto Discografia Brasileira – Os Pioneiros é um trabalho hercúleo que merece nosso maior respeito, principalmente porque não trata de algo que se ouviu dizer. É como diz o ditado: “mata a cobra e mostra o pau”.
Tudo o que você vai ler neste trabalho deve ser levado em consideração, não como uma avaliação ou uma teoria: não, são conclusões solidamente baseadas em documentos históricos escritos, impressos e gravados.
De parabéns o autor, Sandor Buys, de parabéns o IMS, e de parabéns, principalmente, todos que terão acesso a esta obra.
Nirez (Miguel Ângelo de Azevedo) é jornalista, colecionador e pesquisador, dono de um dos maiores e mais importantes acervos fonográficos do país. É coautor dos cinco volumes do livro Discografia Brasileira 78 rpm (19021964) (Funarte, 1982), até hoje a maior referência para pesquisadores e interessados no assunto. Desde 2015 presta consultoria ao setor de Música do IMS, no desenvolvimento e atualização do site Discografia Brasileira.
APRESENTAÇÃO
Pedro Aragão
Nos tempos atuais, em que uma profusão de oferta musical está ao alcance de qualquer celular e basta apertar um botão para termos acesso ao som, torna-se difícil imaginar um mundo onde a existência de música dependia efetivamente dos músicos. Mas essa era a realidade cotidiana da humanidade até o surgimento do fonógrafo, em fins do século XIX, o primeiro aparelho tecnológico que permitia o registro e a reprodução do som. Um pouco mais tarde, já no começo do século XX, o surgimento do disco de 78 rpm e a gigantesca rede internacional de comercialização desse novo suporte revolucionaria para sempre a história da música. Pela primeira vez na história, tornava-se possível “congelar” a música – até então a mais efêmera das artes – e comercializá-la através de discos em escala global.
Seguindo a lógica capitalista internacional, o processo de produção desses discos foi dominado por um número relativamente pequeno de empresas europeias e norte-americanas que dominavam as tecnologias de gravação, reprodução e confecção dos discos em escala industrial, tais como a Gramophone Co. (inglesa), a Zon-O-Phone (alemã), a Pathé (francesa) e a Victor (norte-americana). Em países da periferia do capitalismo, pequenos comerciantes criavam selos locais em associação com essas grandes empresas: eles agenciavam músicos, cantores e instrumentistas locais que gravavam em países da América Latina e da Ásia, mas a produção de discos era feita nos países centrais. No Brasil esse processo tem início já nos primeiros anos do século XX com os irmãos Figner –fundadores da Casa Edison, com sede no Rio de Janeiro e em São Paulo. Pouco depois, surgem outras pequenas gravadoras, como Casa Faulhaber, Casa Phoenix, A Eléctrica, Brazilphone, A Exposição, entre outras.
A importância dessas casas gravadoras pioneiras é vital para o entendimento da história da fonografia no Brasil e também para o estudo dos vários gêneros de música popular urbana que se consolidam a partir do início do século XX, tal como o choro, o maxixe, a canção e, mais tarde, o próprio samba. Paradoxalmente, foi justamente por refletirem em grande parte a produção da música popular urbana que as gravações em 78 rpm receberam pouca atenção de intelectuais brasileiros na primeira metade do século XX. Mais preocupados em estudar músicas de matriz rural, identificadas como portadoras de “autenticidade” que lhes dava primazia na construção de um projeto nacional, tais intelectuais, via de regra, classificavam a produção musical urbana veiculada em discos 78 rpm como “popularescas”, “inautênticas”, “pastiches”, dentre outros termos depreciativos. Tal desapreço refletiu-se também no trabalho de arquivamento desse material. Sem a chancela do meio intelectual e governamental da época, a salvaguarda desse gigantesco corpus de gravações veiculadas
comercialmente em 78 rpm se deu muito mais por ações isoladas de colecionadores particulares – como Humberto Franceschi, José Ramos Tinhorão, Miguel Ângelo Nirez e muitos outros – do que por políticas públicas ligadas à constituição de grandes arquivos fonográficos nacionais. Foi apenas a partir dos anos 2000 que surgiram os primeiros estudos sobre a fonografia no país. Um primeiro trabalho de grande magnitude sobre o tema da indústria de discos na primeira metade do século XX é o de Franceschi: A Casa Edison e seu tempo, que apresenta farta documentação até então inédita sobre o início da fonografia no Brasil, incluindo partituras, documentos e material iconográfico sobre a Casa Edison, a primeira gravadora do Brasil. A partir desse trabalho inicial, o tema passa a ser abordado por dissertações e teses acadêmicas focadas na implantação e desenvolvimento de indústrias fonográficas em São Paulo e no Rio Grande do Sul, tais como o estudo de Luana Santos sobre a Casa A Eléctrica de Porto Alegre (2011), o de Camila Koshiba Gonçalves sobre o mercado de 78 rpm em São Paulo (2013), as diversas análises de Martha Ulhôa sobre as gravações mecânicas (1999, 2013) e a pesquisa mais ampla de Márcia Tosta Dias sobre o desenvolvimento da indústria fonográfica na segunda metade do século XX (2008) – para citar apenas alguns estudos. A esses trabalhos, junta-se agora esta importante coleção Discografia Brasileira – Os Pioneiros, que apresenta um estudo detalhado da atuação e atividade de gravadoras das primeiras décadas do século XX. Pesquisador apaixonado e incansável, Sandor Buys nos apresenta um fascinante panorama não apenas do funcionamento dessas primeiras gravadoras, mas de todo o universo de instrumentistas, cantores(as) e compositores(as) que atuaram naquele período, revelando material inédito e fundamental para a compreensão da história da fonografia no Brasil. A coleção é dividida em nove volumes dedicados às primeiras gravadoras atuantes no país entre os anos de 1902 e 1927: Casa Edison, Casa Phoenix/Casa Edison de São Paulo, Casa Faulhaber, Casa A Eléctrica, Fábrica Popular, BrazilPhone, Casa A Exposição e finalmente as gravadoras Victor e Columbia. Em suma, um trabalho de maior relevância para a história da fonografia no país e que certamente vai se tornar referência obrigatória para todos os pesquisadores e apaixonados pela música brasileira em toda a sua diversidade. Parabéns, Sandor, e que venham ainda muitas outras coleções dedicadas à fascinante história do disco 78 rpm no Brasil!
Pedro Aragão é músico, bandolinista e professor adjunto da graduação e pós-graduação em Música da UniRio. Sua tese de doutorado, O Baú do Animal: Alexandre Gonçalves Pinto e o Choro foi contemplada com o Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música, em 2012, e com o segundo lugar do Concurso Sílvio Romero (Iphan), em 2011.
Juliana Pérez González
Nos primeiros anos da década de 1910, os amantes da fonografia no Brasil presenciaram uma curiosa disputa sonora entre três lojas de discos cariocas: a Casa Faulhaber, a Casa Phoenix e a Casa Edison. Vendedores de discos e proprietários de selos fonográficos, esses três estabelecimentos comerciais encomendaram peças instrumentais intituladas com o nome de suas respectivas lojas, certamente na busca de publicitar seus negócios. No final de 1911, o público fonográfico escutou a valsa “Casa Faulhaber na ponta”, de Amadeu Guimarães, interpretada pela Banda Faulhaber e lançada sob o selo Favorite de propriedade dessa casa (disco R 1-452227). Como era habitual na época, a gravação inicia com uma voz falada que anuncia o que será ouvido: “A Casa Faulhaber na ponta. Valsa”. Mais tarde, em 1913, a recém-inaugurada loja de discos e gravadora Phoenix lançou o tango “Casa Phoenix”, interpretado pelo Grupo do Louro e escrito por Lourival de Carvalho (disco R 70582). Como bem apontou Sandor Buys neste volume, a gravação começa com o característico anúncio do título da peça, mas no meio da gravação escuta-se a interrupção da música e uma voz falada que lembra aos ouvintes: “Casa Phoenix sempre na ponta”. Esse recurso cutucava a gravação lançada pela Casa Faulhaber, demonstrando a competitividade com que a Phoenix entrava no mercado fonográfico.
A disputa sonora não parou por aí. No mesmo ano, o público do gramofone conheceu também a peça “Casa Edison na ponta”, escrita por Henrique Escudero, interpretada pela Banda Escudero e gravada pela Casa Edison sob o selo Odeon. Além do título já citar as peças das casas Faulhaber e Phoenix, é possível ouvir na gravação várias interrupções de uma voz que fala repetidamente o título da peça: “Casa Edison na ponta”, finalizando com a afirmação “Casa Edison está mais que na ponta, está na pontíssima” (n. R 120507).
A Casa Phoenix e seu selo fonográfico entraram com tudo no mercado brasileiro, buscando seu lugar no meio de uma acirrada disputa entre casas fonográficas. Sem embargo, até a publicação desta obra, a história da Phoenix era um capítulo intrigante nos estudos sobre a fonografia no Brasil. As primeiras notícias sobre a gravadora apareceram na importante obra Discografia Brasileira (1982), escrita por Alcino Santos, Grácio Barbalho, Severino Jairo e Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez). Nessa obra, os autores catalogaram os discos da gravadora existentes em suas coleções privadas e os organizaram em três séries distintas: a série 70.000, de uma face só; a série 48.000, também de uma face só; e a série 001-333, de duas faces. Identificaram também que tais discos foram produzidos entre 1913 e 1918 aproximadamente.
Neste volume, Sandor Buys avança nesse sentido ao acrescentar as séries 2.000 (de face única) e 20.000 (de duas faces) na discografia. Inclusive,
o autor identificou que os discos da série 001-333 correspondiam a peças originalmente gravadas no selo Gaúcho, propriedade da Casa Eléctrica de Saverio Leonetti em Porto Alegre. Buys chegou a essa conclusão após observar que os discos Phoenix da série 001-333 possuem números diferentes no corpo do disco e na etiqueta. Nas séries 70.000 e 48.000 ele notou que, pelo contrário, os discos não fazem distinção entre número de série e número de matriz, mantendo apenas um único número. Essa diferença o levou a buscar uma explicação para tal mudança. Essencialmente, a análise das séries de discos e o trabalho comparativo com outras gravadoras da época revelaram estreitas relações entre a Phoenix e outras gravadoras, como a alemã Beka Records. De outro lado, os autores da Discografia Brasileira foram os primeiros a identificar a estreita relação da Phoenix com Porto Alegre e com a Fábrica Phonographica União, cujo nome aparece em algumas chapas. Eles estabeleceram também uma ligação importante entre o selo Phoenix e Gustavo Figner, em São Paulo, baseando-se em informações contidas nos discos. A pesquisa documental apresentada aqui por Sandor Buys confirma e clarifica como funcionaram essas relações.
Nos anos que se seguiram à publicação da Discografia Brasileira, o pesquisador e colecionador Humberto Franceschi complementou as informações disponíveis na década de 1980 em seus livros Registro sonoro por meios mecânicos no Brasil (1984) e A Casa Edison e seu tempo (2002). Franceschi identificou que a sociedade proprietária da Casa Phoenix estava formada por Júlio Böhm e Gustavo Figner, cunhado e irmão de Frederico Figner, proprietário da Casa Edison do Rio de Janeiro. Franceschi revelou que os discos Phoenix eram prensados por Saverio Leonetti no sul do país, na fábrica inaugurada em 1914. Franceschi também esclareceu a relação entre o nome do selo e um incêndio ocorrido na Casa Edison do Rio, informação que é reproduzida e utilizada aqui como metáfora para se referir às duas fases da Phoenix, antes e depois do início da Primeira Guerra Mundial. Outras duas autoras recentemente estudaram o selo Phoenix, embora tangencialmente. Camila Koshiba Gonçalves, ao historiar a fonografia paulista no seu livro Música em 78 rotações: discos a todos os preços na São Paulo dos anos 30 (2013), atribuiu o selo a Frederico Figner, considerando-o uma gravadora estrangeira, e concluiu que, apesar de existir gravações realizadas em São Paulo, o alto número de artistas cariocas do catálogo indicava que a Phoenix estava radicada no Rio de Janeiro. Anos mais tarde, a autora deste prólogo se interessou pela história da Casa Edison de São Paulo e estudou sua relação com a gravadora Phoenix para o livro Cidade (dis)sonante. Culturas sonoras em São Paulo, editado por José Geraldo Vinci de Moraes (2022). Evidências documentais indicam que as casas Edison de São Paulo e do Rio de Janeiro operavam como negócios independentes. Assim, o selo Phoenix foi entendido como uma ousada estratégia de Gustavo Figner para se manter no mercado fono-
gráfico após seu irmão e principal concorrente iniciar a construção da primeira fábrica de discos brasileira no Rio de Janeiro. Nesse trabalho, foi levantada a hipótese, confirmada pelo autor deste volume, de que o início da Primeira Guerra Mundial levou à transferência da prensagem dos discos Phoenix da Alemanha para o sul do Brasil. O que era desconhecido até então – e que a pesquisa de Buys revelou – é que a empresa alemã responsável pela prensagem era a Beka Records, que operava sob um modelo de negócio interessante, repetido em outros países. Além disso, foi sugerida a existência de uma parceria entre a Phoenix e os discos Gaúcho, em vez de uma relação de pirataria entre as duas gravadoras, hipótese também confirmada pela análise de Sandor Buys no presente trabalho.
Discos Phoenix (1914-1923) completa, corrige, verifica e acrescenta informações de grande relevância ao pouco que sabíamos sobre a pequena gravadora. Os avanços apresentados neste volume são inovadores em vários aspectos, pois se trata de uma discografia, e não de um catálogo de arquivo ou biblioteca. Como gênero acadêmico a discografia vai além das informações presentes em cada suporte, estabelecendo todos os fatos que distinguem uma gravação da outra. Por isso, o trabalho que temos em mãos é um exercício detalhado de compilação e, sobretudo, de análise de dados, com o intuito de compreender a lógica histórica da gravadora sob a perspectiva atual.
O trabalho de Sandor Buys dialoga com uma tradição cada vez mais consolidada no meio acadêmico, que é a elaboração de discografias. Desde a década de 1930, o próprio crescimento da indústria fonográfica levou à publicação inicial de pequenas discografias, nas quais os autores selecionavam algum repertório ou artista para listar sua produção. Revistas especializadas começaram a publicar discografias, geralmente como parte de uma avaliação crítica. Por exemplo, na Inglaterra, a revista The Gramophone, fundada em 1923, dedicou-se desde sua criação à crítica de gravações de música erudita. Inspirada nela, surgiu no Brasil a revista Phono-Arte, que, entre 1928 e 1931, dedicou-se a noticiar e comentar criticamente as gravações de música popular lançadas no país.
Anos mais tarde, as décadas de 1970 e 1980 testemunharam um interesse particular na elaboração e discussão de discografias. De acordo com Jerome F. Weber, o crescimento desse interesse pode ser medido pela publicação de Bibliography of Discographies (1977-83, supl. 1989), que demonstra o aumento de 300 discografias em 1978 para mais de 800 em 1989.1 Nos anos 1970, surgiram iniciativas para definir padrões
1 Ver: webeR, Jerome F. Weber. “Discography” Grove Music Online, 2001, disponível em: https://doi.org/10.1093/gmo/9781561592630.article.07843. O trabalho mencionado pelo autor é Bibliography of Discographies, vol. 1: Classical Music, 1925-1975, por Michael Gray e Gerald D. Gibson; vol. 2: Jazz, por Daniel Allen; e vol. 3: Popular Music, por Michael Gray.
discográficos, discutidas em conferências anuais de IaSa e aRSC,2 uma vez que à medida que o número de discografias publicadas crescia, também crescia a falta de uniformidade. A iniciativa da editora estadunidense Greenwood Press contribuiu nesse processo com a série “Discografias”, que na década de 1990 publicou vários volumes com as discografias de gravadoras internacionais, tais como Victor, His Master Voice, Berliner e Columbia, entre outras discografias. 3
Atualmente, é possível diferenciar três tipos principais de discografia: aquelas que organizam discos por conteúdo (como obras de um compositor ou gênero musical), aquelas focadas nos intérpretes (sejam indivíduos, sejam grupos) e aquelas que catalogam a produção de uma gravadora específica. O trabalho apresentado aqui pertence a esta última categoria, na qual existem desafios específicos, como é a interpretação dos números de série e de matriz da gravadora em estudo.
Os discos de 78 rpm geralmente têm no rótulo ou etiqueta uma marca comercial e um número, além de um código gravado no corpo do disco. A marca comercial refere-se à gravadora ou selo fonográfico, neste caso, Phoenix. Os números e códigos, por sua vez, estão ligados ao processo de produção de cada empresa. Após 1902, o disco master ou matriz, no qual era registrada cada interpretação e que era usado para prensar todos os discos vendidos, passou a ser carimbado com um número especial, localizado entre o rótulo e os sulcos. Se uma gravação era feita mais de uma vez, o número da versão – ou “take”, em inglês – era adicionado ao número da matriz. Algumas empresas usavam códigos diferentes para
2 IaSa – International Association of Sound and Audiovisual Archives. Foi criada em 1969 em Amsterdã para funcionar como meio de cooperação internacional entre arquivos que preservam registros sonoros e audiovisuais. Entre seus comitês existe um dedicado às discografias, que trata de padrões e práticas recomendadas para coleções de discos comerciais.
aRSC – Association for Recorded Sound Collections, criada em 1966, é uma organização de colecionadores de gravações sonoras. Seu objetivo é promover a troca de informações e estabelecer padrões para pesquisa, arquivamento, restauração e preservação de suportes sonoros. Suas Rules for Archival Cataloging of Sound Recordings (1980) foram desenvolvidas por um comitê de representantes da Biblioteca do Congresso, da Biblioteca Pública de Nova York e das universidades de Yale, Syracuse e Stanford. Em 1982, a aRSC iniciou um programa de indexação que fotografou os acervos dos arquivos dos membros, capturando etiquetas e informações em relevo na área do disco e suas dimensões. A publicação The Rigler and Deutsch Record Index (1985) inclui esses dados. 3 Ver: fagaN, T. e MORaN, W. The Encyclopedic Discography of Victor Recordings (1984–6); kelly, A. His Master’s Voice/La voce del padrone: the Italian Catalogue (1988), His Master’s Voice/La voix de son maître: the French Catalogue (1990), His Master’s Voice/Die Stimme seines Herrn; the German Catalogue (1994); ChaROSh, P. Berliner Gramophone Records, American Issues, 1892–1900 (1995); kelly, A. e klöteRS, J. His Master’s Voice/ De stem van zijn Meester: the Dutch Catalogue (1997); bROOkS, T. RUSt, B. The Columbia Master Book Discography, 1901–1934 (1999).
cada versão, e a combinação de números e letras variava de uma gravadora para outra.
O número de série ou de disco, por sua parte, era atribuído no momento do lançamento do registro e seguia uma ordem distinta daquela em que as gravações eram feitas. Contudo, nem sempre as gravadoras seguiram esse procedimento. Uma excepção a essa regra é, justamente, a gravadora Beka Records, que desempenhou papel importante na produção dos primeiros discos da Phoenix, como exposto pelo autor deste volume. A Beka Records não diferenciava entre número de série e número de matriz, o que certamente apresentou uma dificuldade para Buys na hora de buscar a coerência da nomenclatura dos discos Phoenix e explicar as variações nas séries numéricas.
Além disso, é relevante notar que muitos discos de 78 rpm incluem prefixos ou sufixos alfanuméricos acompanhando os números descritos. Quando um disco é citado apenas com o número principal, perdem-se informações talvez relevantes sobre ele. Neste volume, Sandor Buys concebeu os números e códigos da Phoenix como um sistema completo e, por causa disso, registrou todos os prefixos e sufixos, garantindo uma descrição completa e mais precisa de cada registro.
Outro desafio comum na elaboração de discografias de gravadoras é a diversidade na identidade dos discos. Um mesmo número de disco matriz pode aparecer em várias prensagens da gravadora, cada vez com um número de série diferente. Discos de grande sucesso eram frequentemente reimpressos quando as cópias iniciais se esgotavam, e cada nova prensagem recebia um novo número de série, de acordo com a ordem de lançamento. Além disso, o mesmo número de disco matriz pode ser encontrado em discos de marcas ou gravadoras diferentes. Isso ocorre porque um disco matriz de determinada gravadora podia ser adquirido por outra e impresso sob um novo selo. No caso da Phoenix, parte do seu catálogo compartilhava matrizes com os selos Gaúcho e Beka Records, como já mencionado.
Elaborar uma discografia de qualquer tipo apresenta dificuldades adicionais. A uniformidade das citações e dos dados costuma ser um problema, pois a ortografia dos nomes dos músicos pode variar, gerando discrepâncias. É responsabilidade do autor de cada discografia resolver essas questões, distinguindo entre indivíduos com nomes semelhantes ou idênticos e identificando os pseudônimos utilizados. Os nomes e títulos das obras também podem ser inconsistentes devido a erros tipográficos nas etiquetas, mudanças na ortografia da língua ou, no caso da produção brasileira, formas criativas de nomear músicas que refletem o português falado em vez do escrito. Além dessas dificuldades, Buys identificou uma adicional: alguns discos da Phoenix contêm músicas estrangeiras cujos títulos foram traduzidos para o português, disfarçando-as como música brasileira em certas coleções.
Outra dificuldade bastante comum são as informações incompleta nas etiquetas, especialmente sobre os artistas que participaram. Na época, os artistas nem sempre eram identificados pelo nome completo; os músicos acompanhantes, quando mencionados, eram frequentemente citados apenas como “piano” ou “orquestra”, e o maestro da orquestra muitas vezes não era indicado. Buys avançou nesse aspecto ao incluir em Discos Phoenix (1914-1923) dados biográficos dos músicos registrados, especialmente os menos conhecidos na historiografia. A identidade dos técnicos de som e dos responsáveis pela elaboração dos registros é ainda mais obscura, mas o autor deste volume levantou hipóteses convincentes sobre a identidade dos gravadores de alguns registros.
Um dos maiores desafios na elaboração de qualquer discografia é determinar as datas de gravação porque é uma informação ausente no disco como tal. Normalmente, os arquivos das gravadoras são a fonte definitiva dessas informações, mas, no caso da Phoenix, a situação é crítica, pois seu arquivo é desconhecido e provavelmente perdido. Tudo indica que se perderam os cadernos da Phoenix onde os técnicos anotavam detalhes de cada sessão de gravação, como nomes dos músicos, instrumentos, data de gravação e números de matriz, além de outras informações relevantes para o proceso de produção e venda da gravação. Os arquivos das gravadoras destacam-se como valiosas fontes primárias, que, embora muito úteis, são difíceis de localizar ou já desapareceram.4
Para a presente discografia, Sandor Buys utilizou os discos como principal fonte primária. Sua formação de biólogo e sua prática como colecionador o levaram a agir como um cientista em seu laboratório. Aplicou seu cuidado meticuloso e sua experiência ao examinar e analisar discos em coleções privadas e públicas no Brasil e no exterior, contrastando seus achados. Assim como um biólogo cataloga espécies, ele catalogou cada disco com precisão e revelou detalhes ocultos, tais como a existência de letras lavradas em alguns discos, que corresponderiam às iniciais do nome do técnico gravador.
Além disso, o autor recorreu a fontes secundárias para preencher lacunas deixadas pela falta dos arquivos da gravadora. Ele utilizou listagens de jornais da época, notícias na imprensa, acervos privados, fotografias históricas e catálogos de colegas para obter informações sobre
4 A conservação e o acesso a arquivos de algumas gravadoras são exemplares, como é o caso de Discos Victor, nos Estados Unidos. Na década de 1980, William R. Moran e Ted Fagan tiveram acesso a esses arquivos e criaram uma discografia detalhada, auxiliados pelas fichas técnicas da cada registro. Esse trabalho foi publicado em dois volumes entre 1982 e 1986, e o projeto levou à criação do site Discography of American Historical Recordings (dahR), que inclui digitalizações dos registros originais e outros dados para verificar as informações. O site está em expansão e agora inclui catálogos de outras gravadoras, como Berliner, Columbia, Okeh e Zonophone.
os envolvidos na produção dos discos Phoenix, incluindo proprietários, compositores, músicos, funcionários, técnicos e parceiros comerciais. Também consultou os livros de direitos autorais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro para completar ou verificar dados sobre algumas músicas. Finalmente, este volume foca nos discos Phoenix, prestando atenção a um pequeno selo nacional cuja importância reside em sua singularidade. Sua presença no mercado fonográfico brasileiro foi notória, dado o baixo número de gravadoras nacionais existentes nessa época. A Phoenix destacou-se ao ampliar as opções de compra para os amantes da música gravada, incluindo em seu catálogo repertórios paulista, gaúcho e internacional. A discografia da Phoenix e a história de sua casa comercial são, portanto, uma amostra da versatilidade e determinação de seus proprietários, dos diálogos fluidos entre a indústria internacional e a indústria local, das estratégias comerciais possíveis naquele momento, além de retratar as nuances do mercado fonográfico brasileiro da fase mecânica.
Juliana Pérez González é historiadora, formada na Universidade Nacional da Colômbia, doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. Autora do livro Las historias de la música en Hispanoamérica (2010), que recebeu menção honrosa no X Premio de Musicologia Casa de las Américas (Cuba). Seu segundo livro, Da música folclórica à música mecânica. Mário de Andrade e o conceito de música popular (2015), ganhou o Prêmio História Social (USP), e sua pesquisa de doutorado sobre música caipira e fonografia ganhou o 1o lugar no Concurso Sílvio Romero (2019). Atualmente, é investigadora no INet-md, da Universidade de Aveiro (Portugal).
INTRODUÇÃO
Discografia Brasileira – Os Pioneiros
O projeto Discografia Brasileira – Os Pioneiros trata da fase inicial da produção de discos fonográficos de música brasileira (1902-1927), época dos hoje chamados discos mecânicos – ou seja, gravados antes do advento dos microfones elétricos, portanto, com tecnologia acústica. Nove gravadoras atuaram no Brasil durante esse período e cerca de 10 mil fonogramas foram produzidos. Os anos pioneiros da indústria fonográfica no Brasil coincidem com um momento de transição da música urbana brasileira, em que os gêneros musicais típicos do século XIX, como a modinha, o lundu e a cançoneta, que ainda persistiam com vigor no início do século XX, começam a dar lugar a uma nova musicalidade que vinha surgindo, por exemplo, nos sambas, nas marchas carnavalescas e na consolidação do choro como gênero e como linguagem própria. É importante observar que essa diversidade musical e suas transformações estão documentadas em gravações sonoras nos discos mecânicos, e que a análise dessas gravações revela vários elementos que as partituras não são capazes de registrar.
A seguir, a lista das gravadoras e dos selos da fase mecânica da discografia brasileira, com localização da sede e período aproximado de atuação:
Gravadora Selo Local Período aproximado de atuação
Casa Edison do Rio de Janeiro
Zon-o-phone, Odeon, Odeonette
Rio de Janeiro (com filiais em vários estados do Brasil) 1902-1927
Victor Victor eUa (fonogramas gravados no Brasil) 1907-1912
Columbia Columbia eUa (fonogramas gravados no Brasil) 1908-1912
Casa Faulhaber Favorite, Faulhaber Rio de Janeiro 1910-1914
Casa A Exposição Brazil Rio de Janeiro 1911-1914
Casa A Electrica Gaúcho, Phoenix, Apollo Porto Alegre 1913-1923
Casa Edison de São Paulo, Casa Phoenix Phoenix
São Paulo, Rio de Janeiro 1914-1923
Fábrica Popular Popular, Jurity Rio de Janeiro 1920-1922
Brazilphone Imperador
São Paulo 1926
Ainda que a recente tecnologia de digitalização de som esteja ampliando o acesso a muitas gravações históricas da fase mecânica, esses documentos sonoros ainda permanecem, em maior parte, incompreendidos e descontextualizados para os ouvintes. Os autores e intérpretes que atuaram nesse período são quase todos virtualmente ausentes da literatura musical, e a maioria das composições gravadas não tem autor identificado. Muitas vezes, nem sequer se pode definir o local e o ano aproximado das gravações, ou o local onde os discos foram prensados, e, salvo a Casa Edison do Rio de Janeiro e a Casa A Electrica, a história das demais gravadoras é quase inteiramente desconhecida.
Em face a esse cenário, o projeto Discografia Brasileira – Os Pioneiros tem como objetivo trazer à luz, nos seus mais variados aspectos, o universo dos discos mecânicos, sendo os objetivos específicos principais os seguintes:
1. Fazer uma catalogação comentada dos discos de música brasileira gravados por meios mecânicos, tendo como base principalmente a leitura das informações trazidas nos selos e no corpo dos discos.
2. Fornecer um panorama histórico das gravadoras de discos que atuaram no período.
3. Fornecer dados biográficos dos intérpretes e compositores que participaram das gravações de discos mecânicos brasileiros.
4. Fazer um levantamento das coleções institucionais e particulares de discos mecânicos no Brasil e, na medida do possível, inventariar cada uma delas, visando, inclusive, à digitalização de fonogramas em parceria com o projeto Discografia Brasileira, do Instituto Moreira Salles.
Os discos Phoenix
Este primeiro volume do projeto Discografia Brasileira – Os Pioneiros se refere aos discos Phoenix (1914-1923). O pouco que se sabe a respeito da história do selo Phoenix está fragmentado especialmente nos trabalhos de SaNtOS et al. (1982), fRaNCeSChI (1984; 2002, p. 187-191), VedaNa (2006) e PéRez gONzález (2022) e nas notas breves feitas por gONçalVeS (2013, p. 132-133) e por pesquisadores que estudaram a Casa A Eléctrica, como PaIXãO CôRteS (1984) e faRIa (2001, p. 59-73; 2022).
Talvez o aspecto mais incompreendido até o momento a respeito dos discos Phoenix seja que esse selo tem duas fases claramente distintas. A primeira fase vem de uma associação da Casa Edison de São Paulo, de Gustavo Figner, com a empresa alemã Beka Records, que durou pouco em decorrência da Primeira Guerra Mundial; a segunda fase é fruto da associação de Gustavo Figner com Saverio Leonetti, dono da Casa A Electrica, sediada em Porto Alegre. Aliás, a atuação da empresa Beka no Brasil ainda é um aspecto ausente na historiografia da música brasileira.
Na primeira fase dos discos Phoenix, no início de 1914, foram gravados cerca de 200 fonogramas no Rio de Janeiro e 150 em São Paulo, que foram posteriormente prensados em Berlim, na Alemanha, e lançados no Brasil no início do segundo semestre de 1914. Ainda como fruto da associação de Gustavo Figner com a Beka foram lançados, em selo Phoenix, fonogramas gravados em Berlim por Arthur Castro, acompanhado ao violão por Josué de Barros, além de muitas matrizes estrangeiras da Beka. Dentre os discos Phoenix dessa primeira fase há registros de grande interesse, como gravações de Pixinguinha, Bonfiglio de Oliveira e China junto ao Choro Carioca, solos de violão de João Pernambuco e Americo Jacomino e gravações pioneiras de Jayme Redondo.
Na segunda fase dos discos Phoenix, aparentemente iniciada em 1915, o selo foi usado quase exclusivamente para lançar, no mercado paulista, e talvez mais ao norte, gravações feitas em Porto Alegre, originalmente para o selo Gaúcho, e gravações feitas em Buenos Aires, originalmente feitas para selos argentinos, especialmente Atlanta e Era. Há indícios de algumas poucas gravações originalmente feitas em Porto Alegre e São Paulo para o selo Phoenix na segunda fase, e depois lançadas em selo Gaúcho, que, somadas aos lançamentos citados anteriormente, totalizam algo em torno de 500 a 700 fonogramas produzidos pela associação de Gustavo Figner e Saverio Leonetti.
Este volume apresenta um panorama histórico sobre os discos Phoenix, com base em documentos fornecidos pela família Figner, na busca em jornais da época e no exame de mais de 400 faces de discos ou fotografias de selos. Também são listados cerca 80 autores e intérpretes ligados à primeira fase dos discos Phoenix, e fornecidos dados biográficos inéditos sobre parte desses artistas. Os artistas ligados à segunda fase dos discos Phoenix serão tratados em outro volume do projeto Discografia Brasileira –Os Pioneiros, referente à Casa A Electrica.
Capítulo 1 História dos discos Phoenix
FONOGRÁFICA BRASILEIRA
A primeira geração dos Figner no Brasil
O principal responsável pela sólida indústria fonográfica instalada no Brasil no início do século XX, quando as gravações sonoras ainda eram uma novidade para o mundo, foi o imigrante tcheco Frederich (Frederico) Figner. Além do pioneirismo, Fred, apelido pelo qual ficou conhecido, manteve uma produção constante de discos no Rio de Janeiro de 1902 até 1927.1 Mais da metade dos cerca de 10 mil fonogramas gravados em disco nesse período de gravações feitas por microfones mecânicos foi produzida por Fred Figner, inicialmente em selo Zonophone e, a partir de 1904, em selo Odeon. Porém, Fred não foi o único membro da família Figner que esteve entre os pioneiros da indústria fonográfica no Brasil. Ele tinha pelo menos oito irmãos, muitos dos quais viveram no Brasil e tiveram algum tipo de envolvimento com a indústria de discos, especialmente Gustav (Gustavo) Figner.
Fred e Gustavo nasceram na cidade de Milevsko, no sul da Boêmia, região, na época da infância dos irmãos Figner, pertencente ao Império Austro-Húngaro e, nos dias atuais, à República Tcheca, país situado na Europa Central e delimitado pela Alemanha, Polônia, Áustria e Eslováquia. Fred nasceu no dia 2 de dezembro de 1866 e Gustavo, no dia 23 de março de 1875. Eles eram filhos de Alois (Aluísio) Figner (Milevsko, 11/11/1818 –?, circa 1894-1897) e Franziska (Francisca) Robitschek (Planá, República Tcheca, 15/02/1843 – Tiplitz, República Tcheca, 02/1919).2 Os outros filhos do casal Aluísio e Francisca eram: (1) Alzbeta (Elisabeth) (Milevsko, 18/04/1868 – ?), (2) Ludwig (Ludovico) (Milevsko, 1869 – Niterói, 1902), (3) Wilhelmina (Milevsko, 01/11/1871 – ?, 1936), (4) Gabriela (Milevsko, 08/04/1873 – Rio de Janeiro, 1930), (5) Karolina (Milevsko, 14/09/1878 – ?), (6) Marie (Maria) (Milevsko, 06/03/1884 – ?) e (7) Emil (Emilio) (Milevsko, 04/06/1885 – 1961). Aluízio, antes de se casar com Francisca, foi casado com Elisabeth Mandl, com quem teve pelo menos outros cinco filhos: Gottlieb, Heinrich (Henrique), Adolf, Ema e Ignatz.3
1 Além de discos, Fred Figner produziu cilindros fonográficos de música brasileira a partir dos últimos anos do século XIX, sendo de 1900 o primeiro catálogo conhecido. Porém muito poucos exemplares chegaram aos dias atuais, e com os dados disponíveis não é possível fazer uma quantificação satisfatória dessa produção.
2 O falecimento de Francisca Figner foi noticiado em: Correio Paulistano, no 20.023, 01/04/1919, p. 2. Nessa notícia consta que ela tinha 81 anos em fevereiro de 1919, sugerindo que seu nascimento fosse anterior a 1843; porém, a data de 15/02/1843 foi fornecida pela família Figner apoiada em documentos.
3 Os dados biográficos e genealógicos da família Figner são baseados no manuscrito autobiográfico deixado por Fred Figner e em informações fornecidas por Marta Prochnik, bisneta de Fred Figner, apoiada por documentos da família.
Figura 1.1. Gustavo Figner, fotografia de O. R. Quaas (arquivo da família Figner).
Figura 1.2. Fred Figner (coleção do autor).
Figura 1.3. Ludovico Figner (arquivo da família Figner).
Com 12 anos de idade Fred foi para Bechyn, distrito da cidade de Tabor próximo de Milevsko, onde permaneceu por três anos como aprendiz de caixeiro de mantimentos, bebidas e ferragens. Concluído o aprendizado, Fred atendeu ao convite de seu cunhado Joe Schmidt, que escreveu para o seu pai o chamando para ir para o Texas, nos eUa. Pelo menos dois meios-irmãos de Fred já haviam migrado para os eUa, primeiro Henrique, que se estabeleceu em Nova Iorque, e depois Ema, que foi para o Texas e lá se casou com Joe Schmidt. Então, com apenas 16 anos de idade, em abril de 1882, Fred migrou para os Estados Unidos.4 Primeiro ele desembarcou em Nova Iorque, onde foi recebido por seu meio-irmão Henrique, 5 que trabalhava como encanador. Depois seguiu para San Antonio, no Texas, para encontrar Ema e Joe Schmidt, segundo Fred, “um viajante comercial da Casa Losher de Galveston, cuja especialidade era vender whisky”. Fred viveu por cerca de dez anos nos eUa, tendo êxito como comerciante, e chegou a se naturalizar norte-americano. Como caixeiro-viajante e já trabalhando com fonógrafos, Fred viajou por vários países, chegando ao Brasil em agosto de 1891, primeiro à cidade de Belém; depois seguiu por outras cidades brasileiras até chegar ao Rio de Janeiro, no dia 21 de abril de 1892.6 E foi nessa cidade que se estabeleceu em definitivo no ano de 1896, quando abriu uma loja de artigos fonográficos. Fred se casou com Esther de Freitas Reys e teve seis filhos: Rachel, Aluízio, Gabriel, Leontina, Helena e Lélia.7 No dia 5 de novembro de 1921 se naturalizou brasileiro.8 Gustavo Figner, oito anos mais jovem que Fred, seguiu passos semelhantes aos de seus irmãos mais velhos. Ele também migrou para os Estados Unidos ainda bem jovem e aparentemente se naturalizou norte-americano,9 tendo possivelmente se naturalizado brasileiro mais tarde. Em seus manuscritos autobiográficos, Fred conta que acertou a vinda de Gustavo para o Brasil em 1895: “Amiúde fui aos Estados Unidos e um dia, estando lá o Gustavo [aparentemente em Nova Iorque], combinei de o trazer comigo ao Rio”. Gustavo se estabeleceu em São Paulo, provavelmente em 1896, depois de “uma curta permanência” no Rio de Janeiro.10 No dia 15 de janeiro de 1908 casou-se com a francesa Gabrielle Juliette Larqué (Figura 1.7), parteira de profissão.11
4 Wantuil, Zêus, no livro Grandes espíritas do Brasil (1981, p. 240-354), afirma que a família Figner vivia em situação de pobreza; contudo, as anotações biográficas não sugerem que Fred vivesse em dificuldades materiais extremas, mas menciona dificuldades que o pai teve para pagar sua viagem para os eUa.
5 Conforme consta nos manuscritos autobiográficos de Fred Figner.
6 Informações sobre o contato de Fred Figner com o fonógrafo e suas viagens iniciais de exibição do fonógrafo no Brasil disponíveis em: fRaNCeSChI (2002, p. 17-18).
7 Informações fornecidas por Marta Prochnik.
8 fRaNCeSChI (2002, p. 22).
9 Gustavo Figner é citado como americano em Jornal do Brasil, ano 7, no 325, 24/11/1897, p. 3.
10 O Estado de S. Paulo, ano 46, no 15.132, 13/06/1920, p. 6.
11 Informações fornecidas por Marta Prochnik.
Figura 1.7.
Gustavo Figner e sua mulher, Gabrielle, durante a inauguração das Galerias Edison em junho de 1920 (A Cigarra, ano 7, no 138, 15/06/1920, p. 29-30).
Sobre as datas em que os outros irmãos Figner vieram para o Brasil há menos dados disponíveis. É certo que Ludovico já estava no Brasil no início do século XX (Figura 1.3).12 Wilhelmina se estabeleceu no Rio de Janeiro ao lado de seu marido, Julio Böhm, proprietário da Casa Phoenix. Emilio veio para o Brasil em 1902, trazido por Fred, e se radicou em São Paulo, onde também se dedicou ao comércio de artigos fonográficos (Figura 1.4); ele foi casado com Maria Gaertner (01/10/1891 – ?, 1991).
Maria Figner se estabeleceu em São Paulo e foi casada com Ernesto Steiner, austríaco, gerente da Casa Odeon, em São Paulo, de propriedade de Fred Figner nos anos 1920 (Figura 1.5).
Gustavo e Fred Figner: das exibições públicas de fonógrafo à Casa Edison
Gustavo Figner foi o principal responsável pela criação dos discos Phoenix, e por isso o desenvolvimento de seus negócios com artigos fonográficos será descrito com destaque a seguir e colocado em paralelo à história de Fred Figner, considerando que as atividades comerciais dos irmãos estiveram atreladas, especialmente nos primeiros anos.
Cerca de dez anos depois de ter chegado aos eUa, Fred conheceu o fonógrafo por meio de seu cunhado Joe Schmidt, conforme conta em seus manuscritos autobiográficos:
Em S. Antonio, na Houston Street, estava sendo exposto, na rua, um
12 Trechos do manuscrito autobiográfico de Fred Figner sugerem que pelo menos até 1884 Ludovico estava em Milevsko.
fonógrafo encostado numa porta. Eu o vi muitas vezes, mas não tive curiosidade de ver o que era aquilo. Uns canudos que as pessoas punham nos ouvidos e riam. Um dia o meu cunhado me disse: – “Fritz, não vistes o fonógrafo que está exposto na Houston Street?” – “Vi, mas nem tive curiosidade de chegar perto.” – “Pois olha, comprando um fonógrafo e exibindo-o em Havana e outras cidade de Cuba, Venezuela, Colômbia e América Central, pode-se ganhar muito dinheiro. Eu viajaria com você, venderia joias douradas que podem me render alguma coisa, e dividiremos os lucros.
Sem sequer ter a curiosidade de ver primeiro o que era o tal fonógrafo, aceitei a proposta. Ele comprou-o e só depois eu vi o que era. Era a base de uma máquina de costura que tinha que ser roçado com os pés, para fazer funcionar o fonógrafo. Compramos uma porção de cilindros em branco para preparar o repertório para expor nos países latinos, e em julho de 1893, embarcamos em Galveston, para Havana.
Não foi possível definir quando Gustavo chegou aos eUa e quando ele conheceu os fonógrafos. O primeiro contato identificado até o momento de Gustavo com o fonógrafo foi quando Fred o encontrou nos eUa e combinou de o trazer ao Brasil em 1895. Eles foram para Buenos Aires e seguiram juntos para o Rio de Janeiro, fazendo exibições públicas com fonógrafos. Durante essa viagem já aconteceram desavenças pessoais entre os irmãos, conforme descrito mais abaixo.
As exibições públicas com fonógrafos foram populares nas últimas décadas do século XIX e muitas vezes eram realizadas junto a espetáculos de ilusionismo e demonstrações de outras novidades tecnológicas que surgiam em abundância naquele período, não havendo ainda um significativo comércio de cilindros gravados para uso doméstico. Mas o rápido desenvolvimento das tecnologias de gravação permitiu que pela segunda metade da década de 1890 os fonógrafos começassem a se popularizar como artigo de uso doméstico, impondo, por conseguinte, um declínio às exibições públicas de fonógrafos. Neste momento a venda de artigos fonográficos passa a ser um negócio vantajoso, e logo os irmãos Fred e Gustavo inauguram lojas no ramo.
Depois da viagem que fez ao lado de Gustavo, Fred Figner se instalou no Rio de Janeiro em maio de 1896 e abriu uma loja na Rua do Ouvidor, número 64, na região central do Rio de Janeiro. Nesse endereço, promovia espetáculos de ilusionismo com um personagem chamado Inana, que teve muita repercussão na época.13 No ano seguinte, 1897, Fred estava com sua loja, então chamada Casa da Inana ou simplesmente Casa Inana, na mesma Rua do Ouvidor, número 132, e comercializava artigos
13 As apresentações da Inana foram descritas por fRaNCeSChI (2002, p. 25).
fonográficos (Figura 1.8).14 Humberto Franceschi afirma que, em 1897, o engenheiro eletricista norte-americano James Mitchell importou os primeiros fonógrafos para o Rio de Janeiro, e aparentemente foi desse importador que Fred adquiriu os artigos fonográficos para abastecer sua loja no momento inicial. Mitchell, agente exclusivo da Companhia General Electric de Nova Iorque no Brasil e importador de novidades tecnológicas, inclusive fonógrafos, kinetoscópios e acessórios, foi um dos responsáveis pela implantação dos bondes elétricos na cidade do Rio de Janeiro e por instalações de iluminação elétrica em várias cidades brasileiras.15 Além desse fornecedor, talvez Fred também comprasse produtos do norte-americano Frederick Marion Prescott, um exportador de fonógrafos com quem mantinha relações comerciais.16 Em outubro de 1898, com 23 anos de idade, Gustavo fundou sua primeira loja de artigos fonográficos, descrita, em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de 1920, como uma “modesta sala da rua de S. Bento”, onde “conseguiu o joven comerciante reunir […] uma infinidade de novidades da epoca […] desde os apparelhos mais aperfeiçoados de invento [sic] de Edison até os mais insignificantes objectos de utilidade”. 17 O anúncio mais antigo encontrado em jornal dessa loja é de novembro de 1899,18 onde é anunciada como “Laboratório e depósito de fonogramas”, sendo que o endereço completo era Rua de São Bento, número 50, sobrado, no centro de São Paulo. No anúncio não constava um nome fantasia para a loja, apenas o nome do proprietário, Gustavo Figner, que supostamente era usado para se referir ao estabelecimento. Lá eram vendidos fonogramas nacionais e estrangeiros, “grande e variado sortimento de cantos e musicas, monologos, discursos, etc, etc. pertences para os graphophonos e phonographos”, portanto, aparentemente a loja foi primeiro especializada em artigos fonográficos e a diversificação de produtos mencionadas na referida reportagem d’O Estado de S. Paulo deve ter se dado posteriormente. O anúncio trazia um desenho do rosto de Thomas Edison, demostrando a admiração dos irmãos Figner por
14 Há diversas propagandas da loja de Fred Figner com o nome de Casa Inana ou Casa da Inana, embora estes nomes não sejam citados na literatura: Jornal do Brasil, ano 7, no 340, 06/12/1897, p. 4; Jornal do Comércio, ano 77, no 354, 22/12/1897, p. 8; Jornal do Brasil, ano 8, no 44, 13.02.1898, p. 3; Jornal do Brasil, ano 8, no 72, 13/03/1898, p. 4; Jornal do Brasil, ano 8, no 184, 03/07/1898, p. 8. No ano de 1897 a Rua do Ouvidor passou a ser chamada de Rua Moreira César, mas logo voltou a seu nome anterior. Por isso alguns anúncios encontrados em jornal trazem a primeira loja de Fred Figner com endereço na Rua Moreira César.
15 Anúncio de James Mitchell como importador de fonógrafos, kinetoscópios e outras novidades elétricas: Jornal do Comércio, ano 77, no 38, 07/02/1897, p. 10.
16 fRaNCeSChI (2002, p. 31-33).
17 O Estado de S. Paulo, ano 46, no 15.132, 13/06/1920, p. 6.
18 Correio Paulistano, ano 46, no 13.019, 30/11/1899, p. 4.
esse personagem que viria a dar nome à forte indústria que eles desenvolveram (Figura 1.9).
Gustavo, logo que abriu seu negócio, teve uma associação aparentemente breve com o fotógrafo austríaco Otto Rudolf Quaas,19 um dos pioneiros da fotografia em São Paulo, que chegou ao Brasil em 1895.20 Em julho de 1898 a loja de Quaas, chamada Photographia Artistica, então instalada no número 30 da Rua de São Bento, mudou-se para o número 46 da mesma rua.21 Nesse endereço, Quaas veio a ser vizinho próximo da loja de Gustavo Figner. Em dezembro de 1898, Quaas anunciou em sua loja a “Photographia da voz”, sendo que fotografar a voz consistia em fazer uma gravação da voz em cilindro:22
Avisamos especialmente o distincto publico que todas as pessôas que tirarem uma duzia de retratos Imperiaes, no atelier photographico, têm direito de fallar na machina, podendo ouvir e levar logo depois o cylindro com a sua propria voz gravada eternamente para mandar aos seus affeiçoados.
No anúncio, o nome de Gustavo Figner não está presente, mas é quase certo que ele estava associado a Quaas. Logo no mês seguinte, em janeiro de 1899, Quaas anunciou a venda de fonógrafos e cilindros em sua loja em associação com Gustavo Figner, que então se colocava como “depositario da Casa Inana, Rio”,23 demostrando sua relação comercial com o irmão Fred, que provavelmente fornecia os artigos fonográficos comercializados por Gustavo em São Paulo.
No Rio de Janeiro, em dezembro de 1898, a Casa da Inana se mudou para a Rua Uruguaiana, número 24.24 É esse o endereço que consta na capa do catálogo de cilindros lançado em 1900 por Fred Figner (Figura 1.10) e que Humberto Franceschi supõe ser o primeiro catálogo de cilindros gravados no Brasil.25 Na capa do catálogo não foi citado o nome Casa da Inana, ou qualquer outro nome fantasia de loja. Um ponto importante desse documento é que na parte central em destaque aparece “importação directa Fred. Figner”, sugerindo que nessa época Fred não dependesse
19 Fred Figner conta, em seus manuscritos autobiográficos, que logo que chegou a São Paulo alugou por seis semanas uma sala de um fotógrafo na Rua de São Bento. É bastante provável que Fred estivesse se referindo a Otto Rudolf Quaas e que ele tenha aproximado o irmão Gustavo a este fotógrafo quando ele estava iniciando seus negócios em São Paulo, ou mesmo que Fred tenha alugado a sala nessa loja para o irmão.
20 Informações biográficas sobre Otto Rudolf Quaas disponíveis em https://brasilianafotografica.bn.gov.br/?p=20941.
21 O Estado de S. Paulo, ano 24, no 7.165, 02/07/1898, p. 4.
22 O Estado de S. Paulo, ano 24, no 7.346, 31/12/1898, p. 3.
23 O Estado de S. Paulo, ano 25, no 7.851, 05/01/1899, p. 4.
24 A Imprensa, ano 1, no 58, 01/12/1898, p. 6.
25 fRaNCeSChI (1984, p. 26; 2002, p. 40).
Figura 1.8. Propaganda da Casa Inana ou Casa da Inana publicada em jornais da época (Jornal do Brasil, ano 8, no 44, 13/02/1898, p. 3).
Figura 1.9. Propaganda mais antiga encontrada da primeira loja de artigos fonográficos de Gustavo Figner na cidade de São Paulo (Correio Paulistano, ano 46, no 13.019, 30/11/1899, p. 4).
mais do fornecimento de James Mitchell ou de outros intermediários para adquirir artigos fonográficos. No dia 31 de março de 1900, Fred Figner registra, na Junta Comercial do Rio de Janeiro, a firma individual “Fred Figner” e, neste período, muda sua loja da Rua Uruguaiana para a Rua do Ouvidor, número 107. Segundo relata em seus manuscritos autobiográficos, nesse novo endereço passa a usar o nome Casa Edison para seu estabelecimento, em homenagem ao norte-americano Thomas Edison.26 Na capital paulista, pelo mês de abril ou maio de 1900, Gustavo transfere sua loja para a Rua do Rosário, número 8A,27 endereço onde funcionava até então a “Casa de novidades americanas” do chamado “professor Kij”. Aparentemente Gustavo ocupou a loja com os estoques de produtos que eram vendidos lá, e naquele momento diversificou suas atividades comerciais. Por exemplo, na nova loja, então anunciada como “Casa de pho-
26 Fred relata: “Desde que me mudei para a Rua do Ouvidor, dei o nome Casa Edison à minha casa, em homenagem ao inventor do fonógrafo, não me preocupando se era legal o meu procedimento”.
27 Correio Paulistano, ano 47, no 13.172, 05/05/1900, p. 3.
1.10. Capa do catálogo de cilindros da loja de Fred Figner, referente ao ano de 1900 (disponível no material digitalizado anexo ao livro de Franceschi, 2002).
nographos e novidades”, era vendido o “despertador electrico” que “obriga as pessoas, com som mais forte, a despertar para parar o barulho infernal que produz”.28 Professor Kij, mágico e ilusionista, foi um dos pioneiros da implantação do fonógrafo e do kinetoscópio no Brasil. Ele atuava na cidade de São Paulo pelo menos desde 1890,29 e por volta de 1895 começou a fazer exibições públicas com fonógrafos.30 Em julho de 1899 o professor Kij instalou “na rua do Rosario 8, uma casa de novidades americanas, tendo annexo uma officina de concertos de phonographos e graphophones e laboratorio de phonogrammas de canto e musica”.31 Porém esse empreendimento durou pouco tempo, pois em abril de 1900 ele comunica à praça que partirá em viagem para a Europa e declara que passará adiante, temporariamente, sua loja.32 Logo no mês de maio de 1900, Gustavo anuncia seu “Deposito de phonographos e pertences”, em um endereço novo, justamente o da loja de Kij (Figura 1.11).33 Aparentemente o professor Kij era um comerciante itinerante e não retornou à sua antiga loja mesmo quando Gustavo mudou novamente de endereço, o que não demorou a acontecer. Em 1901 o professor Kij estava instalado na Rua Gonçalves Dias, número 10, no centro do Rio de Janeiro, com um laboratório fonográfico34 e lá vendeu cilindros com música brasileira, como a cançoneta Có-có-ró-có, de Ernesto Souza.35 No dia 31 de outubro de 1900, Gustavo e Fred registram a firma Figner Irmãos na Junta Comercial de São Paulo, 36, 37 formalizando a loja de Gustavo em São Paulo como uma filial da Casa Edison do Rio de Janeiro.
28 Correio Paulistano, ano 48, no 13.228, 01/07/1900, p. 4.
29 Correio Paulistano, ano 34, no 10.020, 30/01/1890, p. 2 (concerto e prestidigitação).
30 Por exemplo: Correio Paulistano, ano 41, no 11.583, 06/06/1895, p. 2.
31 Correio Paulistano, ano 46, no 12.874, 07/07/1899, p. 1.
32 O Estado de S. Paulo, ano 26, no 7.818, 20/04/1900, p. 2 (À praça).
33 Correio Paulistano, ano 47, no 13.172, 05/05/1900, p. 3.
34 Jornal do Brasil, ano 11, no 204, 23/07/1901, p. 2.
35 Correio da Manhã, ano 1, no 112, 04/10/1901, p. 4.
36 O Estado de S. Paulo, ano 26, no 8.013, 01/11/1900, p. 4.
37 PéRez gONzález (2022, p. 104) propõe que Emilio Figner tenha sido sócio da firma Figner Irmãos, porém o documento citado pela autora sobre a sociedade dos três irmãos é uma notícia de jornal em que o nome de Emilio não é citado (O Estado de S. Paulo, ano 26, no 8.013, 01/11/1900, p. 4) e ela não apresenta nenhuma outra evidência que efetivamente indique a participação de Emilio na empresa. Por outro lado, algumas evidências sugerem que Emilio não teria sido sócio da Figner Irmãos: (1) a notícia do distrato social em que Fred Figner se retira da empresa diz que todo o patrimônio ficaria com Gustavo Figner e não menciona Emilio (O Estado de S. Paulo, ano 28, no 8.740, 02/11/1902, p. 4); (2) quando a Figner Irmãos é dissolvida em 1909, o único dono era Gustavo (O Comércio de São Paulo, ano 15, no 901, 13/01/1909, p. 4); (3) consta que Emilio teria nascido por volta de 1885, e é bem provável que essa seja uma informação correta, então ele teria apenas cerca de 15 anos quando a Figner Irmãos foi fundada; (4) como citado anteriormente, é quase certo que Emilio tenha vindo para o Brasil em 1902. Por esse conjunto de razões, e até que se encontrem outros documentos, se avaliou que Emilio não deveria ser citado aqui como sócio da Figner Irmãos.
Figura 1.11. Propaganda da loja de Gustavo Figner no endereço onde funcionava a “Casa de novidades americanas” do professor Kij. Reparar o desenho do fonógrafo invertido (Correio Paulistano, ano 47, no 13.172, 05/05/1900, p. 3).
Figura 1.12. Primeiro anúncio encontrado em jornal da loja de Gustavo Figner com o nome de Casa Edison (Correio Paulistano, ano 48, no 13.370, 13/11/1900, p. 3).
Interessantemente, ainda no dia 29 de outubro de 1900, três dias antes da data que se supõe ser o da formalização da sociedade entre os Figner, O Estado de S. Paulo anuncia a loja Casa de Phonografos e Novidades Americanas associado à firma Figner Irmãos. 38 Duas semanas após a criação da firma Figner Irmãos, Gustavo já usa o nome Casa Edison para sua loja, ainda com endereço na Rua do Rosário, em publicidade divulgada no Correio Paulistano, onde era anunciada a venda de palmilhas eletrogalvânicas, lápis calculador, canetas tinteiro, ventiladores elétricos “e muitas novidades mais”, 39 mostrando mais uma vez a diversificação dos produtos vendidos após a aquisição da loja do professor Kij (Figura 1.12).40
No dia 27 de outubro de 1901 foi inaugurada uma nova sede para a Casa Edison de Gustavo Figner, agora na Rua 15 de Novembro, número 29 A, já anunciada como um “conceituado estabelecimento”.41 Na capa do primeiro catálogo de discos lançados pela Casa Edison, em 1902,42 além da loja de Gustavo nesse novo endereço, consta outra filial da Casa Edison do Rio de Janeiro na cidade paulista de Santos, associada à firma Figner & Comp. (Figura 1.13). É interessante observar que na capa do catálogo há uma fotografia de Thomas Edison em destaque em relação à de Fred Figner, e bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos. O prefácio escrito por Fred Figner, datado de primeiro de janeiro de 1902, é uma rasgada exaltação à figura de Thomas Edison.
Os irmãos Fred e Gustavo também estavam associados quando começou a ser editado o periódico Echo Phonographico, em abril de 1902. Em um folheto de divulgação, consta que a redação do periódico era na Rua 15 de Novembro, número 29A, endereço da loja de Gustavo Figner em São Paulo, e era publicado na tipografia e litografia F. Borgonovo, na Rua Chile, número 35, no centro do Rio de Janeiro. Também consta que os interessados em conseguir o periódico poderiam se dirigir às lojas de ambos os irmãos: “Para que se remetta este jornal aos freguezes e amigos basta que envie o endereço para a redação [em São Paulo] ou Casa Edison, Rua do Ouvidor, 107” (Figura 1.14).
O rompimento comercial entre Gustavo e Fred Figner
A associação estabelecida entre Gustavo e Fred durou pouco tempo. Em um distrato social assinado no dia 18 de outubro de 1902, Fred se retirou
38 O Estado de S. Paulo, ano 26, no 8.010, 29/10/1900, p. 4.
39 Correio Paulistano, ano 48, no 13.370, 13/11/1900, p. 3. Primeira propaganda encontrada da loja de Gustavo Figner com o nome de Casa Edison. Uma segunda propaganda aparece em O Estado de S. Paulo, ano 26, no 8.073, 01/01/1901, p. 5.
40 Correio Paulistano, ano 48, no 13.370, 13/11/1900, p. 3.
41 O Comércio de São Paulo, ano 9, no 2.739, 28/10/1901, p. 2 (Casa Edison)
42 Esse catálogo traz as primeiras gravações de discos feita no Brasil, ainda com selo Zon-o-phone, além de cilindros gravados no Brasil.
Figura 1.13. Capa do primeiro catálogo de discos da Casa Edison do Rio de Janeiro. Na parte inferior é citada a filial de Gustavo Figner, na cidade de São Paulo, associada à empresa Figner Irmãos e outra filial na cidade de Santos (disponível no material digitalizado anexo ao livro de Franceschi, 2002).
Figura 1.14. Folheto de propaganda do jornal Echo Phonográfico publicado em 1902 (disponível no material digitalizado anexo ao livro de Franceschi, 2002).
Figura 1.15. Caixa de cilindro com música estrangeira (à esquerda) e um encarte de cilindro com música brasileira, ambos comercializados pela Casa Edison de São Paulo por meio da empresa Figner Irmãos (coleção Andreas Triantafyllou).
da firma Figner Irmãos, ficando todo o patrimônio para Gustavo.43 As desavenças entre eles já eram antigas, e Fred chegou a atribuir a Gustavo a culpa pela morte de seu irmão Ludovico, que contraiu febre amarela e, em decorrência dessa doença, faleceu no dia 21 de dezembro de 1902.44 Gustavo recusou a proposta feita por Fred de aceitar Ludovico como seu sócio e isso criou uma rusga entre os dois, conforme ele conta em seus manuscritos autobiográficos:
Em princípio de 1902, fui fazer uma viagem à Europa e na volta trouxe comigo meu irmão Emilio. […]
Aqui chegando, eu que nunca tive medo de febre amarela, depois da minha primeira chegada aqui, tive medo que o Emilio pudesse ser contagiado, e depois de alguns dias aqui, levei-o para São Paulo, onde eu era sócio do Gustavo na Casa Edison. Depois de estar lá uns 6 meses, propus eu ao Gustavo de o Ludovico ficar lá como seu sócio, transferindo eu os meus haveres lá para o Emilio, pois temia que se ele viesse aqui podia morrer, e eu não queria que minha mãe tivesse o desgosto de saber da morte do seu filho por minha culpa. Parece que tinha o pressentimento do que ia suceder. O Gustavo, porém, ambicioso e presunçoso não quis concordar comigo, não o queria como sócio e eu fui forçado a mandar o Ludovico para cá.
[…] infelizmente, com grande pesar e pavor meu, o Ludovico apanhou a febre amarela. Morávamos na casa da praia do Gragoatá, e lá morreu depois de 8 dias doente.
Foi devido a este fato que criei grande antipatia ao Gustavo. Para mim, ele foi o culpado da morte de Ludovico e do grande desgosto que com isso teve a minha mãe. Escrevi a mamãe que ele estava doente, mas que esperava que ele ficasse bom, mas na segunda carta tive que lhe dar a ingrata notícia.
Ainda em seus manuscritos autobiográficos, Fred acrescenta um fato anterior ocorrido em Porto Alegre entre ele e Gustavo, na época que eles ainda faziam exibições públicas com fonógrafo, que expõe as desavenças antigas entre os irmãos:
O Gustavo, que estava lá comigo, apaixonou-se por uma mulher da vida e queria por força casar com ela, e eu me aborreci com isso e dei-lhe um fonógrafo e dinheiro para a viagem e ele foi pela costa de Sta. Catarina, Paraná e interior, exibindo o fonógrafo e arrumando a sua vida com tal criatura.
43 O Estado de S. Paulo, ano 28, no 8.740, 02/11/1902, p. 4.
44 Nota de falecimento de Ludovico Figner: Correio da Manhã, ano 2, no 560, 22/12/1902, p. 3.
Após o rompimento da sociedade entre os irmãos, que aparentemente foi motivado por razões puramente pessoais, o nome Casa Edison foi mantido – embora a loja de Gustavo tivesse deixado de ser uma filial da Casa Edison de Fred. Então a partir desse momento passam a ser distintas a Casa Edison do Rio de Janeiro, de Fred Figner, e a Casa Edison de São Paulo, de Gustavo Figner.45
GUSTAVO FIGNER E A BEKA RECORDS – PRIMEIRA FASE DOS DISCOS PHOENIX
A indústria fonográfica brasileira no ano de 1913 e a concorrência entre os irmãos Figner
No ano de 1913 houve diversos eventos importantes para a indústria fonográfica no Brasil. Talvez o mais significativo deles tenha sido a criação da fábrica Odeon no Rio de Janeiro, inaugurada por Fred Figner em dezembro de 1912 e que começou efetivamente a funcionar em 1913.46 Junto a essa expansão de seus negócios, Fred enviou o técnico de som Oscar Carl Preuss47 para fazer suas primeiras gravações na cidade de São Paulo, sendo gravados 82 fonogramas entre os dias 16 e 22 de junho, e outros 84 fonogramas entre 8 e 16 de dezembro.48 Entre 11 e 21 de julho, Oscar Preuss também gravou 102 fonogramas em Porto Alegre,49 cidade onde Fred já havia gravado anteriormente em associação com a Casa Hartlieb. 50 Além disso, Fred inaugurou em São Paulo uma filial da Casa Edison do Rio de Janeiro, no segundo semestre daquele ano.51 Esta filial paulistana precisava ter um nome fantasia que a diferenciasse dos negócios de Gustavo, que já usava o nome Casa Edison para a sua loja na cidade de São Paulo; por isso, a nova filial da Casa Edison de Fred em São Paulo foi batizada de Casa Odeon. Outro importante acontecimento ocorrido em
45 PéRez gONzález (2022) foi a primeira autora a esclarecer que a Casa Edison do Rio de Janeiro e a Casa Edison de São Paulo se tornaram empresas distintas com a saída de Fred Figner da sociedade com Gustavo. Na literatura anterior, o status dessas empresas e de suas filiais era discutido de forma confusa.
46 fRaNCeSChI (1984, p. 100; 2002, p. 203).
47 Oscar Carl Preuss (Londres, 14 de novembro de 1889 – 24 de dezembro de 1958), dados biográficos disponíveis em: https://www.recordingpioneers.com/RP_PREUSS1.html.
48 fRaNCeSChI (2002, p. 180-181).
49 fRaNCeSChI (2002, p. 179) afirma que foram 101 fonogramas gravados em Porto Alegre, porém, foram 102, lançados sequencialmente do disco Odeon 120.691 ao Odeon 120.792, conforme listado por VedaNa (2006, p. 31-41).
50 fRaNCeSChI (2002, p. 179).
51 No suplemento de discos publicado em abril e maio de 1913 são mencionadas duas filiais da Casa Edison de Fred Figner fora do Rio de Janeiro, no Pará e na Bahia. No suplemento referente a agosto, setembro e outubro a filial paulista já é citada na capa, além das duas já mencionadas.
1913 foi o registro, na Junta Comercial de Porto Alegre, da marca Gaúcho por Saverio Leonetti, no dia 2 de julho. 52 Saverio era dono da Casa A Electrica, de Porto Alegre, que inaugurou sua fábrica própria de discos no ano seguinte, no dia 1o de agosto de 1914. 53 Gustavo Figner, por sua vez, abriu uma filial de sua Casa Edison de São Paulo no Rio de Janeiro, que também precisava ter um nome fantasia que não a confundisse com a loja do irmão. O nome adotado foi Casa Phoenix, e a inauguração da loja ocorreu em 1o de dezembro de 1913.
Até o início de 1913, Fred tinha filiais de sua Casa Edison nos estados do Pará e da Bahia, não tendo sido encontrados indícios de que tenha entrando no mercado paulista desde que se retirara da empresa Figner Irmãos, em 1902, mesmo sendo bastante clara sua ligação com São Paulo, onde parte de sua família se estabeleceu e onde ele fundou as primeiras filiais da Casa Edison do Rio de Janeiro. 54 Gustavo também estava ampliando sua Casa Edison e criando filiais, mas não tinha avançado comercialmente para o Rio de Janeiro até então. Parece bastante plausível supor que, depois das desavenças pessoais, tenha havido algum contrato ou pacto entre os irmãos que impedia Fred e Gustavo de ampliarem seus negócios respectivamente para São Paulo e para o Rio de Janeiro. fRaNCeSChI, (1984, p. 67-68), por exemplo, analisando contratos assinados entre representantes da Columbia e os irmãos Figner, mostra como eles dividiam territórios comerciais que não se sobrepunham. 55 De qualquer forma, naquele ano de 1913, se havia algum tipo de pacto ou contrato nesse sentido, este foi rompido ou extinto e eles passaram a competir dentro dos territórios onde estavam as matrizes de suas empresas. Não foi possível, com as informações disponíveis no momento, determinar qual dos irmãos deu o primeiro passo para que isso acontecesse, nem qual teria sido a principal motivação. Um exercício que pode ser esclarecedor é tentar pôr certos fatos em ordem cronológica e fazer especulações. Os discos Phoenix foram gravados no início de 1914 por um técnico da Beka que teria passado pelo Rio de Janeiro e depois por São Paulo. As negociações entre Gustavo Figner e a Beka devem ter começado vários meses antes da vinda do técnico ao Brasil, portanto ao
52 O registro da marca Gaúcho, com descrição do selo, é anunciado em: A Federação, ano 30, no 154, 04/07/1913, p. 5. A notícia é parcialmente reproduzida por VedaNa (2006, p. 42) e fRaNCeSChI (1984). Os primeiros discos com selo Gaúcho gravados em Porto Alegre e prensados pela Beka, na Alemanha, aparentemente começaram a ser vendidos em dezembro de 1913, conforme anúncio em A Federação, ano 30, no 280, 02/12/1913, p. 7.
53 Sobre a inauguração da fábrica da Casa A Electrica: VedaNa (2006, p. 43).
54 As filiais da Casa Edison do Rio de Janeiro em Santos e em São Paulo constam na capa do catálogo da Casa Edison de 1902, lembrando que a filial paulistana era de sociedade de Gustavo e Fred.
55 De certa forma mal interpretado pelo autor, que não considerou que Fred já havia se retirado da empresa Figner Irmãos naquela época.
longo do ano de 1913 – inclusive, Gustavo fez uma viagem à Europa em abril de 1913, 56 sendo plausível supor que ele tenha ido negociar com a Beka nessa ocasião. Outro ponto importante é que essas negociações com a Beka já deviam de alguma maneira incluir Saverio Leonetti e a Casa A Electrica, já que parte das gravações feitas pela empresa alemã no Brasil foi lançada no selo Gaúcho de Saverio. 57 É possível que Fred tenha tomado conhecimento das ligações de Gustavo com a Beka e com Saverio e reagido contra isso entrando no mercado paulista. Afinal, não parece coincidência o fato de Fred ter enviado um técnico a seu serviço para fazer gravações para a Casa Edison do Rio de Janeiro justamente em São Paulo e Porto Alegre, cidades onde poucos meses depois foram feitas as gravações pela Beka para Gustavo e Saverio.58 De qualquer forma, é muito provável que a concorrência entre eles tenha sido fruto de um somatório de motivações pessoais e comerciais.
A fundação da Casa Phoenix no Rio de Janeiro
Consta que a escolha do nome Casa Phoenix para a filial carioca da Casa Edison de São Paulo teve como motivação um grande incêndio de causas desconhecidas ocorrido em um dos prédios da Casa Edison do Rio de Janeiro, 59 tanto que o selo dos discos Phoenix estampa a imagem dessa ave lendária, que renasce das próprias cinzas, em meio ao fogo. O prédio incendiado ficava situado na Rua Sete de Setembro, número 90, no Centro do Rio de Janeiro, e abrigava um escritório e uma seção de atacado. O incêndio ocorreu na noite de 4 de novembro de 1913, ocasião em que Fred Figner estava ausente do Brasil, tendo partido para a Europa no dia 13 de setembro daquele ano e deixado seus negócios aos cuidados do guarda-livros Manoel Quintão. Foram perdidos cerca de 200 mil discos e 2 mil gramofones, sendo o prejuízo estimado em 800 contos, dos quais 50% foram cobertos pela Companhia Equitativa de Seguros. O incêndio destruiu todo o prédio, que tinha dois andares, e afetou prédios no entorno, não tanto pelo fogo, mas pela inundação provocada pela ação do Corpo de Bombeiros. Dentre os prédios atingidos estavam a oficina
56 Notícia da viagem de Gustavo à Europa: Correio Paulistano, no 17.859, 12/04/1913, p. 2.
57 Coincidentemente Saverio Leonetti tirou passaporte a fim de viajar para a Europa em março de 1913 (segundo noticiado em A Federação, ano 30, no 57, 08/03/1913, p. 4). É preciso encontrar mais informações sobre as negociações entre Gustavo e Saverio e dos dois com a Beka; de qualquer forma, é interessante considerar esses indícios, que podem sugerir que ambos tenham viajado na mesma época para a Europa e que eles estivessem em negociação com a Beka nessa ocasião.
58 É importante observar a coincidência das datas: cerca de dois meses depois da viagem de Gustavo, e talvez de Saverio, à Europa, Fred enviou uma equipe de gravação respectivamente para São Paulo e Porto Alegre. A equipe chegou a Porto Alegre poucos dias depois do registro da marca Gaúcho por Saverio Leonetti.
59 fRaNCeSChI (1984, p. 89).
do jornal Gazeta de Notícias, a Confeitaria Colombo e a Associação dos Empregados do Comércio.60 O incêndio da Casa Edison ocorreu menos de um mês antes da inauguração da Casa Phoenix, e se de fato inspirou o nome da nova loja de Gustavo foi de forma bastante oportunista. Apesar dos prejuízos terem sidos grandes, aparentemente os negócios de Fred Figner seguiram sem abalos significativos.
Para levar adiante sua filial carioca, Gustavo se associou a Julio Böhm e juntos criaram a firma Julio Böhm & Co., registrada no dia 1o de outubro de 1913 na Junta Comercial do Rio de Janeiro, sob o número 69.432.61 Julio Böhm foi casado com Wilhelmina Figner, irmã de Fred. Ele nasceu em 1864, aparentemente também na região da Boêmia, e sua família tinha ligações com os Figner ainda na Europa, como sugere uma fotografia de membros da família Böhm na região da Boêmia com dedicatória aos Figner observada nos arquivos da família Figner. Antes de se associar a Gustavo Figner, Julio havia sido gerente da Casa Edison do Rio de Janeiro, ou seja, era um ex-funcionário de Fred.
A Casa Phoenix foi inaugurada no dia 1o de dezembro de 1913, com endereço na Rua da Assembleia, número 71, no Centro do Rio de Janeiro. O quadro de empregados da Casa Phoenix na inauguração era o seguinte: o músico italiano Umberto Zani era gerente; o violonista Melchior Cortez ficou como encarregado da sessão musical; Felix J. Meyer era guarda-livros, ou seja, encarregado da contabilidade; Ruy Lino era encarre-
60 Notícias importantes sobre o incêndio da Casa Edison em 1913: A Imprensa, ano 10, no 1.919, 05/11/1913, p. 2; Correio da Manhã, ano 13, no 5.393, 05/11/1913, p. 3. 61 fRaNCeSChI (2002, p. 187).
Figura 1.16. Interior da Casa Phoenix, na Rua da Assembleia, número 71, no Centro do Rio de Janeiro, em dezembro de 1913. Na frente, sentado, aparentemente está Julio Böhm; o primeiro em pé, à esquerda, atrás do balcão é Melchior Cortez (Careta, ano 6, no 290, 20/12/1913, p. 5).
gado da expedição; Frederico Taussig é citado como empregado da loja e talvez fosse um atendente do balcão; Carlos Delucca era carregador e Francisco Forlano, encaixotador.62 É interessante observar a presença dos músicos Umberto Zani e Melchior Cortez em cargos importantes: eles talvez tenham sido, pelo menos em parte, responsáveis pela escolha tão acertada dos intérpretes que deixaram registros nos discos Phoenix desta fase. Zani e Cortez inclusive participaram de gravações lançadas em selo Phoenix. Eles compuseram, junto ao flautista Carlos Martins, pelo menos uma música, o Samba do pessoal descascado, gravado pelo Grupo dos Descascados, provavelmente formado pelos próprios autores, e lançado no disco Phoenix 70.692. Melchior Cortez também era o violonista do Trio Aurora, que deixou duas gravações conhecidas até o momento, Phoenix 70.611 e 70.613.
É interessante observar que os anúncios em jornais da época sugerem que a Casa Phoenix foi fundada como um estabelecimento especializado em artigos fonográficos, o que é corroborado por fotografias publicadas da loja na inauguração mostrando a casa repleta de discos e gramofones (Figura 1.16 ). Em contraste, outros estabelecimentos de artigos fonográficos, como as Casas Edison do Rio de Janeiro e de São Paulo e a Casa Faulhaber, nessa época tinham comércio mais variado, incluindo diversos produtos importados e novidades da recente tecnologia que se desenvolvia tão rapidamente naquelas primeiras décadas do século XX. Esse fato dá a entender que Böhm e Gustavo tinham o intuito primário de competir especificamente no mercado fonográfico carioca, onde, na época, Fred Figner era o maior empresário.
Atuação da Beka Records no Brasil e os discos Phoenix, Brazil, Gaúcho e Faulhaber
Os discos da primeira fase da Phoenix foram produzidos pela Casa Edison de São Paulo em associação com a empresa alemã Beka, sediada na cidade de Berlim. Para entender os discos Phoenix, é fundamental conhecer as ligações da indústria fonográfica brasileira com a empresa Beka.
A história da Beka começou em 1902, quando Heinrich Bumb e Max König fundaram a firma Bumb & König GmbH. O nome Beka surgiu posteriormente, baseado nas primeiras letras dos sobrenomes dos fundadores da empresa – Bumb e König. A partir de 1908, passou a ser mais uma das várias empresas fonográficas incorporadas ao grande conglomerado empresarial de Carl Lindström.63 A Beka teve como uma estratégia de atuação no mercado internacional, pelo menos em certo período, se associar a empresas estrangeiras e lançar suas matrizes com selos locais
62 Careta, ano 6, no 290, 20/12/1913, p. 5. fRaNCeSChI (2002, p. 190): cópia de parte do contrato.
63 Alguns dados históricos sobre a Beka em: bUMb, 1906. The great Beka ‘expedition’ 1905-6
desses países. Essa empresa atuou assim, por exemplo, na Argentina64 e em Portugal.65 No Brasil, a Beka foi responsável pela gravação e prensagem dos discos da marca Brazil e pela fase inicial dos discos Phoenix e Gaúcho. A série 70.000 da Beka foi toda dedicada à música brasileira, dividida entre as marcas Apollo, Brazil, Gaúcho e Phoenix, como mostrado na Tabela 1.1. Em decorrência dessa estratégia de atuação da Beka, muitos fonogramas estrangeiros da empresa foram vendidos no Brasil com os selos Apollo, Faulhaber, Gaúcho e Phoenix66 e comumente rotulados com informações traduzidas para o português e profundamente modificadas. O pesquisador pioneiro da Casa A Electrica Paixão Côrtes foi um dos que mencionou a alteração dos dados de selos de matrizes estrangeiras por Saverio Leonetti, que teria trazido “uma série de matrizes alemãs, já prontas, às quais deu títulos curiosos e particulares quando as divulgou por sua firma”.67 Essas modificações no selo frequentemente davam a impressão de que os fonogramas estrangeiros eram gravações brasileiras, fato que gerou confusão entre pesquisadores68 e colecionadores, que muitas vezes mantêm em seus acervos gravações estrangeiras acreditando que teriam sido gravadas no Brasil. Também são comuns as afirmações de que gravações estrangeiras seriam vendidas em selos brasileiros com algum tipo de ilegalidade, o que não é comprovado com base em documentos.
Outras ligações da Beka com a música brasileira são os discos do humorista César Nunes, gravados em Lisboa provavelmente em abril ou maio de 1905, talvez pelo técnico de som Ernst Loewe, e lançadas na série Beka 9.000 (Figura 1.22, Tabela 1.2),69 e a série de gravações de Arthur Castro, acompanhado pelo violonista Josué de Barros, feita em Berlim, provavelmente em 1913,70 e lançada na série 48.000, na Europa, em selo Beka e no Brasil, nos selos Phoenix (Tabela 3.3) e Gaúcho (Figura 1.17).
64 bINda (2019, p. 57-59).
65 belChIOR (2011).
66 Até onde se sabe, o selo Disco Apollo foi usado para relançar em discos duplos gravações lançadas anteriormente em disco simples com o selo Gaúcho, tanto gravações brasileiras quanto estrangeiras.
67 PaIXãO CôRteS (1984, p. 21).
68 Por exemplo: VedaNa (2006) listou matrizes Beka em sua catalogação de discos Gaúcho; bUyS (2021) listou matrizes Beka laçadas em selo Gaúcho e Apollo como se fossem brasileiras, quando na verdade apenas os fonogramas da série 70.000 são brasileiros.
69 Para discussão sobre a data de gravação e técnico de som dos discos Beka gravados em Portugal ver belChIOR (2011)
70 Josué de Barros relata a QUeIROz JUNIOR (1956, p. 30-32) a viagem que fez com Arthur Castro à Europa e menciona as gravações dos discos pela Beka, porém a data das gravações não é fornecida com precisão. As informações fornecidas por QUeIROz JUNIOR (1956, p. 30-32) são reproduzidas por VaSCONCelOS (1977, p. 150).
Figura 1.17. Matriz 48.343 da Beka, com a modinha Foi em um baile, cantada por Arthur Castro, com acompanhamento ao violão de Josué de Barros, gravada em Berlim, na Alemanha. Lançada no Brasil em selo Gaúcho (coleção do autor) e em selo Phoenix (coleção icca).
Figura 1.18. Armazém de estocagem de discos da Beka, em Berlim, na Alemanha (Phonographische Zeitschrift, 1906).
Tabela 1.1. Discos gravados no Brasil, prensados pela empresa alemã Beka Records, de Berlim, e lançados no Brasil na série 70.000 pelos selos locais Apollo, Brazil, Gaúcho e Phoenix.
Selo Número de série mais baixo encontrado
Número de série mais alto encontrado
Local de gravação Data de lançamento
Em 1906 começou a funcionar uma nova fábrica da Beka, possivelmente a mesma que prensou os discos brasileiros em 1914. O periódico alemão Phonographische Zeitschrift [Revista Fonográfica]71 fez uma reportagem em que descreve e ilustra o funcionamento da nova fábrica da Beka, que é sintetizado a seguir. Os discos naquela época eram gravados em chapas de cera por aparelhos gravadores semelhantes a gramofones invertidos, ou seja, os músicos tocavam e cantavam na frente da parte larga de cones de amplificação sonora e uma agulha colocada no final da parte estreita do cone entalhava os sulcos de gravação em uma cera mole. As ceras gravadas passavam por uma série de processamentos nas fábricas para se tornarem os discos que chegavam às lojas para o público. Na fábrica da Beka, as chapas gravadas eram chamadas de “masters de cera” e ganhavam um número de catálogo. Não era dado um número especificamente para a matriz. Em seguida, as chapas de cera eram encaminhadas a um setor onde passavam pela galvanoplastia, que é um processo eletroquímico através do qual uma fina camada de metal é depositada sobre um determinado objeto. Para compreender a etapa de galvanoplastia das ceras é preciso considerar que existem substâncias que são boas condutoras de eletricidade e substâncias que são más condutoras de eletricidade. Os metais em geral são bons condutores de eletricidade, daí os fios elétricos usualmente serem feitos do metal cobre. Por outro lado, os isolantes de eletricidade, que são maus condutores, são frequentemente feitos de borracha ou plástico, como os que envolvem os fios elétricos de cobre. Os materiais que passam pelo processo de galvanoplastia precisam ser bons condutores de eletricidade, mas ceras gravadas são más condutoras; por isso, para se tornarem condutoras elétricas eram tratadas com grafite e ganhavam fios de cobre. Dessa forma as ceras ficavam aptas a receberem, por atração elétrica, uma camada de cobre extremamente fina e uniforme. Durante 24 horas as chapas de cera passavam por sucessivos banhos de cobre até ficarem com uma espessura de 2 a 3 milímetros. A reportagem da Phonographische Zeitschrift destacava que a fábrica da Beka podia, naquele momento, processar até cem chapas de cera por dia. Depois de pronta, a chapa de metal era destacada da chapa de cera, e era então limada e perfurada no meio. Essa placa metálica com um molde negativo da gravação original era chamada de matriz. A matriz então era escovada, torneada, lavada com ácidos fracos, fervida e enfim tinha o pH neutralizado novamente. Depois era limpa em máquinas especiais e então era finamente niquelada, por meio de um novo processo de galvanoplastia. As matrizes prontas passavam por um controle de qualidade manual
71 Phonographische Zeitschrift, agosto de 1906, disponível em: https://grammophon-platten.de/e107_plugins/forum/forum.php.
Figura 1.19. Gravação de matrizes na fábrica da Beka, em Berlim, na Alemanha (Phonographische Zeitschrift, 1906).
Figura 1.20. Fábrica da Beka, em Berlim: sala de galvanoplastia (em cima, à esquerda), impressão de discos (em cima, à direita), revisão das matrizes (embaixo, à esquerda), estoque de masters de cera e matrizes (embaixo, à direita) (Phonographische Zeitschrift, 1906).
para checar se estavam em perfeito estado. Então eram encaminhadas para o setor de impressão, onde funcionavam como grandes “carimbos”, que com prensas hidráulicas com força de até 70 mil quilos imprimiam a matriz na cera do disco. A fábrica era capaz de imprimir 8 mil discos simples ou de dupla face por dia.
Figura 1.21. Disco Simplex 9.313. Hymno Brazileiro Simplex era uma marca portuguesa, associada à Sociedade Fabricante de Discos, que lançou gravações alemãs da Beka em Portugal (coleção do autor).
Figura 1.22. Disco Beka 9.546, com a cançoneta Retalhos, interpretado pelo cantor brasileiro Cézar Nunes, gravado em Lisboa, Portugal, prensado em Berlim, na Alemanha, e lançado em Portugal em 1905 (coleção do autor).
Tabela 1.2. Discos de César Nunes gravados em Lisboa em 1905 e lançados na série portuguesa Beka 9.000.
Número de série Título
9.537 Uma madrugada em Fanhões
9.538 Baile de pretos
9.539 Feijoada
9.540 O carpinteiro
Gênero
Coleção de origem
JM-Ua
JM-Ua
JM-Ua
JM-Ua
9.541 Fado dos fadistas JM-Ua
9.544 Festa d’igreja na aldeia JM-Ua
9.546 Retalhos Cançoneta SCb
9.548 Põ-te [sic] a jeito
JM-Ua
9.549 Pum, pam, pim Cançoneta não identificada
9.552 Partida d’um comboio Excêntrico
9.554 Cozinheiro arte nova
JM-Ua, Mb
JM-Ua
Coleções de origem: José Moças – Universidade de Aveiro (JM-Ua), Sandor Buys (SCb) e Miguel Bragioni (Mb).
Gravação e lançamento dos discos Phoenix Um técnico de som da Beka veio ao Brasil e gravou os discos Phoenix em 1914, provavelmente nos primeiros meses desse ano. Primeiro ele passou pelo Rio de Janeiro e depois por São Paulo.72 No ano anterior a Beka fez gravações em Porto Alegre que foram lançadas em selo Gaúcho, em associação com a Casa A Electrica. As gravações cariocas e paulistas foram laçadas em selo Phoenix, em associação com a Casa Edison de São Paulo e sua filial carioca, a Casa Phoenix. Os dados disponíveis até o momento permitem estimar que a partir da associação de Gustavo Figner com a Beka foram produzidos aproximadamente 350 fonogramas no Brasil, sendo cerca de 200 gravados no Rio de Janeiro e 150, em São Paulo, todos prensados na Alemanha e lançados na série Phoenix 70.000 (Figura 1.24 Tabela 1.1). Deve-se considerar, contudo, que o disco com número de série mais alto conhecido até o momento é o Phoenix 70.919, e é possível que se descubram discos com numeração mais alta, podendo o número de gravações paulistas se aproximar de 200 e o número total de fonogramas, de 400.
O jornal carioca Correio da Manhã de 4 de junho de 1914 anuncia:73 “Acaba de chegar o novo repertório nacional em discos Phoenix gravados pela nossa casa”, sugerindo que uma primeira remessa de discos vindos de Berlim teria chegado ao Brasil e começado a ser vendida no Rio de Janeiro em maio ou junho de 1914. A mesma propaganda também traz que “acham-se em viagem” os discos com as músicas Samba do urubu, Vadeia caboclinha e Samba dos Avacalhados, o que sugere que os discos chegaram ao Brasil em pelo menos duas remessas, não todos ao mesmo tempo. As primeiras propagandas encontradas de discos Phoenix em São Paulo são do mês de agosto de 1914, e nelas aparecem apenas artistas paulistas: Grupo do Canhoto, Grupo dos Chorosos, Grupo Verissimo, Grupo Tupan, Grupo Phoenix e Grupo dos Excêntricos, além dos discos de estreia do cantor Jayme Redondo e a dupla Pepe e Oterito (Figura 1.23 ).74 Em contraste, nas propagandas veiculadas em jornais do Rio de Janeiro aparecem apenas artistas cariocas, deixando clara a estratégia de vender gravações cariocas no Rio de Janeiro e gravações paulistas em São Paulo.
72 Ver Capítulo 2: Local e data de gravação, data de lançamento.
73 Correio da Manhã, ano 13, no 5.579, 04/06/1914, p. 12. Um dos primeiros anúncios dos discos Phoenix.
74 Correio Paulistano, no 18.344, 13/08/1914, p. 6. Propaganda de discos Phoenix em São Paulo.
Figura 1.23. Trecho de propaganda de discos Phoenix em São Paulo, em que os artistas paulistas são destacados (Correio Paulistano, no 18.342, 11/08/1914, p. 6).
Figura 1.24. Disco Phoenix 70.787, com a mazurca Despedida de Maria, de autoria de Americo Jacomino, interpretada pelo autor, lançado em 1914 (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 1.25. Capa que embalava os discos Phoenix da primeira fase (coleção do autor).
Em algumas propagandas de discos Phoenix com gravações brasileiras também apareceram anúncios de gravações estrangeiras em selo Phoenix com repertório italiano, espanhol e português.75 Como mencionado anteriormente, esses discos trazem matrizes da Beka gravadas em outros países e lançados no Brasil com selo Phoenix (Tabela 2.1).
Artistas e gêneros musicais ligados à primeira fase dos discos Phoenix
Consta nos livros de registro de direitos autorais da Biblioteca Nacional que a Julio Böhm & Co. comprou o direito de explorar comercialmente 124 músicas de 28 compositores, conforme ilustrado na Tabela 1.3. Os compositores que mais cederam músicas foram Louro de Carvalho e Antonio Picucci, seguidos de Americo Jacomino e Verissimo Gloria. Composições de outros 32 compositores foram identificadas até o momento, totalizando pelo menos 60 autores ligados aos discos Phoenix brasileiros (Tabela 1.3).
Dentre estes aparecem apenas duas mulheres compositoras: Alzira Mariath, que gravou solos de piano de sua autoria, e Chiquinha Gonzaga, que aparece com gravações de Gaúcho (Corta Jaca) e Iaiá Fazenda etc e tal.
Entre as vozes femininas gravadas estão as cançonetistas Arminda Santos, Risoleta, Julia Martins, Eulina Barreto e Elvira, além dos únicos registros em disco da cantora e atriz portuguesa Eva Durval e da espanhola Oterito. Também estão em selo Phoenix a estreia em disco do cantor Jayme Redondo e aparentemente também de De Chocolat, os únicos registros em discos de Francisco Pepe, irmão do Raul Roulien, e gravações de Octavio Vianna e das paródias de Thomaz de Souza interpretadas pelo autor (Tabela 1.4). Dezessete grupos instrumentais estão presentes nos discos encontrados até o momento, sendo nove do Rio de Janeiro e oito de São Paulo (Tabela 1.5). Dentre essas estão gravações célebres do Choro Carioca, tendo Pixinguinha e Bonfiglio de Oliveira como solistas. A formação instrumental da maioria dos conjuntos arregimentados tanto no Rio de Janeiro como em São Paulo para gravar em selo Phoenix era de violões e cavaquinhos e instrumentos solistas de sopro, o que contrasta com o que era preponderante na época, quando a maioria das gravações era feita por formações instrumentais de sopros geralmente oriundas de bandas militares. O Grupo dos Chorosos é peculiar em ter o violino de Octavio Azevedo como solista e o Rancho Carnavalesco Flor do Abacate, por ser um grupo vocal com acompanhamento instrumental. Dentre os instrumentistas solo, dois dos maiores violonistas do Brasil deixaram gravações em selo Phoenix: Américo Jacomino e João Pernambuco.
75 Por exemplo: A Época, ano 3, no 686, 11/07/1914, p. 8. Casa Phoenix, primeira propaganda de discos Phoenix, Phoenix italianos, espanhóis e portugueses.
Foram encontrados 18 gêneros musicais nos selos dos discos, sendo significativamente diferente a distribuição destes entre gravações feitas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nas gravações cariocas predominaram músicas cantadas, sendo mais frequentes respectivamente os gêneros cançoneta, modinha, lundu e canção. Na série de fonogramas gravados em São Paulo predominou a música instrumental, sendo mais frequentes as valsas e as polcas (Tabela 1.6).
Músicas estrangeiras eram muito escassas nessa primeira fase dos discos Phoenix, assim como em outras gravadoras brasileiras da época. Foram encontradas apenas duas composições para flauta de compositores estrangeiros, ambas interpretadas por Carlos Martins da Silva, além do sucesso Minha Caraboo, que ganhou duas gravações com letras distintas em português (Tabela 1.7).
Tabela 1.3. Compositoras e compositores brasileiros ou estrangeiros radicados no Brasil que cederam direitos de uso comercial de suas músicas a Julio Böhm & Co. e/ ou que tiveram composições gravadas em Disco Phoenix mesmo que os direitos não tivessem sido cedidos a Julio Böhm & Co.
Compositoras e compositores
Número de músicas cedidas a Julio Böhm & Co.
Número de músicas gravadas em Disco Phoenix sem os direitos cedidos a Julio Böhm & Co.
Tabela 1.4. Cantoras e cantores que gravaram no Rio de Janeiro e em São Paulo na série 70.000 da Phoenix, com número de fonogramas encontrados.
Cantoras e cantores Número de fonogramas encontrados
Alvaro Vieira 6
Aristarcho Dias Brandão 7
Arminda Santos 7
Local de gravação dos discos
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Claudino Costa 9 Rio de Janeiro
Le Chocolat 2
Elvira 1
Eva Durval 1
Francisco Pepe 11
Giorgio 2
Jayme Redondo 3
Julia Martins 8
Octavio Vianna (China) 15
Oterito 5
Pacheco 9
Primo do Lulu 1
Risoleta 6
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
São Paulo
Rio de Janeiro
São Paulo
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
São Paulo
Rio de Janeiro
São Paulo
Rio de Janeiro
Thomaz de Souza 11 Rio de Janeiro
U. M. Ratisbone 1 Rio de Janeiro
Total: 18
Tabela 1.5. Conjuntos instrumentais do Rio de Janeiro e de São Paulo que gravaram na série 70.000 da Phoenix, com número aproximado de fonogramas instrumentais encontrados (o Choro Carioca e o Grupo do Louro fizeram fonogramas instrumentais e também acompanharam cantores).
Grupos instrumentais Local de gravação Formação instrumental Número de fonogramas encontrados
Banda Fierramosca São Paulo
Instrumentos de sopro 2
Banda Phoenix Rio de Janeiro Instrumentos de sopro 26 5
Caravana de São Cristóvão Rio de Janeiro
Choro Carioca Rio de Janeiro
Chorosos do Abacate Rio de Janeiro
Flauta, cavaquinho e violão 7
Flauta, flautim, pistão, cavaquinhos e violões 10
Flauta, violões e cavaquinho, com solo de trombone ou saxofone 2
Grupo do Canhoto São Paulo Flauta, cavaquinho e violão 13
Grupo dos Chorosos São Paulo Violino, cavaquinho e violão 3
Grupo dos Descascados Rio de Janeiro
Violão, flauta, cavaquinho, castanholas e guizos 1
Grupo dos Excêntricos São Paulo Pistão, cavaquinho e violões 8
Grupo dos Fiteiros São Paulo Flauta, cavaquinho e violão 4
Grupo do Louro Rio de Janeiro
Grupo do Pacheco Escangalhado Rio de Janeiro
Clarinete, cavaquinho e violão 18
1
Grupo Phoenix São Paulo Flauta, cavaquinho, violão e piano 14
Grupo do Thomaz de Souza Rio de Janeiro - 1
Grupo Tupan São Paulo
Grupo Verissimo São Paulo
Trio Aurora Rio de Janeiro
Total: 17
Saxofone, cavaquinho e violão 6
Instrumentos de sopro 8
Flauta, cavaquinho e violão 2
Tabela 1.6. Gêneros musicais gravados na primeira fase dos discos Phoenix no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Gêneros Número de fonogramas gravados no Rio de Janeiro
Número de fonogramas gravados em São Paulo
Tabela 1.7. Compositores estrangeiros com músicas gravadas em disco Phoenix da primeira fase.
Compositor País de origem
Reichert Bélgica
Wilhelm Popp Alemanha
Músicas gravadas em disco Phoenix Intérprete
Souvenir Du Pará
Como tu és bela Op. 471 – no 2
Carlos Martins da Silva
Carlos Martins da Silva
Sam Marshall Jamaica Minha Caraboo Geraldo Magalhães, Octavio Vianna
O fim abrupto dos discos Phoenix produzidos na Alemanha Os discos Phoenix começam a ser anunciados em jornais em meados de 1914, mas ainda nesse mesmo ano tais anúncios desaparecem. Por outro lado, os discos da empresa norte-americana Victor, que já eram vendidos na loja de Julio Böhm ao lado dos discos Phoenix, começam a ser dominantes nas propagandas da casa já a partir de dezembro de 1914.76 Em 1915, a famosa logomarca da Victor com o cachorro Nipper já está presente em anúncios da Casa Phoenix,77 e nos anos seguintes a loja já se coloca como distribuidora de artigos Victor.78 Em anúncios da Casa Edison de São Paulo ou de outras lojas nada mais foi encontrado sobre os discos Phoenix depois de 1914. É possível que estoques de discos Phoenix tenham sido vendidos ao longo do ano de 1915 ou em anos seguintes, porém, de qualquer forma, é de se estranhar que os discos da marca própria da casa não constassem mais em suas propagandas e, por outro lado, os discos Victor assumissem tanto destaque. Isso sugere que a ligação de Gustavo Figner com a Beka não foi além do ano de 1914. Os discos Phoenix 70.000 foram lançados, anunciados e vendidos nesse ano, e não foram encontrados indícios de que tenham existido novas gravações, novas prensagens das matrizes gravadas ou relançamentos das matrizes em outros selos. Por outro lado, há indícios de que Gustavo Figner tenha estabelecido ligações com Saverio Leonetti para reconfigurar o selo Phoenix já a partir de 1915,79 corroborando a suposição de que os discos Phoenix produzidos pela Beka e lançados na série 70.000 ficaram restritos ao segundo semestre de 1914. A raridade com que esses discos são encontrados em coleções públicas ou particulares atualmente é coerente com essa vida efêmera.
O pesquisador Humberto Franceschi diz que:80 “Entre os membros da família de Julio Böhm, corre a versão de que o insucesso da Phoenix prendeu-se ao fato de Figner não ter permitido o uso do disco duplo”.81 Mas o próprio Franceschi em seguida discorda que essa tenha sido a
76 Por exemplo: Correio da Manhã, ano 14, no 5.764, 06/12/1914, p. 12 Neste anúncio da Casa Phoenix estão à venda discos Victor e não mais discos Phoenix. Além disso, é citada a estratégia promocional chamada “caderneta-bônus” no lugar do anterior “bônus Phoenix”, que deveria ser solicitado na loja quando da compra de discos Phoenix.
77 Por exemplo: A Época , ano 4, no 1148, 17/10/1915, p. 8; Correio da Manhã , ano 16, no 6.506, 17/12/1916, p. 12.
78 Por exemplo: Correio da Manhã , ano 17, no 6.719, 18/06/1917, p. 9; A Época , ano 6, no 1.822, 08/07/1917, p. 8; O Malho, ano 16, no 789, 27/10/1917, p. 5 (propaganda da Casa Phoenix com catálogo de discos estrangeiros da Victor).
79 VedaNa (2006) cita diversas vezes discos Phoenix do ano de 1915.
80 fRaNCeSChI (2002, p. 188).
81 É importante lembrar que Fred Figner tinha a patente que o permitia com exclusividade lançar discos duplos no Brasil, ou seja, gravados em ambos os lados. Esta característica tornava cada fonograma mais barato para os compradores e garantia maior competitividade no mercado.
única causa do insucesso dos discos Phoenix e ressalta que Fred Figner àquela altura não estava mais conseguindo manter o monopólio legal dos discos duplos. De fato, é difícil imaginar que, mesmo havendo um fracasso inicial de vendas, Gustavo Figner e Julio Böhm tenham desistido tão rapidamente de um empreendimento ousado como o da marca Phoenix apenas pela competição com a Casa Edison do Rio de Janeiro e seus discos duplos Odeon. Um fato que deve ser considerado é que a Primeira Grande Guerra estourou em julho de 1914, coincidindo justamente com o lançamento dos discos Phoenix, e a Alemanha, onde os discos eram prensados, estava no epicentro do conflito. É bastante provável que as possibilidades de relações comerciais com a Beka, sediada na cidade alemã de Berlim, tenham sido abaladas, e pode ter havido vantagem em estabelecer relações com a marca norte-americana Victor e não ser dependente de relações com uma Europa em guerra.
No ano de 1914, além da Casa Edison do Rio de Janeiro, da Casa Edison de São Paulo e da Casa A Electrica, funcionou outra grande empresa gravadora de discos – a Casa Faulhaber. Essa gravadora foi outra que não resistiu ao ano de 1914, também sofrendo um fim abrupto. A Casa Faulhaber produzia os discos Favorite, gravados no Rio de Janeiro e prensados em Linden, na Alemanha. A última série de gravações de discos Favorite foi feita nos meses de novembro e dezembro de 1912, sendo os discos lançados a partir de setembro de 1913. A família Faulhaber também tentou expandir seus negócios com o selo Disco Faulhaber, no qual lançou fonogramas estrangeiros da Beka e gravações brasileiras, em parceria com a empresa alemã Polyphon, sediada em Leipzig, na Alemanha.82 No final da década de 1950, o jornalista Brício de Abreu entrevistou Felipe Faulhaber, um dos sócios da Casa Faulhaber, e assim narrou o fim dos discos Favorite:83
[A Casa Faulhaber] Ia de vento em pôpa, quando estourou a guerra de 1914. Os irmãos Faulhaber tinham enviado para Linden várias gravações, e haviam recebido perto de 300 mil discos, gravados só de um lado, como era uso na época. Acontece que Frederico Figner obteve então o “privilégio” dos discos impressos nos dois lados. A soma dispendida por êles havia sido enorme. Os discos encalharam e assim, com enormes prejuízos, fecharam os Faulhaber sua gravadora…
Não parece coincidência que os discos Phoenix e Favorite tenham sucumbido no mesmo ano, pois as duas empresas devem ter sofrido dos mesmos males. Remanescentes de ambas as famílias, Böhm e Faulhaber, ressaltam a competição com os discos duplos de Fred Figner como o maior problema
82 bUyS (2023).
83 Diário da Noite, ano 31, no 11.972, 13/04/1959, Suplemento do Disco, p. 7, 12.
para a continuidade das gravadoras, e a Primeira Guerra Mundial é lembrada por Felipe Faulhaber. Parece bastante plausível considerar que esses dois fatores tenham sido preponderantes, sendo objeto de discussão o peso que cada um desses fatores pode ter tido. Sobreviveram no Brasil ao ano de 1914 a Casa Edison do Rio de Janeiro e a Casa A Electrica de Porto Alegre, justamente as duas gravadoras que tinham fábricas próprias de discos e, portanto, eram mais independentes da Europa em guerra.84 E foi justamente se associando com a Casa A Electrica que Gustavo Figner e Julio Böhm garantiram a permanência do selo Phoenix por mais alguns anos.
GUSTAVO FIGNER E A CASA A ELECTRICA – SEGUNDA FASE
DOS
DISCOS PHOENIX
O renascimento dos discos Phoenix Após o fim dos discos Phoenix produzidos em associação com a empresa alemã Beka, surge uma segunda fase do selo, agora fruto de uma associação comercial entre Gustavo Figner e a Casa A Electrica, de Saverio Leonetti. Cabe neste momento lembrar que os primeiros discos da Casa A Electrica, com selo Gaúcho, foram produzidos em associação com a Beka ao mesmo tempo que os discos Phoenix da primeira fase, sendo muito provável que já houvesse algum tipo de relação entre Gustavo e Saverio naquele momento. O surgimento de uma segunda fase da marca Phoenix traz inevitavelmente à lembrança a simbologia da fênix, ave que representa morte e renascimento. De fato, coincidentemente, o selo Phoenix é o único do período das gravações mecânicas no Brasil que se extingue e em seguida ressurge de forma totalmente renovada.
As matrizes gravadas e lançadas anteriormente em selo Phoenix em associação com a Beka, até onde se sabe, não foram reprensadas pela Casa A Electrica. Provavelmente os fonogramas pertenciam à Beka, e as matrizes metálicas dos discos permaneceram na Alemanha, mesmo que os direitos autorais de grande parte das músicas gravadas tenham sido cedidos a Julio Böhm & Co. (Tabela 1.3) e registrados na Biblioteca Nacional em distintas levas entre agosto de 1914 e dezembro de 1915. Por outro lado, várias músicas cedidas a Julio Böhm & Co. e lançadas na série Phoenix 70.000 foram regravadas por grupos gaúchos e lançadas na segunda fase do selo Phoenix.
84 Os discos do selo argentino Atlanta, do empresário Alfredo Amendola, também deixaram de ser prensados na Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial, reforçando o papel do conflito na dificuldade enfrentada por empresas fonográficas na América do Sul. Amendola também se associou a Saverio Leonetti durante esse período e prensou discos Atlanta com gravações argentinas na Casa A Electrica.
Os primeiros discos Phoenix gravados nesta nova fase foram lançados na série 2.000, que eram gravados apenas de um lado e tinham selos com projeto gráfico que imitava o dos discos produzidos em associação com a Beka, ainda que com algumas distorções. Até onde é conhecido, menos de 30 fonogramas foram lançados nessa série, supostamente todos gravados em Porto Alegre primariamente para o selo Phoenix. O técnico de gravação foi o próprio Saverio Leonetti, que adotou a numeração a partir do número 2.000 para as gravações da Phoenix, enquanto a numeração a partir de 1.000 era usada para os discos Gaúcho. Músicas gravadas anteriormente na série Phoenix 70.000 predominaram nessa série, sugerindo que a proposta inicial era dar continuidade aos discos Phoenix reproduzindo o que foi feito na primeira fase do selo (Tabela 1.8). Entre estas gravações está a única música cedida a Julio Böhm & Co. exclusivamente para ser lançada na nova fase, o schottisch Carinhos santos, de Romeu Silva, registrado na Biblioteca Nacional no dia 21 de novembro de 1916. Nessa data o disco com o schottisch de Romeu Silva já havia sido gravado na cidade de Porto Alegre e lançado em selo Phoenix, segundo consta nas anotações feitas para o registro da composição. Baseado nesse documento se pode situar o início da segunda fase dos discos Phoenix provavelmente em 1915 ou, no máximo, até meados de 1916.85 Um dos discos que encabeçam a nova fase da Phoenix é a polca Flor do abacate, de Alvaro Sandim, lançada no disco Phoenix 2.001, que pelo número de gravações e relançamentos parece ter sido um dos maiores sucessos do selo. Em seguida as gravações lançadas na série Phoenix 2.000 são relançadas em discos duplos na série 20.000, ainda com selos semelhantes aos da série anterior.
Nos anos seguintes, provavelmente em 1916, começa a ser lançada a série Phoenix 001-333, que é a mais extensa e traz em maior parte matrizes gravadas em Porto Alegre e lançadas anteriormente em selo Gaúcho, além de matrizes lançadas aparentemente ao mesmo tempo em selo Gaúcho e Phoenix. Nessa série também aparecem algumas poucas gravações de artistas paulistas e cariocas, quase certamente todas feitas em São Paulo, pois não há indícios de que os artistas envolvidos tenham se deslocado para Porto Alegre e, por outro lado, há evidências de que Saverio Leonetti tenha levado seu equipamento de gravação para São Paulo e lá registrado fonogramas.86 Também foram relançadas nessa série matrizes argentinas das marcas Era e Atlanta (Tabela 1.9), respectivamente dos empresários
85 O lançamento dos discos Phoenix pela Casa A Electrica em 1915 é corroborado por VedaNa (2006), que cita várias vezes discos Phoenix com gravações gaúchas com data de 1915, embora esse autor não coloque explicitamente a fonte de informação.
86 As evidências mais claras a esse respeito estão no depoimento do cantor Paraguassu ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo em 1974, conforme descrito em um tópico posterior desse capítulo.
Título
Avacalhado (tango)
Tabela 1.8. Músicas cedidas a Julio Böhm & Co. gravadas na primeira fase dos discos Phoenix e na série Phoenix 2.000, primeira série da segunda fase dos discos Phoenix. Posteriormente os fonogramas foram relançados nas séries Phoenix 20.000 e Phoenix 001-333.
Autor
No de série – Phoenix da primeira fase
Carlos Martins 70.603
Dilce (schottisch) Benedicto G. Paiva 70.823
Eulina (valsa) ?
Flauzina (polca) Pero Galdino ?
Flor do abacate (polca) Alvaro Sandim
Frêmito d’amor (valsa) Alfredo Barbirolli 70.864
Glorinha (mazurca) Romeu Silva ?
Só contigo quero viver (mazurca)
Antonio Picucci
Entra com teu jogo (polca) Annibal de Castro Lima
Recordação do Canhoto (schottisch) Verissimo Gloria 70.876
Tanzinha (schottisch) Verissimo Gloria 70.877
No de série – Phoenix da segunda fase
2.007, 001
2.015, 044
2.002, 028
2.003, 028
2.001, 2.020, 2.029, 20.000, 001
2.008, 20.003, 029
2.006, 2.014, 20.003, 044
2.025, 031
2.019, 045, 046
2.009, 043
2.010, 045
Carlos Nasca e Alfredo Amendola, e não será surpresa encontrar entre os discos a serem descobertos matrizes lançadas originalmente em outros selos desses empresários argentinos, pois Leonetti manteve relações comerciais com eles e prensou em sua fábrica matrizes de distintos selos argentinos. Há rumores de que Saverio teria lançado ilegalmente matrizes argentinas das marcas Era e Atlanta em selo Phoenix, mas essa suspeita não foi devidamente comprovada com documentos.87
87 Esses rumores de ilegalidade correm informalmente entre pesquisadores e colecionadores de disco, citando em regra apenas Saverio Leonetti como responsável e excluindo, aparentemente por esquecimento, o nome de Gustavo Figner. O pesquisador argentino Enrique Binda, em alguns trechos do seu livro Los primeros 25 años de la fonografia Nacional, acusa diretamente Saverio de “pirataria” devido à existência de matrizes Era e Atlanta em selo Phoenix, mas não mostra nenhum documento que comprove isso, apenas mostra matrizes argentinas lançadas em selo Phoenix com informações nos selos distorcidas, e sem esclarecer que as informações nos selos dos próprios lançamentos brasileiros eram confusas. As distorções e confusões observadas nos selos Phoenix podem ser decorrentes de problemas de organização e administração da Casa A Electrica, não necessariamente por má-fé. Acredito que as alegações de Binda e a possibilidade de existir algum tipo de ilegalidade na comercialização de matrizes argentinas em selo Phoenix devam ser consideradas, mas antes de fazer afirmações a respeito suponho ser necessário examinar documentos e esclarecer mais detalhadamente as relações comerciais e contratuais entre Saverio Leonetti, Gustavo Figner e os donos das marcas argentinas citadas.
Mudanças no projeto gráfico do selo Phoenix
Figura 1.26. Disco Phoenix 001, com a polca Flor do Abacate, de Alvaro Sandim, interpretada pelo Grupo Faceiro (coleção Cristiano Grimaldi).
O projeto gráfico do selo Phoenix sofreu modificações depois de sua associação com a Casa A Electrica aparentemente com o objetivo mesmo de desvincular a marca de sua antiga relação com a empresa Beka. O projeto gráfico do primeiro selo Phoenix, na primeira fase do selo, ligado ainda à Beka, salvo as características específicas da marca brasileira, era idêntico ao selo que a empresa usou, por exemplo, na série Beka 48.000 que atendeu ao mercado português, inclusive com as gravações do cantor brasileiro Arthur Castro feitas em Berlim. Os primeiros discos lançados na segunda fase da Phoenix, nas pequenas séries 2.000 e 20.000, conservavam o aspecto do selo antigo, mesmo que às vezes com algumas distorções, mas na série Phoenix 001 o projeto gráfico do selo foi modificado, especialmente o padrão da linha horizontal mediana (Figura 1.27), sugerindo que a modificação dessa linha foi considerada suficiente para desvincular a marca da antiga empresa. Procedimento semelhante foi observado também na marca Gaúcho, que sofreu modificações no projeto gráfico do selo depois de passar a ser produzido exclusivamente pela Casa A Electrica. O primeiro selo Gaúcho era evidentemente uma modificação do selo Era, que também era produzido pela Beka, porém, com o fim do relacionamento com essa empresa, o selo foi reelaborado e ganhou a forma apelidada pelo pesquisador Paixão Côrtes de “Gaúcho-tricolor” (Figura 1.27).88 O responsável pelas mudanças no projeto gráfico dos selos Phoenix e Gaúcho foi o ilustrador João Petersen, dono de uma
88 PaIXãO CôRteS (1984, p. 27).
Número de série
003
003
086
086
Tabela 1.9. Gravações feitas em Buenos Aires originalmente para os selos Era, Atlanta e talvez Tele-phone relançadas em selo Phoenix.
Título e gênero
Expressão campeira (tango argentino)
Los Guevara (tango argentino)
Intérprete
Selo, números de série e de matriz originais
Astor Bolognini Atlanta 3008-6
Roberto Firpo Era ?-109
O espião (tango argentino) Orquestra Típica Canaro Atlanta 3.027-50
Lágrimas (tango argentino) Orquestra Típica Camarano Era 1.979-112
165 A Rosarina (tango)
165
Folhas caídas (valsa)
167 Os apaches (valsa)
167
Marieta (tango argentino)
199 Elena (polca)
199
205
Noite de frio (valsa)
Juan Gozzola e Mateo La Ferla (acordeom e clarinete)
Juan Gozzola e Mateo La Ferla (acordeom e clarinete)
Juan Gozzola e Mateo La Ferla (acordeom e clarinete)
Juan Gozzola e Mateo La Ferla (acordeom e clarinete)
Juan Gozzola e Mateo La Ferla (acordeom e clarinete)
Juan Gozzola e Mateo La Ferla (acordeom e clarinete)
Era 1987-127
Era 1986-120
Era 1988-123
Era 1988-128
Era 1987-121
Era 1988-122
Aurora (valsa) Pietro Brera ?
205 Mariposa (mazurca) Pietro Brera ?
207 El pollo Ricardo (tango) Orquestra Típica Pacho Era 2014-27
207 Tu e eu (valsa) Orquestra Típica Pacho Era 2014-29
208 Minha bandeira (marcha) Orquestra Típica Pacho Era 2039*
208 Très moutarde (two-step) Orquestra Típica Pacho Era 2018-43
209 Ré – fá – si (tango) Orquestra Típica Pacho Era 2016-32
209 Terra negra (tango) Orquestra Típica Pacho Era 2016
250 Olhos negros (tango) Orquestra Phoenix Atlanta 3130-183
260 Que saiga el toro (passo doble) Pietro Brera (acordeom) Era 4009
260
A maizella (A mi Lisella)* Pietro Brera (acordeom) Era 4010-177
262 El marne (tango) Orquestra Phoenix Tele-phone ?-179*
* Registros duvidosos
oficina litográfica muito importante em Porto Alegre naquela época. A marca da litografia de João Petersen – Lit. J. Petersen – aparece na base do selo de muitos exemplares dos discos Phoenix.
No dia 8 de junho de 1919, Saverio Leonetti registrou, sob o número 3.670, a marca Fábrica Phonográfica União, com a finalidade de agrupar as marcas de discos fabricados pela Casa A Electrica. Essa marca foi incorporada ao selo dos discos Phoenix, assim como aos selos Artigas e Tele-Phone, que então atendiam respectivamente os mercados uruguaio e argentino.
Figura 1.27. Origem e transformações nos selos Phoenix e Gaúcho.
Em cima: selo Beka Grand (à esquerda) (coleção Instituto Moreira SallesLeon Barg) e selo Era (à direita) (coleção do autor), produzidos pela Beka para discos lançados respectivamente na Europa e na Argentina. No meio: selo Phoenix (à esquerda) (coleção Instituto Moreira SallesLeon Barg) e selo Gaúcho (à direita) (coleção do autor), produzidos pela Beka para serem laçados no Brasil em associação com agentes locais. Embaixo: selo Phoenix (à esquerda) (coleção Instituto Moreira SallesLeon Barg) e selo Gaúcho (à direita) (coleção do autor), produzidos pela Casa A Electrica depois que a Beka parou de atuar no Brasil, na época da Primeira Guerra.
Figura 1.28. Comparação dos desenhos da fênix em selos Phoenix produzidos pela Beka (em cima) e pela Casa A Electrica (embaixo).
Um fluxo de repertório do sul para o norte do país Embora o selo Phoenix fosse de Gustavo Figner, empresário radicado em São Paulo, depois de sua associação com Saverio Leonetti quase todo o repertório e todos os artistas representados nos discos passaram a ser gaúchos, ao que se acrescenta alguma música argentina. Ainda assim o destino comercial dos discos Phoenix aparentemente continuou sendo sobretudo o mercado paulista. Um papel timbrado da Casa A Electrica onde aparecem os distintos selos produzidos pela empresa e seus direcionamentos89 apresentava o selo Phoenix como sendo destinado aos “estados do norte do Brasil”, enquanto o selo Gaúcho trazia o repertório do Rio Grande do Sul e os selos Atlanta, Era e Artigas eram destinados à exportação para os mercados argentino e uruguaio. Esse documento sugere que o projeto era que o selo de Gustavo Figner alcançasse estados ao norte do Rio Grande do Sul, mas aparentemente as vendas se concentraram mesmo em São Paulo, provavelmente aproveitando a estrutura das lojas de Gustavo nesse estado. O fato de nos anos recentes os discos Phoenix serem muito mais comumente encontrados por colecionadores em São Paulo do que em outros estados do país reforça a suposição de que a comercialização desses discos tenha se concentrado em São Paulo. De qualquer forma, parece
89 Carta de Saverio Leonetti a Fred Figner, datada de 7/12/1918. Disponível em um Cd anexo ao livro de Franceschi, A Casa Edison e seu tempo, 2002.
mesmo que o objetivo da associação comercial entre Gustavo e Saverio era o de difundir pelo Brasil, ainda que com ênfase no mercado paulista, os artistas e o repertório gaúchos, incluindo alguma música argentina, que tinha certa fluência no Rio Grande do Sul. Dessa forma foram veiculados além dos limites da Região Sul elementos regionais gaúchos, como, por exemplo, “canto gaúcho” e “canto alemão”, e músicas soladas e acompanhadas por gaita, além do tango argentino (Tabela 1.10). Junto a esses elementos culturais fortemente ligados ao sul do país estavam gêneros já bem aceitos nos estados do Sudeste, sendo a valsa o gênero mais gravado, seguido de modinha, polca, schottisch e mazurca (Tabela 1.10).
Essa estratégia de atuação comercial dos discos Phoenix associada à Casa A Electrica, promovendo um fluxo de repertório e intérpretes, contrasta com a estratégia adotada na primeira fase dos discos Phoenix, quando gravações feitas pela empresa alemã Beka em São Paulo foram vendidas no mercado paulista e as gravações feitas no Rio de Janeiro foram vendidas no mercado carioca, portanto, de forma autóctone. Aliás contrasta também com a estratégia de expansão comercial de Fred Figner para fora do mercado carioca. Naquela época a indústria fonográfica brasileira ainda era muito centralizada na então capital – Rio de Janeiro –, e dali sim fluía música gravada em direção a outros estados do país, como se a música da capital fosse reconhecida como a música do Brasil e tivesse penetração fluente em outros estados, porém um fluxo contrário ainda não acontecia comumente. Assim sendo, não há evidências de que Fred Figner tivesse gravado em outros estados com o objetivo de vender um repertório diferenciado no Rio de Janeiro. No entanto, por exemplo, ele gravou discos em Porto Alegre para vender no Rio Grande do Sul junto ao empresário local Theodoro Hartlieb, seguindo uma estratégia de comercialização autóctone quando se tratava de música que não era da capital do país. O selo Phoenix mostrou um pioneirismo em promover sistematicamente um fluxo de artistas e repertório em um sentido que não se via até então, do Sul para o Sudeste, incluindo o tango argentino.90 Esse empreendimento pode ter sido em parte motivado pelo fato de justamente por volta do início da década de 1910 ter começado a despontar em discos um certo tipo de regionalismo, como observado no repertório nordestino trazido ao Rio de Janeiro pelo João Pernambuco, e músicas caipiras paulistas, notando-se que isso vem de uma migração de artistas do interior para as grandes cidades centrais, não uma iniciativa da indústria fonográfica em gravar no interior do país. Bem dentro desse espírito está, por exemplo, a cena cômica gravada por Baptista Junior no disco Phoenix 140 que narrava a “visita de um caipira paulista a um gaúcho rio-grandense”.
90 Nas décadas seguintes, já na fase das gravações elétricas, surgiu o selo Pampa, especializado em trazer o repertório platino para o Brasil.
Tabela 1.11. Compositores e escritores brasileiros ou radicados no Brasil que tiveram composições encontradas em discos da segunda fase do selo Phoenix.
Compositoras e compositores
Tabela 1.12 Grupos instrumentais brasileiros que foram encontrados na segunda fase do selo Phoenix.
Grupos instrumentais Número aproximado de gravações encontradas
Provável local de gravação
Banda do 10º Regimento 3 Porto Alegre
Banda da Brigada Militar 2 Porto Alegre
Banda da Casa 3 Porto Alegre
Choro Carioca 1 São Paulo
Grupo Bailante 2 Porto Alegre
Grupo Cahyense 22 Porto Alegre
Grupo Diamantino 3 Porto Alegre
Grupo Faceiro 7 Porto Alegre
Grupo Fanaticos 5 Porto Alegre
Grupo Hamburguez 15 Porto Alegre
Grupo Infernal 2 Porto Alegre
Grupo Lyra 5 Porto Alegre
Grupo Mundo Novo 2 Porto Alegre
Grupo Porto Alegrense 2 Porto Alegre
Grupo Rio Grandense 3 Porto Alegre
Grupo Sulferino 24 Porto Alegre
Orquestra Phoenix 3 ?
Quarteto da Casa 1 Porto Alegre
Quarteto da Casa Elétrica 2 Porto Alegre
Sextetto da Casa 6 Porto Alegre
Figura 1.29. Capas que embalavam discos produzidos pela Casa A Electrica e que mencionam a associação comercial com Gustavo Figner ou com a Julio Böhm & Comp., portanto, aparentemente usadas em discos Phoenix. Provavelmente a capa à esquerda (coleção Andreas Triantafyllou) era usada pela Casa Edison de São Paulo e a capa à direita (coleção Cristiano Grimaldi), pela Casa Phoenix, no Rio de Janeiro.
Saverio Leonetti e novas gravações paulistas em selo Phoenix O cantor paulista Roque Ricciardi, conhecido como Paraguassu, cedeu um depoimento ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo, em 1974, tendo como entrevistadores Juvenal Fernandes, João Luiz Ferrete e Sérgio Oliveira de Vasconcellos Correa. 91 Neste depoimento ele forneceu informações relevantes sobre a época das gravações mecânicas no Brasil, especialmente relacionadas aos discos Phoenix, inclusive sobre gravações realizadas em São Paulo para esse selo. Trechos esclarecedores da entrevista são transcritos a seguir:
João Luiz Ferrete: […] onde ficavam os estúdios dessa fábrica Phoenix aqui em São Paulo?
Paraguassu: Lá mesmo, na Rua Quinze de Novembro, gravava-se lá. […]
João Luiz Ferrete: Consta, por informação de colegas nossos, que os discos Phoenix, da mesma maneira como os discos Gaúcho, do Rio Grande do Sul, eles traziam embaixo fabricados expressamente para a Casa A Electrica, de Saverio Leonetti, Porto Alegre, o que significa isso?
Paraguassu: O Leonetti era o gravador. Ele gravava, já em Porto Alegre, os discos dele mesmo, Gaúcho, depois veio gravar aqui pro Gustavo Figner. Ele era o nosso gravador, o Leonetti.
91 Disponível em: https://acervo.mis-sp.org.br/audio/entrevista-de-paraguassu-roque-ricciardi-parte-14.
Talvez o mais importante do depoimento de Paraguassu seja a confirmação de que houve de fato gravações feitas em São Paulo na segunda fase dos discos Phoenix. Apenas a ocorrência de artistas paulistas nos discos não seria suficiente para afirmar que as gravações foram feitas em São Paulo, pois esses artistas poderiam estar de passagem pelo sul do país e terem gravado em Porto Alegre. Por mais que a memória de Paraguassu tenha falhado em narrar acontecimentos ocorridos mais de cinquenta anos antes, a existência de gravações paulistas na segunda fase dos discos Phoenix parece cabalmente comprovada pelo seu depoimento, ainda que em vários momentos ele misture em suas narrativas a fase em que os discos foram produzidos pela empresa alemã Beka e a fase em que foram produzidos pela Casa A Electrica, de Saverio Leonetti. É possível que seu depoimento tenha inclusive contribuído para a confusão, reproduzida por alguns pesquisadores que tentaram interpretar os discos Phoenix, entre essas duas fases.
As novas gravações paulistas da Phoenix são especialmente interessantes, pois é um momento em que o selo muda sua função de vender fonogramas gaúchos no mercado paulista, ou possivelmente em outros estados, e sugere que pelo menos algumas gravações foram realizadas primariamente visando ao selo Phoenix e ao mercado paulista. Também parece ser o único conjunto de gravações feitas pela Casa A Electrica, fora de Porto Alegre, para um mercado que não o gaúcho. Os artistas cariocas que aparecem nos discos Phoenix da segunda fase são poucos, sendo possível identificar Bonfliglio de Oliveira e Octavio Vianna. É bem provável que esses artistas estivessem de passagem por São Paulo e tenham aproveitado a oportunidade de fazer gravações, da forma como descreve Paraguassu em seu depoimento sobre Mário Pinheiro.
Outras informações extremamente importantes fornecidas por Paraguassu são que o próprio Saverio Leonetti foi o técnico responsável pelo menos por parte das gravações feitas em São Paulo e que o estúdio de gravação foi montado na loja da Casa Edison de São Paulo, na Rua Quinze de Novembro.
Paraguassu e Mário Pinheiro gravaram para o selo Phoenix? Em seu depoimento ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo em 1974, 92 Paraguassu diz ter gravado de 25 a 30 discos em selo Phoenix, porém nenhum outro indício da existência desses discos foi encontrado. Como relatos de fatos passados há muito tempo comumente são confusos, e sobretudo porque as gravações citadas acima seriam de bastante interesse, cabe aqui analisar em mais detalhes a narrativa de Paraguassu. Trechos relevantes do seu depoimento são transcritos a seguir:
92 Disponível em: https://acervo.mis-sp.org.br/audio/entrevista-de-paraguassu-roque-ricciardi-parte-14.
João Luiz Ferrete: Você foi um dos pioneiros na gravação musical no Brasil, quando você começou a gravar?
Paraguassu: Eu comecei a gravar em 1912. Quem arrumou-me para gravar foi o falecido Canhoto, […] Ele falou com Frederico [Figner], Frederico pediu a ele que ele levasse o cantor pra ele fazer uma experiência, fazer um teste. […] gravei dois números na cera e o Frederico, depois que gravou, não disse nada, saiu do estúdio, disse que ia atender um telefonema. […] quando ele voltou do telefonema do Rio, […] o Frederico veio e disse pro Canhoto: bem, pode falar pro seu protegido que prepare quatro números que vai gravar dois discos. […]
João Luiz Ferrete: E quais foram as primeiras músicas que você gravou?
Paraguassu: Foi Madalena, Mágoas, Como esquecer-te, […] e Linda Açucena.
João Luiz Ferrete: Quem eram os compositores?
Paraguassu: Eu mesmo, eram de minha autoria.
João Luiz Ferrete: E o acompanhamento qual foi?
Paraguassu: Canhoto.
João Luiz Ferrete: Canhoto ao violão só?
Paraguassu: Só.
[…]
João Luiz Ferrete: Consta que por volta de 1913 você gravou numa fábrica chamada Phoenix, que era de Gustavo Figner, o filho de Frederico Figner, você poderia contar detalhes a respeito?
Paraguassu: Pois não, Ferrete. O Gustavo Figner era irmão do Frederico Figner […] Canhoto também já havia gravado na Phoenix. Então Canhoto diz: Gustavo quer que você grave lá também. Aí eu fui lá com o Canhoto e acertei, gravei uns 25 ou 30 números na Phoenix, mas infelizmente esses discos não existem mais, ninguém colecionador [sic] tem esses discos.
João Luiz Ferrete: Você lembra algumas gravações que você fez?
Paraguassu: Gravei Casa branca da Serra, gravei Casinha pequenina […] regravei Linda Açucena, Como te amei, Madalena, Mágoas […] Muitos números que havia gravado na Casa Edison regravei na Phoenix.
As primeiras gravações do Paraguassu conhecidas até o momento foram lançadas em 1926 no final da série Odeon 122.000, da Casa Edison do Rio de Janeiro: o Odeon 122.936/122.937, com as músicas Cruz do rosário e Feche a porta e leve a chave, e o Odeon 122.938/122.939, com as músicas Lua branca (no selo do disco Lua de fulgores) e Madalena. Portanto, se há gravações anteriores de Paraguassu, lançadas em selo Odeon ou Phoenix, estas seriam sua estreia em disco e teriam sido perdidas na memória. As primeiras gravações conhecidas da Casa Edison de Fred Figner em São Paulo são de 1913, mas não há indícios de que Paraguassu tenha participado dessas gravações. De qualquer forma, não parece que Paraguassu em
seu depoimento esteja se referindo a outra sessão de gravação senão a dos dois discos lançados na série Odeon 122.000 mencionados acima, embora o repertório não coincida de todo. Três músicas citadas por ele foram gravadas no ano seguinte, em 1927, e lançadas na série Odeon 123.000: o Odeon 123.195, com a música Mágoas, o Odeon 123.214, com a música Como esquecer-te, e o Odeon 123.216, com a música Linda Açucena. Tudo indica que ele se confundiu quando disse que regravou para o selo Phoenix parte de seu repertório anteriormente gravados para a Casa Edison do Rio de Janeiro, a menos que se descubra um grande número de fonogramas atualmente perdidos da Odeon e da Phoenix com gravações dele, o que é muito pouco provável. Também é de se estranhar que ele tenha gravado 25 a 30 fonogramas em selo Phoenix, o que o tornaria o cantor com mais fonogramas gravados neste selo, e, mesmo assim, nenhum exemplar ou outro indício desses discos tenha sido encontrado até hoje. Por fim, a segurança com que narra os fatos e os detalhes que conta vividamente sugerem que ele não esteja inteiramente confuso sobre suas memórias. O que parece mais plausível no momento é que Paraguassu tenha gravado alguns poucos fonogramas na primeira fase dos discos Phoenix, em 1914, e que tenha esquecido que seria essa sua estreia em disco.
Outra revelação surpreendente do depoimento do Paraguassu ao MIS-SP é o registro de que Mário Pinheiro teria gravado em selo Phoenix a convite de Gustavo Figner. O trecho é transcrito abaixo:
Paraguassu: […] É a última gravação que o Gustavo Figner fez… Mario Pinheiro estava com uma companhia, Mário Pinheiro havia se tornado cantor lírico, o grande cantor, o Mário Pinheiro das modinhas havia se tornado baixo-profundo da companhia lírica e havia vindo ao Brasil depois de muitos anos de ausência, como baixo lírico da companhia Rotoli e Billoro, e estreou no teatro São José, onde é o escritório da Light hoje. E, Mário Pinheiro, o Gustavo convidou pra gravar, e gravou dois discos também já como cantor lírico, foi a última gravação do Phoenix [sic], em 1922, se não me engano, ou 21, mais ou menos assim, se não me falha a memória.
Mário Pinheiro foi um dos maiores cantores brasileiros da época das gravações mecânicas e deixou um grande número de registros em discos Odeon, Columbia e Victor. Ele morou nos Estados Unidos e depois na Itália, tornando-se cantor lírico. Voltou ao Brasil no final da década de 1910 e veio a falecer no Rio de Janeiro em 1923. Suas últimas gravações conhecidas foram feitas para a Casa Edison do Rio de Janeiro e lançadas por volta de 1920 na série Odeon 121.000. As informações fornecidas por Paraguassu foram cotejadas com a literatura e com os jornais da época e foi encontrado apenas um indício pouco conclusivo de que Mário Pinheiro teria passado
pela companhia Rotoli e Billoro, mas que ganha força justamente pela coerência em relação ao depoimento do Paraguaçu. O jornal Correio Paulistano de 5 de março de 1917 informa que a Companhia Rotoli e Billoro se apresentaria naquele dia no Teatro São José, trazendo a ópera Boheme, de Puccini, e que entre os cantores que se apresentariam naquele dia havia um que era referido apenas como “Pinheiro”, este possivelmente era Mário Pinheiro.93 Parece bastante razoável supor que a estreia mencionada por Paraguassú seja essa de março de 1917 e que a memória dele tenha falhado em relação ao ano da ocorrência do fato. É interessante que, caso essas informações sejam confirmadas, será possível situar as gravações paulistas de Saverio Leonetti em discos Phoenix por volta de março de 1917.
O fim da segunda fase dos discos Phoenix Gustavo Figner teve grande êxito comercial com a Casa Edison de São Paulo. Expandiu seus negócios para outros estados do Brasil, abrindo filiais como, por exemplo, o Bazar Columbia, Bazar Yankee, Bazar Edison,94 e em 1920 investiu no ambicioso empreendimento das Galerias Edison, uma grande loja de departamentos na capital paulista.95 Contudo, depois da experiência dos discos Phoenix em 1914, deixou seu selo a cargo de Saverio Leonetti, mostrando não ter tanto interesse em manter uma produção de gravações de discos, ao contrário de seu irmão Fred Figner. As últimas notícias encontradas de venda de discos Phoenix são de 1920, em São Paulo, na inauguração das Galerias Edison, e de 1921, no Rio Grande do Sul, em uma publicação ítalo-riograndense intitulada Almanaco Italiano Ilustrativo. 96 A Casa A Electrica entrou em falência em 1923 e depois disso os discos Phoenix não renasceram novamente. Saverio Leonetti foi para Buenos Aires após o fim da Casa A Electrica, onde trabalhou ao lado de seu antigo sócio Alfredo Amendola, mas logo retornou ao Brasil. Por volta de 1926 a 1930 morou em São Paulo, reativando por um curto período o selo Gaúcho em gravações elétricas. Depois Saverio aparentemente abandonou os negócios com a indústria fonográfica e abriu a Metalúrgica Leonetti em Niterói, no Rio de Janeiro, cidade onde veio a falecer em 1952.97 Gustavo faleceu no dia 18 de dezembro de 1934 em São Paulo.98
93 Correio Paulistano, no 19.271, 05/03/1917, p. 7.
94 Por exemplo: Correio Paulistano, no 19.788, 08/08/1918, p. 1; Correio Paulistano, no 19.844, 03/10/1918, p. 9.
95 PéRez gONzález (2022) descreve em mais detalhes a expansão comercial de Gustavo Figner.
96 Citada por PaIXãO CôRteS (1984, p. 53).
97 Nota sobre o falecimento de Saverio Leonetti: O Jornal, Rio de Janeiro, ano 33, no 9857, 22/06/1952, p. 6.
98 Nota sobre o falecimento de Gustavo Figner: Correio Paulistano, ano 81, no 24.154, 20/12/1934, p. 10.
Figura 1.30 Gustavo Figner, fotografia de Valério Vieira (1862-1941) (coleção Biblioteca Nacional).
Capítulo 2 Identificação dos discos Phoenix
PRIMEIRA
DESCRIÇÃO DOS DISCOS
Corpo do disco
Os discos examinados são muito uniformes em relação à morfologia. Possuem 25 centímetros de diâmetro e são gravados apenas de um lado. O lado não gravado é inteiramente liso, sem nenhuma ornamentação. O lado gravado possui um sulco ou uma aresta, com cerca de 1 milímetro de espessura,1 e um sulco guia de finalização estreito na margem interna, talvez apenas um pouco mais largo e profundo do que os sulcos gravados. O sulco de finalização conduz ao sulco (Figura 2.1) ou à aresta circular central ao redor do selo (Figura 2.2), que mantém o braço parado mesmo que o prato do gramofone esteja girando. O sulco circular central descreve uma circunferência de cerca de 8,5 centímetros onde fica o selo (ou rótulo) do disco (Figura 2.1). O número de série aparece impresso na margem interna e manuscrito sob o selo (Figura 2.3). Nenhum número ou código foi encontrado no corpo dos discos.
Selo Phoenix-Beka (Figura 2.1, 2.2)
Aspectos gerais. Possui geralmente cerca de 8,5 centímetros de diâmetro. É inteiramente vermelho, e todos os escritos e ornamentos são dourados. Uma linha dupla circunda todo o selo e uma linha mediana divide o selo em dois semicírculos; esta linha se abre e se alarga nas extremidades, delimitando um triângulo isósceles em cada extremo. O semicírculo superior é constante e pode ser chamado de cabeçalho; o inferior traz as informações específicas sobre o fonograma.
Semicírculo superior (“cabeçalho”). No alto, em linha curva que segue a margem do selo, está escrito, com letras grandes e em caixa-alta, “Disco Phoenix”. Na região central aparece um retângulo construído de linhas duplas, estreitas, com lado superior curvo, dentro do qual há a figura de uma fênix em vista frontal, de asas abertas; sua cabeça está de perfil, olhando para o lado direito de quem a observa; a parte inferior de seu corpo fica em meio ao fogo. Abaixo desse retângulo e acima da linha mediana, está escrito, em caixa-alta, “marca registr.”.
1 Aparentemente é mais comum os discos da série 70.000 terem sulcos e os discos da série 48.000, arestas.
Semicírculo inferior. As seguintes informações são escritas com tipografias variadas e nesta ordem: (1) título da música; (2) às vezes uma identificação do gênero e do autor da música; (3) intérprete. Abaixo das informações sobre o fonograma, aparece o número de série seguido da indicação “No.”. Ainda abaixo aparece centralizado, em caixa-alta, “Made in Germany”.
Figura 2.1. Phoenix 70.727. Os carapicus do Castelo, tango de Bartholomeu Leal, interpretado pela Banda Phoenix. Disco gravado no Rio de Janeiro e prensado em Berlim, na Alemanha (coleção Instituto Moreira SallesLeon Barg).
Figura 2.2. Disco Phoenix 48.444, com o samba
Vadeia cabocolinho, interpretado pelo cantor Arthur Castro e o violonista Josué de Barros, gravado e prensado em Berlim entre 1913 e 1914. a = sulco guia de finalização; b = aresta da margem interna (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Identificação dos discos
A primeira fase dos discos Phoenix se refere aos discos da Casa Edison de São Paulo e sua filial carioca, a Casa Phoenix, lançados em associação com a empresa alemã Beka Records. Essa associação aparentemente ocorreu apenas entre os anos de 1913 e 1914. Os discos gravados no Brasil nessa primeira fase foram todos lançados na série 70.000, sendo o número mais baixo conhecido até o momento 70.576 e o mais alto 70.919 (Tabela 1.1). Também foram lançados no Brasil discos gravados na cidade alemã de Berlim pelo cantor Arthur Castro acompanhado pelo violonista Josué de Barros, todos na série Phoenix 48.000, e matrizes Beka gravadas por intérpretes estrangeiros (Tabela 2.1). Como descrito acima, tanto o selo como o corpo dos discos Phoenix da primeira fase traziam muito poucas informações. Essa falta de informação, inclusive sobre o fabricante, e a simplicidade acabam por formar um padrão do projeto gráfico de selos da Beka lançados no Brasil nesse período – Apollo, Brazil, Gaúcho e Phoenix.
Número de série e número de matriz
Para identificar os discos Beka é preciso primeiramente considerar que essa empresa, pelo menos durante a época em que teve ligação comercial com o Brasil, não fazia distinção entre número de matriz e número de série: o mesmo número atribuído para identificar o fonograma no momento da gravação era usado para identificar o disco lançado, ou seja, não seria de todo incorreto dizer que o número de matriz é igual ao número de série. Usualmente, nos casos em que se diferencia número de matriz e número de série, a sequência do número de matriz indica a ordem em que foram gravados os fonogramas, e a sequência dos números de série indica a ordem do lançamento dos discos. No caso dos discos Phoenix, o número único que eles recebem indicam ambos, ordem de gravação e ordem de lançamento. Essa forma de identificação também era aplicada aos discos produzidos pela Beka em associação com outras empresas brasileiras – os Discos Brazil e a primeira fase dos discos Gaúcho –, e em algumas fases dos discos da Casa Edison. Inclusive, é comum se referir a esse único número usado para identificar os fonogramas dessa empresa como “matrizes Beka”. Ele normalmente vinha escrito três vezes nos discos: manuscrito no círculo central do disco sob o selo, impresso na margem interna do disco e ainda grafado no selo (Figuras 2.1, 2.2, 2.3). Os discos da série 48.000, com gravações de Arthur Castro e Josué de Barros feitas na Alemanha, tinham as mesmas características descritas acima dos discos brasileiros da série Phoenix 70.000.
Técnico de som Não apenas o nome dos técnicos de som que sabidamente passaram pela Beka, como Heinrich Bumb, Willy Bielefeld, Jürg Dargatz ou Ernst Loewe,
mas também de outros técnicos de som em atividade na época das gravações acústicas foram exaustivamente buscados em jornais da época e na literatura em geral com o intuito de se descobrir algo sobre uma eventual passagem pelo Brasil. Porém nada de esclarecedor foi encontrado, e o técnico de som responsável pelas gravações da primeira fase dos discos Phoenix ainda não foi identificado. Foi encontrado um registro muito interessante da passagem de Wilhelm Hadert pelo Brasil em 1912, que na ocasião tirou patente da invenção de “um novo disco duplo para gramophone e aparelhos análogos”.2 É possível que esse técnico estivesse a serviço da empresa Polyphon e tenha feito gravações para a Casa Faulhaber, mas não surgiram indícios que o ligassem às gravações da Beka no Brasil.
Local e data de gravação, data de lançamento Não há indicação sobre local ou data de gravação no selo ou no corpo dos discos Phoenix. Os locais de gravação podem ser identificados pelo número de série, conforme ilustrado na Tabela 1.1. Como já mencionado, esses fonogramas ganhavam apenas um número sequencial, que em regra obedecia a ordem de gravação dos fonogramas. E a sequência dos números mostra primeiro as sessões de gravação dos artistas cariocas e depois dos paulistas, indicando a rota da expedição do técnico de som da Beka pelo Brasil. As gravações feitas anteriormente em Porto Alegre foram lançadas em selo Gaúcho, e as gravações cariocas e paulistas, em selo Phoenix. Muitos discos Phoenix foram depositados na Biblioteca Nacional quando feitos os registros de direitos autorais. Nas anotações de registro de todos os discos consta que as gravações foram feitas em 1914. O lançamento dos discos no Brasil se deu a partir de junho de 1914, conforme indica anúncio em jornais da época;3 portanto, as gravações devem ter ocorrido nos primeiros meses do ano, considerando o tempo de produção dos discos e das viagens transatlânticas de navio para levar as matrizes para a Alemanha e para trazer os discos prontos para o Brasil.
Discos Phoenix com matrizes Beka estrangeiras
Todos os discos examinados com selo Phoenix da primeira fase com gravações estrangeiras tinham matrizes da Beka, o que leva à suposição de que esse selo foi usado apenas para lançar matrizes dessa empresa alemã. Isso é diferente do que aconteceu, por exemplo, com o selo Faulhaber, da Casa Faulhaber, que, embora tenha sido usado para lançar as gravações
2 O Norte, Paraíba, ano 5, no 1.207, 04/08/1912, p. 2.; Gazeta de Notícias, ano 36, no 207, 25/07/1912, p. 3.
3 Por exemplo: Correio da Manhã, ano 13, no 5.579, 04/06/1914, p. 12; Correio Paulistano, no 18.344, 13/08/1914, p. 6.
feitas no Rio de Janeiro de músicas brasileiras produzidas pela empresa alemã Polyphon, também foi utilizado para lançar no Brasil matrizes estrangeiras tanto da Beka como da Polyphon.4 A maior parte das gravações estrangeiras encontradas em discos Phoenix era das séries alemãs 11.000, 12.000, 13.000, 14.000 e 15.000 e da série portuguesa 48.000 (Tabela 2.1). É interessante observar que discos dessas mesmas séries alemãs foram relançados em selo Gaúcho na mesma época e são frequentemente mal interpretados e considerados como se fossem discos com gravações brasileiras. 5 Todos os discos com repertório alemão examinados constavam da catalogação feita pelo pesquisador Christian Zwarg, que disponibilizou dados originais das gravações.6
Figura 2.3. Detalhe do disco Phoenix 70.876, com o schottisch Recordações do Canhoto, de Verissimo Gloria, interpretada pelo Grupo Tupan, mostrando o número de série manuscrito no corpo do disco, sob o selo (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
4 bUyS (2023).
5 Por exemplo VedaNa (2006).
6 Disponível no site The Lindström Project: http://discography.phonomuseum.at/bekamx.htm.
Número de série Título
5.606
Tabela 2.1. Discos Phoenix com gravações estrangeiras. Os títulos e intérpretes foram transcritos dos discos Phoenix brasileiros. As matrizes alemãs de 11.000 a 15.000 foram encontradas no catálogo de Christian Zwarg, que disponibiliza dados originais das gravações.
Intérprete
Coleção de origem País de origem
Marcha boulanger solo de tubafone Cg ?
11.708 Lembranças da colônia Swarzald Banda não identificada
11.758 Almenrausch não identificada
12.397
Marcha regimental Solo de xilofone
Ma
12.425 Princesa dos dólares Banda Ma
13.176 Mein Herr, was dächten sie von mir não identificada
14.078 Autoliebchen Orquestra não identificada
14.440 Camponeses de Dachau não identificada
14.690 Im Märchenwald Orquestra não identificada 14.698 Aisha Orquestra não identificada
14.717
14.780
14.781
15.304
41.011
Alemanha
Zwei verlassene Italiener não identificada
Kehraus não identificada
Serenade chinoise Orquestra não identificada
Valsa Bruna SCb
Huerfanos queridos SCb ?
48.030 Foi um bocadinho Amarante IMS-lb
48.076 Fado da severa Julia Mendes SCb
48.082 O meu assobio Duarte Silva SCb
48.097
48.109
N’uma relojoaria Isabel Costa e Duarte Silva Cg
N’um café de mouraria
Isabel Costa e Duarte Silva IMS-lb
48.169 Os carbonários Isabel Costa, Rodrigues Vieira não identificada
48.292 Canna Verde J. Ramos IMS-lb
54.274
Zell am See Grupo de camponeses Ma
54.892 Os camponeses de Zillerthal não identificada
54.732
61.436
61.598
Gold-else Dueto de cítaras IMS-lb
El Rechiflado IMS-lb
El enamorado não identificada
Portugal
Alemanha (?)
Argentina
Selo semicircular W. Rotermund
Rotermund é uma empresa do ramo da gráfica e papelaria fundada em 1877, com sede num casarão na esquina da Rua Osvaldo Aranha com a Rua Marquês do Herval, na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Os fundadores da empresa foram os imigrantes alemães P. Wilhelm Rotermund e sua esposa Marie Rotermund, que chegaram ao Brasil em dezembro de 1874. A empresa foi muito popular localmente e, dentre outras realizações, publicou por 48 anos, entre 1880 e 1928, o jornal Deutsche Post [Correio Alemão], que circulava por toda a região sul do Brasil. Wilhelm Rotermund faleceu em 5 de abril de 1925, e Marie Rotermund faleceu seis semanas depois.7 A Rotermund, aparentemente na década de 1910, vendeu discos Beka com selos semicirculares com a marca W. Rotermund (Figura 2.4 ). Os poucos discos encontrados traziam matrizes Beka estrangeiras, não sendo possível no momento dizer se foram comercializadas gravações brasileiras com esse selo.
Figura 2.4. Disco Beka 15.052. Vilshofener Ländler. Disco gravado e prensado na Alemanha e vendido no Brasil com selo semicircular da empresa W. Rotermund, da cidade de São Leopoldo, Rio Grande do Sul (coleção Milton Schmidt).
7 Informações sobre a Rotermund disponíveis em: http://www.rotermund.com.br/empresa; https://www.luteranos.com.br/conteudo_organizacao/arquivo-historico-da-ieclb/wilhelm-rotermund-1843-1925.
Selo semicircular Imperial Record
Foram encontrados dois discos da Beka, ambos da série 48.000, com selo semicircular da marca Imperial Record sobreposto de forma a esconder a marca original. Um exemplar examinado com esse selo semicircular tinha uma etiqueta que sugere que ele tenha sido vendido na Casa Faulhaber (Figura 2.5). Parece mais provável que o selo semicircular Imperial Record fosse colocado pela própria Beka ainda na Alemanha, e não que isso fosse feito no Brasil. O empresário Gabriel Soares, responsável pela produção dos discos Brazil para a Casa A Exposição, registrou em 1911 o nome “Imperial” para distinguir máquinas falantes e artigos fonográficos, além de lâmpadas elétricas e outros produtos.8 É provável que o selo semicircular Imperial fosse ligado a este empresário.
Figura 2.5. Disco Beka da série 48.000 com selo semicircular Imperial Record sobreposto ao selo original. A origem desse selo não foi identificada. A etiqueta colada por cima sugere que o disco foi vendido na filial da Casa Faulhaber localizada na Rua Marechal Floriano, número 119, no Rio de Janeiro (coleção Cristiano Grimaldi).
8 O
Selo semicircular Disco Era
Os discos Era foram lançados na Argentina pela Beka em associação com o músico e empresário argentino Carlos Nasca. Inicialmente os discos eram gravados na Argentina e prensados na Alemanha, mas, em decorrência da Primeira Guerra Mundial, os discos passaram a ser prensados na fábrica da Casa A Electrica, em Porto Alegre. Foi encontrado um exemplar do disco Beka 48.353, que faz parte da série de gravações de Arthur Castro em Berlim, com um selo semicircular Disco Era sobreposto ao selo original (Figura 2.6). Não foi possível determinar se o selo foi usado para vender o disco no Brasil ou talvez na Argentina, mas por se tratar de uma gravação feita por músicos brasileiros, é um disco que deve ser observado.
DESCRIÇÃO DOS DISCOS
Corpo do disco
Possuem 25 centímetros de diâmetro e a maioria é gravado em ambos os lados. Os discos gravados em apenas um lado são encontrados nas séries Phoenix 2.000, enquanto as séries Phoenix 20.000 e Phoenix 001 são de discos duplos. No caso de discos unifaciais, o lado não gravado é inteiramente liso, sem nenhuma ornamentação. A morfologia dos discos produzidos pela Casa A Electrica mostra certo grau de variação, mas de modo geral pode-se descrever a forma dos discos Phoenix como se segue. As faces gravadas possuem arestas com cerca de 1 milímetro de espessura muito curta, quase imperceptível ao tato. Um sulco guia de finalização na margem interna usualmente é ausente. Há um círculo central delimitado por uma aresta estreita ou um sulco muito raso, que varia em diâmetro, podendo ter de 8 a 10,5 centímetros. Em geral o número de série está impresso na margem interna e muitas vezes também manuscrito no corpo do disco sob o selo.
Selo Phoenix-Saverio Leonetti (padrão Beka) (Figura 2.7)
É uma cópia do selo Phoenix-Beka, diferindo fundamentalmente deste apenas por ter escrito na base inferior, em caixa-alta e em linha curva, “Fabricado por Saverio Leonetti – P. Alegre” em vez de “Made in Germany”. Há outros detalhes diferentes, como a abertura nas extremidades da linha mediana que é mais pronunciada e delimita um triângulo de maior dimensão em cada extremidade. O desenho da fênix também difere em detalhes (Figura 1.28), assim como os caracteres utilizados nos escritos e a maior espessura da linha dupla que contorna o selo.
Figura 2.7. Phoenix 2.014. Glorinha (polca), de autoria de Romeu Silva, interpretada pelo Grupo Sulferino. Disco gravado e prensado em Porto Alegre pela Casa A Electrica (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Selo Phoenix-Saverio Leonetti (Figura 2.8, 2.9)
É muito semelhante ao selo Phoenix-Beka, sendo a maior diferença a linha mediana que divide o selo em duas partes. Nesse selo a linha mediana não se expande nas extremidades e não há um triângulo em cada extremo; em vez disso, da face inferior da linha mediana partem duas linhas levemente curvas e pouco mais largas que a linha mediana, que se encontram com a linha dupla que contorna o selo. No semicírculo superior abaixo do retângulo que contêm a fênix aparece escrito, em caixa-alta, “Fabricado por Saverio Leonetti – P. Alegre” e escrito na base inferior, em caixa-alta e em linha curva, “Gravado expressamente para a Casa Edison de Gustavo Figner – São Paulo”. Muitas vezes a marca “Lit. J. Petersen”, referente à Litografia de J. Petersen, autor das modificações no selo, aparece na margem inferior além da linha curva que contorna o selo (Figura 2.9).
Figura 2.8. Phoenix 224. A morte de uma rosa (canção), de autoria de Domingos Roque, interpretada por Tamberlik. Disco prensado em Porto Alegre pela Casa A Electrica (coleção Instituto Moreira SallesLeon Barg).
Figura 2.9. Phoenix 001. Flor do abacate, mostrando marca “Lit J. Petersen” na base do selo.
Selo Phoenix – Fábrica Phonographica União (Figura 2.10)
Difere do selo Phoenix-Saverio Leonetti apenas por ter escrito no semicírculo superior abaixo do retângulo que contém a fênix em caixa-alta “Fabrica Phonographica União”, em vez de “Fabricado por Saverio Leonetti – P. Alegre”.
IDENTIFICAÇÃO DOS DISCOS
Aspectos gerais
Figura 2.10. Phoenix 303. Ave Maria, canção de Domingos Roque, interpretada por Tamberlik. Disco prensado em Porto Alegre pela Casa A Electrica (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Para identificar os discos Phoenix da segunda fase é importante considerar que, embora aparentemente tenham sido feitas algumas poucas gravações próprias para o selo em Porto Alegre (série 2.000) e talvez em São Paulo, este selo foi usado pela Casa A Electrica sobretudo para relançar fonogramas lançados originalmente em selo Gaúcho e ainda alguns fonogramas lançados anteriormente em selos argentinos. Portanto, os discos trazem no corpo elementos do lançamento original, e entender os discos Phoenix dessa fase é, em grande parte, entender os discos Gaúcho.
Números escritos no corpo do disco
A Casa A Electrica não tinha como procedimento identificar a matriz com um número específico, de forma semelhante ao que foi descrito anteriormente sobre os discos da empresa Beka. Em regra, os discos Gaúcho ganhavam um número manuscrito na cera que era o mesmo que vinha no selo do disco e identificava o fonograma nos catálogos de lançamento. Quando se examina um disco com discrepância entre esses números usualmente trata-se de um caso de relançamento, sendo que o número escrito na cera identifica a série original do lançamento, e o número escrito no selo identifica a série de relançamento. Essa regra deve ser observada para identificar os discos Phoenix da segunda fase. Dessa forma, nos discos Phoenix da série 001-333 o número na cera indica o número do lançamento original em selo Gaúcho e o número escrito no selo
indica a série de lançamento em selo Phoenix. Mesmo em possíveis casos de lançamentos simultâneos de fonogramas em selo Gaúcho, prevalece a presença na cera do número de série do lançamento em selo Gaúcho. Naturalmente, para se identificar com precisão esses discos Phoenix é necessário conhecer as séries de gravações dos discos Gaúcho.
Apenas a curta série 2.000 parece ter sido feita primariamente para o selo Phoenix, tendo o número escrito na cera do disco correspondendo ao impresso no selo. Na série Phoenix 20.000 são relançados em discos duplos os fonogramas lançados originalmente na série Phoenix 2.000 em disco simples, aparecendo na cera do disco o número de série do lançamento original na série Phoenix 2.000.
Técnicos de som
A análise comparada dos manuscritos deixados no círculo central das ceras dos discos, área que fica encoberta pelos selos, se mostrou um excelente método para identificação dos técnicos de som dos discos Phoenix da segunda fase. O depoimento de Paraguassu, cedido ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo em 1974, também é um importante documento a respeito das gravações da Phoenix. Paraguassu conta que Saverio Leonetti já era técnico de som nas gravações feitas em Porto Alegre para o selo Gaúcho e foi responsável pela gravação dos discos Phoenix em São Paulo.
A partir da análise comparada dos discos foram identificados dois tipos de rubricas associados a dois padrões de caligrafia dos números manuscritos nas ceras dos discos Phoenix, chamadas de “rubrica Sl” (Figura 2.10) e “rubrica 2” (Figura 2.12). A caligrafia da rubrica Sl foi comparada com a da assinatura do Saverio Leonetti (Figura 2.11) e elas se mostraram perfeitamente compatíveis, sugerindo muito fortemente que o Sl deixado nas ceras fosse as inicias de Saverio Leonetti e que ele marcasse dessa forma os discos que ele mesmo gravava. Os discos encontrados com a rubrica Sl são mostrados na Tabela 2.2.
A rubrica 2 e sua caligrafia associada não foram até o momento relacionadas ao nome de nenhum técnico de som, sendo assim utilizado provisoriamente o apelido de “técnico 2” para denominá-lo no catálogo proposto no Capítulo 3.
A comparação das Tabelas 2.2 e 2.3 sugere fortemente que o “técnico 2” foi responsável pelas primeiras 300 a 400 gravações do discos Gaúcho, que são numeradas a partir de 499 e chegam à casa dos 800. Saverio Leonetti aparentemente quando assumiu a gravação dos fonogramas Gaúcho começou uma nova numeração iniciada a partir do número 1.000. Outro padrão evidente é que os discos Phoenix começaram a ser numerados a partir do número 2.000, mas essa numeração foi logo abandonada, quando esse selo passa a funcionar como um selo acessório da Casa A
Electrica. A análise comparada da caligrafia associada à rubrica Sl com a caligrafia dos números escritos nas ceras dos discos com numeração superior 1.200 sugere que é a mesma caligrafia e que Saverio Leonetti deixou de rubricar os discos a partir de certo momento, mas continuou sendo o gravador. 9 Dessa forma, portanto, todos os fonogramas com numeração manuscrita na cera a partir de 1.000 teriam sido gravados pelo Saverio Leonetti, enquanto todos os fonogramas com numeração inferior a 1.000 teriam sido gravados pelo “técnico 2”.
9 Contudo, esse ainda não é um assunto fechado e deve ser observado com cautela. Ainda é necessário um estudo mais pormenorizado da variação nas caligrafias dos manuscritos da cera dos discos Phoenix e mais evidências antes de se afirmar definitivamente que Saverio Leonetti atuou durante todo esse período como gravador.
Figura 2.11. Discos Phoenix 146 (à esquerda) e Phoenix 2001 (à direita) (ambos da coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão), mostrando marca manuscrita na cera, apelidada de “rubrica SL”, supostamente feita por Saverio Leonetti.
Figura 2.12. Assinatura de Saverio Leonetti em carta dirigida a Fred Figner, datada de 07/12/1918.
Figura 2.13. Detalhes dos discos Phoenix 120 (em cima) e Phoenix 013 (embaixo) (ambos da coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão) mostrando a marca manuscrita na cera supostamente feita por um técnico de gravação, sendo importante observar a caligrafia dos números manuscritos para associar a rubrica a um determinado padrão de caligrafia. Essa marca foi apelidada de “rubrica 2”.
Tabela 2.2. Discos Phoenix observados com a marca SL, supostamente gravados por Saverio Leonetti. Discos Phoenix com a “rubrica SL” manuscrita na cera, na parte central do disco encoberta pelo selo. Essa rubrica foi atribuída a Saverio Leonetti, que teria assumido como técnico de gravação da Casa A Electrica e começado a numerar as ceras a partir do número 1.000.
Número manuscrito sob o selo
Número de série Phoenix
Título e gênero
1011 118 Dois amores (schottisch)
1021 118 Nada de enganos (schottisch)
Intérprete
Grupo Infernal
Grupo Infernal 1048 074 Sultana (mazurca)
1054 049 Se o meu coração quisera (havaneira)
Moysés Mondadori
Grupo Bailante 1055 049 Amor sem fim (mazurca)
1074 023 Amos ingrato (polca)
1076 219 Não julguei-te assim (schottisch)
1091 127 Sempre viva (polca)
1094 130 Chora teus segredos (schottisch)
1095 131 Minhas carícias (tango)
1098 131 Saudade do ranchinho (valsa)
Grupo Bailante
Francisco Ferro
Saxofone, cavaquinho e violão
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense 1099 127 Sonho de um anjo (valsa)
Grupo Cahyense 1100 125 Dona Emília (valsa)
1103 134 Picareta (polca)
1105 134 Sorrindo amor (schottisch)
1109 125 Nesta casa não se engrossa (polca)
1111 130 Primeiro amor (valsa)
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
1122 139 Os grelinhos (dueto popular português) Os Geraldos
1148 074 Sultana (mazurca) Moysés Mondadori
1149 146 Uma confissão (humorística) Os Geraldos
1151 146 Os três cadeados (cançoneta) Os Geraldos
1152 145 A minha rosa (romanza) Os Geraldos
1154 049 Se o meu coração quisera (havaneira) Grupo Bailante
1155 049 Amor sem fim (mazurca) Grupo Bailante
1160 149 Bem te vi (schottisch) Moysés Mondadori
1163 151
Amor ingrato (schottisch)
1170 186 Beijo que mata (tango)
1174 023
Amor ingrato (polca)
1175 175 Saudade de Luizinha (valsa)
1176 186 Sonorosa (mazurca)
1182 177 Irmão dele (polca)
1183 177 Irmão dele!? (polca)
1194 186 Beijo que mata (tango)
1195 181 Por quem eu choro (valsa)
1199 127 Sonho de anjo (valsa)
1200 177 Amor e poesia (schottisch)
1221 181 Puppchen (polca)
1241 175 Jurei ser teu (schottisch)
2001 2.001 Flor do abacate (polca)
2001-1 2.029 Flor do abacate (polca)
2002 028 Eulina (valsa)
2004 2.004, 046 Turquinha (schottisch)
2005 2.005 Sou feliz só contigo (mazurca)
2006 029 Glorinha (schottisch)
2007 001 Avacalhado (tango)
2008 029 Frêmito de amor (valsa)
2009 2.009, 20.003 Recordações do Canhoto (schottisch)
2010 045 Tanzinha (mazurca)
2011 20.000, 045 Carinhos santos (schottisch)
2014 2.014 Glorinha (polca)
2018 031 Arte e manha (mazurca)
2019 2.019, 046
Entra com teu jogo (polca)
2025 031 Só contigo quero viver (mazurca)
Moysés Mondadori
Grupo Cahyense
Francisco Ferro
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Cahyense
Grupo Faceiro
Banda A Casa
Grupo Faceiro
Grupo Sulferino
Grupo Sulferino
Grupo Faceiro
Grupo Diamantino
Grupo Faceiro
Grupo Sulferino
Grupo Sulferino
Grupo Sulferino
Grupo Sulferino
Grupo Diamantino
Grupo Sulferino
Grupo Diamantino
Tabela 2.3. Discos Phoenix com a “rubrica 2” manuscrita na cera, na parte central do disco encoberta pelo selo. Essa rubrica foi atribuída ao primeiro técnico de som que gravou para a Casa A Electrica, cujo nome ainda não foi identificado e provisoriamente foi chamado de “técnico 2”.
Número manuscrito sob o selo
Número de série
Phoenix
Título e gênero
529 032 Saudades de Ivo (schottisch)
532 073 Primorosa (valsa)
561 097 O anu (canto gaúcho)
563 097 Lembrança do Morro Negro (canto gaúcho)
569 054 Só no choro (tango)
Intérprete
Grupo Porto-Alegrense
Grupo Rio-Grandense
Zeca e Vidal
Zeca e Vidal
Sexteto da Casa
576 096 Encontro de dois bêbados (humorística) artistas da casa
588 069 Ernestina (mazurca)
594 025 Juca Tigre (polca)
611 095 Tenente Leite (dobrado)
Banda do 10º Regimento
Grupo Porto-Alegrense
Banda do 10º Regimento
612 096 Confissão de uma religiosa (humorística) artistas da casa
614 015 Desordem num café cantante (arranjo) artistas da casa
619 080 Dona Amelia (schottisch)
625 062 Olha o chapéu dele (tango)
632 120 As quatro flores (modinha)
638 111 Laço de amor (schottisch)
643 106 Canto do sabiá (valsa)
645 106 Mimosa (polca)
648 111
Recordação do passado (havaneira)
650 120 Canção do exílio (modinha)
Grupo Porto-Alegrense
Sexteto da Casa
Bibiano Tubino
Banda da Brigada Militar
Grupo Lyra
Grupo Lyra
Grupo Lyra
Bibiano Tubino
661 15
662 (552) 102
665 073
676 102
687 032
691 074
707 069
718 010
719 014
726 099
Farra num hotel (arranjo cômico) artistas da casa
Canção à lua (valsa)
As três Marias (schottisch)
Dulcelina (valsa)
Almerinda (valsa)
A vacariana (polca)
Flor das moças (valsa)
Grupo Fanaticos
Grupo Fanaticos
Grupo Lyra
Grupo Rio-Grandense
Moysés Mondadori
Banda da Casa
Encontro de dois gaúchos (desafio) artista da casa
Trovas do boi barroso (canto gaúcho) artista da casa
Sarapico Augusta
737 010 A chegada dos três reis (canto gaúcho) artista da casa
743 062
750 100
754 080
755 013
756 014
758 013
761 011
801 117
803 117
815 036
Cecy (polca)
Lá vai pedra (havaneira)
Valsa bruno
Sexteto da Casa
Sexteto da Casa
Grupo Fanaticos
Morena gaúcha (canto com gaita) artistas da casa
Moreninha do sertão (dueto)
Ítalo e dois malandros
Trovas dos assobios dois malandros e coro
Serenata camponesa dois malandros e coro
Alegre (polca)
O Suzanne (canto alemão)
Casta Suzana (valsa)
825 055 Um suspiro [?]
Grupo Hamburguez
Grupo Hamburguez
Grupo Hamburguez
Sexteto da Casa
Local de gravação: como identificar as gravações paulistas? A maioria dos discos Phoenix da segunda fase traz gravações originalmente lançadas em selo Gaúcho, que eram feitas em Porto Alegre. São exceções algumas poucas gravações argentinas, cuja identificação é discutida abaixo, e gravações paulistas, que ainda estão por ser definidas e quantificadas com precisão. Nos selos ou no corpo dos discos não foram observados elementos que apontassem o local onde ocorreu a gravação, sendo a análise da origem do intérprete e do repertório uma forma plausível de localizar as gravações. Dessa forma, pode-se supor que as gravações de intérpretes gaúchos que não apresentam nenhum indício de que viajaram para outro estado a fim de realizar gravações foram provavelmente feitas em Porto Alegre, como Moyses Mondadori ou os grupos instrumentais listados na Tabela 1.10, o que inclui todas as gravações feitas pelo primeiro gravador da Casa A Electrica, apelidado de “técnico 2”. Sendo assim, a princípio, as gravações paulistas devem ser buscadas nos discos numerados a partir de 1.000, gravados por Saverio Leonetti. A questão é definir qual numeração Saverio escreveu nas ceras gravadas em São Paulo. Há uma chance razoável de um conjunto de discos paulistas ter sido numerado mais ou menos a partir de 1.380, onde aparecem como intérpretes Bonfiglio de Oliveira e Octavio Vianna. Esses artistas ligados ao Choro Carioca,10 estabelecidos no Rio de Janeiro, poderiam estar de passagem por São Paulo e fizeram as gravações. Em sequência às gravações de Bonfiglio, aparecem discos de Octavio Vianna, Tamberlik, Geraldo Magalhães, Arthur Castro; é possível que todos esses discos tenham sido gravados em São Paulo. Nesse mesmo sentido, discos com numeração próxima a 1.130, quando Baptista Junior fez algumas gravações, também devem ser observados com cuidado. Cabe mencionar que as gravações do Grupo Musical Francisco Lima e da Jazz da Banda Municipal Giuseppe Verdi de São Paulo com numeração a partir de 3.000 mencionadas por VedaNa (2006, p. 121, 125) aparentemente são da fase em que Leonetti residia em São Paulo e lançou discos com gravações elétricas.
Gravações argentinas lançadas em selo Phoenix
Os discos Phoenix com fonogramas lançados originalmente em selo Era e Atlanta ou outros selos estrangeiros ligados à Casa A Electrica podem ser identificados observando o repertório e o número escrito na cera. Se o disco examinado não traz na cera um número compatível com as séries dos discos Gaúcho e se há indícios de que o repertório ou os intérpretes são argentinos ou uruguaios deve-se supor que o fonograma faz parte do conjunto de matrizes argentinas relançadas em selo Phoenix. Os números
10 Inclusive em um dos discos em que Bonfiglio de Oliveira aparentemente é intérprete – o Phoenix 235 – o nome Choro Carioca inusitadamente é citado no selo do disco (Figura 3.8).
Figura 2.14. Disco Phoenix 194, com Desafio de dois cuéras, interpretado por Amedeo Pianta (coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão), mostrando selo Phoenix sobreposto a um selo Gaúcho.
de série e matriz argentinas podem ser acessados na lista proposta por Boris Puga (PUga In VedaNa 2006, formato digital em Cd anexo)11 e são essenciais para a identificação dos discos Era, Atlanta, Artigas e Tele-phone. Informações históricas sobre esses selos na Argentina são fornecidas por bINda (2019). Quando possível, a introdução falada do disco deve ser observada. Por exemplo, em algumas gravações lançadas originalmente em selo Era, o locutor anuncia na introdução falada “Disco Era”, como observado nos discos Phoenix 207 a 209, com gravações da Orquestra Típica Pacho.
Selos sobrepostos
Foram encontrados alguns discos com dois selos sobrepostos, ficando um deles totalmente escondido sob o outro. Mais frequentemente se observou selos Phoenix-Fábrica Phonographica União sobre um outro selo Phoenix.
A Fábrica União foi estabelecida em 1919 e parece provável que o selo contendo essa marca tenha sido sobreposto a um selo Phoenix anterior.
A sobreposição de um selo Phoenix a um selo Gaúcho, como na Figura 2.14, requer uma explicação mais complexa, sendo necessários outros dados para entender seu significado, mas uma possibilidade seria o aproveitamento de discos Gaúcho estocados para suprir a necessidade de enviar discos Phoenix para São Paulo ou outros estados. De qualquer forma, a existência de selos sobrepostos insere uma dificuldade na identificação dos discos Phoenix e deve ser observada cuidadosamente.
11 A listagem proposta por Boris Puga deve ser revista e aumentada ao longo do desenvolvimento do projeto Discografia Brasileira – Os Pioneiros.
Capítulo 3 Catálogo comentado dos discos Phoenix
INTRODUÇÃO
Leitura e transcrição dos selos dos discos Foram examinadas pouco mais de 400 faces de discos ou fotografias de selos de discos Phoenix brasileiros, sendo 101 da primeira fase, 310 da segunda fase e 14 dos discos gravados na Alemanha por Arthur Castro e Josué de Barros na série 48.000 (Tabela 3.1). A transcrição das informações presentes nos selos dos discos para a confecção do catálogo seguiu as seguintes padronizações: (1) as informações específicas do fonograma foram integralmente transcritas, mantendo a ortografia da época e os eventuais erros de escrita e tipografia; (2) a expressão sic posta entre colchetes foi utilizada em casos de mais difícil compreensão, e interrogação entre colchetes em casos de dúvida; (3) as linhas transcritas foram separadas por uma barra oblíqua dupla; (4) a formatação das palavras com maiúsculas e caixa-alta foi mantida conforme observado nos selos dos discos; (5) as partes ilegíveis foram substituídas por reticências entre colchetes: […].1 Cada registro seguiu o padrão ilustrado no quadro abaixo:
Número de série
Título (gênero) Intérprete (formação instrumental ou outra informação disponível de interesse)
Coleção de origem do(s) exemplar(es) examinado(s)
Transcrição do selo
Tipo de selo; disco unifacial ou duplo
Observações
Introdução falada e às vezes outros comentários falados ao longo da gravação
1 A metodologia completa de exame dos discos, incluindo uma normatização para transcrição dos selos e um glossário de termos morfológicos propostos para ser usado em todo o projeto Discografia Brasileira – Os Pioneiros, está em vias de publicação no artigo de minha autoria “Discos fonográficos como fonte de pesquisa: uma metodologia de análise, com ênfase nas gravações acústicas brasileiras (1902-1927)”, Revista Debates, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (no prelo).
Logo abaixo dos registros foram colocadas referências bibliográficas que citam o disco em questão. O título da música e os nomes dos compositores e dos intérpretes foram transcritos com a mesma grafia utilizada pelos autores da referência, inclusive eventuais erros. VedaNa (2006) usou letras maiúsculas em todas as palavras dos títulos das músicas; quando houve necessidade de transcrever títulos como ele citou, as letras maiúsculas foram mantidas conforme a citação original. Por fim, são colocados comentários com a interpretação das informações presentes nos discos, nas referências citadas para cada registro e eventualmente em outras referências. Os nomes dos autores das músicas foram sempre que possível citados, mantendo a grafia utilizada no Capítulo 4.
Coleções de discos examinadas
Instituto Cultural Cravo Albin (ICCA) Localizada no bairro da Urca, na cidade do Rio de Janeiro, a coleção formada pelo escritor e radialista Ricardo Cravo Albin foi visitada em julho de 2017. Todos os discos de música brasileira gravados por meios mecânicos desta coleção foram examinados e fotografados.
Instituto Moreira Salles (IMS). Todos os discos Phoenix da coleção do IMS, que é sem dúvida a maior do país, foram examinados. As distintas coleções que compõem o acervo foram citadas da seguinte forma: Coleção Humberto Moraes Franceschi: IMS-hMf, Coleção José Ramos Tinhorão: IMS-JRt, Coleção Leon Barg: IMS-lb, Coleção Robespierre Martins Teixeira: IMS-RMt.
Museu da Comunicação Hipólito José da Costa (MUSECOM). O Musecom é um museu público, ligado ao estado do Rio Grande do Sul, criado em 1975. Sua missão é “preservar e difundir os suportes e a memória das distintas formas de comunicação presentes na sociedade gaúcha, tendo como foco as produções originárias e/ou referentes ao estado do Rio Grande do Sul”. Dentre os acervos que essa instituição abriga está uma coleção de discos produzidos pela Casa A Electrica. O acervo do museu está disponível no site https://www.musecom.com.br e os discos foram examinados apenas virtualmente.
Coleções particulares. Vários colecionadores particulares permitiram acesso às suas coleções ou enviaram fotografias dos selos de seus discos Favorite. Os colecionadores e as cidades em que residiam quando enviaram os dados são citados a seguir, e um acrônimo baseado nas iniciais dos nomes de cada um deles foi criado para identificar o colecionador no catálogo: Cristiano Grimaldi (Rio de Janeiro, RJ) (Cg); Daniel Leite (São Paulo, SP) (dl); Eduardo Saragioto Beghini (Serra Negra, SP) (eSb);
Gilberto Inácio Gonçalves (São Paulo, SP) (gIg); Marcos Abreu (Porto alegre, RS) (Ma); Miguel Ângelo de Azevedo (Fortaleza, Ce) (NIRez); Miguel Bragioni (Porto Feliz, SP) (Mb); Milton Schimdt (Porto Alegre, RS) (MS); Sandor Christiano Buys (Rio de Janeiro) (SCb).
Tabela 3.1. Estimativa do número total de discos Phoenix lançados e representatividade da amostra de discos examinada.
Série Estimativa do número total de lançamentos existentes
Número total de lançamentos registrados Número de lançamentos com pelo menos um exemplar examinado
Número total de faces de discos examinadas (incluindo replicatas)
Número de fonogramas examinados
Discos Phoenix – primeira fase
Série 70.000
70.369
Comentários: SaNtOS et al. (1982, p. 421) registra sob o número de série 70.369 a cançoneta Ai! Mulata!, interpretada por Aristarcho Dias Brandão. Contudo, um fonograma exatamente com os mesmos dados foi lançado no disco Phoenix 70.639. Aparentemente o registro fornecido por SaNtOS et al. (1982, p. 421) foi um equívoco, fruto de uma inversão acidental dos algarismos que compõem o número de série, pois, além de nenhum fonograma Phoenix da série 70.000 ter sido comprovadamente relançado sob mais de um número de série, esse número tão baixo é muito discrepante em relação aos outros discos Phoenix 70.000 e, até onde se sabe, é ocupado por um disco da marca Brazil, feito pela associação da Beka com a Casa A Exposição, de Gabriel Soares (ver Tabela 1.1).
70.528
Comentários: SaNtOS et al. (1982, p. 421) cita sob o número de série 70.528 o tango Casa Phoenix, interpretado pelo Grupo do Louro. Mas aparentemente neste caso houve um erro semelhante ao do registro 70.369. O tango Casa Phoenix interpretado pelo Grupo do Louro foi lançado sob o número de série 70.582.
70.576 Em bosque deserto (modinha)
Joaquim Pacheco (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.577 O crime de Paula Mattos (canção)
Joaquim Pacheco (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
Comentários: Ficou conhecido como “crime de Paula Mattos” o assassinato do empresário Adolpho Freire, degolado em sua residência enquanto dormia, no dia 28 de junho de 1913, na localidade conhecida como Paula Mattos, hoje parte do bairro de Santa Teresa, na cidade do Rio de Janeiro. Esse crime teve enorme repercussão e ocupou as páginas dos jornais cariocas durante meses (por exemplo: A Noite, ano 3, no 610, 30/06/1913, p. 2). Embora não tenha havido acesso ao fonograma, parece certo que a música se refere a esse caso.
70.578 O coló (lundu)
Joaquim Pacheco (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.579 Lundu do apaixonado Alvaro Vieira e Joaquim Pacheco (acompanhamento de violão)
Disco da coleção NIRez
Lundú do apaixonado // (A. Vieira) // Cantado por // Alvaro Vieiro [sic] e Joaquim Pacheco // Com acompanhamento de Violão // No. 70579
Selo Phoenix-Beka Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70579
“Lundu do apaixonado, cantado pelo Alvaro e Pacheco”. Comentário falado ao final da gravação: Muito bem seu Alvaro, sempre amostra [sic] que és um rapaz chorão” (Discografia Brasileira, acesso em 14/12/2023)
Autor(es): Letra de Alvaro Vieira e melodia de autor não identificado.
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.580 O capadócio (lundu)
Alvaro Vieira e Joaquim Pacheco
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): título O capaddócio, gênero lundu, autor Álvaro Vieira, intérprete Álvaro Vieira e Joaquim Pacheco.
Autor(es): Alvaro Vieira. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.581 O pierrô (canção)
Alvaro Vieira (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.582 Casa Phoenix (tango)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
Ca[…] Pho[…] // […] // […]o do Louro // Cla[…] Cavaquinho e Violão // No. 70582
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70582
Obs.: As informações escritas no selo estavam bastante apagadas
“Casa Phoenix, tango, pelo Grupo do Louro”. Comentário falado no meio da gravação: “Casa Phoenix sempre na ponta” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro; título e gênero como observados no disco examinado. laMaS (1997, p. 72): autor Louro; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.583 Blandina (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
blaNdINa // Valsa (Louro) // Grupo do Louro // Clarinete, Cavaquinho e Violão // No. 70583
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70583
“Blandina, valsa, pelo Grupo do Louro” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro; título e gênero como observados no disco examinado. laMaS (1997, p. 72): título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.584 Louro na zona (tango) Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
“O Louro na zona, tango, pelo Grupo do Louro” Comentário falado no meio da gravação: “Olha o Louro na zona” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): título Louro na zona, gênero tango, autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro laMaS (1997, p. 72): título Louro na zona, gênero tango, autor Louro, intérprete Grupo do Louro (Clarinete, cavaquinho e violão).
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.585 Mario Vieira (schottisch)
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
“Mario Vieira, chótis, executado pelo Grupo do Louro” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): título Mário [sic] Vieira, gênero chótis, intérprete Grupo do Louro, autor Lourival de Carvalho. laMaS (1997, p. 72): título Maria [sic] Vieira, gênero schottisch, autor Louro, intérprete Grupo do Louro (Clarinete, cavaquinho e violão)
Título: O título correto deve ser Mario Vieira, conforme anunciado na introdução falada.
Aparentemente o título veio com erro de grafia no selo do disco ou houve um erro de transcrição feito por laMaS (1997, p. 72).
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.586 Izaura (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
Izaura Valsa // (Louro) // Grupo do Louro // C[…] Cavaquinho […] Violão // […]
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso no círculo central e manuscrito na cera sob o selo: 70586
Obs.: Os escritos do selo estavam bastante apagados. A faixa gravada era larga e o número de série estava impresso no círculo central sob o selo
“Izaura, valsa, pelo Grupo do Louro” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): título Isaura, autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 72): título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.587 Euthymio (tango)
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
“Euthymio, tango, pelo Grupo do Louro” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): título Eutímio, gênero tango, autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro. laMaS (1997, p. 72): título Euthymio, gênero tango, autor Louro, intérprete Grupo do Louro (Clarinete, cavaquinho e violão)
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.588 Eu sou noivo (schottisch)
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
Disco da coleção IMS-lb Eu sou noivo Schottisch // (Louro) // Grupo do Louro // Clarinete, Cavaquinho e Violão // No. 70588
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70588
“Eu sou noivo, chótis, pelo Grupo do Louro” (Discografia Brasileira, acesso em 27/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): intérprete Grupo do Louro, autor Lourival de Carvalho; título e gênero como observados no disco examinado. laMaS (1997, p. 72): título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.589 Samba do urubu (dança característica)
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
Disco das coleções IMS-JRt e IMS-lb (idênticos)
Samba do Urubú [sic] // Dança Característica (Lourizani) [sic] // Grupo do Louro // Clarinete, Cavaquinho e Violão // No. 70589
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70589
Obs.: O selo estava um pouco apagado e havia danos marginais na parte inferior e direita, mas que não prejudicavam a leitura. Estava escrito à tinta preta no selo o número 93163
“Samba do urubu, sai da frente que lá vai poeira preta, entra Louro” (Discografia Brasileira, acesso em 16/04/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421, 456): título Samba do urubu, autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro; gênero como observado nos discos examinados. Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho). Não foi identificado se o nome do autor como escrito no selo do disco – Lourizani – é fruto de um erro de grafia ou se foi uma estilização proposital. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.590 Olga no choro (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
Olga no chôro Polka // (Louro) // Grupo do Louro // Clarinete, Cavaquinho e Violão // No. 70590
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70590
Disco da coleção Cg (fotografia do selo)
Olga no chôro Polka // […] // Grupo do Louro // Clarinete, Cavaquinho e Violão // No. 70590
Obs.: Selo com trechos esmaecidos, mas legíveis
“Olga no choro, polca pelo Grupo do Louro” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro; título e gênero como observados nos discos examinados. laMaS (1997, p. 72): título, gênero, autor e intérprete como observados nos discos examinados.
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.591 Jupyra (schottisch)
Disco da coleção Cg
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
JUPyRa // Schottisch (Louro) // Grupo do Louro // Clarinete, Cavaquinho e Violão // No. 70.591
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70591
“Jupyra, chótis, pelo Grupo do Louro” (Discografia Brasileira, acesso em 27/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): título Jupira, autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 73): título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.592 A moça (mazurca)
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
“A moça, mazurca pelo Grupo do Louro” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): título A moça, gênero mazurca, autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro laMaS (1997, p. 73): título A moça, gênero mazurka, autor Louro, intérprete Grupo do Louro (Clarinete, cavaquinho e violão).
Autor(es): Louro (Louro Carvalho, Lourival de Carvalho). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.593 Zumalá – Rei da Lança (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
Zumalá // (Rei da Lança) Polka (Louro) // Grupo do Louro // Clarinete, Cavaquinho e Violão // No. 70593
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso no círculo central do disco e manuscrito na cera sob o selo: 70593
Obs.: Os escritos do selo estavam bastante apagados, sendo difícil a leitura; porém, não havia partes ilegíveis. O subtítulo da música – Rei da lança –estava escrito no selo entre parênteses que pareciam colchetes. A faixa gravada era larga, de forma que não havia uma margem interna definida, ficando o número de série impresso na cera situado abaixo do selo. O nome “Gregorio Nazareth” estava escrito com tinta preta na metade superior do selo
“Zumalá, polca pelo Grupo do Louro. Entra meu Louro gostoso” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): título Zumalá (Rei da lança), autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 73): título Zumalá; gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado. Título: Título registrado na Biblioteca Nacional: Zumalá (Rei da lança). Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: A gravação tem “ditos chistosos”, expressão usada na época para se referir a comentários com intenção cômica falados no meio da gravação. Neste fonograma os comentários falados trazem indicações dos instrumentistas que participam da gravação.
70.594 Bélla (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
bélla // Valsa (Lourival) // Grupo do Louro // Clarinete, Cavaquinho e Violão // No. 70594
Selo Phoenix-Beka, disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70594
“Bélla, valsa, pelo Grupo do Louro” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 421): título Bela, autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 73): título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.595 Vicente brincando (schottisch)
Grupo do Louro (clarinete, cavaquinho e violão)
“Vicente brincando, chótis, pelo Grupo do Louro” (Discografia Brasileira, acesso em 27/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 422): título Vicente brincando, gênero chótis, autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro. laMaS (1997, p. 73): título Vicente brincando, gênero schottisch, autor Louro, intérprete Grupo do Louro (Clarinete, cavaquinho e violão).
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.596 Uma conquista em São Cristóvão (cançoneta)
Joaquim Pacheco e coro (acompanhamento do Grupo do Louro)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.597 Rapaz decidido (cançoneta)
Disco da coleção IMS-lb
Joaquim Pacheco e coro (acompanhamento do Grupo do Louro)
Rapaz decidido // Cançoneta // Cantado por A. [sic] Pacheco e Côro // Com acompanhamento do Grupo do Louro // No. 70597
Selo Phoenix-Beka
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70597
Obs.: Estava manuscrito por um antigo usuário as letras “Jb” no selo
“Rapaz decidido, canço[ ], acompanhado pelo Grupo do Louro” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 422): intérprete Pacheco; título e gênero como observados no disco examinado.
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.598 Lundu infernal (lundu)
Alvaro Vieira (acompanhado ao violão pelo cantor)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.599 Saudades de Maria (modinha)
Alvaro Vieira (acompanhado ao violão pelo cantor)
“Saudade [sic] de Maria, modinha cantada e acompanhada ao violão pelo Álvaro” (Discografia Brasileira, acesso em 29/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 422): título Saudades de Maria, gênero modinha, autor Álvaro Vieira, intérprete Álvaro Vieira. laMaS (1997, p. 73): título Saudades de Maria, gênero modinha, autor A. Vieira, intérprete Cantada e acompanhada ao violão pelo Alvaro Autor(es): Letra de Alvaro Vieira, autor da melodia não identificado. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.600 Teus lindos olhos (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Caravana de São Cristóvão (flauta, cavaquinhos e violão)
Teus […]indos olhos // Polka // Caravana de são Christovão // Flauta, Cavaquinhos e Violão // No. 70600
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70600
“Teus lindos olhos, polca, pela Caravana de São Cristóvão. Entra […] de guerra” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 422): intérprete Caravana de São Cristovão; título e gênero como observados no disco examinado.
Autor(es): No site Discografia Brasileira (acesso em 29/03/2023) a autoria é atribuída a C. Bolina, muito provavelmente um pseudônimo utilizado pelo autor. Porém o autor não foi identificado, nem se encontrou outras referências ao nome C. Bolina Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.601 Ao anoitecer (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Caravana de São Cristóvão (flauta, cavaquinhos e violão)
Ao anoitecer // Polka // Caravana de são Christovão // Flauta, Cavaquinhos e Violão // No. 70601
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70601
“Ao anoitecer, polca, pela Caravana de São Cristóvão” (IMS-lb)
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.602 Pensativo em um bosque (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Caravana de São Cristóvão (flauta, cavaquinhos e violão)
Pensativo em um Bosque // Schottisch // Caravana de são Christovão // Flauta, Cavaquinhos e Violão // No. 70602
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70602
“Pensativo em um bosque, chótis, pela Caravana de São Cristóvão” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 422): título Pensativo em um bosque, intérprete Caravana de São Cristovão; gênero como observado no disco examinado. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.603 Avacalhado (tango)
Disco da coleção IMS-JRt
Caravana de São Cristóvão (flauta, cavaquinhos e violão)
aVaCalhadO // Tango // Caravana de Sao [sic] Christovão // Flauta, Cavaquinhos e Violão // No. 70603
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo ilegível: 70603
“Avacalhado, tango, pela Caravana de São Cristóvão” (Discografia Brasileira, acesso em 27/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 422): autor Carlos Martins, intérprete Caravana de São Cristóvão; título e gênero como observados no disco examinado. laMaS (1997, p. 73): título, gênero e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Carlos Martins (Carlos Martins Silva). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Outra gravação da música: Phoenix 001.
70.604 Arminda (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Caravana de São Cristóvão (flauta, cavaquinhos e violão)
aRMINda // Schottisch // Caravana de são Christo[…] // Flauta, Cavaquinhos e Vio[…] // No. 70604
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70604
Obs.: Estava escrito no selo com tinta preta por um antigo usuário o nome Gregorio Nazareth; também havia riscos feitos com estilete
“[…] chótis, pela Caravana de São Cristóvão” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 422): intérprete Caravana de São Cristovão; título e gênero como observados no disco examinado. Local de gravação. Rio de Janeiro (RJ).
70.607 Amor ideal (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Caravana de São Cristóvão (flauta, cavaquinhos e violão)
[…]O[…] Ideal // Schottisch // […]ana de são Christov[…] // […]
Cavaquinho e Viol[…] // […]
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70607
Obs.: Os escritos do selo estavam bastante apagados e de difícil leitura
“Amor ideal, chótis, pela Caravana de São Cristóvão” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 422): título Amor ideal, intérprete Caravana de São Cristovão; gênero como observado no disco examinado. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.609 As fontes de Caxambu (mazurca)
Caravana de São Cristóvão (flauta, cavaquinhos e violão)
Disco de origem desconhecida (fotografia do selo)
As Fontes de Caxambú // Mazurka // Caravana de São Christovão // Flaut[…] Violão // No. 70609
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70609
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 422): título As fontes de Caxambu, intérprete Caravana de São Cristovão; gênero como observado no disco examinado. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.611 Arroz com casca (tango)
Disco da coleção IMS-lb
Trio Aurora (flauta, cavaquinho e violão)
Arroz com casca // Tango (Mario Alvares) // Trio Auvora [sic] // Flauto [sic], Cavaquinho e Violão (Cortez) // No. 70611
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70611
Coleção Mb (fotografia do selo)
Arroz com casca // Tango (Mario Alvares) // Trio Au[…] // Flau[…] […] // […] 706[…]
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70611
Obs.: Havia uma etiqueta da Casa Faulhaber, loja com endereço na Rua Marechal Floriano, número 119, colado sobre o selo do disco, sugerindo que o disco tenha sido vendido nessa loja
“Arroz com casca, tango, pelo Trio Aurora” (Discografia Brasileira, acesso em 30/05/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 422): intérprete Trio Aurora, autor Mário Alvarez; título e gênero como observados nos discos examinados.
Autor(es): Mario Cavaquinho (Mario Alvarez da Conceição). Intérprete: O violonista aparentemente é o Melchior Cortez, os outros integrantes do grupo não foram identificados. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.613 Os formigões (tango)
Trio Aurora (flauta, cavaquinho e violão)
Discos das coleções Cg e IMS-lb (idênticos) Os Formigões // Tango (P. de Assis) // Trio Auvora [sic] // Flauta, Cavaquinho e Violão (Cortez) // No. 70613 Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70613
“[…]gões, polca [sic], pelo Trio Aurora” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 422): título Os formigões, autor P. Assis [sic], intérprete Trio Aurora; gênero como observado nos discos examinados.
Autor(es): É possível que P. de Assis seja abreviatura de Pedro de Assis, flautista, compositor e professor do Instituto Nacional de Música. Intérprete: O violonista aparentemente é o Melchior Cortez, os outros integrantes do grupo não foram identificados. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.620 O bonequinho (cançoneta)
U. M. Ratisbone (acompanhamento de cavaquinho)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: Possivelmente é a mesma cançoneta intitulada O bonequinho cantada pelo ator Lino no disco Zonophone X-562 e pelo Bahiano no disco Odeon 108.715.
70.621 Foges (modinha)
Thomaz de Souza (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Autor(es): Thomaz de Souza. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.622 Casinha pequenina (modinha)
Thomaz de Souza (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.623 Samba do pessoal descascado Grupo dos Descascados (acompanhamento de flauta, cavaquinho, violão castanholas e guizos)
Disco da coleção IMS-lb
Samba do pessoal descascado // Grupo dos Descascados // Com acompanhamento de Flauta, Cavaquinho, // Violão Castanholas e Guizos // No. 70623
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70623
Obs.: Há manuscritos feitos com tinta preta no selo, dentre estes está a data de 4 de julho de 1914. Os manuscritos não atrapalham a leitura das informações
“Samba do pessoal descascado, entra roxura [?]” (Discografia Brasileira, acesso em 16/04/2022). [Há dúvida se a palavra dita pelo locutor é realmente “roxura”]
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 423): intérprete Grupo dos descascados; título como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 73): gênero samba; título e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Umberto Zani, Carlos Martins e Melchior Cortez. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.628 Rouxinol e colibri (canção)
Octavio Vianna (acompanhamento de violão e piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.629 Lundu do capadócio (lundu)
Octavio Vianna
“Lundu do capadócio, pelo Octavio Vianna. Entra negrada” (Discografia Brasileira, acesso em 25/06/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 423): título Lundu do capadócio, gênero lundu, intérprete Otávio Viana. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.630 Meu caro bem (Caraboo) (cançoneta paródia)
Octavio Vianna (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Autor(es): Não houve acesso ao fonograma, mas aparentemente a música é uma paródia da melodia de Sam Marshall, que fez sucesso no Brasil com letra de Alfredo Albuquerque e ficou conhecida por diferentes títulos, como Caraboo, Minha Caraboo e Amor de uma princesa Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: Ver também comentários do disco Phoenix 70.704.
70.631 Não me façam rir (cançoneta)
Eva Durval (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 04/05/2024). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.632 Iaiá fazenda etc e tal (cançoneta)
Disco da coleção IMS-lb
Arminda Santos (acompanhamento de piano)
Yayáfazenda etc. etal [sic] // Cançoneta // Cantado pela Actriz Arminda Santos // Com acompanhamento de piano // No. 70632
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70632
Obs.: As letras “CM ” foram escritas com tinta preta no selo por um antigo usuário
“Iaiá Fazenda et cetera e tal, cançoneta cantada pela atriz Arminda Santos” (IMS-lb)
Autor(es): Chiquinha Gonzaga (Francisca Edwiges Neves Gonzaga). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.633 Bahia
Arminda Santos e Octavio Vianna (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 29/03/2023).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.634 Feijoada completa
Arminda Santos e Octavio Vianna (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.635 O maxixe e o samba
Arminda Santos e Octavio Vianna (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.636 Carestia (cançoneta humorística)
Aristarcho Dias Brandão (acompanhamento de piano)
“Carestia, dueto, pelo Brandão e atriz Arminda Santos” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 423): título Carestia, gênero canção humorística, intérprete Aristarco Dias Brandão. laMaS (1997, p. 73): título Carestia, gênero cançoneta humorística, intérprete Cantada por Aristarcho Dias Brandão, acompanhado de piano Autor(es): No site Discografia Brasileira (acesso em 29/03/2023) a autoria é atribuída a H. Campos, possivelmente Horacio Campos. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Intérpretes: Na transcrição do selo do disco feita por laMaS (1997, p. 73) o nome de Arminda Santos está ausente, provavelmente no selo original o nome da intérprete foi omitido, mas de fato ela está presente na gravação.
70.637 A florista (cançoneta)
Arminda Santos (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.638 Passagem de uma banda
Arminda Santos e Octavio Vianna (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.639 Ai! Mulata! (paródia de Ai! Maria!) (cançoneta)
Aristarcho Dias Brandão (acompanhamento de piano)
“Ai mulata, canção do Horacio, pelo Brandão” (Discografia Brasileira, acesso em 25/08/2022)
Referências: laMaS (1997, p. 73): título Ai! Mulata! (paródia a Ai! Maria!), gênero cançoneta, autor H.C., intérprete Cantado por Aristarcho Dias Brandão com acompanhamento de piano.
Autor(es): Trata-se de uma paródia sobre a melodia da música Ai! Maria! No selo do disco a autoria da paródia é atribuída a H. C., na introdução falada, a Horacio e no site Discografia Brasileira a H. Campos (acesso em 29/03/2023), portanto é coerente a suposição de que o autor seja Horácio Campos. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.640 Os 1400 (canção)
Disco da coleção SCb
Claudino Costa (acompanhamento de piano)
Os 1[…]00 // Can[…] // Cantado por Clau[…]o Costa // com acomp[…] de piano
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70.640
“Os mil e quatrocentos, can[…] pelo Claudino” (SCb)
Autor(es): A música é uma paródia da conhecida modinha A casa branca da Serra, composta por Guimarães Passos e Miguel Emídio Pestana. O autor da paródia não foi identificado. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.641 Poeta inspirado (modinha)
Claudino Costa (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.642 O brinquedinho (cançoneta)
Aristarcho Dias Brandão (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 29/03/2023).
Autor(es): No site Discografia Brasileira (on-line, acesso em 29/03/2023) o autor é citado como H. Campos, possivelmente se trata de Horacio Campos. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.643 Eu vivo triste (modinha)
Thomaz de Souza (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Autor(es): Thomaz de Souza. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.644 O soldado que perdeu a parada (lundu)
Thomaz de Souza (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.645. Pinica pau (lundu)
Octavio Vianna (acompanhamento do Choro Carioca)
Disco da coleção Cg (fotografia do selo)
Pinica pau // Lundú // Cantado por Octavio Vianna // Com acompanhamento do Chôro Carioca // No. 70645
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70645
“Pinica pau, pelo Octavio, acompanhado pelo Choro Carioca”. Alguns comentários falados no meio da gravação: “Entra negrada”, “Entra pessoal […]”, “Chora Bonfiglio”, “Chora Carne Assada”, “Aguenta negrada”, “[…] Choro Carioca”, “Entra Carne Assada” (Discografia Brasileira, acesso em 14/12/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 423): intérprete Otávio Viana; título e gênero como observados no disco examinado.
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: Nos comentários falados são citados dois integrantes do Choro Carioca, Bonfiglio de Oliveira, referido como Bonfiglio, e Pixinguinha, chamado pelo seu apelido de infância “Carne Assada”.
70.646 O fuzileiro naval (lundu)
Octavio Vianna (acompanhamento do Choro Carioca)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.647 Chalréo (lundu)
Octavio Vianna (acompanhamento do Choro Carioca)
“Chalréo, lundu pelo Octavio, acompanhado pelo Choro Carioca. Entra negrada.” Comentários falados ao longo da gravação: “Olha o […] como gosta”, “Tá quase chorando, hein […]”, “Choro negrada”, “Aguenta a mão aí, Bonfiglio”. (Discografia Brasileira, acesso em 14/12/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 424): título Chalréo, gênero lundu, intérprete Otávio Viana. laMaS (1997, p. 73): título Chalréo, gênero lundú [sic], intérprete Cantado por Octavio Vianna com acompanhamento do Choro Carioca XaVIeR (2023, p. 429): título Chalréo, gênero lundu, autor desconhecido, intérprete Cantado por Octávio [sic] Vianna acompanhado pelo Choro Carioca
Autor(es): Octavio Vianna (Octavio Littleton da Rocha Vianna, Octavio, Otávio, China).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.648 Matuto no cinema (cançoneta)
Aristarcho Dias Brandão (acompanhamento de piano e Choro Carioca)
“O matuto no cinema, cançoneta, pelo Aristarcho e o Choro Carioca” (Discografia Brasileira, acesso em 29/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 424): título Matuto no cinema, gênero cançoneta, intérprete Aristarco Dias Brandão laMaS (1997, p. 73): título Matuto no Cinema, gênero cançoneta, intérprete Cantado por Aristarcho Dias Brandão com acompanhamento de piano e Choro Caroca [sic].
Autor(es): Essa cançoneta é uma paródia da música intitulada Boulanger March: En Revenant de la Revue, de autoria Louis César Desormes e Albert Henry Rosewig, de 1887. A cópia da partitura de um arranjo impresso na época, informações sobre a autoria e outros comentários sobre a composição estão disponíveis em: Digital Commom Connecticut College – Historic Sheet Music Collection 17 (https://digitalcommons.conncoll.edu/sheetmusic/17, acesso em 30/11/2023). Louis César Desormes também é o compositor de Les Pompiers de Nanterre, quadrilha francesa da qual se extraiu um trecho que se popularizou no carnaval brasileiro desde o século XIX e ficou conhecido como Zé Pereira. No site Discografia Brasileira (acesso em 29/03/2023) a autoria é atribuída a Lesorm e H. Campos. “Lesorm” deve ser uma transcrição errada do último nome de um dos autores – Desormes –, H. Campos possivelmente é Horacio Campos. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.650 Carne assada (polca)
Choro Carioca (flauta, flautim, pistão, cavaquinhos e violões)
“Carne assada, polca, pelo Choro Carioca, entra cotubas”. Comentários falados durante a gravação: “Segura […] oh Léo”, “Olha o cavaco do Honório como chora”, “Chora Bonfiglio […]”, “Chora Jorge, no bombardino”, “Seguro no bordão, Henrique” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 424): título Carne Assada [sic], gênero polca, autor Alfredo R. Viana, intérprete Choro Carioca laMaS (1997, p. 73): título Carno asada [sic], gênero polka, autor Alfredo R. Vianna, intérprete Chôro Carioca (Flauta, flautim, pistão, cavaquinhos e violões) XaVIeR (2023, p. 429): título Carne assada, gênero polca, autor Pixinguinha
Título: Carne assada. O título provavelmente se refere ao apelido de infância de Pixinguinha –Carne Assada laMaS (1997, p. 73) comenta que no selo do disco que ela examinou o título era Carno asado [sic] e que transcreveu com o erro de ortográfico. Autor(es): Pixinguinha (Alfredo da Rocha Vianna Junior). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: As intervenções faladas durante a gravação (ditos chistosos) neste caso são especialmente interessantes por trazer informações sobre os intérpretes que participaram da gravação.
70.652 Não tem nome (polca)
Choro Carioca (flauta, flautim, pistão, cavaquinhos e violões)
“Não tem nome, polca, pelo Choro Carioca, entra pessoal cotuba” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 424): título Não tem nome, gênero polca, autor Alfredo R. Viana, intérprete Choro Carioca, número de matriz 247 laMaS (1997, p. 74): título Não tem nome, gênero polka, autor Alfredo R. Vianna, intérprete Chôro Carioca (Flauta, flautim, pistão, cavaquinhos e violões) XaVIeR (2023, p. 429): título Não tem nome, gênero polca, autor Pixinguinha. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Autor(es): Pixinguinha (Alfredo da Rocha Vianna Junior). Número de matriz: Não foi observado nenhum indício de que os discos Phoenix tivessem número de matriz, provavelmente o número 247, como citado por SaNtOS et al. (1982, p. 424), estava inscrito na massa de um disco examinado e deve ter outro significado que não número de matriz.
70.653 Guará (polca)
Choro Carioca – solo de pistão pelo Bonfiglio de Oliveira (flauta, flautim, pistão, cavaquinhos e violões)
Disco da coleção IMS-lb
gUaRá // Solo de Pistão – Polka (Bomfilio [sic]) // Chôro Carioca // (Flauta, Flautim, Pistão Cavaquinhoes [sic] // e Viõloes [sic]) // No. 70653 Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70.653
“Guará, polca pelo Choro Carioca, solo de pistão pelo Bonfiglio”. Alguns comentários falados durante a gravação: “Responda: camarão tem espinha?”, “Traz a garrafa de cachaça pra dá a essa gente”, “Não tem […] pra música”, “[ ] fácil, menina”, “Quem é que pode dormir com uma coisa dessas”. Depois que a música se encerra: “Esse choro faz é levantar defunto do cemitério, não é verdade?” (Discografia Brasileira, acesso em 29/05/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 424): título Guará, autor Bonfiglio, intérprete Choro Carioca; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 74): intérprete Solo de pistão pelo Bonfilio e Chôro Carioca. (Flauta, flautim, pistão, cavaquinhos e violões); título e gênero como observados no disco examinado. XaVIeR (2023, p. 429): autor Bonfiglio de Oliveira; título e gênero como observados no disco examinado.
Título, autor(es): Provavelmente a autoria é do próprio Bonfiglio de Oliveira e o título faz referência à cidade onde nasceu – Guaratinguetá (SP). Bonfliglio também cita sua cidade natal no choro de sua autoria Associação Esportiva de Guará, gravado, provavelmente em 1926, no disco Odeon 123.059 pelo Grupo dos Azes, no qual Bonfliglio tocava ao lado de Pixinguinha. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.654 Rosecler (valsa)
Choro Carioca – solo de pistão pelo Bonfiglio de Oliveira (flauta, flautim, pistão, cavaquinhos e violões)
“Rosecler, valsa, pelo Choro Carioca, solo de Bonfiglio” (Discografia Brasileira, acesso em 29/05/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 424): título Roseclair [sic], gênero polca, autor Bonfiglio, intérprete Choro Carioca. laMaS (1997, p. 74): título Rosecler, gênero polka, intérprete Solo de pistão pelo Bonfilio e Chôro Carioca (Flauta, flautim, pistão, cavaquinhos e violões) XaVIeR (2023, p. 429): título Roseclair, gênero polca [sic], autor Bonfiglio de Oliveira. Gênero: laMaS (1997, p. 74) faz o seguinte comentário: “Na etiqueta é dado como polka, todavia trata-se de uma valsa, como é anunciada pelo apresentador do disco”. Autor(es): Bonfiglio de Oliveira. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.655 Petronilia (schottisch)
Choro Carioca (flauta, flautim, pistão, cavaquinhos e violões)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
PetRONIlIa // Schottisch (Alfredo R. Vianna) // Chôro Carioca // (Flauta, Flautim, Pistão, Cavaquinhoes [sic] // e Violões) // No. 70655 Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70.655
Referências: XaVIeR (2023, p. 429): título Petronília, autor Pixinguinha; gênero como observado no disco observado.
Autor(es): Pixinguinha (Alfredo da Rocha Vianna Junior). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.656 A bela morena (canção)
Le Chocolat (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Intérprete: Provavelmente trata-se do artista mais conhecido como De Chocolat (João Cândido Ferreira).
70.657 Candonga sinhá (lundu)
Octavio Vianna (acompanhamento do Choro Carioca)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.658 Zé Fidélis (cançoneta)
Thomaz de Souza (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022): autor Tomás de Souza
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.659 Ora aqui ora acolá (cançoneta)
Thomaz de Souza (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.660 Não bote o dedo (cançoneta)
Thomaz de Souza (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Autor(es): Thomaz de Souza. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.661 Chegou do mato (parodia do Soldado que perdeu a parada) (lundu)
Thomaz de Souza (acompanhamento de piano)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 424): título Chegou do mato, gênero lundu, intérprete Tomaz de Souza. laMaS (1997, p. 74): título Chegou do matto, gênero lundú [sic], autor Parodia ao Soldado que perdeu a parada, intérprete Cantada por Thomaz de Souza com acompanhamento de piano. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.662 Risos e lágrimas (canção)
Thomaz de Souza (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.663 Despedida (modinha)
Aristarcho Dias Brandão (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022): autor Aristarco Dias Brandão
Autor(es): Aristarcho Dias Brandão. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.664 Tempos bicudos (cançoneta)
Aristarcho Dias Brandão (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022): autor Aristarco Dias Brandão
Autor(es): Aristarcho Dias Brandão. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.665 O amar (modinha)
Risoleta (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
70.666 Chega à janela (modinha)
Disco da coleção IMS-lb
Claudino Costa
Chega a Janell[…] // Modinha // Cantado po[…] Claudin[…] // […] companha[…] […] // 7066[…]
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70666
Obs.: Os escritos do selo estavam muito apagados. Havia palavras manuscritas a tinta preta por um antigo usuário, mas que não atrapalhavam a leitura das informações do selo
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.667 Maria (modinha)
Claudino Costa (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.668 Nas margens de um ribeiro (modinha)
Claudino Costa (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.669 Mulata genuína (cançoneta)
Risoleta (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.670 A pimentinha (cançoneta)
Risoleta (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Autor(es): Possivelmente Aristarcho Dias Brandão é autor da letra (no site Discografia Brasileira, on-line, acesso em 14/12/2023, é mencionado Aristarco Dias Brandão como autor).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.671 Casamento encrencado Risoleta e Claudino Costa (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.672 Flor amorosa (modinha)
Claudino Costa (acompanhamento de violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Autor(es): É possível que se trate da famosa melodia de Flora amorosa, de Joaquim Callado, com letra e cantada como modinha. Mas seria necessário acessar o fonograma para fazer afirmações a respeito. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.673 O jogo do bicho (cançoneta)
Aristarcho Dias Brandão (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 14/12/2023).
Autor(es): Possivelmente Horacio Campos é autor da letra (no site Discografia Brasileira, on-line, acesso em 14/12/2023, é mencionado H. Campos como autor). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.674 Democráticos na ponta (tango)
Alzira Mariath (solo de piano)
Referências: laMaS (1997, p. 74): título Democraticos na ponta, gênero tango, autor Alzira Mariath, intérprete Solo de piano pela Maestrina Alzira Mariath.
Autor(es): Alzira Mariath (Alzira Mariath da Costa, Alzira Mariath de Faria). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.676 Nos ares (schottisch)
Alzira Mariath (solo de piano)
“Nos ares, chótis, pela maestrina Alzira Mariath [é pronunciado Mariá]” (Discografia Brasileira, acesso em 25/05/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 425): título Nos ares, gênero chótis, autora Alzira Mariath, intérprete Alzira Mariath (Piano), número de matriz 342 laMaS (1997, p. 74): título Nos ares, gênero schottisch, autor Alzira Mariath, intérprete Solo de piano pela Maestrina Alzira Mariath
Autor(es): Alzira Mariath (Alzira Mariath da Costa, Alzira Mariath de Faria). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.677 Ninho de amor (valsa)
Alzira Mariath (solo de piano)
“Ninho de amor, valsa, pela maestrina Alzira Mariath [é pronunciado Mariá]” (Discografia Brasileira, acesso em 25/05/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 425): título Ninho de amor, gênero valsa, autora Alzira Mariath, intérprete Alzira Mariath (Piano), número de matriz 428. laMaS (1997, p. 74): título Ninho de amôr, gênero valsa, autor Alzira Mariath, intérprete Solo de piano pela maestrina Alzira Mariath
Autor(es): Alzira Mariath (Alzira Mariath da Costa, Alzira Mariath de Faria). Número de matriz: Não foi observado nenhum indício de que os discos Phoenix tivessem número de matriz, provavelmente o número 428, como citado por SaNtOS et al. (1982, p. 425), estava inscrito na massa de um disco examinado e deve ter outro significado que não número de matriz. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.678 A brincar (cançoneta)
Octavio Vianna (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.679 Como tu és bela –Serenata, OP. 471 – no 2
Carlos Martins
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 425): título Como tu és bela – Serenata, OP. 471 – no 2, autor Popp, intérprete Carlos Martins (Flauta).
Autor(es): Wilhelm Popp. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.682 Souvenir du Pará
Disco da coleção IMS-JRt
Carlos Martins (solo de flauta)
Souvenir du Pará // (Reichert) // Solo de Flauta // Pelo Eximio Artista Sr. Carlos Martins // No. 70682
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70682
“Souvenir do [sic] Pará, pelo senhor Carlos Martins” (Discografia Brasileira, acesso em 27/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 425): título Souvenir du Pará, autor Reichert, intérprete Carlos Martins (Flauta)
Autor(es): Reichert (Mathieu-André Reichert, Maastricht (Bélgica), 1830 – Rio de Janeiro, 15 de março de 1880). Acompanhamento: A audição do fonograma revela que há apenas um piano acompanhando o solo de flauta. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.683 Lembranças de Jurema (valsa)
Carlos Martins (solo de flauta, acompanhamento de piano)
“Lembrança de Jurema, valsa, pelo senhor Carlos Martins” (Discografia Brasileira, acesso em 27/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 425): título Lembranças de Jurema, gênero valsa, autor Carlos Martins, intérprete Carlos Martins (Flauta) laMaS (1997, p. 74): título Lembranças de Jurema, gênero valsa, autor Carlos Martins, intérprete Solo de flauta pelo eximio artista Sr. Carlos Martins
Autor(es): Carlos Martins (Carlos Martins da Silva). Acompanhamento: A audição do fonograma revela que há apenas um piano acompanhando o solo de flauta. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.684 Churubicas (polca)
Carlos Martins (solo de flauta)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Churubicas // Polka (Miloca) // Solo de Flauta // Pelo Eximio Artista Sr. Carlos Martins // No. 70684
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70684
Autor(es): Miloca. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.685 A moda (cançoneta)
Le Chocolat (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Intérprete: Provavelmente trata-se do artista mais conhecido atualmente como De Chocolat (João Cândido Ferreira). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.687 A morena (cançoneta)
Julia Martins (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.688 A mulatinha (cançoneta)
Julia Martins (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.689 Canção da cigana (canção)
Julia Martins (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.690 Barcarola brasileira
Julia Martins (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.691 Vadeia caboclinha (samba carnavalesco)
Grupo do Thomaz de Souza com coro e batuque
“Vadeia cabocolinha [sic], pelo grupo do estourado Souza” (Discografia Brasileira, acesso em 27/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 425): título Vadeia caboclinha, gênero samba carnavalesco, intérprete Grupo do Tomaz e Souza com Coro e Batuque, número de matriz 303 laMaS (1997, p. 74): título Vadeia Caboclinha, gênero samba carnavalesco, intérprete Grupo do Thomaz de Souza com coro e batuque
Gênero, autor, outras gravações: A autoria da letra foi registrada na Biblioteca Nacional pelo Thomaz de Souza. No registro havia a observação de a música ter sido gravada em disco como “embolada do norte (arranjo)”. No site Discografia Brasileira (acesso em 20/03/2023) a autoria é atribuída a João Pernambuco, sendo plausível admitir que este autor pode ter sido o compositor ou talvez que ele tenha recolhido esse tema nordestino possivelmente de autor desconhecido. O tema foi gravado com letras e arranjos distintos, por exemplo, por Arthur Castro no disco Phoenix/Gaúcho 48.444 e mais tarde por Francisco Alves, acompanhado por Hekel Tavares e Henrique Vogeler, no disco Odeon 10.491. Número de matriz: Não foi observado nenhum indício de que os discos Phoenix tivessem número de matriz, provavelmente o número 303, como citado por SaNtOS et al. (1982, p. 425), estava inscrito na massa de um disco examinado e deve ter outro significado que não número de matriz. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: Na introdução falada o locutor qualifica o Souza como “estourado” possivelmente em referência a situações de conflito em que o cantor se envolvia com certa frequência, inclusive com uso de arma de fogo (por exemplo: Correio da Manhã, ano 11, no 3.575, 02/05/1911, p. 4; O Século, ano 7, no 1.861, 06/09/1912, p. 2).
70.692 Samba dos avacalhados (samba carnavalesco)
Grupo do Pacheco Escangalhado com coro e batuque
“Samba dos avacalhados, pelo Grupo do Pacheco Escangalhado” (Discografia Brasileira, acesso em 16/04/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 425): título Samba dos avacalhados, gênero samba carnavalesco, intérprete Grupo do Pacheco com Coro e Batuque, número de matriz 301. laMaS (1997, p. 74): título Samba dos avacalhados, gênero samba carnavalesco, intérprete Grupo do Pacheco Escangalhado com coro e batuque
Autor(es): Joaquim Pacheco (Joaquim Vieira Pacheco). Número de matriz: Não foi observado nenhum indício de que os discos Phoenix tivessem número de matriz, provavelmente o número 301, como citado por SaNtOS et al. (1982, p. 425), estava inscrito na massa de um disco examinado e deve ter outro significado que não número de matriz. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.693 Encontro de dois grupos carnavalescos (arranjo cômico)
Octavio Vianna, Claudino Costa, Pacheco, Risoleta e Elvira
“O encontro de dois grupos carnavalescos, arranjo cômico, pelo Octavio e coro” (Discografia Brasileira, acesso em 25/06/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 425): título Encontro de dois grupos carnavalescos, gênero cômico, intérprete Otávio, Balbino [sic], Pacheco, Risoleta e Elvira laMaS (1997, p. 74): título Encontro de 2 Grupos Carnevalescos [sic], gênero arranjos comicos [sic], intérprete Pelos artistas Octavio, Claudino, Pacheco, Risoleta, Elvira. Intérpretes: Entre os intérpretes aparentemente está Claudino Costa, não Balbino como citado por SaNtOS et al. (1982, p. 425). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: O arranjo é feito de diálogos, mas a marcha O abre-alas, de autoria de Chiquinha Gonzaga, é cantada por um coro durante quase todo o fonograma.
70.699 Pensando em Agostinha (valsa)
João Pernambuco (solo de violão)
Referências: VaSCONCelOS (1985, p. 69, 70): título Pensando em Agostinha, autor João Pernambuco, intérprete João Pernambuco (solo de violão). Autor(es): João Pernambuco (João Teixeira Guimarães). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.701 A vassourinha (dueto)
Disco da coleção IMS-JRt
Julia Martins e Thomaz de Souza (acompanhamento de orquestra)
A Vassourinha // Duetto (F. Duarte) // Cantado pela Actriz Julia Martins e Thomaz de Souza // Com acompanhamento de Orchestra // No. 70701
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70.701
“Vassourinha […]” (Discografia Brasileira, acesso em 29/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 426): título A vassourinha, autores Felipe Duarte e Luiz Filgueira, intérpretes Júlia Martins e Tomaz de Souza; gênero como observado no disco examinado.
Autor(es): Felipe Duarte e Luiz Filgueira. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: Esta composição também foi gravada nos discos Phoenix 70.840 e 70.890.
70.702 A despedida
Giorgio e Julia Martins (acompanhamento de orquestra)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.703 Eulina (valsa lenta)
Disco da coleção IMS-lb
Eulina Barreto (acompanhamento de orquestra)
eUlINa // Valsa lenta? [sic] // Cantado pela Actriz Eulina Barreto // Com acompanhamento de Orchestra // No. 70703 Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70703 Obs.: Estava escrito no selo com tinta preta por um antigo usuário “Bemvinda”
“Eulina, valsa, cantada pela atriz Eulina Barreto” (IMS-lb)
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: Gravado em versão instrumental pelo Grupo Faceiro no disco Phoenix 28 e pela Banda Escudero no disco Odeon 108.611.
70.704 Caraboo (canção)
Octavio Vianna (acompanhamento de orquestra e coro)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Autor(es): O fonograma não foi acessado, mas provavelmente trata-se da música do jamaicano Sam Marshall que ganhou letra em português de Alfredo Albuquerque ficou conhecida no Brasil como Caraboo, Minha Caraboo ou Amor de uma princesa Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: Ver também comentários do disco Phoenix 70.630.
70.705 A aliança
Giorgio e Julia Martins (acompanhamento de orquestra)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: Provavelmente é a música de mesmo título gravada por Julia Martins e João de Barros no disco Victor 98.788, com autoria atribuída a Eustórgio Wanderley.
70.706 Saudade (marcha)
Rancho carnavalesco Flor do Abacate
Disco da coleção Cg (fotografia do selo)
SaUdade // Marcha (Octavio D. Moreno) // Cantado pelo Rancho Carnavalesco // “ flOR dO abaCate ” // Com acompanhamento do mesmo // No. 70706
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70.706.
“Saudade, marcha, cantada pela Flor do Abacate” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 426): autor Otávio D. Moreno, intérprete Rancho Carnavalesco Flor do Abacate; título e gênero como observados no disco examinado. laMaS (1997, p. 74): título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado. Autor(es): Octavio Dias Moreno. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.707 Amenidade (marcha)
Disco da coleção IMS-lb
Rancho carnavalesco Flor do Abacate
Amenidade // Marcha (Octavio D. Morena [sic]) // Cantado pelo Rancho Carnavalesco // “ flOR dO abaCate ” // Com acompanhamento do mesmo // No. 70707
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70707
Disco da coleção IMS-RMt
Amenidade // March[…] (Octavio D. Morena [sic]) // Cantad[…] pelo Rancho Carnavalesco // “ flOR dO abaCate ” // Com acompanhamento do mesmo // No. 70707
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Informações na cera idênticas ao do disco da coleção IMS-lb
“Amenidade, marcha, cantada pela Flor do Abacate” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 426): autor Otávio D. Moreno, intérprete Rancho Carnavalesco Flor do Abacate; título e gênero como observados nos discos examinados. laMaS (1997, p.74): autor Octavio D. Moreno; título, gênero e intérprete como observados nos discos examinados.
Autor(es): Octavio Dias Moreno. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.708 Valsa de amor Rancho carnavalesco Flor do Abacate
Disco da coleção IMS-lb
Valsa de Amôr // (Letra de O. Moreno) // Cantado pelo Rancho Carnavalesco // “ flOR dO abaCate ” // Com acompanhamento do mesmo // No. 70.703
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70708
“Valsa de amor, cantada pela Flor do Abacate” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 426): título Valsa de amor, gênero valsa, autor Otávio D. Moreno, intérprete Rancho Carnavalesco Flor do Abacate laMaS (1997, p. 75): título, autor e intérprete como observados no disco examinado.
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.709 Ao cair da noite (marcha)
Disco da coleção IMS-JRt
Rancho carnavalesco Flor do Abacate
Ao Cahir da Noite // Marcha (Oc[…]io D. Moreno) // Cantado pelo Rancho Carnavalesco // “ flOR dO abaCate” // Com acompanhamento do mesmo // No. 70709
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70709
“Ao cair da noite, marcha, cantada pela Flor do Abacate” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 426): título Ao cair da tarde [sic], autor Otávio D. Moreno, intérprete Rancho Carnavalesco Flor do Abacate; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 75): título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. Autor(es): Octavio Dias Moreno. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.710 Vitória (marcha)
Discos das coleções Cg e IMS-lb
Rancho carnavalesco Flor do Abacate
VICtORIa // Marcha (Octavio D. Moreno) // Cantado pelo Rancho Carnavalesco // “ flOR dO abaCate ” // Com acompanhamento do mesmo // No. 70710
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70710
“Victoria, marcha, cantada pela Flor do Abacate” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 426): título Vitória, autor Otávio D. Moreno, intérprete Rancho Carnavalesco Flor do Abacate; gênero como observado nos discos examinados. laMaS (1997, p. 75): título, gênero autor e intérprete como observados nos discos examinados. Autor(es): Octavio Dias Moreno. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.711 Flor do abacate (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Chorosos do Abacate (violões, flauta, cavaquinho e solo de trombone)
Flôr do Abaca[…] // Polka (A. Santini) [sic] // Solo de trombone pelo Chorósos // do Abacate // Com Violões, Flauto [sic] e cavaquinho // No. 70711
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70711
Obs.: Estava manuscrito a caneta de tinta preta por um antigo usuário o nome “José Vicente Santos”, além de outras duas palavras rabiscadas por cima
“Polca Flor do abacate, executada pelos Chorosos do Abacate” (Discografia Brasileira, acesso em 19/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 426): título Flor do Abacate, autor Álvaro Sandim “Santini”, intérprete Solo de trombone pelos Chorosos do Abacate; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 75): título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Alvaro Sandim. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: Essa é a primeira gravação da música Flor do abacate, um grande sucesso do repertório do choro e é bastante provável que o solista nesta gravação seja o próprio Alvaro Sandim, que era trombonista e um dos diretores musicais do rancho Flor do Abacate.
70.712 Entra com teu jogo (polca)
Solo de saxofone (acompanhamento de flauta, violões e cavaquinho)
Disco da coleção Cg (fotografia do selo)
Entra c[…] […]u jogo // […] (A. G. Lima) // Solo de Saxophone // Com […]auta, Vi[…] […] Cavaquinho // 70712
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna: 70712
Obs.: O selo estava muito danificado, muitas partes eram pouco legíveis
“Polca, Entra com teu jogo, pelos Chorosos do Abacate” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 426): título Entra com teu jogo, autor A. G. Lima, intérprete Solo de saxofone com flauta, violão e cavaquinho, número de matriz 2019; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 75): título, gênero autor e intérprete como observados no disco examinado.
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Autor(es): Annibal de Castro Lima. Número e matriz: O número de matriz apontado por SaNtOS et al. (1982, p. 426) coincide com o número de série do disco da segunda fase dos discos Phoenix onde essa mesma composição foi gravada, devendo ter havido alguma confusão entre os distintos discos. Os discos da série Phoenix 70.000 não tinham um número de matriz diferenciado. Outras gravações da música: Um outra gravação foi lançada nos discos Phoenix 2019, Phoenix 45 e Phoenix 46.
70.717 Depois do casamento (polca)
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Disco da coleção Cg (fotografia do selo)
Depois do casamento // Polka // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70717
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70717
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 426): intérprete Banda Phoenix; título e gênero como observados no disco examinado.
Autor(es): No site Discografia Brasileira (acesso em 29/03/2023) a autoria é atribuída a M. J. Silveira. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.718 Orminda (valsa)
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 426): título Orminda, gênero valsa, autor M. P. Monteiro, intérprete Banda Phoenix.
Autor(es): Manoel P. Monteiro. Direitos autorais: Essa composição foi cedida a Fred Figner em dezembro de 1911, sob número de registro bN 1211. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.721 Sempre constante (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Sempre Constante // Schottisch // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70721
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70721
“Sempre constante, chótis, pela Banda Phoenix” (IMS-lb)
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.727 Os carapicus do Castelo (tango)
Disco da coleção Cg
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Os Carapicús do Castello // (Bartholomeu Leal) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70727
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70727
“Os carapicus do castelo, tango, pela Banda Phoenix” (Cg)
Autor(es): Bartholomeu Leal (Bartholomeu dos Santos Leal). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Outras gravações da música: Também foi gravada nos discos Columbia 12.078, Favorite 1-452.205 e Odeon 120.575. Comentários: Este tango, dedicado ao clube carnavalesco dos Democráticos, foi o maior sucesso musical de Bartholomeu Leal. O nome “carapicu”, citado no título, era o apelido dos foliões desta agremiação carnavalesca, e “Castelo” era o apelido de sua sede. O jornal Correio da Manhã do dia 12 de janeiro de 1910 (ano 9, no 3.101, p. 3) anunciou efusivamente o lançamento deste tango:
O simpático músico Bartholomeu Leal acaba de coordenar [sic] o tango Carapicús do Castello com que há dias os bravos carnavalescos do Clube dos Democráticos estão fazendo sucesso pelas ruas desta cidade.
A música, que é bastante original do Ferinha [grifo no original], já foi mandada editar, afim de ser distribuída as bandas da Marinha, Exército, Polícia e outras corporações. O tango Carapicús do Castello, incontestavelmente, será o maior sucesso do carnaval de 1910.
Esta reportagem dá a entender que Ferinha era um apelido usado por Bartholomeu Leal no carnaval. Naquela época era comum os foliões adotarem apelidos durante o carnaval.
70.729 Ferramenta (tango)
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
fRaNCeSChI (1984, p. 89, 105) (fotografias do selo)
feRRaMeNta // Tango (E. Nazareth) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70729
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo ilegível
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 427): autor Ernesto Nazareth, intérprete Banda Phoenix; título e gênero como observados na fotografia do selo publicada em fRaNCeSChI (1984, p. 89).
Autor(es): Ernesto Nazareth (Ernesto Julio de Nazareth). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: Essa composição foi dedicada pelo autor ao balonista amador português Antônio da Costa Bernardes, conhecido pela alcunha de Ferramenta (Dados biográficos em: CONde, 2018). Antônio Bernardes fez voos no Brasil em 1905 e, por conta disso, alcançou grande notoriedade (por exemplo: Gazeta de Notícias, ano 31, no 149, 29 de maio de 1905, p. 1; Jornal do Brasil, ano 15, no 140, 20 de maio de 1905, p.01). Ferramenta faleceu em 1907 em decorrência da inalação de gases tóxicos em seus experimentos com balonismo.
70.730 Horacio Rios (dobrado)
Disco da coleção Cg
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
hORaCIO RIOS // Dobrado (J. do Espirito Santo) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70730
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70730
Autor(es): J. do Espirito Santo. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.731 Didila (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
dIdIla // Schottisch // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70731
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70.731
“Didila, chótis, pela Banda Phoenix” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al., (1982, p. 427): intérprete Banda Phoenix, título e gênero como observados no disco examinado.
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.733 Brejeiro (tango)
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 427): título Brejeiro, gênero tango, autor Ernesto Nazareth, intérprete Banda Phoenix. Autor(es): Ernesto Nazareth (Ernesto Julio de Nazareth). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.734 Caras de gato (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
CaRaS de gatO // Polka (M. P. M[…]eiro) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Ma[…] // […] Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70734
“Caras de gato, polca, pela Banda Phoenix” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al., (1982, p. 427): autor M. P. Monteiro, intérprete Banda Phoenix, título e gênero como observados no disco examinado.
Autor(es): Manoel P. Monteiro. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.735 Dengoso (tango)
Disco da coleção Cg
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
deNgOzO // Tango (Renaud) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70737 Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70.735
“Dengoso, tango, pela Banda Phoenix” (Cg)
Autor(es): Renaud. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.736 Café Avenida (tango)
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 427): título Café Avenida, gênero tango, intérprete Banda Phoenix. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.737 Jorge Cadete (dobrado)
Disco da coleção IMS-lb
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
JORge Cadete // Dobrado (A. Pimentel) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70737
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70737
“Jorge Cadete, dobrado, pela Banda Phoenix” (IMS-lb)
Autor(es): Albertino Pimentel (Albertino Ignacio Pimentel, Albertino Carramona, Carramona). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.740 Dione (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
dIONe (J. Cardoso) // Valsa // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70740
Selo Phoenix-Beka
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70740
“Dione, valsa, pela Banda Phoenix” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 427): intérprete Banda Phoenix; título, gênero e autor como observados no disco examinado.
Autor(es): João de Souza Cardozo Junior. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.746 Alice (mazurca)
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
“Alice, mazurca pela Banda Phoenix” (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 427): título Alice, gênero mazurca, autor Virgílio Correia, intérprete Banda Phoenix laMaS (1997, p. 75): título Alice, gênero mazurka, autor Virgilio Corrêa, intérprete Banda Phoenix. Sob a regencia do Sr. Manoel Vieira Cardoso. Autor(es): Virgilio Pinto Correa. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: A partitura da mazurca Alice foi publicada na revista Tagarella, número 60, lançada em 16 de abril de 1903 (Jornal do Brasil, ano 13, no 114, 24/04/1903, p. 2).
70.750 Irene (valsa)
Grupo do Louro (clarinete, violão e cavaquinho)
“Irene, valsa pelo Grupo do Louro” (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 428): título Irene, gênero valsa, autor Lourival de Carvalho, intérprete Grupo do Louro. laMaS (1997, p. 75): título Irene, gênero valsa, autor Louro, intérprete Grupo do Louro (Clarinete, violão e cavaquinho).
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.751 Jupiter (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
JUPIteR // Valsa […]J. Cardoso Junior) // Banda […]oenix // Sob a […] cia // do Snr. Manoel V[…] Cardoso // No. 70751 Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70751
“Jupiter, valsa, pela Banda Phoenix” (IMS-lb)
Autor(es): João de Souza Cardozo Junior. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: Esta valsa foi registrada na Biblioteca Nacional em dezembro de 1912, sob número bN 1573 e os direitos cedidos a Faulhaber & Co. Também foi gravada no disco Favorite 1-452.140 e Odeon 108.044.
70.752 Paraninfo (valsa)
Disco da coleção Cg
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Paranympho // Valsa (Raymundo Donato) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70752
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70752
“Paraninfo, valsa, pela Banda Phoenix” (Cg)
Autor(es): Raymundo Donato. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.754 Nair (schottisch)
Disco da coleção IMS-JRt
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
NaIR // Schottisch (Paula Bastos) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70754
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70754
Obs.: Disco com trecho da margem externa quebrado, não atingindo os sulcos gravados
“Nair, chótis pela Banda Phoenix” (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Autor(es): Francisco de Paula Bastos. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Comentários: Em 1906, na Revista da Semana (ano 7, no 311, 29/04/1906, p. 18), foi publicada a partitura de um schottisch chamado Flor em Botão, assinado por Petit e dedicado a senhorita Iza Gonella, que se propunha a ser uma resposta a Nair de Francisco de Paula Bastos.
70.757 Elétrica (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
eleCtRICa // Schottisch (Geraldo G. da Silva) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70757
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70757
“[…] Phoenix” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 428): título Elétrica, intérprete Banda Phoenix; gênero e autor como observados no disco examinado.
Autor(es): Geraldo G. da Silva. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.760 Eu e o Baptista (polca-maxixe)
Disco da coleção NIRez
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Eu e o Baptista // Polka – Maxixe (Americo Fontes) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70760
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70760
“Eu e o Baptista, maxixe pela Banda Phoenix” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Autor(es): Americo Fontes (provavelmente Americo Leal Fontes). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.761 Choro do Barreto (polca-maxixe)
Disco da coleção NIRez
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Chôro do Barreto // Polka – Maxixe (João Barreto) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70761
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70760
“Choro do Barreto, polca pela Banda Phoenix” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Autor(es): João Barreto. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.765 Não me espante o cachorro (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Não me espante o Cachorro // Polka (Jesus de Lima) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70765
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70765
“Não me espante o cachorro, polca, pela Banda Phoenix” (IMS-lb)
Autor(es): Jesus de Lima. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.767 Hino da Proclamação da República
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 428): título Hino da Proclamação da República Brasileira, autor Leopoldo Miguez, intérprete Banda Phoenix
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ). Autor(es): Melodia de Leopoldo Miguez (Leopoldo Americo Miguez), letra de Medeiros e Albuquerque (José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque).
70.768 Hino à Bandeira Nacional (hino)
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 428): título Hino à Bandeira Brasileira, autor Francisco Braga, intérprete Banda Phoenix
Autor(es): Melodia de Francisco Braga (Antônio Francisco Braga), letra de Olavo Bilac (Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.770 Guilhermina segunda (valsa)
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Disco da coleção Cg (fotografia do selo)
Guilhermina Segunda // Valsa (Irineu de Almeida) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70770
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Autor(es): Irineu de Almeida (Irineu Gomes de Almeida, Irineu Batina). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.771 Julieta (valsa)
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 428): título Julieta, autor José Celestino, intérprete
Banda Phoenix.
Autor(es): José Celestino. Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.775 Ameno resedá (maxixe)
Banda Phoenix (regência de Manoel Vieira Cardoso)
Discos das coleções ICCa (fRCa.coRCa 199.14.04) e IMS-lb aMeNO ReSedá // Maxixe (A. Pimentel) // Banda Phoenix // Sob a Regencia // do Snr. Manoel Vieira Cardoso // No. 70775 Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70775
“Ameno resedá, maxixe, pela Banda Phoenix” (IMS-lb)
Autor(es): Albertino Pimentel (Albertino Ignacio Pimentel, Albertino Carramona, Carramona). Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.779 Uma festa na Penha (arranjo cômico)
Octavio Vianna, Pacheco, Claudino Costa, Alvaro Vieira, Julia Martins, Risoleta e outros
“Uma festa da [sic] Penha, arranjo cômico” (Discografia Brasileira, acesso em 25/06/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 429): título Uma festa na Penha, gênero cômico, intérprete Otávio, Pacheco, Claudino, Álvaro, Júlio [sic], Risoleta e etc. laMaS (1997, p. 75): título Uma festa na Penha, gênero arranjo comico, intérprete Pelo Octavio, Pacheco, Claudino, Alvaro, Julia, Risoletta e etc
Local de gravação: Rio de Janeiro (RJ).
70.780 Conosco neres de crise (polca)
Grupo dos Chorosos (violino, cavaquinho e violão)
Disco da coleção IMS-lb Comnosco neres de crise // Polka // Grupo dos Choro[…]os // Violino, cavaquinho e violão // No. 70780
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70780
“Conosco neres de crise, valsa, pelo Grupo dos Chorosos” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 429): título Conosco néris de crise, intérprete Grupo dos Chorosos; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 75): título, gênero e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Octavio Azevedo (Bimbo). Local de gravação: São Paulo (SP).
70.783 Cynira (valsa)
Grupo dos Chorosos (violino, cavaquinho e violão)
“Cynira, valsa, pelo Grupo dos Chorosos” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 429): título Cinira, gênero valsa, intérprete Grupo dos Chorosos. laMaS (1997, p. 75): título Cynira, gênero valsa, intérprete Grupo dos Chorosos (Violino, cavaquinho e violão).
Autor(es): Octavio Azevedo (Bimbo). Local de gravação: São Paulo (SP).
70.786 Saudades de minha aurora (valsa)
Disco da coleção Cg
Americo Jacomino (Canhoto) (solo de violão)
Saudades de minha Aurora // Valsa // (A. Jacomino) // Solo de violão por Canhoto // No. 70786
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número manuscrito na cera sob o selo: 70786
“Saudades de minha aurora, valsa, pelo Canhoto” (Cg)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 429): autor Américo Jacomino “Canhoto”, intérprete Américo Jacomino “Canhoto” (Violão), título e gênero como observados no disco examinado. VaSCONCelOS (1985, p. 265): título Saudade [sic] de minha aurora, autor Américo Jacomino, data de lançamento 1913; gênero como observado no disco examinado.
Autor(es): Americo Jacomino (Canhoto, Canhoto de São Paulo). Local de gravação: São Paulo (SP).
70.787 Despedida de Maria (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb
Americo Jacomino (Canhoto) (solo de violão)
Despedida de Maria // Mazurka // (A. Jacomino) // Solo de violão por Canhoto // No. 70787
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70787
“Despedida de Maria, mazurca, pelo Canhoto” (IMS-lb)
Autor(es): Americo Jacomino (Canhoto, Canhoto de São Paulo). Local de gravação: São Paulo (SP).
70.790 Saudades de São Bernardo (valsa)
Grupo do Canhoto (Flauta, cavaquinho e violão)
“Saudades de São Bernardo, valsa, pelo Grupo do Canhoto” (Discografia Brasileira, acesso em 26/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 429): título Saudades de São Bernardo, gênero valsa, autor Antônio Picucci, intérprete Grupo do Canhoto. laMaS (1997, p. 75): título Saudades de São Bernardo, gênero valsa, autor Antonio [sic] Picucci, intérprete Grupo do Canhoto (Flauta, cavaquinho e violão).
Autor(es): Antonio Picucci. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.796 Tenho pressa [?] (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo do Canhoto (clarinete, cavaquinho e violão)
Tenho preça? [sic] // Polka // Grupo do Canhoto // Clarinete, cavaquinho e violão // No. 70796
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70796
“Tenho preça [ou pressa?], valsa, pelo Grupo do Canhoto” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 429): título Tem pressa [sic], intérprete Grupo do Canhoto; gênero como observado no disco examinado.
Título: A palavra preça, conforme escrita no selo do disco, é de uso antigo e vem do verbo preçar, que significa ter apreço por algo ou por alguém, pode ser usada como sinônimo de prezar. Há uma incerteza sobre o título escrito no selo, se a palavra correta seria preça ou pressa e se há de fato uma interrogação, pois na introdução falada o título não é anunciado como pergunta. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.797 Sempre feliz a teu lado (mazurca)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo do Canhoto (clarinete, cavaquinho e violão)
Sempre feliz a teu lado // Mazurka // (I. Rafaelle) // Grupo do Canhoto // Clarinete, cavaquinho e violão // No. 70797
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70797
“Sempre feliz a teu lado, mazurca, pelo Grupo do Canhoto” (Discografia Brasileira, acesso em 26/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 429): autor J. [sic] Rafaelle, intérprete Grupo do Canhoto; título e gênero como observados no disco examinado.
Autor(es): Raffaele (Ianuantuoni Raffaele). Local de gravação: São Paulo (SP).
70.799 Nas asas de um anjo (valsa)
Grupo do Canhoto (clarinete, cavaquinho e violão)
Disco da coleção IMS-lb Nas azas de um Anjo // Valsa // Antonio A. Leme // Grupo do Canhoto // Clarinete, cavaquinho e violão // No. 70799
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70799
“Nas asas de um anjo, valsa, pelo Grupo do Canhoto” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 429): título Nas asas de um anjo, autor Antônio A. Lemos [sic], intérprete Grupo do Canhoto; gênero como observado no disco examinado.
Autor(es): Antonio A. Leme. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.800 O meu amor (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo do Canhoto (clarinete, cavaquinho e violão)
O meu amor // Schottisch // Grupo do Canhoto // Clarinete, cavaquinho e violão // No. 70800
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70800
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.801 Gondoleiro do amor (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo do Canhoto (clarinete, cavaquinho e violão)
Gondoleiro do amor // Valsa // Grupo do Canhoto // Clarinete, cavaquinho e violão // No. 70801
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70801
“Gondoleiro do amor, valsa, pelo Grupo do Canhoto” (IMS-lb)
Autor(es): A melodia foi feita sobre um poema de Castro Alves. MeNdeS (1911, p. 143) cita o autor como Fábregas e, a partir disto, Ary Vasconcelos propõe que a melodia provavelmente seria de Salvador Fábregas (VaSCONCelOS, 1977a, p. 135). Ulhôa & lOPeS (2022) discutem a possibilidade de a autoria ser do filho de Augusto Fábregas, filho de Salvador Fábregas. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.802 Alda (schottisch)
Grupo do Canhoto (clarinete, cavaquinho e violão)
Disco da coleção IMS-JRt alda // Schottisch // Grupo do Canhoto // Clarinete, cavaquinho e violão // No. 70802
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70802
“Alda, chótis, pelo Grupo do Canhoto” (Discografia Brasileira, acesso em 26/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): intérprete Grupo do Canhoto; título e gênero como observados no disco examinado.
Autor(es): No site Discografia Brasileira (acesso em 20/03/2023) a autoria é atribuída a Ludovico de Simone. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.803 Belo Horizonte (valsa)
Americo Jacomino (Canhoto) (solo de violão)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Belo Horizonte, gênero valsa, intérprete Américo Jacomino “Canhoto” (Violão) VaSCONCelOS (1985, p. 265): autor Américo Jacomino, data de lançamento 1913; título e gênero como observados no disco examinado.
Autor(es): Americo Jacomino (Canhoto, Canhoto de São Paulo). Local de gravação: São Paulo (SP).
70.804 Uiara (polca)
Americo Jacomino (Canhoto) (solo de violão)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Uiára [sic], gênero polca, intérprete Américo Jacomino “Canhoto” (Violão). Local de gravação: São Paulo (SP).
70.805 Devaneio
Americo Jacomino (Canhoto) (solo de violão)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Devaneio, intérprete Américo Jacomino “Canhoto” (Violão).
70.806 Sempre teu (schottisch)
Americo Jacomino (Canhoto) (solo de violão)
Disco da coleção Cg (fotografia do selo) Sempre teu // Schottisch // (A. Jacomino) //Solo de violão por Canhoto // No. 70806
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70806
“Sempre teu, chótis, pelo Canhoto” (Cg)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): intérprete Américo Jacomino “Canhoto” (Violão); título como observado no disco examinado.
Autor(es): Americo Jacomino (Canhoto, Canhoto de São Paulo). Local de gravação: São Paulo (SP).
70.807 Esther (valsa)
Grupo dos Excêntricos (pistão, cavaquinho e violões)
“Esther, valsa, pelo Grupo Excêntrico [sic]” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Estér, gênero valsa, autor A. Villas Boas, intérprete Grupo dos Excêntricos laMaS (1997, p. 75): título Esther, gênero valsa, autor A. Villas Boas, intérprete Grupo dos Excentricos (Pistão, cavaquinho e violões).
Autor(es): Antonio F. Villas Boas. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.809 Donatilha (valsa)
Grupo dos Excêntricos (pistão, cavaquinho e violões)
“Donatilha, valsa, pelo Grupo Excêntrico [sic]” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Donatília, gênero valsa, autor A. Villas Boas, intérprete Grupo dos Excêntricos. laMaS (1997, p. 75): título Donatilha, gênero valsa, autor A. Villas Boas, intérprete Grupo dos Excentricos (Pistão, cavaquinho e violões).
Autor(es): Antonio F. Villas Boas. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.810 Casa Brancato (polca)
Grupo dos Excêntricos (pistão, cavaquinho e violões)
“Casa Brancato, polca, pelo Grupo Excêntricos [sic]” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Casa Brancato, gênero polca, autor A. Villas Boas, intérprete Grupo dos Excêntricos laMaS (1997, p. 75): título Casa Brancato, gênero polka, autor A. Villas Boas, intérprete Grupo dos Excentricos (Pistão, cavaquinho e violões).
Autor(es): Antonio F. Villas Boas. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.812 Ludovina (valsa)
Grupo dos Excêntricos (pistão, cavaquinho e violões)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Ludovina, gênero valsa, autor A. Villas Boas, intérprete Grupo dos Excêntricos.
Autor(es): Antônio F. Villas Boas. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.813 Valsa triste (valsa)
Grupo dos Chorosos (violino, cavaquinho e violão)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Valsa Triste // (M. F. [sic] de Lima) // Grupo dos Chorosos // Violino, c[…]vaquinho e violão // No. 70813
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna: 70.813
“Valsa triste, pelo Grupo dos Chorosos” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): intérprete Grupo dos Chorosos; título, gênero e autor (com erro) como observados no disco examinado. laMaS (1997, p. 76): gênero valsa; título, autor e intérprete como observado no disco examinado.
Autor(es): Modesto Tavares de Lima. Local de gravação: São Paulo (SP). Comentários: A partitura impressa pela Casa Bevilacqua tem a seguinte dedicatória: “A…… Saudades do dia 18 de março!!…” [sic].
70.814 Onde está Idalina? (polca)
Grupo do Canhoto (flauta, cavaquinho e violão)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Onde está Idalina [sic], gênero polca, autor Antônio Picucci, intérprete Grupo do Canhoto. laMaS (1997, p. 76): título Onde está Idalina?, gênero polka, autor Antonio [sic] Picucci, intérprete Grupo do Canhoto (Flauta, cavaquinho e violão).
Autor(es): Antonio Picucci. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.815 Tuim, tuim, tuim (valsa)
Grupo do Canhoto (flauta, cavaquinho e violão)
“Tuim, tuim, tuim, valsa, pelo Grupo do Canhoto” (Discografia Brasileira, acesso em 27/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Tuim, tuim, tuim, gênero valsa, autor Antônio Picucci, intérprete Grupo do Canhoto laMaS (1997, p. 76): título Tuim, Tuim, Tuim, gênero valsa, autor Antonio [sic] Picucci, intérprete Grupo do Canhoto (Flauta, cavaquinho e violão).
Autor(es): Antonio Picucci. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.816 Amor constante (valsa)
Grupo do Canhoto (flauta, cavaquinho e violão)
“Amor constante, valsa, pelo Grupo do Canhoto” (Discografia Brasileira, acesso em 27/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Amor constante, gênero valsa, autor Antônio Picucci, intérprete Grupo do Canhoto. laMaS (1997, p. 76): título Amor Constante, gênero valsa, autor Antonio [sic] Picucci, intérprete Grupo do Canhoto (Flauta, cavaquinho e violão).
Autor(es): Antonio Picucci. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.817 Renata (Pierrata) (valsa)
Grupo do Canhoto (flauta, cavaquinho e violão)
“Renata, valsa, pelo Grupo do Canhoto” (Discografia Brasileira, acesso em 26/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Pierrata, gênero valsa, autor Antônio Picucci, intérprete Grupo do Canhoto laMaS (1997, p. 76): título Pierrata, gênero valsa, autor Antonio [sic] Picucci, intérprete Grupo do Canhoto (Flauta, cavaquinho e violão).
Título: Na introdução falada o título anunciado é Renata, em discordância com o título escrito no selo. No livro de registro da Biblioteca Nacional o título consta como “Pierrata ou Renata”. Autor(es): Antonio Picucci. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.818 Não se impressiona (polca)
Grupo do Canhoto (flauta, cavaquinho e violão)
“Não se impressiona [sic], polca, pelo Grupo do Canhoto” (Discografia Brasileira, acesso em 27/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Não se impressiona [sic], gênero polca, autor Américo Jacomino “Canhoto”, intérprete Grupo do Canhoto. laMaS (1997, p. 76): título Não Impressiona [sic], gênero polca, autor A. Jacomino, intérprete Grupo do Canhoto (Flauta, cavaquinho e violão).
Título: Há uma diferença entre o título impresso no selo e o título anunciado na introdução falada. Parece mais provável que o título na introdução falada seja o correto. Autor(es): Americo Jacomino (Canhoto, Canhoto de São Paulo). Local de gravação: São Paulo (SP).
70.819 Saci (polca)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo do Canhoto (flauta, cavaquinho e violão)
SaCy // Polka // Grupo do Canhoto // Flauta, cavaquinho e violão // No. 70819
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70819
“Saci […] Grupo do Canhoto” (Discografia Brasileira, acesso em 26/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Saci, intérprete Grupo do Canhoto; gênero como observado no disco examinado.
Autor(es): João Baptista do Nascimento. Local de gravação: São Paulo (SP). Comentários: Esta composição também foi gravada pelo Grupo do Canhoto para a Casa Edison do Rio de Janeiro no dia 16 de junho de 1913, durante a expedição do técnico de som Oscar Preuss a São Paulo. O fonograma foi lançado no disco Odeon 120.589.
70.821 Ilusões (valsa)
Grupo dos Fiteiros (flauta, cavaquinho e violões)
“Ilusão [sic], valsa, pelo Grupo dos Fiteiros” (Discografia Brasileira, acesso em 29/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Ilusões, gênero valsa, autor Benedito G. Paiva, intérprete Grupo dos Fiteiros. laMaS (1997, p. 76): título Ilusões, gênero valsa, autor B. G. Paiva, intérprete Grupo dos Fiteiros (Flauta, cavaquinho e violões)
Autor(es): Benedicto G. Paiva. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.823 Dilce (schottisch)
Grupo dos Fiteiros (flauta, cavaquinho e violão)
“Dilce, chótis, pelo Grupo dos Fiteiros” (Discografia Brasileira, acesso em 29/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Dilce, gênero chótis, autor Benedito G. Paiva, intérprete Grupo dos Fiteiros laMaS (1997, p. 76): título Dilce, gênero schottisch, autor B. G. Paiva, intérprete Grupo dos Fiteiros (Flauta, cavaquinho e violão).
Autor(es): Benedicto G. Paiva. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.824 Chorando mágoas (polca)
Grupo dos Fiteiros (flauta, cavaquinho e violão)
“Chorando mágoas, polca, pelo Grupo dos Fiteiros” (Discografia Brasileira, acesso em 29/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 430): título Chorando mágoas, gênero polca, autor Benedito G. Paiva, intérprete Grupo dos Fiteiros. laMaS (1997, p. 76): título Chorando maguas [sic], gênero polka, autor B. G. Paiva, intérprete Grupo dos Fiteiros (Flauta, cavaquinho e violão)
Autor(es): Benedicto G. Paiva. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.826 Sacripanta (polca)
Grupo dos Fiteiros (flauta, cavaquinho e violão)
“Sacripanta, polca, pelo Grupo dos Fiteiros” (Discografia Brasileira, acesso em 29/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 431): título Sacripanta, gênero polca, autor Benedito G. Paiva, intérprete Grupo dos Fiteiros laMaS (1997, p. 76): título Sacripanta, gênero polka, autor B. G. Paiva, intérprete Grupo dos Fiteiros (Flauta, cavaquinho e violão).
Autor(es): Benedicto G. Paiva. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.832 Saudades de Limeira (valsa)
Julio Soncin (solo de harmônica)
“Saudades de Limeira, executada pelo autor, Júlio Soncin” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 431): título Saudades de Limeira, gênero valsa, autor Júlio Soncin, intérprete Júlio Soncin (Acordeão). laMaS (1997, p. 76): título Saudades de Limeira, gênero valsa, autor Julio [sic] Soncin, intérprete Solo de harmonica por Julio Soncin
Autor(es): Julio Soncin. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.833 Amelia (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb
Julio Soncin (solo de harmônica)
aMelIa // Mazurka // (Antonio Roca) // Solo de H[armo]nica por Julio Soncin // No. 70833
Selo Phoenix – Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70833
“Amelia, mazurca, pelo […] Julio Soncin” (IMS-lb)
Autor(es): Antonio Roca. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.834 Sou feliz só contigo (mazurca)
Disco da coleção NIRez
Julio Soncin (solo de harmônica)
Sou feliz só contigo // Mazurka // (Julio Soncin) // Solo de Harmonica por Julio Soncin // No. 70834
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo:
70.834
“[…] Julio Soncin” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 431): autor Júlio Soncin, intérprete Júlio Soncin (Acordeão); título e gênero como observados no disco examinado. laMaS (1997, p. 76): título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Julio Soncin. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.840 A vassourinha (canção popular)
Julio Soncin
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Autor(es): Felipe Duarte e Luiz Filgueira. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.844 Iaiá deixa-me pegar no teu cachorro (polca)
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
Referências: laMaS (1997, p. 76): título Yayá deixa-me pegar no teu cachorro, gênero polka, intérprete Grupo Phoenix (Flauta, cavaquinho, violão e piano).
Autor(es): Antonio Picucci. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.845 Major Miguel Franco (valsa)
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
Major Miguel Franco, valsa, pelo Grupo Phoenix” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 431): título Major Miguel Franco, gênero valsa, intérprete Grupo Phoenix, autor Antônio Picucci. laMaS (1997, p. 76): título Major Miguel Franco, gênero valsa, autor Antonio [sic] Picucci, intérprete Grupo Phoenix (Flauta, cavaquinho, violão e piano)
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.847 Só contigo quero viver (mazurca)
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
“Só contigo quero viver, mazurca, pelo Grupo Phoenix”. Comentário falado depois que a música acaba: “E não viver contigo, não quer dizer com mais ninguém” (Discografia Brasileira, acesso em 08/12/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 431): título Só contigo quero viver, gênero mazurca, intérprete Grupo Phoenix, autor Antônio Picucci laMaS (1997, p. 76): título Só contigo quero viver, gênero mazurka, autor Antonio [sic] Picucci, intérprete Grupo Phoenix (Flauta, cavaquinho, violão e piano)
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.849 Saudades de minha mãe (valsa)
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Saudades de Minha Mãe // Valsa // Grupo Phoenix // Flauta, cavaquinho, violão e piano // No. 70849
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70849
“Saudades de minha mãe, valsa, pelo Grupo Phoenix” Comentário falado depois que a música acaba: “Oh minha mãe, quantas saudades eu tenho da senhora” (Discografia Brasileira, acesso em 08/12/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 431): título Saudades de minha mãe, intérprete Grupo Phoenix, gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 77): título, gênero e intérprete como observados no disco examinado.
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.850 Não sei teu nome (polca)
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Não sei teu nome // Polka // (Antonio Picucci) // G[…]upo Ph[…]nix // Flauta, […] violã[…] e piano // No. […]850
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70850
“Não sei seu [sic] nome, valsa, pelo Grupo Phoenix” Comentário falado depois que a música acaba: “Iaiá, porque tu não me diz [sic] o seu nome?” (Discografia Brasileira, acesso em 08/12/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 431): intérprete Grupo Phoenix, autor Antônio Picucci; título e gênero como observados por laMaS (1997, p. 77). laMaS (1997, p. 77): título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Antonio Picucci. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.852
Escada do céu (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
Escada do Céo // Valsa // (Antonio Picucci) // Grupo Phoenix // Flauta, Cavaquinho [sic], violão e piano // No. 70852
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70852
“Escada do céu, valsa, pelo Grupo Phoenix” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Escada do céu, autor Antônio Picucci, intérprete Grupo Phoenix; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 77): título Escada do céo; gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado. Autor(es): Antonio Picucci. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.853 Maria Rosa (valsa)
Disco da coleção IMS
Grupo Verissimo (instrumentos de sopro)
Maria Rosa // Valsa // (Verissimo) // Grupo Verissimo // Instrumentos de sopro (Choro) // No. 70853
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70853
“Maria Rosa, valsa, pelo Grupo Verissimo” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): intérprete Grupo Veríssimo; autor Veríssimo; título e gênero como observados no disco examinado. laMaS (1997, p. 77): título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. Autor(es): Verissimo Gloria. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.854 Quarto prêmio (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Verissimo (instrumentos de sopro)
Quarto Premio // Valsa // (Verissimo) // Grupo Verissimo // Instrumentos de sopro (Choro) // No. 70854
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70854
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Quarto Premio // Valsa // (Verissimo) // Grupo Verissimo // Instrumentos de sopro […] // No. 70854
Selo Phoenix-Beka
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo não observados
“Quarto prêmio, valsa, pelo Grupo do [sic] Verissimo” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Quarto prêmio, intérprete Grupo Veríssimo, autor Veríssimo; gênero como observado nos discos examinados. laMaS (1997, p. 77): título, gênero, autor e intérprete como observados nos discos examinados. Autor(es): Verissimo Gloria. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.855 Iracema (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Verissimo (instrumentos de sopro)
IRaCeMa // Valsa // (João Baptista) // Grupo Verissimo // Instrumentos de sopro (Choro) // No. 70855
Selo Phoenix-Beka; disco com duplo, outro lado 70.856
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70855
“Iracema, valsa, pelo Grupo do [sic] Verissimo” (IMS-lb)
Autor(es): Provavelmente João Baptista do Nascimento. Local de gravação: São Paulo (SP). Comentários: Este é o único disco duplo observado na série 70.000.
70.856 Alice (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Verissimo (instrumentos de sopro)
alICe // Valsa // (Roris) // Grupo Verissimo // Instrumentos de sopro (Choro) //No. 70856
Selo Phoenix-Beka; disco com duplo, outro lado 70.855
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70856
“Alice, valsa, pelo Grupo do [sic] Verissimo” (IMS-lb)
Autor(es): É possível que o autor, mencionado apenas como Roris, seja Sá Róris (José de Sá Roriz, Curaçá, ba, 23 de junho de 1887 – Rio de Janeiro, RJ, 12 de junho de 1975). No selo do disco Odeon 120.647, gravado aparentemente em 1913, consta o nome Ruriz [sic] como compositor da valsa Didinha, também gravada pela banda do maestro Veríssimo Glória, tratando-se possivelmente de um erro de grafia do mesmo compositor. Sá Róris lançou muitos sucessos populares a partir da década de 1930; porém, como ressalta VaSCONCelOS (1985, p. 143-144): “Da produção de Sá Róris, na fase da República Velha, infelizmente nada se conhece”. Sá Róris teria cerca de 26 anos de idade em 1914 quando os discos mencionados foram gravados, ou seja, é compatível com sua idade que ele seja compositor das duas valsas mencionadas. Local de gravação: São Paulo (SP). Comentários: Ver comentários do disco 70.855.
70.857 Os Viannas (tango)
Grupo Verissimo (instrumentos de sopro)
“Os Viannas, tango, pelo Grupo do [sic] Verissimo” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Os Vianas, gênero tango, intérprete Grupo Veríssimo, autor Veríssimo. laMaS (1997, p. 77): título Os Viannas, gênero tango, autor Verissimo [sic], intérprete Grupo Verissimo (Instrumentos de sopro). Choro
Autor(es): Verissimo Gloria. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.858 Não me empurre (tango)
Grupo Verissimo (instrumentos de sopro)
Referências: laMaS (1997, p. 77): título Não me impurre [sic], gênero tango, autor Verissimo [sic], intérprete Grupo Verissimo (Instrumentos de sopro). Choro
Autor(es): Verissimo Gloria. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.861 Estou brincando (schottisch)
Grupo Verissimo (instrumentos de sopro)
“Estou brincando, chótis, pelo Grupo do [sic] Veríssimo” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Estou brincando, gênero chótis, autor Veríssimo, intérprete Grupo Veríssimo laMaS (1997, p. 77): título Estou brincando, gênero schottisch, autor Verissimo [sic], intérprete Grupo Verissimo (Instrumentos de sopro). Choro. Autor(es): Verissimo Gloria. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.862 Sibylla (mazurca)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Verissimo (instrumentos de sopro)
SIbylla // Mazurka // (Verissimo) // Grupo Verissimo // Instrumentos de sopro (Choro) // No. 70862
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70862
“Sibylla, mazurca, pelo Grupo do [sic] Verissimo” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Sibila, autor Veríssimo, intérprete Grupo Veríssimo; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 77): título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado. Autor(es): Verissimo Gloria. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.863 Sertanejo (tango)
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Sertanejo, gênero tango, autor A. Paglinchi [sic], intérprete Grupo Phoenix. Autor(es): Carlos Pagliuchi. Local de gravação: São Paulo (SP). Comentários: Uma partitura do tango Sertanejo foi publicada pelo Estabelecimento Musical A. Di Franco, na Rua São Bento, 50, São Paulo, e foi dedicada ao “distinto e insuperável amigo Paulo Pereira Barreto”.
70.864 Frêmito de amor (valsa)
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Fremito d’Amor // Valsa (A. Barbirolli) // Grupo Phoenix // Flauta, cavaquinho, violão // e piano// No. 70864
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70864
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Frêmito de amor, intérprete Grupo Phoenix; autor e gênero como observados no disco examinado. Autor(es): Alfredo Barbirolli (Alfredo Antonio Maria Barbirolli). Local de gravação: São Paulo (SP).
70.868 Minha aurora (valsa)
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
“Minha aurora, valsa, pelo Grupo Phoenix” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Minha aurora, gênero valsa, intérprete Grupo Phoenix, autor Antônio Picucci. laMaS (1997, p. 77): título Minha aurora, gênero valsa, autor Antônio Picucci, intérprete Grupo Phoenix (Flauta, cavaquinho, violão e piano)
Autor(es): Antonio Picucci. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.869 Só para moer (polca)
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
Disco da coleção Cg Só para moer // Polka // (Silva Callado) [sic] // Grupo Phoenix // Flauta, cavaquinho, violão e piano // No. 70869
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70869
Autor(es): Viriato Figueira (Viriato Figueira da Silva). Embora no selo do disco seja atribuída uma coautoria a Callado (Joaquim Antônio da Silva Callado Junior), é bem aceito que esta composição é apenas de Viriato Figueira. Local de gravação: São Paulo (SP). Comentários: Esta composição foi o maior sucesso de Viriato Figueira e foi gravada por diversos flautistas no início do século XX, como Pattapio Silva, que deixou uma antológica versão no disco Odeon 40.047, lançado em 1904.
70.871 25 de maio (schottisch)
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título 25 de maio, gênero chótis, autor A. Berlin, intérprete Grupo Phoenix.
Autor(es): A. Berlin. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.873 Helena (polca)
“Helena, polca, pelo Grupo Tupan” (Discografia Brasileira, acesso em 30/03/2023)
Grupo Tupan (saxofone, cavaquinho e violão)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Helena, gênero polca, autor A. B. D’Oliveira, intérprete Grupo Tupan laMaS (1997, p. 77): título Helena, gênero polka, autor(es) A. B. D’Oliveira, intérprete Grupo Tupan (Saxophone, cavaquinho e violão).
Autor(es): Anthero Bernardino de Oliveira. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.874 Haydéa (valsa)
Grupo Tupan (saxofone, cavaquinho e violão)
Disco da coleção IMS-lb haydéa // Valsa // Grupo T[…] // Saxophone, cavaquinho e violão // No. 70874
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo:
70.874
“Haydéa, valsa, pelo Grupo Tupan” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Haidéa, intérprete Grupo Tupan; gênero como observado no disco examinado.
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.875 Edith (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Tupan (saxofone, cavaquinho e violão)
edIth // Valsa // Grupo Tupan // Saxophone, cavaquinho e violão // No. 70875
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70875
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
edIth // Valsa // Grupo […]pa[…] Sax[…] […] // No. 70875
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70875
“Edith, valsa, pelo Grupo Tupan” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Edite, intérprete Grupo Tupan; gênero como observado nos discos examinados.
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.876 Recordação do Canhoto (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Tupan (saxofone, cavaquinho e violão)
Recordação […]o Canhoto // Schottisch // (Verissimo) // Grupo Tupan // Saxophone, cavaquinho e violão // No. 70876
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70876
“Recordacão de Canhoto, chótis” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022; IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Recordação do Canhoto, autor Veríssimo Glória, intérprete Grupo Tupan; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 77): título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado. Autor(es): Verissimo Gloria. Introdução falada: Nas duas fontes em que o fonograma foi ouvido o locutor falava aparentemente “recordación” em vez de “recordação”. Não é possível definir se de fato o locutor falou em língua espanhola ou houve uma distorção acidental em sua fala no momento da gravação, ou ainda se ocorreu um problema no momento da gravação do disco que gerou uma distorção. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.877 Tanzinha (mazurca)
Grupo Tupan (saxofone, cavaquinho e violão)
“Tanzinha, mazurca, pelo Grupo Tupan” (Discografia Brasileira, acesso em 30/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 432): título Tanzinha, gênero mazurca, intérprete Grupo Tupan laMaS (1997, p. 77): título Tanzinha, gênero mazurka, autor Verissimo, intérprete Grupo Tupan (Saxophone, cavaquinho e violão). Autor(es): Verissimo Gloria. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.878 Ottilia (valsa)
Grupo Tupan (saxofone, cavaquinho e violão)
Disco da coleção Cg (fotografia do selo)
OttIlIa // Valsa // (Verissimo) // Grupo Tupan // Saxophone, cavaquinho e violão // No. 70878
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70897
“Ottilia, valsa, pelo Grupo Tupan. Entra maestro” (Discografia Brasileira, acesso em 28/08/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 433): título Otília, autor Veríssimo, intérprete Grupo Tupan; gênero como observado no disco examinado. laMaS (1997, p. 77): título, autor e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Verissimo Gloria. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.881 Meu coração é teu (cançoneta)
Jayme Redondo (acompanhamento de violino e violão)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Meu coração é teu // Cançõneta [sic] // Cantada por Jayme Redondo // Acompanhamento violino e violão // No. 70881
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70881
Local de gravação: São Paulo (SP). Comentários: A breve série de gravações que Jayme Redondo fez em selo Phoenix aparentemente é sua pouco conhecida estreia em disco. Depois disso, ele só volta a lançar discos pela Columbia em 1929.
70.882 Minha francesinha (cançoneta)
Jayme Redondo (acompanhamento de cavaquinho e violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Local de gravação: São Paulo (SP). Comentários: Ver comentários do disco Phoenix 70.881.
70.883 Em serena madrugada Jayme Redondo (acompanhamento de cavaquinho e violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Local de gravação: São Paulo (SP). Comentários: Ver comentários do disco Phoenix 70.881.
70.884 Gratidão à Helena (valsa)
Grupo dos Excêntricos (pistão, cavaquinho e violões)
“Gratidão à Helena, valsa, pelo Grupo dos Excêntricos” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 433): título Gratidão à Helena, gênero valsa, autor A. Villas Boas, intérprete Grupo dos Excêntricos. laMaS (1997, p. 77): título Gratidão à Helena, gênero valsa, autor A. Villas Boas, intérprete Grupo dos Excentricos (Pistão, cavaquinho e violões)
Autor(es): Antonio F. Villas Boas. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.885 Rosa Bella (schottisch)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo dos Excêntricos (pistão, cavaquinho e violões)
Rosa Bella // Schottisch // (A. Villas Boas) // Grupo dos Excentricos // Pistão, cavaquinho e violões // No. 70885
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70885
“Rosa Bella, chótis, pelo Grupo Excêntricos [sic]” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 433): título Rosa bela, intérprete Grupo dos Excêntricos; gênero e autor como observados no disco examinado.
Autor(es): Antonio F. Villas Boas. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.886 Foi tudo um sonho (valsa)
Grupo dos Excêntricos (pistão, cavaquinho e violões)
“Foi tudo um sonho, valsa, pelo Grupo dos Excêntricos” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 433): título Foi tudo, um sonho [sic], gênero valsa, autor A. Villas Boas, intérprete Grupo dos Excêntricos. laMaS (1997, p. 78): título Foi tudo, um sonho [sic], gênero valsa, autor A. Villas Boas, intérprete Grupo dos Excentricos (Pistão, cavaquinhos e violões)
Autor(es): Antonio F. Villas Boas. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.887 Assanhamento do excêntrico (polca)
Grupo dos Excêntricos (pistão, cavaquinho e violões)
Disco da coleção IMS-lb Assanhamento do Excentrico // Polka // (A. […] Boas) // Grupo dos Excentricos // Pistão, cavaquinho e violões // No. 70887 Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70887
“Assanhamento do Excêntricos, polca, pelo Grupo dos Excêntricos” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 433): título Assanhamento do Excêntrico, intérprete Grupo dos Excêntricos; gênero e autor como observados no disco examinado. laMaS (1997, p. 78): título, gênero, autor e intérprete como observado no disco examinado.
Autor(es): Antonio F. Villas Boas. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.890 A vassourinha (canção) Banda
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 433): título A vassourinha, gênero canção, intérprete Banda.
Autores: Felipe Duarte e Luiz Filgueira. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.893 Guarany (dobrado)
Disco da coleção SCb
Banda Fierramosca
gUaRaNy // Dobrado // Band[…] Fierramosca // No. 70893
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo 70893
“Guarany, dobrado, pela Banda Fierramosca”
Autor(es): Carlos Gomes (Antonio Carlos Gomes). Local de gravação: São Paulo (SP).
70.897 Olhares tristonhos (valsa)
Banda Fierramosca
Disco da coleção Cg (fotografia do selo)
Olhares Tristonhos // Valsa // Banda Fierramosca // No. 70897
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna ilegível
Número manuscrito sob o selo e manuscrito na cera sob o selo: 70897
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.900 Minha francesinha (cançoneta)
Francisco Pepe (acompanhamento de piano)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Minha francezinha [sic] // Cançonetta // Cantada por Francisco Pepe // acompanhamento de Piano // No. 70900
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70900
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.901 Lágrimas e risos (valsa)
Disco da coleção SCb
Francisco Pepe (acompanhamento de piano)
Lagrimas e risos // Valsa // Cantada por Francisco Pepe // acompanhamento de Piano // No. 70901
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70.901
“Lágrimas e risos, valsa cantada por Francisco Pepe” (SCb)
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.902 Não bote o dedo (cançoneta)
Francisco Pepe (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/08/2022).
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.903 O viúvo (cançoneta)
Francisco Pepe (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.904 A flauta (cançoneta)
Francisco Pepe (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.905 Abelha e a flor (valsa)
Francisco Pepe (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.906 Os aviadores
Francisco Pepe e Oterito (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.907 Os araras
Francisco Pepe e Oterito (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.908 O engraxate
Francisco Pepe e Oterito (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.909 Bole-bole (cançoneta)
Francisco Pepe e Oterito
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 434): título Bole-bole, gênero cançoneta, intérprete Pepe e Oterito
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.910 Os artistas ambulantes
Francisco Pepe e Oterito (acompanhamento de piano)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: São Paulo (SP).
70.911 Gaúcho (Corta jaca) (tango)
Disco da coleção Cg
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
gaUChO // Corta Jaca // Tango – (F. Gonzaga) // Grupo Phoenix // Flauta, cavaquinho, violão e piano // No. 70911
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 70.911
Local de gravação: São Paulo (SP). Autor(es): Chiquinha Gonzaga (Francisca Edwiges Neves Gonzaga).
70.916 Separação (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
Separação // Valsa // (T. Junior) // Grupo Phoenix // Flauta, cavaquinho, violão e piano // No. 70916
Selo Phoenix-Beka; disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 70916
“Separação, valsa, pelo Grupo Phoenix” (Discografia Brasileira, acesso em 19/11/2022). [muito pouco audível]
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 434): autor T. Júnior, intérprete Grupo Phoenix; título e gênero como observados no disco examinado. Autor(es): T. Junior. Local de gravação: São Paulo (SP).
70.917 Saudações a Julio (valsa)
Grupo Phoenix (flauta, cavaquinho, violão e piano)
“Saudações a Julio, valsa, pelo Grupo Phoenix” Comentário falado depois que a música acaba: “Lembre-se sempre do Cortez [?], viu seu Julio?” (Discografia Brasileira, acesso em 08/12/2023)
Referências SaNtOS et al. (1982, p. 434): título Saudações a Júlio, gênero valsa, autor Antônio Piccuci, intérprete Grupo Phoenix. laMaS (1997, p. 78): título Saudações à Julio, gênero valsa, autor Antonio Piccuci, intérprete Grupo Phoenix (Flauta, cavaquinho, violão e piano).
Autor(es): Antonio Picucci. Local de gravação: São Paulo (SP). Comentários: No comentário falado ao final da música há uma dúvida se a palavra citada é de fato Cortez. É possível que seja uma referência ao Melchior Cortez, encarregado da sessão musical da Casa Phoenix em 1914, ano em que este disco foi gravado.
70.919 No bonde (lundu)
Primo da Lulu (acompanhamento do Canhoto ao violão)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 25/08/2022).
Local de gravação: São Paulo (SP).
48.296 O adeus da manhã (modinha)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro (acompanhado ao violão por Josué de Barros)
O Adeus da m[…]hã // Modinha // Arthur Budd // acompanhado ao violão por // Josué Barros // No. 48296
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna: 48296
Manuscrito na cera sob o selo: 48.296, abaixo do número de série aparentemente “M8” ou ‘’Mg”
Introdução falada ausente (IMS)
Local de gravação: Berlim, Alemanha.
48.312 Mulata (tango)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro (acompanhado ao violão por Josué de Barros)
MUlata // Tango // Arthur Budd // acompanhado ao violão por // Josué Barros // No. 48312
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 48312
Manuscrito na cera sob o selo abaixo do número de série aparece o algarismo “5”
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Berlim, Alemanha.
48.319 O regato (canção)
Disco da coleção ICCa
Arthur Castro (acompanhado ao violão por Josué de Barros)
O RegatO // Canção // Arthur Budd // Acompanhado ao violão por // Josué Barros // No. 48319
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 48.319
Local de gravação: Berlim, Alemanha.
48.330 Desperta (modinha)
Disco da coleção NIRez
Arthur Castro (acompanhado ao violão por Josué de Barros)
Desperta // M[…] // Arthur Budd // Acompanhado ao violão por // Josué
Barros // No. 48330
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 48330
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Local de gravação: Berlim, Alemanha.
48.333 O beijo (lundu)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro (acompanhado ao violão por Josué de Barros)
O beIJO // Lundu // […]rthur Budd // […]nhado ao violão por // Josué
Barros // No. 48312
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 48.333
Manuscrito na cera sob o selo: 48.333, abaixo do número de série aparece isolado “7”
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Berlim, Alemanha.
48.337 Eu vivo triste (modinha)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro (acompanhado ao violão por Josué de Barros)
Eu vivo triste // Modinha // Arthur Budd // […]companhado ao violão por // Josué Barros // No. 48337
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 48337
Impresso do lado oposto ao do número de série aparece “A”, e abaixo do número de série aparece manuscrito “15”
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Berlim, Alemanha.
48.343 Foi em um baile (modinha)
Disco da coleção ICCa
Arthur Castro (acompanhado ao violão por Josué de Barros)
Foi em um baile // Modinha // Arthur Budd // Acompanhado ao violão por // Josué Barros // No. 48343
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 48.343
Local de gravação: Berlim, Alemanha.
48.344 A casa branca da serra (modinha)
Arthur Castro (acompanhado ao violão por Josué de Barros)
Disco de origem desconhecido (fotografia do selo)
A casa branca da serra // Modinha // Arthur Budd // acompanhado ao violão por // Josué Barros // No. 48344
Selo Phoenix-Beka
Número impresso na margem interna: 48344
Local de gravação: Berlim, Alemanha.
48.346 Rasgo o coração (canção)
Disco da coleção ICCa
Arthur Castro (acompanhado ao violão por Josué de Barros)
Rasgo o coração // Canção // Arthur Budd // Acompanhado ao violão por // Josué Barros // No. 48346
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 48346
Local de gravação: Berlim, Alemanha.
48.347 Os olhos dela (canção)
Arthur Castro (acompanhado ao violão por Josué de Barros)
Discos das coleções IMS-lb e Mb (fotografia do selo) (selos idênticos)
Os olhos d’ella // Canção // Arthur Budd // acompanhado ao violão por // Josué Barros [sic] // No. 48347
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 48347
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Berlim, Alemanha.
48.444 Vadeia Cabocolinho (samba)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro (acompanhamento de violão)
Vadeia cabocolinho // Samba // Arthur Budd // acompanhado ao violão // No. 48444
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 48444
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Título: Ao longo da música a pronúncia utilizada é “cabocolinho”, como escrito no título, não a forma que talvez seja mais comum “caboclinho”. Local de gravação: Berlim, Alemanha.
48.464 Rato, rato
Disco da coleção NIRez
Arthur Castro (acompanhamento de violão)
RatO, RatO // Arthur Budd // acompanhado ao violão // No. 48464
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 48464
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Local de gravação: Berlim, Alemanha.
48.477 Ao trovador
Arthur Castro (acompanhamento de violão)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Ao trovador // Arthur Budd // acompanhado ao violão // No. 48477
Selo Phoenix-Beka; disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 48477
Local de gravação: Berlim, Alemanha.
Tabela 3.3. Discos Phoenix da série 48.000 gravados em Berlim, na Alemanha, por Arthur Castro com acompanhamento do violonista Josué de Barros.
Número de série Título e gênero Selo
48.257 Fado Liró (fado) Gaucho4
48.295 Flor do céu (modinha) Beka3, Gaúcho1
48.296 O adeus da manhã (modinha) Gaúcho1, Phoenix
48.297 A nossa choupana (modinha) Gaúcho1
48.298 A camponesa (modinha) Gaúcho1
48.299 Penso em ti (modinha) Beka3, Gaúcho1
48.300 Ao trinar das aves (modinha) Gaúcho1
48.301 Bolimbolacho (chula) Beka3, Gaúcho1
48.302 O vadio (lundu) Gaúcho1
48.303 Stella (modinha) Gaúcho1
48.304 Sertanejo enamorado (tango) Gaúcho1
48.305 Se acaso soubesses (modinha) Gaúcho1
48.306 Quando a mulher não quer (lundu) Gaúcho1
48.307 Distante (modinha) Gaúcho1
48.308 Lembra-te, ó virgem (modinha) Gaúcho1
48.309 Você não me dá (modinha) Beka2, Gaúcho1
48.310 Perdão, Senhor meu Deus (modinha) Gaúcho1
48.311 Sonhei contigo, donzela (modinha) Gaúcho1
48.312 Mulata Gaúcho1, Phoenix
48.313 A mosca (chula) Beka3, Gaúcho1
48.314 Bem te vi (modinha) Gaúcho1
48.315 Sempre ela (modinha) Gaúcho1
48.316 Se não me amas (modinha) Gaúcho1
48.317 A chaleira (chula) Gaúcho1
48.318 E eu… nada? (cançoneta) Gaúcho1
48.319 O regato (canção) Gaúcho1, Phoenix
48.320 Já não creio (canção) Gaúcho1
48.321 Poeta e fidalgo (modinha) Gaúcho1
48.322 Tó-ró-ló-ró (modinha) Gaúcho1
48.323 Tudo cresce (cançoneta) Gaúcho1
48.324 Com a ponta da bengala (cançoneta) Gaúcho1
48.325 Nem ela… nem eu (cançoneta) Gaúcho1
48.326 O lírio da campina (modinha) Gaúcho1
48.327 Meia-noite (modinha) Gaúcho1
48.328 Os tormentos (modinha) Gaúcho1
48.329 Mulher celeste (modinha) Gaúcho1
48.330 Desperta (modinha) Gaúcho1, Phoenix
48.331 Pálida Madona (modinha) Gaúcho1
48.332 Adeus que parto (modinha) Gaúcho1
48.333 O beijo (lundu) Gaúcho1, Phoenix
48.334 Pensei no teu amor (modinha) Gaúcho1
48.335 A flor que tu me deste (canção) Gaúcho1
48.336 Longe, bem longe (modinha) Gaúcho1
48.337 Eu vivo triste (modinha) Gaúcho1, Phoenix
48.338 Frio manto (modinha) Gaúcho1
48.339 Vivo pensando (modinha) Gaúcho1
48.340 Vacina obrigatória (cançoneta) Gaúcho1
48.341 O erro (cançoneta) Gaúcho1
48.342 Lundu infernal (lundu) Gaúcho1
48.343 Foi em um baile (modinha) Gaúcho1, Phoenix
48.344 A casa branca da serra (modinha) Gaúcho1, Phoenix
48.345 Recorda-te de mim (modinha) Gaúcho1
48.346 Rasgue o coração (canção) Gaúcho1, Phoenix
48.347 Os olhos dela (canção) Gaúcho1, Phoenix
48.348 Poema do olhar (modinha) Gaúcho1
48.349 Morena (modinha) Gaúcho1
48.350 Lembranças ao nosso amor (modinha) Gaúcho1
48.351 O Sino da tarde (modinha) Gaúcho1
48.352 Romaria do tropeiro (prece) Gaúcho1
48.353 Perdoa-me, oh se clemente Gaúcho1, Beka/Era5
48.444 Vadeia cabocolinho (samba) Gaúcho1, Phoenix2
48.460 Oh, eu quero viver, beber perfumes Gaúcho1
48.461 A gatinha-tinha-tinha Gaúcho4
48.463 A missa campal Beka2
48.464 Rato, rato (polca) Gaúcho1, Phoenix
48.465 O angu do barão Beka2
1 VedaNa (2006, p. 51)
2 Coleção IMS
3 Coleção José Moças
4 Compilação manuscrita de Flávio Silva (versão de 19/07/2016)
5 Coleção Milton Schmidt
Discos Phoenix – segunda fase
Série 2.000
2.001 Flor do abacate (polca)
Grupo Faceiro (saxofone, flauta, cavaquinho e violão)
Discos das coleções IMS-JRt e Mb (fotografia do selo) (selos idênticos)
Flôr do Abacate // Polka (A. Sandin) // Saxophone, Flauta, Cavaquinho e Violão // Grupo Faceiro // 2001
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka)
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo:
2001 (pouco legível no disco da coleção Mb)
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
“Flor do Abacate, polca” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Autor(es): Alvaro Sandim. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti.
2.002
Comentários: Nenhum exemplar do disco Phoenix 2.002 foi examinado, contudo, o número 2002 foi observado impresso na margem interna do disco Phoenix 028, no qual foi lançada a valsa Eulina, pelo Grupo Faceiro, sugerindo que este mesmo fonograma tenha sido lançado no disco Phoenix 2.002. Esta música também foi gravada em versão cantada pela Eulina Barreto no disco Phoenix 70.703.
2.003
Comentários: Nenhum exemplar do disco Phoenix 2.003 foi examinado, contudo, o número 2003 foi observado impresso na margem interna do disco Phoenix 028, no qual foi lançada a polca Flauzina, de Pedro Galdino, pelo Grupo Faceiro, sugerindo que este mesmo fonograma tenha sido lançado no disco Phoenix 2.003.
2.004 Turquinha (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Sulferino (saxofone, cavaquinho e violão)
tURQUINha // Schottisch […]R[…]u Silva) // Saxophone, Cavaquinho e Violão // Grupo Sulferino // 2004
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka); disco duplo, outro lado:
Phoenix 2005
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2004
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Obs.: Um antigo usuário escreveu com tinta preta no selo “Miguel”
Autor(es): Romeu Silva. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti.
2.005 Sou feliz só contigo (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Sulferino (saxofone, cavaquinho e violão)
Sou feliz s[…] contigo// Mazurka […] // Saxophone, Cavaquinho […] Violã[…] // Grupo Sulfer[…] // 2005
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka); disco duplo, outro lado: Phoenix 2004
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2005
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Obs.: Um antigo usuário escreveu com tinta preta no selo “Miguel”
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outro lançamento: Phoenix 043.
2.006
Comentários: Nenhum exemplar do disco Phoenix 2.006 foi examinado, contudo, o número 2006 foi observado impresso na margem interna do disco Phoenix 20.003 e Phoenix 044, no qual foi lançada a polca Glorinha, de Romeu Silva, pelo Grupo Faceiro, sugerindo que este mesmo fonograma tenha sido lançado no disco Phoenix 20.003. Esta música também foi gravada pelo Grupo Sulferino no disco Phoenix 2.014.
2.007
Comentários: Nenhum exemplar do disco Phoenix 2.007 foi examinado, contudo, o número 2007 foi observado impresso na margem interna do disco Phoenix 001, no qual foi lançado o tango Avacalhado, de Carlos Martins, pelo Grupo Diamantino, sugerindo que este mesmo fonograma tenha sido lançado no disco Phoenix 2.007. Esta música também foi gravada no disco Phoenix 70.603.
2.008
Comentários: Nenhum exemplar do disco Phoenix 2.008 foi examinado, contudo, o número 2008 foi observado impresso na margem interna do disco Phoenix 20.003, no qual foi lançada a valsa Frêmito de amor, de Alfredo Barbirolli, pelo Grupo Faceiro, sugerindo que este mesmo fonograma tenha sido lançado no disco Phoenix 2.008. Este fonograma também foi lançado no disco Phoenix 029 e a outra gravação da música é encontrada no disco Phoenix 70.847.
2.009 Recordações do Canhoto (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb […]
Grupo Sulferino
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka); disco com face único
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2009
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Obs.: As informações escritas no selo estavam totalmente perdidas. Do outro lao do discos, sem gravação, estava escrito a lápis “Recordações do Canhoto Chótis Verissimo Glória Frupo Sulferino”
Título: As informações do selo estavam apagadas, o título e o intérprete estavam escritos lápis no lado não gravado do disco. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Phoenix 43. Outra gravação da música: Phoenix 70.876.
2.010 Tanzinha (Schottisch)
Grupo Sulferino (saxofone cavaquinho e violão)
Disco de origem desconhecida (fotografia do selo)
[…]A // […] (Ve[…] G[…]a) // […] Cavaquinho e Violão // G[…]po Sul[…]ino // 2010
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka)
Autor(es): Veríssimo Glória. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Phoenix 045. Outra gravação da música: Phoenix 70.877.
2.011 Carinhos santos (schottisch)
Grupo Sulferino (Saxophone, cavaquinho e violão)
Referências: laMaS (1997, p. 72): título Carinhos santos, gênero schottisch, autor Romeu Silva, intérprete Grupo Sulferino (Saxophone, cavaquinho e violão).
Autor(es): Romeu Silva. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti.
2.014 Glorinha (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Sulferino (saxofone, cavaquinho e violão)
glORINha // Polka (Romeu Silva) // Saxophone, Cavaquinho e Violão // Grupo Sulferino // 2014
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka), disco com face única Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2014
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
“Glorinha, polca” (IMS-lb)
Autor(es): Romeu Silva. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti.
Comentários: Nenhum exemplar do disco Phoenix 2.015 foi examinado, contudo, o número 2015 foi observado por SaNtOS et al. (1982, p. 437) VedaNa (2006, p. 180) no disco Phoenix 044, no qual foi lançada a schottisch Dilce, de Benedicto G. Paiva, pelo Grupo Sulferino, sugerindo que este mesmo fonograma tenha sido lançado no disco Phoenix 2.015. Outra gravação desta música foi lançada no disco Phoenix 70.823.
2.019 Entra com teu jogo (polca)
Disco da coleção IMS-lb (1)
Grupo Sulferino (saxofone, cavaquinho e violão)
Entra com teu jogo // Polka (A. C. Lima) // Saxophone, Cavaquinho e Violão // Grupo Sulferino // 2019
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka); disco com face única
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2019
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Obs.: Manuscrito no selo a tinta preta por um usuário antigo “Milton Maia”
Disco da coleção IMS-lb (2)
Entra com teu jogo // POlka (A. C. Lima) // Saxophone, Cavaquinho e Violão // Grupo Sulferino // 2019
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo, outro lado Phoenix 45 Informações inscritas na cera idênticas a do disco IMS-lb (1)
Disco da coleção Cg (fotografia do selo)
Entra com teu jogo // Polka (A. C. Lima) // Saxophone, Cavaquinho e Violão //Grupo Sulferino // 2019
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka)
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2019
“Entra com teu jogo, polca” (IMS-lb)
Autor(es): Annibal de Castro Lima. Acoplagem: Acoplado com o Phoenix 46, que possuía selo Phoenix-Fábrica Phonographica União. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Phoenix 20.005, Phoenix 045, Phoenix 046. Outra gravação da música: Phoenix 70.712.
2.029 Flor do abacate (polca)
Banda da Casa
Discos das coleções NIRez e SCb (idênticos)
Flôr do Abacate // Polka (A. Sandin) // Banda da Casa // 2029
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka); disco de face única Número impresso na margem interna: 2001-1
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl; B
“Flor do abacate, polca” (SCb)
Autor(es): Alvaro Sandim. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti.
Série 20.000
20.000 Flor do abacate (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Faceiro (saxofone, flauta, cavaquinho e violão)
flOR […] […]Cate // Polk[…] […] // Saxophone, Flauta, cavaqui[…] […] violão // Grupo Faceiro // 20000
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka)
Número impresso na margem ausente
Manuscritos sobre o selo indistintos
Obs.: Havia uma etiqueta de papel branco com bordas vermelhas colada na metade superior do selo, onde estavam desenhadas duas linhas feitas com caneta de tinta azul
Coleção SCb
flOR dO abaCate // Polka (A. Sandin) // Saxophone, flauta, cavaquinho e violão // Grupo Faceiro // 20000 Número impresso na margem interna: 2001 Manuscritos sobre o selo indistintos
Autor(es): Alvaro Sandim. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti.
20.000 Carinhos santos (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Sulferino (Saxofone, cavaquinho e violão)
Ca[…] […]OS // […] // Saxophone, […] […]aqui[…] […] […] // Gr[…] […] // 20000
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka)
Número impresso na margem interna: 2011
Manuscritos sobre o selo indistintos
Disco da coleção SCb e fRaNCeSChI (2002, p. 189) (fotografia do selo) (idênticos)
CaRINhOS SaNtOS // Schottisch (Romeu Silva) // Saxophone, cavaquinho e violão // Grupo Sulferino // 20000
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka)
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2011
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Referências: fRaNCeSChI, 2002, p. 189 (fotografia do selo)
Autor(es): Romeu Silva. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti.
20.003
Glorinha (schottisch)
Grupo Faceiro (saxofone, flauta, cavaquinho e violão)
Disco da coleção Mb (1) (fotografia do selo)
Glorinha // S[…]isch (Romeu Silva) // S[…], flauta, cavaquinho e violão // Grupo Faceiro // 20003
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Disco da coleção Mb (2) (fotografia do selo)
glORINha // SChOttISCh (Romeu Silva) // Saxophone, flauta, cavaquinho e violão // Grupo Faceiro // 20003
Selo Phoenix-Casa A Electrica
Número impresso na margem interna: 2006
Autor(es): Romeu Silva. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti.
20.003 Frêmito de amor (valsa)
Grupo Faceiro (saxofone, flauta, cavaquinho e violão)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
fReMItO d’aMOR // ValSa (Alfredo Barbirolli) // Saxophone, […]uta, cavaquinho e violão // Grupo Faceiro // 20003
Selo Phoenix-Casa A Electrica Número impresso na margem interna: 2008
Autor(es): Alfredo Barbirolli (Alfredo Antonio Maria Barbirolli). Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos: Phoenix 2.008, Phoenix 029. Outra gravação da música: Phoenix 70.864.
20.005 Entra com teu jogo (polca)
Grupo Sulferino (Saxofone, cavaquinho e violão)
Disco de origem desconhecida (fotografia do selo)
Entra com […] // Polka (A. C. […] // Saxophone, […] // Grupo Sul[…] // 20005
Selo Phoenix-Casa A Electrica (padrão Beka) Número impresso na margem interna: 2019
Autor(es): Annibal de Castro Lima. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Acoplagem: Foi examinado apenas uma fotografia de qualidade ruim, não foi possível definir o outro lado do discos. Outros lançamentos do fonograma: Phoenix 2.019, Phoenix 045, Phoenix 046. Outras gravações da música: Phoenix 70.712.
001 Flor do abacate (polca)
Disco da coleção Cg
Grupo Faceiro (saxofone, flauta, cavaquinho e violão)
Flor do Abacate // Polka (A. Sandin) // Saxophone, Flauta, Cavaquinho e Violão // Grupo Faceiro // 1
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2001
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 435): autor Álvaro Sandim, intérprete Grupo Faceiro, número de matriz 2001; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 177): título Flor do Abacate, autor Álvaro Sandim, intérprete Grupo Faceiro, número de matriz 2001; gênero como observado no disco examinado.
Autor(es): Alvaro Sandim. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti.
001 Avacalhado (tango)
Disco da coleção Cg
Grupo Diamantino (flauta, cavaquinho e violão)
Avacalhado // Tango (Carlos Martins) // Flauta, Cavaquinho e Violão // Grupo Diamantino // 1
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 2007 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
“Avacalhado, tango” (Cg)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 435): intérprete Grupo Diamantino, número de matriz 2007; título, gênero e autor como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 177): intérprete Grupo Diamantino, número de matriz 2007; título, gênero e autor como observados no disco examinado.
Autor(es): Carlos Martins (Carlos Martins Silva). Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outra gravação da composição: Phoenix 70.603.
003 Expressão campeira (tango argentino)
Disco da coleção IMS-lb
Astor Bolognini
Expressão Campeira // Tango Argentino // (J. MaRtINez) // 3
Selo Phoenix-Casa A Electrica Número impresso na margem interna: 3006-6
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Título original: Expresión campera. Autor(es): José Martinez. Intérprete: Astor Bolognini (PUga, Era-Artigas, p. 1, In VedaNa, 2006). Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Lançamento original: Disco Atlanta 3008-6 (PUga, Era-Artigas, p. 1, In VedaNa, 2006).
003 Los Guevara (tango argentino)
Disco da coleção IMS-lb
Roberto Firpo
Los Guevara // Tango Argentino // (R. fIRPO) // 3
Selo Phoenix-Casa A Electrica Número impresso na margem interna: 109
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Roberto Firpo (Las Flores, Buenos Aires), 10/05/1884 – Buenos Aires, 14/06/1969). Intérprete: Roberto Firpo (Puga, p. 1, In VedaNa, 2006). Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Lançamento original: Disco Era 109 (PUga, Atlanta-Telephone, p. 1, In VedaNa, 2006).
008 Glória a D. Pedro II (discurso)
Disco da coleção dl (fotografia do selo)
Gloria a D Pedro II // Discurso // Carlos Caváco // 8
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna ilegível
008 Senador Ruy Barbosa Discurso
Disco da coleção dl (fotografia do selo)
Senador Ruy Barbosa // Discurso // (Carlos Caváco) // 8
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna ilegível
010 A chegada dos três reis (canto gaúcho) artistas da casa
Disco da coleção IMS-JRt
A chegada dos trez reis // Canto Gaúcho // Pelos artistas da casa // 10
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 737 Manuscrito na cera sobre o selo rubrica 2
“A chegada dos três Reis, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 01/05/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 435): título A chegada dos três reis, intérprete Artistas da Casa A Elétrica, número de matriz 737 VedaNa (2006, p. 177): título A Chegada dos Três Reis – Terno de Reis, autor folclore, intérprete Artistas da Casa A Eléctrica, número de matriz 737. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 737.
010 Encontro de dois gaúchos (desafio)
artistas da casa
Disco da coleção IMS-JRt Encontro […] dois gaúchos // […]s[…]fio // […] da casa // […]
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sobre o selo: 718
Manuscrito na cera sobre o selo rubrica 2
“Encontro de dois gaúchos […], para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 01/05/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 435): título Encontro de dois gaúchos, intérprete Artistas da Casa A Elétrica, número de matriz 718 VedaNa (2006, p. 177): título Encontro de Dois Gaúchos, autor improviso, intérprete Artistas da Casa A Eléctrica, número de matriz 718; gênero como observado no disco examinado. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 718.
011 Boi barroso (dueto) artistas da casa
Disco da coleção IMS-JRt
bOI baRROSO // dUettO // Pelos artistas da casa // 11 Selo Phoenix-Casa A Electrica, disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 537
Disco da coleção MUSeCOM (MCOM 64-S)
bOI baRROSO // dUettO // […] // […] Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União
“O Boi barroso, disco da Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 435): intérprete Artistas da Casa A Elétrica, número de matriz 537; título e gênero como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 178): título Boi Barroso, autor folclore, intérprete Artistas da Casa A Eléctrica, número de matriz 537; gênero como observado nos discos examinados.
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 537.
011 Serenata camponesa
Disco da coleção IMS-JRt
dois malandros e coro
Serenata Camponeza // Serenata // Por dois malandros e côro // 11
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 761
Manuscrito na cera sobre o selo rubrica 2
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 435): intérprete Dois Malandros e Coro, número de matriz 761; título como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 178): título Serenata Camponeza, gênero serenata, intérprete Dois Malandros e Coro, número de matriz 761 Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 761.
013 Morena gaúcha (canto com gaita)
Discos das coleções IMS-JRt e IMS-lb
artistas da casa
Morena gaúcha // Canto com gaita // Pelos artistas da casa // 13 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 755
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Morena gaúcha, cantada por dois malandro [sic], para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 10/12/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 435): intérprete Artistas da Casa A Elétrica, número de matriz 755; título como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 178): título Morena Gaúcha, gênero cantos gaúchos, intérprete Artistas da Casa A Eléctrica, número de matriz 755.
Intérpretes: São os mesmos intérpretes também denominados em selos de discos como “Dois malandros e coro”, conforme consta na introdução falada e no fonograma lançado em selo Gaúcho-tricolor. Acompanhamento: A audição do fonograma revela que o canto é acompanhado por um acordeom. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 755.
013 Trovas dos assobios
dois malandros e coro
Discos das coleções IMS-JRt e IMS-lb Trovas dos assobios // Por dois malandros e côro // 13
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 758 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Trovas dos assobio [sic], por dois malandro [sic] e coro, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982: 435): intérprete Dois Malandros e Coro, número de matriz 758; título como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 178): título Trovas dos Assobios, gênero trovas, intérprete Dois Malandros e Coro, número de matriz 758 Acompanhamento: A audição do fonograma revela que o canto é acompanhado por um acordeom. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 758.
014 Trovas do boi barroso (canto gaúcho) artistas da casa
Disco da coleção IMS-JRt Trovas do Boi Barroso // CaNtO gaÚChO // Pelos artistas da casa // 14 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 719 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Trovas do boi barroso, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 435): intérprete Artistas da Casa A Eléctrica, número de matriz 719; título como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 178): gênero trovas, intérprete Artistas da Casa A Eléctrica, número de matriz 719; título como observado no disco examinado.
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 719.
014 Moreninha do sertão (dueto)
Disco da coleção IMS-JRt
Ítalo e dois malandros (acompanhamento de gaita)
Moreninha do Sertão // dUettO // Pelos artistas da casa // 14
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 756
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Moreninha do sertão, cantada pelo Ítalo e dois malandros […], Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2024)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 435): título Moreninha do sertão, intérprete Artistas da Casa A Eléctrica, número de matriz 756; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 178): intérprete Ítalo, número de matriz 756; título e gênero como observados no disco examinado.
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 756.
015 Farra num hotel (arranjo cômico) artistas da casa
Disco da coleção SCb
Farra n’um hotel // Comica // Pelos artistas da casa // 15
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 661 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Farra num hotel, Sobrinho e os artistas Hermes [?] e Ana Maria, para Casa A Electrica, Porto Alegre” (SCb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”.
015 Desordem num café cantante (arranjo) artistas da casa
Disco da coleção SCb
Desordem n’um Café Cantante // Comica // Pelos artistas da casa // 15
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 614 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Desordem num café cantante, pelos artistas da Casa A Electrica, Porto Alegre” (SCb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”.
019 Serrana (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Moysés Mondadori (gaita)
Serrana // Valsa (Gaita) // Pelo Cav.o Moysés Mondadori // 19
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 715
“Serrana, valsa, executad[…] pelo Cavalheiro Moysé, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 715.
019 Feijão com gosto (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb
Moysés Mondadori (gaita)
Feijão com gosto // Mazurka (Gaita) // Pelo Cav.o Moysé Mondadori //19
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 716
“Feijão com gosto, mazurca, pelo cavalheiro Moysé, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 716.
020 Um desafio
Vacariano e Antônio Bexiga
Disco da coleção MUSeCOM (MCOM 64-S)
Um […] // […] // […] // 20
Selo Phoenix-Casa A Electrica
“Um desafio, por Vacariano e Antônio Bexiga, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Musecom, acesso em 04/11/2022)
Referências: VedaNa (2006, p. 178): título Um Desafio, gênero dueto desafio [sic], autor improviso – folclore, intérprete Moysés Mondadori com acompanhamento, número de matriz 738 Título, acoplagem: O selo estava muito apagado, inclusive o número de série estava pouco legível; as informações sobre título e intérprete foram inferidas com base em VedaNa (2006, p. 178). No site do MUSeCOM a indicação de acoplagem era o disco Phoenix 11. Boi barroso, com selo Phoenix – Fábrica Phonographica União. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”.
022 Laranjada (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Moysés Mondadori (gaita)
laRaNJada // POlka (Gaita) // Pelo Cav.o Moysé Mondadori // 22
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna: 1065
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.065.
022 O tropeiro em apuros (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Moysés Mondadori (gaita)
O tropeiro em apuros // SChOttISCh (Gaita) // Pelo Cav.o Moysé
Mondadori // 22
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna: 1066
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.066.
023 Mulata (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb
Moysés Mondadori (gaita)
MUlata // MazURka // Gaita // Cav.o Moysé Mondadori // 23
Selo Phoenix-Casa A Electrica
Número impresso na margem interna: 1067
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.067.
023 Amor ingrato (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Francisco Ferro (harmônica)
aMOR INgRatO // POlka // Harmonica // 23
Selo Phoenix-Casa A Electrica
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1074
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.074.
024 A morte de uma rosa (canção)
Arthur Castro
Referências: VedaNa (2006, p. 178): título A Morte de Uma Rosa, gênero canção, intérprete Arthur Castro Budd, autor Domingos Borges [sic], número de matriz 1502
Autor(es): provavelmente Domingos Roque.
025 Juca Tigre (polca)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Porto-Alegrense
JUCa […]gRe // Polka // Executada pelo Grupo P. Alegrense // 25
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito (pouco legível) na cera sob o selo: 594
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“[…] Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: VedaNa (2006, p. 178): intérprete Grupo Porto-alegrense, número de matriz 594; título e gênero como observados no disco examinado.
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 594.
025 Lembrança de Alice (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Edmundo Wolff (instrumentos de sopro)
Lembrança de Alice // Valsa // (Edmundo Wolff) // Executada pelo Autor // 25
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito (pouco legível) na cera sob o selo: 598
“[…] Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: VedaNa (2006, p. 178): intérprete Executado por Edmundo Wolff, número de matriz 598; título, gênero e autor como observados no disco examinado. Autor(es): Edmundo Wolff. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 598. Comentários: A audição do fonograma permitiu observar que a execução é feita por instrumentos e sopro.
027 Verdes campinas (havaneira)
Grupo Fanaticos
Disco da coleção MUSeCOM (MCOM 52-S, MCOM 53-S) (fotografias do selo) e disco de origem desconhecida (fotografia do selo) (idênticos)
Verdes campinas // Havaneira // Executada pelo Grupo Fanaticos // 27 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Obs.: O exemplar MCOM 53-S da coleção MUSeCOM estava com selo danificado e parcialmente pouco legível, porém não foi possível fazer uma descrição porque a fotografia disponível no site da coleção estava em qualidade baixa.
“Verdes campinas, havaneira, pelo Grupo Fanáticos, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (MUSeCOM, acesso em 04/11/2022)
Referências: VedaNa (2006, p. 64, 177, 179): intérprete Grupo dos Fanáticos [sic], número de matriz 499 e 667; título e gênero como observados no disco examinado.
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 667, aparentemente essa gravação também foi lançada no disco Gaúcho 499.
027 Copo d’água (mazurca)
Grupo Fanaticos
Disco da coleção MUSeCOM (MCOM 52-S, MCOM 53-S) (fotografias do selo) e disco de origem desconhecida (fotografia do selo) (idênticos)
Copo d’agua // Mazurka // Executada pelo Grupo Fanaticos // 27
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna: 507
Obs.: O exemplar MCOM 53-S da coleção MUSeCOM estava com selo danificado e parcialmente pouco legível, porém não foi possível fazer uma descrição porque a fotografia disponível no site da coleção estava em qualidade baixa.
“Copo d’água, mazurca, pelo Grupo Fanáticos, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (MUSeCOM, acesso em 04/11/2022)
Referências: VedaNa (2006, p. 64, 179): intérprete Grupo dos Fanáticos [sic], número de matriz 507; título e gênero como observados no disco examinado.
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 507.
028 Eulina (valsa)
Grupo Faceiro (saxofone, flauta, cavaquinho e violão)
Disco da coleção IMS-JRt (2 exemplares)
eUlINa // ValSa // Saxophone, Flauta, Cavaquinho e Violão // Grupo Faceiro // 28
Selo Phoenix-Casa A Electrica, disco duplo
Número impresso na margem interna: 2002
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl (pouco legível em ambos exemplares)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
E[…] // […]Sa // Saxophone, Flauta, […]avaquinho […] Violão // Grupo Faceiro // 28
Número impresso na margem interna: 2002
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
“Eulina, valsa” (Discografia Brasileira, acesso em 16/04/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 436): intérprete Grupo Faceiro; título e gênero como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 179): autor Pedro Galdino, intérprete Grupo Faceiro; título e gênero como observados nos discos examinados. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 2.002. O número impresso na margem interna sugere que este fonograma foi lançado no disco Phoenix 2.002, embora este disco não tenha sido encontrado. Comentários: Essa valsa também foi gravada pela Banda Escudero no disco Odeon 108.611 e, com letra de autor não localizado, pela atriz Eulina Barreto no disco Phoenix 70.703.
028 Flauzina (polca)
Grupo Faceiro (saxofone, flauta, cavaquinho e violão)
Disco da coleção IMS-JRt (2 exemplares)
flaUzINa // POlka (Pedro Galdino) // Saxophone, Flauta, Cavaquinho e Violão // Grupo Faceiro // 28
Selo Phoenix-Casa A Electrica, disco duplo Número impresso na margem interna: 2003
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Flauzina // Polka (Pedro Galdino) // Saxophone, Flauta, Cavaquinho e Violão // Grupo Faceiro // 28 Número impresso na margem interna: 2003
“Flauzina, polka” (Discografia Brasileira, acesso em 16/04/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 436): intérprete Grupo Faceiro; título, gênero e autor como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 179): intérprete Grupo Faceiro; título, gênero e autor como observados nos discos examinados.
Autor(es): Pedro Galdino (Pedro Manuel Galdino). Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 2.003: o número impresso na margem interna sugere que este fonograma tenha sido lançado no disco Phoenix 2.003, embora exemplares deste disco não tenham sido examinados.
029 Glorinha (schottisch)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Faceiro (saxofone, flauta, cavaquinho e violão)
Glorinha // Schottisch (Romeu Silva) // Saxophone, Flauta, Cavaquinho e Violão // Grupo Faceiro // 29
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2006
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
“Glorinha, chótis” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 436): intérprete Grupo Faceiro; título, gênero e autor como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 179): intérprete Grupo Faceiro, número de matriz 2006; título, gênero, autor como observados no disco examinado. Autor(es): Romeu Silva. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 2.006. O número impresso na margem interna sugere que este fonograma tenha sido lançado nos discos Phoenix 20.003 e Phoenix 2.006, embora exemplares não tenham sido examinados. Outra gravação em selo Phoenix: Phoenix 2.014, pelo Grupo Sulferino.
029 Frêmito de amor (valsa)
Grupo Faceiro (saxofone, flauta, cavaquinho e violão)
Disco da coleção IMS-JRt Fre[…] d’amore // Valsa (Al[…] Barbirolli) // Saxopho[…] […] Cavaquinho e Violão // Gr[…] Faceiro // 29 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2008 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl (pouco legível)
“Frêmito d’amor [sic], valsa” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 436): autor Alfredo Barbirolli, intérprete Grupo Faceiro, número de matriz 2008; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 179): título Fremito D’Amore, autor Alfredo Barbirolli, intérprete Grupo Faceiro; gênero como observado no disco examinado.
Autor(es): Alfredo Barbirolli (Alfredo Antonio Maria Barbirolli). Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 2.008. O número impresso na margem interna sugere que este fonograma tenha sido lançado nos discos Phoenix 20.003 e Phoenix 2.008, embora exemplares do último disco não tenham sido examinados.
031 Arte e manha (mazurca)
Grupo Diamantino (flauta, cavaquinho e violão)
Disco da coleção IMS-lb […] e […] // M[…] (C[…]os […]a[…]n[…]) // Flau[…], Cavaquinho e Violão // 31
Selo Phoenix-Casa A Electrica Número impresso na margem interna: 2018 Manuscrito na cera sob o selo 2018 (pouco legível), rubrica Sl
Disco da coleção Mb (fotografia do selo) Arte e manha // Mazurka (Carlos Martins) // Flauta, Cavaquinho e Violão // 31
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 2018
“Arte manha [sic], mazurca” (IMS-lb)
Autor(es): Carlos Martins (possivelmente Carlos Martins da Silva). Local de gravação Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 2.018.
031 Só contigo quero viver (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Diamantino (flauta, cavaquinho e violão)
[…] com[…] […]ro viver // Ma[…] […] Picucci) // […] e Violão // […] tino // […]
Número impresso na margem interna: 2025
Manuscrito na cera sob o selo 2025 (pouco legível), rubrica Sl
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Só comtigo [sic] quero viver // Mazurka (Antonio Picucci) // Flauta, Cavaquinho e Violão // Grupo Diamantino // 31
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 2025
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
“Só contigo quero viver, mazurca” (IMS-lb)
Autor(es): Antônio Picucci. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 2.025. Outra gravação em selo Phoenix: Phoenix 70.847.
032 Saudades de Ivo (schottisch) Grupo Rio-Grandense
Disco da coleção IMS-JRt
SaUdadeS de IVO // Schottisch // pelo Grupo Rio Grandense // 32
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 529 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Saudades de Ivo, chótis, executado pelo Grupo Riograndense, para Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 436): intérprete Grupo Riograndense, número de matriz 529; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 179): intérprete Grupo Riograndense; título, gênero e número de matriz como observados no disco examinado.
Autor(es): VedaNa (2006) em sua listagem de discos Gaúcho em Cd anexo ao livro atribui a autoria a Alberto Eggers, porém omite o nome do autor quando lista os discos Phoenix (VedaNa, 2006, p. 179). Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 529
032 Almerinda (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Rio-Grandense
alMeRINda // Valsa // (Alberto Eggers) // pelo Grupo Rio Grandense // 32
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna (quase inteiramente sob o selo) e manuscrito na cera sob o selo: 687 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Almerinda, valsa, pelo Grupo Riograndense, para Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 436): intérprete Grupo Riograndense, número de matriz 687; título, gênero e autor como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 179): intérprete Grupo Riograndense, número de matriz 587 [sic]; título, gênero e autor como observados no disco examinado.
Autor(es): Alberto Eggers. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 687.
036 Casta Suzana (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Hamburguez
CaSta SUzaNa // Valsa // Executada pelo Grupo Hamburguez // 36 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 815 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 437): intérprete Grupo Hamburguês, número de matriz 815; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 179): número de matriz 815; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 815.
036 Manobras de outono (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Hamburguez
Manobras de Outomno // Valsa // Executada pelo Grupo Hamburguez // 36
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 817 Manuscrito na cera sob o selo rubricado 2
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 437): título Manobras de outono, intérprete Grupo Riograndense [sic], número de matriz 817; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 179): título Manobras de Outono, intérprete Grupo Riograndense [sic], número de matriz 817; gênero como observado no disco examinado. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 817.
041 Eva (valsa)
Grupo Hamburguez
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
eVa // valsa // Executada pelo Grupo Hamburgue[…] // […]1
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número na margem interna: 814
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 814.
041 Implorando (valsa)
Grupo Hamburguez
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
IMPlORaNdO // Valsa // Executada pelo Grupo Hamburguez // 41
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna: 821
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 821.
042 Barão dos ciganos (valsa)
Grupo Hamburguez
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 437): título Barão dos ciganos, gênero valsa, intérprete Grupo Hamburguês, número de matriz 819. VedaNa (2006, p. 180): título Barão dos Ciganos, gênero valsa, intérprete Grupo Hamburguez, número de matriz 819
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 819.
042 Horas tristes
Grupo Hamburguez
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 437): título Horas tristes, intérprete Grupo Hamburguês. VedaNa (2006, p. 180): título Horas Tristes, gênero mazurca, intérprete Grupo Hamburguez, número de matriz 820
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”.
043 Recordações do Canhoto (schottisch) Grupo Sulferino (saxofone, cavaquinho e violão)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Recor[…] […] […]oto // Schot[…] […] // Saxopho[…] Cav[…] […]olão // Gru[…] […] // 43
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2009 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Acoplagem: O outro lado do disco examinado estava com o selo muito danificado e ilegível, mas era possível ler impresso na margem interna o número 2005, portanto a mazurca Sou […] contigo
044 Glorinha (polca)
Grupo Sulferino (saxofone, cavaquinho e violão)
Disco da coleção MUSeCOM (MCOM 48-S) (fotografia do selo)
Glorinha // Polka ([…]meu […]ilva) // Saxophone, Cavaquinho e Violão // Grupo Sulferino // 44
Autor(es): Romeu Silva.
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 2014
“Glorinha, polca” (MUSeCOM, acesso em 28/11/2024)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 437): intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 2014; título, gênero e autor como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 180): intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 2014; título, gênero e autor como observados no disco examinado.
Autor(es): Romeu Silva. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Phoenix 2.014, Gaúcho 2.014.
044 Dilce (schottisch)
Grupo Sulferino (saxofone, cavaquinho e violão)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 437): título Dilce, gênero chótis, autor Benedicto G. Paiva, intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 2015. VedaNa (2006, p. 180): título Dilce, gênero schottisch, autor Benedicto G. Paiva, intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 2015 Autor(es): Benedicto G. Paiva. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Phoenix 2.015, Gaúcho 2.015.
045 Tanzinha (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb (1)
Grupo Sulferino (saxofone, cavaquinho e violão)
[…]ha // Mas[…]rka ([…]imo Gloria) // Saxo[…] Cavaquinho e Violão // […]upo Sulf[…]rino // 45
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 2010
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Outro lado: Phoenix 45 (número na cera 2011), Carinhos santos, selo
Phoenix-Casa A Electrica
Disco da coleção IMS-lb (2)
taNzINha // Schottisch (Verissimo Gloria) // Saxophone, Cavaquinho e Violão // Grupo Sulferino // 45
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União, disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 2010
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Outro lado: Phoenix 2019 (número na cera 2019), Entra com teu jogo, selo
Phoenix-Casa A Electrica
“Tanzinha, mazurca” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 437): autor Veríssimo Glória, intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 2010; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 180): autor Veríssimo Glória, intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 2010; título e gênero como observados nos discos examinados.
Autor(es): Verissimo Gloria. Local de gravação. Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Data de lançamento e acoplagem: O selo Phoenix-Fábrica Phonographica União em um dos exemplares examinados indica que este é um relançamento feito em 1919 ou nos anos seguintes. O outro lado deste disco tem o número de série escrito no selo 2.019, a música gravada é Entra com teu jogo e o selo Phoenix-Saverio Leonetti Outros lançamentos do fonograma: Phoenix 2.010, Gaúcho 2.010.
045 Carinhos santos (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Sulferino (saxofone, cavaquinho e violão)
Carinhos santos // Schottisch (Romeu Silva) // Saxophone, […]o e Violão // Grupo Sulferino // 45
Selo Phoenix-Casa A Electrica
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 2011 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
“Carinhos Santos, chótis” (IMS-lb)
Autor(es): Romeu Silva. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Phoenix 2.011, Gaúcho 2.011.
046 Turquinha (schottisch)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Sulferino (saxofone, cavaquinho e violão)
Turqu[…]ha // Schottisch (Romeu Silva) // Saxophone, Cavaquinho e Violão // Grupo Sulferino // 46
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2004
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Disco da coleção IMS-lb
Turquinha // Schottisch (Romeu Silva) // Saxophone, Cavaquinho e Violão // Grupo Sulferino // 45
Selo Phoenix-Casa A Electrica
Número impresso na margem interna: 2004
“Turquinha, chótis” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 437): intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 2004; título, gênero e autor como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 180): intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 2004; título, gênero e autor como observados nos discos examinados.
Autor(es): Romeu Silva. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Phoenix 2.004, Gaúcho 2.004.
046 Entra com teu jogo (polca)
Disco examinado coleção IMS-JRt
Grupo Sulferino (saxofone, cavaquinho e violão)
Entra com teu jogo // Polka (A. C. Lima [sic] // Saxophone, Cavaquinho e Violão // Grupo Sulferino // 46
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 2019 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Disco da coleção IMS-lb
Entra com teu jogo // Polka (A. C. Lima [sic] // Saxophone, Cavaquinho e Violão // Grupo Sulferino // 46
Selo Phoenix-Casa A Electrica Informações na cera idênticas as do disco da coleção IMS-JRt
“Entra com teu jogo, polca” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 437): intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 2019; título, gênero e autor como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 180): intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 2019; título, gênero e autor como observados nos discos examinados.
Autor(es): Annibal de Castro Lima. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Phoenix 2.019, Gaúcho 2.019.
049 Se o meu coração quisera (havaneira) Grupo Bailante
Disco da coleção IMS-lb
Se meu […]ão quisera // Hav[…]a // (Edmun[…] Wolff) // pelo Grupo Bailante // 49
Selo Phoenix-Casa A Electrica
Número impresso na margem interna (último algarismo pouco legível) e manuscrito na cera sob o selo: 1054 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Edmundo Wolff. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.054.
049 Amor sem fim (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb
aMOR SeM fIM // Mazurka // (Edmundo Wolff) // pelo Grupo Bailante // 49
Autor: Edmundo Wolff
Selo Phoenix-Casa A Electrica, disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 1055
Manuscrito sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Edmundo Wolff. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.055.
054 Saudade de Olga (valsa)
Disco da coleção SCb
Quarteto da Casa
SaUdade de Olga // Valsa // pelo Quartetto da Casa // 54
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número na margem interna: 545
“Saudade de Olga, valsa, executada pelo Quarteto da Casa A Electrica, Porto Alegre”
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 438): título Saudades [sic] de Olga, intérprete Quarteto da Casa, número de matriz 545; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 180): intérprete Quarteto da Casa, título Saudades [sic] de Olga, número de matriz 545; gênero como observado no disco examinado.
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 545.
054 Só no choro (tango)
Disco da coleção SCb
Sexteto da Casa
SÓ NO ChORO // Tango // pelo Sextetto da Casa // 54
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 569 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Só no choro, tango, executado pelo Sexteto da Casa A Electrica, Porto Alegre”
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 438): intérprete Sexteto da Casa, número de matriz 569; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 180): intérprete Sexteto da Casa, número de matriz 569; título e gênero como observados no disco examinado. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 569.
055 Olha o jeitão dele (havaneira)
Disco da coleção Mb
Sexteto da Casa A Electrica
Olha o geitão [sic] delle // Havaneira // pelo Sextetto da Casa // 55
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna: 749
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 438): título Olha o jeitão de dele, intérprete Sexteto da Casa, número de matriz 749; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 180): título Olha o Jeitão Delle, intérprete Sexteto da Casa, número de matriz 749; gênero como observado no disco examinado.
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 749.
055 Um suspiro [?] (valsa)
Disco da coleção Mb
Sexteto da Casa
UM SUS[…]O // Vals[…] // (N. Pasto[…]) // pelo Sextetto […] Casa // 55 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 825 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
Referências: VedaNa (2006, p. 181): autor F. [sic] Pastori, número de matriz 823 [sic], o autor ressalta que o selo do disco examinado por ele estava apagado. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 825.
060 Elvira
Quarteto da Casa A Electrica
A introdução falada estava ausente no site Discografia Brasileira (acesso em 28/10/2022), porém os discos com numeração próxima a do registro em questão costumavam ter introdução falada, portanto, é possível que o disco disponível no site Discografia Brasileira estivesse quebrado no trecho inicial.
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/10/2022): Número de matriz: 541. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 541.
060 Nunca direi
Quarteto da Casa A Electrica
“Nunca direi, valsa, executada pelo Quarteto da Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 28/10/2022)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 28/10/2022). Número de matriz: 584 (Discografia Brasileira, on-line, acesso em 28/10/2022). Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: O número impresso na cera (número de matriz, segundo a Discografia Brasileira) indica que este fonograma também foi lançado disco Gaúcho 584, porém o disco não foi localizado, nem foi listado por listado por VedaNa (2006) ou SaNtOS et al. (1982).
062 Olha o chapéu dele (tango)
Disco da coleção IMS-JRt
Sexteto da Casa
Olha o chapeo delle // Tango // Pelo Sextetto da Casa // 62
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 625 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Olha o chapéu dele, tango, executado pelo Sexteto da Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 28/03/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 438): título Olha o chapéu dele, intérprete Sexteto da Casa, número de matriz 625; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 181): título Olha o Chapéu Dele, intérprete Sexteto da Casa, número de matriz 625; gênero como observado no disco examinado. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 625.
062 Cecy (polca)
Disco da coleção IMS-JRt
Sexteto da Casa
Cecy // Polka // Pelo Sextetto da Casa // 62 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 743 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Polca, pelo Sexteto da Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 01/05/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 438): título Saci [sic], intérprete Sexteto da Casa, número de matriz 743; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 181): título Saci, intérprete Sexteto da Casa, número de matriz 743; gênero como observado no disco examinado.
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 743.
067 Risos e lágrimas (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Banda da Casa A Electrica
Rizos e […]ima[…] // Va[…]a // P[…] B[…] da Ca[…] // 67
Selo Phoenix-Casa A Electrica, disco duplo Número impresso na margem interna: 695
“Risos e lágrimas, valsa, executada pela Banda da Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 695.
067 Pobre Eliza (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb
Banda da Casa A Electrica
Po[…]re […]za // Mazurka Luiz […]nstein) // Pela […] // […]
Selo Phoenix-Casa A Electrica, disco duplo
Número impresso na margem interna: 698
“Pobre Eliza, mazurca, executada pela Banda da Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 698.
069 Ernestina (mazurca)
Disco da coleção IMS-JRt
Banda do 10º Regimento
Ernestina // Mazurka (Eduardo F. Martins) // Pela Banda do 10º Regimento // 69
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 588 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Ernestina, mazurca, executado [sic] pelo 10º Regimento, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 15/12/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 439): número de matriz 538 [sic]; título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 181): intérprete Banda do 10º Reg. Inf. do Exército, número de matriz 538 [sic]; título, gênero e autor como observados no disco examinado.
Autor(es): Eduardo F. Martins. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 588.
069 Flor das moças (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Banda da Casa A Electrica
Flor das moças // Valsa (Edmundo Wolff) // Pel[…] Banda da Casa // 69
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 707 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Flor das moças, valsa, executada pela Banda da Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 15/12/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 439): número de matriz 707; título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 181): autor Eduardo [sic] Wolff, número de matriz 707; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. Autor(es): Edmundo Wolff. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 707.
073 Primorosa (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Rio-grandense
Primorasa [sic] // ValSa // Executada pelo // Grupo R. Grandense // 73
Selo Phoenix-Casa A Electrica, disco duplo Número impresso na margem interna: 532
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Primorosa, valsa, executada pelo Grupo Rio-grandense, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 532.
073 As três Marias (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Fanáticos
As Trez Maris [sic] // Schottisch // Executado pelo // Grupo Fanaticos // 73
Selo Phoenix-Casa A Electrica, disco duplo Número impresso na margem interna: 665 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“As três Marias, chótis, pelo Grupo Fanáticos, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 665.
074 A vacariana (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Moysés Mondadori (gaita)
A Vaccariana // Polka (Gaita) // Pelo Cav.o Moysé Mondadori // 74
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 691
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“[…]riana, polca, pelo Cavalheiro Moysé, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 691.
074 Sultana (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb
Moysés Mondadori (gaita)
SUltaNa // MazURka (Gaita) // Pelo Cav.o Moysé Mondadori // 74
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1048
Manuscrito sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.048 (VedaNa, 2006, discografia em Cd anexo).
076 A sertaneja (mazurca)
Moysés Mondadori (gaita)
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
A SeRtaNeJa // MazURk [sic] (Gaita) // Pelo Cav.o Moysé Mondadori // 76
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 735
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 735.
076 Mestre Domingos (polca)
Moysés Mondadori (gaita)
Disco da coleção Mb (1) (fotografia do selo)
Me[…]tre Domingos // Polka (Gaita) // P[…] […] Moysé Mondadori // 76
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 734
Disco da coleção Mb (2) (fotografia do selo)
MeS[…] […]INgOS // POlka (Gaita) // Pelo Cav.o Moysé Mondadori // 76
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 734
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 734.
080 Dona Amelia (schottisch)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Porto-Alegrense
dONa aMelIa // Sch[…]ch // Executad[…] pelo Grupo P. Al[…]grense // 80
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 619 Manuscrita na cera sob o selo rubrica 2
Disco da coleção IMS-lb
dONa aMelIa // Schottisch // Executada pelo Grupo P. Alegrense // 80
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Informações na cera como observado no disco da coleção IMS-JRt
“Dona Amélia, chótis, executado pelo Grupo Portoalegrense, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 439): título Dona Amélia, intérprete Grupo Portoalegrense; número de matriz 619; gênero como observado nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 129, 181): título Dona Amélia, intérprete Grupo Porto-alegrense, número de matriz 619; gênero como observado nos discos examinados.
Autor(es): Edmundo Wolff. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 619.
080 Valsa bruno
Grupo Fanaticos
Disco da coleção Ma (fotografia do selo)
ValSa bRUNO // Executada pelo Grupo Fanaticos // 80 Informações inscritas na cera ilegíveis na fotografia
Disco da coleção IMS-JRt
ValSa B[…]UNO // Executada pelo Grupo Fan[…]cos // 80 Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 754 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
Disco da coleção IMS-lb
V[…] bRUNO // […] […]upo Fanaticos // 80 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Informações no selo como observado no disco da coleção IMS-JRt
“Valsa bruna [sic], executada pelo Grupo Fanáticos, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 439): gênero valsa, intérprete Grupo Fanáticos, número de matriz 754; título como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 64): gênero valsa, intérprete Grupo dos [sic] Fanáticos, números de matriz 655 e 754; título como observado nos discos examinados.
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 754 (SaNtOS et al. 1982, p. 466; VedaNa 2006, p. 63-64, aparentemente o mesmo fonograma também foi lançado sob o número de série 665).
086 O espião (tango argentino)
Orquestra Típica Canaro
Fotografia do selo em bINda (2019, p. 144)
O eSPIãO // Tango Argentino // O Fresedo // Orchestra tipica Canaro // 86 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Título original: El espiante. Autor(es): Osvaldo Fresedo (Buenos Aires, 05.05.1897 – Buenos Aires, 18.11.1984). Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Lançamento original: Disco Atlanta 3.027-50 (bINda, 2019, p. 144).
086 Lágrimas (tango argentino)
Orquestra Típica Camarano
Fotografia do selo em bINda (2019, p. 144) L[…]RIMaS […]ntino O[…]ch[…] […]ca // 86 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna ilegível
Autor(es): Eduardo Arolas (Buenos Aires, 24/02/1892 – ?, 29/09/1924). Intérprete: Orquestra Típica Camarano, porém no lançamento brasileiro o intérprete aparentemente é citado apenas como “Orchestra tipica”. Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Lançamento original: Disco Era 1.979-112 (bINda, 2019, p. 144). Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.979.
095 24 de maio (dobrado)
Banda do 10º Regimento
Disco da coleção IMS-JRt 24 de MaIO // […] // […] // 95 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna: 591
“[…] para a Casa A Elctrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 28/10/2022)
Referências: VedaNa (2006, p. 181): autor …..Raupp [sic], intérprete Banda do 10º Reg. Inf. do Exército, número de matriz 591; título e gênero como observados no disco examinado. Autor(es): O selo do exemplar examinado estava muito danificado, aparentemente o nome do autor foi colocado no selo, porém estava ilegível. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Lançado também no disco Gaúcho 591.
095 Tenente Leite (dobrado)
Disco da coleção IMS-JRt
Banda do 10º Regimento
[…]eNeNte leIte // […] Eduardo […] Mart[…] // […] // […]da do 10º R[…] // 95
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número na margem interna: 611
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“…para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 18/04/2024)
Referências: VedaNa (2006, p. 181): autor Eduardo F. Martins, intérprete Banda do 10º Reg. Inf. do Exército, 538 [sic]; título, gênero e número de matriz como observados no disco examinado.
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 611.
096 Encontro de dois bêbados (humorística)
Disco da coleção IMS-lb
artistas da casa
Encon[…]o de dois bebados // Humoristica // Pelos artistas da casa // 96 Selo Phoenix-Casa A Electrica
Número na margem interna: 576
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Encontro de dois bêbados numa […] para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 576.
096 Confissão de uma religiosa (humorística)
Disco da coleção IMS-lb
artistas da casa
Confi[…] de uma religiosa // […]moristica // P[…] […]ist[…] da casa // 96 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito sob o selo: 612
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Confissão de uma religiosa, executada pelos artistas da Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 612.
097 O anu (canto gaúcho)
Disco da coleção IMS-lb
Zeca e Vidal
O aNÚ // CaNtO gaUChO // Pelo Zeca e Vidal // 97
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 561
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“O Anu […], cantado pelo […] Zeca e Vidal, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 441): título O anu; intérprete como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 181): título O Anu, gênero Cantos Gaúchos, autor Folclore, número de matriz 561; intérprete como observado no disco examinado. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 561.
097 Lembrança do Morro Negro (canto gaúcho)
Disco da coleção IMS-lb
Zeca e Vidal
Lembrança do Morro Negro // CaNtO gaUChO // Pelo Zeca e Vidal // 97 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 563
“Lembrança do Morro Negro, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 441): título Lembrança de Morro Negro; intérpretes como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 182): título Lembrança do Morro Negro, gênero Cantos Gaúchos, autor Folclore, número de matriz 563; intérprete como observado no disco examinado.
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 563.
099 Vassourinha
Disco da coleção IMS-lb
[…]RINha // […] // Duar[…] // 99
Duarte e Augusta
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 725
“Vassourinha, […] pelo Duarte e Augusta, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma, interpretes: Também lançado no disco Gaúcho 725.
099 Sarapico
Disco da coleção IMS-lb
O […]CO // […] // […] // 99
Augusta
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 726
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Sarapico, cantado pela Augusta […] para a Casa A Elctrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Título: O selo estava bastante apagado, mas aparentemente o título escrito era O Sarapico.
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 726.
100 Ideal do caboclo (polca)
Sexteto da Casa A Electrica
Disco da coleção IMS-lb […] […] […]clo // […] // […] […]lo Sextetto da casa // 100
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 744
Disco da coleção Ma
Ideal […] […]o // […]ol[…] // Executada pelo Sextetto da casa // 100 Número impresso na margem interna: 744
“Ideal do caboclo, polca, pelo Sexteto da Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 744.
100 Lá vai pedra (havaneira)
Disco da coleção IMS-lb
Sexteto da Casa
La vae pedra // Havaneira // Executada pelo Sextetto da casa // 100
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 750 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
Disco da coleção Ma (fotografia do selo)
La v[…] p[…]dra // […]aneira // Executada pelo Sextetto da […] // 100
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 750
“Lá vai pedra, havaneira, pelo Sexteto da Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 750.
102 Canção à lua (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Fanaticos
Can[…] a Lua // Valsa // Executada pelo Grupo Fanaticos // 102
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 562 [sic]
Número manuscrito na cera sob o selo: 662 [sic] Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
Disco da coleção IMS-lb
Canção a Lua // Valsa // Executada pelo Grupo Fanaticos // 102
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Informações observadas na cera idênticas ao do disco da coleção IMS-JRt
“Canção à lua, valsa, pelo Grupo Fanático, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023, IMS-lbb)
Referências: SaNtOS et al. (1982: 441): título Canção à lua, intérprete Grupo Fanáticos, número de matriz 562; gênero como observado nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 182): título Canção à Lua, intérprete Grupo dos [sic] Fanáticos, número de matriz 562; gênero como observado nos discos examinados.
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 562.
102 Dulcelina (valsa)
Grupo Lyra
Discos das coleções IMS-JRt e IMS-lb (idênticos e sem danos)
dUlCelINa // Valsa // Executada pelo Grupo Lyra // 102 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 676 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Dulcelina, valsa, pelo Grupo Lyra, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 01/05/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982: 441): intérprete Grupo Lira, número de matriz 676; título e gênero como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 182): número de matriz 676; título, gênero e intérprete como observados nos discos examinados. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 676.
103 Brigada do Ulysses (dobrado)
Banda da Brigada Militar
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 23/04/2023). Autor(es): Abel de Barros. Local de gravação: Porto Alegre (RS)
103 A mocidade (dobrado)
Banda da Casa A Electrica
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 23/04/2023).
106 Canto do sabiá (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Lyra
Canto do Sabiá // Valsa // Pelo Grupo Ly[…] // 106
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 643 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“[…] executada pelo Grupo Lyra, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 01/05/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 441): título Canto do sabiá, intérprete Grupo Lira, número de matriz 643; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 182): intérprete Grupo Lyra, número de matriz 643; título e gênero como observados no disco examinado. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 643.
106 Mimosa (polca)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Lyra
MIMOSa // Polka // Pelo Grupo Lyra// 106 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 645 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Mimoso, polca, executada pelo Grupo Lyra, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 01/05/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 441): intérprete Grupo Lira, número de matriz 645; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 182): número de matriz 645; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 645.
111 Laço de amor (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Banda da Brigada Militar
laçO de aMOR // Schottisch // Pela Banda da Brigada Militar // 111
Selo Phoenix-Casa A Electrica
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 638
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Laço de amor, chótis, executado pela Banda da Brigada Militar, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 638.
111 Recordação do passado (havaneira)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Lyra
Recordação do passado // Havaneira // Pelo grupo Lyra // 111
Selo Phoenix-Casa A Electrica
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 648
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Recordação do passado, havaneira, executado pelo Grupo Lyra, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Autor(es): Geraldo Magalhães. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 648.
117 Alegre (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Hamburguez
alegRe // Polka // Pelo Grupo Hamburguez // 117
Selo Phoenix-Casa A Electrica
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 801
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma, título: VedaNa 2006 e SaNtOS (1982, p. 468) citam a polca O Leonetti, pelo Grupo Hamburguez, lançado no disco Gaúcho 801. O título Alegre não foi observado em nenhuma música lançado em selo Gaúcho, contudo, é importante localizar o disco Gaúcho 801 e comparar com o disco Phoenix 117 para confirmar se ambos trazem o mesmo fonogramas com títulos distintos. É interessante observar que o título O Leonetti também foi usado para nomear o schottisch interpretado pelo Grupo Infernal, lançado sob número de série 1.011, e uma matriz alemã da Beka de número 12.583.
117 A Suzanne (canto alemão) Grupo Hamburguez
Disco da coleção IMS-lb
O Suzanne // Canto Alemão // Pelo Grupo Hamburguez // 117
Selo Phoenix-Casa A Electrica Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 803 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Título: Suzanne é um nome próprio feminino, portanto, até que se tenha mais dados sobre esta composição, parece adequado se referir a ela como A Suzanne Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 803.
118 Nada de enganos (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Infernal
Nada de […] ganos // Schottisch // (Izidoro de Jesus) // Pelo Grupo Infernal // 118
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1021 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Izidoro de Jesus. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.021 (além de Nada de enganos, outros fonogramas também foram lançados sob o número de série 1.021, conforme listado por VedaNa 2006; SaNtOS et al. 1982, p. 470, lista Um maturo no Ceará, pelos Geraldos, sob este número de série).
118 Dois amores (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Infernal
Dois amores // Schottisch // (Izidoro de Jesus) // Pelo Grupo Infernal // 118
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1011
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Izidoro de Jesus. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.011. Comentários: SaNtOS et al 1982, p. 470, e VedaNa (2006) listam Leonetti, pelo Grupo Infernal, em selo Gaúcho sob este número de série.
120 As quatro flores (modinha)
Disco da coleção IMS-JRt
Bibiano Tubino
As quatro Flores// Modinha // Cantada por Bibiano Tubino // 120
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 632
Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“As quatro flores, modinha, cantada e acompanhada por Bibiano Tubino, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 25/06/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 442): título As quatro flores, intérprete Bibiano Tabino [sic], número de matriz 632; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 182): número de matriz 632; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. Acompanhamento: A audição do fonograma indica que apenas um violão acompanha o canto. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 632.
120 Canção do exílio (modinha) Bibiano Tubino
Disco da coleção IMS-JRt Canção do exilio // Modinha // Cantada por Bibiano Tubino // 120 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 650 Manuscrito na cera sob o selo rubrica 2
“Canção do exílio, cantada por Bibiano Tubino, para a Casa A Elctrica, Porto Alegre” (Discografia Brasileira, acesso em 25/06/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 442): título Canção do exílio, intérprete Bibiano Tabino [sic], número de matriz 650; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 182): título Canção do Exílio, número de matriz 650; gênero e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Apesar da coincidência de nomes, a letra não faz referência ao poema Canção do exílio, de Gonçalves Dias. Acompanhamento: A audição do fonograma indica que apenas um violão acompanha o canto. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 650.
121 O Sino da noite (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Hamburguez
O Si[…] […] noite // […] // Pelo G[…]po Ha[…]burguez // 121
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 621
“O sino da no[…], mazurca, executada pelo Grupo Hamburguez, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 621.
121 Militar (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Lyra
MIlItaR // Polka // Pelo Grupo Lyra // 121
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 677
“Militar, polca, pelo Grupo Lyra, para a Casa A Electrica, Porto Alegre” (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: “técnico 2”. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 677.
125 Nesta casa não se engrossa (polca) Grupo Cahyense
Disco da coleção IMS-JRt
Nesta casa […] […] […]ssa // Polka (Ad[…] […] // Pelo grupo Cah[…] //125
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1109
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Disco da coleção IMS-lb
Nesta casa não se engrossa // POlka (Adalberto Silveira) // Pelo Grupo Cahyense // 125
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1109
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 28/10/2022)
Referências: VedaNa (2006, p. 182): autor Miguelino [sic] Silveira, número de matriz 1100; título, gênero e intérprete como observados nos discos examinados.
Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.109.
125 Dona Emilia (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Cahyense
Do[…] // ValSa […]sil[…]) // Pelo […] // […]
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1100 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Disco da coleção IMS-lb
Dona Emilia // ValSa (Adalberto Silveira) // Pelo Grupo Cahyense // 125
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Informações na cera idênticas ao observado no disco da coleção IMS-JRt
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 28/10/2022)
Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.100.
127 Sempre viva (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Cahyense
Sempre viva // Polka ([…]dalberto Silveira) // Pelo Grupo Cahyense // 127
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1091 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.091.
127 Sonho de anjo (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Cahyense
SONhO d[…] […]NJO // ValSa (Adalberto Silveira) // Pelo Grupo Cahyense // 127
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1099 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração presente na massa do disco sugere que este fonograma também foi lançado em selo Gaúcho sob número de série 1.099, porém não foram encontradas referências sobre este disco.
129 Amar e sofrer (schottisch) Grupo Cahyense
Disco da coleção gIg
aMaR E SOffReR // Schottisch (M. Silveira) // Pelo Grupo Cahyense // 129 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Autor(es): Miguelino Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS)
129 Estrela do amor (mazurca) Grupo Cahyense
Disco da coleção gIg
eStRella dO aMOR // Mazurka (Adalberto Silveira) // Pelo Grupo Cahyense // 129
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS).
130 Chora teus segredos (schottisch)
Grupo Cahyense
Disco da coleção IMS-JRt […] […]eus […]edos // […]sh (M. Silvei[…] // […] // […]
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1094 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica SL
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Autor(es): Miguelino Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma, título: Também lançado em disco Gaúcho 1.094, conforme listado por listado por SaNtOS et al. 1982, p. 473 e VedaNa, 2006, sendo o título o Chora teus segredos, que era ilegível no disco examinado devido a danos no selo.
130 Primeiro amor (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Cahyense
PRIMeIRO aMOR // Valsa (M. Silveira) // Pelo Grupo Cahyense // 130 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1111 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 443): intérprete Grupo Cayense, número de matriz 1111; título, gênero e autor como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 182): número de matriz 1111; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. Autor(es): Miguelino Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.111. Comentários: Ver comentários do discos Phoenix 130. Sempre Viva
130 Sempre viva (mazurca)
Grupo Cahyense
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 443): título Sempre viva, gênero mazurca, autor M. Silveira, intérprete Grupo Cayense, número de matriz 1091. VedaNa (2006, p. 182): título Sempre Viva, gênero mazurca, autor Miguelino Silveira, intérprete Grupo Cahyense, número de matriz 1091.
Comentário: É bastante provável que SaNtOS et al. (1982, p. 443) tenha citado equivocadamente o disco Phoenix 127 sob número de série 130 e que esse equívoco tenha sido reproduzido por VedaNa (2006, p. 182). Contudo, como os relançamentos em selo Phoenix muitas vezes fugia aos padrões, deve-se considerar a possibilidade de que o disco originalmente lançado com o número de série 1091 de fato também tenha sido lançada em selo Phoenix sob o número de série 130.
131 Saudade do ranchinho (valsa)
Grupo Cahyense
Disco da coleção IMS-JRt Saudade do ranchinho // Valsa (Adalberto Silveira) // Pelo Grupo Cahyense // 131
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1098 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl (pouco legível)
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 443): intérprete Grupo Cayense, número de matriz 1098; título, gênero e autor como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 183): número de matriz 1098; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.098.
131 Minhas carícias (tango)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Cahyense
MINhaS CaRICIaS // Tango (Ad[…] […]eira) // Pelo Grupo C[…]e // 131
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1095
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 443): título Minhas carícias, intérprete Grupo Cayense, número de matriz 1095; gênero e autor como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 183): título Minhas Carícias, intérprete Grupo Cahyense, número de matriz 1095; gênero como observados no disco examinado.
Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.095.
134 Picareta (polca) Grupo Cahyense
Disco da coleção IMS-lb
PICaReta // Polka (M. Silveira) // Pelo Grupo Cahyense // 134 Selo Phoenix-Casa A Electrica Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1103 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Referências: VedaNa (2006, p. 183): autor Miguelino Silveira, número de matriz 110; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Miguelino Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.103.
134 Sorrindo amor (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
SORRINdO aMOR // Schottisch (Adalberto Silveira) // Pelo Grupo Cahyense // 134
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1105
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Referências: VedaNa (2006, p. 183): número de matriz 1105; título, gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.105.
139 Um matuto do Ceará Os Geraldos
Disco da coleção IMS-JRt
Um matuto do Ceará // pel’Os Geraldos // 139
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna ausente, número manuscrito na cera sob o selo ilegível
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl (pouco legível)
“Um matuto, cateretê canção cearense, cantada pelos Geraldos” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 443): número de matriz 1121; título e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 183): gênero canção, número de matriz 1121; título e intérprete como observados no disco examinado.
Acompanhamento: A audição do fonograma permitiu constatar que o acompanhamento é feito apenas pro piano. Técnico de som: Saverio Leonetti.
139 Os grelinhos (dueto popular português)
Os Geraldos
Disco da coleção IMS-JRt Os grelinhos // Duetto popular Portuguez // pel’Os Geraldos // 139
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1122 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl (pouco legível)
“Fado dos grelinhos, cantado pelos Geraldos” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 443): gênero dueto, autor Popular português, número de matriz 1122; título e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 183): gênero dueto, autor popular portuguez, número de matriz 1122; título e intérprete como observados no disco examinado. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.122.
140 Monólogo caipira Baptista Junior
Disco da coleção IMS-JRt Monologo Caipira // pelo Humorista Baptista Jr. // 140 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1130
“Monólogo cômico, recitado pelo humorista Baptista Junior” (Discografia Brasileira, acesso em 25/06/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 443): título Monólogo caipira, gênero monólogo, autor Batista Jr., intérprete Batista Jr.; número de matriz 1130 VedaNa (2006, p. 183): título Monólogo caipira, gênero monólogo, autor Batista Jr., intérprete Batista Jr., número de matriz 1130. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.130.
140 Visita de um caipira paulista (humorística)
Disco da coleção IMS-JRt
Baptista Junior
Visita de um Caipira Paulista // Humoristica // pelo Humorista Baptista Jr. // 140
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1134
“Visita de um caipira paulista a um gaúcho rio-grandense” (Discografia Brasileira, acesso em 25/06/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 443): título Visita de um caipira paulista, gênero dueto, autor Batista Jr., intérprete Batista Jr.; número de matriz 1134 VedaNa (2006, p. 183): gênero dueto, autor Batista Jr., intérprete Batista Jr. número de matriz 1134; título como observado no disco examinado. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.134.
145 A minha rosa (romanza) Os Geraldos
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
A Minha rosa // Rom[…]za // pel’Os Geraldos // 145 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1152 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 444): título A minha rosa, número de matriz 1152; gênero e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 183): número de matriz 1152; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.152.
145 Minha mãe querida (modinha)
Disco da coleção Mb
Os Geraldos
Minha ma[…] querida // Modi[…] // pel’Os Geraldos // 145 Número impresso na margem interna: 1154
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 444): título Minha mãe querida, número de matriz 1154; gênero e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 183): título Minha Mãe Querida, número de matriz 1154; gênero e intérprete como observados no disco examinado.
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.154.
146 Uma confissão (humorística)
Os Geraldos
Disco da coleção IMS-JRt (2 exemplares)
UMa CONfISSãO // Humoristica // pel’Os Geraldos // 146 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1149 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl Obs.: Um dos exemplares estava com as informações do selo apagadas, porém legíveis
“A confissão” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 444): número de matriz 1149; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 184): autor Nicolino Milano, número de matriz 1149; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.149. Outra gravação da música: O mesmo arranjo cômico foi gravado pelos Geraldos no disco Odeon 108.347.
146 Os três cadeados (cançoneta)
Disco da coleção IMS-JRt (exemplar 1)
Os trez Cadeados // Cançoneta // pel’Os Geraldos // 146
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1151
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Disco da coleção IMS-JRt (exemplar 2)
Os […]re[…] […]eados // Cançoneta // pel’Os Geraldos // 146
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1151
Obs.: Um selo fiscal colado sob o disco cobria a rubrica Sl
“Três cadeados, oferecido pelo autor ao artista Geraldo, cantado pelo mesmo” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 444): título Os três cadeados, número de matriz 1151; gênero e intérprete como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 184): título Os três Cadeados, número de matriz 1151; gênero e intérprete como observados nos discos examinados. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.151.
147
Comentários: De acordo com o registro de VedaNa (2006, p. 184) o disco originalmente lançado sob número de série 1151 foi lançada em selo Phoenix sob número de série 146 e 147, embora os dados do selo não sejam idênticos. Parece bastante provável que este registro esteja errado, mas, considerando as irregularidades existentes nos lançamentos em selo Phoenix, deve-se considerar e avaliar o registro feito por VedaNa (2006, p. 184).
148 Joux-Joux (canção) Os Geraldos
Referências: VedaNa (2006, p. 184): título Joux-Joux, gênero canção, intérprete Os Geraldos, número de matriz 1153 Técnico de som: Saverio Leonetti.
148 Manon (canção-marcha) Os Geraldos
Referências: VedaNa (2006, p. 184): título Manon, gênero canção-marcha, intérprete Os Geraldos, Número de matriz 1157. Técnico de som: Saverio Leonetti.
149 Bem-te-vi (schottisch)
Moysés Mondadori (gaita)
Discos das coleções IMS-lb e NIRez beM te VI // SChOttISCh (Gaita) // Executada pelo // Cav.o Moysé Mondadori // 149
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1160 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 444): intérprete Moysés Mondadori (Gaita), número de matriz 1160; título e gênero como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 184): título Bem-Te-Vi, intérprete Moysés Mondadori – Gaita, número de matriz 1160; gênero como observado nos discos examinados. Local de gravação. Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.160.
149 O boi malandro (polca)
Discos das coleções IMS-lb e NIRez
Moysés Mondadori (gaita)
O bOI MalaNdRO // POlka (Gaita) // Executada pelo // Cav.o Moysé Mondadori // 149
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1162
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 444): intérprete Moysés Mondadori (Gaita), número de matriz 1162; título e gênero como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 184): intérprete Moysés Mondadori – Gaita, número de matriz 1162; título e gênero como observados nos discos examinados.
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: O número grafado na cera do disco sugere que tenha sido Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.162.
151 Amor ingrato (schottisch)
Moysés Mondadori (gaita)
Discos das coleções IMS-lb e gIg (idênticos)
aMOR INgRatO // SChOttISCh (Gaita) // Executado pelo // Cav.o Moysé Mondadori // 151
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1163 Manuscritos na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 444): autor Neco, intérprete Moysés Mondadori (Gaita); número de matriz 1163; título e gênero como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 184): autor Neco, intérprete Moysés Mondadori – Gaita, número de matriz 1163; título e gênero como observados nos discos examinados. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som. Saverio Leonetti. Autor(es): Neco (Manoel Antenor de Souza). Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.163.
151 Flor de maio (valsa)
Moysés Mondadori (gaita)
Discos das coleções IMS-lb e gIg (idênticos) flOR de MaIO // ValSa (Gaita) // Executada pelo // Cav.o Moysé Mondadori // 151
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1236
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 444): intérprete Moysés Mondadori (Gaita); número de matriz 513 [sic]; título e gênero como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 184): intérprete Moysés Mondadori – Gaita, número de matriz 513 [sic]; título e gênero como observados nos discos examinados. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 513. O número 1236 impresso na cera do exemplar examinado sugere que o mesmo fonograma pode ter sido lançado no disco Gaúcho 1236, porém não foram encontradas referências sobre este disco.
159 O mondrongo da mulata (dueto cômico)
Abigail Maia e Olímpio Duarte
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 23/04/2023).
Autor(es): Luiz Moreira (Discografia Brasileira, on-line, acesso em 23/04/2023).
159 O vatapá da Bahia
Abigail Maia
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 23/04/2023).
Autor(es): Luiz Moreira (Discografia Brasileira, on-line, acesso em 23/04/2023).
160 Rolinha (desafio)
Abigail Maia e Olímpio Duarte
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 444): título Rolinha, gênero desafio, autor arranjo do maestro Luiz Moreira, intérprete Abigail Maia e Olímpio Duarte, número de matriz 1224 VedaNa (2006, p. 184): título Rolinha, gênero desafio, intérprete Abigail Maya e Olímpio Duarte; número de matriz 1224
Autor: A autoria é citada como arranjo Luiz Moreira por SaNtOS et al. (1982, p. 444) e VedaNa (2006, p. 184) possivelmente baseado no que foi observado em um disco; é provável que se trate de uma paródia feita por este autor. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.224.
160 Mulata pernóstica (tango) Abigail Maia
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 444): título Mulata pernóstica, gênero tango, autor arranjo do maestro Luiz Moreira, intérprete Abigail Maia, número de matriz 1233. VedaNa (2006, p. 185): título Mulata Pernóstica, gênero tango, autor arranjo do maestro Luiz Moreira, intérprete Abigail Maya, número de matriz 1233.
Autor: A autoria é citada como arranjo Luiz Moreira por SaNtOS et al. (1982, p. 444) possivelmente baseado no que foi observado em um disco; é provável que se trate de uma paródia feita por este autor. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.233.
162 Nhô dona Juca (canção caipira)
Abigail Maia
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 23/04/2023).
Autor(es): Luiz Moreira (Discografia Brasileira, on-line, acesso em 23/04/2023).
162 O beijo e os sentidos (canção brasileira)
Abigail Maia
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 23/04/2023).
Autor(es): Luiz Moreira (Discografia Brasileira, on-line, acesso em 23/04/2023).
165 A Rosarina (tango)
Disco da coleção IMS-lb
Juan Gozzola e Mateo La Ferla (acordeom e clarinete)
A Rosarina // taNgO // Duetto de Accordeon por João Gozzola // e Mateo La Ferla // 165
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 127
“Disco Era” (IMS-lb)
Autor(es): Ricardo Gonzalez (Buenos Aires, 20/11/1885 – ?, 30/09/1962). Local de gravação: Buenos Aires. Lançamento original: Disco Era 1987-127 (PUga, Era-Artigas, p. 1, In VedaNa, 2006).
165 Folhas caídas (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Juan Gozzola e Mateo La Ferla (acordeom e clarinete)
Folhas Cahidas // ValSa // Duetto de Accordeon por João Gozzola // e Mateo La Ferla // 165
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 120
“Disco Era” (IMS-lb)
Título original: Hojas caidas Local de gravação: Buenos Aires. Lançamento original: Disco Era 1986-120 (PUga, Era-Artigas, p. 1, In VedaNa, 2006).
167 Os apaches (valsa)
Juan Gozzola e Mateo La Ferla (acordeom e clarinete)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 445): título Os apaches, gênero valsa, intérprete João Gozzola e Mateo La Ferla (Acordeões) [sic], número de matriz 122. VedaNa (2006, p. 185): intérprete João Gozzola e Mateo La Ferla, gênero valsa (acordeon); título e número de matriz como observados por SaNtOS et al. (1982, p. 445).
Título original: Los apaches. Local de gravação: Buenos Aires. Lançamento original: Disco Era 1988-123 (PUga, Era-Artigas, p. 1, In VedaNa, 2006).
167 Marieta (two-step)
Juan Gozzola e Mateo La Ferla (acordeom e clarinete)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 445): título Marieta, gênero two-step, intérprete João Gozzola e Mateo La Ferla (Acordeões) [sic], número de matriz 128. VedaNa (2006, p. 185): título Marieta, gênero two-step, intérprete João Gozzola e Mateo La Ferla; número de matriz 128
Título original: Marietta. Gênero original: No disco Phoenix o, segundo as referências o fonograma foi lançado como two-step, porém no lançamento original foi lançado como tango. Local de gravação: Buenos Aires. Lançamento original: Disco Era 1988-128 (PUga, Era-Artigas, p. 1, In VedaNa, 2006).
171 Rio Branco (dobrado)
Disco da coleção Mb
Banda da Casa
RIO bRaNCO // dObRadO // (Adalberto Silveira) // Executado pela Banda da Casa // 171
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1213
Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti.
171 Atiradores (polca marcha)
Disco da coleção Mb
Banda da Casa A Electrica
atIRadOReS // POlka MaRCha // (Adalberto Silveira) // Executado pela Banda da Casa // 171
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1187
Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti.
175 Saudade de Luizinha (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Cahyense
SaUdade de lUIzINha // Valsa // (leOPOldO geMMeR) // Executada pelo […]po Cahyense // 175
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1175 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 445): número de matriz 1175; título, gênero intérprete e autor como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 185): título Saudades [sic] de Luizinha, número de matriz 1175; gênero, autor e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Leopoldo Gemmer. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.175.
175 Jurei ser teu (schottisch)
Grupo Cahyense
Disco da coleção IMS-JRt Jurei ser teu // S[…]tisch // (a. SIlVeIRa) // Executada pelo Grupo Cahyenese // 175
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1241 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl (pouco legível)
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 445): autor Adalberto Silveira, número de matriz 1241; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 185): autor Adalberto Silveira, número de matriz 1241; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outro lançamento: VedaNa (2006) lista dois títulos sob o número de série
1.241: Quem ama padece e Sonorosa; SaNtOS et al. (1982, p. 479) lista sob este número de série Quem ama padece. No exemplar examinado o número impresso na margem interna claramente é 1241, indicando ser Jurei ser teu o lançamento original em selo Gaúcho, salvo alguma exceção, por exemplo uma rotulagem errada do exemplar examinado. De qualquer forma, a localização e comparação entre os fonogramas é necessária para sanar dúvidas.
177 Amor e poesia (schottisch) Grupo Cahyense
Disco da coleção IMS-lb Amor e poesia // Schottisch // (M. SIlVeIRa) // Executada pelo Grupo Cahyenese // 177
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1200 Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco indica que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.200, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.200.
177 Irmão dele!? (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Cahyense
Irmão d’elle?! [sic] // Polka // (a. SIlVeIRa) // Executada pelo Grupo Cahyenese // 177
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1183
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.183.
181 Puppchen (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Cahyense
PUPPCheN // POlka // Executada pelo // Grupo Cahyenese // 181
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1221
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl (pouco legível)
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco indica que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.201, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.201.
181 Por quem eu choro (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Cahyense
POR QUeM eU ChORO // ValSa (a. SIlVeIRa) // Executada pelo // Grupo Cahyenese // 181
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1195
Manuscrito na cera sob o selo: rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco indica que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.195, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.195.
184 Flor brasileira (tango)
Grupo Cahyense
Disco da coleção Ma (fotografia do selo)
Flor […]ileira // […]ngo // (a. SIlVeIRa) // Executado pelo Grupo Cahyenese // 184
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1180
Autor(es): Adalberto Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.180.
186 Beijo que mata (tango)
Grupo Cahyense
Discos das coleções IMS-lb e SCb (idênticos)
Beijo que mata // Valsa // (M. SIlVeIRa) // Executada pelo Grupo
Cahyenese // 186
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1170 [sic] Manuscrito na cera sob o selo: 1194 [sic], rubrica Sl
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Beijo […] […]ata // […] // ([…]eIRa) // Ex[…] […]o G[…] C[…]yen[…] // 186
Número impresso na margem interna: 1170
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Miguelino Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.170.
186 Sonorosa (mazurca) Grupo Cahyense
Discos das coleções IMS-lb e SCb (idênticos)
SONOROSa // Mazurka // (M. SIlVeIRa) // Executada pelo Grupo Cahyenese // 186
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1176
Manuscrito na cera sob o selo: 1176, 1258, rubrica Sl
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Miguelino Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco sugere que este fonograma foi lançado também no disco Gaúcho 1.176, porém não foram encontradas referências sobre este disco Gaúcho.
194 Ai meu bem (canto gaúcho)
Disco da coleção IMS-JRt
Amedeo Pianta
Ai meu bem // Canto Gaúcho // por Amedeo Pianta // 194
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1242
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 447): número de matriz 1242; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 185): intérprete Amadeo Piantá [sic], gênero cantos gaúchos, número de matriz 1242; título como observado no disco examinado.
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.242.
194 Desafio de dois cuéras (canto gaúcho) Amedeo Pianta
Disco da coleção IMS-JRt deSafIO de dOIS CUéRaS // Canto Gaúcho // por aMedeO [sic] PIaNta Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1244
“Desafio” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 447): número de matriz 1244; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 185): gênero desafio, autor folclore – cantos gaúchos, intérprete Amadeo Piantá [sic], número de matriz 1244; título como observado no disco examinado. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.244.
195 O encontro de dois mandis (canto Gaúcho)
Amedeo Pianta
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 23/04/2023). Título: A palavra mandi designa várias espécies de peixes de água doce, muitos deles conhecidos como peixes-gato, e também é usada como sinônimo de caipira. O título da música certamente traz esta última acepção.
195 Zulmira (canto gaúcho) Amedeo Pianta
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 23/04/2023).
199 Elena (polca)
Disco da coleção IMS-JRt
Juan Gozzola e Mateo La Ferla (acordeom e clarinete)
eleNa // POlka // Duetto de Accordeon pelos maestros // João Gozzola e M. La Ferla // 199
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 121
“Disco Era” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 447): João Gozzola e Mateo La Ferla (Acordeões) [sic], número de matriz 121; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 185): intérprete João Gozzola e Mateo La Ferla, número de matriz 121; título e gênero como observados no disco examinado. Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Lançamento original: Disco Era 1987 (PUga, Era-Artigas, p. 1, In VedaNa, 2006).
199 Noite de frio (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Juan Gozzola e Mateo La Ferla (acordeom e clarinete)
Noite de frio // ValSa // Duetto de Accordeon pelos maestros // João Gozzola e M. La Ferla // 199
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 122
“Disco Era” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 447): intérprete João Gozzola e Mateo La Ferla (Acordeões) [sic], número de matriz 122; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 185): intérprete João Gozzola e Mateo La Ferla, número de matriz 122; título, gênero como observado no disco examinado.
Título original: Noches de frio Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Lançamento original: Disco Era 1988 (PUga, Era-Artigas, p. 1, In VedaNa, 2006).
205 Aurora (valsa)
Pietro Brera (gaita e violão)
Discos das coleções IMS-JRt (2 exemplares) e IMS-lb (idênticos)
aURORa // ValSa (Gaita e violão) // Por Pedro Brera // 205 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1267
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 28/10/2022)
Referências: VedaNa (2006, p. 185): intérprete Pedro Brera (Acompanhamento de Gaita e Violão), número de matriz 1257; título e gênero como observados nos exemplares examinados.
Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Outros lançamentos do fonograma: Na discografia de VedaNa (2006) a valsa Aurora, por Pedro Brera, é citada como tendo sido lançada no disco Gaucho 1.257, o que pode ter sido um erro de transcrição e de fato o número de série do disco ser 1.267, mas também pode ser que o fonograma tenha sido lançado com dois números de série 1.257 e 1.267.
205 Mariposa (mazurca)
Pietro Brera (gaita e violão)
Discos das coleções IMS-JRt (2 exemplares) e IMS-lb (idênticos) MaRIPOSa // MazURka (Gaita e violão) // Por Pedro Brera // 205 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1258 Obs.: Um exemplar da coleção IMS-JRt tinha “B+” manuscrito na cera sob o selo
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 28/10/2022)
Referências: VedaNa (2006, p. 186): intérprete Pedro Breda [sic] (Acompanhamento de Gaita e Violão), número de matriz 1258; título e gênero como observados nos discos examinados. Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.258.
207 El pollo Ricardo (tango)
Orquestra Típica Pacho
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 447): título O Polo Ricardo, gênero tango, autor L. A. Fernandez, intérprete Orquestra Típica Pacho, número de matriz 2014-27. VedaNa (2006, p. 186): título O Polo Ricardo, gênero tango, autor L. A. Fernandez, intérprete Orquestra Típica Pacho, número de matriz 2014-27
Autor(es): Luiz Alberto Fernández (Montevidéu, 29/03/1887 – 22/09/1947). Título: O título da música se refere ao dançarino e pianista Ricardo Scandroglio, que foi apelidado pelo autor de Mi pollo. 2 Lançamento original: Disco Era 2014-27, acoplado com a valsa Tu y yo (PUga, Era-Artigas, p. 2, In VedaNa, 2006).
207 Tu e eu (valsa)
Orquestra Típica Pacho
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 447): título Tu e eu, gênero valsa, autor J. Machi, intérprete Orquestra Típica Pacho, número de matriz 2014-29. VedaNa (2006, p. 186): título Tu e Eu, gênero valsa, autor J. Machi, intérprete Orquestra Típica Pacho, número de matriz 2014-29.
Autor(es): Juan Machi. Título original: Tu y yo Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Lançamento original: Disco Era 2014-29, acoplado com o tango El pollo Ricardo, (PUga, Era-Artigas, p. 2, In VedaNa, 2006).
2 Néstor Pinsón In https://www.todotango.com/english/history/chronicle/240/El-Pollo-Ricardo-El-Pollo-Ricardo-a-short-story-of-two-friends/.
208 Minha bandeira (marcha)
Orquestra típica Pacho
Discos das coleções IMS-JRt e Mb (fotografia do selo) (idênticos)
MINha baNdeIRa // MaRCha (Pepe e Nicolas) // Orquesta [sic] tipica Pacho // 208
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 2039
“Disco Era” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: VedaNa (2006, p. 186): autor Pepe e Nicholas, intérprete Orquestra Típica Pacho, número de matriz 2039-?; título e gênero como observados nos discos examinados.
Autor(es): Pepe e Nicholas. Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Lançamento original: PUga (Era-Artigas, p. 2, In VedaNa, 2006) lista uma série de discos duplos em selo Era de Juan Maglio que vai de 2011 a 2024, é possível que o lançamento do disco em questão seja o Era 2039 e que faça parte dessa série.
208 Très moutarde (two-step)
Disco da coleção IMS-JRt
Orquestra típica Pacho
tRéS MOUtaRde // tOw-St[…] (C. Macklin) // Orquesta [sic] […] Pacho // 208
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna: 2043
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
tRéS MOUtaRde // tOw-SteeP [sic] (C. Macklin) // Orquesta [sic] tipica Pacho // 208
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna: 2043
“Disco Era” (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: VedaNa (2006, p. 186): título Tré Moutarde, gênero two-step, intérprete Orquestra Típica Pacho, número de matriz 2043-?; autor como observados nos discos examinados. Autor(es): Cecil Macklin (1883-1944). Gênero: Two-step. Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Lançamento original: Disco Era 2018-43 (PUga, Era-Artigas, p. 2, In VedaNa, 2006).
209 Ré – fá – si (tango)
Orquestra Típica Pacho
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Re – fa – SI // taNgO (E. Delfino) // Orquesta [sic] tipica Pacho // 209 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna: 2016-32
Autor(es): Enrique Delfino (Buenos Aires, 15/11/1895 – Buenos Aires, 10/01/1967). Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Lançamento original: Disco Era 2016-32 (PUga, Era-Artigas, p. 2, In VedaNa, 2006; bINda, 2019, p. 141).
209 Terra negra (tango)
Orquestra Típica Pacho
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
teRRa NegRa // taNgO (Noly e Leons) // Orquesta [sic] tipica Pacho // 209 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna: 2016-34
Título original: Tierra negra. Autor(es): Juan Francisco Noli (30/08/1896 – 23/03/1960) e Graciano De Leone (Buenos Aires, 16/07/1890 – Burzaco, província de Buenos Aires, 21/06/1945). Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Lançamento original: Este fonograma foi lançado no Disco Era em 2016, ilustrado por bINda (2019, p. 141).
213 Vamo, Maruca vamo (samba)
Discos das coleções IMS-JRt e IMS-lb
VaMO MaRUCa, VaMO // SaMba (Juca Castro) // Autorizada pelo Editorpro- // prietario A. Dia Franco. // São Paulo // 213 Phoenix-Fábrica Phonographica União (IMS-JRt) e Selo Phoenix-Casa A Electrica (IMS-lb); ambos discos duplos Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1263
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 448): intérprete Juca Castro [sic], número de matriz 1263; título, gênero e autor como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 186): intérprete Juca Castro, número de matriz 1263; título, gênero e autor como observados nos discos examinados.
Autor(es): Juca Castro. Intérprete: O intérprete não é mencionado no selo dos discos examinados. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.263.
213 Porque me desprezas? (valsa)
Grupo Sulferino
Discos das coleções IMS-JRt e IMS-lb (2 exemplares)
Porque me desprezas? // ValSa (M. Silveira) // Grupo Sulferino // 213 Selos Phoenix-Casa A Electrica (IMS-lb) e Phoenix-Fábrica Phonographica União (IMS-JRt, IMS-lb), ambos discos duplos Número impresso na margem interna: 1264
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 448): título Por que me desprezas?, número de matriz 1264; gênero, autor e intérprete como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 186): título Por que me desprezas [sic], autor Miguelino Silveira, número de matriz 1264; gênero e intérprete como observados nos discos examinados. PeRez-gONzalez (2022, p. 127): fotografia do selo em preto e branco.
Autor(es): Miguelino Silveira. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.264.
219 Não julguei-te assim (schottisch) saxofone, cavaquinho e violão
Discos das coleções IMS-JRt e IMS-lb (idênticos) Não julgueite-te [sic] assim // SChOttISCh (Juvenal d.Oliv. Silva) // Saxophone, Cavaquinho e Violão // 219
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1076
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 448): autor Juvenal D’Oliveira e Silva, intérprete Saxofone, cavaquinho e violão, número de matriz 1076; título e gênero como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 186): autor Juvenal D’Oliveira e Silva, intérprete Saxofone, Cavaquinho e Violão, número de matriz 1076; título e gênero como observados nos discos examinados.
Autor(es): Juvenal d’Oliveira e Silva. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.076.
219 Joaquina (samba)
Zaparoli e coro
Discos das coleções IMS-JRt e IMS-lb (idênticos)
JOaQUINa // SaMba (Pedro Bifano) // Cantado por Zap aroli [sic] e côro // 219
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1290
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 448): intérprete Zaparoli e Coro, número de matriz 1290; título, gênero e autor como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 186): intérprete Zaparoli e Coro, número de matriz 1290; título, gênero e autor como observados nos discos examinados.
Autor(es): Pedro Bifano. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.290.
221 Amor febril (Capitão Cassula) (marcha patriótica)
Banda da Casa
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 448): título Amor febril (Capitão Cassula), gênero marcha patriótica, autor Teófilo Magalhães, intérprete Banda da Casa, número de matriz 1236. VedaNa (2006, p. 186): título Amor Febril – (Capitão Caçula), gênero marcha patriótica, autor Theóphilo Magalhães, intérprete Banda da Casa, número de matriz 1236
Autor(es): Teófilo Magalhães. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.236.
221 Vitória (polca-marcha) Grupo Cahyense
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 448): título Vitória, gênero polca marcha, autor M. Silveira, intérprete Grupo Cayense, número de matriz 1239. VedaNa (2006, p. 187): título Victória, gênero polca marcha, autor Miguelino Silveira; intérprete Grupo Cahyense, número de matriz 1239.
Autor(es): Miguelino Silveira. Outros lançamentos do fonograma: SaNtOS et al. 1982, p. 479 e VedaNa, (2006) listam Marselhesa, pela Banda da Casa A Electrica no disco Gaúcho 1.239.
222 Amor amor [?] (valsa) Grupo Sulferino
Disco da coleção IMS-lb
[…] // ValSa // […] Pinho) // Pelo Grupo Sulferino // 222
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito (pouco legível) na cera sob o selo: 1272
Obs.: O título estava ilegível no selo, no local onde o título estaria foi escrito com tinta preta por algum antigo usuário “Amor – Amor”, possivelmente uma referência ao título da música
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Título: Estava apagado no selo e manuscrito à caneta preta por cima como transcrito, o original não foi observado. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco indica que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.272, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.272.
222 Linda [?]
Disco da coleção IMS-lb […]
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1282 Obs.: Os escritos no selo estavam quase inteiramente ilegíveis, a palavra “linda” foi escrita com lápis de cor escura, sugerindo que esse seja o título da música gravada. Alguns fragmentos sugerem que o intérprete pode ser Grupo Sulferino
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Título: Estava apagado no selo e manuscrito à caneta preta por cima como transcrito, o original não foi observado. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco indica que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.282, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.282.
224 Meus amores (modinha)
Tamberlik
Discos das coleções IMS-JRt e IMS-lb (idênticos)
MeUS aMOReS // MOdINha (Tamberlik) // Cantada pelo autor // 224 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito (pouco legível) na cera sob o selo: 1418
“Meus amores, modinha” (Discografia Brasileira, acesso em 03/05/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 448): número de matriz 1418; título, gênero, autor e intérprete como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 187): intérprete Tamberlik, número de matriz 1418; título, gênero e autor como observados nos discos examinados. Acompanhamento: Apenas um violão acompanha o canto. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.418.
224 A morte de uma rosa (canção) Tamberlik
Discos das coleções IMS-JRt e IMS-lb (idênticos) a MORte de UMa ROSa // CaNçãO (Domingos Roque) // Cantada por Tamberlik // Autorizada pelo editor proprietario // A. Di Franco, S. Paulo // 224 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito (pouco legível) na cera sob o selo: 1425
“A morte de uma rosa, canção” (Discografia Brasileira, acesso em 25/06/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 448): autores Domingos Roque e A. G. Barbosa, número de matriz 1425; título, gênero e intérprete como observados nos discos examinados. PaIXãO CôRteS (1984, p. 42): fotografia em preto e branco do selo. VedaNa (2006, p. 160, 187): intérprete Geraldo Magalhães (página 160) Tamberlik (página 187), número de matriz 1425; título e gênero como observados nos discos examinados. Autor(es): Domingos Roque e A. G. Barbosa. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.425.
225 Amei-te tanto (modinha)
Disco da coleção IMS-JRt
Octavio Vianna
aMeI-te taNtO // MOdINha (Octavio Vianna) // Cantada pelo autor // 225
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1408
Disco da coleção IMS-lb
aMeI-te taNtO // […]OdINha (Octavio Vianna) // Cantada pelo autor // 225
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo
Informações na cera idênticas ao disco da coleção IMS-JRt Obs.: Disco bastante danificado, com arranhões na superfície gravada
“Amei-te tanto, modinha” (Discografia Brasileira, acesso em 25/06/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 448): intérprete Otávio Viana, autor Otávio Viana, número de matriz 1408; título e gênero como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 187): intérprete Otávio Viana, autor Otávio Viana, número de matriz 1408; título e gênero como observados nos discos examinados.
Autor(es): Octavio (Octavio Littleton da Rocha Vianna). Técnico de som: Saverio Leonetti. Acompanhamento: Apenas um violão acompanha o canto. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1408.
225 A lua nova (modinha)
Octavio Vianna
Disco da coleção IMS-JRt a lUa NOVa // MOdINha (Octavio Vianna) // Cantada pelo autor // 225 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1409 Manuscritos na cera sob o selo pouco legíveis, porém compatíveis com a caligrafia atribuída a Saverio Leonetti
Disco da coleção IMS-lb […] NOVa // MOdIN[…] […]Vianna) // Can[…] […]tor // 225 Informações na cera idênticas ao disco da coleção IMS-JRt Obs.: Disco bastante danificado, com arranhões na superfície gravada
“A lua nova, modinha” (Discografia Brasileira, acesso em 25/06/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 448): intérprete Otávio Viana, autor Otávio Viana, número de matriz 1409; título e gênero como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 187): intérprete Otávio Viana, autor Otávio Viana, número de matriz 1409; título e gênero como observados nos discos examinados. Autor(es): Octavio (Octavio Littleton da Rocha Vianna, China). Técnico de som: Saverio Leonetti. Acompanhamento: Apenas um violão acompanha o canto. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1409.
226 Zumalá
Disco da coleção IMS-lb zU[…]la // […]
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1401
Obs.: Disco com muitos arranhados na superfície gravada, selo muito danificado
“[…]” (IMS-lb) (introdução falada presente, porém incompreensível devido aos danos no disco)
Autor(es): Louro (Lourival Ignacio de Carvalho, Lourival de Carvalho). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco sugere que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.401, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.401. Outra gravação da música: Phoenix 70.593.
226 Adelia (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb […] // M[…]zRk[…] // […] Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1417 Obs.: Disco com muitos arranhados na superfície gravada, selo muito danificado; estava escrito a lápis no selo “Adelia – mazurca”
“Adelia, mazurca” (IMS-lb)
Título: O título estava apagado no selo do disco examinado e manuscrito por cima à caneta. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco sugere que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.417, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.417.
230 Aglaéth (polca)
Disco da coleção IMS-JRt
pistão, trombone, cavaquinho e violão
aglaéth // POlka (Bomfiglio) // Piston, Trombone, Cavaquinho // e Violão // 230
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna: 1393
“A[…], polca, entra Bonfiglio” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 449): autor Bonfiglio, número de matriz 1393; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 187): autor Bonfliglio Olveira, número de matriz 1393; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Bonfiglio de Oliveira. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.393.
230 Lilinha (valsa) pistão, trombone, cavaquinho e violão
Disco da coleção IMS-JRt lIlINha // ValSa (Bomfiglio) // Piston, Trombone, Cavaquinho // e Violão // 230
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna: 1394
“Lilinha, valsa, entra Bonfiglio” (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 449): autor Bonfiglio, número de matriz 1394; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 187): autor Bonfliglio Olveira, número de matriz 1394; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Bonfiglio de Oliveira. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.394.
235 E vem vovó (samba)
Disco da coleção Cg
clarinete, trombone, cavaquinho e violão
[…] // SaMba (A Sandim) // Clarinett[…], Trombone, // Cavaquinho e Violão // […]
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1403
“E vem vovó […] entra […] (Cg)
Autor(es): Alvaro Sandim. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco sugere que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.403, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.403. Comentários: Em uma partitura publicada, de editora não identificada, o título era E vem vovó, o gênero era maxixe e havia uma letra atribuída a X.P.T.O.
235 Parcimônia (samba)
Choro Carioca (flauta, piston, trombone, cavaquinho e violão)
Disco da coleção Cg […] // SaMba (B[…]glio) // Choro Carioca // […]lauta P[…]on Trombone // Cav[…] e Violão // […]
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número na margem interna: 1380
“Samba, Parcimônia […] Bonfiglio” (Cg)
Autor(es): Bonfliglio de Oliveira. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco sugere que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.380, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.380.
237 Nhá moça (samba)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 449): título Nhá moça, gênero samba, autor Marcelo Tupinambá, número de matriz 1453. VedaNa (2006, p. 161, 187): título Nhá moça, gênero samba, autor Marcelo Tupynambá, intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1453 Autor(es): Marcelo Tupinambá (Fernando Lobo). Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.453.
237 Nhá Maruca foi s’imbora (samba)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 449): título Nhá Maruca foi s’imbora, gênero samba, autor Américo Jacomino “Canhoto”, número de matriz 1435. VedaNa (2006, p. 160, 187): título Nhá Maruca Foi Simbora, gênero samba, intérprete Geraldo Magalhães, autor Américo Giacomino (canhoto), número de matriz 1435
Autor(es): Americo Jacomino (Canhoto). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.435.
239 A rolinha (desafio nortista)
Geraldo Magalhães
Disco da coleção IMS-lb a ROlINha // deSafIO NORtISta // (G. Magalhães) // Cantado pelo mesmo // 239 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito (pouco legível) na cera sob o selo: 1440
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 449): gênero desafio, autor O. Bicalho e Cândido Castro, intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1440; título como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 161, 187): gênero desafio, autor O Bicalho [sic] e Cândido Castro; intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1440; título como observado no disco examinado. Autor(es): Geraldo Magalhães (possivelmente apenas a letra é de sua autoria). O autor referido por SaNtOS et al. (1982, p. 449) pode ser Duque Bicalho. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.440. Ver referências e comentários do disco Phoenix 313.
239 Sertaneja (canção)
Disco da coleção IMS-lb
Geraldo Magalhães
SeRtaNeJa // CaNçãO (G. Magalhães) // Cantado pelo mesmo // 239 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito (pouco legível) na cera sob o selo: 1452
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Geraldo Magalhães. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.452.
239 O matuto (tango)
Geraldo Magalhães
Referencias: SaNtOS et al. (1982, p. 449): título O matuto, gênero tango, autor Cândido Castro, intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1275. VedaNa (2006, p. 188): título O Matuto, gênero tango, autor Cândido Castro, intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1275 Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.275. Técnico de som: Saverio Leonetti.
240 Samba africano
Discos das coleções eSb e IMS-JRt
Geraldo Magalhães
SaMba afRICaNO // (G. Magalhães) // Cantado pelo mesmo // 240 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número manuscrito na cera sob o selo: 1442
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 449): título Samba baiano [sic], autor Geraldo Magalhães, número de matriz 1442, intérprete Geraldo Magalhães VedaNa (2006, p. 161, 188): título Samba Bahiano (p. 161) / Samba Africano (Bahiano) (p. 188), gênero samba; autor Geraldo Magalhães, intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1442.
Autor(es): Geraldo Magalhães. Intérprete: Uma cantora não identificada canta trechos da música com Geraldo Magalhães. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.442.
240 Iaiá me diga (samba carnavalesco)
Geraldo Magalhães
Discos das coleções eSb e IMS-JRt ya-yá Me dIga // SaMba CaRNaValeSCO // (Raul Moraes) // Cantado por G. Magalhães // 240
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1445
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 449): título Iaiá me diga, autor Raul Morais, intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1445. VedaNa (2006, p. 161, 188): gênero samba, intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1455 / 1456 [sic]; título como observado nos discos examinados.
Autor(es): Raul Moraes (Raul Morais). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco sugere que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.445, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.445.
242 Seu Barnabé (maxixe) Geraldo Magalhães
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
Seu Barnabé // MaXIXe (G. Magalhães) // cantado pelo mesmo // 242
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1451
Obs.: As informações escritas no selo estavam muito apagadas
Autor(es): Geraldo Magalhães. Intérprete: Geraldo Magalhães. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco sugere que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.451, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.451.
242 Trovas populares
Geraldo Magalhães
Disco da coleção Mb (fotografia do selo)
tROVaS POPUlaReS // (G. Magalhães) // cantado pelo mesmo // 242
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1457 Obs.: As informações escritas no selo estavam muito apagadas
Autor(es): Geraldo Magalhães. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco sugere que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.457, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.457.
244 A defesa do Brasil (canção patriótica)
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 23/04/2023).
Autor(es): Leôncio A. da Silva (Discografia Brasileira, on-line, acesso em 23/04/2023).
244 Impoluta (canção patriótica)
Geraldo Magalhães e coro
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 23/04/2023).
Autor(es): Eduardo Martins (Discografia Brasileira, on-line, acesso em 23/04/2023).
245 Coração que implora (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Geraldo Magalhães e coro
CORaçãO QUe ChORa // ValSa (E. Wanderley) // Cantado por // G. Magalhães e côro // 245
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1443
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 450): intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1443; título, gênero e autor como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 188): autor E. Vanderley e P. Bandeira, intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1443; título e gênero como observados no disco examinado.
Autor(es): Melodia de José Ribas e letra de Eustórgio Wanderley. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.443.
245 As três lágrimas (fado) Geraldo Magalhães
Disco da coleção IMS-JRt aS tRez lagRIMaS // fadO (G. Magalhães) // Cantado pelo mesmo // 245 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1446
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 27/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 450): título As três lágrimas, intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1446; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 188): título As Três Lágrimas, intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1446; gênero como observado no disco examinado.
Autor(es): A autoria consta no selo do disco como sendo unicamente de Geraldo Magalhães, não foram encontradas outras referências a respeito. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.446.
250 Olhos negros (tango)
Orquestra Phoenix
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 450): título Olhos negros, autor Vicente Greco, intérprete Orquestra Phoenix, número de matriz 183. VedaNa (2006, p. 188): título Olhos Negros, autor Vicente Grecco, intérprete Orquestra Phoenix, número de matriz 183
Autor(es): Vicente Greco (Buenos Aires, 03/02/1888 – Buenos Aires, 05/10/1924). Intérprete: O nome Orquestra Phoenix nesse caso provavelmente é um nome fantasia que substituiu o nome do intérprete original nesse relançamento do fonograma. Lançamento original: PUga (Atlanta-Telephone, p. 5, In VedaNa, 2006), em sua discografia de discos Atlanta e Telephone, lista o tango Ojos Negros, de Vicente Greco, interpretado pela Orquesta Telephone (Orquesta Artigas), sob número de série/matriz 3130-183.
250 Almerinda (valsa)
Orquestra Phoenix
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 450): título Almerinda, autor A. Eggers, intérprete Orquestra Phoenix, número de matriz 1466 VedaNa (2006, p. 188): título Almerinda, gênero valsa, autor A. Eggers, intérprete Orquestra Phoenix, número de matriz 1466.
Autor(es): Alberto Eggers. Outros lançamentos do fonograma: Disco Gaúcho 1.466.
260 Que saiga el toro (passo doble) Pietro Brera (acordeom)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 451): título Que saiga el toro, gênero passo doble, autor R. Firpo, intérprete Pedro Brera (Acordeão), número de matriz 160 VedaNa (2006, p. 188): título Que Salga [sic] El Toro; gênero passo doble, autor R. Firpo, intérprete Pedro Brera –Acordeon, número de matriz 160.
Autor(es): Roberto Firpo (Las Flores (Buenos Aires), 10/05/1884 – Buenos Aires, 14/06/1969). Local de gravação: Buenos Aires, Argentina. Lançamento original: O fonograma foi lançado originalmente no Disco Era 4009, acoplado com o talgo El cuzquito, de Vicente Grecco, conforme consta da discografia dos discos Era, confeccionada por Boris Puga (anexa ao livro de VedaNa, 2006).
260 A maizella [A mi Lisella?]
Pietro Brera (acordeom) (nos lançamentos brasileiros: Pedro Brera)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 451): título A maizella, intérprete Pedro Brera (Acordeão), autor J. Vanoli, e número de matriz 4010-177 VedaNa (2006, p. 188): título A Maizella, intérprete Pedro Brera – Acordeon; autor J. Vanoli, número de matriz 4010-177. Lançamento original, título: PUga (Era-Artigas, p. 4, In VedaNa, 2006) em sua discografia de discos Era lista a valsa A mi Lisella, interpretada por Pietro Brera, sob o número de série 4010. Parece bastante provável que tenha havido um erro na confecção do selo do lançamento em disco Phoenix, ou mesmo um erro de transcrição das informações do selo do disco, e que o registro em questão se trate do fonograma A mi Lisella lançado originalmente no disco Era 4010.
262 El marne (tango)
Fotografia do selo em bINda (2019, p. 152) el MaRNe // taNgO (F. Arolas) // Orquestra Phoenix // 262 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União, disco duplo Número impresso na margem interna ilegível
Gravação argentina. Autor(es): Eduardo Arolas (Buenos Aires, 24/02/1892 – Paris, 29/09/1924). Lançamento original: Tele-phone. Segundo bINda (2019, p. 152), o intérprete é a Orquesta Tele-Phone e o número de matriz é 179. O nome Orchestra Phoenix aparentemente é um nome fantasia utilizado neste relançamento brasileiro.
264 Entre rosas (valsa)
Grupo Sulferino
Disco da coleção IMS-JRt (2 exemplares)
eNtRe ROSaS // ValS [sic] (Juan Maglio-Pacho [sic] // Grupo Sulferino
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1270
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 28/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 451): número de matriz 1270; título, gênero, autor e intérprete como observados nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 188): número de matriz 1270; título, gênero, autor e intérprete como observados nos discos examinados. Autor(es): Juan Maglio (Juan Félix Maglio, apelidado de Pacho, Buenos Aires, 18/12/1880 –Buenos Aires, 14/07/1934). Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.270. Gravação Argentina: Embora, o intérprete seja indicado como Grupo Sulferino, aparentemente é um fonograma argentino, inclusive a caligrafia do número manuscrito na cera do disco sugere isso. É notório o uso do nome do Grupo Sulferino e a acoplagem com um fonograma brasileiro.
264 Iaiá vem à janela (samba carnavalesco)
Geraldo Magalhães
Disco da coleção IMS-JRt (2 exemplares)
Yá-yá vem á [sic] janella // Samba […]arnavalesco // (Arranjo de G. Magalhães) // cantado pelo autor // 264 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1474
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 28/10/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 451): título Iaiá vem à janela, autor Geraldo Magalhães, intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1474; gênero como observado nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 161, 189): título Yá-Yá Vem à Janela, gênero samba (página 161) / samba carnavalesco (página 189), intérprete Geraldo Magalhães, número de matriz 1472 (página 161) / 1474 (página 189). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.474.
265 Valsa dos que sofrem
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Sulferino
ValSa dOS QUe SOf[…] // (Alfredo Gama) // Grupo Sulferino Autorisado pelo editor // p[…]oprietário A. Di Franco, São Paulo // 265 Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna: 1278
Obs.: “Autorizado pelo editor proprietario A. Di Franco S. Paulo”
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Alfredo Gama (Alfredo de Albuquerque Gama). Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco sugere que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.278, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.278.
265 Tristeza de caboclo (tanguinho) Geraldo Magalhães e coro
Disco da coleção IMS-lb
tRISteza de CabOClO // Tanguinho // (A. Leal e M. Tupynambá) // Cantado por G. Magalhães e côro // 265
Selo Phoenix-Casa A Electrica; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1473
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Marcelo Tupynambá (Fernando Alvaes de Castro Lobo) e Arlindo Leal. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco sugere que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.473, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.473.
266 Lágrimas de mãe (fado corrido, canto popular)
Arthur Castro
Discos das coleções IMS-lb e IMS-JRt (idênticos)
Lagrimas de mãe // fadO CORRIdO // canto popular // Cantado pelo aRthUR // 266
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1531
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 451): título Lágrimas de mãe, intérprete Artur Castro, número de matriz 1531; gênero como observado nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 189): título Lágrimas de mãe, intérprete Arthur Castro, número de matriz 1531; gênero como observado nos discos examinados.
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.531.
266 À beira do regato (fado corrido)
Arthur Castro
Discos das coleções IMS-lb e IMS-JRt (idênticos)
A beira do […]o // fadO CORRIdO // canto popular // Cantado pelo aRthUR // 266
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1543
Manuscrito na cera sob o selo: 1542
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 451): título À beira do regato; intérprete Artur Castro, número de matriz 1543; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 189): título À Beira do Regato, intérprete Arthur Castro, número de matriz 1543; gênero como observado nos discos examinados.
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.543.
267 Os três beijos (canção)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro
Os tres beijos // CaNçãO // Cantada pelo aRthUR // 267
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1507 Manuscrito na cera sob o selo compatível com a caligrafia atribuída a Saverio Leonetti
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco sugere que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.507, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.507.
267 Despedida do tropeiro (canção)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro
Despedida do Tropeiro // CaNçãO // Celestino Silva e H. Vogerir [sic] // Cantada pelo aRthUR // 267
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1318 Manuscrito na cera sob o selo compatível com a caligrafia atribuída a Saverio Leonetti
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Celestino Silva e provavelmente Henrique Vogeler. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração observada na cera do disco sugere que este fonograma foi lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.518, porém não foram encontradas referências sobre o disco Gaúcho 1.518.
269 Jacy (serenatela)
Arthur Castro
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 23/04/2023).
Autor(es): V. Medina e C. Silva (Discografia Brasileira, on-line, acesso em 23/04/2023).
269 Torna a Surriento (cançoneta)
Arthur Castro
Referências: Discografia Brasileira (on-line, acesso em 23/04/2023).
Autor(es): Ernesto De Curtis (Nápoles, 04/10/1875 – Nápoles, 31/12/1937). Técnico de som: Saverio Leonetti. Comentários: Esta música fez muito sucesso e continua a ser cantada e gravada até os dias de hoje. A canção originalmente ganhou letra de Giambattista De Curtis (Nápoles, 20/071860 – Nápoles 15/01/1926), irmão do criador da melodia. O áudio não foi acessado, mas é possível que Arthur Castro cante com uma versão em português da letra. Uma tradução possível do título é Volte a Sorrento, sendo Sorrento o nome de uma cidade no sul da Itália.
270 Terra amada (cançoneta)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro
teRRa aMada // CaNçONeta // (Di Capua) // pelo Arhtur // 270
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1522
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma, título, autor(es): O fonograma não foi examinado, mas provavelmente trata-se de uma paródia em português de uma melodia do compositor italiano Eduardo Di Capua. Vedana 2006 lista o disco Gaúcho 1.522 com o título de Sole Mio
270 Sonho à beira mar (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro
SONhO a beIRa MaR // ValSa // (G. Capelongo e A. Genise) // Cantada pelo aRthUR // 270
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1523
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): G. Capelongo e A. Genise. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.523 (VedaNa, 2006, discografia em Cd anexo).
274 A concha e a virgem (modinha)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro
A concha e a virgem // MOdINha // pelo Arthur // 274
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1511
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 452): intérprete Artur Castro, número de matriz 1511; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 189): intérprete Arthur Castro, número de matriz 1511; título e gênero como observados no disco examinado. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.511.
274 Perdão meu Deus (modinha)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro
Perdão meu Deus // MOdINha // pelo Arthur // 274
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1513
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 452): intérprete Artur Castro, número de matriz 1512; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 189): título Perdão, Meu Deus, intérprete Arthur Castro, número de matriz 1153; gênero como observado no disco examinado.
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.512.
275 Ciúmes (modinha)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro
CIUMeS // MOdINha // pelo Arthur // 275
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1508
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 452): título Ciúmes, intérprete Artur Castro, número de matriz 1508; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 189): título Ciúmes, intérprete Arthur Castro, número de matriz 1508; gênero como observado no disco examinado.
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.508.
275 Vivo pensando (modinha)
Arthur Castro
Disco da coleção IMS-JRt Vivo pensando // MOdINha /// pelo Arthur // 275
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1510
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 452): intérprete Artur Castro, número de matriz 1510; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 189): intérprete Arthur Castro, número de matriz 1510; título e gênero como observados no disco examinado. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.510.
278 Stella (modinha)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro
Stella // MOdINha // pelo Arthur // 278
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1501
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 452): intérprete Artur Castro, autores Aldemar Tavares e Abdon Lira, número de matriz 1501; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 189): autores Aldemar Tavares – Abdon Lira, intérprete Arthur Castro, número de matriz 1501; título e gênero como observados no disco examinado. Autor(es): melodia de Abdon Lyra e letra de Adelmar Tavares. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração na massa do disco sugere que este fonograma tenha sido lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.501, porém os discos Gaúcho 1.501 listados por VedaNa (2006) são Sobre o mar e Dor secreta, ambos pelo Arthur Castro.
278 Mocidade e morte (modinha)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro
Mocidade e morte // MOdINha // pelo Arthur // 278 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1503
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 452): intérprete Artur Castro, número de matriz 1503; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 189): intérprete Arthur Castro, número de matriz 1503; título e gênero como observados no disco examinado. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: A numeração na massa do disco sugere que este fonograma tenha sido lançado também em selo Gaúcho sob número de série 1.503, porém outros três fonogramas foram listados por VedaNa (2006) em selo Gaúcho sob este número de série, mas Mocidade e morte foi encontrada apenas no disco Gaúcho 1.483.
280 Casinha pequenina (modinha)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro
CaSINha PeQUeNINa // MOdINha // pelo Arthur // 280
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1493
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outro lançamento: A numeração na cera do disco sugere que este fonograma também foi lançado em selo Gaúcho sob número de série 1.493; contudo, o disco Gaúcho 1.493 que se conhece, listado por VedaNa, 2006, é Se acaso soubesses, pelo Arthur Castro.
280 Sempre ela (modinha)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro
Sempre ella // MOdINha // pelo Arthur // 280
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1500
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.500. VedaNa, 2006, disco duplo com os fados Maria Victoria e A partida, pelo Arthur Castro.
281 A casa branca da serra (modinha)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro
A casa branca da serra // MOdINha // pelo Arthur // 281 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1492
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 452): título A casa branca [sic], intérprete Artur Castro, número de matriz 1492; gênero como observado no disco examinado. VedaNa (2006, p. 189): título A Casa Branca, intérprete Arthur Castro, número de matriz 1492; gênero como observado no disco examinado.
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.492.
281 Se acaso soubesses (modinha)
Disco da coleção IMS-JRt
Se acaso soubesses // MOdINha // pelo Arthur // 281
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1498
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 452): intérprete Artur Castro, número de matriz 1493; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 190): intérprete Arthur Castro, número de matriz 1493; título e gênero como observados no disco examinado. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.493.
282 Eu vivo triste (modinha)
Disco da coleção IMS-lb eU VIVO tRISte // MOdINha // pelo Arthur // 282
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1489
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.489.
282 Ao luar (modinha)
Disco da coleção IMS-lb aO lUaR // MOdINha // pelo Arthur // 282
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo ilegíveis: 1495
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.495.
283 Longe, bem longe (modinha)
Arthur Castro
Discos das coleções IMS-JRt e IMS-lb Longe bem longe // MOdINha // pelo Arthur // 283 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1485
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 452): título Longe, bem longe, intérprete Artur Castro, número de matriz 1485; gênero como observado nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 190): intérprete Arthur Castro, número de matriz 1485; título e gênero como observados nos discos examinados.
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.485.
283 O gondoleiro do amor (barcarola)
Arthur Castro
Discos das coleções IMS-JRt e IMS-lb O Gondoleiro do Amor // baRCaROlla // pelo Arthur // 283 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1490
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 452): título O gondoleiro do amor, intérprete Artur Castro, número de matriz 1490; gênero como observado nos discos examinados. VedaNa (2006, p. 190): intérprete Arthur Castro, número de matriz 1490; título e gênero como observados nos discos examinados.
Autor(es): Ver comentários sobre autoria do disco Phoenix 70.801. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.490.
286 Vamos Eugenia (modinha)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro
Vamos Eugenia // MOdINha // pelo Arthur // 286
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número na margem interna: 1433
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.433.
286 Morena, minha morena (modinha)
Arthur Castro
Disco da coleção IMS-lb Morena, minha Morena // MOdINha // pelo Arthur // 286
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1486
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.486.
287 Recordação do passado (fado canção)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro
Recordação do Passado // fadO CaNçãO // (A. Castro) // Cantado pelo aRthUR // 287
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1546
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 452): título Recordação do passado, autor Artur Castro, intérprete Artur Castro, número de matriz 1546; gênero como observado no disco examinado VedaNa (2006, p. 190): autor Arthur Castro, intérprete Arthur Castro, gênero fado canção, número de matriz 1546; título como observado no disco examindo. Autor(es): Arthur Castro. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.546.
287 Fado da saudade (fado)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro
Fado da saudade // A. Castro e C. Silva // Cantado pelo aRthUR // 287
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1544.
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 452): gênero fado, autor Artur Castro e C. Silva, intérprete Artur Castro, número de matriz 1544; título como observado no disco examinado
VedaNa (2006, p. 190): autor Arthur Castro e C. Silva, intérprete Arthur Castro, número de matriz 1544; título e gênero como observados por no disco examinado.
Autor(es): Arthur Castro e C. Silva. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.544.
288 Conchinha de prata (modinha)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro
Conchinha de prata // MOdINha // pelo Arthur // 288 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1563
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.563.
288 Poema do olhar (modinha)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro
POeMa dO OlhaR // MOdINha // pelo Arthur // 288 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1520
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.520.
289 A partida (fado)
Disco da coleção IMS-lb
Arthur Castro
a PaRtIda // fadO // arranjo de A. Castro // pelo aRthUR // 289 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1538 Obs.: O nome “Leonel” estava escrito com tinta preta no selo por um usuário antigo do disco
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Aparentemente é um arranjo do próprio intérprete Arthur Castro. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.538.
289 Maria Victoria (fado)
Disco coleção IMS-lb
Arthur Castro
Maria Victoria // fadO // (A. Coelho) // pelo aRthUR // 289 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1532
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): A. Coelho. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.532.
290 Morte de uma rosa (canção)
Arthur Castro
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 453): título Morte de uma rosa, gênero canção, autor Domingos Roque e A. G. Barbosa, intérprete Artur Castro, número de matriz 1526 VedaNa (2006, p. 190): título Morte de uma rosa, gênero canção, autor Domingos Roque e A. G. Barbosa, intérprete Arthur Castro, número de matriz 1526
Autor(es): Domingos Roque e A. G. Barbosa. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.526.
290 Rosa do sertão (modinha)
Arthur Castro
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 453): título Rosa do sertão, gênero modinha, intérprete Artur Castro, número de matriz 1564. VedaNa (2006, p. 190): título Rosa do sertão, gênero modinha, intérprete Arthur Castro, número de matriz 1564 Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.564.
294 Chão parado (tanguinho) Grupo Sulferino
Disco da coleção IMS-JRt
ChãO PaRadO // taNgUINhO // (M[…] Tupy[…]ba) // Grupo Sulferino // 294 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1569
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 453): autor Marcelo Tupinambá, número de matriz 1569; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 190): autor Marcelo Tupynambá, número de matriz 1569; título, gênero e intérprete como observados no disco examinado.
Autor(es): Marcelo Tupynambá (Fernando Alvaes de Castro Lobo). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.569, Gaúcho 1.504, Gaúcho 1.569.
294 Conquistadô (tanguinho)
Arthur Castro
Disco da coleção IMS-JRt CONQUIStadô // taNgUINhO // Belmacio P. Godinho e […] Costa // pelo aRthUR // 294
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1556
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 453): autores Belmácio Pousa Godinho e B. Costa, intérprete Artur Castro, número de matriz 1656 [sic]; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa (2006, p. 190): autor Marcelo Tupynambá, intérprete Arthur Castro, número de matriz 1556 [sic]; título e gênero como observados no disco examinado. Autor(es): Belmácio Pousa Godinho e Benedicto Costa. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.656, Gaúcho 1.504, Gaúcho 1.556.
295 Madrugada chegô (tanguinho)
Grupo Sulferino
Discos das coleções IMS-JRt e NIRez (idênticos)
Madrugada chegô // taNgUINhO // (Belmacio P. Godinho) // Grupo Sulferino // 295
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número na margem interna: 1574
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 453): autor Belmácio Pousa Godinho, número de matriz 1574; título, gênero e intérprete como observados nos discos examinados. VedaNa et al. (2006, p. 190): autor Belmácio Pousa Godinho, número de matriz 1574; título, gênero e intérprete como observados nos discos examinados.
Autor(es): Belmácio Pousa Godinho. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.574.
295 Ai do Paixola (chula)
Arthur Castro e Augusta
Discos das coleções IMS-JRt e NIRez (idênticos)
Ai do Paixola // ChÚla // (Claudino A. Oliveira) // pelo Arthur e Augusta // 295 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número na margem interna: 1555
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 453): título Ai de [sic] paixola, intérprete Augusta e Artur, número de matriz 1555; gênero e autor como observados nos discos examinados. VedaNa et al. (2006, p. 191): intérprete Augusta e Arthur, número de matriz 1555; título, gênero e autor como observados nos discos examinados.
Autor(es): Claudino A. Oliveira. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.555.
296 Ai Aurora (valsa)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro
aI aURORa // ValSa // Pelo aRthUR // 296
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1527
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 453): intérprete Artur Castro, número de matriz 1527; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa et al. (2006, p. 191): intérprete Arthur Castro, número de matriz 1527; título e gênero como observados no disco examinado. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.527.
296 Mi noche triste (tango)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro
MI NOChe tRISte // taNgO // (P. Contursi e C. Silva) // Pelo aRthUR // 296 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1615
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 453): intérprete Artur Castro, número de matriz 1615; título, gênero e autores como observados no disco examinado. VedaNa et al. (2006, p. 191): intérprete Arthur Castro, número de matriz 1615; título e gênero como observados no disco examinado.
Autor(es): Melodia de Samuel Castriota e letra de Pascual Contursi. A citação de C. Silva no selo do discos provavelmente se refere ao tradutor da letra para o português. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.615. Comentários: Esta música foi registrada em disco pelo cantor Carlos Gardel em 1917, e consta como sendo sua primeira interpretação de tango gravada.
298 Valsa dos que imploram
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro
ValSa dOS QUe IMPlORaM // (Alfredo Gama) // Pelo aRthUR // 298 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1533
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 453): gênero valsa, intérprete Artur Castro, número de matriz 1533; título e autor como observados no disco examinado. VedaNa et al. (2006, p. 191): intérprete Arthur Castro, gênero valsa, número de matriz 1553; título e autor como observados no disco examinado.
Autor(es): Alfredo Gama (Alfredo de Albuquerque Gama). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.533.
298 Ao pé da cruz (modinha)
Arthur Castro
Disco da coleção IMS-JRt aO Pé da CRUz // Modinha // (C. Silva) // Pelo aRthUR // 298 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número manuscrito na cera sob o selo: 1608 (impresso na margem ausente)
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 24/07/2022)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 453): gênero Valsa, título Aos pés [sic] da cruz, intérprete Artur Castro, número de matriz 1608; gênero e autor como observados no disco examinado. VedaNa et al. (2006, p. 191): intérprete Arthur Castro, número de matriz 1608; título, gênero e autor como observados no disco examinado.
Autor(es): C. Silva. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.608.
303 Ave Maria (canção)
Arthur Castro
Discos das coleções IMS-lb e Mb (fotografia do selo) (idênticos)
aVe MaRIa // Canção // (F. Varella) // Pelo aRthUR // 303 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1519
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Poema de Fagundes Varella com melodia de autor não identificado. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.519.
303 Pálida Madona (modinha)
Arthur Castro
Discos das coleções IMS-lb e Mb (fotografia do selo) (idênticos)
PallIda MadONa // Modinha // (C. Alves) // Pelo aRthUR
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1197
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Poema de Castro Alves com melodia de autor não identificado. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma. Gaúcho 1.197.
306 Por ti (valsa)
Disco da coleção IMS
Arthur Castro
POR tI // ValSa // (A. Leal e M. Tupinambá) // Pelo aRthUR // 306
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1528
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 454): intérprete Artur Castro, número de matriz 1528; título, gênero e autores como observados no disco examinado. VedaNa et al. (2006, p. 191): intérprete Arthur Castro, autor A. Leal – Marcelo Tupynambá, número de matriz 1528; título e gênero como observados no disco examinado. Autor(es): Marcelo Tupynambá (Fernando Alvaes de Castro Lobo) e Arlindo Leal. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.528.
306 Idalina (choro) Arthur Castro
Disco da coleção IMS-JRt
IdalINa // Chôro // C. Silva // […]lo aRthUR // 306 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1591
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 454): intérprete Artur Castro, número de matriz 1591; título, gênero e autor como observados no disco examinado. VedaNa et al. (2006, p. 191): intérprete Arthur Castro, número de matriz 1592 [sic]; título, gênero e autor como observados no disco examinado.
Autor(es): C. Silva. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.591.
307 Valsa da saudade
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro
ValSa da SaUdade // (Alfredo Gama) // Pelo aRthUR // 307
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna: 1337
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 454): gênero valsa, intérprete Artur Castro, número de matriz 1336 [sic]; título e autor como observados no disco examinado. VedaNa et al. (2006, p. 191): intérprete Arthur Castro, gênero valsa, número de matriz 1336 [sic]; título e autor como observados no disco examinado.
Autor(es): Alfredo Gama (Alfredo de Albuquerque Gama): Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma. Gaúcho 1.337.
307 Despedida (modinha)
Arthur Castro
Disco da coleção IMS-JRt deSPedIda // Modinha // Pelo aRthUR // 307
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrita na cera sob o selo: 1613
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 454): intérprete Artur Castro, número de matriz 1613; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa et al. (2006, p. 191): intérprete Arthur Castro, número de matriz 1613; título e gênero como observados no disco examinado. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.613.
313 Mimosa (valsa)
Grupo Hamburguez
Discos das coleções gIg (fotografia do selo) e IMS-JRt
MIMOSa // Valsa // F. Blanckenheim // Pelo Grupo Hamburguez // 313 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1672
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 454): autor F. Banckenheim [sic], intérprete Grupo Hamburguês, número de matriz 1672; título e gênero como observados nos discos examinados. VedaNa et al. (2006, p. 191): número de matriz 1672; título, gênero, autor e intérprete como observados nos discos examinados.
Autor(es): F. Blanckenheim. Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.672.
313 A rolinha (samba)
Disco da coleção IMS-JRt
Grupo Hamburguez
A Rollinha // […]amba // […]e Bicalho // Pelo Grupo Hamburguez // 313 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1695 Disco da coleção gIg (fotografia do selo)
A Rollinha // Samba // Duq[…] […]alho // Pelo Grupo […]amburguez // 313 Informações na cera como no disco da coleção IMS-JRt (manuscrito pouco legível)
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 454): título A rolinha, autor Bicalho, intérprete Grupo Hamburguês, número de matriz 1695; gênero como observado nos discos examinados. VedaNa et al. (2006, p. 192): título A Rolinha, número de matriz 1695; gênero, autor e intérprete como observados nos discos examinados.
Autor(es): O nome presente no selo do disco provavelmente se refere ao violinista juiz-forano Cincinato Duque Bicalho. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.695. Comentários: Ver referências e comentários do disco Phoenix 239.
320 Dois amores (schottisch)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Hamburguez
Dous Amores // Schottisch // F. Blanckenheim // Pelo Grupo
Hamburguez // 320
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1635
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): F. Blanckenheim. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.635.
320 Gato preto (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Hamburguez
Gato Preto // Polka // F. Blanckenheim // Pelo […]rupo Hamburguez // 320
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1645
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): F. Blanckenheim. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.645.
323 Despedida (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Hamburguez
Despedida // V[…] // F. Blanckenhe[…] // Pelo Grupo Hamburguez // 323
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1638
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): F. Blanckenheim. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.638.
323 Penas por mim? (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Hamburguez
Penas por mim? // Mazurka // F. Blanckenheim // Pelo Grupo Hamburguez // 323
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1642
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): F. Blanckenheim. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.642.
324 Regresso do campo
Disco da coleção IMS-lb
RegRe[…] dO CaMPO // […] // 324
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1639
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.639.
324 15 de novembro
Disco da coleção IMS-lb 15 de […]bRO // […]
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1637
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.637.
325 Chorosa (valsa)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Hamburguez
ChOROSa // […] // Pelo Grupo Hamburguez // 325
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1689
Obs.: O título da música estava restituído em tinta preta por um usuário antigo, com a mesma tinta estava escrito “SaUdade 31-XII-1925 a 1-1-1925
faz. PalMeIRaS”
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.689.
325 Boi barroso (polca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Hamburguez
bOI baRROzO // POlka // […] Grupo Ham[…]guez // 325
Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1641 Obs.: O título da música estava restituído em tinta preta por um usuário antigo
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.641.
327 Travesseiro (tango)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Mundo Novo
tRaVeSeIRO [sic] // Tan[…] // Nico Pires // Grupo Mundo Novo // 327 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1721
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Nico Pires. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.721.
327 Desejo (mazurca)
Disco da coleção IMS-lb
Grupo Mundo Novo
deSeJO // Mazu[…] // Nico Pire[…] // Grupo Mundo Novo // 327 Selo Phoenix-Fábrica Phonographica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1722
Introdução falada ausente (IMS-lb)
Autor(es): Nico Pires. Local de gravação: Porto Alegre (RS). Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.722.
329 Gaiteiro alegre (tango)
Grupo Sulferino
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 455): título Gaiteiro alegre, gênero tango, autor A. J. Meneghini, intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 1469. VedaNa et al. (2006, p. 192): título Gaiteiro Alegre, gênero tango, autor A. J. Meneghini, intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 1469.
Autor(es): A. J. Meneghini. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.469.
329 Dor secreta (valsa)
Grupo Sulferino
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 455): título Dor secreta, gênero valsa, autor Belmácio Pousa Godinho, intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 1577 VedaNa et al. (2006, p. 192): título Dor Secreta, gênero valsa, autor Belmácio Pousa Godinho, intérprete Grupo Sulferino, número de matriz 1577
Autor(es): Belmácio Pousa Godinho. Outros lançamentos do fonograma: Gaúcho 1.577.
333 Viola afamada (samba)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro e coro
Viola afamada // Samba // J. Guimarães (B. P. Godinho) [sic] // pelo Arthur e côro // 333
Selo Phoenix-Fábrica Phonografica União; disco duplo Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1551
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 455): autor Antônio R. de Jesus [sic], intérprete Artur e Coro; título e gênero como observados no disco examinado. VedaNa et al. (2006, p. 192): autor Antônio R. de Jesus [sic], intérprete Arthur e Coro; título e gênero como observados no disco examinado.
Autor(es): J. Guimarães e Belmácio Pousa Godinho. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti.
333 Dêxe está (tanguinho)
Disco da coleção IMS-JRt
Arthur Castro e coro
Dêxe Está // Tanguinho // A. Leal (M. Tupinambá) [sic] // pelo Arthur e côro // 333 Selo Phoenix-Fábrica Phonografica União; disco duplo
Número impresso na margem interna e manuscrito na cera sob o selo: 1554
Introdução falada ausente (Discografia Brasileira, acesso em 23/04/2023)
Referências: SaNtOS et al. (1982, p. 455): título Dexe está, autor Antônio R. de Jesus [sic], intérprete Artur e Coro; e gênero como observado no disco examinado. VedaNa et al. (2006, p. 192): título Deixe Está, autor Antônio R. de Jesus [sic], intérprete Arthur e Coro; gênero como observado no disco examinado
Autor(es): Marcelo Tupynambá (Fernando Alvaes de Castro Lobo) e Arlindo Leal. Local de gravação: Porto Alegre (RS) Técnico de som: Saverio Leonetti.
Figura 3.1. Discos Phoenix da primeira fase, gravados no Brasil.
Em cima: Phoenix 70.590: Olga no choro, pelo Grupo do Louro; Phoenix 70.623: Samba do pessoal descascado, pelo Grupo dos Descascados. No meio: Phoenix 70.707: Amenidade, pelo Flor do Abacate; Phoenix 70.710: Victoria, pelo Flor do Abacate. Embaixo: Phoenix 70.721: Sempre constante, pela Banda Phoenix; Phoenix 70.737: Jorge Cadete, pela Banda Phoenix, (coleção Instituto Moreira Salles-Leon-Barg).
Figura 3.2. Discos Phoenix da primeira fase, gravados no Brasil. Em cima: Phoenix 70.589: Samba do urubu, pelo Grupo do Louro; Phoenix 70.797: Sempre feliz ao teu lado, pelo Grupo do Canhoto. No meio: Phoenix 70.603: Avacalhado, pela Caravana de São Cristóvão; Phoenix 70.802: Alda, pelo Grupo do Canhoto. Embaixo: Phoenix 70.854: Quarto prêmio, pelo Grupo do Verissimo; Phoenix 70.862: Sibylla, pelo Grupo do Verissimo (coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão).
Figura 3.3. Discos Phoenix da primeira fase, gravados no Brasil.
Em cima: Phoenix 70.780: Conosco neres de crise, pelo Grupo dos Chorosos; Phoenix 70.796: Tenho pressa [?], pelo Grupo do Canhoto. No meio: Phoenix 70.875: Edith, pelo Grupo Tupan; Phoenix 70.876: Recordações do Canhoto, pelo Grupo Tupan. Embaixo: Phoenix 70.887: Rosa Bella, pelo Grupo do Excêntrico; Phoenix 70.887: Assanhamento do Excêntrico, pelo Grupo do Excêntrico (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
3.7. Discos Phoenix da segunda fase, séries iniciais.
Em cima: Phoenix 20.000: Carinhos Santos, com Grupo Sulferino (coleção do autor).
Embaixo: Flor do Abacate, pelo Grupo Faceiro (coleção do autor); Phoenix 2.019: Entra com teu jogo, pelo Grupo Sulferino (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 3.8. Discos Phoenix da segunda fase. Em cima: Phoenix 140: Monólogo caipira e Visita de um caipira paulista, ambos pelo Baptista Junior. No meio: Phoenix 139: Um matuto do Ceará e Os grelinhos, ambos pela dupla Os Geraldos. Embaixo: Phoenix 146: Uma confissão e Os três cadeados, ambos pela dupla Os Geraldos (coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão).
Figura 3.9. Discos Phoenix da segunda fase. Em cima: Phoenix 73: As três Marias, pelo Grupo Fanáticos; Phoenix 111: Laço de amor, pela Banda da Brigada Militar. No meio: Phoenix 280: Casinha pequenina, pelo Arthur Castro; Phoenix 282: Eu vivo triste, pelo Arthur Castro. Embaixo: Phoenix 286: Morena, minha morena, pelo Arthur Castro; Phoenix 303: Pálida Madona, pelo Arthur Castro (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 3.11. Discos Phoenix da segunda fase, gravados por músicos ligados ao Choro Carioca, aparentemente em São Paulo.
Em cima: Phoenix 225: Amei-te tanto e A lua nova, ambos pelo Octavio Vianna. No meio: Phoenix 230: Lilinha e Aglaéth, (coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão). Embaixo: Phoenix 235: Parcimônia (o grupo Choro Carioca aparece como intérprete) e E vem vovó (coleção Cristiano Grimaldi).
Em
Capítulo 4 Autores e intérpretes ligados aos discos Phoenix
Neste capítulo são listados os autores e intérpretes brasileiros ou radicados no Brasil encontrados nos discos da primeira fase do selo Phoenix. São apresentadas informações biográficas dos artistas ainda ausentes ou pouco mencionados na literatura musical, tendo como base principal de pesquisa buscas exaustivas na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. Sobre os autores já significativamente conhecidos da literatura musical são indicadas apenas referências bibliográficas pertinentes. Foram incluídos também autores estrangeiros que tiveram músicas de muito sucesso no Brasil, por vezes confundidas com músicas brasileiras. Os autores e intérpretes relacionados à segunda fase dos discos Phoenix serão abordados no volume do projeto Discografia Brasileira – Os Pioneiros referente à Casa A Electrica.
A. Berlin. Compositor.
Música de A. Berlin gravada em disco Phoenix 25 de maio (schottisch)
Phoenix 70.871. Grupo Phoenix
Albertino Pimentel (albeRtINO IgNaCIO PIMeNtel, albeRtINO CaRRaMONa, CaRRaMONa). Compositor, regente. 1
Músicas de Albertino Pimentel gravadas em disco Phoenix
Ameno resedá (maxixe)
Jorge Cadete (dobrado)
Phoenix 70.775. Banda Phoenix
Phoenix 70.737. Banda Phoenix
Alfredo Barbirolli (alfRedO aNtONIO MaRIa baRbIROllI). Compositor. Embora Alfredo Barbirolli não seja brasileiro, seu nome foi incluído aqui devido ao sucesso que sua valsa Frêmito de amor fez no início do século XX no Brasil, tendo várias gravações em disco, como Odeon 120.980, Odeon 120.666 e Columbia 12.219, além de duas gravações em selo Phoenix. Essa valsa inclusive ganhou uma letra em português e o título de Mulher adorada, e foi gravada pelo Bahiano no disco Odeon 121.113. Alfredo Barbirolli, que aparentemente era italiano, faleceu em janeiro de 1931.2 Na biografia, escrita por Michael Kennedy, do renomado maestro inglês John Barbirolli,
1 Informações biográficas por exemplo em: VaSCONCelOS (1977b, p. 287-288); PINtO (1936, p. 46-47).
2 Nome completo e data de falecimento disponível em Petrucci Music Library (IMSLP) (https://imslp.org/wiki/Category:Barbirolli,_Alfredo).
cujo nome de batismo era Giovanni Battista Barbirolli,3 há uma sugestão de que Alfredo Barbirolli era primo de Lorenzo Barbirolli, pai do maestro John Barbirolli. Lorenzo e seu pai Antônio foram violinistas da orquestra La Scala, de Milão, nos fins do século XIX. Aparentemente Alfredo Barbirolli morou em Paris,4 suposição que é fortalecida pelo fato de haver um grande número de partituras de composições de sua autoria editadas na França.
Música de Alfredo Barbirolli gravada em disco Phoenix
Frêmito de amor (valsa)
Phoenix 70.864. Grupo Phoenix
Phoenix 2.008. Grupo Faceiro
Phoenix 20.003. Grupo Faceiro
Phoenix 29. Grupo Faceiro
Alvaro Sandim Compositor, trombonista.
Provavelmente nasceu pelo final da década de 1880.5 Foi interno do Instituto
Profissional Masculino (fundado como Asilo dos Meninos Desvalidos, em 1875), no bairro carioca da Vila Isabel, até 1905, onde aprendeu música.6
Deve ter entrado logo em seguida no Instituo Nacional de Música, pois se formou em trombone nessa instituição já em 1908, inclusive conquistando a cobiçada medalha de ouro, que dividiu com a aluna de piano Maria Ferreira dos Santos.7 Foi primeiro sargento do Exército e, entre 1911 e 1913, integrou a banda de música do Tiro Federal.8 No Carnaval de 1911 foi diretor de harmonia da sociedade dançante e carnavalesca Ninho do Amor, no bairro de São Cristóvão,9 e posteriormente ingressou no rancho carnavalesco Flor do Abacate, sediado no bairro do Catete, com a mesma função de diretor de harmonia.10 Participou da Sociedade de Concertos Symphonicos, no Rio de Janeiro, onde era trombonista da orquestra.11 Foi casado com Carlota
3 Informações retiradas da Petrucci Music Library (disponível em https://imslp.org/wiki/ Category:Barbirolli,_Alfredo), que cita como fonte o livro: Kennedy, Michael. Barbirolli, conductor laureate; the authorised biography. Londres: MacGibbon & Kee, 1971.
4 The Barbirolli Society (https://barbirollisociety.co.uk/biography/).
5 A suposição feita por VaSCONCelOS (1977b, p. 82) de que Alvaro Sandim teria nascido por volta de 1862 não é sustentada pelo fato deste compositor ser interno do Instituo Profissional até 1905. Como essa instituição abrigava crianças e adolescentes, ele deve sim ter nascido pelo final da década de 1880.
6 Gazeta de Notícias, ano 30, no 359, 25/12/1903, p. 3; Gazeta de Notícias, ano 31, no 356, 22/12/1905, p. 3.
7 Relatórios do Ministério da Justiça para o ano de 1908, p. 109.
8 Alvaro Sandim nomeado para a banda do Tiro Brasileira Federal: O Paiz, ano 27, no 9.806, 12/08/1911, p. 6; Alvaro Sandim excluído da banda do Tiro Brasileira Federal: O Paiz, ano 28, no 10.526, 02/08/1913, p. 10.
9 O Paiz, ano 27, no 9.545, 23/11/1910, p. 12; Jornal do Brasil, ano 21, no 24, 24/01/1911, p. 11.
10 O Paiz, ano 29, no 10.705, 28/01/1914, p. 5.
11 O Imparcial, no 190, 12/06/1913, p. 6.
Pereira Sandim e teve um filho de nome Alvaro.12 Faleceu no dia 12 de maio de 1919, em sua residência no Largo do Machado, número 45, próximo à sede do rancho Flor do Abacate, após não resistir a uma enfermidade, e foi enterrado no cemitério São João Baptista.13 Alvaro Sandim, junto com Octavio Dias Moreno, é celebrado como um dos foliões mais memoráveis que passaram pelo rancho Flor do Abacate, que, por sua vez, foi uma das mais importantes agremiações da história do Carnaval brasileiro.
A música de maior sucesso de Alvaro Sandim é a polca Flor do Abacate, que foi gravada pela primeira vez, em solo de trombone executado muito provavelmente pelo próprio autor com o grupo Chorosos do Abacate, no disco Phoenix 70.711, lançado em 1914. Aparentemente o autor compôs essa obra, que ficou imortalizada como um clássico do repertório do choro, para o Carnaval de 1914, pouco antes de sua gravação em disco. O jornal Correio da Noite anunciou o que parece ter sido a estreia dessa obra em público no dia 19 de fevereiro de 1914 no Teatro do Parque Fluminense na então praça Duque de Caxias (atual Largo do Machado)14 em um ensaio geral da sociedade carnavalesca Flor do Abacate, quando, logo depois de um intervalo, o diretor de canto Octavio Dias Moreno “cantou uma linda cançoneta, recebendo aplausos delirantes” e, logo em seguida, Alvaro Sandim “executou no trombone uma buliçosa polka intitulada ‘Flor do Abacate’, sendo egualmente muito ovacionado”.15
Música de Alvaro Sandim cedida a Julio Böhm & Co. e gravada em disco Phoenix Flor do Abacate (polca)
Phoenix 70.711. Chorosos do Abacate, solo de trombone
Phoenix 2001. Grupo Faceiro
Phoenix 2020. Banda da Casa
Phoenix 2029. Banda da Casa
Phoenix 001. Grupo Faceiro bN 2910, Julio Böhm & Co., 19/03/1915
Alvaro Vieira Compositor (letrista), cantor.
Residia no Rio de Janeiro quando cedeu composições a Julio Böhm & Co.16 Não foram encontradas gravações ou composições de sua autoria em outros selos além de Phoenix.
12 O Tico-Tico, ano 15, no 790, 24/11/1920, p. 6.
13 Gazeta de Notícias, ano 44, no 131, 14/05/1919, p. 6.
14 O Largo do Machado era conhecido como Praça Duque de Caxias; o endereço foi referido como Rua das Laranjeiras, número 45, em: O Paiz, ano 35, no 12.633, 13/05/1919, p. 5
15 Correio da Noite, ano 8, no 44, 20/02/1914, p. 20.
16 Conforme consta nos livros de registro de direitos autorais da Biblioteca Nacional.
Músicas de Alvaro Vieira cedidas a Julio Böhm & Comp. e/ou gravadas em disco Phoenix Capadócio, O (lundu)
Lundu do apaixonado (lundu)
Saudades de Maria
Phoenix 70.580. Pacheco e Alvaro Vieira
Phoenix 70.579. Pacheco e Alvaro Vieira, com violão bN 3028, Julio Böhm & Co., 22/10/1915. Apenas a letra é registrada pelo autor
Phoenix 70.599. Alvaro Vieira, com violão. Lamas (1997, p. 73) examinou o selo de um exemplar bN 3029, Julio Böhm & Co., 22/10/1915. Apenas a letra é registrada pelo autor
Músicas de outros autores interpretadas por Alvaro Vieira em disco Phoenix Festa na Penha, Uma (arranjo cômico)
Lundu infernal (lundu)
Pierrô, O (canção)
Phoenix 70.779. Alvaro Vieira e outros
Phoenix 70.598. Alvaro Vieira, com violão
Phoenix 70.581. Alvaro Vieira, com violão
Alzira Mariath (alzIRa MaRIath da COSta, alzIRa MaRIath de faRIa).
Compositora, pianista, maestrina.
Aparentemente era descendente do Almirante Frederico Mariath, considerado um herói da guerra do Paraguai, que faleceu aos 70 anos em 1863, no Rio de Janeiro, de uma “febre perniciosa”17 e deixou a viúva Joanna Mariath e filhos.18 Alzira transitava entre a música de concerto e a música popular. Em 1910 organizou um concerto no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, do qual participou seu filho Octavio, que era baixista.19 Em 1915, junto com o maestro Raul Martins, musicou a revista Pega no boi20 e, ao lado de Domingos Roque, compôs canções para a Eureka!, uma montagem da empresa de Pachoal Segreto.21 Em 1925 promoveu um concerto em homenagem a Ernesto Nazareth,22 com quem tinha laços de amizade e para quem seu filho Frederico Mariath letrou uma melodia. Foi casada com Agostinho Militão da Costa, de quem se separou por volta de 1902,23 e se casou novamente com Clito Castorino de Faria. Teve pelo menos
17 Diário do Rio de Janeiro, ano 43, no 182, 05/07/1863, p. 1.
18 Diário do Rio de Janeiro, ano 44, no 42, 12/02/1864, p. 2.
19 A Notícia, ano 17, no 236, 05-06/10/1910, p. 3.
20 A Notícia, ano 22, no 182, 12 e 13/07/1915, p. 3.
21 A Notícia, ano 22, no 217, 16 e 17/08/1915, p. 3.
22 Jornal do Brasil, ano 35, no 68, 20/03/1925.
23 Jornal do Brasil, ano 12, no 221, 09/08/1902, p. 5. Alzira Mariath, divórcio de Agostinho Militão da Costa.
mais dois filhos, além dos citados anteriormente, Mario e Nestor.24 Alzira faleceu em abril ou maio de 1927.25
Músicas de Alzira Mariath cedidas a Julio Böhm & Comp. e gravadas em disco Phoenix Agora sim caboclo (tango) bN 3101, Julio Böhm & Co.
Democráticos na ponta (tango)
Ninho de amor (valsa)
Nos ares (schottisch)
Phoenix 70.674. Alzira Mariath, solo de piano bN 3103, Julio Böhm & Co.
Phoenix 70.677. Alzira Mariath, solo de piano bN 3102, Julio Böhm & Co., 29/12/1915
Phoenix 70.676. Alzira Mariath, solo de piano bN 3100, Julio Böhm & Co., 29/12/1915
Americo Fontes. Compositor.
Provavelmente trata-se do clarinetista Americo Leal Fontes.26 Ele atuou como regente em Cachoeiro de Itapemirim (eS) entre 1904 e 1908.27 Em 1909, residindo no município de Teresópolis (RJ), foi contratado como maestro da banda do Grêmio 25 de Dezembro,28 uma das mais importantes da cidade na época. Em paralelo às suas atividades musicais, exerceu a função de escrivão de juiz de paz em Teresópolis pelo menos de 191129 a 1931. 30
Música de Americo Fontes gravada em disco Phoenix
Eu e o Baptista (polca)
Phoenix 70.760. Banda Phoenix
24 Alzira dedica a estes quatro filhos a sua gavota intitulada Indelével, conforme consta na partitura publicada pela E. Bevilacqua.
25 Jornal do Brasil, ano 37, no 110, 08/05/1927, p. 18. Alzira Mariath, falecimento.
26 Citado como clarinetista em: Cachoeirano, ano 31, no 13, 26/03/1908, p. 2; Cachoeirano, ano 31, no 17, 23/04/1908, p. 2.
27 Por exemplo: Cachoeirano, ano 26, no 35, 01/05/1904, p. 1; Cachoeirano, ano 31, no 17, 23/04/1908, p. 1.
28 A Capital, ano 8, no 2.592, 30/03/1909, p. 1.
29 Arealense, ano 11, no 532, 21/12/1911, p. 2.
30 Almanak Laemmert, ano 87, 1931, vol. 4, p. 1.042.
Músicas de Americo Jacomino cedidas a Julio Böhm & Comp. e/ou gravadas em disco Phoenix
Belo Horizonte (valsa)
Phoenix 70.803. Americo Jacomino, solo de violão bN 2903, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Cobra (schottisch) bN 2633, Julio Böhm & Co., 20/08/1914
Despedida de Maria (mazurca)
Devaneio (mazurca)
Não se impressione (tango)
Phoenix 70.787. Americo Jacomino, solo de violão bN 2632, Julio Böhm & Co., 20/08/1914
Phoenix 70.805. Americo Jacomino, solo de violão bN 2905, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.818. Grupo do Canhoto bN 2634, Julio Böhm & Co., 20/08/1914
Recorda-te de mim (valsa) bN 2630, Julio Böhm & Co., 20/08/1914
Saudades de minha aurora (valsa)
Sempre teu (schottisch)
Uiara (polca)
Phoenix 70.786. Americo Jacomino, solo de violão bN 2631, Julio Böhm & Comp., 20/08/1914
Phoenix 70.806. Americo Jacomino, solo de violão bN 2906, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.804. Americo Jacomino, solo de violão bN 2904, Julio Böhm & Co., 12/02/1915 (título registrado: Uyara)
31 Dados biográficos, por exemplo, em: VaSCONCelOS (1985, p. 262-271); aNtUNeS (2002); eStePhaN (2017).
Músicas gravadas pelo Grupo do Canhoto em disco
Alda (schottisch)
Amor constante (valsa)
Gondoleiro do amor (valsa)
Meu amor, O (schottisch)
Não impressiona (polca)
Nas asas de um anjo (valsa)
Onde está Idalina? (polca)
Renata (Pierrata) (valsa)
Saci y
Saudades de São Bernardo (valsa)
Sempre feliz a teu lado (mazurca)
Tenho pressa[?] (polca)
Tuim, Tuim, Tuim (valsa)
Phoenix
Phoenix 70.802. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.816. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.801. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.800. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.818. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.799. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.814. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.817. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.819. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.790. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.797. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.796. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.815. Grupo do Canhoto
Músicas interpretadas pelo Grupo dos Chorosos em disco Phoenix
Valsa triste
Conosco neres de crise (polca)
Cynira (valsa)
Phoenix 70.813. Grupo dos Chorosos
Phoenix 70.780. Grupo dos Chorosos
Phoenix 70.783. Grupo dos Chorosos
Música acompanhada ao violão pelo Canhoto em disco Phoenix
No bonde (lundu)
Phoenix 70.919. Primo do Lulu, acompanhado pelo Canhoto ao violão
Annibal de Castro Lima. Compositor, baixista. Nasceu no estado do Rio de Janeiro, no dia 15 de agosto de 1894, filho de Henrique de Castro Lima e Aurea Maria Ferreira. 32 Foi interno do Instituto Profissional Masculino (fundado como Asilo dos Meninos Desvalidos, em 1875), pelo menos de 1903 a 1908 e, ainda como aluno, esteve à frente da banda como regente.33 Fez parte da Sociedade Glauco Velasquez (19141918)34, 35 e mais tarde da Sociedade de Concertos Sinfônicos. 36 Na década de 1920 atuou como professor de baixo do Conservatório de Música do Estado do Rio de Janeiro, ao lado do flautista Agenor Bens. 37 Na década de 1930 foi baixista da Orquestra Filarmônica do Rio de Janeiro38 e na década de 1940, da Orquestra Sinfônica Brasileira. 39 Casou-se com Ermelinda Assis, filha de um empresário da cidade de Niterói, no dia 02 de fevereiro de 1916, sendo o maestro Francisco Braga um dos padrinhos do casamento.40 Teve pelo menos uma filha, de nome Cecília.41
Música de Annibal de Castro Lima cedida a Julio Böhm & Comp. e gravada em disco Phoenix Entra com teu jogo (polca)
Phoenix 70.712. Solo de saxofone Phoenix 2019. Grupo Sulferino Phoenix 20.005. Grupo Sulferino bN 3091, Julio Böhm & Co., 29/12/1915
32 ReQUIãO (2023, p. 141).
Figura 4.1. Annibal de Castro Lima, fotografia de sua ficha de matrícula no Centro Musical do Rio de Janeiro (Requião, 2023, p. 141).
33 Gazeta de Notícias, ano 30, no 359, 25/12/1903, p. 3; Gazeta de Notícias, ano 31, no 356, 22/12/1905, p. 3; Gazeta de Notícias, ano 32, no 199, 18/07/1906, p. 2; Gazeta de Notícias, ano 34, no 236, 23/08/1908, p. 4.
34 O Paiz, ano 30, no 11.210, 17/06/1915, p. 3; O Imparcial, no 1.990, 19/06/1918, p. 7.
35 Sobre a Sociedade Glauco Velasquez ver por exemplo MORaeS-JUNIOR & VeRzONI, 2014.
36 Correio da Manhã, ano 32, no 11.508, 17/06/1932, p. 5.
37 O Fluminense, ano 46, no 12.271, 12/04/1923, p. 2.
38 Folhetos da temporada de 1931 da Orquestra Filarmônica do Estado do Rio de Janeiro.
39 Folhetos da temporada de 1947 da Orquestra Sinfônica Brasileira.
40 O Paiz, ano 32, no 11.440, 02/02/1916, p. 5.
41 O Fluminense, ano 39, no 10.063, 20/11/1916, p. 2.
Anthero Bernardino de Oliveira. Compositor, professor de música. Residia na cidade de São Paulo e era professor de música quando registrou sua polca intitulada Helena, em 1914, gravada em disco Phoenix.42 Havia um oficial de justiça na cidade de São Paulo nas décadas de 1910 e 192043 de nome Anthero Bernardino de Oliveira, e provavelmente tratava-se do compositor, pois a combinação de nomes não é comum.
Música de Anthero Bernardino de Oliveira cedida a Julio Böhm & Comp. e gravada em disco Phoenix
Helena (polca)
Phoenix 70.873. Grupo Tupan bN 2635, Julio Böhm & Co., 21/08/1914
Antonio A. Leme. Compositor.
Música de Antônio A. Leme gravada em disco Phoenix
Nas azas de um anjo (valsa)
Phoenix 70.799. Grupo do Canhoto
Antonio F. Villas Boas Compositor, professor de música.
Era professor de música e residia em São Paulo em 1915 quando cedeu músicas a Julio Böhm & Co.44 Todas as suas composições em selo Phoenix foram gravadas em São Paulo pelo Grupo dos Excêntricos, formado por trompete, cavaquinho e violão, sendo possível que ele fosse um dos integrantes do grupo.
42 Conforme consta nos livros de registro de direitos autorais da Biblioteca Nacional.
43 Almanack Laemmert, ano 69, 1913 (Estado de São Paulo), p. 4.389. Anthero Bernardino de Oliveira, oficial de justiça; Almanack Laemmert, ano 80, 1924, número da página ilegível. Anthero Bernardino de Oliveira, oficial de justiça.
44 Conforme consta nos livros de registro de direitos autorais da Biblioteca Nacional.
Músicas de Antonio F. Villas Boas cedidas a Julio Böhm & Comp. e gravadas em disco Phoenix
Assanhamento do excêntrico (polca)
Casa Brancato (polca)
Donatilha (valsa)
Esther (valsa)
Foi tudo um sonho (valsa)
Gratidão à Helena (valsa)
Ludovina (valsa)
Rosa Bella (schottisch)
Phoenix 70.887. Grupo dos Excêntricos bN 3097, Julio Böhm & Co., 29/12/1915
Phoenix 70.810. Grupo dos Excêntricos bN 3096, Julio Böhm & Co., 29/12/1915
Phoenix 70.809. Grupo dos Excêntricos bN 3093, Julio Böhm & Co., 29/12/1915
Phoenix 70.807. Grupo dos Excêntricos bN 3092, Julio Böhm & Co., 29/12/1915
Phoenix 70.886. Grupo dos Excêntricos bN 3094, Julio Böhm & Co., 29/12/1915
Phoenix 70.884. Grupo dos Excêntricos bN 3099, Julio Böhm & Co., 29/12/1915
Phoenix 70.812. Grupo dos Excêntricos bN 3098, Julio Böhm & Co., 29/12/1915
Phoenix 70.885. Grupo dos Excêntricos bN 3095, Julio Böhm & Co., 29/12/1915
Antonio Picucci. Compositor, flautista, flautinista. Nasceu na Itália e residia em São Paulo em 1914, quando cedeu suas composições a Julio Böhm & Co.45 Suas músicas lançadas em selo Phoenix foram gravadas pelo Grupo Phoenix e pelo Grupo do Canhoto, ambos paulistas, e pelo Grupo Diamantino, do Rio Grande do Sul. É possível que Antônio Picucci fosse o solista do Grupo Phoenix, composto por flauta, violão e cavaquinho e, às vezes, piano.
A partir da década de 1920 aparentemente morava em Santos e participou da Sociedade do Quarteto Santista, com seu Quarteto de Flautas, ao lado de Ferrucio Arrivabene, Fernando Nuvolini (ou Nuvolare) e Braulio Caldas,46 onde pelo menos às vezes tocava flautim.47 Em 1935 participou de um concerto na Sociedade Humanitária dos Empregados no Comércio de Santos tocando flauta.48
45 Conforme consta nos livros de registro de direitos autorais da Biblioteca Nacional.
46 Gazeta Popular, Santos, ano 1, no 186, 19/08/1931, p. 2; Diário Nacional, São Paulo, ano 5, no 1.226, 09/08/1931, p. 4.
47 Praça de Santos, Santos, ano 9, no 2.634, 11/04/1929, p. 6.
48 Correio Paulistano, no 24.369, 31/08/1935, p. 9.
Músicas de Antonio Picucci cedidas a Julio Böhm & Comp. e/ou gravadas em disco Phoenix
Amor constante (valsa)
Amor de mãe (schottisch)
Cumes de roseiras (valsa)
Escada do céu (valsa)
Phoenix 70.816. Grupo do Canhoto bN 2612, Julio Böhm & Co., 17/08/1914
bN 2618, Julio Böhm & Co., 18/08/1914
bN 2616, Julio Böhm & Co., 18/08/1914
Phoenix 70.852. Grupo Phoenix bN 2624, Julio Böhm & Co., 18/08/1914. No livro de registro o título é “Escava [sic] do Céo”
Major Miguel Franco (valsa)
Minha Aurora (valsa)
Não sei teu nome (polca)
Onde está Idalina? (tango)
Pierrata / Renata (valsa)
Saudações a Julio (valsa)
Saudades de minha mãe (valsa)
Saudades de São Bernardo (valsa)
Só contigo quero viver (mazurca)
Tuim tuim tuim (valsa)
Iaiá deixa-me pegar no seu cachorro?
Phoenix 70.845. Grupo Phoenix bN 2621, Julio Böhm & Co., 18/08/1914
Phoenix 70.868. Grupo Phoenix bN 2625, Julio Böhm & Co., 19/08/1914
Phoenix 70.850. Grupo Phoenix bN 2623, Julio Böhm & Co., 18/08/1914
Phoenix 70.814. Grupo do Canhoto
bN 2613, Julio Böhm & Co., 17/08/1914
Phoenix 70.817. Grupo do Canhoto (título no selo do disco: Pierrata).
bN 2615, Julio Böhm & Co., 17/08/1914 (no livro de registro o título consta como “Pierrata ou Renata”; aparentemente houve algum tipo de dúvida sobre o título ao se fazer o registro)
Phoenix 70.917. Grupo Phoenix bN 2626, Julio Böhm & Co., 19/08/1914
Phoenix 70.849. Grupo Phoenix bN 2622, Julio Böhm & Co., 18/08/1914
Phoenix 70.790. Grupo do Canhoto bN 2617, Julio Böhm & Co., 17/08/1914
Phoenix 70.847. Grupo Phoenix
Phoenix 31. Grupo Diamantino bN 2620, Julio Böhm & Cp., 18/08/1914
Phoenix 70.815. Grupo do Canhoto bN 2614, Julio Böhm & Co., 17/08/1914
Phoenix 70.844. Grupo Phoenix bN 2619, Julio Böhm & Comp., 18/08/1914
Antonio Roca. Compositor.
Música de Antônio Roca gravada em disco Phoenix
Amelia (mazurca)
Phoenix 70.833. Julio Soncin, solo de acordeom
Aristarcho Dias Brandão. Compositor letrista, cantor. Compunha letras de paródias. Residia no Rio de Janeiro na época em que cedeu músicas a Julio Böhm & Co. Gravou discos em selo Phoenix e Odeon nas décadas de 1910 e 1920. O nome Aristarcho Dias Brandão foi encontrado na lista de falecidos que seriam enterrados no cemitério de São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1927.49 Como essa combinação de nomes não é comum, é provável que se trate do cantor.
Músicas de Aristarcho Dias Brandão gravadas pelo autor em disco Phoenix
Ai! Mulata
Brinquedinho, O (cançoneta)
Carestia, A (cançoneta)
Dentista, O (monólogo)
Despedida (modinha)
Jogo do bicho, O
Phoenix 70.639. Aristarcho Dias Brandão bN 3024, Julio Böhm & Co., 30/09/1915
Segundo Lamas (1997, p. 73), no selo do disco consta que o gênero é cançoneta e trata-se de uma paródia de Ai, Maria!, apenas a letra é do autor
Phoenix 70.642. Aristarcho Dias Brandão, com piano bN 3022, Julio Böhm & Co., 30/09/1915 (consta como letra do autor, e que foi gravado em disco como cançoneta, sugerindo ser uma paródia)
Phoenix 70.636. Aristarcho Dias Brandão e Arminda Santos, com piano
bN 3023, Julio Böhm & Co., 30/09/1915 (consta no registro que apenas a letra é do autor)
bN 3034, Julio Böhm & Co., 25/10/1915 (consta no registro que apenas a letra é do autor)
Phoenix 70.663. Aristarcho Dias Brandão, com violão
bN 3027, Julio Böhm & Co., 20/10/1915
49 O Brasil, ano 5, no 1.739, 19/02/1927, p. 8; A Noite, ano 17, no 5.476, 18/02/1927, p. 8.
Matuto no cinema, O (cançoneta)
Phoenix 70.648. Aristarcho Dias Brandão (segundo Lamas (1997, p. 73), no selo do disco consta que o gênero é cançoneta) bN 3019, Julio Böhm & Co., 30/09/1915 (consta no registro que apenas a letra é do autor)
Pau do guarda civil, O (monólogo) bN 3020, Julio Böhm & Co., 30/09/1915 (consta no registro que apenas a letra é do autor)
Tempos bicudos (cançoneta)
Phoenix 70.664. Aristarcho Dias Brandão, com piano bN 3021, Julio Böhm & Co., 30/09/1915 (consta no registro que apenas a letra é do autor)
Música de autor não identificado gravada por Aristarcho Dias Brandão em disco Phoenix
Matuto no cinema (cançoneta)
Phoenix 70.648. Aristarcho Dias Brandão, com Choro Carioca
Arminda Santos. Cantora, atriz. Nasceu em Pesqueira, no estado de Pernambuco, 50 mas ainda jovem mudou-se para o Rio de Janeiro. Consta que estreou na carreira artística na revista Pega na chaleira, levada à cena em 1909. 51 Teve uma carreira de sucesso como atriz e cançonetista nas primeiras décadas do século XX. Depois de afastada dos palcos, recolheu-se no Retiro dos Artistas. 52 Em 1911 gravou alguns fonogramas para o selo Favorite da Casa Faulhaber.
50 Comedia, ano 4, no 100, 05/04/1919, p. 70.
51 Jornal Pequeno, ano 11, no 239, 22/10/1909, p. 3.
52 Revista da Semana, ano ilegível, no 19, 11/05/1946, p. 13-15.
Músicas interpretadas por Arminda Santos em disco Phoenix
Bahia
Carestia, A (cançoneta)
Feijoada completa
Florista, A
Maxixe e o samba, O
Passagem de uma banda
Phoenix 70.633. Arminda Santos e Octavio Vianna, com piano
Phoenix 70.636. Aristarcho Dias Brandão e Arminda Santos, com piano
Phoenix 70.634. Arminda Santos e Octavio Vianna, com piano
Phoenix 70.637. Arminda Santos, com piano
Phoenix 70.635. Arminda Santos e Octavio Vianna, com piano
Phoenix 70.638. Arminda Santos e Octavio Vianna, com piano
Bartholomeu Leal. (baRthOlOMeU dOS SaNtOS leal). Compositor, trombonista. Pertenceu à Banda do 9o Regimento de Cavalaria do Exército, no Rio de Janeiro, por volta de 1902.53 O nome Bartholomeu S. Leal aparece em uma lista de operários da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1907;54 por não ser uma combinação comum de nomes, é provável que se trate do compositor, não de um homônimo. Era trombonista e foi sócio do Centro Musical do Rio de Janeiro, onde atuou, por exemplo, em um concerto na igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Engenho Novo, na Zona Norte carioca, em 1912, ao lado do flautista Agenor Bens e do violinista Vicente Marsicano, entre outros. 55 Seu maior sucesso musical parece ter sido o tango Os carapicus do Castelo, lançado no Carnaval de 1910 e dedicado ao clube carnavalesco dos Democráticos. 56 Ver comentários do disco Phoenix 70.727.
Música de Bartholomeu Leal gravada em disco Phoenix Carapicus do Castelo, Os Phoenix 70.727. Banda Phoenix
53 Jornal do Brasil (Edição da Manhã), ano 12, no 217, 05/08/1902, p. 1.
54 Seu nome foi encontrado como sócio da Caixa Geral do Pessoal Jornaleiro da Estrada de Ferro Central do Brasil: Jornal do Brasil, ano 17, no 288, 15/10/1907, p. 3.
55 A Época, ano 1, no 132, 09/12/1912, p. 5.
56 Correio da Manhã, ano 9, no 3.101, 12/01/1910, p. 3.
Benedicto G. Paiva. Compositor.
Residia na cidade de São Paulo em 1915 quando cedeu composições a Julio Böhm & Co. 57 Todas a suas composições encontradas em selo Phoenix foram gravadas pelo Grupo dos Fiteiros, composto por flauta, cavaquinho e violão, sendo possível que ele fosse um dos integrantes desse grupo.
Músicas de Benedicto Paiva cedidas a Julio Böhm & Comp. e/ou gravadas em disco Phoenix
Chorando mágoas (polca)
Dilce (schottisch)
Ilusões (valsa)
Phoenix 70.824. Grupo dos Fiteiros bN 2884, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.823. Grupo dos Fiteiros bN 2882, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.821. Grupo dos Fiteiros bN 2886, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Já te pintei (polca) bN 2881, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Sacripanta (polca)
Phoenix 70.826. Grupo dos Fiteiros bN 2883, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Último adeus (valsa) bN 2885, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Bimbo. Ver Octavio Azevedo.
Bonfiglio de Oliveira Compositor, trompetista.58
Músicas de Bonfiglio de Oliveira cedidas a Julio Böhm & Comp. e gravadas em disco Phoenix
Guará (polca)
Rosecler (polca)
Phoenix 70.653. Choro Carioca, solo de trompete pelo Bonfiglio de Oliveira bN 2966, Julio Böhm & Co., 16/07/1915
Phoenix 70.654. Choro Carioca, solo de trompete pelo Bonfiglio de Oliveira bN 2967, Julio Böhm & Co., 16/07/1915
57 Conforme consta nos livros de registro de direitos autorais da Biblioteca Nacional. 58 Dados biográficos, por exemplo, em: Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica (1998, p. 585). Ver ReQUIãO (2023, p. 85) para data de nascimento.
Carlos Gomes (aNtONIO CaRlOS gOMeS). Compositor 59
Música de Carlos Gomes gravada em disco Phoenix
70.893
Guarany (dobrado) Phoenix 70.893. Banda Fierramosca
Carlos Martins da Silva. Compositor, flautista.
Músicas de Carlos Silva cedidas a Julio Böhm & Comp. e/ou gravadas em disco Phoenix
Arte e manha* (mazurca)
Avacalhado (tango)
Churubicas (polca)
Lembranças de Jurema (valsa)
Samba do pessoal descascado (Com Umberto Zani e Melchior Pinto Cortez)
Phoenix 031. Grupo Diamantino
Phoenix 70.603. Caravana de São Christovão
Phoenix 001. Grupo Diamantino
bN 3031, Julio Böhm & Co., 25/10/1915
Phoenix 70.684. Carlos Martins, solo de flauta
bN 3033, Julio Böhm & Co., 25/10/1915
Phoenix 70.683. Carlos Martins, solo de flauta
bN 3032, Julio Böhm & Co., 25/10/1915
bN 3014, Julio Böhm & Co., 30/09/1915
* Registro duvidoso, no selo do disco consta autor: Carlos Martins.
Músicas de outros autores gravadas por Carlos Silva em disco Phoenix
Como tu és bela –Serenata, OP. 471 – no 2
Souvenir du Pará
Phoenix 70.679. Carlos Martins, solo de flauta
Phoenix 70.682. Carlos Martins, solo de flauta
59 Dados biográficos, por exemplo, em: Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica (1998, p. 335-336).
Carlos Pagliuchi. Compositor, pianista. Nasceu na província de Toscana, na Itália, no dia 6 de junho de 1885. Veio para o Brasil ainda criança. Fez sua iniciação musical com o pai, depois com Luigi Chiafarelli. Quando tinha cerca de 15 anos de idade contraiu tuberculose e, por indicação médica, criou o hábito de fazer exercícios físicos, o que o levou a se tornar professor de educação física. Por volta do ano de 1920 ingressou no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo como professor de piano e harmonia e lá permaneceu por cerca de 40 anos.60 Foi pianista da Casa Levy fazendo demonstrações de músicas para clientes. Casou-se com Jeanette de Campos Pagliuchi.61 Faleceu no dia 16 de outubro de 1963 e foi enterrado no Cemitério do Araxá, na capital paulista.62
Música de Carlos Pagliuchi gravada em disco Phoenix
Sertanejo (tango)
Phoenix 70.863. Grupo Phoenix.
China. Ver Octavio
Chiquinha Gonzaga (fRaNCISCa edwIgeS NeVeS gONzaga). Compositora, pianista. 63
Músicas de Chiquinha Gonzaga gravadas em disco Phoenix
Abre-ala (música incidental em arranjo cômico)
Gaúcho (Corta Jaca) (tango)
Phoenix 70.693. Encontro de 2 Grupos Carnavalescos (arranjo cômico de autoria de Octavio Vianna) Octavio, Claudino, Pacheco, Risoleta, Elvira (a música Abre-alas, de Chiquinha Gonzaga, é citado ao longo de grande parte do fonograma)
Phoenix 70.911. Grupo Phoenix
60 Dados biográficos baseados na entrevista do filho do Carlos Pagliuchi, o médico Carlos de Campos Pagliuchi, concedida no dia 23/02/1983, disponível no Acervo Casa do Choro: https://acervo.casadochoro.com.br/cards/view/891.
61 O Estado de S. Paulo, ano 35, no 11.210, 20/08/1909, p. 4. Carlos Pagliuchi, casado com Jeanette de Campos Pagliuchi.
62 O Estado de S. Paulo, ano 84, no 27.143, 17/10/1963, p. 28. Carlos Pagliuchi, falecimento.
63 Informações biográficas, por exemplo, em dINIz (1999).
Claudino Costa. Cantor, compositor. Além de ter gravações em discos Phoenix, deixou pelo menos duas gravações para a Casa Edison do Rio de Janeiro, sendo o maior sucesso de sua carreira o disco Odeon 120.062, com a cançoneta Rato, rato, letra de sua autoria sobre a melodia de Casemiro Rocha.
Músicas interpretadas por Claudino Costa em disco Phoenix
Casamento encrencado
Chega à janela (modinha)
Encontro de dois grupos carnavalescos (arranjo cômico)
Festa na Penha, Uma (arranjo cômico)
Flor amorosa
Maria (modinha)
Nas margens de um ribeiro (modinha)
Os 1.400
Poeta inspirado (modinha)
Phoenix 70.671. Risoleta e Claudino Costa, com piano
Phoenix 70.666. Claudino Costa, com violão
Phoenix 70.693. Octavio, Claudino, Pacheco, Risoleta e Elvira
Phoenix 70.779. Claudino Costa e outros
Phoenix 70.672. Claudino Costa, com violão
Phoenix 70.667. Claudino Costa, com violão
Phoenix 70.668. Claudino Costa, com violão
Phoenix 70.640. Claudino Costa
Phoenix 70.641. Claudino Costa
De Chocolat (JOãO CâNdIdO feRReIRa, JOCaNfeR, le ChOCOlat). Ator, cantor, compositor.
Há registro de dois discos Phoenix gravados por Chocolat ou Le Chocolat, 64 que muito provavelmente refere-se a interpretações do artista João Cândido Ferreira, consagrado com o apelido De Chocolat, que alcançou destacado papel na história da música e do teatro brasileiro.65 O único outro registro fonográfico encontrado desse artista foi o disco Parlophon 13.404, com uma declamação intitulada Mágoa de sambista, lançada em 1932.
Músicas interpretadas por De Chocolat em disco Phoenix
Bela morena, A (canção)
Moda, A (cançoneta)
Phoenix 70.656. Le Chocolat, com piano
Phoenix 70.685. Le Chocolat, com piano
64 Os registros feitos por Miguel Ângelo Azevedo (Nirez) aparentemente tirados de um catálogo de discos Phoenix publicado na época de lançamento dos discos (1914). 65 Ver por exemplo: Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica (1998, p. 237); gOMeS (2001); baRROS (2005); NePOMUCeNO (2006).
Elvira. Atriz, cantora. Possivelmente trata-se de Elvira Guedes, que participou da companhia infantil da empresa Palmerino Martins & C. no teatro Eden Lavradio, em 1897,66 e logo no ano seguinte, da montagem de A Gran-Via,67 ambas ao lado de atriz Julia Martins e dirigidas por Jacintho Heller. O nome Elvira não foi encontrado em outros discos, mas é possível que ela participasse de cenas cômicas com outros atores em gravações.
Música interpretada por Elvira em disco Phoenix Encontro de dois grupos carnavalescos (arranjo cômico)
Phoenix 70.693. Octavio Vianna, Claudino Costa, Joaquim Pacheco, Risoleta e Elvira
Ernesto Nazareth (eRNeStO JÚlIO de NazaReth) Compositor, pianista 68
Músicas de Ernesto Nazareth gravadas em disco Phoenix Brejeiro (tango)
Ferramenta (tango)
Phoenix 70.733. Banda Phoenix
Phoenix 70.729. Banda Phoenix
Eulina Barreto. Cantora.
Músicas de Eulina Barreta gravada pela autora em disco Phoenix Eulina Barreto (valsa lenta)
Phoenix 70.673. Eulina Barreto, com orquestra
66 O Paiz, ano 13, no 4.708, 24/08/1897, p. 6.
67 O Paiz, ano 14, no 5.054, 06/08/1898, p. 6.
68 Dados biográficos, por exemplo, em: SIQUeIRa (1967); Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica (1998, p. 556-558); COSta (2005); MaChadO (2007); Ernesto Nazareth 150 anos (disponível em: https://ernestonazareth150 anos.com.br/).
Eva Durval. Cantora, atriz.
Aparentemente nasceu em Portugal. Estreou por volta de 1907 em Lisboa, no Teatro Trindade, dirigido por Affonso Taveiro,69 empresário teatral que visitava com frequência o Brasil. Logo em seguida veio para o Rio de Janeiro, tendo apenas 14 anos de idade.70 Foram encontradas notícias de atuações suas em teatros brasileiros entre 1913 e 1916.71 O disco que gravou em selo Phoenix é seu único registro fonográfico conhecido.
Música interpretada por Eva Durval em disco Phoenix
Não me façam rir (cançoneta)
Phoenix 70.631. Eva Durval, com piano
Felipe Duarte. Compositor.
Música de Felipe Duarte gravada em disco Phoenix
Vassourinha, A (canção popular)
Phoenix 70.840. Júlio Soncin, solo de gaita
Francisco Braga (aNtôNIO fRaNCISCO bRaga). Compositor, regente, professor, clarinetista. 72
Música de Francisco Braga gravada em disco Phoenix
Hino à Bandeira Nacional (hino)
Phoenix 70.768. Banda Phoenix
Francisco de Paula Bastos Compositor
Música de Francisco Paula Bastos gravada em disco Phoenix
Nair (schottisch)
Phoenix 70.754. Banda Phoenix
69 Jornal do Theatro e Sport, ano 3, no 107, 11/11/1916, p. 5.
70 A Noite, ano 1, no 594, 11/06/1913, p. 4.
71 Correio Paulistano, no 17.839, 23/03/1913, p. 3 (Palace Theatre, São Paulo); O Paiz, ano 29, no 10.661, 15/12/1913, p. 12 (Teatro Rio Branco, Rio de Janeiro, peça O Mondrongo); O Paiz, ano 32, no 11.592, 03/07/1916, p. 10 (Teatro Trianon, peça A única bandeira).
72 Dados biográficos por exemplo em: Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica (1998, p. 110-111).
Francisco Pepe. Cantor, ator. Era filho do músico italiano Braz Pepe, falecido em 1928,73 e de Anna Intini Pepe.74 Seus irmãos também eram artistas. Francisco atuou ao lado do irmão Santiago Pepe na Troupe Guanabara, junto com Claudina Montenegro e Oterito Ferrer (depois conhecida como Pilar Ferrer), com a qual excursionou pelo Brasil na década de 1910.75 Também se apresentou com seu irmão caçula Raul Pepe, quando ele tinha apenas 9 anos de idade76 e, junto com ele e a cançonetista italiana Gina Bianchi, formou o Trio Pepe.77 Seu irmão Raul Pepe mais tarde mudou seu nome artístico para Raul Roulien e se tornou um artista de grande sucesso por volta dos anos de 1930.78 Francisco Pepe seguiu uma carreira próspera no teatro como diretor, administrador e também em distintas atividades ao lado de seu irmão Raul Roulien.79 Contudo, aparentemente, não voltou a gravar discos. Em 1938 se casou com Mary Winkler.80 Faleceu em julho de 1960.81
Músicas interpretadas por Francisco Pepe em disco Phoenix
Abelha e a flor
Araras, Os
Artistas ambulantes, Os
Aviadores, Os
Bole-bole (cançoneta)
Engraxate, O
Flauta, A
Lágrimas e risos (valsa)
Minha francesinha (cançoneta)
Phoenix 70.905. Francisco Pepe, com piano
Phoenix 70.907. Pepe e Oterito, com piano
Phoenix 70.910. Pepe e Oterito, com piano
Phoenix 70.906. Pepe e Oterito, com piano
Phoenix 70.909. Pepe e Oterito, com piano
Phoenix 70.908. Pepe e Oterito, com piano
Phoenix 70.904. Francisco Pepe, com piano
Phoenix 70.901. Francisco Pepe, com piano
Phoenix 70.900. Francisco Pepe, com piano
73 Diário Nacional, São Paulo, ano 2, no 577, 21/05/1929, p. 9.
74 Correio da Manhã, ano 56, no 19.446, 16/08/1956, p. 4.
75 Por exemplo: A Republica, Curitiba (PR), ano 22, no 191, 15/08/1917, p. 2.
76 Diário da Tarde, Curitiba (PR) ano 12, no 3.209, 09/10/1909, p. 1.
77 Diário do Povo, Maceió, ano 2, no 355, 12/12/1916, p. 2.
78 Sobre a trajetória de Raul Roulien é interessante o filme Raul Roulien – um brasileiro em Hollywood (documentário de Dimas de Oliveira Júnior, São Paulo, 2002).
79 Por exemplo: Diário Carioca, ano 5, no 1.207, 14/07/1932, p. 2; Diário Carioca, ano 5, no 1.313, 18/11/1932, p. 5; Correio da Manhã, ano 32, no 11.644, 20/11/1932, p. 6. Francisco Pepe, Companhia Novíssima, trabalhos com Raul Roulien; Diário Carioca, ano 9, no 2.526, 08/10/1936, p. 15.
80 Diário Carioca, ano 11, no 3.059, 01/06/1938, p. 11.
81 Correio da Manhã, ano 60, no 20.641, 10/07/1960, p. 37.
Não bote o dedo (cançoneta)
Viúvo, O (cançoneta)
Figura 4.3
Da esquerda para a direita: Santiago Pepe, Claudina Montenegro, Oterito Ferrer (Pilar Ferrer) e Francisco Pepe (Fon-Fon, ano 12, no 3, 19/01/1918, p. 17).
Phoenix 70.902. Francisco Pepe, com piano
Phoenix 70.903. Francisco Pepe, com piano
Geraldo G. da Silva. Compositor.
Música de Geraldo G. da Silva gravada em disco Phoenix Electrica (schottisch)
Phoenix 70.757. Banda Phoenix
Giorgio. Cantor.
Músicas interpretadas por Giorgio em disco Phoenix
Aliança, A
Despedida, A
Guimarães Passos Compositor
Phoenix 70.705. Giorgio e Júlia Martins, com orquestra
Phoenix 70.702. Giorgio e Júlia Martins, com orquestra
Música de Guimarães Passos gravada em disco Phoenix Os 1400 (cançoneta) (Paródia de autor desconhecido sobre a melodia de A Casa Banca na Serra)
Phoenix 70.640. Claudino Costa
H.C. Compositor.
Possivelmente trata-se das iniciais do compositor Horacio Campos. Ver comentários no disco Phoenix 70.639.
Música de H. C. gravada em disco Phoenix
Ai! Mulata! (cançoneta) (parodia de Ai! Maria!)
Phoenix 70.639. Aristarcho Dias Brandão
Irineu de Almeida. Compositor, trombonista, oficleidista. 82 Cedeu músicas para Fred Figner e para os irmãos Faulhaber que foram gravados respectivamente em discos Odeon e Favorite. Nesse último selo deixou gravações importantes feitas em 1911 integrando o grupo Choro Carioca, tendo Pixinguinha como solista, porém não participou das gravações deste grupo em selo Phoenix.
Música de Irineu de Almeida gravada em disco Phoenix
Guilhermina Segunda (valsa)
Phoenix 70.770. Banda Phoenix
J. do Espirito Santo. Compositor.
Música de J. do Espírito Santo gravada em disco Phoenix
Horácio Rios (schottisch)
Phoenix 70.730. Banda Phoenix
João de Souza Cardozo Junior. Compositor.
Músicas de J. Cardoso Junior gravadas em disco Phoenix
Dione (valsa)
Jupiter (valsa)
Phoenix 70.740. Banda Phoenix
Phoenix 70.751. Banda Phoenix
82 Dados biográficos em: VaSCONCelOS (1977b p. 274-275), MORaeS et al. (2016), MORaeS (2021, p. 33-50).
Jayme Redondo (JayMe fOMM gaRCIa RedONdO). Compositor, cantor, ator e cineasta.
A série de discos de Jayme Redondo83 gravada e lançada em selo Phoenix em 1914 aparentemente foi sua estreia em disco; contudo, caiu em esquecimento e não tem sido citada quando se trata da biografia deste consagrado artista. Depois dessa estreia, Jayme só voltaria a gravar discos cerca de 15 anos mais tarde, já na fase das gravações elétricas da Columbia.
Músicas gravadas por Jayme Redondo em disco Phoenix
Em serena madrugada
Meu coração é teu (cançoneta)
Minha francesinha
Phoenix 70.883. Jayme Redondo, com cavaquinho e violão
Phoenix 70.881. Jayme Redondo, com violino e violão
Phoenix 70.882. Jayme Redondo, com cavaquinho e violão
Jesus de Lima. Compositor.
Música de Jesus de Lima gravada em disco Phoenix
Não me espante o cachorro (polca)
Phoenix 70.765. Banda Phoenix
João Baptista do Nascimento. Compositor.
Aparentemente residia em São Paulo nos primeiros anos da década de 1910 quando os discos Phoenix foram gravados. Cedeu muitas composições para a Faulhaber & Co.
Músicas de João Baptista do Nascimento gravadas em disco Phoenix
Saci (polca)
Iracema (valsa)
Phoenix 70.819. Grupo do Canhoto
Phoenix 70.855. Grupo do Verissimo
83 Dados biográficos por exemplo em: Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica (1998, p. 667).
João Barreto. Compositor.
Música de João Barreto gravada em disco Phoenix
Choro do Barreto (polca)
Phoenix 70.761. Banda Phoenix
João Pernambuco (JOãO teIXeIRa gUIMaRãeS). Compositor, violonista. 84
João Pernambuco deixou pelo menos seis registros de solos de violão em selo Phoenix, segundo o jornal A Pátria de 12/09/1930, na seção Galeria dos Nossos:85
Quem folhear um prospecto de julho de 1914 da “Casa Phoenix”, de Julio Böhm & Comp. e Cia, da Rua da Assembléia, lá encontrará a lista dos solos de violão do conhecidíssimo João Pernambuco: 1) Batuque do Norte; 2) Mathilde, mazurca de Carlos Garcia Tolsa; 3) O Pernambuco no Samba, de J. Santos (Quincas Laranjeira); 4) Uma Lágrima (Delírio), noturno de Gaspar Sagreras; 5) Pensando em Agostinha, valsa de João Pernambuco; 6) O Bilhar no Choro, tango de Satyro Bilhar.
Músicas de João Pernambuco cedidas a Julio Böhm & Comp. e/ou gravadas em disco Phoenix
Batuque do Norte (batuque)
bN 2888, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Saudades de Therezopolis (polca) bN 2889, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Pensando em Agostinha (valsa)
Joaquim Vieira Pacheco Ver Pacheco.
Phoenix 70.699. João Pernambuco bN 2890, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
84 Dados biográficos por exemplo em: leal & baRbOSa (1982); VaSCONCelOS (1985, p. 5771).
85 A reportagem original não foi examinada; a transcrição do original foi cedida pelo pesquisador Jorge Carvalho de Mello (comunicação pessoal).
José Celestino. Compositor.
Música de José Celestino gravada em disco Phoenix
Julieta (valsa) Phoenix 70.771. Banda Phoenix
Julia Martins. Atriz, cantora.
Nasceu em 20 de abril de 1886.86 Aparentemente sua estreia como atriz profissional foi em 1897 com apenas 11 anos de idade, em uma companhia infantil de teatro criada e dirigida por Jacintho Heller,87 com uma encenação de Sinos de Corneville no teatro Eden Lavradio.88 Foi uma atriz de muito sucesso nas duas primeiras décadas do século XX. Porém, segundo Alvarenga Fonseca, Julia Martins vivia em grande parte em função de sua mãe, chegando a recusar propostas de viagens para permanecer com ela. Depois que a mãe morreu, Julia abandonou o teatro e se dedicou a serviços domésticos.89 Gravou pouco mais de trinta fonogramas para os selos Odeon, Victor e Brazil, além de Phoenix. Faleceu repentinamente90 em uma casa na rua do Lavradia, número 70, no Centro do Rio de Janeiro, no dia 13 de outubro de 1932. 91
86 Considerando que tinha 11 anos em agosto de 1897, na sua aparente estreia no teatro profissional. Seu aniversário era dia 20 de abril, conforme consta em diversas notícias de jornal, por exemplo: Jornal do Brasil, ano 11, no 110, 20/04/1901.
87 Conforme Alvarenga Fonseca em: A Batalha, ano 4, no 861, 18/10/1932, p. 4.
88 O Paiz, ano 13, no 4.708, 24/08/1897, p. 6.
89 A Batalha, ano 4, no 861, 18/10/1932, p. 4.
90 Consta que ela foi vítima de um ataque cardíaco em: A Batalha , ano 4, no 858, 14/10/1932, p. 1.
91 Nota de falecimento: Correio da Manhã, ano 32, no 11.612, 14/10/1932, p. 5.
Músicas interpretadas por Júlia Martins em disco Phoenix
Aliança, A
Barcarola brasileira
Canção da cigana (canção)
Despedida, A
Festa na Penha, Uma (arranjo cômico)
Morena, A (cançoneta)
Mulatinha, A (cançoneta)
Vassourinha, A (dueto)
Phoenix 70.705. Giorgio e Julia Martins, com orquestra
Phoenix 70.690. Julia Martins, com piano
Phoenix 70.689. Julia Martins, com piano
Phoenix 70.702. Giorgio e Julia Martins, com orquestra
Phoenix 70.779. Julia Martins e outros
Phoenix 70.687. Julia Martins, com piano
Phoenix 70.688. Julia Martins, com piano
Phoenix 70.701. Julia Martins e Thomaz de Souza, com orquestra
Figura 4.4
Julia Martins (à esquerda: Theatro e Sport, ano 2, no 27, 24/04/1915, capa; à direita: Comedia, ano 3, no 77, 12/10/1918, capa).
Julio Soncin. Compositor, acordeonista.
Nasceu na Itália. 92 Era deficiente visual e tinha poucos recursos financeiros. Chegou a tocar pelas ruas paulistanas em troca de sustento mínimo.
CaMaRgO (2013), tratando sobre trabalhadores ambulantes na cidade de São Paulo, cita uma petição enviada à prefeitura por Julio Soncin e a respectiva resposta do poder público:93
Exmo Sr. Dr. Prefeito Municipal.
Diz Julio Soncin que achando-se completamente cego e sem meios de subsistência, conforme atestado junto, vem por meio deste pedir a Vª. Ex. se digne conceder-lhe licença afim de tocar sanfona pelas ruas da cidade, tendo para este mister as devidas habilidades, podendo por este meio ganhar dignamente o indispensável sustento.
Pelo deferimento espera receber mercê. São Paulo 31.01.1908
Com exclusão do perímetro central, pode ser a licença concedida. 01.02.1908.
O jornal Correio Paulistano de 3 de fevereiro de 1908 também publicou no expediente da prefeitura:94 Julio Soncin, pedindo permissão para esmolar. – Sim, menos no Centro da cidade.
Músicas de Julio Soncin cedidas a Julio Böhm & Comp. e gravadas em disco Phoenix Saudades de Limeira (valsa)
Phoenix 70.832. Julio Soncin, solo de acordeom
bN 2628, Julio Böhm & Co., 20/08/1914
Sou feliz só contigo (mazurca)
Phoenix 70.834. Julio Soncin, solo de acordeom
bN 2629, Julio Böhm & Co., 20/08/1914
Músicas interpretadas por Julio Soncin em disco Phoenix
Amelia (mazurca)
Vassourinha, A (canção popular)
Phoenix 70.833. Julio Soncin, solo de acordeom
Phoenix 70.840. Julio Soncin, solo de acordeom
92 Conforme consta nos livros de registro de direitos autorais da Biblioteca Nacional.
93 CaMaRgO (2013, p. 124).
94 O mesmo pedido foi publicado pelo jornal Correio Paulistano, no 15.977, 04/02/1908, p. 5. Julio Soncin, autorização para tocar na rua.
Le Chocolat.
Ver De Chocolat.
Leopoldo Miguez (leOPOldO aMéRICO MIgUez) Compositor, violinista, regente. 95
Música de Leopoldo Miguez gravada em disco Phoenix
Hino da Proclamação da República
Phoenix 70.767. Banda Phoenix
Louro (lOURIVal INáCIO de CaRValhO). Compositor, clarinetista. 96
Músicas de Louro cedidas a Julio Böhm & Comp. e/ou gravadas em disco Phoenix
Bélla (valsa)
Bibi (schottisch)
Blandina (valsa)
Casa Phoenix (tango)
Euthymio (tango)
Eu sou noivo (schottisch)
Irene (valsa)
Izaura (valsa)
Jupyra (schottisch)
Louro na zona (tango)
Mario Vieira (schottisch)
Phoenix 70.594. Grupo do Louro bN 2972, Julio Böhm & Co., 16/07/1915
bN 2969, Julio Böhm & Co., 16/07/1915
Phoenix 70.583. Grupo do Louro bN 2981, Julio Böhm & Co., 19/07/1915
Phoenix 70.582. Grupo do Louro bN 2968, Julio Böhm & Co., 16/07/1915
Phoenix 70.587. Grupo do Louro bN 2978, Julio Böhm & Co., 19/07/1915
Phoenix 70.588. Grupo do Louro bN 2982, Julio Böhm & Co., 19/07/1915
Phoenix 70.750. Grupo do Louro bN 2970, Julio Böhm & Co., 16/07/1915
Phoenix 70.586. Grupo do Louro bN 2977, Julio Böhm & Co., 19/07/1915
Phoenix 70.591. Grupo do Louro bN 2975, Julio Böhm & Co., 17/07/1915
Phoenix 70.584. Grupo do Louro bN 2980, Julio Böhm & Co., 19/07/1915
Phoenix 70.585. Grupo do Louro bN 2979, Julio Böhm & Co., 19/07/1915
95 Informações biográficas por exemplo em: Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica (1998, p. 513-514).
96 Informações biográficas por exemplo em: Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica (1998, p. 456).
Moça, A (mazurca)
Olga no choro (polca)
Samba do urubu (dança característica)
Vicente brincado (schottisch)
Zumalá (polca)
Phoenix 70.592. Grupo do Louro bN 2974, Julio Böhm & Co., 16/07/1915
Phoenix 70.590. Grupo do Louro bN 2976, Julio Böhm & Co., 19/07/1915
Phoenix 70.589. Grupo do Louro
Phoenix 70.595. Gravado pelo Grupo do Louro bN 2971, Julio Böhm & Co., 16/07/1915
Phoenix 70.593. Grupo do Louro bN 2973, Julio Böhm & Co., 16/07/1915. No livro de registra consta “Zumalá (Rei da lança)”
Músicas de acompanhadas pelo Grupo do Louro em disco Phoenix
Conquista em São Cristóvão, Uma (cançoneta)
Rapaz decidido (cançoneta)
Phoenix 70.596. Pacheco, com coro e Grupo do Louro
Phoenix 70.597. Pacheco, com coro e Grupo do Louro
Luiz Filgueira. Compositor.
Música de Luiz Filgueira gravada em disco Phoenix
Vassourinha, A (dueto)
Manoel P. Monteiro. Compositor.
Phoenix 70.701. Julia Martins e Thomaz de Souza, com orquestra
Músicas de Manoel P. Monteiro gravadas em disco Phoenix
Caras de gato (polca)
Orminda (valsa)
Phoenix 70.734. Banda Phoenix
Phoenix 70.718. Banda Phoenix
Manoel Vieira Cardoso. Regente. Foi admitido como funcionário do Arsenal de Guerra, no Rio de Janeiro, como escrevente de 2a classe por volta de 189597 e promovido a escrevente de 1a classe em 1897. 98 A partir de 1906 seu nome é citado como tenente da Guarda Nacional e escrevente de 1a classe. 99 Em 1919 é promovido a 3o oficial, por antiguidade,100 e a partir de 1922 é 1o tenente da Guarda Nacional.101 Pelo menos por volta 1913 foi diretor de música do Arsenal de Guerra.102 Esteve à frente da Banda Phoenix, aparentemente montada especialmente para gravar vários fonogramas em selo Phoenix. Não foram encontradas composições de sua autoria, nem outras participações suas em discos de outros selos.
Músicas gravadas pela Banda Phoenix sob regência de Manoel Vieira Cardoso em disco Phoenix
Alice (mazurca)
Ameno resedá (maxixe)
Brejeiro (tango)
Café Avenida (polca)
Cara de gato (polca)
Carapicus do Castelo
Choro do Barreto (polca)
Dengoso (tango)
Depois do casamento (polca)
Didila (schottisch)
Dione (valsa)
Electrica (schottisch)
Eu e o Baptista (polca)
Phoenix 70.746. Banda Phoenix
Phoenix 70.775. Banda Phoenix
Phoenix 70.733. Banda Phoenix
Phoenix 70.736. Banda Phoenix
Phoenix 70.734. Banda Phoenix
Phoenix 70.727. Banda Phoenix
Phoenix 70.761. Banda Phoenix
Phoenix 70.735. Banda Phoenix
Phoenix 70.717. Banda Phoenix
Phoenix 70.731. Banda Phoenix
Phoenix 70.740. Banda Phoenix
Phoenix 70.757. Banda Phoenix
Phoenix 70.760. Banda Phoenix
97 Almanack Laemmert, ano 52, 1895, p. 173.
98 O Paiz, ano 13, no 4.705, 21/08/1897, p. 1. Almanack Laemmert, ano 55, 1898, p. 148.
99 Almanack Laemmert, ano 63, 1906, p. 302.
100 Correio da Manhã, ano 18, no 7.309, 02/03/1919, p. 1.
101 Almanack Laemmert, ano 78-79, 1922, Volume I, p. 626.
102 Correio da Manhã, ano 12, no 5.084, 01/01/1913, p. 8.
Ferramenta (tango)
Guilhermina Segunda (valsa)
Hino à Bandeira Nacional (hino)
Hino da Proclamação da República (hino)
Horacio Rios (schottisch)
Jorge Cadete (dobrado)
Julieta (valsa)
Nair (schottisch)
Orminda (valsa)
Paranympho (valsa)
Sempre constante (schottisch)
Phoenix 70.729. Banda Phoenix
Phoenix 70.770. Banda Phoenix
Phoenix 70.768. Banda Phoenix
Phoenix 70.767. Banda Phoenix
Phoenix 70.730. Banda Phoenix
Phoenix 70.737. Banda Phoenix
Phoenix 70.771. Banda Phoenix
Phoenix 70.754. Banda Phoenix
Phoenix 70.718. Banda Phoenix
Phoenix 70.752. Banda Phoenix
Phoenix 70.721. Banda Phoenix
Mário Cavaquinho (MaRIO alVaRez da CONCeIçãO). Compositor, cavaquinista.
Foi um dos solistas de cavaquinho pioneiros no Brasil, além de um destacado compositor e, segundo relatos dos que o conheceram, um instrumentista virtuoso. Nasceu provavelmente na década de 1860 ou 1870.103,104
Há controvérsias sobre a data de sua morte, mas uma nota do Jornal do Brasil situa seu falecimento em janeiro de 1909.105
Música de Mário Cavaquinho gravada em disco Phoenix
Arroz com casca (tango)
Phoenix 70.611. Trio Aurora
103 Fragmentos de informações biográficas em: baRbOSa (1933, p. 63); PINtO (1936, p. 54, 158), VaSCONCelOS (1977b, p. 81-82); Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica (1998 p. 482); depoimento de Donga In feRNaNdeS (1970, p. 75-76, 88).
104 O pesquisador e cavaquinhista Gustavo Cândido, com colaboradores, desenvolveu uma pesquisa sobre a vida e obra de Mário Cavaquinho que resultou no CD triplo Tributo a Mário Álvarez, com 48 músicas do autor, e no site http://www.marioalvares.com.br/p/ sobre-o-musico.html.
105 Nota sobre missa de sétimo dia de certo Mario Alvarez, que possivelmente trata-se do mesmo Mário Cavaquinho: Jornal do Brasil, ano 19, no 15, 15/01/1909, p. 15.
Medeiros e Albuquerque (JOSé JOaQUIM de CaMPOS da COSta de MedeIROS e albUQUeRQUe). Professor, escritor, poeta.
Música com letra de Medeiros e Albuquerque gravada em disco Phoenix Hino da Proclamação da República (hino) Phoenix 70.767. Banda Phoenix
Melchior Cortez (MelChIOR PINtO CORtez). Compositor, violonista, professor de violão
Supostamente nasceu em Portugal no ano de 1882 e se estabeleceu aos nove anos de idade no Rio de Janeiro.106 Além de violonista solista,107 foi professor de violão, tendo publicado material didático,108 ministrando aulas de violão na Casa Beethoven109 e na Casa Buschmann,110 e também em diversos endereços onde morou, por exemplo na antiga Praia de São Cristóvão e nos bairros do Andaraí e Tijuca.111 Foi casado com Aurora112 e teve uma filha chamada Aristotelina, que faleceu aos dois anos, em 1908.113 Mais tarde teve pelo menos mais três filho, Edgard, Milton114 e Aurea, que foi sua aluna de violão e uma violonista mirim.115 Sofreu de uma doença grave em seus últimos anos de vida, pois em 1945 foi interditado pelo seu filho Edgard,116 e morreu no Rio de Janeiro, em agosto de 1947, como anunciado no Diário de Notícias, em um “sanatorio, para onde o levara insidiosa enfermidade”.117, 118 Melchior Cortez foi funcionário da Casa Phoenix, participando de sua inauguração em dezembro de 1913.119 Aparentemente Melchior Cortez foi violonista do Trio Aurora, sendo citado nos selos dos discos deste grupo o nome Cortez entre parênteses, depois de violão.
106 Ver sobre sua vida e obra nos diversos artigos que o violonista e pesquisador Humberto Amorim tem escrito sobre a obra e aspectos biográficos de Melchior Cortez: aMORIM (2018a, b, c, 2020); aMORIM & MaRtellI (2022).
107 Por exemplo: O Século, ano 3, no 839, 21/05/1909, p. 2; Revista da Semana, ano 28, no 10, 26/02/1927, p. 25.
108 Por exemplo: Correio da Manhã, ano 28, no 10.462, 10/02/1929, p. 21.
109 Gazeta de Notícias, ano 36, no 46, 15/02/1910, p. 6.
110 Correio da Manhã, ano 7, no 5.027, 05/11/1912, p. 9.
111 Jornal do Brasil, ano 35, no 298, 13/12/1925, p. 29; Jornal do Brasil, ano 36, no 65, 17/03/1926, p. 22.
112 Jornal do Brasil, ano 35, no 16, 18/01/1925, p. 18.
113 O Paiz, ano 25, no 8.817, 23/11/1908, p. 5.
114 Diário de Notícias, ano 3, no 952, 03/02/1933, p. 9.
115 Concerto com participação de Aurea Cortez: Diário de Notícias , ano 3, no 952, 03/02/1933, p. 9.
116 Jornal do Comércio, ano 119, no 31, 07/11/1945, p. 7
117 Diário de Notícias, ano 18, no 7.621, 29/08/1947, p. 11.
118 Missa de sétimo dia: Diário de Notícias, ano 18, no 7.620, 28/08/1947, p. 6.
119 Careta, ano 6, no 290, 20/12/1913, p. 5.
Música de Melchior Cortez cedida a Julio Böhm & Comp. e gravada em disco Phoenix
Samba do pessoal descascado (com Carlos Martins e Umberto Zani)
bN 3014, Julio Böhm & Co., 30/09/1915
Músicas de Melchior Cortez interpretadas pelo Trio Aurora e gravadas em disco Phoenix
Arroz com casca (tango) (Autor: Mario Cavaquinho)
Formigões, Os (tango) (Autor: P. de Assis)
Phoenix 70.611. Trio Aurora
Phoenix 70.613. Trio Aurora
Figura 4.5. Melchior Cortez (Fon-Fon, ano 25, no 30, 25/07/1931, p. 41).
Miguel Emídio Pestana. Compositor.
Música de Miguel Emídio Pestana gravada em disco Phoenix
Os 1400 (cançoneta)
(Paródia de autor desconhecido sobre a melodia de A Casa Banca na Serra)
Phoenix 70.640. Claudino Costa
Miloca Compositor.
É possível que se trate de Alziro Pires de Camargo, conhecido como Miloca, irmão mais velho e primeiro professor de música do clarinetista paulista Nabor Pires Camargo (Nabor Pires de Camargo).
Música de Miloca gravada em disco Phoenix
Churubicas (polca)
Phoenix 70.648. Carlos Martins (solo de flauta)
Modesto Tavares de Lima Compositor, regente, pianista
Nasceu em 12 de setembro de 1891.120 Era filho de Francisca Cândida de Lima e Tristão Tavares de Lima.121 Foi compositor, maestro e um pianista muito ativo em São Paulo na segunda e terceira décadas do século XX.122 Musicou a peça teatral de motivo caipira Nossa terra e nossa gente, de João Felizardo Junior, que estreou em São Paulo em julho de 1919123 e no Rio de Janeiro em julho de 1921.124 A partir de 1925 até o final da década de 1930 foi professor de música da Escola Normal de Itapetininga, em São Paulo,125 onde por vezes regia um coral de quase quinhentas vozes.126 Seguindo a tradição da família, batizou seus filhos inspirado em grandes nomes da música europeia de concerto, seus dois filhos se chamavam Beethoven e Chopin. Faleceu na cidade de São Paulo, aos 57 anos de idade, no dia 17 de outubro de 1948.127 Seu irmão Rossini Tavares de Lima foi folclorista e deixou uma significativa obra publicada.
120 Correio Paulistano, no 23.667, 25/09/1929, p. 2.
121 Correio Paulistano, no 20.792, 22/05/1921, p. 2.
122 Por exemplo: Correio Paulistano, no 18.869, 24/01/1916, p. 2; Correio Paulistano, no 19.101, 14/09/1916, p. 3.
123 Correio Paulistano, no 20.111, 01/07/1919, p. 8
124 Correio da Manhã, ano 21, no 8.165, 11/07/1921, p. 4.
125 Correio Paulistano, no 22.327, 21/09/1925, p. 7.
126 Correio Paulistano, no 23.489, 22/02/1929, p. 9; Correio Paulistano, no 23.528, 16.04.1929, p. 14.
127 Correio Paulistano, no 28.348, 19/10/1948, p. 11.
Música de Modesto Tavares de Lima cedida a Julio Böhm & Co. e gravada em disco Phoenix
Valsa triste
Phoenix 70.813. Grupo dos Chorosos
bN 2887, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Octavio Azevedo Compositor, violinista. Era violinista e morava na cidade de São Paulo na época em que cedeu músicas para a Julio Böhm & Co.128 Tinha o apelido de Bimbo.129 As duas composições de sua autoria cedidas a Julio Böhm & Co. e as cinco cedidas a Fred Figner foram gravadas pelo Grupo dos Chorosos, conjunto paulista que tinha entre seus integrantes Americo Jacomino ao violão. Esse grupo era peculiar por ter como instrumento solista um violino, muito provavelmente executado pelo próprio Octavio Azevedo. O nome Octavio Azevedo foi encontrado em jornais se apresentando em concertos na cidade de São Paulo.130
Músicas de Octavio Azevedo cedidas a Julio Böhm & Comp. e gravadas em disco Phoenix
Conosco neres de crise (polca)
Cynira (valsa)
Phoenix 70.780. Grupo dos Chorosos bN 2894, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.783. Grupo dos Chorosos bN 2895, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
128 Conforme consta nos livros de registro de direitos autorias da Biblioteca Nacional.
129 Este apelido consta, por exemplo, na partitura da valsa Divina, de sua autoria, publicada pela Casa Bevilacqua.
130 Correio Paulistano, no 18.152, 31/01/1914, p. 2; Correio Paulistano, no 18.440, 17/11/1914, p. 4; Correio Paulistano, no 18.540, 27/02/1915, p. 3.
Figura 4.6. Modesto Tavares de Lima, sentado à direita, e o orfeão da Escola Normal de Itapetininga (Correio Paulistano, no 25.686, 29/11/1939, p. 3).
Octavio Dias Moreno. Compositor, cantor, regente. Foi diretor de canto do rancho carnavalesco Flor do Abacate,131 para o qual compôs letra e música de várias marchas. É lembrado como um dos maiores foliões da agremiação. Faleceu em maio de 1917.132 Ver também Alvaro Sandim.
Músicas de Octavio Dias Moreno cedidas a Julio Böhm & Comp. e/ou gravadas em disco Phoenix
Amenidade (marcha)
Ao cair da noite (marcha)
Saudade (marcha)
Valsa de amor
Victoria (marcha)
Phoenix 70.707. Rancho Carnavalesco Flor do Abacate
bN 3017, Julio Böhm & Co., 30/09/1915 (letra e música do autor)
Phoenix 70.709. Rancho Carnavalesco Flor do Abacate
bN 3018, Julio Böhm & Co., 30/09/1915 (letra e música do autor)
Phoenix 70.706. Rancho Carnavalesco Flor do Abacate
bN 3015, Julio Böhm & Co., 30/09/1915 (letra e música do autor)
Phoenix 70.708. Rancho Carnavalesco Flor do Abacate
bN 3016, Julio Böhm & Co., 30/09/1915
Phoenix 70.710. Rancho Carnavalesco Flor do Abacate
bN 3030, Julio Böhm & Co., 22/10/1915 (letra e música do autor)
131 Correio da Manhã, ano 13, no 5.505. 25/02/1914, p. 3; Gazeta de Notícias, ano 40, no 22, 22/01/1915, p. 6; O Paiz, ano 29, no 10.705, 28/01/1914, p. 5.
132 Nota de falecimento de Octavio Dias Moreno: Jornal do Brasil , ano 27, n o 152, 01/06/1917, p. 12.
Octavio Vianna (OCtaVIO lIttletON da ROCha VIaNNa, OCtaVIO, OtáVIO, ChINa). Compositor, cantor, violonista, pianista. Também conhecido pelo apelido de China, é inevitavelmente ligado ao nome de seu irmão mais novo, o célebre Pixinguinha. Nasceu no Rio de Janeiro no dia 16 de maio de 1888, filho de Alfredo da Rocha Vianna e Raimunda Maria da Conceição.133 Foi funcionário da Repartição Geral dos Telegraphos pelo menos de 1918134 até seu falecimento, chegando a operário de 3a Classe. Foi casado com Noemia Sá Vianna e teve três filhos, Emilsia, Littleton e Mozart. Faleceu no dia 19 de agosto de 1926.135 Também gravou como cantor na Casa Faulhaber, em maio de 1911.
Composições de Octavio Vianna cedidas a Julio Böhm & Comp. e gravadas em disco Phoenix
Chalreo
Encontro de dois grupos carnavalescos (arranjo cômico)
Phoenix 70.647. Octavio Vianna, com Choro Carioca bN 3090, Julio Böhm & Co., 29/12/1915 (apenas a letra é registrada pelo autor, consta que foi gravado como lundu)
Phoenix 70.693. Octavio, Claudino, Pacheco, Risoleta e Elvira bN 3105, Julio Böhm & Co., 29/12/1915 (apenas a letra é registrada pelo autor)
Festa na Penha, Uma (arranjo cômico)
Phoenix 70.779. Octavio, Pacheco, Claudino, Alvaro, Julia, Risoleta e etc bN 3106, Julio Böhm & Co., 29/12/1915 (apenas a letra é registrada pelo autor)
133 Disponível em: https://pixinguinha.com.br/perfil/china/.
134 Almanak Laemmert, ano 75, 1919, p. 927.
135 Informações sobre emprego, mulher e filhos e falecimento: Relatório do Ministério da Viação e Obras Públicas (RJ), 1926, p. 480.
Músicas gravadas por Octavio Vianna em disco Phoenix
A brincar (cançoneta)
Bahia
Candonga sinhá (lundu)
Caraboo (canção)
Feijoada completa
Fuzileiro Naval, O
Lundu do capadócio (lundu)
Maxixe e o samba, O
Meu caro bem (Caraboo)
Passagem de uma banda
Pinica pau (lundu)
Rouxinol e colibri (canção)
Phoenix 70.678. Octavio Vianna, com piano
Phoenix 70.633. Arminda Santos e Octavio Vianna, com piano
Phoenix 70.657. Octavio Vianna, com Choro Carioca
Phoenix 70.704. Octavio Vianna, com orquestra e coro
Phoenix 70.634. Arminda Santos e Octavio Vianna, com piano
Phoenix 70.646. Octavio Vianna, com Choro Carioca
Phoenix 70.629. Octavio Vianna
Phoenix 70.635. Arminda Santos e Octavio Vianna, com piano
Phoenix 70.630. Octavio Vianna
Phoenix 70.638. Arminda Santos e Octavio Vianna, com piano
Phoenix 70.645. Octavio Vianna, com Choro Carioca
Phoenix 70.628. Octavio Vianna, piano e violão
Olavo Bilac (OlaVO bRáS MaRtINS dOS gUIMaRãeS bIlaC). Poeta
Música com letra de Olavo Bilac gravada em disco Phoenix
Hino à Bandeira Nacional (hino)
Phoenix 70.768. Banda Phoenix
Oterito (OteRItO feRReR, PIllaR feRReR). Cantora, dançarina. Aparentemente era espanhola. Viajou pelo Brasil com Francisco Pepe e outros artistas com apresentações populares, por exemplo nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.136 Foram encontradas referências a seu nome como Oterito, Oterito Ferrer e Pillar Ferrer.
Músicas interpretadas por Oterito em disco Phoenix
Araras, Os Phoenix 70.907. Pepe e Oterito, com piano
Artistas ambulantes, Os Phoenix 70.910. Pepe e Oterito, com piano
Aviadores, Os Phoenix 70.906. Pepe e Oterito, com piano
Bole-bole (cançoneta)
Engraxate, O
Figura 4.7. Oterito Ferrer (Jornal do Recife, ano 59, no 144, 27/05/1916, p. 3).
Phoenix 70.909. Pepe e Oterito
Phoenix 70.908. Pepe e Oterito, com piano
136 Fon-Fon, ano 12, no 03, 19/01/1918, p. 17; Jornal de Theatro & Sport, ano 3, no 108, 18/11/1916, p. 11; Jornal do Recife, ano 59, no 144, 27/05/1916, p. 3.
Música de P. de Assis gravada em disco Phoenix
Os formigões (tango)
Phoenix 70.613. Trio Aurora
Pacheco (JOaQUIM VIeIRa PaCheCO). Compositor, ator.
No final do ano de 1918, inspirado no ator português Julio Villar, Pacheco se propôs a fazer um espetáculo no qual permaneceria por dias enterrado sob o chão, como se fosse sepultado vivo. Mesmo seu projeto tendo sido frustrado pela polícia, a simples proposta de um espetáculo tão bizarro foi o bastante para que ele conseguisse certa repercussão e aparecesse em várias notícias de jornal.137 Em uma delas alguns dados sobre sua biografia foram fornecidos.138 Consta que ele era natural do estado do Rio de Janeiro, que tinha “pouco mais de 20 anos” de idade na ocasião e que era casado como uma atriz com quem fazia apresentações teatrais. Além de gravar discos para o selo Phoenix, gravou também para a Casa Faulhaber.
Música de Pacheco cedida a Julio Böhm & Comp. e gravada em disco Phoenix
Samba dos avacalhados
Phoenix 70.692. Grupo do Pacheco Escangalhado bN 3104, Julio Böhm & Co., 29/12/1915 (o registro é apenas da letra)
Músicas de outros autores gravadas por Joaquim Pacheco em disco Phoenix
Capadócio, O (lundu)
Crime de Paula Matos, O (canção)
Conquista em São Cristóvão, Uma (cançoneta)
Coló, O (lundu)
Em bosque deserto (modinha)
Encontro de dois grupos carnavalescos (arranjo cômico)
Phoenix 70.580. Pacheco e Alvaro Vieira
Phoenix 70.577. Pacheco, com violão
Phoenix 70.596. Pacheco, com coro e Grupo do Louro
Phoenix 70.578. Pacheco, com violão
Phoenix 70.576. Pacheco, com violão
Phoenix 70.693. Octavio, Claudino, Pacheco, Risoleta e Elvira
137 A Rua, ano 5, no 355, 31/12/1918, p. 3; Correio da Manhã, ano 18, no 7.249, 01/01/1919, p. 3; Jornal do Comercio (Edição da Tarde), ano 10, no 308, 31/12/1918, p. 2. O Commercio, ano 1, no 24, 12/01/1919, p. 3.
138 A Rua, ano 5, no 354, 30/12/1918, p. 3.
Lundu do apaixonado (lundu)
Rapaz decidido (cançoneta)
Pepe. Ver Francisco Pepe.
Phoenix 70.579. Pacheco e Alvaro Vieira, com violão
Phoenix 70.597. Pacheco
Pixinguinha (alfRedO da ROCha VIaNNa fIlhO). Compositor, flautista, saxofonista. 139
Músicas de Pixinguinha cedidas a Julio Böhm & Comp. e/ou gravadas em disco Phoenix
Carne assada (polca)
Não tem nome (polca)
Petronilia (schottisch)
Phoenix 70.650. Choro Carioca bN 2909, Julio Böhm & Co., 19/03/1915
Phoenix 70.652 Choro Carioca bN 2893, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.650. Choro Carioca bN 2891, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Perscilia na pandega (polca) bN 2892, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Primo do Lulu. Cantor.
Música interpretada pelo Primo do Lulu em disco Phoenix
No bonde (lundu)
Phoenix 70.919. Primo do Lulu, acompanhado pelo Canhoto ao violão
139 CabRal (1978); SIlVa & OlIVeIRa-fIlhO (1979); XaVIeR (2023); site PIXINgUINha (https://pixinguinha.com.br/).
Raffaele. Compositor.
Foi encontrado apenas um disco Phoenix com a autoria atribuída a I. Rafaelle. Muito provavelmente trata-se do Ianuantuoni Raffaele, compositor italiano, radicado em São Paulo na década de 1910.140
Música de Rafaelle gravada em disco Phoenix
Sempre feliz a teu lado (mazurka)
Phoenix 70.797. Grupo do Canhoto
Raymundo Donato. Compositor.
Música de Raymundo Donato gravada em disco Phoenix
Paraninfo (valsa)
Phoenix 70.752. Banda Phoenix
Reichert (MathIeU-aNdRé ReICheRt). Compositor, flautista.
Música de Reichert gravada em disco Phoenix
Souvenir du Pará
Phoenix 70.682. Solo de flauto por Carlos Martins
Renaud. Compositor.
Música de Renaud gravada em disco Phoenix
Dengoso (tango)
Phoenix 70.735. Banda Phoenix
Risoleta. Cantora.
Músicas gravadas por Risoleta em disco Phoenix
Amar, O (modinha)
Casamento encrencado
Encontro de dois grupos carnavalescos (arranjo cômico)
Festa na Penha, Uma (arranjo cômico)
Phoenix 70.665. Risoleta, com violão
Phoenix 70.671. Risoleta e Claudino Costa, com piano
Phoenix 70.693. Octavio, Claudino, Pacheco, Risoleta e Elvira
Phoenix 70.779. Pelo Octavio Vianna, Pacheco, Claudino Costa, Alvaro Vieira, Julia Martins, Risoleta e etc
140 Conforme consta nos livros de registro de direitos autorais da Biblioteca Nacional.
Mulata genuína (cançoneta)
Pimentinha, A (cançoneta)
Phoenix 70.669. Risoleta, piano
Phoenix 70.670. Risoleta, piano
Figura 4.8 Risoleta (Lamas 1997, p. 162).
Romeu Silva. Compositor, regente, saxofonista. 141
Músicas de Romeu Silva cedidas a Julio Böhm & Comp. e/ou gravadas em disco Phoenix
Carinhos santos (schottisch)
Phoenix 2011. Grupo Sulferino
Phoenix 20.000. Grupo Sulferino bN 3289, Julio Böhm & Co., 27/11/1916
Glorinha (polca)
Turquinha (schottisch)
Phoenix 2014. Grupo Sulferino
Phoenix 20.003. Grupo Faceiro
Phoenix 2004. Grupo Sulferino
141 Dados biográficos por exemplo em: Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica (1998, p. 737); PINtO (1936, p. 179).
Roris. Ver comentários do disco Phoenix 70.916.
Música de Roris gravada em Disco Phoenix
Alice (valsa)
Phoenix 70.856. Grupo Verissimo
Salvador Fábregas. Cantor, compositor.142 Ary Vasconcelos acredita que Salvador Fábregas era carioca e que tenha vivido mais ou menos de 1820 a 1880. Foi músico da Capela Real, no Rio de Janeiro. A canção Gondoleiro do amor, cuja autoria tem sido atribuída a Salvador Fábregas, teve muito sucesso, porém a autoria tem sido recentemente questionada, talvez sendo de seu filho Augusto Fábregas (ver comentário do fonograma Phoenix 70.801).
Música usualmente atribuída a Salvador Fábregas gravada em disco Phoenix
Gondoleiro do amor (valsa)
Phoenix 70.801. Grupo Phoenix
Sam Marshall. Compositor. Compositor jamaicano pouco conhecido, mas que no Brasil teve uma composição, com versão brasileira de Alfredo Albuquerque, intitulada Minha Caraboo, que fez grande sucesso.
Músicas de Sam Marshall gravadas em disco Phoenix
Caraboo (canção)
Meu caro bem (Caraboo) (cançoneta paródia)
Phoenix 70.704. Octavio Vianna, com orquestra e coro
Phoenix 70.630. Octavio Vianna, com violão
142 Informações biográficas em: VaSCONCelOS, 1977a, Raízes da música popular (15001889), p. 134-135.
T. Junior. Compositor.
Música de T. Junior gravada em Disco Phoenix Separação (valsa) Phoenix 70.916. Grupo Phoenix
Thomaz de Souza (MaNOel beRNaRdINO thOMaz de SOUza). Compositor, cantor, cançonetista. Viveu na cidade do Rio de Janeiro. Frequentava casas de chopp da região boêmia da Lapa, onde se envolveu algumas vezes em casos de violência passional.143 Foi namorado da cançonetista Iracema Bastos.144 Em maio de 1911 gravou para o selo Favorite da Casa Faulhaber, no qual seu nome é citado apenas como Souza. Também gravou para o selo Columbia.
Figura 4.9. Thomaz de Sousa (Lamas 1997, p. 163).
143 Por exemplo: Correio da Manhã, ano 11, no 3.575, 02/05/1911, p. 4; O Século, ano 7, no 1.861, 06/09/1912, p. 2.
144 O Século, ano 7, no 1.861, 06/09/1912, p. 2.
Músicas de Thomaz de Sousa cedidas a Julio Böhm & Co. e/ou gravadas em disco Phoenix
Chegou do mato
Eu vivo triste (modinha)
Foges (modinha)
Não bote o dedo (cançoneta)
Ora aqui, ora acolá (cançoneta)
Vadeia caboclinha (samba carnavalesco)
Phoenix 70.661. Thomaz de Souza, com piano (no selo do disco consta que é uma paródia de Soldado que perdeu a parada)
bN 3088, Julio Böhm & Co., 29/12/1915 (o registro é apenas da letra, consta no livro de registro que foi gravado como “embolada do norte”).
Phoenix 70.643. Thomaz de Souza, com violão
bN 3084, Julio Böhm & Co., 29/12/1915 (o registro é apenas da letra)
Phoenix 70.621. Thomaz de Souza, com violão
bN 3083, Julio Böhm & Co., 29/12/1915 (o registro é apenas da letra)
Phoenix 70.660. Thomaz de Souza, com piano
bN 3087, Julio Böhm & Co., 29/12/1915 (o registro é apenas da letra)
Phoenix 70.659. Thomaz de Souza, com piano
bN 3086, Julio Böhm & Co., 29/12/1915 (o registro é apenas da letra)
Phoenix 70.691. Grupo do Thomaz de Souza, com coro e batuque.
bN 3089, Julio Böhm & Co., 29/12/1915 [o registro é apenas da letra, consta no livro de registro que foi gravado como “embolada do norte (arranjo)”]
Zé Fidelis, O (cançoneta)
Phoenix 70.658. Thomaz de Souza, com piano
bN 3085, Julio Böhm & Co., 29/12/1915 (o registro é apenas da letra)
Músicas interpretadas por Thomaz de Sousa em disco Phoenix
Casinha pequenina (modinha)
Risos e lágrimas (canção)
Phoenix 70.622. Thomaz de Souza, com violão
Phoenix 70.662. Thomaz de Souza, com piano
Soldado que perdeu a parada, O (lundu) Phoenix 70.644. Thomaz de Souza, com violão
Vassourinha, A (dueto)
Phoenix 70.701. Júlia Martins e Thomaz de Souza, com orquestra
U. M. Ratisbone. Cantor.
Música interpretada por U. M. Ratisbone em Disco Phoenix Bonequinho, O (cançoneta)
Phoenix 70.620. U. M. Ratisbone, com cavaquinho
Umberto Zani. Compositor. Nasceu na Itália.145 Foi gerente da Casa Phoenix na época de sua fundação, em 1913.146 Mais tarde, trabalhou na loja de música e pianos Casa Oliveira, no Rio de Janeiro, por volta de 1919. Foi casado com Eugenia Giorelli e teve um filho chamado Waldemar.147
Música de Umberto Zani em Disco Phoenix Samba do pessoal descascado (Com Carlos Martins e Melchior Pinto Cortez)
bN 3014, Julio Böhm & Co., 30/09/1915
Verissimo Gloria. Compositor, regente de bandas. Foi regente de bandas civis e militares na cidade São Paulo da última década do século XIX até o início do século XX, como a Banda de Música Recreio Artístico ou Recreio dos Artistas, em 1890, Banda de Música do 164º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, como tenente maestro, em 1902, e da Banda de Música do 9º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, em 1910.148 Além de gravar em disco Phoenix com o Grupo do Veríssimo, gravou diversos discos à frente da Banda Verissimo Gloria para a Casa Edison de Fred Figner.
145 Conforme consta nos livros de registro de direitos autorais da Biblioteca Nacional.
146 Careta, ano 6, no 290, 20/12/1913, p. 5.
147 Correio da Manhã, ano 19, no 7.436, 09/07/1919, p. 4.
148 SaNtOS (2019).
Músicas de Verissimo Gloria cedidas a Julio Böhm & Co. e/ou gravadas em disco
Phoenix
Estou brincando (schottisch)
Maria Rosa
Não me empurre (tango)
Viannas, Os (tango)
Ottilia (valsa)
Quarto prêmio (valsa)
Recordação do Canhoto (schottisch)
Sibylla (mazurca)
Tanzinha (mazurca)
Phoenix 70.861. Grupo do Veríssimo bN 2901, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.853. Grupo do Veríssimo bN 2901, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.858. Grupo do Veríssimo bN 2898, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.857. Grupo do Veríssimo bN 2899, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.879. Grupo Tupan bN 2902, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.854. Grupo do Veríssimo bN 2800, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.876. Grupo Tupan bN 2907, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Phoenix 70.862. Grupo do Veríssimo. bN 2896, Julio Böhm & Co., 12/02/1915 (título registrado: Sivylla)
Phoenix 70.877. Grupo Tupan bN 2908, Julio Böhm & Co., 12/02/1915
Virgilio Pinto Correa. Compositor.
Em 1900 era aluno do Instituto Nacional de Música, no Rio de Janeiro.149 Sua mãe, Joanna Corrêa Gomes, faleceu em 1916.150 Teve uma filha de nome Regina, falecida com 15 meses em 1914.151
Música de Virgilio Pinto Correa cedida a Julio Böhm & Co. e gravada em disco Phoenix
Alice (mazurca)
Phoenix 70.746 Banda Phoenix bN 2627, Julio Böhm & Co., 19/08/1914
149 Gazeta de Notícias, ano 26, no 351, 18/12/1900, p. 2; Jornal do Comércio, ano 80, no 351, 18/12/1900, p. 2.
150 Jornal do Brasil, ano 26, no 178, 26/06/1916, p. 7.
151 A Época, ano 3, no 553, 02/02/1914, p. 4.
Viriato Figueira (VIRIatO fIgUeIRa da SIlVa). Compositor, flautista, saxofonista. 152
Música de Viriato Figueira gravada em Disco Phoenix
Só para moer (polca) Phoenix 70.859. Grupo Phoenix
Wilhelm Popp (wIlhelM albReCht OttO POPP). Compositor, cantor, cançonetista
Nasceu na cidade alemã de Coburg no dia 29 de abril de 1828. São conhecidas quase 600 composições de sua autoria, a maioria para flauta e piano. Por vezes usava o pseudônimo de Henry Alberti. Faleceu em Hamburgo, na Alemanha, no dia 25 de junho de 1902.153
Música de Wilhelm Popp gravada em Disco Phoenix
Como tu és bela - Serenata, OP. 471 – no 2 Phoenix 70.679. Carlos Martins (flauta)
152 Dados biográficos por exemplo em: VaSCONCelOS (1977b p. 33-34); Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica (1998, p. 110-111).
153 Dados biográficos em: https://imslp.org/wiki/Category:Popp,_Wilhelm; https://www. klassika.info/ Komponisten /Popp_WAO/ index.html.
Índice de figuras
Capítulo 1
Figura 1.1. Gustavo Figner, fotografia de O. R. Quaas (arquivo da família Figner).
Figura 1.2. Fred Figner (coleção do autor).
Figura 1.3. Ludovico Figner (arquivo família Figner).
Figura 1.4. Emilio Figner na Casa Odeon de São Paulo (arquivo da família Figner).
Figura 1.5. Ernesto Steiner e Maria Figner (arquivo da família Figner).
Figura 1.6. Francisca Robitschek (arquivo da família Figner).
Figura 1.7. Gustavo Figner e sua mulher Gabrielle durante a inauguração das Galerias Edison em junho de 1920 (A Cigarra, ano 7, no 138, 15/06/1920, p. 29-30).
Figura 1.8. Propagandas da Casa Inana ou Casa da Inana publicadas em jornais da época (Jornal do Brasil, ano 8, no 44, 13/02/1898, p. 3).
Figura 1.9. Propaganda mais antiga encontrada da primeira loja de artigos fonográficos de Gustavo Figner na cidade de São Paulo (Correio Paulistano, ano 46, no 13.019, 30/11/1899, p. 4).
Figura 1.10. Capa do catálogo de cilindros da loja de Fred Figner, referente ao ano de 1900 (disponível no material digitalizado anexo ao livro de fRaNCeSChI, 2002).
Figura 1.11. Propaganda da loja de Gustavo Figner no endereço onde funcionava a Casa de novidades americanas do professor Kij. Reparar o desenho do fonógrafo invertido (Correio Paulistano, ano 47, no 13.172, 05/05/1900, p. 3).
Figura 1.12. Primeiro anúncio encontrado em jornal da loja de Gustavo Figner com o nome de Casa Edison (Correio Paulistano, ano 48, no 13.370, 13/11/1900, p. 3).
Figura 1.13. Capa do primeiro catálogo de discos da Casa Edison do Rio de Janeiro. Na parte inferior é citada a filial de Gustavo Figner, em São Paulo, associada à empresa Figner
Irmãos, e outra filial em Santos (disponível no material digitalizado anexo ao livro de fRaNCeSChI, 2002).
Figura 1.14. Folheto de propaganda do jornal Echo Phonográfico publicado em 1902 (disponível no material digitalizado anexo ao livro de fRaNCeSChI, 2002).
Figura 1.15. Caixa de cilindro com música estrangeira (à esquerda) e um encarte de cilindro com música brasileira, ambos comercializados pela Casa Edison de São Paulo por meio da empresa Figner Irmãos (coleção Andreas Triantafyllou).
Figura 1.16. Interior da Casa Phoenix, na Rua da Assembleia, número 71, no centro do Rio de Janeiro, em dezembro de 1913 (Careta, ano 6, no 290, 20/12/1913, p. 5).
Figura 1.17. Matriz 48.343 da Beka, com a modinha Foi em um baile, cantada por Arthur Castro, com acompanhamento ao violão de Josué de Barros, gravada em Berlim, na Alemanha. Lançada no Brasil em selo Gaúcho (coleção do autor) e em selo Phoenix (coleção ICCa).
Figura 1.18. Armazém de estocagem de discos da Beka, em Berlim, na Alemanha (Phonographische Zeitschrift, 1906).
Figura 1.19. Gravação de matrizes na fábrica da Beka, em Berlim, na Alemanha (Phonographische Zeitschrift, 1906).
Figura 1.20. Fábrica da Beka, em Berlim, na Alemanha: sala de galvanoplastia (em cima, à esquerda), impressão de discos (em cima, à direita), revisão das matrizes (embaixo, à esquerda), estoque de masters de cera e matrizes (embaixo, à direita) (Phonographische Zeitschrift, 1906).
Figura 1.21. Disco Simplex 9.313. Hymno Brazileiro. Simplex era uma marca portuguesa, associada à Sociedade Fabricante de Discos, que lançou gravações alemãs da Beka em Portugal (coleção do autor).
Figura 1.22 Disco Beka 9.546, com a cançoneta Retalhos, interpretada pelo cantor brasileiro
Cézar Nunes, gravado em Lisboa, prensado em Berlim, na Alemanha, e lançado em Portugal em 1905 (coleção do autor).
Figura 1.23. Trecho de propaganda de discos Phoenix em São Paulo, onde os artistas paulistas são destacados (Correio Paulistano, no 18.342, 11/08/1914, p. 6).
Figura 1.24. Disco Phoenix 70.787, com a mazurca Despedida de Maria, de autoria de Americo Jacomino, interpretada pelo autor, lançado em 1914 (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 1.25. Capa que embalava os discos Phoenix da primeira fase (coleção do autor).
Figura 1.26. Disco Phoenix 001, com a polca Flor do Abacate, de Alvaro Sandim, interpretada pelo Grupo Faceiro (coleção Cristiano Grimaldi).
Figura 1.27. Origem e transformações nos selos Phoenix e Gaúcho.
Em cima: selo Beka Grand (à esquerda) (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg) e selo Era (à direita) (coleção do autor), produzidos pela Beka para discos lançados respectivamente na Europa e na Argentina. No meio: selo Phoenix (à esquerda) (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg) e selo Gaúcho (à direita) (coleção do autor), produzidos pela Beka para serem laçados no Brasil em associação com agentes locais. Embaixo: selo Phoenix (à esquerda) (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg) e selo Gaúcho (à direita) (coleção do autor), produzidos pela Casa A Electrica depois que a Beka parou de atuar no Brasil, na época da Primeira Guerra.
Figura 1.28. Comparação dos desenhos da fênix em selos Phoenix produzidos pela Beka (em cima) e pela Casa A Electrica (embaixo).
Figura 1.29. Capas que embalavam discos produzidos pela Casa A Electrica e que mencionam a associação comercial com Gustavo Figner ou com a Julio Böhm & Comp., portanto, aparentemente usadas em discos Phoenix. Prova-
velmente a capa à esquerda (coleção Andreas Triantafyllou) era usada pela Casa Edison de São Paulo e a capa à direita (coleção Cristiano Grimaldi), pela Casa Phoenix, no Rio de Janeiro.
Figura 1.30. Gustavo Figner, fotografia de Valério Vieira (1862-1941) (acervo Biblioteca Nacional).
Capítulo 2
Figura 2.1. Phoenix 70.727. Os carapicus do Castelo , tango de Bartholomeu Leal, interpretado pela Banda Phoenix. Disco gravado no Rio de Janeiro e prensado em Berlim, na Alemanha (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 2.2. Phoenix 48.347. Os olhos dela, canção interpretada por Arthur Castro, com acompanhamento ao violão de Josué de Barros. Disco gravado e prensado em Berlim, na Alemanha; o ano de gravação provavelmente é 1913 (coleção Instituto Moreira Salles).
Figura 2.3. Detalhe do disco Phoenix 70.876, com o schottisch Recordações do Canhoto, de Verissimo Gloria, interpretada pelo Grupo Tupan, mostrando o número de série manuscrito no corpo do disco, sob o selo (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 2.4. Disco Beka 15.052. Vilshofener Ländler. Disco gravado e prensado na Alemanha e vendido no Brasil com selo semicircular da empresa W. Rotermund, da cidade de São Leopoldo, Rio Grande do Sul (coleção Milton Schmidt).
Figura 2.5. Disco Beka da série 48.000 com selo semicircular Imperial Record sobreposto ao selo original. A origem desse selo não foi identificada. A etiqueta colada por cima sugere que o disco foi vendido na filial da Casa Faulhaber localizada na Rua Marechal Floriano, número 119, no Rio de Janeiro (coleção Cristiano Grimaldi).
Figura 2.6. Disco Beka 48.353 com selo semicircular Disco Era colocado por cima do selo original (coleção Milton Schmidt).
Figura 2.7. Phoenix 2.014. Glorinha (polca), de autoria de Romeu Silva, interpretada pelo Grupo Sulferino. Disco gravado e prensado em Porto Alegre pela Casa A Electrica (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 2.8. Phoenix 224. A morte de uma rosa (canção), de autoria de Domingos Roque, interpretada por Tamberlik. Disco prensado em Porto Alegre pela Casa A Electrica (coleção
Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 2.9. Phoenix 001. Flor do abacate, mostrando marca “Lit J. Petersen” na base do selo.
Figura 2.10. Phoenix 303. Ave Maria, canção de Domingos Roque, interpretada por Tamberlik. Disco prensado em Porto Alegre pela Casa A Electrica (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 2.11. Discos Phoenix 146 (à esquerda) e Phoenix 2001 (à direita) (ambos da coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão), mostrando marca manuscrita na cera, apelidada de “rubrica Sl”, supostamente feita por Saverio Leonetti.
Figura 2.12. Assinatura de Saverio Leonetti em carta dirigida a Fred Figner, datada de 07/12/1918.
Figura 2.13. Detalhes dos discos Phoenix 120 (em cima) e Phoenix 013 (embaixo) (ambos da coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão) mostrando a marca manuscrita na cera supostamente feita por um técnico de gravação, sendo importante observar a caligrafia dos números manuscritos para associar a rubrica a um determinado padrão de caligrafia. Essa marca foi apelidada de “rubrica 2”.
Figura 2.14. Disco Phoenix 194, com Desafio de dois cuéras, pelo Amedeo Pianta (coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão), mostrando selo Phoenix sobreposto a um selo Gaúcho.
Capítulo 3
Figura 3.1. Discos Phoenix da primeira fase, gravados no Brasil.
Em cima: Phoenix 70.590: Olga no choro, pelo Grupo do Louro; Phoenix 70.623: Samba do pessoal descascado, pelo Grupo dos Descascados. No meio: Phoenix 70.707: Amenidade, pelo Flor do Abacate; Phoenix 70.710: Victoria, pelo Flor do Abacate. Embaixo: Phoenix 70.721: Sempre constante, pela Banda Phoenix; Phoenix 70.737: Jorge Cadete, pela Banda Phoenix (coleção Instituto Moreira Salles-Leon-Barg).
Figura 3.2. Discos Phoenix da primeira fase, gravados no Brasil.
Em cima: Phoenix 70.589: Samba do urubu, pelo Grupo do Louro; Phoenix 70.797: Sempre feliz ao teu lado, pelo Grupo do Canhoto. No meio: Phoenix 70.603: Avacalhado, pela Caravana de São Cristóvão; Phoenix 70.802: Alda, pelo Grupo do Canhoto. Embaixo: Phoenix 70.854: Quarto prêmio, pelo Grupo do Verissimo; Phoenix 70.862: Sibylla, pelo Grupo do Verissimo (coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão).
Figura 3.3. Discos Phoenix da primeira fase, gravados no Brasil.
Em cima: Phoenix 70.780: Conosco neres de crise, pelo Grupo dos Chorosos; Phoenix 70.796: Tenho pressa [?], pelo Grupo do Canhoto. No meio: Phoenix 70.875: Edith, pelo Grupo Tupan; Phoenix 70.876: Recordações do Canhoto, pelo Grupo Tupan. Embaixo: Phoenix 70.887: Rosa Bella, pelo Grupo do Excêntrico; Phoenix 70.887: Assanhamento do Excêntrico, pelo Grupo do Excêntrico (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 3.4. Discos Phoenix da primeira fase, gravados no Brasil.
Em cima: Phoenix 70.653: Guará, pelo Choro Carioca. Embaixo: Phoenix 70.632: Iaiá Fazenda etc tal, pela Arminda Santos; Phoenix 70.611: Arroz com casca, pelo Trio Aurora (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 3.5. Discos Phoenix da primeira fase, gravados no Brasil.
Em cima: Phoenix 70.869: Só para moer, pelo Grupo Phoenix. Embaixo: Phoenix 70.911: Gaúcho, pelo Grupo Phoenix; Phoenix 70.752: Paraninfo, pela Banda Phoenix (coleção Cristiano Grimaldi).
Figura 3.6. Discos Phoenix da primeira fase, gravados em Berlim, na Alemanha.
Em cima: Phoenix 48.312: Mulata, pelo Arthur Castro. Embaixo: Os olhos dela, pelo Arthur Castro (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 3.7. Discos Phoenix da segunda fase, séries iniciais.
Em cima: Phoenix 20.000: Carinhos Santos, com Grupo Sulferino (coleção do autor). Embaixo: Flor do Abacate, pelo Grupo Faceiro (coleção do autor); Phoenix 2.019: Entra com teu jogo, pelo Grupo Sulferino (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 3.8. Discos Phoenix da segunda fase.
Em cima: Phoenix 140: Monólogo caipira e Visita de um caipira paulista, ambos pelo Baptista Junior. No meio: Phoenix 139: Um matuto do Ceará e Os grelinhos, ambos pela dupla Os Geraldos. Embaixo: Phoenix 146: Uma confissão e Os três cadeados, ambos pela dupla Os Geraldos (coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão).
Figura 3.9. Discos Phoenix da segunda fase.
Em cima: Phoenix 73: As três Marias, pelo Grupo Fanáticos; Phoenix 111: Laço de amor, pela Banda da Brigada Militar. No meio: Phoenix 280: Casinha pequenina, pelo Arthur Castro; Phoenix 282: Eu vivo triste, pelo Arthur Castro. Embaixo: Phoenix 286: Morena, minha morena, pelo Arthur Castro; Phoenix 303: Pálida Madona, pelo Arthur Castro (coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Figura 3.10. Discos Phoenix da segunda fase.
Em cima: Phoenix 11: Boi barroso, pelos artistas da casa. Embaixo: Phoenix 14: Trovas do boi
barroso, pelos artistas da casa (coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão).
Figura 3.11. Discos Phoenix da segunda fase, gravados por músicos ligados ao Choro Carioca, aparentemente em São Paulo.
Em cima: Phoenix 225: Amei-te tanto e A lua nova, ambos pelo Octavio Vianna. No meio: Phoenix 230: Lilinha e Aglaéth, (coleção Instituto Moreira Salles-José Ramos Tinhorão). Embaixo: Phoenix 235: Parcimônia (o grupo Choro Carioca aparece como intérprete) e E vem vovó (coleção Cristiano Grimaldi).
Figura 3.12. Discos Phoenix da segunda fase, interpretados pelo Grupo Cahyense.
Em cima: Phoenix 177: Amor e poesia e Irmão dele!?. No meio: Phoenix 181: Por quem eu choro e Puppchen. Embaixo: Phoenix 186: Sonorosa e Beijo que mata (discos da coleção Instituto Moreira Salles-Leon Barg).
Capítulo 4
Figura 4.1. Annibal de Castro Lima, fotografia de sua ficha de matrícula no Centro Musical do Rio de Janeiro (ReQUIãO, 2023, p. 141).
Figura 4.2. Arminda Santos (à esquerda: Comedia, ano 4, no 100, 05/04/1919, p. 70; à direita: Revista da Semana, no 19, 11/05/1946, p. 15).
Figura 4.3. Da esquerda para a direita: Santiago Pepe, Claudina Montenegro, Oterito Ferrer (Pilar Ferrer) e Francisco Pepe (Fon-Fon, ano 12, no 3, 19/01/1918, p. 17).
Figura 4.4. Julia Martins (à esquerda: Theatro e Sport, ano 2, no 27, 24/04/1915, capa; à direita: Comedia, ano 3, no 77, 12/10/1918, capa).
Figura 4.5. Melchior Cortez (Fon-Fon, ano 25, no 30, 25/07/1931, p. 41).
Figura 4.6. Modesto Tavares de Lima, sentado à direita, e o orfeão da Escola Normal de Itapetininga (Correio Paulistano, no 25.686, 29/11/1939, p. 3).
Figura 4.7. Oterito Ferrer (Jornal do Recife, ano 59, no 144, 27/05/1916, p. 3)
Figura 4.8. Risoleta (laMaS, 1997, p. 162).
Figura 4.9. Thomaz de Sousa (laMaS, 1997, p. 163).
Índice de tabelas
Capítulo 1
Tabela 1.1. Discos gravados no Brasil, prensados pela empresa alemã Beka Records, de Berlim, na Alemanha, e lançados no Brasil na série 70.000 pelos selos locais Apollo, Brazil, Gaúcho e Phoenix.
Tabela 1.2. Discos de César Nunes gravados em Lisboa em 1905 e lançados na série portuguesa Beka 9.000.
Tabela 1.3. Compositoras e compositores brasileiros ou estrangeiros radicados no Brasil que cederam direitos de uso comercial de suas músicas a Julio Böhm & Co. e/ou que tiveram composições gravadas em Disco Phoenix mesmo que os direitos não tivessem sido cedidos a Julio Böhm & Co.
Tabela 1.4. Cantoras e cantores que gravaram no Rio de Janeiro e em São Paulo na série 70.000 da Phoenix, com número de fonogramas encontrados.
Tabela 1.5. Conjuntos instrumentais do Rio de Janeiro e de São Paulo que gravaram na série 70.000 da Phoenix, com número aproximado de fonogramas instrumentais encontrados (o Choro Carioca e o Grupo do Louro fizeram fonogramas instrumentais e também acompanharam cantores).
Tabela 1.6. Gêneros musicais gravados na primeira fase dos discos Phoenix no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Tabela 1.7. Compositores estrangeiros com músicas gravadas em disco Phoenix da primeira fase.
Tabela 1.8. Algumas músicas cedidas a Julio Böhm & Co. e gravadas em ambas as fases dos discos Phoenix.
Tabela 1.9. Gravações feitas em Buenos Aires ori-
ginalmente para os selos Era, Atlanta e talvez Tele-phone relançadas em selo Phoenix.
Tabela 1.10. Gêneros musicais encontrados nos discos da segunda fase da Phoenix.
Tabela 1.11. Compositores e escritores brasileiros ou radicados no Brasil que tiveram composições encontradas em discos da segunda fase do selo Phoenix.
Tabela 1.12 Grupos instrumentais brasileiros que foram encontrados na segunda fase do selo Phoenix.
Capítulo 2
Tabela 2.1. Discos Phoenix com gravações estrangeiras. Os títulos e intérpretes foram transcritos dos discos Phoenix brasileiros. As matrizes alemãs de 11.000 a 15.000 foram encontradas no catálogo de Christian Zwarg, que disponibiliza dados originais das gravações.
Tabela 2.2. Discos Phoenix observados com a marca Sl, supostamente gravados por Saverio Leonetti. Discos Phoenix com a “rubrica Sl” manuscrita na cera, na parte central do disco encoberta pelo selo. Essa rubrica foi atribuída a Saverio Leonetti, que teria assumido como técnico de gravação da Casa A Electrica e começado a numerar as ceras a partir do número 1.000.
Tabela 2.3. Discos Phoenix com a “rubrica 2” manuscrita na cera, na parte central do disco encoberta pelo selo. Essa rubrica foi atribuída ao primeiro técnico de som que gravou para a Casa A Electrica, cujo nome ainda não foi identificado e provisoriamente foi chamado de “técnico 2”.
Capítulo 3
Tabela 3.1. Estimativa do número total de discos Phoenix lançados e representatividade da amostra de discos examinada.
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Comedia – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 3, no 77. 12/10/1918, capa. Julia Martins, fotografia.
Ano 4, no 100, 05/04/1919, p. 70. Arminda Santos, natural de Pesqueira (PE), fotografia.
Commercio, O – Itajaí (SC)
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Ano 19, no 7.436, 09/07/1919, p. 4. Umberto Zani, mecânico da Casa Oliveira de música e pianos, filho Waldemar.
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Ano 28, no 10.462, 10/02/1929, p. 21. Melchior Cortez, publicação do método de violão Escola de Arpejos.
Ano 32, no 11.508, 17/06/1932, p. 5. Annibal Castro Lima, Sociedade de Concertos Sinfônicos
Ano 32, no 11.540, 23/07/1932, p. 11. Viúva Julio & C., distrato social, Wilhelmine e Irene Bohm.
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Ano 56, no 19.446, 16/08/1956, p. 4. Francisco Pepe, falecimento da mãe.
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Correio da Noite – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 8, no 44, 20/02/1914, p. 20. Alvaro Sandim, estreia da polca Flor do Abacate.
Correio Paulistano – São Paulo (SP)
Ano 34, no 10.020, 30/01/1890, p. 2 (concerto e prestidigitação). Professor Kij, espetáculo de música e magia.
Ano 41, no 11.583, 06/06/1895, p. 2 (Exhibições electricas). Profesor Kij.
Ano 46, no 13.019, 30/11/1899, p. 4. Gustavo Figner anúncio mais antigo encontrado da primeira loja de Gustavo Figner.
Ano 46, no 12.874, 07/07/1899, p. 1. Professor Kij, instala loja de artigos fonográficos na Rua do Rosário, 8.
Ano 47, no 13.172, 05/05/1900, p. 3. Gustavo Figner, Depósito de fonógrafos, Rua do Rosário 8.
Ano 48, no 13.228, 01/07/1900, p. 4. Casa de Phonographos e Novidades, rua do Rosário, 8.
Ano 48, no 13.370, 13/11/1900, p. 3. Primeira propaganda encontrada da loja de Gustavo Figner com o nome de Casa Edison.
No 15.977, 04/02/1908, p. 5. Julio Soncin, autorização para tocar na rua.
No 17.839, 23/03/1913, p. 3 (Palace Theatre). Eva Durval, Palace Theatre, São Paulo.
No 17.859, 12/04/1913, p. 2. Gustavo Figner viaja para a Europa em abril e 1913.
No 18.152, 31/01/1914, p. 2. Octavio Azevedo, concerto.
No 18.344, 13/08/1914, p. 6. Propaganda de discos Phoenix em São Paulo.
No 18.440, 17/11/1914, p. 4. Octavio Azevedo, concerto.
No 18.540, 27/02/1915, p. 3. Octavio Azevedo, concerto.
No 18.869, 24/01/1916, p. 2. Modesto Tavares de Lima, pianista.
No 19.101, 14/09/1916, p. 3. Modesto Tavares de Lima, pianista, acompanhando o tenor português Almeida Cruz.
No 19.271, 05/03/1917, p. 7. Mário Pinheiro, Companhia Rottoli-Billoro.
No 19.788, 08/08/1918, p. 1. Casa Edison de São Paulo, Bazar Columbia.
No 19.844, 03/10/1918, p. 9. Casa Edison de São Paulo, Bazar Columbia, Bazar Edison, Bazar Yankee.
No 20.023, 01/04/1919, p. 2. Francisca Figner, morte, Emílio sócio de Fred na Casa Odeon.
No 20.111, 01/07/1919, p. 8. Modesto Tavares de Lima, peça musical Nossa terra e nossa gente, estreia em São Paulo.
No 22.327, 21/09/1925, p. 7. Modesto Tavares de Lima, Escola Normal de Itapetininga.
No 23.489, 22/02/1929, p. 9. Modesto Tavares de Lima, coro da Escola Normal de Itapetininga.
No 23.528, 16/04/1929, p. 14. Modesto Tavares de Lima, coro da escola normal de Itapetininga.
No 23.667, 25/09/1929, p. 2. Modesto Tavares de Lima, aniversário dia 12 de setembro.
No 24.369, 31/08/1935, p. 9. Antonio Picucci, concerto em Santos.
No 28.348, 19/10/1948, p. 11. Modesto Tavares de Lima, falecimento, nomes dos filhos e irmãos.
Diário Carioca – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 5, no 1.207, 14/07/1932, p. 2. Francisco Pepe, diretor do Teatro Trianon.
Ano 5, no 1.313, 18/11/1932, p. 5 Francisco Pepe, diretor da Companhia Novíssima.
Ano 9, no 2.526, 08/10/1936, p. 15. Francisco Pepe, administrador dos estúdios de Raul Roulien.
Ano 11, no 3.059, 01/06/1938, p. 11. Francisco Pepe, casamento com Mary Winker.
Diário Nacional – São Paulo (SP)
Ano 2, no 577, 21/05/1929, p. 9. Francisco Pepe, morte do pai Braz Pepe, mãe Anna Intini.
Ano 5, no 1.226, 09/08/1931, p. 4. Antonio Picucci, Quarteto dos flautistas, cidade de Santos.
Diário de Notícias – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 3, no 952, 03/02/1933, p. 9. Melchior Cortez, concerto de sua filha Aurea Cortez.
Ano 18, no 7.620, 28/08/1947, p. 6. Melchior Cortez, falecimento.
Ano 18, no 7.621, 29/08/1947, p. 11. Melchior Cortez, doença e falecimento.
Diário da Noite – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 31, no 11.972, 13/04/1959, Suplemento do
Disco, p. 7, 12. (Os Faulhaber também foram pioneiros). Entrevista de João Felipe Faulhaber a Brício de Abreu.
Diário da Tarde – Curitiba (PR)
Ano 12, no 3.209, 09/10/1909, p. 1. Francisco
Pepe e Raul Pepe (Roulien) com 9 anos de idade.
Diário do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 43, no 180, 03/07/1863, p. 1. Almirante Mariath, falecimento, notas sobre seus feitos na guerra do Paraguai.
Ano 43, no 182, 05/07/1863, p. 1. Almirante Mariath, idade, falecimento.
Ano 44, no 42, 12/02/1864, p. 2. Almirante Frederico Mariath, viúva e filhas.
Época, A – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 1, no 132, 09/12/1912, p. 5. Bartholomeu Leal, trombonista.
Ano 3, no 686, 11/07/1914, p. 8 . Casa Phoenix, primeira propaganda discos Phoenix, Phoenix italianos, espanhóis e portugueses.
Ano 4, no 953, 04/04/1915, p. 8. Casa Phoenix, promoção de discos duplos, já não aparecem discos Phoenix.
Ano 4, no 1.148, 17/10/1915, p. 8. Casa Phoenix, propaganda de discos Victor, com logotipo cachorro Nipper.
Ano 6, no 1.822, 08/07/1917, p. 8. Casa Phoenix, distribuidora de artigos Victor.
Estado de S. Paulo, O – São Paulo (SP)
Ano 24, no 7.165, 02/07/1898, p. 4. Otto Rudolf Quaas, mudança para a Rua São Bento, 46.
Ano 24, no 7.346, 31/12/1898, p. 3. Otto Rudolf Quaas, Gustavo Figner.
Ano 25, no 7.851, 05/01/1899, p. 4. Gustavo Figner, depositário da Casa Inana.
Ano 26, no 7.818, 20/04/1900, p. 2 (À praça). Professor Kij, viaja para Europa e deixa sua loja na Rua do Rosário.
Ano 26, no 8.010, 29/10/1900, p. 4. Casa de fonógrafos e novidades, Figner Irmãos.
Ano 26, no 8.013, 01/11/1900 p. 4. Registro da firma Figner Irmãos.
Ano 26, no 8073, 01/01/1901, p. 5. Gustavo Figner, propaganda da Casa Edison de São Paulo.
Ano 28, no 8.740, 02/11/1902, p. 4. Fred Figner se retira da firma Figner e Irmãos.
Ano 35, no 11.210, 20/08/1909, p. 4. Carlos Pagliuchi, casado com Jeanette de Campos Pagliuchi.
Ano 46, no 15.132, 13/06/1920, p. 6. Gustavo Figner, inauguração das Galerias Edison.
Ano 46, no 15.133, 14/06/1920, p. 7. Gustavo Figner, inauguração das Galerias Edison.
Ano 84, no 27.143, 17/10/1963, p. 28. Carlos Pagliuchi, falecimento.
Federação, A – Porto Alegre (RS)
Ano 30, no 57, 08/03/1913, p. 4. Saverio Leonetti tira passaporte com intenção de viajar à Europa.
Ano 30, no 154, 04/07/1913, p. 5. Saverio Leonetti, registro da marca Gaúcho.
Fluminense, O – Niterói (RJ)
Ano 39, no 10.063, 20/11/1916, p. 2. Annibal de Castro Lima, filha Cecília.
Ano 46, no 12.271, 12/04/1923, p. 2. Annibal de Castro Lima, professor do Conservatório de Música do Estado do Rio de Janeiro.
Fon-Fon – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 21, no 52, 24/12/1927, p. 72. Melchior Cortez, professor de violão, fotografia.
Gazeta de Notícias – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 26, no 351, 18/12/1900, p. 2. Virgílio Pinto Corrêa, aluno do Instituto Nacional de Música.
Ano 30, no 359, 25/12/1903, p. 3. Annibal de Castro Lima, Alvaro Sandim, alunos do Instituto Profissional.
Ano 31, no 149, 29/05/1905, p. 1. Antonio da Costa Bermardes (Ferramenta).
Ano 31, no 356, 22/12/1905, p. 3. Annibal de Castro Lima, Alvaro Sandim, alunos do Instituto Profissional.
Ano 32, no 199, 18/07/1906, p. 2. Annibal de Castro Lima, aluno do Instituto Profissional, condutor da banda.
Ano 34, no 236, 23/08/1908, p. 4. Annibal de Castro Lima, aluno do Instituto Profissional, condutor da banda.
Ano 36, no 46, 15/02/1910, p. 6. Melchior Cortez, aulas de violão na Casa Beethoven.
Ano 38, no 207, 25/07/1912, p. 3. Wilhelm Hadert no Brasil.
Ano 40, no 22, 22/01/1915, p. 6. Octavio Dias Moreno, Romeu Silva, rancho Flor do Abacate.
Ano 44, no 131, 14/05/1919, p. 6. Alvaro Sandim, Flor do Abacate, endereço, falecimento.
Gazeta Popular – Santos (SP)
Ano 1, no 186, 19/08/1931, p. 2. Antonio Picucci, quarteto de flautas, cidade de Santos .
Imprensa, A – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 1, no 58, 01/12/1898, p. 6. Casa Inana, mudança para a Rua Uruguaiana 24.
Ano 10, no 1.919, 05/11/1913, p. 2. Casa Edison, incêndio.
Imparcial, O – Rio de Janeiro (RJ)
No 190, 12/06/1913, p. 6. Pedro de Assis, Agenor Bens, Nelson Accioly, João dos Anjos, Mauricio Braga, Abdon Lyra, Alvaro Sandim.
No 1.990, 19/06/1918, p. 7. Annibal de Castro Lima, baixista, Sociedade Glauco Velasquez.
Jornal, O – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 33, no 9.857, 22/06/1952, p. 6. Saverio Leonetti, Nota de falecimento.
Jornal do Brasil – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 7, no 325, 24/11/1897, p 3. Gustavo Figner, citado como americano, sugerindo que ele foi naturalizado norte americano.
Ano 7, no 340, 06/12/1897, p. 4. Fred Figner, Casa da Inana.
Ano 8, no 44, 13/02/1898, p. 3. Fred Figner, Casa da Inana.
Ano 8, no 72, 13/03/1898, p. 4. Fred Figner, Casa da Inana.
Ano 8, no 184, 03/07/1898, p. 8. Fred Figner, Casa da Inana.
Ano 12, no 217 (Edição da Manhã), 05/08/1902, p. 1. Cicero Braga, Bartholomeu Leal, Banda do 9 o Regimento de Cavalaria do Exército.
Ano11, no 110, 20/04/1901. Julia Martins, aniversário em 20 de abril.
Ano 12, no 221, 09/08/1902, p. 5. Alzira Mariath, divórcio de Agostinho Militão da Costa.
Ano 13, no 114, 24/04/1903, p. 2. Virgílio Pinto Corrêa, mazurca Alice.
Ano 15, no 140, 20/05/1905, p. 1. Antônio da Costa Bernardes (Ferramenta).
Ano 17, no 288, 15/10/1907, p. 3. Bartholomeu Leal, Estrada de Ferro Central do Brasil.
Ano 19, no 15, 15/01/1909, p. 15. Mário Cavaquinho, falecimento (há dúvidas se a notícia se refere de fato ao compositor).
Ano 21, no 24, 24/01/1911, p. 11. Alvaro Sandim, rancho Ninho do Amor.
Ano 27, no 152, 01/06/1917, p. 12. Octavio Dias Moreno, falecimento.
Ano 35, no 16, 18/01/1925, p. 18. Melchior Cortez, falecimento de sua esposa Aurora.
Ano 35, no 68, 20/03/1925. Alzira Mariath, concerto em homenagem a Ernesto Nazareth.
Ano 35, no 298, 13/12/1925, p. 29. Melchior Cortez, aulas de violão em casa, Rua Uruguai.
Ano 36, no 65, 17/03/1926, p. 22. Melchior Cortez, aulas de violão em casa, Rua Conde de Bonfim.
Ano 37, no 110, 08/05/1927, p. 18. Alzira Mariath, parentes, falecimento, missa de sétimo dia.
Jornal do Comércio – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 77, no 38, 07/02/1897, p. 10. James Mitchell, importador de fonógrafos, kinetoscópios e outras novidades elétricas.
Ano 77, no 354, 22/12/1897, p. 8. Fred Figner, Casa da Inana.
Ano 80, no 351, 18/12/1900, p. 2. Virgílio Pinto Corrêa, aluno do Instituto Nacional de Música.
Ano 119, no 31, 07/11/1945, p. 7. Melchior Cortez, interdição pelo filho Edgard.
Jornal do Comércio, Edição da Tarde – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 10, no 308, 31/12/1918, p. 2. Pacheco, espetáculo de sepultamento vivo.
Jornal Pequeno – Recife (Pe)
Ano 11, no 239, 22/10/1909, p. 3. Arminda Santos, revista teatral Pega na chaleira, Companhia Silva Porto.
Ano 59, no 144, 27/05/1916, p. 3. Oterito Ferrer, fotografia, Francisco Pepe.
Jornal do Theatro e Sport – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 3, no 107, 11/11/1916, p. 5. Affonso Taveira, falecimento, dados biográficos, fotografia.
Malho, O – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 16, no 789, 27/10/1917. p. 5. Propaganda Casa Phoenix, discos Victor, com catálogo de discos estrangeiros.
Noite, A – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 1, no 594, 11/06/1913, p. 4. Eva Durval, dados biográficos.
Ano 3, no 610, 30/06/1913, p. 2. O crime da Paula Mattos.
Ano 17, no 5.476, 18/02/1927, p. 8. Aristarco Dias Brandão, falecimento
Suplemento Secção de Rotogravura , n o 935, 28/01/1947, p. 13. Morte de duas irmãs de Figner na Polônia.
Norte, O – Paraíba (Pb)
Ano 5, no 1.207, 04/08/1912, p. 2. Wilhelm Hadert, técnico de som da Beka no Brasil.
Notícia, A – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 14, no 07, 08- 09/01/1907, p. 2. Alzira Mariath, tango Pan-americano.
Ano 17, no 236, 05-06/10/1910, p. 3. Alzira Mariath, filho Octavio Maritah baixista, concerto no Teatro Municipal.
Ano 22, no 182, 12 e 13/07/ 1915, p. 3. Alzira Mariath, revista Pega-Boi.
Ano 22, no 217, 16 e 17/08/1915, p. 3. Alzira Mariath, revista Eureka!
Paiz, O – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 13, no 4.705, 21/08/1897, p. 1. Manoel Vieira Cardoso, escrevente de 1a classe do Arsenal de Guerra.
Ano 13, no 4.708, 24/08/1897, p. 6. Julia Martins (11 anos), Elvira Guedes (13 anos), companhia teatral infantil, Sinos de Corneville.
Ano 14, no 5.054, 06/08/1898, p. 6. Julia Martins, Elvira Guedes, A Gran-Via
Ano 25, no 8.817, 23/11/1908, p. 5. Melchior Cortez, falecimento da filha Aristotelina.
Ano 27, no 9.545, 23/11/1910, p. 12. Alvaro Sandim, Sociedade carnavalesca Ninho do Amor.
Ano 27, no 9.733, 31/05/1911, p. 7. Gabriel Soares, registro da marca “Imperial”.
Ano 27, no 9.806, 12/08/1911, p. 6. Alvaro Sandim, nomeado para a banda do Tiro Federal.
Ano 28, no 10.526, 02/08/1913, p. 10. Alvaro Sandim, excluído da banda do Tiro Federal.
Ano 29, no 10.705, 28/01/1914, p. 5. Octavio Dias Moreno, Alvaro Sandim, rancho Flor do Abacate
Ano 30, no 11.210, 17/06/1915, p. 3. Annibal de Castro Lima, Sociedade Glauco Velazquez.
Ano 32, no 11.440, 02/02/1916, p. 5. Annibal de Castro Lima, casamento com Ermelinda Assis.
Ano 32, no 11.592, 03/07/1916, p. 10. Eva Durval, Teatro Trianon.
Ano 29, no 10.661, 15/12/1913, p. 12. Eva Durval, peça O Mondrongo,
Ano 35, no 12.633, 13/05/1919, p. 5. Alvaro Sandim, falecimento, 1o prêmio no Instituto Profissional.
Praça de Santos – Santos (SP)
Ano 9, no 2.634, 11/04/1929, p. 6. Antonio Picucci, quarteto de flautas, flautim.
República, A – Curitiba (PR)
Ano 22, no 191, 15/08/1917, p. 2. Trupe Guanabara, Francisco Pepe, Oterito, fotografia
Revista da Semana – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 7, no 311, 29/04/1906, p. 18. Francisco de Paula Bastos, partitura de Flor em Botão, resposta a Nair.
Ano 28, no 10, 26/02/1927, p. 25. Melchior Cortez, concerto no Cassino Atlântico.
Ano ilegível, no 19, 11/05/1946, p. 13-15. Arminda Santos, Retiro dos artistas, fotografia.
Rua, A – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 5, no 354, 30/12/1918, p. 3. Pacheco, idade, casado com atriz, natural do Rio de Janeiro, espetáculo de sepultamento vivo.
Ano 5, no 355, 31/12/1918, p. 3. Pacheco, espetáculo de sepultamento vivo.
Século, O – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 3, no 839, 21/05/1909, p. 2. Melchior Cortez, concerto no Jardim Zoológico com Heitor Villa Lobos.
Ano 7, no 1.861, 06/09/1912, p. 2. Thomaz de Souza, Iracema Bastos, desavença em um chopp na Lapa.
Theatro e Sport – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 2, no 27, 24/04/1915. Julia Martins, fotografia de capa.
Tico-Tico – Rio de Janeiro (RJ)
Ano 15, no 790, 24/11/1920, p. 6. Alvaro Sandim, filho Alvaro e mulher Carlota Pereira Sandim.
Websites
Ernesto Nazareth – 150 anos (disponível em: https://ernestonazareth150anos.com.br/).
Museu da Imagem e do Som de São Paulo (disponível em: https://acervo.mis-sp.org.br/ audio/entrevista-de-paraguassu-roque-ricciardi-parte-14).
Petrucci Music Library (disponível em: https:// imslp.org/wiki/Category:Barbirolli,_Alfredo).
The Barbiroli Society (disponível em: https:// barbirollisociety.co.uk/biography/).
Acervo digital Mário Álvares (disponível em: http://www.marioalvares.com.br/p/sobre-o-musico.html).
Documentários
Raul Roulien – um brasileiro em Hollywood. Realização: tV Sesc. Roteiro e direção de Dimas de Oliveira Júnior. São Paulo, 2002 (disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=NNZlvdrhhEI).
Walther Moreira Salles (1912-2001) – Fundador
CONSELHO
João Moreira Salles – Presidente
Fernando Moreira Salles – Vice-presidente
Pedro Moreira Salles – Conselheiro
Walther Moreira Salles Jr – Conselheiro
DIRETORIA ARTÍSTICA
João Fernandes
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DIRETORIA DE EDUCAÇÃO
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ARTE CONTEMPORÂNEA & REVISTA ZUM
Thyago Nogueira (Coordenação), Ângelo Augusto Manjabosco, Carlos Eduardo Sampaio Franco, Daniele Queiroz, Lais Ribeiro, Laura Martins Sapucaia, Rony Maltz.
BIBLIOTECA DE FOTOGRAFIA
Miguel Del Castillo (Coordenação), Enisete Malaquias Macedos Santos (Supervisão), Bruna Acylina Gallo, Leonardo Vieira, Lucas de Carvalho, Mariana Fernanda Viana de Souza, Monaliza Bezerra Rodrigues Moura, Paula de Souza Silva.
CENTRO CULTURAL IMS PAULISTA
Joana Reiss Fernandes (Coordenação) Carla
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Brito, Hugues Nsimba Manzambi, Jackson Santos Pereira, Raimundo Hermínio dos Santos, Roberto Pereira dos Santos, Wilson Roberto Lopes dos Santos.
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Haroldo Paes Gessoni (Coordenação), Teodoro Stein Carvalho Dias, Cláudia Maria Cabral, Cristiane Loiola Zanette, Ericson Flávio Campeão, Fagner Perpétuo de Andrades, Gilmar Tavares, José Bento Rodrigues, Jules Rimet, Marcelo Alexandre Faria Leme, Matheus Gilson da Silva Costa, Mikaelen Morais César, Roberton Benedito Peregrino, Vivaldi Bertozzi.
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Lúbia Maria de Souza (Supervisão), Luiz Fernando da Silva Machado (Supervisão), Maria Azevedo Moretto (Supervisão), Vagner Frasão da Silva (Supervisão), Elizabeth Pessoa Teixeira (Consultoria), Amanda Fernandes de Barcellos, Bianca Vieira Beserra, Carlos Augusto Ferreira de Lima, Cícero Teixeira dos Santos, Edmar dos Santos de Brito, Eliana Lúcia de Souza, Felipe Artur dos Santos, Irinea Aparecida Pires de Brito, Jairo Soares da Silva, Marcio Geraldo de Souza Moraes, Rafaela Soares de Lima, Reginaldo Pereira do Nascimento, Renata Barcellos de Paula, Robert Gomes Pinto, Rosana Inácio
Carneiro Tavares, Tereza Cristina Maximiano Nascimento, Thanis Parajara de Castro.
CINEMA
Kleber Mendonça Filho (Coordenação), Marcia Vaz (Supervisão), Lucas Gonçalves de Souza, Quesia Silva do Carmo, Thiago Gallego Cunha.
COMUNICAÇÃO
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Conteúdo Laura Liuzzi, Maria Clara Villas, Nani Rubin.
Design Marcela Antunes de Souza, Taiane Cristine Brito dos Santos.
Marketing Gustavo de Gouveia Basso.
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Relações com público Mariana Mendonça Tessitore, Larissa Maria Inacio da Silva, Marcell Carrasco David, Robson Figueiredo da Silva. Web Daniel Pellizzari, Alana Moreira, Anna Paula de Carvalho Ibrahim, Laura Klemz, Sendy Lago Araújo.
CONTROLADORIA
Fernando Malics (Coordenação), Arnaldo Santana de Almeida, Rogério Cossero.
DIVERSIDADE, EQUIDADE E INCLUSÃO
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EDITORIAL
Samuel de Vasconcelos Titan Junior (Coordenação), Acássia Valéria Correia da Silva (Supervisão) Denise Cristina de Pádua, Flávio Cintra do Amaral.
EDUCAÇÃO
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ESCRITÓRIO ED. ELOY CHAVES SP
Cecília Ribeiro de Carvalho, Adriana Rosa da Silva Rufino, Fabiana Martins Amorim, Marjorie Reigota, Sergio Luiz Arantes.
FINANCEIRO
Antônio Carlos Mezzovilla Gonçalves (Coordenação), Fernando Garcia dos Santos de Paula, Marcos Pereira da Silva, Silvana Aparecida dos Santos.
FOTOGRAFIA
Sergio Burgi (Coordenação), Cassio Loredano (Consultoria), Alessandra Coutinho Campos, Alexandre Delarue Lopes, Andrea Câmara Tenório Wanderley, Bruna Manga Élena, Davi Barbosa Izidro, Gabriel Rodrigues de Assis, Ileana Pradilla Ceron, Joanna Barbosa Balabram, Josiene Dias Cunha, Lisa Meoã Santos Lyra, Mariana Newlands Silveira, Pâmela de Oliveira Pereira, Rachel Rezende Miranda.
GESTÃO DE ACERVOS
Millard Wesley Long Schisler (Coordenação), Aílton Alexandre da Silva (Supervisão), Carla de Melo Torres, Clarice Ferreira Rodrigues, Fabiana Costa Dias, Luiza Pires Martins, Maria Silvia Pereira Lavieri Gomes, Thamires Brito dos Santos.
Núcleo de Catalogação e Indexação
Roberta Mociaro Zanatta (Supervisão), Ana Clara Ribeiro Campos Maio, Charlyne Scaldini, Vanessa Matheus Cavalcante.
Núcleo Digital
Joanna Americano Castilho (Coordenação)
Equipe de Digitalização e Processamento de Arquivos: Ana Beatriz Evaristo da Costa, Larissa Machado Moises, Patrícia Daliah Atthie do Nascimento e Souza, Rafaele Fonseca Prince, Wallace Amaral Primo Correa.
Equipe de Tratamento de Imagem e Impressão
Digital: Carolina Filippo do Nascimento, Daniel
Sias Veloso, Guilherme Gomes Guimarães, Gustavo Simoa de Souza, Marcelo Hein de Andrade e Silva, Nrishinro Vallabha das Mahe, Rafaela Santos de Almeida, Thais Maciel Berlinsky.
Equipe de Preservação Digital: Anna Carolina Pereira Rocha, João Pedro dos Santos Brandão, João Vitor Porto Pereira de Araujo, Simone Pereira Santos.
Núcleo de Preservação e Conservação
Maria Clara Ribeiro Mosciaro (Supervisão), Bruna Cristina Gentil dos Santos, Edna Kátia Gaiardoni, Gabriella Mota Vieira, Guilherme Melati da Silva, Guilherme Zozimo Teixeira
Dias, Jessica Maria da Silva, João Gabriel Reis Lemos, Joyce Silva dos Reis, Lucas Souza dos Santos, Luiz Henrique da Silva Soares, Marina de Castro Novena Correa, Mayra Cristina Lopes Cortes, Sebastião Ribeiro da Silva, Tatiana Novás de Souza Carvalho.
ICONOGRAFIA
Julia Kovensky (Coordenação), Daniela Guarnieri Candido da Silva, Gustavo Aquino dos Reis, Jovita Santos de Mendonça.
JURÍDICO
Ji Hyun Kim (Coordenação), Thais Yamamoto.
LITERATURA
Rachel Valença (Coordenação), Eucanaã Ferraz (Consultoria), Bruno Cosentino, Danilo de Oliveira Bresciani, Elizama Almeida de Oliveira, Jane Leite Conceição Silva, Katya de Sá Leitão Pires de Moraes, Manoela Purcell Daudt D’Oliveira, Nathalia Vianna Zaquieu da Fonseca, Paula Christina de Oliveira.
LOGÍSTICA, EMPRÉSTIMOS E LICENCIAMENTOS
Bianca Mandarino da Costa Tibúrcio (Supervisão), Aline Alves de Jesus, Cauê Guimarães Nascimento, Felipe Oliveira Araújo, Marina Marchesan Gonçalves Barbosa, Nadja dos Santos Silva, Thaiane do Nascimento Koppe, Vera Lúcia Ferreira da Silva Nascimento.
MÚSICA
Bia Paes Leme (Coordenação), Miguel Angelo de Azevedo “Nirez” (Consultoria), Bruna Saraiva Melo, Elias Silva Leite, Euler Picanço de Araújo Gouvea, Fernando Lyra Krieger, Isadora Cirne.
PLANEJAMENTO DE PROGRAMAÇÃO E EVENTOS
Joana Reiss Fernandes (Coordenação), Lívia Spósito Biancalana, José Estevam, Júlia Costa de Villio Vicente.
PRODUÇÃO DE EXPOSIÇÕES
Camila Goulart (Coordenação), Alex Castro, Jefferson de Arruda Mateus, Lívia Ferraz, Maria Paula Ribeiro Bueno, Patricia Bssa, Vinicius Rigoletto, William Artur.
RÁDIO BATUTA
Luiz Fernando Rezende Vianna (Coordenação), Joaquim Ferreira dos Santos (Consultoria), Filipe Di Castro, Mário Luiz de Souza Tavares.
RECURSOS HUMANOS
Regiane Cardozo (Coordenação), Amanda Borges Ferreira, Ana Paula França da Silva, Henrique Fernandes Tosta, Lídia Fernanda Campos da Costa, Raquel Aparecida Barbosa Santos Correa, Rodrigo dos Reis Santos, Sandra Maria de Carvalho.
REVISTA SERROTE
Paulo Roberto Pires (Coordenação), Guilherme Freitas.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Eliane de Castro Lima (Coordenação), André Roberto Felipe, Luis Gustavo Augusto, Maurício Adriano Oliveira dos Santos, Said Ihorra da Silva Moreira.
Discos Phoenix (1914-1923)
© Instituto Moreira Salles, 2024
produção editorial
Núcleo Editorial IMS
Núcleo de Música IMS
projeto gráfico
Bloco Gráfico
Stephanie Y. Shu (assistente)
edição e revisão de textos
Rafaela Biff Cera
digitalização e tratamento de imagens
Núcleo Digital IMS e Ipsis
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Buys, Sandor Discos Phoenix (1914-1923) (livro eletrônico)/Sandor Buys; [apresentação Instituto Moreira Salles]
São Paulo: IMS, 2024
(Coleção Discografia Brasileira – Os Pioneiros)
E-book: 66 ils.
Dados eletrônicos (1 arquivo: Pdf)
Disponível em: www.ims.com.br ISbN 978-65-88251-26-3
1. Acervo IMS 2. Discografia brasileira 3. Música
I. Instituto Moreira Salles. II. Título. III. Série.
Cdd 780.26
Bibliotecária responsável: Enisete Malaquias – CRb-8 5821
Sandor Buys é bacharel e mestre em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UfRJ) e doutor em Zoologia pelo Museu Nacional –UfRJ. Em paralelo, dedica-se à pesquisa musicológica, com foco na música brasileira do séc. XIX e início do séc. XX. Atualmente cursa o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e desenvolve o projeto Discografia Brasileira – Os Pioneiros, com apoio do Instituto Moreira Salles.
A coleção Discografia Brasileira – Os Pioneiros apresenta um estudo detalhado da atuação e atividade de gravadoras das primeiras décadas do século XX. Pesquisador apaixonado e incansável, Sandor Buys nos apresenta um fascinante panorama não apenas do funcionamento dessas primeiras gravadoras, mas de todo o universo de instrumentistas, cantores(as) e compositores(as) que atuaram naquele período, revelando material inédito e fundamental para a compreensão da história da fonografia no Brasil.
Pedro Aragão
Muito tem sido escrito sobre as gravadoras pioneiras no Brasil, especialmente sobre a famosa Casa Edison. Mas sobre a misteriosa Phoenix, formada a partir de outras gravadoras, não existia até agora um trabalho sério, “amarrando” as fontes para trazer suas origens. Tudo o que você vai ler neste trabalho deve ser levado em consideração, não como uma avaliação ou uma teoria: não, são conclusões solidamente baseadas em documentos históricos escritos, impressos e gravados. Nirez