CISCO LIVE MAGAZINE - EDIÇÃO 20

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> 2016 | edição 20 | Brasil

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VAREJO – Rede Aliansce usa WiFi para estimular consumo em shoppings SEGURANÇA – Cisco incorpora CloudLock e amplia portfólio de proteção às corporações MERCADO – Setor de Óleo & Gás pode usar novas tecnologias para aumentar eficiência ARTIGO – “Essa tal transformação digital...”, por Gil Giardelli

A 4a revolução dos negócios Empresas se reconstroem a partir da conectividade de sensores, que geram grandes volumes de dados e informações estratégicas CISCO LIVE#20_Capa+Orelha_v2.indd 2

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editorial

sumário 4

Agora é a Hora 2017

chegou com a perspectiva de retomada de crescimento do Brasil. É o momento de pensar nas conquistas, aprendizados do ano passado, e mirar nas grandes oportunidades adiante. A Cisco tem como missão transformar a forma como as pessoas se conectam, trabalham, aprendem e se divertem, e acreditamos que nunca houve um momento tão adequado para a tecnologia ajudar a resolver alguns dos grandes desafios que o mundo enfrenta. Agora é a hora de inovar com segurança, reinventar modelos de negócio, otimizar processos, humanizar as cidades e proteger o meio ambiente. Olhando para o nosso mercado, estes desafios estão sendo resolvidos pelos nossos parceiros no Brasil. Alguns exemplos interessantes podem ser conferidos nos estudos de caso que publicamos no nosso site cisco.com.br e que também trazemos nesta edição. Destaco o caso da Administradora de Shopping Centers Alliansce e as transformações proporcionadas pela tecnologia Cisco Meraki. Uma solução Wi-Fi que, além de promover a fidelização de clientes, oferece às empresas e aos lojistas ferramentas de análise na nuvem sobre o uso da rede, que capturam a geolocalização dos usuários e seu deslocamento dentro do shopping. Com estes dados, agora é possível planejar investimentos em infraestrutura para melhorar a experiência do cliente e também a valorização dos espaços de maior circulação. Nossa matéria de capa fala sobre a “Economia Criativa e Colaborativa”, que deu origem ao Vale do Silício, com todos os impactos em mercado de trabalho, educação, hardware e software, e convida à reflexão sobre os desafios e as oportunidades para o nosso mercado. Quais os novos modelos de negócio disruptivos, a exemplo de startups revolucionárias como o “Uber”, estão sendo desenvolvidos neste momento em incubadoras, nas universidades e nas empresas? Quais os impactos nas cadeias de valor? Sua empresa está pronta para a transformação digital? Você está pronto? Esta matéria e o artigo do “ativista digital” e Professor da ESPM, Gil Giardelli, vão inspirar você a pensar sobre estes temas. E para começar o ano de 2017, trazemos nesta edição um novo projeto gráfico da nossa Cisco Live Magazine, com novas cores e diagramação mais leve para facilitar a sua leitura. Espero que goste. Um excelente 2017!

Eduardo Campos de Oliveira, Diretor de Marketing da Cisco do Brasil

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CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL Conselho Editorial Adriana Bueno, Carlos Eduardo Alves, Daniela Dias, Eduardo Campos de Oliveira, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Julia Funchal Tigevisk, Karen Kuba, Monica Lau David, Paula Silveira Temple, Renata Barros, Renata Marcicano, Susana Byun, Taiane Alves e Vanessa Correa

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Estagiária de Marketing Cisco Gabriela Gouvea PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora Jornalista Responsável e Diretora de Redação Jackeline Carvalho - MTB 12456 Edição Jackeline Carvalho Reportagem João Monteiro Revisão Comunicação Interativa

Administração e Logística Maria Estela de Melo Luiz Assessoria de Imprensa Golin Foto de Capa Banco de Imagens

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Diretor de Arte Ricardo Alves de Souza Assistente de Arte Josy Angélica Tiragem 6000 exemplares

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CURTAS otícias N •Tráfego de dados na nuvem triplicará em cinco anos •Cisco apresenta nova abordagem de Endpoint Security •Empresas encontram mais rentabilidade na computação em nuvem

MERCADO olaboração C Conceito da Cisco simplifica uso da colaboração leo e Gás Ó A influência da Transformação Digital no setor

SEGURANÇA idsecurity Report M Ransomware: o malware mais rentável da história egurança na nuvem S Cisco adquire CloudLock, especializada em CASB

CAPA conomia Digital E Modelo de negócios uberizado coloca em cheque padrão tradicional. O que fazer?

VOZ DO CLIENTE peradora O Altarede atualiza infra de rede com MPLS da Cisco ede Wireless R Shoppings usam Wi-Fi para levar clientes dentro das lojas all Center C Call Manager traz alta disponibilidade para Mondial isaster Recovery D Novo data center de mineradora utiliza arquitetura de referência ata Center D Prestadora de serviços automatiza centro de dados

VOZ DO PARCEIRO endências T Dimension Data estipula cinco tecnologias que estarão na pauta estratégica de 2017 Comstor Oferece suporte a equipamentos de rede exclusivos para PME

ARTIGO Gil Giardelli Essa tal transformação digital...

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curtas

A explosão dos dados De acordo com o estudo Cisco Global Cloud Index (2015-2020), divulgado em novembro, o tráfego de computação em nuvem deve crescer 3,7 vezes até 2020. O número atual, de 3,9 zetabytes (ZB), vai alcançar 14,1 ZB ao final do período. O relatório ainda aponta que a nuvem será responsável por 92% do processamento de data centers e 8% por infraestruturas tradicionais. Esse rápido crescimento, segundo o estudo, é atribuído ao aumento de migração para arquiteturas de nuvem, principalmente por conta da agilidade e eficiência em se expandir. A Internet das Coisas (IoT) e o Big Data também vão impulsionar o mercado, com a primeira gerando 600 ZB por ano até 2020.

Cisco apresenta nova abordagem de Endpoint Security A Cisco apresentou uma nova abordagem simplificada para endpoint security, baseada no Cisco AMP for Endpoints. A aplicação combina recursos de proteção com ferramentas de visibilidade e detecção, capazes de monitorar as atividades dos arquivos para identificar comportamentos malicio-

sos. Com essas informações, os usuários podem responder a ataques com apenas alguns cliques. Com a abordagem baseada na nuvem, o AMP for Endpoints coloca a inteligência nas mãos das organizações, dando-lhes uma vantagem contra os invasores.

Rentabilidade x Nuvem Pesquisa divulgada pela Cisco, e realizada com mais de 6,1 mil empresas globais, apontou que a maioria das organizações em estágios mais avançados de adoção de computação em nuvem veem um benefício anual por aplicativo de US$ 3 milhões em receitas adicionais e US$ 1 milhão em redução de gastos. O aumento de receita ocorre em grande parte o resultado de vendas de novos produtos e serviços, ganho de novos clientes mais rapidamente, ou pela habilidade acelerada de vender para novos mercados. Apesar disso, o estudo aponta que apenas 3% das empresas têm planos otimizados de computação em nuvem, enquanto 69% não têm estratégias madura para a plataforma.

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mercado

A retomada do setor de Óleo & Gás e a influência das novas tecnologias Com uma agenda regulatória bem encaminhada, a Rio Oil & Gas 2016 teve como tema “Caminhos para uma indústria de Petróleo Competitiva”; Cisco e parceiros apresentaram tecnologias e processos digitais

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governo alinhou o discurso e as ações na agenda do setor de óleo e gás. Com isso, a expectativa é de que os investimentos retornem já a partir de 2017, o que foi consenso entre os participantes da 18ª edição da Rio Oil & Gas, evento bienal que aconteceu em outubro, no Rio de Janeiro. A Rio Oil & Gas 2016 teve como tema “Caminhos para uma indústria de Petróleo Competitiva”. Uma competitividade que deverá vir da flexibilização das regras do conteúdo local; da abertura do mercado de refino e distribuição de combustíveis, com acesso à infraestrutura e liberdade de preços; extensão do Repetro; um novo plano para o setor de gás; e revisão do Plano de Exploração e Produção com rodadas de leilões anuais, uma antiga demanda do setor. Essas medidas foram detalhadas a jornalistas por Márcio Felix, secretário de petróleo e gás natural do Ministério das Minas e Energia. “Competitividade é a palavra que move a indústria, sobretudo neste cenário de colapso de preços e do consenso de que continuarão baixos por um bom tempo. Precisamos rever conceitos e cortar na carne para, neste novo cenário, recuperar a rentabilidade da indústria e, com ela,

“Nossa expectativa é de um crescimento de 30% em 2017, quando os projetos começarem a ser novamente criados” Italo Calvano, diretor para o setor de óleo e gás da Cisco

a licença para investir e crescer”, disse Jorge Camargo, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), na abertura do evento.

Classe mundial

Ele destacou que o potencial petrolífero do Brasil é de classe mundial: 40% de todo o petróleo convencional descoberto no planeta, na última década, foi em terras brasileiras, principalmente nas ásreas do pré-sal, que surpreende a cada dia. “A aprovação do Projeto de Lei que elimina a obrigatorie-

dade da Petrobras de operar e participar de todos os projetos do pré-sal é boa para a empresa, por liberá-la de uma obrigação; é boa para a indústria, por permitir maior investimento; e é boa para o Brasil, que pode decidir de forma soberana o melhor ritmo de desenvolvimento do pré-sal e se beneficiar dos investimentos”, declarou Camargo. Pedro Parente, presidente da Petrobras, destacou o Novo Planejamento Estratégico 2017/2021, com metas ambiciosas de redução de custos e um programa de desinvestimentos que antecipa em dois anos a redução da alavancagem da empresa para 2,5 vezes a geração de caixa. Outra iniciativa é um novo e ambicioso programa de parcerias. Durante a Rio Oil & Gas, foi anunciada a primeira parceria estratégica com a Total, que também tem interesse nos ativos de gás, parte do programa de desinvestimento do governo.

Congresso e Exposição

Além da exposição e do Congresso, a Rio Oil & Gas contou com outros 10 eventos paralelos, incluindo três arenas dentro da área de exposição: Tecnologia, Conhecimento e Sustentabilidade. Participando da arena Tecnologia, Cisco Live Magazine |

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a Cisco apresentou sua estratégia para o setor de óleo e gás na palestra “Cisco Digital Transformation: Transformação de negócios com a Internet das Coisas”, apresentada por Severiano Leão Macedo Junior, diretor de vendas IoT da Cisco. Para a fabricante, o setor de óleo e gás representa 30% das receitas do setor público, algo que deve crescer a partir do próximo ano, segundo Italo Calvano, diretor para o setor de óleo e gás. “Com a abertura do mercado, outras operadoras virão para o Brasil”, projeta Calvano, ao contar que internamente a Cisco reúne todas as empresas do setor em uma vertical com 240 organizações. Segundo ele, a Petrobras vai continuar com a super importância de sempre, mas a Cisco também voltará atenção a outras empresas, como Statoil, Chevron, Petrogral. “Nossa expectativa é de um crescimento de 30% em 2017, quando os projetos começarem a ser novamente criados, e que, em 2018, a curva acelere para um crescimento de 60%”, antecipou. “Em 2016, devemos registrar expansão de 10% em função de projetos relacionados ao pré-sal”, emendou.

Alianças

Calvano destacou ainda o modelo de parcerias que a Cisco está criando para o setor de óleo e gás em conjunto com empresas como Honeywell, Rockwell, GE e Schneider. Esta última levou para o evento a Smart Connected Pipelines, solução desenvolvida e

Os cinco pilares da transformação digital:

1 - Conectividade 2 - Data Analytics 3 - Fog Computing 4 - Plataforma de Desenvolvimento 5 - Gerenciamento de Aplicações testada em conjunto com a Cisco para auxiliar a gestão dos dutos de petróleo e gás. “A Schneider tem expertise em sistemas de pipelines e a Cisco em sistemas de comunicação e segurança. Quando a Schneider detecta uma oportunidade, convida a Cisco como parceira e o mesmo ocorre quando a situação se inverte”, informou Aislan Oguro, diretor de soluções globais de óleo e gás da Schneider. A Honeywell levou soluções de automação industrial, instrumentação e equipamentos para combustão, além de sensores e escaneamento magnético. A GE apresentou sua estratégia para Empresa Digital Industrial e equipamentos subsee. A Dow e a Rhodia mostraram insumos químicos para melhoria da produtividade da exploração e produção de óleo e gás. Severiano Macedo, da Cisco, afirmou que o processo de transformação digital passa pela

inovação, que também está em processo de mudança acelerada de velocidade e intensidade, com custos decrescentes. Isso traz a necessidade de transformação do negócio. Não de automação e sim de integração de processos e da cadeia de valor”, descreveu.

Sustentação

Na visão da Cisco, os conceitos de transformação digital e IoT – comunicação entre máquinas com protocolo Ethernet e informações servindo a vários negócios – tem cinco pilares: conectividade, data analytics, fog computing, plataforma de desenvolvimento e gerenciamento de aplicações. A Cisco tem soluções para todas essas etapas, incluindo plataforma de desenvolvimento com APIs abertas e solução de gerenciamento de aplicações em câmeras, PCLs, robôs, sistemas de automação. Além de solução Security Operation, um sistema de segurança para manutenção preditiva.

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Comunicação sem barreiras e gargalos Next Generation Meetings integra diferentes soluções colaborativas para otimizar a comunicação dentro e fora das empresas

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mercado global de comunicações unificadas ou ferramentas de colaboração irá movimentar US$ 96 bilhões em 2023, segundo pesquisa recente feita pela Global Market Insights. O levantamento indica que o setor será puxado pelas soluções hospedadas em cloud computing, segmento que deve saltar dos US$ 14 bilhões de receita em 2015 para US$ 49 bilhões até 2023. No Brasil, a crise econômica deve intensificar ainda mais a busca por estas ferramentas devido à necessidade de redução de custos e aumento de produtividade. Sistemas de mensagem, vídeo e áudio conferência, telefonia, e de trabalho colaborativo, são algumas ferramentas que compõem as soluções. Christian Bustamante, especialista em produtos de Colaboração da Cisco, informa que as empresas adotam estas ferramentas principalmente pela necessidade

de redução de custos, maior produtividade ou mesmo para inovar e se diferenciarem dos concorrentes. Mas ele alerta que, para atingir o objetivo de melhorar a rotina dos profissionais dentro e fora das corporações, os sistemas de colaboração precisam ser simples, intuitivos e atrativos aos usuários. A Cisco integrou as soluções de colaboração sob o “guarda-chuva” Next Generation Meetings, uma proposta cujo objetivo central é justamente simplificar o uso da tecnologia para os usuários. “Integramos as ferramentas colaborativas, como o WebEx, a plataforma Spark e os equipamentos de vídeo e audioconferência”, explica Bustamante. Ele defende que o conceito seja implementado em toda a cadeia produtiva da qual participa a organização, conectando também fornecedores e clientes. “Temos um cliente do setor de Finanças

que utiliza a nossa solução de colaboração internamente e também para atender aos seus clientes. Eles iniciam um atendimento via canal digital e abrem uma sessão colaborativa com vídeo para atendimento em tempo real”, cita Bustamante. Ainda nessa linha, a Cisco oferece o Spark para conectar equipes de trabalho de diferentes empresas, através de salas virtuais disponíveis dentro e fora da organização. A solução é diferente de outras do mercado devido à segurança embarcada e e por estar em conformidade a regulamentação de vários setores. A gestão da TI também é facilitada, já que o Spark pode ter acesso a outros sistems corporativos, como o Active Directory, ou de recursos humanos, facilitando a habilitação ou o desligamento de usuários, e também a integração com sistemas de gestão do relacionamento com clientes (CRM) e aplicativos de calendário. Cisco Live Magazine |

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segurança

Midyear Cybersecurity Report aponta que empresas demoram muito tempo para detectar invasões

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Como se defender do ransomware

Cisco divulgou o relatório Midyear Cybersecurity Report 2016 (MCR), apontando que o ransomware se tornou o malware mais rentável da história. E alertou: as empresas não estão preparadas para ataques mais sofisticados desse tipo de

A blindagem dos negócios Pesquisadores do grupo Talos, da Cisco, indicam como as organizações podem aumentar a segurança de forma simples: M onitorar a rede, implantando patches e fazendo atualizações no tempo adequado. I ntegrar defesas e utilizar uma abordagem de arquitetura para a segurança, ao invés de privilegiar implantação de produtos de nicho. M edir o tempo para detecção, insistir no tempo mais rápido disponível para descobrir ameaças, e então, minimizar seu impacto F azer com que as métricas sejam parte das políticas de segurança organizacional daqui para frente. P roteger usuários em todos os lugares em que estejam e onde quer que eles trabalhem, não apenas os sistemas com os quais eles interagem quando estão na rede corporativa. azer backup de dados críticos e rotineiramente testar a sua eficácia, F enquanto confirma se os backups não são suscetíveis a ataques.

ameaça. Para piorar, a expectativa é que os malwares se tornem ainda mais destrutivos, se espalhando automaticamente, bloqueando redes inteiras e fazendo as empresas, não apenas os dados, de reféns. De acordo com o estudo, novas variedades modulares de ransomware serão capazes de alterar táticas rapidamente. Por exemplo, futuros ataques poderão evitar a detecção apenas limitando o uso de CPU e abstendo-se de ações de comando e controle. Os pontos fracos explorados por esse tipo de ataque são a infraestrutura frágil, limpeza insatisfatória das redes e taxas lentas de detecção, em média de 200 dias para identificar novas ameaças. Para Paulo Breitenvieser Filho, diretor da área de segurança da informação da Cisco, a visibilidade de rede é uma arma para evitar o ransomware. “As empresas também devem melhorar suas atividades, aplicando patches e aposentando infraestruturas antigas, carentes de recursos avançados de segurança”, lembra.

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segurança

Vigilância de ponta a ponta Cisco incorpora CloudLock e amplia portfólio de proteção dos negócios

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Cisco adquiriu a Cloudlock, empresa especializada em cloud access security broker (CASB), e expandiu sua capacidade de proteção aos negócios. A ferramenta CASB monitora o acesso a documentos e aplicações na nuvem e está sendo integrada ao portfólio de produtos Cisco. Marcelo Bezerra, gerente de engenharia de segurança da Cisco, explica que a transformação digital das empresas tem aumentado o uso e armazenamento de informações confidenciais na nuvem e também a demanda por prevenção contra ataques e vazamentos de dados. “Essa questão influenciou a Cisco a ampliar seu portfólio de segurança para a nuvem, cobrindo tanto o armazenamento de arquivos quanto a hospedagem de aplicações e a infraestrutura”, diz.

“A computação em nuvem tem papel fundamental no processo de transformação digital das empresas, o que aumenta a necessidade de prevenção contra ataques e vazamentos de dados.” Marcelo Bezerra, gerente de engenharia de segurança da Cisco O tamanho da CloudLock também foi relevante para a Cisco. Bezerra informa que não há grandes fornecedores de

CASB, visto que essa é uma solução relativamente nova, mas a compahia já estava estabelecida no mercado. “Apesar de pequena, eles contam conta com mais de 700 clientes. Não era uma iniciante no mercado”, afirma. O executivo também destaca que a aquisição sobrepõe a Cisco frente à concorrência porque a fabricante passa a ser a única a possuir soluções de segurança para todas as portas de acesso aos dados dos clientes”. A distribuição da solução Cloudlock já está sendo feita pelos parceiros da Cisco.“A vantagem dessa solução é a fácil implementação, já que ela trabalha a partir de APIs implantadas em diferentes programas e serviços de nuvem, sem a necessidade de instalar hardwares no cliente”, finaliza Bezerra.

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Concorrência às cegas

Na economia digital, impulsionada e refletida por modelos que se tornaram famosos, como o Uber, empresas de diferentes segmentos e, principalmente, de tamanhos reduzidos, podem colocar negócios tradicionais em risco. O que fazer? Embarque na era da criatividade, integração, comunicação, co-criação e colaboração.

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esde a revolução industrial, a sociedade global vem assistindo a pequenas alterações nos processos produtivos. Mas nada comparado à mudança que se configura atualmente, quando a revolução se dá pela integração dos ecossistemas empresariais e nas relações com o mercado (clientes e parceiros). Isso mesmo: os consumidores começam a protagonizar uma revolução nos negócios, a começar pelos setores financeiro, varejista e de serviços, pela proximidade e volume de clientes. Na era digital, os mercados se encontram tão desafiados quanto as próprias empresas que os disputam. Assim como aconteceu com a

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indústria da fotografia (Kodak, Nikon, IPhone), da música (Napster, ITunes, Pandora, Utilities Spotify, Apple Music) de Taxis (Uber, Cabify, WillGo) e de menOil & Gas sagens (SMS, WhatsApp), todos os setores se encontram no meio de um Vortex Digital, Healthcare Pharmaceuticals que de um momento a outro pode afetar severamente empresas e mercados. Segundo pesquisa do Technology Global Center for Digital Business Transformation, CPG & Media & Manufacturing as disrupções digitais Entertainment irão afetar a liderança de 4 entre cada 10 incumbents por setor, nos próximos 5 anos (veja imagem ao lado). Hospitality Retail Isso porque smartphones & Travel e sensores conectados e instalados em objetos, roupas e equipamentos, para Financial Education citar alguns itens, geram Services informações que, quando analisadas, inspiram o desenTelecommunications volvimento de novos modelos de negócios, produtos, processos produtivos, e até de empresas. cada viagem e ajudar o poder Vejamos o exemplo de uma frota controlar a lotação dos veículos, público a otimizar o sistema. Os de ônibus coletivos urbanos cominimizando o consumo de combustível, desgaste de fabricantes de veículos também nectados à internet. A tecnologia poderiam se beneficiar de inforembarcada nos veículos e pontos freios e pneus. E ganha também o meio ambiente pela redução mações importantes ao procesde ônibus geram informações de poluentes. so de pesquisa e inovação. relevantes que, quando amplaMas não apenas isso. Num Conectando sensores, objemente disponibilizadas, resultam modelo de consolidação e troca tos, equipamentos e veículos, valores para todos os integrantes os diversos sistemas e pessoas do ecossistema. Neste modelo de informações, o poder públipassam a atuar de forma inganha o usuário, porque através co também passaria a receber tegrada e todos compartilham de aplicativos podem saber o dados importantes ao deseninformações que vão benefimomento exato que irá passar o volvimento de novas políticas ciar negócios e, principalmenônibus menos lotado e se desde atendimento à população e te, impactar positivamente na locar para o ponto minutos antes manutenção das vias públicas. qualidade de vida dos cidadãos. de embarcar. Ganha a empresa E o usuário, através de seus Como o modelo Waze, aplicaproprietária dos coletivos, que aplicativos, poderia avaliar sua pode monitorar a demanda e experiência de transporte a tivo de geoposionamento que,

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Disrupção Digital

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FASES DA ECONOMIA

Revolução Industrial Introdução das máquinas a vapor

Lean Manufacturing Filosofia que elimina desperdícios e opera somente na demanda do momento

ao coletar e processar os dados dos smartphones de todos os seus usuários, gera informação de valor aos motoristas. Outro exemplo: “Todos os bueiros da Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro, receberam sensores de nível que enviam informação para o poder público programar a limpeza. Com dados on-line de volume de lixo acumulado nos bueiros, o serviço de limpeza pode ser otimizado, reduzindo custos e minimizando o impacto de enchentes”, cita Laércio Albuquerque, presidente da Cisco do Brasil.

O novo consumidor

Albuquerque defende que “a tecnologia transformou o consumidor em digital e ele está transformando completamente todos os modelos de negócio em todas as indústrias”. Isso porque estão ascendendo na pirâmide de consumo, direção dos negócios e na formação de novas empresas, os jovens que nasceram entre os anos 1980 e 2000, uma população de mais de 51 milhões de pessoas, e seus sucessores, os

Automação Transferência de processos para máquinas e robôs

“Na Transformação Digital predomina a integração das cadeias de valor ou ecossistemas” Severiano Macedo, da Cisco do Brasil millenia, que em pouco tempo estarão ditando regras de consumo e de negócios. “Em uma análise histórica mais ampliada, vivemos a Revolução Industrial, quando as máquinas a vapor passaram a assumir as atividades braçais e de tração animal. Depois vivemos o Lean Manufacturing, que promoveu um salto de produtividade. Tivemos a Era da Automação, quando transferimos alguns processos para máquinas e robôs, gerando qualidade, eficiência e redução de custos. Agora estamos vivendo uma 4a Revolução Industrial, a chamada Revolução Digital, que traz a integração das redes de

Revolução Digital Integração de processos automatizados

automação (TA) e corporativas (TI), possibilitando a integração de toda a cadeia de valor, incluído na ponta o consumidor com muita informação e elevado poder de decisão”, lista Severiano Macedo, especialista em soluções IoT (internet das coisas) Cisco do Brasil.

Falando em Brasil...

Na aldeia digital, o mercado brasileiro ainda representa um grande paradoxo na relação com meios digitais. Em uma análise recente, a consultoria McKinsey & Company pontuou que a nossa população é campeã mundial em horas gastas por dia na internet. A rede é a terceira mais importante fonte de informações para consumidores – nos EUA, é apenas a sétima. Mas, ainda assim, o comércio eletrônico brasileiro representa apenas 3,6% do varejo, menos da metade da média mundial, de 7,8%, e bem distante dos 14% da China. Contradições podem custar US$ 205 bilhões em oportunidades perdidas até 2025, segundo a consultoria. Os ganhos viriam na forma de melhoria nas dinâmicas do mer-

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cado de trabalho, na eficiência no uso de ativos e na produtividade em geral, e isso sem considerar os benefícios do aumento à rotina dos consumidores. Segundo a McKinsey, a melhoria na eficiência do mercado de trabalho poderia contribuir com a adição de US$ 70 bilhões até 2025. No segmento industrial, o avanço da Transformação Digital também permitirá uma melhora do processo produtivo através da integração do físico e do digital, e também de toda a cadeia de valor. Além disso, pode trazer redução de custos operacionais, otimizando custos de manutenção das máquinas e aumentando a vida útil destes equipamentos. Rosemary Arakaki, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Cisco do Brasil, confirma que no mercado internacional cerca de 40% dos clientes da Cisco têm iniciativas de chão de fábrica conectado. “A transformação digital na manufatura é uma jornada que permite a empresa otimizar os processos, ganhando mais agilidade e flexibilidade, e assim, criar novos modelos de negócios. É certo que as empresas que não investirem na transformação digital, não conseguirão sobreviver neste mercado competitivo.” Uma digitalização em massa acrescentaria à economia brasileira, segundo a McKinsey, US$ 25 bilhões ao PIB nos próximos 10 anos. O ganho potencial com pesquisa e desenvolvimento, melhorias nas operações e cadeias de suprimento das empresas e na gestão de recursos

“O diferencial será identificar uma forma de engajamento dos consumidores com as marcas” João Paulo Melo, gerente geral da divisão de esportes, entretenimento e consumo da Cisco para a América Latina

do país poderia atingir US$ 110 bilhões, o equivalente a uma alta de 4,5% no PIB. No Brasil, a lentidão na adesão aos processos digitais deve ser superada pelo setor de manufatura logo que este processo se consolidar no mercado internacional e for incorporado por multinacionais estabelecidas no país, acredita Rosemary. No varejo, no entanto, a transformação digital dá sinais de incorporação mais rápida. Primeiro, porque este é um dos setores mais afetados pela crise econômica e, portanto, precisa se reinventar para atrair novos clientes; depois devido à urgente necessidade de custos e aumento de eficiência. “Aliado a uma eficiente gestão de riscos, uma melhora na produtividade dos colaboradores, reforço na eficiência operacional, e uma inteligência na coleta e análise de dados, a experiência do consumidor pode ser um importante primeiro passo na chave do sucesso da próxima fase do

varejo”, defende João Paulo Melo. João Paulo Melo, gerente geral da divisão de esportes, entretenimento e consumo da Cisco para a América Latina, acredita que que um dos fatores de sucesso será identificar uma forma de engajamento dos consumidores com as marcas, a partir de boas experiências de compra. Adicional à Experiência do Cliente, outros fatores importantes à Transformação Digital para o Varejo são gestão de riscos; produtividade dos colaboradores; eficiência operacional; coleta e análise de dados. “Alguns estudos apontam que em 2013 66% dos consumidores trocaram de marca porque tiveram uma má experiência com o fornecedor. Este número, no entanto, deve chegar a 89% agora em 2016”, diz João Paulo Melo, ao afirmar que as empresas vão competir primariamente pela experiência do usuário. O estudo da McKinsey mostra que o PIB digital brasileiro representa 1,7% do total, menos da metade da média global e quase quatro vezes menos que o do Reino Unido, onde 6,7% do PIB tem origem em atividades digitais. E destaca que, apesar do tempo gasto online por brasileiros, de sua intensa participação em redes sociais e de sua facilidade com novas ferramentas digitais, esse potencial não é capturado. A falta de infraestrutura e a concentração da atividade econômica em setores em que a digitalização é baixa são os principais fatores que alimentam o paradoxo digital do país. Cisco Live Magazine |

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voz do cliente

Altarede adota MPLS como infraestrutura básica de crescimento Atualização da rede foi necessária para a operadora liquidar dificuldade de expansão e lançar novos produtos

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operadora Altarede, que possui mais de 5 mil quilômetros de backbone óptico na região Sudeste, cortando os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, atualizou, em 2015, sua infraestrutura de rede, transferida parcialmente (60%) para uma arquitetura pautada pelos padrões Carrier Ethernet, mais atuais e estruturados sobre equipamentos Cisco Ethernet e MPLS (Multiprotocol Label Switching). Para isso, a empresa investiu 10% do orçamento anual de TI em um projeto executado pela Cisco e pela integradora Gifará Serviços Avançados. Mauricio Iezzi, CEO da Altarede, informa que a companhia demandava uma infraestrutura capaz de suportar o próprio crescimento, algo que o ambiente anterior havia deixado de corresponder. “Temos uma rede óptica de 5 mil km que precisava ser profundamente explorada, o que não estava ocorrendo com os equipamentos anteriores”, afirma. O MPLS é um mecanismo em redes de telecomunicações de alto desempenho que direciona

dados de um nó da rede para o próximo nó baseado em rótulos de menor caminho, em vez de endereços de rede longos, evitando consultas complexas em uma tabela de roteamento. Como foi concebido para permitir um serviço unificado de transporte de dados para aplicações baseadas em comutação de pacotes ou comutação de circuitos, ele pode ser usado para transportar vários tipos de tráfego, como pacotes IP, ATM, SONET ou mesmo frames Ethernet. Leonardo Furtado, CEO da Gifará, lembra que a maior parte da rede da Altarede já estava no padrão Ethernet. “O que fizemos de diferente foi adotar o Carrier Ethernet 2.0, em alinhamento com o portfólio da Cisco, além de instalar o padrão MPLS no acesso e em outras plataformas”.

Em busca da qualidade

Atualmente, 90% das operadoras do Rio de Janeiro passam pela rede da Atarede, o que a obriga a manter elevados índices de confiabilidade. “A intenção, com o novo projeto foi colocar a companhia no

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padrão de operadora de primeiro nível”, afirma o CEO. Entre as principais dificuldades enfrentadas pela empresa estava a escalabilidade. As tecnologias até então suportadas pela infraestrutura da Altarede impediam a expansão, pois exigiam alterações significativas nas plantas originais para atender a qualquer nova demanda. A operadora também empreendia esforços para manter a rede em operação contínua sem causar impactos para os clientes. O que a obrigava a ampliar os esforços de manutenção e manobras de ativação dos serviços. Essas duas demandas tinham impacto direto nos resultados da empresa porque pesavam no índice de confiabilidade da empresa, admite Iezzi. A Altarede ainda enfrentava alguns incidentes que dependiam de investimentos para a redução do risco operacional.

Riscos em queda

Após cotarem preços e projetos de diferentes fabricantes, o que levou cerca de seis meses, a empresa acabou escolhendo aquela que considerou a melhor proposta: o projeto Cisco. Pesou na decisão principalmente a expertise da fabricante no setor de telecomunicações, a sua reputação como líder em diversas verticais tecnológicas, além da qualidade

“90% das operadoras do Rio de Janeiro utilizam nossa rede, o que nos obriga a ter altos índices de confiabilidade” Maurício Iezzi, CEO da Altarede.

de manufatura e inovação dos equipamentos, afirma o CEO da Altarede. Após a decisão, mais seis meses foram dedicados à integração da nova rede, tarefa encabeçada pela Gifará, e mais um mês para a ativação da nova infraestrutura. “Com a renovação, a empresa mantém a conexão à internet como produto predominante, mas rodando sobre extensões nos melhores padrões encontrados em uma operadora de grande porte”, afirma Furtado. Segundo ele, a nova infraes-

trutura não só diminuiu os riscos operacionais da Altarede, como aumentou a resiliência e a disponibilidade de rede, conforme destaca Wilson Messias, diretor comercial da operadora. Une-se a isso, o fato de que a atualização também permitiu à empresa atender melhor as operadoras, data centers e corporações que já atendia, e também alcançar novos mercados, como multinacionais e redes varejistas. Wilson Messias, da Altarede, destaca o lançamento de novos produtos e serviços – com novas fontes de receita, como um dos principais benefícios do projeto. “Já vínhamos batalhando para homologar uma rede SDH (Hierarquia Digital Síncrona), que só foi possível com a nova infraestrutura”, diz. Furtado, da Gifará, explica que o projeto foi pensado para possibilitar a inovação. “A intenção da Altarede era clara: alcançar o alto padrão para, a partir disso, lançar novos produtos e linhas de negócios”, afirma. “Agora estamos iniciando as tratativas para concluir os 40% restantes de atualização da rede”, encerra.

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Sejam bem-vindos Nos shopping centers da rede Aliansce, WiFi convida clientes a entrar nas lojas, captura dados dos consumidores e direciona promoções utilizando recursos de geolocalização

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om 29 centros comerciais no Brasil, sendo 19 próprios, a Aliansce Shopping Centers – administradora de centros comerciais - enfrenta o desafio não apenas de lotar os corredores dos shoppings, mas principalmente garantir as compras e, consequentemente, a receita dos lojistas. Para isso, apostou na inovação baseada na tecnologia, adotando como alicerce as redes WiFi que conectam, gratuitamente, os consumidores à internet e viabilizam a comunicação entre lojistas e clientes. Instaladas em todos os shoppings da rede, totalizando uma cobertura de 920 mil m²

de área bruta locável (ABL) para abrigar mais de 5 mil lojas, as redes WiFi contam com um diferencial: a captura de dados dos consumidores a fim de engajá-los e fidelizá-los. “Fornecer um espaço limpo e seguro aos lojistas já não é mais o suficiente. Hoje eles procuram meios de atrair o cliente para dentro da loja, e o WiFi é a base para atingir este objetivo”, constata Fabio Moraes, superintendente da Aliansce Shopping Center. A instalação das redes sem fio nos 19 centros próprios é o primeiro passo da estratégia de inovação do Grupo. Segundo Moraes, o WiFi já se tornou um

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fácil instalação, que conta com dashboards amigáveis”, lembra Andrea Cubos, gerente comercial da Tecnoset. O projeto também previu a captura dos dados relativos à localização do cliente no shopping, possibilidade de comunicação direta com os consumidores, geração de receita através de publicidade digital e permissão para o lojista gerenciar promoções digitais.

Mapeamento

serviço básico no relacionamento dos varejistas com os seus clientes, e algo insuficiente para convencê-los a entrar e comprar nas lojas. Por isso, a opção da Aliansce foi buscar tecnologias que conseguissem mapear o comportamento dos consumidores durante a sua permanência dentro do shopping - desde a chegada e, consequentemente, conexão à rede até a saída. Após uma pesquisa de mercado, a companhia encontrou no Cisco Meraki – plataforma em nuvem líder no gerenciamento de redes WiFi - as características de que precisava para implementar o projeto, em especial o baixo investimento e o rápido rollout (implementação). Implementada pela Tecnoset – parceira Cisco – em um projeto que deve ser concluído agora

em dezembro 2016, a solução apresenta boa escalabilidade, disponibilidade na nuvem e fácil implementação, características que prevaleceram na escolha feita pela Aliansce. “O Cisco Meraki é uma solução plug and play, de

“Os lojistas procuram meios de atrair o cliente para dentro da loja e o WiFi é a base para atingir este objetivo” Fabio Moraes, superintendente na Aliansce Shopping Center

A geolocalização do cliente seria essencial primeiro para o shopping mapear as áreas mais movimentadas (quentes), tanto para sugerir estratégias aos lojistas quanto para orientar investimentos em infraestrutura. “Todo esse analytics roda na nuvem do Cisco Meraki e pode ser acessado via internet por qualquer dispositivo”, diz Andrea Cubos. O primeiro shopping a receber a tecnologia já reúne histórico de dois anos, com dados como o número de vezes que o cliente visita mensalmente uma determinada área do shopping, permitindo avaliar se ele é ou não um cliente fiel. “É possível mandar pushes para o cliente e saber a razão do desinteresse”, explica Moraes, da Aliansce. Um aplicativo móvel complementa a solução e serve de interface para o consumidor. O app acessa as informações capturadas pelo Cisco Meraki e monitora os passos do consumidor enquanto ele estiver conectado à rede. Moraes define: “o app liga o Cisco Live Magazine |

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nos shoppings. “É importante estarmos sempre atentos às necessidades de nossos clientes e investindo em soluções que possam contribuir para facilitar o dia a dia deles”, explica.

Imaturidade tecnológica

O engajamento dos lojistas ao aplicativo, porém, ainda é baixo, segundo Moraes, devido a uma certa “imaturidade tecnológica”. “Exceto as grandes redes, as demais não estão amplamente conectadas. Atuamos quase como consultores junto aos pequenos e médios lojistas, explicando formas que vão além da liquidação para atrair clientes”, diz o executivo. Por isso, a própria Aliansce

realiza iniciativas que estimulam o consumidor a utilizar o app do shopping. Uma delas é o pagamento do estacionamento pelo aplicativo; outra permite que o cliente fotografe os cupons fiscais e os enviem digitalmente para concorrer a prêmios. Segundo Moraes, a receita gerada pelo aplicativo e pelo WiFi ainda são marginais, mas a expectativa é que, em pouco tempo, se torne a terceira ou segunda renda dos shoppings, perdendo apenas para o aluguel de lojas. “O sucesso do projeto também depende do lojista, que deve nos ajudar a engajar o cliente no uso do aplicativo”, encerra. PEDRO ACCIOLY

usuário/cliente diretamente com o shopping e o lojista, permitindo o envio de ofertas dirigidas ao perfil do cliente. O executivo também lembra que o shopping há muito deixou de ser um centro de compras para se tornar um local de entretenimento, com cinema, restaurantes e muitas vezes teatros e casas de show. Há, inclusive, quem vá sem a intenção comprar. “Os novos recursos visam reverter esta tendência e permitir que os lojistas atraiam o consumidor”, reforça. Para Ana Paula Niemeyer, gerente de marketing da Aliansce, as plataformas móveis podem aumentar a interatividade e melhorar a experiência dos clientes

Imagem aérea de um dos centros comerciais da rede Aliansce no Rio de Janeiro

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Mondial Assistance instala call manager e aumenta disponibilidade de contact center Companhia reformulou rede e agora conta com novos canais para atender clientes

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falta de um ambiente redundante, escalável e com alta disponibilidade levou a Mondial Assistance, empresa do grupo Allianz, a adotar uma solução de automação e gerenciamento do atendimento ao cliente. A plataforma integrada, que tem o Cisco Call Manager como âncora, promoveu uma total reformulação das redes instaladas entre os sites de contact center da companhia, instalados em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Conforme destaca Marcello Rodriguez, gerente de infraestrutura de TI e Telecom da Mondial Assistance, o foco do projeto, finalizado em 2015, foi prover atualização, escalabilidade e alta disponibilidade para a companhia. A escolha pela marca Cisco, diz ele, foi orientada pela parceria global entre as duas empresas. “Também fizemos uma pesquisa de mercado, mas precisávamos de um fornecedor com uma grande rede de atendimento e suporte, algo alcançado com a Cisco”, aponta. A instalação do Cisco Call Manager viabilizou a comunicação por Voz sobre IP (VoIP), operacio-

“Antes do projeto, o máximo que conseguíamos era usar a tecnologia TDM, insuficiente para lidar com novas tecnologias e as exigências dos clientes que temos conquistado”, relata Marcello Rodriguez. “A Cisco abriu um leque de conectividade para a Mondial Assistance”, reforça.

O desafio da implantação

“A Cisco abriu um leque de conexões tecnológicas (de voz) contemporâneas para a Mondial Assistance” Marcello Rodriguez, gerente de infraestrutura de TI e Telecom da Mondial Assistance

nalizada pela central de telefonia SIP Trunk, compatível com o ambiente já adotado por um dos clientes da Mondial Assistance.

Antes de sair conquistando novos clientes, a companhia contou com a experiência da ATelecom- integradora parceira da Cisco - para realizar a implementação do projeto. Rodriguez explica que o principal desafio foi instalar as novas soluções sem parar a produção, algo como trocar os pneus com o carro em movimento. Para isso, houve uma divisão do serviço entre duas integradoras, com a ATelecom assumindo a integração da rede, com os switches Cisco 4500, sobre a qual o sistema de telefonia foi implementado, e a outra integradora cuidando da parte de voz (as unidades de resposta audível – URAS – e a instalação do call manager e gravadores). “Todo o trabalho foi realizado durante às madrugadas nos

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DIVULGAÇÃO / MONDIAL ASSISTANCE

meses de setembro a dezembro de 2015. Tínhamos uma janela de no máximo quatro horas por noite para fazer o serviço, pois era o tempo que podíamos arcar com os custos de uma indisponibilidade”, revela o executivo. O gerente de infraestrutura de TI e Telecom da Mondial Assistance também conta que a Cisco acompanhou todos os passos da implantação, atuando prontamente nos momentos mais complexos, como a instalação da URA. “A relação entre as integradoras, a Cisco e nós foi de corresponsabilidade e parceria total. Eu via a Cisco na atuação das integradoras”, afirma.

A disponibilidade da central de atendimento ao consumidor, foco principal do projeto da Mondial Assistance, foi conquistada a partir do dueto rede de alto desempenho e o Cisco Call Manager. Marcello Rodriguez explica que os contact centers da Mondial Assistance, separados por quatro quilômetros, são conectados por links de fibra óptica, e diz que quando um deles cai, o Cisco Call Manager direciona as chamadas para o outro.

Videoconferência

A Mondial Assistance também aproveitou a nova infraestrutura de rede para implementar equi-

pamentos de videoconferência em três salas. A infraestrutura, segundo Rodriguez, potencializou o relacionamento com as demais empresas do grupo em outras cidades, além de viabilizar reuniões com o vice-presidente e com o CEO da Mondial Assistance, que costumam viajar com frequência. O próximo passo, segundo Marcello, será aprimorar o Cisco Jabber para a realização de videoconferências via notebooks e dispositivos móveis. O Jabber unifica todas as comunicações, permitindo a integração das mensagens instantâneas de voz e vídeo, as conferências e também o compartilhamento de documentos. Cisco Live Magazine |

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Kinross constrói Data Center com arquitetura de referência Cisco e NetApp Mineradora adotou solução Flexpod em projeto de Disaster Recovery e assegura disponibilidade dos sistemas de mina de ouro

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aradas de sistema geram muita dor de cabeça para usuários e equipe de TI de empresas, mas com certeza o risco que provocam à produtividade do negócio é bem maior. Especialmente se estivermos falando de um negócio que busca aprimorar seus processos em busca de uma maior performance operacional. Por isso, a Kinross, mineradora de ouro responsável por 22% da produção brasileira do metal, decidiu investir na construção de

“O Flexpod é uma arquitetura flexível. Ela dá a capacidade de armazenamento e processamento que o cliente deseja” Erik Fonseca, diretor comercial da ForceOne

um novo data center e em uma estratégia de Disaster Recovery (DR). A medida objetivava entregar uma infraestrutura que garantisse a operação de todos os sistemas da mineradora sem falhas, assegurando a alta produtividade da mina Morro do Ouro, em Paracatu (MG), capaz de gerar 16 toneladas do minério por ano. “Hoje a companhia não funciona sem a TI”, afirma Alisson Cândido Silva, especialista de TI da Kinross para América do Sul. Segundo ele, há diversos sistemas e equipamentos interconectados. “Qualquer falha de dados e conexões significa prejuízo”, comenta. A companhia possuía um data center próprio no país, que já não era suficiente, considerando o crescimento da Kinross ao longo da última década. Então, em 2013, a mineradora procurou no mercado tecnologias que pudessem garantir sua operação, encontrando no projeto da integradora ForceOne a solução Flexpod, desenvolvida pela Cisco em parceria com a Netapp. Silva comenta que o Flexpod foi escolhido devido a integração dele com diversas soluções de virtualização, provendo um

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ambiente convergente e administração mais centralizada. “A matriz da empresa, que fica no Canadá, também utiliza Cisco e recomendou a tecnologia”, lembra o especialista. A implementação do data center foi separada em três partes e demorou três anos para ser encerrada. Conforme explica Silva, foi preciso a segmentação para poder investir em todo o projeto. “A crise mundial do setor de mineração pressionou para um

“O projeto elevou o ambiente de TI da Kinross a um novo patamar de integridade e disponibilidade de seus dados e sistemas” Alisson Silva, especialista de TI da Kinross

tempo maior de finalização”, diz. Por isso, o ano de 2013 foi destinado à construção do local do data center, realizada pela Kinross e outros parceiros, com toda a parte de alvenaria, sistemas de climatização (ar condicionado) e de geração de energia em casos de emergência. Já no ano seguinte, houve a atualização do primeiro data center, com a implantação de suítes Cisco Nexus e storage NetApp FAS, além do upgrade dos servi-

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dores de outro fornecedor que lá estavam, para que este site fosse capaz de se comunicar com o novo data center e servir como um backup. Somente em 2015 foi feita a implantação das soluções de tecnologia no novo data center construído. Esta etapa do projeto contou com implantação de storage Netapp FAS, outro conjunto de suítes Cisco Nexus e um ambiente de servidores Cisco UCS com quatro lâminas. Nesta fase, também foram implantados links redundantes entre os dois data centers. De acordo com Erik Fonseca, diretor comercial da ForceOne, toda essa arquitetura é chamada de Flexpod. “Ele é uma arquitetura de referência, mais flexível, e dá a capacidade de armazenamento e processamento que o cliente deseja”, afirma.

Desenvolvida pela Cisco e Netapp, o Flexpod também trabalha com outros parceiros de virtualização e a Kinross optou por utilizar a solução da VMware SRM para orquestração do processo de DR. “Os sistemas de TI tornaram-se indispensáveis para suportar as operações de mina e manuten-

ção. Buscamos construir data centers redundantes para operacionalizar e automatizar um Disaster Recovery com RTO (tempo de recuperação do sistema) de duas horas e POR (Point of Recorvey) de cinco minutos para todos os nossos sistemas”, informa Eduardo Magalhães, diretor de TI da Kinross na América do Sul. Além disso, ainda é possível elencar os sistemas que têm prioridade para voltar o mais rápido possível. Silva, da Kinross, diz que alguns deles voltam em apenas minutos, enquanto o sistema de mina, que é uns dos principais softwares utilizados no processo produtivo da empresa, leva 18 minutos para reiniciar no data center backup. “É um número aceitável”, afirma. “Fortalecer a segurança dos dados e, ao mesmo tempo, manter a performance e a simplicidade de gerenciamento obtendo uma governança consistente e confiável. Esse foi o nosso foco e a realidade atingida”, afirma Lucas Piau, gerente de Projetos de TI da Kinross.

Solução se adapta ao negócio do cliente Erik Fonseca, da ForceOne, diz que o projeto da Kinross foi desafiador, principalmente porque a migração de data center não poderia atrapalhar a produtividade da empresa. De acordo com ele, esse processo foi facilitado devido a facilidade de integração do Flexpod com os parceiros. “A solução já vem desenhada conforme o modelo de negócio de cada cliente e só precisou passar por uma adaptação, o que garantiu a agilidade e segurança na hora da implantação”, diz. A integradora também foi a responsável por instruir a equipe de TI da Kinross a utilizar o novo ambiente. Hoje, a ForceOne presta o serviço de suporte para a Kinross e faz testes de DR com frequência, a fim de garantir a eficácia da solução quando necessário.

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OLHAR DE CRIAÇÃO / LÚCIA HARAGUCHI

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CSU ITS automatiza data center com SDN e corta custo operacional Switches Nexus 9000 permitiram a migração para uma rede definida por software e a orquestração do ambiente

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CSU ITS, empresa especializada na terceirização de infraestrutura de TI e de sistemas de atendimento ao cliente, entre outras transações, montou o 4o data center, em Barueri (SP), com um investimento de R$ 14 milhões, diluído em 2,5 anos. O novo empreendimento tem como diferencial a automação da gestão do ambiente, feita por software, o que reduziu a demanda por mão de obra e o custo operacional. Com montagem iniciada em 2014 e finalizada em julho deste ano, o data center recebeu infraestrutura de rede da Cisco para disponibilizar uma oferta otimizada de computação em nuvem e

mais econômica aos clientes. Conforme explica Adenilson Francisco, diretor executivo e comercial da CSU ITS, a empresa fugiu da tecnologia tradicional. “Nossa solução usa elementos virtuais para se destacar e ter um custo operacional mais baixo, e repassar a economia aos nossos clientes”. Para obter este nível de orquestração, Francisco comenta que eram necessárias funcionalidades específicas, contempladas pelos switches Cisco Nexus 9000. “A disponibilidade e a escalabilidade da solução, que permitem aumentar a capacidade do ambiente sem interromper a operação, foram os diferenciais

que nos levaram a investir na plataforma”, aponta. Por outro lado, os switches Cisco Nexus 9000 também viabilizam a integração de redes definidas por software (SDN), para automatizar tarefas e simplificar a gestão do ambiente, permitindo aumentar ainda mais a disponibilidade da infraestrutura, além de um melhor monitoramento do ambiente e integração de outras tecnologias. A “perseguição” do always on pela companhia é explicada pela grande quantidade de clientes de missão crítica, como empresas de contact center e de meios de pagamento, este último um setor com um data center exclusivo.

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“Essas áreas demandam disponibilidade, alta tecnologia e mão de obra especializada”, afirma Francisco. “Por isso a necessidade de ofertar uma nuvem com alto nível de redundância.” Essa capacidade, segundo ele, é obtida através dos outros três data centers da companhia, que contam com tecnologia tradicional, e links de rede de 10 a 40 GB, velocidade até 40 vezes maior do que ofereciam antes das soluções de rede da Cisco.

Integrador diferenciado

A etapa final da implantação do

“Nossa plataforma de computação em nuvem já está preparada inclusive para ambientes de maior processamento e carga” Adenilson Francisco, diretor executivo e comercial da CSU ITS

novo data center - a instalação da infraestrutura de rede – teve que ser executada pela integradora Service IT, parceira da Cisco, isso porque o projeto demandava maior especialidade e havia um difícil desafio: a data de entrega. Com a implantação concluída em julho, Francisco diz que a nuvem da CSU ITS já está sendo utilizada por empresas de varejo, comércio eletrônico, manufatura e serviços. A expectativa é que a infraestrutura atual suporte a expansão dos negócios da CSU ITS por um período de três a cinco anos.

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voz do parceiro

Cinco tendências de TI para 2017 Dimension Data divulga as tecnologias que vão dominar os projetos no próximo ano. Confira:

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Analytics: as informações contidas nos metadados representam grande valor para as empresas, já que trazem insights importantes sobre o comportamento do cliente e o direcionamento de tomada de decisão. O porte e análise desses metadados deverão ser um ponto de discussão entre corporações e provedores de nuvem. Segurança: a evolução dos hackers levará à inovação contínua no setor de cibersegurança, que deverá passar de reativa para uma visão mais preditiva.

olografia: o uso de tecnologias como realidade aumentada e virtual, até mesmo H hologramas, deverá passar do mercado de consumidores finais e invadir o setor corporativo (B2B). A expectativa é que, nos próximos dois a três anos, essas tecnologias gerem uma transformação no espaço de trabalho.

IoT/Big Data: a necessidade de análise dos dispositivos de Internet das Coisas em tempo real exige um investimento mais saudável nos projetos de big data. Dessa forma, a promessa de retorno da tecnologia pode ser cumprida. Container: containers começarão a se popularizar no próximo ano, movimento influenciado pela crescente adoção da TI híbrida, que utiliza a nuvem e a virtualização.

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Comstor oferece suporte a equipamentos de rede exclusivos para PME Atendimento em português, que cobre o território nacional, será 24/7

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partir de dezembro, a Comstor passa a prestar suporte aos equipamentos de rede da Cisco voltados ao mercado de pequenas e médias empresas (PME). A linha, conhecida como Cisco SMB, terá suporte em português 24 horas por dia, durante os sete dias da semana, em todo o Brasil.

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A contratação do serviço é anual, no valor de 10% do preço do equipamento. Segundo a empresa, este é um preço mais baixo do que o cobrado normalmente para suporte a equipamentos de rede. Leonardo Victorino, diretor de serviços da Westcon-Comstor no Brasil, explica que esse serviço responde a uma necessidade das

revendas de equipamentos Cisco, que teriam dificuldade em dar conta do atendimento na escala necessária ao mercado de PME. No primeiro trimestre do ano que vem, o serviço de suporte irá se estender aos equipamentos Cisco de colaboração – voz e vídeo – utilizados pelas pequenas e médias empresas, anuncia o diretor.

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artigo

RENATO GALISTEU

Essa tal transformação digital... Nas barricadas da Revolução Francesa o mantra era “Numa época de inovação, tudo o que não é novo é pernicioso.” *Gil Giardelli

*Gil Giardelli é professor e difusor de atividades e conceitos ligados à inovação

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historiador Eric Hobsbawm em seu livro “A era das revoluções” registrou: “as palavras são testemunhas que muitas vezes falam mais alto que os documentos.” E a maioria das palavras que utilizamos hoje foram criadas ou ganharam força entre a Revolução Francesa e a Revolução Industrial. Termos como: indústria, fábrica, classe média trabalhadora, sindicato, capitalismo, socialismo, liberal, aristocracia, conservador, políticos, ferrovia, nacionalidade, crise, proletariado, cientista, engenheiro, sociologia, jornalismo, ideologia e greve. São palavras que coroaram o mundo entre esses dois momentos de ebulição da história - as grandes revoluções. Mas daqui para frente elas serão atualizadas, porque encontrarão significado em um novo momento da sociedade global. Vivemos uma nova revolução, considerada a 4a Revolução Industrial, A Era dos Makers, a Economia Conectada. Na revolução da Transformação Digital termos como inteligência artificial, carros autônomos, energias verdes, DNA perfeito, robôs, internet das coisas, inteligência coletiva, machine to machine (M2M), startups unicórnio, sharing economy, exploração espacial, drones, impressora 4D, trans-humanismo, mobile first, pós-capitalismo,

e outras tantas tendências exponenciais dão um novo sentido à humanidade. Muda tudo. Saltamos do físico para o digital e preditivo e criamos o fisital; vivemos a transição do tangível para o intangível; a migração do operador para o transformador digital; da liderança do chefe para o co-criador; a transformação dos clientes e consumidores em advogados de marca; a gestão do século XXI de conexões para o cognitivo; as métricas do big data para mathematic thinking. É a explosão da inovação, e muitos economistas já dizem que vivemos uma revolução de proporções gigantescas e profundas, algo nunca antes enfrentado pela sociedade global. No último Fórum Econômico Mundial discutiu-se a quarta revolução industrial e suas complexidades, velocidade e convergência. O Fundador do Fórum, o suíço Klaus Schwab, disse: “Nesses 46 anos (desde que começaram os encontros de Davos), não me lembro de ter enfrentado tantos problemas ao mesmo tempo.” Estamos prontos? Sempre que me fazem esta pergunta, respondo que não. Mas estou radiante por viver nos anos mais transformadores da humanidade, provavelmente desde o acender da primeira lâmpada. E você está pronto? Bem-vindo a Era da Transformação digital.

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