Plano Integrado de Comunicação - POD/SJCDH/BID

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RESUMO Este plano de comunicação visa orientar o trabalho estratégico e sistêmico da equipe de comunicação do POD, tendo como função essencial contribuir decisivamente para que sejam atingidas as metas e os objetivos do programa, a partir de uma abordagem ancorada nos conceitos do Marketing Social, Branded Content, comunicação pública, comunicação comunitária e inovação na comunicação em rede com base nas novas tecnologias. Este plano define posicionamento, objetivos, metas, investimentos, cronograma, descreve a estrutura operacional e modelagem de monitoramento.

CLOMAR PORTO CONSULTOR DE PLANEJAMENTO DE MARKETING


1) CONTEXTO E POSICIONAMENTO É sabido que o Brasil é um dos países com os mais altos índices de violência urbana, e com alta taxa de criminalidade e homicídios envolvendo a população jovem. Segundo dados de 2017, das 65.602 mortes por homicídios registrados no Brasil, 35.783 vítimas tinham entre 15 e 29 anos, o que representa 54,54% do total, de acordo o Atlas da Violência. A alta letalidade de jovens gera fortes implicações, inclusive, sobre o desenvolvimento econômico e social do País, apontaram os pesquisadores responsáveis pelo estudo. Assassinatos foram a causa de 51,8% dos óbitos de jovens de 15 a 19 anos; de 49,4% para pessoas de 20 a 24; e de 38,6% das mortes de jovens de 25 a 29 anos. Esses números representam um índice nacional de 69,9 homicídios para cada 100 mil jovens no país, o mais alto coeficiente nos últimos dez anos.

A abordagem de saúde pública é interdisciplinar e científica, alimentando-se de campos diversos, como medicina, epidemiologia, sociologia, psicologia, criminologia, educação e economia. Ela enfatiza a ação coletiva em cada um desses campos. Seguindo a lógica do método científico, a abordagem passa por quatro passos: 1) Reunir tanto conhecimento básico quanto for possível sobre todos os aspectos da violência. 2) Investigar por que a violência acontece (as causas e correlações, os fatores que aumentam ou diminuem o risco de violência e os fatores que podem ser modificados por intervenção). 3) Explorar modos de prevenir a violência por meio de intervenções. 4) Colocar em ação intervenções que pareçam promissoras, disseminando informações e determinando a relação entre custo e efetividade desses programas. Acima de tudo, o foco desta abordagem está na prevenção, mais do que na reação à violência.

COMO EXPLICAR AS RAÍZES DA VIOLÊNCIA? A IMPORTÂNCIA DA SOCIOEDUCAÇÃO E DA PREVENÇÃO

Há dois pressupostos assumidos pela ONU em relação à violência. O primeiro deles é que é possível preveni-la. Ainda que a violência esteja presente em muito do que entendemos como experiência humana, também estão presentes iniciativas diversas — religiosas, filosóficas, legais e comunitárias — empenhadas em seu enfrentamento. O segundo pressuposto diz respeito ao modo de combater a violência: a ONU assume uma abordagem de saúde pública. Isso significa que o olhar da ONU não está voltado para o paciente individual, mas para atos que beneficiem o maior número de pessoas possível.

Não há um fator único que explique por que alguns indivíduos se comportam violentamente ou por que a violência é mais prevalente em algumas comunidades do que em outras. A violência é resultado da interação de fatores individuais, relacionais, sociais, culturais e ambientes. Compreender como esses fatores se relacionam com a violência é um dos passos importantes na abordagem da prevenção da violência. Consideram-se quatro níveis: individual, relacional, comunitário e social. Individual O primeiro nível busca identificar os fatores biológicos e de história pessoal que um indivíduo traz em seu comportamento. Em adição a fatores biológicos e demográficos, também são considerados fatores como impulsividade, baixa escolaridade, abuso de substâncias e antecedentes de agressão e abuso. Em outras palavras, este nível do modelo ecológico se concentra nas caraterísticas individuais que aumentam a probabilidade de ser vítima ou perpetrador de violência. Relacional O segundo nível explora como relações sociais próximas — por exemplo, entre pares, parceiros íntimos e membros da família — aumentam o risco de ser vítima de violência ou de praticar violência.


Em casos de violência por um parceiro ou maus tratos a crianças, por exemplo, interagir diariamente ou compartilhar um lar comum com um abusador pode aumentar a oportunidade de encontros violentos. Uma vez que os indivíduos estão unidos em uma relação contínua, é provável que a vítima venha a ser abusada repetidamente pelo agressor. No caso de violência interpessoal entre jovens, pesquisas mostram que jovens estão muito mais propícios a se envolver com atividades negativas quando esses comportamentos são encorajados ou aprovados por seus amigos. Pares, parceiros e membros da família têm o potencial de modelar o comportamento e as experiências de um indivíduo. Comunitário O terceiro nível examina os contextos comunitários em que as relações sociais estão mergulhadas — como escolas, locais de trabalho e vizinhanças — e busca identificar as características destes ambientes que estão associadas com se tornar vítima ou perpetrar violência. Um alto nível de mobilidade residencial (em que pessoas não ficam muito tempo em uma determinada habitação, se mudando muitas vezes), heterogeneidade (população altamente diversa, com pouco da “cola” social que mantém comunidades unidas) e alta densidade populacional são exemplos destas características e cada um já foi associada com violência. Da mesma forma, comunidades caracterizadas por problemas como tráfico de drogas, altos níveis de desemprego ou isolamento social difundido (por exemplo, pessoas que desconhecem seus vizinhos ou não têm envolvimento na comunidade local) também têm maior probabilidade de experimentarem violência. Pesquisas sobre violência mostram que oportunidades para violência são maiores em alguns contextos comunitários que em outros — por exemplo, em áreas de pobreza ou deterioração física, ou onde há pouco suporte institucional.

de criminalidade de Porto Alegre, Alvorada e Viamão, com atividades de inserção social, profissional e de educação, garantindo a geração de oportunidades e a garantia de direitos. A definição dos territórios levou em conta o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e à Desigualdade Racial de 2014, produzido pela Secretaria Nacional de Juventude, revelou que os municípios de Alvorada, Viamão e Porto Alegre, ocupavam as posições 78, 120 e 150 no ranking nacional do IVJ-V5. Nessas cidades, conforme o Ministério da Saúde, em 2010, as taxas de morte por agressão por 100.000 foram de 237, 150 e 154, respectivamente. Comparando-se essas taxas com as das demais faixas etárias, a média da taxa de vitimização de jovens é 6,5 vezes maior nessas localidades. Dividido em quatro componentes, o POD prevê a abordagem dos fatores que levam à criminalização juvenil. No componente da PREVENÇÃO, oferece atendimento ao jovem por meio da profissionalização e do incentivo à educação, como forma de evitar o envolvimento com o crime e assim promover uma redução da violência. Com o apoio de ações de policiamento comunitário, o componente da SEGURANÇA CIDADÃ E EFETIVIDADE POLICIAL garante espaços de convivência mais seguros como busca a solução de crimes, especialmente os que envolvem jovens como atores (vítimas ou agressores) no sentido de garantia de direitos. No componente QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA SÓCIO-EDUCATIVO, busca o aprimoramento dos meios de atendimento social dos jovens infratores em medida de internação, promovendo a recuperação dos mesmos e assim a redução dos índices de reincidência. E por fim, o quarto componente tem como pilar e missão o FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL, como forma de atender, por meio da transversalidade, o atendimento integral das necessidades das famílias, a garantia da qualidade de vida e desenvolvimento dessas comunidades e a consolidação do POD junto aos órgãos e entidades parceiras, referências na execução de políticas públicas voltadas para a juventude.

Social O quarto e último nível examina os fatores sociais mais amplos que influenciam as taxas de violência. Estão incluídos aqui os fatores que criam um clima adequado para a violência, aqueles que reduzem as inibições contra a violência e aqueles que criam e sustentam lacunas entre diferentes segmentos da sociedade — ou tensões entre diferentes grupos.

O PROGRAMA DE OPORTUNIDADES E DIREITOS COM FOCO NA SOCIOEDUCAÇÃO E NA PREVENÇÃO

O Programa de Oportunidades e Direitos, o POD, existe desde 2014. Sua execução efetiva começou em 2015. Os Centros de Juventude começaram entre o final de 2016 e meados de 2017. Foi criado para o atendimento a população jovem de territórios com altos índices

O resultado esperado é a redução da criminalidade e das mortes trágicas de jovens na faixa etária de 15 a 24 anos.


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO PROGRAMA

A comunicação possui importância estratégica na execução do programa e deve abranger todos os seus níveis e seus quatro componentes, já que a sensibilização das comunidades para obtenção de sua adesão e apoio são decisivos. Por outro lado, dialogar com a opinião pública, e prestar contas das ações realizadas, para que o debate na sociedade sobre a prevenção da violência em suas múltiplas dimensões ocorra, não só como papel dos estado, mas de todos, é algo crucial na efetivação e consolidação das ações. Para que a comunicação institucional do programa funcione de maneira consistente, é preciso que se tenha o alinhamento entre a prática da comunicação e os pressupostos estratégicos e objetivos do POD. Por consequência, é necessária uma ferramenta de trabalho que organize a práxis da comunicação. Um sistema cotidiano de produção de mensagens e produtos, que funciona de forma dialógica, para que haja uma interação viva com os públicos-alvo através de uma série de canais: essa construção cotidiana, estratégica e sistêmica, é o Plano Integrado de Comunicação, o PIC. Segundo o documento “Avaliação de Impacto Social”, AIS, produzido pelo BID, na série sobre riscos e oportunidades ambientais e sociais “a integração sistemática de questões ambientais e sociais no planejamento e implementação melhora a qualidade e a sustentabilidade dos projetos, apoia e reforça os requisitos e aumenta a aceitação local”. Entendemos que a ação de comunicação está conectada a praticamente todos os aspectos relevantes para a AIS, sobretudo nesses dois: • Compreensão e apoio local. O processo de AIS, ao considerar as necessidades e prioridades locais, ajuda a fortalecer a compreensão do projeto pelas partes interessadas e promove o apoio local. • Eficiência e efetividade na implementação do projeto. Durante a implementação, a AIS proporciona informações e o envolvimento contínuo com as partes interessadas, permitindo uma gestão de projeto adaptativa, de reação rápida e que evita custos imprevistos.

CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO QUE ORIENTAM ESTE PLANO

Marketing Social: o termo vincula-se às questões sociais. Vale-se dos conceitos de marketing propriamente dito para trabalhar com o produto social. Em geral é a adoção de uma ideia, de uma causa pública, que tem como alvo a sociedade em vez do mercado, e como interesse, não o particular, mas o público. Visa a mudanças de uma prática social. Segundo Gaudêncio Torquato, em sua tese de livre docência, o marketing social procura promover uma ideia que se encaixe consensualmente na escala de valores da sociedade


em busca de uma atitude por parte do público, diferente, portanto, da propaganda comercial, que vende produtos e serviços; assim como é diferente da propaganda política, que difunde uma ideologia, e difere da propaganda eleitoral, centrada em candidatos e partidos. Comunicação Comunitária: significa criar canais de comunicação nos quais as comunidades se reconheçam, possam dilalogar e que resultem na geração de valor e conhecimento. Uma comunidade é mais que um agrupamento de pessoas vivendo numa região. Tem por característica essencial uma forte coesão, baseada no consenso espontâneo de seus integrantes e traduzida por atitudes de cooperação, em face de interesses e aspirações comuns, pode vir a se transformar num público dos mais importantes, para a atividade de comunicação. Branded Content: a tradução desse termo para o português seria a expressão “conteúdo de marca”, ou seja, a criação de conteúdo que está diretamente relacionado ao universo de uma marca e sua credibilização na sociedade. Esse conteúdo precisa ter qualidade e relevância para o público-alvo. Associando esta definição ao raciocínio central citado no item que está acima, também aqui faz-se uma adaptação conceitual. O trabalho de fortalecimento das marcas BID e governo do RS, Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, dá-se de forma inerente e controlada através da racionalidade executiva do plano, bem como relacionado aquilo que é premissa dentro de outro conceito fundamental para o presente trabalho, o de Comunicação Pública: que é informar, mobilizar e prestar contas à sociedade. A nova cultura da comunicação em rede - o digital e o pós-digital: nossa temporalidade histórica está vivendo uma verdadeira revolução tecnológica e dos meios de comunicação. Todas essas mudanças, que estão em processo, acarretam novas formas das pessoas se comunicarem, novas mediações, novos valores e características que já predominam sobre a etapa anterior, que era baseada no predomínio dos meios de comunicação de massa unilaterias. Essa revolução das novas tecnologias digitais, que ja podemos chamar de era pós-digital, quer dizer o seguinte: a presença da tecnologia é tão ampla e onipresente que, na maior parte do tempo, já nem nos damos conta que ela está lá. Essa total ubiquidade da tecnologia digital provoca novos desafios para toda a sociedade, para a iniciativa privada, os governos e, sobretudo, os gestores de políticas públicas, de marketing, publicidade e propaganda. As novas tecnologias abrangem um universo complexo, que transcende a comunicação, atingindo todos os aspectos da vida de cada sujeito. O que se reconhece como verdade nesse novo momento histórico é que, agora, o digital é fundamental e não apenas experimental. Quais serão os impactos da chamada quarta revolução industrial e como irão mudar os sistemas produtivos baseados em alta tecnologia, como a internet das coisas? Como será o mundo hiperconectado em termos de valores humanos e como fica, ou muda, a vida em sociedade? Como isto impacta nas zonas periféricas, nos valores culturais da juventude que são os nativos da era digital? Propósito: este é um conceito amplo, e muito difundido nos dias atuais. Em geral, no campo da comunicação, está diretamente associado à estratégia de marca (Branding). Por que é

tão importante? Por definição propósito é: “uma razão aspiracional de ser, que inspira e fornece um chamado à ação para uma organização e seus parceiros e partes interessadas, além de proporcionar benefícios para a sociedade local e global”. Aqui também se faz uma adaptação conceitual para nossa realidade do POD. Para nós, a resposta é mais simples. Está em responder os porquês. Qual é a razão de ser da política pública? Por que a sociedade precisa disso? O que levou o BID e o governo do RS a se preocupar com isso? Quais as relações e interações do programa com a segurança pública, tema tão caro hoje em dia? Por que as pessoas se preocupam com o tipo de questão que o programa executa, por que ela é tão relevante hoje quanto ontem e continuará assim amanhã? Inovação: pode ser definida como uma novidade ou melhoria que gera valor para indivíduos e organizações e pode ser implementado na sociedade. Diferente do que muitos pensam, não depende diretamente da tecnologia. Em resumo, inovação ou inovar é encontrar uma nova forma de resolver um problema, gerando benefício para muitas pessoas e que possa trazer algum tipo de valor para todos.

FUTURO COLABORAÇÃO OPORTUNIDADES DIREITOS INTEGRAÇÃO PARTICIPAÇÃO COMPANHEIRISMO EDUCAÇÃO SOLIDARIEDADE SORORIDADE EMPATIA UNIÃO IGUALDADE SONHAR TRANSFORMAÇÃO


EXECUÇÃO

Uma novidade neste plano é a presença de uma “house agency” para a criação e execução das ações de comunicação. É uma agência de publicidade “interna” que trabalha exclusivamente para o programa, em suas dimensões estratégicas e sistêmicas. Este trabalho otimiza muito os custos e amplia os resultados, através da proximidade e sinergia com o Escritório de Projetos na execução. É diferente de uma agência de publicidade externa - cujo trabalho se dá à distância, a partir de briefings e campanhas, mas sem o acompanhamento cotidiano e sistêmico. A execução do plano de comunicação se dá a partir do trabalho desta “house agency”, cuja composição é vinculada aos consultores de comunicação - cujos papeis, de cada um, no cumprimento de suas metas estipuladas de forma integrada em seus TDRs e termos de contratação, são distintos e complementares. A equipe também trabalha de forma conectada e sinérgica com o setor de comunicação da SJCDH, assim como com os Departamentos, Assessorias e Fundações que trabalhem de forma transversal com as ações do programa, como o Departamento de Políticas para a Juventude – DPJ e Departamento de Justiça - DJ.

Descrição da equipe: CLOMAR PORTO - CONSULTOR DE PLANEJAMENTO DE MARKETING É jornalista, especialista em gestão estratégica da comunicação O que faz? • responsável pela criação e execução do plano integrado de comunicação do POD • responsável pela estratégia de Branded Content do programa • faz a direção geral do sistema de comunicação do programa, orienta e aprova o que é produzido pelos demais consultores • responsável pela orientação da criação das campanhas • responsável pelas interfaces do sistema de comunicação com as demais áreas da SJCDH e do governo; neste sentido, produz aporte organizativo que promove o encontro do planejamento de comunicação do POD com o planejamento executivo e das entregas da Secretaria relacionadas ao programa. • faz redação criativa das campanhas do POD, como a criação de roteiros para audiovisual e textos de posicionamento. THIAGO HENRIQUE AMADIO - CONSULTOR EM PUBLICIDADE / DIREÇÃO DE CRIAÇÃO É publicitário, especialista em gestão estratégica da comunicação O que faz? • responsável pela criação das campanhas na parte da forma e de todos os conteúdos gráficos • gerencia a aplicação das marcas das campanhas, do POD, do governo em todas as peças produzidas pelo núcleo de comunicação do programa • criou o MIV, manual de aplicação de marcas do POD, que está sendo introduzido nos CJs • faz a criação gráfica e direção de edição dos vídeos • faz a criação diária de cards, GIFs, e demais peças paras as redes sociais do programa • faz a criação e diagramação de peças gráficas, placas, folheteria, etc. MAURÍCIO TONETTO - CONSULTOR ANALISTA DE REDES SOCIAIS É jornalista, especialista em redes sociais O que faz? • gerencia o trabalho de redes sociais do programa • responsável pelo trabalho de assessoria de imprensa do programa e das relações com os meios de comunicação • faz o levantamento sobre as iniciativas de comunicação comunitária e a relação com esses veículos em cada território • realiza as coberturas fotográficas • realiza a captação de imagens para a produção audiovisual, e faz pós produção (edição) com aporte dos demais consultores


BRUNO PACHECO - CONSULTOR SOCIAL MEDIA É jornalista, especialista em curadoria e gestão das redes sociais O que faz? • é o responsável pela alimentação diária de todo o sistema de comunicação do programa, nas redes e na internet. • faz a interface diária com os CJs, orientando sobre os conteúdos de redes sociais • faz a gestão dos conteúdos das campanhas nas redes sociais • faz o monitoramento semanal das redes sociais do POD através das ferramentas apropriadas • faz a relação diária com os jovens multiplicadores do programa e das campanhas nas redes - quatro jovens de cada CJ, em conjunto com a estratégia de mobilização do Departamento de Juventude

DIAGRAMA DA EQUIPE CLOMAR

direção geral

POSICIONAMENTO O POD é uma política pública essencialmente educativa e inclusiva, que traz novas oportunidades para adolescentes e jovens nos territórios nos quais está inserido.

jovens POD THIAGO

diretor criação

A integração do POD nas comunidades é muito importante para a sua execução. É através do conhecimento, reconhecimento e da confiança nas políticas públicas que a comunidade poderá se inserir e contribuir com a realização dos objetivos do programa. Cabe à comunicação contribuir decisivamente para que isso ocorra. Com coerência no discurso informativo - afirmativo do programa, e produção contínua de produtos com unidade de CONTEÚDO e FORMA.

jovens POD

MAURÍCIO

BRUNO

jovens POD

assessoria imprensa imagens redes sociais

social media

jovens POD

ASCOM SJCDH

website facebook instagram twitter flickr youtube campanhas relação com mídia

jovens POD

Rede de comunicadores POD


2) OBJETIVOS

4) ABRANGÊNCIA / PÚBLICOS-ALVO

Implementar, de forma racional e controlada, a estratégia global de comunicação visando o fortalecimento institucional de marca e reconhecimento público de propósito para o POD/ SJCDH/RS.

Grupo 1: As comunidades dos territórios atendidos; jovens público-alvo do POD; redes de atenção nos territórios; serviços públicos localizados nos territórios; lideranças comunitárias; parceiros do programa;

Projetar um conceito adequado das ações do POD perante seus públicos e levar ao conhecimento da sociedade, de forma ampla, os benefícios do programa. Contribuir, de forma decisiva, para que - após dezembro de 2020 - com o fim do convênio entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o governo do RS, haja a continuidade do programa sob novas bases de financiamento.

Grupo 2: População em geral dos municípios nos quais o programa funciona: Porto Alegre, Viamão e Alvorada; Grupo 3: Órgãos de imprensa e formadores de opinião;

3) METAS • Ampliar o (re)conhecimento e o pertencimento das comunidades atingidas quanto as realizações do POD e da SJCDH/RS; • Ampliar o (re)conhecimento da sociedade como um todo sobre a eficiência e os resultados do programa; • Fortalecer o engajamento e o apoio das comunidades atendidas ao programa; • Criar canais próprios de comunicação entre os CJs e o programa; • Criar e ampliar os vínculos entre o programa e os formadores de opinião dentro da comunidade; • Criar e ampliar as relações entre o programa e os veículos de comunicação nos municípios e comunidades atendidas. • Formar uma rede de comunicadores comunitários, que serão a base de diálogo e produção de conteúdo a partir dos CJs e do sistema de socioeducação.

Grupo 4: Equipes executoras do POD, Comitê de Coordenação Estratégica, equipes do escritório central e unidades de execução técnicas - UET’s das Secretarias de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos - SJCDH, Secretaria de Segurança Pública - SSP e da Fundação de Atendimento Socioeducativo - FASE, servidores da SJCDH, SSP e FASE; Grupo 5: Comunicação com os diferentes parceiros do governo: Secretarias parceiras e suas vinculadas como a Secretaria da Educação, Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, Secretaria de Obras Públicas e Saneamento, Secretaria de Planejamento, Secretaria de Cultura, Secretaria de Turismo e Esporte e demais órgãos públicos estaduais e Prefeituras de Alvorada, Porto Alegre e Viamão.


5) CANAIS / AÇÕES 5.1. CANAIS DIGITAIS: * as medidas aqui descritas farão parte do plano específico de Marketing Digital que vai delimitar de forma precisa o processo de postagens em cada canal digital, com suas editorias e linguagens 5.1.1 Website • Atualização diária do canal com ênfase principal nas notícias produzidas nos CJs • Adequação técnica: • Reformular e atualizar website do POD, com implementação de estratégia SEO (Search Engine Optmization) 5.1.2 Criação de email marketing com edição semanal - base nos bancos de dados dos CJs 5.1.3 Criação de publicação do POD na Wikipedia 5.1.4 Realizar estudo de demanda para criação de Aplicativo para o POD 5.1.5 Redes Sociais • Atualização diária com respeito à linguagem própria de cada rede, com foco nas seis principais • FanPage Facebook: vídeo / card / notícias - entre dois e três posts diários • Instagram: card / vídeos - entre dois e três posts diários •Twitter: entre dois e três posts diários • Reformular e atualizar o canal do POD no YouTube •Reformular e atualizar o canal do POD no FLIKR • Criar perfil no Tik Tok 5.2 Assessoria de Imprensa • Definição de padrão para a produção e envio de relises cotidianos aos meios de comunicação, de acordo com a relevância e o interesse público das ações realizadas nos CJs. • Organização de arquivo permanente do programa com clipagem de notícias publicadas • Seleção de imagens e arquivamento iconográfico • Treinamento para gestão de crises • Media training para os porta-vozes do programa

5.3 Cronograma de eventos e datas • Consolidar em uma base única digital os eventos e as datas importantes para o programa, incluindo os cronogramas e datas de cada CJ • Realizar anual de eventos do POD 5.4 Elaboração e implantação do Manual de Aplicação de Marca (MIV) • Elaboração e disponibilização do MIV para todos os canais e executores de comunicação no âmbito do POD, para que haja a máxima unidade formal na visibilidade pública do programa • Orientação para revisão e padronização das placas informativas existentes nos atuais CJs • Criação de placas informativas para novos prédios dos CJs • Aplicação do MIV em todos os materiais de escritório e folheteria utilizados no âmbito do programa 5.5 Campanhas • Criação e execução de campanha com foco no combate à pandemia do novo coronavírus: #TodosPelaVida, que já entrou em sua segunda fase e foi renomeada de #PODpelaVida, colocando o programa no centro da ação, agora mais focada no trabalho dos jovens dos Centros da Juventude, que continuarão agindo ativamente em ações solidárias e de conscientização nas comunidades. • Criação e execução de campanha institucional sobre o programa, sua importância e resultados para a sociedade, com a produção de minidocs sobre cada um dos eixos do POD. 5.6 Formação • Criar um programa de formação em comunicação comunitária para os jovens atendidos no programa.


6) CRONOGRAMA / RESPONSÁVEIS / INVESTIMENTO Descrito no documento na forma de 5W2H em anexo.

7) MONITORAMENTO E CONTROLE Serão realizadas reuniões mensais de avaliação das ações e análise do cronograma com a equipe interna de comunicação. Além disso, todas as ações realizadas serão monitoradas pela equipe do Secretário Adjunto em reuniões semanais, utilizando como base nos projetos de cada coordenadoria relatadas no SME, na metodologia SCRUM, sistema de gestão escolhido e já implementado que integra todas as coordenadorias, a comunicação e a Direção Geral ao Departamento Administrativo da SJCDH. Dessa forma, tanto o Secretário quanto o Governador poderão acompanhar e receber atualizações das ações realizadas usando seu celular.


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