Dossiê Custodio Coimbra (1954- )
“Toda a minha fotografia vem do fotojornalismo, mesmo as fotos artísticas, poéticas, ... Qual é a diferença entre uma foto para jornal e uma foto de museu? Prá mim, não tem diferença. A construção mental, a elaboração é a mesma. O fotojornalismo é a forma com a qual me relaciono com o mundo”.
Custodio Coimbra
Andrea C. T. Wanderley Dezembro de 2021
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Índice
Verão em Ipanema
Perfil – 3 a 8 Cronologia – 9 a 79 Exposições – 80 a 88 Livros e documentários – 89 a 98 Prêmios – 99 a 107
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Custodio Coimbra, um poeta do fotojornalismo
Foto aérea de pedras próximas à Ilha do Sol
Custodio Coimbra. Um craque. Um carioca da gema, nascido e criado em Quintino Bocaiuva, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. É apaixonado pela cidade – por sua paisagem, por sua natureza, por sua gente, por sua exuberância e contrastes. Observador atento do cotidiano, confirma a vocação exibicionista da cidade, percebida, desde o século XIX, por fotógrafos como Marc Ferrez (1843 – 1923) e Juan Gutierrez (c. 1860 – 1897). É autor de imagens icônicas tanto da beleza como do caos carioca. A metrópole é sua musa, sua fonte de inspiração. Ele é um poeta do fotojornalismo, que é uma espécie de ponte entre o fato e o leitor. Mas não fotografa apenas o fato – ele fotografa, com vontade e gosto, a história da cidade. É seu cúmplice. Seu olhar, lírico, acompanha seu rigor estético. Suas imagens também possuem conteúdo social e valor documental. Autodidata, é um dos mais destacados cronistas visuais do Rio de Janeiro. Fotografa em preto e branco e em cores – é um colorista de um bom gosto apuradíssimo.
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Após 3 horas de espera no braço da estátua, Custodio fotografou o amanhecer do Rio com os olhod do Cristo Redentor, símbolo da cidade
Segundo o arquiteto e urbanista Jayme Zettel (1932-), ex-presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o olhar de Custodio é “a um só tempo memorialista, crítico, realista e onírico. Tal como fizeram os viajantes da Missão Francesa, no século XIX. Com gravuras, pinturas, desenhos, eles nos mostraram a paisagem da cidade colonial de dom João VI. Custodio faz o mesmo com sua fotografia. Seu acervo é uma narrativa plástica da história política e social do Rio de Janeiro, dos últimos 30 anos. É documento de arte” (2009). Para Custodio, as virtudes do bom fotojornalista são a agilidade, a calma e a lucidez. A agilidade é necessária pelo caráter dinâmico da profissão. Já a calma e a lucidez são importantes para que o fotógrafo saiba atuar independentemente da gravidade da situação que vai registrar. A boa fotografia se faz, segundo ele, a partir da dupla ação e olhar. Partindo do caos, o fotógrafo limpa a imagem na busca da essência da informação, visibilizando o que, até o instante decisivo, estava invisibilizado. “A fotografia é como uma onda. Ela vai se formando e você vai fotografando sucessivamente. O momento de maior tensão, e também o 4
de maior beleza, ocorre na hora que ela vai estourar. Esse momento é que faz uma foto ser diferente da outra”. Entrevista ao Museu da Pelada, 2016
Muitas vezes, seu desafio como fotojornalista é registrar uma tese, uma estatística, dando vida a uma teoria, a um número. É uma busca pela imagem que resuma, que represente o clímax da matéria. E é a partir da parceria entre ele, o repórter e o motorista, observador privilegiado da cena, que Custodio, geralmente, constrói a fotografia. “Um homem vagando pelas ruas, em permanente busca de seu semelhante, do cotidiano que, num instante, vira um acidente poético, quem sabe? Por generosidade e talento, ele vê o que os outros não viram. Ele é mesmo um “Custodio”, que guarda a cena na magia da câmera fotográfica”. O fotógrafo Flavio Damm (1928 – 2020) sobre Custodio (2009)
Seu interesse pela fotografia começou quando tinha cerca de 11 anos e começou a frequentar fotoclubes com os irmãos. Era mascote do Grupo Amador de Fotografia – GRAFO -, que durou 3 anos. Aprendeu ampliação e revelação. Os irmãos foram casando e ele herdou o laboratório. Seu primeiro trabalho como fotógrafo na grande imprensa foi no jornal Última Hora, onde ficou entre 1982 e 1984. Neste período diz ter conhecido todas as delegacias do Rio de Janeiro, além de ter descoberto a Zona Sul do Rio de Janeiro. Foi para a UH que captou, de um edifício da avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro, uma imagem de uma enorme multidão de pessoas durante o Comício das Diretas Já, em abril de 1984. Enquanto os outros fotógrafos registraram os políticos que subiram no palanque e cenas do início da manifestação, no fim da tarde, ele teve paciência e fotografou a maior aglomeração das pessoas, que aconteceu à noite. Ainda em 1984, foi contratado pelo Jornal do Brasil, onde conheceu todos os municípios do estado. Entre 1975 e 1976, já havia trabalhado para o JB, 5
porém como desenhista e ilustrador, criando pequenas vinhetas para a página de programação do Caderno B, cujo editor era, na época, Humberto Vasconcellos. Em 1985, documentou para o JB, com exclusividade, pessoas que foram pisoteadas no enterro de Tancredo Neves (1910 – 1984), em Belo Horizonte. A foto, assim como a de dona Risoleta Neves (1917 - 2013), esposa de Tancredo, fazendo um apelo para que a multidão se contivesse, ao lado de Aécio Neves (1960-), seu neto, e do então governador de São Paulo, Franco Montoro (1916 – 1999), também de sua autoria, foram publicadas na primeira página do jornal. Esse trabalho foi publicado em milhares de jornais internacionais. Está no jornal O GLOBO desde 1989: aí começou a conhecer outros países, como Alemanha, Argentina, Chile, Cuba, Equador, Itália, México e República Dominicana, cobrindo eventos esportivos ou participando de reportagens para a editoria de Turismo. Antes de atuar na grande imprensa, após uma exposição do grupo Pagode Amarelo, em 1978, criado, em fins da década de 60, por ele, pelo fotógrafo Chiquito Chaves (c. 1948 -), pelo desenhista Miguel Agnus e pelo poeta Marco Aurélio Coutinho, Custodio foi visitar a redação do jornal alternativo O Repórter, onde passou a trabalhar e ficou até 1980, ano em que passou a fotografar para a Lide Editorial, que era formada por Belisa Ribeiro, Heloisa Dadario, Elvira Lobato, dentre outros profissionais, e produzia jornais para sindicatos. Em 1981, trabalhou no semanário Tribuna de Madureira. Durante sua longa carreira, fotografou para todas as editorias. Registrou diversas campanhas presidenciais desde 1989, vários eventos esportivos, dentre eles a Copa do Mundo de 1990 na Itália; e visitas de chefes de Estado e de personalidades internacionais ao Brasil, dentre elas a do Dalai Lama (1935-), de Henry Kissinger (1923-), de Fidel Castro (1926 – 2016), de Jacques Chirac (1932 – 2019), de Leonard Bernstein (1918 – 2021), de Mikhail Gorbachev (1931-) e de Ronald Reagan (1911 - 2004). Também estão representadas em sua obra fotográfica as crianças de rua e outros aspectos sociais do Rio de Janeiro, as baianas rodando na Sapucaí, cenas 6
do carnaval carioca, jogos de futebol, as arquibancadas do Maracanã, a violência urbana e fotos ligadas à questão do meio ambiente. Essa diversidade é própria do dia a dia de um fotojornalista, que não conhece rotina. Cada dia traz uma nova pauta, uma surpresa.
Acompanha, desde meados da década de 90, o biólogo Mario Moscatelli em blitzes aéreas ambientais trimestrais pela zona costeira do Rio de Janeiro. Custodio morre de medo de água, mas com altura não tem nenhum problema. Já produziu fotos aéreas pulando de asa delta, voando de helicóptero, de planador, de dirigível e até de parapente. Nesse tipo de fotografia que, pelo fato do fotógrafo estar em movimento, nunca se repete, ele escolhe fotografar o mais perpendicular possível, juntando todos os elementos em um único plano, chapando a imagem, o que faz a foto parecer um mapa, um desenho, muitas vezes abstrato.
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Adotou, em 2003, a fotografia digital, que já era utilizada no O GLOBO desde 2001. Foi um dos últimos fotógrafos a aderir, tendo resistido bastante: “Foi um pouco traumático, porque de repente você perde a tua história física”.
Participou de diversas exposições de fotografia e foi o fotógrafo de alguns livros, dentre eles Rio de Cantos 1000 (2009) e Guanabara, espelhos do Rio (2016), ambos em parceria com sua mulher, a jornalista Cristina Chacel (1959 – 2020). Ganhou prêmios como uma Menção Honrosa no IV Prêmio Vladimir Herzog, em 1994; e o Prêmio Esso de Contribuição à Imprensa pela série de 10 cadernos publicada, entre 24 de março e 26 de maio de 2001, em O GLOBO, Retratos do Rio, com fotos de sua autoria. Tem mais de 1,2 milhões de fotografias guardadas em sua casa, entre PB, negativos e cromos, registros documentais para outras gerações. São imagens da natureza, do futebol e de outros esportes, de questões ligadas aos transportes, à saúde, à situação dos menores de rua, de políticos e de eventos culturais.
“Tenho clareza da importância desses registros. Faço parte de um grupo seleto de documentaristas que vem escrevendo a história recente do país. Uma documentação visual que, se for preservada, pode ajudar futuras gerações a entenderem o passado e o presente em que estarão vivendo. Sei que a fotografia é um desses instrumentos. Acredito que ela tem o poder de transformar”. Revista Fotografe, setembro de 2010
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Cronologia
“Fotografia para mim é meio que o elo que eu tenho com esse mundo que eu estou vendo... Representa meu contato com o mundo, a forma com que eu reclamo, que eu agradeço”. No Olhar TV, 2017
1954
Custodio José Bouças Coimbra nasceu, em 4 de abril de 1954, filho do português Emigdio Antunes Coimbra (1900 – 1969) e de Maria de Azevedo Bouças Coimbra (1914 - 1998), dona de casa, filha de portugueses. Seu pai veio de Portugal, com 14 anos, e aqui no Brasil, nas palavras de Custodio, fez de tudo um pouco. Começou puxando “burro sem rabo”, foi barbeiro e aposentou-se como comerciário. Custodio era o caçula de cinco irmãos: a psicóloga Cecilia, o engenheiro Fernando (?-2020), o arquiteto Delfim e o engenheiro eletrônico Emidio. Temporão, é 9 anos mais moço que Emidio. Seus pais também criaram três primos. Teve uma infância de brincadeiras de rua no bairro carioca de Quintino Bocaiuva, na Zona Norte carioca, onde era vizinho de seus primos, o futuro jogador de futebol Edu (1947-) e Zico (1953-), que se tornou um dos maiores ídolos do Flamengo e do futebol nacional. Os dois primos com mais alguns amigos criaram o time Juventude de Quintino e, apaixonado por futebol, Custodio era o ponta-direita reserva do segundo time.
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Custódio, o caçula, com seu pai, sua mãe e como os irmãos Cecilia Emidio e Delfim
1962
Mudou-se com sua família para o Méier pela proximidade com as escolas de seus irmãos mais velhos, os colégios Visconde de Cairu e o Pedro II. Ele foi estudar no Colégio Metropolitano.
1965
Frequentava fotoclubes com os irmãos e era a mascote do Grupo Amador de Fotografia – GRAFO -, que existiu durante cerca de 3 anos. Aprendeu ampliação e revelação. Os irmãos foram casando e ele herdou o laboratório. Ganhou uma máquina fotográfica Yashica.
1969
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No Colégio Metropolitano, no Méier, onde estudava, seria promovido um concurso de fotografia – que acabou não acontecendo - e ele foi registrar cenas da cidade em lugares como a Cinelândia e o Largo da Carioca. Sua irmã, Cecilia, foi ligada, na época da ditadura militar no Brasil, ao MR8, organização política que participou da luta armada. Foi presa por ter abrigado o jornalista Fernando Gabeira (1941-), que havia participado, em setembro de 1969, do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick (1908 – 1983). Segundo depoimento de Custódio para a revista trimestral Insight Carioquices, de out/nov/dez de 2015: “Nos anos 1970, a prisão de Cecília, que abrigara Fernando Gabeira, depois do sequestro do embaixador americano, levou à detenção de boa parte da família. “Meu pai já tinha morrido e nós morávamos, então, no Méier. Meus irmãos e minhas cunhadas queriam dar apoio à minha mãe, procurar advogado para Cecília. De repente, policiais invadiram a casa, à cata de comunistas. Eu, ainda menor de idade, só não fui preso porque minha mãe passou muito mal. Ninguém ali participava da resistência ao golpe militar, no outro dia estavam todos liberados”. Cecilia passou a integrar, na década de 80, a coordenação do grupo Tortura Nunca Mais. Com seu amigo, o fotógrafo Chiquito Chaves (c. 1948 -), o desenhista Miguel Agnus, que posteriormente trabalhou no JB com o pseudônimo Agnus; e o poeta Marco Aurélio Coutinho, fundou o Pagode Amarelo, grupo que fazia um intercâmbio cultural entre clubes de fotógrafos amadores de todo o Brasil, distribuindo fotos, poemas e filmes em super-8 dentro de um envelope de papel pardo. Falecimento de seu pai, Emigdio Antunes Coimbra (1900 – 1969).
1971
Ele e Akbar Fernandes Meireles foram apontados como os responsáveis pelo sucesso do Colégio Metropolitano, no Méier, na Primeira Mostra dos Vencedores da Canção Estudantil. Foram os autores da canção Gira-Gira. A mostra foi promovida pela Produções Artísticas Culturais com a 11
colaboração do Diário de Notícias, da revista Amiga e da Continental Discos (Diário de Notícias, 16 de dezembro e 19 de dezembro de 1971).
Diário de Notícias, 16 de dezembro de 1971
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Diário de Notícias, 16 de dezembro de 1971
1972
Casou-se, aos 18 anos, com Regina, de 16 anos, que conheceu em Pedra de Guaratiba, que frequentava desde criança porque seus pais tinham uma casa de veraneio lá. Chegou a, várias vezes levar o lodo medicinal a base de iodo que existia na praia para senhoras que ficavam sentadas em cadeiras. Viveu com Regina, na casa de sua mãe, dona Maria, em um quarto onde havia um laboratório de fotografia, um piano e uma cama, por cerca de dois anos.
1973
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Passou no vestibular de Engenharia (Jornal dos Sports, 24 de fevereiro de 1973, segunda coluna). Não ficou nem meio ano. Fez Belas Artes no Fundão – não completou, mas dessa época trouxe para sua arte fotográfica o uso de diagonais e planos. Anos depois, fez prova para música e ficou estudando um ano e, finalmente, iniciou o curso de Ciências Sociais no IFCS.
1974
Entre 1974 e 1976, foi casado com Wanda, que conheceu na Faculdade de Belas Artes. Morava em Santa Teresa.
1975
Entre 1975 e 1976, por intermédio do desenhista Miguel Agnus, integrante do Pagode Amarelo, trabalhou como desenhista e ilustrador no Jornal do Brasil, criando pequenas vinhetas para a página de programação do Caderno B, cujo editor era Humberto Vasconcellos. O cartunista Bruno Liberato (1949 – 2020) o substituiu.
1978
Morava no Méier com o poeta Marco Aurélio Coutinho, um dos integrantes do Pagode Amarelo. Participou de uma exposição de fotos, desenhos e poesias realizada pelo grupo Pagode Amarelo Produções, no Bar do Arnaudo, em Santa Tereza. Também participaram da mostra: com fotografias, Grace Romero, Nely Cabral e Chiquito Chaves (c. 1948 -), com poesias, Charco, e, com desenhos, Bag (Jornal do Brasil, 2 de janeiro de 1978).
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Foto de Custodio Coimbra / Jornal do Brasil, 2 de janeiro de 1978
Foi a convite de editores do O Repórter, visitar o jornal, onde se ofereceu para trabalhar e foi aceito. Um dos mais populares veículos da imprensa alternativa da década de 70, O Repórter foi fundado por Luiz Alberto Bittencourt (1932 – 2019). Seu primeiro trabalho foi fotografar menores vendedores de jornais do jornal O Dia. Pouco tempo depois, ele e Chiquito Chaves (c. 1948 -), acompanharam o repórter Tim Lopes (1950 – 2002) em uma reportagem na obra do metrô da Ana Neri, em Benfica. Muito anos depois, em 2002, Tim Lopes foi torturado e assassinado por ordem do chefe do tráfico Elias Maluco (1966 – 2020), quando fazia, para a TV Globo, uma reportagem sobre abuso de menores e tráfico de drogas em um baile funk da Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte carioca. Casou-se com Claudia Romero, mãe de seus filhos Joana (1979 -), Julia (1983-) e Alexandre (1985-). Claudia é irmã de Grace, mulher de Chiquito Chaves (c. 1948 -), amigo de Custodio. Viveram juntos cerca de sete anos. 15
1979
No Sindicato dos Médicos, no Rio de Janeiro, participou, em junho, da exposição Fotos e Pinturas, com os fotógrafos Américo Vermelho (1954 -) e Chiquito Chaves (c. 1948 -), além da artista plástica Rosane Cantanhede. A mostra ficou em cartaz até 13 de julho.
1980
Foi dispensado, por contenção de despesa, do jornal O Repórter. Já trabalhando para a Lide Editorial, cooperativa formada por Belisa Ribeiro, Eliete Waissman, Elvira Lobato e Chico Junior, dentre outros profissionais, que produzia jornais sindicais. Muitas vezes as matérias desses jornais serviam de pautas para a grande imprensa. Por exemplo, Custodio participou de uma reportagem para o jornal do Sindicato dos Médicos sobre a Colônia Juliano Moreira, que deu origem a uma matéria de repercussão nacional veiculada pelo Fantástico, da TV Globo, em 18 de maio de 1980. Foi também o caso da denúncia de contaminação por mercúrio em Campos (O GLOBO, 28 de fevereiro, 6, 8 e 22 de março de 1980). Na ocasião do atentado no Riocentro, em 30 de abril de 1980, ainda trabalhava para a Lide Editorial, e registrou o episódio. Estava no Bar Amarelinho, quando registrou a prisão de um servente, acusado de jogar pó químico em pessoas que protestavam, na Cinelândia, contra os atentados em bancas de jornal. Doou a fotografia ao O GLOBO, que a publicou. Foi sua primeira foto publicada no jornal onde viria a trabalhar em 1989 (O GLOBO, 12 de agosto de 1980).
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O GLOBO, 12 de agosto de 1980
Três dias depois, em 15 de agosto, fotos de sua autoria e de Chiquito Chaves (c. 1948) foram publicadas na matéria Falange, organização de direita, faz ato no centro.
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O GLOBO, 15 de agosto de 1980
1981
Trabalhou como fotógrafo na Tribuna de Madureira, semanário que foi um dos precursores dos jornais de bairro na grande imprensa. Fotografou Glauber Rocha (1939 – 1981), cerca de três meses antes da morte do diretor de cinema baiano, em 22 de agosto de 1981. Foi recontratado pelo jornal O Repórter que publicou essas fotos como os últimos registros de Glauber. Registrou vários jogos do time do Flamengo liderado por seu primo Zico (1954-) e considerado espetacular. Já em 2016, em entrevista para o Museu da Pelada, falou sobre a produção de fotos de futebol: “Para registrar o futebol é preciso estar com os dois olhos abertos. Um olho fica no foco da câmera e o outro atento ao deslocamento dos jogadores. Quando eu via um cara se deslocando, apontava a câmera para ele, pois sabia que ia receber o passe. Em 90% das vezes ele recebia 18
mesmo. É aquela máxima: só recebe quem se desloca. Eu apliquei isso ao meu trabalho”. Lançamento do livro Baralho de Momentos (1981), do artista Eduardo Barreto, com fotos de Custodio e de Teresa Torres (Módulo Brasil Arquitetura, julho, agosto e setembro de 1982).
1982
Foi um dos jornalistas que assinou o manifesto Ao povo do Rio de Janeiro, declarando o voto no governador, no vice-governador e no senador pelo Rio de Janeiro a Leonel Brizola (1922-2004), Darcy Ribeiro (1922- 1997) e Saturnino Braga (1931-2004), respectivamente. Todos eram candidatos pelo PDT (Jornal do Brasil, 12 de novembro de 1982). Começou a trabalhar no jornal Última Hora, onde ficou até 1984, indicado por seu irmão Fernando, que havia feito uma obra no jornal. Neste período, diz ter conhecido todas as delegacias do Rio de Janeiro, além de ter descoberto a Zona Sul do Rio de Janeiro. Recebeu um convite do Jornal do Brasil para participar das coberturas dos fins de semana como freelancer.
1983
Em 26 de fevereiro, nascimento de Julia, sua segunda filha com Claudia Romero.
1984
Publicação da foto de Armando Falcão, de sua autoria, no Jornal do Brasil (Jornal do Brasil, 19 de fevereiro de 1984).
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Em sua coluna, a jornalista Cidinha Campos (1942-) elogiou a fotografia de Custodio do comício das Diretas Já no Rio de Janeiro, realizado em 10 de abril de 1984, como a mais bonita do evento. Foi publicada nas primeiras páginas da Última Hora de 11 de abril e do Boletim da ABI de março/abril (Última Hora, 11 de abril de 1984; Boletim da ABI, março/abril; O Fluminense, 16 de agosto de 1984; Correio Braziliense, 16 de agosto de 1984).
Última Hora, 11 de abril de 1984
Em maio, publicação de sua última foto assinada no jornal Última Hora (Última Hora, 11 de maio de 1984). Produziu fotos de uma manifestação de motoristas de ônibus para o Jornal do Brasil e a notícia deu capa (JB, 18 de maio de 1984). Seu chefe na Última Hora viu o nome de Custodio na foto do jornal concorrente e o demitiu. Custodio telefonou para o então editor de fotografia do JB, Alberto Ferreira, que o admitiu. Alberto Ferreira Lima (1932 – 2007), o Cabeça, ganhou o Prêmio Esso de Fotografia de 1963 por sua fotografia de 20
Pelé (1940 -) sentindo a contusão que o tirou da Copa do Chile. Alberto trabalhou 30 anos no JB, dos quais 25 como chefe da editoria de fotografia.
O fotógrafo Alberto Ferreira Lima
Foto com a qual Alberto Ferreira ganhou o Prêmio Esso de 1963
Outra famosa fotografia produzida por Alberto Oliveira: a bicicleta de Pelé no jogo entre Brasil e Bélgica no Maracanã / JB, 3 de junho de 1965
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Começou então a trabalhar como fotógrafo no Jornal do Brasil, onde ficou até 1989, período em que diz ter conhecido todos os municípios do Rio de Janeiro. Devido à recomendação feita pelo Conselho de Proteção ao Patrimônio Cultural ao prefeito Marcelo Alencar (1925 – 2014) no sentido de tombar a Vila Operária do Estácio, Custodio Coimbra produziu uma matéria sobre o assunto para o Jornal do Brasil. A reportagem defendendo a preservação da arquitetura tradicional do Rio de Janeiro foi elogiada no Boletim da Associação Brasileira de Imprensa. A Vila Operária foi construída, em 1906, pelo então prefeito da cidade, Francisco Pereira Passos (1836 – 1913) (Jornal do Brasil, 14 de setembro de 1984; Boletim da ABI, setembro/outubro de 1984, primeira coluna).
Jornal do Brasil, 14 de setembro de 1984
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1985
Participou da cobertura do primeiro Rock in Rio, que começou no dia 12 de janeiro (Jornal do Brasil, 13 de janeiro de 1985).
Jornal do Brasil, 13 de janeiro de 1985
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Jornal do Brasil, 14 de janeiro de 1985
Fotografou o grande compositor norte-americano Leonard Bernstein (1918 – 2021), que veio passar o carnaval no Rio de Janeiro (Jornal do Brasil, 25 de fevereiro de 1985).
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Jornal do Brasil, 25 de fevereiro de 1985
Em 20 de março, nascimento de seu primeiro filho e terceiro com Claudia Romero, Alexandre.
No jornal Alto Madeira (RO), dos Diários Associados, publicação de uma fotografia de sua autoria de um lance do jogador de futebol, Zico, seu primo (Alto Madeira (RO), 21 de agosto de 1985).
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Alto Madeira (RO), 21 de agosto de 1985
Documentou com exclusividade as pessoas pisoteadas no enterro do então presidente eleito do Brasil, Tancredo Neves (1910 – 1984), em Belo Horizonte. A foto, assim como a de dona Risoleta Neves (1917 - 2013), esposa de Tancredo, fazendo um apelo para que a multidão se contivesse, ao lado de Aécio Neves (1960-), seu neto, e do então governador de São Paulo, Franco Montoro (1916 – 1999), também de sua autoria, foram publicadas na primeira página do jornal. Esse trabalho foi publicado em milhares de jornais internacionais (Jornal do Brasil, 24 de abril de 1985). 26
“De todos os fotógrafos que estavam na cobertura, – e olha que tinha gente de todos os jornais e agências de notícias –, só eu consegui registrar aquela cena. Subi num muro do Palácio da Liberdade e fiz as fotos sem perceber que só havia eu fazendo aquelas imagens. Quando terminei de fazer as fotos, ganhei um tapinha nas costas do ‘papa da fotografia’, Luiz Pinto (do concorrente O Globo). Ele disse: Parabéns, garoto!”(O Prelo, agosto de 2011).
Jornal do Brasil, 24 de abril de 1985
Participou com os fotógrafos Rogério Reis (1954-) e Cuica, os cineastas Adauto e Vic, os poetas Samaral e Xico Chaves e os cartunistas Elmar e Ykenga , de uma exposição / performance, na Jordy Galeria de Arte (O Pasquim, 15 a 21 de agosto de 1985, última coluna).
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As fotografias de sua autoria de Roberto Saturnino Braga (1931-), publicadas no Jornal do Brasil foram elogiadas na coluna “Informe Confidencial”, da Tribuna da Imprensa. Saturnino, do PDT, havia se tornado o primeiro prefeito eleito pelo voto direto no Rio de Janeiro, vencendo o candidato do PFL/PS, Roberto Medina (1947-) (Jornal do Brasil, 17 de novembro de 1985; Tribuna da Imprensa, 18 de novembro de 1985, primeira coluna).
Em dezembro, separou-se de Claudia Romero.
1986
Casou-se com a jornalista Cristina Chacel (1959 – 2020), com quem teve uma filha, Bárbara (1990-). Foram casados até o falecimento dela, em 2020.
Foi publicada uma foto de um sapo negro de listas amarelas, de sua autoria, no jornal O Poti, dos Diários Associados (O Poti (RN), 2 de fevereiro de 1986, primeira coluna).
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O Poti(RN), 2 de fevereiro de 1986
Fotografou o líder político Luis Carlos Prestes (1898 – 1990) discursando no Dia do Trabalhador (Jornal do Brasil, 2 de maio de 1986).
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Jornal do Brasil, 2 de maio de 1986
1987
Ele e o repórter César Pinho, ambos do Jornal do Brasil, foram detidos e impedidos de entrar no Instituto Penal Cândido Mendes, durante a visita do Secretário de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Técio Lins e Silva, que iria assistir a uma pelada entre presos em comemoração aos 10 anos de assistência aos presos pela Irmandade São Vicente de Paula (O GLOBO, 29 de março de 1987).
1989
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No concurso A Luz do Samba, sua fotografia, Em busca da luz, foi premiada com o terceiro lugar na categoria preto e branco, cujo vencedor foi o fotógrafo Vidal da Trindade, também do Jornal do Brasil com a imagem O Pulo da Vitória. Na categoria cor, o vencedor foi o freelancer Ubiratan Dettmar. O concurso escolheu as 20 melhores fotografias jornalísticas de carnaval produzidas por repórteres fotográficos na Passarela do Samba nos últimos cinco anos. Foi patrocinado pelas empresas Osram e Siemns e organizado pela Ogilvy & Matcher, agência de relações públicas (O Liberal (PA), 3 de maio de 1989, quarta coluna).
Saiu do Jornal do Brasil (Jornal do Brasil, 15 de julho de 1989, última coluna).
Custodio chegou ao O GLOBO, convidado por Aníbal Philot (c. 1950 1996), editor de fotografia do jornal e autor da célebre foto de peritos observando o carro destruído por uma bomba no Riocentro, em 30 de abril de 1981. Em fevereiro de 1996, Philot foi assassinado e seu corpo foi encontrado em um riacho na avenida Prefeito Sá Lessa, Zona Norte do Rio, às margens da avenida Brasil.
Como contratado, suas primeiras fotos assinadas em O GLOBO foram publicadas, em 15 de abril de 1989, na matéria Chuva inunda e engarrafa a Zona Sul. Uma delas, na capa do jornal.
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O GLOBO, 15 de abril de 1989
O GLOBO, 15 de abril de 1989
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Cobriu a Copa América de Futebol, realizada no Brasil entre 1º e 16 de julho de 1989.
Foi ferido durante a cobertura da campanha de Fernando Collor de Mello (1949-), candidato à presidência da República, em Caxias do Sul (O GLOBO, 1º de dezembro de 1989).
O GLOBO, 1º de dezembro de 1989
Seus filhos do casamento com Claudia Romero - Joana, Julia e Alexandre foram morar com ele e Cristina Chacel (1959 – 2020).
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1990
Morava com Cristina Chacel e seus filhos em Botafogo.
Introdução da cor nas fotografias do jornal O GLOBO. Até 1992, só as imagens da primeira página eram coloridas.
Em março, fotografou Fidel Castro (1926 – 2016) no Rio de Janeiro. O líder cubano estava no Brasil para ir à posse do presidente Fernando Collor de Mello (1949-)
O GLOBO, 20 de março de 1990
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Uma foto de sua autoria foi publicada na matéria Desgraça pouca é bobagem, de Marcelo Cajueiro (O Pasquim, 26 de abril de 1990).
Integrou a equipe de O GLOBO que foi fazer a cobertura da Copa do Mundo de Futebol da Itália, realizada entre 8 e 28 de junho, a primeira a contar com a transmissão de fotos coloridas para o jornal. Por isso não estava presente ao nascimento de Barbara, sua filha com Cristina, em 6 de junho.
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Na primeira página de O GLOBO, do dia 25 de junho de 1990, publicação da imagem, captada por Custodio, do abraço de Maradona (1960 – 2020) em Careca (1960-), após a vitória da Argentina que eliminou a seleção brasileira da Copa do Mundo de Futebol da Itália.
O GLOBO, 25 de junho de 1990
1992 Participou do livro Rio Sob a Lente de Seus Fotógrafos, editado pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
36
Fotografou Mikhail Gorbachev (1931- ), em visita à Favela da Rocinha. Ele havia sido foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética de 1985 a 1991, chefe de Estado do país de 1988 a 199, presidente do Soviete Supremo de 1989 a 1990 e presidente da União Soviética de 1990 a 1991 (O GLOBO, 7 de dezembro de 1992).
37
O GLOBO, 7 de dezembro de 1992
1993
Foi para o Equador, pelo O GLOBO, cobrir a Copa América de Futebol, realizada entre 15 de junho e 4 de julho de 1993.
38
O GLOBO, 18 de junho de 1993
Com Humberto TDC (1955-), Luciana da Justa e Ricardo Índio do Brasil, participou do Foto in Cena 2, na Casa do Arquiteto (Tribuna da Imprensa, 16 de dezembro de 1993, última coluna).
1994
Ganhou uma Menção Honrosa no IV Prêmio Vladimir Herzog, categoria Fotografia, pelo conjunto Grupo queima vivo suspeito de provocar a morte do bebê, reportagem de Paulo Marqueiro; e Privatização da Açominas em 39
Belo Horizonte, publicadas em O GLOBO em 30 de setembro de 1993 e 11 de setembro de 1993, respectivamente (Ganhadores Prêmio Herzog).
O Globo, 11 de setembro de 1993
40
O Globo, 11 de setembro de 1993
41
O Globo, 30 de setembro de 1993
Participou com Evandro Teixeira (1935-) e Walter Firmo (1937-), dentre outros, do Foto in Cena 3, na Casa do Arquiteto.
Na exposição Niterói Foto 94 - Noite Visual, projeção de slides de sua autoria, de Chiquito Chaves (c. 1948-) e de Alcyr Cavalcanti (1941-), no Centro Educacional de Niterói (O Fluminense, 6 de setembro de 1994, última coluna).
1995
42
Foi para a Argentina fazer, pelo O GLOBO, a cobertura dos Jogos Panamericanos de Mar del Plata, realizados entre 12 e 26 de março de 1995.
O GLOBO, 13 de março de 1995
Participou do livro Tons sobre Tom — A vida e a obra de Tom Jobim, da Editora Revan.
43
1997
Começou a fazer blitzes ambientais trimestrais aéreas com o biólogo Mario Moscatelli pelo projeto Olho Verde, cujo objetivo é criar uma ferramenta objetiva e operacional para o gerenciamento da zona costeira. A partir das blitzes são gerados mapas de vulnerabilidade ambiental da zona costeira e produzidos relatórios fotográficos encaminhados à órgãos públicos e de acesso público com a democratização do acesso à informação gerada.
Fotografou, em junho, o ex-presidente Collor (1949-) durante o velório de Frei Damião (1898 – 1997). No registro parecia que Collor estava sendo servido numa bandeja.
44
Fernando Collor de Mello fotografado por Custodio Coimbra, 1997
Custodio e a fotógrafa Marcia Foletto fizeram a edição das fotos da exposição em homenagem a Anibal Philot (1950 - 1996), na Casa de Cultura Laura Alvim. A seleção das fotos foi feita pelo próprio Philot antes de ser assassinado, em fevereiro de 1996.
Lançamento pela Prefeitura do Rio do livro Rio Botequim 1998: 50 bares e botequins com a alma carioca, com texto de Paulo Thiago e fotos de Custodio.
45
Jornal do Brasil, 19 a 25 de dezembro de 1997
1998
Falecimento de sua mãe, Maria de Azevedo Bouças Coimbra (1914 - 1998) (O GLOBO, 14 de junho de 1998). Integrava com a jornalista Cristina Chacel (1959 - 2020) e com os fotógrafos Bel Pedrosa (1962-) e Gabriel Paiva, o grupo Riofoto, que promoveu o evento Riofoto Lagoa – O espelho da rua, com a exibição, no Parque dos Patins, na Lagoa Rodrigo de Freitas, de imagens produzidas pelos fotojornalistas Luciana Tancredo, da revista Caras; Vidal Cavalcanti (1960-), de O Estado de São Paulo; e João Roberto Ripper (1953-), da agência Imagens da Terra (Tribuna da Imprensa, 26 de agosto de 1998, primeira coluna). No Bar Bukovski, em Botafogo, ele e os fotógrafos Antônio Lacerda e Severino Silva participaram da primeira edição do evento Quarta Imagem, com a projeção de fotografias que retratam o cotidiano do Rio de Janeiro.
1999
46
Na categoria “Factual” recebeu uma Menção Honrosa no IV Salão Finep de Fotojornalismo (Jornal do Commercio, 11 de janeiro de 1999).
Organizado pela galeria LGC Arte Hoje, dentro da série Fotógrafos contemporâneos, projeção, ao ar livre, no Largo do Rosário, de slides de Custodio – Blitz na zona -, de João Roberto Ripper (1953-) – Imagens da terra - e de Américo Vermelho (1954-) – Fotografias inúteis.
Suas fotos do mar do Arpoador, da destruição ocasionada pela ressaca na praia de São Conrado e sobre a uma cópia da Estátua da Liberdade que seria colocada na Barra da Tijuca foram elogiadas na coluna “Os caros colegas”, da Tribuna da Imprensa (O GLOBO, 21 de maio, 2 de junho e 15 de agosto de 1999; Tribuna da Imprensa, 22 de maio, 3 de junho e 16 de agosto de 1999).
47
O GLOBO, 21 de maio de 1999
48
O GLOBO, 3 de junho de 1999
49
O GLOBO, 15 de agosto de 1999
Fotografou o presidente da França, Jacques Chirac (1932 – 2019), em sua vista ao Brasil (O Globo, 28 de junho de 1999).
50
O GLOBO, 28 de junho de 1999
Depois de anos morando na rua Conselheiro Lafayete, no Posto 6, em Copacabana, Custodio mudou-se com a família para o Flamengo, onde morou até 2018.
2000
Foi o fotógrafo da campanha institucional produzida pela agência de publicidade DPZ e lançada pelo Itaú e pelo Banerj para aumentar a autoestima do carioca com imagens em jornais e revistas, além de 120 outdoors com fotografias aéreas de paisagens da cidade (Jornal do Commercio, 19 de janeiro de 2000). A campanha foi reeditada em 2001, 2002, 2003 e 2004.
51
Entre fevereiro e março, participou com mais 10 fotógrafos, dentre eles Evandro Teixeira (1934-) e Rogério Reis (1954-), da segunda edição, no Museu do Telefone, no Rio de Janeiro, da exposição A Farra da Foto: um carnaval de imagens. A curadoria foi de Alcyr Cavalcanti (1941- ) (Jornal do Commercio, 13 de fevereiro de 2000; Tribuna da Imprensa, 15 de fevereiro de 2000). Fotografou a prisão do traficante Marcio Amaro de Oliveira, o Marcinho VP (1970 – 2003)(O GLOBO, 25 de abril de 2000).
O GLOBO, 25 de abril de 2000
Foi um dos fotógrafos da cobertura do violento caso do sequestro do ônibus 174, no Jardim Botânico, que parou a cidade. O assaltante e uma passageira morreram (O GLOBO, 13 de junho de 2000).
52
O GLOBO, 13 de junho de 2000
No Museu do Telefone, exposição Baía de Guanabara: espelho do Rio, com 70 fotografias coloridas de autoria de Custodio. Os textos eram da jornalista Cristina Chacel e a curadoria do arquiteto Jayme Zettel (1932-) (Jornal do Commercio, 17 de julho de 2000; Tribuna da Imprensa, 25 de julho de 2000).
2001
Participou com outros fotógrafos, como Walter Firmo (1939 -) e Marcos Prado (196?-), da mostra sobre a destruição e a poluição de cartões postais do Rio de Janeiro, SOS – H20, promovida pela ONG SerConsciente, na Estação de Metrô da Carioca (Tribuna da Imprensa, 16 de janeiro de 2001). 53
No Espaço Cultural do Galeão, foi um dos 16 fotógrafos da exposição Carnaval Novo Milênio (Jornal do Commercio, 25 de fevereiro de 2001). Uma fotografia de Custodio foi publicada na matéria Sem lugar no mundo, sobre o livro No meio da rua: nômades, excluídos e viradores (Jornal do Brasil, 10 de março de 2001).
Jornal do Brasil, 10 de março de 2001
No Centro Cultural Justiça Federal, realização da exposição Fotojornalimo Novo Milênio, sob a curadoria de Alcyr Cavalcanti (1941-), com 30 fotografias dos principais fotojornalistas do Brasil, dentre eles Custodio e Evandro Teixeira (1935-) (Tribuna da Imprensa, 5 de setembro de 2001). Nos jardins da Universidade Salgado de Oliveira, em São Gonçalo, abertura da exposição Guerrilha Urbana, com fotos de Custodio, Domingos Peixoto e Luis Alvarenga (O Fluminense, 20 de setembro de 2001).
54
No Ateliê Arte Sumária, exposição e venda de fotos autografas por Custodio, Marcos Bonisson (1958-) e Walter Carvalho (1947-), dentre outros. A série de 10 cadernos publicada, entre 24 de março e 26 de maio de 2001, em O GLOBO, Retratos do Rio, com fotos de sua autoria, ganhou o Prêmio Esso de Contribuição à Imprensa. O Rio de Janeiro havia sido escolhido pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento para ser o primeiro município a ter seu próprio Relatório de Desenvolvimento Humano, realizado pela agência em parceria com a prefeitura da cidade e com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA. O primeiro caderno publicado trazia o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH - da cidade de seus 161 bairros (O GLOBO, 20 de dezembro de 2001).
55
O Globo, 20 de dezembro de 2001
Ganhou uma Menção Honrosa, na categoria Fotografia do Prêmio Iberoamericano de Comunicação pelos Direitos da Infância e da Adolescência, conferido pela Unicef. A foto havia sido publicada em O GLOBO, de 24 de março de 2001, na matéria Volta ao passado no trem da Central, que integrava o primeiro caderno da série Retratos do Rio.
56
57
O GLOBO, 24 de março de 2001
2002
No Centro Cultural da Justiça Federal, foi um dos participantes da exposição Carnaval de Fotografias, sob a curadoria de Alcyr Cavalcanti (1941-) (Tribuna da Imprensa, 31 de janeiro de 2002; O Fluminense, 13 de fevereiro de 2002; Jornal do Commercio, 10 de fevereiro de 2002). Na 16ª edição da exposição Imagem e Movimento, no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, projeção de fotos de esportes radicais e cultura popular do fotógrafo de Achala e imagens produzidas pelo fotojornalista Domingos Peixoto, além de Custodio.
58
Foto de Custodio Coimbra / Tribuna da Imprensa, 31 de janeiro de 2002
A série de 10 cadernos publicada, entre 24 de março e 26 de maio de 2001, em O GLOBO, Retratos do Rio, com fotos de sua autoria, ganhou o Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, entregue em 21 de março, data de aniversário do piloto (O GLOBO, 22 de março de 2002). Na inauguração do espaço cultural da loja de decoração Vivace, na Barra da Tijuca, em julho, exposição Decoração et Arte, de fotos de Custodio, Ana Lucia Araújo, Evandro Teixeira (1935-), Bel Pedrosa (1962-), Carlos Ivan e Alexandre Campbell (1968-). Na Galeria Funarte, realização da exposição Rio Cidade Água, fruto de cerca de 10 anos de trabalho de Custodio Coimbra. As 100 imagens da mostra foram selecionadas por ele, pelo curador Jayme Zettel (1932-) e 59
pela jornalista Cristina Chacel (1959 – 2020) (Jornal do Commercio, 24 de novembro de 2002). Participou da 12ª Exposição de Arte Fotográfica da AFBNDES, na sede do BNDES (O Fluminense, 13 de novembro de 2011; Jornal do Commercio, 24 de novembro de 2002).
2003
Adotou a fotografia digital, que já era utilizada no O GLOBO desde 2001. Foi um dos últimos fotógrafos a aderir ao digital. Resistiu bastante: “Foi um pouco traumático, porque de repente você perde a tua história física”.
Alcyr Cavalcanti (1941-), Américo Vermelho (1954-) e Custodio participaram do debate em torno da atuação de fotojornalistas em áreas de risco, dando início a um ciclo de palestras sobre fotografia no Paço da Imagem (Tribuna da Imprensa, 30 de janeiro de 2003).
Com a exibição de 40 fotos de mais sete profissionais, dentre eles Evandro Teixeira (1935-), Marcelo Carnaval (1964-) e Marcia Foletto, participou da exposição Retratos da Lida, uma homenagem do Centro Cultural Banco do Brasil da Alerj aos trabalhadores brasileiros (Jornal do Commercio, 5 de maio de 2003).
Na I Sociedade Fluminense de Fotografia, participou com Alcyr Cavalcanti (1941-) e Américo Vermelho (1954-) de um debate sobre fotojornalismo (O Fluminense, 6 de junho de 2003).
60
Fotos de sua autoria de diferentes pontos do Rio de Janeiro foram expostas em painéis de mais de 2 metros de comprimento nos postos de salvamento do Leme ao Pontal, reabertos após uma reforma promovida pela Prefeitura da cidade (Jornal do Commercio, 2 de agosto de 2003).
Em setembro, nas estações de metrô Siqueira Campos e na Cardeal Arcoverde, ambas em Copacabana, exposição Sensibilidade do Repórter Fotográfico, com trabalhos de Custodio e de Estefan Radovicz sobre o cotidiano e a vida cultural do Rio de Janeiro. 2004
No CCBB, realização da exposição Fotógrafos brasileiros - Rio de Janeiro – Um álbum da cidade feito por fotojornalistas, sob a curadoria de Ricardo Mello, com as melhores imagens de 50 fotojornalistas, dentre eles Custodio (Tribuna da Imprensa, 21 de janeiro de 2004).
Fotografou o cortejo de Leonel Brizola (1922- 2004) passando na frente do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro (O GLOBO, 24 de junho de 2004).
61
O GLOBO, 24 de junho de 2004
No Espaço Alma, realização de um leilão de fotos apresentadas no Foto Rio, de autoria de Custodio, César Barreto (1958-), Evandro Teixeira (1935), Flavio Damm (1928 – 2020), Pedro Vasquez (1954-), Rogério Reis (1954-) e Walter Carvalho (1947-), dentre outros.
2005
Fotografou o derramamento de óleo diesel na Baía de Guanabara ocasionado por um acidente de trem em Itaboraí (O GLOBO, 28 de abril de 2005).
62
O GLOBO, 28 de abril de 2005
Integrando a FotoRio2005, no Centro Cultural dos Correios, exposição Diário do Rio com fotos de Custodio (Tribuna da Imprensa, 31 de maio de 2005). Em Paris, na Maison de l´ Amerique Latine, durante o Ano do Brasil na França, realização da mesma exposição, rebatizada de Brésil a la Une (((O Eco)), 25 de julho de 2005). Lançamento do livro Baía de Guanabara – biografia de uma paisagem, da arquiteta Eliane Canedo de Freitas Pinheiro. As fotos contemporâneas foram de autoria de Custodio. A editora foi Andrea Jakobsson (Tribuna da Imprensa, 21 de setembro de 2005; Jornal do Commercio, 25 de setembro de 2005).
63
Jornal do Commercio, 25 de setembro de 2005
No Sesc São Gonçalo, participou da primeira edição da exposição digital, que tinha como objetivo a integração de fotojornalistas do Rio, de Niterói e de São Gonçalo (O Fluminense, 9 de dezembro de 2005). Recebeu, em 15 de dezembro, o Prêmio CNT de Fotografia de 2005 pela fotografia Boi na Linha, publicada na primeira página de O GLOBO, de 24 de abril de 2005. A reportagem era de Alba Valéria Mendonça e chamavase Ferrovias: tudo nos trilhos, exceto os trens (O GLOBO, 24 de abril de 2005; Site ANBA). 64
O GLOBO, 24 de abril de 2005
2006
Foi um dos fotógrafos da exposição Christo Redemptor, no Centro Cultural Arte Sesc do Rio de Janeiro, em comemoração aos 75 anos do monumento, sob a curadoria de Bel Noronha, cineasta e bisneta do arquiteto brasileiro Heitor da Silva Costa (1873 – 1947), responsável pela obra (Jornal do Commercio, 2 de setembro de 2006).
65
Jornal do Commercio, 2 de setembro de 2006
2007
Foi um dos fotógrafos do livro Bondinho do Pão de Açúcar - 95 anos da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, organizado por Tania Lasmar e editado por Andrea Jakobssen.
66
Foi o autor da foto da capa de O GLOBO sobre a Operação Hurricane realizada pela Polícia Federal (O GLOBO, 14 de abril de 2007).
O GLOBO, 14 de abril de 2007
Abertura do Espaço Cultural Encontro das Águas, na Lagoa, com a inauguração da exposição Águas Urbanas, com 40 fotos de Custodio Coimbra (Jornal do Commercio, 11 de julho de 2007; Tribuna da Imprensa, 25 de julho de 2007).
2008
Participou do documentário Abaixando a máquina – Ética e Dor no Fotojornalismo Carioca, de Guillermo Planel e Renato de Paula, sobre ética, respeito e dever profissional dos repórteres fotográficos que atuam nas zonas de conflito armado no Rio de Janeiro (Jornal do Commercio, 6 de junho de 2008). 67
Jornal do Commercio, 6 de junho de 2008
2009
Foi o curador da exposição Julio Cesar Guimarães – 20 anos de fotografia, no Centro Cultural Justiça Federal. No Centro Cultural Justiça Federal, sob a curadoria, da seção nacional, de Margareth Pereira, participou da exposição A rua é nossa...é de todos nós. A mostra integrou a programação oficial do Ano do Brasil na Françal). No Sesc São Gonçalo, ele, Alaor Filho, Ismar Ingber e Marcelo Carnaval fizera palestras durante a exposição Arquitetando Imagens – Passado e Presente, apresentada pela Sociedade Gonçalense de Fotografia. Pela primeira vez a sociedade participou da FotoRio (O Fluminense, 18 de junho de 2009).
68
Também durante a FotoRio 2009, participou com João Roberto Ripper (1953-), fotógrafo da exposição Imagens Humanas; e Milton Guran (1948-) de um debate mediado pelo jornalista e cientista social Dante Gastaldoni (1950-), curador da mostra, no Teatro Nelson Rodrigues (Jornal do Commercio, 19 de junho de 2009).
Custodio, Henrique Pontual (1966-), Mabel Feres, Rogério Reis (1954-) e Walter Firmo (1939-) participaram de uma exposição e ilustraram o livro Rua Larga, antiga avenida Marechal Floriano. As iniciativas integravam um projeto cultural da Light e da Secretaria Estadual de Cultura. A exposição, realizada no Centro Cultural Justiça Federal, contava com cerca de 30 painéis e com a projeção de fotografias. O livro foi organizado por Mozart Victor Serra e Carlos Alberto Rabaça, e produzido pela Documenta História Editora (Jornal do Commercio, 17 de julho de 2009).
2010
Na Galeria Tempo, no Rio de Janeiro, abertura da exposição Rio de Cantos 1000 (2009), com fotos de Custodio Coimbra e lançamento do livro homônimo com a presença de vários de seus parentes, dentre eles seus 69
primos e craques de futebol Zico (1953-) e Edu (1947-) (O GLOBO, 26 de fevereiro de 2010; Jornal do Brasil, 3 de março de 2010). A primeira edição do livro é de 2 de dezembro de 2009 e foi realizado em parceria com Cristina Chacel (1959 – 2020), responsável pelo texto. Conta também com um artigo do arquiteto Jayme Zettel (1932-) e com a apresentação do fotógrafo Flavio Damm (1928 – 2020).
70
Jornal do Brasil, 3 de março de 2010 / Foto de Bruno Ryfer
2011
Pela Editora Réptil, lançamento do livro Blocos de Rua do Carnaval do Rio de Janeiro, v. 1, com texto de Aydano Andre Motta e fotos de Custodio e de André Arruda (Boletim Informativo da ABI, março de 2012).
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Nascimento de seu neto Pedro, filho de Alexandre. Foi o entrevistado no programa sobre fotografia exibido no Canal Brasil (Correio Braziliense, 10 de março de 2011). Na Galeria Tempo, no Rio de Janeiro, exposição de fotos sobre o Rio de Janeiro de Custodio, Evandro Teixeira (1935-), Leo Aversa (1968-), Rogério Reis (1954-) e Renan Cepeda (1966-) (Jornal do Commercio, 15 de abril de 2011). Foi, pelo O GLOBO, para a Argentina, fazer a cobertura da Copa América de Futebol, entre 1º e 24 de julho.
2012
Ganhou o Prêmio CNT de Fotografia de 2012 com a foto Sono profundo publicada na matéria Durma-se com um trânsito desses, de Elenilce Bottari, publicada na capa de O GLOBO de 22 de julho de 2012. Segundo Custodio, voltava “de uma pauta na Avenida Brasil às 6h da manhã quando vi o outdoor e os ônibus passando com as pessoas dormindo na janela. Saltei do carro e fiquei à espera de uma situação ideal“ (O GLOBO, 22 de julho e de novembro de 2012; Fetracan, 12 de novembro de 2012).
72
O GLOBO, 22 de julho de 2012
Foi um dos fotógrafos entrevistados para a série Caçadores da alma, dirigida por Silvio Tendler (1950-), que foi ao ar na TV Brasil. Outros fotógrafos entrevistados foram Christian Cravo (1974-), Evandro Teixeira (1935-) e Milton Guran (1948-), entre outros (Correio Braziliense, 3 de outubro de 2012).
2013
Nascimento de seu neto Vicente, filho de sua filha Joana. Foi um dos destaques da exposição SP-Arte/Foto/2013, onde expôs fotografias aéreas de paisagens cariocas (Carta Capital, 21 de agosto de 2013).
2014
Fotografou a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil.
73
2015
Nascimento de seu neto Rafael, de sua filha Julia.
2016
Recebeu o Prêmio Petrobras de Fotografia de 2015 pelo registro de um golfinho nadando na Baía de Guanabara com um pedaço de lixo pendurado na cauda. Custodio conta que precisou de paciência para conseguir a foto. Ele passou três dias no mar com pesquisadores da Uerj. A imagem, publicada na primeira página da edição de O GLOBO, de 10 de maio de 2015, acompanhava a reportagem da Revista O GLOBO, A vida no meio do lixo, reportagem de Joana Dale (O GLOBO, 10 de maio de 2015 e 27 de maio de 2016).
Vida no lixo. O golfinho na poluição da Baía de Guanabara / Custodio Coimbra, 29 de abril de 2015
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O GLOBO, 10 de maio de 2015
Enviou ao Museu da Pelada um ensaio de fotos aéreas de diversos campos de futebol espalhados pelo Rio de Janeiro, desde terra batida até gramados de alto nível. Lançamento do livro Guanabara, espelhos do Rio, texto de Cristina Chacel (1959 - 2020) e fotos de Custodio, pela Editora FGV (2016), com edição de Flavia Cavalcanti. Custodio passou a ter um interesse especial em relação à Baía de Guanabara quando fez a cobertura do acidente ambiental, em 2000, quando um duto da Petrobrás que ligava a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) ao terminal Ilha d’Água, na Ilha do Governador, rompeu-se, causando um vazamento de milhões de litros de óleo na baía. O lançamento aconteceu no Dia Mundial do Manguezal, na Livraria Folha Seca, no centro da cidade, e contou com uma Roda de Samba Temática, de Thiago Prata e Luiz Antonio Simas.
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2017
No Ateliê Oriente, ministrou o curso Levantando a Máquina – Fotografia e Ousadia, nos dias 21 e 22 de janeiro. Durante o curso houve a projeção e a leitura crítica do ensaio Retalhos do Rio, reunindo uma centena de fotos do Rio de Janeiro, produzidas por Custodio nos últimos 30 anos. O workshop também incluía o acompanhamento em uma saída fotográfica. Integrando a programação do JF Foto 17, promovido pela prefeitura de Juiz de Fora, por meio da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), realização da palestra “O Rio de Janeiro de Custódio Coimbra”, com participação do fotógrafo Gustavo Stephan, na “Casavinteum – Espaço Experimental”. “É a primeira vez que exponho meu trabalho em Juiz de Fora. Minha expectativa é das melhores! Estou indo para trocar ideia e aprender também. Para conversar e mostrar um pouco do meu trabalho” (Prefeitura de Juiz de Fora, 7 de novembro de 2017).
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2018
Mudou-se para a rua São Clemente, em Botafogo com sua mulher, Cristina Chacel.
2020
Participou da cobertura sobre o coronavírus no Rio de Janeiro e fotografou o panelaço contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (1955-) (O GLOBO, 22 de março e 19 e 25 de abril de 2020).
O GLOBO, 22 de março de 2020
Falecimento de sua mulher, a jornalista Cristina Chacel, em 28 de julho, após 15 anos de luta contra o câncer (ABI, 28 de julho de 2020). Na ocasião, Custodio escreveu: "A tão amada Cristina Chacel passou para um outro mundo. 77
Poderosa, encarou 15 anos de luta contra o câncer, e nunca deixou assujeitar-se. Nesse tempo festejou muito, viajou, criou uma família linda de 4 filhos e 3 netos, colecionou amigos e semeou afeto e alegria por onde passou. Lutou com garras e dentes pela vida. Obedeceu às regras, seguiu à risca os protocolos, buscou curas holísticas e se cercou de correntes de apoio. Após muito padecimento, pegou seu destino nas mãos e escolheu a hora de parar o tratamento desumano. Foi sedada e partiu hoje, sem dor. Encarou a morte de frente, aceitando a natureza fazer o seu papel. Corajosa e generosa. Inspirou em nós uma força que não sabíamos ser possuidores. Nos deixa ensinamentos de Fé, Política, Liberdade e Ética. Nada melhor que as palavras dela: "Esse negócio de morrer é coisa que sempre existiu. Desde que o mundo é mundo, todo dia morre alguém. De perto ou longe, de raiva ou coração. Mas o povo se surpreende. Não se acostuma. Desentende. Analfabeto de vida sofre." 2021
Em outubro, o Instituto Moreira Salles (IMS) adquiriu 410 imagens de Custodio, das quais 50 fazem parte do acervo de O GLOBO e foram negociadas por meio de um contrato de licenciamento entre a instituição e o jornal. O conjunto passou a integrar o acervo de mais de dois milhões de fotos do IMS, que é um dos maiores do Brasil. A seleção de fotos foi, inicialmente, realizada pelo próprio Custodio e por sua mulher, a jornalista Cristina Chacel (1959 – 2020). Posteriormente Sérgio Burgi (1958-), coordenador de Fotografia do IMS; e a colunista e jornalista Dorrit Harazin (1943-) participaram do processo. Segundo Dorrit:
— A imersão na obra do Custodio foi como redescobrir o Rio. Os cheiros, cores, frestas, pulso e cotidiano da cidade adquirem ali materialidade rara. As imagens compõem uma densa biografia visual da cidade, que teima em ser maravilhosa.
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Nascimento de sua neta, Maria Flor, filha de Julia.
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Exposições “O pintor sai do branco e constrói a pintura. A gente sai do caos e vai limpando para construir uma fotografia”
1978
Participou de uma exposição de fotos, desenhos e poesias realizada pelo grupo Pagode Amarelo Produções, no Bar do Arnaudo, em Santa Tereza. Também participaram da mostra: com fotografias, Grace Romero, Nely Cabral e Chiquito Chaves (c. 1948 -), com poesias, Charco, e, com desenhos, Bag (Jornal do Brasil, 2 de janeiro de 1978).
1979
No Sindicato dos Médicos, no Rio de Janeiro, participou, em junho, da exposição Fotos e Pinturas, com os fotógrafos Américo Vermelho (1954 -) e Chiquito Chaves (c. 1948 -); e com a artista plástica Rosane Cantanhede. A mostra ficou em cartaz até 13 de julho. Nascimento da primeira filha de Custodio e Claudia Romero, Joana, em 24 de novembro.
1985
Participou com o fotógrafos Rogério Reis e Cuica, os cineastas Adauto e Vic, os poetas Samaral e Xico Chaves e os cartunistas Elmar e Ykenga , de uma exposição / performance, na Jordy Galeria de Arte (O Pasquim, 15 a 21 de agosto de 1985, última coluna).
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1994
Participou com Evandro Teixeira (1935-) e Walter Firmo (1937-), dentre outros, do Foto in Cena 3, na Casa do Arquiteto.
Na exposição Niterói Foto 94 - Noite Visual, projeção de slides de sua autoria, de Chiquito Chaves (c. 1948-) e de Alcyr Cavalcante (1941-), no Centro Educacional de Niterói (O Fluminense, 6 de setembro de 1994, última coluna). 2000
Entre fevereiro e março, participou com mais 10 fotógrafos, dentre eles Evandro Teixeira (1934-) e Rogério Reis (1954-), da segunda edição, no Museu do Telefone, no Rio de Janeiro, da exposição A Farra da Foto: um carnaval de imagens. A curadoria foi de Alcyr Cavalcanti (1941- ) (Jornal do Commercio, 13 de fevereiro de 2000; Tribuna da Imprensa, 15 de fevereiro de 2000). No Museu do Telefone, exposição Baía de Guanabara: espelho do Rio, com 70 fotografias coloridas de autoria de Custodio. Os textos eram da jornalista Cristina Chacel e a curadoria do arquiteto Jayme Zettel (1932-) (Jornal do Commercio, 17 de julho de 2000; Tribuna da Imprensa, 25 de julho de 2000).
2001
Participou com outros fotógrafos, como Walter Firmo (1939 -) e Marcos Prado (196?-), da mostra sobre a destruição e a poluição de cartões 81
postais do Rio de Janeiro, SOS – H20, promovida pela ONG SerConsciente, na Estação de Metrô da Carioca, (Tribuna da Imprensa, 16 de janeiro de 2001). No Espaço Cultural do Galeão, foi um dos 16 fotógrafos que participaram da exposição Carnaval Novo Milênio (Jornal do Commercio, 25 de fevereiro de 2001). No Centro Cultural Justiça Federal, realização da exposição Fotojornalimo Novo Milênio, sob a curadoria de Alcyr Cavalcanti (1941-), com 30 fotografias dos principais fotojornalistas do Brasil, dentre eles Custodio e Evandro Teixeira (1935-) (Tribuna da Imprensa, 5 de setembro de 2001). Nos jardins da Universidade Salgado de Oliveira, em São Gonçalo, abertura da exposição Guerrilha Urbana, com fotos de Custodio, Domingos Peixoto e Luis Alvarenga (O Fluminense, 20 de setembro de 2001). No Ateliê Arte Sumária, exposição e venda de fotos autografas por Custodio, Marcos Bonisson (1958-) e Walter Carvalho (1947-), dentre outros.
2002
No Centro Cultural da Justiça Federal, foi um dos participantes da exposição Carnaval de Fotografias, sob a curadoria de Alcyr Cavalcanti (1941-) (Tribuna da Imprensa, 31 de janeiro de 2002; O Fluminense, 13 de fevereiro de 2002; Jornal do Commercio, 10 de fevereiro de 2002). Na 16ª edição da exposição Imagem e Movimento, no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, projeção de fotos de esportes radicais e cultura popular do fotógrafo de Achala e imagens produzidas pelo fotojornalista Domingos Peixoto, além de Custodio. Na inauguração do espaço cultural da loja de decoração Vivace, na Barra da Tijuca, em julho, exposição Decoração et Arte, de fotos de Custodio, Ana Lucia Araújo, Evandro Teixeira (1935-), Bel Pedrosa (1962-), Carlos Ivan e Alexandre Campbell (1968-).
82
Na Galeria Funarte, realização da exposição Rio Cidade Água, fruto de cerca de 10 anos de trabalho de Custodio Coimbra. As 100 imagens da mostra foram selecionadas por ele, pelo curador Jayme Zettel (1932-) e pela jornalista Cristina Chacel (1959 – 2020) (Jornal do Commercio, 24 de novembro de 2002). Participou da 12ª Exposição de Arte Fotográfica da AFBNDES, na sede do BNDES (O Fluminense, 13 de novembro de 2011; Jornal do Commercio, 24 de novembro de 2002).
2003
Alcyr Cavalcanti(1941-), Américo Vermelho (1954-) e Custodio participaram do debate em torno da atuação de fotojornalistas em áreas de risco, dando início a um ciclo de palestras sobre fotografia no Paço da Imagem (Tribuna da Imprensa, 30 de janeiro de 2003).
Com a exibição de 40 fotos de mais sete profissionais, dentre eles Evandro Teixeira (1935-), Marcelo Carnaval (1964-) e Marcia Foletto, participou da exposição Retratos da Lida, uma homenagem do Centro Cultural Banco do Brasil da Alerj aos trabalhadores brasileiros com (Jornal do Commercio, 5 de maio de 2003).
Na I Sociedade Fluminense de Fotografia, participou com Alcyr Cavalcanti (1941-) e Américo Vermelho (1954-) de um debate sobre fotojornalismo (O Fluminense, 6 de junho de 2003).
Fotos de sua autoria de diferentes pontos do Rio de Janeiro foram expostas em painéis de mais de 2 metros de comprimento nos postos de
83
salvamento do Leme ao Pontal, reabertos após uma reforma promovida pela Prefeitura da cidade (Jornal do Commercio, 2 de agosto de 2003).
Em setembro, nas estações de metrô Siqueira Campos e na Cardeal Arcoverde, ambas em Copacabana, exposição Sensibilidade do Repórter Fotográfico, com trabalhos de Custodio e de Estefan Radovicz sobre o cotidiano e a vida cultural do Rio de Janeiro. 2004
No CCBB, realização da exposição Fotógrafos brasileiros - Rio de Janeiro – Um álbum da cidade feito por fotojornalistas, sob a curadoria de Ricardo Mello, com as melhores imagens de 50 fotojornalistas, dentre eles Custodio (Tribuna da Imprensa, 21 de janeiro de 2004).
84
Foto de Custodio Coimbra / Tribuna da Imprensa, 31 de janeiro de 2002
2005
Integrando a FotoRio2005, no Centro Cultural dos Correios, exposição Diário do Rio com fotos de Custodio (Tribuna da Imprensa, 31 de maio de 2005). Em Paris, na Maison de l´ Amerique Latine, durante o Ano do Brasil na França, realização da mesma exposição, rebatizada de Brésil a la Une ((O Eco)), 25 de julho de 2005).
No Sesc São Gonçalo, participou da primeira edição da exposição Movimento in Foco, que tinha como objetivo a integração de 85
fotojornalistas do Rio, de Niterói e de São Gonçalo (O Fluminense, 9 de dezembro de 2005).
2006
Foi um dos fotógrafos da exposição Christo Redemptor, no Centro Cultural Arte Sesc do Rio de Janeiro, em comemoração aos 75 anos do monumento, sob a curadoria de Bel Noronha, cineasta e bisneta do arquiteto brasileiro Heitor da Silva Costa (1873 – 1947), responsável pela obra (Jornal do Commercio, 2 de setembro de 2006).
Jornal do Commercio, 2 de setembro de 2006
2007
Abertura do Espaço Cultural Encontro das Águas, na Lagoa, com a inauguração da exposição Águas Urbanas, com 40 fotos de Custodio Coimbra (Jornal do Commercio, 11 de julho de 2007; Tribuna da Imprensa, 25 de julho de 2007). 86
2009
Foi o curador da exposição Julio Cesar Guimarães – 20 anos de fotografia, no Centro Cultural Justiça Federal. No Centro Cultural Justiça Federal, sob a curadoria da seção nacional realizada por Margareth Pereira, participou da exposição A rua é nossa...é de todos nós. A mostra integrou a programação oficial do Ano do Brasil França. Custodio, Henrique Pontual (1966-), Mabel Feres, Rogério Reis (1954-) e Walter Firmo (1939-) participaram de uma exposição e ilustraram o livro Rua Larga, antiga avenida Marechal Floriano. As iniciativas integravam um projeto cultural da Light e da Secretaria Estadual de Cultura. A exposição, realizada no Centro Cultural Justiça Federal, contava com cerca de 30 painéis e com a projeção de fotografias. O livro foi organizado por Mozart Victor Serra e Carlos Alberto Rabaça, e produzido pela Documenta História Editora (Jornal do Commercio, 17 de julho de 2009).
2010
Na Galeria Tempo, no Rio de Janeiro, abertura da exposição Rio de Cantos 1000 (2009), com fotos de Custodio Coimbra e lançamento do livro homônimo com a presença de vários de seus parentes, dentre eles seus primos e craques de futebol Zico (1953-) e Edu (1947-) (O GLOBO, 26 de fevereiro de 2010; Jornal do Brasil, 3 de março de 2010). A primeira edição do livro é de 2 de dezembro de 2009 e foi realizado em parceria com Cristina Chacel (1959 – 2020), responsável pelo texto. Conta também com um artigo do arquiteto Jayme Zettel (1932-) e com a apresentação do fotógrafo Flavio Damm (1928 – 2020).
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Jornal do Brasil, 3 de março de 2010 / Foto de Bruno Ryfer
2011
Na Galeria Tempo, no Rio de Janeiro, exposição de fotos sobre o Rio de Janeiro de Custodio, Evandro Teixeira (1935-), Leo Aversa (1968-), Rogério Reis (1954-) e Renan Cepeda (1966-) (Jornal do Commercio, 15 de abril de 2011).
88
Livros e documentários
1981
Lançamento do livro Baralho de Momentos (1981), do artista Eduardo Barreto, com fotos de Custodio e de Teresa Torres (Módulo Brasil Arquitetura, julho, agosto e setembro de 1982).
1992
Participou do livro Rio Sob a Lente de Seus Fotógrafos, editado pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
1995
Participou do livro Tons sobre Tom — A vida e a obra de Tom Jobim, da Editora Revan.
89
1997
Lançamento pela Prefeitura do Rio do livro Rio Botequim 1998: 50 bares e botequins com a alma carioca, com texto de Paulo Thiago e fotos de Custodio (Jornal do Brasil, 19 a 25 de dezembro de 1997).
Jornal do Brasil, 19 a 25 de dezembro de 1997
90
2005
Lançamento do livro Baía de Guanabara – biografia de uma paisagem, da arquiteta Eliane Canedo de Freitas Pinheiro. As fotos contemporâneas foram de autoria de Custodio. A editora foi Andrea Jakobsson (Tribuna da Imprensa, 21 de setembro de 2005; Jornal do Brasil, 24 de setembro de 2005; Jornal do Commercio, 25 de setembro de 2005; Jornal do Brasil, 3 de novembro de 2005).
91
Jornal do Commercio, 25 de setembro de 2005
2007
Foi um dos fotógrafos do livro Bondinho do Pão de Açúcar - 95 anos da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, organizado por Tania Lasmar e editado por Andrea Jakobssen.
92
2008
Participou do documentário Abaixando a máquina – ética e dor no fotojornalismo carioca, de Guillermo Planel e Renato de Paula, sobre ética, respeito e dever profissional dos repórteres fotográficos que atuam nas zonas de conflito armado no Rio de Janeiro (Jornal do Commercio, 6 de junho de 2008).
93
Jornal do Commercio, 6 de junho de 2008
2009
Custodio, Henrique Pontual (1966-), Mabel Feres, Rogério Reis (1954-) e Walter Firmo (1939-) participaram de uma exposição e ilustraram o livro Rua Larga, antiga avenida Marechal Floriano. As iniciativas integravam um projeto cultural da Light e da Secretaria Estadual de Cultura. A exposição, realizada no Centro Cultural Justiça Federal, contava com cerca de 30 painéis e com a projeção de fotografias. O livro foi organizado por Mozart Victor Serra e Carlos Alberto Rabaça, e produzido pela Documenta História Editora (Jornal do Commercio, 17 de julho de 2009).
94
2010
Na Galeria Tempo, no Rio de Janeiro, abertura da exposição Rio de Cantos 1000 (2009), com fotos de Custodio Coimbra e lançamento do livro homônimo com a presença de vários de seus parentes, dentre eles seus primos e craques de futebol Zico (1953-) e Edu (1947-) (O GLOBO, 26 de fevereiro de 2010; Jornal do Brasil, 3 de março de 2010). A primeira edição do livro é de 2 de dezembro de 2009 e foi realizado em parceria com Cristina Chacel (1959 – 2020), responsável pelo texto. Conta também com um artigo do arquiteto Jayme Zettel (1932-) e com a apresentação do fotógrafo Flavio Damm (1928 – 2020).
95
Jornal do Brasil, 3 de março de 2010 / Foto de Bruno Ryfer
96
2011
Pela Editora Réptil, lançamento do livro Blocos de Rua do Carnaval do Rio de Janeiro, v. 1, com texto de Aydano Andre Motta e fotos de Custodio e de André Arruda.
Foi o entrevistado no programa sobre Fotografia exibido no Canal Brasil (Correio Braziliense, 10 de março de 2011).
2012
Foi um dos fotógrafos entrevistados para a série Caçadores da alma, dirigida por Silvio Tendler (1950-), que foi ao ar na TV Brasil. Outros fotógrafos entrevistados foram Christian Cravo (1974-), Evandro Teixeira (1935-) e Milton Guran (1948-), entre outros (Correio Braziliense, 3 de outubro de 2012).
2016 97
Lançamento do livro Guanabara, espelhos do Rio, de Cristina Chacel (1959 - 2020) com fotos de Custodio, pela Editora FGV (2016), com edição de Flavia Cavalcanti. Custodio passou a ter um interesse especial em relação à Baía de Guanabara quando fez a cobertura do acidente ambiental, em 2000 - um duto da Petrobrás que ligava a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) ao terminal Ilha d’Água, na Ilha do Governador, rompeu-se, causando um vazamento de milhões de litros de óleo na baía. O lançamento aconteceu no Dia Mundial do Manguezal, na Livraria Folha Seca, no centro da cidade, e contou com uma Roda de Samba Temática, de Thiago Prata e Luiz Antonio Simas.
98
Prêmios
1989
No concurso A Luz do Samba, sua fotografia, Em busca da luz, foi premiada com o terceiro lugar na categoria preto e branco, cujo vencedor foi o fotógrafo Vidal da Trindade, também do Jornal do Brasil com a imagem O Pulo da Vitória. Na categoria cor, o vencedor foi o freelancer Ubiratan Dettmar. O concurso escolheu as 20 melhores fotografias jornalísticas de carnaval produzidas por repórteres fotográficos na Passarela do Samba nos últimos cinco anos. Foi patrocinado pelas empresas Osram e Siemns e organizado pela Ogilvy & Matcher, agência de relações públicas (O Liberal (PA), 3 de maio de 1989, quarta coluna).
1994
Ganhou uma Menção Honrosa no IV Prêmio Vladimir Herzog, categoria Fotografia, pelo conjunto Grupo queima vivo suspeito de provocar a morte do bebê, reportagem de Paulo Marqueiro; e Privatização da Açominas em Belo Horizonte, publicadas em O GLOBO em 30 de setembro de 1993 e 11 de setembro de 1993, respectivamente (Ganhadores Prêmio Herzog).
99
O Globo, 11 de setembro de 1993
O Globo, 11 de setembro de 1993
100
O Globo, 30 de setembro de 1993
1999
Na categoria “Factual” recebeu uma Menção Honrosa no IV Salão Finep de Fotojornalismo (Jornal do Commercio, 11 de janeiro de 1999).
2001
101
A série de 10 cadernos publicada, entre 24 de março e 26 de maio de 2001, em O GLOBO, Retratos do Rio, com fotos de sua autoria, ganhou o Prêmio Esso de Contribuição à Imprensa. O Rio de Janeiro havia sido escolhido pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento para ser o primeiro município a ter seu próprio Relatório de Desenvolvimento Humano, realizado pela agência em parceria com a prefeitura da cidade e com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA. O primeiro caderno publicado trazia o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH - da cidade de seus 161 bairros (O GLOBO, 20 de dezembro de 2001).
O Globo, 20 de dezembro de 2001
Ganhou uma Menção Honrosa, na categoria Fotografia do Prêmio Iberoamericano de Comunicação pelos Direitos da Infância e da Adolescência, conferido pela Unicef. A foto havia sido publicada em O GLOBO, de 24 de março de 2001, na matéria Volta ao passado no trem da Central, que integrava o primeiro caderno da série Retratos do Rio.
102
103
O GLOBO, 24 de março de 2001
2002
A série de 10 cadernos publicada, entre 24 de março e 26 de maio de 2001, em O GLOBO, Retratos do Rio, com fotos de sua autoria, ganhou o Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, entregue em 21 de março, data de aniversário do piloto (O GLOBO, 22 de março de 2002).
2005
Recebeu, em 15 de dezembro, o Prêmio CNT de Fotografia de 2005 pela fotografia Boi na Linha, publicada na primeira página de O GLOBO, de 24 de abril de 2005. A reportagem era de Alba Valéria Mendonça e chamavase Ferrovias: tudo nos trilhos, exceto os trens (O GLOBO, 24 de abril de 2005; Site ANBA). 104
O GLOBO, 24 de abril de 2005
2012
Ganhou o Prêmio CNT de Fotografia de 2012 com a foto Sono profundo publicada na matéria Durma-se com um trânsito desses, de Elenilce Bottari, publicada na capa de O GLOBO de 22 de julho de 2012. Segundo Custodio, ele voltava “de uma pauta na Avenida Brasil às 6h da manhã quando vi o outdoor e os ônibus passando com as pessoas dormindo na janela. Saltei do carro e fiquei à espera de uma situação ideal“ (O GLOBO, 22 de julho e de novembro de 2012; Fetracan, 12 de novembro de 2012).
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O GLOBO, 22 de julho de 2012
2016
Recebeu o Prêmio Petrobras de Fotografia de 2015 pelo registro de um golfinho nadando na Baía de Guanabara com um pedaço de lixo pendurado na cauda. Custodio conta que precisou de paciência para conseguir a foto. Ele passou três dias no mar com pesquisadores da Uerj. A imagem, publicada na primeira página da edição de O GLOBO, de 10 de maio de 2015, acompanhava a reportagem da Revista O GLOBO, A vida no meio do lixo, reportagem de Joana Dale (O GLOBO, 10 de maio de 2015 e 27 de maio de 2016).
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Vida no lixo. O golfinho na poluição da Baía de Guanabara / Custodio Coimbra, 29 de abril de 2015
O GLOBO, 10 de maio de 2015
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