Cisco LIVE MAGAZINE - EDIÇÃO 11

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DEDICADO À INSPIRAÇÃO Centro de Inovação Rio de Janeiro estimula desenvolvimento local

| edição 10 11 > 1º 3o semestre Trimestre2013 2013 | edição

A agência do

INOVAÇÃO PARCEIROS Novas lança tecnologias Cisco canais revolucionam salapara de aula ; de e-commerce Colégio Porto Seguro distribuidores e canais adere ao WiFi em PMEs especializados 1

ENTREVISTA LIDERANÇA Gustavo Rodrigo Santana, da Cisco, fala sobre seu novo livro, Dienstmann assume presidência “Data Center Virtualization da Cisco do Brasil Fundamentals”

orelha v2.pdf

VOZ VOZ DO CLIENTE Hospital Alemão NET expande serviço Oswaldo Cruz, em São NOW e instala hotspots em ruasrede de e Paulo, atualiza grande data circulação instala center

24/09/13

Bancos adotam ferramentas de colaboração e personalizam atendimento

11:55

futuro



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editorial EDITORIAL

N P

SUMÁRIO

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UMA NOVA FASE NO BRASIL

CURTAS

On Telecom Roteadores Cisco auxiliam a controlar a qualidade do acesso ao 4G

sumário CONECTIVIDADE

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Community Inteligência de Redes é o primeiro passo Curtas para criar Comunidades Conectadas

os BANCos MAIs em osumMEsMos ão é nada fácil NÃo cumprir sÃo metas audaciosas cenário de tantos

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ara aquelesdeque viveram os etapa períodos de inflação em alta corrida diária sensação concluir uma e iniciar uma nova fase.eInauguramos às agências bancárias, é interessante notar que o relacionamento no final de agosto o Centro de Inovação Rio de Janeiro, mais uma etapa com banco hojedeéR$ sinônimo Internet. pela E caminha a passos largos para o do investimento 1 bilhãode anunciado Cisco para estimular ainda celular, ou seja, está cada vez mais à mão do cliente, sem filas e atropelos. mais o desenvolvimento da economia brasileira. Aliás, é bom destacar que a Isso empresa provocouquer também umados inversão de epapel das agências, quedepouco a pouco nossa ser um maiores melhores parceiros estímulo à foram perdendo tamanho e ganhando ares de sala de visita, até chegarem ao esinovação tecnológica deste País. tágio atendimento personalizado. Talvez hojenessa não mais o cafezinho No de pacote de compromissos estabelecidos linha,com tínhamos a com o gerente, mas recuperamos a oportunidade de olhar nos olhos de especialistas execução de manufatura local, o investimento em fundos de venture capital tirar dúvidasdo sobre investimentos, novos serviços oucolocamos gestão financeira. epara o lançamento Centro de Inovação. Passo a passo, em Um laptop, tablet ou smartphones agora são suficientes para colocá-lo na frente operação cada um desses itens e, hoje, podemos dizer que a fase inicialdefoium especialista dentro banco. Ou uma Telepresença, vencida, apesar dedo a jornada de mesmo inovação estar apenas nocomo início.a do Bradesco Next, em nossa reportagem de capa. Assim, rompemos a barreira distância No evento de inauguração, o Centro do Rio recebeu a visita de da políticos, deou de locomoção nas grandes cidades do país. representantes do Governo Federal, do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura atendimento também pode não parceiros acontecerena sua agência de origem, já que daOCidade, da Finep, além de nossos clientes. As nossas alianças, as tecnologias colaboração promovem isso. virão Mesmo agências ou cidades farão diferençade neste empreendimento, porque do em mercado as demandas pequenas, o cliente pode ter acesso a um especialista para discutir seus para os desenvolvimentos que serão operacionalizados naquele espaço.planos de investimento, sem precisar de um profissional na agência 100% do tempo. Bom para A ideia é que saiam dali soluções de melhoria para o dia a dia da o banco, que explora o conceito de presença, economizando tempo e melhorando segurança, da saúde, da educação, dos serviços públicos e outros itens o atendimento. Bom para o cliente, que tem a oportunidade de esclarecer dúvidas e de interesse da população. O Centro de Inovação foi criado para atender receber informações diretamente da pessoa que vai influenciar suas decisões. primordialmente os projetos dos brasileiros para o Brasil, mas também As tecnologias estão mudando os bancos, é verdade. Mas, vale lembrar que isto poderá operacionalizar demandas dos outros países da América Latina. é apenas o início da revolução da Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Tudo partindo e chegando à internet, a grande via que vai criar Everything), uma mudança no cenário mundial que representa um potencial econovas oportunidades de negócio e, rapidamente, promoverá melhorias nômico de US$ 14 trilhões para as empresas do setor privado até a próxima década. na qualidade de vida das comunidades, inclusive as mais carentes e Um resultado direto da maior conectividade entre pessoas, processos, dados e coisas. distantes dos grandes centros. Com redes robustas e seguras, os governos E, por fim, a Cisco LIVE Magazine comemora a nomeação de Rodrigo Dienstmann podem criar políticas públicas e disponibilizar soluções que facilitem o como o novo presidente da Cisco do Brasil. A partir de agora, ele será o responsável relacionamento com a sociedade e o acesso a serviços de interesse geral. por comandar a filial brasileira e dar continuidade à estratégia da companhia de Mas nesse ambiente de alta demanda por conectividade nada se encerra em incentivar a inovação e o desenvolvimento socioeconômico no país. Sem dúvida, si. O céu é o limite para a inovação e novos desenvolvimentos. E tudo sob a uma ótima notícia para todos nós.

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desafios como os que se vive no Brasil. Mas é igualmente singular a

força da Internet de Todas as Coisas, um novo conceito totalmente integrado aoBoa potencial da economia brasileira. Enfim, todo o esforço dedicado à leitura! inovação realmente fará diferença na rotina das cidades e dos negócios. Boa leitura! Marco Barcellos MARCO BARCELLOS, DIRETOR DE MARKETING

Liderança FIESP rodrigo dienstmann assume WiFi, Small Cellsdae Cisco CDN melhoram presidência do Brasil a experiência do usuário móvel Carro conectado Colaboração sem fronteiras 96 % dos brasileiros andariam em Redes suportar motorista novos e carrodevem que dispensa variados dispositivos Comunicação Unificada uCC está na estratégia INOVAÇÃO de 78% dos líderes de ti Tendência bancária Os rumos do atendimento ao cliente Conexão Cisco espera 50 bilhões de SDN dispositivos conectados 2020 Cisco ONE acelera adoção àaté conectividade

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Internet de todas as Coisas CoNNeCt Iniciativa pode gerar US$ 613 bilhões de lucro Barômetro CAPA Brasil rumo à Banda larga 2.0 Centro de Inovação do RJ é resultado do investimento bilionário no Brasil Dados Móveis estudo constata que tráfego CDN alcançará 134,4 exabytes Estratégia para operadores de cabo reduzir Internet de Todas as Coisas churn e aumentar receita ioe: oportunidade de us$ 14 trilhões ABTA Tecnologia e novos serviços de TV por Assinatura

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iNoVaÇÃo VOZ DO CLIENTE

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Educação HAOC Novas tecnologias Hospital Alemão Oswaldo Cruz revolucionam sala de aula atualiza infraestrutura Telemedicina SETE BRASIL tecnologia vence preconceitos Empresa adota UCS para implementar SAP Hana Capa Smiles o banco do futuro estáempresa em construção EmjáIPO, opta por rede sem fio

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Centro de Comando e Controle Segurança a base de TI e comunicação para ajudar a gerenciar grandes eventos WI-FI eniac adota solução com Elavon autenticação integrada à base de Soluções de rede e segurança apoiam estratégia usuários

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Entrevista Vídeo Gustavo Santana sobre sob seu livro de Net NoW: altafala definição virtualização dataintervalos centers demanda em e sem

PARCEIROS 34 44

Acesso à rede Marketing CPFl controla conectividade dentro e foraMarketing do ambiente corporativo Partner Review reforça atuação da Cisco em cloud, mobilidade e vídeo

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ParCeiro PMEs Canais online reforçam estratégia em PMEs Carreira Certificações Cisco: resultados Distribuição positivos na vida profissional Cisco e Avnet selam aliança para acelerar as Velocity vendas de UCS em data centers

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times de marketing da Cisco alinham Roadshow estratégias com parceiros Oportunidades com internet de todas as coisas

CisCo livE MagazinE é UMA uMa PUBLICAÇÃO PubliCação DA Da CISCO CIsCo DO Do BRASIL BrAsIL CISCO LIVE MAGAZINE É EQUIPE RESPONSÁVEL equiPe resPoNsáVel CisCo DO do BRASIL Brasil CISCO Presidente Presidente Rodrigo rodrigo Dienstmann dienstmann Diretor de Engenharia Marcelo marcelo Ehalt ehalt Diretor Diretor de de Canais Canais Eduardo eduardo Almeida almeida Diretor Diretor de de Marketing Marketing & & RP RP Marco marco Barcellos Barcellos

Conselho Editorial Conselho Editorial Adriana Bueno, Cristiane Guimarães, adriana Bueno, Fabricio Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, mazzari, isabela Polito, isabella Isabela Polito, Isabella Micali, micali, Jackeline Carvalho, Jackeline Carvalho, Mariana Foseca, mariana Fonseca, monica Monica Renata Barros, lau,Lau, renata Barros, sandro Sandro Barrella e Marco Barcellos Barrella e marco Barcellos. PRODUÇÃO ProduÇÃo Comunicação Interativa Editora Comunicação interativa editora Jornalista Responsável Jornalista Responsável Jackeline Carvalho Jackeline Carvalho MTBmtB 12456 12456

Diretora Diretora de de Redação Redação Jackeline JackelineCarvalho Carvalho

Tradução asssessoria de imprensa Estela LuisPorter Novelli in Press

Reportagem Reportagem Jackeline JackelineCarvalho Carvalho Mayra Feitosa Edição Edição luciana robles Luciana Robles Revisão Revisão Comunicação interativa Comunicação Interativa

Assessoria de Imprensa In arte Press Porter Novelli marcelo max Arte Ricardo Alves de Souza Tiragem Impressão 5000 exemplares Intergraf Tiragem 5000 cópias

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Pedaladas Executivo da Cisco viaja de Frankfurt a Munique, Potencial Como a interneto of everything registrando belas paisagens e ciclovias pode mudar a nossa rotina

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ARTIGO

O caminho das nuvens Marcelo Menta, presidente da Dimension Data, analisa a adoção de cloud

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CURTAS

à CONFORTO NA NAVEGAÇÃO On Telecom, nova operadora 4G, explora inteligência dos roteadores Cisco para controlar qualidade dos acessos oferecidos aos usuários

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On Telecom, nova empresa de telecomunicações do Brasil, oferece banda larga 4G por meio a tecnologia TD-LTE. Inicialmente, os serviços estão disponíveis em Itatiba, no interior de São Paulo, mas já há planos de atender a 130 cidades, com população acima de 10 milhões de pessoas. O sistema TD-LTE utiliza modem sem fio para a composição da rede WiFi, para acesso à internet em banda larga, o que resulta em maior capacidade de download do que a FD-LTE, utiliza-

da pela telefonia móvel convencional. Segundo Fares Nassar, CEO da operadora, todas as funções e controles da rede IP são feitos com equipamentos Cisco. Com a inteligência dos roteadores, Fares informa que é possível manter equilibrada a qualidade de acesso dos usuários à internet. A On Telecom chegou ao Brasil através da aquisição da Sunrise Telecomunicações e do arremate dos lotes das áreas de DDD 12 e 19 no leilão de frequências 4G, realizado pela Anatel em junho de 2012. n

à GVT ADOTA OFERECE TV POR SATÉLITE COM SEGURANÇA CISCO

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ara oferecer serviços de TV por assinatura via satélite sem o risco de pirataria, a GVT adotou a solução de criptografia Cisco VideoGuard Smart Card no serviço de DTH. O ambiente oferece proteção contra cardsharing e Control Word sharing, dois dos tipos mais comuns de pirataria via satélite. Até então, a operadora utilizava uma solução da Ericsson com acesso condicional por DRM da Verisign, que fazia a autenticação pela rede de banda larga. n

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à NIC.BR AMPLIA REDE DE PTT Expansão se baseia no roteador Cisco ASR 9000, que oferece conectividade IP altamente resiliente e redundante, além de suporte robusto a IPv6

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Nic.BR (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) instalou tecnologias IP e IP/DWDM Cisco 100 Gbps para expandir uma unidade de PTT.br (Ponto de Troca de Tráfego). A rede abrange São Paulo e outras grandes cidades, e incluirá VPLS (Virtual Private LAN Services), tecnologias de 100 Gbps. O NIC.br implantará o roteador Cisco da série ASR 9000, que oferece conectividade IP altamente resiliente, redundante e com suporte robusto a IPv6. A solução atendeu ao requisito do NIC.br de solução alinhada ao Protocolo de Internet sem forçar um upgrade para qualquer infraestrutura de fibra existente. A solução promete uma topologia de rede nova e redundante para ajudar o NIC.br a melhorar a disponibilidade e reduzir perdas de tráfego na rede IP em caso de falhas na camada de transporte óptico. Amos Maidantchik, diretor de setor público da Cisco Brasil, afirma que a solução permitirá que o governo troque mais tráfego entre seus departamentos e com a sociedade civil que participa da rede, a fim de reduzir custos e atender demandas atuais e futuras por voz, vídeo e dados. n


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CONNECT

PRIMEIROS PASSOS PARA ‘COMUNIDADES CONECTADAS’ Baseada em redes inteligentes, proposta é considerada viável, apesar de exigir mudanças e investimentos

A

demanda por conectividade é crescente, não apenas de dispositivos móveis ligados à internet, mas de coisas e processos que, conectados à rede, podem facilitar o dia a dia de cidadãos de grandes e pequenas cidades. Segundo uma pesquisa recente divulgada pela Cisco, a tendência da internet ligando todas as coisas (IoE, em inglês) poderia representar às empresas, globalmente, uma oportunidade de US$ 613 bilhões de lucro em 2013. No Brasil, o valor chegaria a US$ 17,3 bilhões, se as instituições otimizassem suas conexões. O resultado seria revertido em efici­ ência, e levaria ao que a Cisco considera ‘Smart Connected Communities’, e que Wim Elfrink, vice-presidente executivo de soluções para indústria da companhia, chama de “oportunidade”. Algo não tão distante assim, disse ele no evento “The Human City, do New Cities Summit”, em São Paulo. Segundo Elfrink, a inteligência das redes pode revolucionar setores estratégicos da sociedade, como o elétrico, com soluções que prometem entregar melhores serviços em tempo real ao cidadão, reduzir custos para as indústrias e otimizar as comunicações. “Veremos no setor elétrico a digitalização acontecendo como foi na rede de voz”, pontua o vice-presidente, afirmando que a iniciativa requer redes inteligentes. “É mais do que ter uma cidade conectada, é uma comunidade. A cida-

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JOEL CURADO SILVEIRINHA, DA CISCO

WIM ELFRINK, DA CISCO

de é apenas um exemplo do ponto de vista de arquitetura, prédios, infraestrutura, eletricidade, óleo e gás; e a nossa posição é ter redes inteligentes como o centro de toda essa infraestrutura”, disparou. Ele ainda comentou que um dos pro-

jetos nos quais a Cisco está empenhada no momento é o sistema de medição de consumo de energia em residências. “Isso é mais do que fornecer informação em tempo real, é construir uma visão de redes baseada em segurança e em IP”, comenta. n

à ATENDIMENTO REMOTO Durante o evento “The Human City, do New Cities Summit”, a Cisco apresentou a solução ‘Remote Expert for Government Services’, podendo ser instalada em ambientes como Shoppings Centers, praças públicas, postos de atendimento, e permite ao usuário entrar em contato com setores do governo, por videoconferência, e enviar documentos em tempo real. “Um dos desafios que as cidades têm hoje é viabilizar o acesso remoto a serviços, como renovação do passaporte, carteiras de identidades, entre outros tipos de serviços”, afirma Joel Curado Silveirinha, diretor de produtos na área de Smart and Connected Communities da Cisco para Europa, Oriente Médio, África, Rússia e Latam.


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A nuvem está mais próxima do que você imagina Agora é possível ter uma infraestrutura compartilhada e simplificada que aumente o aproveitamento dos seus ativos e seja integrada ao seu ambiente existente. NetApp e Cisco apresentam FlexPod, uma arquitetura de TI flexível para as necessidades atuais, mas com espaço para crescimento futuro. Descubra o FlexPod, a solução de infraestrutura criada para empresas de todos os tamanhos

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CONNECT

QUALIDADE DE SERVIÇO E FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES NÃO SE SEPARAM Como o investimento em WiFi, Small Cells e SDN pode ajudar na otimização do serviço e melhorar a experiência dos usuários de banda larga móvel no País

O

respeito ao consumidor foi o tema do 5o encontro de Telecomunicações da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que reuniu representantes do Ministério das Comunicações e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para responder a questões ligadas à infraestrutura das telecomunicações no Brasil. Em evidência estiveram os serviços móveis, devido à atual preferência do usuário. Segundo o MiniCom, o Brasil tem aproximadamente 100 milhões de acessos em banda larga, com as conexões móveis (3G e 4G) liderando os novos acessos. A meta do governo é atender todos os municípios com menos de 30 mil habitantes até dezembro de 2019, como parte do plano de aceleração da banda larga. Igor Giangrossi, engenheiro consultor do Grupo de Arquiteturas da Cisco, lembrou que o País tem aproximadamente 265 milhões de linhas de celulares ativas, o que corresponde a uma média de 1,4 celular por habitante, e da mesma forma que o número representa popularização da tecnologia, é preciso conviver com o limite dessa penetração.

WiFi, SDN e Small Cells

“O impacto na rede é enorme. Um aparelho 3G gera, em média, 340 MB

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“O software tem capacidade de trazer mais inteligência, criar experiências personalizadas e habilitar as operadoras a melhorar a experiência no uso da banda larga” IGOR GIANGROSSI, ENGENHEIRO CONSULTOR DA CISCO

por mês, e um 4G gera quatro vezes mais dados”, diz Giangrossi, acrescentando que os desafios enfrentados pelo setor podem ser convertidos em oportunidades, se houver investimento em tecnologias e em planejamento, começando pelo uso correto do espectro. Entre essas tecnologias, o WiFi habilita modelos de negócios e vai além de criar offload. “A gente tem que pensar em um portfólio de serviços que crie um business case, que gere economia, redução de churn. Algumas operadoras de cabo implementaram WiFi com propósito de fidelização. Mas existem outros modelos, como compartilhamento

de infraestrutura e acordos de roaming”. Giangrossi também destaca o investimento em small cells para garantir uma cobertura indoor que otimize o espectro. “As small cells trazem mais capacidade em locais de alta densidade de pessoas e ajuda a prestadora a gerenciar o aumento de tráfego, e a falta de espectro”, diz. Por fim, Giangrossi acrescenta que o SDN (Software Defined Network) é uma forma das operadoras investirem em inteligência da rede e contribuir com a entrega de melhores serviços aos usuários, e pode ser um diferencial ao permitir a entrega de ofertas personalizadas. n


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CONNECT

UMA POLÍTICA, UMA GERÊNCIA, UMA REDE BYOD é um caminho sem volta e exige um ambiente de redes preparado para suportar não apenas a variedade, mas a ‘modernidade’ dos dispositivos móveis

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A

atual variedade de dispositivos e a frequência com que as pessoas têm levado seus equipamentos pessoais para o ambiente de trabalho vêm tornando imperativa a criação de uma política de BYOD (Bring your own device) dentro das corporações. E ganhou destaque no debate sobre mobilidade, durante o evento Colaboração Sem Fronteiras, da Cisco, que, com a estratégia de unificação “uma política, um gerência e uma rede”, mostrou como as tecnologias podem ser usadas a favor da empresa, com colaboração e uso correto da rede empresarial. O pilar dessa estratégia está na escolha da infraestrutura que deve permi-

tir ao gestor identificar o dispositivo, escolher a rede e definir a política de acesso, sem afetar a experiência do usuário. Alexandre Lessa, gerente de desenvolvimento de negócios da Cisco, enfatiza que esse é um caminho sem volta. “Não tem como bloquear a demanda. Isso não é mais uma onda, mas um tsunami”, brinca. E lembra que há, no Brasil, mais de 30 milhões de smartphones e uma nova geração de usuários que já trabalha dessa forma. Para auxiliar o gestor de TI das corporações, a Cisco oferece o Cisco Prime, que permite o gerenciamento inteligente das redes. “O que a Cisco traz em BYOD é conectar, de uma forma


“Por volta de 2015 ou 2016 é possível que tenhamos muito mais tráfego nas redes WiFi do que temos hoje em redes cabeadas” VINÍCIUS SOUZA, ARQUITETO DE SOLUÇÕES DA CISCO

segura, o dispositivo pessoal à rede corporativa, criando uma política de acesso para ele”, diz. “É uma solução que ajuda as empresas a enfrentar a rapidez das mudanças no setor corporativo”, acrescenta.

Mudanças

Na ocasião, Vinícius Souza, arquiteto de soluções da Cisco, informou que uma pesquisa feita pelo VNI (Virtual Network Index), unidade de inteligência da companhia, aponta que, em três anos, o número de conexões wireless irá superar a de cabos. “Por volta de 2015 ou 2016 é possível que tenhamos muito mais tráfego nas redes WiFi do que temos hoje em redes cabeadas”, afirma, ao dizer que, mesmo hoje, já é difícil encontrar um usuário que acesse a rede corporativa ou doméstica usando o cabo de rede. Também é natural que, ao se abordar tendências e inovações em dispositivos móveis para o setor corporativo, se remeta à adoção de infraestrutura no padrão 802.11ac, que promete suportar os dispositivos mais ‘modernos’.

“O que a Cisco traz em BYOD é conectar o dispositivo pessoal à rede corporativa, de uma forma segura, criando uma política de acesso para ele” ALEXANDRE LESSA, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS DA CISCO

“Pela velocidade das mudanças na área de wireless, hoje diversos dispositivos demandam o padrão 802.11.ac. A migração não é difícil e nos permite suportar muito mais banda e velocidade para os usuários wireless”, explica Souza. n


INOVAÇÃO

CIAB 2013

O DESAFIO DE ATRAIR E REATAR LAÇOS NO SISTEMA FINANCEIRO Cisco debate com bancos como será o atendimento bancário no curto e médio prazo

Estande da Cisco no CIAB

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O

s bancos brasileiros vivem uma dualidade. Precisam, ao mesmo tempo, estar preparados para atender ao fenômeno da bancarização, muito intenso devido à ascensão da população à classe C, aumentando a presença de agências e canais eletrônicos, sem deixar de lado a personalização do atendimento, tendência muito apreciada por clientes de longa data. Durante o Ciab 2013 – Congresso e Exposição de Tecnologia Bancária, os bancos apresentaram várias sinalizações sobre os rumos que darão ao atendimento no curto e médio prazo. Um dos pontos enfatizados foi o atendimento aos novos clientes, já que a população bancária evoluiu de 37%, em 2008, para 53%, em 2013, segundo levantamento feito pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), em parceria com o Instituto Ipsos. Mas a retenção dos clientes também foi apontada como ponto chave. O relatório global Cisco Customer Experience Report revela o desejo dos consumidores por uma experiência bancária mais personalizada para ajudar a simplificar a gestão de suas finanças em múltiplos canais, incluin-


do internet, telefones celulares, telefones fixos, videoconferências e agências bancárias. O relatório também analisou as opiniões a respeito da privacidade de suas informações pessoais e o valor das ferramentas de gestão financeira que eles usam diariamente. Os consumidores identificaram os atributos mais importantes ao interagirem com sua instituição O uso de vídeo em consultoria financeira é uma das tendências apoiadas pela Cisco ou assessor financeiro, tais como: disponibilidade (63% virtuais, além das conversas financeiras e redefinir o papel da infraestrutura no mundo e 70% no Brasil), comfeitas pessoalmente. em seu banco”, completa. petência (65% no mundo e 66% no No geral, o relatório demonstra inteSegundo ela, comunicação é uma Brasil) e eficiência (68% no mundo resse dos consumidores por conexões vertente fundamental para a competie 69% no Brasil). mais relevantes e de maior valor nos tividade por proporcionar alinhamento O estudo identificou que os consumibancos de varejo, facilitadas pela Inorganizacional, facilitar a detecção de dores estariam dispostos a fornecer mais ternet de Todas as Coisas (IoE). problemas internos e externos, agilizar detalhes sobre seus hábitos financeiros Outro estudo recente divulgado pela processos e otimizar o tempo. Conexão e utilizar os bancos como assessores Cisco identificou bancos e seguradoras e disponibilidade são características bámais ativos em troca de maior protecomo sendo os segmentos posicionasicas do setor financeiro, principalmente ção contra roubo de identidade (83% dos para capturar até 9% dos US$ focando na boa experiência do cliente. no mundo, sendo que no Brasil este 14,4 trilhões dos resultados gerados E o estímulo à colaboração é uma tenpercentual chega a 92%), maior ecoao longo da próxima década, à medida dência em todos os setores do mercado. nomia (para 80% no mundo e 91% no que empresas do setor privado nesses Para a analista do Gartner, não são Brasil), serviços personalizados (78% segmentos aproveitam as vantagens de mais os bancos que direcionam os cano mundo e 92% no Brasil) e maior inovações possibilitadas pela Internet nais de interação com o cliente, mas o simplicidade (56% no mundo e 77% de Todas as Coisas. próprio cliente. As instituições finanno Brasil) na gestão de suas finanças. A infraestrutura que vai suportar toceiras precisam acompanhar o processo das essas mudanças foi avaliada por e garantir a comunicação, sem perder Assessoria remota Mary Knox, analista de pesquisa do de vista as forças que influenciam a No Brasil, 85% dos consumidores setor bancário e serviços de investimentecnologia hoje, como cloud, mobiliexpressaram o desejo por sistemas tos da Gartner. Em sua apresentação, dade, redes sociais e conectividade. automatizados de assessoria ou recoela posicionou a infraestrutura como Quando o assunto é cloud, Mary afirmendações financeiras, enquanto 87% fonte de vantagem competitiva no setor ma que é uma realidade que se ampliará indicaram que se sentiriam confortáveis de serviços financeiros. ainda mais, mas há informações que não em receber recomendações sensíveis à “Para ter sucesso, um banco tem que irão à nuvem por causa da segurança. localização em seus dispositivos móveis. ter infraestrutura para três coisas princi“Principalmente em bancos. EscolheA maioria (71% no mundo e 79% no pais: comunicação, tanto interna quanto mos o que vai para a nuvem e os dados Brasil) indicou sentir-se confortável externa; conexão e colaboração”, afirmais críticos nós guardamos para nós com o crescente uso de comunicações mou Mary. “A recomendação é analisar mesmos”, afirma.

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INOVAÇÃO

CIAB 2013

O PAPEL DO DATA CENTER NO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE Bancos precisam se adaptar à nova realidade tecnológica garantindo disponibilidade, simplicidade, recursos de interação e agilidade

N

citada por Rodrigo Gonsales, diretor de soluções da Cisco. Durante sua apresentação ele esclareceu que os países emergentes têm maior facilidade de aceitação aos “canais eletrônicos” do que os países desenvolvidos.

Interação personalizada

Entre as tendências de personalização do atendimento, o grande destaque é o uso de vídeo. A solução permitiria, entre outras coisas, apoio remoto de especialistas, experiên­cia multicanal, melhorias de eficiência operacional, redução de CO2 e otimização do tempo. “Ir à agência pessoalmente demanda tempo, que muitas vezes as pessoas não têm”, lembrou Gonsales.

o auditório Eficiência Operacional, durante o dia 13 de junho – o segundo do Ciab 2013, a participação da Cisco em duas mesas teve destaque: “Canais de Relacionamentos com Clientes” e “Infraestrutura como Fonte Data Centers bancários de Vantagem Competitiva no Setor de No segmento de data center, modulaServiços Financeiros”. rização, escolha entre modelo ativo-ativo Na mesa “Canais de Relacionamenou ativo-DR, convergência de redes e tos com Clientes” o mediador Duarte computação nuvem, foram apontados por Simões, sócio de serviços financeiros Gustavo Santana, arquiteto de soluções da Roland Berger, abriu a discussão técnicas para data center da Cisco, como apontando a relevância dos canais dilemas da arquitetura de data centers de relacionamento, destacando que atualmente. Para Santana, ainda é muito a comunicação deve ser pensada como estrutural em um negócio com a importância de um banco. Apresentando uma média estimada dos relacionamentos dos maiores bancos brasileiros, Simões afirmou que “quase 95% dos clientes não têm atendimento personalizado, mas têm Executivos da Cisco potencial interessante de demonstram soluções e equipamentos geração de receita”. no Ciab 2013 Esta potência foi expli-

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arriscado transferir todas as informações para a nuvem, sendo mais indicado a “convergência de redes”.

Itaú, Santander e BB

José Isern, diretor do Itaú-Unibanco, destacou que “pode parecer óbvio, mas é muito difícil montar uma estrutura grande como as dos bancos brasileiros”. O diretor falou, ainda, sobre o novo data center do Itaú, em construção em Mogi Mirim, São Paulo, no modelo Ativo-Ativo. O terreno comporta seis prédios. Estão sendo construídos dois, com previsão de ampliação para os próximos 30 anos. O Santander, por sua vez, possui cinco data centers, sendo dois na Espanha, um no Brasil e dois em construção (um no México e um no Reino Unido). A ideia é colocar todas as informações do grupo nesses locais. “É preciso tratar mais de infraestrutura tecnológica do que de infraestrutura física”, afirmou Fernando Diaz Roldan, CIO do banco. Paulo Cesar de Almeida Toledo, gerente de infraestrutura de data centers do Banco do Brasil, abordou a construção do complexo Data Center Capital Digital, em modelo colocation. O projeto está sendo realizado em parceira com a Caixa Econômica Federal, mas o BB tem 80% de participação. A construção, segundo Toledo, se deu “pelo aumento da demanda e a necessidade de mais segurança e disponibilidade”. n


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INOVAÇÃO

SDN VIRTUALIZA A INFRAESTRUTURA DE REDE Conceito torna redes mais inteligentes, independentes e com padrão aberto; com ONE, Cisco acelera a migração de empresas e provedores de serviços de conectividade

U

m novo conceito na constru­ ção de redes corporativas e infraestrutura de comunica­ ção promete revolucionar a forma como empresas e provedores de serviços de conectividade implementam e gerenciam a infraestrutura. Aos poucos, o SDN (Software Defined Network, ou em tradução livre, “Redes Definidas por Software”) ganha visibilidade no mercado, pelo simples fato de permitir que uma

à NOVO

PROCESSADOR

A Cisco anunciou, em setembro, o NPower, um processador para SDN com vários níveis de desempenho e largura de banda. O processador nPower X1, a primeira geração da família, é o primeiro da indústria com níveis de desempenho multi-terabits. A arquitetura de processamento foi desenvolvida para eventos gerados por máquina e aplicativos de vídeo ultra HD e inclui cerca de 4 bilhões de transistores em um chip. A ferramenta permite soluções com taxa de transferência oito vezes maior e um quarto do consumo de energia por bit, se comparado a versão anterior.

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infraestrutura de redes seja cons­ truída com recursos de software e uso extensivo de virtualização. Em relatório produzido no final do ano passado, a IDC estimou que a oferta completa de SDN (hardware, software e serviços) deve render US$ 360 milhões ainda em 2013. E até 2016, esse valor deve chegar a US$ 3,7 bilhões, montante que inclui desde a infraestrutura de redes e camadas de aplicações até soluções de monitoramento e serviços profissionais. Segundo a Infonetics, nos Esta­ dos Unidos, pelo menos 25% dos data centers adotaram a solução, em um comportamento que pode ser explicado pela inteligência MICHAEL GLICKMAN, VICE PRESIDENTE integrada à rede após a adição de SÊNIOR DA ÁREA DE SERVICE PROVIDERS PARA REGIÃO DAS AMÉRICAS uma camada de software. Uma das colunas dos conceitos por adoção da tecnologia, é a promessa trás da oferta SDN é que as novas im­ de redução do TCO (Custo Total de plementações e os conceitos de virtua­ Propriedade) da infraestrutura e me­ lização de usuários e serviços terão lhora da visibilidade das organizações uma participação maior do software, frente aos concorrentes. Isso porque, seja por meio do conceito de NFV ao integrar um framework completo, a (Network Functions Virtualization) ou solução viabiliza a entrega de serviços pela capacidade muito mais completa nas camadas física, virtual e também de programabilidade do hardware. em ambientes baseados em nuvem.

Usuários

O que justifica o interesse do segmento de data centers que, junto com o setor corporativo, dá os primeiros passos na

Player

Com o lançamento do ONE (Open Network Environment), a Cisco parti­ cipa desse novo momento, entregando,



INOVAÇÃO

“O Cisco ONE permite entender o comportamento da rede, o perfil e a quantidade de usuários, além do volume de tráfego” ANDERSON A. ANDRÉ, DIRETOR GERAL DO SEGMENTO TELECOMUNICAÇÕES, PROVEDORES DE SERVIÇOS, BROADCASTERS E NOVAS MÍDIAS DA CISCO DO BRASIL

além de inteligência, uma certa inde­ pendência às redes, que se tornam mais abertas, programáveis, e aceitam novas aplicações – o que ajuda a melhorar a experiência dos usuários. A plataforma integra o onePK (One Platform Kit), considerado elemento chave na estratégia da Cisco e que pode deixar a rede mais rápida e flexível, possibilitando mais autonomia e controle ao gestor da infraestrutura. Anderson A. André, diretor geral do segmento Telecomunicações, Provedo­ res de Serviços, Broadcasters e Novas Mídias da Cisco do Brasil, explica que a companhia chama de Cisco ONE o framework que envolve uma série de softwares e soluções, compondo um ferramental que pode extrair informa­ ções da rede. “A solução permite entender o com­ portamento da infraestrutura, o perfil e a quantidade de usuários, além do volume de tráfego. E adapta a rede, via interfaces de programação, em tempo real, a determinadas situações”, reforça. Em visita ao Brasil, o vice presidente sênior da Cisco, responsável pela área de Service Providers para região das Américas, Michael Glickman, ratificou a mensagem da companhia sobre a so­

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lução ONE. “Por ser uma plataforma aberta, permite a equipamentos, como switches, integrar e gerenciar novas aplicações, o que pode ajudar as orga­ nizações a diferenciar seus serviços dos outros concorrentes, além de beneficiar os usuários”. Ele conta que um dos clientes da Cisco, focado na área de recuperação de desastres, “reduziu o tempo de aten­ dimento aos seus clientes após adotar

o Cisco ONE. Em 4 horas ele pode virtualizar os recursos em qualquer data center e permitir que os clientes dele continuem suas operações. Antes do ONE, isso demorava dois dias”, contou. Entre os segmentos alvos para essa solução, o executivo vê, inclusive, os pequenos provedores de serviços de co­ nectividade, e prevê: “as telcos, grandes empresas e o setor público seguirão a tendência. Também acredito que ve­ remos cases em grandes empresas de redes”, acrescenta. Ele reconhece, no entanto, que haverá um longo caminho e muitas conversas com clientes para apresentar os benefí­ cios da solução. “A demanda crescerá aos poucos”, ressalta. Glickman avalia os mercados brasileiro e latino-americano como “vibrantes, e com grandes oportunidades de trabalho conjunto com provedores de serviços”. E diz que a Cisco está preparada para ajudá-los nas ofertas de mobilidade, nuvem e SDN. “A Cisco pode ajudá­ -los a aumentar o valor competitivo no mercado, com uma visível diferenciação dos serviços. Acho que estamos em uma posição favorável”, reforça. n

à DE CABEÇA NO ‘OPEN SOURCE’ Uma das apostas da Cisco para acelerar a adoção de SDN foi o desenvolvimento do ONE em ambiente open source. “Por ser uma plataforma aberta, o Cisco ONE já se diferencia no mercado e nos coloca na vanguarda”, diz Glickman. Ele conta que, recentemente, a Cisco participou do projeto de software aberto OpenDaylight, da Linux Foundation, junto com outros fabricantes do mercado. “Participamos do Daylight, com os controladores de hardware One Controller. Estamos liderando, pois respiramos a tecnologia”, afirma. Para Glickman, o SDN precisa ser um padrão aberto. “Acredito que o SDN, inevitavelmente, precisa ser oferecido em um padrão aberto, e nós vamos encorajar isso”, prescreve, ressaltando que se a tecnologia só funcionasse em ambiente Cisco, os clientes até adotariam, mas seria um erro, pois eles também têm equipamentos de outros fabricantes.


A INTERNET DE TODOS E DE TODAS AS COISAS IoE (Internet of Everything) deve gerar lucros globais de US$ 613 bilhões em 2013; no Brasil, esperam-se ganhos de US$ 17,3 bilhões

à BÚSSOLA Entre os líderes empresariais que participaram do Índice de valor da IoE: • 69% declararam que pensam que o mercado de trabalho mundial permaneceria igual ou melhoraria por causa da IoE. • 89% pensam que os salários aumentariam ou permaneceriam iguais. • 50% declaram que a IoE aumentaria a segurança, enquanto 26% pensam que não haveria mudanças

A

Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything) permitirá que as empresas gerem, pelo menos, US$ 613 bilhões em lucros globais, em 2013, de acordo com a pesquisa de índice de valor da IoE da Cisco (IoE Value Index). Serão novas oportunidades de negócios geradas a partir da disponibilidade da conexão à internet, tanto de pessoas quanto de objetos. Marcelo Ehalt, diretor de tecnologia da Cisco do Brasil, explica que o conceito IoE é uma evolução da “internet das coisas”, cuja proposta se restringia à conectividade de laptops, desktops, tablets, smartphones e outros dispositivos. “O mais importante agora não é só a conectividade, mas também a inteligência da rede e a capacidade de interconectar pessoas, processos e dados, trazendo mais relevância e valor ao que trafega nas redes. Isso permitirá que se tenha toda a orquestração entre os dispositivos, a convergência e a visibilidade das informações, abrindo caminho para a comunicação máquina/ máquina (M2M)”, conceitua. Nesse universo, as “coisas” passam a ser programadas e gerenciadas remotamente para tomarem ações em determinadas situações. Há casos, por exemplo, de hospitais automatizando seus ativos para rastreamento ou envio de informações aos sistemas, a fim de simplificar processos ou facilitar a criação de novos projetos.

MARCELO EHALT, DIRETOR DE TECNOLOGIA DA CISCO BRASIL

Outros exemplos: sem interferência humana, um semáforo poderia autoprogramar seu temporizador a partir da constatação de aumento de tráfego em uma determinada via. Ou mesmo as tags utilizadas para a prevenção de furtos em lojas de vestuários, poderiam também armazenar informações sobre origem da peça, data de confecção e outros, e enviar esses dados a smartphones de potenciais compradores. Num futuro não muito distante, até mesmo pessoas passarão a se conectar à internet, não através de seus dispositivos, mas através de sensores colocados na pele que medirão seus sinais vitais e enviarão informações médicas e que poderão ajudar a salvar vidas. O relatório IoE Value Index concluiu que as organizações que otimizarem as conexões entre pessoas, processos, dados e coisas, para se tornarem mais eficientes e criarem novas experiências para os clientes, gerarão lucros maiores. “A internet de todas as coisas tem potencial para reformular consideravelmente nossa economia e modernizar os principais setores”, diz Rob Lloyd, presidente de desenvolvimento e vendas da Cisco. n

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CAPA

A INOVAÇÃO EM PRIMEIRO PLANO Cisco inaugura Centro de Inovação Rio de Janeiro, a 3a etapa do investimento de R$ 1 bilhão no Brasil; avisa que quer ser o maior parceiro de tecnologia do País, e convoca parceiros a investir em desenvolvimento

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uinta-feira, 22 de agosto de 2013. A data marca o ápice do ciclo de investimento de R$ 1 bilhão, programado pela Cisco para o mercado brasileiro. Estava sendo inaugurado o Centro de Inovação ou Center of Innovation (CoI), o primeiro da companhia no mundo, e uma iniciativa que se dedica à criação de soluções orientadas às necessidades do mercado local. A importância do empreendimento pode ser notada pelas personalidades presentes. Rob Lloyd, presidente de desenvolvimento e vendas da Cisco e uma espécie de “padrinho” da operação brasileira, falou, durante a manhã, para uma sala repleta de políticos, representantes da prefeitura e do governo estado do Rio de Janeiro, executivos do Ministério das Comunicações e da Finep, além da imprensa.

“Este espaço tem o objetivo de gerar mais valor às empresas com as quais a Cisco faz negócio”, disse Lloyd. “O Centro de Inovação é um recurso fundamental para a Cisco, pois cria relacionamentos duradouros com os clientes brasileiros, pois trabalhamos em conjunto para identificar suas necessidades e oferecer soluções que auxiliem seu sucesso”, acrescentou. Segundo Lloyd, a Cisco se comprometeu a colaborar com parceiros locais no desenvolvimento de novas tecnologias, e o Centro de Inovação é mais uma etapa desta promessa. “Queremos ser o melhor parceiro do Brasil”, disse. Ele afirmou também que o País é estratégico e uma fonte de crescimento para a empresa. Disse que a visão da Cisco é ser a organização mais inovadora em TI, modelando a transição do mercado e impulsionando a relevância


dos negócios. “O CoI será fundamental para impulsionar soluções de software e serviços e capturar as transições em modelos de cloud, mobilidade e consumo”, informou.

dida que o Brasil mantém seu rápido crescimento econômico e social”, comentou Dienstmann.

Alavancagem

Para o Brasil

Rodrigo Dienstmann, presidente da operação brasileira da Cisco, informou que o objetivo é que o espaço seja um “catalizador” de ideias. “Colaboração, cloud technology, mobilidade, vídeo. Estas tecnologias e outras serão a base para o desenvolvimento de soluções verticais no Centro de Inovação”, afirmou o executivo, ao ratificar que conta com os parceiros e dedica o espaço aos clientes – ambos convidados à apresentação e visita ao CoI no período da tarde do dia 22 de agosto. O sucesso da iniciativa, segundo ele, será medido pelas soluções testadas e incubadas no Brasil. “Em seis meses, acho que já teremos ideias sendo incubadas, com a comercialização acontecendo em um ano”, reforçou. Um dos exemplos de projetos que podem ser operacionalizados no CoI são os Centros Integrados de Comando e Controle Móvel (CiCCM), desenvolvidos pelo Consórcio Rontan e Medidata, a IBM e a Cisco. São veículos (caminhões) adaptados e equipados com sistemas de comunicações, videomonitoramento e uma plataforma integrada de inteligência para gestão de eventos (veja mais na página 36). O Centro de Inovação deve gerar 50 empregos diretos e indiretos, dependendo da demanda do negócio. Inicialmente, a Cisco concentrará o desenvolvimento em soluções para os setores de educação, desenvolvimento urbano (Cisco Smart+Connected Communities), esporte e entretenimento, segurança pública, saúde, redes elétricas inteligentes (smart grid), petróleo e gás (veja mais informações na próxima página).

“Colaboração, cloud technology, mobilidade, vídeo. Estas e outras tecnologias podem ser alavancadas no CoI” RODRIGO DIENSTMANN, PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL

“Trabalharemos de perto com nossos parceiros para projetar e entregar soluções verticais específicas, à me-

As novas tecnologias, na visão da companhia, ajudarão o País a aumentar sua produtividade, a melhorar serviços públicos e privados, a elevar a qualidade de vida da população e a garantir a segurança pública. As soluções que surgirem no Rio de Janeiro também serão oferecidas em outros países da América do Sul e devem ajudar a “transformar as metrópoles da região em cidades inteligentes e conectadas”. “Vemos oportunidades significativas para que a América Latina e o Brasil cresçam e promovam práticas inovadoras de negócios. O Centro de Inovação Rio de Janeiro ajudará nossos clientes e parceiros a melhor inovar no uso de tecnologia para reduzir as diferenças competitivas, econômicas e sociais da região, evitando assim picos negativos e criando um caminho de crescimento mais equilibrado e sustentável”, afirmou Jordi Botifoll, presidente da Cisco para a América Latina.

à RETROSPECTIVA À época do anúncio de investimento no Brasil, em abril de 2012, a Cisco informou que os aportes aconteceriam na produção local, em fundos de venture capital, no Centro de Inovação (CoI) e na expansão das operações no País. Vinte e um milhões de dólares foram destinados a investimentos em fundos de venture capital de Tecnologia da Informação e comunicação no Brasil. Em 24 de julho de 2012, foi anunciado o aporte de US$ 15 milhões no Fundo de Venture Capital Redpoint e.ventures e, em 12 de dezembro, outros US$ 6 milhões foram aportados no Fundo de Venture Capital Monashees Capital, com o objetivo de promover a inovação e o empreendedorismo no país. A fábrica da companhia também já produz dois modelos de roteadores e, em breve, passará a produzir um modelo de switch.

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CAPA

OS INVESTIMENTOS EM VERTICAIS COM GRANDE POTENCIAL PARA DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TECNOLOGIAS Educação • A tecnologia tem o potencial de aumentar o acesso à educação, bem como melhorar a formação de professores e a aprendizagem dos alunos, um dos principais desafios para o Brasil. • O Centro de Inovação buscará estender as soluções Cisco às necessidades específicas do Brasil para a melhoria contínua da qualidade do ensino e avaliação de educação, criando modelos inovadores de aprendizagem, melhorando a tomada de decisões e reduzindo custos com eficiência administrativa. Desenvolvimento Urbano • O CoI apoiará os esforços globais do Cisco Smart+Connect Communities no Brasil, que visam implantar as tecnologias Cisco através de uma plataforma de entrega de serviços, tecnologias, big data e analytics para melhorar os serviços aos cidadãos e assim estimular o desenvolvimento econômico e reduzir o custo das operações do governo. • Soluções de mobilidade e planejamento urbano e saúde pública são algumas das soluções vitais para o desenvolvimento de uma infraestrutura urbana mais eficiente e o crescimento das cidades brasileiras, tanto em projetos quanto na revitalização de áreas existentes. Esporte e Entretenimento • O CoI pretende apoiar os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, desenvolvendo soluções para atender a necessidades específicas. A proposta é utilizar as soluções Cisco Connected Sports para transformar

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a natureza das experiências do esporte e do entretenimento, a partir de inovações baseadas em rede. Segurança Pública • Com o auxílio de parceiros, a Cisco pretende ajudar os clientes nos setores público e privado a proteger a população em geral e otimizar os recursos utilizados para responder a situações de risco, melhorando a precisão e a pontualidade. • Isto é viabilizado por meio da convergência dos sistemas de segurança, tais como sensores, vídeo, telefonia e rádios, com sistemas integrados em uma plataforma comum de Protocolo de Internet. Com a integração desses sistemas, a resposta das organizações para situações críticas será mais adequada, pois obterão informações na hora e local necessários, e em um formato que facilita a operação. Saúde • A escassez de médicos especialistas em algumas regiões, o amento dos custos com a saúde e a crescente proporção de pessoas com doenças crônicas são alguns dos desafios enfrentados pela área de saúde no Brasil. Usando a rede como plataforma, as soluções Cisco HealthPresence combinam vídeo de alta definição, áudio e informações clínicas para pacientes de forma a aumentar a eficiência dos profissionais de saúde e suas organizações; tornar os cuidados com a saúde acessíveis a mais pessoas; melhorar a experiência do paciente; e aumentar a disponibilidade e o fluxo de informações. O Centro de Inovação desenvolverá soluções específicas de saúde para o mercado brasileiro.

Redes Elétricas Inteligentes (Smart Grid) • Globalmente, as concessionárias elétricas enfrentam o desafio de modernizar uma infraestrutura obsoleta e envelhecida para apoiar a entrega de um serviço mais confiável e eficiente. A Cisco e seus parceiros estão ajudando a indústria de energia a modernizar a geração, a distribuição e o consumo de energia com soluções de comunicação altamente seguras, confiáveis e escaláveis. O Cisco Smart Grid permite que as concessionárias de energia e outras organizações do setor elétrico construam redes altamente seguras com base IP, para administrar de forma eficiente a demanda de geração, distribuição, armazenamento e o consumo de eletricidade. Com a convergência de sistemas de rastreamento e controle em uma única rede IP, a indústria pode reduzir despesas operacionais e ajudar a garantir que as operações de rede e gerenciamento de tráfego tenham alta prioridade. Petróleo e Gás • O principal objetivo das empresas de petróleo e da sociedade é explorar reservas de petróleo de forma sustentável, com segurança e com máxima eficiência. As soluções de petróleo e gás da Cisco, desenvolvidas no Rio de Janeiro, terão um papel fundamental no aumento da produtividade e eficiência operacional em exploração e produção. Por exemplo, a Cisco estimula a colaboração entre equipes de campo onshore e offshore e ajuda a promover o envolvimento remoto de especialistas em atividades de missão crítica.


INOVAÇÃO

CDN COMO SERVIÇO É APOSTA DA CISCO PARA OPERADORAS DE CABO Aquisição da NDS permite adotar infraestrutura, pagar mensalmente e ampliar oferta de conteúdo Over The Top

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omo um ‘aquecimento’ para a 21ª edição do Congresso e Feira da ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura), a Cisco reuniu operadores de cabo no evento Small Cable TV, no Blue Tree Morumbi, em São Paulo, para discutir tendências e soluções para o setor. André Neiva, gerente da área de Service Providers da Cisco, recomendou que as empresas olhem para a oferta de serviços de banda larga, que cresce com a demanda por vídeo, ressaltando que a experiência do cliente deve ser o item mais importante da oferta. “Em uma pesquisa realizada pela Heavy Reading, 67% dos usuários disseram que talvez mudariam de operadora, e 16,8% definitivamente mudariam”, afirmou Neiva.

Conteúdo

“A necessidade de flexibilidade é básica no setor”, pontuou, explicando que consumir vídeo pode aumentar a banda, portanto, a internet deve estar pronta para entregar o serviço ofertado e as operadoras devem buscar uma rede flexível. Ele também recomendou o investimento em tecnologias que permitam novas aplicações, como o CDN (content delivery network).

ANDRÉ NEIVA, GERENTE DA ÁREA DE SERVICE PROVIDERS DA CISCO

Um dos motivos para investir em CDN é a possibilidade de a operadora ofertar OTT (over-the-top), caso contrário, o serviço que cresce pode ameaçar o provedor de conteúdo que, em sua maioria, não investe em vídeo on demand. O gestor exemplificou o cenário de competição com o caso da Netflix. “São quase 2,5 milhões de clientes no Brasil. A empresa faz pouca propaganda, não tem fio novo e depende exclusivamente da banda larga”, ponderou.

Neiva também fez um alerta: “se as operadoras menores se concentrarem em dar uma boa experiência ao cliente Netflix, usar o serviço pela rede da operadora será um benefício. Por isso, tratar isso como competição pode bloquear ou dificultar esse tipo de acesso e deixar o cliente frustrado”. Marcello Borges, gerente de vendas e desenvolvimento de negócios da companhia, disse que investir na oferta OTT ajuda manter os clientes. “O OTT muitas vezes é de graça, mas atrai receita por outro lado, pois o cliente precisa ter uma banda muito boa”, diz. Para ele, o grande ‘negócio’ do OTT é ajudar a reduzir o churn. Mas, adotar a infraestrutura requer um investimento alto, e Neiva informa que a aquisição da NDS pela Cisco permitirá às operadoras que não podem adotar e gerenciar uma infraestrutura de CDN, usá-la como serviço e pagar mensalmente. Uma das facilidades da solução é o fato de ser hosteada na nuvem, e Borges explica que os data centers ficam nos EUA e em Israel. “A ideia é conseguir atrair clientes e levantar isso no Brasil, Argentina ou México”, afirma. O modelo é rentável para as operadoras de cabo, por não precisarem se preocupar com a atualização e monitoramento da infraestrutura. “Hoje esse modelo de negócio, de conseguir entrar no OTT com VaaS (video as a service), traz toda a plataforma como serviço sem o cliente precisar comprar nada”, adiciona. Neiva também destacou que é preciso levar a banda larga para “fora da casa do assinante”, e enriquecer a oferta. “É preciso se planejar, entender o que tem hoje e a demanda que está chegando. Sabemos que o primeiro investimento pode não ser pequeno, mas o investimento correto, na infraestrutura adequada, e de maneira flexível, traz benefícios em médio e longo prazo”. n

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INOVAÇÃO

O IMPACTO DA BANDA LARGA NO MERCADO DE TV POR ASSINATURA Cisco considera o investimento em redes inteligentes uma estratégia para diferenciação da oferta de serviços, inclusive, de over the top

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Lei do SeAC (12.485/11), que permite às operadoras de telefonia utilizar a mesma rede para ofertar serviços de TV a cabo, provocou uma real expansão do setor entre 2011 e 2012. Algo que, inclusive, colocou o Brasil entre os 10 principais mercados de TV paga do mundo. Mas, em 2013, o cenário macroeconômico desafiador levou o serviço à estabilidade. O resultado foi uma evolução inferior a 1% no número de assinantes de TV paga, que somou 17 milhões em maio, segundo dados da ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura). Durante o 21o Congresso da ABTA, o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o setor não deve se sentir ameaçado com o resultado dos primeiros meses de 2013. “Ainda tem muita demanda e espaço para crescer. Nós só temos 17 milhões de assinaturas, e achamos que uma boa meta é que nos próximos três ou quatro anos o serviço atinja 35 ou 40 milhões de domicílios”, declarou. Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco do Brasil, lembrou que o País não está isolado dos fenômenos mundiais – inclusive da economia – e reforçou que o dólar está ligado à matéria prima dos equipamentos. O executivo tam-

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O executivo destacou as mudanças impulsionadas pela banda larga – considerada uma ‘alavanca’ para a competitividade do País. “Faltava o reconhecimento de que a banda larga estava ligada à competitividade. Hoje, com a expansão do serviço, é possível ver projetos nas áreas da saúde, educação, energia. O governo já percebeu isso, e está trabalhando em desonerações e ampliações”, afirmou, ressaltando que ainda existem dois desafios para a expansão do serviço: a disponibilidade nos municípios, e a melhor experiência para os usuários dos grandes centros.

“Ao invés da operadora triplicar o backbone, é preciso adotar a infraestrutura correta, fazendo isso com redes inteligentes” HUGO MARQUES, DA CISCO DO BRASIL

bém afirmou que é preciso se preparar para atender demandas futuras, pois até 2017 haverá uma explosão no tráfego de dados impulsionada pelo vídeo e, nos próximos 4 anos, o WiFi será responsável por 53% desse tráfego.

Economia desafiadora

Segundo Pedro Araujo, do departamento de banda larga do Ministério das Comunicações, a presença dos operadores de TV a cabo é determinante para a penetração da internet nos municípios, e o SeAC foi um divisor de águas para a expansão em muitas regiões – liderada, boa parte, pela classe C. “O Ministério das Comunicações acredita que o mercado de TV por assinatura passa apenas por uma acomodação. Não parece que vai crescer tanto quanto cresceu nos últimos anos, especialmente por causa da perda de fontes, de amplitude, da base de assinantes do DTH, mas isso está relacionado ao


“Faltava um reconhecimento de que a banda larga estava ligada à competitividade. Hoje, com a expansão do serviço, é possível ver projetos nas áreas da saúde, educação, energia”

nibilizar esse tipo de serviço no pacote, o OTT pode representar uma ameaça.

Oportunidade

RODRIGO DIENSTMANN, DA CISCO DO BRASIL

desempenho da economia. É um risco macroeconômico ligado à renda per capita do segmento por uma parte da população, que é a classe C”, explica. Segundo Marcelo Carvalho, diretor de marketing da NET Serviços, “o dólar alto também impacta na capacidade de expansão de rede”. Mas ele destaca que a NET tem vivido um ano de oportunidades, pois o serviço de TV por assinatura da prestadora continua em expansão. “Estamos operando em 150 cidades e anunciando a disponibilidade em 11 novas localidades até o final do ano”, declarou o executivo da NET, que foi parceira da Cisco na disponibilidade do WiFi durante o evento. Para Oscar Simões, presidente da Associação Brasileira de TV por Assinatura, o setor ainda não está em situação de alerta: o Brasil passa apenas por um ‘delay’, “mas vai alavancar depois”.

E o Over the Top?

Com a evolução da banda larga, um assunto em debate durante o congresso foi o OTT (over-the-top), com pedi-

dos de regulamentações justas para as prestadoras que vendem o serviço no mercado brasileiro. “Essas empresas disponibilizam conteúdos que não são produzidos localmente e não existe nenhuma regulamentação sobre isso. Hoje você assina, paga com cartão de crédito internacional e o dinheiro vai para fora. Pedimos para a Anatel e a Ancine reverem essa questão”, explicou Bernardo. Empresas como Netflix e Hulu têm atraído uma quantidade considerável de assinantes no Brasil e no mundo, e para operadoras que não conseguem investir em equipamentos para dispo-

“Temos 17 milhões de assinaturas de TV Paga, mas achamos que há espaço para chegar a 35 ou 40 milhões em três ou quatro anos” PAULO BERNARDO, MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES

Mas, “se você não pode com eles, junte-se a eles”. A regra popular também se adequa às telecomunicações, e a mensagem pode ser repassada aos operadores de cabo que consideram o serviço uma ‘ameaça’. A boa notícia vem da aquisição da NDS – provedora de soluções de software para vídeo e segurança de conteúdo – pela Cisco, no ano passado. Um novo portfólio que permite às operadoras investirem em CDN (content delivery network) e pagar mensalmente pelo serviço. Isso pode contribuir para o aumento de tráfego de vídeo na rede, explica Hugo Marques, arquiteto técnico de soluções da Cisco do Brasil. Com o OTT esse crescimento pode chegar a 80% na rede, principalmente em horários de pico ou na transmissão de grandes eventos. “Nesses eventos, aliás, o tráfego de vídeo sobe cerca de 1000 vezes. Nos Jogos Olímpicos de Londres, por exemplo, ele chegou a 1 gigabyte por segundo. E o que esperar para os jogos no Rio de Janeiro em 2016, os backbones estão preparados?”, questionou durante a palestra. Marques afirmou que é preciso fazer um investimento correto no backbone, pois isso permite ao usuário acessar o serviço com qualidade. “Ao invés da operadora triplicar o backbone, é preciso adotar a infraestrutura correta, fazendo isso com redes inteligentes. E quando construir uma rede, tem que entender o que o gigabyte, a latência e o delay podem fazer”, ressaltou. n

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VOZ DO CLIENTE

COMPLEXO HOSPITALAR PREPARA REDE PARA RECEBER NOVOS SERVIÇOS IP Hospital Alemão Oswaldo Cruz substitui cabeamento antigo por fibra óptica e instala switches Cisco Nexus para conectar cinco edifícios; infraestrutura viabiliza instalação de sistemas de telemedicina, videomonitoramento, entre outros

à DE PONTA A PONTA Descrição do data center do HAOC: Switches • Cisco Nexus 7000 Series • Cisco Nexus 5000 Series • Cisco Catalyst 2960-S Series WLAN • Cisco 5500 Series Wireless Controllers •Cisco Aironet 3500 Series Gerenciamento • Cisco Prime Infrastructure Virtual Appliance • Cisco Identity Services Engine (ISE) - Virtual Appliance • Cisco Secure Access Control Virtual Appliance Server • Cisco UCS C-Series Rack Servers

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om o objetivo de potencializar uma das suas principais vocações, o atendimento humanizado aos pacientes, o centenário Hospital Alemão Oswaldo Cruz reestruturou toda a sua infraestrutura de rede. Aumentou a capacidade das fibras ópticas e instalou uma nova infraestrutura baseada em equipamentos Cisco, capazes de suportar, de forma integrada, todos os novos serviços projetados pela administração da instituição, desde o uso de sistemas de telemedicina, o suporte de dispositivos móveis, até o monitoramento feito por circuito fechado de CFTV. As mudanças começaram em janeiro de 2012, quando Denis da Costa Rodrigues assumiu a gerência de TI do hospital. O primeiro desafio foi equipar o novo edifício do complexo hospitalar, o Bloco E, com tecnologias capazes de suportar os serviços previstos

pela administração do Oswaldo Cruz. Depois, o mais complicado: integrar este moderno ambiente à rede corporativa, composta, inclusive, pela infraestrutura do bloco histórico – o berço do hospital, onde as tecnologias já se mostravam defasadas. “Naquele momento, vimos a necessidade de atualizar toda a rede corporativa”, sustenta Rodrigues. No Bloco E, segundo ele, já estão instalados sistema de IPTV e até 11 pontos de rede em cada quarto. Contando com o apoio da DMI – parceira da Cisco e provedora de serviço do complexo hospitalar há mais de 10 anos –, o HAOC reestruturou a rede, adotando uma arquitetura capaz de viabilizar os seis pontos considerados essenciais ao seu projeto de expansão: excelência na experiência do usuário; excelência operacional maximizando performance e minimizando riscos; facilidade na instalação de no-


vos serviços; escalabilidade; facilidade de operação/manutenção; proteção de investimento. No projeto, foi implementada uma arquitetura de Core+Data Center colapsados, utilizando switches Core da linha Nexus 7010. Cabos de fibra óptica foram instalados entre o núcleo da rede (core) e a distribuição da conexão em todos os andares. “O backbone roda 10 GB, podendo chegar a 40 GB”, diz Rodrigues. Todos os cinco edifícios do complexo (blocos) estão conectados aos switches core através deste backbone e cada bloco é atendido internamente por switches de distribuição Nexus 5000, conectados a switches de acesso da linha 2960 através de links de 1Gbps.

Automação

Entre as inovações incorporadas ao

projeto, o gestor de TI do HAOC informa que o Bloco E tem todos os sistemas de automação sustentados pela rede IP – WiFi, CFTV, relógios de enfermagem, etc. “Hoje não se vende projeto de relógio que não seja IP”, exemplifica. Além disso, a rede suporta sistemas de telemedicina, vídeo e digital media. A rede wireless atende às necessidades médicas, como prescrição à beira do leito, além de servir para fornecer acesso à internet a pacientes e acompanhantes. Tudo isso de maneira automática e monitorada, sem oferecer risco à segurança do Hospital e aos dados dos pacientes, uma vez que ferramentas de controle como o Cisco ISE estão sendo utilizadas. A configuração da rede WiFi prevê a conexão de 12 a 15 usuários por

Access Point (AP), que fazem a distribuição automática da carga, sem intervenção da área de TI. “Precisávamos ter certeza da cobertura por causa dos novos serviços aplicados sobre a rede corporativa. O segundo nível era a disponibilidade da rede para pacientes e acompanhantes”, relata Denis Rodrigues. Também foi ativado o monitoramento de toda a infraestrutura através da utilização de software de gerenciamento Cisco, permitindo rápida resposta a incidentes. E a utilização de uma robusta plataforma de virtualização das aplicações como ISE, wireless e softwares de gerenciamento, garantindo facilidade de manutenção, inclusão de novos serviços e, principalmente, economia de espaço no data center. n


VOZ DO CLIENTE

UCS ACELERA IMPLANTAÇÃO DE SAP HANA NA SETE BRASIL Disponibilidade de dados em tempo real, dashboards de dados analíticos e indicadores estratégicos são alguns benefícios da adoção do SAP HANA e UCS, da Cisco. Iniciativa garante ganho de performance e redução de 50% dos gastos com energia

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Sete Brasil, companhia que reúne investidores para construir sondas no Brasil e, posteriormente, operá-las para a Petrobras na exploração do Pré-Sal, em parceria com a Accenture e a SAP, concluiu, em maio, a troca de servidores em blades físicas pela plataforma de UCS (Unified Computing System), da Cisco. A empresa também investiu na solução SAP HANA, para a análise de dados em tempo real e indicadores estratégicos – todos funcionando sobre a plataforma Cisco. O projeto de integração contou com a ajuda da SAP, para o HANA e modelagem; enquanto a Accenture foi responsável pelo planejamento e implementação da infraestrutura Cisco. A equipe de TI buscava equipa-

à BENEFÍCIOS A migração para o UCS permitiu à SETE Brasil: • Centralização dos equipamentos em um único nó • Melhor utilização do espaço físico • Redução dos gastos de energia em algo entre 40% e 50% • Melhorias no gerenciamento

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“Temos uma estratégia simples: unificar e integrar. Quanto mais escaparmos das máquinas físicas e centralizarmos, melhor para nós” LEONARDO SIMÕES, RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE TI E TELECOM DA SETE BRASIL

mentos que atendessem à demanda por melhor eficiência operacional. O benefício foi percebido, principalmente, no setor financeiro e diretoria. A migração para o UCS permitiu a centralização dos equipamentos em um único nó, possibilitando melhor utilização do espaço físico e redução dos gastos com energia, variando entre 40% e 50%, além de melhorias no gerenciamento. “Quando colocamos o UCS e o HANA, conseguimos centralizar várias máquinas físicas e serviços em apenas um nó. Nossa performance aumentou, em média, 60%. Por enquanto, temos uma estratégia simples: unificar e integrar. Quanto mais conseguirmos escapar das máquinas físicas e centralizar, melhor para nós”, afirma Leonardo Simões, coordenador de TI e Telecom da Sete Brasil. Ele comenta que a escolha do UCS se deu após uma pesquisa com diversos

fornecedores. “A Cisco foi uma indicação da Accenture, que já é parceira da Sete Brasil. A empresa nos disse que o UCS seria o melhor, e realmente foi. Não tivemos problema”, avalia. A companhia tem quase todo seu parque tecnológico com soluções da Cisco, como call manager, switches de acesso, switches core, firewalls e IPS, e tem apostado também no projeto de IronPort, para segurança. “O projeto está em fase de planejamento e implementação, mas as máquinas já estão aqui. Se tudo correr bem, será implantado até outubro”, antecipa Simões. O gestor considera o relacionamento com a Cisco excelente. “Já usei equipamentos da Cisco anteriormente e, pela experiência que tive, as tecnologias foram as mais duráveis e geraram menos ‘dores de cabeça’. O relacionamento com eles é fantástico, desde a parte comercial, o projeto e planejamento até a implementação”, resume Simões. n



VOZ DO CLIENTE

SMILES DECOLA E OPTA POR REDE SEM FIO Administradora do segmento de recompensa e fidelização constrói infraestrutura de ponta para administrar dados de 9,3 milhões de participantes do Programa Smiles

U

m negócio novo, com infraestrutura inovadora e modelo operacional igualmente desafiador. Este era o cenário quando a Smiles tornou-se um programa de coalizão, empresa independente e com ações negociadas em Bolsa de Valores, após oferta pública inicial de ações (IPO na sigla em inglês) realizada em abril, na qual captou cerca de R$ 3 bilhões. Alguns meses antes do IPO, a Smiles iniciou o processo de independência, deixando de ser um departamento da companhia aérea e virando uma empresa do Grupo GOL, responsável pela administração do programa de relacionamento com clientes. Com isso, foi necessário buscar uma

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sede própria, com uma infraestrutura completa e adequada de comunicação – voz, dados e imagens. Contando com o apoio da A.Telecom, parceira da Cisco, tanto para a construção da nova rede 100% wireless, quanto para a manutenção da infraestrutura, sob o modelo conhecido pela sigla IaaS (Infrastructure as a Service), a Smiles teve disponível uma solução composta de LAN, WAN, Firewall, Wireless, Jabber e Be 6000. O pacote tecnológico permitiu ofertar uma plataforma de colaboração integrada, segura e adaptável às necessidades dos colaboradores e às diversas plataformas de BYOD (Android, Windows e Apple), conta Ricardo Amaral, consultor de negócios estratégicos da A.Telecom.

Massa de dados

Saltando de 15 funcionários para 70 nesta nova fase, a recém-criada empresa teve como desafio a construção de uma infraestrutura completa e confiável em pouco tempo. “Éramos um departamento dentro de uma empresa e tivemos que, em poucos meses, operar em uma nova sede, com sistemas e controles próprios, e também com uma infraestrutura adaptada à operação”, conta Pedro Dorico, CTO da Smiles S.A. Além de continuar sendo uma importante ferramenta de relacionamento com os clientes GOL, o Programa Smiles cresceu após o IPO, ampliando a relação com parceiros nos mais variados segmentos: bancos, cartões de crédito, lojas virtuais, grandes redes


de varejo, postos de combustível, restaurantes, hotéis, editoras, etc, além de seis empresas aéreas. “Milhas viraram uma moeda valiosa”, ressalta Dorico.

Escritório na maleta

Um dos requisitos básicos da rede de comunicação era a conectividade. Primeiro porque os sistemas da companhia estão distribuídos em dois data centers - Tivit e Oracle, acessados remotamente, e depois porque era unanimidade que o escritório fosse referência em inovação, inclusive em espaço de trabalho, sem mesa fixa e com a possibilidade de trabalho remoto. Assim, confirmou-se a ideia de que o escritório passasse a ser o laptop do profissional, com telefone, ou melhor, softphone, videoconferência e outras ferramentas de colaboração. “Em uma empresa como a Smiles, que oferece um alto valor agregado, com poucos funcionários, oferecer as ferramentas certas para garantir a produtividade é fundamental”, destaca Ricardo Amaral, da A.Telecom. Para a construção da infraestrutura, a Smiles avaliou várias soluções de mercado, optando finalmente pelos

à CONECTIVIDADE Soluções disponíveis no novo escritório SMILES: 1. U nified Communications e Colaboração (Chat, Video e Voz) 2. G estão unificada das plataformas 3. Confiabilidade 4. Segurança 5. Mobilidade 6. BYOD 7. CAAS 8. NAAS

equipamentos da Cisco. Pedro Dorico revela que, como resultado da pesquisa de mercado e do benchmark, optou pela Cisco por vários fatores, principalmente funcionalidade e TCO (custo total de propriedade). “Encontramos nas soluções Cisco facilidade para administrar e maior integração”, pondera Dorico. Ao optar por rede sem fio, uma das preocupações do projeto foi a disponibilidade da infraestrutura. Dorico destaca que assim como a área administrativa de um banco, a Smiles não pode sofrer interrupção, principalmente no horário comercial. Qualquer parada impacta a produtividade da empresa e sua capacidade de atuar em processos críticos ligados à operação, como atendimento aos clientes, vendas e funções do backoffice da companhia, relacionados à emissão de passagens aéreas ou à venda dos produtos no e-commerce.

Usabilidade

Pedro Dorico diz que a infraestrutura está sendo bem assimilada pelos colaboradores Smiles. A rede sem fio e o softphone são utilizados por 100% das pessoas, inclusive porque o ambiente não prevê a instalação de terminais telefônicos sobre as mesas. O chat é utilizado por metade do grupo, e a videoconferência está em fase piloto. “No momento, fazemos um piloto para o tuning da solução”, indica o executivo da Smiles. Segundo ele, ao projetar a infraestrutura, foram considerados economia com comunicação e espaço físico, assim como a facilidade de acesso e manutenção. Um dos itens ponderados foi a mão de obra. “Não contamos com especialistas internos, toda a infraestrutura e o suporte de telecom são oferecidos como serviço, e o SLA foi ajustado aos requisitos da nossa operação”, explica Pedro Dorico. A A.Telecom se responsabilizou tanto pela aquisição dos equipamentos, quanto pela instalação, operação e manutenção. n


VOZ DO CLIENTE

SEGURANÇA A BASE DE TI E COMUNICAÇÃO

A

Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (SESGE), ligada ao Ministério da Justiça, anunciou a implementação de 27 Centros Integrados de Comando e Controle Móvel (CiCCM) que integram as ações de segurança pública nas cidades que sediam grandes eventos - Copa das Confederações 2013, Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, entre outros. Os centros móveis (CiCCMs), desenvolvidos pelo Consórcio Rontan e Medidata e os fabricantes IBM e Cisco, são veículos (caminhões) adaptados e equipados com sistemas de comunicações, videomonitoramento e uma plataforma integrada de inteligência para

à COMUNICAÇÃO E COLABORAÇÃO

As tecnologias de comunicação e colaboração da Cisco adotadas pelo Centro de Comando incluem: • Roteadores e switches de alta perfomance • Pontos de acesso WiFi internos e externos •Sistema de telefonia IP • Plataforma IPICS – Cisco IP Interoperability and Collaboration System

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Projeto da SESGE equipa 27 caminhões com sistemas de TI, comunicações e videomonitoramento para gerenciar grandes eventos nas cidades sedes gestão de eventos. Os veículos podem abrigar até 16 profissionais. Os caminhões funcionam como postos avançados de comando e controle, a partir dos quais agentes de diferentes Órgãos Públicos, como Polícia Federal, SAMU, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Civil dos Estados, coordenarão esforços em conjunto e terão acesso a informações integradas, agilizando a capacidade de resposta em relação a incidentes ou possíveis ameaças. Os operadores vizualizam, monitoram e analisam as informações para ajudar na tomada de decisões rápidas em situações de emergência e risco. Os centros móveis (CiCCMs) são capazes de monitorar e dar suporte a toda operação de segurança dos jogos nas Arenas, Fan Fests, hotéis e deslocamentos de delegações.

De olho

A infraestrutura de TI e os sistemas de comunicações e videomonitoramento permitem o monitoramento em tempo real, por meio de imagens de câmeras térmica e visual, instaladas no próprio caminhão, sistemas de comunicações via rádio, microondas e telefonia entre os operadores do centro e as equipes de campo, além de tecnologias inteligentes, especialmente desenhadas para a gestão de grandes eventos. A Medidata Grupo Amper foi responsável por unir todos os sistemas de tecnologia da informação e processos

envolvidos no projeto. A empresa liderou o trabalho conjunto entre os parceiros de tecnologia, transformando o veículo efetivamente em um Centro Integrado de Comando e Controle. A IBM contribuirá com sua experiên­ cia em Cidades Inteligentes e com tecnologia de análise de dados para criar uma plataforma integrada que oferece inteligência para os agentes de segurança pública. Com a solução, será possível obter as informações necessárias para identificar rapidamente possíveis incidentes, melhorar a identificação de ameaças e capacitar os operadores a responder mais rapidamente a situações adversas. As tecnologias de comunicação e colaboração da Cisco incluem roteadores e switches de alta perfomance, pontos de acesso WiFi internos e externos, sistema de telefonia IP, além da plataforma IPICS - Cisco IP Interoperability and Collaboration System - que permite a interligação de forma rápida e confiável de todos os sistemas legados de rádiocomunicação e telefonia das agências envolvidas na gestão da segurança dos eventos. “O centro móvel será fundamental para a gestão da segurança durante os grandes eventos ao reunir o que há de mais eficaz em tecnologia para respostas rápidas à incidentes e ameças”, afirma Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco do Brasil. n


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VOZ DO CLIENTE

CISCO APOIA INSTALAÇÃO E EXPANSÃO DA ELAVON NO BRASIL Companhia forneceu equipamentos de rede e segurança para os data centers de São Paulo e Rio de Janeiro, e para as áreas comercial e call center

U

ma das gigantes de credenciamento de cartões de créditos, a Elavon, empresa que opera com as bandeiras internacionais Visa, MasterCard, Discover e Diners, começou a operar no Brasil em 2011 e contou com a Cisco para o fornecimento de equipamentos de infraestrutura de seus data centers (São Paulo e Rio de Janeiro), dos escritórios comerciais e do contact center. A empresa é um dos maiores credenciadores globais de cartões, movimentando mais de US$ 300 bilhões por ano, e têm planos ambiciosos no País. Sua

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estimativa é atingir uma participação de mercado de cerca 15% nos próximos anos, e um volume de transações que acompanhe essa estratégia; a longo prazo, a intenção é expandir o número de bandeiras de cartões nacionais e regionais. O plano de negócios da Elavon prevê uma forte preesença em todo o território nacional. Mas, em função das dimensões continentais do Brasil, haverá também uma segmentação com prioridade às regiões de maior oportunidade. “A estrutura atual é suficiente para dar suporte a esta estratégia e, à medida que a empresa começar a ganhar esca-

la, a expansão se dará naturalmente”, informa Eduardo Camasmie, diretor de TI da Elavon.

Conexão internacional

As transações que acontecem no Brasil passam pelos sites da companhia em São Paulo ou no Rio de Janeiro, depois são enviadas para os data centers nos EUA (Knoxville, Tennessee) e na Europa (Polônia e Varsóvia). No Brasil, a companhia tinha infraestrutura da Panduit, com switches, firewalls e roteadores, e por meio da DMI adicionou soluções da Cisco, como switches core da série 4500, switches de acesso 3560, firewall, aceleração e roteadores para os links, para dar suporte à infraestrutura e auxiliar na gestão dos contratos de manutenção com os demais fornecedores.

Expansão

“Os switches escolhidos têm o perfil de gerar o diferencial que eles precisavam, que é o alto desempenho e a disponibilidade”, afirma Gabriela Giovanni, da área comercial e de vendas da Cisco do Brasil. Segundo ela, a escalabilidade foi pensada no projeto, com a adoção dos switches 4500, colocados como core de rede, e suportará o plano de expansão do cliente no Brasil. “Para atender o volume de transações, o projeto exigia segurança e robustez da rede, e eles conseguiram enxergar esse diferencial na Cisco”, declara Gabriela. Segundo a Elavon, em todas as fases do projeto a DMI foi responsável pelo suporte técnico e atendeu às suas necessidades. Segundo Eduardo Camasmie, o projeto – desenvolvido para suportar o momento de entrada no mercado brasileiro e início da operação comercial no País – terá uma evolução natural, “de acordo com a velocidade do crescimento dos negócios e a necessidade de atingir as metas traçadas estrategicamente pela direção da companhia”. n



ENTREVISTA

PRIMEIRA OBRA COMPLETA SOBRE VIRTUALIZAÇÃO EM DATA CENTERS É LANÇADA PELA CISCO Gustavo Santana, formado em Engenharia da Computação no ITA, e atual arquiteto de Soluções Técnicas de Data Center da Cisco Brasil, lançou o livro “Data Center Virtualization Fundamentals”, um guia completo sobre aspectos da virtualização nesses ambientes. Em 900 páginas, Santana aborda a virtualização em data centers com foco nas áreas de redes, servidores e armazenamento. Em entrevista à LIVE Magazine, o executivo conta sua trajetória e discorre sobre conceitos e tecnologias, entre elas Nexus e UCS, da Cisco, e vSphere, da VMware, abordados na publicação. DATA CENTER VIRTUALIZATION FUNDAMENTALS, 900 PGS. DISPONÍVEL NO SITE DA CISCO PRESS, POR US$ 51.99

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LIVE Magazine: O que te motivou a escrever um material tão completo sobre virtualização em data centers? Gustavo Santana: A ideia surgiu por dois motivos. Primeiro, por uma frustração. Eu ouvia bastante, de muitas pessoas diferentes, que tecno­ logias para data center eram muito difíceis e complexas para iniciantes. E, desde o início da minha carreira nessa área, via muito material espalhado, com sites e livros que reuniam apenas partes das informações necessárias para uma introdução satisfatória. Eu mesmo nunca tinha passado pela experiência de ver um material ou um treinamento completo sobre tecnologias de data centers. Além disso, um amigo meu, o Alexandre Moraes, lançou o seu livro “Cisco Firewalls”, em 2011, me mostrando que realizar esse feito era algo difícil, mas possível. LM: Você tem 15 anos de experiência nessa área, qual foi sua principal dificuldade no início? Santana: Foi justamente agregar conhecimentos díspares e fazer a ligação entre diferentes áreas de especialização. Muitas vezes, após acessar diferentes referências, eu tinha nítida a impressão que não havia muita ligação entre as tecnologias de servidores, redes e armazenamento. Em várias ocasiões, precisei pesquisar bastante para entender profundamente o relacionamento entre essas áreas.

LM: O que você destaca de marcos na área de virtualização de data centers? Santana: Para a Cisco foi o lançamento da linha Nexus de switches de data center, em 2008, quando criou-se uma mentalidade diferente de redes para esses ambientes; outro marco importante foi o lançamento do UCS, que é um sistema de servidores para data centers mais modernos, com virtualização expressiva. Particularmente, gosto muito da área de redes virtuais, pois ela representa a “cola” de quase todos os conceitos de virtualização, e que na Cisco é representada pelo Nexus 1000V. Fora da Cisco, eu diria que a principal referência foi proporcionada pela VMware, com a criação de máquinas virtuais em servidores x86. O conceito de virtualização já vinha acontecendo em várias outras soluções tecnoloógicas e essa ideia específica ajudou a viabilizar novos conceitos como automação de data centers e computação em nuvem. LM: Há uma joint venture entre a VMware, Cisco e EMC, a VCE. Como isso é relatado no livro? Santana: Eu sou um grande admirador da VMware, por causa da revolução que realizaram no data center. Inclusive usei uma seção inteira do livro para ressaltar o papel deles e, principalmente, o que a Cisco fez com o Nexus 1000V para evoluir a área de redes virtuais.


cessos eficientes conseguem transformar isso em vantagem competitiva. Portanto, é preciso gestão e conhecimento. Acredito piamente que aprendizagem é o principal catalisador desses processos.

“O livro é uma mensagem de ‘paz e harmonia’ entre as equipes de um data center, pois se elas não caminharem na mesma direção, é muito difícil fazer uma estrutura tão complexa evoluir” GUSTAVO SANTANA, ARQUITETO DE SOLUÇÕES TÉCNICAS DE DATA CENTER DA CISCO DO BRASIL

Essa seção é constituída de três capítulos baseados em ambientes de virtuali­zação de servidores, onde é detalhada a integração entre tecnologias Cisco e VMware. Um outro capítulo fala sobre computação em nuvem de forma bem pragmática, porque o assunto normalmente é envolvido por uma camada muito espessa de marketing. Nele, explico que a padronização é um dos passos mais importantes para a implementação de um projeto de nuvem, já que possibilita a redução de processos de provisionamento e habilita a automação de ambientes de TI. Foi nesse contexto que encaixei o posicionamento da VCE, cujo produto é o ‘Vblock’, intencionalmente definido como um “módulo padronizado de data center”. Assim, por exemplo, se eu precisar de mais 10 mil máquinas virtuais, posso comprar um módulo de data center pronto, que estará funcionando em cerca de cinco dias. Consequentemente, não preciso gastar esforços na integração entre os inúmeros componentes da solução, evitando atrasos e erros operacionais.

LM: Como avalia a virtualização em data centers menores? Santana: Considero que esses locais têm uma grande vantagem em relação aos data centers de maior porte: a de ter equipes enxutas. Nessas empresas, existem pessoas que cuidam de áreas diferentes e, naturalmente, passam a ter uma visão de arquitetura mais ampla. Por esse motivo, vejo uma adoção mais rápida de virtualização nos data centers menores. Quando um data center é muito grande, alguém tem que reali­zar a difícil tarefa de coordenar projetos de equipes diferentes. Um exemplo: vários clientes têm uma rede para dados e outra exclusiva para acessar os dados armazenados. É possível virtualizar esses recursos e construir uma rede consolidada? Sim, mas a principal dificuldade é como fazer essas equipes alinharem processos. LM: Então a gestão é a base de tudo? Santana: Com certeza. Tecnologias de virtualização estão disponíveis para todo mundo, ou seja, potencialmente, qualquer empresa pode comprar. No entanto, somente empresas que têm pro-

LM: A segurança é fundamental para o sucesso dos data centers. Como a vir­tualização pode ajudar as empresas a manter os ambientes seguros? Santana: É muito mais fácil para um data center proteger seus usuários quando a segurança faz parte de todas as etapas de um projeto. Por exemplo, se a equipe de segurança não conhece redes virtuais e não domina os princípios que regem esses ambientes, como ela pode protegê-lo? A equipe de segurança faz parte dessa arquitetura e, por isso, deve compartilhar dessa visão. Em resumo, o livro é uma mensagem de “paz e harmonia” entre as equipes de um data center, pois se elas não caminharem na mesma direção, é muito difícil fazer uma estrutura tão complexa evoluir. LM: Qual a mensagem que deixa para os futuros leitores? Santana: Eu gostaria que esse livro fosse realmente proveitoso para esses profissionais e estudantes. No início da minha carreira senti muita falta de um material completo, focado na arquitetura desses ambientes, e que discutisse o relacionamento entre os seus diferentes dispositivos e tecnologias. Escrevi esse livro como se fosse a fonte de informação que eu gostaria de ter lido quando comecei a trabalhar em data centers. n

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PARCEIRO

2014 JÁ COMEÇOU Cisco inicia ano fiscal apresentando a parceiros os drivers de sua estratégia: cloud computing, mobilidade e vídeo

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O

encontro da equipe de marketing da Cisco com seus pares dentro dos parceiros atrai cada vez mais participantes. Cerca de 50 profissionais estiveram no Partner Marketing Review, em agosto, em São Paulo. Eles acompanharam as palestras de Bruno Tasco, analista sênior do mercado de TI da Frost & Sullivan, empresa internacional de consultoria e inteligência de mercado; Marcelo Leite, diretor de

arquitetura da Cisco; Roberto Camanho, professor da FGV e especialista em estruturação de processos decisórios e estratégicos; e Marco Barcellos, diretor de marketing da Cisco. Marco Barcellos abriu e encerrou o evento convidando os parceiros a mergulharem nos novos conceitos tecnológicos. Apresentou o plano de marketing da companhia, incluindo a participação em eventos de mercado e as iniciativas da Cisco nesta área;


explicou as campanhas publicitárias da empresa no Brasil e as ações desenvolvidas para fomentar os negócios do ecossistema Cisco, incluindo a revista Live Magazine. O objetivo do encontro foi mapear as tendências de mercado, o que foi apresentado por Tasco, e a partir delas indicar os caminhos já traçados pela Cisco para se manter líder em internet e suas adjacências no próximo ano. Tasco lembrou que, mesmo em momentos de crise econômica, como o atual, o setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC) mantém o crescimento, mesmo que menor, porque contribui para a abertura de novas oportunidades pelas empresas e também auxilia no controle e na redução de custos. “Normalmente, o crescimento de TI em relação ao PIB varia entre 2 a 3 vezes. Mas começa a haver um descolamento. As economias têm investido mais em TI como forma de estimular o crescimento”, disse. No Brasil, o analista estima uma expansão entre 8,5 a 9%. Segundo ele, o amadurecimento do setor está relacionado ao percentual de investimento feito em hardware, software e serviço. “Uma economia mais desenvolvida investe 30% em hardware. Quanto maior este percentual, menor a maturidade em TI”, ponderou, dizendo que o Brasil investe 55% em hardware; 30% em serviços; e 15% em software.

à AGENDA DO CIO

Quem compra?

Avaliando desafios e oportunidades, Marcelo Leite, da Cisco, anunciou o início do ano fiscal 2014 da companhia e ressaltou que o objetivo é aumentar a relevância das soluções Cisco para o negócio dos clientes. “A Cisco não quer ser a maior empresa em tamanho, aquela que tem o maior número de funcionários, por exemplo, mas quer ser sim a empresa de TI mais relevante para os clientes”, reforçou. Leite ratificou a ideia de que estamos

Os parceiros da Cisco também ouviram de Tasco dados importantes sobre seus interlocutores dentro das empresas, ou seja, os consumidores de TIC. “O CIO antes era mais responsável por tocar TI. Agora está mais próximo dos CFOs (gestores de finanças) e dos presidentes das organizações”. Segundo o analista, o termo “tecnologia de negócios” tem ganhado destaque quando comparado com

• Terceirização • Analise de Cloud Computing • Segurança • Mobilidade e Colaboração • Inovação

a antiga abordagem de “tecnologia da informação”. A ideia desta nova premissa é transformar a informação em insights que trazem vantagem e diferencial competitivo para a empresa. Segundo levantamento feito pela Frost & Sullivan, a agenda do CIO, neste final de 2013 e início de 2014, prioriza a terceirização da atividade de TI; análise do conceito de computação em nuvem; minimizar as ameaças de segurança da informação; oferecer soluções móveis e colaborativas; e inovar com orçamentos limitados. As ofertas mais promissoras se configuram a partir das soluções baseadas em computação em nuvem – IaaS (infrastructure as a service) e PaaS (platform as a service), SaaS (software as a service). No entanto, quase 70% das empresas (66,7%) não investirão em nuvem pública nos próximos dois anos, devido a questões relacionadas a segurança, baixo conhecimento e regulação.

Alinhamento

ingressando na era da internet de todas as coisas, com 99% das coisas ainda não conectadas; 2,5 dispositivos por pessoa; e demanda por tráfego quatro vezes mais rápido, uma transição para o cloud computing. Outro indicador de alinhamento da Cisco com as tendências de mercado é a grande aceitação da solução de data center UCS, solução convergente, que reúne capacidade de processamento, armazenamento, rede e gestão unificada. Segundo Leite, a Cisco hoje é o 2o fornecedor de plataforma de unified computing nos EUA e 3o no mundo. No Brasil, há 400 novos clientes de UCS. Porém, nenhuma dessas soluções ou indicadores de tendências retiram da Cisco o foco em networking. A companhia reforça, neste novo ano fiscal, as vantagens de se extrair valor da rede, sendo parte deste desafio o conceito SDN (software defined network) que já compõe o portfólio de soluções da companhia. Na esteira da internet de todas as coisas e as mudanças originadas a partir daí, a massa de dados gerada pelas pessoas, cada vez mais conectadas, leva à consolidação do big data. Para encerrar, Leite convidou os parceiros a trabalhar junto com a Cisco para fazer a internet de todas as coisas acontecer de forma relevante. Fechando o evento, Roberto Camanho propôs uma dinâmica na qual as pessoas foram divididas em grupos para analisar um business case. Com o resultado, o consultor discorreu sobre os diferentes modelos decisórios dentro das corporações, reforçando que os latinos são mais emocionais e impulsivos. “Por isso, quando decidimos, assumimos um comportamento tão diferente dos norte-americanos”, afirmou Campanho. Segundo ele, um dos caminhos para uma decisão correta é sempre questionar decisões aparentemente óbvias, perguntando: “Por que Não?”. n

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PARCEIRO

Brasil e-commerce (https://solucoespme.cisco.com)

No website da companhia estão disponíveis os canais “Soluções para PME” e o “Brasil E-commerce”

S

egundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2012 as pequenas e médias empresas representaram 39% do PIB (Produto Interno Bruto) Nacional, o equivalente a US$ 282 bilhões, e somaram mais de 2,7 milhões de empresas. Um desempenho que vem chamando a atenção de especialistas e um mercado para o qual a Cisco também olha com atenção, ao ponto de lançar, em agosto, duas iniciativas online de venda e relacionamento com este grupo de empresas. A primeira iniciativa é o microsite “Soluções para PME”, cujo foco é aumentar o relacionamento entre parceiros Cisco e clientes que atuam com as PMEs. A segunda é a página eletrônica “Brasil e-commerce” , que se dedica a empresas que compram produtos Cisco pela internet. “O mercado SMB é, para a Cisco, uma grande aposta de crescimento no

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Soluções para PME (https://solucoespme.cisco.com)

CISCO ANUNCIA ESTRATÉGIA ONLINE PARA ATUAÇÃO COM PMES Brasil. Nossa intenção é replicar nesse segmento o sucesso que temos junto a grandes empresas”, informa Paulo Sales, líder de canal SMB da Cisco.

Portal SMB

Ferramenta B2C (business to consumer), o “Soluções para PME” permite aos clientes procurar produtos, serviços e soluções; gerenciar transações; postar projetos de TI; e comprar em lojas virtuais de parceiros certificados. O microsite permite solicitar orçamentos, que são enviados confidencialmente para aos parceiros Cisco, mas não permite realização da transação online. “Toda transação é feita como sempre foi, no mundo físico”, enfatiza Paulo Sales. Marcia Oliveira, project manager do portal SMB, conta que se trata de uma iniciativa global que, no Brasil, foi iniciada com 8 parceiros instalados em São Paulo, mas com previsão de reunir empresas do Rio de Janeiro,

Brasília, Recife, Porto Alegre, e outras cidades, conforme demanda.

Foco

Diferente do “Soluções para PME”, a página “Brasil E-commerce” tem foco na divulgação das empresas ‘credenciadas’ a vender produtos Cisco pela internet. Para participar, a empresa precisa estar habilitada para a venda virtual de produtos SMB, atendendo a pré-requisitos como capacidade de transação comercial online, estoque de produtos para o mercado PME, ferramentas de criação de campanhas de marketing e prática da política de preço anunciado pela fabricante. Emerson Yoshimura, gerente de Novos Negócios da Cisco, conta que já estão cadastrados os parceiros Best Market e Balão da Informática, e diz que outras empresas também estão se adequando às regras. “A estimativa é que até o final do ano três outras empresas estejam cadastradas”, informa Yoshimura. n


DATA CENTER: UM NEGÓCIO EM EXPANSÃO Linhas de produtos Nexus e UCS movimentam 44% dos negócios de data centers da Cisco, e uma aliança recém-firmada com a Avnet promete acelerar o ritmo de adoção das soluções

C

om foco nas oportunidades de crescimento que o Brasil e América Latina representam para a área de data centers, a Cisco anunciou a escolha da Avnet como parceira estratégica na região LATAM (América Latina e Caribe) para distribuição de soluções de data centers, que prometem tornar os ambientes de dados mais inteligentes. Não é novidade que o Brasil tem atraído investimentos e gerado oportunidades de negócios em tecnologia para data centers, pois o País detém 58,8% de participação no segmento em relação a outros países da região, segundo a Frost & Sullivan. A estimativa é que o segmento cresça mais de 9% ao ano, e até 2017 gere mais de US$ 3 bilhões em receita. A companhia distribuirá as linhas de produtos de computação unificada (UCS) Blade e Servidores Rack (B e C), Nexus e SAN de Fiber Channel MDS, e ampliará o relacionamento com canais parceiros, que poderão entregar soluções pré-configuradas, desenvolvidas no Centro de Soluções Globais da Avnet, que possui certificações das séries B e C de UCS. Os parceiros também podem ampliar os conhecimentos com as práticas Solution Path, que prometem ajudá-los a entender demandas específicas de verticais como varejo e finanças, por exemplo. “O Solution Path ajuda o parceiro a entender o que acontece no data

“Na América Latina, temos um caminho interessante para percorrer, e estamos crescendo constantemente nesse processo” SERGIO FARACHE, DA AVNET

center, os domínios específicos, áreas de crescimento e projetos de valor”, explica Farache.

Grandes expectativas

A parceria promete atender a uma demanda crescente em áreas como negócios, varejo e governos, que têm considerado os data centers um investimento necessário. A expectativa é que o anúncio resulte em crescimento na comercialização dessas soluções na região. “Estamos trabalhando em um plano de crescimento. Ainda estamos na etapa de definição de quanto vamos crescer no primeiro ano. Certamente será um número enorme, porque cresce a partir do zero. Mas olhando em um horizonte mais estendido, a

Cisco tem crescido no mundo, com a arquitetura de UCS e Nexus, por volta de 44%. Esta é a arquitetura que mais cresce para nós”, diz Eduardo Almeida, diretor de operações para parcerias da Cisco do Brasil. A aliança entre as companhias começou em 2009, nas regiões EMEA (Europa, Oriente Médio e Ásia) e América do Norte, e segundo Farache, os produtos representam uma cifra de, aproximadamente, US$ 350 milhões. Embora o foco seja data centers, ele não descarta a possibilidade de expandir a atuação e comercializar outras soluções da Cisco. “Podemos expandir a parceria para todos os produtos possíveis, mas agora nosso foco é data center”, ressalta. n

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PARCEIRO

PÉ NA ESTRADA Cisco promove roadshows para apresentar a parceiros e clientes as oportunidades geradas pela “internet de todas as coisas”

D

urante os meses de agosto e setembro, a equipe comercial da Cisco desembarcou em cinco capitais brasileiras para estreitar o relacionamento com parceiros e clientes e apresentar o conceito e as oportunidades geradas pela internet de todas as coisas (veja mais na página 20). Responsável pelo roadshow, Eduardo Almeida, diretor de operações de canais e serviços gerenciados, conta que estiveram no roteiro as cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza. Sempre em duas seções, uma focada em parceiros de negócios e outra focada em clientes finais, a iniciativa chegou

a contar com a presença de 250 parceiros em uma das cidades. “Este parceiro enxerga a Cisco com uma visão muito clara de onde quer chegar. Queremos ser a número 1 de TI do mundo, e isso não é apenas uma palavra de ordem, leva a visão de futuro da internet”, conta Almeida. E explica: “internet de todas as coisas vai se consolidar como uma tecnologia digital nova, com todos os dispositivos conectados à rede”. O roadshow também apresentou as formas desenvolvidas pela companhia para auxiliar o parceiro a avançar no

Belo Horizonte, MG

setor de software e aplicativos, algo que passa pela assimilação de novos conteúdos e treinamento, principalmente. “Resolvendo esses gaps, vamos conseguir levar conteúdo para o mercado, contanto também com o parceiro de distribuição”, afirma Almeida. Como exemplo de software e aplicativos que podem ser desenvolvidos, ele cita a área de mobilidade, que requer um desenvolvimento “mais intuitivo” quando comparada ao software tradicional. “A Cisco vê grande oportunidade em apoiar o mercado de app no Brasil”, pondera. n

Fortaleza, CE

Porto Alegre, RS

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Recife, PE

Rio de Janeiro, RJ


Executivo da Cisco pedala 500Km de Frankfurt a Munique, na Alemanha, registrando as paisagens e ciclovias da região

V

isitar a Alemanha em duas rodas. Este foi o projeto operacionalizado por Walker Raizer, executivo da Cisco do Brasil, durante as férias de agosto. Como meta pessoal, ele traçou um roteiro de aproximadamente 500 quilômetros entre Frankfurt e Munique, explorando cidades famosas pela paisagem e clima ameno àquela época do ano. Munique, por exemplo, é também conhecida como uma cidade ‘bike friendly’, por abrigar mais de 1.200 Km de ciclovias e suportar mais de 22 mil bicicletas. “Escolhi a Alemanha por questões de segurança, não apenas em relação à segurança pública, mas pela qualidade das ciclovias”, diz Raizer. E acrescenta: conciliei a vontade de fazer um passeio mais longo com a infraestrutura. O executivo pedalou cerca de 80 Km por dia, dedicando, diariamente, algo em torno de quatro horas aos percursos. “Foi mais um passeio do que um desafio”, comenta. Na bagagem, os únicos equipamentos foram um GPS específico para bicicletas e, claro, uma bicicleta no estilo ‘montain’, que suporta um peso maior. “É uma bike normal de alumínio, que já tenho há muitos anos. A escolhi para lembrar o início de tudo”, conta. Walker pedala desde a infância e, em 1992, comprou sua primeira montain bike. Os treinos semanais em São Paulo, e aos finais de semana em Campinas, no interior do Estado, conjugados com uma alimentação balanceada

ENTRE PAISAGENS E CICLOVIAS Harburg, Alemanha

à PEDALADAS Cidades visitadas por Walker Raizer, da Cisco: • Frankfurt • Aschaffenburg • Würzburg • Lauda-Königshofen • Rothenburg ob der Tauber • Feuchtwangen • Nördlingen • Munique

o ajudam a manter em forma a mente e o corpo. “Pedalo pelo menos duas vezes por semana, das 5h às 7h, e gosto muito. Dá mais disposição e ânimo para trabalhar, e também ajuda na organização, pois é preciso planejar para pedalar”, declara.

Sobre a conciliação de trabalho e lazer, Raizer comenta que na Cisco há um grupo de pessoas que pedalam e tentam praticar a atividade juntos. “Tem uma comunidade interna que compartilha informações e até participa de provas”. n

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ARTIGO

*Por Marcelo Menta

O CAMINHO DAS NUVENS

O

mercado de computação em nuvem atinge números cada vez maiores e, definitivamente, deixou de ser tendência para se tornar realidade. Após os US$ 111 bilhões investidos em cloud ao redor do mundo em 2012, a expectativa da consultoria Gartner é que o montante aplicado esse ano aumente 18,5%, totalizando US$ 131 bilhões. Da aplicação web mais básica ao software de gestão corporativo mais avançado, as empresas têm migrado seus serviços e dados para a nuvem com cada vez mais frequência tendo em vista, principalmente, um termo de ordem: redução de custos. Mas além da economia, o que também é necessário levar em consideração? Quais são os pontos cruciais a serem considerados antes de uma tomada de decisão tão relevante para o futuro dos negócios? Segurança, performance e estabilidade são quesitos fundamentais a serem avaliados para a contratação de soluções de cloud computing. Quando pensamos em segurança, por exemplo, além do uso de boas práticas de programação e da configuração de restrições de acesso à rede, existem ferramentas que criptografam o volume de dados e armazenam a chave em um servidor externo, permitindo acesso apenas a quem o administrador dos dados permitir. O desempenho e a disponibilidade de aplicações baseadas na nuvem também devem ser levados em conta. Monitorar e gerenciar tarefas feitas em cloud demanda visibilidade ininterrupta ao longo de toda a cadeia de entrega da aplicação – desde o dispositivo do usuário até os com-

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plexos componentes do software dentro dos data centers. De modo geral, as empresas precisam de uma solução em nuvem que tenha relação com as suas necessidades e linha de negócio. Caso contrário, sem um objetivo final, podem ser vítimas da chamada “arquitetura acidental”, em que os investimentos estritamente focados em tecnologia tornam-se simultaneamente ativos e passivos, o que não traria a tão esperada diminuição de gastos. Os CIOs têm hoje a tarefa de transformar o “TI as-a-service” em um modelo que leve em conta as exigências de cada departamento da empresa, tendo em vista o consumo e controle dos recursos de TI tradicionais, com um modelo de consumo baseado em serviços. E para atender a esses objetivos, as companhias precisam desenvolver uma estratégia eficaz em nuvem que ofereça self-service: um acesso sob demanda para as aplicações e tecnologias necessárias a fim de aumentar a agilidade dos negócios por toda a organização. A melhor forma de se obter sucesso na implantação de uma infraestrutura baseada em nuvem é escolher um fornecedor tecnológico adequado e estratégico para trabalhar. Antes de qualquer decisão, é importante avaliar um provedor de TI que ofereça infraestrutura de alta disponibilidade, performance e segurança, com um único acordo de nível de serviço a fim de dar suporte a todas as aplicações que são utilizadas no ambiente baseado na nuvem. *Marcelo Menta é Presidente da Dimension Data no Brasil


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Os dois lados que tiveram uma grande vitória. Quando o CFO percebeu que tinha dois compromissos importantes no mesmo dia, levou com ele 150 representantes da empresa para o jogo de futebol de seu filho. As prateleiras em milhares de lojas lhe disseram como o produto estava vendendo em tempo real, sem que ele perdesse nenhum drible do filho. Assim, quando eles bateram o recorde histórico de vendas, o CFO assistiu a esse acontecimento ao vivo com seu grupo, tudo isso sem perder a outra grande vitória do dia.

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