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julho/agosto 2016 ano 05 nº22

Celebração com grandes melhorias Aquisição de equipamentos de última geração e reforma da UTI 2 proporcionam melhor atendimento Sebastião Nogueira

Monique Arruda

A UTI 2 dispõe de 20 leitos totalmente restruturados, todos com pontos de hemodiálise; aparelhos com alta tecnologia; camas elétricas; e televisores de LED com som direcionado e individualizado

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humanização uma série de ações proporcionam momentos de alegria e valorização dos pacientes. Alguns exemplos são os mimos entregues no dia do aniversário e banhos de sol para internos das unidades de terapia intensiva (UTIs). A mais recente melhoria foi a reforma completa da UTI 2. Atualmente, o local dispõe de 20 leitos totalmente restruturados,

todos com pontos de hemodiálise; aparelhos com tecnologia de ponta como respiradores e camas elétricas; janelas de blindex que proporcionam o contato dos pacientes com a luz do dia e televisores de LED com som direcionado e individualizado. Confira, a seguir, a opinião de usuários e colaboradores sobre a unidade de saúde:

Monique Arruda

HUGO, maior unidade de saúde de urgências e emergências de Goiás e referência em politrauma na região Centro-Oeste, tem muito o que celebrar neste 2 de julho, data em que se comemora o Dia Nacional do Hospital. Além da ampliação do número de leitos de 235 para 407 e da aquisição de equipamentos hospitalares de última geração, na parte de

“Temos condições de oferecer atendimento diferenciado. A UTI 2 está entre as mais modernas do Brasil, igualando-se ao padrão de qualidade de unidades como os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês”.

“Fiquei impressionada com o atendimento, limpeza, carinho com o paciente e infraestrutura do hospital. Sou de Campo Grande e nunca vi uma UTI com tanta qualidade. Meu esposo tem recebido toda assistência”.

“Tenho orgulho de atuar nessa UTI. Trabalho em outros hospitais, mas nenhum é do nível do HUGO. Dá gosto de vir trabalhar. A organização proporciona um maior controle dos leitos e maior agilidade à assistência”.

“Me surpreendeu a atuação profissional, o nível de excelência e o preparo dos colaboradores. O cuidado é exemplar. Abaixo de Deus está o HUGO. Meu filho foi vítima de acidente de moto e ficou em isolamento por 50 dias”.

“Com essa nova estrutura, melhorou 1000%. Ofertamos mais conforto aos internos. As camas elétricas facilitam a movimentação do paciente pelo profissional. Me realizo por ter a oportunidade de trabalhar aqui”.

Alexandre Amaral, coordenador da UTI 2 e médico intensivista

Leila Avalos Machado, esposa de paciente da UTI 2

Gabriella Nóbrega Milhomem, enfermeira da UTI 2

Cleuza de Souza Neto, mãe de paciente da UTI 2

Lobato Guedes, técnico em Enfermagem da UTI 2


VOCÊ SABIA?

Cuidado para pacientes, acompanhantes e colaboradores Composta por 22 profissionais, em 2015 a equipe da Psicologia realizou mais de 180 mil atendimentos

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m 27 de agosto comemora-se o Dia do Psicólogo, profissional que tem a escuta como seu principal instrumento de trabalho. No HUGO, o setor de Psicologia Hospitalar conta com 18 colaboradores e quatro residentes e exerce um papel fundamental para ampliar a promoção em saúde, tanto para paciente quanto para familiares e acompanhantes. Todas as áreas de atendimento e internação da unidade são cobertas pelo trabalho dos psicólogos e, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), contam com um diferencial: atuação presencial ao longo de 12 horas por dia, e não só nos horários de visitas. Ao longo deste período de exercício contínuo nas UTIs, os profissionais fazem contatos para estímulo vital em todos os pacientes, independente de seu nível de consciência, levando informações de tempo, espaço e onde ele está. Os familiares também auxiliam nessa questão. Orientados pelos psicólogos, transmitem informações da rotina que o interno seguia antes de seu acidente ou enfermidade. E, assim como nas UTIs, cada setor tem suas especificidades de atendimento. Na Emergência, o suporte é dado no momento da entrada do paciente. “A equipe médica avalia, a enfermagem presta os primeiros

atendimentos e nós oferecemos nosso suporte emocional, porque eles estão fragilizados, assustados, com medo”, explica Andreia Ribeiro, coordenadora da área. Já nas Enfermarias, Centro Cirúrgico e sala de Recuperação Pós-Anestésica (RPA), o suporte é realizado por meio de solicitações. “Atuamos como intérpretes das demandas do paciente, da família e da equipe multiprofissional. Facilitamos o diálogo entre essa tríade, esclarecemos dúvidas e oferecemos todo suporte psicológico às partes”, completa. Por lidar diretamente com o sofrimento de pacientes, familiares e até mesmo de profissionais que trabalham no HUGO, a coordenadora relata que a profissão é muito difícil, principalmente quando tem de presenciar a confirmação de óbito para uma família ou negar uma visita para um enfermo. Em contrapartida, “acolher o outro no momento mais angustiante, mais doloroso é muito gratificante. Para o paciente, faz toda a diferença saber que tem alguém ali para ouvi-lo, orientá-lo. Com isso, ele tem ciência de que não está sozinho”, pontua Andreia.

Números Em 2015, o setor realizou 181.680 atendimentos, o que corresponde a uma média de

Jovana Colombo

Jovana Colombo

“A equipe médica avalia, a enfermagem presta os primeiros atendimentos e nós oferecemos nosso suporte emocional, porque eles [os pacientes] estão fragilizados, assustados, com medo”, explica Andreia Ribeiro, coordenadora do setor

15.140 assistências por mês. Em 2016, esse número tende a ser ainda maior. Nos quatro primeiros meses do ano, o quantitativo subiu para 23.582 acolhimentos mensais. “É importante essa atuação ampla da psicologia dentro de um hospital, pois o tempo de internação acaba adoecendo o próprio familiar. As duas partes ficam depressivas e angustiadas. E isso influência diretamente na vontade de lutar contra aquele quadro que ele apresenta”, observa a coordenadora da Psicologia Hospitalar.

FIQUE DE OLHO

Residentes em Cardiologia garantem atendimento nesta área

Intercâmbio de conhecimento No último mês de maio, o HUGO foi visitado por dois estudantes de Odontologia da Faculdade de Estocolmo, na Suécia. Armin Shabaz, 27; e Jakob Attin, 25; acompanharam a rotina da equipe da seção de Bucomaxilofacial, ao lado do preceptor da residência Márcio Tadashi Tino. Apesar de viverem em um país de primeiro mundo, se impressionaram com o trabalho desenvolvido na unidade. Estrutura

física; integração dos profissionais e inserção da equipe no corpo clínico do hospital para garantir assistência completa ao paciente foram os pontos destacados pelos europeus. Para o preceptor, essa troca de conhecimentos permite que os profissionais conheçam técnicas e equipamentos lançados no mercado, o que interfere diretamente na qualidade de atendimento prestado.

ria dos pacientes é do sexo masculino, acima dos 60 anos, hipertensos, diabéticos, tabagistas e com quadro clínico de enfisema pulmonar. Além da residência, três cardiologistas realizam ecocardiogramas e eletrocardiogramas, diagnósticos essenciais para o acompanhamento do cardiopata. Supervisionado pela cardiologista Valéria Tatyane de Rezende, o programa médico de residência em Cardiologia já formou 31 residentes.

Jovana Colombo

Monique Arruda

Comemorado em 14 de agosto, o Dia do Cardiologista é lembrado constantemente no HUGO. Desde 1998, o hospital oferta residência médica em cardiologia. Com duração de dois anos, carga horária de 60 horas semanais e concessão de bolsa do Ministério da Educação, quatro residentes garantem o atendimento prestado nos ambulatórios, enfermarias, concessão de pareceres médicos e avaliação de riscos cirúrgicos. A maio-


EM FOCO

Memorial homenageia doadores de órgãos HUGO inaugura Memorial Árvore da Vida, obra doada e assinada pelo artista plástico Siron Franco Viviane Maia Monique Arruda

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A árvore representa um pequizeiro, planta típica do Cerrado, onde cada fruto traz as iniciais do nome do doador

uem chega à Recepção Social do HUGO depara-se com uma árvore imensa, com frutos que trazem algumas letras. É a Árvore da Vida, obra assinada e doada ao hospital pelo artista plástico Siron Franco, com o objetivo de prestar uma homenagem aos doadores de órgãos e seus familiares. O memorial foi apresentado em solenidade no dia 26 de abril, que reuniu 25 famílias de doadores que vieram a óbito e tiveram seus órgãos captados na unidade de saúde, além funcionários e autoridades, como o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela; representantes da Central de Notificação, Capacitação e Distribuição de Órgãos de Goiás (CNCDO); e a filha do artista, Nina Franco. Siron Franco explica que a árvore representa um pequizeiro, planta típica do Cerrado, onde cada fruto traz as iniciais do nome do doador. “É preciso reconhecer a importância da doação de órgãos, que salva vidas e incentiva outras famílias. Além disso, é louvável levar a arte para dentro de um hospital”, destaca. “Estou doando meu trabalho. Cresci com sentimento de coletivo, vendo meus pais fazendo trabalho voluntário. Aprendi em casa”, explica o artista para justificar seu gesto. O memorial do HUGO com o formato de árvore é inédito no Brasil. De acordo com o diretor Geral do HUGO,

Ciro de Castro, construir um memorial para homenagear doadores “é uma forma de valorizar o ato das famílias que, mesmo diante da dor da perda de um ente querido, tiveram a nobreza de ajudar outras pessoas que aguardam por um órgão para transplante”. “Apesar de ser popular no exterior, a exemplo dos Estados Unidos, no Brasil existem poucos memoriais dedicados a doadores de órgãos. Os estados de Minas Gerais e Paraná contam com obras do gênero”, destaca José Mário Meira Teles, superintendente Técnico do Gerir, organização social que administra o Hugo. O coordenador da Central de Transplantes, Luciano Leão, frisou que o atendimento no Hugo e o acolhimento aos pacientes e suas famílias têm contribuído para aumentar as doações e transplantes de órgãos em Goiás. O HUGO é atualmente a unidade de saúde que mais capta órgãos para doação no Estado, respondendo pela maioria das captações. Em 2014, quando o hospital começou este trabalho, foram coletados no Estado 70 órgãos – entre coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão –, sendo que 67 deles foram provenientes de pacientes da unidade. Ou seja, 95,7% do total. Em 2015, dos 113 órgãos captados para doação em Estado, 82 foram provenientes do HUGO.

HUGO conta com programa Compliance Ferramenta auxilia monitoramento de atividades e garante transparência e atendimento padronizado

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HUGO conta agora com o programa Compliance, que tem o objetivo de verificar se o hospital está cumprindo normas e determinações dos órgãos reguladores de suas atividades, como Conselho Federal de Medicina (CFM), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério Público (MP), por exemplo. Outro papel importante é evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa ocorrer, conforme explica Karine Dias Eslar, a compliance officer do Instituto Gerir. Com a implantação da ferramenta, segundo a responsável pelo programa, “o hospital ganha no aumento da eficiência de suas ações, na transparência de suas atitudes, na segurança e celeridade na adoção de medidas e procedimentos padrões para as diversas circunstâncias que se apresentarem cotidianamente”. Com isso, Karine explica que unidade e paciente ganham, pois a “instituição se torna respeitada por ser reconhecida no mercado como uma empresa que cumpre as leis, as normativas e regulamentos, além de se tornar

uma referência de ética e de boa conduta”. Os internos do HUGO serão ainda mais beneficiados por um atendimento padronizado e tecnicamente harmonioso, já que as pessoas envolvidas no processo de atenção ao paciente têm, por obrigação, seguir os padrões estabelecidos pela programa, evitando-se, assim, divergências e inconsistências. O hospital, por sua vez, cumprindo leis, normativas e regulamentos, tende a aumentar a eficiência de suas ações, a transparência de suas atitudes, a segurança e celeridade de medidas e procedimentos padrões nas diversas circunstâncias que lida cotidianamente. A ferramenta de Compliance abriu um canal de denúncias para receber quaisquer informações de desconformidade, que podem ser realizadas tanto por colaboradores quanto por usuários do hospital, por meio do seguinte e-mail: compliance@gerir.org.br. Além disso, políticas de transparência e anticorrupção estão sendo implantadas e treinamentos dos colaboradores para adequação e padronização de suas condutas estão sendo ministrados.

Arquivo pessoal

Jovana Colombo

A advogada Karine Dias Eslar é a responsável pela implantação do programa de compliance no HUGO


PERFIL: KATIA ENDRIGO

Diretoria de Enfermagem sob nova administração Coordenado por Katia Endrigo, departamento ganha com gestão estratégica e expertise Monique Arruda ua carreira na área da saúde teve início em 1985, ano do término da graduação em Enfermagem, pela Faculdade Don Domênico, no Guarujá, litoral paulista. A ânsia pelo saber não parou por aí. Foram mais cinco especializações, sendo que a última – Gestão em Qualidade, no Hospital Israelita Albert Einstein – será concluída em setembro deste ano. Além disso, Katia Endrigo atuou em mais de dez hospitais nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraíba. Com este currículo, a experiente enfermeira ocupa atualmente a diretoria de Enfermagem do HUGO. Nasceu em Itumbiara, mas com 29 dias de vida mudou-se para Minas Gerais com família. Depois, foi para o litoral de São Paulo e, enfim, para a capital paulista, onde residiu por 22 anos. Katia chegou ao Hugo por meio de um processo seletivo. “Soube que teria de me mudar para Goiânia na penúltima etapa. Minha

família ficou para trás, mas foi a melhor decisão que tomei na vida. Me surpreendi positivamente com a infraestrutura e o alto nível de formação do corpo clínico do HUGO”, garante. A rotina extenuante da diretora no hospital inclui reuniões para prover e prever o quantitativo da equipe; realizar a gestão estratégica dos 407 leitos; promover a educação continuada e realizar visitas diárias aos pacientes e familiares, além de supervisionar 11 coordenadores de equipes e cerca 800 profissionais entre enfermeiros, técnicos e auxiliares. Promover uma assistência humanizada também fazem parte dos objetivos de Katia. Entretanto, seu maior desafio no momento é contribuir para que o HUGO consiga a acreditação – uma certificação de qualidade, como a ISO, por exemplo, mas exclusiva para instituições de saúde. A vivência e expertise de Katia têm auxiliado de forma decisiva neste

processo, pois participou de todos os procedimentos da primeira certificação concedida ao Hospital Israelita Albert Einstein, em 1989. “Esse título permite uma padronização de todas as etapas de atendimento, possibilitando maior segurança aos pacientes”, assegura. Monique Arruda

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Diretora de Enfermagem, Kátia Endrigo já atuou em mais de dez hospitais de São Paulo, Minas Gerais e Paraíba

DICAS DE SAÚDE

Temporada no Rio Araguaia exige cuidados J

ulho é sinônimo de férias. Muitas famílias aproveitam a época para curtir as praias do Rio Araguaia. Entretanto, é necessário ter cuidado para a diversão não virar tragédia. Somente em 2015, o HUGO atendeu 11 vítimas de acidentes aquáticos. Por isso, o diretor Geral do hospital e clínico geral, Ciro Ricardo Pires de Castro, dá as algumas dicas para desfrutar com segurança das belezas naturais locais. O principal risco é o de afogamento. “A mistura de bebida e banho de rio pode ser fatal. Algumas praias apresentam bancos de areia de quatro a cinco metros de altura. Você jamais deve ficar em uma posição abaixo dessas paredes, que podem desmoronar com o movimento da água e causar soterramento. Nos passeios de barco, jamais deve-se dispensar o uso do colete salva vidas”, alerta o médico.

Outro grande perigo são a insolação e a desidratação, em função do sol intenso e das temperaturas elevadas. “Evite os horários de pico entre as 10 e as 16 horas. É fundamental utilizar protetor solar, chapéus, óculos escuros e blusas de manga comprida, aliados à ingestão de líquidos para hidratação do organismo”, pontua Ciro de Castro. O Araguaia dispõe de várias espécies de peixes com ferrão, como o pintado. Quando o aguilhão adentra no corpo, sua retirada é dolorosa e complicada. Há, ainda, as piranhas. “Por isso, se houver corte ou machucado, não se deve entrar na água. Já o candiru é um peixe que tem termotropismo positivo, ou seja, ele é atraído pelo calor da urina e penetra nos canais urinários. Por isso, o banhista e o pescador devem se atentar com esses animais” destaca o diretor.

Monique Arruda

Monique Arruda

Diretor Geral, Ciro de Castro aponta o afogamento como principal risco. “A mistura de bebida e banho de rio é uma combinação fatal”

EXPEDIENTE HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE GOIÂNIA Diretor Geral: Ciro Ricardo Pires de Castro Diretor Técnico: Ricardo Furtado Mendonça Diretor Clínico: José Joaquim Gomide Neto INSTITUTO GERIR Presidente: Eduardo Reche de Souza Superintendente Técnico: José Mário Meira Teles Superintendente Executivo: Edsamuel Araújo Superintendente de Planejamento e Gestão: David Correia CORPO TÉCNICO Ciro Ricardo Pires de Castro, Luiz Fernando Martins, Nicola Paolo Bertolini e Ricardo Furtado Mendonça Produção: Duo Comunicação Jornalista responsável: Fabrícia Hamu (MTb 1148/GO) Edição e Coordenação: Viviane Maia Reportagens: Jovana Colombo, Monique Arruda e Viviane Maia Contato: 62 3201-4339 e 3201-4377 Projeto Gráfico: Brandcompany

QUEREMOS SABER SUA OPINIÃO: Envie elogios, críticas, dúvidas ou sugestões para: comunicacao@gerir.org.br

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