CISCO LIVE MAGAZINE - EDIÇÃO 23

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VOZ DO PARCEIRO – Telefônica | Vivo lança serviço de segurança para PMEs VOZ DO CLIENTE – Mandic suporta operação de mais de 1.500 organizações apoiada em servidores UCS > 2017 | edição 23 | Brasil

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CARREIRA – Jovem faz carreira na área de redes após passar por academia Cisco

Conectividade intuitiva Como a nova arquitetura Cisco ajuda diferentes segmentos da indústria a melhorar a experiência de consumo, aumentar a produtividade e reduzir custos

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INOVAÇÃO DevNet Middleware OPC possibilita o gerenciamento integrado de TI, máquinas e equipamentos industriais

COLABORAÇÃO Atendimento O contact center ominichannel está cada vez mais relevante

SEGURANÇA Pesquisa Empresas latinas colocam dados e clientes em risco ao “adiar” estratégia de Segurança

CAPA Redes Intuitivas Nova arquitetura ajuda diferentes segmentos da indústria a melhorar a experiência dos clientes

CARREIRA NetAcad Jovem de 19 anos descobre aptidão para redes depois de passar pela academia

NEGÓCIOS Liderança Cisco é reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar Rock in Rio Participantes vivenciaram a experiência dos jogos da NBA em espaço interativo Na medida Cisco empacota soluções de rede sem fio para pequenas e médias empresas Monitoramento de aplicações Como AppDynamics pode gerar benefícios aos negócios

VOZ DO CLIENTE Sob o rigor da nova economia SulAmérica monitora serviços digitais para evitar que falhas atinjam clientes e corretores Grupo Neoenergia digitaliza rede Conglomerado migra redes críticas para a tecnologia IP Economia e Inovação IFMS troca treinamentos presenciais por videoconferência, economiza R$ 2 milhões e investe em rede Wi-Fi TV GLOBO Rede sem fio de alto desempenho conecta colaboradores e otimiza a comunicação com o estúdio INTERVALOR Provedora de serviços atualiza rede cabeada e implanta infraestrutura Wi-Fi Data Center FEI adota servidores Cisco UCS para manter sistemas administrativos e acadêmicos Computação em Nuvem Mandic Cloud suporta operação de mais de 1.500 clientes corporativos com serviço de nuvem baseada nos servidores Cisco UCS

editorial Um mundo mais intuitivo e mais inteligente

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evolução tecnológica muda nossas rotinas e ajuda a criar novas experiências. No fim do dia, estamos mais conectados e isso nos ajuda a ser mais produtivos e efetivos em nossas tarefas, que podem ser executadas de qualquer lugar, na palma da mão. As coisas se tornaram mais simples, mais velozes e mais assertivas. Tenho certeza de que você compartilha este sentimento comigo. Todos os setores da economia estão sendo impactados por esta transformação que muda, principalmente, a relação entre empresas e consumidores. Nesta edição da revista Cisco Live Magazine, nosso time se debruçou sobre os projetos que têm o objetivo de ajudar a tornar as nossas vidas mais fáceis a partir do uso de tecnologias inteligentes. Conversando com parceiros e clientes, buscamos exemplos e tentamos apresentar formas que evidenciam a realidade da evolução homem-máquina. Vivenciamos esse movimento também internamente, unindo a nossa infraestrutura e capacidade de inovação a estratégias de empresas com diferentes objetivos, interesses variados e tamanhos diversos. O resultado é a consolidação de um ecossistema capaz de gerar não apenas valor aos negócios, mas principalmente, melhorar a vida das pessoas e influenciar as relações que temos uns com os outros e com o meio ambiente. Geramos dados e consumimos as inovações a uma velocidade incrível. Uma dinâmica que daqui pra frente avançará suportada pelas redes intuitivas e inteligentes, capazes de se ajustar, em tempo real e com segurança, a cada demanda dos usuários em rede, independente da área de atuação e interesse. Os exemplos são diversos e já podem ser vistos em empresas de qualquer setor e tamanho. Internet das coisas, inteligência artificial e machine learning são meios para melhorarmos a experiência de clientes e usuários, ganharmos eficiência e aumentarmos a produtividade. E as reportagens desta edição trazem uma série de informações inspiradoras para os negócios que tenho visto evoluir tão rápido quanto somos capazes de inovar. Uma delas é a história da SulAmérica, que revela como aumentou a confiança de corretores e clientes nos processos digitais, evidenciando que a transformação digital pressupõe o dimensionamento adequado da infraestrutura de TI. As redes inteligentes fazem automaticamente essa tarefa, com o adicional da segurança e análise do comportamento do usuário, para entregar informação importante para a tomada de decisão. Nesta nova fase, as inovações só avançam se fizerem sentido para mim, para você, nossas famílias, amigos e para os nossos negócios. E ainda veremos vários capítulos desta jornada, altamente dependente de uma infraestrutura adaptativa e segura, com capacidade de gerar valor global. Boa leitura!

VOZ DO PARCEIRO Conexão TI e Negócio A aposta da System IT Solutions na combinação de Cisco AppDynamics e Zerum Falcon Artigo Quando a tecnologia entende e se adapta ao contexto ERRATA: Na edição 22, identificamos José Wilame Rodrigues como diretor da System TI. O nome correto da empresa é System ITS.

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CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL Conselho Editorial Adriana Bueno, Alexandre Bessa, Daniela Dias, Fernanda Arajie, Felipe Dreher, Isabela Polito, Jackeline Carvalho, Julia Funchal Tigevisk, Junia Reis, Karen Kuba, Laerico Albuquerque, Monica Lau David, Paula Silveira Temple, Renata Barros, Renata Marcicano, Rodrigo Leme e Susana Byun

Estagiários de Marketing Cisco Marina Lopes de Sousa Rafael Barbosa Slepicka Thaís Soares Nascimento Assessoria de Imprensa Golin PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora Jornalista Responsável e Diretora de Redação Jackeline Carvalho - MTB 12456 Reportagem João Monteiro

Revisão Comunicação Interativa Administração e Logística Maria Estela de Melo Luiz Direção de Arte Ricardo Alves de Souza Assistente de Arte Josy Angélica Tiragem 6000 exemplares

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inovação

Solução integra gestão de ativos de fábrica ao ambiente de TI

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Apoiada pelo Centro de Inovação da Cisco no Rio, Mogai desenvolve a solução Middleware OPC, que possibilita o gerenciamento integrado de TI, máquinas e equipamentos industriais Cisco no Rio desenvolveu junto com a empresa Mogai a solução Middleware OPC, que integra recursos de gestão de TI à plataforma de gerenciamento de ativos operacionais – máquinas e equipamentos industriais – para acelerar a identificação de falhas. Fruto da estratégia da Cisco de apoiar a inovação no Brasil, o desenvolvimento conjunto da solução

DIVULGAÇÃO

ma das maiores preocupações no chão de fábrica são as falhas nos sistemas de controle e automação que eventualmente levam muito tempo para serem identificadas e corrigidas, causando prejuízo à indústria com paradas de equipamentos e, consequentemente, queda de produtividade. Ao identificar este desafio, o Centro de Inovação da

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inovação adotou como base a plataforma Cisco DevNet (veja quadro abaixo), iniciativa que fornece aos desenvolvedores ferramentas, recursos e códigos para criar soluções inovadoras e habilitadas para operar em rede. Com uma interface integrada para supervisão e monitoramento, o Middleware OPC tem como principal característica a habilidade de reduzir o tempo de análise e resolução de anomalias, para antecipar a visibilidade de eventuais falhas e, assim, aumentar a eficiência de ambientes produtivos. Júlio Cesar Gouy, engenheiro de sistemas especialista em Comunicações Unificadas e em Internet das Coisas (IoT) da Cisco, explica que o Middleware foi integrado ao Cisco Prime Infraestructure, software especializado na gestão de dispositivos de TI conectados, fazendo o meio de campo entre as operações de TI e os equipamentos operacionais, com a captura de informações dos sistemas de controle de processo (OPC, na sigla em inglês) nativos dos equipamentos industriais. A integração feita pelo OPC permite reunir dados críticos de alarme de falha provenientes do Cisco Prime, convertendo-os no protocolo OPC, para que possam ser lidos pela equipe de Tecnologia Operacional (TO) por meio do seu sistema de geren-

Desenvolvimento em parceria A inovação está na raiz da Cisco, mas ela não surge sozinha. Júlio Cesar Gouy comenta que o processo de desenvolvimento do Middleware OPC começou há dois anos no Centro de Inovação da Cisco (COI), no Rio de Janeiro, quando a fabricante identificou a oportunidade de trabalhar em parceria de uma especialista no setor industrial. A Mogai nasceu dentro da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

“Isso torna a solução mais amigável ao pessoal de chão de fábrica, e elimina o argumento de que os hardwares Cisco são mais complexos de operar em ambientes industriais” Júlio Cesar Gouy, engenheiro de sistemas especialista em Comunicações Unificadas e em Internet das Coisas (IoT) da Cisco ciamento (Sistema Supervisório). O objetivo da plataforma é integrar a infraestrutura de TI e todos os demais equipamentos, possibilitando uma análise em tempo real, além de um gerenciamento constante das máquinas de produção, para assim acelerar a identificação e a resolução de

problemas, como falhas de comunicação na linha. Com o Middleware OPC, em apenas um clique é possível identificar a causa de uma eventual falha no chão de fábrica, permitindo a solução do problema com muito mais rapidez e eficiência e aumentando a disponibilidade dos equipamentos da operação. Júlio Cesar Gouy destaca a praticidade do painel de controle da solução, que segue o padrão dos sistemas industriais e unifica a gestão de equipamentos de rede Cisco. “Isso torna a solução mais amigável ao pessoal de chão de fábrica, e elimina o argumento de que os hardwares Cisco são mais complexos de operar em ambientes industriais”, afirma. A solução acaba de ter os testes iniciados e é exemplo de como a convergência entre TI e TO pode contribuir para alavancar os negócios de micro a grandes empresas especializadas em integração tecnológica e a produtividade em prol da Indústria 4.0.

Aliança tecnológica O Cisco DevNet é o programa de desenvolvimento da Cisco que oferece aos desenvolvedores e profissionais de TI que desejam escrever aplicativos e desenvolver integrações com produtos, plataformas e APIs da Cisco. O Cisco DevNet inclui os produtos da Cisco em redes, segurança, nuvem, data center, internet de coisas, colaboração e desenvolvimento de software aberto. O site DevNet (acesse: https://developer.cisco.com) também fornece ambientes de aprendizagem e sandbox para aqueles que tentam aprender a codificar e testar aplicativos, totalmente gratuito.

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Colaboração

O atendimento na era millennial Mais do que uma forma de inovação, contact center omnichannel passa a ser crucial na conquista e manutenção dos novos consumidores

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revolucionou o mercado nos anos 90, o chatbot é a esperança do outsourcing para cortar os gastos com custo humano, que respondem por 70% dos custos de uma central de atendimento. Mas Batista afirma: o chatbot não vai substituir o humano. Assim como existem pessoas que preferem o meio virtual, há aqueles que querem falar com pessoas reais. “O robô vai seguir a mesma linha da URA, para resolver problemas mais simples no primeiro atendi-

mento. Mas sempre será necessário algum humano para realizar as tarefas mais complexas”, diz. Outro fator importante para adequar o atendimento aos requisitos dos novos consumidores é criar boas experiências de atendimento, seja por canais digitais ou tradicionais. Os aplicativos, por exemplo, além de serem amigáveis, precisam ser intuitivos para que haja uma verdadeira adoção por seus usuários. Em bancos digitais, segundo

DIVULGAÇÃO

ntre os dias 12 e 13 de setembro, a cidade de São Paulo sediou a 15a edição da Conarec, principal feira e congresso sobre o mercado de Contact Center. O evento trouxe como tema a nova dinâmica de consumo que os jovens da geração millennial, nascida entre as décadas de 1980 e 1990, estão trazendo. O cenário vem recheado de um padrão de consumo baseado na mobilidade, conectividade e digitalização, conceitos que pedem uma remodelação dos negócios tradicionais para atender à exigência dos consumidores. A maior mudança está na adoção de recursos digitais para atrair os millennials, criando novos canais de atendimento. Frutos da evolução da inteligência artificial (IA), os chatbots estão na essência do contact center do futuro, segundo Vladimir Batista, especialista em Vendas para Contact Center da Cisco. Esta geração, diz ele, “acredita que não falar com ninguém é o melhor dos mundos”. Outro fator importante é a economia gerada pela nova tecnologia. Assim como a Unidade de Resposta Audível (URA), aquele sistema que nos atende quando ligamos para um call center,

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dados da Cisco, a maioria das chamadas na central de atendimento não são transacionais e sim de dúvidas sobre a navegação no app ou no portal, desbancando tarefas como consulta de saldo ou transferências bancárias. “Daí a importância de um suporte para guiar o uso no meio digital e de processos internos que apoiem esta navegação”, explica o especialista.

Transformação digital

Batista é categórico: o Contact Center tem que esquecer o nicho em que se encontra e apostar no omnichannel de verdade, ou seja, na criação de mais canais e, principalmente, em uma jornada de atendimento ao cliente ininterrupta, independente do canal em que ele interagiu, incluindo os presenciais. O caminho é a transformação digital do setor com a integração de toda a operação. Em uma chamada de cliente, por exemplo, o pior cenário é quando ocorre um problema onde é preciso transferir o atendimento para outro setor e o cliente precisa recontar a sua história. O executivo da Cisco explica que isso acontece porque organizações com grande volume de clientes usualmente terceirizam o atendimento não com um, mas com vários provedores de serviços. “A integração sistêmica é algo caro e complexo de se fazer, e qualquer atualização pede uma nova integração”, comenta o especialista. A solução para o problema é a inovação. No Conarec, a Cisco apresentou a plataforma Context Service que registra todo o histórico de atendimento do cliente na nuvem, independente do canal que ele tenha utilizado, permitindo

Tendência

Pesquisa encomendada pelo Sindicado Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark) à E-Consulting Corp., com 628 das 1000 maiores empresas que têm operações de contact center, levantou quais são as prioridades estratégicas quando o assunto é proporcionar uma melhor experiência de intenção com o cliente. Os setores ouvidos para o relatório englobam convergência, bancos, serviços e comércios e mostra os segmentos econômicos mais propensos a investir em meios digitais para atender às expectativas do consumidor. A esmagadora maioria (78%) das empresas com negócios no chamado mercado de conversão, tais como de tecnologia da informação e comunicações (TIC) e telecomunicações, pretende substituir canais físicos por digitais. No segmento de finanças, 77% das operações planejam realizar a migração de seus atendimentos para canais digitais até o fim deste ano. Já a transformação digital, que integra o físico ao digital, é prioridade para 71% das companhias ouvidas dos nichos de serviços e comércio. “Computação em nuvem, big data, internet das coisas, realidade virtual e inteligência artificial são alguns dos exemplos de conceitos tecnológicos que estão ligados ao contexto de transformação digital nas operações de contact center e que já se tornarão bem difundidas nos setores ouvidos nos próximos dois anos”, explica Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting e coordenador geral do “Estudo sobre mercado de relacionamento no Brasil”.

que o atendente tenha acesso rápido a essas informações por meio de um portal. Batista ressalta que o setor tem caminhado em passos lentos nessa transformação digital, com grande parte do atendimento ainda seguindo a forma tradicional, e as pequenas iniciativas de digitalização sendo protagonizadas por exigência dos clientes.

Visão única

“A Cisco também apoia essa transformação a partir da inovação que promove no setor”, afirma o executivo. Segundo ele, a companhia encara o processo de digitalização de forma mais abrangente, com uma variada gama de soluções. “O core da nossa solução é completo, per-

mitindo integração com diversos sistemas”, preconiza. Um exemplo é a possibilidade de orquestrar vídeo e voz na mesma plataforma. “A implantação de vídeo é difícil e a nossa solução facilita a gerência do sistema. Além disso, o recurso é importante porque aumenta entre 60% a 80% a resolução de problemas, devido ao olho no olho”, afirma o executivo. Integrações com tecnologias ainda mais inovadoras, como Internet das Coisas (IoT) e a análise dos dados de Wi-Fi também são possíveis através dessa plataforma. “Não seria interessante que, durante um atendimento, o atendente soubesse que o cliente está na loja?”, encerra. Cisco Live Magazine |

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segurança

Empresas latinas colocam dados e clientes em risco ao “adiar” estratégia de segurança Relatório de cibersegurança da Cisco aponta que companhias têm se tornado reativas a ataques, devido ao grande volume de ameaças

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“No caso do Brasil, até mesmo convencer os clientes da necessidade de atualizar seus softwares é um desafio” Ghassan Dreibi, Regional Manager Latam da Cisco DIVULGAÇÃO

a edição do segundo semestre do Midyear Ciberscurity Report 2017, a Cisco apurou que as equipes de cibersegurança de todos os tipos de indústrias estão sendo subjugadas pelo volume de ataques. Segundo o estudo, o excesso de ataques tem levado as empresas a atuarem apenas reativamente, sem priorizar uma política de segurança preventiva. Realizada com 3 mil líderes de segurança em 13 países, a pesquisa mostra que a situação é mais grave quando os olhos se voltam para a América Latina. Segundo Ghassan Dreibi, Regional

Manager Latam da Cisco, as empresas da região só investem em segurança com base nos ataques mais populares do momento. “Não se tem uma estratégia de cibersegurança verdadeira. As ações são reativas. No caso do Brasil, até mesmo convencer os clientes da necessidade de atualizar seus softwares é um desafio”, comenta o especialista. Os dados mundiais do relatório apontam que até o final do primeiro semestre, ataques como o WannaCry sensibilizaram as empresas, mas não o suficiente para mobilizá-las em torno da segurança. Geraram modestas melhorias de segurança em 90% das organizações, índice que cai para 80% em indústrias menos sensíveis, como a de transporte. O estudo também revela que dois terços das companhias investigam alertas de segurança e, mesmo nas indústrias mais responsivas (como finanças e saúde), as empresas estão mitigando menos de 50% dos ataques que reconhecem como legítimos. Ainda segundo o especialista, o ideal é que as empresas tenham a segurança como base no desen-

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BRIAN DOMINE

volvimento de qualquer projeto de TI. O que não quer dizer que isso possa atrasar a criação de uma nova solução ou serviço e nem diminuir a agilidade de uma companhia. “Isso dá mais eficiência à rede e a segurança torna-se mais efetiva”, afirma Dreibi.

Ataques devem aumentar O destaque do relatório é a previsão de crescimento dos ataques de “destruição de serviço” (DeoS), que são capazes de criptografar e eliminar os backups e redes de segurança das empresas, justamente os meios utilizados para reagir às ameaças, caso um resgate não seja pago ou como forma de ciberterrorismo. Parecidos com o ransomware, o DeoS é considerado ainda mais prejudicial que seu similar, pois não permite a recuperação de dados. Outro ponto importante é a Internet das Coisas (IoT), que tem se tornado uma vulnerabilidade explorada em ameaças. O uso de dispositivos conectados para ataques de negação de serviços (DeoS) já é bem comum, o que força as empresas a repensar a rede IoT, diz Dreibi. “É preciso fazer uma análise do comportamento de cada dispositivo na rede”, afirma. Ele explica que a intenção é ter um controle do tipo de tráfego gerado pelo dispositivo IoT e bloqueá-lo em caso de comportamento incomum. “Há ferramentas que podem eliminar essa brecha e, junto com soluções como firewall, permitir que os dispositivos possam trocar somente determinadas informações com a rede”, diz. Ainda segundo o especialista, a estratégia da Cisco em segurança se baseia em diminuir a média de tempo de detecção (TTD), que em novembro de 2015 era de 39 horas e caiu para 3h24 horas em maio de 2017. A métrica se baseia na telemetria remota obtida dos produtos de segurança da

Cisco implantados no mundo todo. “Esse índice de 3h24 já conta com o tempo de reação de nossos clientes, reduzindo o tempo de propagação de um ataque. No

caso do WannaCry, por exemplo, o primeiro passo foi desconectar as máquinas infectadas e depois atualizar aquelas que ainda estavam expostas”, diz Dreibi.

Dados mais relevantes de cada vertical: • Setor público – De todas as ameaças investigadas, 32% são identificadas como ameaças legítimas, mas apenas 47% são eventualmente remediadas; • Varejo – 32% dos entrevistados do setor disseram que perderam receita devido a ataques no ano passado com cerca de um quarto de clientes perdedores ou oportunidades de negócios; • Manufatura – 40% dos profissionais de segurança no setor industrial disseram que não possuem uma estratégia formal de segurança, nem seguem práticas padronizadas de política de segurança da informação, como ISO 27001 ou NIST 800-53; • Utilities – Os profissionais de segurança disseram que ataques direcionados (42%) e ameaças persistentes avançadas, ou APTs (40%), foram os riscos de segurança mais críticos para suas empresas e; • Saúde – 37% das empresas de saúde disseram que ataques direcionados são riscos de alta segurança para suas organizações.

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Conectividade

intuitiva Como a nova arquitetura de rede intuitiva da Cisco auxilia diferentes segmentos da indústria a melhorar a experiência dos clientes, ganhar produtividade e aumentar a receita, entregando o adicional da segurança exigido pelas plataformas digitais

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esponda rápido: o que bancos, instituições de ensino, hospitais e clínicas médicas têm em comum? Se você respondeu o cliente, acertou em cheio. Este é o personagem sobre o qual todos os segmentos da indústria se debruçam para entender e melhor atender nesta era onde o tempo vale mais do que qualquer moeda e dita o nível de encantamento por um produto ou serviço. Pensemos em problemas clássicos em cada um desses segmentos e em como a tecnologia pode ser aplicada para reduzir índices negativos de satisfação do cliente, principalmente. De acordo com Ricardo Santos, gerente Regional de Educação e Saúde para Cisco na América Latina, a satisfação e a percepção de valor do consumidor – o cliente, o aluno ou o paciente, respectivamente são influenciadas pela qualidade e eficiência operacional de produtos e dos serviços; pelo ganho de produtividade dos funcionários; e pela gestão eficiente dos ativos e dos custos operacionais do negócio.

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Na área de educação pública, por exemplo, um dos problemas mais evidentes é a evasão de alunos em todo o ciclo - do ensino fundamental ao término do ensino médio – muito em função da baixa percepção de valor que os estudantes têm sobre a qualidade e da experiência durante o processo de aprendizagem. Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, de 2009, mostrou, com base nos dados da Pnad, que 40,3% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam os estudos por falta de interesse. Outro dado: é preciso expandir a oferta do ensino superior de qualidade, especialmente nas regiões mais remotas do país. Pensando no papel da tecnologia e, particularmente, nas novas tendências, Ricardo Santos cita que a rede intuitiva Cisco entrega cibersegurança e capacidade de autoanálise, processamento e transmissão de dados, adaptadas a cada tipo de aplicação. Ele afirma que adoção de uma infraestrutura intuitiva viabiliza a integração de processos, contribuindo para acelerar a transformação digital dos negócios. “Isso gera benefício ao consumidor,

bem como ao ecossistema de cada setor - por exemplo as famílias, empregadores e, no limite, a própria sociedade”, pontua. Na educação, uma das transformações evidentes está no processo de aprendizagem. Segundo Santos, a rede intuitiva viabiliza a adoção de soluções que permitem acompanhar o comportamento do aluno, gerando dados para uma base de conhecimento que pode construir modelos mais adequados às necessidades individuais de ensino, e deixando para trás o aprendizado massivo ou pasteurizado. “Quando se consegue ter conectividade, colaboração e análise de dados em um ambiente seguro, passam a ser reais as chances de se criar abordagens adaptadas às necessidades, estilos e à velocidade de aprendizagem de cada aluno”, diz Santos.

Colaboração

Não só em educação, mas também nas áreas sociais de saúde e governo, ou mesmo em varejo e nos bancos, a rede intuitiva, baseada em segurança digital, viabiliza a integração de aplicações de colaboração – salas virtuais,

grupos de convivência e assistência remota através de vídeo-consultas, são algumas possibilidades – que exploram o potencial da infraestrutura de rede para obter ganhos de produtividade. “O fato de ser um ambiente seguro é ainda uma vantagem maior e essencial nos dias de hoje, pois segundo estudos internacionais, saúde e educação são, respectivamente, o segundo e terceiro setores mais atacados mundialmente”, afirma Santos. Segundo ele, em ambientes de educação a distância, com aulas on-line interativas, vários formatos de conteúdo de vídeo, voz e dados sendo transmitidos simultaneamente, a rede intuitiva lança mão dos recursos de inteligência para dar acesso mais rápido ao conteúdo demandado pelo estudante. Santos explica que esse tipo de infraestrutura digital, permite que o professor tenha condições para inovar e adotar métodos diferenciados de ensino; que o pesquisador possa trabalhar em equipe e trocar conhecimento com outros especialistas em qualquer lugar do mundo; e que o aluno tenha acesso a conteúdos de qualidade adapta-

Maturidade digital

Medição da maturidade digital por indústria

Média global: 33

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Governo Farmacêutico Seguros

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Bancos

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37

Meios de Telecom Comunicação/ Entretenimento

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Varejo

49

Turismo

70-80

Líderes Digitais

FONTE: MCKINSEY&COMPANY / 2016

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capa dos ao seu interesse, de forma a tornar o ensino mais interessante e produtivo. Para exemplificar o ganho de eficiência operacional e melhorias de produtividade proporcionados pela adoção de infraestrutura de conectividade e colaboração, Santos cita iniciativas na Argentina e no Brasil. O Ministério da Educação da Argentina adotou recentemente uma plataforma de rede Wi-Fi como serviço, com os dashboards de gerenciamento oferecidos pelo sistema Cisco Meraki. A solução possibilitará a implantação de uma série de programas acadêmicos e de gestão das escolas, para melhorar a qualidade do aprendizado e a produtividade; viabilizar o cruzamento de informações do registro de entrada dos alunos nas escolas; a lista de presença em salas de aula; e até otimizar recursos de merenda na cozinha – para evitar que a preparação diária de alimentos considere os alunos ausentes. “A medida em que atividades corriqueiras passem a ser conectadas à rede intuitiva – como o controle de entrada na sala de aula, biblioteca, auditório, cafeteria, merenda, etc – a infraestrutura passa a gerar dados importantes para gestão do negócio e contribui para a otimização dos custos”, comenta Santos. Aqui no Brasil, o executivo cita o exemplo da Universidade de Campinas (Unicamp), que conduz cursos de doutorado e pós-doutorado usando recurso de telepresença. Outra iniciativa vem da Escola de Formação de Professores da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que conecta e promove programas de formação e atualização a mais de 240 mil docentes, por meio de videoconferência.

da Cisco, que provê dashboards com indicadores que permitem o monitoramento remoto da qualidade e entrega uma visão holística do funcionamento de toda a infraestrutura digital de serviços essenciais aos polos e usuários de EAD - conectividade, controle de acesso, vídeo aulas, interação entre os alunos e professores.

Hospitais se beneficiam das redes intuitivas ao reforçar o conceito de workflow clínico, para o controle de hotelaria e gerenciamento dos procedimentos médicos e do corpo de enfermagem Ricardo Santos também assiste com grande expectativa a recente flexibilização das regras publicadas pelo Ministério da Educação (MEC), que tende a acelerar a abertura de polos e programas de educação a distância (EAD). “Já vemos projetos como o da UNIVESP, em São Paulo, que permitirá que um aluno possa ser certificado por uma universidade mesmo sem nunca ter pisado no campus da instituição”, lembra. As novas regras do MEC incentivam as faculdades a abrir novos polos e ofertas de EAD. Para a gestão da infraestrutura dos polos, Santos indica a solução de centro de comando e controle

Saúde

Na área da saúde, as questões geográficas são também um ponto importante a ser vencido, justamente pelo desequilíbrio entre a disponibilidade de médicos especialistas para a população que vive em regiões mais distantes dos grandes centros; além da necessidade visível de melhoria do atendimento na maioria dos hospitais públicos. Como ocorre na questão do EAD na área de educação, um fato que deve acelerar o uso de ferramentas de colaboração nesse setor é a expansão do modelo de OSS – Organização Social de Saúde, sob o qual a administração pública pode fazer parcerias com a iniciativa privada para a gestão de clínicas, laboratórios, ambulatórios e hospitais. “Nesse caso, a telemedicina ganha ainda mais importância, pois médicos especialistas podem apoiar os generalistas em localidades remotas ou menos favorecidas. Aí a relevância da conectividade intuitiva fica ainda mais evidente pela necessidade de se estabelecer um ambiente seguro e com alta disponibilidade, que suporte as ferramentas de colaboração. Segundo Santos, os hospitais também se beneficiam dos recursos da rede intuitiva ao otimizar o desempenho e a segurança de processos de workflow clínico,

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envolvendo prontuário eletrônico e outros sistemas em que enfermagem, médicos e administradores interagem; ou no controle de processos de hotelaria do hospital, e gestão e localização de ativos e equipamentos hospitalares.

Novos modelos de agências

A busca contínua pela eficiência no atendimento é igualmente encontrada entre os desafios dos bancos. Pesquisa recente encomendada pela Cognizant em parceria com a RED Associates revela que apenas 19% dos clientes consideram que as instituições financeiras entendem as suas necessidades financeiras e objetivos. Ao todo, 42% dos entrevistados acreditam que as instituições querem “tomar” seu dinheiro. O levantamento mostra que, apesar de as instituições financeiras possuírem uma abundância de dados dos clientes, não conseguem reconhecer as necessidades deles e falham em oferecer produtos inadequados ao perfil de cada um. Por outro lado, indica que soluções digitais podem utilizar esses dados para criar produtos personalizados, que se encaixem melhor nas necessidades de cada consumidor. Jocelyn Lima Neto, engenheiro de sistemas da Cisco e especialista no setor financeiro, confirma que entre os maiores desafios relatados pelos bancos no Brasil estão: melhorar a experiência do consumidor, tornar as agências mais produtivas e ampliar a segurança de clientes e funcionários. Na onda da transformação digital, diz ele, as agências bancárias aparecem como o canal de maior potencial de relacionamento com o cliente, mas têm se mostrado o último na cadeia a oferecer pro-

cessos e serviços transformados. Uma das tendências atuais para reverter esse cenário é a instalação de redes Wi-Fi nas agências, infraestrutura que atende aos objetivos de estimular o download dos aplicativos; prestar um serviço adicional ao cliente; e ao mesmo tempo melhorar a produtividade dos funcionários no atendimento. Com as redes Wi-Fi em pleno funcionamento, a próxima fase, na visão de Jocelyn Lima Neto, é o uso desta infraestrutura para extrair informação, além, é claro, de

Na economia digital a criação de novos processos negócios ou a adaptação daqueles já existentes tem como objetivo melhorar experiência do consumidor

manter o ambiente seguro. “Uma rede Wi-Fi segura e segmentada dá mais oportunidade para a criação de novos serviços e a entrega de mais informação ao profissional que está na linha de frente do atendimento”, ratifica o engenheiro de sistemas da Cisco. Ele explica que a arquitetura Cisco DNA (Digital Network Architecture – plataforma da Rede Intuitiva) endereça vários desses pontos, porque estimula a criação de diferentes soluções. A infraestrutura deixa de ser uma barreira para o negócio e passa a impulsioná-lo ao serviço como rodovia para a criação de serviços e produtos de forma mais ágil e efetiva. Um exemplo desta tecnologia é o uso de SD-WAN para distribuir o tráfego da rede sem criar gargalo e com redução de custos de links redundantes. O Huntington National Bank, dos Estados Unidos, afirma que evitou o aumento de 60% nas despesas ao eliminar um link redundante. “A rede intuitiva permite a criação de um modelo de serviços que engaja o cliente via mobile, vídeo e outros canais”, explica o especialista da Cisco. Ao adotar a arquitetura, o Banco pode utilizar o recurso de inteligência para entender, por meio da análise dos dados do Wi-Fi, o que levou o cliente à agência e saber qual foi o serviço consumido e por quais setores ele passou enquanto esteve na agência. “A arquitetura também concede segurança para segmentar a rede, conectar clientes, os caixas da agência e os canais de autoatendimento fortalecendo as estratégias de omnichannel das instituições financeiras”, finaliza Jocelyn Lima Neto. Cisco Live Magazine |

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carreira

Certificações Cisco abrem oportunidades a jovens talentos e inspira iniciantes Aos 19 anos, Michelle Bittencourt descobre aptidão para redes depois de passar pelo programa Cisco NetAcad

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ados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do trimestre entre maio e julho, apontam que há 13,32 milhões de desempregados no País. Para quem tem entre 14 e 24 anos, o índice trimestral de desocupados subiu de 20%, em 2015, para 27,2%, em 2016. Mas esta não é a realidade de quem passa pelo NetAcad - programa de capacitação profissional e desenvolvimento de carreiras no setor de TI. Michelle Bittencourt, 19 anos, está entre aqueles que hoje podem afirmar que estão bem empregados, obrigado. Técnica em redes de computadores pelo Senai-DF, ela fez parte da primeira turma do Cisco Networking Academy na instituição, formada em 2016. Em três meses de estudos, conseguiu a certificação CCNA Routing and Switching e logo partiu para a certificação de instrutor - Instructor Trainer Qualification (ITQ), con-

“Com as certificações, consegui mostrar meu valor para a empresa, mesmo sem experiência profissional anterior” Michelle Bittencourt quistada pouco tempo mais tarde. Michelle afirma que o curso, bem como as pessoas que conheceu através dele, foi fundamental para que conquistasse seu atual emprego na Global Web, onde monitora redes de grandes empresas, como a Telebras. Para ela, os jovens são carentes dos conhecimentos necessários ao mercado de trabalho. “Falta gente no meu trabalho justamente por isso”, afirma. “Com as certificações, consegui mostrar meu valor para a em-

presa, mesmo sem experiência profissional anterior”, completa.

Mudança de rota

Michelle não cresceu sonhando em trabalhar na área de TI. Ao contrário, a jovem pretendia seguir a carreira da mãe em Relações Internacionais. Mas o plano mudou quando, no ensino médio, ela precisou escolher um curso técnico e entre as opções estava Rede de Computadores. “Na época escolhi por eliminação, não por interesse em tecnologia. Mas ao seguir o curso passei a me encantar”, comenta. A plataforma e o conteúdo do NetAcad tiveram papel relevante neste encantamento. A primeira pela facilidade de consumo e o segundo pela excelência. “Para quem não conhecia nada de rede, foi bem tranquilo aprender”, comenta. Michelle também ressalta a importância da gratuidade do curso. “O fato de ser gratuito favorece a massi-

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DIVULGAÇÃO

Michelle Bittencourt cita gratuidade do NetAcad como diferencial na formação de jovens

ficação do aprendizado”, diz. A prova para obter o CCNA também não tem custos para aqueles que apresentam bom aproveitamento no NetAcad. Agora Michelle quer concluir a graduação em Gestão em TI no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) e conquistar a certificação CCNP, para a qual está estudando. “Meu objetivo é chegar até a certificação CCIE”, afirma. Já no trabalho, ela não se vê como futura líder. “Eu gosto mesmo é do operacional”, brinca.

Treinamento para o futuro Cisco Networking Academy é um programa de habilidades de TI e de construção de carreira para instituições de ensino e indivíduos em todo o mundo. Mais de 5,5 milhões de pessoas se juntaram à NetAcad e se tornaram uma força para mudanças na economia global desde 1997. Das escolas secundárias às universidades e às organizações comunitárias, mais de 9000 instituições em mais de 170 países oferecem o currículo da Networking Academy. Trata-se de um programa emblemático que concentra os esforços da Cisco Corporate Social Responsibility (CSR) para construir a força de trabalho do futuro. Cisco Live Magazine |

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negócios

Melhor empresa para se trabalhar Cisco é reconhecida como uma das melhores organizações para se trabalhar no Brasil, segundo o Great Place to Work

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er uma das melhores empresas para se trabalhar e fazer parte desta equipe é sempre motivo de comemoração. E estar entre as 10 melhores do País é uma honra ainda maior. Pois bem, a Cisco comemora duplamente a 9a posição na categoria “Médias Multinacionais” da última edição do Great Place to Work (GPTW). A premiação reúne as 150 maiores empresas para se trabalhar no Brasil e na categoria “Médias Multinacionais” estão empresas dos setores de tecnologia, varejo, hotelaria e finanças. Esta é a segunda vez, em cinco anos, que a Cisco alcança lugar entre as top 10. Em 2013, a empresa conquistou a 9a colocação; nos dois anos seguintes esteve entre o 10o e o 20o lugar; e agora novamente na 9ª posição. Fernanda Gimael, gerente de RH da Cisco, atribui a conquista a uma composição de fatores, a começar pela liderança de Laércio Albuquerque, diretor-geral da subsidiária da Cisco no Brasil. “Ele une o time de uma forma muito especial”, diz. Não por acaso, a companhia tem empreendido esforços na formação e evolução de líderes cada vez mais atuantes. “Tivemos, por exemplo, o Leader Day,

um evento que reuniu todos os gestores com mais de um funcionário para discutir papeis, atribuições e o perfil profissional. Todos sabemos que um bom líder pode fazer diferença no nosso trabalho”, pontua Fernanda. Carismático, energético e com alta capacidade de unir as pessoas, Laércio Albuquerque já registrou a sua marca junto à corporação, segundo Fernanda. Além disso, a aplicação de práticas globais positivas e integradas a práticas locais de cuidados especiais com os funcionários compõem o pacote de ganhos. “Acho que estamos num caminho bom”, comemora Fernanda. “Mais uma vez, a Cisco é considerada uma das empresas mais atraentes para se trabalhar – um reflexo do nosso comprometimento em propiciar um ambiente de trabalho que favoreça a transparência e a comunicação entre os colaboradores”, afirma Albuquerque.

Um projeto

Prática comum, a flexibilidade de trabalho é a base do negócio da empresa e, algo incentivado dentro da cultura organizacional para favorecer a qualidade de vida de toda a equipe. Também em

relação ao coletivo, a empresa cria grupos de trabalho multidisciplinares que funcionam tanto no ambiente virtual quanto no físico, de forma a estimular a troca de experiências e a colaboração entre as equipes. Outra linha adotada pela companhia conta com diversas campanhas para tornar o ambiente de trabalho agradável e produtivo. Entre os projetos globais com atuação no Brasil, o “Power of a Team” foi implementado para celebrar e reconhecer as conquistas de cada colaborador e promover workshops com líderes a fim de contribuir com o desenvolvimento da carreira dos times. A empresa possui ainda diversas ferramentas de colaboração como o Cisco Spark e o Cisco Jabber, que favorecem a comunicação e o compartilhamento de informações entre os colaboradores, contribuindo com a flexibilidade de trabalho e a atuação remota. A premiação Great Place to Work avaliou quase duas mil empresas a partir das categorias de empresas médias nacionais, que reúnem entre 100 a 999 funcionários, médias multinacionais, que contam com 100 a 999 funcionários, e grandes, que possuem 1000 funcionários ou mais.

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negócios

A celebração do basquete no Rock in Rio

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Mais de 100 mil pessoas experimentaram a emoção da NBA com atividades interativas que incluíram oportunidade de foto com o troféu Larry O´Brien, experiências de realidade virtual e competições de basquete parceria com a Cisco, apresentou uma experiência interativa que aliava a tecnologia a emoção dos jogos de basquete. Entre as atrações os fãs puderam ser fotografados com o troféu Larry O´Brien, experimentaram filmes de realidade virtual e uma grande variedade de desafios que testavam suas habilidades no basquete em meias-quadras especialmente concebidas para o espaço na Área de Experiência. A Cisco, parceira da liga, deu vida

à NBA Fan Zone usando tecnologias de rede, servidores e vídeoque enriqueceram a experiência dos torcedores e permitiram que a NBA compartilhasse conteúdo para o Rio. A NBA Fan Zone recebeu o apoio da Nike. A fabricante forneceu toda a infraestrutura de rede, servidores e vídeo do local e conduziu uma uma ação interativa, a “Cisco Telepresence”, na qual os fãs da NBA puderam conversar em tempo real, por videoconferência, com os jogadores da liga. ROBERTO FILHO

edição de 2017 do Rock in Rio, em setembro, brindou os visitantes com boa música e uma série de atrações paralelas, entre elas a NBA Fan Zone, uma área que ocupou duas das arenas olímpicas para trazer uma experiência única para os fãs do esporte. O espaço, promovido pela NBA em parceria com a Cisco, apresentou uma experiência interativa que aliava a tecnologia a emoção dos jogos de basquete. O espaço, promovido pela NBA em

A Cisco deu vida à NBA Fan Zone usando suas avançadas tecnologias que enriqueceram a experiência dos torcedores e permitiram à NBA criar um espaço interativo e divertido

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Cisco empacota soluções de wireless na medida para PMEs Para acelerar o processo de transformação digital em pequenas e médias empresas, Cisco oferece pacotes de rede Wi-Fi com preços reduzidos e facilidade de instalação

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m 2021, 5,5 bilhões de smartphones estarão em uso no planeta, de acordo com dados do Cisco Visual Networking Index (VNI) Global Mobile Data Traffic Forecast. Os dispositivos seguirão funcionando como plataforma para funções diversas, principalmente a compra e a venda de produtos e serviços. E para evitar que pequenas e médias empresas percam a oportunidade gerada por esta mudança e expansão do mercado, a Cisco desenvolveu mais um capítulo do programa Cisco Na Medida, desta vez contemplando as redes Wi-Fi. A iniciativa permite às empresas migrarem das soluções “caseiras” para recursos corporativos, sem sentirem o peso dos custos e com resultados imediatos. “Definimos configurações e preços que cabem no bolso do pequeno negócio e podem acompanhá-lo ao longo de toda a jornada de crescimento, sem rupturas”, anuncia Malko Saez, BDM de Enterprise Networks da Cisco do Brasil. Nos modelos das famílias Cisco

Cisco na Medida A cada mês, a Cisco lança uma campanha trimestral para favorecer a digitalização de pequenas e médias empresas: Setembro – Segurança Outubro – Wireless Novembro – Colaboração

“Definimos configurações e preços que cabem no bolso do pequeno negócio e podem acompanhá-lo ao longo de toda a jornada de crescimento” Malko Saez, BDM de Enterprise Networks da Cisco do Brasil

Business 100, Cisco Business 300 e Cisco Business 500, que fazem parte da oferta, a Cisco também disponibiliza gratuitamente um sistema de gerenciamento e controle para até 10 Access Points (APs) conectados. Desta forma, a empresa ganha visibilidade do funcionamento dos equipamentos por meio de uma interface simples e rápida. Os equipamentos seguem o padrão Wi-Fi 802.11ac, o mais novo do mercado, que, além de trazer benefícios de qualidade de sinal, consomem menos bateria dos dispositivos e, pela atualização do sistema, permitem que as empresas contem com uma longevidade de três anos das novas redes. O Cisco Na Medida ajuda pequenos negócios a se digitalizarem, oferecendo desde a simples disponibilidade da conveniência do Wi-Fi para clientes até o uso plataforma importantes aos processos de negócios. “Aí está o benefício da elasticidade das soluções Cisco, que são adequadas a qualquer negócio independente do tamanho da organização”, diz Saez. Cisco Live Magazine |

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negócios

Monitore aplicações e acelere na digitalização Combinadas, as plataformas Cisco e AppDynamics formam uma solução completa de monitoramento dos negócios baseados e dependentes da TI

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corporativos é algo fundamental para os negócios modernos. “Imagine que você está usando o mobile banking ou fazendo uma compra em um e-commerce e enfrenta um problema. A solução de APM será capaz de diagnosticar o erro automaticamente e acionar a equipe de TI do banco ou do varejo para corrigi-lo” explica Diogo Tamura, diretor regional da AppDynamics na América Latina. Isso é importante principalDIVULGAÇÃO

o começo deste ano, a Cisco anunciou a aquisição da AppDynamics, uma companhia criada seis anos antes para fornecer ferramentas de monitoramento e gerenciamento de desempenho de aplicações (APM, na sigla em inglês), por US$ 3,7 bilhões. O alto valor da negociação tem um motivo: em um mundo cada vez mais digital, o desempenho dos aplicativos

mente para as empresas que baseiam os seus negócios no meio digital. A AppDynamics consegue trazer métricas de como as aplicações impactam, positiva ou negativamente, a receita do cliente. Com a transformação digital, o uso desse tipo de tecnologia se tornará cada vez maior. O Gartner prevê crescimento médio anual de até 18% nos próximos quatro anos para a solução. Setores como o financeiro (bancos, seguradoras e meios de pagamento), varejo (impulsionado pelo e-commerce e omnichannel), bens de consumo e telecomunicações, são os principais beneficiados por este mercado.

Integração

Cisco e AppDynamics apresentam sinergia em monitoramento, com a AppDynamics focando em aplicações e a Cisco em infraestrutura de data center. Combinadas, as plataformas formam uma solução completa de monitoramento, trazendo o melhor benefício ao cliente. “Com base na aceleração que esse processo tomou após a aquisição, acredito que novidades devem surgir em breve”, revela Diogo Tamura.

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Sob o rigor da nova economia Serviços digitais da SulAmérica são monitorados em tempo real para evitar que falhas interrompam o funcionamento dos aplicativos e deixem o consumidor sem resposta

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migração de serviços para internet e dispositivos móveis pressupõe que a empresa tenha processos rigorosos e intolerantes a falhas. Imagine um pedido de auxílio inoperante justamente no momento em que um segurado tem seu carro avariado em uma rodovia; ou mesmo quando um paciente aguarda a autorização para realizar um exame na antessala do médico. A espera angustiante pode ser fatal na relação empresa-cliente. Vamos pegar o exemplo da SulAmérica. Os carros segurados pela companhia podem ser vistoriados através de aplicativos móveis, enquanto os corretores conseguem fazer cotações de seguros via app. Os processos internos também correm através das aplicações e, na ponta, os clientes fazem grande parte de todos os seus contatos e pedidos por meio digital, seja pelo smartphone ou pela internet. Mas para que esses recursos funcionem dentro do tempo e expectativa dos clientes, funcionários e parceiros, os sistemas não podem falhar e, em caso de

ocorrências, a equipe de TI precisa estar preparada para agir antes que o sintoma chegue ao display do usuário. Pensando nisso, a companhia adquiriu a solução de monitoramento do desempenho de aplicações (APM, na sigla em inglês) da AppDynamics, provedora desse tipo tecnologia que foi incorporada este ano pela Cisco.

Oportunidades digitais

Conforme explica Kadu Barral, líder do time de Monitoramento de Infraestrutura da seguradora, e o gerente da área, Marcelo Fonseca, a ferramenta tornou a SulAmérica mais ágil no enfrentamento das falhas sistêmicas e deu velocidade para a companhia identificar oportunidades digitais. “Agora o AppDynamics monitora as aplicações em tempo real e,

em caso de falha, emite avisos à equipe de TI instantaneamente”, confirma. Como a ferramenta também aponta o motivo da falha, a resolução do problema ocorre em minutos, dependendo do caso, gerando impactos mínimos ao negócio da organização. A solução também ajudou a SulAmérica a reduzir o investimento em infraestrutura de TI. Barral explica que o desconhecimento sobre a causa dos problemas levava a seguradora a acreditar que deveria aumentar a capacidade de servidores, investindo cada vez mais em hardware. “A solução nos ajudou a ajustar a capacidade da TI, utilizando a quantidade certa de equipamentos para cada tipo de aplicação”, explica. A Seguradora contratou o APM da AppDynamics na modalidade de software como serviço (SaaS) ainda em 2016, muito por conta de ser uma solução em nuvem, mas também por ter uma interface amigável. Atualmente, mais de 100 aplicações são gerenciadas pelo AppDynamics, número que deve aumentar, afirma o executivo. Cisco Live Magazine |

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Grupo Neoenergia digitaliza rede operacional Caminhando para a Transformação Digital, conglomerado migra redes críticas para a tecnologia IP, a fim de melhorar o serviço prestado a 12 milhões de consumidores na região Nordeste

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distribuidora de energia Neoenergia iniciou a digitalização de sua rede de operações com a Dimension Data, multinacional focada em serviços de tecnologia da informação e provedora de soluções de planejamento, suporte e gerenciamento de infraestrutura de TI. Com a parceria, as três distribuidoras de energia do grupo – Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN) – estão migrando suas aplicações críticas de operação para redes Full IP de ponta a ponta. A área de Tecnologia Operativa (OT) da Neoenergia tem grandes responsabilidades sob seu escopo de trabalho. Ela é encarregada de suportar os equipamentos e comunicação de redes aplicados dentro do sistema elétrico. Portanto, lida diretamente com trabalhos de missão crítica – uma falha é inadmissível, uma vez que pode causar até mesmo o desligamento do sistema de energia em uma cidade, afetando diretamente os consumidores. Em um cenário cada vez mais digital, o grupo precisava substituir a rede que interliga as subestações de energia com o centro de operação.

“O sistema legado anterior não permitia a amplificação da rede, exigia os mesmos equipamentos da mesma fabricante, que eram muito limitados em relação à velocidade e à gerência”, diz José Luiz de França Neto, gestor de Engenharia de Tecnologia Operativa da Neoenergia. “Além disso, precisávamos obter uma disponibilidade contínua, mantendo as operações 24 horas por dia sem falhas”, completou.

Em fases

A Dimension Data ofereceu serviços de consultoria para discutir a solução de arquitetura, forneceu o hardware da Cisco, implementou o projeto e ajudou na pós-implementação para os ajustes finais. O projeto já foi realizado na Celpe (PE), onde toda a rede foi digitalizada, melhorando a comunicação e operação em 140 subestações, que atendem a 4 milhões de consumidores. A Coelba (BA) também teve parte da rede digitalizada e o projeto está atualmente sendo implementado na Cosern (RN). Ao todo, as três empresas distribuem energia elétrica para quase 12 milhões de clientes nessas regiões.

“Com o passar dos anos, a necessidade de aumentar a capacidade de rede cresceu, porque acrescentamos outros serviços. Hoje, por exemplo, temos um sistema de medição de energia conectado diretamente às redes internas, parte de um projeto de infraestrutura de medição avançada (AMI, na sigla em inglês), que serve 250 mil clientes”, contou França Neto. “O projeto com a Dimension Data nos permitirá ampliar esse programa de smart grid para atender a 4 milhões de clientes, e a expectativa é que isso seja desenvolvido em cinco anos.” Como resultados, a rede de operações da Neoenergia ganhou 100% de disponibilidade, mais segurança, flexibilidade e agilidade para expandir-se. A gerência da rede tornou-se mais eficaz, permitindo controlar e acompanhar o sistema – este, mais rápido e convergente - e ajudando a equipe também no planejamento de futuros projetos. “A experiência com a Dimension Data foi tão positiva, que fizemos questão de realizar a modernização da rede das três distribuidoras com ela”, afirma França Neto.

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Como economizar para prosseguir inovando?

tempo exigido para a tomada de decisões, comenta Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de Gestão de Tecnologia da Informação do IFMS. “A economia alcançada já pagou todo o projeto de videoconferência e hoje torna o link de intranet, utilizado para esta aplicação, e outros DIVULGAÇÃO

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Instituto Federal do Mato Grosso do Sul economiza R$ 2 milhões em diárias e passagens após adotar videoconferência para reuniões e treinamentos de capacitação profissional de docentes e funcionários; projeto também viabilizou a disponibilidade de conexão Wi-Fi aos quase 10 mil alunos presenciais e de EaD

s instituições de ensino federais vêm enfrentando cortes de investimentos e custeio nos últimos anos. Os dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) revelam um recuo das verbas liberadas para universidades e institutos federais de R$ 5,2 bilhões, em 2016, para R$ 4,8 bilhões (dado atualizado em agosto de 2017). O aperto força a busca por alternativas que gerem economia e permiCorumbá, Coxim, Dourados, tam o equilíbrio financeiro, e levou Jardim, Naviraí, Nova Andradina, o Instituto Federal do Mato Grosso Ponta Porã e Três Lagoas. O Insdo Sul (IFMS) a se apoiar na infratituto tem como órgão executivo estrutura de rede como uma via a reitoria, localizada em Campo de dupla possibilidade: economia e Grande, e registrava altos custos ganho de eficiência, com otimizacom viagens de seus servidores ção do uso de recursos. e corpo diretivo para reuniões Investindo em uma nova mae treinamentos, além do maior lha de rede Cisco cabeada e wireless, a instituição definiu a utilização de videoconferência como base para reuniões administrativas, pedagógicas e para a capacitação dos corpos docente e administrativo. Essa iniciativa também desencadeou uma transformação no ambiente de trabalho de servidores e estudantes e na forma como eles interagem, mantendo inclusive agendas fixas de encontros dos setores. O IFMS é uma instituição de Educação do governo federal no estado de Mato Grosso Fachada do prédio principal do Sul, que possui 10 campi no Campus Ponta Porã distribuídos nos municípios de Aquidauana, Campo Grande,

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serviços de comunicação como ramais, autenticação wireless dos dispositivos e gerência de serviços, cada vez mais otimizado”, afirma o executivo. Para ilustrar os ganhos conquistados, Dias cita um dos cursos de capacitação ministrado para uma média de 10 profissionais de cada um dos dez campi. “Imagine ter que arcar com os custos de transporte e estadia de quase 100 pessoas durante uma semana para ministrar um treinamento?”, questiona. “Os ganhos em custos e qualidade de vida, além da segurança de nossos colaboradores Sala de videoconferência do IFMS foram os principais benefícios do projeto”, pontua.

Economia

Os números de uso da videoconferência mostram que a economia e a eficiência só tendem a aumentar. De acordo com Dias, no primeiro mês de operação da tecnologia, apenas quatro reuniões foram realizadas, número que saltou para 42 no sexto mês e, atualmente, está entre duas ou três videoconferências por dia, algo em torno de 60 por mês, dado que projeta a ocorrência de 540 videoconferências realizadas ao longo de 2017. Além disso, os diretores do IFMS

contam com o Cisco Jabber – aplicação corporativa para troca de mensagens em texto e vídeo – para realizar reuniões remotas inclusive por dispositivos móveis. Para os estudantes e servidores da instituição, a videoconferência é adotada para a transmissão simultânea de palestras com diversos convidados e professores especialistas aos diversos campi, o que permite acesso ao conhecimento a um maior número de participantes interessados em variados assunto, sem necessidade de deslocamento.

Rumo à educação digital

A adoção da videoconferência pelo IFMS é apenas uma das aplicações dentro do planejamento institucional a explorar a nova infraestrutura de rede. Mesclando a infraestrutura cabeada e wireless, a integradora Teltec, parceira da Cisco, venceu o processo licitatório cujo alvo é a disponibilidade de conexão Wi-Fi, sem custo, aos quase 10 mil estudantes, além de servidores e visitantes dos campi. O plano é que a rede

Wi-Fi para os estudantes Os quase 10 mil estudantes do IFMS contam com acesso gratuito e sem fio à internet. Segundo Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de Gestão de Tecnologia da Informação do IFMS, além de comodidade, a conexão Wi-Fi amplia a integratividade entre alunos e professores e ainda contribui para a expansão do conhecimento, porque os estudantes podem consultar, em tempo real, conteúdos relacionados aos temas abordados. O contato entre professores e estudantes também

foi facilitado com a adoção, ainda não institucional, de vários aplicativos móveis de comunicação. “Ainda não tivemos uma pesquisa de satisfação, mas o boca a boca mostra que o Wi-Fi tem suprido a demanda e está melhorando com o tempo”, diz Dias. Para controlar o acesso, o IFMS adotou e tem ampliado a utilização do Cisco Prime, recurso igualmente importante para rastrear e guardar os registros de acesso, se mantendo em conformidade com o Marco Civil da Internet. Cisco Live Magazine |

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voz do cliente “Antes precisávamos enviar 7 em cada 10 servidores para realizar um treinamento ou reunião em outro campus. Hoje em dia fazemos isso por videoconferência. A redução de custos e a melhoria da qualidade de vida de nossos servidores foram os principais benefícios do projeto” Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de Gestão de Tecnologia da Informação do IFMS esteja pronta até o final de 2017 (veja quadro na página anterior). O passo seguinte é tornar o ensino mais digital, afirma Dias. A gravação de aulas para a transmissão a distância (EaD) é a primeira iniciativa. “Temos

um Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância (Cread), por onde já passaram mais de 5 mil estudantes, e contamos com um estúdio que nos dá o suporte necessário”, comenta, ao

dizer que a expectativa é levar o recurso aos demais professores. Mas, para que os projetos de valor agregado pela tecnologia avancem, Dias salienta que é preciso mudar a o modelo de ensino, fazendo com que os docentes reconheçam a ferramenta como um suporte importante às aulas. “Alguns dos nossos docentes resistem um pouco à tecnologia na sala de aula, ou a utilização dos novos recursos em seu método de ensino, por desconhecimento sobre como utilizar este tipo de tecnologia. Mas estamos resolvendo este desafio com treinamento e informação para que nossos planos de digitalização do ensino possam se desenvolver cada vez mais”, encerra.

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TV Globo: velocidade imperceptível aos olhos do telespectador

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Rede wireless de alta capacidade, implementada no Rio de Janeiro, conecta colaboradores e, em programas de entretenimento, otimiza a comunicação com o estúdio

Rede Globo de Televisão tinha um desafio: reformular rede Wi-Fi para deixá-la integrada, flexível, com alta capacidade para atender os usuários internos. A fusão de três áreas de tecnologias da emissora e a existência de mais 260 redes que não se comunicavam e conectavam apenas 10% dos usuários, tornaram o ambiente de redes complexo.

Para integrar os estúdios, inclusive os de cinema, reduzir a complexidade e conectar mais de 12 mil colaboradores internos do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Recife – atendendo, inclusive, suas necessidades de mobilidade corporativa, como acesso aos dispositivos móveis na rede interna e trabalho remoto – a Cisco criou uma rede wireless robusta e de alta capacidade.

Tudo começou em 2015, com a definição da arquitetura de referência, e no ano passado, as boas avaliações recolocaram a Cisco em cena. A empresa estava melhor posicionada e capacitada para reformular a rede sem fio da TV Globo, e apresentou maturidade com SDN (Software Defined Network) em um momento delicado de discussão sobre o futuro da rede definida por software.

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programas ao Vivo”, explica Fabio Ferraz, gerente de Gestão de Projetos de Tecnologia na TV Globo. Para a gravação de externas dos programas de entretenimento, como Mais Você e Vídeo Show, é preciso usar um carrinho elétrico que também necessita de conexão Wi-Fi para transmitir o “live” para dentro dos estúdios. Essa comunicação pode ser feita por outras tecnologias, mas com a recente adoção da solução de redes da Cisco, a TV Globo conta com flexibilidade para a cobertura. E os ganhos em velocidade são notáveis. “O telespectador não consegue identificar que essa velocidade acontece por causa do Wi-Fi ou de qualquer outra tecnologia que adotamos, mas sabemos que a cobertura de qualidade que temos hoje proporciona versatilidade e mobilidade no estúdio para realizar essas atividades externas”, explica o gerente de

tecnologia da TV Globo. Já para o público interno, as melhorias são notáveis no acesso à internet. Antes, os colaboradores não podiam conectar seus dispositivos móveis na rede corporativa, e agora podem trocar informações, de forma segura. “No passado, só os executivos tinham acesso ao Wi-Fi, algo que hoje chega aos usuários com ferramentas de colaboração. Com a comunicação que pode ser feita pela internet, os custos com telefonia caíram”, completa Ferraz. A tendência é de melhorias com a expansão do projeto em 2018, e a recente implementação do Cisco Explorer Controller Intermediate (ECI) na rede de data center dos estúdios. De acordo com os gestores, o impacto principal será na cadeia de produção, pois a adoção do ECI permite gerenciar os equipamentos em uma ferramenta de rede escalável e com facilidade para a solução de problemas.

DIVULGAÇÃO

Por entregar uma rede proprietária segura, com alta disponibilidade e facilidade de operação, a Cisco foi escolhida, e com ela, a Dimension Data, a consultoria técnica e de integração que padronizou o hardware para a rede. A primeira fase, de unificação das redes, foi entregue no Rio de Janeiro, ano passado. A reformulação da estrutura de Wi-Fi aconteceu nos estúdios e no prédio corporativo. No primeiro momento, o estúdio da emissora recebeu uma cobertura capaz de atender mais de quatro mil usuários e seis mil dispositivos móveis. Já no prédio corporativo, a nova infraestrutura também beneficia três mil colaboradores. A TV Globo estima que o projeto de transformação e reformulação durará cinco anos, e a partir de 2018 será a vez dos estúdios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Recife receberem a rede de alta capacidade, que pode beneficiar todo o Grupo Globo, incluindo a Globosat, Radio Globo, entre outras empresas da organização.

Percepção

Embora o telespectador não consiga notar os benefícios da implementação, os processos de produção mais onerosos ganharam flexibilidade nas operações do dia a dia. A melhoria se reflete, inclusive, no rendimento da cadeia de produção, com mais produtividade e menores índices de falhas. “Para os programas de interatividade como os de votação, o Wi-Fi é usado dentro dos estúdios, permitindo a participação do público. O telespectador não consegue notar, mas esses programas se beneficiam da infraestrutura que temos nos Cisco Live Magazine |

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voz do cliente

A rede no centro do crescimento dos negócios Intervalor atualiza rede cabeada e implementa infraestrutura wireless para suportar a expansão dos serviços terceirizados de relacionamento com clientes

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bom relacionamento com o cliente é a alma de 99,9% dos negócios. Tão relevante que alimenta todo um segmento de empresas especializadas no atendimento ativo e receptivo de clientes por telefone, e um diferencial para a Intervalor, que acumula a delicada tarefa de cobrança de dívidas. Ciente da importância da qualidade dos seus serviços na relação de satisfação de grandes empresas, como bancos e redes varejistas, com o consumidor, a Intevalor investiu na atualização da

infraestrutura de rede para suportar a decisão anterior de migrar o sistema de telefonia analógica para um novo sistema de telefonia IP. “99% do volume de telefonia da Intervalor foi digitalizado”, conta o gerente de Infraestrutura de TI da Intervalor, Marcelo Ribeiro. A modernização teve como principal objetivo aumentar o volume de ligações completadas sem onerar os custos da provedora de serviços, que tem na folha de pagamento e nos sistemas de telefonia o seu maior peso financeiro. Porém, a

Intervalor em números • 4 mil colaboradores • 68% das respostas via inteligência artificial • Três unidades; duas em São Paulo e uma em Osasco

Resultados do projeto • Estabilidade da rede e consequente garantia na qualidade da telefonia IP • Disponibilidade da infraestrutura, permitindo 99,5% de garantia de cumprimento de SLAs • Infraestrutura de rede com maior confiabilidade atrai novos clientes e permite o fechamento de novos negócios • Rede inteligente ocupa menos tempo da equipe de TI • Equipe de TI pode se dedicar ao desenvolvimento de novas soluções de negócio

infraestrutura de rede, base da telefonia IP, também deu sinais de que não sustentaria a expansão do negócio com a qualidade esperada pelos clientes – entre eles bancos, financeiras e empresas varejistas. Foi aí que a Intervalor recorreu mais uma vez ao parceiro de serviços B2On, uma das integradoras de produtos Cisco no Brasil. Ribeiro conta que o projeto de revisão da rede previu a aquisição de novos switches e firewall de segurança, além de access points e controladoras para a composição da infraestrutura wireless. “A revisão da rede era necessária. Imagine que em uma ligação, o operador tenha costurado um acordo de recuperação de crédito junto a um cliente inadimplente e, enquanto efetiva a inserção das informações no sistema, a ligação começa a falhar até efetivamente perder a conexão? Isso gera perda do negócio”, justifica Ribeiro.

O negócio

O Grupo Intervalor surgiu em 1999 para ofertar serviços de cobrança e relacionamento com o cliente utilizando a tecnologia e a inovação como aliados, desen-

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IVAN ALMEIDA

volvendo soluções tecnológicas para auxiliar bancos e outras empresas a receber débitos de seus clientes. Quando se coloca em números, uma falha da infraestrutura de rede pode gerar perdas significativas para a companhia. Conforme destaca Ribeiro, os SLAs (índices de qualidade de serviço) da Intervalor são bem rígidos e a indisponibilidade pode ocasionar perdas equivalentes a R$ 4 mil a cada quinze minutos. Outro dado: a queda de um único switch pode derrubar 140 máquinas, muitas vezes o equivalente a toda a operação de um cliente. A criticidade do negócio fez com que a empresa escolhesse a Cisco, devido a confiança que o mercado coloca em suas soluções. “Hoje, a rede já não é mais um problema e nossos SLAs chegam a 99,5% de garantia”, diz o gestor da Intervalor. Além das aplicações web, a empresa desenvolve aplicativos de cobrança baseados em analytics e inteligência artificial, utilizando variáveis de valor da dívida, probabilidade de recuperação de dívidas, entre outras. A comunicação com os inadimplentes é feita por meio de mensagens automáticas via SMS, WhatsApp e Facebook Messenger, que compõem a plataforma com um portal de auto negociação. Mas como desenvolver novas aplicações e dar continuidade ao crescimento do negócio se a equipe de TI está ocupada em resolver chamados de indisponibilidade da rede? Mais do que segurança, a infraestrutura de rede baseada em soluções Cisco ampliou os limites da In-

“(Após o projeto) Podemos olhar para onde queremos ir e nos planejar para chegar e manter o crescimento do nosso negócio” Marcelo Ribeiro, gerente de Infraestrutura de TI da Intervalor

tervalor, além de contribuir para aumentar a confiança do mercado na organização. “Temos auditorias de clientes, que verificam toda a parte de rede, cibersegurança e a operação como um todo. Com a Cisco, temos a garantia de que

está tudo certo”, diz Ribeiro. “Ganhamos disponibilidade, desempenho, escalabilidade e confiança na rede. Hoje, podemos olhar para onde querermos ir e nos planejar para chegar e manter o crescimento do nosso negócio”, encerra.

Tudo como serviço A atualização da infraestrutura de rede era considerada para a manutenção dos negócios da Intervalor, mas gerava um grande custo e deixou a diretoria da empresa na defensiva para adotar a tecnologia. A solução apresentada pela B2On foi entregar os equipamentos na forma de serviços incluindo a manutenção do ambiente. Valdemir Cardoso, diretor comercial da B2On, conta que o modelo serviu de alavanca para o primeiro investimento e a partir daí o projeto passou a crescer organicamente. “Aos poucos os diretores foram percebendo as melhorias entregues pela nova infraestrutura e decidiram fazer o investimento final”, diz. Com o projeto finalizado, a B2On hoje presta serviço de suporte técnico de segundo nível, além de ser um apoiador técnico à Intervalor. Cisco Live Magazine |

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voz do cliente

FEI se prepara para crescer e melhorar a experiência do aluno Centro Universitário adota servidores Cisco UCS para suportar sistemas administrativos e acadêmicos, além de acompanhar a digitalização do ensino

N

de 10 mil alunos, professores e funcionários, a Instituição adotou como premissa a educação independente da sala de aula, e para isso conta com os recursos tecnológicos, que não podem falhar, nem nos finais de semana. Com sede em São Paulo e operação também em São Ber-

nardo do Campo (ABC Paulista), a Instituição de ensino superior é mantida por uma fundação sem fins lucrativos. A FEI considera a TI uma peça fundamental para o funcionamento e apoio aos cursos e aos projetos de pesquisa nacionais e internacionais. “Sem a tecDIVULGAÇÃO

o momento em que efetiva a matrícula no curso de graduação, o aluno do Centro Universitário FEI desencadeia uma série de processos internos que desembocam em uma finalidade: promover a educação sem fronteiras. Com uma comunidade

Universidade foi fundada em 1941 e é referência em Engenharia, Administração e Ciência da Computação

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DIVULGAÇÃO

nologia, não há aula. É muito importante que a nossa infraestrutura opere sem falhas (24/7), porque contamos com sistemas online utilizados pela nossa comunidade. Não admitimos paradas nem para manutenção”, diz Márcio Belotto, chefe de Tecnologia & Redes da Coordenadoria Geral de Informática da Instituição. A visão de crescimento e a necessidade de operação sem paradas foram argumentos cruciais na aprovação do projeto de construção de um novo data center para suportar a operação da FEI. Redundância, aumento de produtividade e zero risco de queda rechearam o bolo da inovação, que transformou o antigo ambiente em uma infraestrutura de disaster recovery, para, em caso de falha do data center principal, garantir uma janela diminuta de tempo até o restabelecimento da operação. Servidores Cisco UCS e soluções de backup e virtualização foram a base do projeto, que também tinha o objetivo de não só aumentar o desempenho da TI, como implantar recursos de automatização para direcionar o tempo da equipe de TI a projetos de melhoria da experiência dos alunos. Esses personagens, aliás, foram impactados diretamente pelo novo

A FEI abriga a primeira Escola de Administração e Negócios do país (ESAN) e o Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais (IPEI)

A antiga infraestrutura não estava preparada para suportar o crescimento da FEI, colocando em risco a experiência dos alunos ambiente, pois utilizam softwares pesados de desenvolvimento de projetos, diz Belotto. Professores e funcionários também perceberam os benefícios da mudança, porque passaram a contar com um processamento de dados administrativos e operacionais mais ágil e sem interrupção por falhas.

Avanços: • Aumento de storage de 25 TB para 60 TB, garantindo acesso rápido a informações importantes para alunos, professores e equipe administrativa • Maior desempenho da TI para rodar os sistemas de missão crítica • Disponibilidade dos sistemas 24/7, zerando o risco de queda de sistemas

Protagonista

Segundo Belotto, o papel do UCS é garantir a melhor experiência aos usuários e dar asas ao crescimento da FEI. A infraestrutura anterior estava dimensionada para a demanda atual da Instituição, sem espaço para suportar novos alunos e o aumento da demanda de acessos. “Era um risco para a nossa estratégia de crescimento”, afirma Belotto. A Instituição substituiu 16 máquinas e aumentou a capacidade de armazenamento de 25 Terabytes para 60 TB. Agora, alunos, professores e a equipe administrativa, conseguem acessar a informação que precisam com mais velocidade, enquanto a FEI ganha espaço para crescer. O projeto como um todo foi encerrado no final de julho deste ano, mas tudo começou com a virtualização dos sistemas e a atualização dos switches de rede em 2015. Com a troca para um modelo mais robusto, o Nexus 9000, a taxa de transferência de dados entre os dois data centers aumentou de 2 gigabits por segundo para 80 gbps, o que garantiu a velocidade necessáCisco Live Magazine |

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voz do cliente Parceria para o backup Junto à demanda por mais espaço de armazenamento, o Centro Universitário FEI precisava de um plano B, ou seja, era preciso garantir acesso a informação atualizada mesmo em caso de pane da infraestrutura principal. O projeto de disaster recovery foi iniciado depois que o data center baseado nos servidores Cisco UCS foi operacionalizado. A Instituição contratou a solução Veeam Availability Suite, uma parceira da Cisco, para automatizar a transferência de dados para o segundo ambiente (backup). Um projeto que reduziu a janela de cópias de 24 horas para algo entre duas e três horas.

forma escalável até chegar à solução atual”, resgata Carlos Longo, gerente Pré-Vendas, Soluções de Data Center, da Added, parceira Cisco responsável pelo projeto. Com a plataforma da Cisco, Belotto diz ser possível processar rotinas com mais confiabilidade, além de contar com uma gestão simplificada do parque de hardware e maior escalabilidade para evoluir de acordo com a demanda. Assim, o aluno no Centro Universitário FEI tem todo o ciclo

educacional apoiado por tecnologias digitais, seja dentro da sala de aula, em pesquisas ou mesmo nos processos de retaguarda que suportam a Instituição. Um modelo que confere à FEI maior agilidade, confiabilidade e segurança no processamento das informações, além da capacidade de crescimento. “Agora podemos focar no próximo objetivo, a inovação da educação, sem nos preocuparmos com a operação do dia a dia”, encerra Belotto. DIVULGAÇÃO

ria para começar a migração de servidores do ambiente antigo para a nova plataforma, e depois a atualização das informações no ambiente de redundância. Tudo isso garante agilidade e alta disponibilidade na entrega de serviços aos alunos e a toda a equipe que trabalha na FEI. Ao longo de 2016, o projeto de disaster recovery ganhou forma, com a aintegração de soluções da Cisco e da Veeam (leia mais no quadro ao lado). Enquanto os servidores antigos formaram o data center backup, viabilizando o custo do investimento, o UCS assumiu a produção - as máquinas virtuais e o ERP; os bancos de dados; e demais sistemas de missão crítica da FEI, em uma manobra feita para mitigar riscos e aumentar a segurança. “O projeto, desenhado e iniciado em 2015, teve seu investimento preservado ao longo do tempo e em 2016 e 2017 foram ampliadas as funcionalidades de

Tecnologia proporcionando melhores experiências aos alunos, professores e todos os funcionários da FEI

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voz do cliente

O data center também ficou responsivo Mandic Cloud suporta operação de TI de mais de 1.500 clientes corporativos com disponibilidade de ambiente em nuvem impulsionado por servidores Cisco UCS

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om mais de 1.500 clientes, a Mandic Cloud Solutions se especializou no gerenciamento de nuvem corporativa para suportar particularmente as oscilações dos negócios de organizações em setores dinâmicos como o varejo, o mercado financeiro, de entretenimento e telecomunicações. O data center da companhia processa e hospeda transações de compras, pagamentos, pesquisas por produtos ou serviços, ligações telefônicas, conteúdo de vídeo e música. Uma infinidade de aplicações e sistemas, e um volume de dados adaptados ao perfil do consumidor digital, cuja característica é ter cada vez menos paciência no tempo de espera para a conclusão de uma transação. Traduzindo: a disponibilidade de internet ou da infraestrutura virtual e de sistemas críticos ao negócio, como aqueles que impactam as vendas de uma empresa - um CRM (customer relationship management) ou a plataforma de comércio eletrônico - ganhou extrema relevância. “Não apresentar uma disponibilidade, um SLA (service level agreement ou nível de qualidade

“Não apresentar um SLA competitivo é estar fora do mercado” Rodrigo Radaieski, gerente de serviços gerenciados da Mandic Cloud

de serviço) competitivo é estar fora da competição”, explica o gerentede de Serviços Gerenciados da Mandic Cloud Solutions, Rodrigo Radaieski. “As referências do mercado são plataformas como Openstack e a líder global em oferta de cloud pública: a Amazon Web Services”, completa. Como medida para a importância da qualidade de serviço, a consultoria Yaman Tecnologia, especializada em qualidade de aplicações com foco em Performance e Disponibilidade, estima que 40% dos consumidores abandonam uma transação digital quando o tempo de resposta é superior a três segundos. Em junho de 2017, a Mandic reforçou a presença no segmen-

to de serviços de computação em nuvem ao comprar a unidade de negócios de Serviços Gerenciados da Ascenty Data Center, com a qual incorporou a experiência dos serviços de nuvem suportados pelos servidores Cisco UCS, e redefiniu uma oferta de serviços gerenciados com disponibilidade superior a 99%. A estratégia tomou como base três objetivos: qualidade, disponibilidade e garantia de serviço (SLA); flexibilidade no upgrade; e otimização do custo para o cliente. “O SLA conta muito para o nosso cliente e para o cliente dele, que é o prestador de serviço. Se não conseguirmos atingir um nível elevado, estamos fora das principais RFPs (Request for Proposal ou concorrência) do mercado”, diz Radaieski.

Configuração

A oferta da Mandic Cloud consiste na entrega se soluções em cloud corporativo, acessíveis por um Painel integrado, um CMP no qual os clientes têm a opção de contratar e gerenciar recursos – processador, memória e capacidade de armazenamento, com SLA de 99,95%. Toda a infraestrutu-

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ra é certificada pelo Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento (PCI DSS), uma certificação importante para entidades financeiras e pessoas que transacionam com cartão de crédito. “Infraestrutura as a Service quer dizer que meu cliente contrata recurso e conta com a flexibilidade. Pode contratar 10GB de memória RAM e processamento, aumentar no dia seguinte para 500GB ou reduzir o ambiente dois dias mais tarde, o que exerce forte impacto no meu capacity”, ilustra Radaieski. Além de acompanhar essa dinâmica, o gerente da Mandic afirma que consegue garantir SLA agressivo, porque conta com a confiabilidade e os recursos entregues pelo Cisco UCS. Ele ainda acrescenta aos benefícios dos servidores Cisco

a flexibilidade de crescimento rápido, a gestão simples e um baixo custo operacional. Hoje, o ambiente é composto por 39 lâminas ou 39 hosts físicos; roda em torno de 2,5 mil máquinas virtuais entre Linux e Windows e serviços de VPN (rede virtual privada), firewall e backup agregados à solução.

Tripé da competição digital Três vantagens da plataforma Cisco UCS, segundo a Mandic 1) Qualidade, disponibilidade e garantia de serviço (SLA) 2) Flexibilidade no upgrade 3) Otimização do custo operacional de gerenciamento

“Atendemos a mais de 1.500 clientes corporativos com disponibilidade de tráfego de 1,5 gbps (Gigabits por segundo) em média, exceto durante o Black Friday, período em que a oferta pode ser escalável”, conta o executivo da Mandic Cloud. A sexta-feira das promoções impacta a maioria dos clientes da provedora de serviços, entre eles empresas de cartões de crédito, de promoção e venda de ingressos para eventos esportivos, fintech, prestadora de serviço de TI para bancos, uma organização que faz a medição e disponibilidade do internet banking, operadora de serviços de voz sobre IP (VoIP) e PABX, entre outros. Com os servidores Cisco UCS, a Mandic pode assumir contratos prevendo apenas 24 minutos de indisponibilidade por mês. Cisco Live Magazine |

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voz do cliente Vantagens agregadas

Ricardo Perazzolo, Chief Technology Officer da Vortex

tinha o objetivo de expandir o SLA, mas o resultado foi positivo. O especialista defende que o Cisco UCS não é apenas um servidor, mas um sistema com-

putacional unificado completo. “Isso faz toda a diferença em um ambiente de data center, porque evita uma série de especializações e composições que seriam necessárias em ambiente composto por servidores de outras marcas”, explica. Segundo ele, a plataforma reduz a complexidade operacional, exigindo menor esforço da equipe de configuração, gerenciamento e manutenção. O gerente da Mandic cita que é possível, por exemplo, configurar até 180 servidores de uma só vez, algo que despertou a “paixão” da Vortex pela plataforma em 2011. DIVULGAÇÃO

A escolha pela Cisco para compor o ambiente partiu de três pontos: qualidade, disponibilidade e garantia de SLA; flexibilidade de expansão (upgrade); e o baixo custo operacional. Outro diferencial é a facilidade de configuração. “Com o UCS, fazemos o upgrade em no máximo duas horas”, indica Radaieski, ao destacar também o tempo de setup dos equipamentos. Ricardo Perazzolo, Chief Technology Officer (CTO) da Vortex, parceira da Cisco responsável pelo projeto, explica que a princípio o projeto não

O Cisco UCS não é apenas um servidor, é um sistema computacional unificado completo

O data center da Mandic processa e hospeda pagamentos, conteúdo de vídeo e música, entre outras aplicações

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voz do parceiro

Inteligência para conectar TI e negócio System IT Solutions aposta na combinação de Cisco AppDynamics e Zerum Falcon para dar aos clientes o máximo de visibilidade e inteligência operacional

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por novas formas de monitorar e compreender as operações”, explica o diretor da System IT Solutions, José Wilame Rodrigues, “Combinando as melhores soluções de APM (sigla para monitoramento de performance de aplicações) e Wire Data Analytics, organizações têm mais visibilidade para resolver problemas, descobrir oportunidades e tomar decisões em tempo real”. Com a AppDynamics, empresa adquirida pela Cisco em março, BANCO DE IMAGEM

ara ajudar os clientes a irem mais longe através da inteligência operacional, a System IT Solutions vem apostando na combinação de duas soluções líderes em monitoração e análise: Cisco AppDynamics e Zerum Falcon. Com benefícios que se complementam, elas dão aos clientes a visibilidade e capacidade de análise que precisam em tempos de big data e alta complexidade. “O momento é de transformação e isso inclui a demanda

clientes têm o software líder para monitoração de performance de aplicações e avaliação da experiência do usuário. O Zerum Falcon, por sua vez, é a solução de Wire Data Analytics que opera com alta capacidade de análise mesmo nos ambientes mais transacionais. O appliance monitora transações em situações que não permitem o uso de agentes, executa Deep Packet Inspection para avaliar o desempenho da rede, detecta anomalias e analisa todos os dados extraídos com recursos de Analytics e Machine Learning. Dessa forma, a solução oferece visibilidade e inteligência em tempo real para operações, segurança e negócio. Com a combinação das tecnologias, a integradora experiente em levar as melhores soluções Cisco para Data Centers de grandes clientes acredita que líderes podem compreender melhor suas operações e tomar as decisões certas. “Trabalhar com Cisco AppDynamics e Zerum Falcon é nossa iniciativa para ajudar empresas a enxergar as oportunidades com mais clareza e agir com confiança”, completa o diretor da System IT Solutions.

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Telefônica: segurança de redes Wi-Fi para reduzir riscos das PMEs Baseada na plataforma Cisco Meraki, nova oferta da operadora também viabiliza a gestão e o monitoramento da infraestrutura, ajudando as empresas a desenvolverem produtos e serviços compatíveis com o hábito de consumo dos clientes

C

omportamento comum entre clientes do mundo inteiro, a conexão a redes Wi-Fi pode ser uma oportunidade de negócio para bares, restaurantes e lojas em geral, e ao mesmo tempo criar um problema para os empreendedores. Isso porque, ao liberar o acesso à internet, o estabelecimento assume a responsabilidade de responder a eventuais questionamentos da Justiça – para esclarecer crimes na internet, além do risco de ver seus custos aumentados em função dos excessos de downloads, especialmente de vídeo. E não dá para simplesmente fechar os olhos a esta demanda do mercado. Medido pelo estudo global Visual Networking Index (VNI), da Cisco, o tráfego de dispositivos móveis conectados por Wi-Fi cresce 60% ao ano e até 2020 responderá por 21% do tráfego IP no mundo todo. Os dados móveis também terão grande crescimento, de 53%, e responderão por 16% do tráfego total.

A saída para as empresas que querem conceder ao cliente a senha do Wi-Fi sem medo é contar com soluções de segurança semelhantes à que a Vivo Empresas começará a vender em novembro. Baseado na nuvem Cisco Meraki, com todos os recursos para monitoramento e gestão de redes sem fio, o WiFi Security tem a vantagem de ser uma oferta no modelo de serviço, com pequenas parcelas mensais. Com planos de 12, 24 e 36 meses, para pequenas e médias empresas, o serviço reúne três grandes fornecedores: a Vivo Empresas, como provedora do serviço; a Comstor para a comercialização e instalação dos sistemas; e a Cisco no fornecimento da tecnologia e hospedagem dos dados na nuvem Meraki. O WiFi Security adiciona camadas de segurança à rede sem fio para dar controle e visibilidade do tráfego, além de bloquear algumas ameaças. “O objetivo da solução é agregar funcionalidades de segurança para a gestão

da rede Wi-Fi”, sintetiza o diretor de Marketing e Produtos B2B, da Vivo Empresas, Ricardo Hobbs. “A nova solução também amplia o sinal sem comprometer o desempenho, e permite configurar múltiplas redes Wi-Fi para seus funcionários e clientes, por exemplo, conferindo mais segurança à rede, uma exigência cada vez maior dos visitantes para empresas de todos os setores”, explica. Assim, os gestores das pequenas e médias empresas podem identificar, dentro da empresa, as áreas de onde parte o maior número de acessos; o consumo de banda; além de agendar e receber, por email, a emissão de relatórios com a frequência de uso da rede. O firewall e o filtro de conteúdo barram alguns ataques e o acesso a conteúdo adulto, respectivamente. “O mais importante é que o cliente precisa apenas disponibilizar a infraestrutura de cabos, energia elétrica e link de internet com o qual vai distribuir o sinal de Wi-Fi”, informa Hobbs. Cisco Live Magazine |

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artigo

Quando a tecnologia entende e se adapta ao contexto Felipe Dreher*

Para que empresas entreguem inovações e capturem novas oportunidades, precisam de um data center capaz de aprender, se adaptar e proteger a tudo e todos de forma constante, sem que isso seja um gargalo

*Felipe Dreher é SME para Data Center & Cloud Computing da Cisco do Brasil

A

tecnologia avança com intensidade e desencadeia mudanças fenomenais no cotidiano de pessoas e empresas. Vivemos um período impressionante. Pouco a pouco, vemos surgir a era da inteligência artificial e do aprendizado de máquinas. Isso significa, entre outras coisas, que cada vez mais os equipamentos que nos cercam serão capazes de analisar e compreender cenários e se adaptarem de acordo com o contexto em que se inserem. Essa transformação se expande até o coração das organizações. Assim, os data centers das companhias precisam lidar com uma variedade ampla e complexa de novas demandas, bem como com novas ferramentas que emergem num piscar de olhos. Estamos falando de internet das Coisas, mobilidade e conectividade pervasiva, multicloud, Big Data e tantas outras tendências que se materializaram nos últimos anos. Os impactos disso na infraestrutura e times de TI não são poucos nem pequenos. Para que empresas entreguem inovações e capturem novas oportunidades, precisam de um data center capaz de aprender, se adaptar e proteger a tudo e a todos de forma constante, sem que isso seja um gargalo. Essas habilidades são fundamentais para agir rapidamente e de forma automatizada sobre atividades que se desviam do padrão, mitigando riscos, alavancando inovações e impulsionando estratégias digitais.

Isso só será possível a partir da incorporação de conceitos como machine learning e inteligência artificial para que o ambiente de TI seja efetivo o suficiente e responda ao aumento exponencial da demanda. Lembre-se: vivemos na era das máquinas inteligentes e seu data center não deve ficar de fora disso. Um mundo de possibilidade se abre quando a tecnologia passa a entender e a se adaptar ao comportamento de pessoas, dispositivos e aplicações. Porém, para que isso deixe de ser ficção, os equipamentos no centro de processamento e armazenamento de dados na era digital devem se basear em três premissas fundamentais: compreender a intenção por trás do comportamento e necessidades de usuários e aplicações; responder ao contexto e a dinâmicas de mercado de forma automatizada; e garantir amplitude, fluidez e segurança através de múltiplas nuvens. O cenário talvez soe futurista para muitos, mas se materializa rapidamente no horizonte tecnológico. As ferramentas tomam forma e já estão disponíveis. E é justamente essa visão que possibilitará aos times de TI habilitar no data center um motor de inovação capaz de gerenciar um cenário mais dinâmico, abrangente, complexo e multicloud. Começar agora a endereçar a solução para esse desafio definirá o sucesso do futuro a partir de um data center capaz de aprender, adaptar e proteger seus negócios de forma constante.

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