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O Reporto é pauta prioritária do setor em 2023!

Por Bayard Freitas Umbuzeiro Filho

No momento em que o novo governo se dispõe a promover uma reforma tributária para “melhorar a expectativa dos agentes econômicos” e “incentivar os investimentos privados”, e o novo Congresso prevê votar essa pauta “já no primeiro semestre”, quero neste artigo destacar a oportunidade de o setor logístico-portuário insistir na manutenção do Reporto.

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O Reporto (Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária e Ferroviária) é um dos regimes tributários especiais no país e que, em contrapartida à isenção de impostos para determinado setor produtivo, resultam em aquecimento do mercado, geração de empregos, melhoria dos serviços e aumento da competitividade em mercados internacionais.

No caso do Reporto, os beneficiários são operadores portuários, concessionários de porto organizado, arrendatários de instalação portuária de uso público, empresas autorizadas a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo (inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore), concessionários de transporte ferroviário, empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e centros de formação profissional e treinamento multifuncional.

Eles podem adquirir máquinas e equipamentos, como guindastes, empilhadeiras e trilhos, usados para movimentar, armazenar e transportar as cargas em portos, retroportos e ferrovias, sendo que essas compras internas ou no mercado externo são liberadas do pagamento de tributos como IPI, PIS, COFINS e Imposto de Importação. Os valores economizados com as isenções são aplicados na modernização da logística de transportes e da infraestrutura e dos equipamentos nos portos e retroportos, com resultados positivos para o comércio exterior e para o Brasil. É uma relação de ganha-ganha, que, no final das contas, faz girar a roda da economia.

Mas esse incentivo está com os dias contados. Em março do ano passado, depois da mobilização da ABTRA com as demais entidades da coalizão empresarial portuária e dos representantes do setor ferroviário, o Congresso Nacional aprovou a prorrogação do Reporto, mas só até o final de 2023.

Conclusão: temos até o final do ano para cumprir os trâmites exigidos para que as novas aquisições fiquem isentas do pagamento dos impostos. Sem as dispensas, o custo de algumas máquinas chega a aumentar 40%, lembrando que estamos falando de valores estratosféricos e de longos prazos para a conclusão desses processos. Para se ter uma ideia, a importação de uma empilha - deira Reach Stacker para movimentação de contêineres em recintos retroportuários não sai por menos de R$ 3 milhões; no Reporto o custo cairia para R$ 2,3 milhões. Sem contar que o requerimento para habilitação no regime leva em torno de 60 dias e a entrega do equipamento, outros seis meses.

O Reporto é vital para viabilizar os planos de negócios do nosso setor para contribuir na retomada da economia e fortalecer as relações comerciais do Brasil com o mundo. Por isso, uma das pautas setoriais mais importantes deste ano é aprovar uma lei que torne o Reporto permanente.

* Bayard Freitas Umbuzeiro Filho, empresário e presidente da ABTRA – Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados

Desde sua implantação, o Ministério dos Transportes, Portos

Since its implementation, the Ministry of Transport, Ports and Civil Aviation has registered 114 requests to update lease contracts in the public ports. The government’s proposed new contract re gime will open way for future appeals by companies, such as the extension of contract terms and revision of investments by signing amendments. The number of applications was consolidated in No vember 2017, and the analysis will be conducted by the National

Leases and Concessions

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Among the most significant changes proposed by the Decree are those relating to concessions, leases, and authorizations. In its original wording, the New Law of Ports gave responsibility for analysis to the National Waterway Transport Agency - ANTAQ, and for approval to the Federal Government, in relation the transfer of ownership of the concession contracts, leases, and authorization, as well as the transfer of shareholder control of the concession holders, leaseholders, and au

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It is hoped that this will speed up the procedures, and enable companies in the sector to function more efficiently.

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