JoaĚƒ o Morgado Escritor
O Autor
João Morgado nasceu em 1965, em Aldeia do Carvalho, Covilhã , Portugal. E formado em Comunicaçã o pela Universidade da Beira Interior e tem um mestrado em Estudos Europeus na Universidade de Salamanca, Espanha. Trabalhou como jornalista e, para alé m da imprensa regional, escreveu no diá rio “Pú blico” e semaná rio “Sol”. Consultor de comunicaçã o nos meios empresariais e polıt́icos, é actualmente chefe de Gabinete do Presidente da Câ mara de Belmonte. Na literatura, a irmou-se com dois romances: «Diá rio dos In ié is», 2010, e «Diá rio dos Imperfeitos», 2012. Estas duas obras foram adaptadas ao teatro pela ASTA – Associaçã o de Teatro e outras Artes. A sua incursã o no romance histó rico deu-se com a obra «VERA CRUZ», um romance histó rico sobre a vida desconhecida de Pedro Alvares Cabral e que apresenta uma nova versã o sobre as verdadeiras razõ es que o levaram a desviar a frota e chegar a um novo continente, e tomar o icialmente para Portugal as que sã o hoje as terras do Brasil. Este livro teve ainda uma versã o para crianças «Cabralito», com ilustraçõ es de Bruno Picoto.
O romance «VERA CRUZ» serviu ainda de base a uma sinfonia para Orquestra Sinfó nica, com Coro e Soprano. Uma obra composta pelo maestro Joã o Pedro Delgado, que teve a direcçã o da orquestra do maestro Gustavo Delgado e Dora Rodrigues como soprano convidada. Os mú sicos da orquestra selecionados entre oito escolas de mú sica do distrito de Castelo Branco. A estreia ocorreu a 21 de Maio, no TMG - Teatro Municipal da Guarda. Recentemente lançou «INDIAS», um romance biográ ico dedicado a Vasco da Gama, o heró i imperfeito, que foi odiado por todos mas amado por D. Manuel I e icou na histó ria de Portugal por ter sido o primeiro navegante a chegar à s Indias das especiarias. Estes dois romances histó ricos mereceram uma versã o juvenil «Cabral - o Heró i dos Mares» e «Gama - O Pirata das Indias», editados pela Alethê ia, numa colecçã o que deverá ter doze descobridores. Entre os livros publicados, destacamos ainda «Meio-Rico», contos, 2011; «Pá ssaro dos Segredos», conto ilustrado, 2014; «Para Ti», poesia, 2014, «Porto de Saudade», poesia, 2015.
«João Morgado domina em absoluto as técnicas do romance, a mestria de nos prender, a nós, leitores!» Margarida Gil dos Reis Professora de Literatura Comparada
ROMANCES ·P ré mio Nacional de Literatura LIONS 2015 ·P ré mio Literá rio Fundaçã o Dr. Luıś Rainha Correntes d' Escritas 2015 ·P ré mio Literá rio Alçada Baptista 2014 ·P ré mio Literá rio Vergıĺio Ferreira 2012 CONTO ·P ré mio Literá rio Antó nio Gaspar Serrano, 2016 POESIA ·P ré mio Literá rio de Poesia, Arandis - Manuel Neto dos Santos, 2015 Mençõ es Honrosas: ·P remio Literá rio Alves Redol 2015 (Conto) ·P ré mio Literá rio Dr. Joã o Isabel 2014 (Conto)
ROMANCE HISTORICO
OBRAS principais
'Indias' Romance biográ ico de Vasco da Gama Clube do Autor, 2016 'Vera Cruz' Romance biográ ico de Pedro Alvares Cabral Clube do Autor, 2015 ROMANCE 'Diá rio dos Imperfeitos' Casa das Letras, 2017 'Diá rio dos In ié is' O icina do Livro– 2010 Casa das Letras - 2017
CONTOS
C
'O Pá ssaro dos Segredos' Conto Ilustrado Editora Kreamus, 2014 'Meio-Rico' – Contos Editora: Kreamus - 2011
R
OBRAS principais
NOVELA ‘O Cé u do Mar’ Fundaçã o Luıś Rainha/ CMPV INFANTIL / JUVENIL
ij
N
'CABRALITO' Pedro Alvares Cabral Colecçã o Navegadores Portugueses Ed. Restelo 30, 2015
COLECÇAO GRANDES NAVEGADORES “Pedro Alvares Cabral – O gigante dos mares” “Vasco da Gama – O terror das Indias” Ediçã o Alethê ia - Pingo Doce, 2017
POESIA 'Para Ti' Kreamus, 2014 'Porto de Saudade' Arandis, 2016
P
P
COLECTANEAS DE POESIA 'WORLD POETRY YEARBOOK 2015 ' Colectâ nea internacional (English Edition)’
‘O Olhar da Lın ́ gua Portuguesa no Mundo’ Casa dos Poetas de Sã o Paulo, Org: Nicah Gomes ‘'Em Nome do Teu Nome' Colectâ nea Comemorativa do Café Santa Cruz de Coimbra, 2016 Coordenaçã o: Joã o Restelo. Apoio da Universidade de Coimbra.
'CNB e os Poetas' Ediçã o Companhia Nacional de Bailado , 2015
‘Poesia Arte' Ediçõ es Oz, 2015
'Marginá lia' Ed. Edita-me, 2015 'Agua de Doze Rios' Ed. Coisas de Ler, 2012
'Colectâ nea de Poesia Contemporâ nea da Beira Interior' Coordenador e Co-autor: Editora: Kreamus - 2000
Diá rio dos Imperfeitos Prémio Vergílio Ferreira 2012
«É um Camilo Castelo-Branco dos nossos tempos, pela forma como escreve, pelas paixões que descreve. Pergunto, porque demorou tanto tempo a publicar?» Miguel Real Escritor, Crítico Literário
«Uma verdadeira teoria do Amor. Este livro sacode-nos!» Margarida Gil dos Reis Professora de Literatura Comparada
Diário dos Imperfeitos (Sinopse)
«Diá rio dos Imperfeitos» é uma viagem à intimidade das pessoas. Vıt́ima de um acidente, a “Gaivota” é uma mulher que precisa de redescobrir todas as emoçõ es sequestradas dentro de si. Ao mesmo tempo, reaprende a conhecer o seu corpo - uma aventura refreada pela moral, pela sombra do pecado, e pelo medo que pode levar à pró pria insanidade.
Uma luta interior entre o bem e o mal, que leva a uma inevitável conclusão: todas as pessoas são imperfeitas! Como irá reagir de novo à sua realidade? Voltará a ser quem era? E os que estã o a seu lado, como vã o sobreviver a esta viagem? Uma escrita intimista, que procura descortinar os sentidos e as emoçõ es dos diferentes personagens. Do prazer mais carnal ao amor puro, passando pela falsa moral da sociedade e da religiã o. Pelo meio, a iloso ia simples de duas personagens inusitadas - a mulher que lê pensamentos e um pintor de só is na parede. Sã o eles que levam o narrador a perceber os sentimentos da “Gaivota” e nos ajudam a re lectir sobre temas tã o controversos como o amor, o desejo, o sentimento de culpa ou o pró prio nojo.
Prémio Vergílio Ferreira 2012
Diá rio dos In ié is
Diário dos In iéis (Sinopse) NUNCA FICA TUDO DITO SOBRE UM AMOR QUE ACABA
Um romance maduro sobre homens e mulheres, casamento e in idelidade, desejo e amor. A solidã o entre duas pessoas e o que icou por dizer depois do adeus. Numa viagem ao mundo do erotismo, descobrem que tudo se resume ao desejo ou à falta dele. E num diá rio de emoçõ es ın ́ timas, quatro casais, oito personagens, falam na primeira pessoa do que sentem dentro de si e em relaçã o aos outros. Concluem que, cada um à sua maneira, todos acabaram por ser in iéis: por actos, pensamentos ou omissões. Um pecado que lhes valeu o castigo de não serem felizes para sempre.
Mas o que os faria felizes? Nã o sabem. Estã o presos aos segredos do passado e aos medos do futuro. Por isso o espelho re lecte homens frá geis, acomodados e instintivos; Mulheres emocionalmente imaturas, reprimidas e arti iciais; Com vidas entrelaçadas, cada um escreve no diá rio a sua viagem pelo mundo do sexo, do desejo, do pudor, do egoıśmo, do amor-pró prio, do envelhecimento, do sonho e da morte… en im, a maté ria-prima da qual se faz a vida de gente banal. “Sobre nó s ningué m escreverá um romance”, diz um dos personagens.
© Joã o Morgado Romance - 2010 1ª Ediçã o 'O icina do Livro' 2ª Ediçã o ‘Kreamus’ - 2014 3ª Ediçã o 'Casa das Letras' – 2017 ISBN: 978-989-98416-1-1
O Céu do Mar Pré mio Literá rio Dr. Luıś Rainha, Correntes d’Escritas 2015 Pré mio Nacional de Literatura LIONS
O Céu do Mar Relato de um dos maiores dramas da comunidade pesqueira
A novela relata o drama de 1892, em que uma tempestade levou ao naufrá gio de dezenas e dezenas de barcos pesqueiros, colocando de luto toda a costa da Pó voa, Caxinas e Vila do Conde. Oportunidade para falar das famıĺias pobres que viviam da pesca e lidavam com a morte todos os dias. E dar uma resposta à pergunta: - Para onde foram os corpos dos pescadores naufragados, que o mar nunca devolveu a terra para um funeral digno por parte dos familiares e amigos? “E uma obra dentro do chamado realismo-má gico”, diz o autor. “Mais do que o aspecto histó rico desta tragé dia, centrei-me no sentir das gentes, dos viú vos, dos ó rfã os, dos jovens que querem ser homens à pressa, na sobrevivê ncia de uma comunidade… e dar-lhes no inal, uma mensagem de esperança, dando um “cé u” a todos os pescadores que nã o sobreviveram à força do mar bravo.” A obra foi apresentada por Luıś Diamantino, vereador da Câ mara da Pó voa. “Lê -se de um folgo, pela sua escrita clara, poé tica, metafó rica, com uma estrutura de repetiçõ es que mais parece as ondas do pró prio mar”. Destacou o per il psicoló gico dos diferentes personagens, que “retratam as pessoas que nó s conhecemos. E um verdadeiro postal da Pó voa, e da sua comunidade piscató ria.” A obra foi editada pela Fundaçã o Luıś Rainha com o apoio da Câ mara Municipal da Pó voa de Varzim.
“O Cé u do Mar”, obra vencedora do Pré mio Literá rio Dr. Luıś Rainha, Correntes d’Escritas 2015 Pré mio Nacional de Literatura LIONS
«Parece que João Morgado já leu tudo sobre o amor, de Ovídeo a Stendhal (...) tem uma escrita compacta e assertiva. Isto é, cheia de pensamentos categóricos, de uma escrita vivida, conclusiva...» Manuel da Silva Ramos - escritor
ÍNDIAS PREMIO LITERARIO ALÇADA BAPTISTA 2015
«Este romance relata o verdadeiro Gama, e aqui que ninguém meta a unha, que o João Morgado fez um romance com um rigor e uma exatidão histórica intocável.» Sérgio Luís de Carvalho Padrão dos Descobrimentos, 15.5.2016 «Se a ressonância, o ritmo e a vivacidade das imagens e da narrativa nos lembra Fernão Lopes, o estilo brilha numa mescla bem-sucedida entre a crónica e a linguagem romanesca. O estilo que daqui resulta é moderno e sobretudo muito único.» Sérgio Luís de Carvalho Padrão dos Descobrimentos, 15.5.2016 «João Morgado cria um notável ambiente de suspense, histórico e psicológico, através da concorrência entre Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama para a atribuição do posto de capitão das armadas (...) Com efeito, é um romance suficientemente moderno, iconoclasta e irreverente...» Miguel Real, Escritor e Crítico In: Jornal das Letras, 11 de Maio de 2016 «A memória do tutor do prémio, António Alçada Baptista, não podia ser melhor servida, do ponto de vista literário e do ponto de vista humano, com a atribuição do galardão a ÍNDIAS, de João Morgado. Não poderia ser melhor!» Miguel Real, Escritor e Crítico In: Jornal das Letras, 11 de Maio de 2016 «É um escritor de livros inovadores e reveladores da nossa história». Luís Filipe de Castro Mendes, Ministro da Cultura, 2016
ÍNDIAS (Sinopse)
Pê ro da Covilhã rumou à s Indias por terra, mas nã o regressou. Vasco da Gama chegou até lá por mar e regressou para receber todas as mordomias. D. Manuel I determinou que este seria entã o o capitã o-mor de todas as armadas que partissem do reino em direcçã o à s Indias. Poré m, logo na primeira armada, a maior, a mais lustrosa, o seu nome foi afastado e a gló ria coube a Pedro Alvares Cabral. Porquê ? Porque era odiado pela Igreja, pelos nobres, pelos comerciantes, pela Ordem Militar da Cruz de Cristo e pela Ordem de Santiago? Porque era odiado por todos e tinha a admiraçã o de D. Manuel I? Para encontrar a resposta que os livros de histó ria esqueceram, vamos revisitar a vida de Vasco da Gama, a sua personalidade, as suas relaçõ es, os seus ó dios e a sua ligaçã o ao rei D. Manuel I. Na segunda viagem de Gama à s Indias, os relatos das suas crueldades chocaram o reino, mas continuou a receber mordomias e é hoje aclamado como o grande heró i nacional. E sabido que a histó ria dos homens e dos povos é pó solto em vendaval, leva por isso muita reviravolta. Como pô de um homem tã o cruel ser endeusado por Camõ es n`Os Lusıádas e ganhar o estatuto de igura cimeira dos Descobrimentos Portugueses? © Joã o Morgado Romance - 2016 Ediçã o Clube do Autor ISBN: 978-989-724-281-6 PREMIO LITERARIO ALÇADA BAPTISTA 2015
VERA CRUZ
VERA CRUZ D. Manuel sonha com um impé rio. Precisa de homens que saibam dominar os oceanos, descobrir terras, submeter povos e amealhar as mais variadas riquezas. Pedro Alvares Cabral é escolhido para comandar a maior frota do reino, rumo à s especiarias do Oriente. Uma viagem tortuosa, mas que acabou em gló ria, com muitos proventos e a descoberta de um novo mundo – VERA CRUZ. Casualidade ou intencionalidade? Terá o capitã o-mor desobedecido ao rei? E obedecido a quem? O que conhece de Pedro Álvares Cabral? Que descobriu ou achou Vera Cruz, hoje, Brasil? - Isso foram apenas dez dias na sua vida…
Sabe que era um homem culto para a é poca? Que tinha uma rivalidade com Vasco da Gama? Que aportou em quatro continentes? Que apó s uma traiçã o dizimou uma cidade inteira na India? Que casou com uma mulher que era neta dos reis de Portugal e de Castela? Que morreu em Santaré m desiludido com o reino?
© Joã o Morgado Romance - 2015 Ediçã o Clube do Autor ISBN: 978-989-724-
3ª Ediçã o
«UM ROMANCE HISTÓRICO DE QUALIDADE» IN: Jornal de Letras, critica de Miguel Real, critico, escritor. «Em momento de declın ́ io da moda literá ria do romance histó rico (…) o autor continua, com probidade, a visã o de Alexandre Herculano, fundador do romance histó rico em Portugal, sobre a confecçã o rigorosa deste gé nero literá rio: verosimilhança ou similitude na histó ria, no desenho das personagens e no enredo de inidor da acçã o, e idelidade aos documentos da é poca. Assim deve ser entendido o enquadramento esté tico de Vera Cruz, ao qual acresce (i) a imaginaçã o portentosa de Joã o Morgado, (ii) um lé xico histó rico prodigioso, fruto do convıv́io com os textos, e (iii) um domın ́ io espantoso do detalhe histó rico ao longo dos sé culos XV e XVI, seja em Portugal (interior raiano e Lisboa), seja na India (Calecute e Cochim), seja no Norte de Africa (Ceuta e Tâ nger), trê s caracterıśticas que agradam sobremaneira ao exigente leitor de romances histó ricos. Com efeito, na fabulaçã o do romance histó rico de qualidade, nã o menos importantes sã o a verosimilhança e a idelidade que a imaginaçã o. Rapidamente o leitor se dá conta coexistirem as trê s em abundâ ncia no romance ora publicado, sem que nenhuma delas suplante as restantes. Di icilmente se pode pedir mais a um romance histó rico, ainda por cima quando, acima de tudo, defende, como é o caso de Vera Cruz, teses hermenê uticas sobre o sentido da histó ria de Portugal (...) Para alé m da descriçã o minuciosa da vida de Pedro Alvares Cabral (…) a descoberta de Vera Cruz, está fundada num estudo minucioso e rigoroso. Como dissemos, o autor defende duas teses histó ricas interpretativas da histó ria portuguesa dos sé culos XV e XVI. Em primeiro lugar, a descoberta intencional do Brasil pela armada de Pedro Alvares Cabral como contraponto à sede cobiçosa das especiarias da India pelo rei D. Manuel. Em segundo, a Ordem de Cristo teria intentado desviar o projecto do Rei Venturoso da conquista imperial da India, assente na riqueza das especiarias e na projecçã o imperial e narcisista do rei, deslocando-o para a evangelizaçã o dos ın ́ dios do Brasil, designados no romance como “puros”. Em segundo lugar, a denegaçã o de Vasco da Gama, personagem heroın ́ a dos Descobrimentos segundo a histó ria corrente dos manuais de ensino. O descobridor do caminho marıt́imo para a India é considerado, em Vera Cruz, pouco mais do que um idalgo arruaceiro e ambicioso cujo trato violento com o samorim de Calecute deitou a perder um entendimento pacı́ ico de initivo entre o cristianismo e o hinduıśmo. Parabé ns ao autor pelo notá vel romance histó rico.»
sinfonia
VERA CRUZ
SINFONIA «VERA CRUZ» No â mbito do XI Festival de Mú sica da Beira Interior, uma iniciativa da SCUTVIAS – Autoestradas da Beira Interior, o livro de Joã o Morgado, VERA CRUZ, sobre a vida desconhecida de Pedro Alvares Cabral, serviu de inspiraçã o para uma Sinfonia para Coro e Orquestra Sinfó nica, composta pelo maestro Joã o Pedro Delgado. A estreia teve lugar no TMG da Guarda, a 21 de Maio de 2016, sendo Dora Rodrigues a soprano convidada e a direcçã o de orquestra do maestro Gustavo Delgado.
Livros Infanto-juvenis
Um livro com fabulosas ilustraçõ es de Bruno Picoto e texto de Joã o Morgado, que conta a histó ria de “Cabralito” – Pedro Alvares Cabral. E o primeiro de uma colecçã o dedicada aos grandes navegadores portugueses… Livro para um pú blico infantil. Uma forma de contar a histó ria de Portugal numa linguagem acessivel e com ilustraçõ es apelativas... Ediçã o ‘Restelo 30', 2016
A convite da Atelhê ia Editores e do Pingo Doce, Joã o Morgado está a preparar uma “Colecçã o de Grandes Navegadores” dedicada a um pú blico juvenil. Os dois primeiros livros já à venda nas lojas Pingo Doce, contam a vida de “Pedro Alvares Cabral, o gigante dos mares” e “Vasco da Gama, o terror das Indias”. Os livros, em capa dura e ilustraçõ es a cores, terã o o patrocın ́ io do Pingo Doce, pelo que sã o vendidos apenas por 3,99€. «Para mim foi um desa io irrecusável, pois foi ao encontro de um antigo desejo. Apresento nestes livros uma linguagem simples, uma exposição clara da vida dos personagens, e remeto os jovens leitores para outras pesquisas, com os pais, professores ou noutros livros. Temos uma história rica como país e como povo. Espero poder ajudar a cativar alguns jovens para o seu estudo e para leitura. Os livros estã o à venda em todas as lojas Pingo Doce…»
O Pรกssaro dos
Segredos
O Pássaro dos Segredos (Sinopse)
Pai e ilho, con identes da vida. Uma histó ria de ternura e intimidade, em que se relata o ambiente de uma famıĺia no cená rio antes do “25 de Abril” em que as “paredes tinha ouvidos” e era preciso guardar segredos. Uma criança a olhar ingenuamente para a revoluçã o e a segurar a antena da rá dio para ouvir o povo que nas ruas já gritava “liberdade”.
c
«Foi com curiosidade e interesse que iniciei a leitura deste conto. Estava longe de imaginar o que iria sentir, de como me sentiria identi icado. Estava longe de imaginar o encanto, a força que tem esta celebração de Abril e da liberdade. A primeira leitura causou-me uma forte emoção…» - Manuel B. Martins Guerreiro que participou na preparaçã o do 25 de Abril de 1974, integrou os vá rios ó rgã os do MFA, foi membro Conselho de Revoluçã o
© Joã o Morgado – Kreamus Conto ilustrado – 2012 Texto e ilustraçã o: Joã o Morgado Ediçã o 'Kreamus' ISBN: 978-989-98416-2-8
«Um hino ao amor, mas també m à infâ ncia, à igura tutelar do pai, e à famıĺia como nú cleo que preenchia “o ninho”, a casa carregada de ternura e de uma felicidade como que enclausurada dentro de um ovo que viria, mais tarde, a eclodir. Essa recordaçã o da vivê ncia com o pai-heró i remonta a um tempo psicologicamente cinzento, frio, demorado, atmosfera ba ienta de muitos temores interrompidos aqui e ali por algumas gargalhadas sarcá sticas, como chicotes a forçar o andamento dessa besta sem cor e sem alma que a todos tolhia e ameaçava, na é poca em que "as paredes tinham ouvidos". - Joaquim Pessoa, poeta.
Meio-Rico
«Meio-Rico» (Sinopse)
«Meio-Rico» é uma colectâ nea de contos que nos transporta para uma aldeia nos anos s e s s e n t a , p l e n a d e g e n t e s i m p l e s e intemporal.
c
Uma aldeia pequena, cheia de pequenos mundos interligados, em que todos se conhecem e partilham vidas: ...
- o ti'Alonso que tinha ganho fortuna e iloso ia; a Cinderela que escolheu continuar a lavar escadas; o ti'A'rnesto infeliz por nã o ter ilhos; o Manuel e a sua mercearia má gica com o livro de apontes; o homem que vivia a pensar na morte; a ti'Augusta lavadeira, que era mais amiga das á guas que das pessoas; o Berto que tinha um sorriso elegante e se perdeu num furacã o; o Tomé que era um sacristã o tomado pelo espı́rito santo do vinho; o velho Armé nio que julgou assistir ao im do mundo; o Belmiro que emigrou para uma prisã o depois de matar um homem; e uma velha que fazia rezas e tinha conversava com o diabo.
© Joã o Morgado Contos - 2011 Ediçã o: 'Kreamus' ISBN: 978-989-96658-0-4
Sã o contos de icçã o sobre gente simples, mas porque as conversas à lareira nas noites de inverno alimentam muitas memó rias, por certo que as semelhanças com algumas realidades nem sempre serã o coincidê ncia.
Para Ti
Para Ti Poemas sobre Amor e Desamor E o primeiro livro de poesia de Joã o Morgado. Reú ne "poemas escritos ao longo de vá rios anos, versos intimistas que falam na dor de quem ama e de quem perde, dos sentimentos que prendem e libertam". A obra foi apresentada pelo professor da UBI e també m escritor, Gabriel Magalhã es, que considerou alguns "poemas conversados na linha de Alvaro de Campos, na linha de Caeiro". Joã o Morgado sempre se a irmou como "o poeta que nã o acredita no amor" – mas agora escreve poemas de amor? "O amor nã o é um sentimento primá rio como o desejo, que está na base de qualquer relaçã o. O amor é uma fó rmula que reú ne vá rios sentimentos, e cada pessoa tem a sua pró pria fó rmula. Estes poemas nã o sã o de puro romantismo, mas antes erotizados…". "E o desejo? perguntas - Como se despe? - Quando o meu corpo por dentro se despir dentro do teu corpo..." Um desejo que é uma dor. Pois segundo o autor "Dó i quando se ama. Dó i quando se apaga a chama". A temá tica está assim centrada no "amor e desamor". Para Joã o Morgado, poesia é mais que o juntar de palavras bonitas, cada poema deve ser uma mensagem, por mais simples que seja, por vezes bastam quatro versos: !Tenho o mar dentro de um barco; É meu, só meu, a ninguém o dou; Só não sei por onde viajar com ele; neste deserto em que o barco encalhou!"
P
Porto de Saudade PreĚ mio LiteraĚ rio de Poesia Manuel Neto dos Santos 2015
Porto de Saudade Uma re lexã o sobre a expansã o portuguesa
“Porto de Saudade”, de Joã o Morgado, obra vencedora do Pré mio Literá rio de Poesia Manuel Neto Dos Santos, é uma ediçã o da Arandis Editora, promotora do pré mio. A obra é escrita numa voz feminina, em jeito de Cançã o de Amigo - a mulher que ica em terra enquanto o marinheiro parte à aventura no mar para descobrir e conquistar novas terras. Uma re lexã o sobre a expansã o portuguesa, enquanto a pá tria ica despovoada de homens, e onde as riquezas nã o chegam. Um paıś na ressaca da vã gló ria de um Impé rio e que precisa de se redescobrir sempre. Um canto de saudade e um olhar interior para o nosso destino enquanto povo. A irma Joã o Morgado: “A alma portuguesa divide-se. No cais ica o seu lado feminino, a mulher chorosa, a pá tria. A conquista dos mares parte o seu lado masculino, o marinheiro que mais tarde será o corpo do Impé rio. Resistirá a Pá tria aos sacrifı́cios do Impé rio? Os dois lados saberã o co-existir sem matar uma das partes da alma lusitana? Qual o destino de Portugal? Partir? Ficar? Procurar eternamente o seu destino?”
Prémio Literário de Poesia Manuel Neto dos Santos 2015
www.joaomorgado.net