CISCO LIVE MAGAZINE EDIÇÃO 10

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> 1º semestre 2013 | edição 10

A agência do

futuro Bancos adotam ferramentas de colaboração e personalizam atendimento VOZ DO CLIENTE NET expande serviço NOW e instala hotspots em ruas de grande circulação

LIDERANÇA Rodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

INOVAÇÃO Novas tecnologias revolucionam sala de aula ; Colégio Porto Seguro adere ao WiFi


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EDITORIAL

SUMÁRIO CURTAS

OS BANCOS NÃO SÃO MAIS OS MESMOS

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Liderança Rodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

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Carro conectado 96 % dos brasileiros andariam em carro que dispensa motorista

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Comunicação Unificada UCC está na estratégia de 78% dos líderes de TI

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Conexão Cisco espera 50 bilhões de dispositivos conectados até 2020

ara aqueles que viveram os períodos de inflação em alta e corrida diária às agências bancárias, é interessante notar que o relacionamento com banco hoje é sinônimo de Internet. E caminha a passos largos para o celular, ou seja, está cada vez mais à mão do cliente, sem filas e atropelos. Isso provocou também uma inversão de papel das agências, que pouco a pouco foram perdendo tamanho e ganhando ares de sala de visita, até chegarem ao estágio de atendimento personalizado. Talvez hoje não mais com o cafezinho com o gerente, mas recuperamos a oportunidade de olhar nos olhos de especialistas para tirar dúvidas sobre investimentos, novos serviços ou gestão financeira. Um laptop, tablet ou smartphones agora são suficientes para colocá-lo na frente de um especialista dentro do banco. Ou mesmo uma Telepresença, como a do Bradesco Next, em nossa reportagem de capa. Assim, rompemos a barreira da distância ou de locomoção nas grandes cidades do país. O atendimento também pode não acontecer na sua agência de origem, já que as tecnologias de colaboração promovem isso. Mesmo em agências ou cidades pequenas, o cliente pode ter acesso a um especialista para discutir seus planos de investimento, sem precisar de um profissional na agência 100% do tempo. Bom para o banco, que explora o conceito de presença, economizando tempo e melhorando o atendimento. Bom para o cliente, que tem a oportunidade de esclarecer dúvidas e receber informações diretamente da pessoa que vai influenciar suas decisões. As tecnologias estão mudando os bancos, é verdade. Mas, vale lembrar que isto é apenas o início da revolução da Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything), uma mudança no cenário mundial que representa um potencial econômico de US$ 14 trilhões para as empresas do setor privado até a próxima década. Um resultado direto da maior conectividade entre pessoas, processos, dados e coisas. E, por fim, a Cisco LIVE Magazine comemora a nomeação de Rodrigo Dienstmann como o novo presidente da Cisco do Brasil. A partir de agora, ele será o responsável por comandar a filial brasileira e dar continuidade à estratégia da companhia de incentivar a inovação e o desenvolvimento socioeconômico no país. Sem dúvida, uma ótima notícia para todos nós.

CONNECT

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Barômetro Brasil rumo à Banda Larga 2.0 Dados Móveis Estudo constata que tráfego alcançará 134,4 exabytes

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Internet de Todas as Coisas IoE: oportunidade de US$ 14 trilhões

INOVAÇÃO

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Educação Novas tecnologias revolucionam sala de aula

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Telemedicina Tecnologia vence preconceitos Capa O banco do futuro já está em construção

VOZ DO CLIENTE

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WI-FI Eniac adota solução com autenticação integrada à base de usuários

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Vídeo NET NOW: alta definição sob demanda e sem intervalos

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Acesso à rede CPFL controla conectividade dentro e fora do ambiente corporativo

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Carreira Certificações Cisco: resultados positivos na vida profissional

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Velocity Times de marketing da Cisco alinham estratégias com parceiros

Boa leitura!

PARCEIRO

Marco Barcellos

ARTIGO CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL EQUIPE RESPONSÁVEL CISCO DO BRASIL Presidente Rodrigo Dienstmann Diretor de Engenharia Marcelo Ehalt Diretor de Canais Eduardo Almeida Diretor de Marketing & RP Marco Barcellos

Conselho Editorial Adriana Bueno, Fabricio Mazzari, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mariana Fonseca, Monica Lau, Renata Barros, Sandro Barrella e Marco Barcellos. PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora Jornalista Responsável Jackeline Carvalho MTB 12456

Diretora de Redação Jackeline Carvalho Reportagem Jackeline Carvalho Edição Luciana Robles Revisão Comunicação Interativa

Asssessoria de Imprensa In Press Porter Novelli

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Potencial Como a Interneto of Everything pode mudar a nossa rotina

Arte Marcelo Max Tiragem 5000 exemplares

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CURTAS

6 RODRIGO DIENSTMANN É NOMEADO PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL Executivo será responsável por dar continuidade à estratégia da companhia de incentivar a inovação, a transformação e o desenvolvimento socioeconômico do País

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Cisco nomeou Rodrigo Dienstmann como novo presidente da empresa no Brasil. O executivo será responsável por dar continuidade à estratégia da companhia de incentivar a inovação, a transformação e o desenvolvimento socioeconômico, expandindo a presença da Cisco no País e destacando a importância

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de investimentos em Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC - para o crescimento e competitividade locais. “O Brasil é um país estratégico para a Cisco e uma fonte de crescimento para a companhia. Nós queremos ser o melhor e o mais estratégico parceiro de tecnologia para o Brasil e fazer com que a companhia se torne a número 1 de TI no País”, afirma Jordi Botifoll, presidente da Cisco América Latina. “Rodrigo é um executivo experiente, com forte habilidade de liderança e visão de negócios, e será fundamental para aumentar nossa presença no País”. Dienstmann, que assumiu interinamente a presidência da empresa em março de 2013, está na Cisco há quatro anos. Neste período, ocupou importantes cargos como diretor de vendas dos segmentos de operadoras e de empresas de grande porte. O executivo tem mais de 20 anos de experiência na indústria de telecomunicações e uma profunda compreensão do mercado brasileiro, com passagens pela Oi, como diretor na área de mercado; e como vice presidente da GVT, além de outras posições executivas na Intelig, Iridium Sudamérica e Siemens Telecom. Dienstmann é graduado em Engenharia Eletrônica e Telecomunicações pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná, e possui MBA em Administração de Negócios pelo IBMEC-RJ.

6 CISCO AMPLIA PORTFÓLIO DE REDES PARA ARMAZENAMENTO EM DATA CENTERS

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Cisco lançou soluções de redes para armazenamento de dados dentro do portfólio MDS, que promete melhorar o desempenho, escalabilidade e confiabilidade dos recursos, e ajudar líderes de TI a lidar com as tendências de computação em nuvem, big data e a internet de todas as coisas. O portfólio, que compreende switches modulares de armazenamento, servidores, gerenciamento central e o sistema operacional da empresa, promete ajudar companhias que necessitam de acesso mais rápido a métricas de negócios para melhorar a tomada de decisão, inclusive na área da saúde. Entre os produtos estão o MDS 9710 Multilayer Director, já disponível no mercado e que promete largura de banda até três vezes maior em switches modulares de armazenamento; e o MDS 9250i Multiservice Fabric Switch, cuja previsão de lançamento é no terceiro trimestre do ano, e é recomendado para serviços de redes de armazenamento na matriz SAN. De acordo com David Yen, vice presidente sênior do grupo de Data Center da Cisco, o anúncio consolida a empresa como líder em tecnologia para o mercado de switch modular de armazenamento.


6 CORRIDA VIRTUAL

96% dos brasileiros andariam em carro que dispensa motorista m estudo feito pela Cisco sobre a experiência do consumidor (Customer Experience Report) do setor automotivo mostrou que o uso da tecnologia tem sido relevante nesta área, desde o processo de escolha e compra à manutenção e à direção do veículo. O estudo pesquisou mais de 1.5 mil consumidores em 10 países Alemanha, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Índia, Japão, Reino Unido e Rússia - e constatou que 61% dos entrevistados usam websites das montadores para pesquisas antes de comprar um carro; e 78% dos consumidores confiam nas pesquisas online. Dos entrevistados, 83% preferem pesquisar informações sobre um carro

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pela internet, e 61% usa o site do fabricante, mas 17% preferem telefonar ou ir a uma concessionária. Em média 65% dos entrevistados informaram que compartilhariam informações pessoais como altura/peso, hábitos de direção e preferências em entretenimento se isso levasse a um veículo e experiência de direção mais customizados. Valorização da marca e tecnologia A pesquisa afirma que 47% valorizam a reputação da marca na adoção da tecnologia ao comprar um veículo, e globalmente os consumidores esperam ver mais mudanças de transporte na customização, segurança, tempo e economia de custos. Os mercados emergentes, como Brasil, China e Índia, são os mais dis-

postos a oferecer informações sobre hábitos de direção, em troca de eficiência em custo e tempo, e mostram mais confiança em veículos sem motorista. No Brasil, esse nível de confiança é maior que em outros países, e cerca de 92% deixariam os filhos em carros automatizados, ao contrário de consumidores do Japão, França e Alemanha, onde 6% permitiriam que os filhos andassem em um veículo não pilotado

6 OPORTUNIDADE DE QUEM SAI NA FRENTE Cisco marca presença no iPlanet 2013 e mostra que investir em tecnologia traz competitividade para as PMEs s números gerais do iPlanet 2013, evento que reúne empresas de TI e Automação, realizado pela Officer Distribuidora, comprovam a relevância do encontro: foram cerca de 3800 pessoas, 30 estandes e mais de 120 palestras técnicas e comerciais. A Cisco esteve presente e, em uma de suas palestras, mostrou que para pequenas e médias empresas (PMEs) ganharem competitividade é necessário investir em tecnologia. Segundo a diretora de vendas da companhia, Ana Claudia Plihal, as PMEs desconfiam da segurança dos equipamentos de TI e, por isso, o desafio é fazê-las entender que adquirir tecnologia é essencial para o futuro dos negócios.

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Como afirma, “a primeira preocupação de investimento em tecnologia que a pequena e média empresa tem é: como eu mantenho isso seguro depois?”

Para reduzir essa desconfiança, Ana Plihal defende iniciativas como as da Cisco, que disponibiliza os equipamentos para instalação, experimentação e validação dos recursos. Em sua apresentação no iPlanet, a executiva também lembrou que a computação em nuvem ajudou a democratizar o acesso à tecnologia. “Em cloud, é possível adquirir soluções sofisticadas, as mesmas utilizadas pelas grandes empresas”, disse. Segundo a executiva, o preço das soluções em cloud é um diferencial relevante para as pequenas e médias empresas, uma vez que o modelo de cobrança é baseado no uso, o que permite às empresas menores terem condições de acesso ao que existe de melhor no mercado.

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CURTAS

UCC ESTÁ NA ESTRATÉGIA DE 78% DOS LÍDERES DE TI No entanto, investimentos em tecnologias de comunicações unificadas e colaboração podem ser perdidos se não cairem nas “graças” dos usuários

a “maioria dos componentes” de UCC, enquanto 42% dos tomadores de decisão indicaram ter orçamento para realizar investimentos em “todos ou na maioria dos aspectos” de UCC. “Essa é uma mudança surpreendente, especialmente quando as condições econômicas e as limitações operacionais colocam um freio nos investimentos em comunicações

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s tomadores de decisão da área de TI de grandes organizações deverão investir US$ 53 milhões em serviços de suporte a comunicações unificadas e colaboração (UCC - Unified Communications and Collaboration) nos próximos dois anos. No entanto, a pesquisa mundial sobre o uso de UCC nas Américas, Austrália, Ásia, Europa e África do Sul, encomendada pela Dimension Data, aponta que esses investimentos podem fracassar se os funcionários não utilizarem os recursos. De acordo com o estudo Dimension Data 2013 Global UCC Study, feito pela Ovum, 78% dos entrevistados disseram ter um plano estratégico atualizado e orçamento para implementar “componentes selecionados” de UCC. 43% tem um orçamento para

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“Para as organizações que querem formular ou renovar uma UCC, a opinião dos colaboradores é fundamental” — CRAIG LEVIEUX, GERENTE GERAL DO GRUPO DIMENSION DATA PARA COMUNICAÇÕES CONVERGENTES

empresariais”, diz o gerente geral do Grupo Dimension Data para Comunicações Convergentes, Craig Levieux. “Dos tomadores de decisão em TI que fizeram grandes investimentos em UCC nos últimos dois anos, 61% citou economias mensuráveis de custos, produtividade e retenção de talentos. Isso envia uma forte mensagem às organizações que não reconhecem as comunicações unificadas como uma arma estratégica de produtividade e economias de custo”, diz. Mas, por enquanto, as aspirações de UCC das organizações não correspondem às de seus funcionários. A pesquisa revelou que as empresas pecam ao deixar de avaliar o perfi l e as necessidades de seus colaboradores. Segundo Levieux, essa falta de conscientização dos funcionários pode colocar em risco o sucesso dos investimentos em UCC, já que os tomadores de decisão afirmaram basear seus investimentos na melhoria dos processos empresariais e da produtividade. “Para as organizações que querem formular ou renovar uma UCC, a opinião dos colaboradores é fundamental. Em um mundo onde mais e mais funcionários trazem seus próprios dispositivos para o trabalho, a falta de entendimento entre os tomadores de decisão e empregados pode resultar em um custo acima do real”, declara Levieux.



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CURTAS

MERCADO GLOBAL CHEGARÁ A 2020 COM 50 BILHÕES DE DISPOSITIVOS CONECTADOS Cisco aposta em recursos para colaboração

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Cisco informou, durante a Enterprise Connect Orlando 2013, que cerca de 50 bilhões de dispositivos estarão conectados até 2020, o que pode gerar um valor de US$ 14,4 trilhões. A companhia aproveitou a oportunidade para anunciar novas ferramentas para soluções de colaboração. Dos US$ 14 trilhões, Robert Lloyd, presidente de desenvolvimento e vendas da Cisco, informou que cerca de US$ 3 trilhões serão destinados à inovação, enquanto US$ 3,7 trilhões para melhorar a experiência do usuário; o resto será distribuído na cadeia de ativos, suprimentos e produtividade. Na ocasião, o gestor demonstrou o novo recurso de telepresença do Cisco WebEx. O diferencial da solução, segundo a Cisco, é a possibilidade de estender a reunião para usuários externos à corporação, pois o novo software promete às empresas monitorar portas, banda larga e infraestrutura, para suportar a videoconferência e ajustar recursos automaticamente. “Permitindo a telepresença como parte do software WebEx, podemos estender a experiência em vídeo para qualquer tipo de endpoint, sendo ou não dispositivo móvel, sala de telepresença ou telefone IP. Qualquer pessoa com um browser pode ter capacidade

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de vídeo”, explicou Thomas Wyatt, vice presidente e gerente geral de negócios de colaboração e infraestrutura da empresa.

Inovações A Cisco também informou que tem trabalhado na expansão da arquitetura medianet para endpoints de telepresença e clientes da solução ‘Jabber’, e explicou que a arquitetura provê à TI gerenciamento com visibilidade dentro do tráfego de vídeo na rede e sincroniza endpoints automaticamente. “O medianet está prestes a viabilizar aplicações para interagir com a infraestrutura básica e otimizar a rede para a entrega de vídeo”, adicionou Wyatt. Por fim, a Cisco informou que expandiu produtos na forma VaaS (vídeo como serviço) para os parceiros, e pode entregar diferentes formas de consumo para que o usuário possa utilizar recursos de videoconferência de forma segura, mas sem precisar fazer ‘reserva’ ou digitar um código de acesso. “Estamos lançando uma sala de reunião virtual, um conceito que permite a parceiros realizar uma reunião ‘improvisada’ na nuvem”, comentou Wyatt . “Os usuários querem se encontrar em qualquer lugar e a qualquer hora, apenas com uma chamada rápida”, finalizou o executivo.


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CONNECT

MOBILIDADE DOMINA EXPANSÃO DA BANDA LARGA Conexões acima de 2Mbps cresceram 13,4%, sendo 57,6% até 2Mbps, e 42,2% na faixa de 10Mbps

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Barômetro Cisco de Banda 2.0, estudo conduzido pela Cisco em parceria com a IDC, analisou a penetração da Banda larga no Brasil, no segundo semestre de 2012, e mostrou que o País alcançou a marca dos 25,820 milhões de conexões (somadas as fixas e móveis), enquanto, na primeira metade do ano passado, o número foi 23,590 milhões. No período, os serviços móveis chegaram a 19,063 milhões, um crescimento de 10,6%, enquanto as conexões de banda larga fixa cresceram 9,1%. “O crescimento é impulsionado pelo desejo de ter acesso ao serviço em casa. O País é o terceiro no consumo de notebooks no mundo e isso empurra a penetração da banda larga”, afirma João Bruder, analista especializado em telecomunicações da IDC. Ele ainda destaca o crescimento da banda larga 2.0, com conexões acima de 2Mbps, que já oferecem uma melhor experiência aos usuários domésticos, e informa que o número de conexões acima dessa marca cresceu 13,4%, sendo 57,6% até 2Mbps, e 42,2% na faixa de 10Mbps ou mais. Presente à apresentação do Barômetro, Márcio Carvalho, diretor de produtos e serviços da NET, explicou que, na companhia, 70% dos clientes fazem parte dessa geração 2.0, e têm conexões acima de 10Mbps. “Já estamos vendo a NET chegar em regiões

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carentes de infraestrutura, um gargalo no Brasil. Nosso desafio é levar o serviço para o interior do País”, destaca. Das tecnologias fixas, ele informa que o xDSL representa 5% das conexões do período, enquanto o cabo soma 31%. “Juntas essas tecnologias representam 94,8% das conexões”, diz. Anderson André, diretor geral do segmento de provedores de serviços da Cisco do Brasil, destaca que, embora haja o crescimento na adoção de fibra óptica, as outras tecnologias continuarão dominantes no mercado.

Aumento do tráfego Com os usuários móveis demandando cada vez mais serviços, a mobilidade e, consequentemente, o tráfego de dados foram abordados durante o encontro. Os executivos da Cisco apontaram a necessidade de investimentos em WiFi e offload das redes móveis 3G e 4G para viabilizar mais conexões. “Os usuários de banda larga demandam cada vez mais serviços, como vídeos e jogos online. E também há a demanda de OTT, que tem o NetFlix como exemplo”, pontua Giuseppe Marrara, diretor de questões regulatórias e governos da Cisco. Segundo ele, “o offload das redes é essencial para escoar esse tráfego, principalmente em locais com grande concentração de pessoas”. Anderson André conta que durante

os Jogos Olímpicos de Londres, primeira Olimpíada da era smartphones e tablets, o WiFi fez a diferença para viabilizar a comunicação de dados. “Um aspecto importante é que Londres e Pequim tiveram mais hotspots depois dos eventos mundiais”, comenta, ao dizer que “o Brasil tem de 0,60% a 0,70% da base global de hotspots”. O diretor de questões regulatórias e governos da Cisco também ressalta a perspectiva positiva para o setor de telecom em 2013. “Esse será um ano importante para o setor de telecom, com algumas regulamentações, como o REPNBL, que deve acelerar uma série de investimentos; regulamentação da faixa de 700MHz, que será mais um espectro global para 4G; o PNBL 2.0, que surge com expectativa de baixo custo para desoneração de serviços; e por fim, a Lei das Antenas”.

6 SOBREPOSIÇÃO Banda larga móvel cresce mais que a fixa Serviços móveis tiveram expansão de

10,6% Conexões de banda larga fixa cresceram

9,1%



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CONNECT

DADOS MÓVEIS ILIMITADOS Estudo constata que tráfego alcançará 134,4 exabytes

C

om a explosão do número de dispositivos conectados, o tráfego global de dados transitando através das redes móveis deve crescer cerca de 13 vezes nos próximos cinco anos, chegando a 11,2 exabytes por mês, ou 134,4 exabytes por ano. Somente no Brasil, a previsão de aumento do tráfego móvel, no mesmo período, é de 12 vezes até 2017. Revelado no início do ano pelo relatório Visual Networking Index (VNI) Global Mobile Data Traffic Forecast 2012-2017, o crescimento exponencial se deve, em parte, ao crescimento contínuo do número de dispositivos conectados à internet, incluindo as aplicações máquina-a-máquina (M2M). Para se ter ideia do impacto deste crescimento, os 134,4 exabytes equivalem a 30 trilhões de imagens, ou 10 fotos tiradas diariamente durante um ano inteiro por cada pessoa na terra. Entre 2012 e 2017, a Cisco estima que o tráfego global de dados móveis crescerá três vezes mais que o tráfego global de dados fixos. Os

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principais motivos do crescimento são um maior número de usuários móveis (de 4,3 bilhões em 2012 para 5,2 bilhões em 2017) e de dispositivos e conexões M2M (10 bilhões

de devices, sendo 1,7 bilhão de conexões M2M). Além disso, as velocidades médias das redes móveis saltarão mais de sete vezes (de 0,5 Mbps para 3,9 Mbps) e o consumo de vídeos deve chegar a 66% do tráfego móvel global.

Dados locais

“As operadoras precisarão de redes mais inteligentes e com melhor gestão” — RODRIGO DIENSTMANN, PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL

No Brasil, a previsão é que o tráfego aumente 12 vezes entre 2012 e 2017, atingindo 251,5 mil terabytes (0,25 exabytes) por mês, o equivalente a 63 milhões de DVDs. O número é 568 vezes maior que todo o volume de tráfego móvel no País há 10 anos. A base instalada de dispositivos móveis deve saltar de 285 milhões, em 2012, para 357 milhões em 2017. “Com o crescimento da nuvem, os investimentos das operadoras em aplicações para redes móveis também aumenta”, diz o diretor de operadoras da Cisco do Brasil, Anderson André. “E o vídeo é o ‘application killer’, com a evolução para a alta definição (HD) e 3D. Por isso, a necessidade de as operadoras investirem cada vez mais em infraestrutura.”


Um ponto relevante do estudo é o ganho de importância do WiFi: 90% do tráfego total associado a dispositivos móveis e portáteis utilizarão estas redes, 4% motivado pelo offload das redes móveis convencionais. O 4G será responsável por 7% das conexões de dispositivos móveis e M2M em 2017, tomando 30% de

“Com o crescimento da nuvem, os investimentos das operadoras em redes móveis também aumenta” — ANDERSON ANDRÉ, DA CISCO DO BRASIL

todo tráfego móvel no Brasil em cinco anos. “As operadoras terão que ter redes mais inteligentes, com melhor gestão”, pondera o presidente da Cisco do Brasil, Rodrigo Dienstmann. “Aí entram os investimentos em WiFi, pois quando explode o tráfego de dados não basta simplesmente aumentar o uso de antenas.”

6 BASE INSTALADA A distribuição do tráfego de dados por dispositivo móvel, mensal: Smartphones Notebooks Tablets

167 mil terabytes 53 mil terabytes 19 mil terabytes

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CONNECT

INTERNET DE TODAS AS COISAS CRIA OPORTUNIDADE DE US$ 14 TRILHÕES Para o presidente global da Cisco, John Chambers, empresas que anteciparem tendência obterão melhor desempenho

E

m um futuro não tão distante todas as coisas estarão conectadas, o que significa uma oportunidade econômica de aproximadamente US$ 14 trilhões para as empresas do setor privado durante a próxima década. É o que revela uma análise divulgada pela Cisco a respeito das potencialidades da chamada Internet de Todas as Coisas, ou IoE (Internet of Everything). Este valor resultará do aumento de receitas e da redução de custos criados ou migrados entre as corporações de 2013 até 2022, graças à maior conectividade entre pessoas, processos, dados e coisas. Cerca de 66% deste valor virá de

“O IoE aumenta o lucro das empresas em 21%” — JOHN CHAMBERS, CEO DA CISCO

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transformações específicas, baseadas em tecnologia como smart grid e automações. Os outros 34% virão de mudanças por toda a indústria, inclusive aquelas relacionadas ao trabalho remoto (teletrabalho). John Chambers, CEO da Cisco, escreveu um artigo no qual analisa as oportunidades da tecnologia. “A Internet de Todas as Coisas tem o potencial de aumentar os lucros das empresas globais em 21% durante os próximos 10 anos”, escreveu o executivo. “Acredito que as empresas e indústrias que rapidamente aproveitarem as vantagens da IoE serão recompensadas com uma fatia maior dessa crescente rentabilidade.” Segundo os autores do relatório, cinco fatores principais devem impulsionar a Internet de Todas as Coisas. O primeiro deve ser a redução de custos com ativos, estimada em US$ 2,5 trilhões, pois estes passariam a ser melhor controlados em um ambiente totalmente conectado. Além disso, há o aumento da eficiência e da produtividade dos trabalhadores, gerando ganhos de outros US$ 2,5 trilhões. Outro fator importante da conectividade universal é a redução de desperdícios logísticos e na cadeia de suprimentos, estimada em US$ 2,7 trilhões. Os últimos dois fatores são o aumento do número de clientes finais através do aprimoramento da experiência de consumo (US$ 3,7 trilhões) e o aumento

6 CINCO FATORES DEVEM IMPULSIONAR A INTERNET DE TODAS AS COISAS: Redução de custos com ativos

US$ 2,5 trilhões Aumento da eficiência e da produtividade dos trabalhadores

US$ 2,5 trilhões Conectividade universal e redução de desperdícios logísticos e na cadeia de suprimentos

US$ 2,7 trilhões Aumento do número de clientes finais

US$ 3,7 trilhões Aumento da inovação, reduzindo o tempo de chegada ao mercado

US$ 3 trilhões da inovação, reduzindo o tempo de chegada ao mercado (US$ 3 trilhões). Tendências tecnológicas (nuvem e mobilidade, big data, etc.) e econômicas estão impulsionando as cifras da IoE. Pesquisadores estimam que 99,4% de todos os objetos físicos que poderiam ser conectados ainda não estão.


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INOVAÇÃO

EDUCAÇÃO 3.0: UM CONCEITO BASEADO EM COLABORAÇÃO Recursos tecnológicos apoiam plano pedagógico de instituições de ensino e resultam em melhor desempenho para alunos e professores

A

s novas gerações estão mais conectadas, e a interatividade com os dispositivos, inclusive os móveis, pode ser vista em qualquer lugar. Nas instituições de ensino, essa afirmação se torna cada vez mais verdadeira e coloca o setor de educação em evidência para fornecedores de serviços e produtos de TIC. Durante a Interdidática 2013, Feira Internacional de Tecnologia Educacional, isso foi comprovado com a apresentação de tecnologias que podem tornar as salas de aula mais dinâmicas e aumentar a eficiência da área administrativa das instituições de ensino. Entre as soluções estavam a Secretaria de alunos 3.0, Correção Digital de Gabaritos de Provas, Lousas Digitais e Plataformas EAD. Ricardo Santos, responsável pelo desenvolvimento de negócios para o mercado de Educação da Cisco, conta que o Brasil tem dedicado, gradativamente, maiores recursos à educação. “Em 2000, cerca de 2% do PIB (Produto Interno Bruto) foi destinado à educação; no ano passado, o número saltou para 5,1%, com o PIB bem maior do que o de 2000”, diz. Em paralelo, segundo executivos da Cisco, a tecnologia aplicada à educa-

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ção tem o desafio de se aliar ao plano pedagógico das instituições e tornar o ambiente favorável a um novo conceito de aprendizagem, baseado em recursos

“A educação é uma grande indústria e há oportunidades para trabalhar com governos, iniciativa privada, grandes e pequenas empresas” — RICHARD HALKETT, DIRETOR EXECUTIVO DO SETOR PÚBLICO E DE TRANSFORMAÇÃO EMPRESARIAL NA REGIÃO DAS AMÉRICAS

de colaboração: a educação 3.0. “A educação é uma grande indústria e há oportunidades para trabalhar com governos, iniciativa privada, grandes e pequenas empresas; e é onde vemos surgir novas parcerias”, afirma Richard Halkett, diretor executivo do setor público e de transformação empresarial na região das Américas. Ele menciona as grandes oportunidades na área de educação para a Cisco e atribui boa parte dessa euforia ao uso de recursos de colaboração, destacando que a tecnologia não irá substituir o papel didático do professor, mas permitirá o trabalho conjunto dos alunos em sala de aula. O executivo ainda ressalta que o País tem passado por uma fase de transformação, pois migrou da ‘distribuição de tecnologias’ para um modelo mais estratégico. “Passamos por uma fase de experimento e distribuição de tecnologias, com tablets e computadores para escolas. Isso foi feito com boa intenção, mas com pouco critério. Agora, temos a chance de evitar que a tecnologia seja usada de forma não pensada e não integrada com o projeto pedagógico da instituição de ensino”, conclui.


COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO APOSTA EM EFICIÊNCIA DE REDE

Instituição investiu na renovação do backbone corporativo e aumentou a eficiência da rede oferecida para áreas estratégicas, como administrativa e educacional

O Colégio Visconde de Porto Seguro aumentou em 50% a capacidade da rede interna, entregando a professores e alunos uma infraestrutura que torna os recursos tecnológicos de todas as áreas mais rápidos

U

m dos líderes do segmento de educação no Brasil, o Colégio Visconde de Porto Seguro, que possui seis unidades educacionais – quatro em São Paulo e duas no interior - adotou tecnologia Cisco para substituir o backbone de toda rede corporativa. O projeto, que atende as seis unidades, aumentou em 50% a capacidade da rede interna, entregando a professores e alunos uma infraestrutura que torna os recursos tecnológicos de todas as áreas, inclusive das salas de aula, mais rápidos. Para Kalil Petermann, gerente de Tecnologia da Informação do Colégio Visconde de Porto Seguro, a eficiência operacional é o principal benefício. No setor administrativo, a vantagem se traduz em maior eficiência em processos de fechamento fiscal, contábil e financeiro, enquanto nas salas de aula a velocidade da rede impede interrupções e paradas nos sistemas. “Cada aula deve ser impecável. Então, quanto menos interrupções, do ponto de vista tecnológico, melhor. Em uma aula de 45 minutos, cinco

minutos de parada já é um prejuízo enorme”, explica Petermann. A renovação da rede propiciou o desenvolvimento de outros projetos da instituição, como as lousas digitais e plataforma EAD. “A Cisco tem uma participação nesses projetos porque toda estrutura de rede do Colégio é dela”, diz o gestor.

da Cisco e do Colégio Viconde de Porto Seguro, mas o relacionamento não para por aí. As companhias já trabalham em um projeto de CFTV, que combina segurança e inteligência de rede.

Aliança Para Petermann, além da preocupação com a área de educação, a experiência da Cisco norteou a escolha dos dispositivos contratados para o backbone. “Analisamos todas as soluções tecnológicas e escolhemos a Cisco, que era a mais adequada para um projeto desse porte”, afirma Petermann. Fernando Silva, especialista de educação para o segmento Commercial da Cisco, informa que a companhia desenhou a rede de acordo com a necessidade do cliente, e diz que o apoio da equipe de TI da instituição foi indispensável para o sucesso do projeto. Segundo Petermann, esse foi o primeiro projeto conjunto feito pelas equipes

“Analisamos todas as soluções tecnológicas e escolhemos a Cisco, que era a mais adequada para um projeto desse porte” — KALIL PETERMANN, GERENTE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO

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INOVAÇÃO

TELEMEDICINA VENCE PRECONCEITOS Estudo da Cisco mostra que pacientes preferem qualidade à presença física do médico. Resultado coincide com lançamentos da fabricante para saúde conectada uase oito em cada dez consumidores (76%) brasileiros aceitariam receber algum tipo de atendimento médico por meio virtual. Segundo uma parcela ainda maior (84%), a qualidade da assistência médica é muito mais importante do que a presença física de um médico durante a consulta. Esses dados fazem parte de um relatório global sobre a experiência de clientes da área de saúde feito pela Cisco, o Customer Experience Report, que ouviu consumidores e tomadores de decisão na área de saúde em 10 países. O estudo global foi realizado no

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início de 2013 e ouviu 1.547 consumidores e profissionais de saúde dos EUA, Canadá, México, Brasil, Reino Unido, Alemanha, Rússia, China, Índia e Japão. Na média global, três quartos (74%) dos consumidores dizem gostar da ideia de se comunicar com um médico usando a tecnologia ao invés de uma consulta presencial, incluindo recursos de videoconferência e até mesmo mensagens de celular (SMS). “A experiência de pacientes e operadoras é a principal preocupação em todo o mundo”, pondera a executiva de marketing para o setor público e de saúde da Cisco, Kathy English. “Devido ao crescimento da conver-

gência do aspecto digital com o físico, existe a oportunidade de aumentar a colaboração e o compartilhamento de informação por parte dos provedores para melhorar a experiência de atendimento e operar com mais eficiência.” Outro ponto importante é a obtenção de informações médicas via dispositivos móveis: no Brasil, 42% dos consumidores fazem pesquisas e 34% checam resultados de laboratório em seus gadgets antes de ir a consultas médicas. Os consumidores do país também têm interesse em receber recomendações médicas via tecnologia: 76% gostaria de receber mais indicações sobre saúde nos seus


6 Cisco anuncia três novas ofertas de saúde conectada: a HealthPresence 2.5, o Services for Connected Health (serviços) e o Architectures for Connected Health (arquitetura de hardware) computadores ou dispositivos móveis (o maior índice de todos os países). A pesquisa apontou ainda que quatro em cada 10 consumidores têm interesse em receber recomendação sobre médicos e hospitais, entre outros dados de saúde, automaticamente em computadores ou dispositivos móveis. A mesma proporção de consumidores (40%) gostaria de receber lembretes de saúde – no Brasil esse número salta para 76%.

Privacidade Os profissionais de saúde se revelaram mais dispostos a compartilhar informações pessoais e privadas do que pacientes e outros cidadãos. A maioria dos consumidores se sente à vontade em disponibilizar na nuvem, contanto que de forma segura, informações sobre a própria saúde. Na América do Norte, a maioria (80%) não vê problemas em enviar históricos médicos completos e diagnósticos para as operadoras de planos de saúde, para que elas tenham informações disponíveis para tratamentos e diagnósticos mais precisos. Até mesmo fornecer amostras de DNA para médicos ou outros profissionais de saúde parece uma boa ideia para 78% dos consumidores do mundo. No Brasil, este índice chega a 88%.

Lançamentos No início de 2013, a Cisco anunciou três novas ofertas de saúde conectada: a HealthPresence 2.5, o Services for Connected Health (serviços) e o Architectures for Connected Health

(arquitetura de hardware). O objetivo é entregar softwares e serviços que ajudem a tornar as instituições médicas mais colaborativas, além de eficientes e precisas no tratamento dos pacientes. O HealthPresence 2.5 é uma plataforma de colaboração para telemedicina que pretende viabilizar cuidados médicos a um grande número de pacientes através de uma rede que aprimora a produtividade e os fluxos de informações clínicas. Entre os recursos está o uso de padrões para uma variedade de dispositivos médicos, que podem ser facilmente conectados via USB e S-Video, por exemplo. A própria videoconferência permite o uso de qualquer dispositivo compatível com os padrões SIP e H.323. Endpoints da Cisco, como o VX Clinical Assistant, o SX20, o MX200 e o C60, bem como dispositivos de outros fabricantes, podem ser configurados para funcionar com o sistema. Com a solução, o cliente pode escolher a infraestrutura de hardware que quer empregar para suporte à solução, de acordo com necessidades específicas, incluindo dispositivos de vídeo, desktops e data center. A solução é flexível, podendo ser implantada pela própria equipe de TI da instituição de saúde ou uma equipe certificada da Cisco e dos parceiros. Outra novidade é a disponibilidade global do Cisco Services e do Cisco Architectures para Saúde Conectada. As duas soluções foram desenvolvidas especificamente para que instituições médicas possuam infraestruturas robustas, seguras e escaláveis para suportar tecnologias na área de saúde.

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CAPA

O BANCO DO FUTURO JÁ ESTÁ EM CONSTRUÇÃO Mobilidade, biometria e consultoria por vídeo são algumas das inovações que já começam a ser apresentadas aos clientes da rede bancária

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E

nquanto no passado recente, os bancos investiram fortemente em tecnologia para esvaziar agências e, consequentemente, reduzir custos operacionais, hoje eles voltam os olhos ao relacionamento querem sim, estar mais próximos aos seus clientes e oferecer um atendimento cada vez mais personalizado. Dois movimentos singulares do Bradesco são prova dessa nova realidade: a abertura do Bradesco Next, instalado no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo; e a expansão do serviço de

“Não fazemos com que os nossos clientes se adaptem às nossas tecnologias, fazemos tecnologias adaptadas às pessoas” — LUCA CAVALCANTI, DIRETOR DOS CANAIS DIGITAIS DO BRADESCO

depósito em cheque via smartphone. Em ambos os casos está presente a permanente busca por inovações que ofereçam conveniência, segurança e simplicidade ao cliente. E tudo isso no “singular”. Os novos serviços bancários visam atender às demandas pessoais de cada cliente, sem, obviamente, abandonar a necessidade de custo baixo e produtividade. “Da década de 80 para agora mudou o fator transacional. Hoje a transação é feita essencialmente pela internet, depois mobile e, por fim, na agência, que é o canal mais caro. “Quanto mais as transações corriqueiras forem levadas para os canais eletrônicos, maior será a eficiência do banco”, lembra Rodrigo Montebelo Gonsales, Vertical Senior Advisor para Serviços Financeiros da Cisco. Segundo ele, as tecnologias de colaboração devem ser ‘a bola da vez’ no front-end dos bancos, tendo em vista as oportunidades de evolução propostas por este ambiente. “Essa é, hoje, a principal plataforma de interação virtual do cliente com o banco. Ela aproxima esses dois elos”, comenta, citando o projeto Santander Select, que contempla a interação cliente/banco usando vídeo. Outra ferramenta identificada pelas instituições financeiras como essencial para o relacionamento moderno com os clientes são os smartphones, hoje a segunda plataforma mais usada pelos clientes do Bradesco. O banco saltou de 1,5 milhão de transações pelo celular,

“Há bancos do segmento Premium que têm especialistas circulando pelas agências. Se este profissional não precisar ir à agência, o banco ganha produtividade, cobertura e aumenta a disponibilidade” — RODRIGO MONTEBELO GONSALES, DA CISCO

há dois anos, para 60 milhões, no dia 03 de abril, e fechou aquele mês com 6300 transações ocorrendo a cada minuto pelo celular. No final de maio, o mesmo Bradesco colocou em operação o depósito em cheque para os clientes das agências digitais e para os clientes Prime. O produto foi testado por cinco meses e consiste na realização de depósitos em cheques digitalizados, por meio de um aplicativo instalado nos aparelhos. “Queremos propor uma solução que faça a convergência do cheque ao conceito digital”, diz Luca Cavalcanti, diretor dos Canais Digitais Bradesco. O aplicativo teve como principal preocupação proporcionar um tráfego em ambiente seguro e, por isso, os dados farão

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1

CAPA

6 BRADESCO NEXT O banco do futuro é composto pelas seguintes funcionalidades:

Link 237 a recepção do Bradesco Next fica a cargo do robô Link 237, que passeia pelo espaço recepcionando os visitantes, emitindo sons e alterando sua expressão facial No Bradesco Next, o cliente é assistido por novas tecnologias, inclusive por meio de vídeo

uso de assinatura digital, seguindo padrões e protocolos de formatos estabelecidos pelas normas vigentes. Também, com o objetivo de trazer o cliente de volta à agência com uma oferta mais personalizada no atendimento, sem filas e buscando ofertar maior valor às transações, o Bradesco colocou em operação, no ano passado, o Bradesco Next - um espaço que propicia o contato com soluções tecnológicas únicas, permitindo ao cliente utilizar inovações que só imaginaríamos existir no futuro. “Não fazemos com que os nossos clientes se adaptem às nossas tecnologias, fazemos tecnologias adaptadas às pessoas”, diz Luca Cavalcanti. Em seis meses, mais de 90 mil pessoas visitaram o ambiente no qual é possível experimentar aplicações que ainda estão em fase de laborário, como m-token (mobile token), que substitui o cartão de segurança, ou o token convencional, pelo celular; ou a biometria aplicada à segurança nos saques com o cartão. E tudo acompanhado pelo robô “Link 237”. “O cliente convive com o avatar, fala com o atendente, baixa aplica-

Painel Multi Apps parede interativa multitouch que reage ao calor gerado pelo movimento do corpo. Na tela, com resolução máxima 4x full HD, atendentes virtuais apresentam como utilizar os diferentes aplicativos para realizar operações bancárias. O cliente acessa as informações por gestos. A tela será utilizada também para apresentação de vídeos com as inovações do Bradesco

ATM NEXT os inovadores caixas de autoatendimento do Bradesco Next apresentam design diferenciado e mantém a privacidade do cliente, pois não possibilitam a formação de fila atrás do usuário. Com design futurista, os equipamentos oferecem tela touchscreen com navegação interativa. Os comprovantes de transações de transferência são enviados por e-mail, dispensando o uso de papel. As transações podem ser realizadas com os cartões com dispositivo “contactless”, por aproximação, e o menu pode ser acessado nos idiomas português, inglês e espanhol. Os ATMs também estão ligados a um dispositivo PDA, ferramenta que identifica o cliente após a realização uma operação; com essa identificação é possível, com a ajuda de uma ferramenta de CRM, abordar o cliente e ofertar produtos e serviços que possam ser de seu interesse.

Ciclo de Vida mesa interativa com tela touch que possibilita consultoria financeira a partir de um processo interativo. Pelo toque dos dedos, o cliente define seus projetos de vida nos próximos anos e informa sua situação financeira. O Banco aponta as melhores opções para atingir os objetivos e os dados, que podem ser visualizados na mesa do gerente e também podem ser enviados ao e-mail do cliente.

tivos da web, com ‘n’ opções, como o QR Code, etc. Isso é o Next. O cliente sai com a aplicação na palma da mão”, sintetiza o executivo.

Atendimento em HD

6 O Bradesco saltou de 1,5 milhão de transações pelo cellular, há 2 anos, para 60 milhões em abril 26

Com o auxílio da Cisco, o Bradesco construiu, no 2º piso do Next, a área de assessoria financeira para uma análise da capacidade de investimento atual e futura do cliente.

“Temos o ciclo de investimento e o ciclo de sonhos em uma tela touchscreen”, narra Cavalcanti, explicando que a aplicação pode mostrar o poder de compra do cliente em uma determinada janela de tempo. Há também uma sala que simula a gerência bancária do futuro, que foi equipada com o auxílio da Cisco, e onde está instalada a mesa Ciclo de Vida – mesa interativa com tela touch, que possibilita



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CAPA

O Bradesco lançou, no final de maio, o depósito em cheque via smartphone

consultoria financeira em um processo interativo, no qual gerente e cliente movimentam telas e, eventualmente, assistem a vídeos explicativos. “Esta é a aplicação que hoje temos com a Cisco. Com altíssima resolução, os clientes são atendidos e interagem em ambiente seguro, fechado.

Pode-se abrir um gráfico grande, e conversar com o analista, gerente ou diretor do banco, sem qualquer restrição”, diz Cavalcanti. Para ele, a relação banco-cliente muda quando se adotam tecnologias que privilegiam o contato humano. “Com esta visão, podemos ter uma sala de vídeo, em uma cidade pequena, para clientes e funcionários acessarem a matriz em uma apresentação de investimento, crédito ou compra de ações”, completa o executivo. Rodrigo Gonsales, da Cisco, reforça que o vídeo aumenta a produtividade dos bancos, por conta da escala. “Há bancos do segmento Premium que têm especialistas circulando pelas agências. Se este profissional não precisar ir à agência, podendo

promocisco@cisco.com

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dar um atendimento personalizado com alta definição, o banco ganha produtividade, cobertura e aumenta a disponibilidade”, argumenta. E as soluções ainda podem explorar a mobilidade, com transações e relacionamentos feitos por meio de smartphones. Aliás, a mobilidade, diz Cavalcanti, é a primeira etapa na fase de transformação do Bradesco. O Next funciona não apenas como laboratório, mostrando tudo que há de inovação, como, junto com a Cisco, faz o cliente perceber que as novas tecnologias fazem sentido no dia a dia. “Esta solução já está em teste em uma agência”, revela Cavalcanti, ao explicar que a ideia é levar o conceito Next para as agências e para os smartphones.



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VOZ DO CLIENTE

ENIAC ABRE WI-FI PARA ALUNOS, FUNCIONÁRIOS E VISITANTES Instituição implementa solução com autenticação integrada à base de usuários e proteção contra interferências

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Centro Educacional e Tecnológico Eniac, instalado em Guarulhos, na Grande São Paulo, está entre as maiores instituições de ensino do país. Atende a mais de 10 mil alunos - desde a educação infantil até o ensino superior, reunindo um público de alunos, professores e funcionários que acessam a internet para diferentes fins e com cada vez maior frequência. Pensando neste aumento de demanda por conectividade, a instituição necessitava de soluções abrangentes, que garantissem: acesso wireless ao corpo acadêmico e administrativo; cobertura em todas as dependências do complexo educacional; autenticação integrada à base de usuários existente (Active Directory); e proteção contra interferências. Essa equação começou a ser solucionada após a contratação da InfraPrime, parceira da Cisco, que compôs uma solução abrangente de rede sem fio, estruturada com Cisco Wireless LAN Controller (WLC) e o Cisco Prime Network Control System (NCS). A principal reclamação da instituição de ensino em relação à infraestrutura anterior se resumia em cadastros complicados, problemas técnicos frequentes, suporte técnico inexistente e insatisfação de alunos e colaboradores quanto à rede sem-

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fio, conta Miguel Sanchez, gestor de Infraestrutura de TI da Eniac. Com o novo ambiente, foi possível criar diferentes configurações de redes sem fio para cada público (alunos, professores, funcionários, visitantes, etc). São redes distintas, com acessos e métodos de autenticação diferentes, mas todas compartilhando uma única infraestrutura. Para a autenticação das redes acadêmica e administrativa, toda a solução foi integrada aos dois domínios Active Directory (distintos e já existentes), de modo que, agora, não há mais a necessidade de efetuar o cadastro do MAC Address de cada dispositivo móvel no software proprietário da Eniac, que era utilizado para o controle de acesso.

Resultado Para oferecer maior cobertura de sinal, estabilidade e segurança, foram utilizados Access Points Cisco 3500 Series. Estes aparelhos foram distribuídos em posições estratégicas no campus – corredores e salas – proporcionando uma cobertura de aproximadamente 16 mil m2. Toda a solução é monitorada pela InfraPrime, que utiliza sistema de alertas com abertura de chamados automática, o que diminui consideravelmente o tempo de resposta a incidentes. Além disso, todos os equipamentos instalados possuem o serviço Cisco SMARTnet, que garante, em caso de falha do hardware, a substituição do equipamento defeituoso em até 24 horas. Através da utilização do recurso Cisco Clean Air, os chamados ao suporte técnico por falhas na qualidade de conexão e interferências foram completamente extintos. O Clean Air tornou a rede sem fio da Eniac rápida e disponível a qualquer hora e a partir de qualquer lugar. O objetivo da instituição foi alcançado quando toda a comunidade acadêmica, em especial os alunos, foi diretamente beneficiada pela nova rede, agora mais estável, rápida e segura. “Atualmente contamos com um serviço com 100% de qualidade e a satisfação de 99,9% dos usuários”, comemora Sanchez.



1 ALTA DEFINIÇÃO SOB DEMANDA E SEM INTERVALOS VOZ DO CLIENTE

NET inova com entrega de conteúdo sob demanda, com qualidade HD a um toque do controle remoto

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egue o controle remoto, sente-se no sofá e faça a sua escolha varrendo um vasto menu de conteúdo em alta resolução. A programação do NOW, serviço da NET, inclui filmes, séries, programas esportivos e de variedades, além dos longas 3D, que começam instantaneamente, na hora que você quiser. Estamos diante do serviço de vídeo sob demanda da NET, construído sobre uma rede Cisco e disponível em mais de 40 cidades. O produto foi lançado em 2011, como resultado de mais um passo na parceria entre a operadora e a fabricante. “Desde 2007 trabalhamos com a Cisco no desenvolvimento de tecnologia de alta definição e na oferta dos decodificadores preparados para on-demand”, conta Alessandro Maluf, gerente de produtos pay TV da NET. A primeira etapa dessa aliança

ocorreu à época do lançamento da TV Digital no Brasil, quando Cisco e NET lançaram um decodificador capaz de exibir e gravar programas em alta definição. Agora, o objetivo da NET, segundo Maluf, é prover serviço de alta qualidade, proporcionando experiência singular ao usuário. E o NOW é parte deste plano. Para se ter ideia, uma casa com três pontos de recepção pode assistir três diferentes programas simultaneamente, acessar a internet e falar ao telefone sem que um serviço interfira na qualidade e no desempenho do outro. Isso é possível porque a rede da operadora foi preparada para carregar vídeo on-demand em alta definição e está baseada na tecnologia HFC (Hibrid Fiber and Coaxial). A infraestrutura foi construída com fibra óptica no núcleo e cabos coaxiais na última milha (até a casa do usuário).

O serviço utiliza o conceito CDN, sigla que em inglês significa Content Delivery Network, ou Rede de Distribuição de Conteúdo, sistema estruturado com servidores posicionados hierarquicamente na rede NET, ou seja, uma árvore de distribuição de conteúdos com servidores centralizados com 100% dos conteúdos, servidores intermediários localizados em pontos estratégicos da rede e, finalmente, servidores descentralizados próximos aos usuários, os quais contêm os filmes mais assistidos. Essa rede é conhecida como Cisco VDS-TV, sigla que em inglês significa Cisco Videoscape Distribution Suite for Television. No modelo, assim que um assinante solicita o acesso a um determinado conteúdo do NOW, o sistema identifica a sua localização geográfica e coloca o decodificador em contato com o servidor mais próximo do usuário. Esse servidor “espelha” o conteúdo gerado pelo data center aumentando a velocidade de carregamento do conteúdo. “Temos NOW em Manaus (AM) e em São Paulo, onde está o core da rede (servidores). Assim, o filme vai de São Paulo a Manaus por meio de um Caching Nodes da Cisco e fica disponível em “long tail” para os assinantes de Manaus”, explica o gerente da NET. Ele reforça as vantagens do sistema: “80% do conteúdo é stream. O ‘Homem Aranha’, por exemplo, vai sempre estar nas pontas, porque tem alta demanda”. O NOW está disponível em 40 cidades, principalmente capitais, para os clientes HD e HD Max.

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VOZ DO CLIENTE

CPFL ADOTA SOLUÇÃO DE CONTROLE DE ACESSO À REDE Baseado em tecnologia Cisco, iniciativa controla a conectividade dentro e fora do ambiente corporativo, independente do dispositivo utilizado pelo usuário ou visitante

posturas e convidados, mantendo a disponibilidade de recursos de múltiplos dispositivos e a produtividade que ele permite, porém simplificando implantações e cortando custos. Levado adiante a partir de uma parceria com a Dominion - integradora Cisco Silver Partner, o projeto incluiu a instalação de uma solução de autenticação que garante a segurança dos usuários da rede e de visitantes. A CPFL adotou uma infraestrutura baseada em switches da linha Cisco 3560 e 2960 PoE e Access Point 3500 com controladora 5500. O Cisco Identity Services Engine (ISE)

C

iente da multiplicação de equipamentos conectados em rede e do aumento da variedade de dispositivos ligados ao ambiente corporativo e circulando dentro e fora da empresa, a CPFL empreendeu um projeto de controle de acesso à rede, dedicado a impedir que pessoas não autorizadas se conectassem, de forma indiscriminada e sem autorização, ao ambiente tecnológico da companhia. À área de Infraestrutura e Segurança, liderada por Márcio Felix, gerente de Tecnologia e Segurança da Informação da CPFL, foi estipulado o desafio de avaliar, definir e implementar uma solução que atendesse às expectativas e que permitisse a aplicação de políticas contextuais em redes com e sem fio, com visibilidade de todos os sistemas, serviços integrados de AAA, criação de perfis,

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“O fator segurança ganha visibilidade e reforça o controle de acesso” — MÁRCIO FELIX, GERENTE DE TECNOLOGIA E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO DA CPFL

foi adotado para ajudar a aplicar, com confiabilidade, as normas de conformidade, aumentar a segurança da infraestrutura e simplificar operações de serviços.

Governança Com a plataforma baseada em identidade, que reúne informações da rede em tempo real, dos dispositivos e dos usuários, o ISE utiliza informações sobre o perfil de usuários para tomar decisões proativas de governança, aplicando políticas em toda a infraestrutura da rede. Felix conta que toda a solução é gerenciada pelo Cisco Prime Infrastructure. “Os desafios foram inúmeros. A implementação do projeto foi bastante complexa e exigiu um planejamento diferenciado para evitarmos impactos ao ambiente”, completa. A identificação do dispositivo e a conformidade com políticas e provisionamento de aplicativos, usando soluções de gerenciamento integrado de múltiplos dispositivos, foram fundamentais para a CPFL atingir o resultado esperado. Apesar da fase inicial da operação da nova solução tecnológica, os ganhos, segundo Felix, são inúmeros e visíveis. O principal deles é a garantia de que nenhum equipamento desconhecido conseguirá se conectar à rede corporativa. “O fator segurança ganha visibilidade e reforça o controle de acesso”, diz o executivo, ao completar que a CPFL buscava um ambiente com um elevado nível de proteção.



1 GARIMPANDO O FUTURO PARCEIRO

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C

ão restam dúvidas: as certificações Cisco dão mesmo um bom empurrão na vida de um profissional, seja ele iniciante ou já maduro. Isso porque elas constituem uma espécie de ponto de controle, o reconhecimento oficial de que um certo volume de conteúdo técnico é dominado pelo profissional que conquistou o título. Segundo Alexandre Moraes, Consulting Systems Engineer, CISSP e detentor de três certificações CCIE, há várias características importantes para o profissional que decide trilhar o caminho da certificação Cisco: a disciplina, a persistência e a capacidade de investigação (após a formulação clara do enunciado do problema que precisa ser resolvido). Esta última é particularmente relevante para aqueles que anseiam obter alguma das certificações mais avançadas. “As dicas práticas para o profissional chegar

6 WjhXV eZad Xdc]ZX^bZcid XdbZ V cedo e, desde o início, você tem que saber exatamente o que está procurando. Mesmo que, em seus eg^bZ^gdh eVhhdh! c d hZ_V HZ\jgVc V ou Redes...

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à senioridade são: traçar objetivo claro; desenvolver um método de estudo; ter disciplina e investir seriamente em língua inglesa (se você tem dúvida sobre essa última, é só fazer uma pesquisa rápida na Internet sobre qualquer tema de tecnologia e comparar a quantidade de material disponível em inglês)”, diz Moraes. No blog ‘Alexandre M. S. P. Moraes’ o especialista comenta: “com tantas áreas de certificação disponíveis, muita gente me pergunta qual seria o caminho mais natural a seguir. Independente da área com a qual você mais se identifique, entendo que o conhecimento básico de redes é um ‘denominador comum’ ou a ‘plataforma que integra as várias tecnologias avançadas (Segurança, Data Center, Wireless, Collaboration). Para Moraes, o domínio dessa área dá ao profissional uma amplitude de atuação no mercado de trabalho. “É mais fácil entender segurança, por exemplo, se você conhece o funcionamento dos protocolos de rede que precisam ser protegidos”, pondera. As empresas atuais, dependentes da Internet e de complexas redes internas, precisam de profissionais com habilidades para mantê-las funcionando adequadamente e em expansão. Ao oferecer treinamento rigoroso nas mais recentes tecnologias de informação, certificando a capacidade técnica e fornecendo recursos para um aprendizado contínuo, o programa de certificações profissionais da Cisco presta um serviço aos profissionais de redes e às empresas que o empregam. Em vários níveis (veja quadro) o programa de Certificações de profissionais da Cisco é reconhecido pelo mercado, porque treina e certifica profissionais para projetar, instalar e operar redes Cisco.

6 EM ETAPAS O programa Certificações profissionais da Cisco é um programa de vários níveis. Veja abaixo:

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PARCEIRO

VELOCITY: PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIAS ALINHADAS Times latino-americano e brasileiro de marketing da Cisco promovem dinâmico encontro com parceiros para discutir novas estratégias e oportunidades

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ela primeira vez, a Cisco do Brasil realizou, em São Paulo, um workshop voltado aos profissionais de marketing da empresa e de seus parceiros. O Velocity, como foi chamado o encontro, contou com a presença do time de marketing do Brasil e da América Latina da Cisco, e permitiu não só o alinhamento das estratégias das equipes de diferentes regiões e empresas, mas também serviu como uma oportunidade para estreitar relacionamentos profissionais. O objetivo do Velocity, explicou o diretor de marketing da Cisco do Brasil, Marco Barcellos, foi não só facilitar a troca de experiências entre os participantes, mas também iniciar o planejamento de marketing da empresa para o próximo ano fiscal, que começa em agosto, além de partilhar técnicas e métricas que aumentem a produtividade dos profissionais. “É preciso tirar o máximo de conhecimento possível no nosso ecossistema, para falar a mesma língua, com os mesmos planos e onde cada estratégia se encaixa”, disse Barcellos aos participantes. O diretor apresentou ainda a nova campanha de branding da empresa, que inclui ações na mídia brasileira. A nova campanha, explicou o exe-

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cutivo, busca principalmente tornar a marca Cisco reconhecida pelo grande público através de suas potencialidades. Com o tema “Tomorrow starts here” (O Amanhã Começa Aqui, em tradução livre), o foco passa a ser não diretamente os equipamentos e soluções produzidos pela companhia, mas a tendência da “internet de todas

as coisas” (“internet of everything”). “Não vamos deixar de falar de protocolos de rede e roteadores, mas vamos fazê-lo embaixo de um contexto maior”, ponderou Barcellos aos participantes do Velocity. “Hoje falamos com o CIO e com o executivo de gestão, mas os executivos de tecnologia também precisam saber dos nossos produtos. Ou seja, não é uma mudança total, mas gradual.”

Planejamento

“Não vamos deixar de falar de rede e roteadores, mas vamos fazê-lo embaixo de um contexto maior” — MARCO BARCELLOS, DA CISCO DO BRASIL

“Aquele que fracassa ao planejar, planeja para fracassar”, diz o provérbio citado por Walter Kusmaul, gerente de marketing para parceiros da Cisco para a América Latina, que participou do Velocity. O executivo, em parceria com o time de marketing da Cisco do Brasil, realizou dinâmicas de grupo com os participantes do evento para reforçar a importância do planejamento na estratégia de marketing dos parceiros. “Quanto melhor o planejamento, mais rápida a execução”, ponderou. Larissa Vinhati, da 5F Soluções, elogiou a iniciativa e disse que encontros como o Velocity deveriam acontecer com mais frequência pela oportunidade de atualização profissional e também pela possibilidade de aproximação com a Cisco. A opinião dela é endossada por Danilo


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PARCEIRO

Sella, gerente de marketing da PromonLogicalis, que disse que esse tipo de encontro é importante para conhecer novas ferramentas e se aproximar do planejamento da Cisco. Para Walter Kusmaul, o Velocity no Brasil se destaca daqueles realizados no resto da América Latina pelo tamanho (“são mais pessoas participando”) e pelo nível dos profissionais. Mas “as necessidades são as mesmas, pois os departamentos de marketing precisam de mais dinheiro para investir. Porém, no Brasil, com a economia melhor, os parceiros não têm medo de gastar, pois há retorno.”

Capacitação Apoiar e impulsionar os canais da Cisco para que estes desenvolvam as habilidades de marketing de seus profissionais: este é o objetivo do Partner Marketing Professional Badge, primeira ação de treinamento na área para canais na América Latina. O processo de obtenção do selo inclui cursos online organizados em quatro módulos: fundamentos, planejamento, execução, ferramentas e recursos da Cisco. Entre os conhecimentos adquiridos no programa estão técnicas para levar ao mercado as arquiteturas da Cisco,

Dinâmica entre participantes do Velocity buscou partilhar técnicas e métricas para departamentos de marketing

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utilizando programas inovadores. Também fazem parte da ação treinamentos sobre estratégias de mídia social, avaliação de desempenho, ferramentas de gestão de vendas e uso da plataforma de marketing digital dentro do programa de marekting cooperado Cisco, o Partner Marketing Central (PMC). Desenvolvido pela Cisco e pela ZuiLi University, instituição acadêmica especializada em cursos de marketing online, mídias sociais, administração comunitária, mercado e negócios para o setor de TI, o curso é gratuito e está disponível globalmente em português, espanhol, inglês e outros sete idiomas. “Este reconhecimento único na região representa uma excelente oportunidade para que nossos parceiros formem equipes especializadas e incrementem suas habilidades em marketing para obter vantagem deste mercado em crescimento”, explicou Barcellos. O Cisco Partner Marketing Professional Badge exige que o participante complete todos os módulos e exames com qualificação mínima de 80 pontos. Posteriormente os participantes deverão completar cursos subsequentes, disponíveis no portal de e-learning, para manter o título de Cisco Marketing Professional.



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ARTIGO

ESTRANHO OU INEXPLORADO?

Dave Evans *

Uma escova de dentes que lhe dá um check-up virtual a cada escovação. Isso é estranho ou será realidade?

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ecentemente, me deparei com o artigo “25 coisas mais estranhas na Internet de Todas as Coisas”, publicado na InfoWorld, que reflete as mudanças que a internet está provocando na nossa rotina. O artigo descreve as muitas coisas que poderiam, um dia, ser conectadas à internet, bem como a reação em cadeia que essas conexões (e suas ideias) terão. Como eu já mencionei anteriormente, a gota d’água é uma grande metáfora para a Internet of Everything (IOE). Assim como uma gota d’água, uma única pessoa, bit de dados, ou coisa conectada com bilhões de outras pessoas, dados e coisas também podem mudar a face do nosso Planeta. Mas será que a conexão de tudo com tudo é mesmo estranho ou somos nós que ainda não alcançamos a dimensão da Internet de Todas as Coisas? A Cisco estudou, recentemente, como as conexões de ambientes até então desconectados irão alterar a nossa rotina. A proposta foi olhar para um objeto e considerar como ele será quando estiver conectado à internet e puder nos fornecer informações importantes para melhorar o mundo em que vivemos. Como o artigo da infoWorld observou, as possibilidades são infinitas. Basta olhar a sua frente: o que você vê, e o que um dia poderá ser conectado? Vamos lá:

não estiver disponível, a conexão do carrinho pode até recomendar uma alternativa.

Correios Na era dos pagamentos de contas on-line e e-cards, o serviço de correio torna-se, teoricamente, obsoleto. Mas, como a maioria das famílias ainda usa o correio tradicional, a conexão de cartas e encomendas com os respectivos sensores nas caixas de correio e internet, nos permite controlar e acompanhar as entregas. Os remetentes saberiam, por exemplo, quando uma correspondência foi entregue e os beneficiários poderiam ver o que está em suas caixas de correio sem ter que abri-las.

Smart grid Imagine um mundo onde os veículos elétricos dominam o transporte. Para garantir que a energia suficiente é fornecida a estações de carregamento de veículos durante grandes eventos, que atraem grandes audiências, vários dispositivos devem ser conectados e ter a capacidade de se comunicar com uma base de controle de informação. Tome como exemplo um concerto ou evento esportivo, onde 50 mil carros estejam naquele mesmo local precisando ser recarregados durante o evento ou antes da saída. A rede inteligente pode detectar e até mesmo prever este afluxo de veículos elétricos, e redirecionar a energia para suportar o aumento da carga nas estações de carregamento daquele local.

Carrinhos de compras Ao conectar sua lista de compras com o inventário da loja e os dados de localização dos produtos, capturados a partir das compras de outros clientes, o carrinho pode conduzi-lo pela loja de forma mais eficiente, tornando mais fácil a localização dos produtos e mais rápida a conclusão da compra. E se o item que você precisa

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Enfim, basta olhar ao redor para enxergar os ganhos que você poderia obter se as coisas a sua volta estivessem conectadas à internet. * Dave Evans é chefe futurista do Cisco Internet Business Solutions Group (IBSG)


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