Cisco Live Magazine - EDIÇÃO 18

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Especial Educação: O processo e os primeiros resultados da digitalização do ensino e da infraestrutura de serviços em escolas, universidades e institutos de pesquisas

A reinvenção da telefonia móvel: Telcos

encontram na virtualização das redes uma alternativa para garantir os investimentos

Caminho sem volta: Evento internacional mostra que varejo já se convenceu da importância de ter o Big Data e o Analytics como aliados

semestre 2013 > 1º 2016 | Edição 18| edição 10

A agência do

futuro NO CORAÇÃO DO Bancos adotam ferramentas deDATA CENTER

colaboração e personalizam atendimento Cisco desponta na

VOZ DO CLIENTE NET expande serviço NOW e instala hotspots em ruas de grande circulação

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LIDERANÇA Rodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

área de servidores blade e potencializa INOVAÇÃO estratégia inovando em Novas tecnologias redes, infraestrutura revolucionam sala de aula ; hiperconvergente Colégio Porto Seguro e orquestração de nuvem adere ao WiFi 10/05/2016 17:07:59


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EDITORIAL

SUMÁRIO

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O TRUNFO DO DATA CENTER

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ma das reportagens desta edição registra a rápida ascensão dos servidores Cisco UCS Blade. Utilizadas no ambiente de data center, estas máquinas reúnem, em uma única plataforma, funcionalidades de computação, menor tempo de provisionamento, armazenamento, rede e gerenciamento. Não é por acaso que os servidores UCS Blade têm o maior market share da América Latina nesta categoria, com mais de 25% do mercado e mais de seis pontos percentuais de ganho ano a ano. Só agora em março, a Cisco anunciou inovações tecnológicas em data center em três áreas chaves: redes, infraestrutura hiperconvergente e orquestração de nuvem, que irão permitir a implementação de nuvens híbridas com foco em aplicações. Os novos sistemas HyperFlex™, desenvolvidos sobre a plataforma de computação Cisco UCS, trazem uma nova abordagem para infraestruturas hiperconvergentes, ao simplificarem a automação baseada em políticas de rede, computação e armazenamento. Um dos clientes da plataforma UCS, também alvo de reportagem desta edição é a Dualtec. Na matéria, Lauro de Lauro, o CEO da companhia, agora sob a administração da UOL DIVEO, relata que em se tratando de nuvem híbrida, o conjunto de soluções Cisco, liderado pelos servidores Cisco UCS, e alinhado à plataforma Cisco Intercloud, resulta em um ambiente simplificado para adoção de cloud computing. Também nesta edição, a reportagem especial sobre a aplicação de tecnologia no setor de educação, apresenta a visão da Cisco sobre a digitalização do ensino e traz dois casos de sucesso altamente ilustrativos nesta área. A Miami Ad School/ESPM reduziu o deslocamento de professores entre as unidades do Rio de Janeiro e de São Paulo utilizando a nossa plataforma de videoconferência e telepresença. E a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) preparou a infraestrutura de rede para, se necessário, atender às solicitações legais de identificação de usuários e conteúdos acessados a partir das suas instalações.

MERCADO

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Operadoras Virtualização de redes é solução para telcos continuarem investindo

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NI V 70% da população mundial terá smartphone até 2020

SEGURANÇA

RSA Cisco apresenta novo firewall elatório de Segurança 2016 R Empresas não se sentem preparadas para conter ataques

INOVAÇÃO

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UCS Servidores UCS ganham market share com plataforma Blade

20 22 ESPECIAL EDUCAÇÃO

RF N Varejistas apostam em Big Data e Analytics Educação A tecnologia a favor da educação

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i-Fi para alunos W UFES implanta rede wireless rastreável nos campi elepresença na aula T ESPM adota sistema de videoconferência nsino a Distância E Cisco e Comstor capacitam parceiros em EaD

VOZ DO CLIENTE

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ede R Grupo JSL melhora disponibilidade de rede

Gestão de negócios Copacol adota SAP HANA e UCS para monitorar operação

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n Demand O App Globo Play utiliza sistema Cisco para virtualizar vídeos elefonia IP T Escritório de advocacia implanta 380 ramais em nova sede loud C Dualtec integra Cisco Intercloud para oferta de nuvem pública

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Infra de TI CMPC cria novo data center e garante mais disponibilidade de rede

Boa leitura!

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EDUARDO CAMPOS DE OLIVEIRA, DIRETOR DE MARKETING DA CISCO DO BRASIL

46 CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL

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CURTAS

Notícias •Cisco forma 200 técnicos de rede no RJ • Parque Tecnológico de SJC e Cisco iniciam parceria

Conselho Editorial Adriana Bueno, Agnes Nakayama, Eduardo Campos de Oliveira, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mauricio Portella, Monica Lau David, Renata Barros e Vanessa Correa

PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora

Administração e Logística Maria Estela de Melo Luiz

Jornalista Responsável e Diretora de Redação Jackeline Carvalho - MTB 12456

Assessoria de Imprensa In Press Porter Novelli

Edição Jackeline Carvalho

Diretor de Arte Ricardo Alves de Souza

Reportagem João Monteiro

Assistente de Arte Josy Angélica

Estagiárias de Marketing Cisco Gabriela Gouvea e Julia Tigevisk

Revisão Comunicação Interativa

Tiragem 5000 exemplares

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edução de custos R Tecnologia IP reduz gastos em telefonia da Souza Cruz

VOZ DO PARCEIRO

idades Inteligentes C PromonLogicalis integra soluções de IoT a projeto de cidades inteligentes arceria P Cisco e Dimension Data comemoram 25 anos de parceria

PERFIL

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Embaixadores da Cisco Rio 2016 Marcus Vinicius é esperança de ouro para o Brasil no Tiro com Arco

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ARTIGO

na Claudia Plihal A Como PMEs podem usar tecnologia para se reinventar

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CURTAS

à CENTRO DE INOVAÇÃO INAUGURA SHOWROOM VOLTADO AO SETOR INDUSTRIAL

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mpresas de Mineração, Manufatura, e Óleo e Gás entre outras, já podem testar os resultados da digitalização de negócios. O Centro de Inovação Cisco Rio de Janeiro criou um showroom no qual estas empresas poderão conhecer e entender como a conectividade e a digitalização podem ajudá-las a economizar tempo e recursos com o uso de analytics, monitoramento e colaboração no gerenciamento da operação e dos processos industriais. Rosemery Arakaki, gerente de desenvolvimento de negócios para varejo e manufatura da Cisco, defende a importância da conectividade neste ambiente industrial: “Ela permite ao gestor tomar uma série de decisões importantes ao negócio, como acompanhar o volume de produção, o melhor momento de parada para manutenção dos equipamentos, identificar a necessidade de substitui-

ção de máquinas, o nível de produtividade, etc”, afirma. O espaço conta com soluções que endereçam as necessidades IT e OT para criar um ambiente altamente seguro, confiável e integrado, a partir da oferta convergente da plataforma Cisco e de parceiros da área de automação industrial, como a Rockwell e a Librestream. Edson Barbosa, arquiteto de soluções do Centro de Inovação, afirma que “as soluções integradas são um outro exemplo do co-desenvolvimento que a Cisco oferece às empresas e parceiros. Isso nos permite prover soluções inovadoras para criar processos produtivos”. Nesta primeira fase estão sendo demonstradas as Soluções Factory Automation e Factory Wireless, que permitem o gerenciamento de informação em tempo real, monitoramento e assistência remotos, e implementam segurança e eficiência operacional.

à BOAS VINDAS A MAIS DE 200 NOVOS TÉCNICOS DE REDES

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Programa Técnico Cidade Olímpica, desenvolvido pela Cisco em parceria com a Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia da Cidade do Rio de Janeiro (SECT) e com apoio do Programa de Sustentabilidade Abraça Capacitação do Comitê

Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, acaba de formar mais de 200 técnicos de rede. O objetivo do projeto é inserir jovens das comunidades cariocas na área de tecnologia. O programa ofereceu, apenas nesta primeira fase de treinamento, 907 vagas para o curso, e preparou estudantes para atuar junto às empresas de tecnologia apoiadoras dos Jogos Rio 2016 ou para serem absorvidos pelo mercado de trabalho. Flávio Provedel, responsável pela área Social da Cisco, conta que as primeiras turmas foram concluídas no começo de março. e diz que o curso será encerrado em abril. As aulas são ministradas nas oito Naves do Conhecimento da Prefeitura do Rio de Janeiro, e a metodologia, as ferramentas e os conteúdos são os mesmos do programa global Cisco Networking Academy. O curso é complementado por conteúdos desenvolvidos para profissionais que atuarão no suporte de rede dos Jogos Rio 2016.

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CURTAS

à CISCO E PARQUE TECNOLÓGICO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS INICIAM PARCERIA

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Cisco e o Parque Tecnológico São José dos Campos selaram aliança para instalar um Smart Campus, uma iniciativa que vai oferecer soluções Cisco às empresas que compõem o Parque Tecnológico. O Parque Tecnológico quer usar a facilidade de acesso às soluções da Cisco para atrair novas empresas e equipar as organizações e instituições já residentes, as incubadas e aquelas que participam dos cluster de TIC e aeroespacial. As tecnologias estão sendo apresentadas às organizações que terão a possibilidade de adquirir sistemas e equipamentos com condições diferenciadas. O diretor técnico e de operações do Parque Tecnológico São José

dos Campos, Elso Alberti Junior, afirma que o “projeto do Smart Campus colocará o Parque Tecnológico num patamar superior em termos de vanguarda tecnológica”. O modelo de negócio da parceria está sendo definido, assim como o planejamento de implantação irá caracterizar os investimentos necessários para o estabelecimento do Smart Campus. Uma das possibilidades é que a iniciativa seja operacionalizada em fases. Como infraestrutura, o Parque estuda tornar-se provedor direto ou contratar serviços de terceiros utilizando as soluções Cisco. “O planejamento do projeto indicará os investimentos necessários, além de uma estrutura de financiamento e pagamento sustentável”, finaliza o diretor.

à COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL PREMIA CISCO POR PROJETO DE TECNOLOGIA NO RIO 2016

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Cisco, apoiadora oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, recebeu o Troféu COI, concedido pelo Comitê Olímpico Internacional, por indicação do COB (Comitê Olímpico do Brasil). A honraria é um reconhecimento à importância do projeto que está sendo desenvolvido com tecnologias de rede e de colaboração da Cisco para integração do COB, Confederações Brasileiras Olímpicas, Centros de Treinamento e delegações em todo o Brasil e ao redor do mundo. Para o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, a parceria entre o órgão e a Cisco neste projeto de suporte tecnológico aos atletas brasileiros é motivo de orgulho para toda a comunidade esportiva do País. “Estamos vivendo um momento único na história do esporte nacional e ficamos extremamente satisfeitos com a alta qualidade dos equipamentos fornecidos pela Cisco em prol do desenvolvimento do esporte nacional”, afirma. Recentemente, o COB inaugurou o Núcleo de Integração Olímpica, que utiliza a solução de Colaboração Imer-

siva da Cisco para comunicação entre executivos, comissões técnicas e atletas. A companhia, que também é patrocinadora do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Time Brasil, disponibilizou ao COB estações de videocolaboração, câmeras de vídeo monitoramento de alta definição e licenças de software de conferência, além da substituir a plataforma de telefonia da entidade. “É gratificante perceber como nossas soluções estão facilitando a comunicação entre as pessoas envolvidas no movimento Olímpico no Brasil”, diz Rodrigo Uchoa (foto, ao centro), coordenador do Projeto Rio 2016 na Cisco. Além da categoria Troféu COI – Esporte e Inovação, foram eleitos os Melhores Atletas Brasileiros de 2015, como Yane Marques (foto, à esq.), do pentatlo moderno e Marcus Vinicius D’Almeida (foto, à dir.), do tiro com arco, que são atletas embaixadores do projeto olímpico da Cisco. O evento ainda premiou o Melhor Técnico Individual e Coletivo, o Atleta da Torcida, entre outras categorias.

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MERCADO

A reinvenção da telefonia móvel

Na era da digitalização dos negócios, telcos encontram na virtualização das redes uma alternativa para garantir os investimentos e, consequentemente, satisfazer os clientes neste momento de escassez da economia

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ominado por cinco grandes players, o mercado de telefonia móvel brasileiro fechou 2015 com 257,79 milhões de linhas móveis ativas, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), amargando uma perda de 22,94 milhões de linhas em relação a 2014. E este não é o único desafio deste setor, que ainda tem que manter investimentos operacionais, aportar recursos em inovação e enfrentar a concorrência

direta e a indireta, especialmente das OTTs (over-to-the-top), entre outras ameaças. Para ajudar as telcos a driblarem a atual fase desafiadora, a Cisco identificou três áreas que merecem prioridade nos investimentos das operadoras: aplicações de vídeo; mobilidade; e Internet de Todas as Coisas (IoE). Sobre o primeiro item, Hugo Baeta Santos, diretor do segmento de operadoras da Cisco, explica que os consumidores querem ter a possibilidade de assistir

vídeos onde e quando quiserem, o que exigirá investimento em rede e sistemas para gerar valor e qualidade de serviços aos usuários. O setor de mobilidade apresenta grande potencial de inovação, com soluções exclusivamente desenvolvidas para tablets, smartphones e outros dispositivos, tendo o Uber como exemplo. Nesta área, a operadora poderá gerar receitas indiretas, oferecendo serviços a diferentes segmentos, a exemplo dos apps de localização e identificação de perfis dentro de um centro comercial, ofertando publicidade e promoções personalizadas. “Isso, novamente, vai exigir investimentos na infra-estrutura das redes móveis, como o Wifi, o 4G e, futuramente, o 5G, além de plataformas para oferta de novos serviços”, pondera Baeta. Na terceira via, os dispositivos de IoE, presentes nos ambientes públicos, corporativos e privados, vão demandar soluções específicas de conexão e gerenciamento. “Neste caso, as operadoras têm uma posição diferenciada, porque não precisam investir em infraestrutura

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O SDN amplia os benefícios da virtualização do data center, aumentando a flexibilidade e a utilização de recursos, reduzindo e otimizando custos.

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O desafio econômico acaba impulsionando essas transformações, e quem conseguir gerenciar os investimentos em inovação estará mais preparado para melhorar a eficiência operacional e acelerar novas receitas”

Dando as cartas

HUGO BAETA SANTOS, DIRETOR DO SEGMENTO DE OPERADORAS DA CISCO

de rede”, diz Baeta. Aqui caberá o desenvolvimento de soluções voltadas a aplicações para que a IoE traga ganhos significativos de eficiência e produtividade.

Rédea curta

Mas como investir em tempos de crise, com alta contenção de despesas? “As operadoras devem gerenciar internamente o processo de digitalização e evolução para conseguir entregar a usuários e acionistas os melhores serviços e resultados a longo prazo”, afirma Baeta. Para ele, digitalização dos negócios passa em primeiro lugar pela reorganização interna das operadoras, com equipes de TI e de engenharia trabalhando cada vez mais próximas até atingirem a integração total. “Isso será muito influenciado pelo modelo de operação Agile DevOps, cuja essência é integrar áreas de implementação e de operação de soluções tecnológicas”, explica o executivo.

Na infraestrutura, o processo de digitalização exigirá investimento em virtualização, ou seja, a dissociação do hardware e do software, de forma a ampliar a sinergia operacional e, consequentemente, melhorar a eficiência das operadoras. A resposta a esta tendência vem travestida de uma sopa de letrinhas, o NFV e o SDN. O primeiro é a sigla em inglês para Networking Functions Virtualization, e refere-se à virtualização das funções da rede sobre uma plataforma comum de hardware. O requisito para esse modelo, segundo Baeta, é ter uma estrutura de hardware orquestrada e focar em aplicações aptas a esse ambiente. Já o SDN, no inglês, Software Defined Networks (redes definidas por software), é explicado pelo executivo como a camada de automação dessa virtualização. “É preciso traduzir a necessidade de serviço de um usuário, para que a rede se adapte”, define Baeta.

Para o especialista, a adoção das duas tecnologias – NFV e SDN – e a incorporação do modelo de computação em nuvem vão gerar, para as operadoras, significativa redução do OPEX (custos de manutenção de bens) e a otimização dos investimentos. Nessa área, a Cisco oferece dois pacotes de solução, as suítes Cisco EPN (Envolved Programmable Network) e Cisco ESP (Evolved Services Platform), ambas com a tarefa de integrar funções de nuvem, NFV e SDN à infraestrutura de telecomunicações. Um dos destaques neste universo é o Cisco Ultra, que traz os conceitos de virtualização e automação aplicados à mobilidade. A solução pavimenta a estrada da virtualização e convergência das redes, ao permitir o gerenciamento integrado de diferentes serviços, como 3G, 4G e Wi-Fi. Segundo Baeta, algumas operadoras brasileiras já começaram a utilizar essas soluções, enquanto outras estão em fase de estudo. “O desafio econômico acaba impulsionando essas transformações, e quem conseguir gerenciar os investimentos em inovação estará mais preparado para melhorar a eficiência operacional e acelerar novas receitas”, afirma. A posição da Cisco hoje é colocar em prática tudo o que vem trabalhando ao longo do tempo, sendo a camada de computação orquestrada a principal ferramenta para gerir a inovação estrutural e de serviços.

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MERCADO

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m 2020 haverá 5,5 bilhões de usuários de dispositivos móveis no mundo, número que representa 70% da população global. Os dados são do estudo Visual Networking Index (VNI) Global Mobile Data Traffic Forecast, divulgados pela Cisco, referente ao tráfego de dados móveis entre 2015 e 2020. Para efeito comparativo, em 2015 havia 4,8 bilhões de usuários móveis, representando 65% da população mundial. De acordo com o estudo, este número indica que há mais pessoas com dispositivos móveis do que com carros (2,6 bilhões de pessoas) ou acesso a saneamento básico (3 bilhões). De acordo com a pesquisa, o aumento de usuários será impulsionado pela maior cobertura das redes móveis e pela demanda por conteúdo, fazendo a base crescer duas vezes mais rápido do que a população mundial nos próximos cinco anos. Nesse mesmo período, o tráfego de dados móveis será elevado oito vezes, motivado pelo aumento da base de usuários, a criação de dispositivos inteligentes (que incluem IoT e M2M) e redes 4G.

da população mundial usará dispositivos móveis até 2020, aponta VNI

Estudo da Cisco calcula que há mais pessoas com dispositivo móvel do que com acesso a saneamento básico no mundo

Tráfego de dados móveis no Brasil vai aumentar sete vezes de 2015 para 2020, com crescimento anual de 45% Em 2015, o volume foi de 44 exabytes (1 EB é equivalente a 1 milhão de terabytes), dado que ao final de 2020 alcançará 367 EB. Só o vídeo móvel será responsável por 75% do consumo de dados, alternativa de comunicação que representou 55% no ano passado. A adoção global do 4G será o principal catalisador de melhorias na velocidade móvel, que deve triplicar em cinco anos. Segundo o estudo, a capacidade média saltará de 2 Mbps em 2015 para 6,5 Mbps em 2020.

Brasil segue tendência mundial

O estudo também traçou as previsões sobre o tráfego móvel para o Brasil e aponta para um aumento

de sete vezes no consumo de dados, entre os anos 2015 e 2020. O volume representado chegará a 729,7 petabytes por mês (1PB equivale a 1000 terabytes) ao final do período, sendo que, no ano passado, foi constatado tráfego de 112,1 PB por mês. O aumento de tráfego será movido pelo crescimento de usuários de dispositivos móveis, atingindo 182,1 milhões de pessoas (84% da população brasileira) até 2020, e de dispositivos móveis conectados, que chegarão ao total de 394 milhões (aproximadamente, 1,8 por pessoa). Em 2015, havia 170 milhões de usuários móveis e 302 milhões de dispositivos conectados no País. O Brasil também segue a tendência mundial no consumo de vídeo móvel e velocidade de internet. Segundo o estudo, o tráfego desse tipo de conteúdo representou 56% do total em 2015, sendo responsável por 75% do tráfego até o 2020. Já a velocidade de conexão móvel vai crescer quatro vezes, atingindo 4 Mbps no período, enquanto a capacidade da internet móvel dobrará, alcançando 10 MB ao final do período.

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SEGURANÇA

Segurança 360

Cisco apresenta na RSA nova família Firepower, que integra o poder do firewall à capacidade de detecção de ameaças

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negócios e como ela se defende no dia a dia. Para Ghassan Dreibi, gerente de desenvolvimento de negócios de segurança para a América Latina da Cisco, o evento mostrou que a cibersegurança alcançou o patamar de maior relevância dentro das empresas. “Nas palestras e estandes, percebemos que não se discute mais a adoção ou não do cloud ou da Internet de Todas as Coisas e sim como manter a segurança dessas tecnologias. Não importa a conectividade em si, mas se ela é íntegra”, diz. Nesse ponto, a estratégia da Cisco é simplificar a gerência da segurança, sendo o Firepower um exem-

DIVULGAÇÃO

ntre os dias 29 de fevereiro e 4 de março, ocorreu a RSA Conference 2016 em San Francisco, nos Estados Unidos. O evento, voltado à segurança, foi palco para a Cisco apresentar não somente o seu novo firewall, mas também a sua visão sobre segurança. O movimento da Cisco dentro da RSA Conference focou em como posicionar a cibersegurança nas empresas. Por isso, os principais porta-vozes foram os CSO (Chief Security Officer), John Stewart, e CTO (Chief Technology Officer), Zorawar Singh, da própria Cisco, falando sobre a relação da política de segurança da companhia com os seus resultados de

A nova linha de produtos visa entender o usuário e garantir que toda a rede, incluindo máquinas virtuais, nuvem, roteadores e switches, sigam as políticas de uso do cliente” GHASSAN DREIBI, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS DE SEGURANÇA PARA A AMÉRICA LATINA DA CISCO.

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Integramos o Firepower definitivamente ao ASA” FERNANDO ZAMAI, ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DA CISCO

plo. “A nova linha de produtos visa entender o usuário e garantir que toda a rede, incluindo máquinas virtuais, nuvem, roteadores e switches, sigam as políticas de uso do cliente”, aponta Dreibi. Em outras palavras, o Firepower é o pilar de produto da Cisco em segurança, dentro da estratégia websecurity. De acordo com o executivo, é perceptível a perda na força de soluções únicas de segurança. “Vemos que as empresas sentem a necessidade de estarem conectadas, obviamente garantindo a integridade de seus dados”, aponta. “Também sabemos que não existe solução milagrosa e que contenção e prevenção não são suficientes. O malware vai entrar. Nossa luta é impedir que ele acesse as informações”, propõe.

Trocando em miúdos

São esses os conceitos embutidos na família Firepower, cujo novo membro, o Firepower 4100, foi lançado no final de janeiro. Com a proposta de firewall de próxima geração (Next-Generation Firewall, em inglês), a solução é uma resposta às empresas para conter ameaças de malware conhecidas e também as desconhecidas, a partir da detecção de falhas na rede. O novo Firepower carrega a ideologia da Cisco de unificar e facilitar a gerência da rede, pensando sempre na redução da complexidade. Algo possível porque a solução agora

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integra os recursos de firewall da família ASA ao poder de verificação do Firepower, antigo produto da Sourcefire, companhia líder em soluções de detecção em IPS que foi comprada, há dois anos, pela Cisco. “Pode-se dizer que o Firepower 4100 é a evolução da família ASA”, diz Fernando Zamai, engenheiro de segurança da Cisco. Segundo ele, a nova versão do firewall não significa a morte do ASA, e sim uma renovação. “Ao invés de vendermos o Firepower como um opcional para o firewall, como fazíamos há pouco tempo, nós o integramos definitivamente ao ASA”, explica. O Firepower agora age tanto como firewall tradicional quanto identificador de uso de rede, tendo o controle de conteúdo acessado pelos usuários, trazendo benefícios para os usuários são ainda maiores: o Firepower 4100 é capaz de proporcionar controle e visibilidade de aplicações (AVC) a 4 mil itens, incluindo usuários e websites, além de ter a possibilidade de integração com outras soluções de segurança de rede, sejam da Cisco ou de terceiros. E o tempo de detecção de ameaças é de menos de um dia, muito menor que a média de 100 dias registrada por outras soluções, segundo o Relatório Anual de Segurança Cisco 2016. Zamai lembra que esta não é a primeira versão do Firepower integrado com o ASA. Em outubro de 2015, a Cisco já havia lançado o Firepower 9100, solução mais robusta, capaz de gerenciar taxas de transferência máximas no firewall em até 225 Gbps. A versão 4100 é mais modesta, sendo capaz de gerir transferências do mesmo tipo de 20 a 60 Gbps, dependendo do modelo adquirido.

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SEGURANÇA

Segurança:

preocupação e desconfiança imperam no ambiente corporativo Relatório aponta que as companhias não se sentem preparadas para conter os ataques virtuais e mostra que cibercriminosos se aproveitam de brechas em navegadores para invadir servidores

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Cisco divulgou o Relatório Anual de Segurança 2016, apontando a queda da confiança dos executivos na postura de suas empresas frente aos atuais ataques de hackers. O relatório índica que 54% dos entrevistados acreditam na capacidade de se defender de novos ataques, índice 4% menor que o registrado ano passado. Ghassan Dreibi, gerente de desenvolvimento de negócios de segurança para a América Latina da Cisco, diz que os executivos estão mais inseguros devido as diversas formas de atuação adotadas pelos hackers, como ataques via DNS, ponto de entrada para cerca de 91% dos malwares. Das empresas entrevistadas pela pesquisa, 68% afirmam que não monitoram essa porta de entrada. De acordo com o estudo, isso ocorre devido a falta de interação entre as equipes de segurança e os especialistas em DNS, que trabalham separados. Extensões de navegadores também vêm sendo fonte para 85% dos

Não se pode implantar uma nova tecnologia sem pensar na gestão da segurança” GHASSAN DREIBI, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS DE SEGURANÇA PARA A AMÉRICA LATINA DA CISCO

ataques, que se aproveitam da falta de atualização dos softwares pelos usuários. Outro dado mostra aumento de 221% do uso de domínios do WordPress por cibercriminosos entre fevereiro e outubro de 2015. Marcelo Bezerra, gerente técnico de segurança para América Latina da Cisco, explica que os hackers também utilizam estratégias complexas de ataques. Segundo ele, os cibercriminosos se aproveitam de cartões de créditos roubados e compram espaços em data centers para

instalar servidores malignos. A partir dali, eles utilizam pequenas falhas de segurança (como os navegadores) para instalar malwares que, por sua vez, se comunicam com esses servidores e baixam vírus.

Proteção

O relatório anual também mostra que 48% dos executivos estão preocupados com a segurança e 41% deles afirmam estar mais concentrados no tema do que há três anos. Do total entrevistado, 91% concorda que precisa de mais informações sobre segurança do que o esperado. Por se mostrarem mais preocupados, os executivos também mudaram suas estratégias para lidar com a segurança. O número de empresas que investiram em políticas de acesso aumentou 7% no último ano, chegando a 66%, enquanto medidas de treinamento e conscientização chegou a 90%, alta de 1%. A procura por soluções de resposta imediata também subiu 7%, com 42% das respostas.

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INOVAÇÃO

No coração do

DIVULGAÇÃO

Data Center Servidores CISCO UCS conquistam market share na plataforma Blade, e novas soluções Hyperflex reforçam o avanço em direção à liderança do segmento

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Cisco anunciou inovações tecnológicas em data center em três áreas chaves: redes, infraestrutura hiperconvergente e orquestração de nuvem. As iniciativas permitirão a implementação de nuvens híbridas com foco em aplicações. A começar pelos switches Nexus, prontos para SDN (Sofware-Defined Network), que oferecem escalabilidade de nuvem de 10/25/40/50/100Gpbs e desempenho até 10 vezes melhor a preços competitivos. A nova plataforma de switches oferece uma inovação que posiciona a Cisco dois anos à frente da concorrência; e entrega escalabilidade, telemetria, segurança e a performance necessárias para contêineres distribuídos e micros-

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serviços, assim como a garantia de entrega de tráfego necessária para uma infraestrutura de armazenamento IP e hiperconvergência. Também foram apresentados ao mercado, os sistemas HyperFlex, desenvolvidos sobre a plataforma de computação Cisco UCS, trazendo uma nova abordagem para infraestruturas hiperconvergentes. Os sistemas Cisco HyperFlex simplificam a automação com base em

DIVULGAÇÃO / CISCO

Os primeiros anúncios de uma série de inovações em hardware e software programadas para 2016 têm como objetivo aumentar a segurança, a escalabilidade e a simplicidade dos data centers

políticas de rede, computação e armazenamento, ampliando o conjunto de aplicações corporativas. Os sistemas superam a primeira geração de soluções de hiperconvergência, limitadas em termos de desempenho, flexibilidade e simplicidade operacional exigidas pelo ambiente de TI de microsserviços, contêineres, aplicações e nuvem. A iniciativa expande o portfólio da Cisco de infraestruturas com-

à LIDERANÇA

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m 2015, Cisco assumiu a liderança do mercado de servidores blade na America Latina, com 29,46% de market share e crescimento anual de 6,75%, segundo a IDC. No México, a fabricante fechou o ano com 47,53% do mercado, registrando aumento de 15,81%. Nos demais países da região (América Central e Caribe, Bolívia, Uruguai e Paraguai), a Cisco encerrou o período com 34,46% de participação de mercado e crescimento de 8,58 pontos percentuais. De acordo com a IDC, ao final de 2015, os servidores blade Cisco já ocupavam a segunda posição em participação de mercado em receita no Brasil e na Colômbia, com 25,23% e 20,67%, respectivamente, enquanto o fabricante que atualmente ocupa a primeira colocação registrou queda de 21 e 18 pontos percentuais nesses mesmos países.

pletas definidas por software – UCS para computação, ACI ou SDN para redes e Hyperflex para armazenamento. Além disso, a Cisco anunciou a intenção de comprar a CliQr Technologies Inc. A plataforma CliQr CloudCenter oferece aos clientes uma orquestração de todos os componentes para nuvens privadas, híbridas e públicas de forma simplificada. A CliQr disponibiliza uma plataforma única e intuitiva que ajuda a gerenciar todas os estágios da aplicação em ambientes híbridos de TI. A plataforma CliQr alia as aplicações de negócios a uma infraestrutura de data center heterogênea, que funciona com servidores físicos, contêineres e ambientes virtualizados. Os primeiros anúncios de uma série de inovações em hardware e software programadas pela Cisco para 2016, têm como objetivo aumentar a segurança, a escalabilidade e a simplicidade dos data centers, com valores competitivos, acelerando a adoção de ambientes de nuvem híbrida e ditando o ritmo dos negócios.

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Evento internacional mostra que varejo já se convenceu da importância de ter o Big Data e o Analytics como aliados

Caminho sem volta A

National Retail Federation (NRF), que aconteceu em New York (EUA) durante os dias 17 e 20 de janeiro de 2016, é o maior evento do varejo e responsável por trazer as inovações tecnológicas exploradas pelo setor. Recebeu cerca de 36 mil pessoas nesta edição e, não por acaso, a Cisco, mais uma vez, esteve presente, dando destaque às soluções de Big Data e Analytics. Rosemary Arakaki, gerente de desenvolvimento de negócios para varejo e manufatura da Cisco Brasil, que acompanhou o evento, traça um panorama sobre a NRF e seu contexto no mercado brasileiro. “A partir das soluções de Big Data e Analytics, o varejista pode extrair essas informações para prover experiências direcionadas a cada perfil de cliente”, diz a executiva. O estande da Cisco foi dividido em duas abordagens: a primeira relacionada à experiência do cliente, ou seja, soluções que podem transformar a experiência de compra; e a segunda que tratava da parte de eficiência operacional na loja. Foram exploradas, por exemplo, soluções que fazem uso de análise

de dados para gerar informações sobre o comportamento do cliente dentro da loja, como o Connected Analytics for Retail (Análises Conectadas para o Varejo, ou CAR, na sigla em inglês), que se dedica à melhoria da eficiência da loja. Rosemary explica que a aplicação consolida informações captadas na rede sem fio (wireless), nas redes sociais, câmeras IP e em outros pontos, como os terminais de check-out, para criar insights personalizados dos clientes. “O varejista pode utilizar essas informações e descobrir, por exemplo, que, naquele momento, a loja está sendo

A partir das soluções de Big Data e Analytics, o varejista pode extrair informações para prover experiências direcionadas a cada perfil de cliente” ROSEMARY ARAKAKI, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS PARA VAREJO E MANUFATURA DA CISCO

DIVULGAÇÃO

INOVAÇÃO

visitada por clientes mais velhos, e prover conteúdo direcionado a este público, através do merchandising digital”, diz a executiva. “Com o CAR é possível identificar a taxa de conversão e o tempo médio de permanência de um cliente na loja. Também podemos cruzar dados sobre o desempenho do ponto de venda”, pontua. Adicionalmente, a solução monitora, em tempo real, a reputação da empresa nas redes sociais.

Brasil está atrasado

Comparado à realidade da feira, Rosemary comenta que o Brasil ainda está um pouco distante, porque os varejistas norte-americanos estão ocupados em trabalhar a informação já extraídas dos sistemas, “enquanto aqui estamos preocupados com a captura dos dados”, diz. Por outro lado, alguns varejistas brasileiros que já possuem infraestrutura Cisco, estão evoluindo para projetos pilotos de uso do Wi-Fi e as câmeras de vídeo IP para obter dados dos clientes. “Já temos clientes com infraestrutura wireless instalada e evoluindo para implantar outras soluções de análise de dados encerra Rosemary.

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ESPECIAL | EDUCAÇÃO

A tecnologia

a serviço da educação

Com a consolidação da banda larga, setor adapta e incorpora colaboração e outros recursos tecnológicos para expandir alcance e avançar rumo a digitalização do ensino

É

cada vez mais raro encontrar uma instituição de ensino que não esteja conectada à internet. Porém, aos olhos da Cisco, a digitalização do ensino não se limita à conectividade. Aliás, o novo processo encabeçado pelas corporações exige de escolas, universidades e institutos de pesquisas um planejamento de metas e objetivos, ou seja, onde se quer chegar utilizando a tecnologia. Estudos mostram que os benefícios imediatos da conexão de escolas por banda larga incluem, principalmente, o acesso ampliado e facilitado aos materiais educativos. Com uma formação adequada, os instrutores estarão preparados para usar as ferramentas necessárias para lecionar, o que os tornará mais eficientes, estimulará o desenvolvimento profissional e o crescimento acadêmico dos alunos. A conectividade com a internet permite a pesquisa de conteúdo online e a interação com diferentes fontes durante as aulas. Além disso, a banda larga aumenta a utilidade das TICs adotadas pelas escolas (por exemplo, computadores) e oferece novas oportunidades para que os alunos aprendam a usar a tecnologia. Um estudo elaborado pela Cisco mostra que mais do que esses impactos imediatos, as escolas que

à CINCO SOLUÇÕES

PARA DIGITALIZAÇÃO 1. Escola conectada 2. Sala de aula virtual 3. Pesquisa globalizada 4. Campus inteligente 5. Campus seguro

implementaram planos sustentáveis de banda larga puderam observar o aumento das habilidades cognitivas e não cognitivas dos alunos, o aumento do interesse dos alunos em ter profissões relacionadas à TIC e maior autoestima entre os membros da comunidade da escola. A banda larga também permite o ensino à distância e o e-learning, proporcionando às escolas a opção de criar e investir nesses programas que poderiam causar enorme impacto em áreas rurais, onde frequentemente faltam professores qualificados. Por fim, as tecnologias de banda larga permitem que haja uma colaboração entre professores e alunos de várias salas de aula, em toda a escola e, até mesmo, entre escolas de países diferentes. Essa colaboração pode incluir tudo, desde reuniões

“presenciais”, compartilhamento de conteúdo produzido por professores ou de projetos de trabalho entre alunos de diversas regiões. “Dividimos o uso da tecnologia em duas frentes: a digitalização do ensino e a digitalização da infraestrutura, a retaguarda das instituições”, explica Ricardo Santos, gerente de desenvolvimento de negócios no mercado de Educação da Cisco para o Brasil e América Latina. Por motivos óbvios, a área de digitalização do ensino recebe maior atenção e um maior número de soluções adaptadas para o setor de educação, como a plataforma de videoconferência e telepresença adotada pela Miami Ad School/ ESPM (veja a reportagem “Curso internacional da ESPM tem aula por telepresença”,) ou as soluções de segurança, a exemplo da ferramenta de rastreabilidade utilizada pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), conforme a reportagem “UFES se alinha às exigências legais e implanta rede rastreável”. Também nesta reportagem especial sobre a aplicação da tecnologia Cisco no setor de Educação, trazemos a estratégia da Comstor, que começa a treinar parceiros para a comercialização de soluções de Ensino a Distância (EaD)

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UFES

se alinha às exigências legais e implanta rede rastreável

Universidade Federal do Espírito Santo atende ao requisito do Marco Civil da Internet (MCI) e, com nova infraestrutura, consegue apontar, se solicitada judicialmente, a identidade do autor, quando e qual o endereço do conteúdo acessado através da sua rede

A

demanda por conectividade em qualquer espaço é mais do que inexorável. Principalmente no ambiente acadêmico, onde docentes, alunos, funcionários e visitantes são grandes consumidores das informações que estão na internet. Na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) aproximadamente 30 mil pessoas demandam conexão à REDE-UFES. O projeto desenvolvido em 2014 trazia duas exigências: atender à demanda do público nos quatro campi da universidade; e responder aos re-

quisitos de rastreabilidade do Marco Civil da Internet (MCI). A legislação exige que, quando solicitadas judicialmente, as instituições indiquem quem, quando e quais endereços e conteúdos foram acessados a partir da sua rede. A escolha da solução alinhada aos requisitos do projeto resultou de uma consulta de mercado. Era preciso optar por equipamentos que apresentassem o melhor custo-benefício em um ambiente de alto desempenho e, principalmente, que oferecessem segurança, e novamen-

à SOLUÇÕES IMPLEMENTADAS • Firewall ASA5585-S40-2A-K9 • Firewall ASA5512-SSD120-K9 • APs 802.11 a/b/g/n AIRCAP2602I-TK9BR •Controladora WiFi AIR-CT7510-1K-K9 • Switches STACK WS-C3850-48T-E • Sistema de Controle de Acesso, Autenticação, Autorização com suporte para rastreamento SW-3495-ISE-K9 / SNS3495-K9 / L-ISE-BSE-10K

• Sistema de Gerenciamento da infraestrutura da rede sem fio e

por cabo PRIME-NCS-APL-K9 / L-PI2X-LF-1K / UCSS-UPIL-31K / L-PI2X-LF-500 / UCSS-UPIL-3-500

te, rastreabilidade. Walter Dalvi, analista de tecnologia da informação da Universidade, explica que a nova rede precisava seguir o princípio da transparência, apontando os acessos feitos pelos usuários. Diversos players do setor tiveram acesso ao projeto. A solução vencedora foi a plataforma apresentada pela NetService, integradora parceira da Cisco, por ser capaz de rastrear o usuário e realizar a autenticação apenas no primeiro acesso, sem uso de Proxy ou algum outro tipo de autenticação baseada em pop-up. Pedro Baptista, analista especialista da NetService, acrescenta que a solução também inclui firewall e controladora de grande desempenho, além dos softwares de autenticação Cisco Prime e Cisco ISE (Identity Services Engine). Mesmo assim, foi preciso uma adaptação: “o grande desafio da NetService era rastrear os endereços dos conteúdos acessados pelos usuários”, relata Baptista. Em uma Universidade nada pode ser adotado como padrão ou regra. “Não podíamos bloquear o conteúdo. A rede deve ser capaz de identificar quem faz mau uso do seu acesso, por exemplo, pedofilia”, explica Renan Teixeira de Souza, diretor administrativo do núcleo de tecnologia da Ufes.

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ESPECIAL | EDUCAÇÃO

Não é apenas uma compra e instalação de access points e controladoras para entregar Wi-Fi. O foco do projeto é a segurança, desde a camada de acesso até a saída do firewall, além da implantação de uma rede wireless”

WALTER DALVI, ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UFES

judicial”, ressalta Baptista, da NetService. Segundo Dalvi, foi necessário levar o controle de acesso às extremidades da rede para ser possível mapeá-la. Baptista reforça que a rede possui controle de acesso no firewall e no ISE, e integra as políticas de autorização e autenticação de forma a entregar um rastreamento único de ponta a ponta. “Não é apenas uma compra e instalação de access points e controladoras para integrar uma rede Wi-Fi. O foco do projeto é a segurança, desde a camada de acesso até a saída do firewall, além da implantação de uma rede wireless”, diz Dalvi. O projeto está na terceira e última fase, com a instalação das soluções de inteligência e rastreamento. Dalvi explica que as fases anteriores fo-

JÉSSYCA SAQUETTO / UFES

O ponto principal na busca da solução era detectar um mau uso da internet dentro dos campi e atender a um eventual requisito da Justiça reportando a identidade do autor. Segundo Mauro Buccos, territory manager da Cisco, a tecnologia de digitalização dos campi está preparada para todos os aspectos de segurança, compliance e rastreabilidade. “Nosso grande diferencial é a capacidade de rastreabilidade”, afirma. Walter Dalvi, da Ufes, explica que, uma das particularidades integradas à rede foi o controle de acesso no ato da conexão. “Os dados de acessos são encriptados e armazenados, e legíveis apenas por uma interface específica, cujo acesso é reservado à diretoria e liberados apenas sob solicitação

30 MIL PESSOAS ACESSAM A REDE WI-FI DA UFES NOS QUATRO CAMPI DA UNIVERSIDADE

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Daqui pra frente

“Devido ao corte orçamentário que assola as instituições públicas neste momento, o projeto não pode contar com toda a robustez planejada”, comenta o analista da universidade. Por outro lado, Baptista diz

que o projeto inicial foi pensado para que a Ufes aumentasse a infraestrutura posteriormente. Dessa forma, a instituição já trabalha em outro edital prevendo a aquisição de novos equipamentos.

THAIANA GOMES / UFES

Dalvi diz que, hoje, a rede Wi-Fi é utilizada por cerca de 2 mil usuários simultâneos, entre alunos, professores, funcionários e convidados, contando com um link de internet de 40 GB e capacidade para licenciar 20 mil acessos simultâneos. Ainda segundo ele, o projeto deve evoluir, se voltando para as contingências não exploradas, como o aumento do número de usuários.

LINK DE INTERNET TEM CAPACIDADE PARA LICENCIAR 20 MIL ACESSOS SIMULTÂNEOS

THAIANA GOMES / UFES

ram simples, tendo sido o principal desafio a autenticação a solução no sistema Open LDAP, algo que exigiu o apoio especializado tanto da NetService quanto da própria Ufes. Souza, da Ufes, explica: “O principal diferencial do projeto foi contar com a mão de obra especializada da própria Universidade”. Outro destaque foi a atuação proativa das equipes da Cisco e da NetService, ponto considerado crucial para o sucesso do projeto.

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ESPECIAL | EDUCAÇÃO

Curso internacional da ESPM tem aula por

telepresença

Miami Ad School/ESPM investe em sistema de videoconferência para levar professor de São Paulo ao Rio de Janeiro, e vice-versa, sem paradas em aeroportos

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O aumento imediato da produtividade do professor bem como a experiência de uso para os alunos foram os fatores chave para a escolha da solução Cisco SX20” MARCOS SILVA, DIRETOR COMERCIAL DA ADDED

FOTOS: DIVULGAÇÃO / ESPM

s companhias aéreas estimam que cerca de 11 mil pessoas utilizam a ponte aérea entre Rio-São Paulo diariamente. Um volume que por si só já reflete o stress gerado pelo vaivém a passos apertados nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, para ficar nas duas principais conexões das maiores metrópoles do país. Mas não para os professores contratados pela Miami Ad School/ESPM, parceria da Miami Ad School, localizada nos Estados Unidos, com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). A instituição

PAULO MARSULA, DIRETOR DE TI DA ESPM: OS CUSTOS COM AS VIAGENS PEDIAM UMA SOLUÇÃO DIFERENTE

driblou a aglomeração e o stress dos atrasos instalando, em janeiro de 2015, um sistema de videoconferência da Cisco nas salas de aula das filiais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Paulo Marsula, diretor de TI da ESPM, explica que era difícil conciliar a agenda de alguns professores que trabalhavam em agências de propagada ou de design em São Paulo e precisavam lecionar no Rio de Janeiro, e vice-versa. “Os custos com locomoção e hospedagem, além da rotina cansativa da ponte aérea exigiram uma solução diferente que não prejudicasse a qualidade dos cursos da escola”, diz. A Miami Ad School/ESPM testou, mas sem sucesso, algumas soluções de colaboração conhecidas, como o Skype e o Hangout, mas houve perda de qualidade de áudio (voz) e de vídeo. Por outro lado, apesar da vontade de ter uma sala de videoconferência imersiva, uma infraestrutura desse porte representaria um custo proibitivo para a escola. Diante do impasse, a Cisco rapidamente identificou junto à Miami Ad School/ESPM a demanda por melhoria no serviço e, atuando junto com a Added – parceiro Cisco especializado em Educa-

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ção e Colaboração e que já havia prestado serviço para a ESPM em 2014 -, conseguiu implementar uma solução baseada nos equipamentos Cisco SX20. Com a função Quick Set, a plataforma SX20 se diferencia pela capacidade de transformar, rapidamente, qualquer monitor de tela plana em um sistema de videoconferência. O ambiente foi projetado para oferecer vídeo de alta definição e conferência multiplataforma com a flexibilidade para acomodar vários tamanhos e configurações de frames a um custo reduzido. O sistema combina um poderoso codec, resolução superior de 1080p, três opções de câmera, e um recurso de monitor duplo. “Um dos principais pilares da nossa visão foi executado neste projeto. Conseguimos entender o processo educacional e aplicar uma solução de tecnologia alinhada a este processo”, informa Fernando Silva, account manager da Cisco. Como experiência favorável à equipe de profissionais da Cisco, ele cita a disponibilidade da Miami Ad School/ESPM para testar novas soluções. Segundo Marcos Silva, diretor comercial da Added, entender a real necessidade da escola e as dificuldades dos professores e alunos, foi o principal desafio da integradora. “Vimos que os professores não estavam contentes com as soluções utilizadas, abrindo uma brecha para melhora da dinâmica da aula”, diz.

A saída, segundo ele, foi apresentar um produto de qualidade com custo benefício adequado, mostrando que as soluções de telepresença não são tão caras quanto aparentam. “O aumento imediato da produtividade do professor bem como a experiência de uso para os alunos foram os fatores chave para a escolha da solução Cisco SX20”, explica Silva.

Grata surpresa

Com duas telas para o docente, uma com visão da sala de aula e outra com o PowerPoint da matéria, a aula parece presencial” AMADEO MAGEDANZ, GERENTE DE INFRAESTRUTURA DE TI DA ESPM

O primeiro teste com a tecnologia Cisco foi realizado em janeiro de 2015, em salas no prédio da ESPM, em São Paulo. De acordo com Amadeo Magedanz, gerente de infraestrutura de TI da ESPM, os professores gostaram da dinâmica da aula e aprovaram o funcionamento dos equipamentos. “O passo seguinte foi levar um dos equipamentos para o Rio de Janeiro para, novamente, avaliar a resposta dos docentes”, diz. A dúvida maior do gerente era saber se a qualidade da videoconferência seria equivalente a mesma, já que a unidade carioca da Miami Ad School/ESPM possui um link de internet com capacidade inferior a de São Paulo. “Para a nossa surpresa, a qualidade se manteve excelente”, afirma Magedanz. “Isso porque o sistema usa apenas 2 Mbps de banda larga durante o processo.” O feedback positivo dos professores foi imediato, aponta Magedanz. “As soluções testadas na primeira iniciativa de colaboração da ESPM não encantaram os docentes, que

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ESPECIAL | EDUCAÇÃO

para operar o equipamento”, diz. O sucesso do projeto é medido pela sua utilização. O sistema da Cisco está sendo demandado com uma frequência maior que a planejada pela Miami Ad School/ESPM, de acordo com Magedanz. “A experiência do usuário foi a melhor possível”, afirma. Outro ponto positivo foi a redução de custos com transporte e hospedagens de professores. Sem revelar números, Marsula afirma que foi possível eliminar a necessidade de viagens e, como os professores extrapolaram o uso previsto do sistema, a economia foi proporcional. Silva, da Added, também comenta que, quando uma nova tecnologia é

simples de usar, a adoção e a posterior replicação do projeto é facilitada. “Professores e estudantes comentam com seus amigos sobre essa experiência, o que pode aumentar o interesse de novos alunos em participar de aulas a distância, além de gerar maior interesse nos professores em razão da comodidade, sem prejudicar a qualidade da aula”, aponta. Fernando Silva, da Cisco, comemora: “estruturamos um processo adequado àquela necessidade”, diz. “A resposta foi tão positiva que a ESPM está usando a solução não só para o contrato inicial, que são aulas da Miami Adds School/ESPM, mas para outras atividades”, enfatiza.

DIVULGAÇÃO / ESPM

as consideraram muito caseiras”, explica. “A solução da Cisco, que utiliza duas telas nas quais o professor visualiza a sala de aula e o PowerPoint da matéria, simultaneamente e em vídeo full HD, faz com que a aula pareça presencial”, indica o executivo. Além da característica de imersão, o gerente lembra que a promessa de facilidade de adaptação dos professores à nova tecnologia também influenciou a adoção da plataforma. Segundo ele, o docente leva cerca de cinco minutos para ligar o sistema e iniciar a aula para São Paulo e Rio de Janeiro. “Ele não sente a necessidade de um técnico em TI

FACHADA DA FILIAL DE SÃO PAULO DA MIAMI AD SCHOOL

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Cisco e Comstor capacitam parceiros para prover soluções de EAD

Adaptação do Cisco WebEx para o setor educacional visa reduzir custos de infraestrutura para as universidades

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DIVULGAÇÃO

ensino a distância (EaD) deverá crescer 70% até o ano de 2020, influenciado pela crise econômica e os cortes nas verbas do Fies, o programa governamental de financiamento estudantil. Os dados apurados pela Cisco mostram que universidades e escolas brasileiras precisarão ser criativas e persistentes para não só manter a base de alunos, mas atrair a nova geração com uma oferta de cursos mais enxuta e econômica. Para compactuar com este novo momento da educação no Brasil, a Cisco e a Comstor, distribuidora de valor agregado, se uniram e estão indo a campo apresentar o Cisco WebEx para o setor. Carolina Gomes, gerente de desenvolvimento de negócios na área de educação na Comstor, conta que a oferta também foi pensada com condições de investimento especiais, com as licenças do software oferecidas aos estudantes sem custo adicional para a instituição de ensino. Além disso, a plataforma oferece complementos como endpoints de vídeo e toda a

em transmissão via satélite. “A locação de um satélite pode chegar a custar R$ 1 milhão por mês”, diz. Já o custo de investimento em uma plataforma IP, como o WebEx, é 50% menor se comparado ao satélite, “incluindo a infraestrutura de rede”, pondera. Carolina adianta que o foco ENSINO A DISTÂNCIA da campanha é a educação priFACILITA E REDUZ OS CUSTOS vada, porém diz que o projeto DO ACESSO À EDUCAÇÃO pode abranger outros tipos de mercado, como treinamentos infraestrutura de rede necessária. corporativos. “A promoção desta soA iniciativa é inédita no Brasil, lução é válida apenas para o setor uma vez que não havia, dentro da de educação”, reforça. Cisco, qualquer tipo de oferta pronta e específica para o mercado de Parceria e treinamento EaD, sendo necessário analisar todo Cinco empresas participam da iniciativa: Teltec, Teletec, Added, o portfólio de produtos para chegar Vita IT e Itone. Todas elas fizeram à solução ideal. “O EaD utiliza uma parte de um programa de treinaplataforma IP, sendo o WebEx o modelo recomendado para o projeto”, mento entre os meses de novembro explica Carolina. e dezembro de 2015, e estão aptas a Daniel Vicentini, arquiteto de comercializar a oferta de EaD. soluções verticais da acredita que O plano, segundo ela, é ter um a plataforma vai cumprir seu papel número maior de parceiros, algo que de redução de custos, porque utipara ela não será difícil porque a liza a internet como ambiente de empresa interessada na comercialitransmissão, enquanto as soluções zação precisa apenas da certificação convencionais de EaD se baseiam Cisco na área de colaboração.

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VOZ DO CLIENTE

JSL

melhora gestão e disponibilidade da rede após adotar controladora Wi-Fi

Grupo reduz instabilidade da rede, melhora desempenho e ainda conta com gerenciamento centralizado do Wi-Fi

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JSL atua no setor logístico, de transporte rodoviário e possui empresas em outras áreas, como concessionárias e locadora de veículos. Conta com cerca de 24 mil colaboradores pulverizados em suas mais de 220 filiais em todo o Brasil e, em 2015, registrou faturamento de R$ 6,7 bilhões.

Como uma empresa de grande porte, Alan Nunes, gerente de Telecom-TI da JSL, afirma que um dos grandes desafios da equipe de Telecom é viabilizar investimentos na área e posicionar tecnologia para seu nicho de negócio, principalmente em momentos em que a economia brasileira “não está nos seus melhores dias”.

Um dos escritórios da empresa, localizado em São Paulo, apresentava instabilidade de rede e não possuía segmentação de voz e dados. As quedas de comunicação com a sede administrativa eram constantes” ALAN NUNES, GERENTE DE TELECOM-TI DA JSL

“Nosso escritório em São Paulo sofria com a instabilidade da rede e não possuía segmentação de serviços como o de voz e dados”, diz ele. “As quedas de comunicação com a sede administrativa eram constantes”, completa. A oportunidade de transformar esse cenário surgiu quando a JSL decidiu mudar de escritório. A transferência para um novo espaço permitiu a Nunes apresentar os benefícios da implementação de um projeto-piloto de uma nova infraestrutura para a rede corporativa. Para elaborar e implantar o projeto, a JSL contou com a 3S Networks, parceira especializada Cisco, que possui experiência em empresas do setor logístico e de transportes. A interação entre as duas empresas foi fundamental para o sucesso do projeto, afirma Jonas Viana, gerente comercial da integradora. “Esta facilidade nos permitiu ter acesso a detalhes das necessidades do negócio e também à arquitetura da rede da empresa”, comenta. Access points e switches Cisco Catalyst foram instalados no escritório, e o Cisco Virtual Wireless Controller (VWC) no data center da sede administrativa. Segundo Andrey Cassemiro, engenheiro de Sistemas da Cisco, a

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VWC é aconselhada em todos os casos de implementação de rede sem fio, pois ela é responsável pelo funcionamento conjunto dos access points (APs), para detectar e eliminar interferências. “Além disso, a controller permite instalar procedimentos de segurança em todos os APs de uma só vez”, diz. Outra vantagem da solução é o gerenciamento remoto das redes Wi-Fi instaladas nos diferentes escritórios da JSL, sem a necessidade de investimentos adicionais em software. “Isso também facilita a propositura de novos projetos de expansão”, afirma Nunes. A implantação, iniciada em setembro de 2015 e finalizada em três semanas, ocorreu sem problemas, já que o firewall do data center

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da JSL contava com políticas de uso para Wi-Fi, sendo necessário apenas aplicá-las ao contexto do novo escritório. De acordo com Nunes, os benefícios sentidos com o projeto foram imediatos. “Tivemos um ganho importante de disponibilidade, encerrando o problema das interrupções de comunicação com a sede administrativa”, diz. Outro ponto positivo, segundo ele, foi a mobilidade dada aos usuários, que rapidamente aprovaram a solução.

Sinal Verde

A controladora virtual casada com os switches ainda permitiu a segmentação de rede, separando voz e dados para melhorar a qualidade tanto das chamadas de voz sobre

IP quanto das videoconferências, que ganharam prioridade na rede de dados. “O escritório é ligado por dois links de 20 MB cada”, lembra Nunes. Se a intenção da solução implantada era servir como um modelo e, se aprovada, replicar nas outras filiais, o plano foi um sucesso. “A empresa foi beneficiada com a implantação e foram percebidas as vantagens que o investimento em tecnologia Cisco pode trazer”, comenta Nunes. Segundo ele, já há planos de segmentação de rede na sede administrativa para implantar Wi-Fi no futuro. “Também temos intenção de instalar Wi-Fi Cisco nas outras filiais para gerar ainda mais benefícios ao nosso negócio”, encerra.

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VOZ DO CLIENTE

Como será

o amanhã... Nada de instinto ou especulação, a cooperativa paranaense Copacol adotou a solução SAP HANA e servidores Cisco UCS para planejar e monitorar os negócios

O DIVULGAÇÃO / COPACOL

samba enredo “O Amanhã” da escola União da Ilha, em 1978, prega que para conhecer o futuro é preciso recorrer aos astros. Mas, ao contrário, a Copacol se rendeu aos recursos tecnológicos e está envolvida em um projeto de “data warehouse” e “business intelligence” (BI), baseado em soluções da SAP e nos servidores Cisco UCS, para

conhecer e manter sob controle a sua operação. A iniciativa responde a uma exigência prevista no Planejamento Estratégico de 2008, quando a empresa já relatava a necessidade de ferramentas para controle e acompanhamento diário dos negócios - a geração de indicadores, consolidados na plataforma “Balanced Scorecard” (BSC), uma

COPACOL TROCOU PLANILHA EXCEL POR PLATAFORMA DE GESTÃO DE DESEMPENHO

metodologia de medição e gestão de desempenho. O ambiente substitui a tradicional planilha Excel e tem o objetivo de acelerar a tomada de decisão, além de reduzir as perdas dos produtos fornecidos pela Copacol, basicamente alimentos perecíveis – aves, peixes e carnes vermelhas (da criação ao abate e distribuição). “A partir de 2014, estabelecemos um projeto para fazer toda a parte de planejamento baseado no sistema SAP”, conta Donizete José Diniz, CIO da Copacol. Segundo ele, o objetivo é que o planejamento das diferentes áreas possam ser integrados. “Isso inclui o planejamento orçamentário, a produção, a logística e todos os outros processos”, relata Diniz, ao ressaltar a importância da iniciativa principalmente nas cadeias produtivas que, no caso do frango, vai desde o matrizeiro, o encubatório e a gestão das aves no campo, passando pelo abate e industrialização, até a logística de entrega do produto ao cliente final no mercado interno ou externo. A infraestrutura de servidores Cisco UCS para o ambiente SAP HANA foi comprada em duas eta-

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Sem um monitoramento afinado, qualquer alteração de mercado só chega até nossos diretores quando os produtos já estiverem no ponto de venda”

DIVULGAÇÃO / COPACOL

pas: a primeira, no final de 2014 e segunda fase no segundo trimestre de 2015. A iniciativa foi acelerada, também, devido à necessidade de atualização do sistema de gestão empresarial (ERP) que já era fornecido pela SAP. “Tivemos que migrar a base para HANA, uma indicação da SAP para novos módulos e implementações”, observa o CIO. Baseado nessa necessidade de atualização do ERP e na demanda por um ambiente de inteligência dos negócios, a SAP indicou a implementação do data warehouse “Eles nos sugeriram adotar uma ferramenta para o planejamento das demandas e para a gestão operacional, além do módulo orçamentário e a metodologia de balanço. Estas três ferramentas precisam trabalhar em uma plataforma de muita velocidade e alto desempenho, porque é necessário reunir todas as bases de dados para compor o ambiente de simulações”, explica Diniz. Partindo dessa necessidade e respeitando a complexidade da base de dados utilizada para o orçamento, a SAP indicou o BW on Hana rodando sobre a plataforma de servidores Cisco UCS. Diniz destaca que a escolha do hardware partiu de um estudo de mercado e da indicação da própria SAP, que homologa os equipamentos com melhor performance no processamento do SAP BW on Hana. A atuação da Constel Tecnologia, parceira da Cisco e integradora do sistema, também foi decisiva para a escolha da plataforma. “Já trabalhávamos muito próximos à Constel Tecnologia no atendimento da parte técnica, e a atuação deles em parceria com a Cisco ajudou muito na decisão de entrar nessa nova tecnologia”, relata Diniz.

DONIZETE JOSÉ DINIZ, CIO DA COPACOL

Outro fator que também pesou na escolha foi o fato de a Copacol já ser usuária da tecnologia Cisco no ambiente de redes local (LAN) e no data center. “O cliente viu que teria melhor desempenho utilizando, appliances e servidores Cisco”, diz Rodrigo Rezende, especialista em data center na Cisco. Segundo ele, o grande diferencial dos servidores UCS é o fato de ser uma plataforma jovem, desenvolvida há seis anos, e portanto pronta para processar as novas aplicações. “A arquitetura UCS foi desenhada para atender alta performance”, defende, acrescentando que o tripé rede, servidor e aplicação de alto desempenho resulta em grande diferencial no ambiente corporativo. “O SAP HANA exige memória e o UCS é capaz de entregar”, ressalta. Definido em duas fases, o projeto já colocou em produção o ambiente de “data warehouse” (DW) e o SAP Dynamic Period Control (DPC), que suporta as empresas no planejamento orçamentário. O CIO da Copacol espera que, ao final do projeto, o planejamento da empresa possa ser desenvolvido

integralmente sobre a novas ferramentas, para gerar informações rápidas, que, por sua vez, acelerem a tomada de decisões. “Hoje, os negócios exigem decisões rápidas e confiáveis”, diz. Como exemplo, ele cita que para abater 500 mil frangos por dia, a Copacol precisa cruzar toda a cadeia produtiva, desde o fornecimento de ração, o acompanhamento das aves no campo, a evolução, possíveis interferências climáticas, mudanças na alimentação, e a inovação incorporada ao ambiente. “Olho toda a cadeia produtiva e faço o planejamento”, resume Diniz. Sem este monitoramento afinado, qualquer alteração de mercado só chega até nossos diretores quando os produtos já estiverem no ponto de venda. Sem os novos recursos, só sei que o mercado está sinalizando para um tipo de frango e não para outro depois que o frango estiver no mercado”, pontua Diniz, finalizando que o ambiente de inteligência lhe permite ter informações praticamente em tempo real, o que também dá a dimensão da importância dos servidores Cisco UCS nesta nova operação.

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VOZ DO CLIENTE

Globo Play

usa ambiente de virtualização para editar e publicar vídeo em tempo real DIVULGAÇÃO / CISCO

Cisco Virtualized Video Processing (V2P) automatiza a edição dos conteúdos publicados nas plataformas digitais

O CISCO V2P É UMA PLATAFORMA DE EDIÇÃO E PUBLICAÇÃO VIRTUALIZADA DE CONTEÚDO DE FORMA AUTOMÁTICA E EM TEMPO REAL

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revolução digital está provocando grandes mudanças no comportamento e na forma como as pessoas consomem produtos e serviços. Um exemplo é a maneira como elas assistem aos seus programas favoritos. Para atender a essa demanda, a Globo lançou o Globo Play, um aplicativo simulcasting e video on demand que permite que os telespectadores acessem o seu conteúdo a qualquer hora, a partir de dispo-

sitivos como smartphones, tablets, computadores e TV’s conectadas. A ferramenta funciona com base no Cisco Virtualized Video Processing (V2P), plataforma de edição e publicação virtualizada de conteúdo de forma automática e em tempo real. O Cisco V2P realiza uma edição precisa e totalmente automatizada dos conteúdos, publicando-os imediatamente em outras plataformas digitais. “O V2P agiliza o processo

de publicação. O material vai ao ar no aplicativo em questão de minutos, após ter sido exibido na TV”, explica Marcus Luz, diretor do segmento de Enterprise da Cisco do Brasil. No Brasil, é a primeira vez que uma emissora de televisão aberta disponibiliza o seu conteúdo diário digitalizado em tempo real, em múltiplas plataformas. Para o gerente de desenvolvimento de negócios do mercado de Mídia e Entretenimento da Cisco, Andre Altieri, a iniciativa pioneira da Rede Globo marca o início de uma mudança que deverá, gradativamente, ser adotada por outras emissoras. “Ao colocar as plataformas tecnológicas a seu favor, as emissoras começam a entender os novos hábitos de seus clientes”, afirma. “Vivemos um momento de dinamismo, mobilidade e de otimização do tempo durante os deslocamentos. Com essa iniciativa, o que queremos é continuar oferecendo o melhor conteúdo, onde quer que o nosso público esteja”, afirma Marcelo Souza, diretor de Mídias Digitais da Globo.

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VOZ DO CLIENTE

Escritório de advocacia padroniza infraestrutura de rede e de Comunicações Unificadas

Com soluções de telefonia IP, videoconferência e telepresença, Trench, Rossi e Watanabe Advogados reduz gastos e otimiza links de Internet e investimentos em TI

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Trench, Rossi e Watanabe Advogados desenvolveu um projeto de Comunicações Unificadas, implantando soluções integradas de telefonia IP, videoconferência e telepresença da Cisco em sua sede em São Paulo. O projeto visava a otimização dos recursos e o aumento da produtividade dos colaboradores. Fundado em 1959, o Trench, Rossi e Watanabe Advogados é considerado uma das maiores bancas de advocacia do Brasil. Atualmente conta com mais de 200 advogados em sua sede e nas filiais no Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre, oferecendo serviços para clientes nacionais e internacionais dos mais diversos mercados. O escritório também trabalha em cooperação com a Baker & McKenzie, uma das maiores companhias de Direito do mundo, presente em 47 países e em quase 80 cidades. Por indicação da Baker & McKenzie, que já tem como padrão global a tecnologia da Cisco, o Trench, Rossi e Watanabe Advogados utilizou as soluções da companhia

É importante que as soluções tecnológicas em projetos de infraestrutura, além de integradas, sejam plenamente escaláveis, para que os investimentos em expansões posteriores sejam menores” ANA CLAUDIA PLIHAL, DIRETORA COMERCIAL DA CISCO

na modernização da sua infraestrutura, que era baseada em soluções analógicas e não comportava mais o crescimento da companhia. Uma mudança da sede para outro prédio em maio de 2015 foi a oportunidade para o escritório implementar a nova tecnologia. Elaborado em conjunto com a Interatell, integradora parceria da Cisco, o projeto visava, a princípio,

unificar as comunicações, mas acabou abrangendo também as redes do escritório, fornecendo uma base sólida para seu crescimento. Foram utilizados switches Cisco core 4500 e Catalyst 2960-S. Já nas redes Wi-Fi, foram utilizadas controladoras Wireless Lan Controller 2504 e access points 1660-21. A parte mais robusta do projeto foi a implantação de 400 telefones IP, sob o gerenciamento da Cisco Business Edition 6000 (BE6000), uma plataforma que permite integrar vídeo, voz, troca de mensagens e conferência em um único servidor. Integrada à BE6000, foi implantada também a Cisco TelePresence SX20 Quick Set, uma solução de configuração rápida que transforma qualquer tela plana em um terminal de telepresença em minutos. “Para quem veio de uma tecnologia analógica, as vantagens do mundo IP são incomparáveis”, afirma Valter Araújo, diretor de TI do Trench, Rossi e Watanabe Advogados. Segundo o executivo, além da padronização em conformidade internacional, a integração

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das tecnologias facilita o dia a dia dos usuários. “Poder conectar laptops e ramais em qualquer lugar e a qualquer momento é ótimo. Toda essa mobilidade está agora nas nossas mãos”, afirma Araújo. Uma particularidade do projeto foi o prazo mandatório para sua implementação. A mudança do escritório deveria durar apenas um fim de semana e este foi o único tempo disponível para que a Interatell implantasse os 400 ramais da plataforma Cisco no local. Foi um sucesso e todos aparelhos já estavam em operação já na segunda-feira de manhã. Outra particularidade foram as vantagens adicionais advindas da atualização das redes, tais como a redução de gastos com manutenção

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Para quem veio de uma tecnologia analógica, as vantagens do mundo IP são incomparáveis” VALTER ARAÚJO, DIRETOR DE TI DO TRENCH, ROSSI E WATANABE ADVOGADOS.

e cabeamento e a otimização de links de Internet e dos investimentos em TI. “É importante que as soluções tecnológicas em projetos de infraestrutura, além de integradas, sejam plenamente escaláveis, para que os investimentos em expansões

posteriores sejam menores”, afirma Ana Claudia Plihal, diretora comercial da Cisco. “No caso do Trench, Rossi e Watanabe Advogados, por exemplo, não será preciso adquirir outra plataforma. Bastará conectar novos ramais de filiais a um gateway e sair falando”, explica a executiva. Além da expansão do projeto para as demais unidades do escritório, estão previstos também a troca de roteadores e a implantação de soluções de Segurança e da tecnologia Cisco iWan. Segundo Araújo, a resposta dos usuários tem sido boa. “Não tivemos nenhuma reclamação das soluções. Além disso, novos recursos como mensagens instantâneas e videoconferências agradaram bastante os sócios”, afirma.

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VOZ DO CLIENTE

Voo sem escala

Dualtec, uma empresa UOL DIVEO, integra Cisco Intercloud como base para a oferta simplificada de nuvem pública

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computação em nuvem já não é mais um bicho de sete cabeças. Principalmente a nuvem pública, que causava desconfiança entre os executivos de TI, está passando por uma importante transformação, a qual deve extinguir ou pelo menos minimizar a sombra da insegurança que paira sobre a proposta de transferência de informações corporativas para um ambiente padronizado, porém fora dos muros e do controle total das empresas. Um dos players ativos nesta campanha é a Dualtec Cloud Builders, parceira da Cisco que atua na internet desde 1996 e pioneira no Brasil na construção e orquestração de nuvens. “Estamos entre as primeiras empresas a trabalhar e oferecer a tecnologia OpenStack, uma plataforma aberta

para construção e orquestração de nuvens públicas e privadas”, explica Lauro de Lauro, CEO da Dualtec. Segundo ele, a empresa entendeu, em 2011, que o ambiente OpenStack seria uma das melhores opções para a construção de infraestrutura de nuvem. “Construímos a primeira nuvem em 2012 e, em 2014, fomos pioneiros no lançamento de uma nuvem pública totalmente OpenStack no Brasil”, diz Lauro. Foi a estruturação dessa nuvem pública que aproximou a Dualtec e a Cisco. Os servidores UCS compõem o ambiente com os switches Cisco Nexus e outros recursos tecnológicos, entre eles o orquestrador fornecido pela Red Hat. “A OpenStack é uma fundação, da qual a Cisco, a Red Hat e outras empresas fazem parte”, descreve Lauro. Já o Cisco

É uma solução importante quando uma ou várias aplicações rodam no ambiente virtualizado ou numa nuvem privada, mas existe a necessidade de ligação com nuvens públicas, para ganhar agilidade, menor preço e escala rápida” LAURO DE LAURO, CEO DA DUALTEC

Intercloud foi adotado para integrar a nuvem pública Dualtec e clouds privadas através de uma conexão na camada de rede (layer 3), permitindo o uso de máquinas virtualizadas no ambiente corporativo, ou uma determinada característica de nuvem privada, interligada a outras cargas de trabalho externas, em nuvem pública. “Nossa plataforma Intercloud está ganhando força na América Latina e no restante do mundo, porque entrega de uma poderosa ferramenta com alcance global, escalabilidade e eficiência”, diz Felipe Mellado, especialista em vendas de produtos para data center da Cisco. A infraestrutura, que melhorou a eficiência operacional da Dualtec em 35%, permite a oferta de serviços em nuvem capazes de suportar até mesmo as aplicações mais exigentes, tais como e-commerce, mídias sociais, mobile, Software-as-a-Service (SaaS), Plataform-as-a-Service (PaaS) e big data. “É uma solução importante quando uma ou várias aplicações rodam no ambiente virtualizado ou numa nuvem privada, mas existe a necessidade de ligação com nuvens públicas, para ganhar agilidade, menor preço e escala rápida”, defende Lauro. “Outro fator importante é que o Intercloud não se restringe a uma única nuvem pública, mas permite cargas de trabalho na Amazon, Azure, Dualtec, entre outros ambientes”, diz. A oferta Intercloud da Dualtec é ainda recente, mas apresenta grande potencial de crescimento, segundo Lauro, tendo em vista as projeções de avanço das nuvens públicas. De acordo com o Gartner, o setor terá uma receita estimada em US$ 204 bilhões em 2016, com um crescimento de 16,5% em relação a 2015, quando registrou US$ 175 bilhões.

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VOZ DO CLIENTE

Gigante de celulose automatiza comunicação M2M em rede inteligente

Celulose Riograndense ampliou fábrica e precisou montar um novo data center para garantir disponibilidade para equipamentos e sistemas

A solução nos surpreendeu, trazendo uma rede completamente convergente e estável. Estamos bastante satisfeitos” RAFAEL GONÇALVES, ESPECIALISTA EM INFRAESTRUTURA DE TI DA CELULOSE RIOGRANDENSE

VISTA AÉREA DA PLANTA FABRIL LOCALIZADA EM GUAÍBA (RS)

DIVULGAÇÃO / CMPC

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m dezembro de 2012, a CMPC Celulose Riograndense decidiu investir R$ 5 bilhões na construção de uma segunda linha de produção em sua fábrica localizada em Guaíba (RS). Inaugurada em maio de 2015, a ampliação triplicou a produtividade de fibra de celulose da planta, que era de 450 mil toneladas por ano, para 1,31 milhão. Em 2016, a produção anual irá quase quadruplicar, atingindo 1,75 milhão de toneladas. Tamanha modernização precisou

ser acompanhada por uma infraestrutura de TI mais robusta. Rafael Gonçalves, especialista em Infraestrutura de TI da Celulose Riograndense, conta que o data center conquistou importância, sendo necessário repensar uma estrutura de rede mais integrada e com capacidade suficiente para suportaro volume de dados, voz e vídeo demandado pelos sistemas de telefonia IP, CFTV e equipamentos conectados à rede wireless das duas linhas de produção. “Precisávamos de um novo data center, pois o que havia na primeira fábrica não suportaria toda a produção”, explica Gonçalves. A partir de um processo de seleção com diversos players de Tecnologia, foi na Nexa que a Celulose Riograndense encontrou um pacote de rede corporativa capaz de cumprir todas as exigências da companhia, com as soluções Cisco de data center, switches e rede Wi-Fi segura, com controle e gerenciamento. A Nexa já havia trabalhado em outras ocasiões com a companhia e possui larga experiência com implementações desse tipo na indústria de celulose. O gerente de projeto da integradora, Heslei Ferreira Rezende,

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lembra que a implantação era de alta complexidade e demandou cerca de 14 meses para ser completada. De acordo com Rezende, a data marcada para a entrega do projeto foi o principal desafio da integradora. “Devido a acordos comerciais da Celulose Riograndense, era necessário entregar a infraestrutura até 3 de maio, data oficial da inauguração da segunda linha”, afirma. “Entregamos a rede pronta no dia marcado (da inauguração), realizando posteriormente sua operação assistida para as otimizações necessárias em projetos deste porte .” Aliada à corrida contra o tempo, a equipe da integradora Nexa também devia fazer a migração do antigo data center para o novo, sem esquecer da conexão com a primeira linha de produção. Para isso, a Nexa optou por uma transição gradual, com janelas de indisponibilidade bem curtas, evitando o impacto na fábrica. “A rede não chegou a ficar parada nem por uma hora”, afirma Rezende. Hoje, o antigo data center atua como um switch de distribuição entre as duas linhas.

Conectividade é essencial para a fábrica

Na busca por uma rede Wi-Fi robusta, que suportasse a necessidade de mobilidade da fábrica, a Celulose Riograndense adquiriu duas controladoras, diversos access points, sendo 12 out-door Mesh, e o software de gestão de rede Cisco Prime. “Para garantir a redundância, também adquirimos dois core de rede Nexus”, lembra Gonçalves. Na opinião de Rezende, da Nexa, as principais vantagens com a nova rede foram a alta disponibilidade e mobilidade da rede. Em um exemplo de comunicação machine-to-machine (M2M), já sob o conceito de internet

Entregamos a rede pronta no dia marcado (da inauguração), realizando posteriormente sua operação assistida para otimizações, naturalmente necessárias em projetos de tal complexidade” HESLEI FERREIRA REZENDE, GERENTE DE PROJETO DA NEXA

de todas as coisas (IoE), ele cita o caso das gruas do pátio de madeira, encarregadas de separar as toras utilizadas na produção de celulose. A partir da nova infraestrutura, os equipamentos enviam dados sobre seu estado para o tablet dos operadores e compartilham as imagens das câmeras que filmam o processo de produção com os dispositivos móveis. “É essencial que as gruas estejam conectadas”, afirma o gestor. No entanto, quatro delas são móveis e três são fixas, o que exigia uma abordagem diferenciada. Uma complexidade para a qual foi utilizada a solução de rede Mesh que, através dos APs adquiridos, recebe o sinal wireless e fornece a conexão à grua. A solução foi adotada em todos os equipamentos, porque, “não era viável conectar as gruas com redes fixas”, segundo Rezende.

Gerenciamento de rede: ter ou ter?

A exigência de disponibilidade sistêmica na Celulose Riograndense vai muito além da parte interna da

fábrica, sendo necessária também na estrada privada construída para o acesso de caminhões à nova linha. Rezende explica que os semáforos, o sistema de vídeo vigilância e a quantidade de veículos que trafegam por ela são controlados e monitorados pela rede. “As cargas também passam por um coletor, que registra e envia a quantidade de celulose que o veículo transporta”, explica o gestor. Gonçalves, da Celulose Riograndense, explica que seria inviável manter uma rede desse porte sem um gestor. “Com um grande volume de APs, era essencial que utilizássemos o Cisco Prime”, afirma. De acordo com ele, o software provê a segmentação da rede, para garantir a segurança não só dos dados corporativos, mas a colabores e visitantes conectados. A solução também monitora a rede, trazendo informações sobre o funcionamento dos equipamentos e, em caso de falhas, emite avisos à equipe de TI . “O Cisco Prime também realiza backups automáticos das configurações”, acrescenta Rezende. Antes da implementação, Gonçalves reconhece que a preocupação era a disponibilidade da rede, principalmente em função do sistema CFTV. “Mas a solução nos surpreendeu, trazendo uma rede completamente convergente e estável”, diz. “Estamos bastante satisfeitos.” Segundo ele, em projetos desse tamanho e com longa duração, era obrigatório acertar em dois itens: a tecnologia certa e o integrador competente. “No primeiro, foi preciso avaliar o que o fornecedor tinha, e a Cisco conquistou a melhor colocação entre os concorrentes”, lembra. No segundo item, Gonçalves destaca a necessidade de escolher uma integradora que tivesse experiência e competência no caso. E a Nexa cumpriu esses requisitos.

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VOZ DO CLIENTE

Souza Cruz investe em telefonia IP para cortar gastos A

Souza Cruz, empresa do setor de tabaco, está em processo de modernização do seu sistema de telefonia, atualizando toda a infraestrutura de seus 16 sites no Brasil. A iniciativa faz parte do programa Be Connected, a ser implantado em todas as empresas da British American Tobacco (BAT), grupo do qual a Souza Cruz faz parte, na América Latina e Caribe. “A intenção é reduzir os custos de telefonia a partir da voz sobre IP, além de trazer maior mobilidade aos funcionários”, explica Matheus Ferreira, gerente de TI para a área de Product Center e Global Leaf R&D da companhia. Para isso, a Souza Cruz escolheu as soluções da Cisco, que já são utilizadas em sedes da BAT em outros países, e a integradora Nap IT Network Solutions como prestadora do serviço de instalação e consultoria do projeto. Antes de tudo, é preciso lembrar que a companhia já possuía experiências com telefonia IP. Em janeiro de 2015, a Nap IT realizou um projeto piloto na matriz, localizada no Rio de Janeiro, e diagnosticou que a infraestrutura era híbrida – 70% analógica e 30% VoIP. Porém, os equipamentos estavam obsoletos

FOTOS: DIVULGAÇÃO / SOUZA CRUZ

Solução Cisco Call Manager permite definir rota de menor custo em ligações DDD, além de viabilizar ligações intrarede para evitar chamadas DDI

MATHEUS FERREIRA, GERENTE DE TI PARA A ÁREA DE PRODUCT CENTER E GLOBAL LEAF R&D DA SOUZA CRUZ

e sem suporte de manutenção. Após quatro meses de análise, chegou-se a conclusão de que 12 sites da Souza Cruz precisavam atualizar os sistemas de telefonia. A partir dessa avaliação, a Nap IT iniciou o planejamento das soluções que seriam compradas para compor o projeto. Entre os 11 softwares de comunicação unificada (UC) adquiridos, destaca-se o Cisco Call Manager 10.0, que faz a gerência de todo o ambiente inclusive dos serviços de Voice Mail, Instant Messaging, Compartilhamento de Tela (via softphone) e Videoconferência (via soft

e hardphone) pela rede local e pela internet (SIP), entre outras funcionalidades que facilitam a comunicação de voz e vídeo. Foi adquirido também o Cisco VCS Expressway, para garantir a segurança do sistema de telefonia IP. Ferreira comenta que a análise e o planejamento da Nap IT foram fundamentais para o projeto, diminuindo os gastos com soluções desnecessárias, bem como evitando a compra de equipamentos sem planejamento. “Eles apresentaram um mapa do que já tínhamos e o que poderíamos ter para agregar benefícios, facilitando na hora de adquirir novas soluções.” De acordo com Vagner Aguiar, consultor de telecomunicações da Nap IT e gerente de implementação do Projeto Be Connected na Souza Cruz, toda a integração dos sistemas garantiu ruído zero durante o projeto.

Treinamento e nova estrutura Wi-Fi

Mas apesar do planejamento, o projeto não deixou de enfrentar alguns obstáculos. No escritório, o principal desafio foi a manutenção de algumas linhas analógicas para

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suportar equipamentos como fax e ramais de serviços, entre eles código de portas e sistemas de alarme. Outro ponto a ser superado foi a necessidade de reestruturar a rede sem fio (Wi-Fi) para fortalecer o sinal e prover conectividade aos aparelhos móveis dos colaboradores. Essa etapa foi vencida com a análise e implantação de novos switches e access points. Mas ainda restavam dois outros desafios: treinar os colaboradores para utilizar a nova tecnologia; e fazer a transição da telefonia sem impacto. “Montamos um showroom onde realizamos os treinamentos específicos e a implementação assistida pelos usuários”, explica Aguiar.

Telepresença e a mobilidade

Segundo ele, o investimento em telepresença da Souza Cruz foi pequeno neste projeto, visto que foram adquiridos apenas dois aparelhos SX20 para salas de reunião, um instalado na matriz no Rio de Janeiro e outro na fábrica em Cachoeirinha (RS). O consultor ressalta que as 11 salas de vídeo mantidas pela Souza Cruz no país precisaram apenas de adaptações para receber os novos sistemas de videoconferência. “O sistema ainda é obsoleto. Há um projeto de substituir todos estes equipamentos antigos Cisco SX20 ainda neste primeiro semestre de 2016”, adianta. Ferreira, da Souza Cruz, confirma que a companhia já estava acostumada com o uso da telepresença, mas faltava um item: mobilidade. Ele também ressalta que as salas de videoconferência são muito utilizadas, o que acaba gerando dificuldade em agendar reuniões. Por isso, foram adquiridos aparelhos telefônicos com câmeras e displays embutidos,

COLABORADORES DA SOUZA CRUZ EXPERIMENTAM TELEFONIA IP DA CISCO

permitindo que os colaboradores responsáveis por decisão (gerentes e diretores) passassem a contar com videoconferência em suas salas ou por meio de seus celulares. Aguiar diz que foram comprados sete modelos de aparelhos, sendo um móvel, totalizando 1,4 mil telefones. Até o final da implantação, o projeto terá 2,5 mil equipamentos. O sistema já abrange mais de 700 usuários nos três locais onde o projeto foi entregue - Rio de Janeiro, Product Center, Global Leaf R&D e o Centro Integrado de Distribuição (CID), de Porto Alegre (RS). Quando finalizado, cerca de 7 mil funcionários e terceiros serão abarcados pela nova tecnologia. A adoção do telefone Cisco CP-7825 (mobile), por exemplo, também trouxe uma vantagem que Ferreira considera estritamente necessária para os pesquisadores da Souza Cruz, que não podem contar com aparelhos telefônicos dentro do laboratório. “Os laboratórios possuem uma antessala, onde se encontram todos os telefones, mas às vezes é preciso que o pesquisador entre com o aparelho. Por isso a necessidade de um mobile”, explica.

Diretores e gerentes seniores da Souza Cruz contam com o Cisco Jaber, um aplicativo de smartphone que permite que o celular vire o ramal de telefone. “Dessa forma, ele pode utilizar apenas o próprio dispositivo móvel”, comenta Ferreira. A solução também traz comodidade para o usuário, visto que as chamadas podem ser realizadas de qualquer lugar. O recurso é particularmente interessante para os colaboradores responsáveis pelo relacionamento internacional da Souza Cruz, que precisam se adaptar a diversos fusos horários.

Redução de custos vai pagar tecnologia

Além da mobilidade e facilidade de acesso, a Souza Cruz prevê o retorno do investimento a partir da redução do custo de ligações internacionais., uma vez que as chamadas serão feitas pela rede de dados. Além disso, o Call Manager pode calcular a rota de menor custo, transformando ligações interurbanas (DDD) em locais, desde que a chamada seja direcionada a uma região que conte com uma filial atualizada com a telefonia IP.

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VOZ DO PARCEIRO

Promonlogicalis integra soluções de startups a projeto de smart city

Projeto implementa plataforma de IOE para dar vida às cidades inteligentes

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DIVULGAÇÃO / PROMONLOGICALIS

s chamadas Smart Cities, ou Cidades Inteligentes, prometem revolucionar a vida dos habitantes de centros urbanos e o modo como eles são geridos. A dificuldade, porém, é integrá-las à realidade das cidades, pois depende da sinergia entre diversos órgãos públicos e a iniciativa privada. Uma empresa que visa reverter esse quadro e acelerar a transformação das cidades é a PromonLogicalis, que vem trabalhando com startups com foco nesse tipo de tecnologia de modo a compor suas soluções e, ao mesmo tempo, ajudar a inserir essas novas empresas no mercado. “Duas das startups que hoje integram a rede de parceiros para IoT da PromonLogicalis fizeram parte do Desafio Cisco de Inovação Urbana”, conta Lucas Pinz, diretor de tecnologia da PromonLogicalis dedicado a Internet das Coisas. O executivo se refere às empresas Áudio Alerta e Netsensors, esta, inclusive, com a solu-

à PARCEIROS Áudio Alerta – voltada para a área de segurança, identifica ocorrências a partir da captação e interpretação de ruídos sonoros Netsensors – sensores instalados em cestos plásticos dentro de bocas de lobo alertam sobre necessidade de limpeza

ção já instalada em projeto-piloto na cidade de São Paulo. A Netsensors desenvolveu uma solução de “bueiros conectados”

em que sensores instalados em cestos plásticos dentro de bocas de lobo alertam sobre necessida de de limpeza. Pinz reforça que o uso dos bueiros conectados pode evitar alagamentos. O próximo passo, de acordo com ele, é integrar o sensor com os serviços de previsão do tempo para antecipar a limpeza dos bueiros em caso de chuvas fortes. Quanto à solução desenvolvida pela Áudio Alerta, Pinz explica que é voltada para a área de segurança, tendo como função avisar órgãos públicos sobre ocorrências na cidade. Basicamente, a solução consegue captar e identificar ruídos, como disparos de armas de fogo, arrombamentos ou batidas de carro, avisando a polícia, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou órgão mais adequado, automaticamente. A tecnologia também é integrada às câmeras de videovigilância IP, apontando-as diretamente para o local de origem do ocorrido.

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Cisco e Dimension Data

comemoram bodas de prata Empresas são parceiras globais e aliadas em todas as áreas de atuação da Cisco

Nos trópicos

Aqui no Brasil, oficialmente as duas empresas são parceiras desde a incorporação da marca Datacraft pela Dimension Data em 2006. De

FOTOWARE FOTOSTATION

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aliança entre a Dimension Data e a Cisco está atingindo a maturidade. Agora em 2016 as empresas completam 25 anos de parceria global, sendo 10 de representação direta no Brasil. Para ser exato, o aniversário ocorreu em 25 de fevereiro de 2016. Em 1991, as empresas começaram a parceria na África do Sul e desde então a aliança fincou presença em mais de 58 países, com os mais de 31.000 funcionários auxiliando os 6.000 clientes acelerarem a implementação de soluções nas áreas de rede, computação em nuvem, colaboração, internet de todas as coisas e segurança. Na ocasião dos festejos, Brett Dawson, CEO do Grupo da Dimension Data, disse: “A parceria com a Cisco é fundamental na garantia de uma oferta contínua de soluções e serviços de classe mundial. Nossos clientes precisam se capitalizar a partir das promessas de digitalização e tratamento de grandes volumes de dados, e estamos empenhados em ajudá-los a fazê-lo.”

CARLOS BRITO, PRESIDENTE DA DIMENSION DATA NO BRASIL

lá para cá os negócios só evoluíram, chegando a atual representatividade de 70% a 75% dos negócios Cisco dentro do faturamento da Dimension Data. “Saímos da 8a posição no

ranking de parceiros Cisco, há cerca de 4 anos, para o segundo lugar em 2015”, comemora Carlos Brito, presidente da Dimension Data no Brasil. O executivo reforça que a longevidade da parceria só tem fortalecido o laço entre as duas empresas, e cita que em 2015 a Dimension Data bateu dois recordes. “Atingimos uma marca histórica em termos de compras junto a Cisco, ultrapassando a barreira dos bilhões de dólares. E também conquistamos, pela primeira vez, o prêmio de parceiro líder em todas as regiões de atuação da companhia”. Particularmente no Brasil, Brito cita o avanço da oferta de serviços gerenciados. “O software é prioridade para a Cisco e a Dimension Data é referência global para a condução e fechamento de contratos nessa área”, comenta.

à PREMIAÇÃO Recentemente, a Dimension Data recebeu os prêmios Partner of the Year para região das Américas, América Latina e Brasil, durante o Cisco® Partner Summit Global 2016. Ao todo, foram 28 prêmios recebidos pela empresa, que também obteve destaque no país com o reconhecimento pelos trabalhos nas áreas de Architectural Excellence: Security e Architectural Excellence: Enterprise Networking.

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PERFIL

De olho

no alvo

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DIVULGAÇÃO

esmo tendo diversos ícones na cultura pop, como o lendário Robin Hood, o elfo Legolas de Senhor dos Anéis e, mais recentemente, a personagem Katniss Everdeen da franquia cinematográfica Jogos Vorazes, o tiro com arco não é um esporte muito popular. Mas, para Marcus Vinicius D’Almeida, de 17 anos, principal atleta do Brasil na modalidade e embaixador das Olimpíadas da Cisco, o tiro com arco é o foco de sua vida. O arqueiro é campeão do campeonato mundial sub-17, vice-campeão mundial da categoria adulto e foi bronze nos Jogos Pan-americano de Toronto 2015, sendo a principal esperança de ouro nas Olimpíadas Rio 2016. Marcus conta que começou a treinar tiro com arco por acaso, quando estudava em Maricá (RJ) e soube de um projeto social da Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTarco) para treinar adolescentes entre 12 e 17 anos na modalidade. Ele começou a treinar em 2010, aos 12 anos. “Se não fosse esse projeto, eu não estaria aqui, devido ao custo do material.” O atleta atribui o interesse no tiro com arco à característica objetiva,

sendo fácil de analisar em qual nível se encontra o próprio rendimento. Para ele, a modalidade traz visibilidade e é de rápida ascensão. Usando sua carreira como exemplo, Marcus diz que, após começar a competir, levam-se seis meses para entrar no campeonato estadual, para depois disputar o brasileiro e conquistar uma vaga na seleção. Porém, o caminho não é fácil para quem decide virar um arqueiro. A rotina de treinamento de Marcus ocupa oito horas diárias de treinamento prático, na qual ele costuma atirar cerca de 400 flechas. O esportista ainda enfrenta mais uma hora e meia de preparação física e sessões de fisioterapia, para prevenção de lesões. “O tiro com arco é um esporte difícil, que exige dedicação”, afirma. Além disso,

Com apenas 17 anos, Marcus Vinicius é vice-campeão mundial de tiro com arco e principal esperança de ouro no Rio 2016 ele também passa por um psicoterapeuta, que o ajuda a lidar com a pressão do esporte. Com apenas 17 anos, a maior dificuldade que Marcus enfrenta é conciliar a rotina de treinamentos e competições internacionais com os estudos. O atleta, hoje no Ensino Médio faz trabalhos para compensar as faltas Para ele, não é possível se dedicar totalmente aos estudos e à carreira, então seu foco atualmente é no tiro com arco. “Quero ser um atleta de alta performance”, afirma.

O futuro do tiro com arco

Já pensando nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Marcus diz manter o mesmo ritmo de treinamento. Ele acredita que o investimento no esporte no Brasil aconteceu justamente por causa da competição, já que é recente, de apenas cinco anos. Segundo ele, esse incentivo já está trazendo resultados, sendo ele mesmo um exemplo. “Com ou sem medalha, o tiro com arco já cresceu muito e pode crescer ainda mais”, diz. Para ilustrar o crescimento da popularidade, o atleta lembra que o campeonato brasileiro da modalidade bateu o recorde de inscrições esse ano, com 207 participantes.

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ARTIGO DIVULGAÇÃO / CISCO

INOVAÇÃO: COMO PMEs PODEM USAR TECNOLOGIA PARA SE REINVENTAR Com a tecnologia em dia, o trabalho rende mais, há menos chances de erros ou perda de negócios * Ana Claudia Plihal

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m momentos de incerteza econômica, as empresas que acabam mais afetadas são as pequenas e médias. A insegurança em investir e a, muitas vezes, inevitável perda de receitas, podem ser um balde de água fria. Mas como diz Philip Kotler, especialista em marketing e professor da Kellogg School of Management, em momentos de crise é que se faz necessária uma mudança na administração de negócios, reduzindo os custos e aumentando o faturamento. Minha experiência, adquirida principalmente em empresas de tecnologia e inovação, mostra que sempre há uma saída quando os executivos e empreendedores encaram de frente o desafio de mudar, não deixando de investir para ganhar em um momento de encolhimento de vendas e mercados. E a Tecnologia é justamente uma dessas fontes de novas ideias e de ferramentas, que podem ser implementadas para melhorar os resultados de empresas e serviços, com impacto direto nas metas de crescimento e faturamento. Você deve estar se perguntando de onde tirar o dinheiro para investir em tecnologia, quando o capital de giro está praticamente parado, correto? Mas a experiência que tivemos no último ano, com o aumento de nossa carteira de PMEs, de empresas que investiram em tecnologia por meio do Cartão BNDES, mostra o enorme potencial de crescimento do uso desse tipo de crédito. O próprio Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, no início de setembro, ter desembolsado R$ 68,7 bilhões de crédito no primeiro semestre de 2015. As micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) tiveram uma participação de 28,7%, e liberação de R$ 19,7 bilhões, com a realização de 464 mil operações. Como o próprio banco informou, o que está por trás desse resultado é o Cartão BNDES exclusivo para as MPMEs. Esse instrumento de crédito, cujos desembolsos somaram R$ 5,8 bilhões entre janeiro e junho de 2015, demonstrou expansão de 12,7% na comparação com janeiro/junho de 2014.

E o banco espera crescer esse número. Ou seja: o caminho para apostar em inovação, como forma de otimizar a operação de pequenas e médias empresas, não é algo inalcançável. É plausível e a Cisco acredita no potencial dessa linha de crédito. De fato, fomos inclusive uma das primeiras empresas de tecnologia a possibilitar a compra de equipamento por meio desse canal. O financiamento pode ser parcelado em até 48 meses em prestações fixas e melhores taxa de juros. Um exemplo é a Open Tecnologia, pequena empresa integradora do município de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, que investiu na aquisição de equipamentos como switches, access points e telefones IP. O objetivo foi distribuir e implementar as tecnologias em outras PMEs no interior do Estado. Outro exemplo é a Richard Papelaria e Suprimentos de Informática, de Brasília, que adquiriu switches e roteadores para implementar projetos de tecnologia em instituições locais de ensino. Esses casos ilustram como a aquisição de tecnologia via BNDES movimenta toda a economia, acrescentando valor e incrementando receitas para todos os envolvidos. Utilizar a linha de crédito do Cartão BNDES também pode ser um bom caminho para startups crescerem. A Ecolumen, uma empresa de iluminação LED, embora há apenas um ano no mercado, já percebeu as vantagens de investir em tecnologia: a startup adquiriu câmeras IP de vigilância para a segurança de suas unidades, se concentrando exclusivamente em inovação e no seu crescimento. Com a tecnologia em dia, o trabalho rende mais, há menos chances de erros ou perda de negócios. E o foco do pequeno e médio administrador também muda de direção, se preocupando menos com problemas operacionais e mais com seu próprio lucro. O que todas empresas precisam ter, principalmente em momentos incertos.

* A na Claudia Plihal é Diretora da Cisco do Brasil para o segmento de PMEs

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