PONTO MORTO
carnaval
EM FUGA
O feriado mais animado do ano também pode ser de calmaria para quem não gosta de ficar sassaricando por aí POR A LI N E V E S SON I E T H AYA NA N U N E S
às avessas
Quando bate a folia, lá vai ela, “fugindo pro mato”. A carioca Maria Luiza Jobim não é muito de Carnaval e depois da maratona de divulgação de seu primeiro trabalho solo como cantora, o poético e envolvente Casa Branca, lançado em 2019, ela vai aproveitar o feriado deste ano em Nova York. É que logo mais, em maio, a caçula de Tom Jobim sobe no palco com seu show – que promete: terá Felipe Hirsch na direção e Maria Beraldo na produção musical. Por que não gosta de Carnaval? “Minha carne não é de Carnaval! Eu normalmente estou trabalhando, ou, quando dá, aproveito para viajar. Ir para algum lugar sossegado, quase sempre consigo ir para o mato onde posso meditar, ler e trocar com os amigos.” Mas tem os desfiles das escolas de samba, os blocos de rua... “Sou Peixes com ascendente em Câncer, sensibilidade e esponja total. Tenho dificuldade com multidões e festas grandes. A troca de energia é muito intensa e gosto de me preservar um pouco. Para não dizer que nunca fui, certa vez eu tinha um namorado que fazia parte de um grande bloco no Rio. Botei fantasia, purpurina e todas as alegorias que se tem direito. Cheguei cedo, ainda estava vazio e fiquei com minhas amigas perto do trio. Quando deu a hora de ir embora, não tinha como! Calor de 40 graus e um exército de cabeças! Traumatizei.” Quais os destinos para onde viaja? “Se estou no Rio, fujo para o mato. Se não, vou para fora. Este ano vou tirar alguns dias, só eu e meu marido. Vamos para Nova York, porque a gente curte muito a cidade juntos. Comer, ver o que está acontecendo na cidade, sempre mil shows e exposições. Nova York é inesgotável. E pais de filho pequeno... A gente merece!”
22 J.P FEVEREIRO 2020
