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Contextualização da obra original

CONTEXTUALIZAÇÃO DA OBRA ORIGINAL

A tragédia Romeu e Julieta tornou-se mundialmente famosa como uma obra de Shakespeare, mas essa história não foi inventada por ele. Seu enredo é baseado no conto “A trágica história de Romeu e Julieta”, escrito em 1562 por Arthur Brooke. Histórias de amores impossíveis e de famílias que se odeiam já circulavam desde a Idade Antiga, e certamente serviram de inspiração para diversos autores. Todavia, não restam dúvidas de que foi Shakespeare quem imortalizou a história, transformando-a na história de amor proibido mais conhecida de todos os tempos da literatura ocidental.

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Apesar da atemporalidade da obra no que diz respeito ao amor e às relações familiares, há uma questão que precisa ser contextualizada, pois pode soar estranha hoje em dia: o poder exercido pela realeza. Quando Shakespeare escreveu a peça, por volta do ano de 1597, a monarquia era o sistema de governo mais comum na Europa. O poder dos reis, rainhas e príncipes não era questionado, o que explica o papel exercido pelo príncipe de Verona na peça.

O transtorno causado pela peste bubônica também é digno de nota. A doença que assolou a Europa, parou o continente e proibiu as pessoas de circularem livremente foi utilizada como recurso dramático por Shakespeare. Nos dias de hoje, seria possível fazer um paralelo com a pandemia de Covid-19, que fechou fronteiras e impediu o deslocamento de pessoas.

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