INSTITUTO MOREIRA SALLES
CINEMA
FEVEREIRO 2018
O MONSTRO DA LAGOA NEGRA
JACK ARNOLD
UMA CONTINUAÇÃO PLATÔNICA
Há 25 anos que Guillermo del Toro filma almas e criaturas, geralmente em contraste com monstros humanos de aparência "normal". Há uma delicadeza no seu registro fantastique, um pouco como um museu de cera cuidado por um proprietário bondoso, atraído pelo que um senso comum chamaria de feiura (Hellboy e O labirinto do fauno, exemplos memoráveis). Seu filme mais recente, A forma da água (The Shape of Water, 2017), sintetiza esse jeito de ver recorrente no cinema moderno e no olhar de Del Toro: a referência amada a filmes do passado, aqui especialmente O monstro da lagoa Negra (Creature From the Black Lagoon, 1954), de Jack Arnold, rodado em 3D na primeira e curta mania do formato, há mais de 60 anos. O monstro da lagoa Negra e também A forma da água trazem um certo estado de mundo e dos Estados Unidos nos anos 1950, com detalhes que não parecem ter envelhecido: a ameaça nuclear da Guerra Fria, o medo do "outro", do "estrangeiro". No filme de Arnold, a ambientação clássica de uma misteriosa lagoa Negra na exótica e distante Amazônia brasileira, aqui visitada por americanos mais desenvolvidos tecnologicamente. O filme é memorável pelo excelente artesanato de Cinema B, que só parece ganhar com a passagem do tempo, e dá continuidade a uma tradição de monstros e criaturas do estúdio Universal (Drácula, Frankenstein, A Múmia, O Lobisomem).
Por ocasião da estreia de A forma da água, de Guillermo del Toro, o Cinema do IMS Rio exibe, nos dias 3 e 24, às 18h, O monstro da lagoa Negra, de Jack Arnold. Lançado há mais de 60 anos, o filme é uma das referências para o longa de Del Toro. No dia 24, os dois filmes serão exibidos em sequência.
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Teremos a oportunidade de projetar O monstro da lagoa Negra na sua imagem nativa 3D nas nossas duas salas do IMS, em cópia DCP especialmente trazida do exterior. De fato, o filme também é notável pelo uso do 3D num momento histórico que via o Cinema (ou a ida à sala de cinema) ameaçada pela chegada da televisão. Como o Cinerama e o CinemaScope, o 3D foi vendido nos anos 1950 como uma atração específica da tela grande, uma tentativa de defesa contra a TV. A onda do 3D nos anos 1950 acabou rápido, voltando pontualmente em alguns filmes de décadas seguintes. Na onda atual do 3D digital, já se vai quase uma década desde que Avatar (2009) ajudou a popularizar o formato no cinema contemporâneo pósfilme 35 mm. Atualmente, e já com sinais de exaustão, o 3D é usado para, sejamos sinceros, cobrar ingressos mais caros. A maior parte dos grandes lançamentos ganha o efeito 3D em pós-produção, e não ao filmar (é mais fácil, mais barato). Revendo recentemente O monstro da lagoa Negra (de fato rodado em 3D), percebese que Jack Arnold e equipe testavam os limites de uma nova imagem de cinema nos anos 1950 com uma elegância bem evidente, algo também percebido no sensacional Museu de cera (House of Wax, 1953), de André De Toth. O ritmo menos acelerado do que vemos hoje, cada imagem de fato pensada para o formato e o aspecto muito curioso (nesse filme em especial), como se estivéssemos num aquário preto e branco durante uma boa parte da projeção. Com bolhinhas e tudo.
Um aquário (militar) é também uma imagem que fica na continuação platônica do filme de Arnold, A forma da água, onde a criatura masculina dotada de guelras apaixona-se por uma faxineira muda interpretada por Sally Hawkins. É sempre curioso ver um cineasta autor não americano olhar para os EUA, em especial um mexicano filmando em Hollywood nesses tempos. Del Toro cobre o filme de guloseimas visuais verdes (Guillermo, verde??) e quitutes românticos de uma cinefilia sempre muito agradável (a heroína mora em cima de um cinema maravilhoso que exibe épicos italianos). O design retrô digital talvez sugira pelo menos uma referência visual de época a Mad Men, circa 1960, com a participação de um Cadillac, numa concessionária. E Del Toro, em cima dessa energia retrô, faz mais. Desenvolve uma relação curiosa de atração física entre dois seres, em que a heroína é sexualmente saudável e ativa, uma raridade absoluta na produção comercial atual made in Hollywood, em que sexo humano é apenas um ponto de partida, um plot device, para todo tipo de trauma, doença, humilhação e violência. Na verdade, trauma, doença, humilhação e violência estão no vilão da agência do governo, um Michael Shannon poderoso que parece traduzir o nojo de Del Toro por autoridades de direita com claro corte fascista... Curiosamente, A forma da água tem sido tratado pelo mercado como "filme de arte", vejam só! E segue o Cinema, "autoral" ou "comercial", sendo, ele mesmo, fruto e reflexo do mundo. E que beleza poder sentir a força desses dois filmes, unidos pelo “fantástico”, numa sala de cinema. Kleber Mendonça Filho
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SESSÃO CINÉTICA: A GAROTA NEGRA A MÁSCARA DA MÁSCARA
Na quinta-feira, dia 22, às 19h30, o cinema do IMS Rio exibe A garota negra, de Ousmane Sembène, em cópia restaurada em DCP. Após a sessão, haverá um debate com os críticos da revista Cinética, disponível em: revistacinetica.com.br
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O cinema, arte radicalmente situada – espaço, tempo, como a figuração do homem e da terra a desbravar, com suas endemias características –, foi cruelmente propício à práxis de uma ciência que soube sincretizar seus dons de observação meticulosa e mensuração heurística em um instrumento privilegiado de mapeamento holístico do real: da entomologia. Da entomologia vivissecante-jansenista de Luis Buñuel à trilogia “autopsista-institucional foucaultiana” de Stan Brakhage, como da ruse libertina de Erich von Stroheim à ruse “tchekoviana do degelo” de Alexei German em Meu amigo Ivan Lapshin, estivemos todos lá, sob a implacável lupa da câmera-caneta (Alexandre Astruc) que, ao cabo, se revelou um bisturi, como igualmente uma cânula e uma espátula providenciais para remover do ego humano, agora com a devida justiça representado como elemento “parcial e coextensivo ao mundo”, qualquer tipo de autocomplacência vaidosa e, enfim, revelá-lo a si mesmo (experimentemos um aprofundamento verticalmente psicanalítico da superfície-tela do cinema, atentando à dupla acepção da palavra projeção, invocada tantas vezes por Serge Daney). Mas a que si mesmo estamos nos referindo quando revemos uma pequena obra-prima como A garota negra (La noire de…)? Devo dizer que se chamo de “pequena” é não apenas pela metragem média do filme, mas para enfatizar que não haverá tubo de ensaio mais adequado a um experimento entomológico do que a metragem de uma hora e a restrição “avaliação-estatística” de um grupo humano capturado no cenário equilátero da cozinha, da sala, do quarto e, num flashback esqualidamente evocativo, dos arredores endomingados de Dacar; sim, das condições de temperatura e pressão…, cujos efeitos serão sempre melhor apreendidos pelo fórceps do concentracionismo, revelador de essências: um experimento-experiência, a partir do qual Sembène vai se esforçar por criar as condições-coordenadas – os médiuns dramático e “cenarístico”, respectivamente do flashback, da voz off, do espaço camerístico dessa arena semicircular onde esbarram entre si as crianças, a patroa, o patrão e esta… – para que possamos dar à “negra de...” do título original uma espessura existencial, uma situação primordial anterior à social, à geográfica, ambas inferiorizadas de antemão pelo contexto narrativo de A garota negra. Seu nome: é Diouana; mas bastará um nome para conhecer/desvelar/projetar-se em uma personagem? –, interroga-se Sembène. Lembremo-nos que Diouana é o nome dado (antes: interpelado pelo comando histérico da francesa) pelos patrões à moça, que permanece calada por todo o filme, reservando-se apenas à sua presença vocal o fora de campo da narrativa em off (volto a isso, é claro); a interrogação de Sembène, como em todo grande cinema, arte infraestruturalmente materialista, abordanos com este enfático ilustrativo das grandes demonstrações de geômetras e dos corpus alegoristas do século XVI: acompanha-nos ao longo do filme uma máscara
multiplamente situada pela instrumentação retórica do close expedito (um close, mas também contracampo do primeiro olhar da criada para a casa dos patrões), close “atardando-se” intrigado, plano-sequência atabalhoado-acidental da criança que segue o patrão, plano médio mais quod erat... indutivo da patroa recebendo a máscara de presente, traveling ludicamente giratório da disputa da máscara pelas duas mulheres, plano-sequência num crescendo de terror infiltrado da criança mascarada seguindo o patrão (sim, ainda uma vez: se repararem no olhar ansiosamente insistente que o homem volta para trás, verão que o atabalhoado-acidental do plano-sequência talvez ocultasse uma indizível ameaça, e…); sim, uma máscara. Desculpem-me lembrar mais uma vez, mas dos gregos pré-socráticos a Les nègres, de Jean Genet, a máscara foi menos um objeto carnavalesco para mimetizar-se entre os demais que um meio retórico (precisamente: uma mediação, cujo escafandro protetor permitiu-nos abordar profundezas sem nos queimar) para capturar a essência de uma identidade; mas esta nunca se entrincheira em via única, como ensinou-nos paradigmaticamente a persona, máscara de projeção do teatro grego; sim, da projeção. Aliás, necessária projeção, pois o mistério da identidade nunca foi tão enevoado a ponto de nos ocultar, que é o efeito de uma dupla e complementar relação com a alteridade: sem a máscara para projetar o erro de Édipo no meio da arquibancada, que dignidade poderíamos esperar do coro, lugar formal de seu julgamento? É a projeção para o outro – no caso, a plateia – que decisivamente nos converte em “simesmos”; ora, mas em A garota negra inexiste diegeticamente (dentro do filme como entidade narrativa) a voz, reveladora de persona, e a presença vocal de Diouana só nos chega refratada, alterada/alterizada pela distância da narrativa; o que concluímos então deste Eu que só se assume como narrativa, que de Benveniste a René Girard é o lugar de um esponsal impossível (mas perfeitamente experimentável/experienciável na linguagem) entre o Eu e a morte? Sim, uma máscara vazia… O cinema clássico foi uma arte da plenitude do campo, pois trabalhou com manifestações, epifanias, hierofanias; todo o trabalho: mediações a perder de vista: ensaios com atores, urdimento de cenário e reescritura do roteiro. No entanto, deveria ocultar-se sob a evidência luminosa do plano, e, sobretudo, desaparecer completamente da cabeça da recepção, destinada unicamente a fruir fascinada dos efeitos desse vertiginoso processo; foi com os modernos – pensemos num marco: os filmes de Jean Renoir e de Roberto Rossellini nos 1940, mas também Orson Welles e Edgar Ulmer na América – que os artistas começaram mais abertamente a mobilizar o fora de campo, estrutura transcendental que nos permitia compreender o que se dava no campo sem nele aparecer propriamente. Cognição, memória, imaginário: foi vária a oferta de situação (novamente), pois com os modernos descobriu-se a
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linguagem, e, portanto, a mortalidade; pensem no exemplo mais do que conhecido da câmera que se aproxima em demasia do personagem para indicar um iminente perigo em torno. O texto off, desconectado ou não do que nos aparece em campo, foi um privilegiado meio de ativação do fora de campo, e este aqui, como em toda obra predominante de linguagem (e portanto moderna, porque os clássicos se incumbiram da presença), legitima-se como avatar inegável da Morte: ao longo do filme, o único espaço possível para Diouana habitar é a narrativa em off, e sabemos a que abismos nos destina um texto sobreposto à imagem com que não coincide; o seu corpo morto ao final é apenas a ratificação diegética daquela condenação estrutural de que a máscara inabitável é o significante mortuário. O plano final do desvelamento da máscara pelo garoto é de um didatismo a que apenas artistas poderosamente dialéticos (Büchner, Kleist, Brecht) ousaram aceder, pois nos revela um continente possível, que nenhuma persona conseguira habitar. Luiz Soares Júnior
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A garota negra (La noire de...,1966), de Ousmane Sembène
EM MARÇO, NO IMS RIO
(C)1946 Shochiku Co., Ltd.
CICLO KENJI MIZOGUCHI De 6 a 21 de março, o cinema do IMS Rio apresentará, em parceria com a Fundação Japão, um ciclo dedicado ao realizador japonês Kenji Mizoguchi (1898-1956) com cópias em 35 mm, 16 mm e DCP. Mizoguchi começou a fazer filmes em 1922 e dirigiu 86 obras ao longo de sua carreira, das quais cerca de um terço sobreviveu. O realizador se tornou conhecido pelo apurado domínio na realização de planos-sequência e também por filmes que abordavam o papel exercido pela mulher na sociedade japonesa das mais diferentes épocas, como em Rua da vergonha e Oharu, a vida de uma cortesã. Neste ciclo, serão apresentados ainda filmes como O intendente Sansho, Conto da lua vaga, Crisântemos tardios e Os amantes crucificados, além de obras inéditas no Brasil, como A canção da terra natal (1925), seu filme mais antigo ainda preservado.
Horários e mais informações em breve no site cinema.ims.com.br e no facebook: /cinemaIMS Imagens: (de cima para baixo)
No dia 10 de março, ocorrerá uma conversa entre a professora Chika Kinoshita (Universidade de Kyoto), especialista na obra de Kenji Mizoguchi, e o professor João Luiz Vieira (Universidade Federal Fluminense). Ao longo do evento, João Luiz Vieira ministrará um curso em torno da obra do diretor.
Utamaro e suas cinco mulheres Rua da vergonha Mulheres da noite (C)1948 Shochiku Co., Ltd.
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OS FILMES DE FEVEREIRO
A FORMA DA ÁGUA (The shape of water) de Guillermo del Toro (EUA, 2017. 123'. Exibição em DCP) A PARTIR DE 8 DE FEVEREIRO Roteiro: Guillermo del Toro, Vanessa Taylor. Fotografia: Dan Laustsen. Montagem: Sidney Wolinsky. Supervisão de efeitos visuais: Dennis Berardi. Música: Alexandre Desplat. Figurinos Luis Sequeira. Com Sally Hawkins, Michael Shannon, Richard Jenkins, Doug Jones, Michael Stuhlbarg, Octavia Spencer.
Elisa é zeladora em um laboratório secreto do governo estadunidente, nos anos 1960, auge da Guerra Fria. Lá, ela descobre uma estranha criatura, espécie de homem anfíbio, que está sendo mantida em cativeiro. Afeiçoada ao bicho, Elisa vai elaborar um plano de resgate com a ajuda de seu melhor amigo e de sua colega de turno. “Eu quis criar uma história bonita e elegante sobre esperança e salvação como antídoto para o cinismo dos dias de hoje”, conta Del Toro, diretor de Hellboy (2004) e O labirinto do fauno (El laberinto del fauno, 2006). “Eu queria que essa história tomasse a forma de um conto de fadas, em que um ser humano humilde descobre uma coisa muito maior e mais transcendental do que tudo mais em sua vida. Achei que seria uma excelente ideia sobrepor esse amor a algo que fosse tão banal e cruel quanto o ódio entre nações, que é a Guerra Fria, e o ódio entre as pessoas por causa de raça, cor, capacidade e gênero.” “O que me interessou foi que 1962 é uma época em que todo mundo se concentrava no futuro, enquanto a criatura é uma forma antiga do passado distante. As pessoas são obcecadas pelo novo, por jingles de comerciais, pela Lua, roupas modernas, televisão. Enquanto isso, eis aqui essa força muito antiga, uma criatura apaixonada que surge entre eles.” A forma da água é o filme com mais indicações ao Oscar 2018, incluindo as categorias Melhor filme, diretor e atriz. No Globo de Ouro deste ano, o filme recebeu os prêmios de Melhor diretor e Melhor Trilha Sonora, composta por Alexandre Desplat.
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Junto a A forma da água, o Cinema do IMS exibe, em cópia DCP em 3D, O monstro da lagoa Negra (1954), de Jack Arnold, uma das inspirações para o longa de Guillermo del Toro.
O MONSTRO DA LAGOA NEGRA (Creature from the Black Lagoon) de Jack Arnold (EUA, 1954. 79'. Exibição em DCP - 3D ) DIAS 3 E 24 DE FEVEREIRO Roteiro: Harry Essex, Arthur A. Ross. Fotografia: William E. Snyder. Montagem: Ted J. Kent. Com Richard Carlson, Julie Adams, Richard Denning.
Durante uma expedição científica no Rio Amazonas, um grupo de pesquisadores liderados pelo Dr. David Reed captura uma estranha criatura que pode ser o elo perdido entre os anfíbios e os humanos. O bicho, no entanto, desenvolve uma obsessão por Kay, namorada do Dr. Reed. O monstro da lagoa Negra foi filmado em 3D e teve duas sequências: A revanche do monstro (Revenge of the Creature, 1955) e The Creature Walks Amongs Us (1956) [em tradução livre, A criatura caminha entre nós]. Mais de 60 anos mais tarde, Guillermo del Toro retoma o mito da criatura como uma das inspirações para seu mais recente longa-metragem, A forma da água (The Shape of Water, 2017).
VISAGES, VILLAGES (Visages, villages) de Agnès Varda e JR (França, 2016. 90'. Exibição em DCP) ATÉ 23 DE FEVEREIRO Roteiro: Agnès Varda, JR. Fotografia: Roberto de Angelis, Claire Duguet, Julia Fabry, Nicolas Guicheteau, Romain Le Bonniec, Raphaël Minnesota, Valentin Vignet. Montagem: Agnès Varda, Maxime Pozzi Garcia. Música: Matthieu Chedid. Produtora: Rosalie Varda.
A cineasta Agnès Varda e o fotógrafo e muralista JR têm em comum o fascínio pelas imagens e pela forma como elas são criadas, exibidas e compartilhadas. Quando JR, um fã de longa data, vai à casa de Agnès, na rue Daguerre, os dois decidem trabalhar juntos em um documentário. Nas palavras da diretora, a proposta partia do interesse em juntar o trabalho do parceiro, “colar grandes fotos de pessoas em muros, empoderando elas por meio do tamanho, e o meu hábito de escutá-las e destacar o que elas dizem”. “E queríamos pegar estrada juntos”, completa JR, “nem a Agnès nem eu nunca havíamos codirigido um filme antes”. O longa documenta a viagem dos dois artistas pelo interior da França e a amizade que construíram ao longo do caminho. “Às vezes, um de nós conhecia alguém numa aldeia ou tinha uma coisa específica em mente”, conta Varda. “Então íamos ver. Como sempre, em documentários – e eu fiz muitos –, você tem uma ideia, mas logo o acaso entra em jogo – quem você encontra e quem você conhece – e, de repente, as coisas se concentram numa determinada pessoa ou lugar. Na verdade, nós abraçamos o acaso, ele é nosso assistente!” Visages, villages recebeu o prêmio Olho de Ouro no Festival de Cannes de 2017 e foi indicado ao Oscar 2018 na categoria Melhor documentário.
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TERÇA
QUARTA
QUINTA 1
14h00 Os iniciados 15h40 No intenso agora 18h00 Visages, villages 20h00 Uma mulher fantástica
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14h00 Os iniciados
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14h00 Os iniciados
15h40 No intenso agora
15h40 No intenso agora
18h00 Visages, villages
17h40 Visages, villages
20h00 Uma mulher fantástica
Ópera na Tela 19h20 Rigoletto
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14h30 A forma da água 17h00 120 batimentos por minuto 19h30 A forma da água
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14 NA TERÇA-FEIRA, 13/2, NÃO HAVERÁ SESSÕES DE CINEMA
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NA QUARTA-FEIRA, 14/2, NÃO HAVERÁ SESSÕES DE CINEMA
14h30 A forma da água 17h00 120 batimentos por minuto 19h30 A forma da água
FEVEREIRO 2018
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14h00 No intenso agora
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14h30 A forma da água Ópera na Tela 17h00 Don Carlos
16h20 A forma da água
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14h00 Visages, villages 15h40 A forma da água 18h00 Paulistas Sessão Cinética 19h30 A garota negra sessão seguida de debate com os críticos da revista Cinética
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14h00 Visages, villages
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14h00 Visages, villages
15h40 A forma da água
15h40 A forma da água
18h00 Paulistas
18h00 Paulistas
19h30 A forma da água
19h30 A forma da água
SEXTA 2
14h00 Os iniciados
SÁBADO 3
11h30 Visages, villages 14h00 Os iniciados 15h40 No intenso agora
15h40 No intenso agora
18h00 Visages, villages 20h00 Uma mulher fantástica
14h30 A forma da água
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Sessão Infantil 14h00 Histórias preciosas
15h40 No intenso agora
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11h30 Visages, villages
DOMINGO
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18h00 O monstro da lagoa Negra
18h00 Visages, villages
20h00 Uma mulher fantástica
20h00 Uma mulher fantástica
11h30 No intenso agora
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14h30 A forma da água
17h00 120 batimentos por minuto
14h30 A forma da água
17h00 120 batimentos por minuto
19h30 A forma da água
11h30 120 batimentos por minuto
17h00 No intenso agora 19h30 A forma da água
19h30 A forma da água
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14h30 A forma da água
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17h00 120 batimentos por minuto 19h30 A forma da água
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14h00 Visages, villages 15h40 A forma da água 18h00 Paulistas 19h30 A forma da água
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11h30 No intenso agora
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11h30 No intenso agora
14h30 A forma da água
14h30 A forma da água
17h00 120 batimentos por minuto
17h00 120 batimentos por minuto
19h30 A forma da água
19h30 A forma da água
11h30 A forma da água Sessão Infantil 14h00 Histórias preciosas 15h40 No intenso agora 18h00 O monstro da lagoa Negra
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11h30 No intenso agora 14h00 Paulistas 15h40 A forma da água 18h00 A garota negra 19h30 A forma da água
19h50 A forma da água
Programa sujeito a alterações. Confira a programação completa do Instituto Moreira Salles em cinema.ims.com.br, em nossas redes sociais ou pelo telefone 3284-7400
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UMA MULHER FANTÁSTICA (Una mujer fantástica) de Sebastián Lelo (Chile, 2017. 104'. Exibição em DCP) DE 1 A 7 DE FEVEREIRO Roteiro: Sebastián Lelio, Gonzalo Maza. Produção: Juan de Dios Larraín, Pablo Larraín, Sebastián Lelio, Gonzalo Maza. Fotografia: Benjamín Echazarreta. Montagem: Soledad Salfate. Música: Matthew Herbert. Figurino: Muriel Parra. Com Daniela Vega, Francisco Reyes, Luis Gnecco, Aline Küppenheim.
Marina, uma mulher transgênero, vive um relacionamento com Orlando, um homem 20 anos mais velho que deixou sua família para ficar com ela. Após a morte súbita de seu parceiro, Marina é confrontada pelos parentes de Orlando, que lhe tratam com preconceito e desconfiança. Em uma das cenas do filme, um médico, confuso com a identidade de gênero de Marina, não sabe como atendê-la. O diretor Sebastián Lelio conta, em entrevista à equipe do prêmio Teddy, que queria refletir sobre isso: "A transexualidade é um conceito tão novo para muita gente, nos falta palavras e definições para entender. E isso é importante; palavras definem nossa realidade. As pessoa se perguntam 'Como devo chamá-la? Como devo tratá-la? Em que caixinha eu a ponho’, e a resposta é simples – trate-a como ser humano. Eu sempre penso no cachorro do filme, pois é o único que não tem o menor problema com ela, o cachorro é o personagem mais humano. É trágico, mas ao mesmo tempo revela uma certa esperança. Se um cachorro pode ser humano, nós também podemos." Uma mulher fantástica foi exibido no Festival de Berlim em 2017, onde recebeu o prêmio de Melhor Roteiro, Melhor Filme pelo Júri Ecumênico e o prêmio Teddy, categoria na qual só concorrem títulos com temática LGBTQ. [Íntegra da entrevista de Sebastián Lelio, Daniela Vega e Francisco Reyes, em inglês e espanhol: bit.ly/mujerf]
OS INICIADOS
(Inxeba) de John Trengove (África do Sul, Alemanha, Holanda, França, 2017. 88'. Exibição em DCP) ATÉ 7 DE FEVEREIRO
Roteiro: John Trengove, Thando Mgqolozana, Malusi Bengu. Fotografia: Paul Özgür. Montagem: Matthew Swanepoel. Música: João Orecchia. Som: Matthew James. Produção: Elias Ribeiro, Cait Pansegrouw. Com Nakhane Touré, Bongile Mantsai, Niza Jay Ncoyini.
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O pai de Kwanda está preocupado com o filho, "ele é sensível demais". Por isso, pede ajuda a Xolani, um operário de Queenstown, na África do Sul, que organiza o Ukwaluka: um rito de passagem no qual adolescentes são circuncidados e vivem acampados em uma montanha durante a recuperação. Eles devem passar por provações enquanto aprendem os códigos masculinos da cultura Xhosi. Kwanda, ao contrário dos demais iniciados, questiona todos os aspectos dessa tradição. “Os iniciados nasceu do desejo de enfrentar os estereótipos sobre a masculinidade do homem negro perpetuados dentro e fora do cinema africano”, conta o diretor John Trengove, no site do filme (inxeba.com). “Como homem branco, representar a realidade do negro marginalizado, uma realidade que não é minha, é algo complicado. Até problemático. Era importante que a história espelhasse esse problema. O personagem de Kwanda é um estrangeiro no mundo tradicional, que de alguma forma expressa as minhas próprias ideias sobre direitos humanos e liberdades individuais. Ele é também o problema. Suas preconcepções representam um perigo àqueles que têm muito mais a perder do que ele.” Em 2017, o longa fez parte da seleção oficial do Festival de Berlim, na mostra Panorama, e de Sundance, na mostra competitiva World Cinema Dramatic.
ESPECIAL INFANTIL
HISTÓRIAS PRECIOSAS
(Rússia, 2005-2008. 65'. Exibição em cópias 35 mm dubladas em português ) DIAS 3 E 24 DE FEVEREIRO
A partir de lendas tradicionais dos diferentes povos da Rússia e países vizinhos, desde 2003 o estúdio de animação russo Pilot Film produziu uma série de curtas-metragens, utilizando técnicas como a massa de modelar e o desenho animado. Antes de cada obra, há uma breve introdução que apresenta a região de origem das lendas que inspiraram os curtas. Os filmes são recomendados para crianças de todas as idades.
A MENINA E A RAPOSA
(Zhiharka) de Oleg Uzhinov (Rússia, 2005. 13')
Zhiharka, uma garotinha que adora brincar, ficou sozinha em casa e uma raposa achou que seria fácil raptá-la. Um conto dos montes Urais.
RICO DE REPENTE
(Chepogi) de Leon Estrin (Rússia, 2007. 13')
Os peixes de Kim têm desaparecido misteriosamente. Ao investigar o ladrão, ele descobre um gato mágico que pode torná-lo rico de repente. Um conto coreano.
A PEQUENA ORFÃ
(Kroshechka-Khavroshechka) de Inga Korzhneva (Rússia, 2007. 13')
Quando a morte levou os pais de Kroshechka-Khavroshechka, ela era apenas uma garotinha e sua única companheira, uma vaca. Um conto da cidade de Kursk.
O OVO MÁGICO
(Kuy gorozh) de Sergey Olifirenko (Rússia, 2008. 13')
O velho já não tinha mais o que comer, então foi procurar aquele ovo mágico que o faria rico. Um conto da Mordóvia.
MAIMA MUITO ESPERADO (Maima) de Inga Korzhneva (Rússia, 2008. 13')
Essa é a história de Maima, o garoto que conseguiu trazer o seu povo de volta. Um conto da cidade de Narian-Mar.
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120 BATIMENTOS POR MINUTO (120 battements par minute) de Robin Campillo (França, 2017. 144'. Exibição em DCP) DE 8 A 18 DE FEVEREIRO Roteiro e montagem: Robin Campillo. Produção: Hugues Charbonneau, MarieAnge Luciani. Fotografia: Jeanne Lapoirie. Música: Arnaud Rebotini. Figurino: Isabelle Pannetier. Com Nahuel Perez Biscayart, Arnaud Valois, Adèle Haenel.
França, início dos anos 1990. O grupo ativista Act Up intensifica seus esforços para que a sociedade reconheça a importância das campanhas de prevenção e de tratamento da Aids. Recém-chegado ao grupo, Nathan fica impressionado com a dedicação de Sean. Os dois iniciam um relacionamento sorodiscordante, mas o estado de saúde de Sean é delicado. “Se há uma coisa que nós não imaginávamos durante esses anos de luta, é que um dia seria feito um filme e que ele seria aclamado dessa forma em Cannes. Quando eu recebi o roteiro, há um ano, Philippe Mangeot e Robin Campillo me perguntaram o que eu pensava, eu os congratulei pela precisão factual sobre a nossa experiência e implorei para eles preservarem o humor nos diálogos, essa auto-depreciação cômica, foi o que nos fez atravessar os momentos mais difíceis, como os mais duros conflitos internos. Como fundador, eu era o único que assistiu às reuniões de Act Up em Nova York e fui fortemente influenciado pelo espírito queer que servia como um vínculo fraterno a toda aquela raiva.” - conta Didier Lestrade na revista Slate. No Festival de Cannes o longa recebeu os prêmios do Júri e da Crítica FIPRESCI; em 2017. Foi o filme escolhido pela França para representar o país no Oscar. [Íntegra do artigo de Didier Lestrade (em francês): https://goo.gl/SEm55i ]
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NO INTENSO AGORA de João Moreira Salles (Brasil, 2017. 127'. Exibição em DCP)
Roteiro e texto: João Moreira Salles. Montagem: Eduardo Escorel, Laís Lifschitz. Música original: Rodrigo Leão. Produção executiva: Maria Carlota Bruno. Pesquisa de imagens: Antonio Venancio. Edição de som e mixagem: Denilson Campos. Coordenação de pós-produção: Marcelo Pedrazzi.
Feito a partir da descoberta de filmes caseiros rodados na China em 1966, durante a fase inicial da Revolução Cultural, No intenso agora investiga a natureza de registros audiovisuais gravados em momentos de grande intensidade. Às cenas da China, somam-se imagens dos eventos de 1968 na França, na Tchecoslováquia e, em menor quantidade, no Brasil. As imagens, todas elas de arquivo, revelam o estado de espírito das pessoas filmadas e também a relação entre registro e circunstância política. O ponto de partida do filme foram imagens captadas pela mãe do diretor, encontradas por ele na época da finalização de Santiago (2007). “Eu precisava de imagens da casa onde minha família morou, na Gávea, e pedi a alguém para procurar”, conta João Moreira Salles em entrevista ao jornal O Globo. “Encontramos as imagens, mas eu não sabia direito o que eram, qual o sentimento dela durante a viagem. Aí encontrei uma reportagem que ela escreveu sobre a viagem, em forma de diário, para a revista O Cruzeiro. Fiquei muito impressionado com a comoção dela diante de tudo o que viu lá. Minha mãe e a Revolução Cultural são opostos absolutos, seria fácil imaginar uma reação dogmática. Mas não, ela ficou deslumbrada com aquilo. E eu fiquei tocado com esse deslumbramento dela e com a intensidade com que ela o descreveu, porque minha mãe foi perdendo isso com o tempo.” [Leia a entrevista completa de João Moreira Salles para O Globo: http://goo.gl/PhCNxe]
SESSÃO VITRINE PETROBRAS
PAULISTAS
de Daniel Nolasco (Brasil, 2017. 76'. Exibição em DCP) A PARTIR DE 22 DE FEVEREIRO
Roteiro: Daniel Nolasco. Fotografia: Larry Sullivan. Som direto: Felipe Carneiro, Nara Sodré. Montagem: Will Domingos. Edição de som e mixagem: Jesse Marmo. Com Rafael Nolasco, Vinicius Nolasco, Samuel Nolasco, Wander Marra, Maria Cristina Nolasco, Irene Alves, Jose Jaconi.
Paulistas e Soledade são duas regiões rurais localizadas no sudoeste de Goiás. No começo da década de 1990, a expansão da monocultura agrícola e a exploração dos recursos hídricos intensificou o êxodo da região. Desde 2014, não existem mais jovens morando lá. “Morei até os dois anos na região. Minha mãe foi uma das primeiras a deixar os Paulistas e se mudar para a cidade de Catalão, no interior de Goiás. Vi ao longo dos anos e do passar do tempo a transformação pela qual passou a região e as pessoas que se mudaram para áreas urbanas. Comecei a observar o fim daquela cultura e daquele modo de vida", conta Daniel Nolasco. “Paulistas é a busca por deixar registrado uma forma de cultura que também me pertence e que está prestes a desaparecer diante de tantas transformações. O filme acompanha a dupla contradição entre o retorno e a partida, entre a tradição e modernidade, por meio dos três personagens". [Íntegra da entrevista de Daniel Nolasco: http://bit.ly/paulistas ]
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ÓPERA NA TELA
RIGOLETTO
(Rigoletto) ópera de Giuseppi Verdi, dirigida por Monique Wagemakers e regida por Riccardo Frizza (Espanha, 2017. 153'. Exibição em DCP) 7 DE FEVEREIRO
Libreto: Francesco Maria Piave. Direção de coro: Conxita Garci. Orquestra Sinfônica e coro do Grande Teatro do Liceu de Barcelona.
Rigoletto é um bobo na corte do Duque Mântua, seu trabalho é tirar sarro de todos os nobres e por isso ele é odiado. Ele não se importa com a má fama, mas a maldição rogada pelo Conde Monterone pode colocar em risco a vida do bobo e de sua família. Encenada no Teatro do Liceu de Barcelona, essa é uma ópera em três atos de Giuseppi Verdi baseada na peça de Victor Hugo O rei se diverte.
ÓPERA NA TELA
DON CARLOS
(Don Carlos) ópera de Giuseppi Verdi, dirigida por Krzysztof Warlikowski e regida por Philippe Jordan (França, 2017. 290'. Exibição em DCP) 21 DE FEVEREIRO
Libreto: Joseph Méry e Camille du Locle. Direção de coro: José Luis Basso. Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris.
Provocados pelo filósofo Don Alfonso, dois jovens irmãos decidem testar a fidelidade das suas amantes. A cada duas semanas, às quartas-feiras, a sala José Carlos Avellar recebe o festival Ópera na Tela. Uma série de programas organizados pela Bonfilm Audiovisual, com filmagens de encenações realizadas na Ópera de Paris, Ópera do Estado da Bavaria, Teatro Antigo de Taormina, Grande Teatro do Liceu de Barcelona, Teatro Real de Madri e Teatro Alla Scala de Milão.
SESSÃO CINÉTICA
A GAROTA NEGRA (La noire de...) de Ousmane Sembène (Senegal, 1966. 65'. Exibição em DCP)
DIAS 22 E 25 DE FEVEREIRO A sessão do dia 22/2 será seguida de debate com os críticos da revista Cinética
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Roteiro: Ousmane Sembène. Produção: André Zwoboda. Fotografia: Christian Lacoste. Montagem: André Gaudier. Com Mbissine Thérèse Diop, Anne-Marie Jelinek, Robert Fontaine, Momar Nar Sene, Ibrahima Boy, Nicole Donati.
Diouana é uma jovem senegalesa que chega à Riviera Francesa para trabalhar como babá. No entanto, o casal que a contratou faz ela executar todo tipo de função doméstica sem receber salário. Confinada no pequeno apartamento de frente ao mar, ela reflete sobre a discrepância entre sua vida na França e seus sonhos antigos de viver na Europa. Esta cópia, proveniente da Fondazione Cineteca di Bologna foi restaurada em 2015 pelo World Cinema Project (que faz parte da The Film Foundation) em colaboração com o Espólio de Ousmane Sembène, com o INA (Institut National de l’audiovisuel), o laboratório Éclair e o Centre National de Cinématographie. O trabalho de restauração foi realizado na Cineteca di Bologna, pelo laboratório L’immagine ritrovata.
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DVD | IMS próximo lançamento
O FUTEBOL dirigido por Sergio Oksman Sergio e seu pai, Simão, não se viram ao longo de 20 anos. A realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil fornece ao filho, que mora na Espanha, um pretexto para conviver algum tempo com o pai, retomando o antigo hábito de assistirem a jogos juntos, mantido quando o filho era garoto. Parece ser um plano perfeito para um reencontro: um mês inteiro juntos, baseado no calendário dos jogos, mas com o passar dos dias, a relação dos dois chega a um terreno desconhecido.
Extras: Bloco de notas, de Sergio Oksman e Carlos Muguiro - anotações filmadas sobre o processo de realização de O futebol. Alemanha, de Sergio Oksman. Nota para o terceiro aniversário da final da Copa de 2014. Livreto com depoimento de Carlos Muguiro e Sergio Oksman e ensaio de João Moreira Salles.
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DVD | IMS
Instituto Moreira Salles
O botão de pérola, de Patricio Guzmán; Photo: Os grandes movimentos fotográficos; Homem comum, de Carlos Nader e Vinicius de Moraes, um rapaz de família, de Susana Moraes são os mais recentes lançamentos da coleção DVD | IMS que reúne os seguintes filmes:
Rua Marquês de São Vicente, 476. Gávea. Telefone: (21) 3284-7400
Últimas conversas e Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho A viagem dos comediantes, de Theo Angelopoulos Nostalgia da luz, de Patricio Guzmán Imagens do inconsciente e São Bernardo, de Leon Hirszman Os dias com ele, de Maria Clara Escobar A tristeza e a piedade, de Marcel Ophuls Os três volumes da série Contatos: A grande tradição do fotojornalismo; A renovação da fotografia contemporânea; A fotografia conceitual Shoah, de Claude Lanzmann La Luna, de Bernardo Bertolucci
WWW.IMS.COM.BR
Aberto ao público de terça a domingo, das 11h00 às 20h00. Guarda-volumes aberto até 20h00. Acesso a portadores de necessidades especiais. Estacionamento gratuito no local. Café, wifi Fundado em 1992, o ims é uma entidade civil sem fins lucrativos que tem por finalidade exclusiva a promoção e o desenvolvimento de programas culturais. O ims possui também centros culturais em Poços de Caldas e São Paulo. Superintendente Executivo: Flávio Pinheiro Coordenação do ims Rio: Elizabeth Pessoa Curadoria de cinema: Kleber Mendonça Filho
Cerimônia de casamento, de Robert Altman
Produção de cinema e DVD: Barbara Alves Rangel
Conterrâneos velhos de guerra, de Vladimir Carvalho
Assistência de produção: Ligia Gabarra, Thiago Gallego
Vidas secas e Memórias do cárcere, de Nelson Pereira dos Santos
Projeção: Adriano Brito, Edmar Santos
O emprego, de Ermanno Olmi Iracema, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna Cerimônia secreta, de Joseph Losey As praias de Agnès, de Agnès Varda A pirâmide humana e Cocorico! Mr. Poulet, de Jean Rouch Diário, de David Perlov Elena, de Petra Costa Sudoeste, de Eduardo Nunes A batalha de Argel, de Gillo Pontecorvo
OS FILMES DE FEVEREIRO O programa de janeiro tem o apoio da Cinemateca do mam do Rio de Janeiro, do Festival Ópera na Tela, da revista Cinética, das distribuidoras Bonfilm, Fênix Filmes, Fox Filmes do Brasil, VideoFilmes, Vitrine Filmes, Zeta Filmes e do Espaço Itaú de Cinema.
Libertários, de Lauro Escorel, e Chapeleiros, de Adrian Cooper Seis lições de desenho com William Kentridge Memórias do subdesenvolvimento, de Tomas Gutiérrez Alea E três edições voltadas à poesia: Poema sujo, dedicado a Ferreira Gullar; Vida e verso e Consideração do poema, dedicados a Carlos Drummond de Andrade.
A exibição de A garota negra tem o apoio de:
Sala José Carlos Avellar Ingressos para História preciosas, A garota negra: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia) para Paulistas: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia) para as demais sessões: terça, quarta e quinta: R$ 22,00 (inteira) e R$ 11,00 (meia) sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 26,00 (inteira) e R$ 13,00 (meia). para O monstro da lagoa Negra: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia) Meia-entrada com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública municipal, estudantes, menores de 21 anos, maiores de 60 anos, portadores de hiv e aposentados por invalidez. Cliente Itaú: desconto para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala. Capacidade da sala: 113 lugares. Ingressos disponíveis também em www.ingresso.com Programa sujeito a alterações. Devolução de ingressos: em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos ou por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site. Sessões para escolas e agendamento de cabines pelo telefone (21) 3284 7400 ou pelo e-mail imsrj@ims.com.br As seguintes linhas de ônibus passam em frente ao IMS-RJ: Troncal 5 - Alto Gávea - Central (via Praia de Botafogo ) 112 - Alto Gávea - Rodoviária (via Túnel Rebouças) 537 – Rocinha - Gávea 538 – Rocinha - Botafogo 539 – Rocinha - Leme Ônibus executivo Praça Mauá - Gávea
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A GAROTA NEGRA OUSMANE SEMBÈNE
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