INVESTNEWS THE MAGA ZINE
NOVEMBRO DE 2021 | N° 4
INVESTIMENTOS PARA PESSOAS JURÍDICAS Investir como PJ é importante para valorizar o dinheiro da sua empresa
AÇÕES
Como se tornar sócio das principais empresas que negociam suas ações na Bolsa de Valores
PRECATÓRIOS
Saiba todos os detalhes sobre eles e a PEC do governo
REFORMA DO IR Veja o que muda com a aprovação do texto-base
editorial
InvestNews The Magazine Edição n° 4 • Novembro de 2021
Redação e produção editorial: Michael Fernandes
A InvestNews The Magazine chega à sua quarta edição! Nela, estamos trazendo para colaboradores e público em geral as novidades do Mercado e a dinâmica de produtos e serviços. Nesta edição, apresentamos a história de mais uma Gestora de Sucesso, o crescimento da InvestSmart - que ultrapassou a marca de 700 colaboradores -, além de dicas e investimentos para pessoa jurídicas, ressaltando sempre a importância de fazer o seu dinheiro ser valorizado. Também estamos trazendo a dinâmica de se tornar sócio das principais empresas que negociam suas Ações na Bolsa de Valores, os produtos de renda fixa e renda variável disponíveis e como ocorre um Retrofit, uma atualização técnica, tecnológica, de acessibilidade e, até mesmo, de segurança de um imóvel. Abordamos os últimos acontecimentos no Afeganistão e como os conflitos impactam o Mercado. Nosso tradicional Dicionário de Termos também se faz presente. Falamos também sobre Minicontratos, a PEC dos Precatórios e a Reforma do Imposto de Renda. Seguimos felizes com essa nova edição da InvestNews! Aproveitem a leitura!
Projeto Gráfico e Diagramação: Renata Sertório Supervisão e coordenação: Carlos Rocha Webdesigners: Danielle Gomes e Jennifer Reis Fotografia: Anderson Lira Machado Revisão de Compliance: Amanda Monteiro Colaboração: Leonardo Brandão, Felipe Nascimento, Simone Severo, Vanessa Doria, Fernanda Souza, Sara Paixão, Andrea Mieko, Rafael Sanches, Emanuel Moraes, Caroline Gutemberg, Leonard Newbold, João Gabriel Santos, Luan Alves, Caroline Corbetta e Gabrielly Rodrigues.
FALE CONOSCO: marketing@bankrio.com.br www.investsmartxp.com.br
Bruno Hora Sócio Diretor InvestSmart
sUMÁRIo 06 INVESTIMENTOS PARA PESSOAS JURÍDICAS
Investir como PJ é importante para valorizar o dinheiro da sua empresa
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ALTA NA CONTA DE LUZ
Dicas para preservar a Reserva de Emergência
08 AFEGANISTÃO
Entenda o conflito e os impactos para os mercados
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ENTENDA COMO FUNCIONA O RETROFIT
segurança de um imóvel
Uma atualização técnica, tecnológica, de acessibilidade e, até mesmo, de
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DICIONÁRIO DE TERMOS (g-i)
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PRODUTOS: MINICONTRATOS
A cada edição, confira termos, expressões e gírias do mercado
A cada edição, aprenda sobre um novo produto do mercado
17 PRECATÓRIOS
Saiba todos os detalhes sobre eles e a PEC do governo
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REFORMA DO IR
Veja o que muda com a aprovação do texto-base
22 VARIAÇÕES
Entenda as variações da Renda Fixa, baseada no Preço Unitário (PU) dos títulos
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ABERTURA DE CONTA NA XP
carteira de investimentos ideal para cada perfil e momento de vida
Através da InvestSmart, um assessor de investimentos ajuda a montar uma
25 AÇÕES
Como se tornar sócio das principais empresas que negociam suas ações na Bolsa de Valores
sUMÁRIo 26
RENDA FIXA
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RENDA VARIÁVEL
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GESTORES DE SUCESSO
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ASSESSORIA DE INVESTIMENTOS
Confira os produtos disponíveis
Confira os produtos disponíveis
Saiba mais sobre Liliana Matoso, gestora de BH
Entenda a diferença de se contar com uma assessoria
rEVISTA INVESTNEWS Edição 4 • novembro 2021
INVESTIMENTOS PARA PESSOAS JURÍDICAS Investir como PJ é importante para valorizar o dinheiro da sua empresa A gama de opções de investimentos para Pessoa Jurídica (PJ) é relativamente um pouco mais restrita do que para Pessoas Físicas. Investir como PJ é importante para valorizar o dinheiro da sua empresa, mesmo que você já aplique como Pessoa Física. Neste segmento, há opções de investimentos para todos os perfis de risco e necessidades, respeitando os prazos e objetivos da sua empresa. Alguns detalhes envolvendo tributação, documentação e rendimentos merecem atenção. Via de regra, a sobra de recursos nunca deve ficar parada, mesmo que esteja sendo poupada para ampliar a estrutura ou pagar o 13º salário dos colaboradores no fim do ano. Ao aplicar nos produtos certos, é possível evitar a necessidade de recorrer ao crédito e passar a receber juros ao invés de pagar. Dentre os caminhos, O CDB (Certificado de Depósito Bancário) oferece diferentes pra-
zos, liquidez e rentabilidades. É um dos mais populares investimentos para Pessoa Jurídica. Uma outra opção é a dos Fundos de Investimentos. Há diferentes tipos como Renda Fixa, Multimercado e Ações, de acordo com a natureza das aplicações. Há também as Letras de Crédito do Agronegócio e Letras de Crédito Imobiliário (LCA e LCI). Uma LCI pode pagar o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, considerado a inflação oficial no Brasil) + 4%, por exemplo. Por fim, as empresas também podem participar da Bolsa de Valores como compradoras de Ações, mas a rentabilidade variável envolve riscos moderados a altos. De modo geral, não existe o melhor investimento, mas sim, aquele que melhor se ajusta à sua necessidade. Os riscos do investimento e possíveis lucros dependerão do quanto você está disposto a ganhar ou perder. 6
ALTA NA CONTA DE LUZ Dicas para preservar a Reserva de Emergência
Além da inflação dos preços de alimentos, os brasileiros têm outro desafio para equilibrar o orçamento: o aumento da conta de energia. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até abril de 2022, será cobrado um valor de R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora consumidos devido à crise hídrica que o Brasil enfrenta. Durante o mês de agosto, o valor cobrado era de R$ 9,49 para cada 100 quilowatt-hora. Esse aumento pode extrapolar os gastos mensais e comprometer a Reserva de Emergência de muitas famílias. No entanto, há dicas de economia que podem reduzir o impacto desse aumento na conta de luz e preservar por mais tempo os recursos poupados e in-
vestidos para garantir a sua segurança financeira. O uso consciente do chuveiro elétrico, por exemplo, pode trazer uma economia significativa para o seu bolso. Assim como os chuveiros elétricos, os aquecedores e ares-condicionados também são responsáveis por boa parte do consumo de energia e merecem atenção. Também é válido verificar a borracha das geladeiras, além de evitar abrir a porta sem necessidade e economizar. Utilize sempre a capacidade máxima das máquinas de lavar e secar. E pra fechar: gerar a própria energia através de energia solar também pode ser um bom investimento para fugir dos aumentos das tarifas energéticas.
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rEVISTA INVESTNEWS Edição 4 • novembro 2021
AFEGANISTÃO Entenda o conflito e os impactos para os mercados
Ainda que você não esteja por dentro do que realmente está acontecendo no Afeganistão, provavelmente, ficou sabendo que a situação por lá não está nada boa. Na realidade, relacionar o Talibã – grupo extremista -, com a população afegã, as mulheres, os EUA e o mercado mundial, pode não ser uma tarefa fácil. Pensando nisso, preparamos um artigo completinho com todos os detalhes e os impactos gerados pela volta do grupo ao poder do Afeganistão. Confira!
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e, por isso, uma série de vídeos chocantes e que mostram a busca incessante dos afegãos em abandonar o país. E, quais são os impactos da volta do Talibã ao controle do país asiático? Isso você descobre a seguir.
Como tudo começou? Lembra do famoso 11 de setembro de 2001, quando houve o ataque terrorista às Torres Gêmeas? Pois é, naquele mesmo dia, o grupo extremista islâmico, que governou o Afeganistão durante o final da década de 90, conhecido popularmente como Talibã, deixou de dominar o país asiático. Mas, por quê? A perda deste controle aconteceu da seguinte maneira: após o atentado, as tropas norte-americanas e da OTAN ocuparam o Afeganistão alegando que o Talibã não quis entregar o conhecido terrorista Osama Bin Laden, que, na época, liderava o grupo terrorista Al-Qaeda – próximo dos talibãs. O motivo desta perseguição ao terrorista era justificado pela suspeita dele ter planejado o atentado em solo estadunidense. Em suma, 20 anos se passaram e as tropas norte-americanas permaneciam no Afeganistão, até que, em 2020, houve um acordo entre o governo dos EUA e o Talibã. Nele, constava a retirada do exército dos Estados Unidos, depois de anos de atuação no país. Vale ressaltar que a presença de homens estadunidenses em solo afegão bloqueou a chance de progresso do grupo extremista por lá. Aos poucos, os EUA foram recolhendo a sua tropa e, no começo do mês de julho deste ano, a nação comunicou que mais de 90% dela já havia deixado o Afeganistão. E, como resultado, o caminho estava livre para os talibãs, o que levou poucas semanas até que os mesmos retomassem o poder de grandes cidades do país. No dia 15 de agosto de 2021, o grupo terrorista chegou até a capital do Afeganistão, a cidade mais populosa, chamada de Cabul, e ocupou o Palácio Presidencial. Devido ao avanço da dominação terrorista, o presidente Ashraf Ghani resolveu abandonar o país e usou como justificativa a fuga de um possível “banho de sangue”. Com isso, ele constatou a vitória do Talibã. A volta do grupo terrorista ao comando do Afeganistão gerou um desespero da população
Por que a volta do Talibã ao comando do Afeganistão é preocupante? Claro que, antes de qualquer problema geopolítico aos mercados, tem a vida de inúmeras pessoas que está em risco e uma rotina que pode ser altamente impactada por um controle extremista. Até o momento, já foram constatadas mortes, das mais variadas formas, de afegãos tentando fugir a qualquer custo do território. O pânico é baseado em acontecimentos passados, isto é, quando os talibãs governaram o país, de 1996 até 2001. Naquela época, houve a proibição das músicas, apedrejamento de adúlteros, laceração de ladrões e outras formas de tortura executadas pelo grupo. Por isso, o domínio do Talibã é motivo de muito temor pela população do Afeganistão. Até porque eles pensam na possibilidade de decretarem um novo regime severo de interpretação das leis islâmicas. Ou seja, a defesa de prisões, execuções e. até mesmo. a violação de direitos. Além da possibilidade de exageros e abusos como já aconteceram no país.
Para as mulheres afegãs A alteração da lei islâmica pode impactar a população feminina do Afeganistão. Isso porque, até o ano de 2001, de acordo com a lei aplicada de maneira bastante deturpada, as mulheres eram proibidas de ir à escola ou de trabalhar fora de casa. Somado a isso, elas eram obrigadas a utilizar burca e não podiam sair de casa desacompanhadas, dessa forma, deveriam estar sempre na companhia de algum familiar do sexo masculino. E não parava por aí, até porque a lei também possibilitava que 9
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nos sofrerem pressão e, com isso, os títulos chineses podem se favorecer. Portanto, na contramão dos possíveis acontecimentos prejudiciais, a China poderia surfar no sentido contrário, colhendo bons frutos, valorizando a sua moeda – o Renminbi – e o mercado de títulos. Tudo isso porque a nação chinesa é uma potência asiática em plena ascensão. E, os benefícios não param na China, afinal, as tensões no Oriente Médio também podem pressionar o preço do petróleo e os títulos da Rússia, o que seria vantajoso para o país.
a mulher fosse uma escrava sexual e permitia que adolescentes se casassem de maneira forçada. Sendo assim, qualquer mulher que violasse as regras impostas era humilhada e espancada publicamente.
Para os EUA O ponto de grande preocupação dos especialistas é a pressão que a situação do Afeganistão cria sobre os EUA. Dessa forma, a avaliação feita por eles é de que a retomada do Talibã expõe falhas nas decisões da Casa Branca. E, como resultado, reforça uma das grandes dúvidas do mercado global, que já existia e hoje se acentua, de que a China pode assumir o lugar dos Estados Unidos como uma super potência global. Além disso, o atual presidente norte-americano, Joe Biden, acabou sendo pressionado, afinal, o mesmo declarou, em julho deste ano, que as chances eram bem pequenas de o Talibã assumir o controle do Afeganistão. Vale ressaltar que a invasão de Cabul pelo Talibã pode resultar em uma queda no Dólar e até mesmo no mercado de Treasuries. E, claro, por ser a maior potência mundial, qualquer impacto na economia norte-americano reflete mundialmente.
Considerações finais
Aos olhos da maioria das pessoas, o que acontece no Afeganistão hoje é, além de assustador, inaceitável. Somado a isso, as consequências do retorno de um domínio talibã são as mais negativas possíveis e têm o poder de afetar países em larga escala. Em suma, os analistas destacam que as ligações do Afeganistão com os mercados são pequenas, visto que o país não tem muitas empresas globais. Entretanto, o principal medo do mercado é de que o território volte a ser alvo de ataques terroristas, criando tensões no Oriente Médio e aumentando a volatilidade dos mercados. Por isso, até o momento, o mercado observa a crise geopolítica no detalhe e adota bastante cautela.
China e Rússia podem ver uma luz em meio ao caos afegão Conforme mencionamos acima, se a tese da China se sobrepondo aos EUA se concretizar, no médio prazo, pode acontecer dos ativos norte-america-
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ENTENDA COMO FUNCIONA O RETROFIT Uma atualização técnica, tecnológica, de acessibilidade e, até mesmo, de segurança de um imóvel
cursos necessários para adquirir um prédio inteiro antigo e reformá-lo de forma a ele se tornar um investimento interessante. Sendo assim, o Retrofit é uma alternativa para os Fundos Imobiliários. Eles detêm um capital consideravelmente maior do que o de uma pessoa física sozinha. É importante alinhar um bom projeto arquitetônico ao planejamento físico e financeiro para minimizar os custos e a possibilidade de surpresas indesejadas ao longo da obra. O mercado hoteleiro enxergou esta oportunidade anos atrás, fazendo com que imóveis antigos, como igrejas e até mesmo casarões, fossem reformulados para a forma de hotéis e pousadas. Algo que pode gerar bastante ROI (Return on Investiment) para os seus investidores.
Basicamente, o Retrofit é uma atualização do ponto de vista técnico, tecnológico, de acessibilidade e, até mesmo, de segurança de um imóvel. Para quem deseja investir no mercado imobiliário, por meio de compra e venda de imóveis, o Retrofit pode ser uma opção interessante. O objetivo é manter as características que tornam o prédio atraente, mas com a modernização necessária para atender o mercado atual e, de certa forma, acaba sendo uma adequação de imóveis antigos, abandonados ou em condições precárias. Após este trabalho de restauração e atualização, o imóvel passa a ter um novo valor, bem maior do que o pago por ele em um primeiro momento. No Brasil, do ponto de vista do retorno econômico, uma pessoa física dificilmente teria os re11
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DICIONÁRIO DE TERMOS (g-i) A cada edição, confira termos, expressões e gírias do mercado!
G G7
Grupo formado pelos dirigentes das sete mais importantes potências econômicas que se reúne para coordenar suas políticas econômicas e monetárias. Os países que fazem parte do G7 são: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Devido à sua importância política e militar, a Rússia foi incluída em 1997 e o grupo passou a adotar a sigla de G8.
H G8
Grupo das principais economias do mundo mais a Rússia.
g20
Grupo formado pelo G7 –as sete maiores economias do mundo– mais Brasil, Rússia, Argentina, Austrália, China, Índia, Indonésia, Coreia do Sul, México, Arábia Saudita, África do Sul e Turquia. Reuniu-se pela primeira vez em 1 14
HEDGE
Mecanismo usado por investidores (individuais ou fundos) e empresas para se proteger do risco de oscilações de preços. Por exemplo, se uma empresa tem de pagar uma fatura em moeda estrangeira no prazo de 60 dias, pode fazer “hedge” comprando essa moeda hoje para evitar o risco de que, daqui a dois meses, o preço esteja mais alto, o que elevaria o custo final (em reais) dessa dívida.
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HEDGE FUND
Termo utilizado para designar fundos que aplicam em diversos ativos (como ações, moedas e títulos) simultaneamente para compensar os riscos dos investimentos.
HOME BROKER
Nome dado ao sistema quer permite o investimento em ações pela internet. Qualquer investidor pode participar. É preciso se cadastrar em uma corretora. Veja CORRETORA.
HOLDING
Empresa cuja função é controlar outras companhias mediante a posse da maioria das ações.
I
IBOVESPA
Principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo. Reúne as ações mais negociadas da Bolsa, que representaram 80% do volume negociado no mercado nos últimos 12 meses. Os papéis do Ibovespa também devem ter presença mínima de 80% dos pregões analisados e participação superior a 0,1% do volume financeiro total. Essa carteira é revisada a cada quatro meses.
IBOVESPA FUTURO
Contrato de derivativo do Ibovespa negociado no mercado futuro. Expressa a pontuação estimada do Ibovespa em uma data futura.
IBX
Índice Brasil. Reúne as 100 ações mais negociadas na BM&FBovespa. Essa carteira é revisada a cada quatro meses.
IGP-DI
Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna. Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mede a variação de preços no mercado de atacado, de consumo e construção civil. É composto pela soma de outros três índices: IPA (Índice de Preços por Ata-
cado), com peso de 60%; IPC (Índice de Preços ao Consumidor), com peso de 30%, e INCC (Índice Nacional de Custos da Construção), com peso de 10%. O IGP-DI exclui os produtos importados, considerando apenas o que é produzido internamente. É calculado com base nos preços apurados do primeiro ao último dia de cada mês.
IGP-M
Índice Geral de Preços do Mercado. Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mede a variação de preços no mercado de atacado, de consumo e construção civil. É composto pela soma ponderada de outros três índices: IPA (Índice de Preços por Atacado), com peso de 60%, IPC (Índice de Preços ao Consumidor), com peso de 30% e INCC (Índice Nacional de Custos da Construção), com peso de 10%. O IGP-M considera todos os produtos disponíveis no mercado, inclusive o que é importado, sendo calculado com base nos preços coletados entre o dia 21 do mês anterior e 20 do mês em curso.
INDEXADOR
É o índice escolhido para correção de valores de contratos e investimentos. 15
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PRODUTOS: MINICONTRATOS A cada edição, aprenda sobre um novo produto do mercado
Os minicontratos são uma ótima alternativa para investidores com pequeno capital. Com eles é possível operar no mercado futuro, acreditando na alta ou baixa de produtos como índices, moedas ou juros. De modo geral, com minicontratos é possível investir pouco e ter chances de ganhar muito, já que se trata de acordos de compra e venda de produtos negociados na Bolsa de Valores com uma data de vencimento futura. Com esse tipo de operação você considera o preço do produto negociado no minicontrato e o preço atualizado no dia do vencimento. Neste caso, o investidor receberá ou pagará a diferença de valor. Para investir em minicontratos é preciso entender que sua rentabilidade será ajustada diariamente. Ou seja, se a oscilação estiver a seu favor, você receberá os ganhos. Se estiver contra, o prejuízo será descontado do seu investimento. Dessa forma, em contraste com o mercado a termo, o mercado futuro permite que você liquide seu minicontrato a qualquer momento. Os minicontratos equivalem a 20% do contrato cheio.
Basicamente a diferença entre contrato futuro e minicontrato é o valor por contrato. As cotações dos Contratos futuros e Minicontratos são as mesmas em praticamente todo o decorrer do pregão. Eventualmente ocorrem pequenas diferenças pontuais de 5 ou 10 pontos que perduram por apenas poucos segundos. Uma das formas de investir em dólar é por meio dos minicontratos de dólar futuro. Eles são identificados pela sigla WDO. Para o investidor, a finalidade dos minicontratos de dólar é ter retornos a partir das oscilações nas cotações do câmbio e também de servir como proteção (hedge) para a carteira. 16
Já que os minicontratos são compostos por ativos de alta liquidez, como o índice Ibovespa e o dólar, é muito mais rápido para entrar e sair de operações com estes ativos. Uma das vantagens dos minicontratos é pode utilizar a alavancagem em suas operações. Com ela, você pode investir em mais capital do que possui em conta. Os minicontratos trazem flexibilidade ao investidor, pois, a negociação é feita diretamente do home broker, plataforma de negociação ou na mesa de operações. Investir em mini contratos é tão simples quanto investir em ações, mas exige alguns cuidados. Procure um assessor de investimentos e saiba mais!
rEVISTA INVESTNEWS Edição 4 • novembro 2021
Precatórios Saiba todos os detalhes sobre eles e a PEC do governo
Em um evento realizado no dia 03 de agosto, o Ministro da Economia Paulo Guedes informou que o governo sugere um parcelamento dos precatórios. A fala causou uma repercussão e polêmica entre os brasileiros e, principalmente, para quem detém esses títulos. Mas, antes de falarmos sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos precatórios, é importante falarmos sobre o que são eles. De modo geral, quando um indivíduo ou organização processa o Poder Público e recebe uma indenização pelo feito, são emitidas ordens de pagamento reconhecidas pela Justiça brasileira. Nesse sentido, o documento que formaliza esta operação é denominado precatório. Então, nele haverá a indicação do montante que o Tesouro Nacional precisará arcar para uma Pessoa Física ou Jurídica. Vale dizer que não é qualquer débito que se torna um precatório, apenas os valores acima de 60 salários mínimos.
Como os precatórios funcionam?
disputas de pensão, salário, indenização por falecimento ou invalidez, entre outras. Vale dizer que os precatórios de natureza alimentar têm prioridade na ordem cronológica de pagamento.
No momento em que um precatório é emitido, o valor da dívida precisa ser adicionado ao orçamento do governo, afinal, ele deve ser quitado futuramente. Dessa forma, as solicitações, recebidas até o dia 1º de julho de cada ano, são transformadas em precatórios e colocadas na proposta orçamentária do ano seguinte. O certo é que todo valor acrescido no orçamento anual do governo seja pago até o encerramento do ano. Entretanto, alguns detalhes podem comprometer a quitação dentro do período correto. No caso dos precatórios, não há como penhorar os bens para pagá-los. Logo, o titular deste documento possui duas possibilidades: • Aguardar o pagamento da dívida • Colocar o precatório à venda para uma ou mais pessoas e, como resultado, ele vira uma espécie de investimento para quem o adquire
Precatórios de natureza não-alimentícios ou comum. Desapropriações, descumprimento de obrigações contratuais e cobranças incorretas de impostos, são exemplos de disputas atreladas a este tipo de precatório.
PEC dos Precatórios Nos anos 90, eles ganharam os holofotes e marcaram presença nos noticiários pela sucessão de escândalos de corrupção. Entretanto, o motivo do retorno do protagonismo dos precatórios foi a possibilidade do parcelamento deles, pois o governo pode não ter capacidade de pagá-los. No dia 09 de agosto deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enviou ao Congresso Nacional a PEC dos precatórios. No geral, esta proposta visa a modificação na forma de correção desta modalidade de dívidas e sugere a fragmentação dos “superprecatórios”.
Tipos de precatórios
Precatórios de Natureza Alimentar
Esta modalidade de precatórios é resultado de processos vinculados ao sustento pessoal, como 17
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O objetivo por trás da Proposta de Emenda Constitucional é a abertura de espaço no teto de gastos para o novo programa social do governo – Auxílio Brasil. De forma mais detalhada, a PEC prevê o parcelamento de precatórios com valor maior que R$66 milhões. Logo, as dívidas judiciais que se enquadrarem neste perfil serão quitadas a partir de uma entrada de 15% e mais 9 parcelas anuais. Já os precatórios com valores menores, podem ser parcelados apenas se apresentarem um montante acima de 2,6% da receita corrente líquida da União. A origem do problema e a possibilidade de propor uma nova PEC veio após o governo perceber que a dívida estava em R$89,1 bilhões em 2022. Tudo isso, devido às sentenças judiciais das quais ele não tem mais permissão de recorrer. Portanto, o cenário é crítico e excede o montante em quase R$35 bilhões do que a equipe econômica estimava com essa despesa.
Criação do Fundo de Liquidação de Passivos da União Dentro de todas novas mudanças previstas pela PEC dos precatórios, o governo visa lançar um Fundo de Liquidação de Passivos da União. De modo geral, a iniciativa busca criar um Fundo constituído pelos valores originados de vendas de imóveis, concessões, recebimento de dividendos e divisão de petróleo. Nesse sentido, quando os precatórios forem pagos com o dinheiro recolhido pelo Fundo, de acordo com a PEC, eles ficam fora da meta do teto de gastos.
Medida é considerada inconstitucional e prejudicial A PEC dos precatórios, na visão dos especialistas da área jurídica, é uma deliberação inconstitucional e, como resultado, tem tudo para ser bloqueada pelo Supremo Tribunal Federal – STF, caso tenha a aprovação do Congresso. De modo geral, a tentativa do atual governo é modificar a Constituição para autorizar uma espécie de “calote” da União. E, por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional como essa, resultará em um desequilíbrio jurídico e um excesso de desconfiança por parte dos investidores. Somado a isso, ainda de acordo com os especialistas, a reputação do governo como inadimplente e “mau pagador” tem tudo para se intensificar. A perda de credibilidade do Brasil seria algo preocupante e acarretaria juros ainda mais altos, prejudicando significativamente a dívida pública mobiliária – constituída por títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil, além de incluir os valores que estão em poder do mercado ou em carteira no Bacen. Para piorar o cenário brasileiro, a aprovação da PEC dos precatórios resultaria na saída de capital, afinal, ninguém iria se sentir tranquilo investindo em uma nação que muda as regras dessa maneira.
Outros Detalhes Referentes à PEC Além de todos os detalhes apresentados anteriormente sobre a Proposta de Emenda Constitucional, vale mencionar que ela também prevê a modificação no índice de referência dos precatórios em débitos pela União. Dessa forma, eles deixariam de ser corrigidos pela Selic ou IPCA + 6% e começariam a estar atrelados apenas à taxa básica de juros da economia, que hoje se encontra em 5,25% ao ano. E, como resultado, os credores passariam a receber um montante menor com a mudança. Ainda falando sobre modificações, a PEC dos precatórios também visa o início de um “encontro de contas” com os estados e municípios. Ou seja, o texto autoriza que os ajustes, contratos, acordos, parcelamentos, renegociações de débitos ou convênios firmados entre a União e os estados e municípios disponibilizem cláusulas para permitir a diminuição nos precatórios devidos pela União. 18
Investimento em precatórios Como mencionamos anteriormente, existem investidores que utilizam os precatórios como oportunidades de rendimento. Ou seja, mesmo que o pagamento não tenha um prazo determinado na Constituição, eles são modalidades atrativas de grandes investidores. Em suma, no investimento em precatórios, o indivíduo adquire o direito de receber a dívida do credor original, que embolsa os recursos neste momento. Entretanto, a quantia é inferior ao que será pago posteriormente pelo governo. Em 2017, houve uma popularização maior desta alternativa de investimento, o que foi possível depois de modificações nas normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Isso porque a organização permitiu que o valor dos títulos fosse dividido e comercializado em cotas. Há especialistas que definem os precatórios como uma maneira inteligente e segura de rentabilizar uma carteira no longo prazo. Por serem previstos na Constituição Federal, eles precisam ser pagos anualmente e, por isso, são considerados recebíveis significativamente valorizados pelo mercado. Além da segurança e rentabilidade acima da média, o investimento em precatórios também apresenta uma ausência de correlação com o mercado financeiro. Ou seja, ao escolher esta modalidade, o investidor diversifica a carteira com ativos que não apresentam conexão com os demais. E, por fim, é válido dizer que eles são corrigidos pela inflação e acrescidos com juros de mora – cobrados quando há atraso no pagamento de alguma conta.
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REFORMA DO IR Veja o que muda com a aprovação do texto-base
Juros sobre Capital Próprio A proposta ainda prevê o fim dos juros sobre capital próprio, que consiste na distribuição dos lucros de uma empresa de capital aberto aos seus acionistas. Atualmente, as empresas são isentas e há incidência do IR de 15% quando os recursos são depositados nas contas dos acionistas.
Por 398 votos a 77, a Câmara dos Deputados aprovou em setembro o texto-base da reforma do Imposto de Renda (IR) de Pessoas Físicas, empresas e os investimentos. A sessão foi encerrada antes da análise dos chamados destaques (sugestões de alteração na matéria), que podem ser votados nesta quinta, 2. Depois, a reforma segue para o Senado. Para conseguir o aval dos deputados, o texto foi modificado para deixar de fora a restrição do acesso à declaração simplificada. Além disso, o parecer aprovado amplia incentivos fiscais para setores específicos. Depois de três tentativas frustradas para votar o projeto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), usou o rolo compressor e surpreendeu na hora da votação, patrocinando o acordo com os partidos da oposição, capitaneados pelo PT, mas com apoio até mesmo do PSOL. Novas concessões foram feitas, com redução da arrecadação federal, sem que cálculos tenham sido apresentados pela equipe econômica.
Royalties A versão aprovada também aumenta de 4% para 5,5% a alíquota sobre ferro, cobre, bauxita, ouro, manganês, caulim e níquel da Compensação Financeira por Exploração Mineral (CFEM), cobrada por uma autarquia do Ministério de Minas e Energia. Ainda, inclui o nióbio e o lítio no rol desses minérios. Originalmente, o relator havia sugerido repassar a parte da União na arrecadação para Estados e municípios, a fim de compensar as perdas na arrecadação com o IRPJ. Entretanto, o texto aprovado mantém a fatia com a União. Imposto de Renda de Pessoa Jurídica Corte de 7 pontos porcentuais na alíquota-base, passando de 15% para 8%. A alíquota adicional fica mantida em 10%. Dessa forma, a do IRPJ cairá dos atuais 25% para 18%. A da CSLL (hoje são de três tipos: 9%, 15% e 20%) cai até um ponto porcentual. Mas essa queda está condicionada à revogação de benefícios fiscais do PIS/PASEP e da COFINS destinados a setores específicos.
Veja abaixo o que muda com a reforma do Imposto de Renda: Lucros e dividendos O projeto aprovado prevê uma alíquota de 20% na fonte. Mas os deputados ainda vão votar uma sugestão de mudança e devem derrubar a alíquota para 15%. Empresas do Simples e do lucro presumido (muito usado por profissionais liberais) com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano permanecem isentas.
Cortes Para compensar a perda de arrecadação com a redução do imposto das empresas, o relator propôs cortar alguns benefícios: isenção de IR sobre auxí20
lio-moradia de agentes públicos; crédito presumido aos produtores e importadores de medicamentos; redução a zero das alíquotas de determinados produtos químicos e farmacêuticos; desoneração para termelétricas à gás natural e carvão mineral. Imposto de Renda de Pessoa Física A faixa de isenção sobe de R$ 1.903,98 para R$ 2,5 mil, uma correção de 31%. Com isso, mais de 5,6 milhões passarão a ser considerados isentos. As demais faixas do IR também foram ajustadas, mas em menor proporção (cerca de 13%). Desconto simplificado Pelas regras atuais, todas as Pessoas Físicas podem optar por esse desconto, e o abatimento é limitado a R$ 16.754,34. Pela proposta inicial, somente quem tem renda abaixo de R$ 40 mil por ano (pouco mais de R$ 3 mil por mês) poderia optar pelo desconto simplificado na declaração anual do IR – que estaria limitado a R$ 8 mil. O projeto aprovado libera o uso do simplificado todos os contribuintes. O desconto simplificado caiu do teto de 16.754,34 para 10.563,60. Imóveis O governo propôs reduzir a alíquota do IR sobre ganhos de capital na venda de imóveis para 4% se o contribuinte atualizar o valor da propriedade. Pelas regras atuais, a alíquota sobre ganhos de capital é de 15% e 22,5% e a incidência ocorre quando o contribuinte vende ou transfere a posse. O prazo para atualizar o valor, e pagar uma alíquota menor, pela proposta do governo, será de janeiro a abril de 2022. Benefícios Como parte do acordo com partidos da oposição, foi mantida a dedução de doações para os Fundos do Idoso e da Criança e do Adolescente, em favor de projetos desportivos e paradesportivos, de projetos culturais, de obras audiovisuais brasileiras de produção independente e de serviços e ações do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD).
rEVISTA INVESTNEWS Edição 4 • novembro 2021
VARIAÇÕES Entenda as variações da Renda Fixa, baseada no Preço Unitário (PU) de cada título
Apesar de serem famosos pela previsibilidade de seus rendimentos, os preços dos ativos de Renda Fixa também sofrem variação ao longo do tempo. Isso acontece pois, diariamente, o mercado corrige o preço desses títulos para adequar aos novos patamares de taxa de juros, baseando-se nas expectativas para o futuro. Mas como você pode se beneficiar disso? A variação é baseada no Preço Unitário (PU) do título. Por exemplo, imagina que você comprou um título que rende 12% a.a a um PU de R$ 1.000,00. Passados alguns anos, o Banco Central adota uma política de juros baixos, e os títulos oferecidos agora rendem 6% a.a, também a PU de R$ 1.000,00. Por sua taxa ser maior, não faria sentido vender seu título ao preço de R$ 1.000,00, visto que o mercado está disposto a pagar esse preço por um título com a metade do rendimento. Assim, você consegue adicionar um prêmio ao do P.U que foi pago e negociar o tí-
tulo acima do preço inicial. Isso é o que chamamos de Ágio. Porém, é importante lembrar que o caminho contrário também é verdadeiro. Você pode comprar um título que rende 6% a.a hoje e daqui a 1 ano a taxa negociada pelo mercado passar para 10%, fazendo com que seu título fique desvalorizado, sofra um deságio. Nesse caso, você só perde se vender, se puder levar a vencimento, o título permanecerá rendendo os 6% a.a prometidos. Mas o que causa essas variações nas taxas dos títulos?
As taxas de juros variam de maneira diferente no curto e longo prazo. As taxas de curto prazo, são mais sensíveis às políticas do Banco Central, sendo influenciados pelos comunicados do Banco Central para taxa Selic. Em períodos de alta inflacionária, é de se esperar que o Bacen aumente a Selic, fazendo com que os juros de curto prazo também se elevem. Já os títulos de longo prazo são afetados por questões estruturais, como inflação esperada para o futuro, Risco Fiscal e incertezas políticas.
Então, entender as Políticas Monetárias e qual a percepção do mercado acerca disso, é essencial. Quer saber os melhores momentos para comprar e vender ativos de Renda Fixa? Entre em contato com um assessor InvestSmart!
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ABERTURA DE CONTA NA XP Através da InvestSmart, um assessor de investimentos ajuda a montar uma carteira de investimentos ideal para cada perfil e momento de vida
INVEST SMART AGENTES AUTÔNOMOS DE INVESTIMENTOS LTDA. é uma empresa de agentes autônomos de investimento devidamente registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na forma da Resolução 16/21. A INVEST SMART AGENTES AUTÔNOMOS DE INVESTIMENTOS LTDA. atua no mercado financeiro através da XP Investimentos CCTVM S/A Na forma da legislação da CVM, o agente autônomo de investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O agente autônomo é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro.
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O cadastro é 100% seguro e suas informações ficam protegidas pela XP Investimentos. A partir do momento em que sua conta é aberta, você já passa a contar com todas as vantagens e os benefícios oferecidos pela XP Investimentos.
O investimento em ações é um investimento de risco e rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Na realização de operações com derivativos existe a possibilidade de perdas superiores aos valores investidos, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Para informações e dúvidas, favor contatar seu agente de investimentos. Para reclamações, favor contatar a Ouvidoria da XP Investimentos no telefone nº 0800-722-3710. Conte com o auxílio da InvestSmart, credenciada pela XP Investimentos: O assessor de investimentos vai te ajudar a montar uma carteira de investimentos ideal para o seu perfil e momento de vida, sempre de forma imparcial e de olho exclusivamente nos seus interesses. E o melhor é que na XP você não paga nada para abrir e manter sua conta, para fazer aplicações de renda fixa, fundos, FII’s, COE, previdência privada e seguro de vida, e nem para fazer TED para retiradas.
Como abrir conta PJ na XP?
O processo de abertura de conta para empresas ainda não acontece de forma online, por isso é preciso entrar em contato com a assessoria para dar entrada nas documentações. Depois do envio dos documentos, uma equipe da XP fará uma análise detalhada sobre os dados apresentados. Após confirmada a abertura da conta, os assessores entrarão em contato para dar seguimento ao planejamento para melhorar o fluxo de caixa de acordo com os objetivos e o momento da empresa.
Quais são os investimentos que você pode fazer com a XP? Na XP Investimentos, você encontra uma vasta gama de investimentos tanto no seguimento de renda fixa quanto no de renda variável. Entre os produtos de renda fixa que você poderá encontrar na plataforma da XP estão, dentre muitos outros: Tesouro Direto; CDB; CRI e CRA; Debêntures; Fundos; Letras de Câmbio; LCI e LCA. Já no seguimento de renda variável, você encontra opções para investir em ações e futuros, tudo por meio de uma plataforma simples em que você mesmo pode acompanhar os seus ativos por meio do serviço de Home Broker e pelo aplicativo da XP disponível para dispositivos móveis. É importante destacar que você precisa ter em mãos um documento de identificação (como RG ou CNH) e um comprovante de endereço recente. Um assessor de investimentos InvestSmart irá lhe acompanhar, não se esqueça de selecionar a opção “Já possui um assessor?” e digitar o código ou o nome dele(a) se necessário.
Sociedade Limitada: Ficha cadastral com última alteração cadastral com rubrica e assinatura de todos os sócios, documentação dos sócios, contrato social, balanço patrimonial e DRE. Sociedade Anônima: Ficha cadastral com última alteração cadastral com rubrica e assinatura de todos os sócios, ata de Eleição da Diretoria atual, balanço patrimonial, DRE, pessoas autorizadas a emitir ordem. A ficha cadastral acompanha guia de preenchimento para facilitar o esclarecimento de eventuais dúvidas.
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AÇÕES Como se tornar sócio das principais empresas que negociam suas ações na Bolsa de Valores
Ações são títulos nominativos e negociáveis, que representam uma fração do capital social de uma empresa. Ao comprar uma ação, o investidor se torna sócio da empresa, ou seja, de um negócio. Além disso, ele passa a correr os riscos deste negócio bem como participa dos lucros e prejuízos como qualquer empresário.
Quem compra uma ação na Bolsa de Valores está levando uma pequena parte de uma empresa de terceiros e passa a ser chamado de acionista minoritário. Ser sócio de uma empresa listada na Bolsa de Valores traz algumas vantagens. Um exemplo disso é que enquanto a entrada ou a saída na sociedade de uma empresa limitada ou de capital fechado requer um processo burocrático de alterações de contratos sociais, comprar ou vender uma ação de uma empresa listada em bolsa é um ato feito eletronicamente com poucos cliques. A liquidez do mercado acionário, também, permite ao investidor ter a opção de se retirar da sociedade e migrar para outro negócio mais atraente a qualquer momento. Na BM&FBovespa são negociadas as ações de quase 600 empresas de diferentes segmentos e setores da economia. Comprando ações você se torna sócio destas companhias e passa a participar dos seus resultados.
conselho de administração da empresa. Codificação: As ações ordinárias negociadas na bolsa têm o código 3, como por exemplo: Petrobras (PETR3) | Itaú (ITUB3) | Banco do Brasil (BBAS3). Todas as ações que tiverem o final 3 são ações ordinárias.
TIPOS DE AÇÕES AÇÕES PREFERENCIAIS - PN Os investidores que possuem as ações preferenciais têm preferência no recebimento dos dividendos pagos pela empresa quando ela tem lucro. Codificação: As ações preferenciais têm os códigos 4, 5 e 6, como por exemplo: Petrobras (PETR4), Bradesco (BBDC4), Usiminas (USIM5), Eletrobras (ELET6). Todas as ações que tiverem o final 4 ou 5 são ações preferenciais. Observação: as ações PN são aquelas que, geralmente, têm maior liquidez.
AÇÕES ORDINÁRIAS – ON
UNITS São ativos negociados de forma composta, ou seja, não se trata deu ma ação especificamente e sim de um grupo de ações negociadasem conjunto através de um único código de Bolsa. As ações Units tem o código 11.
É o tipo de ação que concede o direito de voto nas assembleias da companhia ao seu detentor. Ou seja, se você for um investidor que possui uma quantidade representativa das ações ordinárias, você poderá opinar nas estratégias definidas pelo 25
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RENDA FIXA Confira os produtos disponíveis
Antes de conhecer os investimentos disponíveis no mercado, é necessário entender que a rentabilidade não é o único aspecto relevante para a tomada de decisão na hora escolher algum produto para se investir. Além da procurada rentabilidade, o risco e a liquidez são variáveis importantíssimas e que devem ser analisadas ao montar uma carteira de investimentos. Mas, você sabe o que esses termos significam? Rentabilidade é o rendimento recebido em determinado investimento. Liquidez é a variável que determina a rapidez em que um investimento se transforma em caixa. Risco se refere às incertezas associadas aos investimentos. Agora que você já conhece três dos aspectos mais importantes sobre os produtos do mercado de investimentos, vamos saber mais sobre o que realmente interessa: os produtos. E esses ativos do mercado podem ser divididos em duas categorias. A de Renda Fixa, que é mais indicada para os que possuem um perfil conservador em busca de estabilidade, porém, que optam por reduzir um pouco a liquidez dos seus investimentos através de produtos com maiores prazos.
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São eles... Tesouro Direto: Também conhecido como
Títulos Públicos, é um dos investimentos mais seguros do mercado. Funciona como um “empréstimo” ao Governo Federal, onde você, investidor, recebe o valor no futuro já corrigido de acordo com a taxa de juros preestabelecida, acordada no momento em que o investimento foi realizado. Já a sua rentabilidade é de acordo com o prazo de vencimento e com o título escolhido.
CDB:
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) consiste, também, em uma espécie de empréstimo. Mas aqui, o investidor destina o seu dinheiro a uma instituição financeira, onde também receberá o seu retorno de acordo com a taxa de
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juros E, assim como todos os investimentos em Renda Fixa, sua rentabilidade pode ser atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro), ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou de acordo com uma taxa preestabelecida.
LCI e LCA:
Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) possuem lógicas similares aos CDBs. Porém, a diferença é que o objetivo, aqui, é financiar negócios imobiliários e do agronegócio, respectivamente. Vale destacar que por investirem em atividades de grande
importância para a economia do país, o Governo Federal isenta esses produtos de cobranças de Imposto de Renda.
Debêntures:
Títulos de crédito privado emitidos por empresas. Esse ativo serve para que empresas financiem os seus projetos. O empreendimento, inclusive, pode ser de qualquer área de atuação.
CRI e CRA:
Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são investimentos em que se adquire um fluxo de 27
rendimentos de créditos concedidos para financiar projetos imobiliários ou do agronegócio. Vale destacar o fato de que os investimentos em CDBs, LCIs e LCAs são amparados por uma garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma associação civil sem fins lucrativos que administra um mecanismo de proteção aos investidores brasileiros.
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RENDA VARIÁVEL Confira os produtos disponíveis
Os ativos de Renda Variável, que como o nome já sugere, oferecem uma rentabilidade de investimento mais volátil. Então, por terem essa oscilação, os ativos de Renda Variável são atrelados a maiores riscos, menos liquidez e uma rentabilidade vinculada a diferentes fatores. Sendo assim, são indicados para investidores moderados ou mais arrojados.
recebimento de um dividendo mensal, como um “aluguel” recebido pelos participantes do fundo.
Fundos de Investimentos: Funciona como
São eles...
uma “cesta” que reúne diversos produtos de investimentos. Possui uma gestão profissional e estratégias específicas para cada fundo, que podem ser eles de ações, multimercado, Renda Fixa, cambial e muitos outros. Seu destaque é oferecer uma diversificação mesmo com poucos recursos.
Ações: Um dos investimentos mais conhecidos
Câmbio: Se trata de investir em moedas
estrangeiras, como o dólar, o euro, a libra e, até mesmo, em criptomoedas.
da Renda Variável, a compra da ação de uma empresa permite que o investidor se torne sócio do negócio escolhido. O retorno dessa operação é através da valorização das ações adquiridas ou por meio da distribuição dos lucros atingidos pelo empreendimento, funcionando como uma espécie de “dividendo”.
em fundos de ações que possuem uma carteira teórica que busca aplicar em índices do mercado de Renda Variável.
Fundos Imobiliários: O investidor adquire cotas
BDRs: Também sigla, só que para Brazilian
ETFs: Sigla para Exchange Traded Fund, se resume
de um fundo imobiliário que irá aplicar recursos em variados tipos de investimentos imobiliários, seja no desenvolvimento ou na construção de um empreendimento ou em imóveis já prontos. No geral, destinam-se aos complexos e edifícios empresariais, shoppings, hospitais etc. A rentabilidade é alcançada por meio da modalidade de participação no fundo, ou seja, pela valorização das cotas compradas ou no
Depositary Receipts. São certificados de valores mobiliários emitidos no Brasil e que dão direito a ações listadas em outras bolsas do mundo todo.
Derivativos: É considerado o ativo mais arrojado dentro da Renda Variável. Entre as opções, o destaque vai para os contratos futuros, que são usados como proteção de carteiras de investimentos (hedge).
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GESTORES DE SUCESSO Saiba mais sobre Liliana Matoso, gestora de BH
Com mais de 10 anos de experiência no mercado financeiro, a líder, sócia e assessora de investimentos se concretizou como gestora de sucesso na InvestSmart. Liliana Matoso está à frente do escritório Manto Invest, de Belo Horizonte. Liliana já passou por grandes instituições como ABN AMRO, Itaú e Citibank. Recentemente, a profissional foi a maior produtora de remessa no exterior de toda a InvestSmart XP, além de maior produtora de consórcio!
“Profissionais agem como devem e não como sentem” afirma Matoso.
Graduada em Administração e MBA em Mercado Financeiro pela PUC Minas, criou o escritório da capital belorizontina juntamente com Bárbara Terra, sua amiga de mais de 20 anos e seu marido Igor Matoso. A profissional admirável é sempre destaque na qualidade de seus serviços. Seu intuito é sempre fornecer serviços financeiros de forma profissional e com atendimento diferenciado. 29
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ASSESSORIA DE INVESTIMENTOS Entenda a diferença de se contar com uma assessoria
Primeiro passo:
O assessor de investimentos, que é quem encabeça uma assessoria, é responsável por, primeiramente, traçar o perfil do investidor. E isso é feito através de um questionário que permite um entendimento completo sobre quais são os tipos de investimentos que se adequam melhor aos planos do investidor, sendo ele, baseado em três segmentos: o investidor conservador, o investidor moderado e, por último, o investidor arrojado.
Sabemos que entender bem o mercado financeiro pode ser um desafio e tanto para alguns investidores. São diversos produtos, categorias, características e estratégias diferentes para cada tipo de investimento disponível no mercado. E, como já abordamos anteriormente, ainda existe a necessidade de identificar qual é o seu perfil de investidor a fim de conhecer os seus reais e mais adequados objetivos.
Segundo passo:
Traçado o perfil, o assessor monta e apresenta ao investidor uma carteira de investimentos, que é totalmente elaborada para o seu tipo de perfil e metas. E, a partir disso, o investidor passa a ter autonomia e consciência para escolher onde deve investir o seu dinheiro.
Terceiro passo:
Mas, o trabalho de um assessor de investimentos não para por aí. Ele também é responsável por entregar, ao investidor, detalhes de seus investimentos sempre que for solicitado. E isso é essencial para munir o investidor de informações relevantes, o que, por consequência, ajuda na tomada de decisões que serão sempre baseadas em dados determinantes, um bom diálogo e, principalmente, em confiança. Além disso, o assessor ajuda apresentando ferramentas e materiais para apoiá-lo na realização de tarefas relacionadas aos seus investimentos.
Por isso, às vezes, pode ser no mínimo complicado cuidar de todos esses aspectos quando se está no mercado de investimentos. E é aí onde uma assessoria de investimentos faz toda diferença na vida de quem quer investir bem.
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