INSTITUTO MOREIRA SALLES
CINEMA
FEVEREIRO 2017
OS FILMES DE
MAREN ADE TONI ERDMANN | TODOS OS OUTROS | FLORESTA PARA AS ÁRVORES
OS FILMES DE
MAREN ADE A partir de 9 de fevereiro o cinema do IMS-RJ apresenta o filme Toni Erdmann, de Maren Ade, em conjunto com a exibição em 35mm dos dois longasmetragens anteriores da diretora: Floresta para as árvores e Todos os outros.
Toni Erdmann (Toni Erdmann, 2016)
Indicado ao Oscar de Melhor filme estrangeiro, Toni Erdmann é uma comédia a partir de uma visita que um pai faz à filha, uma executiva alemã séria e ocupada que trabalha na Romênia. Floresta para as árvores, vencedor do Prêmio especial do júri no festival de Sundance em 2005, conta a história de uma professora idealista que consegue seu primeiro emprego.
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O segundo longa de Ade, Todos os outros, investiga a relação de um casal em férias no Mediterrâneo. O filme ganhou os prêmios de Melhor filme e Melhor atriz no Festival de Berlim em 2009.
Todos os outros (Alle Anderen, 2009)
Floresta para as árvores (Der Wald vor lauter Bäumen, 2003)
No mais recente longa-metragem de Maren Ade, o professor de música Winfried lamenta por não poder ver muito sua filha Ines, uma executiva séria e dedicada. Ao se ver repentinamente sem alunos, Winfried decide surpreendê-la com uma visita. É uma decisão arriscada, porque Ines está trabalhando num projeto importante como estrategista empresarial em Bucareste. Disfarçado com um terno brega, uma peruca estranha e uma dentadura postiça Winfried assume o alter ego Toni Erdmann e invade a vida profissional de Ines em mais uma tentativa de aproximação. Sobre o filme, escreve o crítico e cineasta Kleber Mendonça Filho: "A idéia de uma pessoa como vírus benigno, a contagiar os outros com idéias que os fazem rever comportamentos, conceitos, a simples noção de estar vestido ou estar nu. E esse vírus é um pai, julgando a vida da filha, profissional moderna, alemã, trabalhando com e contra parceiros romenos, o país mais rico da Europa contracenando com um dos mais pobres no mundo prático de hoje em dia. Toni Erdmann, o terceiro filme de Maren Ade, é parte comédia, parte performance art, e sempre imprevisível, a partir de uma coleção de idéias que fazem total sentido nesta segunda década do século XXI." "Há algo claramente identificável em Toni Erdmann de uma certa cultura narrativa nórdica, a cara dura de desenvolvimentos humanos constrangedores, cortes bruscos, câmera na mão, a gargalhada nervosa, um momento de sexualidade consensual cru e algo de horroroso. No entanto, há algo mais aqui, talvez a lógica de um cinema português, ou alguma outra doçura incomum que dá ao filme um prazer raro de humanidade interpretada muito tenra e artisticamente, e que parece atingir o seu clímax absoluto numa sequência indescritível rumo à parte final, numa estranha festinha de apartamento onde Maren Ade vai amontoando boas ideias, como algum tipo de resgate pós-moderno do já moderno cinema de festas de Blake Edwards." "Com duas horas e quarenta minutos, Toni Erdmann é um prazer raro e um sabor adquirido, mas sua visão de mundo, seus dentes falsos e peruca maluca me parecem necessários, como a fala, a gag, de um comediante crítico e afiado, sobre o estranho mundo em que estamos neste momento."
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DVD | IMS: HOMEM COMUM COMUNICAR O INCOMUM Carlos Nader No sábado, 4 de fevereiro, o IMS-RJ promove o lançamento do DVD Homem comum, de Carlos Nader. O filme será exibido às 16h, seguido por um debate entre o diretor e João Moreira Salles. Vencedor do prêmio de Melhor documentário brasileiro de longa‑metragem na edição de 2014 do festival É Tudo Verdade, Homem comum foi montado em duas versões. Esta edição em DVD apresenta o filme em sua versão mais longa.
Documentário e ficção, ensaio e narrativa, memorialismo e olhar, reflexão e reflexo, Homem comum é um filme impuro. E por ser impuro à essa maneira, é puro Proust. Logo Proust, que detestava o cinema. Logo Proust, que nem considerava que aquela que foi batizada Sétima Arte, ainda durante a época em que ele atuava como escritor, em 1912, fosse sequer uma expressão artística. “Alguns gostariam que o romance fosse uma espécie de desfile cinematográfico das coisas. É uma concepção absurda. Nada se afasta mais daquilo que percebemos da realidade do que a visão cinematográfica”, escreveu ele em Le Temps Retrouvé [O tempo redescoberto], último volume de sua obra. Com uma ideia na cabeça e uma madeleine na boca, vou tentar voltar no tempo para contextualizar a tal “visão cinematográfica”, que foi rechaçada com tanta veemência por um dos mestres que mais admiro. Não é o que parece. No comecinho do século xx, Proust já vivia recluso em sua própria câmara escura, o quarto em que criava Em busca do tempo perdido. Para alguém que há muito tempo não visitava outras salas de projeção além dessa em que ele mesmo projetava sua vida mental no papel, o cinema era apenas a memória de uma tecnologia fascinante, sim, mas inventada por empresários na década anterior para descrever o visível com uma precisão técnica. Essa ferramenta poderosa de representação objetiva da realidade funcionava como uma espécie de espelho do mundo que era mágico, mas que também era apenas químico, ainda isento de vocações artísticas. É verdade que ainda antes de insular-se, Marcel Proust foi contemporâneo de Georges Méliès, um ilusionista circense que já utilizava o cinema com alguma ambição autoral. Ainda que realizasse, naquela época, obras que não eram muito mais que uma peça de teatro popular reproduzida em celuloide, Méliès quase sempre incluía na narrativa algum truque de prestidigitação tecnológica, algum efeito especial que bem poderia ter dado a algum profeta audiovisual daquela época o vislumbre das enormes possibilidades futuras do cinema. Não conheço registro de que Proust tenha visto algum filme de Méliès. Se viu, não exerceu neles seus dons visionários e continuou achando que a linguagem cinematográfica era sinônimo daquilo que ele mais odiava na literatura, a simples descrição imediata do visível, o espelhamento objetivo da vida, o reflexo irrefletido do mundo. Acontece que esses conceitos todos não passavam de meras contradições em termos para o escritor francês. Em sua cabeça eterna, objetividade e realidade serão sempre incompatíveis. O real tem que ser necessariamente subjetivo, perspectivo, perceptivo, já que ele nasce de uma relação entre as coisas do mundo e a pessoa que as percebe. “Aquilo que chamamos de realidade é uma certa relação entre sensações e lembranças que nos cercam simultaneamente — relação que suprime uma simples visão cinematográfica que se distancia do que é verdadeiro na mesma medida em que pretende se ligar a ele
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— relação única que o escritor deve reencontrar ao encadear para sempre dois termos diferentes em sua frase”. O gênio da subjetividade literária nunca acreditou no literal. Ou no absoluto. Só o relativo pode existir. A realidade e a arte — que ele aliás chamava de “verdadeira vida” — concebem‑se sempre a partir da relação que alguém estabelece entre dois objetos diferentes, num olhar, numa frase, numa melodia ou numa cena. O que cria o real ou a obra é sempre um milagre, realizado por um ser humano. Em sua busca por tempo e sentido, Proust o definiu como o “milagre da analogia”. Nessa mesma batida, Pietro Citati, um dos maiores especialistas na literatura proustiana, também definiu‑a em apenas três palavras. “Rede de analogias”. Essa rede avant la lettre se contrapõe com todas as suas letras à linearidade daquele odiado “desfile cinematográfico” que apenas espelha o visível. Sem ela não haverá realidade e, muito menos, arte.
Texto publicado no livreto que acompanha o DVD Homem comum. O livreto inclui ainda a filmografia do diretor e um ensaio de José Miguel Wisnik a partir do filme de Carlos Nader.
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Agora, o que será que aconteceria se Proust, morto em 1922, tivesse ganhado uma prorrogação em seu tempo de vida para assistir o “desfile” inicial de O encouraçado Potemkin, de Sergei Eisenstein, quando ele foi lançado em 1925? Adoro imaginar meu escritor mais querido tendo uma taquicardia bem ritmada, seguida de uma revelação luminosa. Ele perceberia que a obra de Eisenstein foi a primeira a afirmar que a relação extrínseca entre dois planos filmados pode ser mais significativa do que o conteúdo intrínseco de cada um deles. Ao assistir aos cortes fulminantes do ninja russo, Proust
entenderia, num flash, que a gramática do cinema também é toda fundada em analogias. E não só naquelas que relacionam dois planos. O espectro analógico do cinema é muito mais amplo. Ele se inicia na própria relação entre os dois fotogramas distintos que, em qualquer filme, têm que ser unidos para criar a ilusão do movimento físico, cinético. E se estende, pelo menos, até a necessária justaposição das duas cenas diferentes de cada vez, para criar o movimento narrativo, diegético. Esse fluxo de nexos pode encadear qualquer coisa, mas ele ganha potência na medida em que descobre ou, como nos lembra Proust, redescobre relações ocultas. A ideia é sempre religar aquilo que havia perdido a liga. Comunicar o que restava incomum. Nesse sentido, Homem comum tenta ser mais realista que o rei da relação. Sim, talvez ainda mais proustiano do que Proust. Além de relacionar palavras, fotogramas, planos, cenas, estabelece‑se como um filme que é sempre constituído pela relação de dois outros filmes diferentes. Ao documentário sobre o passado de um caminhoneiro paranaense justapõe‑se um outro documentário sobre o seu futuro. À ordinária vida filmada desse caminhoneiro, interconecta‑se a teatralidade do grande clássico dinamarquês, Ordet [A palavra] de Carl Dreyer. Às cenas desse Ordet real, lindamente filmado em 1955, refletem‑se as de um Ordet fake, novelesco, realizado em 2012 na Inglaterra. Essa trindade de relações narrativas quer produzir um universo de milhões de cores mitológicas, um caleidoscópio cinematográfico, uma mandala de experiências fílmicas. Homem comum acredita que acima da “rede de analogias” que compõe uma grande obra há uma outra rede, ainda maior, aquela que relaciona todas as grandes e pequenas obras e cria o tecido da realidade narrativa da humanidade, a nossa “verdadeira vida”.
P.S. Neste contexto, não custa lembrar que a versão de Homem comum lançada neste DVD tem 103 minutos, ao contrário da versão que foi aos cinemas comerciais com 83 minutos. Não se trata de uma “versão do diretor”. Ambas são. E que talvez Homem comum não seja exatamente um filme, mas uma relação entre duas versões.
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SESSÃO CINÉTICA: A ROTINA TEM SEU ENCANTO AS PASSAGENS Thiago Brito
Na quinta-feira, dia16, às 19h o cinema do IMS-RJ exibe, em 16mm, A rotina tem seu encanto, último longa-metragem de Yasujiro Ozu. Após a sessão haverá um debate com os críticos da revista Cinética, disponível em: revistacinetica.com.br
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A primeira imagem de A rotina tem seu encanto nos coloca em uma interessante posição na sala de cinema: vemos a imagem de uma fábrica. O plano possui alguns dos habituais elementos do estilo desenvolvido por Yasujiro Ozu – o uso da música leve e prosaica; o enquadramento em sutil contra-plongée; a caracterização simples e minimalista do espaço –, mas o diretor decide posicionar a câmera fora da fábrica, em uma das ruas que cortam seu entorno. A fábrica é apresentada de tal maneira que não podemos determinar se vemos a entrada principal ou a dos fundos. O único elemento a chamar atenção é a fumaça expelida pelas chaminés de listras vermelhas. A escolha deliberada do diretor por eliminar qualquer caracterização mais determinante (nome de rua, nome da fábrica, luz do sol etc.) nos impele a olhar a imagem a partir de seus elementos internos mais imediatos, ao mesmo tempo que insere a fábrica dentro um universo mais amplo: uma rua. A partir de então, vem um conjunto de planos que, paulatinamente, adentram aquele lugar: um plano médio realizado em outro ponto do espaço; uma janela; um corredor, onde um relógio indica que é de tarde. Se o cinema não possui uma linguagem, uma gramática, como pensava Ozu, ele se caracteriza por um conjunto de estratégias, repetições e ritmos internos que embasam um universo, uma diegese, uma experiência espaço-temporal. Em todos esses planos, o elemento da fumaça das chaminés é o ponto de liga que denota um fluir temporal concreto, ao mesmo tempo que trabalha continuamente a noção de um fora de quadro. Por todo o filme, o diretor compõe seus quadros a partir de um recorte espaço-temporal em que tanto seus personagens quanto suas “naturezasmortas” – os famosos planos de Ozu de espaços vazios – são inseridos em um campo que possui pontos cegos: um biombo, uma parede, um corredor. Ao trabalhar continuamente essa fricção espacial, Ozu elabora uma sofisticada rede de relações em que algo sempre “resta”, em que o mundo em que esses personagens vivem é cuidadosamente desvelado, sem nunca apresentar uma face “objetiva”, clara e – por que não? – estanque. Essa noção do recorte conjuga um tipo de narrativa elíptica que se esteia em uma percepção de mundo em que o tempo é irrefutável. A primeira imagem do filme de Ozu é, em algum sentido, uma imagem qualquer: não determina uma qualidade de início, tanto quanto a última não determina uma qualidade de fim. Estamos, por assim dizer, em um entre: dentro de um mundo que nos é maior e, em grande parte, “indeterminante”. Uma imagem recorrente na última parte do filme é a do espelho no quarto de Michiko: na primeira vez, o espelho é filmado de dia, após a sequência em que o pai vê a filha pela última vez; na última, o espelho é filmado de noite, com o pai na cozinha, buscando forças para seguir uma nova vida. Ambas as tomadas são iguais, formadas pelo conjunto de dois planos, a única diferença é a hora do dia. Entre essas imagens, está o pai.
É importante, pois, olhar para o funcionamento interno do plano de Ozu, em que o posicionamento da câmera cria um tipo de ambiguidade que une a maneira como filma seres humanos e naturezas-mortas. A câmera, aqui, não realiza uma diferenciação entre homens e objetos, mas sim expressa, em sua forma, composição e dinâmica, os dramas desses homens que bebem, conversam e riem diante de um universo que é imóvel, diante de um mundo que lhe é alheio. A posição quase sempre oblíqua, o recorte dentro do recorte e a montagem em cima do próprio eixo criam uma relação em que, ao mesmo tempo que convida a olhar e a nos identificar com os dramas dos personagens, reafirma o caráter um tanto passageiro de suas próprias existências. Embora A rotina tem seu encanto trate de questões como o rito de passagem (a filha ir embora, o pai em seu último estágio de vida), a nostalgia e o passado, ele sempre o faz com um certo nível de distanciamento, de ambiguidade, que aponta uma fresta entre o que sentem os homens e a imobilidade daquilo que está ao seu redor.
A rotina tem seu encanto (Sanma no aji), de Yasujiro Ozu (1962)
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OS FILMES DE FEVEREIRO Até o dia 26 de fevereiro, o curta metragem Improvável encontro, realizado por Lauro Escorel a partir de fotografias de José Medeiros e Thomaz Farkas, complementa a exposição Modernidades Fotográficas 19401964, em cartaz no IMS-RJ. As exibições têm entrada franca e aos fins de semana às 12h. A partir da quintafeira, dia 9, será exibido A cidade onde envelheço, de Marília Rocha, premiado no Festival de Brasília como Melhor filme, Melhor direção, Melhor atriz e Melhor ator coadjuvante.
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Dirigido por Barry Jenkins, Moonlight - Sob a luz do luar entra em cartaz na quinta-feira, dia 23, e conta a história de um jovem afro-americano da infância até a vida adulta. O filme foi Indicado ao Oscar em 8 categorias, incluindo Melhor filme e Melhor direção.
Improvável encontro, de Lauro Escorel (2016)
A cidade onde envelheço, de Marília Rocha (2016)
Moonlight - Sob a luz do luar (Moonlight), de Barry Jenkins (2016)
QUARTA 1 A morte de Luís XIV, de Albert Serra
Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois
Ópera na Tela: Otello
SEXTA 3
14h00, 16h00: A morte de Luís XIV (La mort de Louis XIV) de Albert Serra Com Jean-Pierre Léaud, Patrick d’Assumçao, Marc Susini, Irène Silvagni, Bernard Belin, Jacques Henric. (França, Portugal, Espanha, 2016. 105’. Exibição em DCP.) 19h30: ópera na tela Otello de Giuseppe Verdi Festival de Páscoa de Salzburgo. Maestro: Christian Thielemann. Direção: Vincent Boussard. Orquestra Staatskapelle Dresden. Elenco: José Cura, Dorothea Röschmann, Carlos Alvarez, Benjamin Bernheim, Christa Mayer, Georg Zeppenfeld, Bror Magnus Tødenes. (Áustria, 2016. 140’. Exibição em DCP.)
SÁBADO 4
14h00, 16h00, 18h00: A morte de Luís XIV (La mort de Louis XIV) de Albert Serra. Com Jean-Pierre Léaud, Patrick d’Assumçao, Marc Susini, Irène Silvagni, Bernard Belin, Jacques Henric. (França, Portugal, Espanha, 2016. 105’. Exibição em DCP.)
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’. Exibição em DCP.)
20h00: Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois de Petrus Cariry Roteiro: Rosemberg Cariry, Firmino Holanda e Petrus Cariry. Fotografia: Petrus Cariry. Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry. Som direto: Danilo Carvalho. Desenho sonoro e mixagem: Érico Paiva (Sapão). Trilha sonora: Herlon Robson. (Brasil, 2015. 85’. Exibição em DCP.)
16h00: lançamento de dvd Homem comum de Carlos Nader (Brasil, 2014. 103’. Exibição em DCP.)
14h00: A morte de Luís XIV (La mort de Louis XIV) de Albert Serra (França, Portugal, Espanha, 2016. 105’. Exibição em DCP.)
Sessão seguida de debate com Carlos Nader e João Moreira Salles. 20h00: A morte de Luís XIV (La mort de Louis XIV) de Albert Serra (França, Portugal, Espanha, 2016. 105’. Exibição em DCP.)
QUINTA 2 14h00: A morte de Luís XIV (La mort de Louis XIV) de Albert Serra (França, Portugal, Espanha, 2016. 105’. Exibição em DCP.) 16h00: Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois de Petrus Cariry (Brasil, 2015. 85’. Exibição em DCP.) 19h30: sessão cinética Viagem ao fim do mundo de Fernando Coni Campos (Brasil, 1968. 95’. Exibição em 35mm.) Sessão seguida de debate com os críticos da revista Cinética, disponível em: http://revistacinetica.com.br
DOMINGO 5 13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’. Exibição em DCP.) 14h00: A morte de Luís XIV (La mort de Louis XIV) de Albert Serra (França, Portugal, Espanha, 2016. 105’. Exibição em DCP.) 16h00: Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois de Petrus Cariry (Brasil, 2015. 85’. Exibição em DCP.) 18h00: A morte de Luís XIV (La mort de Louis XIV) de Albert Serra (França, Portugal, Espanha, 2016. 105’. Exibição em DCP.) 20h00: Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois de Petrus Cariry (Brasil, 2015. 85’. Exibição em DCP.)
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TERÇA 7 14h00, 16h00, 18h00: A morte de Luís XIV (La mort de Louis XIV) de Albert Serra. Roteiro: Albert Serra, Thierry Lounas. Fotografia: Jonathan Ricquebourg. Montagem: Ariadna Ribas, Artur Tort, Albert Serra. Música: Marc Verdaguer. Produção: Thierry Lounas, Albert Serra, Joaquim Sapinho, Claire Bonnefoy. (França, Portugal, Espanha, 2016. 105’. Exibição em DCP.) Albert Serra conta à revista Film Comment [https://goo.gl/yb9FYG] que baseou o roteiro “nas memórias de Saint-Simon, um importante escritor francês da época. Essas foram as que eu mais gostei, mas também fizemos outras pesquisas e buscamos outros textos históricos. O filme é bastante fiel à história. Mas também tem alguma licença poética, porque de outro modo ele não pareceria contemporâneo. Uma ideia por trás do filme era a de viver o presente a partir do passado. Não viver o passado a partir da memória.” "Outra ideia era: como alguém com poderes absolutos lida com a impotência? Você pode ter todo o poder, mas com a doença e a idade, como você lida com o fim do seu corpo – e, para quem sabe história, com o fim do Estado? Mesmo sendo o Rei Sol, você não tem poder algum sobre esse fim." 20h00: Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois de Petrus Cariry (Brasil, 2015. 85’. Exibição em DCP.)
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Conta o roteirista e montador do filme, Firmino Holanda: "No filme, predomina o jogo da memória difusa dos dramas familiares. Algo minado por fundos ressentimentos de uma mulher quase tão fria quanto as pedras da paisagem serrana (a pedreira foi determinante na ideia do roteiro e na edição). Ainda assim, essa personagem pode chorar e sangrar. Sua humanidade aí resistiria, nessa resposta descontrolada do próprio corpo, trazendo a possibilidade de sua mudança, embora sem prevermos se para melhor."
QUARTA 8 14h00: A morte de Luís XIV (La mort de Louis XIV) de Albert Serra. Com Jean-Pierre Léaud, Patrick d’Assumçao, Marc Susini, Irène Silvagni, Bernard Belin, Jacques Henric. (França, Portugal, Espanha, 2016. 105’. Exibição em DCP.) 16h00: Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois de Petrus Cariry Com Sabrina Greve, Everaldo Pontes, Verônica Cavalcanti e David Wendefilm. (Brasil, 2015. 85’. Exibição em DCP.) "O roteiro e a vontade de realizar Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois surgiram a partir de uma imagem recorrente de uma mulher que entrava em casa, deparava-se com uma vara de porcos e começava a sangrar em profusão pelo ouvidos, nariz e boca. Essa foi a imagem-mãe, o início de todo um processo criativo”, conta o diretor Petrus Cariry. No filme, o velho e doente Samuel, morando recluso na serra de Maranguape, recebe a visita da filha. Entre os dois, as questões relativas aos negócios de família, tocados em Fortaleza pelo marido dela, logo serão invadidas por acontecimentos sombrios do passado. A árida pedreira que já não gera riquezas e a floresta que ainda pulsa escondem segredos. 18h00: A morte de Luís XIV (La mort de Louis XIV) de Albert Serra (França, Portugal, Espanha, 2016. 105’. Exibição em DCP.) 20h00: Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois de Petrus Cariry Roteiro: Rosemberg Cariry, Firmino Holanda e Petrus Cariry. Fotografia: Petrus Cariry. Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry. Som direto: Danilo Carvalho. Desenho sonoro e mixagem: Érico Paiva (Sapão). Trilha sonora: Herlon Robson. (Brasil, 2015. 85’. Exibição em DCP.)
QUINTA 9 14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) O professor de música Winfried não vê muito sua filha Ines, uma executiva séria e dedicada. Ao se ver repentinamente sem alunos, decide surpreendê-la com uma visita. É uma decisão arriscada, porque Ines está trabalhando num projeto importante como estrategista empresarial em Bucareste. Disfarçado com um terno brega, uma peruca estranha e uma dentadura postiça Winfried assume o alter ego Toni Erdmann e invade a vida profissional de Ines em mais uma tentativa de aproximação. 17h30: sessão vitrine petrobras A cidade onde envelheço de Marília Rocha Roteiro: João Dumans, Marilia Rocha e Thais Fujinaga. Produção: Luana Melgaço e João Matos. Fotografia: Ivo Lopes Araújo. Montagem Francisco Moreira. Som: Gustavo Fioravante, Carlos Abreu e Tiago de Matos. Direção de arte e figurino: Thais de Campos. Produtoras: Anavilhana e Terratreme. (Brasil, Portugal, 2016. 99’. Exibição em DCP.) Francisca, uma jovem emigrante portuguesa morando no Brasil, recebe em sua casa Teresa, uma antiga conhecida com quem já havia perdido contato. Teresa acaba de chegar e vive momentos de descoberta e encantamento com o novo país, enquanto Francisca anseia por Lisboa. O filme acompanha as aventuras de cada uma pela cidade e a profunda ligação que nasce entre elas, obrigando-as a lidar com desejos simultâneos e opostos: a vontade de partir para um país desconhecido e a saudade irremediável de casa. 19h20: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) Direção e roteiro: Maren Ade. Direção de fotografia: Patrick Orth. Montagem: Heike Parplies. Som original: Patrick Veigel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
SEXTA 10 14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) "Todos os meus filmes são em parte autobiográficos no sentido de que tomo algo que conheço como ponto de partida", declarou a diretora Maren Ade. "Com relação ao tema da família, foi interessante ver o quão pouco fui capaz de me afastar da minha própria família enquanto escrevia. Não há nada que você conheça melhor do que de onde veio. Você só tem uma família, e a relação entre pais e filhos é para toda a vida. É difícil escapar disso. E é o que acontece com a Ines em Toni Erdmann. Ela acha que a família na qual cresceu não tem nenhuma relevância na sua vida atual. Todos estão presos em seus papéis designados e suas interações são determinadas por padrões rígidos, quase ritualísticos, aos quais nenhum deles consegue escapar." 17h30: sessão vitrine petrobras A cidade onde envelheço de Marília Rocha Roteiro: João Dumans, Marilia Rocha e Thais Fujinaga. Produção: Luana Melgaço e João Matos. Fotografia: Ivo Lopes Araújo. Montagem Francisco Moreira. Som Gustavo Fioravante, Carlos Abreu e Tiago de Matos. Direção de arte e figurino: Thais de Campos. Produtoras: Anavilhana e Terratreme. (Brasil, Portugal, 2016. 99’. Exibição em DCP.)
SÁBADO 11
DOMINGO 12
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’. Exibição em DCP.)
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’. Exibição em DCP.)
Totalmente realizado sobre fotografias de José Medeiros e Thomas Farkas. Narra o encontro, a amizade e as influências recíprocas que contribuíram para a consolidação da moderna fotografia brasileira, inaugurada nas décadas de 1940/50.
14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
17h30: sessão vitrine petrobras A cidade onde envelheço de Marília Rocha Com Elizabete Francisca Santos, Francisca Manuel, Paulo Nazareth, Wederson Neguinho. (Brasil, Portugal, 2016. 99’. Exibição em DCP.)
17h30: sessão vitrine petrobras A cidade onde envelheço de Marília Rocha Com Elizabete Francisca Santos, Francisca Manuel, Paulo Nazareth, Wederson Neguinho. (Brasil, Portugal, 2016. 99’. Exibição em DCP.)
19h20: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) Direção e roteiro: Maren Ade. Direção de fotografia: Patrick Orth. Montagem: Heike Parplies. Som original: Patrick Veigel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
19h20: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) Direção e roteiro: Maren Ade. Direção de fotografia: Patrick Orth. Montagem: Heike Parplies. Som original: Patrick Veigel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
Indicado ao Oscar de Melhor filme estrangeiro e primeiro lugar nas listas dos melhores filmes de 2016 organizadas por revistas como Cahiers du cinéma, Sight and Sound e Film Comment, Toni Erdmann é uma comédia a partir de uma visita que um pai faz à filha, uma executiva alemã trabalhando em Bucareste, na Romênia.
Inspirado na história da atriz Francisca Manuel, uma das protagonistas, A cidade onde envelheço foi o grande vencedor do Festival de Brasília de 2016, com quatro prêmios: Melhor filme, Melhor direção, Melhor atriz e Melhor ator coadjuvante. 19h20: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) Direção e roteiro: Maren Ade. Direção de fotografia: Patrick Orth. Montagem: Heike Parplies. Som original: Patrick Veigel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) Toni Erdmann, de Maren Ade
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14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
O professor de música Winfried não vê muito sua filha Ines, uma executiva séria e dedicada. Ao se ver repentinamente sem alunos, decide surpreendê-la com uma visita. É uma decisão arriscada, porque Ines está trabalhando num projeto importante como estrategista empresarial em Bucareste. Disfarçado com um terno brega, uma peruca estranha e uma dentadura postiça Winfried assume o alter ego Toni Erdmann e invade a vida profissional de Ines em mais uma tentativa de aproximação.
"Todos os meus filmes são em parte autobiográficos no sentido de que tomo algo que conheço como ponto de partida", declarou a diretora Maren Ade. "Com relação ao tema da família, foi interessante ver o quão pouco fui capaz de me afastar da minha própria família enquanto escrevia. Não há nada que você conheça melhor do que de onde veio. Você só tem uma família, e a relação entre pais e filhos é para toda a vida. É difícil escapar disso. E é o que acontece com a Ines em Toni Erdmann. Ela acha que a família na qual cresceu não tem nenhuma relevância na sua vida atual. Todos estão presos em seus papéis designados e suas interações são determinadas por padrões rígidos, quase ritualísticos, aos quais nenhum deles consegue escapar."
Indicado ao Oscar de “Melhor filme estrangeiro” e primeiro lugar nas listas dos melhores filmes de 2016 organizadas por revistas como Cahiers du cinéma, Sight and Sound e Film Comment, Toni Erdmann é uma comédia a partir de uma visita que um pai faz à filha, uma executiva alemã trabalhando em Bucareste, na Romênia.
17h30: sessão vitrine petrobras A cidade onde envelheço de Marília Rocha Roteiro: João Dumans, Marilia Rocha e Thais Fujinaga. Produção: Luana Melgaço e João Matos. Fotografia: Ivo Lopes Araújo. Montagem Francisco Moreira. Som: Gustavo Fioravante, Carlos Abreu e Tiago de Matos. Direção de arte e figurino: Thais de Campos. Produtoras: Anavilhana e Terratreme. (Brasil, Portugal, 2016. 99’. Exibição em DCP.) Francisca, uma jovem emigrante portuguesa morando no Brasil, recebe em sua casa Teresa, uma antiga conhecida com quem já havia perdido contato. Teresa acaba de chegar e vive momentos de descoberta e encantamento com o novo país, enquanto Francisca anseia por Lisboa. O filme acompanha as aventuras de cada uma pela cidade e a profunda ligação que nasce entre elas, obrigando-as a lidar com desejos simultâneos e opostos: a vontade de partir para um país desconhecido e a saudade irremediável de casa. 19h20: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) Direção e roteiro: Maren Ade. Direção de fotografia: Patrick Orth. Montagem: Heike Parplies. Som original: Patrick Veigel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
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QUARTA 15
17h30: sessão vitrine petrobras A cidade onde envelheço de Marília Rocha Com Elizabete Francisca Santos, Francisca Manuel, Paulo Nazareth, Wederson Neguinho. (Brasil, Portugal, 2016. 99’. Exibição em DCP.) Inspirado na história da atriz Francisca Manuel, uma das protagonistas, A cidade onde envelheço foi o grande vencedor do Festival de Brasília de 2016, com quatro prêmios: Melhor filme, Melhor direção, Melhor atriz e Melhor ator coadjuvante. 19h30: ópera na tela O navio fantasma de Richard Wagner Theater an der Wien - Vienna Maestro: Mark Minkovski. Direção: Olivier Py. Orquestra Les Musiciens du Louvre e Coro Arnold Schoenberg Elenco: Samuel Youn, Ingela Brimberg, Lars Woldt, Bernard Richter, Manuel Gunther, Ann-Beth Solvang e Pavel Strasil. (Áustria, 2015. 135’. Exibição em DCP.)
19h00: sessão cinética A rotina tem seu encanto (Sanma no aji), de Yasujiro Ozu (Japão, 1962. 112’. Exibição em 16mm.) Sessão seguida de debate com os críticos da revista Cinética, disponível em: http://revistacinetica.com.br A Sessão Cinética de fevereiro apresenta uma cópia 16mm de A rotina tem seu encanto, último filme dirigido por Yasujiro Ozu. No longa, o viúvo Shuhei Hirayama, um militar que lutou na Segunda Guerra Mundial como fuzileiro naval, procura um marido para sua filha Michiko. É importante, escreveu o crítico Thiago Brito (Cinética), “olhar para o funcionamento interno do plano de Ozu, em que o posicionamento da câmera cria um tipo de ambiguidade que une a maneira como filma seres humanos e naturezas-mortas. A câmera, aqui, não realiza uma diferenciação entre homens e objetos, mas sim expressa, em sua forma, composição e dinâmica, os dramas desses homens que bebem, conversam e riem diante de um universo que é imóvel, diante de um mundo que lhe é alheio. A posição quase sempre oblíqua, o recorte dentro do recorte e a montagem em cima do próprio eixo criam uma relação em que, ao mesmo tempo que convida a olhar e a nos identificar com os dramas dos personagens, reafirma o caráter um tanto passageiro de suas próprias existências.”
SEXTA 17 14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) Direção e roteiro: Maren Ade. Direção de fotografia: Patrick Orth. Montagem: Heike Parplies. Som original: Patrick Veigel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) 17h30: sessão vitrine petrobras A cidade onde envelheço de Marília Rocha (Brasil, Portugal, 2016. 99’. Exibição em DCP.) Em entrevista ao jornal O tempo [https://goo. gl/FOZP7k], Marília Rocha conta: "O projeto começou de fato quando conheci a Francisca Manuel, que acabou se tornando uma das protagonistas do filme. Ela é portuguesa e estava passando uma temporada em Belo Horizonte, em busca de uma nova vida no Brasil. Depois de conhecê-la, escrevemos uma primeira etapa do roteiro e fizemos uma pesquisa em Portugal para encontrar Teresa, a segunda personagem. Nesse processo, filmamos dezenas de jovens portuguesas que estavam vivendo de perto a crise econômica de seu país e ansiavam por uma chance de partir. A migração portuguesa é um acontecimento historicamente recorrente, mas não apenas causado pelas crises. Há ali um sentimento muito presente que combina duas forças simultâneas e contrárias: o desejo de ir embora e a saudade irremediável de casa. É disso que o filme trata." "A pergunta mais importante era: como me aproximar das pessoas que desejo filmar? Como criar o filme junto com elas? Minha intenção foi propor e construir uma história que combinasse livremente certa dose de ficção e realidade. Os encontros entre os personagens foram causados pelo filme, mas as situações que vivem e a maneira como se mostram são todas reais." 19h20: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade Com Peter Simonischek, Sandra Hüller, Michael Wittenborn, Thomas Loibl, Trystanpütter, Hadewych Minis, Lucy Russel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
SÁBADO 18 13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’. Exibição em DCP.) Totalmente realizado sobre fotografias de José Medeiros e Thomas Farkas. Narra o encontro, a amizade e as influências recíprocas que contribuíram para a consolidação da moderna fotografia brasileira, inaugurada nas décadas de 1940/50. 14h30: sessão vitrine petrobras A cidade onde envelheço de Marília Rocha (Brasil, Portugal, 2016. 99’. Exibição em DCP.) 17h00: os filmes de maren ade Todos os outros (Alle Anderen) de Maren Ade. Com Birgit Minichmayr, Lars Eidinger, HansJochen Wagner, Nicole Marischka. (Alemanha, 2009. 119’. Exibição em 35mm.) Todos os outros, segundo longa de Ade, que foi duplamente premiado no Festival de Berlim em 2009 (melhor filme e melhor atriz), investiga a relação de um casal em férias no Mediterrâneo, que aos poucos é testada a partir do encontro com um outro casal. 19h20: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) Direção e roteiro: Maren Ade. Direção de fotografia: Patrick Orth. Montagem: Heike Parplies. Som original: Patrick Veigel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) O professor de música Winfried não vê muito sua filha Ines, uma executiva séria e dedicada. Ao se ver repentinamente sem alunos, decide surpreendê-la com uma visita. É uma decisão arriscada, porque Ines está trabalhando num projeto importante como estrategista empresarial em Bucareste. Disfarçado com um terno brega, uma peruca estranha e uma dentadura postiça Winfried assume o alter ego Toni Erdmann e invade a vida profissional de Ines em mais uma tentativa de aproximação.
DOMINGO 19 13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’. Exibição em DCP.) 14h30: sessão vitrine petrobras A cidade onde envelheço de Marília Rocha Com Elizabete Francisca Santos, Francisca Manuel, Paulo Nazareth, Wederson Neguinho. (Brasil, Portugal, 2016. 99’. Exibição em DCP.) 17h00: os filmes de maren ade Todos os outros (Alle Anderen) de Maren Ade (Alemanha, 2009. 119’. Exibição em 35mm.) Nas palavras, de Mark Peranson (editor da revista Cinema Scope e programador do Festival de Locarno), Todos os outros se filia a outros filmes, o mais óbvio deles sendo Viagem à Itália (Viaggio in Italia, 1954), de Roberto Rosselini, mas também Cenas de um casamento (Scener ur ett äktenskapngmar, 1973), de Ingmar Bergman, e A mamãe e a puta (La maman et la putain, 1973), de Jean Eustache. Ainda segundo Peranson, "Todos os outros é um filme onde as constantes mudanças de ponto de vista são sutis e nunca claramente indicadas. Quando você acha que entendeu o filme, ele ainda escapa, como grãos de areia pelos dedos. Eu assisti ao filme quatro vezes e cada uma me deixou ainda mais inseguro em relação ao que devo pensar a cada momento, ou sobre a relação de Chris e Gitti como um todo: isto cria uma experiência para o espectador distinta daquela sempre colocada por um tipo mais convencional de cinema (o drama romântico ou a história de amor), um filme por vezes psicológico, por vezes cinematográfico e/ou pueril, e todo o tempo realista e franco." [A crítica original pode ser lida em https://goo. gl/4mcEeZ]
19h20: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
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TERÇA 21 14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) O professor de música Winfried não vê muito sua filha Ines, uma executiva séria e dedicada. Ao se ver repentinamente sem alunos, decide surpreendê-la com uma visita. É uma decisão arriscada, porque Ines está trabalhando num projeto importante como estrategista empresarial em Bucareste. Disfarçado com um terno brega, uma peruca estranha e uma dentadura postiça Winfried assume o alter ego Toni Erdmann e invade a vida profissional de Ines em mais uma tentativa de aproximação. 17h30: sessão vitrine petrobras A cidade onde envelheço de Marília Rocha Roteiro: João Dumans, Marilia Rocha e Thais Fujinaga. Produção: Luana Melgaço e João Matos. Fotografia: Ivo Lopes Araújo. Montagem Francisco Moreira. Som: Gustavo Fioravante, Carlos Abreu e Tiago de Matos. Direção de arte e figurino: Thais de Campos. Produtoras: Anavilhana e Terratreme. (Brasil, Portugal, 2016. 99’. Exibição em DCP.) Francisca, uma jovem emigrante portuguesa morando no Brasil, recebe em sua casa Teresa, uma antiga conhecida com quem já havia perdido contato. Teresa acaba de chegar e vive momentos de descoberta e encantamento com o novo país, enquanto Francisca anseia por Lisboa. O filme acompanha as aventuras de cada uma pela cidade e a profunda ligação que nasce entre elas, obrigando-as a lidar com desejos simultâneos e opostos: a vontade de partir para um país desconhecido e a saudade irremediável de casa.
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19h20: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) Direção e roteiro: Maren Ade. Direção de fotografia: Patrick Orth. Montagem: Heike Parplies. Som original: Patrick Veigel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
QUARTA 22 14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) Direção e roteiro: Maren Ade. Direção de fotografia: Patrick Orth. Montagem: Heike Parplies. Som original: Patrick Veigel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) "Eu não gosto de soluções fáceis na narrativa", afirma a diretora Maren Ade. "Preciso ser capaz de acreditar em cada passo que os personagens dão ao longo do caminho. Não precisa ser particularmente provável, mas pelo menos possível. Mesmo que o realismo fosse a principal consideração, eu ainda queria permitir surpresas e grandes 'momentos cinematográficos'. Mas queria que eles se desenvolvessem a partir dos personagens em vez de serem influenciados por mim como diretora. Por isso decidi criar uma situação que faz com que os personagens se sintam como se estivessem atuando em um filme. Toni introduz esse elemento na vida de Ines e Winfried - um elemento de brincadeira, ousadia, liberdade - e lhes permite experimentar a si mesmos de uma nova maneira. Graças à ideia boba de Winfried, de repente tudo é possível." 17h30: sessão vitrine petrobras A cidade onde envelheço de Marília Rocha Roteiro: João Dumans, Marilia Rocha e Thais Fujinaga. Produção: Luana Melgaço e João Matos. Fotografia: Ivo Lopes Araújo. Montagem Francisco Moreira. Som: Gustavo Fioravante, Carlos Abreu e Tiago de Matos. Direção de arte e figurino: Thais de Campos. Produtoras: Anavilhana e Terratreme. (Brasil, Portugal, 2016. 99’. Exibição em DCP.) 19h20: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) Direção e roteiro: Maren Ade. Direção de fotografia: Patrick Orth. Montagem: Heike Parplies. Som original: Patrick Veigel. Com Peter Simonischek, Sandra Hüller, Michael Wittenborn, Thomas Loibl, Trystanpütter, Hadewych Minis, Lucy Russel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
QUINTA 23 14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) "Todos os meus filmes são em parte autobiográficos no sentido de que tomo algo que conheço como ponto de partida", declarou a diretora Maren Ade. "Com relação ao tema da família, foi interessante ver o quão pouco fui capaz de me afastar da minha própria família enquanto escrevia. Não há nada que você conheça melhor do que de onde veio. Você só tem uma família, e a relação entre pais e filhos é para toda a vida. É difícil escapar disso. E é o que acontece com a Ines em Toni Erdmann. Ela acha que a família na qual cresceu não tem nenhuma relevância na sua vida atual. Todos estão presos em seus papéis designados e suas interações são determinadas por padrões rígidos, quase ritualísticos, aos quais nenhum deles consegue escapar." 17h30, 20h00: Moonlight - Sob a luz do luar (Moonlight) Direção e roteiro: Barry Jenkins. Argumento: Tarell Alvin McCraney. Direção de fotografia: James Laxton. Design de produção: Hannah Beachler. Montagem: Nat Sanders, Joi McMillon. Trilha sonora: Nicholas Britel. Produção: Adele Romanski, Dede Gardner, Jeremy Kleiner. Com Mahershala Ali, Shariff Earp, Duan “Sandy” Sanderson, Alex Hibbert, Janelle Monáe, Naomie Harris. (EUA, 2016. 111’. Exibição em DCP.) Segundo longa-metragem de Barry Jenkins (Medicine for Melancholy), Moonlight - Sob a luz do luar acompanha a tumultuada passagem para a vida adulta de um jovem do sul da Flórida ao longo de duas décadas. Vivendo em um bairro violento de Miami, Chiron deixa de ser um garoto inseguro para se tornar um adolescente vítima de bullying, indeciso quanto à sexualidade, e se transformar em homem maduro. Indicado ao Oscar de Melhor filme, o longa de Barry Jenkins venceu este ano o Globo de Outro de Melhor filme na categoria Drama.
SEXTA 24 14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) Direção e roteiro: Maren Ade. Direção de fotografia: Patrick Orth. Montagem: Heike Parplies. Som original: Patrick Veigel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) 17h30, 20h00: Moonlight - Sob a luz do luar (Moonlight) Direção e roteiro: Barry Jenkins. Argumento: Tarell Alvin McCraney. Direção de fotografia: James Laxton. Design de produção: Hannah Beachler. Montagem: Nat Sanders, Joi McMillon. Trilha sonora: Nicholas Britel. Produção: Adele Romanski, Dede Gardner, Jeremy Kleiner. (EUA, 2016. 111’. Exibição em DCP.)
SÁBADO 25
DOMINGO 26
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’. Exibição em DCP.)
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’. Exibição em DCP.)
14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
Totalmente realizado sobre fotografias de José Medeiros e Thomaz Farkas, o filme narra suas trajetórias, seu encontro, o desenrolar da sua amizade e as influências recíprocas. Através do diálogo entre as imagens, o documentário nos mostra a contribuição que os jovens José Medeiros e Thomaz Farkas deram para a consolidação da moderna fotografia brasileira, inaugurada nas décadas de 1940/50. As fotografias de Medeiros e Farkas daquele período contribuíram de forma significativa para o estabelecimento de uma nova representação visual do país.
17h30, 20h00: Moonlight - Sob a luz do luar (Moonlight) de Barry Jenkins. Com Mahershala Ali, Shariff Earp, Duan “Sandy” Sanderson, Alex Hibbert, Janelle Monáe, Naomie Harris. (EUA, 2016. 111’. Exibição em DCP.)
14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) 17h30, 20h00: Moonlight - Sob a luz do luar (Moonlight) de Barry Jenkins. (EUA, 2016. 111’. Exibição em DCP.) Segundo longa-metragem de Barry Jenkins (Medicine for Melancholy), Moonlight - Sob a luz do luar acompanha a tumultuada passagem para a vida adulta de um jovem do sul da Flórida ao longo de duas décadas. Vivendo em um bairro violento de Miami, Chiron deixa de ser um garoto inseguro para se tornar um adolescente vítima de bullying, indeciso quanto à sexualidade, e se transformar em homem maduro.
Sala José Carlos Avellar
Moonlight - Sob a luz do luar, de Barry Jenkins
Programa sujeito a alterações. Confira a programação completa do Instituto Moreira Salles em www.ims.com.br, em nossas redes sociais ou pelo telefone 3284-7400
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NÃO SERÃO REALIZADAS SESSÕES DE CINEMA NA TERÇA, 28/2, E QUARTA, 1/3
MARÇO SÁBADO 4 14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
MARÇO QUINTA 2 14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) 17h30, 20h00: Moonlight - Sob a luz do luar (Moonlight) de Barry Jenkins. Com Mahershala Ali, Shariff Earp, Duan “Sandy” Sanderson, Alex Hibbert, Janelle Monáe, Naomie Harris. (EUA, 2016. 111’. Exibição em DCP.)
17h30: os filmes de maren ade Floresta para as árvores (Der Wald vor lauter Bäumen) de Maren Ade (Alemanha, 2003. 81’. Exibição em 35mm.) Filme de conclusão do curso na Escola de Cinema de Munique, este é o primeiro longa-metragem de Maren Ade. Vencedor do prêmio especial do júri no festival de Sundance em 2005, conta a história de uma professora idealista que consegue seu primeiro emprego na cidade. Para o crítico da revista Indiewire, Mark D’Angelo, "Ade e a notável protagonista, Eva Löbau, criam um personagem que é profundamente adorável apesar de sua ignorância acerca de qualquer forma de convenção social conhecida entre as pessoas. Cada gafe é percebida como um milhão de pequenas agulhadas." 19h20: os filmes de maren ade Todos os outros (Alle Anderen) de Maren Ade (Alemanha, 2009. 119’. Exibição em 35mm.)
MARÇO SEXTA 3 14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.)
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17h30, 20h00: Moonlight - Sob a luz do luar (Moonlight) de Barry Jenkins. Com Mahershala Ali, Shariff Earp, Duan “Sandy” Sanderson, Alex Hibbert, Janelle Monáe, Naomie Harris. (EUA, 2016. 111’. Exibição em DCP.)
Todos os outros, segundo longa de Ade, que foi duplamente premiado no Festival de Berlim em 2009 (melhor filme e melhor atriz), investiga a relação de um casal em férias no Mediterrâneo, que aos poucos é testada a partir do encontro com um outro casal. Para Mark Peranson (editor da revista Cinema Scope e programador do Festival de Locarno), no filme "as constantes mudanças de ponto de vista são sutis e nunca claramente indicadas; quando você acha que entendeu o filme, ele ainda escapa, como grãos de areia pelos dedos. Eu assisti ao filme quatro vezes e cada uma me deixou ainda mais inseguro em relação ao que devo pensar a cada momento, ou sobre a relação de Chris e Gitti como um todo." [A crítica original pode ser lida em https://goo. gl/4mcEeZ]
MARÇO DOMINGO 5 14h30: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) Direção e roteiro: Maren Ade. Direção de fotografia: Patrick Orth. Montagem: Heike Parplies. Som original: Patrick Veigel. (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) 17h30: os filmes de maren ade Floresta para as árvores (Der Wald vor lauter Bäumen) de Maren Ade (Alemanha, 2003. 81’. Exibição em 35mm.) Segundo Jason Anderson, crítico da revista Cinema Scope, ‘Eva Löbau apresenta desempenho fascinante como uma jovem professora solitária neste doloroso filme alemão. Um primeiro longa-metragem muito impressionante de Maren Ade - que o filmou na escola onde a sua própria mãe ensina - Floresta para as Árvores registra o declínio de Melanie (Löbau), uma menina do interior que chega na cidade grande cheia de esperança, mas logo se vê mal preparada para lidar tanto com seus alunos mal-criados ou com os adultos desagradáveis ao seu redor. À medida que as humilhações aumentam em número e gravidade, Melanie começa a desmoronar e Löbau e Ade retratam seu colapso em câmera lenta com uma combinação efetiva de rigor e empatia “ [A crítica original pode ser vista em https:// goo.gl/ad7iX2] 19h20: os filmes de maren ade Toni Erdmann (Toni Erdmann) de Maren Ade (Alemanha, Áustria, 2016. 162’. Exibição em DCP.) O professor de música Winfried não vê muito sua filha Ines , uma executiva séria e dedicada. Ao se ver repentinamente sem alunos, decide surpreendê-la com uma visita. É uma decisão arriscada, porque Ines está trabalhando num projeto importante como estrategista empresarial, em Bucareste. Disfarçado com um terno brega, peruca estranha e uma dentadura postiça Winfried assume o alter-ego Toni Erdmann e invade a vida profissional de Ines, em mais uma tentativa de aproximação.
DVD | IMS
Instituto Moreira Salles
Homem comum, de Carlos Nader e Vinicius de Moraes, um rapaz de família, de Susana Moraes são os mais recentes lançamentos da coleção DVD | IMS que reúne os seguintes filmes: Últimas conversas, de Eduardo Coutinho. A viagem dos comediantes, de Theo Angelopoulos. Nostalgia da luz, de Patricio Guzmán. Imagens do inconsciente, de Leon Hirszman. Os dias com ele, de Maria Clara Escobar. A tristeza e a piedade, de Marcel Ophuls. Os três volumes da série Contatos: 1 - A grande tradição do fotojornalismo; 2 - A renovação da fotografia contemporânea; 3- A fotografia conceitual. Shoah, de Claude Lanzmann. La Luna, de Bernardo Bertolucci. Cerimônia de casamento, de Robert Altman. Conterrâneos velhos de guerra, de Vladimir Carvalho. Vidas secas, de Nelson Pereira dos Santos. Memórias do cárcere, de Nelson Pereira dos Santos. São Bernardo, de Leon Hirszman. O emprego, de Ermanno Olmi. Iracema, de Jorge Bodsnazky. Cerimônia secreta, de Joseph Losey. As praias de Agnès, de Agnès Varda. A pirâmide humana e S Ã O P A U L O Cocorico! Mr. Poulet, de Jean Rouch. Diário, de David Perlov. Elena, de Petra Costa. Sudoeste, de Eduardo Nunes. A batalha de Argel, de Gillo Pontecorvo. Libertários, de Lauro Escorel, e Chapeleiros, de Adrian Cooper. Seis lições de desenho com William Kentridge. Memórias do subdesenvolvimento, de Tomas Gutiérrez S Ã O Poema P A U L sujo, O Alea. E três edições de poesias: dedicado a Ferreira Gullar; Vida e verso e Consideração do poema, dedicados a Carlos Drummond de Andrade.
Rua Marquês de São Vicente, 476. Gávea. Telefone: (21) 3284-7400 WWW.IMS.COM.BR
Superintendente Executivo: Flávio Pinheiro Coordenação do ims-rj : Elizabeth Pessoa Curadoria de cinema: Kleber Mendonça Filho Produção de cinema e DVD: Bárbara Alves Rangel Assistência de produção: Thiago Gallego
Sala José Carlos Avellar Ingressos para A morte de Luís XIV, Toni Erdmann, Moonlight - Sob a luz do luar e Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois: terça, quarta e quinta: R$ 22,00 (inteira) e R$11,00 (meia) sexta, sábado, domingo e feriados: R$26,00 (inteira) e R$ 13,00 (meia). para as sessões de Ópera na Tela: R$ 22,00 (inteira) e R$11,00 (meia) para A cidade onde envelheço: R$ 12,00 (inteira) e R$6,00 (meia)
Aberto ao público de terça a domingo das 11h00 às 20h00. Guarda-volumes aberto até às 20h00. Acesso a portadores de necessidades especiais. Estacionamento gratuito no local. Café wifi As seguintes linhas de ônibus passam em frente ao IMS-RJ: S Ã O P A U L O Troncal 5 - Alto Gávea - Central (via Praia de Botafogo ) 112 - Alto Gávea - Rodoviária (via Túnel Rebouças) 537 – Rocinha - Gávea 538 – Rocinha - Botafogo 539 – Rocinha - Leme S Ã O P A U L O Ônibus executivo Praça Mauá - Gávea
para a Sessão Cinética, Homem comum, Todos os outros e Floresta para as árvores: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia) As exibições de Improvável encontro têm entrada franca. Meia entrada com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública municipal, estudantes, menores de 21 anos, maiores de 60 anos, portadores de HIV e aposentados por invalidez. Cliente Itaú: desconto para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Passaporte no valor de R$ 40,00 com validade para 10 sessões das mostras organizadas pelo IMS.
Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala. Capacidade da sala: 113 lugares. COR Ingressos disponíveis também em SÍMBOLO (borboleta) www.ingresso.com Na versão 2 cores utiliza-se o Pantone 2665 ou no sistema CMYK, (C60%,
K10%). O programa de fevereiro tem o apoio da Sessão Vitrine Petrobras, da M70%, Devolução de ingressos: em casos de Na versão P&B, utiliza-se (K100%). cancelamento de sessões por problemas Cinemateca do MAM do Rio de Janeiro, do CTAv, da Cinemateca Brasileira, LOGOMARCA (letras) Na versão 2 cores utiliza-se o Pantone Cool Gray 10 ou no sistema CMYK,técnicos e por falta de energia elétrica, os do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro, do festival Ópera na Tela, (K60%). Na versão P&B, utiliza-se (K100%). ingressos serão devolvidos. A devolução da Revista Cinética, das distribuidoras Zeta Filmes, Vitrine Filmes, Bonfilm, Pode-se utilizar a versão negativa em de entradas adquiridas pelo ingresso.com branco. Pedimos não utilizar outras cores além das Diamond Filmes, Sony Pictures, e do Espaço Itaú de Cinema. citadas acima. será feita pelo site.
S Ã O P A U L O
S Ã O P A U L O
NÃO ALTERAR A exibição de A rotina tem seu encanto conta com o apoio da Fundação Sessões para escolas e agendamento de Pedimos não modificar o espaçamento entre o símbolo (borboleta) e a logomarca (letras). O logotipo deve ser utilizado Japão e do Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro: cabines pelo telefone (21) 3284 7400 conforme os modelos fornecidos, sem nenhuma alteração.
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LINHAS AZUIS (não imprimir) As linhas azuis determinam área de proteção do logotipo, não podendo ter nenhuma interferência gráfica neste espaço. As linhas azuis existem apenas para indicar a área de proteção e não devem ser impressas junto com o logotipo.
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Cool Gray 10
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K60
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INSTITUTO MOREIRA SALLES
CINEMA
FEVEREIRO 2017
MOONLIGHT
SOB A LUZ DO LUAR 20