HETEROTOPIAS E A RELAÇÃO ENTRE JUVENTUDE E TRABALHO EM PROGRAMAS DE ESTADO Janaina Behling Viva Letramentos janabehling@gmail.com
A pesquisa
Projeto
Subsídios ao Acompanhamento e Análise da Política de Juventude
Chamada Pública PNPD no. 080I2014
Pesquisa: Subsídios para Análise das lacunas de gestão do Plano Juventude Viva e propostas de encaminhamento
Janaína Behling PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL
O campo e a identidade movediça da linguista
Gabinete e demais setores adm – Juventude Viva – Estação Juventude – Participatório em Rede – Publicações e eventos – Linhas temáticas – acervo em construção – COIJUV – CONJUV …
Inquietação: o que pode um profissional dos estudos linguísticos? Primeira resposta: Observar criticamente !
Juventude e Trabalho: um tema, muitos paradoxos O que está disponível na literatura do Estado?
Paradoxos
Heretotopias e a vontade de saber
Realidades ISENTAS de utopia
muito acesso à informação e pouco acesso ao poder
Questões geradoras e respostas híbridas:
mais expectativas de autonomia e menos opções para materializa-la
-Quando, como, onde, com quem e por que:
informações sobre o pensamento econômico não se traduzem necessariamente em conhecimentos, portanto, em planejamentos de qualidade
ambiguidade entre receptores de políticas e protagonistas da mudança.
o acesso às informações necessárias para ter sucesso no mercado promove conhecimentos das juventudes? expectativas de autonomia são relativamente satisfeitas apesar das vulnerabilidades?
autonomia não pode prescindir de experiência local e situada das juventudes em suas vulnerabilidades é importante receptores de políticas serem de fato protagonistas de planejamentos respectivos e economicamente locais ou globais.
É evidente que políticas de acesso ao mundo do trabalho estão falhando? FONTE: NERI, M. Onda jovem na Educação Profissional: determinantes e motivações. In: Desafios à trajetória profissional dos jovens brasileiros. Organização de Carlos Henrique Corseiul e Rosana Ulhôa Botelho. Rio de Janeiro: Ipea, 2014. p. 21-72.
Hipótese: a criatividade das juventudes é negligenciada enquanto economicamente produtiva.
Análise da profissional dos estudos linguísticos
Entre a noção de Heterotopia e a Análise Crítica do Discurso A heterotopia (hetero= outro/topia=espaço) em oposição à utopia seria o espaço do virtual por excelência, do não real que se consagra às margens dos discursos mais ou menos estáveis no cotidiano (no caso, acerca de juventude e trabalho) para propor deslocamentos, inovações, estratégias. O profissional da linguagem ‘realiza’ heterotopias.
“(...) o pensamento, como ato consciente, reflexivo, apresenta-se de modo especular – uma espécie de forma expressiva da razão. Propõe-se toma-lo agora como efeito inequívoco de arbitrariedades tramadas nas contingências da linguagem e do poder. (Foucault 1988, p.27)”.
Pensar fora da caixa: As relações entre linguagem e conhecimento, tendo o pensamento como problema econômico As considerações sobre heterotopias nessas relações O ‘pensamento de fora’ como criativo e eventualmente viável e
Os horizontes de pensamento e suas implicações para o Plano Juventude Viva no Brasil (destinado a tratar da juventude negra MAIS como vítima da violência que protagonista de mudanças, inclusive, econômicas).
Bordas e Brechas
Linguistas aplicados no mundo contemporâneo Missão Aprimorar as políticas públicas essenciais ao desenvolvimento de governos por meio da produção e disseminação de conhecimentos e da assessoria em nível municipal, estadual e federativo nas suas decisões estratégicas inovando percepções da realidade.
Alguns Referenciais Bibliográficos BEHLING, J. Piketty no Brasil. Fonte: http://vivaletramentos.com/2014/11/27/piketty-no-brasil/ . Publicado em 27.11.2014. FAIRCLOUGH, N. Discourse and social change. Oxford and Cambridge: Polity Press and Blackwell, 1992.
FLORIDA, R. A ascensão da classe criativa. E seu papel na transformação do trabalho, do lazer, da comunidade e do cotidiano. Porto Alegre: L&PM, 2011. FOUCAULT,M. História da Sexualidade. A vontade de saber. Tradução de Maria Tereza da Costa Albuquerque e J.A. Guillon. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988. GOFFMAN, E. A situação negligenciada. In: Sociolinguística Interacional. Branca Telles Ribeiro e Pedro M. Garcez (org.) São Paulo: Loyola, 2002. IPEA. Juventude e Trabalho. Brasília, 2014a. Boletim Juventude Informa. Uma Publicação do ParticipatórioObservatório Participativo da Juventude da Secretaria Nacional de Juventude/SNJ e do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada /IPEA. MELO, J.S. de; ULYSSEA, G. O fenômeno dos jovens nem-nem. In: Desafios à trajetória profissional dos jovens brasileiros. Organização de Carlos Henrique Corseuil e Rosana Ulhôa Botelho. IPEA, 2014. RAJAGOPALAN, K. Nova Pragmática. Fases e feições de um fazer. São Paulo: Parábola, 2010. p.12
Obrigada ! janabehling@gmail.com