31 minute read

Unidade 1 - Somos diferentes, mas iguais

Next Article
Conheça seu livro

Conheça seu livro

A Unidade tem como tema central a identificação das similaridades e as diferenças existentes entre os indivíduos e também entre os grupos sociais. A intenção é contribuir para que os estudantes ampliem suas percepções, reflexões e experimentações a partir de diferentes experiencias socioculturais.

O principal objetivo é apresentar aos estudantes diferentes experiências ligadas aos diferentes acontecimentos históricos e a passagem do tempo. Para isso, são abordados os seguintes temas-geradores: brinquedos, brincadeiras, alimentação, roupas, mitos, dentre outros. Partindo da realidade do estudante e estabelecendo relação de comparação com outras culturas e povos e como passado.

Advertisement

O pleno trabalho com essa primeira unidade está intimamente relacionado ao trabalho desenvolvido ano anterior, que trabalhou de forma profunda a identidade pessoal, familiar e escolar do estudante; a partir de agora o estudante já adquiriu recursos para identificar-se com o outro, comparar as condições ambientais e iniciar a percepção e compreensão de que diferentes contextos, oferecem diferentes experiencias e que é a parir delas que formamos e desenvolvemos muitos dos nossos papeis sociais.

Proposta pedagógica

O tema central desta unidade é a identificação de algumas das principais similaridades e diferenças que compõem os seres humanos e a vida em sociedade. As atividades da página 14 oportunizam o reconhecimento da história da infância de um familiar, exercício que humaniza a relação, estimula uma relação empática e traz para o estudante a percepção de passagem do tempo e continuidade. Quanto as atividades

UNIDADE 2 1 CRIANÇAS NO TEMPO SOMOS DIFERENTES, MAS IGUAIS

CRIANÇAS DA ETNIA CANOÉ BRINCAM NA ALDEIA RICARDO FRANCO, EM GUARAJÁ-MIRIM (RONDÔNIA), 2020.

10

da página 17 são muito úteis para que os estudantes possam se aperceber como um indivíduo, um alguém com gostos pessoais, características e interesses diferentes dos outros colegas de turma, trazendo o princípio da individualização e da autonomia. Por fim, as atividades das páginas 24 e 25 contribuem para que os estudantes identifiquem quais aprendizagens conquistaram durante o estudo desta unidade.

Objetivos da unidade

Espera-se que ao fim do estudo desta unidade os estudantes sejam capazes de: • Identificar os brinquedos e brincadeiras como documentos históricos e identificar algumas mudanças desses objetos e práticas com o passar do tempo. • Entender o conjunto de práticas e saberes ligados ao modo de vida de diferentes grupos sociais, com destaque para os costumes, as comidas, as formas de locomoção, as vestimentas e a mitologia.

CASSANDRA CURY/PULSAR IMAGENS

PARA COMEÇAR...

2. Espera-se que os estudantes notem que, ainda que sejam ambas meninas indígenas, elas são diferentes. Incentive-os a identificar as diferenças. “CRIANÇA É TUDO IGUAL, SÓ MUDA DE ENDEREÇO”, DIZEM ALGUNS ADULTOS. SERÁ QUE É ASSIM?

1. TODAS AS CRIANÇAS BRINCAM DO MESMO MODO,

NOS MESMOS LUGARES E COM AS MESMAS

BRINCADEIRAS? Espera-se que os estudantes respondam que não, considerando a própria experiência de aprender com os colegas. 2. VOCÊ ACHA QUE AS CRIANÇAS DA FOTO SÃO IGUAIS?

QUAIS SERIAM AS DIFERENÇAS ENTRE ELAS?

11

• Compreender que os costumes dos grupos sociais podem ser diferentes, e identificar a importância de valorizá-los numa atitude de respeito ao multiculturalismo.

Pré-requisitos

• Compreender-se como um indivíduo com gostos e características individuais. • Identificar que o outro tem características próprias, físicas e subjetivas, e identificá-las como legítimas. • Ter iniciativa para dialogar e expressar opiniões e compartilhar experiências e histórias pessoais e de família.

Habilidades trabalhadas: EF02HI01 / EF02HI03 / EF02HI04 / EF02HI05 EF02HI06 / EF02HI07 / EF02HI09

A fotografia foi escolhida para incentivar o estudante a refletir sobre os temas que serão trabalhados ao longo da unidade, com especial atenção às brincadeiras e brinquedos infantis e a diversidade destes no Brasil e em outras partes do mundo.

Na atividade 1, caso o grupo demonstre dificuldades para iniciar a conversa, faça um levantamento das brincadeiras preferidas da turma, privilegiando aquelas que não necessitam de um brinquedo específico para que aconteçam. Registre as respostas dos estudantes na lousa, para que eles possam visualizar as diferentes brincadeiras mencionadas e tomarem notas. Estimule a fala dos estudantes e valorize as opiniões, permitindo que eles comecem a compreender as brincadeiras e os brinquedos como objetos e práticas contidos de sentidos, que expressam modos de ver e de vivenciar o mundo. Na atividade 2 é esperado que os estudantes formulem hipóteses, embora as meninas sejam bastante parecidas fisicamente, é possível que eles consigam expressar a possibilidade de terem personalidade e gostos pessoais bastante diferentes.

Nesta página o estudante inicia um trabalho de compreensão da função dos brinquedos e das brincadeiras como fontes que nos ajudam a contar a história de um determinado período histórico e de uma localidade ou região.

Aproveite a oportunidade e faça uma leitura compartilhada do texto. Pergunte aos estudantes se eles brincam de boneca, pião e bola. Se for possível, leve um pião para a sala de aula, pode ser que haja algum estudante que nunca tenha brincado com este brinquedo.

Atente-se para que haja uma atmosfera de respeito entre todos. Geralmente, nessa faixa etária, os estudantes tendem a classificar os objetos e as práticas por gênero. Converse com os estudantes sobre o sentido do brincar, explicando que esta atividade é um modo das crianças aprenderem a conviver e viver em um grupo. Por isso, muitas vezes, as crianças costumam brincar reproduzindo situações do universo adulto.

Nessa perspectiva, lembre que os meninos podem brincar de bonecas, pois no futuro serão melhores cuidadores; e que as meninas podem brincar com carrinhos, ou qualquer outro brinquedo que tradicionalmente é atribuído aos meninos, pois as atribuições da vida adulta, em especial o mundo do trabalho, não separa as pessoas por gênero, essa característica é parte de uma cultura que já não faz sentido na contemporaneidade, homens e mulheres podem desempenhar diversos papeis, entre eles o cuidado com a família e com o próximo, o campo da ciências, das engenharias, do magistério entre outros.

Habilidade trabalhada:

1 BRINCANDO APRENDEMOS A VIVER EM SOCIEDADE

BRINCAR É MUITO BOM! BRINCAR PROMOVE A ALEGRIA E NOS DÁ A OPORTUNIDADE DE MEXER O CORPO E COMPARTILHAR FANTASIAS.

SEVENTYFOUR/SHUTTERSTOCK

CRIANÇAS DE TODAS AS IDADES PODEM BRINCAR DE PEGAR BOLINHAS DE SABÃO.

AS BRINCADEIRAS TAMBÉM AJUDAM A APROXIMAR AS PESSOAS, POSSIBILITANDO QUE CRIEM LAÇOS DE AMIZADE, COMPANHEIRISMO E EMPATIA.

QUANDO BRINCAMOS, ESTAMOS NOS PREPARANDO PARA ENFRENTAR DESAFIOS! EMPATIA: CAPACIDADE DE IMAGINAR COMO A OUTRA ISSO PORQUE TODA BRINCADEIRA TEM PESSOA ESTÁ SE SENTINDO. REGRAS A SEREM CUMPRIDAS E QUE FANTASIA: IMAGINAÇÃO, FAZ DE CONTA. ESTIMULAM A CRIATIVIDADE.

JOGAR VIDEOGAME ESTIMULA A CRIATIVIDADE E O RACIOCÍNIO.

VGSTOCKSTUDIO/SHUTTERSTOCK

LIGHTFIELD STUDIOS/SHUTTERSTOCK

BRINCADEIRAS DE COMPETIÇÃO NOS ENSINAM A GANHAR E A PERDER.

• QUAIS SÃO AS SUAS BRINCADEIRAS FAVORITAS? CONTE AOS COLEGAS.

Resposta pessoal.

12

EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE BRINCADEIRA E DIVERSAS MANEIRAS DE BRINCAR: SOZINHO, COM OUTRA CRIANÇA, COM VÁRIAS CRIANÇAS.

PODE-SE BRINCAR COM BRINQUEDOS OU SIMPLESMENTE USANDO A IMAGINAÇÃO. O IMPORTANTE É BRINCAR, UM DIREITO DE TODA CRIANÇA.

VOCÊ CONHECE ESSAS BRINCADEIRAS?

BAFO – É UMA BRINCADEIRA COM FIGURINHAS. OS JOGADORES COMBINAM QUANTAS FIGURINHAS ENTRARÃO NO JOGO, E CADA PARTICIPANTE COLOCA AS SUAS EM UM MONTE, VIRADAS PARA BAIXO. O JOGADOR BATE A MÃO SOBRE O MONTE, TENTANDO VIRÁ-LAS. ELE GANHA AS FIGURINHAS QUE CONSEGUIU VIRAR DO MONTE.

CINCO-MARIAS – COSTUMA-SE JOGAR ESSA BRINCADEIRA COM CINCO PEÇAS, QUE PODEM SER PEDRINHAS OU SAQUINHOS DE PANO CHEIOS DE AREIA. O JOGADOR ESPALHA AS PEÇAS NO CHÃO. PEGA UMA E LANÇA-A PARA O ALTO. ANTES DE PEGÁ-LA, AINDA NO AR, DEVE RECOLHER AS DEMAIS PEÇAS DO CHÃO. PERDE A VEZ QUEM DEIXAR A PEÇA LANÇADA CAIR OU NÃO CONSEGUIR RECOLHER AS QUE ESTÃO NO CHÃO.

ULISSES FIGUEIREDO/YAN

13

Para conversar sobre as diferentes formas de brincar, e sobre a diversidade de brincadeiras, organize uma roda de conversa e pergunte aos estudantes quais são suas brincadeiras favoritas e com quem costumam brincar. Em seguida, explore a ilustração desta página, perguntando aos estudantes que brincadeiras estão sendo retratadas. Solicite que justifiquem as respostas. Por fim, peça que os estudantes formem trios e disponibilize figurinhas e jogos de cinco marias entre os grupos.

Pergunte que tipo de brincadeira pode ser feitas com aqueles objetos. Em seguida, explique como se joga bafo e cinco marias, esclarecendo que cada local ou grupo de pessoas têm regras e formas de brincar diferentes.

Deixe-os brincar por algum tempo e, em seguida, troque os jogos entre os grupos. Para finalizar, pergunte se eles conheciam essas brincadeiras, se gostaram e se mudariam alguma regra.

Habilidades trabalhadas:

EF02HI05 / EF02HI04

Auxilie os estudantes a entender quais são os objetivos da entrevista e como ela deve ser feita. Explique que devem conversar com algum adulto de sua família sobre a entrevista e quando forem realizá-la, devem ter em mãos o livro, o caderno, lápis e borracha. É importante escutar o entrevistado de forma atenta, perguntar caso não tenha entendido alguma informação ou palavra, anotar seus dados e agradecer pela participação ao final da entrevista.

O objetivo principal da atividade é mostrar aos estudantes que, entre uma geração e outra, alguns brinquedos e brincadeiras mudam, outros permanecem. Nesse sentido, a memória de pessoas mais velhas pode auxiliar as crianças a conhecer mais sobre brinquedos e brincadeiras do passado.

Explique para os estudantes, que somente os seres humanos preservam suas memórias, e que essa é uma função e necessidade psicossocial. Essa é uma boa oportunidade para conversar com o grupo sobre o que devemos e ou podemos guardar, e o que precisamos descartar.

DE OLHO NAS PISTAS

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS TÊM HISTÓRIA

CONHECER OS BRINQUEDOS E AS BRINCADEIRAS NOS AJUDA A ENTENDER OS HÁBITOS DE UM POVO NO PASSADO, ALÉM DE FORNECER PISTAS SOBRE OS RECURSOS NATURAIS E OS TIPOS DE FERRAMENTA QUE EXISTIAM NO LUGAR ONDE ELES MORAVAM.

ESSES BRINQUEDOS PODEM TER FEITO PARTE DA INFÂNCIA DE SEUS AVÓS, SEUS TIOS E SEUS PAIS. VOCÊ OS CONHECE?

ULISSES FIGUEIREDO/YAN

1. ESCOLHA E ENTREVISTE UMA PESSOA QUE MORA COM VOCÊ. NO CADERNO, ANOTE

O NOME DO FAMILIAR E O PARENTESCO. DEPOIS, FAÇA AS PERGUNTAS A SEGUIR E

REGISTRE AS RESPOSTAS.

A) VOCÊ CONHECE ESSES BRINQUEDOS?

B) QUAL É O NOME DE CADA UM DELES?

C) JÁ BRINCOU COM ALGUM DELES? D) DE QUE MATERIAL ERA FEITO? E) ONDE BRINCAVA? F) COM QUEM BRINCAVA? 2. EXISTE NA SUA CASA ALGUM BRINQUEDO COM O QUAL VOCÊ BRINCAVA QUANDO

ERA BEBÊ? SE SIM, PERGUNTE AO SEU FAMILIAR:

A) POR QUE ESSE BRINQUEDO FOI GUARDADO?

B) VOCÊ TEM ALGUM BRINQUEDO OU OUTRO OBJETO DE QUANDO ERA CRIANÇA? SE SIM, POR QUE O GUARDOU? 3. QUE PISTAS ESSES BRINQUEDOS PODEM NOS FORNECER SOBRE O PASSADO?

CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE O ASSUNTO.

Respostas de acordo com a entrevista. Respostas de acordo com a entrevista.

Respostas de acordo com os exemplos apresentados.

14

Avaliação

A partir das respostas dadas nesta atividade, você poderá mapear o que os estudantes sabem sobre a importância da preservação da memória, quer seja coletiva, familiar e pessoal. É importante aferir essa compreensão, pois trata-se de um pré-requisito para compreender a função da História enquanto disciplina.

Aproveite a oportunidade para estimular a conversação, os diálogos ampliam o vocabulário e enriquecem as experiências subjetivas, trazendo ideias que sozinhos, muitas vezes a pessoa não teria.

Habilidade trabalhada: EF02HI03

BAFO E CINCO-MARIAS SÃO BRINCADEIRAS CONHECIDAS EM VÁRIAS PARTES DO BRASIL.

MAS EXISTEM BRINCADEIRAS DE OUTROS LUGARES QUE SÃO POUCO CONHECIDAS POR AQUI. VEJA UM EXEMPLO.

TRUYEN-TRUYEN – AS CRIANÇAS VIETNAMITAS SE DIVERTEM COM ESSE JOGO DE VARETAS. COLOCA-SE UMA VARETA EM UMA MESA OU NO CHÃO E OUTRAS NOVE APOIADAS SOBRE ELA (VEJA A IMAGEM). É PRECISO TAMBÉM UMA BOLINHA OU UMA PEDRINHA.

O JOGADOR LANÇA A BOLINHA PARA O ALTO E, ANTES DE PEGÁ-LA NO AR, TIRA UMA VARETA, SEM ENCOSTAR NAS OUTRAS. LANÇA NOVAMENTE A BOLINHA E RETIRA OUTRA VARETA, E ASSIM POR DIANTE, ATÉ RECOLHER TODAS. MONTA NOVAMENTE AS VARETAS E RECOMEÇA, PEGANDO AS VARETAS DE DUAS EM DUAS, E ASSIM POR DIANTE.

O JOGADOR PERDE SUA VEZ QUANDO DEIXA A BOLINHA CAIR, QUANDO NÃO CONSEGUE RETIRAR AS VARETAS A TEMPO OU QUANDO ENCOSTA NAS OUTRAS VARETAS.

JOGO TRUYEN-TRUYEN. VIETNAMITAS: PESSOAS QUE NASCEM NO VIETNÃ.

EDUARDO ENOKI

• O JOGO DAS VARETAS, TRUYEN-TRUYEN, É SEMELHANTE A ALGUM OUTRO QUE

VOCÊ CONHECE? QUAL?

É semelhante ao jogo cinco-marias, mas o tipo e a quantidade de peças são diferentes.

__________________________________________________________________________________________

15

Atividade complementar

Museu do brinquedo

Incentive os estudantes a criarem um museu do brinquedo na sala de aula. O acervo poderá ser formado com brinquedos antigos e em desuso encontrados em casa ou emprestados por algum parente, vizinho ou amigo. Procure envolver a comunidade escolar e a família na realização da atividade. É muito comum que as pessoas guardem brinquedos antigos em casa para apresentá-los às gerações mais jovens ou como objetos de coleção.

Habilidade trabalhada: EF02HI09

Inicie o estudo do tema perguntando aos estudantes se eles acham que as crianças que vivem em outros países brincam da mesma forma que as crianças brasileiras. Estimule-os a perceber que possivelmente, várias crianças do mundo gostem dos mesmos jogos eletrônicos e joguem bola. Explique que as brincadeiras estão ligadas à cultura e aos costumes de cada povo e dessa forma, há brincadeiras que são típicas de certas culturas ou povos.

Após ler sobre o truyen-truyen, mostre aos estudantes a localização do Vietnã em um mapa. Caso haja acesso à internet, utilize o Google Earth para uma viagem pelo país. Pergunte aos estudantes se eles imaginam qual meio de transporte pode ser usado para chegar ao Vietnã.

Trata-se de uma boa oportunidade para retomar com os estudantes o tema da diversidade nos povos indígenas; é importante que as crianças saibam que cada povo tem sua cultura própria, o que inclui brincadeiras, lendas e modos de conviver e interagir.

Para ampliar

Os jogos são ferramentas importantes na construção de uma consciência das regras e na constituição da autonomia, pois quem joga deve enfrentar na prática um conjunto de normas fixas que define a própria dinâmica do jogo. Além disso, quem joga deve também lidar com um conjunto de valores éticos e com as atitudes dos outros indivíduos que estão participando da brincadeira.

Como forma de avaliação, promova rodas de conversa de modo a estimular os estudantes a refletirem sobre a necessidade das regras na dinâmica dos jogos, promovendo um entendimento dessas regras como elementos reguladores e não como punitivos ou arbitrários.

DE OLHO NO SUJEITO

AS BRINCADEIRAS INDÍGENAS

DIVERSIDADE CULTURAL

AS CRIANÇAS INDÍGENAS TÊM DIVERSOS JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS. ALGUNS DELES SÃO CONHECIDOS POR DIVERSOS POVOS, OUTROS SÃO PRATICADOS POR UMA ÚNICA ETNIA.

AS CRIANÇAS XAVANTE, POR EXEMPLO, GOSTAM DE BRINCAR DE PERNA DE PAU E TAMBÉM DE PETECA. JÁ AS CRIANÇAS KALAPALO PREFEREM O FUTEBOL, QUE JOGAM COM BOLAS QUE ELAS MESMAS FAZEM.

MAS TODAS AS CRIANÇAS INDÍGENAS SE DIVERTEM TAMBÉM DE OUTROS MODOS. EM CONTATO COM A NATUREZA, ELAS NADAM, CAÇAM, PESCAM, SOBEM EM ÁRVORES E OUVEM HISTÓRIAS DOS MAIS VELHOS.

MENINAS DA ETNIA KALAPALO JOGAM BOLA NA ALDEIA AIHA, EM QUERÊNCIA (MATO GROSSO), 2018.

DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

• NO TEXTO, IDENTIFIQUE ATIVIDADES IGUAIS ÀQUELAS PRATICADAS POR ADULTOS.

DEPOIS, RESPONDA: VOCÊ BRINCA IMITANDO ATIVIDADES DE ADULTO? COMO É ISSO?

Resposta pessoal.

HISTÓRIA SITE

• BRINCADEIRAS INDÍGENAS

VOCÊ PODE CONFERIR COMO AS CRIANÇAS INDÍGENAS BRINCAM, CONSULTANDO O SITE DO INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL: https://mirim.org/ como-vivem/brincadeiras. ACESSO EM: 19 MAR. 2021.

16

VOCÊ CONHECEU ALGUNS JOGOS E BRINCADEIRAS DAS CRIANÇAS DO BRASIL E DO MUNDO.

JÁ PENSOU QUE O MODO DE VIDA DAS OUTRAS CRIANÇAS PODE SER DIFERENTE DO SEU?

ATÉ AS PESSOAS QUE VIVEM NA MESMA CIDADE OU NO MESMO BAIRRO PODEM VIVER DE MODOS DIFERENTES.

1 RESPONDA CADA UMA DAS PERGUNTAS ABAIXO.

A) O QUE VOCÊ COSTUMA COMER?

B) DE QUE PRATO VOCÊ MAIS GOSTA?

C) QUE TIPO DE ROUPA VOCÊ COSTUMA VESTIR?

D) QUE TIPO DE HISTÓRIA VOCÊ GOSTA DE OUVIR?

E) DE QUE MANEIRAS VOCÊ COSTUMA SE DIVERTIR?

F) QUE ANIMAL DE ESTIMAÇÃO VOCÊ TEM OU GOSTARIA DE TER? 2 REÚNA-SE COM MAIS DOIS COLEGAS E COMPARE AS SUAS RESPOSTAS COM AS DELES.

TODAS AS RESPOSTAS FORAM IGUAIS?

Respostas pessoais.

Espera-se que os estudantes identifiquem que não.

17 É de grande importância tratar da questão dos indígenas brasileiros, suas características, costumes, línguas, localização geográfica, dentre outros fatores. Tratar da diversidade cultural dos povos indígenas brasileiros é oportunidade para promover conteúdos atitudinais ligados à valorização e respeito de nossa matriz étnico-racial. Para complementar a leitura do texto, utilize um mapa político do Brasil e mostre aos estudantes a localização das etnias citadas nesta seção. Os xavantes vivem em diferentes aldeias espalhadas pelo estado do Mato Grosso. Os kalapalos vivem em oito aldeias dentro da Terra Indígena do Xingu, que está ao norte do Mato Grosso.

Avaliação

A partir das respostas dos estudantes para a atividade 2, pode ajudar você a identificar se o grupo percebe a variedade de possibilidades para as respostas, se eles conseguem respeitar posicionamentos e opiniões diferentes, se reagem com empatia e compreensão de que nem sempre as respostas são cartesianas.

Após conversarem sobre o modo como algumas crianças vão para a escola, o estudante será estimulado a pensar em como se dá o seu deslocamento até a escola. Promova uma roda de conversa para que os estudantes possam conhecer o modo de deslocamento de seus colegas. Anote na lousa os meios de transporte utilizado pelos estudantes para chegarem na escola.

Trata-se de uma boa oportunidade para conversar com os estudantes sobre o entorno da escola, questione o que eles veem no trajeto, questione, se algum monumento, praça, comércio tem alguma relação com a história da família de algum deles ou de algum conhecido. É importante que eles compreendam que a história pessoal se interlaça com a história da comunidade local.

Chame a atenção dos estudantes para o fato da forma de ir para à escola ser parte da cultura local. É importante que eles iniciem a percepção de que estão interligados com a comunidade e sua forma de organização, desafios e cultura. HÁ MANEIRAS DIFERENTES DE SE CHEGAR À ESCOLA.

Explore as fotografias com os estudantes de modo que eles consigam perceber que há diferenças em como as crianças vão à escola dependendo do lugar onde vivem. BRUNO ZANARDO/FOTOARENA SÉRGIO PEDREIRA/PULSAR IMAGENS

EM ALGUNS LUGARES, É PRECISO ATRAVESSAR O RIO PARA CHEGAR À ESCOLA. POR ISSO, OS ESTUDANTES USAM BARCO ESCOLAR. MANAUS (AMAZONAS), 2016.

SE TIVER UM ESPAÇO PARA GUARDAR A BICICLETA, ESSA TAMBÉM É UMA OPÇÃO, COMO NESSA ESCOLA EM CAMPO MOURÃO (PARANÁ), 2017. MORAR PERTO DA ESCOLA POSSIBILITA IR A PÉ, COMO NESSE POVOADO EM SANTALUZ (BAHIA), 2018.

PARA QUEM MORA MAIS DISTANTE, TAMBÉM PODE PEGAR UMA VAN ESCOLAR. ITABERABA (BAHIA), 2019.

DIRCEU PORTUGAL/FOTOARENA CHICO FERREIRA/PULSAR IMAGENS

• COMO VOCÊ CHEGA À SUA ESCOLA: PERCORRE O TRAJETO CAMINHANDO OU USA

ALGUM MEIO DE TRANSPORTE? VAI SOZINHO OU ACOMPANHADO?

Respostas pessoais.

18

Atividade complementar

Mapa imaginário

Para o aprofundamento das questões trabalhadas nesta página, proponha aos estudantes a elaboração de um mapa imaginário que descreva o trajeto que eles realizam de casa até a escola. Incentive-os a desenharem os lugares percorridos, casas e outras edificações importantes e/ou que chamem a atenção deles, ruas, avenidas, praças e os nomes de algumas vias. Essa atividade trabalha habilidades de escrita, senso de direção, observação e descrição do entorno, além de desenvolver atitudes de interação e troca de experiência entre os estudantes. Nesse sentido, é possível integrar conhecimentos de Língua Portuguesa e de Geografia.

VOCÊ JÁ ESCUTOU A PARLENDA “UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ!”. ESSA É A COMBINAÇÃO PREFERIDA DA ALIMENTAÇÃO DOS BRASILEIROS. ACRESCENTE CARNE E SALADA, E PRONTO! SE TIVER ALGUMA FRUTA DE SOBREMESA, FICA PERFEITO! AÍ ESTÁ UMA BOA REFEIÇÃO, QUE FAZ BEM PARA A SAÚDE, E MUITA GENTE GOSTA.

MAS HÁ MUITOS OUTROS PRATOS EM NOSSA CULINÁRIA. VÁRIOS DELES FORAM TRAZIDOS POR PESSOAS DE DIFERENTES LUGARES DO MUNDO QUE VIERAM VIVER NO BRASIL.

CULINÁRIA: REFERE-SE A PRATOS, COMIDAS, COSTUMES DE ALIMENTAÇÃO DE UM POVO. É TAMBÉM A ARTE DE COZINHAR.

CACIO MURILO/SHUTTERSTOCK

A MOQUECA DE CAMARÃO É UM PRATO MUITO APRECIADO NA BAHIA.

1 O QUE VOCÊ COSTUMA COMER NAS REFEIÇÕES? LISTE PELO MENOS CINCO ALIMENTOS.

2 SERÁ QUE TODAS AS CRIANÇAS, DE TODOS OS LUGARES, ALIMENTAM-SE DO

MESMO MODO?

3 NA SUA OPINIÃO, O QUE É UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL? CONVERSE SOBRE ESSA

QUESTÃO COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.

Resposta pessoal.

Espera-se que os estudantes percebam que não.

Essa atividade possibilita um debate em sala de aula.

19

Orientações

Perceba, os estudantes estão sendo convidados a pensar em sua vida cotidiana, seus hábitos, costumes e histórias. É importante que percebam que eles também têm uma história. Identificar seus gostos e hábitos é uma forma interessante de ajudá-los no processo deformação identitária e na relação que estabelecem com sua história de vida e das pessoas que o cercam.

Aproveite a oportunidade, e integre conhecimentos da Educação Alimentar e Nutricional (EAN) e elabore uma sondagem sobre as práticas alimentares dos estudantes, bem como um trabalho informativo sobre a alimentação saudável e equilibrada. Pergunte-lhes, por exemplo, se arroz com feijão é uma combinação saudável, se carne é indispensável, porque é importante comer frutas, legumes e verduras. Comente com eles sobre os nutrientes encontrados nos alimentos (proteínas, carboidratos, vitaminas, gorduras).

Aproveite a oportunidade para contar aos estudantes que Constituição Brasileira assegura o direito humano à alimentação.

Conte esse fato aos estudantes, é importante que eles saibam que a alimentação é um elemento sociocultural e também um direito que deve ser garantido para todos os brasileiros; a construção da cidadania se dá de forma espiral, é importante que desde a infância o estudante reflita sobre temas sensíveis e não os naturalize, por exemplo, a naturalização das pessoas que passam fome, é dever do Estado garantir a alimentação para todas as pessoas.

Avaliação

De forma coletiva, a partir das respostas dos estudantes para a atividade 2, você poderá identificar se o grupo percebe a variedade de possibilidades para as respostas. Também, individualmente, você poderá compreender, se o estudante conseguem respeitar costumes e tradições diferentes daquelas vivenciadas por ele, se ele recebe com empatia respostas que não são comuns para ele.

Oriente a discussão, dando oportunidade para que todos participem. Comente sobre a importância da alimentação para a manutenção da saúde. Os estudantes devem perceber, por meio da discussão, a diversidade alimentar das famílias e dos povos, além de notar que nem todas as crianças dispõem de alimentação saudável, em virtude de fatores variados (falta de recursos, condições de vida precárias, desatenção dos pais, entre outros). Durante a conversa, faça anotações na lousa e, depois, dê tempo para que os estudantes registrem suas ideias.

Esta atividade permite trabalhar um conceito importante para a área de Ciências Humanas em geral e dentro do componente curricular de História em específico, que é a passagem do tempo. É possível chamar a atenção dos estudantes para o fato de que há quatro estações durante o ano e que cada uma delas tem características diferentes. Essa noção será aprofundada na próxima Unidade, mas aqui vale a pena se reter um pouco na análise da ilustração de modo a iniciar uma sensibilização dessa temática. Os autorretratos serão livres e individuais. Porém, há regiões no Brasil em que não há diferenças entre o modo de se vestir no inverno e no verão. Converse um pouco com os estudantes sobre essa característica local.

Oriente o diálogo, para que os estudantes percebam que as vestimentas são uma necessidade, mas também uma expressão sociocultural. Roupas servem por exemplo para identificar pessoas, por exemplo, os estudantes vestidos com uniforme escolar, bombeiros vestidos com suas fardas, enfermeiros usando seus jalecos, ou seja, as vestimentas são uma utilidade e também um elemento social. Converse com eles sobre a importância do uso do uniforme escolar, conte ao grupo tratar-se de um item de segurança.

NO DIA A DIA, GRANDE PARTE DAS PESSOAS SE VESTE DE MODO PARECIDO. MAS SEMPRE HÁ UMA MANEIRA DE DIFERENCIAR ESSAS VESTIMENTAS.

OS TECIDOS, POR EXEMPLO, PODEM VARIAR DE ACORDO COM O LUGAR E A ÉPOCA DO ANO. NOS LUGARES MAIS FRIOS DO BRASIL, AS PESSOAS COSTUMAM USAR ROUPAS DE LÃ NO INVERNO. JÁ NOS LUGARES MAIS QUENTES, ELAS USAM TECIDOS LEVES, COMO O ALGODÃO, DURANTE O ANO TODO.

ULISSES FIGUEIREDO/YAN

1 DESENHE, NO CADERNO, COMO VOCÊ SE VESTE NO VERÃO E NO INVERNO.

2 MOSTRE O SEU DESENHO AOS COLEGAS E OBSERVE O DESENHO DELES. QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS ENTRE O MODO DE VOCÊS SE VESTIREM?

Resposta pessoal.

Resposta pessoal.

20

SEMELHANÇA:

AQUILO QUE É IGUAL OU PARECIDO.

Atividade complementar

Aproveite a oportunidade para promover um jogo de advinhas, com o tema: vestuário; além de oportunizar uma atividade lúdica, você contribuirá no processo de literacia. 1.O que é, o que é?

Protege-te a garganta, se no pescoço o enrolas,

Mais curto ou mais comprido,

Pode ter listras ou bolas.

Resposta: Cachecol. 2.O que é, o que é? Quando começa a fazer frio, todo mundo vai comprá-los, Para ficarem bem quentinhos Na cabeça vão usá-los. Resposta: Gorros. 3.O que é, o que é? No inverno tenho frio, Nas mãos e nos dedinhos. Adivinha o que os tapa, E ajuda a mantê-los muito quentinhos. Resposta: luvas.

O CONJUNTO FORMADO PELAS ROUPAS E PELOS ACESSÓRIOS QUE UMA PESSOA USA É CHAMADO DE VESTUÁRIO.

AS ROUPAS TÊM DIFERENTES FUNÇÕES: PROTEGER-NOS DO FRIO, TRANSMITIR INFORMAÇÕES DE QUEM SOMOS, IDENTIFICAR UMA PROFISSÃO, ENTRE OUTRAS.

AS ROUPAS TAMBÉM PODEM EXPRESSAR CARACTERÍSTICAS DA NOSSA PERSONALIDADE, COMO A COR PREDILETA OU O GOSTO MUSICAL.

É POSSÍVEL AINDA QUE A PESSOA SE IDENTIFIQUE COM UM GRUPO SOCIAL QUE COMPARTILHA DETERMINADO MODO DE SE VESTIR.

TYLER OLSON/SHUTTERSTOCK

OS BOMBEIROS TÊM VESTIMENTAS QUE OS PROTEGEM. O UNIFORME DOS ESTUDANTES IDENTIFICA A ESCOLA EM QUE ESTÃO MATRICULADOS.

CHICO FERREIRA/PULSAR IMAGENS

KISELEV ANDREY VALEREVICH/SHUTTERSTOCK

ADOLESCENTES DO MOVIMENTO HIP-HOP. MULHER AFRICANA COM VESTIMENTAS TÍPICAS.

VAKS-STOCK AGENCY/SHUTTERSTOCK

21

Explique aos estudantes que, assim como os brinquedos e brincadeiras, os tecidos, as roupas e a forma de se vestir mudam de acordo com o tempo e a cultura. Solicite que os estudantes tragam fotos de parentes quando eram mais novos para promover uma comparação entre as roupas utilizadas no passado e nos dias de hoje. Estimule-os a identificar semelhanças e diferenças entre as roupas usadas no passado e nos dias de hoje.

Habilidades trabalhadas:

EF02HI05 / EF02HI04

Auxilie os estudantes na leitura desta linha do tempo. Nela eles encontrarão informações sobre diferentes períodos históricos. Explore as características de cada vestuário, pergunte qual das imagens mais chamou a atenção, deixe que os grupo se manifeste e expresse suas percepções e opiniões.

Oriente o diálogo, para que os estudantes formulem suas percepções; a questão é bastante subjetiva e, é importante suscitar esse tipo de reflexão, pois questões reflexivas possibilitam que o estudante ressignifique seus conhecimentos prévios e cresçam em aprendizados.

Avaliação

A partir das respostas dadas para a atividade 2, você pode identificar se o estudante caminha para a conquista da autonomia. Preste atenção em seu posicionamento, pois é esperado que ele consiga formular uma explicação para sua escolha.

Habilidades trabalhadas:

EF02HI06 / EF02HI07

DE OLHO NO TEMPO

A MODA NA HISTÓRIA

OLEG GOLOVNEV/SHUTTERSTOCK

AS ROUPAS VESTIMENTAS TAMBÉM MUDAM COM O PASSAR DO TEMPO. ISSO ACONTECE PORQUE A MODA É DIFERENTE EM CADA ÉPOCA E LUGAR, MUDANDO CONFORME A CULTURA, OS COSTUMES E A MENTALIDADE DE CADA POVO.

NA DÉCADA DE 1940, MUITAS PESSOAS FAZIAM SUAS ROUPAS EM CASA, POR ISSO OS MODELOS ERAM MAIS SIMPLES E AS CORES NEUTRAS, COMO PRETO, VERDE-ESCURO E BEGE. NA DÉCADA DE 1960, A MODA FOI USADA PARA EXPRESSAR AS EMOÇÕES. NA ÉPOCA, MUITAS PESSOAS SE INSPIRAVAM NAS VESTIMENTAS USADAS POR ATORES E CANTORES.

LYUDMILA2509/SHUTTERSTOCK

NA DÉCADA DE 1980, A MODA ERAM ROUPAS BASTANTE COLORIDAS. FOI UMA ÉPOCA TAMBÉM EM QUE AS MULHERES CONQUISTARAM MUITOS CARGOS DE CHEFIA, O QUE FEZ SURGIR UM NOVO MODO DE VESTIR FEMININO. O INÍCIO DA DÉCADA DE 2000 FOI MARCADO PELO USO DE CALÇAS JEANS, CAMISETAS E BLUSAS DE MALHA, SANDÁLIAS, TÊNIS E ACESSÓRIOS VARIADOS.

1. E VOCÊ, COMO GOSTA DE SE VESTIR? Resposta pessoal. 2. O QUE VOCÊ JULGA IMPORTANTE PARA SE IDENTIFICAR COM A ROUPA? Resposta pessoal.

22

Para o professor História da moda

O site a seguir traz referências da moda no Brasil e no exterior, divididas por épocas. Há fotografias e textos explicativos sobre cada período e estilo de moda mostrado. Disponível em: <http://historia-da-moda.info/>. Acesso em: 28 jul. 2021.

MUITAS SÃO AS HISTÓRIAS CONTADAS PARA AS CRIANÇAS. CADA POVO TEM SEUS CONTOS, SUAS FÁBULAS, SUAS LENDAS, SEUS MITOS.

1 LEIA O TEXTO E FAÇA AS ATIVIDADES PROPOSTAS.

SABE COMO O MUNDO FOI CRIADO PELOS AFRICANOS? […]

FOI DE CONTO EM CONTO QUE SE CRIOU A CRIAÇÃO. […]

OS DOGONS […] CONTAM QUE FOI AMMA QUEM CRIOU AS ESTRELAS E DEPOIS JOGOU NO ESPAÇO MUITAS BOLOTAS DE TERRA. EM DUAS DELAS HAVIA COBRE: UMA CONTINHA COBRE VERMELHO, OUTRA CONTINHA COBRE BRANCO: SÃO O SOL E A LUA. AS PESSOAS NEGRAS SÃO AQUELAS QUE NASCERAM SOB O SOL, AS BRANCAS SÃO AS QUE NASCERAM SOB A LUA.

HISTÓRIAS DA PRETA, DE HELOISA PIRES LIMA. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 1998. P. 18; 22.

A) ESCREVA AS PALAVRAS DO TEXTO QUE VOCÊ NÃO

CONHECE. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR,

PROCURE DESCOBRIR SEUS SIGNIFICADOS.

B) QUAL É O TEMA DESSA HISTÓRIA?

C) PARA OS DOGONS, COMO FORAM CRIADOS O MUNDO E AS PESSOAS? DESENHE A

SUA RESPOSTA NO CADERNO. D) EM CASA, LEIA O TEXTO EM VOZ ALTA PARA A SUA FAMÍLIA. PERGUNTE AOS SEUS

FAMILIARES SE ELES CONHECIAM A HISTÓRIA E O QUE ACHARAM DELA. E) NA SUA FAMÍLIA OU NA SUA COMUNIDADE, EXISTE ALGUM MITO DE CRIAÇÃO DO

MUNDO E DAS PESSOAS QUE SEJA CONTADO E RECONTADO? COMPARTILHE-O

COM O PROFESSOR E OS COLEGAS.

Resposta pessoal. MITOS: NARRATIVAS COM ACONTECIMENTOS FANTÁSTICOS, IMAGINÁRIOS, QUE REPRESENTAM ELEMENTOS DA NATUREZA E QUE SÃO CONTADAS E RECONTADAS PELA COMUNIDADE. DOGONS: UM DOS DIVERSOS POVOS AFRICANOS. AMMA: DIVINDADE DOS DOGONS.

ILUSTRAÇÕES: PIETRO

A história trata da criação do mundo ou do Universo e dos seres humanos (negros e brancos) de acordo com um

mito africano.

Resposta pessoal. Resposta pessoal.

Resposta pessoal.

23

Para ampliar

A mitologia

Os mitos são histórias imaginárias coletivas que explicam acontecimentos e fenômenos. O conjunto de mitos é chamado de mitologia. A mitologia acompanha os grupos humanos há muito tempo, certamente antes de o termo ter sido criado na Grécia antiga. Diferentemente da religião (que também busca significados para os fenômenos), a mitologia não segue um dogma e não entende os mitos como uma revelação de um ser superior.

Após a leitura compartilhada, certifique-se de que os estudantes compreenderam o texto. Converse um pouco sobre o sentido do mito para diversos povos, especialmente os que utilizam a oralidade como meio de transmissão do conhecimento. Em um globo terrestre ou planisfério, mostre aos estudantes onde se localiza o continente africano. Explique que ele é formado por vários países. Contextualize a presença do povo Dogon, que está no Mali e em Burkina Faso, e diga que os sacerdotes dogons são os responsáveis pela transmissão do conhecimento por meio da oralidade. Com relação à atividade D, caso os estudantes não se lembrem ou não conheçam mitos de criação e origem, peça que eles perguntem aos familiares e vizinhos próximos se conhecem algum mito desse tipo e que os contem. Na sala de aula, permita que os estudantes recontem esses mitos.

Habilidade trabalhada:

EF02HI06

Para iniciar a leitura da imagem, permita que os estudantes descrevam livremente o que estão vendo. Provavelmente eles dirão que se trata de Dom Pedro II, o imperador do Brasil, porque vão identificar a informação na legenda. Após a exploração da imagem, forneça algumas informações básicas sobre a biografia do imperador, contextualizando o seu papel na história e possibilitando que o estudante possa responder as questões com mais precisão.

A atividade 2 é uma oportunidade para a realização do fechamento da Unidade. Utilize as frases formadas como temas para uma roda de conversa. Pergunte aos estudantes se o direito das crianças de brincar, comer e dormir é respeitado pelos adultos; solicite exemplos em que esse direito não é respeitado. Em relação às vestimentas, alimentação e brincadeiras, são sempre iguais em todos os lugares? Por que há variedade? Como é uma atividade de retomada do conteúdo desenvolvido ao longo da Unidade, vale a pena registra- la. Proponha aos estudantes que redijam uma carta a um suposto representante dos direitos das crianças, na qual elas requeiram maior atenção aos direitos e à diversidade dos modos de vida das crianças brasileiras. Além de trabalhar a produção textual do gênero carta, a atividade permite também avaliar a fixação e sistematização dos conceitos e temas debatidos nesta Unidade.

JUNTAR SABERES

1 ESTE É O RETRATO DE DOM PEDRO II,

IMPERADOR DO BRASIL. OBSERVE A

PINTURA E:

1a) Um casaco militar com medalhas, uma calça de cor clara, uma faixa que deve indicar seu posto militar e/ou político, uma espada.

DOM PEDRO II, AOS

12 ANOS DE IDADE. PINTURA DE FÉLIX ÉMILE TAUNAY, 1837. ÓLEO SOBRE TELA, 90 cm × 66 cm.

MUSEU IMPERIAL, PETRÓPOLIS

A) DESCREVA O VESTUÁRIO DO RETRATADO.

B) CONTE PARA OS COLEGAS: POR QUE O MENINO FOI RETRATADO DESSE MODO? Porque, mesmo sendo uma criança, ele já era considerado imperador do Brasil. Ele reunia tanto o poder político quanto o militar. Desde os 5 anos dom Pedro II foi preparado para exercer as funções imperiais e governar o Brasil. 2 ESCOLHA NO QUADRO A SEGUIR AS PALAVRAS QUE COMPLETAM AS FRASES.

BRINCADEIRAS VESTIMENTAS DORMIR COMIDAS BRINCAR COMER

A) AS CRIANÇAS TÊM DIREITO DE

dormir

B) EXISTE UMA GRANDE VARIEDADE DE

NO MUNDO.

brincar

comidas comer E

E

vestimentas

C) MUITAS

brincadeiras

QUALQUER LUGAR. QUE AS CRIANÇAS ADORAM SÃO IGUAIS EM

3 IMAGINE-SE RESPONSÁVEL POR CRIAR UM CENTRO DE MEMÓRIAS PARA PRESERVAR O

JEITO DE SER DAS CRIANÇAS DOS DIAS DE HOJE. NO CADERNO, FAÇA DUAS LISTAS:

A) UMA COM OS BRINQUEDOS QUE VOCÊ GUARDARIA E OS QUE VOCÊ NÃO GUARDARIA NELE.

B) OUTRA COM AS ROUPAS QUE VOCÊ GUARDARIA E AS QUE VOCÊ NÃO GUARDARIA NELE.

Respostas pessoais.

24

Para ampliar

Centro de memória

Os centros de memória estão ligados ao registro da trajetória de grupos sociais e à constituição de identidades. E Essas instituições podem ter o caráter público ou privado. Como exemplo de um valioso centro de memória público brasileiro citamos o Centro de Memória da Unicamp, que tem por objetivo a organização, a preservação e a difusão de documentação relacionada à cidade de Campinas (SP). Este centro de memória disponibiliza na internet boa parte de sua produção (disponível em: <https://www.cmu.unicamp.br/index.php#!html/inicio.html>, acesso em: 28 jul. 2021).

4 O VOVÔ MÁRIO ESTÁ MOSTRANDO AO NETO FOTOS DE QUANDO

ERA CRIANÇA. ESCREVA O NOME DE DUAS BRINCADEIRAS

ANTIGAS QUE PODEM APARECER NO ÁLBUM DE

FOTOS DO VOVÔ.

5 DESENHE O PRESENTE MAIS ESPECIAL QUE VOCÊ GANHOU DE SEUS AVÓS OU DE

OUTRO IDOSO DA SUA FAMÍLIA. DEPOIS, RESPONDA ÀS QUESTÕES.

Resposta pessoal.

BAHAU/SHUTTERSTOCK

Incentive os vínculos de afeto, e a importância dos aprendizados que conquistados por meio das relações transgeracionais; esse trabalho é importante para a construção das memórias individuais e familiares.

A) QUANTOS ANOS VOCÊ TINHA QUANDO GANHOU ESSE PRESENTE?

B) QUAL É O NOME DA PESSOA QUE LHE DEU ESSE PRESENTE?

C) ESCREVA UM PEQUENO RECADO AGRADECENDO O PRESENTE À PESSOA E

CONTANDO POR QUE ELE É TÃO ESPECIAL PARA VOCÊ.

Resposta pessoal.

Resposta pessoal.

Resposta pessoal.

25

Avaliação formativa

As atividades dessa seção podem ajudar a compreender como os estudantes desenvolveram as habilidades propostas nesta unidade. Utilize-as para avaliar se os estudantes se apropriaram dos conhecimentos trabalhados. É esperado que eles sejam capazes de entender, que como grupo humano, temos semelhanças e diferenças, também é esperado que consigam tolerar, respeitar e conviver de forma harmoniosa com as características distintas.

Em específico, é importante verificar o desempenho da atividade 3, da página 14, pois a partir dela você poderá compreender se o estudante tem a compreensão da função sócio-histórica da memória e a importância de sua preservação

Também é importante verificar se o grupo tem autonomia para responder as atividades da página 17, essa página mostra o trajeto que estão fazendo de heterônomos para autônomos; nessa faixa etária é esperado que eles consigam se posicionar quanto aos gostos pessoais.

This article is from: