IMS Rio: os filmes de Agosto/2017

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INSTITUTO MOREIRA SALLES

CINEMA

AGOSTO 2017

DAVID LYNCH • VELUDO AZUL CORPO ELÉTRICO • MARCELO CAETANO


CORPO ELÉTRICO

Corpo elétrico, primeiro longametragem de Marcelo Caetano, entra em cartaz no Cinema do IMS Rio a partir da quintafeira, 17 de agosto.

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Embora qualquer coisa hoje vire ‘treta du jour’ e ’clickbait lacradora da hora’ nas redes sociais, a mini-polêmica a partir de uma declaração de Ney Matogrosso à Folha de S. Paulo (“Que gay o caralho. Eu sou um ser humano”) e a forma como foi rebatida pelo jovem cantor e compositor Johnny Hooker me lembraram de maneira lateral o filme de Marcelo Caetano, Corpo elétrico. A treta sugere um embate estridente entre a trajetória pessoal e estética de um artista maduro ao longo de décadas e a bandeira moderna levantada por um jovem em defesa da afirmação de uma identidade gay, isso em meio ao lançamento de seu disco novo. O tom de Corpo elétrico não tem nada a ver com isso. O filme tem, no seu jeito incomum, uma crônica brasileira via São Paulo e há sempre o espaço para a adoção de Corpo elétrico como exemplar do cinema queer no Brasil. Ele pode tornar-se peça importante na afirmação de um sentido de identidade no Cinema Brasileiro.


O personagem que parece conduzir nossa inserção nesse grupo de homens e mulheres chama-se Elias (Kelner Macêdo), 23 anos, funcionário numa fábrica de tecidos em São Paulo, paraibano de origem, que relaciona-se/sente-se atraído/ apaixona-se por colegas e interage com outros homens fora do ambiente de trabalho. Ele nos leva até colegas imigrantes, chefes, amigas mulheres, discussões técnicas em torno de cortes de tecidos. Há também espaço para ver esse panorama humano como uma atualização carinhosa, provavelmente involuntária (quase 15 anos depois), do Garotas do ABC (2003), de Carlos Reichenbach, em que o universo discretamente fotogênico de trabalhadores, suas matérias primas, máquinas ruidosas e produtos em linha de montagem servem de fundo para conversas, tensões e tentativas estoicas de encarar a vida fora do horário de trabalho. Une os dois filmes uma formidável ausência de julgamento dos dois cineastas para com os seus personagens. O espectador pode ter a sensação rara que apenas alguns livros e um número ainda menor de filmes é capaz de sugerir: uma vontade de fazer parte do grupo ali relatado, algo que eu comecei a perceber num longo plano sequência rua abaixo que marca, em imagem de cinema, um momento essencial para todos nós que batemos, ou que já batemos ponto: a saída do trabalho. Marcelo Caetano escreveu e dirigiu Corpo elétrico depois de estabelecer uma marca pessoal que gerou filmes de segurança muito marcada. Não há como não perceber um tom de tristeza que não parece se assumir no seu trabalho. Bailão (2009), registro sobre um reduto gay clássico no centro de Sao Paulo, ballroom de um outro tempo, de costumes já passados; Na sua companhia (2011), em que a encenação anuncia muito do que veremos em Corpo elétrico. Curiosamente, o título do curta Na sua companhia talvez seja a chave para Corpo elétrico. A forma como passamos pela vida interagindo com os outros, sendo bons ou não tão bons, mas seguramente juntando informações e sensações sobre nós mesmos a partir de trocas, sejam elas na cama ou no trabalho, de preferência com leveza, com uma delicadeza que, no hoje cada vez mais estridente, talvez seja a verdadeira postura política. Kleber Mendonça Filho

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DEIXA NA RÉGUA DEPOIMENTO DE EMÍLIO DOMINGOS

A idéia de fazer o Deixa na régua surgiu durante o processo de filmagem do meu filme anterior, A batalha do passinho, no final de 2011. Percebi que um dos assuntos mais frequentes dos dançarinos era a ida ao salão. Eles me mostraram que existe uma grande vaidade por parte dos rapazes da periferia representados pelos seus novos cortes de cabelo, unhas pintadas e sobrancelha. Por trás de inúmeros cortes geométricos e detalhistas esconde-se toda uma preocupação com a afirmação das suas individualidades, revelando uma nova construção da masculinidade em favelas e bairros do subúrbio do Rio de Janeiro nos tempos atuais. A barbearia sempre foi um espaço de sociabilidade e a relação próxima entre barbeiro e cliente possibilitou que diversos assuntos mais íntimos fossem debatidos e filmados, como família, violência, sexualidade, entre outros. Deixa na régua é a segunda parte de uma trilogia sobre o corpo jovem da periferia do Rio de Janeiro. Mais do que um filme que revela uma nova estética do homem da favela e do subúrbio, é um documentário sobre o que os frequentadores e seus barbeiros pensam, é uma imersão nesses espaços. O filme utiliza algumas técnicas do 'cinema direto', com uma câmera observacional, sem uso de narração ou perguntas aos retratados. Optamos por filmar dessa forma devido ao espaço pequeno dos salões e da minha intenção em intervir o mínimo possível na dinâmica cotidiana e nas relações ocorridas na barbearia. A ideia é que o espectador sinta-se sensorialmente no ambiente do salão e, ao sair da sala de cinema, passe a mão na cabeça para ter certeza que não teve o cabelo cortado.

A partir da quintafeira, 10 de agosto, a Sala José Carlos Avellar exibe Deixa na régua, mais recente documentário de Emílio Domingos, diretor de A batalha do passinho. O filme acompanha o cotidiano de três barbearias de regiões periféricas do estado do Rio de Janeiro.

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Algumas de minhas referências foram os trabalhos de Frederick Wiseman, Eduardo Coutinho e Spike Lee. Para mim, esse universo dos salões assemelha-se muito à forma de filmar dos três, apesar de terem estilos completamente diferentes. Wiseman costuma filmar instituições americanas e seus espaços limitados, estabelecendo uma estrutura dramática. A influência de Coutinho se dá na valorização do imaginário dos personagens e na disponibilidade de escuta dos mesmos. Sou grande fã de Spike Lee, que filma a comunidade negra com grande intimidade e que valoriza a forma de se expressar e de contar histórias dos seus personagens. Foram quatro anos de pesquisa frequentando salões e levantando informações sobre esse universo. Até a escolha final dos três salões, passamos por dezenas de outros. Filmamos ao longo de cinco meses com somente uma câmera na Vila da Penha, Piabetá e Morro da Caixa D'água (Quintino), indo sempre nos mesmos dias em cada salão para acompanhar seus frequentadores. Tentamos imprimir um ritmo cronológico ao filme, em que os eventos vão se descortinando com o passar do tempo. Isso tornase perceptível aos espectadores por alguns recursos como atualização dos cortes de cabelo e mudanças na vida pessoal dos personagens. Tive a felicidade de contar com Jordana Berg como montadora, que trabalhou por anos com Eduardo Coutinho e teve a sensibilidade de captar o que queríamos dizer com o filme, fazendo com que pareça uma estrutura de ficção, mostrando os personagens completamente espontâneos diante da câmera.

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SESSÃO CINÉTICA: EU E MEU IRMÃO

TODO DIA É UM ATO Raul Arthuso

Na quinta-feira, dia 24, às 19h30, o cinema do IMS Rio exibe Eu e meu irmão, de Robert Frank em cópia 35 mm. Após a sessão, haverá um debate com os críticos da revista Cinética, disponível em: revistacinetica.com.br

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Certa vez um bardo inglês disse: “Se você sente saudades dos anos 1960 é porque não estava lá”. Para além da evidente provocação com a nostalgia (artística, revolucionária), há na blague uma traição saborosa, pois, para a maioria de nós, que lá não estivemos, os anos 1960 realmente são inapreensíveis, especialmente o turbilhão em torno de 1968, cujos movimentos sinfonicamente dessincronizados em várias partes do Ocidente pontuavam uma promessa nunca plenamente realizada de transformação radical do mundo. Seja nos costumes, na política ou nas artes, os anos 1960 não couberam naquela década. E se vários filmes ajudam a vislumbrar um cadinho desse momento, poucos abraçam o impossível como Eu e meu irmão (Me and My Brother, 1969). Pois, como seu tempo histórico, o longa de Robert Frank é um filme que não cabe em si. A começar pela relação já colocada pelo título: “meu irmão” faz referência a Julius Orlovsky, irmão do poeta Peter Orlovsky, protégé de Allen Ginsberg. Julius é a figura central do filme: percorrendo a cidade de Nova York junto a seu irmão, Julius será milimetricamente escrutinado pela câmera de Frank, seduzida pela figura misteriosa e catatônica desse homem cujo rosto rebate qualquer tentativa de desvendamento ou explicação. Julius recebeu o diagnóstico de esquizofrenia, tendo ficado anos em tratamento – de choque – numa clínica psiquiátrica antes de morar com seu irmão, e, ao contrário das outras figuras que povoam o longa, sua persona não se dá a ver por ações, gestos, olhares. É essa opacidade que a câmera busca desbravar, procurando Julius, seu rosto impassível, a postura estática, o olhar perdido, o vazio expressivo mediando o eu encapsulado num corpo normatizado pela ordem vigente e a câmera com sua inquietude poética em busca de contato. Por isso, deduz-se que o “eu” diz respeito a Peter, presente no longa de maneira lateral quando leva Julius para sarais de poesia, eventos musicais, encontros com amigos e companheiros da contracultura nova-iorquina da época – cujo retrato íntimo perpassa toda a obra de Robert Frank – ou em perambulações pela cidade e na convivência cotidiana do pequeno apartamento que dividem. Mas Peter não é o narrador do filme, muito menos o sujeito absoluto deste “eu” que povoa Eu e meu irmão. Pois este “eu” se articula, se desfaz e se desmembra, reconstitui-se e transmuta ao longo do filme. O encastelamento de Julius em seu corpo, somando ao tema da esquizofrenia, transversal à obra, desencadeia um espírito plástico na carne do filme. Em dado momento, conta-se uma história da vida de Julius antes de sua internação, com a câmera observando o narrador do caso de modo documental, presente na cena. De relance, corta-se para Julius, em meio a uma construção de um prédio, revivendo a história, numa cena oscilante entre o sonho e a memória. Por breves minutos, a câmera salta de uma narração para a tentativa de adentrar nesse eu que, superfície


opaca para a lente, pode ser apenas vislumbrado de modo poético pela rememoração visual que o cinema pode proporcionar. Assim, a câmera salta em tempos, por espaços, narrativas, muda tonalidades e oscila entre quem conta e quem é contado. Isso fica evidente logo após o prólogo, em que se discute como filmar uma cena de sexo entre dois homens – enquanto vemos uma garagem de caminhões com um sinal luminoso, que em determinado momento domina a tela, com o escrito “STOP: DO NOT ENTER.” [Pare. Não entre.] Após alguns minutos em que vemos a filmagem da cena se desenrolando, com Julius quieto ao fundo observando a gravação, o que se apresentava como o filme salta para o segundo plano, enquadrado numa tela de uma pequena sala de cinema onde algumas pessoas acompanham a projeção e começam a se levantar decepcionadas. Eu e meu irmão deixou de ser um filme apenas. Assim, a narrativa joga com transmutações e variações ininterruptas, desde Julius assumindo, em seu silencioso peso trágico, diversas faces – ora com barba, ora sem; com óculos, cabelo mais longo ou curto, vestido casual ou mais formal – até a encarnação das personagens por outras pessoas. A certa altura, Julius desaparece numa noite, por descuido de seu irmão e amigos, todos bêbados, e ao colocar o chapéu de Tio Sam que Julius estava usando na ocasião, Allen Ginsberg diz: “Eu sou Julius agora!”. A mais duradoura transmutação se dá quando o diretor do filme – interpretado por Christopher Walken, outra mutação repentina – conta sua dificuldade em lidar com Julius e contrata um ator (Joseph Chaikin) para fazer a

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vez do protagonista. Contudo, a “encarnação” é narrativamente incorporada à trama de modulações – não se pode falar em trama no sentido corriqueiro aqui – do filme, e a dificuldade do ator em representar Julius, pela dificuldade de penetrar na personagem, desdobra novas camadas de superfície, ao mesmo tempo que espelha a angústia do gesto fílmico de Frank. Afinal, “cada dia é um ato”, e a inquietação formal de Eu e meu irmão se multiplica pelos elementos recorrentes, as novas personagens que surgem e desaparecem, os pulos espaço-temporais, as possibilidades de retratos e potências num mundo concreto diante da câmera que parece tomar a forma do mistério sintetizado no olhar forte, mas evasivo, de Julius. É claro que muitas vezes falamos numa inquietação que desemboca em experimentos dispersos, cujo gesto mesmo de não se adequar faz a força da obra. O caso aqui é de outra natureza. Eu e meu irmão é um filme-corpo dúbio, mutante, instável, cujos desvios e fraturas frente à norma desbravam certos limites da arte, da poesia, da ficção, do real. Logo no início, uma cartela avisa: “Neste filme todos os acontecimentos e pessoas são reais. O que quer que seja mentira [unreal] é puramente minha imaginação.” Mais do que “desvendar”, “retratar” ou “representar” Julius, Robert Frank imagina e, com isso, repõe o mistério de um rosto e de um corpo que pode ser um, dois, nenhum, 100 mil, contido inteiro sem caber em si. Um mistério que não é em nada evasão, mas liberdade de imagem, de imaginar. Real e imaginação, termos aparentemente conflitantes, mas que o cinema pode fundir no diapasão da dança com o caos da existência.

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ROBERT FRANK NO IMS PAULISTA Realizando uma antiga aspiração e consolidando sua presença em São Paulo, o Instituto Moreira Salles inaugura em 22 de agosto de 2017 um novo endereço: Avenida Paulista, 2424.

Conversations in Vermont (EUA, 1969), de Robert Frank

IMS Paulista, o novo centro cultural, abrigará toda a programação organizada pelo instituto na cidade. A partir da abertura, a obra do fotógrafo Robert Frank, nascido na Suíça em 1924, será vista pelo público em duas exposições: Os americanos e Os livros e os filmes. A sala de cinema da nova sede inicia as atividades no dia 1 de setembro, com uma retrospectiva de 25 filmes de Frank em cópias digitais e 35 mm.

Liferaft Earth (EUA, 1969), de Robert Frank

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TERÇA

QUARTA

QUINTA 3 14h00 O futuro perfeito 16h00 Rifle 18h00 O futuro perfeito 20h00 Rifle

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14h00 O futuro perfeito

AGOSTO 2017

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14h00 Rifle

16h00 Rifle

16h00 Deixa na régua

18h00 O futuro perfeito

18h00 O futuro perfeito

18h00 Rifle

20h00 Rifle

20h00 Rifle

20h00 Deixa na régua

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14h00 Rifle

14h00 Rifle

14h00 Deixa na régua

16h00 Deixa na régua

16h00 Deixa na régua

16h00 Corpo elétrico

18h00 Rifle

18h00 Rifle

18h00 Deixa na régua

20h00 Deixa na régua

20h00 Deixa na régua

20h00 Corpo elétrico

14h00 Deixa na régua

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14h00 Deixa na régua

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14h00 Corpo elétrico

16h00 Corpo elétrico

16h00 Corpo elétrico

16h00 David Lynch -A vida de um artista

18h00 Deixa na régua

18h00 Deixa na régua

18h00 Deixa na régua

20h00 Corpo elétrico

20h00 Corpo elétrico

Sessão Cinética 19h30 Eu e meu irmão seguido de debate com os críticos da revista Cinética

14h00 Corpo elétrico 16h00 David Lynch -A vida de um artista

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14h00 O futuro perfeito

16h00 Rifle

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14h00 Corpo elétrico 16h00 Deixa na régua

18h00 Deixa na régua

18h00 David Lynch -A vida de um artista

20h00 Corpo elétrico

20h00 Veludo azul


SEXTA

SÁBADO 5

4 14h00 O futuro perfeito

18h00 O futuro perfeito

20h00 Rifle

20h00 Rifle

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16h00 Deixa na régua 18h00 Rifle 20h00 Deixa na régua

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11h30 Gritos e sussurros

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11h30 Gritos e sussurros

14h00 Rifle

14h00 Rifle

16h00 Deixa na régua

16h00 Deixa na régua

18h00 Rifle

18h00 Rifle

20h00 Deixa na régua

20h00 Deixa na régua

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14h00 Deixa na régua

11h30 Gritos e sussurros

11h30 Gritos e sussurros

16h00 Corpo elétrico

14h00 Deixa na régua

14h00 Deixa na régua

16h00 Corpo elétrico

16h00 Corpo elétrico

18h00 Deixa na régua

18h00 Deixa na régua

20h00 Corpo elétrico

20h00 Corpo elétrico

18h00 Deixa na régua 20h00 Corpo elétrico

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NO DOMINGO, 6/8, NÃO HAVERÁ SESSÕES DE CINEMA

16h00 Rifle

18h00 O futuro perfeito

14h00 Rifle

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14h00 O futuro perfeito

16h00 Rifle

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11h30 Gritos e sussurros

DOMINGO

14h00 Corpo elétrico 16h00 David Lynch -A vida de um artista 18h00 Deixa na régua 20h00 Corpo elétrico

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11h30 Gritos e sussurros

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11h30 Gritos e sussurros

14h00 Corpo elétrico

14h00 Corpo elétrico

16h00 David Lynch -A vida de um artista

16h00 David Lynch -A vida de um artista

18h00 Deixa na régua

17h45 Veludo azul

20h00 Corpo elétrico

20h00 Corpo elétrico

Programa sujeito a alterações. Confira a programação completa do Instituto Moreira Salles em cinema.ims.com.br, em nossas redes sociais ou pelo telefone 3284-7400

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OS FILMES DE AGOSTO

Corpo elétrico (2017), de Marcelo Caetano

O FUTURO PERFEITO (El futuro perfecto) de Nele Wohlatz (Argentina, 2016. 65’. Exibição em DCP) ATÉ 9 DE AGOSTO Fotografia: Roman Kasseroller, Agustina San Martín. Som: Nahuel Palenque. Montagem: Ana Godoy.

Xiaobin tem 17 anos e não fala sequer uma palavra de espanhol quando chega à Argentina para encontrar sua família, que cuida de uma lavanderia e vive completamente isolada dos argentinos e da vida local. Alguns dias depois, ela ganha o nome de Beatriz, um trabalho em um supermercado chinês e consegue guardar dinheiro para estudar castelhano. Nas ruas, ela testa o novo idioma e conhece o indiano Vijay.

DEIXA NA RÉGUA de Emílio Domingos (Brasil, 2016. 73’. Exibição em DCP) A PARTIR DE 10 DE AGOSTO

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Roteiro: Emílio Domingos e Julia Mariano. Fotografia: Léo Bittencourt. Som direto: Julio Lobato. Montagem: Jordana Berg.

Do mesmo diretor de A batalha do passinho (2012), Deixa na régua investiga o cotidiano de três barbearias: uma em Piabetá, na Baixada Fluminense, e duas na Zona Norte do Rio de Janeiro. Nelas, dezenas de jovens fazem filas debaixo do sol quente para ter um corte milimetricamente desenhado pelos barbeiros Belo, Deivão e Ed, mas também para colocar em dia os assuntos com os amigos.


GRITOS E SUSSURROS

(Viskningar och rop) de Ingmar Bergman (Suécia, 1972. 91’. Exibição em DCP, cópia restaurada em 2k) FINS DE SEMANA DE AGOSTO ÀS 11H30

Roteiro: Ingmar Bergman. Fotografia: Sven Nykvist. Com Harriet Andersson, Ingrid Thulin, Liv Ullmann, Kari Sylwan e Erland Josephson.

Numa casa de campo, Agnes recebe, à beira da morte, os cuidados de suas duas irmãs e de uma dedicada empregada da família. Neste ambiente claustrofóbico, o filme acompanha as imaginações, lembranças e frustrações dessas quatro mulheres. Por ocasião dos 99 anos do nascimento do cineasta e dramaturgo Ingmar Bergman, completados em 14 de julho, o cinema do IMS Rio exibe uma cópia restaurada em DCP de Gritos e sussurros. Além de ter recebido o Oscar de Melhor Fotografia, em 1974, o filme foi indicado nas categorias melhor Filme, Direção, Roteiro Original e Figurino. Em texto publicado originalmente no Jornal do Brasil, em 2 de novembro de 1974, e posteriormente republicado em seu blog, escreverCinema, o crítico José Carlos Avellar escreveu: “Na família que sofre em Gritos e sussurros, o que a gente vê não é bem uma família, mas uma representação alegórica, fantástica, como aquela de O sétimo selo, onde o cavaleiro Antonius Block joga xadrez com a morte. E uma das ideias de base do filme de agora parece exatamente vir, em particular, de um diálogo entre o cavaleiro e a morte, daquele realizado 15 anos antes: 'A vida – diz Antonius Block – é só horror e humilhação. Ninguém pode viver em face da morte sabendo que tudo é sem sentido.' 'A maior parte das pessoas – responde a morte – jamais pensa a respeito da morte ou da futilidade da vida.' 'Mas um dia – continua o cavaleiro –, quando nos encontramos diante do último momento da vida, temos de ficar de pé e olhar para esta escuridão.' A história de Gritos e sussurros tem exatamente esta intenção: confrontar as pessoas com 'o horror e a humilhação da vida' – coisa tão sem sentido quanto um jogo de xadrez com a morte, tão sem sentido quanto um jogo em que não podemos nada além de adiar a derrota. A história de Gritos e sussurros pretende realizar um confronto semelhante àquele proposto pelo pintor de O sétimo selo: 'Por que pintar coisas aparentemente sem sentido? Serve para ajudar as pessoas a pensar que irão morrer. Não é de todo má ideia assustar alguém de quando em quando. Assustadas as pessoas pensam. E quando pensam ficam um pouco mais assustadas.' Para compreender melhor o que Bergman vem procurando dizer em seus filmes, a cena da oração do padre em Gritos e sussurros é um bom começo. Pelo significado dos gestos filmados, pelo significado da maneira de filmar. Se o espectador se concentra no que os personagens fazem dentro do cenário, recebe apenas a impressão de que o narrador fala de sua desesperança absoluta, de um beco sem saída. Se o espectador percebe também a imagem que torna visível a ação dos personagens, percebe um outro sentimento que vai além do sofrimento de Agnes, de Karin, de Maria, de Ana e do padre. Percebe o narrador por trás da situação narrada, percebe que ele, como o pintor de O sétimo selo, procura assustar as pessoas para que elas pensem – como Agnes anota em seu diário – que viver vale a pena mesmo que se consiga viver de verdade pouco mais que um instante num jardim, num balanço, numa tarde de sol.” [Texto na íntegra em: https://goo.gl/YCHXtf ]

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SESSÃO VITRINE PETROBRAS

RIFLE

de Davi Pretto (Brasil, 2016. 88’. Exibição em DCP) DE 3 A 16 DE AGOSTO

Roteiro: Davi Pretto, Richard Tavares. Fotografia: Glauco Firpo. Montagem: Bruno Carboni. Desenho de Som: Marcos Lopes, Tiago Bello Com Dione Avila de Oliveira, Evaristo Goularte, Andressa Goularte, Elizabete Nogueira, Livia Goularte.

Dione é um jovem misterioso que vive com uma família em uma região rural e remota. A tranquilidade da região é afetada quando um rico fazendeiro tenta comprar a pequena propriedade que Dione e a família vivem. Nas palavras do diretor Davi Pretto, em entrevista ao portal Vertentes do Cinema, Rifle “é um filme sobre identidade, em um contexto de interior esvaziado, pós êxodo rural, no qual permanecer no campo é um ato de resistência diário, onde todos os detalhes do cotidiano empurram as pessoas pra fora dessa região para irem pra cidade. Por causa disso, acaba sendo também um filme sobre violência. Não só a violência física, mas a violência silenciosa do capitalismo expansionista descontrolado, do progresso, da mecanização em massa que apaga o trabalho manual do ser humano, da ideia de ser alguém na vida.” “Esse foi um filme que concebemos com uma linguagem de um cinema, no qual a locação é personagem importante, filmado em scope, que acredita nos enquadramentos, nos ruídos e som ambiente com dinâmica entre o silêncio e o impacto, não só a narrativa e os diálogos. Um filme feito pra ver na tela grande e som alto. Antigamente, cinema era isso, hoje temos que insistir, primeiro pra que as pessoas não queiram ver só no Netflix, depois temos que insistir que a sala esteja bem equipada, a projeção não esteja escura, que o som não esteja baixo. Fazer esse tipo de filme pra sala de cinema se tornou um ato de resistência.” [Entrevista na íntegra em: https://goo.gl/mcmkNK ] Este ano, Rifle foi exibido no Festival de Berlim e recebeu o Grande Prêmio do 18º Jeonju International Film Festival. Em 2016, ganhou o prêmio de Melhor Filme do Júri da Crítica, Melhor Roteiro e Melhor Som do Festival de Brasília, e Melhor Filme do 12º Panorama Internacional Coisa de Cinema.

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CORPO ELÉTRICO de Marcelo Caetano (Brasil, 2017. 94’. Exibição em DCP) A PARTIR DE 17 DE AGOSTO Roteiro: Marcelo Caetano, Gabriel Domingues, Hilton Lacerda. Fotografia: Andrea Capella. Edição: Frederico Benevides. Desenho de Som: Lucas Coelho, Danilo Carvalho. Mixagem: Ruben Valdez. Música: Marcelo Caetano, Ricardo Vincenzo. Com Kelner Macêdo, Lucas Andrade, Welket Bungué, Ronaldo Serruya, Ana Flavia Cavalcanti, Linn da Quebrada, Márcia Pantera, Nash Laila.

O verão está chegando e Elias tem sonhado muito com o mar. Na fábrica em que trabalha, as responsabilidades aumentam à medida em que o fim de ano se aproxima. Ele tenta equilibrar seu cotidiano entre o trabalho em uma fábrica de roupas e encontros casuais com outros homens. “O filme é inspirado na história dos diversos jovens que deixam suas cidades natais para viver em São Paulo, o motor econômico do país, uma cidade muito orientada para o trabalho”, conta Marcelo Caetano em entrevista ao portal The New Current. “Eu fui um desses jovens, que chegou em uma metrópole cheia de eventos, de entretenimento, mas com um alto custo de vida, que nos obriga a trabalhar em excesso. O difícil equilíbrio entre prazer e trabalho foi uma das inspirações iniciais do filme.” “Fui inspirado também nas imagens sugeridas pelo poema Eu canto o corpo elétrico [I Sing the Body Electric], de Walt Whitman. É um poema que celebra a diversidade de corpos e a beleza existente em cada ação de um corpo. Um poema que canta o encontro dos corpos e o valor da comunidade.” Corpo elétrico foi exibido pela primeira vez no Festival de Cinema de Roterdã, na Holanda, em 2017, e foi selecionado para uma série de outros festivais, como o de Guadalajara no México, no qual recebeu o Prêmio Maguey. [Entrevista com Marcelo Caetano na íntegra, em inglês: https://goo.gl/BCQWqy ] SESSÃO CINÉTICA

EU E MEU IRMÃO (Me and My Brother) de Robert Frank (EUA, 1968. 85’. Exibição em cópia 35 mm )

24 DE AGOSTO, ÀS 19h30 Sessão seguida de debate com os críticos da revista Cinética Roteiro: Robert Frank, Sam Sheppard. Montagem: Helen Silverstein, Bob Easton. Poemas: Allen Ginsberg, Peter Orlovsky. Com Peter Orlovsky, Julius Orlovsky, John Coe, Allen Ginsberg, Seth Allen, Virginia Kiser, Nancy Fish, Cynthia Mc Adams, Roscoe Lee Browne, Maria Tucci, Jack Greenbaum, Gregory Corso.

Eu e meu irmão é o primeiro longa-metragem de Robert Frank, e foi finalizado e exibido pela primeira vez em 1968 no Festival de Cinema de Veneza. Tudo o que vinha definindo a arte de Frank até aquele momento aparece neste filme – a América “vista de fora”, a libertinagem poética dos beatniks, o marginalizado como protagonista. O filme celebra o retorno do ensaio poético como composição, a afirmação do underground como uma análise cinematográfica desenfreada em forma de colagem, e habilidosamente entrelaça opostos, contrapondo o falsificado e o genuíno, a pornografia e a poesia, o atuar e o existir, o cinismo beat e o romantismo hippie, a monocromia e a policromia. O enredo apresenta bizarras voltas e reviravoltas, e aparenta ser um despretensioso filme dentro de um filme exibido num velho cinema degradado. No entanto, há método na loucura do filme: ao longo de seu roteiro, de suas citações, de sua trilha sonora e de suas recorrentes associações, uma estrutura no interior do matagal da psiquê, do filme e da urbanidade toma forma. Em setembro, o IMS Paulista, nova sede do Instituto Moreira Salles em São Paulo, realizará uma grande retrospectiva da obra de Robert Frank, com a íntegra da célebre série "Os americanos" e a exibição de 25 filmes realizados por ele.

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DAVID LYNCH - A VIDA DE UM ARTISTA (David Lynch – The Art Life) de Jon Nguyen, Rick Barnes e Olivia Neergaard-Holm (EUA, Dinamarca, 2016. 90’. Exibição em DCP) A PARTIR DE 24 DE AGOSTO Fotografia:Jason S. Montagem: Olivia Neergaard-Holm. Música: Jonatan Bengta. Desenho de som: Philip Nicolai Flindt. Narração: David Lynch.

“Em 2006, Lynch estava relutante em sentar-se para entrevistas durante a confecção do documentário Lynch (One)”, contam os diretores, “mas achávamos que ele estava se aproximando de um ponto em que ficaria mais inclinado a refletir sobre a própria vida. O nascimento de sua filha mais nova, em 2012, foi uma virada para nós. Nos 3 anos seguintes, gravamos mais de 20 conversas em áudio com Lynch em sua casa.” “David Lynch, o contador de histórias, levou-nos por uma viagem através de seus primeiros anos, rememorando eventos e pessoas que deixaram marcas indeléveis nele. Aprendemos sobre a jornada do jovem artista e sobre as disputas internas que até hoje ainda o modelam.”

VELUDO AZUL

(Blue Velvet) de David Lynch (EUA, 1986. 120’. Exibição de cópia restaurada em DCP ) 27 E 30 DE AGOSTO

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Roteiro: David Lynch. Fotografia: Frederick Elmes. Montagem: Duwayne Dunham. Com Isabella Rossellini, Kyle MacLachlan, Dennis Hopper.

Algo de estranho se passa por trás das cercas de madeira branca de Lumberton, na Carolina do Norte (EUA). Depois de tropeçar em uma orelha humana atirada no gramado, o estudante universitário Jeffrey Beaumont, obcecado por mistério, está determinado a descobrir o que houve. Trabalhando junto à filha de um policial local, a investigação de Jeffrey o levará a um estranho mundo de sensualidade e violência, onde a intriga da orelha desaparecida parece ter origem na relação entre uma problemática cantora de casa noturna e um sociopata perverso.


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PHOTO: Os grandes movimentos fotográficos

DVD | IMS Photo: Os grandes movimentos fotográficos; Homem comum, de Carlos Nader e Vinicius de Moraes, um rapaz de família, de Susana Moraes são os mais recentes lançamentos da coleção DVD | IMS que reúne os seguintes filmes: Últimas conversas e Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho A viagem dos comediantes, de Theo Angelopoulos Nostalgia da luz, de Patricio Guzmán Imagens do inconsciente e São Bernardo, de Leon Hirszman Os dias com ele, de Maria Clara Escobar A tristeza e a piedade, de Marcel Ophuls Os três volumes da série Contatos: A grande tradição do fotojornalismo; A renovação da fotografia contemporânea; A fotografia conceitual Shoah, de Claude Lanzmann La Luna, de Bernardo Bertolucci

fotografias da série Typologie de Châteaux d'eau, de Bernd e Hilla Becher

Sobre o trabalho do casal Bernd e Hilla Becher, Mauricio Lissovski escreve no livreto que acompanha o primeiro volume da série PHOTO, último lançamento da coleção DVD | IMS: "Sua copiosa coleção de chaminés, silos e caixas d’águas, fotografadas com rigor e simetria impecáveis, não está apenas a serviço do inventário de formas industriais em vias de desaparecimento – e certamente não pretendiam se converter em pioneiros da voga minimalista. Tratava-se, antes, de reunir as evidências de uma sensibilidade ordinária, os indícios do juízo estético dos homens comuns. Fica difícil compreender sua compulsão fotografante se não consideramos a dimensão de urgência que alimentava o projeto. O que poderia ser mais necessário, naquele momento, que afirmar o caráter ordinário da arte dos homens comuns, quando líderes extraordinários recentes, mergulhados em mitologia, haviam ceifado milhões de vidas nos campos de batalha e de extermínio?" "Dispostas lado a lado, as estruturas industriais fotografadas pelos Becher não formam o catálogo de um representante comercial, mas um corpo de baile composto por dançarinas que rodopiam seus véus de concreto e aço diante de nós, seguindo o ritmo de uma música que não somos mais capazes de ouvir. Diante dessa coreografia de torres inertes, percebemos que acontradição supostamente inconciliável entre a encenação e a evidência era apenas aparente. Sua coexistência paradoxal, ao contrário, deve ser pensada como constitutiva e essencial à própria experiência fotográfica."

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Photo: Os grandes movimentos fotográficos é uma série de documentários dividida em três volumes, que revelam os segredos que marcaram a história da arte fotográfica do seu início até os dias atuais.

Cerimônia de casamento, de Robert Altman Conterrâneos velhos de guerra, de Vladimir Carvalho Vidas secas e Memórias do cárcere, de Nelson Pereira dos Santos O emprego, de Ermanno Olmi Iracema, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna Cerimônia secreta, de Joseph Losey As praias de Agnès, de Agnès Varda A pirâmide humana e Cocorico! Mr. Poulet, de Jean Rouch Diário, de David Perlov Elena, de Petra Costa Sudoeste, de Eduardo Nunes A batalha de Argel, de Gillo Pontecorvo Libertários, de Lauro Escorel, e Chapeleiros, de Adrian Cooper Seis lições de desenho com William Kentridge Memórias do subdesenvolvimento, de Tomas Gutiérrez Alea E três edições voltadas à poesia: Poema sujo, dedicado a Ferreira Gullar; Vida e verso e Consideração do poema, dedicados a Carlos Drummond de Andrade.


DVD | IMS PRÓXIMO LANÇAMENTO

Instituto Moreira Salles Rua Marquês de São Vicente, 476. Gávea. Telefone: (21) 3284-7400 WWW.IMS.COM.BR

GREY GARDENS (EUA, 1975)

de Albert Maysles, David Maysles, Ellen Hovde e Muffie Meyer

Aberto ao público de terça a domingo, das 11h00 às 20h00. Guarda-volumes aberto até 20h00. Acesso a portadores de necessidades especiais. Estacionamento gratuito no local.

Com os extras: Faixa comentada por Albert Maysles, Ellen Hovde, Muffie Meyer e Susan Froemke; Entrevista de Albert Maysles a João Moreira Salles; As beales de Grey Gardens (2006), filme de Albert e David Maysles

O programa de agosto tem o apoio da Cinemateca do MAM do Rio de Janeiro, da revista Cinética, das distribuidoras Vitrine Filmes, Zeta Filmes, FJ Cines, Fênix Filmes e do Espaço Itaú de Cinema.

Café, wifi Fundado em 1992, o IMS é uma entidade civil sem fins lucrativos que tem por finalidade exclusiva a promoção e o desenvolvimento de programas culturais. A sede do Rio de Janeiro abriga espaços expositivos, sala de cinema, sala de aula, biblioteca, cafeteria, loja de arte e ateliê infantil. O ims possui também um centro cultural em Poços de Caldas e, no dia 22 de agosto de 2017 inaugura sua nova sede em São Paulo. O IMS conta com um acervo de fotografia (mais de 2 milhões de imagens), de música (cerca de 28 mil gravações), de literatura e de artes plásticas, instalados em reservas técnicas para conservação e restauração. Entre as coleções, fotografias de Marc Ferrez, Marcel Gautherot, Augusto Malta, José Medeiros, Thomaz Farkas, David Zingg, Haruo Ohara, Jorge Bodanzky, Maureen Bisilliat e Mário Cravo Neto, desenhos de J. Carlos, Millôr Fernandes e Glauber Rocha, as discotecas de Humberto Franceschi e José Ramos Tinhorão, os arquivos pessoais de Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Elizeth Cardoso, Baden Powell, Hekel Tavares e Mário Reis, e originais dos escritores Ana Cristina Cesar, Rachel de Queiroz, Otto Lara Resende, Clarice Lispector, Paulo Mendes Campos e Carlos Drummond de Andrade. No site do IMS está hospedada a Rádio Batuta, ponto de seleção, entretenimento e análise da música popular brasileira. O ims edita uma revista quadrimestral de ensaios, serrote, uma revista semestral de fotografia, Zum, e uma coleção de DVDs. Superintendente Executivo: Flávio Pinheiro Coordenação do ims-rj : Elizabeth Pessoa Curadoria de cinema: Kleber Mendonça Filho Produção de cinema e DVD: Barbara Alves Rangel Assistência de produção: Thiago Gallego

Sala José Carlos Avellar Ingressos para Gritos e sussurros, O futuro perfeito, Deixa na régua, Corpo elétrico e David Lynch - A vida de um artista: terça, quarta e quinta: R$ 22,00 (inteira) e R$ 11,00 (meia) sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 26,00 (inteira) e R$ 13,00 (meia). para Rifle: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia) para Veludo azul e Eu e meu irmão: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia) Meia-entrada com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública municipal, estudantes, menores de 21 anos, maiores de 60 anos, portadores de HIV e aposentados por invalidez. Cliente Itaú: desconto para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Passaporte no valor de R$ 40,00 com validade para 10 sessões das mostras organizadas pelo IMS. Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala. Capacidade da sala: 113 lugares. Ingressos disponíveis também em www.ingresso.com Devolução de ingressos: em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos ou por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site. Sessões para escolas e agendamento de cabines pelo telefone (21) 3284 7400 ou pelo e-mail imsrj@ims.com.br As seguintes linhas de ônibus passam em frente ao IMS-RJ: Troncal 5 - Alto Gávea - Central (via Praia de Botafogo ) 112 - Alto Gávea - Rodoviária (via Túnel Rebouças) 537 – Rocinha - Gávea 538 – Rocinha - Botafogo 539 – Rocinha - Leme Ônibus executivo Praça Mauá - Gávea

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INSTITUTO MOREIRA SALLES

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CINEMA

AGOSTO 2017

EMÍLIO DOMING0S • DEIXA NA RÉGUA EU E MEU IRMÃO • ROBERT FRANK


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