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O FUTURO PASSA `PELA RECICLAGEM DE TI

ENTENDA POR QUE É IMPORTANTE INVESTIR NESSA TENDÊNCIA DO PONTO DE VISTA DE NEGÓCIO E SUSTENTABILIDADE

C om a transformação digital e o avanço constante da tecnologia, as empresas têm não apenas substituído, mas adotado uma série de novos equipamentos de Tecnologia da Informação. Esse cenário, por sua vez, criou outro grande mercado: o de descarte responsável e reciclagem dos produtos que ficaram obsoletos.

“A reciclagem de TI se tornou uma necessidade urgente à medida que o volume de lixo eletrônico só tem aumentado”, conta Carla Albino, SR. BD. Manager ITAD da Ingram Micro Services. Considerando, ainda, que os recursos naturais são finitos, realizar esse processo é essencial para garantir a reutilização de materiais e a reinserção de plástico, vídro, metais e outros elementos na cadeia produtiva.

A Ingram Micro é reconhecida globalmente por prestar um serviço de excelência em Lifecyclo dos equipamentos de TI. “O foco do nosso trabalho é estimular a Economia Circular, oferecendo ao mercado brasileiro não somente os serviços de gestão de reciclagem de aparelhos, mas a extensão do ciclo de vida dos produtos. Proporcionando a inclusão de outros nichos de mercado nessa cadeia”, explica Carla.

“A geração de lixo eletrônico é um problema do mundo moderno. E considerando que existem componentes altamente poluentes em sua fabricação, é essencial que exista o processo de reciclagem”, destaca Carla. E que ele seja feito de maneira correta, por empresas reconhecidas e que certifiquem toda a sua cadeira de parceiros.

David Centamori, Operations Manager da Iron Mountain

Do início ao fim

Hoje, a operação de ITAD – IT Asset Disposition ou, em português, Disposição de Ativos de TI – da Ingram Micro Brasil está inserida em uma grande unidade de negócios chamada Ingram Micro Services. Ela é dedicada a oferecer serviços de ponta-ponta, desde a desativação física de equipamentos até a compra de ativos de TI seminovos, passando por sanitização de dados e a reciclagem eletrônica propriamente dita.

Esse processo começa com a busca dos produtos obsoletos (que podem ser qualquer ativo de TI, de notebooks e monitores a data centers) nos locais determinados pelo cliente em qualquer lugar do Brasil. Eles serão encaminhados para o centro de análise da Ingram Micro onde os técnicos farão a avaliação completa da situação de cada equipamento, separando o que tem possibilidade de reuso – e irá para o remarketing – e o que será reciclado.

“Na sequência, notebooks e outros aparelhos nesse sentido têm seu disco rígido totalmente apagado. Pois mesmo que a área de TI das empresas tenha formatado o HD, sempre pode ficar algum resquício”, diz Ricardo Rodrigues, Director & Chief Commercial Executive da Ingram Micro Brasil. Para isso, a companhia usa um software que faz a limpeza de dados e garante toda a parte de LGPD. “Dessa forma, o cliente tem a certeza de que nenhuma informação remanescente será vazada”.

Ricardo Rodrigues, Director & Chief Commercial Executive da Ingram Micro Brasil

Depois, os eletrônicos que não vão para o remarketing passam pelo processo de manufatura. Isso é, são desmontados, e os materiais separados por tipos para serem encaminhados a um destino correspondente à sua composição. Carla explica que o plástico, por exemplo, é moído e, na indústria de reciclagem, misturado a outros componentes para a fabricação de uma série de outros produtos, incluindo móveis novos.

De acordo com Rodrigues, a Ingram garante aos clientes uma experiência de descarte correto de seus ativos de TI. “Todo o processo é feito com empresas parceiras certificadas e homologadas, que seguem todas as regras ambientais e, no final, emitem um documento para atestar que o processo de reciclagem foi realizado de forma adequada e sustentável”.

Usar enquanto é útil

O segundo ponto de vantagem da reciclagem é a possibilidade de ter uma forma lucrativa de aproveitar o processo. “Muitas vezes, as empresas não sabem o que fazer com esses aparelhos de TI e acabam realizando a venda por quilo”, destaca o Director & Chief Commercial Executive da Ingram Micro Brasil. Mas, nessa dinâmica, ele explica que além de perder o controle de como aquele descarte será realizado, os negócios tendem a receber valores muito baixos pelo peso.

Já com os serviços de ITAD da Ingram Micro Brasil, essas mesmas empresas teriam todos os seus equipamentos analisados para que aqueles que ainda têm vida útil possam ser revendidos no canal de reciclados da companhia. “Com isso, nós conseguimos gerar um valor maior para esses eletrônicos e repassar uma parte dele de volta para o cliente”, destaca Rodrigues.

Nessa dinâmica, o parceiro da Ingram ganha dos dois lados. Primeiro porque se compromete a não depositar mais produtos poluentes no meio ambiente. Segundo porque ele terá a possibilidade de receber uma remuneração muito maior ao fazer a reciclagem adequada de seus ativos de TI. Garantindo que parte do investimento possa voltar para a empresa.

Carla Albino, SR. BD. Manager ITAD da Ingram Micro Services

Consciência crescente

A Ingram Micro é parceira global da Iron Mountain para serviços de Disposição Segura dos Ativos de TI (ITAD). A empresa de serviços de gerenciamento de informações empresariais utiliza, em especial, as iniciativas de desmagnetização no site dos clientes por meio de equipamento Degausser, fragmentação de ativos e destinação segura de resíduos, assim como serviços de remarketing.

“A Iron Mountain tem como premissa realizar suas atividades de forma consciente e responsável. Garantindo a segurança e trabalhando com parceiros certificados para as atividades dos programas de destruição segura e reciclagem, que envolvem papéis, aparas, materiais plásticos, mídias e ativos de TI”, destaca David Centamori, Operations Manager da Iron Mountain.

A partir dos serviços de ITAD, a companhia busca oferecer oportunidades para seus clientes por meio da economia circular eficiente. Reduzindo, por consequência, o lixo eletrônico na comunidade, abrindo caminho para um futuro mais sustentável.

Além disso, David alerta que o descarte inadequado de ativos de TI pode ter consequências graves para as empresas. Mais do que o impacto ambiental, existe uma relação direta com privacidade de dados, gestão correta de ativos de TI e perda de oportunidade de geração de receita. “Por isso a importância de trabalhar com parceiros certificados que garantam a destinação segura e com responsabilidade social durante todas as etapas”. O Deutsche Bank é outro parceiro global da Ingram Micro para serviços de descarte de recursos tecnológicos. “Com o modelo de trabalho adotado em conjunto com a Ingram, garantimos que não ocorra nenhuma perda ou acesso indevido às informações do banco”, explica Marcelo Costa, CTO do Deutsche Bank S.A.

Já em relação ao descarte, a companhia usa os serviços de ITAD com o comprometimento de não gerar lixo eletrônico. Isso porque, segundo Marcelo, os equipamentos são destruídos ou reutilizados e reciclados de forma alinhada com a sustentabilidade. “A preocupação no correto fim e a segurança nas tratativas das informações são pontos determinantes para termos um processo controlado de descarte certificado”, diz.

No Brasil, já há uma série de segmentos engajados nesse mercado. A unidade de ITAD da Ingram, por exemplo, já tem clientes das áreas de consumo, tecnologia, serviços e consultorias mundiais. Na outra ponta, de maneira bastante ampla, Carla destaca que a reciclagem de TI acaba por interligar vários nichos correspondentes. “Indo desde o setor logístico até a indústria de joalheria, que utiliza metais nobres em seus processos de fabricação”.

Apesar das empresas já estarem tomando consciência da importância de se preocupar com o destino de seus eletrônicos, ainda é uma cultura que precisa ser espalhada e fomentada. Para ajudar nessa jornada, a Ingram trabalha e oferece serviços especializados para agregar valor às revendas e aos clientes por meio de toda a sua infraestrutura e relacionamento.

Impacto além do negócio

Optar pela reciclagem de TI adequada ainda vai muito além da corporação, sendo um grande compromisso e responsabilidade e inclusão social. Com o remarketing e o retorno de produtos em bom estado para o mercado feito pela Ingram, pessoas e empresas com baixo orçamento podem ter acesso a produtos de boa qualidade e com vida útil de pelo menos dois anos.

De acordo com Rodrigues, essa é uma demanda que não tem volta e cada vez mais vai permear dentro das organizações e na sociedade como um todo. “Preocupada com esse cenário, a Ingram Micro, através da unidade de negócios de ITAD, trabalha para levar essa consciência aos nossos clientes para que consigamos fomentar ainda mais esse mercado e seus impactos nas empresas, no meio ambiente e na vida das pessoas”.

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