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VAREJO SOB MEDIDA - POR CÁSSIO* PEDRÃO
“ Ora, pelo preço de um produto seu, eu consigo comprar três ´normais´, usados no meu escritório!”. Quantas vezes nos deparamos com respostas deste tipo de um cliente varejista? Sabemos que, quando apenas o preço é levado em conta, isto é fato e vale para qualquer item utilizado no varejo que tenha similares aplicados ao uso doméstico ou mesmo em escritórios. Para resolver situações como essa, é importante defender os valores de sua solução e o que ela oferece – e deixar de lado o preço. Para isso, vários pontos podem ser abordados, mas quatro podem ser considerados os mais relevantes: a robustez diferenciada dos equipamentos projetados especificamente para o varejo (talvez o principal dos argumentos), o ciclo de vida prolongado destes produtos, suas características específicas e o respaldo disponível para uma manutenção com cobertura nacional, exatamente da maneira que o varejista necessita.
Robustez de equipamentos
O ambiente de varejo, no geral, não pode ser considerado exatamente ideal para equipamentos eletrônicos. Dependendo de onde se encontra instalado, ele pode sofrer variações térmicas abruptas, receber derramamentos de líquidos em grandes volumes e ficar sob o ataque de uma enorme quantidade de pó, fuligem e outras contaminações em forma de partículas ao longo dos vários dias em que deve operar ininterruptamente, às vezes até 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso tudo, sem considerar os periódicos processos de limpeza com diversos produtos químicos bastante agressivos presentes nos limpadores de uso geral.
Quando projetado especificamente para o varejo, um equipamento precisa estar seguramente apto a suportar todas estas intempéries. Manter-se não apenas esteticamente bem apresentável, mas principalmente plenamente operante é a condição ideal para produtos como PDVs, impressoras, pin pads, teclados e monitores de vídeo.
Ciclo de vida do produto
No ambiente doméstico, ou mesmo em muitos escritórios, manter-se sempre com a última geração em equipamentos é a palavra de ordem. No entanto, no varejo, é necessária uma certa estabilidade nas especificações, de modo a minimizar os impactos causados pelas frequentes atualizações em pontos bastante importantes. O custo para o processo de homologação (compatibilização entre os diversos itens que compõe a solução, incluindo o software) é um exemplo. Ajustes físicos de check-outs, implementações de programas, necessidade de adaptações de periféricos e o complexo processo de treinamento de operadores, que têm uma alta rotatividade e demandam capacitação frequentes, são outros.
Produtos com características para o varejo
Tomando uma CPU como exemplo, quando destinada ao varejo, esta deve ser capaz de ter conectado diversos periféricos. Entre eles, balança, leitor de código de barras, pin pad, monitor de vídeo, leitor de biometria, teclado, gaveta de dinheiro, SAT (para os estados onde se aplica), mouse e, eventualmente, display do cliente. CPUs genéricas geralmente não possuem tantas interfaces assim e requerem o uso de hubs, por exemplo. Isso, em um check-out, torna-se um desafio para que a estabilidade do sistema seja mantida. O mal contato é o vilão principal de instalações com adaptadores e hubs.
Somente um equipamento projetado especificamente para o varejo permite a conexão organizada e devidamente suportada por características técnicas, como a capacidade de fornecimento de corrente elétrica a tantos periféricos através de suas interfaces.
Atendimento on site em todo território nacional
Por mais prestativo que um revendedor possa ser, pode chegar um momento em que ele não acompanhará mais o crescimento de seu cliente e não possuirá condições de ampará-lo em todos os seus pontos de venda, espalhados pelo País. Contar com um fornecedor de serviços especializado em varejo, capaz de atender seu parceiro varejista em todo território nacional, oferecendo diferentes níveis de serviços (SLA) e um padrão internacional de qualidade, num atendimento presencial (on site) no qual seja possível o reparo de eventuais problemas ou mesmo a realização de manutenções preventivas na primeira visita é algo que pode ser considerado vital para seus negócios. A opção poderá manter seu parceiro varejista fidelizado, mesmo muito longe de sua cidade de atuação e pode evitar que seu atual cliente busque outro ou outros revendedores para apoiá-lo em sua expansão.
*Cássio Pedrão
é Country Manager da Toshiba Global Commerce Solutions no Brasil, empresa líder mundial em soluções para o varejo, fornecedora de equipamentos desenvolvidos especificamente para este mercado e com capacidade de oferecer serviços de manutenção corretiva, preventiva e preditiva em todo território nacional, para produtos de diferentes marcas e modelos.