Campanha de Comunicação - Publicidade e Relações Públicas

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LUSO MUSIC FEST Campanha de Comunicação – A SALTO

Ana Résio Mendes, nº221484 Glória Alves, nº221502 Inês Castro e Barôa, nº221529 Márcia Alves, nº221508 Pedro Chula, nº221520 Vanessa Bandeira, nº221497

Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa Ciências da Comunicação Publicidade e Relações Públicas 3ºano, 2ºsemestre

2018/19


Índice Introdução ..................................................................................................................................... 3 1. Diagnóstico ............................................................................................................................... 4 1.1. Serviço................................................................................................................................ 4 1.2. Concorrência do serviço ..................................................................................................... 5 1.3. Mercado-alvo ..................................................................................................................... 5 1.4. Parceiros Estratégicos ........................................................................................................ 5 1.4. Análise SWOT ................................................................................................................... 7 1.5 Análise PESTEL ................................................................................................................. 9 2. Campanha de comunicação ..................................................................................................... 11 2.1. Posicionamento ................................................................................................................ 11 2.2. Público-alvo ..................................................................................................................... 11 2.3. Objetivos estratégicos ...................................................................................................... 11 2.4. Estratégia de Media .......................................................................................................... 12 2.4.1 Publicidade ..................................................................................................................... 12 2.4.2 Relações Públicas ........................................................................................................... 14 2.5. Timeline ............................................................................................................................ 15 2.6. Avaliação.......................................................................................................................... 16 2.7. Pontos Futuros .................................................................................................................. 17 Considerações Finais ................................................................................................................... 17 Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 18

Apêndices Apêndice 1: Organização dos Palcos………………………………………………………….. 22 Apêndice 2: Patrocinadores……………………………………………………………………. 22 Apêndice 3: Media Partners…………………………………………………………………… 23 Apêndice 4: Banco oficial do festival…………………………………………………………..23 Apêndice 5: Parceiros………………………………………………………………………….. 23 Apêndice 6: Parceiro de mobilidade…………………………………………………………… 24 Apêndice 7: Parceiros industriais……………………………………………………………… 24 Apêndice 8: Análise SWOT…………………………………………………………………… 25 Apêndice 9: Análise PESTEL…………………………………………………………………. 26 Apêndice 10: Logótipos do Luso Music Fest…………………………………………………. 27 Apêndice 11: Alimentação no recinto…………………………………………………………..27 Apêndice 12: Merchandise do Luso Music Fest………………………………………………. 28 Apêndice 13: Confirmações do Luso Music Fest………………………………………………29 1


Apêndice 14: Cartaz do Luso Music Fest……………………………………………………... 35 Apêndice 15: MUPIs e Outdoors ………………………………………………………………36 Apêndice 16: Notícia PUB…………………………………………………………………….. 38 Apêndice 17: Press release para imprensa portuguesa e angolana…………………………….. 39 Apêndice 18: Convocatória para conferência de imprensa de apresentação do festival para Portugal………………………………………………………………………………………….40 Apêndice 19: Convocatória para conferência de imprensa de apresentação do festival para Angola…………………………………………………………………………………………. 40 Apêndice 20: Media kit………………………………………………………………............... 41 Apêndice 21: Timeline …………………………………………………………………………42

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Introdução O presente trabalho insere-se no âmbito da Unidade Curricular de Publicidade e Relações Públicas, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade de Lisboa (ISCSP-UL). O principal objetivo deste trabalho é o desenho de uma campanha publicitária. Para tal, definiu-se ser uma agência de comunicação de eventos. Criou-se, então, a marca “A Salto” com vista a levar os artistas a outros patamares, dando-lhes a força necessária para darem o Salto, associando-lhe o slogan “de Portugal para o mundo”. O trabalho encontra-se dividido em três partes distintas: Diagnóstico, Estratégia de Comunicação e Considerações finais. O primeiro capítulo corresponde ao diagnóstico e apresenta o contexto e ambiente em que a agência se insere. O capítulo foca-se, primeiramente, na apresentação da organização e na explicação do serviço, assim como o mercado-alvo que se pretende atingir. Abordam-se ainda os parceiros estratégicos, escolhidos de acordo com o perfil do mercado, a que se destina o evento, e os objetivos do mesmo. Por último são apresentadas a análise SWOT e a análise PESTEL. Na definição da primeira são referidas as forças e fraquezas do serviço em causa e as ameaças e oportunidades do mercado, externos à organização e que tem que ver com a sua influência na mesma. Na segunda, examinam-se o contexto político, económico, social, tecnológico, ecológico e legal de Angola. No segundo capítulo, referente ao diagnóstico, apresenta-se a estratégia de comunicação. Desta fazem parte o posicionamento, a definição do público alvo, os objetivos estratégicos de comunicação, as estratégias de media, tanto da publicidade como das relações públicas, a timeline do evento, isto é, a descrição de todas as atividades, a avaliação, com vista a percecionar o impacto do evento, e por último, destacam-se os pontos futuros, que constituem um momento de reflexão sobre eventuais melhorias. No terceiro capítulo são exibidas as considerações finais, com a finalidade de averiguar os resultados do trabalho e responder aos objetivos pré-definidos, assim como retirar uma conclusão aplicável no campo das ciências sociais.

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1. Diagnóstico 1.1. Serviço O serviço a divulgar e promover através de uma campanha de comunicação é o festival de música Luso Music Fest. Este festival, criado em 2019, consiste na realização de vários concertos por artistas de nacionalidades pertencentes aos PALOP (países africanos de língua oficial portuguesa) e portuguesa. Realizar-se-á entre os dias 8, 9 e 10 de agosto de 2019, na Baía de Luanda em Angola. A escolha do mês de agosto foi da responsabilidade da agência e recaiu sobretudo no facto de ser durante este período que o turismo atinge o seu máximo e que o clima deste país se encontra mais ameno e estável, por ser Inverno, tornando-se vantajoso para a prática de campismo. Além disso, por ser época de férias existe maior disponibilidade para viajar e assistir a estes festivais (Jesus, 2015). Os artistas convidados serão divididos em três palcos no decorrer dos três dias de festival, sendo que existirá um palco principal e dois palcos secundários, cada um patrocinado pelos parceiros estratégicos (Apêndice 1). Este serviço inclui apoio de mobilidade em termos de transportes públicos diretamente até ao local do festival, que está incluído no preço dos bilhetes diários e passe geral que custam 45 e 115 euros respetivamente, e descontos na ordem dos 20% em voos TAGG com ligações até Luanda. Garante-se ainda acomodação, uma vez que o festival possui um recinto próprio para campismo, oferecendo assim alojamento às pessoas detentoras do passe geral, caso o pretendam. Com a sua localização em Angola, o Luso Music Fest, tem por objetivo promover e divulgar a criação musical nacional, promover o conhecimento do público às manifestações culturais, através da música e convivência entre povos, destinadas especialmente aos nacionais de outros países de língua oficial portuguesa, e alcançar o mercado musical angolano através da fusão de culturas (artistas portugueses e locais). No fundo, o principal objetivo do Luso Music Fest é ser o primeiro festival de música a promover a fusão e interligação de culturas, sendo esta a visão do mesmo, que tem por intuito continuar, ao longo dos anos, a internacionalizar-se, principalmente, nos países de língua oficial portuguesa.

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1.2. Concorrência do serviço De forma a que a campanha se possa diferenciar no mercado que pretende atingir, é necessário proceder a uma análise da concorrência do festival em questão. Nesse sentido, e após pesquisa online, foi possível concluir que não existe concorrência direta, uma vez que nenhum festival em Angola promove a interligação de culturas, principalmente entre países lusófonos. Em termos de concorrência indireta, foram considerados os festivais que, embora não tendo a mesma oferta e propósito, pautam-se de alguma semelhança, principalmente no que concerne aos artistas convidados e espaços escolhidos. Neste caso, Angola possui apenas dois festivais no seu território, o Luanda Sounds Fest, que acontece a 6,7 e 8 de setembro na Baía de Luanda e tem como intuito a realização de concertos, num só palco, de artistas nacionais e internacionais (Luanda Sounds Fest, 2013). E a Festa da Música (Unitel), que se realiza a 7 e 8 de julho, igualmente na Baía de Luanda, que promove artistas nacionais angolanos e fornece transporte público gratuito para aceder ao festival (Unitel, 2018). 1.3. Mercado-alvo O mercado-alvo é, como referido anteriormente, o mercado angolano, onde irá ser promovido o Luso Music Fest. Angola é o mercado ideal para este evento por diversas razões, sendo uma das principais a escassa oferta cultural que o país apresenta no que toca a festivais de música. Sendo Angola um país de língua oficial portuguesa, a barreira linguística é superada com facilidade, o que constitui uma vantagem importante em relação a outros mercados. O uso da mesma língua oficial está associado a uma longa ligação histórica e cultural entre Portugal e Angola que, na atualidade, se reflete não só em relações económicas fortes entre os dois países, mas também na dimensão das comunidades portuguesas em Angola e das comunidades angolanas em Portugal. 1.4. Parceiros Estratégicos Conscientes de que as receitas de bilheteira não chegam para cobrir os custos de um cartaz de luxo, os patrocinadores (Apêndice 2) e todas as marcas envolvidas assumem uma importância de peso, assegurando o orçamento dos festivais de música (Blitz, 2014; Jornal de Negócios, 2018; Sábado, 2015).

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A Blue é uma marca de refrigerantes com sabores de frutas exóticas (ex. Maracujá e Guaraná). O slogan da marca “Faz da vida uma festa”, reflete também a mensagem positiva, festiva e alegre que o festival Luso Music Fest quer transmitir. A marca angolana encontra-se em Portugal desde 2015, através de uma parceria com o Grupo Nabeiro para a representação e distribuição nos vários canais de consumo (Grupo Nabeiro, s.d.). A Blue tem apostado, no mercado português, numa comunicação dirigida ao público mais jovem (Meios e Publicidade, 2018). A Sagres entrou no mercado angolano em 2017, com uma produção de 11 milhões de litros no mesmo ano (Dinheiro Vivo, 2018). A sua produção é feita localmente, através de um contrato com uma parceria local com a SODIBA (Sociedade de Distribuição de Bebidas de Angola), tornando-se, assim, a primeira cerveja internacional a ser produzida em Angola. O Grupo Galp tem em Angola uma das principais regiões de atividade, onde está presente desde 1982. Recentemente, a Galp Energia anunciou o início da produção da segunda unidade do projeto Kaombo1, em Angola (CMVM, 2019). No que diz respeito aos Media Partners (Apêndice 3), a SIC Radical é um canal de entretenimento dirigido a adolescentes e jovens adultos (Media Booking, s.d.). O canal da Sociedade Independente de Comunicação (SIC) faz emissões especiais e a cobertura ao vivo de vários e importantes festivais de música em Portugal (SIC Radical, 2019). A RTP África é destinada aos habitantes lusófonos africanos, mas também tem distribuição nas redes de cabo em Portugal. É coproduzida pela RTP em parceira com os serviços públicos de televisão dos países da CPLP. É um “canal interativo de Portugal para África e de África para Portugal” (Sousa, 2013, p. 315), uma vez que permite a troca recíproca de programas e notícias entre Lisboa e as capitais dos PALOP. As rádios Despertar e Cidade FM não são as rádios mais ouvidas de Angola e Portugal, respetivamente. Como tal, ter a possibilidade de transmitir espetáculos ao vivo é uma boa oportunidade para alcançarem novos ouvintes e produzirem novos conteúdos.

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Kaombo é um projecto localizado no Bloco 32, aproximadamente a 260 km ao largo de Luanda, em profundidades de água entre os 1.400 e os 1.950 metros. O seu desenvolvimento inclui seis campos com reservas estimadas de 658 milhões de barris, situado na região central e sudeste do Bloco. (Total, s.d.)

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A Afro Music Angola é um canal de música angolana. Os seus conteúdos assentam em videoclipes de artistas, mas também em conteúdos produzidos pelo próprio canal, nomeadamente, gravações de concertos e entrevistas. Estas últimas são uma forma de fazer a divulgação do festival Luso Music Fest nas semanas que antecedem a sua realização, bem como no decorrer do mesmo. O Banco BIC Angola (Apêndice 4) é o maior banco privado em Angola em termos de cobertura comercial, com 220 balcões em todo o país, dos quais 193 agências para atendimento ao público (Banco BIC, s.d.). O banco BIC Angola tem os mesmos acionistas que o BIC Português (EuroBic), a empresária Isabel dos Santos e o lusoangolano Fernando Teles. De origem angolana e de capital privado, o Banco tem como missão assumir um papel preponderante no fortalecimento e desenvolvimento das relações económicas entre Portugal e Angola. Cheetos (Apêndice 5) é uma marca de snacks de farinha de milho com sabor a queijo. Por não ter grande consumo no mercado angolano, é uma boa oportunidade para a marca apostar num novo mercado, dando-se a conhecer num evento com grande visibilidade, como é o Luso Music Fest. TAGG-Linhas Aéreas de Angola (Apêndice 6), juntamente com a TAP, ainda só tem voos para Luanda, não havendo mais nenhuma ligação aérea entre Portugal e Angola. No entanto, recentemente, foi aumentada a frequência dos voos semanais entre Luanda e Lisboa, através de um acordo rubricado pelo primeiro-ministro português, António Costa (Plataforma, 2018). Entretanto, está em negociações a possibilidade da TAAG ter voos diretos entre Lisboa e outras localidades de Angola até 2020 (SOL, 2019). Os parceiros institucionais (Apêndice 7) são essenciais para viabilizar projetos e objetivos de forma eficaz. Deste modo, é importante manter relações de cooperação institucional com entidades de naturezas diversas, designadamente, com associações profissionais, organizações internacionais e entidades governamentais. 1.4. Análise SWOT A análise SWOT (Apêndice 8) é uma síntese das análises internas e externas de uma

organização.

Identifica

as

forças

(strengths),

fraquezas

(weaknesses),

oportunidades (opportunities) e ameaças (threats). Esta análise reconhece os fatores de êxito da organização, no presente e no passado, analisa os recursos e as capacidades da 7


mesma, define áreas de eficácia da organização e avalia as suas forças em comparação com a concorrência (Foa e Ribeiro, 2016, p.104). No que diz respeito às forças, a A Salto é a principal agência de comunicação no mercado. Temos os apoios e patrocínios de organizações que estão familiarizadas com festivais. Do cartaz do evento fazem parte artistas de nacionalidade angolana e portuguesa. O evento tem um cariz ecológico, apresentando soluções ecológicas na realização do mesmo. Ao nível das fraquezas, identificou-se a possibilidade de nem todo o público alvo ter possibilidade de participar no evento, relacionado com o poder de compra da população jovem. Salienta-se ainda a dificuldade em encontrar pontos estratégicos de difusão de informação. Quanto às oportunidades, existe uma ligação entre Portugal e Angola através da Comunidade PALOP e da história. O evento corresponde a uma oportunidade para introduzir novos nomes da música portuguesa no país e até consolidar vozes angolanas já conhecidas. Este evento permite promover o país, pois apesar de se dirigir diretamente a jovens angolanos, outros poderão marcar presença em Angola. Para além disso, é uma oportunidade de mobilizar patrocinadores de festivais em Portugal para Angola e recorrer aos media para promoverem os eventos através de diferentes canais. Uma das vantagens de realizar o evento em Angola é o número de população jovem e ativa que o país apresenta, torna-se um atrativo para esta classe etária. Para além das relações históricas entre Portugal e Angola, destacam-se as boas relações económicas com Portugal (RR, 2018). As infraestruturas terrestres (em Angola) estão a ser melhoradas o que facilita a mobilidade para/no festival (Observador, 2018). Por fim, ao nível de ameaças destaca-se a existência de outros eventos de música no país, ainda que em menor escala. A baixa qualidade de vida pode interferir com a possibilidade de participação no festival. A localização geográfica de Angola face a outros países torna evidente a necessidade de desenvolver infraestruturas que facilitem a ligação entre Angola e outros países, o que poderá pôr em causa a participação de indivíduos vindos de outros países. O facto de Angola ser um país menos desenvolvido é também visto como uma ameaça, assim como a necessidade de desenvolvimento da tecnologia, já que dificulta a divulgação do evento através das redes sociais e a organização de atividades digitais. A alta criminalidade existente no país constitui 8


também uma ameaça, já que faz com que gastos com segurança aumentem e poderá condicionar a adesão do público ao evento (Observador, 2019). 1.5 Análise PESTEL A análise PESTEL insere-se na avaliação macro ambiental, e pretende avaliar os contextos político, económico, social, tecnológico, ambiental e legal que podem influenciar o funcionamento e desempenho de uma organização, evento ou campanha. Assim, a tabela (Apêndice 9) tem por objetivo sintetizar os principais pontos destes campos, no que concerne à realização do nosso festival, Luso Music Fest. Relativamente ao contexto político, a existência da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), como comunidades de entreajuda económica, promoção cultural local e difusão de língua portuguesa, favorecem a entrada no mercado angolano. Além disso, as relações diplomáticas entre Angola e Portugal encontram-se estáveis e no “seu melhor nível”, segundo o primeiro-ministro António Costa, citado pelo Governo Português (2018), com visitas regulares entre os líderes de governo de cada um dos países. Este cenário proporciona a realização de acordos e promove a cooperação entre os países. Em termos económicos, Portugal situa-se como o 2º país de origem de importação de bens e serviços por Angola, gerando cerca de 2,02 mil milhões de euros segundo as estatísticas do Observatory of Economic Complexity (OEC). Esta tendência cria uma forte relação económica entre os países, levando a que surjam mais investimentos da parte de Portugal neste país, segundo o primeiro-ministro António Costa, citado pelo Governo Português (2018) “a existência de uma linha de crédito de 1 500 milhões de euros, destinada a empresas que queiram investir ou ampliar projetos em Angola, e o Programa Estratégico de Cooperação”. Porém, estas medidas podem resultar em endividamento quando o país de destino não consegue acompanhar as despesas e créditos concedidos, surgindo, de acordo com o Jornal de Negócios (2018), alguma instabilidade por parte do governo angolano por não pagar dívidas às empresas portuguesas. Este incidente foi resolvido por parte do governo angolano, que garantiu, segundo o mesmo jornal, o pagamento e cumprimento das suas dívidas até ao final deste ano. Estes aspetos demonstram que a economia pode ser instável e que é importante estar atento às tendências.

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Além disso, o aumento do PIB angolano na área dos serviços referente ao ano 2018, como demonstra o site de estatísticas Trading Economics, e o grande investimento em infraestruturas (transportes, aeroportos, construção civil), segundo a EuroNews (2018) são tendências importantes que demonstram o aumento do poder de compra, a preocupação com a circulação e movimentação de pessoas e mercadorias, o que é benéfico para quem pretende assistir ao festival em Luanda. Relativamente à vertente social, destaca-se, de acordo com Fortes e Makanda (2012) a pouca oferta cultural em termos de música, artes e espetáculos em Angola, que surge como uma oportunidade e aumenta o interesse da população neste tipo de artes performativas como os festivais de verão. O mesmo autor refere ainda, que a maioria da população jovem reside em Luanda. A facilidade de comunicação, pelo uso da mesma língua oficial - o português- torna-se importante, uma vez que a fusão e interação entre culturas, com a atuação de artistas das mais diversas nacionalidades pertencentes aos PALOP, fica facilitada e proporciona uma experiência única. No que concerne à tecnologia em Angola, o seu acesso e progressão tem sofrido vários avanços, mas são sobretudo na área da exploração petrolífera e rural (Observador, 2018; Fragoso, 2010), uma vez que o país africano é ainda bastante dependente desses setores. Este fator pode dificultar a introdução de alguns mecanismos ou materiais mais tecnológicos/avançados que precisem de ser instalados aquando da realização do festival. No que toca ao âmbito ambiental, a promoção da sustentabilidade ambiental tem sido uma preocupação em Angola, de acordo com Agência Angola Press (2018), e é importante na realização de um festival, uma vez que o contacto entre a natureza e a música é relevante para o consumidor. Por fim, no âmbito legal, não existem impedimentos visíveis à importação de serviços para este país, cobrando-se apenas um imposto ao consumo de espetáculos ou eventos culturais, artísticos ou desportivos, cerca de 5%, segundo o Jornal de Negócios (2012).

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2. Campanha de comunicação 2.1. Posicionamento Segundo Campomar & Oliveira (2007, p. 46), o posicionamento é a “definição de uma proposta de valor que interesse à empresa, que seja significativa a um públicoalvo e que, na perceção dele, seja mais atrativa em relação às propostas elaboradas pela concorrência”. Neste sentido, propõe-se que o serviço anteriormente referido, seja o primeiro festival de música lusófona a realizar-se em Angola, distinguindo-se da sua concorrência, uma vez que é o único festival, até ao momento, que promove a interação da cultura portuguesa, angolana, moçambicana e guineense. 2.2. Público-alvo No que concerne ao público-alvo, este caracteriza-se pela população portuguesa e angolana, com idades compreendidas entre os 15 e os 54 anos, uma vez que, segundo o estudo da GFK Metris (2012), são as idades em que mais portugueses assistem a Festivais de Música. Não havendo estudos para o caso angolano e crendo que as realidades culturais entre ambos os países não são muito distantes, podemos aplicar este mesmo estudo aos dois países. Em termos de poder económico, o alvo, no caso de Angola, são as classes média-alta e alta e, no caso de Portugal, a classe média. 2.3. Objetivos estratégicos Por forma a alcançar uma comunicação eficaz, estabeleceram-se objetivos específicos para cada estratégia de media: I. II.

Atingir 200.000 visualizações no vídeo publicitário na plataforma YouTube. Ser noticiado em pelo menos 5 meios impressos e respetivas plataformas digitais, e outros 5 online.

III.

Alcançar uma média de 1000 visitantes por dia na página de Facebook e Instagram, e 700 no website.

IV.

Dar a conhecer o festival através da colocação de 200 cartazes nas rotas de transportes públicos de Benfica, Lisboa, Amadora, Quinta da Marinha e Luanda.

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2.4. Estratégia de Media 2.4.1 Publicidade No que concerne à publicidade, a campanha tem o intuito de fazer saber, fazer gostar e consequentemente obter uma reação do público ao qual nos dirigimos, sendo que a reação pretendida é a compra de bilhetes para o festival. O nome do festival é Luso Music Fest, que remete para as palavras lusofonia, música e festival. O claim do festival, “Ritmos sem Fronteiras”, surgiu a partir de um dos objetivos principais do mesmo, o de ser o primeiro festival que promove a fusão das culturas portuguesa e angolana, enquanto divulga artistas portugueses fora do próprio país, recaindo assim sobre o principal objetivo da empresa que coordena o festival, A Salto. Foram criadas quatro variantes do logótipo do Luso Music Fest (Apêndice 10), tendo como cores predominantes o verde, vermelho e amarelo, cores estas que remetem para a bandeira portuguesa, uma vez que o festival tem como um dos principais objetivos a promoção de artistas portugueses. O logótipo tem ainda elementos pretos que, combinados com os elementos vermelhos e amarelos, nos remete também para a bandeira angolana, conferindo assim ênfase ao objetivo de fundir as duas culturas em questão. A figura preta no canto inferior direito do logótipo, que adquire uma função de contorno da forma circular, simboliza o traçado da Baía de Luanda em formato meialua. Preferencialmente, a identidade deve ser aplicada sobre fundos brancos ou amarelos, mas no caso de não ser possível, deve assumir a legibilidade como prioridade. Posto isto, quando o fundo coincide com uma das cores do logótipo deve ser criada uma caixa de cor que permita uma melhor visualização. Ao longo do festival serão realizadas diversas atividades, refeições, passatempos e amostras fornecidas pelos patrocinadores, parceiros e instituições envolvidas na sua realização (Apêndice 11). Haverá ainda merchandising, nomeadamente t-shirts, sweats, pulseiras e outros acessórios, disponíveis para compra no festival e online no website do festival (Apêndice 12). A estratégia criativa recai numa abordagem de ressonância, uma vez que o festival recorre à venda de experiências e situações positivas que possam ser 12


memorizadas pelo público-alvo. Esta estratégia está concretamente refletida nas ações do teaser e na exploração do ambiente envolvente da cidade, das culturas angola e portuguesa e da partilha de música. Neste sentido, foram propostas três ações diferentes que complementam a campanha de comunicação. A primeira consiste na divulgação dos artistas confirmados, bem como na divulgação do cartaz completo do festival (apêndices 13 e 14), no qual constarão todos os nomes de artistas que vão atuar nos três palcos. Esta divulgação será feita através das redes sociais do festival, Facebook (https://www.facebook.com/LusoMusic-Fest-808324652856989/)

e

(https://www.instagram.com/lusomusicfest/),

e

Instagram através

do

Website

(https://lusomusicfest.wixsite.com/lusomusicfest), assim como através de MUPIS e outdoors (apêndice 15) colocados nas rotas de Benfica, Lisboa, Amadora, Quinta da Marinha. Mais especificamente, na linha azul do metro, que engloba Lisboa, Benfica e Amadora, serão colocados MUPIS com cartazes em todas as estações – um em cada entrada/saída, dois em cada plataforma (logo, um total de quatro cartazes) e dois para distribuir pelos corredores ao longo das 18 paragens desta linha. Além disso, selecionou-se a linha de paragens do autocarro 729 Carris (Percurso Algés-Bairro Padre Cruz e Bairro Padre Cruz-Algés), neste caso inclui as zonas de Algés, Belém e Benfica. Possui 41 paragens e aí serão expostos MUPIS com os cartazes referentes ao festival. Na Quinta da Marinha, serão colocados outdoors fora da área residencial, de forma a atingir este público-alvo com maior posse económica. Em Angola serão colocados apenas em Luanda, junto ao aeroporto e na baía onde se realiza o festival. Estes locais foram selecionados por aqui se encontrarem grandes comunidades africanas. A

segunda

ação

consta

na

realização

de

um

teaser

publicitário

(https://www.youtube.com/watch?v=xW7zun_0j3A&feature=youtu.be&fbclid=IwAR2 3zGmtIljPOZZzjtTuuRwC1FwYZIRUaCbsgrQs9LJi_xYzDGQAswM9V34),

que

servirá como anúncio e apresentação do que se espera do festival. Este tipo de ação permite despertar no público-alvo o interesse e desejo de estar presente na Baía de Luanda e usufruir da fusão musical. As imagens presentes no teaser serão do recinto do festival, previamente ao acontecimento do mesmo, e de vídeos de alguns dos artistas confirmados no festival. Este vídeo será divulgado, à semelhança das confirmações e do cartaz, nas redes sociais e website do festival em questão, bem como na página de 13


youtube

(https://www.youtube.com/channel/UCr72whIK0C-

Qr0T__SbpDiw?view_as=subscriber ) do festival. Em paralelo, será transmitido em spot patrocínio nas rádios Despertar e Cidade FM. A terceira ação diz respeito à publicação de artigos pagos sobre o festival em jornais , designadamente na Blitz (https://blitz.pt/), NiT (https://nit.pt/), MAGG (https://magg.pt/),

e

Cultura

jornal

angolano

de

artes

e

letras

(http://jornalcultura.sapo.ao/). A notícia composta pelo corpo de texto e uma imagem do festival ocupará 1/2 página (Apêndice 16). Com esta última ação pretende-se salvaguardar uma cobertura noticiosa necessária para o festival. 2.4.2 Relações Públicas No contexto das relações públicas, foram traçadas quatro estratégias que têm como propósito alcançar os objetivos traçados inicialmente no sentido de criar awareness, notoriedade e reputação ao festival. Assim sendo, propõem-se a realização de: a) Press Release aos principais órgãos de comunicação social portugueses e angolanos; b) Evento para a imprensa nacional e angolana com oferta de media kit, patrocinado, para os jornalistas; c) Passatempo/Giveaway de bilhetes para o festival nas redes sociais Facebook e Instagram. Com o propósito de criar ações que fazem com que a notícia aconteça, o press release e o evento para a imprensa são das estratégias mais eficazes. O press release (Apêndice 17) apresenta-se com um já preparado e apropriado texto em estilo jornalístico que favorece a sua publicação, sem que o jornalista perca muito trabalho a adaptá-lo. Fornece todas as informações sobre o festival Luso Music Fest – local, datas, palcos, artistas, preços, etc. O evento para a imprensa tem como propósito apresentar de forma mais detalhada o festival Luso Music Fest, com a presença de elementos da organização do festival e cantores que vão atuar. Os jornalistas serão convidados a estar presentes (Apêndices 18 e 19) através de uma convocatória enviada para todas as redações. No início da conferência de imprensa será oferecido aos jornalistas o media kit num saco de 14


pano com o logótipo do Welcome Angola (website do turismo angolano que apoia o festival). No seu interior irá contar com informações sobre o festival (o porquê de ter surgido, cartaz e alinhamento) e vários itens dos patrocinadores e parceiros do Luso Music Fest (Apêndice 20). No que concerne à ação de passatempo, o seu principal propósito consiste em chamar a atenção do público-alvo através de partilhas e gerar word-of-mouth. Assim sendo, será lançado um passatempo na página de Facebook e Instagram que consiste no giveaway de bilhetes duplos para os dias 8, 9 e 10 de agosto, que serão à escolha dos dois vencedores do concurso. O passatempo realizar-se-á durante o mês de maio de 2019, começando a 1 e terminando à meia-noite de 31. Os passos a seguir pelos internautas são os seguintes: I.

Pôr gosto e seguir a página do Luso Music Fest em ambas as redes sociais;

II.

Identificar três amigos;

III.

Partilhar a publicação;

IV.

Fazer um story e/ou publicação criativa referente ao festival na sua conta pública pessoal, utilizando a hashtag #eusoulusofest; Não há número limite de participações, sendo que o mesmo concorrente pode

participar as vezes que considerar necessárias, desde que identifique sempre amigos e faça stories e/ou publicações diferentes das anteriores. Assim sendo, os vencedores serão selecionados tendo por base o critério da criatividade, dinâmica e empenho demonstrados ao longo do passatempo e serão revelados a 3 de junho. 2.5. Timeline Foi construída uma timeline (Apêndice 21) por forma a registar todas as etapas desde a criação das plataformas online para o festival, até à realização do mesmo. Assim, ficou definida a data da criação das redes sociais e do website do Luso Music Fest como novembro de 2018, por forma a dar início à divulgação dos artistas (nas plataformas online, MUPIs e outdoors) que irão estar presentes no festival no mês seguinte, dezembro de 2018. Em fevereiro de 2019, tem lugar o evento para a imprensa, onde serão oferecidos os media kits aos jornalistas. Em maio de 2019, realiza-se o giveaway de bilhetes-duplos para o festival, de forma a aumentar o número de interacções com as redes sociais do festival numa altura mais próxima do mesmo. 15


No mês de junho de 2019, procede-se à salvaguarda da cobertura noticiosa do festival através de artigos pagos em publicações especializadas. Em julho de 2019, é lançado o teaser publicitário do Luso Music Fest. Por fim, realiza-se o festival, nos dias 8, 9 e 10 de agosto de 2019. 2.6. Avaliação A avaliação de campanhas tem como função identificar os pontos fortes e os pontos de melhoria tanto no pré quanto no pós-lançamento de campanhas de comunicação. Deste modo, é importante avaliar a eficácia das estratégias de comunicação na área de Relações Públicas e Publicidade. Relativamente às 200.000 visualizações que se pretende atingir no Youtube, a sua análise vai partir de um estudo às origens de tráfego, para compreender se o público alvo é, de facto, atingido. Estes dados serão disponibilizados através de um relatório gerado pelo Youtube Analytics. Com vista a atingir o objetivo de “Ser noticiado em pelo menos 5 meios impressos e respetivas plataformas” ir-se-á analisar o número de partilhas, comentários e gostos obtidos através das notícias, bem como proceder à realização de clipping, para estabelecer uma análise numa vertente quantitativa. Caso seja considerado importante ter dados mais específicos, o complemento da análise de conteúdo é importante para se tomar conhecimento da cobertura mediática que é feita ao festival, através de variáveis de enquadramento noticioso. Quanto ao alcance esperado de “uma média de 1000 visitantes por dia na página de Facebook e Instagram, e 700 no website", serão analisadas o número de interações, ao nível de likes e visitas ao website, fazendo referência ao mesmo no cartaz e no vídeo promocional. Por último, de modo “a dar a conhecer o festival através da colocação de 200 cartazes nas rotas de Benfica, Lisboa, Amadora, Quinta da Marinha e Luanda”, vai ser realizado um questionário durante o festival, para aferir através de que meios os participantes tiveram conhecimento do mesmo, seja através de outdoors ou mupis, e abordando-os ainda quanto ao seu país de origem.

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2.7. Pontos Futuros Numa campanha de comunicação é importante ter em atenção os aspetos futuros e melhorias que poderiam ser realizadas, mas que não foram por motivos externos. Neste caso específico, considera-se que a elaboração de um vídeo de realidade virtual a 360º graus poderia ter sido benéfica para a campanha estratégica, nomeadamente no âmbito da publicidade, dando a oportunidade de mostrar como seria estar no festival de música, em Angola, antes de ir proporcionando uma experiência visual, psicológica e emotiva. Esta iniciativa não foi concretizada, uma vez que a agência de comunicação não possuía alavancagem orçamental para a sua realização.

Considerações Finais Relativamente a este trabalho, é pertinente afirmar que os elementos participantes na sua realização se sentiram motivados durante todo o processo, na medida em que lhes foi possível fazer algo diferente do habitual e, acima de tudo, desafiante. Com todas as fases que o trabalho envolveu, foi possível obter uma visão um pouco mais profunda acerca das etapas que o planeamento de uma campanha publicitária acarreta. Apesar da pouca experiência em trabalhos deste tipo, os elementos do grupo já tinham realizado algumas das técnicas requeridas para a execução deste planeamento, como a análise SWOT, por exemplo. Tarefas mais simples, nomeadamente: a criação de um slogan e de um logotipo, a elaboração de um press release, entre outras, também já tinham sido efetuadas noutros trabalhos pelos elementos do grupo. Isto não invalida, no entanto, que não tenham sido aprofundados conhecimentos nestas mesmas técnicas e tarefas. Naturalmente, ao elaborar um trabalho desta natureza, com pouca experiência na área envolvente, houve algumas dificuldades ao nível das decisões que tiveram de ser tomadas, mais precisamente, ao optar por certos métodos ao invés de outros. Analisando o trabalho depois de terminado, e apesar das dificuldades naturais que foram surgindo, permanece a crença de que as técnicas utilizadas para cumprir os objetivos a que nos propusemos, bem como as decisões tomadas relativamente à promoção do festival, comunicação com os consumidores e interação com a imprensa foram as mais adequadas, constantemente auxiliadas pela reflexão e pontos de situação que foram existindo ao longo da realização do mesmo.

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Apêndices Apêndice 1: Organização dos palcos Tabela 1 – Palcos por dia

Palcos / Dias

8 agosto

9 agosto

10 agosto

Palco Luso Fest

Tenda Blue

Tenda Sagres

(palco principal)

(2º palco)

(3º palco)

C4 Pedro Nelson Freitas Jimmy P ProfJam

Deejay Telio Dino de Santiago AGIR

Força Suprema Phoenix RDC Calema

Anselmo Ralph Joyce Wet bed gang Richie Campbell

Karetus Piruka Mishlawi

Allen Halloween Valete Regula

Matias Damásio Landrick Badoxa Blaya

Putzgrilla Yola Semedo Dillaz

Grognation Plutónio Slow J

Fonte: Elaboração própria

Apêndice 2: Patrocinadores Tabela 2: Patrocinadores Blue

Sagres

Galp

Elaboração Própria

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Apêndice 3: Media Partners Tabela 3: Media Partners SIC Radical

RTP África

Rádio Despertar

Cidade FM

Afro Music Angola

Elaboração própria Apêndice 4: Banco oficial do festival

Tabela 4: Banco Oficial Banco BIC

Elaboração própria Apêndice 5: Parceiros Tabela 5: Parceiros Cheetos

Elaboração própria

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Apêndice 6: Parceiro de mobilidade Tabela 6: Parceiro de Mobilidade TAAG

Elaboração Própria Apêndice 7: Parceiros Institucionais Tabela 7: Parceiros Institucionais Associação Portuguesa de Comunidades dos Países de Festivais (APORFEST) Língua Portuguesa

Ministério da Cultura de Portugal

Ministério da Cultura de Angola

Welcome to Angola

Ministério dos Negócios Estrangeiros (Comunidades Portuguesas)

Elaboração própria

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Apêndice 8: Análise SWOT Tabela 8– Análise SWOT Ameaças ▪ ▪

Oportunidades

Localização Geográfica de Angola; País menos desenvolvido;

Relações históricas e económicas entre Portugal e Angola;

Introdução de nomes da música;

Fraco desenvolvimento tecnológico;

Promoção do país;

Elevado índice de criminalidade.

População jovem e ativa.

Fraquezas

Forças

Fraca capacidade económica;

Poucos pontos de difusão de informação.

▪ ▪

Principal Agência de Comunicação no mercado; Evento com cariz ecológico; Apoios e patrocinadores similares em Portugal.

Elaboração própria

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Apêndice 9: Análise PESTEL Tabela 9 – Análise PESTEL Político

Económico

A existência da CPLP e PALOP como comunidades de entreajuda económica, promoção cultural local e difusão da língua portuguesa;

Relações diplomáticas boas e estáveis entre Angola e Portugal com visitas regulares de líderes de estado.

Social

Forte relação económica, no que toca a importação, com Portugal;

Crescimento do PIB angolano na área dos serviços;

Grande investimento em infraestruturas permite a melhor circulação e movimento de pessoas;

Algum clima de tensão económica entre empresas portuguesas e estado angolano.

Tecnológico

Aumento do interesse em festivais de verão;

Pouca oferta cultural;

Maioria da população jovem encontra-se em Luanda;

Facilidade de comunicação pelo uso da mesma língua-mãe.

Ambiental ▪

O acesso e progressão da tecnologia tem sofrido alguns avanços, porém permanece precária.

Legal

Promoção de sustentabilidade ambiental em Angola.

Existência de um imposto ao consumo de espetáculos ou eventos culturais, artísticos ou desportivos, cerca de 5%.

Elaboração própria

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Apêndice 10: Logótipos do Luso Music Fest

Apêndice 11: Alimentação no recinto Comida (restaurantes e rulotes de comida rápida): − − − − − − − − −

Cheetos; KFC; Telepizza; Subway; American Hot-dog; American Burger; Nandos; Hungry Lion; Rulotes locais de hotdogs, bifanas, funge e muamba (pratos bastante típicos angolanos).

Bebidas oficiais: − Sagres; − Blue. Outras: − Bebidas vendidas nos estabelecimentos que não concorram diretamente com estas marcas. 27


ApĂŞndice 12: Merchandise do Luso Music Fest

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Apêndice 13: Confirmações do Luso Music Fest Primeiro dia – Palco Luso Fest

Tenda Blue

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Tenda Sagres

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Segundo dia – Palco Luso Fest

Tenda Blue

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Tenda Sagres

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Terceiro dia – Palco Luso Fest

Tenda Blue

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Tenda Sagres

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ApĂŞndice 14: Cartaz do Luso Music Fest

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Apêndice 15: MUPIs e Outdoors

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Apêndice 16: Notícia PUB Novo festival vai promover cultura entre Portugal e Angola

A 1ª edição do festival Luso Music Fest, que decorre entre 8, 9 e 10 de agosto na Baía de Luanda, Angola, promete muita animação. Os bilhetes já estão à venda.

O Luso Music Fest é organizado pela Music Events e visa “promover o conhecimento do público às manifestações culturais, através da música e convivência entre povos”, sublinhou Pedro Mendes, diretor da organização. “Não há nada assim neste momento”, confirmou o diretor da empresa que organiza o evento, realçando que o Luso Music Fest é o primeiro festival de música a promover a fusão e interligação de culturas entre Portugal e Angola. Confirmadas já estão as presenças de artistas como Matias Damásio, C4 Pedro, Anselmo Ralph, Jimmy P, entre outros. A expetativa é atrair 100 mil pessoas, o que tornará o Luso Music Fest no maior evento luso-africano. “Esperamos que este evento seja um grande sucesso”, afirmou Márcia Castro, referindo que a intenção é torná-lo num evento anual se tudo correr como pretendido. Os bilhetes para o Luso Music Fest encontramse à venda em todos os locais habituais, a preços que vão dos 45 euros (diários) aos 115 euros (passe de 3 dias).

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Apêndice 17: Press release para imprensa portuguesa e angolana 1ª edição do Festival de música lusófono

Luso Music Festival é um festival de música lusófona com artistas portugueses e angolanos. Vai decorrer nos dias 8, 9 e 10 de agosto de 2019 na Baía de Luanda. Este festival promove a fusão cultural entre Portugal e Angola, recordando a ligação histórica entre os dois países. Durante três dias de festival, estarão disponíveis três palcos para os diferentes estilos musicais. O Luso Music Festival contará com a presença de artistas como Matias Damásio, C4 Pedro, Anselmo Ralph, Jimmy P, entre outros. As bancas dos patrocinadores Blue, Cheetos e Sagres terão atividades e prémios para os festivaleiros. As bancas de restauração fazem-se acompanhar de gastronomia local e ainda comida típica portuguesa. Teremos KFC, Telepizza, Subway, American Hot-Dog, American Burger e diversas rulotes. O bilhete diário custa 45€ (aproximadamente 16102 Kz) e os passes de três dias custam 115€ (aprox. 41150 Kz). Os bilhetes podem ser adquiridos no site do festival e nos locais habituais, a partir de 12 de abril de 2019. Para mais informações, visite www.asalto.com Contactos: geralasalto@gmail.com Vanessa Bandeira - 913 469 854 A SALTO – Agência de Comunicação e Relações Públicas| 216 541 222

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Apêndice 18: Convocatória para conferência de imprensa de apresentação do festival para Portugal De forma a apresentar o festival Luso Music Fest vai ser realizada uma conferência de imprensa no dia 8 de abril de 2019, às 10h, no Village Underground (Rua 1º de maio, 103, 1300-472 Lisboa). Pedimos a confirmação de presença até dia 2 de abril de 2019. A informação apresentada na conferência de imprensa sobre o festival Luso Music Fest só pode ser divulgada a partir de dia 12 de abril de 2019.

Contactos: geralasalto@gmail.com Vanessa Bandeira – 913 469 854 A SALTO – Agência de Comunicação e Relações Públicas| 216 541 222

Apêndice 19: Convocatória para conferência de imprensa de apresentação do festival para Angola De forma a apresentar o festival Luso Music Fest vai ser realizada uma conferência de imprensa no dia 11 de abril de 2019, às 10h, no Centro Cultural do Instituto Camões, em Luanda, adstrito à embaixada de Portugal (Av. de Portugal 50, Luanda, Angola). Pedimos a confirmação de presença até dia 5 de abril de 2019. A informação apresentada na conferência de imprensa sobre o festival Luso Music Fest só pode ser divulgada a partir de dia 12 de abril de 2019.

Contactos: geralasalto@gmail.com Vanessa Bandeira – 913 469 854 A SALTO – Agência de Comunicação e Relações Públicas| 216 541 222

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Apêndice 20: Media Kit − Cartaz e alinhamento do festival − Press release − Pacote de batatas da marca Cheetos − Fita/porta chaves da marca GALP − Chapéu de palha da marca Sagres − Óculos da marca Banco BIC − Caneta com o tema do festival − Lata de sumo da marca Blue

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ApĂŞndice 21: Timeline

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