INSTITUTO MOREIRA SALLES
CINEMA
CINEMA NOVO
NOVEMBRO 2016
ERYK ROCHA
CINEMA NOVO IMERSÃO VERTOVIANA Carlos Alberto Mattos
De várias maneiras o Cinema Novo já foi tema de filme. Em sua plena vigência, foi objeto de atualidade para TVs estrangeiras em Cinema Novo (Improvisiert und Zielbewusst), de Joaquim Pedro de Andrade, e Les Carnets Brésiliens, de Pierre Kast. Foi abordado com foco na obra de cineastas individuais (Glauber Rocha, principalmente) e em filmes específicos, como A idade da terra, em Anabazys, de Joel Pizzini e Paloma Rocha, e O padre e a moça, em O mundo de um filme, de Camila Maroja, Clara Linhart e Daniel Caetano. Hoje, mais de 50 anos depois de sua eclosão, com a estreia de Barravento, de Glauber Rocha, aquele momento seminal do cinema brasileiro moderno ainda desafia compiladores e intimida interpretações definitivas. A um só tempo, o Cinema Novo é cultuado pelos que o têm como modelo de inquietação e respeitosamente posto de lado pelos que o creem superado. Eryk Rocha está entre os primeiros, por razões muito mais estéticas que genéticas. Sua crença num cinema que associa poesia e política o coloca como um herdeiro direto. Se em Rocha que voa ele deu corpo fílmico a um discurso do pai sobre o exílio e o sonho de uma América Latina revolucionária, em Cinema Novo ele abre o compasso para abarcar uma espécie de família estendida. Bem diferente dos filmes citados no primeiro parágrafo, Cinema Novo não trabalha no âmbito da informação nem da explanação arqueológica, mas no da imersão. O filme nos introduz prontamente num redemoinho de imagens e sons, todos produzidos na época. A princípio, não seria assim. Eryk gravou dezenas de horas de entrevistas atuais com personagens do Cinema Novo. Queria confrontar passado e presente. No meio do caminho, mudou de ideia. Deixou apenas uns poucos fragmentos de áudio das entrevistas que fez. Na imagem, além dos trechos de filmes, ficaram somente depoimentos de cineastas tomados nos anos 1960 ou 1970.
Cinema Novo, de Eryk Rocha recebeu o Olho de Ouro, prêmio do Festival de Cannes destinado a documentários. A partir de 3 de novembro, o filme integrará a programação da Sala José Carlos Avellar, o cinema do IMS-RJ.
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Não que o filme se exima de oferecer um olhar externo sobre o material. Mas esse olhar se constrói somente na organização da montagem, que é onde reside a brilhante contribuição de Cinema Novo. Por um lado, a seleção, a inserção e as interlocuções criadas entre as cenas de filmes, na edição tonificante de Renato Vallone, potencializam o vigor cênico, a qualidade artística e a energia política do movimento. A estupenda edição sonora transcende o material original para criar uma suíte arrebatadora. Por outro lado, as mesmas aproximações de caráter ensaístico entre filmes às vezes muito diversos colocam questões nunca resolvidas a respeito do Cinema Novo. Sempre houve, entre os próprios cinemanovistas, o discurso de que existiram “vários cinemas novos”, com temas, preocupações e estéticas razoavelmente distintas. Essa tese, repercutida também no filme, é confrontada com o trabalho de compilação,
que aponta grandes linhas de unidade correndo dentro da diversidade. Lá estão as armas, os êxtases, as corridas desabaladas pelo campo ou pela cidade, as imagens de agonia e dissolução, os indivíduos na estrada, as favelas, os sambistas, os bares e as ruas que ficaram como distintivos de um momento glorioso da cultura brasileira. Um movimento ou apenas um momento? Sincronicidades eletivas ou meras coincidências? De que maneira a identificação de ideais e de modos de produção se refletiu na própria matéria dos filmes? Como uma visão relativamente distanciada e movida pela poética pode fazer emergir sentidos profundos de um certo estado da arte? São algumas das muitas perguntas sugeridas por Cinema Novo. Vertoviano, o documentário integra filmes e bastidores num fluxo irresistível de imagens-ideia. É o movimento em movimento. Navegando, por exemplo, da máquina de costura de Limite a uma moviola, e dali à costura das redes de Arraial do Cabo, Eryk Rocha tece uma genealogia do Cinema Novo, que vem até seus herdeiros, como Iracema, uma transa amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna, e Eles não usam black-tie, de Leon Hirszman. Ainda que sem qualquer ênfase especial, coloca-se também a perspectiva historiográfica. Assinala-se, por exemplo, como o golpe de 1964 e o AI-5 feriram a carne do cinema e deixaram marcas de tensão e dor. Os registros preciosos incluem Mario Carneiro, Leon e outros disputando uma animada partida de pingue-pongue; uma divertida sucessão de cineastas dando depoimentos em francês; Luiz Carlos Barreto apresentando a Difilm, e muito mais. Pode-se questionar a ausência de imagens de O pagador de promessas, evocando assim a eterna polêmica que abraçou e depois expulsou o filme de Anselmo Duarte do contexto cinemanovista). Ou a inclusão de Jardim de guerra, de Neville d’Almeida, bem mais identificado ao Cinema Marginal. Mas Cinema Novo, vencedor do prêmio Olho de Ouro de melhor documentário do Festival de Cannes de 2016, chegou mesmo para repor o Cinema Novo em discussão, 50 anos depois do seu auge.
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SESSÃO CINÉTICA: HORAS DE MUSEU A POLÍTICA DA ATENÇÃO Fábio Andrade
Na conferência A política da arte, o filósofo Jacques Rancière conta uma narrativa de emancipação operária publicada em um jornal militante durante a Revolução Francesa: “Sentindo-se em casa enquanto ainda não terminou o piso do cômodo em que trabalha, ele desfruta da tarefa; se a janela se abre para um jardim ou domina um horizonte pitoresco, por um instante ele repousa seus braços e plana em ideias para a espaçosa perspectiva, gozando dela melhor do que os proprietários das casas vizinhas”. Essa breve chance de olhar pela janela e de aproveitar a casa, em vez de apenas construí-la, era cálculo embutido na margem de erro da relação patrãoempregado, esmiuçada no clássico da antropologia A representação do eu na vida cotidiana (1959), de Erving Goffman. A observação de Rancière, porém, reforça a possibilidade de ricochete: e se o operário decidir naquele momento que não cruzará a janela de volta? Horas de museu, de Jem Cohen, não se passa na França no final do século XVIII, mas sim em um museu, o Kunsthistorisches de Viena, nos dias de hoje. De lá para cá, a economia industrial se expandiu para a economia de atenção, que monitora não só os braços e as pernas do operário, mas principalmente seu tempo. Johann (Bobby Sommer) encarna idealmente esse novo proletariado: seu trabalho é estar presente, de olhos abertos e corpo disponível, para o caso de algo acontecer. Sua matériaprima é o tempo de sua própria atenção.
Na quinta-feira (17) às 19h, o cinema do IMS-RJ exibe Horas de museu, de Jem Cohen. Após a sessão haverá um debate com os críticos da revista Cinética, disponível em: revistacinetica.com.br
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Mas Johann vigia um museu, espaço que tem como vocação estabelecer um outro estado de atenção e observação. “O efeito-museu [...] é uma maneira de olhar”, (Svetlana Alpers, A Way of Seeing), e ali, nos longos intervalos (expressivamente, o filme se passa no inverno) entre uma visita guiada, um grupo de estudantes e um visitante que se aproxima demais dos objetos interditos ao toque, o vigia se vê cercado de diversas janelas, como a que se abria para o trabalhador civil no periódico operário: esculturas, objetos e, especialmente, os quadros de Bruegel, o Velho, cuja multiplicidade de pontos focais – um garoto sob a árvore, um doente estirado na maca, a bunda de um cavalo – favorece a revisita, reservando sempre novas descobertas. Essas brechas, falhas intermitentes no sistema, estão representadas pela intervenção da tela negra, reforçando a desconexão entre o trabalho no museu e a vida na cidade. A política é posta dormente na descontinuidade desses cortes. Até que Johann se pega observando Anne (Mary Margaret O’Hara), canadense que foi a Viena acompanhar os últimos dias da prima num hospital, e que mata seu tempo no museu. Circunstâncias diferentes – para Johann, a necessidade de sobrevivência; para Anne, a consideração para com a morte – levam os dois a compartilhar uma mesma espera, o frescor do olhar estrangeiro se combina com a observação detida
e repetida que multiplica o mundo em uma fascinante coleção de detalhes, e o museu se expande para a cidade, revelando o extraordinário no comum: um cego caminhando por calçadas congeladas; um pôster rasgado; um casaco vermelho; um lago subterrâneo de águas cristalinas que se esparramam pela escuridão. Embora o filme traga uma sequência memorável que discute abertamente os dilemas do capitalismo, toda essa bagagem político-econômica pode parecer pouco condizente com o tom menor de Horas de museu. Jem Cohen – eterno punk da cena de Washington, D.C., que chegou ao audiovisual documentando músicos como Fugazi e Patti Smith, e trilhou carreira notável nos videoclipes antes de migrar decisivamente para o cinema e as artes visuais – mantém os rasgos de raiva e revolta abafados sob os ternos, com uma resignação não conciliada que suplanta os gritos da juventude. Mas eles estão lá, como janelas que esperam para ser abertas, ou quadros que escondem seus mais ricos detalhes sem alardeá-los nos títulos. Ao filme, cabe criar um estado também de atenção, uma forma de olhar, que transcende a experiência da projeção à própria vivência cotidiana, fora do cinema. Mistura de ficção, documentário e filmeensaio, Horas de museu é um poderoso sussurro sobre o caráter vivo, transformador e potencialmente subversivo da experiência artística.
Horas de museu (Museum Hours), de Jem Cohen (Austria, EUA, 2012.)
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TERÇA 1 12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’) A Orquestra Filarmônica de Sarajevo pratica o primeiro movimento da Sinfonia Patética, a sexta e última composta por Tchaikovsky, em 1893. Ao mesmo tempo, uma musicista atravessa a cidade sitiada a caminho do ensaio. O filme faz referência aos 1.395 dias do cerco de Sarajevo, entre 5 de abril de 1992 e 29 de fevereiro de 1996, durante a guerra da Bósnia-Herzegovina, quando vestir roupas vermelhas e brilhantes era extremamente perigoso por atrair a atenção dos francoatiradores. 1395 Days without Red faz parte da exposição “Anri Sala: o momento presente”, em cartaz no IMS-RJ até o dia 20 de novembro de 2016. Um filme de Anri Sala em colaboração com Liria Bégéja, a partir de um projeto de Šejla Kamerić e Anri Sala em parceria com Ari Benjamin Meyers. Cortesia Marian Goodman Gallery; Hauser & Wirth. 14h00, 16h00,18h00, 20h00: O botão de pérola (El botón de nácar) de Patricio Guzmán (Chile, França, Espanha, 2015. 82’) O oceano contém a história de toda a humanidade. No mar estão as vozes da Terra e de todo o espaço. O litoral chileno esconde o segredo de dois misteriosos botões encontrados no fundo do mar. Com mais de 4 mil km de costa e o maior arquipélago do mundo, o Chile apresenta uma paisagem sobrenatural, com vulcões, montanhas e glaciares. Nessa paisagem estão as vozes da população indígena da Patagônia, dos primeiros navegadores ingleses que chegaram ao país, e também a voz dos presos políticos do governo de Augusto Pinochet. Alguns dizem que a água tem memória. Este filme mostra que ela também tem voz.
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12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’)
14h00, 16h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
Totalmente realizado sobre fotografias de José Medeiros e Thomas Farkas. Narra o encontro, a amizade e as influências recíprocas que contribuíram para a consolidação da moderna fotografia brasileira, inaugurada nas décadas de 1940/50. 14h00, 16h00: O botão de pérola (El botón de nácar) de Patricio Guzmán (Chile, França, Espanha, 2015. 82’) 19h00: ópera na tela La Traviata de Giuseppe Verdi Festival de Baden Baden Maestro: Pablo Heras-Casado Direção: Rolando Villazon Orquestra e Coro Balthasar Neumann Ensemble. Elenco: Olga Peretyatko, Atalla Ayan, Simone Piazzola. (Alemanha, 2015. 150’) Uma vez a cada duas semanas, sempre às quartas-feiras, a Sala José Carlos Avellar, no IMS-RJ, recebe o festival Ópera na Tela. Uma série de programas organizados pela Bonfilm Audiovisual, com filmagens de encenações realizadas na Ópera de Paris, Teatro Alla Scala de Milão, Teatro Regio de Turim, Grande Teatro Liceu de Barcelona, Teatro an der Wien de Viena, Ópera de Los Angeles, e festivais líricos como os de Salzburgo e Baden Baden. A série, iniciada com La Traviata e O trovador, de Verdi segue com a apresentação, entre outros espetáculos, de Fausto, Otello, O navio fantasma e O Quebra Nozes.
18h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Fotografia: Tom DiCillo. Montagem: Jim Jarmusch, Melody London. Produção: Sara Driver. Música: John Lurie. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’) Willie é um imigrante húngaro que vive em Nova York. Quando ele recebe a visita inesperada de sua prima Eva, recém-chegada de Budapeste, a trata com total hostilidade e indiferença. No entanto, um ano depois, Willie e seu melhor amigo Eddie decidem visitar Eva. Os três decidem então partir juntos em uma viagem de Clevaland a Miami. Estranhos no paraíso é dividido em três partes: O novo mundo, Um ano depois e Paraíso. Segundo longa metragem de Jim Jarmusch, o filme o impulsionou a se tornar um diretor fundamental para o cinema independente americano. 20h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’) Um ensaio poético que investiga o Cinema Novo, um dos principais movimentos cinematográficos latino-americanos, através do pensamento e fragmentos de filmes dos seus principais autores. O filme mergulha na aventura da criação de uma geração de cineastas que inventou uma nova forma de fazer cinema no Brasil, a partir de uma atitude política que juntava arte e revolução. Vencedor do prêmio Olho de Ouro no Festival de Cannes 2016.
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12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
14h00, 16h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’)
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’)
14h00, 16h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
14h00, 16h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
18h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’)
18h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’)
20h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
20h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
18h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’) Willie é um imigrante húngaro que vive em Nova York. Quando ele recebe a visita inesperada de sua prima Eva, recém-chegada de Budapeste, a trata com total hostilidade e indiferença. No entanto, um ano depois, Willie e seu melhor amigo Eddie decidem visitar Eva. Os três decidem então partir juntos em uma viagem de Clevaland a Miami. Estranhos no paraíso é dividido em três partes: O novo mundo, Um ano depois e Paraíso. Segundo longa metragem de Jim Jarmusch, o filme o impulsionou a se tornar um diretor fundamental para o cinema independente americano. 20h00: Cinema Novo de Eryk Rocha (Brasil, 2016. 90’) “A obra nasceu do meu desejo de investigar a história cinematográfica, cultural e política do meu país, em cruzamento com minhas raízes afetivas. Entender melhor e tentar iluminar a época em que vivo. O legado do movimento é muito rico, fértil e inspirador, podendo ajudar a pensar o Brasil de hoje. Também ajuda a pensar o cinema como potência e como tradução poética e política de uma realidade em ebulição, como é a brasileira”, conta Eryk Rocha, filho do cineasta Glauber Rocha, em entrevista veiculada nos jornais A Tarde e Valor Econômico. Cinema Novo foi o vencedor de 2016 do Olho de Ouro, prêmio destinado a documentários do Festival de Cannes.
Othon Bastos: Cinema Novo, de Eryk Rocha
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12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
14h00, 16h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
14h00, 16h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
14h00, 16h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. (Brasil, 2016. 90’)
18h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Fotografia: Tom DiCillo. Montagem: Jim Jarmusch, Melody London. Produção: Sara Driver. Música: John Lurie. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’)
18h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Fotografia: Tom DiCillo. Montagem: Jim Jarmusch, Melody London. Produção: Sara Driver. Música: John Lurie. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’)
20h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
20h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
18h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. (EUA, 1984. 90’) Em entrevista à revista Film Comment, no ano de 1985, Jim Jarmush, diretor e roteirista de Estranhos no paraíso, declarou: “Tudo o que me emociona me influencia de alguma maneira. Eu bebo dos filmes europeus e japoneses e também dos Estados Unidos: os personagens são realmente americanos. Tem algo bastante americano sobre o filme ainda que, do ponto de vista formal, não seja nem um pouco tradicional, pelo contrário. E isso vem da forma como eu escrevo, que é de trás para frente: em vez de encontrar uma história que eu queira contar e então adicionar a ela os detalhes, eu coleciono os detalhes e então tento construir um quebra-cabeças ou uma história. Eu tenho um tema e uma espécie de clima e personagens, mas não um enredo que segue linearmente. Acho que é em parte por isso que a narrativa toma essa forma que ela tem.” 20h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. (Brasil, 2016. 90’) Um ensaio poético sobre um dos principais movimentos cinematográficos latinoamericanos, através do pensamento e fragmentos de filmes dos seus principais autores. O filme mergulha na aventura da criação de uma geração de cineastas que inventou uma nova forma de fazer cinema no Brasil, a partir de uma atitude política que juntava arte e revolução. Dirigido por Eryk Rocha, Cinema Novo recebeu o Olho de Ouro, prêmio voltado a documentários no Festival de Cannes 2016.
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Richard Edson, Eszter Balint, John Lurie: Estranhos no paraíso, de Jim Jarmusch
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12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
14h00, 16h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’)
18h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson (EUA, 1984. 90’) Willie é um imigrante húngaro que vive em Nova York. Quando ele recebe a visita inesperada de sua prima Eva, recém-chegada de Budapeste, a trata com total hostilidade e indiferença. No entanto, um ano depois, Willie e seu melhor amigo Eddie decidem visitar Eva. Os três decidem então partir juntos em uma viagem de Clevaland a Miami. 20h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’) “Esse filme é fruto de um encontro entre gerações. Não é um filme sobre o Cinema Novo nem que ambiciona explicá-lo”, disse Eryk Rocha em entrevista reproduzida nos jornais A Tarde e Valor Econômico, “O desejo do filme foi olhar o cinema novo como um estado de espírito compulsivo de criação que revela o embate do artista/cineasta com seu tempo. Como disse Glauber, um dos líderes do movimento: ‘Onde houver um cineasta disposto a enfrentar o comercialismo, a exploração, a pornografia, o tecnicismo, aí haverá um germe do Cinema Novo. Onde houver um cineasta, de qualquer idade ou de qualquer procedência, pronto a pôr seu cinema e sua profissão a serviço das causas importantes de seu tempo, aí haverá um germe do Cinema Novo’.”
14h00, 16h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’) 18h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Fotografia: Tom DiCillo. Montagem: Jim Jarmusch, Melody London. Produção: Sara Driver. Música: John Lurie. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson (EUA, 1984. 90’) 20h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’) Um ensaio poético sobre um dos principais movimentos cinematográficos latinoamericanos, através do pensamento e fragmentos de filmes dos seus principais autores. O filme mergulha na aventura da criação de uma geração de cineastas que inventou uma nova forma de fazer cinema no Brasil, a partir de uma atitude política que juntava arte e revolução.
Sala José Carlos Avellar Programa sujeito a alterações. Confira a programação completa do Instituto Moreira Salles em www.ims.com.br, em nossas redes sociais ou pelo telefone 3284-7400
DOMINGO 13 12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’) A Orquestra Filarmônica de Sarajevo pratica o primeiro movimento da Sinfonia Patética, a sexta e última composta por Tchaikovsky, em 1893. Ao mesmo tempo, uma musicista atravessa a cidade sitiada a caminho do ensaio. O filme faz referência aos 1.395 dias do cerco de Sarajevo, entre 5 de abril de 1992 e 29 de fevereiro de 1996, durante a guerra da Bósnia-Herzegovina, quando vestir roupas vermelhas e brilhantes era extremamente perigoso por atrair a atenção dos francoatiradores. 13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’) Totalmente realizado sobre fotografias de José Medeiros e Thomaz Farkas, o filme narra suas trajetórias, seu encontro, o desenrolar da sua amizade e as influências recíprocas. Através do diálogo entre as imagens, o documentário nos mostra a contribuição que os jovens José Medeiros e Thomaz Farkas deram para a consolidação da moderna fotografia brasileira, inaugurada nas décadas de 1940/50. As fotografias de Medeiros e Farkas daquele período contribuíram de forma significativa para o estabelecimento de uma nova representação visual do país. 14h00, 16h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’) 18h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson (EUA, 1984. 90’) 20h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
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TERÇA 15 12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’)
14h00, 16h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
14h00, 16h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’) 18h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’) Willie é um imigrante húngaro que vive em Nova York. Quando ele recebe a visita inesperada de sua prima Eva, recém-chegada de Budapeste, a trata com total hostilidade e indiferença. No entanto, um ano depois, Willie e seu melhor amigo Eddie decidem visitar Eva. Os três decidem então partir juntos em uma viagem de Clevaland a Miami. 20h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
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QUARTA 16
“A obra nasceu do meu desejo de investigar a história cinematográfica, cultural e política do meu país, em cruzamento com minhas raízes afetivas. Entender melhor e tentar iluminar a época em que vivo. O legado do movimento é muito rico, fértil e inspirador, podendo ajudar a pensar o Brasil de hoje. Também ajuda a pensar o cinema como potência e como tradução poética e política de uma realidade em ebulição, como é a brasileira”, conta Eryk Rocha, filho do cineasta Glauber Rocha, em entrevista veiculada nos jornais A Tarde e Valor Econômico. Cinema Novo foi o vencedor de 2016 do Olho de Ouro, prêmio destinado a documentários do Festival de Cannes.
18h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Fotografia: Tom DiCillo. Montagem: Jim Jarmusch, Melody London. Produção: Sara Driver. Música: John Lurie. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’) 19h30: ópera na tela O trovador de Giuseppe Verdi Ópera de Paris Maestro: Daniele Callegari Direção: Alex Ollé Direção musical: Philippe Jordan Orquestra e Coro da Ópera de Paris Elenco: Marcello Alvarez, Ludovic Tézier, Hui He, Ekaterina Semenchuk, Marion Lebègue. (Alemanha, 2016. 130’) Uma vez a cada duas semanas, sempre às quartas-feiras, a Sala José Carlos Avellar, no IMS-RJ, recebe o festival Ópera na Tela. Uma série de programas organizados pela Bonfilm Audiovisual, com filmagens de encenações realizadas na Ópera de Paris, Teatro Alla Scala de Milão, Teatro Regio de Turim, Grande Teatro Liceu de Barcelona, Teatro an der Wien de Viena, Ópera de Los Angeles, e festivais líricos como os de Salzburgo e Baden Baden. A série, iniciada com La Traviata e O trovador, de Verdi segue com a apresentação, entre outros espetáculos, de Fausto, Otello, O navio fantasma e O Quebra Nozes.
NÃO SERÃO REALIZADAS SESSÕES DE CINEMA NA QUINTA 17
Os filmes de novembro Programa sujeito a alterações. Confira a programação completa do Instituto Moreira Salles em www.ims.com.br, em nossas redes sociais ou pelo telefone 3284-7400
Horas de museu, de Jem Cohen.
Improvável encontro, de Lauro Escorel
O trovador, ópera de Giuseppe Verdi
SEXTA 18
SÁBADO 19
12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’)
14h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’)
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’)
15h40: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’) Após um traumático incidente, o detetive Takakura, da polícia de Tóquio, se aposenta e começa a dar aulas na universidade. Esperando uma vida mais tranquila, ele e sua esposa Yasuko se mudam para um bairro no subúrbio. Takakura, no entanto, não consegue conter sua curiosidade quando um ex-colega pede um conselho sobre o estranho caso do desaparecimento de uma família. 18h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’) Um ensaio poético sobre um dos principais movimentos cinematográficos latinoamericanos, através do pensamento e fragmentos de filmes dos seus principais autores. O filme mergulha na aventura da criação de uma geração de cineastas que inventou uma nova forma de fazer cinema no Brasil, a partir de uma atitude política que juntava arte e revolução. 19h45: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’)
Totalmente realizado sobre fotografias de José Medeiros e Thomas Farkas. Narra o encontro, a amizade e as influências recíprocas que contribuíram para a consolidação da moderna fotografia brasileira, inaugurada nas décadas de 1940/50. 14h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’) 15h40: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’) 19h00: sessão cinética Horas de museu (Museum Hours) de Jem Cohen. Com Mary Margaret O’Hara, Ela Piplits e Bobby Sommer. (Austria, EUA, 2012. 106’) Sessão seguida de debate com os críticos da revista Cinética, disponível em: http://revistacinetica.com.br Johann, o vigia do museu Kunsthistorisches de Viena conhece Anne, uma visitante que veio dos EUA para visitar uma prima enferma. Pela primeira vez no país e com pouco dinheiro, ela vaga por Viena e passa os dias no museu. O encontro dos dois desperta uma série de investigações em torno de suas próprias vidas, da cidade e da forma como as obras de arte podem refletir e moldar as experiências cotidianas.
DOMINGO 20
12h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’) A Orquestra Filarmônica de Sarajevo pratica o primeiro movimento da Sinfonia Patética, a sexta e última composta por Tchaikovsky, em 1893. Ao mesmo tempo, uma musicista atravessa a cidade sitiada a caminho do ensaio. O filme faz referência aos 1.395 dias do cerco de Sarajevo, entre 5 de abril de 1992 e 29 de fevereiro de 1996, durante a guerra da Bósnia-Herzegovina, quando vestir roupas vermelhas e brilhantes era extremamente perigoso por atrair a atenção dos francoatiradores. 13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’) 14h00: anri sala: o momento presente 1395 Days without Red de Anri Sala (Bósnia e Herzegovina, Reino Unido, 2011. 44’) 15h40: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa (Japão, 2016. 130’) 18h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’) 19h45: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’)
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TERÇA 22
QUARTA 23
14h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’)
14h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’)
15h40: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’)
15h40: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’)
18h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
18h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’)
19h45: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’)
19h45: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’)
QUINTA 24 14h00: Estranhos no paraíso (Stranger than paradise) de Jim Jarmusch. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’) Willie é um imigrante húngaro que vive em Nova York. Quando ele recebe a visita inesperada de sua prima Eva, recém-chegada de Budapeste, a trata com total hostilidade e indiferença. No entanto, um ano depois, Willie e seu melhor amigo Eddie decidem visitar Eva. Os três decidem então partir juntos em uma viagem de Clevaland a Miami. Segundo longa metragem de Jim Jarmusch, o filme o impulsionou a se tornar um diretor fundamental para o cinema independente americano. 15h40: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’) 19h00: sessão abc Sangue azul de Lírio Ferreira Com Daniel de Oliveira, Caroline Abras, Sandra Coverloni, Rômulo Braga, Milhem Cortaz, Matheus Nashtergaele, Paulo Cesar Peréio e Ruy Guerra. (Brasil, 2014. 119’) Sessão seguida de debate com Mauro Pinheiro, diretor de fotografia, e Lírio Ferreira, diretor do filme. Mediação de Guy Gonçalves. Vinte anos atrás, na Ilha de Fernando de Noronha, um paraíso vulcânico no meio do Oceano Atlântico, um garoto de nove anos é separado de sua irmã por sua mãe, que temerosa de que uma atração proibida poderia se desenvolver entre eles, decide enviar o filho com um circo que passava pela ilha para o continente. Lá ele é instruído pelo ilusionista Kaleb nas artes do circo e do espírito tornando-se Zolah, o homem bala.
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Sessão ABC: Sangue azul, de Lírio Ferreira
SEXTA 25 14h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’) 15h40: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’) 18h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’) 19h45: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’)
Creepy, de Kiyoshi Kurosawa
SÁBADO 26
DOMINGO 27
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’)
13h00: modernidades fotográficas Improvável encontro de Lauro Escorel (Brasil, 2016. 24’)
14h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’)
Totalmente realizado sobre fotografias de José Medeiros e Thomas Farkas. Narra o encontro, a amizade e as influências recíprocas que contribuíram para a consolidação da moderna fotografia brasileira, inaugurada nas décadas de 1940/50.
15h40: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’) 18h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’) 19h45: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. (Japão, 2016. 130’)
14h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch (EUA, 1984. 90’) 15h40: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa (Japão, 2016. 130’) 18h00: Cinema Novo de Eryk Rocha (Brasil, 2016. 90’) 19h45: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’) “Não faço muitas tomadas quando filmo”, conta Kiyoshi Kurosawa em entrevista ao portal rogerebert.com. “Isso está intimamente relacionado ao personagem. Por exemplo, Nishino é um criminoso nesse filme de gênero. No entanto, se olhamos para ele como um indivíduo, ele é meio esquisito, e ao mesmo tempo bastante humanista e atraente. Então, Teruyuki Kagawa que tem uma personalidade poderosa, sem igual, atua. Eu gostaria de manter essas três características contraditórias igualmente presentes para a câmera. Elas constroem o personagem. Se eu repetisse as tomadas, a contradição se tornaria mais evidente para o ator e uma ou outra qualidade desapareceriam. Eu queria rodar antes que isso acontecesse, quando o meu ator ainda tivesse essas contradições juntas, ao mesmo tempo.”
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DVD | IMS
TERÇA 29 14h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’) 15h40: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’) 18h00: Cinema Novo de Eryk Rocha. Montagem: Renato Vallone. Desenho Sonoro: Edson Secco. Produção: Diogo Dahl. (Brasil, 2016. 90’) Um ensaio poético sobre um dos principais movimentos cinematográficos latinoamericanos, através do pensamento e fragmentos de filmes dos seus principais autores. O filme mergulha na aventura da criação de uma geração de cineastas que inventou uma nova forma de fazer cinema no Brasil, a partir de uma atitude política que juntava arte e revolução. 19h45: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa (Japão, 2016. 130’) Em entrevista ao portal rogerebert.com, Kiyoshi Kurosawa comenta a forma como, para ele, um filme se situa em algum lugar entre uma narrativa ficcional e um documentário acerca do que acontece na frente da câmera: “Por exemplo, o vento. Em Creepy, está sempre ventando. Às vezes as árvores atrás das personagens se movem ou o cabelo da personagem balança. Tudo isso acontece por acidente. No entanto, para capturar esses acidentes, tentávamos começar a gravação em momentos em que parecesse estar prestes a ventar. Às vezes ventava, às vezes não. De qualquer modo estava bom. Eu não sei como essa rajada de vento afeta a história. E tudo bem com isso. Acho que é disso que o filme trata.”
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QUARTA 30 14h00: Estranhos no paraíso (Stranger Than Paradise) de Jim Jarmusch. Com John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson. (EUA, 1984. 90’) Willie é um imigrante húngaro que vive em Nova York. Quando ele recebe a visita inesperada de sua prima Eva, recém-chegada de Budapeste, a trata com total hostilidade e indiferença. No entanto, um ano depois, Willie e seu melhor amigo Eddie decidem visitar Eva. Os três decidem então partir juntos em uma viagem de Clevaland a Miami. 15h40: Creepy (Creepy) de Kiyoshi Kurosawa. Com Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kagawa, Haruna Kawaguchi, Masahiro Higashide. (Japão, 2016. 130’) 18h45: ópera na tela Fausto de Charles Gounod Teatro Regio di Torino Maestro: Gianandrea Noseda Direção: Stefano Poda Orquestra e Coro do Teatro Regio di Torino Elenco: Charles Castronovo, Irina Lungu, Ildar Abdrazakov, Vasilij Ladjuk, Ketevan Kemoklitze. (Itália, 2015. 180’) Uma vez a cada duas semanas, sempre às quartas-feiras, a Sala José Carlos Avellar, no IMS-RJ, recebe o festival Ópera na Tela. Uma série de programas organizados pela Bonfilm Audiovisual, com filmagens de encenações realizadas na Ópera de Paris, Teatro Alla Scala de Milão, Teatro Regio de Turim, Grande Teatro Liceu de Barcelona, Teatro an der Wien de Viena, Ópera de Los Angeles, e festivais líricos como os de Salzburgo e Baden Baden. A série, iniciada com La Traviata e O trovador, de Verdi segue com a apresentação, entre outros espetáculos, de Fausto, Otello, O navio fantasma e O Quebra Nozes.
Vinicius de Moraes, um rapaz de família, de Susana Moraes. Últimas conversas, de Eduardo Coutinho, A viagem dos comediantes, de Theo Angelopoulos, Nostalgia da luz, de Patricio Guzmán, Imagens do inconsciente, de Leon Hrszman, Os dias com ele de Maria Clara Escobar, A tristeza e a piedade, de Marcel Ophuls, e os três volumes da série Contatos: 1 - A grande tradição do fotojornalismo; 2 - A renovação da fotografia contemporânea; 3- A fotografia conceitual são os mais recentes lançamentos da coleção DVD | IMS que reúne os seguintes filmes: Shoah, de Claude Lanzmann. La Luna, de Bernardo Bertolucci. Cerimônia de casamento, de Robert Altman. Conterrâneos velhos de guerra, de Vladimir Carvalho. Vidas secas, de Nelson Pereira dos Santos. Memórias do cárcere, de Nelson Pereira dos Santos. São Bernardo, de Leon Hirszman. O emprego, de Ermanno Olmi. Iracema, de Jorge Bodsnazky. Cerimônia secreta, de Joseph Losey. As praias de Agnès, de Agnès Varda. A pirâmide humana e Cocorico! Mr. Poulet, de Jean Rouch. Diário, de David Perlov. Elena, de Petra Costa. Sudoeste, de Eduardo Nunes. A batalha de Argel, de Gillo Pontecorvo. Libertários, de Lauro Escorel, e Chapeleiros, de Adrian Cooper. Seis lições de desenho com William Kentridge. Memórias do subdesenvolvimento, de Tomas Gutiérrez Alea. E três edições de poesias: Poema sujo, dedicado a Ferreira Gullar; Vida e verso e Consideração do poema, dedicados a Carlos Drummond de Andrade.
Instituto Moreira Salles Rua Marquês de São Vicente, 476. Gávea. Telefone: (21) 3284-7400
Ingressos
DVD | IMS
Homem comum
para O botão de pérola, Cinema novo, Estranhos no paraíso e Creepy: terça, quarta e quinta: R$ 22,00 (inteira) e R$11,00 (meia) sexta, sábado, domingo e feriados: R$26,00 (inteira) e R$ 13,00 (meia).
de Carlos Nader (Brasil, 2014)
para as sessões de Ópera na Tela: R$ 22,00 (inteira) e R$11,00 (meia)
PRÓXIMO LANÇAMENTO
WWW.IMS.COM.BR
Aberto ao público de terça a domingo das 11h00 às 20h00. Guarda-volumes aberto até às 20h00. Acesso a portadores de necessidades especiais. Estacionamento gratuito no local. Café wifi Fundado em 1992, o IMS é uma entidade civil sem fins lucrativos que tem por finalidade exclusiva a promoção e o desenvolvimento de programas culturais.
Extra: Livreto com ensaio de José Miguel Wisnik.
A sede do Rio de Janeiro abriga espaços expositivos, sala de cinema, sala de aula, biblioteca, cafeteria, loja de arte e ateliê infantil. O Instituto possui também centros culturais em São Paulo e em Poços de Caldas. O IMS conta com um acervo de fotografia (mais de 2 milhões de imagens), de música (cerca de 28 mil gravações), de literatura e de artes plásticas, instalados em reservas técnicas para conservação e restauração. Entre as coleções, fotografias de Marc Ferrez, Marcel Gautherot, Augusto Malta, José Medeiros, Thomaz Farkas, David Zingg, Haruo Ohara, Jorge Bodanzky, Maureen Bisilliat e Mário Cravo Neto, desenhos de J. Carlos, Millôr Fernandes e Glauber Rocha, as discotecas de Humberto Franceschi e José Ramos Tinhorão, os arquivos pessoais de Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Elizeth Cardoso, Baden Powell, Hekel Tavares e Mário Reis, e originais dos escritores Ana Cristina Cesar, Rachel de Queiroz, Otto Lara Resende, Clarice Lispector, Paulo Mendes Campos e Carlos Drummond de Andrade. No site do IMS está hospedada a Rádio Batuta, ponto de seleção, entretenimento e análise da música popular brasileira. O Instituto edita uma revista quadrimestral de ensaios, serrote, uma revista semestral de fotografia, Zum, e uma coleção de DVDs. Superintendente Executivo: Flávio Pinheiro Coordenação do ims-rj : Elizabeth Pessoa Curadoria de cinema: José Carlos Avellar (in memoriam) Produção de cinema e DVD: Bárbara Alves Rangel Assistência de produção: Thiago Gallego
para a Sessão Cinética: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia) A Sessão ABC e as exibições de Improvável encontro e 1395 Days whithout Red têm entrada franca. Meia entrada com apresentação de documentos comprobatórios para professor da rede pública municipal, estudantes, menores de 21 anos, maiores de 60 anos, portadores de HIV e aposentados por invalidez. Cliente Itaú: desconto para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Passaporte no valor de R$ 40,00 com validade para 10 sessões das mostras organizadas pelo IMS. Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala. Capacidade da sala: 113 lugares. Ingressos disponíveis também em www.ingresso.com
O programa de novembro tem o apoio da Cinemateca do MAM do Rio de Janeiro, da Cinemateca Brasileira, do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro, do festival Ópera na Tela, da Revisa Cinética, da Associação Brasileira de Cinematografia e das distribuidoras Vitrine Filmes, Zeta Filmes, Filmes da Mostra, Bonfilm e do Espaço Itaú de Cinema.
Devolução de ingressos: em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos e por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site. Sessões para escolas e agendamento de cabines pelo telefone (21) 3284 7400 ou pelo e-mail imsrj@ims.com.br As seguintes linhas de ônibus passam em frente ao ims: Troncal 5 - Alto Gávea - Central (via Praia de Botafogo ) 112 - Alto Gávea - Rodoviária (via Túnel Rebouças) 537 – Rocinha - Gávea 538 – Rocinha - Botafogo 539 – Rocinha - Leme Ônibus executivo Praça Mauá - Gávea
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INSTITUTO MOREIRA SALLES
CINEMA
NOVEMBRO 2016
JIM JARMUSCH 16
ESTRANHOS NO PARAÍSO