4º ICUMAM LAB LABORATÓRIO DE FOMENTO À PRODUÇÃO AUDIOVISUAL NO CENTRO-OESTE
2 a 8 de abril de 2017 GOIÁS - BRASIL
1
2
4º ICUMAM LAB LABORATÓRIO DE FOMENTO À PRODUÇÃO AUDIOVISUAL NO CENTRO-OESTE
3
APRESENTAÇÃO
Chegar à 4º edição do Icumam Lab - Laboratório de Fomento à Produção Audiovisual no Centro-Oeste nos enche de satisfação e orgulho. Satisfação porque vemos o resultado de todo um ano de trabalho tomando sua forma final e já nos permitindo dizer que esta edição será ainda mais potente que as outras já realizadas. Orgulho por saber que nosso esforço unido à coragem de quem nos apoiou até aqui criou um evento consistente, de altíssimo nível e que já faz parte da agenda de todos os produtores da região. Esse ano, recebemos um recorde de inscrições: 57 no total, mais do dobro de 2016. Foram inscritos 16 projetos de Goiás, 7 do Mato Grosso, 5 do Mato Grosso do Sul e 26 do Distrito Federal, números que refletem a consolidação do Icumam Lab como um dos mais importantes laboratórios de desenvolvimento de projetos do País. Em sua ainda jovem, mas consistente história, O Icumam Lab já atendeu e ajudou a aprimorar 27 projetos de filmes e séries, tendo munido de importantes informações - tanto do ponto de vista do mercado quanto da criação - 25 diretores e 25 produtores, que durante o período do evento se relacionaram e trocaram experiências com alguns dos mais importantes profissionais da área que atuaram como tutores ou palestrantes no projeto. Além dos 4
diretores e produtores, o Icumam Lab se abre também para quaisquer interessados em saber mais sobre cinema ao oferecer palestras e aulas magnas abertas ao público, que até aqui já atingiram mais de 400 pessoas. Realizado pelo Icumam, o Icumam Lab oferece aos produtores e diretores selecionados a oportunidade de receber consultoria e assessoria gratuitas. As dinâmicas e assessorias são voltadas ao amadurecimento e aprimoramento de diferentes aspectos comuns e específicos dos projetos. Os tutores Beth Formaggini, Fernanda de Capua, Mariana Brasil, Rafael Sampaio, Paula Knudsen e Thiago Dottori são os responsáveis pela condução das atividades esse ano. A seleção segue critérios de qualidade artística e técnica, factibilidade e viabilidade de produção, potencial e originalidade da proposta, estágio de desenvolvimento e qualidade dos materiais obrigatórios apresentados. Esse ano, a comissão de seleção é formada por Andrea Cals, Fernanda de Capua e Flavia Candida. O local escolhido para os sete dias de imersão também corresponde ao perfil de laboratório. A Pousada Monjolo, localizada em Nerópolis, a 30 quilômetros de Goiânia, oferece espaço confortável e ambiente convidativo à concen-
tração. Outro espaço que acolherá o evento neste ano será o Centro Cultural UFG, em Goiânia, onde serão oferecidas no dia 8 de abril as palestras abertas “Qual a diferença entre produzir cinema e série de TV?”, realizada por Mariana Brasil, “A narrativa serializada”, com condução de Paula Knudsen e a Masterclass “Direção Autoral” - (Caso de Estudo: Cinema, Aspirinas e Urubus), com o cineasta Marcelo Gomes. Proporcionar aos realizadores da região Centro-Oeste a possibilidade de se relacionarem com profissionais renomados de diferentes segmentos da economia audiovisual, vindos de todos os lugares do Brasil, é razão de grande felicidade. Este é também o combustível que precisamos para continuar lutando, porque sabemos que quanto melhores e mais eficientes formos, melhores e mais competitivos serão os projetos que por aqui passam. Maria Abdalla Diretora
5
6
7
PROGRAMA
GRUPO LONGAS
DOMINGO
Thiago Dottori
Beth Formagini
Paula Knudsen
10:00 11:00 12:00 13:00 13:30
GRUPO SERIES
BETH FORMAGINI De longe toda Serra Azul A Divina Romaria Cinema entre Rios
PAULA KNUDSEN Meu nome é Camille Sem Fronteiras Confissões
Mari Brasil
Rafael Sampaio
Fernanda De Capua
Rafael Sampaio
Fernanda De Capua
Credenciamento ALMOÇO
15:30 16:00 17:00 18:00
SEGUNDA
GRUPO DOCS
THIAGO DOTTORI Jaó Navio Negreiro Assentados
Credenciamento
Thiago Dottori
Beth Formagini
Paula Knudsen
Mari Brasil
APRESENTAÇÃO LAB - TODOS
10:00 11:00
Apresentação Projetos (15 min por projeto) ::: TODOS
12:00 13:00
ALMOÇO
13:30 15:30 16:00 17:30
GRUPO LONGAS :: Estrutura e Estratégias Narrativas
GRUPO DOCS :: Estrutura GRUPO SERIES :: de Roteiro de Estrutura de Séries: Arcos, Documentário Episódios
18:30 19:00 20:00 Exibição Documentário "LAURA, dir. Fellipe Barbosa, prod. Fernanda De Capua
21:00
TERÇA
Thiago Dottori
Beth Formagini
Paula Knudsen
Mari Brasil
Rafael Sampaio
Fernanda De Capua
09:30 10:30
INSTRUMENTAÇÃO DE PITCH + FORMATAÇÃO c/ Fernanda De Capua
11:30 12:00
GRUPO SERIES
GRUPO LONGAS
GRUPO DOCS
13:00
ALMOÇO
14:30 Jaó
Sem Fronteiras
Cinema entre Rios
De longe toda Serra Azul
15:30 Jaó
A Divina Romaria
Meu nome é Camille
De longe toda Serra Azul
Assentados
Cinema entre Rios
16:30
A Divina Romaria
Meu nome é Camille
Navio Negreiro
Sem Fronteiras
Confissões
Assentados
Navio Negreiro
Jaó
17:30 18:30 20:00 21:00
QUARTA
8
Exibição Documentário "COUTINHO.DOC" dir. Beth Formagini
Thiago Dottori 10:00
Paula Knudsen
Mari Brasil
Rafael Sampaio
INSTRUMENTAÇÃO SOBRE CIRCUITO INTERNACIONAL c/ Rafael Sampaio
11:00 12:00
Beth Formagini
GRUPO DOCS
GRUPO SERIES
GRUPO LONGAS
Fernanda De Capua
17:30
Assentados
Navio Negreiro
Jaó
18:30 20:00 21:00
QUARTA
Exibição Documentário "COUTINHO.DOC" dir. Beth Formagini
Thiago Dottori
Beth Formagini
10:00
Mari Brasil
Rafael Sampaio
Fernanda De Capua
INSTRUMENTAÇÃO SOBRE CIRCUITO INTERNACIONAL c/ Rafael Sampaio
11:00 12:00
Paula Knudsen
GRUPO DOCS
GRUPO SERIES
GRUPO LONGAS ALMOÇO
13:00 14:30 Assentados
Cinema entre Rios
Confissões
Jaó
De longe toda Serra Azul
A Divina Romaria
15:30 Assentados
Cinema entre Rios
Confissões
Meu nome é Camille
A Divina Romaria
Navio Negreiro
16:30 Navio Negreiro
De longe toda Serra Azul
Sem Fronteiras
Cinema entre Rios
Jaó
Meu nome é Camille
17:30 Navio Negreiro
De longe toda Serra Azul
Sem Fronteiras
A Divina Romaria
Confissões
Assentados
Beth Formagini
Paula Knudsen
18:30 19:00 20:00 Exibição Longa "LA VINGANÇA" roteiro Thiago Dottori
21:00
QUINTA
Thiago Dottori 10:00 11:00 12:00
GRUPO LONGAS :: Dinâmica de Grupo
Mari Brasil
Rafael Sampaio
Fernanda De Capua
Confissões
Meu nome é Camille
Sem Fronteiras
GRUPO DOCS :: Dinâmica GRUPO SERIES :: Dinâmica de Grupo de Grupo
13:00
ALMOÇO
14:30 15:30 Assentados * Roteirista
A Divina Romaria * Roteirista
Meu nome é Camille * Roteirista
16:30 Navio Negreiro * Roteirista
Cinema entre Rios * Roteirista
Sem Fronteiras * Roteirista
17:30 Jaó * Roteirista
De longe toda Serra Azul * Confissões * Roteirista Roteirista
Exercício de Produção Criativa * Todos os Produtores
18:30 19:00 20:00 21:00
SEXTA
Exibição Episódio "PSI" (rot. Thiago Dottori)
Thiago Dottori
Beth Formagini
Paula Knudsen
Mari Brasil
Rafael Sampaio
Fernanda De Capua
10:00 11:00
ATIVIDADE FINAL: Exercício de Pitch, Feedbacks Coletivos (25 min por projeto) ::: TODOS
12:00 13:00 14:00
ALMOÇO
15:30
Entrega de Certificados e Fichas de Avaliação
16:30
Balanço coletivo do Lab
17:30 18:30
O Já tradicional DRINKS NA PISCINA moderadamente
19:00 20:00 21:00
SÁBADO
Thiago Dottori
Beth Formagini
Paula Knudsen
Mari Brasil
Rafael Sampaio
Fernanda De Capua
10:00 11:00 12:00 13:30
ALMOÇO e DESLOCAMENTO
14:00 15:00 16:00 17:00 18:00
PALESTRA:: Mariana Brasil Qual a diferença entre produzir cinema e série de TV? PALESTRA :: Paula Knudsen A narrativa serializada
19:00
COFFEE BREAK
19:30
MASTER CLASS:: Marcelo Gomes Direção Autoral (Caso de estudo: Cinema, Aspirinas e Urubus)
21:30
9
10
PROJETOS SELECIONADOS
Cada Qual Por Seu Caminho (MT)
Jaó (MS)
Documentário | Longa-metragem
Ficção | Longa-metragem
Assentados (GO)
Meu Nome é Camille (GO)
Ficção | Longa-metragem
Ficção | Série de TV
Cinema Entre Rios (MT)
Navio Negreiro (DF)
Documentário | Longa-metragem
Ficção | Longa-metragem
Confissões (DF)
Sem Fronteiras (DF)
Ficção | Série de TV
Ficção | Série De TV
De Longe toda Serra é Azul (DF) Documentário | Longa-metragem
11
CADA QUAL POR SEU CAMINHO Mato Grosso
Diretor Severino Neto Produtor Joanna Campos Gênero e formato Documentário | Longa-metragem Duração aproximada 90 minutos
12
Sinopse O documentário acompanha a jovem Tenente e Chefe de Operações por uma jornada que passa por quase mil quilômetros na fronteira entre Brasil e Bolívia, no estado de Mato Grosso. Essa obra centra-se na figura do personagem. É ele quem guia a narrativa, o seguimos em seu dia-a-dia em câmera direta. Não serão feitas entrevistas com a protagonista, apenas com as pessoas que a cercam. Ladislane irá nos guiar até esses outros personagens que nos mostrarão, através de entrevistas e de seus cotidianos, como veem os lados da fronteira. Através de Ladislane, conheceremos seu marido, superiores, amigos, conhecidos, mulas e seus familiares, prostitutas e suas companheiras, fazendeiros, moradores de vilas e cidades. Com referência no “cinema verdade” de Jean Rouch, ‘‘Cada Qual Por Seu Caminho’’ tem o papel fundamental de provocar. Mais do que fazer a pura observação, a câmera observa e interage.
Severino Neto
Joanna Campos
Diretor
Produtora
Severino Neto, 37 anos, Graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade de Cuiabá, sócio/ Diretor de Criação da agência de propaganda FCS Comunicação e professor universitário das matérias Criação Publicitária e Produção de TV. Com mais de 12 anos de profissão, possui em seu portfólio trabalhos com grandes marcas, incluindo roteiros e direção de dezenas de filmes publicitários, documentários institucionais e vários prêmios locais e nacionais. Especialista em Cinema, já roteirizou e dirigiu inúmeros curtas-metragem de ficção e documentário, como “A Noite Cuiabana”, “Cuiabá Arsenal”, “Espírito Buliçoso”, “David Moura”, “Zum Zum” entre outros. Roteirizou e dirigiu os clipes das bandas Billy Brown e Mr. Fuck. Responsável também pela direção e roteiro do curta-metragem “3,60”, apresentado em vários festivais nacionais e premiado com uma Menção Especial no Festival de Cinema Independente de São Paulo - Cine Mube.
Joanna Ferreira Campos, 22 anos, natural de Barra do Garças-MT, hoje residente de Cuiabá, graduanda em Comunicação Social - habilitação em Rádio e TV pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atuou na produção em do documentário ‘‘O centro Histórico de Cuiabá e suas ruas de muitos lugares’’. Participou também da produção do curta-metragem ‘‘Vinte Anos Essa Noite’’. Atuou também na produção do Curta-metragem “Confirmou Presença”, contemplado pelo edital JOVEM.DOC 2015. Hoje está como Roteirista Assistente no longa-metragem de ficção ‘‘Um Gosto de Cloro’, contemplado no Edital de Desenvolvimento de Projetos Audiovisuais SEC/MT 02/2015’.
13
ASSENTADOS Goiás
Diretor Gustavo Maximiliano Produtor Vinícus Soares Gênero e formato Ficção | Longa-metragem Duração aproximada 70 minutos
14
Sinopse Fernanda, 30 anos, é uma representante típica da classe média goianiense de sua geração: bonita e com boa formação, apostou todas as fichas em anos de cursinhos preparatórios para algum concurso público que lhe garantisse um ótimo salário - aparentemente, a única maneira de manter seu estilo de vida de gastos e consumo emergentes, como muitos de seus amigos. Dada a situação precária em que vive sua família - reduzida a ela e sua mãe, Cida, 55 anos, em dificuldades financeiras desde que a última se separou e seus filhos mais velhos debandaram a aprovação de Fernanda no concurso para procuradora do trabalho é recebida com grande euforia. Essa felicidade, porém, é efêmera: logo em seguida, o anúncio de que o governo adiará a convocação dos aprovados por tempo indeterminado, alegando ajuste fiscal e contenção de gastos, joga um balde de água fria nos planos de ambas. Sem um plano B, elas se deparam com uma escolha antes impensável: juntar-se a Joaquim, 50, irmão de Cida, que acaba de ser contemplado pelo INCRA com um lote num assentamento de reforma agrária, na cidade goiana de Mara Rosa, e tentar extrair dessa propriedade - agora o único patrimônio da família - alguma riqueza capaz de evitar sua falência total. Enquanto as boas notícias de Brasília não chegam, Cida e Fernanda são forçadas a tomar o caminho inverso feito por sua família nas últimas gerações, e tentar a sorte no interior de Goiás, entre assentados e grandes latifúndios, revisitando e confrontando tradições do campo e da cidade.
Gustavo Maximiliano
Vinícius Soares Produtor
Diretor
Gustavo Maximiliano nasceu em Goiânia, em 1984. Concluiu o ensino médio no CEFET-GO, onde, além do curso técnico em Cartografia, teve seu primeiro contato com a criação audiovisual no Núcleo Experimental de Rádio e Vídeo, sob orientação do professor Julio Vann. Em 2004, mudou-se para São Paulo, para cursar Audiovisual na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), e graduou-se com ênfase em produção e fotografia. Mantém residência na capital paulista desde então, tendo realizado trabalhos em produção para diversas produtoras e em diferentes gêneros e formatos, incluindo longas-metragens, curtas-metragens, séries de TV, comerciais e conteúdos educacionais. Em 2011, realizou cursos livres em direção e roteiro em cinema e TV na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA). Com Viviane Rodrigues, abriu a BR153 Filmes, produtora pela qual trabalha desde 2015, no desenvolvimento de projetos para cinema e TV.
Bacharel em Audiovisual da ECA/USP e Dramaturgo pela SP Escola de Teatro. Atualmente é Produtor Executivo na EBC/TV Brasil. Produziu conteúdos audiovisuais para diversas mídias e gêneros variados como ficções, documentários, clipes musicais e vídeos pra web. Foi produtor da Radio USP FM (2007/8). Seus principais filmes como diretor e roteirista são O Som do Limão (Fomento ao Cinema, Prefeitura de SP, 2011), Açucena (Fomento ao Cinema, Prefeitura de SP, 2012), Pablo (2014) e Kuta (2012). Escreveu, dirigiu e produziu o radioconto Pablo (Edital Nossa Onda/ MinC 2010) e produziu os festivais de música Deus te Plugue (Goiânia, 2006) e Violada - 1º Festival de Música Caipira e Rock Rural (Goiânia, 2010). Foi produtor na Massa Real Filmes (2009) e Foi sócio diretor da produtora Granada Filmes entre 2011 e 2013. Foi Juri do 7º Festcine Goiânia 2011. Fez parte do Coletivo de Dramaturgos, que em 2014 produziu o projeto Cenas Insurgentes em parceria com o Teatro de Narradores (SP) e aporte do Programa Municipal de Fomento ao Teatro da Prefeitura de São Paulo. Escreveu os textos teatrais Tese (2014) e Terra & Céu (2015) Produziu o ensaio fotográfico A criação da luz do artista visual Guilherme Minoti (Contemplado no ProAc Artes Visuais 2014), produziu e ministrou o curso de ‘Documentário e Intervenção Urbana’, contemplado pelo edital Redes e Ruas 2014, da Prefeitura de São Paulo. É fundador da produtora TRANSFICÇÃO, com sede em Goiânia.
15
CINEMA ENTRE RIOS Mato Grosso
Diretor Rafael Irineu Produtora Patricia Ribeiro Gênero e formato Documentário | Longa-metragem Duração aproximada 63 minutos
16
Sinopse Mato Grosso, conhecido mundialmente pela sua potência no agronegócio, foi um dos berços da comunicação brasileira. Rios e mais rios, foram como um palco e caminho para os pioneiros Marechal Rondon, Dom Aquino Correa, Floyd Crosby e Arthur Rossi. O filme busca retratar em cada bloco um personagem diferente, com ligações entre o audiovisual e a comunicação, usando tecnologias no início do século passado. Além de todo seu acervo fílmico trabalhados na obra, busca ainda mostrar a validação do recurso audiovisual e remeter, agora, numa nova linguagem e mudanças comportamentais da sociedade. Constatando que a correnteza não cessa, nem as histórias e fatos que por ali passam.
Rafael Irineu
Patricia Ribeiro
Diretor
Produtora
Rafael Irineu é natural de Rondonópolis-MT, mas foi no interior da Bahia que começou a fotografar. Aos 11 anos de idade encontrou numa simples câmera digital a forma de superar uma depressão. A pequena cidade (Mirante-BA) não tinha fotógrafos, apenas mascates ambulantes, que desenhavam retratos, e foi ali que começou a trabalhar, registrando casais, gestantes, pessoas, etc. Revelava as fotos numa cidade vizinha, enquanto sua mãe fazia compra do mês no mercado. Atualmente é estudante de Rádio e TV pela UFMT. Fotógrafo, filmmaker e designer gráfico, suas produções audiovisuais e fotográficas ganharam prêmios. Já participou de 9 exposições fotográficas, duas publicações em livro, e deu aula de iniciação fotográfica para crianças de uma comunidade em Cuiabá. Além de ter trabalhado em filmes, seus curtas-metragens já foram exibidos em 20 cidades diferentes.
Bacharel em Comunicação Social – Radio e TV, pela Universidade Federal de Mato Grosso. Trabalhou na TV Universidade com produção de interprogramas educativos, pesquisadora nos projetos “Visual Virtual” que reúne em seu site arte Mato-Grossense e indígena do Estado, também no projeto “Imagens em Pauta” que realizou em parceria com o SESC ARSENAL/MT sessões e discussões da obra do cineasta Ingmar Bergman. Durante formação acadêmica capacitou-se nos cursos: Oficina de Produção de Documentários; Direção Cinematográfica; Fotografia e Iluminação para Cinema; Edição de Imagens; Desenho de Som para Cinema; Cinema Digital; Gestão de Empreendimento Artístico e Cultural; Som e Direção de Arte em Cinema; Oficina de story board e HQ’s, ministrados pelo SESC e UFMT.
17
CONFISSÕES Distrito Federal
Diretor Johil Carvalho Produtor Bruno Torres Gênero e formato Ficção | Série de TV Duração aproximada 52 minutos por episódio
Sinopse Confissões é uma série policial com subgêneros de drama e mistério. Assassinatos em série são cometidos por um vigilante com o seguinte padrão: bandidos encontrados mortos com aspecto sereno, acompanhados de um crucifixo e uma mensagem da Bíblia. A princípio, a polícia faz vista grossa, afinal, são menos marginais nas ruas. Mas o vigilante passa do ponto e mata um influente Senador Federal. O Governador de Brasília faz da captura desse fora-da-lei um mote para sua reeleição, acelerando o processo de busca. O policial Gérson encontra e detém o suspeito, que confessa o crime, com um detalhe: ele é um padre. Imprensa, governo, arquidiocese, polícia e uma psiquiatra forense embarcam em uma busca para tentar entender o que acontece. O padre explica com tranquilidade: foi Deus quem mandou. Seu passado é revelado, à medida que descreve os assassinatos que cometeu à psiquiatra, pelos quais não apresenta remorso. Confissões apresenta questionamentos sobre fé, medicina, liberdade e instituições sociais em meio a uma narrativa sombria que resgata aspectos semelhantes aos de séries como True Detective (primeira temporada) e Dexter.
18
Johil Carvalho
Bruno Torres
Diretor
Produtor
Johil Carvalho é publicitário formado na Universidade de Brasília, trabalha com cinema desde 2004. Diretor, produtor e roteirista, tem sete curtas premiados, entre eles, o candango de melhor 16mm de Brasília em 2007 e o Award of Merit no Best Shorts Competition, na Califórnia. Seu primeiro longa-metragem está em fase de finalização, e está desenvolvendo duas séries para TV. Foi vice-presidente da ABCV, é Coordenador de Comunicação da ABD Nacional e atualmente escreve uma coluna sobre cinema na revista EVOKE de Brasília.
Sócio Diretor da produtora Aquarela Produções e sócio da Academia Brasileira de Cinema, Bruno Torres trabalhou em mais de 40 filmes em funções distintas. Produziu, roteirizou e dirigiu os curtas metragens “O último raio de sol”, “A noite por testemunha” e Encontros das Águas”, que juntos conquistaram mais de 100 prêmios em festivais de cinema do Brasil e do exterior. Foi produtor do curta metragem “Meu amigo Nietzsche”, de Fáuston da Silva, que conquistou os prêmios “Audience Award” e “Fernand Raynoud”, ambos no Internacional Film Festival Clermont-Ferrand, o mais conceituado festival de curtas metragens do mundo. No segundo semestre de 2017, lançará “A espera de lis”, seu primeiro longa metragem como diretor e produtor, uma coprodução do Brasil com a Venezuela. Como ator participou de “Somos tão jovens”, de Antonio Carlos da Fontoura e “Entrando numa roubada”, de André Moraes.
19
DE LONGE TODA SERRA É AZUL Distrito Federal
Diretor Neto Borges Produtora Andrea Fenzl Gênero e formato Documentário | Longa-metragem Duração aproximada 75 minutos
20
Sinopse O indigenismo brasileiro é o tema do documentário “De Longe Toda Serra é Azul”, longa metragem inspirado livremente no livro de Fernando Schiavini, intitulado “De Longe Toda Serra é Azul – Memórias de um Indigenista”. O autor, um indigenista ainda em atividade, será o protagonista do filme. Outros indigenistas históricos que atuaram ao lado de Schiavini, como José Carlos Meirelles, Odenir Pinto de Oliveira e José Porfírio de Carvalho, também contarão a história do indigenismo nascido nos anos 1970, de caráter humanista e audacioso, centrado nos interesses indígenas e não apenas nos do Estado brasileiro. Figuras indígenas relevantes como o Cacique Raoni contribuirão para elucidar a riqueza deste legado indigenista para a História do Brasil, bem como para destacar a importância das tradições e conhecimentos indígenas na preservação dos ecossistemas e no combate ao aquecimento global.
Neto Borges
Andrea Fenzl
Diretor
Produtora
Neto Borges é cineasta documentarista nascido em Carolina, sul do Maranhão. Formou-se em história e, ainda estudante, realizou sua primeira pesquisa com agricultores e pescadores artesanais dos povoados de Tapuio e Laranjeira, situados entre o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e o município de Barreirinhas (MA). Mudou-se para a França em 1993 e deu continuidade à pesquisa, realizando registros fílmicos com os mesmos para o mestrado e doutorado em Cinema Antropológico e Documentário pela Universidade de Paris X – Nanterre e Paris I – La Sorbonne, em Paris. Lá, teve como professores o cineasta Jean Rouch, considerado pai do cinema etnográfico, e Claudine de France. Fez especialização em montagem no Institut International de l’Image et du Son, Paris, França.
Andrea Fenzl é formada em História pela Universidade Santa Úrsula – RJ (1985) com especialização em Arqueologia Histórica. Foi diretora de produção entre 1999 e 2010, tendo coordenado produções de filmes de longa metragem e séries para TV em diversas regiões do Brasil e em outros países: Estados Unidos, Cuba, Espanha, Itália e Portugal. Coordenou a produção local do especial Brazil in Black and White, sobre a discriminação racial e a política de cotas no Brasil, produzido pela produtora Robert Stone Productions para o programa Wide Angle, do canal PBS – Public Broadcasting System, de New York, em 2007. Coordenou a produção local de outras filmagens estrangeiras no Brasil, tais como: documentário “Sal na Língua” que relaciona as culinárias africana e brasileira, produzido pela produtora JCS – Eventos e Produções, de São Tomé e Príncipe, para o canal de televisão português RTP (Rádio e Televisão de Portugal, SA), em 2007; documentário “S-Club-7 go Wild in Brazil”, produzido pela produtora At It, de Londres, sobre o projeto “Arara Azul”, desenvolvido pelo WWF no Mato Grosso, em 2000. Assumiu a produção de diversos filmes produzidos pela Videografia, com destaque para os longas “Malagrida” e “Félix Varela”, bem como para os médias “Terra de Quilombo”, “Na Corda do Círio e Peraí - É Nosso Direito!”. Para o canal HBO América Latina produziu os documentários Cidades Inventadas e a biografia de Mauricio de Sousa. Dirigiu a produção da vídeo-instalação A Liga da Língua e os eventos de lançamento dos filmes A Invenção de Brasília e As Vidas de Maria. Atualmente é diretora de produção dos projetos Brasil Migrante e Lendas Animadas pela GAYA Filmes. 21
JAÓ
Mato Grosso do Sul
Diretor Giovani Barros Produtor Tero Queiroz Gênero e formato Ficção | Longa-metragem Duração aproximada 100 minutos
22
Sinopse Abandonado pela mãe ainda criança, Tero ficou sozinho no mundo depois que seu pai fugiu para o Paraguai. Ainda adolescente, ele conheceu Gaúcho, que o acolheu quase como um filho. No entanto, o tempo passou e Tero não reconhece mais a autoridade paterna que um dia percebeu na figura de Gaúcho. Essa vontade de compreender mais sobre sua origens e enfrentar seus próprios medos, faz com que Tero parta em direção ao Paraguai para encontrar seu pai. Um encontro que talvez ofereça mais perguntas do que respostas.
Giovani Barros
Tero Queiroz
Diretor
Produtor
Estudou cinema na Universidade Federal Fluminense (UFF). É roteirista, diretor e montador. Como diretor, dirigiu os curtas “Uma Canção de Dois Humanos”, “As Heranças”, “A Hora Azul” (prêmio de Melhor Filme e Melhor Atriz na Mostra Primeiros Passos no Curta Taquary, prêmio de Melhor Figurino no NOIA 2014, e prêmio de Melhor Atriz no Fest Cine Aruanda 2014) e “A Vez de Matar, A Vez de Morrer” (prêmio de Contribuição Artística na Mostra Diálogo de Cinema 2016). Foi diretor assistente do curta “O Clube” (2014), de Allan Ribeiro. Também atua como assistente de direção, trabalhando em filmes como “Corpo Elétrico” e “Verona” de Marcelo Caetano e “As Sombras” e “Nascemos Hoje...” de Marco Dutra e Juliana Rojas, “Elon não acredita na Morte” de Ricardo Alves Jr. e “Curva do Rio Sujo”, de Felipe Bragança. Trabalhou na montagem dos filmes “Esse Amor Que Nos Consome”, de Allan Ribeiro, e “Os Sobreviventes”, de Daniel Nolasco e Marcella Coppo, além de experiências em produção de filmes, mostras, publicidade e TV.
Tero Queiroz é produtor cultural e ator. Como produtor, já trabalhou em vários curtas-metragens em Mato Grosso do Sul. Foi assistente de produção nos curtas-metragens: “Irmãos de Alma” e “Vampiros” dirigidos por Filipi Silveira, “Cortes”, de Roberto Leite. Atuou como produtor de elenco no curta-metragem “De tanto olhar o céu gastei meus olhos”, filme da diretora sulmato-grossense Natália Tereza, além de comerciais e institucionais. Produziu e dirigiu o curta-metragem “O Troco”, filme em finalização com estréia prevista para agosto de 2017. Também atua como produtor teatral, integrando o coletivo Falta Um, que já produziu três peças, entre elas “Cérebro Edgar”, no qual atuou, produziu e dirigiu. Como ator, trabalhou no filmes “A Vez de Matar, A Vez de Morrer”, de Giovani Barros, e no longa-metragem “Não Devore Meu Coração”, dirigido por Felipe Bragança.
23
MEU NOME É CAMILLE Goiás
Diretor(a) Agnes Vilseki, Kaco Olímpio e Lu Hiroshi Produtor(a) Daniel Calil e Ludmilla Rodrigues Gênero e formato Ficção | Serie de TV Duração aproximada 26 minutos por episódio / 13 episódios
24
Sinopse Camille é uma garota trans de 21 anos, classe média, estudante de Psicologia. A trama se desenvolve a partir de sua relação com as dificuldades emocionais e burocráticas, com quais tem que lidar diariamente em seu processo de empoderamento enquanto mulher trans. A relação com os pais é de aceitação, embora o pai seja um tanto omisso e a mãe não tolerar sua constante auto-afirmação enquanto mulher trans, fazendo com que Camille saia de casa para fugir das implicâncias e preconceitos da mãe. Beto, um garoto do curso de artes, é por quem Camille se mostra interessada desde o início. Ele é libertário e se relaciona com todos os perfis de pessoas, não distinguindos sexo ou gênero. Aos poucos, a relação deles se transforma: um suposto envolvimento amoroso vira uma sólida amizade. “Meu nome é Camille” é um fragmento da vida desta personagem, que reflete a sociedade e representa os relacionamentos contemporâneos, pautados por novas configurações não mais estritamente binárias e heteronormativas.
Agnes Vilseki
Daniel Calil
Diretora
Diretor e Produtor
Formada em Cinema e Vídeo pela FAP/UNESPAR e cursando a pós-graduação em Poéticas Visuais pela EMBAP, atua nas áreas de direção, produção, roteiro e fotografia. Como roteirista, teve o projeto “Meu nome é Camille” selecionado no concurso de roteiros do FRAPA 2012, Porto Alegre(RS). Trabalhou como assistente de produção na produtora Grafo Audiovisual, integrando a equipe do Olhar de Cinema - Curitiba International Film Festival em 2014 e 2015. Fez parte da equipe de produção da Diadorim Filmes em 2015. Atualmente atua como pesquisadora no LICA - Laboratório de Investigação em Cinema e Audiovisual da FAP/ UNESPAR. Em parceria com a Pira Filmes, de Goiânia, desenvolve o projeto de série de ficção, “Meu nome é Camille”.
Diretor, roteirista e produtor, Daniel Calil estudou Direção de Cinema na AIC em São Paulo e fez alguns cursos complementares, como um de roteiro com Eliseo Altunaga na EICTV. Dirigiu os curtas “Mais Uma Vez” e “E o Galo Cantou”, que tem sido exibido em importantes festivais brasileiros. Atualmente é roteirista e autor do Núcleo Flô Produções, participando do desenvolvimento de duas séries e um longa-metragem. Através da sua produtora goiana Pira Filmes, tem desenvolvido uma extensa carteira de projetos como produtor e roteirista, entre eles alguns longas (um em pré-produção), além de três séries de TV com as etapas de desenvolvimento financiadas.
Kaco Olímpio
Lu Hiroshi
Diretor
Diretor e Roteirista
Kaco Olímpio é graduado em Comunicação Social com habilitação em Cinema e Audiovisual pela Universidade Estadual de Goiás. E Pós-graduando em Cinema e Audiovisual: Linguagens e Processos de Realização também pela UEG. Kaco trabalha desde de 2010 como assistente de câmera, função que exerce ainda hoje e que já possibilitou trabalhar por todo o Brasil em projetos variados, dentre eles seis longas-metragens, mais de 30 curtas, e vários videoclipes e filmes publicitários. Foi diretor de fotografia de alguns curta e da série de TV Giramundo. Faz parte da produtora cultural Astronauta Pirata, desenvolvendo projetos próprios, como: ‘Caso de Morte’ seu primeiro curta-metragem (em fase de finalização), “Coma” desenvolvimento de roteiro de longa-metragem de ficção, e outros três curtas-metragens “A Viagem de Icaro”, “Maria Martinha”, “Dôniara” todos em fase de pré-produção.
Luciano Hiroshi produz cinema mobile independente e escreve poesias. Estudou técnico em Fotografia pelo Senac-SP e Cinema e Audiovisual pela Universidade Estadual de Goiás – UEG. Em 2016 ganhou o prêmio de melhor filme nacional e por votação popular pelo curta “Belize” no I Festival de Diversidade de Goiás (DIGO), no mesmo ano exibiu os curtas “Vernissage/ratos, Belize e Sobre as coisas outras ou Instantâneo” na Semana da Diversidade de Ouro Preto e Mariana, atualmente participa do projeto “Trajetos Celulares” que aborda a memória através da produção audiovisual Mobile na zona leste de SP, e do projeto Cinema na quebrada que oferece oficina de cinema para jovens da periferia da zona sul de SP. 25
NAVIO NEGREIRO Distrito Federal
Diretor Gui Campos Produtor Leo Bello Gênero e formato Ficção | Longa-metragem Duração aproximada 90 minutos
26
Sinopse Navio Negreiro conta a história de dois personagens separados pelo tempo. Um é Gambo, o filho de um chefe de uma tribo no interior da Nigéria. Sua história se passa por volta de 1780. Aos 13 anos, Gambo assiste a uma invasão brutal à sua aldeia. Ele é levado em um navio negreiro para o Brasil. Já Chico, o outro personagem, é um menino negro de 13 anos que vive em uma invasão em Brasília, no interior do Brasil, no começo do século XXI. Apesar da diferença de mais de dois séculos entre eles, a história dos dois é evidentemente parecida. Gambo, criado para ser um líder, nunca aceitou a escravidão, o que lhe rendeu uma vida de fugas e perseguições, até finalmente ser capturado e morto em praça pública. Já a vida de Chico, que cresce e vira Francisco, é cheia de fugas e perseguições da polícia, até o dia em que é morto pela população em um linchamento em um bairro nobre da cidade. Em determinado momento, a vida dos dois se parece tanto que já não sabemos se estamos vendo a história de Gambo ou de Chico.
Gui Campos
Leo Bello
Diretor
Produtor
Gui Campos estudou Comunicação Social na UnB (2001-2004), onde formou com amigos a produtora Lumiô Filmes. Seu projeto de graduação foi o curta “Sequestramos Augusto César”, premiado em importantes festivais como Brasília e Gramado. Diretor, assistente de direção, fotógrafo e montador de diversos filmes e publicidades, foi fotógrafo de Domingos Oliveira na cine-peça Turbilhão, protagonizado por Luana Piovani. Há 6 anos é assistente de Sergio Penna, um dos preparadores de elenco mais conceituados do país (Bicho de Sete Cabeças, Carandiru, Bruna Surfistinha, atualmente na TV Globo). Em 2016, finalizou os curtas Levino (estreou em dezembro no Festival de Havana) e Rosinha, considerado por críticos como um dos 10 melhores curtas brasileiros de 2016. Neste mesmo ano dirigiu a série para TV “Escola dos Mistérios”, contemplada no PRODAV 10, com lançamento previsto para 2017.
Leo Bello, nascido em 17/10/1981 em Brasília, é graduado em cinema pela FAAP-SP (Fundação Armando Alves Penteado). Entre suas produções de destaque, o curta-metragem ficção “Pipa” (2008), lançado no Interfilmes Berlim (Alemanha); o longa-metragem documentário: “TO 255 - Estradas da Vida” (2005), lançado em Rhodes Ecofilmes (Grécia), o curta- metragem ficção: “O Pequeno Pé Grande” (2016), lançado no LA Comedy Festival (Estados Unidos) e o curta-metragem documentário: “Retratos da Alma” (2016), lançado no Bogoshorts (Bogotá, Colômbia). Trabalha com cinema, TV e publicidade desde 2001. Atualmente trabalha como roteirista, diretor e produtor na Lumiô Filmes, empresa da qual é sócio-proprietário.
27
SEM FRONTEIRAS Distrito Federal
Diretora Renata Diniz Pinto Roquete Produtora Rebeca Damian Gênero e formato Ficção | Série De TV Duração aproximada 26 minutos por episódio / 13 episódios
28
Sinopse Sem Fronteiras é um projeto de desenvolvimento de obra seriada de ficção, com 13 episódios inéditos de 26 minutos. A cada capítulo uma criança ou um jovem de diferente nacionalidade é protagonista. Apesar das distintas raízes, uma coisa todas eles têm em comum: são refugiados, tiveram suas raízes cortadas e vivem em território brasileiro. Depois de deixarem seus países de origem por questões políticas, guerras ou imperialismos, começam uma nova etapa de suas vidas. Nessa jornada vão precisar se adaptar à nova cultura e enfrentar obstáculos como a língua portuguesa, conflitos religiosos, diferentes noções de moralidade, nova escola, construção de relações de amizade, o luto pela perda de um ente querido, entre outros. Todos os episódios se passam no mesmo período de tempo, que é atual, porém não existe uma data precisa. Por isso, uma mesma situação pode aparecer em mais de um episódio, com pontos de vista diferentes.
Renata Diniz Pinto Roquete
Rebeca Damian Produtora
Diretora
Renata Diniz é formada em publicidade e propaganda, mas desde a faculdade se dedica à área de cinema. Já fez cursos na EICTV - Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños, em Cuba e na AIC, Academia Internacional de Cinema, São Paulo. Participou do primeiro programa GLOBOSAT de desenvolvimento de roteiristas. Desde 2011, trabalha como roteirista em uma das maiores produtoras de Brasília, escrevendo programas para TV, projetos audiovisuais e institucionais. Em 2013, dirigiu seu primeiro curta-metragem. Ganhou prêmios de melhor direção, roteiro e ator em festivais nacionais e internacionais.
É graduada em Audiovisual pela Universidade de Brasília e trabalha com produção cultural desde 2003. Tem experiência com curtas-metragens, mostras, festivais, peças e eventos. Foi assessora na Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura e produtora executiva na Coordenadoria de Co-produção e Políticas Públicas na TV Cultura, em São Paulo. Produziu vários projetos financiados pelo Fundo de Apoio a Cultura da Secretaria de Cultura do Distrito Federal, entre eles o curta-metragem “A Arte de Andar pelas Ruas de Brasília”, a mostra itinerante de filmes “Rua Cinema Nosso” e a série de intervenções do “Coletivo Transverso - arte urbana e poesia”. Entre 2012 e 2015 foi produtora local de quatro edições da Flip - Festa Literária Internacional de Paraty. Há quatro anos coordena a logística de convidados e cópias de exibição no Curta Brasília - Festival Internacional de Curta-metragem.
29
30
TUTORES Beth Formaggini Documentarista, pesquisadora e produtora audiovisual
Fernanda de Capua Produtora e consultora audiovisual
Mariana Brasil Produtora e consultora audiovisual
Paula Knudsen Roteirista e jornalista
Rafael Sampaio Produtor, programador e curador de audiovisual
Thiago Dottori Roteirista e consultor de roteiros
31
Beth Formaggini
Documentarista, pesquisadora e produtora audiovisual Dirigiu Uma família Ilustre (2015); Xingu, Cariri, Caruaru, Carioca (2015) Angeli 24h (2010), que ganhou 16 prêmios em festivais; Assina também: Cidades Invisíveis (2009); Coutinho.doc – Apto 608 (2009); Memória para uso diário (2007), melhor filme eleito pelo Júri Popular do Festival do Rio BR 2007 e prêmio ABDeC no mesmo festival; Nobreza Popular (2003), menção honrosa Forumdoc.bh 2004; Vida de Criança (1998); Pontos de Vista (1995); Co-direção em Touche pas à mon pote (1987); Walter.doc - O Tempo é sempre Presente (2000) e Nós somos um poema (2008), melhor Doc Guarnicê 2009(MA). Alguns projetos realizados como produtora de longas-metragens: Etnografia da amizade (2007); Paixão e Virtude (2014) e Djalioh (2012), de Ricardo Miranda; Paralelo 10 (2012), de Silvio Da-Rin; Novela na Santa Casa (2006), de Cathie Levy; Bendito Fruto (2004), de Sérgio Goldemberg; Em Transito, de Henri Gervaiseau Médias-metragens: Terra Prometida, de Henri Gervaiseau; Joaquim.doc (2003), de Mário Carneiro; Garrincha Ucellino di Dio (2001), de Paulo César Sarraceni, entre outros. Diretora de produção em: Outro Sertão (2013), de Adriana Jacobson e Soraia Vilela; Peões (2003), Edifício Master (2001) e Babilônia 2000 (2000), de Eduardo Coutinho. Também atuou como pesquisadora em séries: A Linguagem do Cinema (1999), de Geraldo Sarno; Chatô, Rei do Brasil (1996), de Walter Lima Jr. Filmes: Cartola, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda; Gonzaga de Pai pra Filho, de Breno Silveira; e O Mistério do Samba, de Lula Buarque e Carolina Jabor.
32
Fernanda de Capua
Formada em cinema e filosofia (Denison University, E.U.A) com especialização em coprodução latino-americana (II Diplomado Ibermedia - Panamá), Fernanda tem quinze anos de experiência na produção audiovisual. Produziu o curta Submarino, os longas Sonhos de Peixe (Prix Regarde Jeunes – Cannes 2006); Laura (Best Doc - Hamptons Int. Film Festival 2011); e Casa Grande, ganhador do prêmio do público no Festival do Rio, e lançado em 2015. Realizou também os documentários Violência S.A., Se eu demorar uns meses e Quem Matou Eloá. Para a TV, Fernanda produziu o programa Capital Natural (Band News) e a série documental Arte Ativa. Atua desde 2008 como consultora independente de pitch, roteiro e formatação de projetos. Já ministrou oficinas no BR Lab, Bolivia Lab, Cine Posible – Colômbia, Estreno Bisonte – Costa Rica, Icumam Lab - Goiânia e Tblisi International Film Festival - República da Georgia. Desde 2012 vêm se dedicando a função de script doctor, prestando consultoria nos roteiros “Gabriel e a Montanha”, de Fellipe Barbosa, “O outro Lado” de Victor Cesar Bota e “Belle du Jour”, de Paolo Marinou Blanco. Ela é sócia da produtora Vermelho Filmes.
Paula Knudsen
Roteirista e jornalista com 10 anos de experiência em televisão e cinema, é formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo e traz na bagagem dois projetos com Indicação ao Emmy Internacional. Foi co-criadora de Julie e os Fantasmas, exibida pela TV Bandeirantes e Nickelodeon em 2011. A série ganhou o prêmio APCA de melhor programa infantil e foi indicada ao International Kids Emmy. Ela assina o roteiro do documentário O Assassinato de Jean Charles, realizado para o Discovery Latin America e indicado ao Emmy Internacional em 2011. Ao longo da carreira, desenvolveu e roteirizou dezenas de projetos de não-ficção para canais internacionais como Discovery Channel, NatGeo, History Channel, Futura e TNT trabalhando em parceria com as produtoras O2 Filmes e Mixer. Na Mixer, foi chefe do Departamento de Pesquisa. Entre seus trabalhos está pesquisa para a série “O Negócio”, já na terceira temporada na HBO Brasil. Paula concluiu em 2014 seu Mestrado em Roteiro pela University of Southern California como bolsista da Fullbright/CAPES. Durante o curso especializou-se na escrita de longas metragens com Howard Rodman (Savage Grace, O Segredo de Joe Gould) e séries para televisão tendo David Isaacs (Madmen, M.A.S.H, Cheers e Frasier) como mentor.
Mariana Brasil
Produtora e consultora audiovisual, atua há 20 anos no mercado de produção independente e há nove na área de produções para TV com participação em mais de 50 obras. Desde 2012 é sócia da empresa mari brasil que faz consultoria e ministra cursos em desenvolvimento de projetos nesta área. Atendeu mais de 1000 alunos e produtores independentes em todo o País. Em 2015 foi diretora executiva na Oca Animation, produtora de animação em São Paulo quando participou das produções de uma série para o Gloob e um curta metragem. Trabalha com diversas instituições, entre elas: Centro Cultural Barco em SP, Ancine, AIC, Instituto Itau Cultural SP, ABPITV, APRO/Sebrae, Instituto Icuman em Goiania, FAAP – Pós graduação RTV, Faculdade de Comunicação de Salto – Itu, Porto Digital/Porto Mídia – PE, Instituto Cultural Dragão do Mar – CE, Festival de Cinema do RJ, Festival de Cinema de BH, Fundação Roquete Pinto e Fundaj – PE.
Em 2015, trabalhou no desenvolvimento de sua série dramatúrgica Criminal, contemplada pelo Edital Proac n° 24/2014 – Concurso de apoio a Projetos de Desenvolvimento de Série de TV no Estado de São Paulo tendo a Primo Filmes como proponente. Roteirizou os documentários da série Nascidos para o Combate biografando os lutadores José Aldo, Jacaré e Barão, exibidos em dezembro de 2015 pelo canal Combate. Em outubro de 2015, seu sitcom N.D.A. foi contemplado na chamada Prodav 04/2014 para desenvolvimento de projetos. Atualmente é coordenadora de conteúdo do laboratório de séries de ficção da produtora Klaxon ministrado para os projetos contemplados no edital do PRODAV de desenvolvimento. 33
Rafael Sampaio
Produtor, programador e curador de audiovisual. Trabalhou em instituições como Museu da Imagem e do Som de São Paulo, Cine Olido e Cinemateca Brasileira. É diretor do BrLab – desenvolvimento de projetos audiovisuais, realizado anualmente pela sua produtora Klaxon Cultura Audiovisual, pela qual também coordena os Laboratórios de Desenvolvimento de Projetos de Obra Seriada dos Tipos Ficção e Animação contemplados no Prodav 04/2013, como prestação de serviço para a Ancine. Também produz curtas e longas em sociedade com a produtora Beatriz Carvalho.
34
Thiago Dottori
Roteirista e consultor de roteiros e Presidente da associação Autores de Cinema. Escreveu os longa-metragens Trago Comigo (direção de Tata Amaral, Prêmio de público X Festival Latino Americano de São Paulo, em 2015), Vips (direção de Toniko Melo, Melhor Filme no FestRio 2010) e Os 3, diridido por Nando Olival. É um dos criadores – além de roteirista e supervisor de roteiro – da série Pedro e Bianca (TV Cultura), Melhor Série Infanto-juvenil no Emmy Kids International e Prix Jeneusse. Escreveu todos os episódios da primeira e segunda temporadas da série Psi (HBO), com Contardo Calligaris, exibidos em 2014 e 2015. É roteirista das séries Destino: São Paulo (HBO), episódio O banquete do avô; Desencontros (Sony) e Entre o Céu e a Terra (TV Brasil). É criador e roteirista da pequena série Dicionário de Emília, exibida no Fantástico, da TV Globo. Também escreveu o roteiro dos documentários Ouvir o Rio e 13 Minutos.
35
36
PALESTRAS
abertas ao público
8 DE ABRIL Mariana Brasil
Consultora audiovisual Qual a diferença entre produzir cinema e série de TV? 15h às 17h
Paula Knudsen Roteirista
A narrativa serializada 17h às 19h
Masterclass com Marcelo Gomes Cineasta
Direção Autoral (Caso de estudo: Cinema, Aspirinas e Urubus) 19h30 às 21h30 Local: Centro Cultural UFG - Av. Universitária, 1533 - Setor Leste Universitário. Goiânia - GO
37
Marcelo Gomes
Mariana Brasil
O primeiro contato de Marcelo Gomes com o cinema começou com um cineclube que ele criou em sua cidade, Recife. Mais tarde, formou-se em Film Studies na Bristol University e dirigiu vários curtas premiados. Seu primeiro longa, Cinema, Aspirinas e Urubus, estreou na mostra Un Certain Regard, Cannes, 2005 e recebeu o Prêmio do Ministério da Educação da França, além de mais de 50 prêmios em festivais pelo mundo todo. Em 2009, Marcelo apresentou no Festival Internacional de Cinema de Veneza, Viajo porque preciso, volto porque te amo, co-dirigido com Karim Aïnouz. Em 2010 filmou Era uma vez eu, Verônica, lançado no segundo semestre de 2012. Neste mesmo ano, co-dirigiu com Cao Guimarães o longa-metragem “O Homem das Multidões”. Seu mais novo longa “Joaquim” participou na competição oficial no Festival de Berlim em fevereiro e tem estreia prevista no Brasil em abril.
Produtora e consultora audiovisual, atua há 20 anos no mercado de produção independente e há nove na área de produções para TV com participação em mais de 50 obras. Desde 2012 é sócia da empresa mari brasil que faz consultoria e ministra cursos em desenvolvimento de projetos nesta área. Atendeu mais de 1000 alunos e produtores independentes em todo o País. Em 2015 foi diretora executiva na Oca Animation, produtora de animação em São Paulo quando participou das produções de uma série para o Gloob e um curta metragem.
Direção Autoral (Caso de Estudo: Cinema, Aspirinas e Urubus)
Qual a diferença entre produzir cinema e série de TV?
Ementa
Ementa
A Direção e Criação Cinematográfica. O diretor e sua criação: a relação do diretor com o tema escolhido, a abordagem, a narrativa, o ponto de vista do diretor. O Conceito e concepção do filme. Os elementos artísticos: a interpretação, a arte, fotografia. O diretor e a cinefilia. O diretor e o acaso.
Muitos produtores estão acostumados a prepararem a produção de um curta, longa ou até institucional e publicidade, mas o que muda na hora de orçar série para TV? Quais cuidados e particularidades deste tipo de projeto? Independente de ser Ficcao, animação ou documentário, a série tem uma forma específica de trabalho e é sobre isso que vamos debater.
38
Trabalha com diversas instituições, entre elas: Centro Cultural Barco em SP, Ancine, AIC, Instituto Itau Cultural SP, ABPITV, APRO/Sebrae, Instituto Icuman em Goiania, FAAP – Pós graduação RTV, Faculdade de Comunicação de Salto – Itu, Porto Digital/Porto Mídia – PE, Instituto Cultural Dragão do Mar – CE, Festival de Cinema do RJ, Festival de Cinema de BH, Fundação Roquete Pinto e Fundaj – PE.
Paula Knudsen
Roteirista e jornalista com 10 anos de experiência em televisão e cinema, é formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo e traz na bagagem dois projetos com Indicação ao Emmy Internacional. Foi co-criadora de Julie e os Fantasmas, exibida pela TV Bandeirantes e Nickelodeon em 2011. A série ganhou o prêmio APCA de melhor programa infantil e foi indicada ao International Kids Emmy. Ela assina o roteiro do documentário O Assassinato de Jean Charles, realizado para o Discovery Latin America e indicado ao Emmy Internacional em 2011. Ao longo da carreira, desenvolveu e roteirizou dezenas de projetos de não-ficção para canais internacionais como Discovery Channel, NatGeo, History Channel, Futura e TNT trabalhando em parceria com as produtoras O2 Filmes e Mixer. Na Mixer, foi chefe do Departamento de Pesquisa. Entre seus trabalhos está pesquisa para a série “O Negócio”, já na terceira temporada na HBO Brasil. Paula concluiu em 2014 seu Mestrado em Roteiro pela University of Southern California como bolsista da Fullbright/CAPES. Durante o curso especializou-se na escrita de longas metragens com Howard Rodman (Savage Grace, O Segredo de Joe Gould) e séries para televisão tendo David Isaacs (Madmen, M.A.S.H, Cheers e Frasier) como mentor.
biografando os lutadores José Aldo, Jacaré e Barão, exibidos em dezembro de 2015 pelo canal Combate. Em outubro de 2015, seu sitcom N.D.A. foi contemplado na chamada Prodav 04/2014 para desenvolvimento de projetos. Atualmente é coordenadora de conteúdo do laboratório de séries de ficção da produtora Klaxon ministrado para os projetos contemplados no edital do PRODAV de desenvolvimento.
A narrativa serializada Ementa Por que isso é uma série e não um longa-metragem? Essa é uma pergunta com a qual todo roteirista de séries vai esbarrar em algum momento da sua vida. O importante é ter a resposta. Mas, qual é? Iremos explorar o que faz com que uma narrativa tenha a vocação para ser construída de forma serializada. Abordaremos conceitos como: o ‘motor’; de uma série, construção de personagens e universos para uma narrativa episódica. Iremos também abordar as diferenças entre uma narrativa serializada, procedural, procedural moderna, antologia e mini-série.
Em 2015, trabalhou no desenvolvimento de sua série dramatúrgica Criminal, contemplada pelo Edital Proac n° 24/2014 – Concurso de apoio a Projetos de Desenvolvimento de Série de TV no Estado de São Paulo tendo a Primo Filmes como proponente. Roteirizou os documentários da série Nascidos para o Combate 39
40
COMISSÃO DE SELEÇÃO Andrea Cals Jornalista e realizadora audiovisual
Fernanda de Capua Produtora e consultora audiovisual
Flavia Candida Produtora cultural, curadora audiovisual e cineasta
41
Andrea Cals
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense, atua desde 1987 na área cultural. Em 2016 – Integrante do comitê de seleção de longas-metragens do Festival de Brasília Desde 2012 – curadora, produtora e apresentadora do Canal Curta!, canal independente da TV por assinatura. Desde 2009 – criadora e apresentadora do programa radiofônico semanal especializado em cinema brasileiro, Cinema em Sintonia. Entre 2003 a 2012 – Coordenadora e apresentadora da Mostra Première Brasil do Festival do Rio/Rio International Film Festival. Entre 1987 a 2012 – Assessora de imprensa de Eventos Culturais.
42
Fernanda de Capua
Formada em cinema e filosofia (Denison University, E.U.A) com especialização em coprodução latino-americana (II Diplomado Ibermedia - Panamá), Fernanda tem quinze anos de experiência na produção audiovisual. Produziu o curta Submarino, os longas Sonhos de Peixe (Prix Regarde Jeunes – Cannes 2006); Laura (Best Doc - Hamptons Int. Film Festival 2011); e Casa Grande, ganhador do prêmio do público no Festival do Rio, e lançado em 2015. Realizou também os documentários Violência S.A., Se eu demorar uns meses e Quem Matou Eloá. Para a TV, Fernanda produziu o programa Capital Natural (Band News) e a série documental Arte Ativa. Atua desde 2008 como consultora independente de pitch, roteiro e formatação de projetos. Já ministrou oficinas no BR Lab, Bolivia Lab, Cine Posible – Colômbia, Estreno Bisonte – Costa Rica, Icumam Lab - Goiânia e Tblisi International Film Festival - República da Georgia. Desde 2012 vêm se dedicando a função de script doctor, prestando consultoria nos roteiros “Gabriel e a Montanha”, de Fellipe Barbosa, “O outro Lado” de Victor Cesar Bota e “Belle du Jour”, de Paolo Marinou Blanco. Ela é sócia da produtora Vermelho Filmes.
Flavia Candida
Produtora cultural, cineasta e curadora audiovisual oriunda da Universidade Federal Fluminense, onde dirigiu o curta-metragem O Metro Quadrado, vencedor do prêmio Especial do Júri no Festival de Brasília, em 2002. Trabalhou em dezenas de curtas-metragens premiados e no longa de Walter Lima Jr., Um Crime Nobre, e no filme Ressaca, de Bruno Vianna. Também participou de produções internacionais: Brasileirinho, o Filme, do finlandês Mika Kaurismäki, e Trash, do inglês Stephen Daldry. Começou sua carreira como programadora em meados dos anos 1990, selecionando curtas e longas-metragens para exibição no Cine Arte UFF. Coordenou por mais de 15 anos o Festival Brasileiro de Cinema Universitário e colabora em vários festivais como Curta Cinema, Vitória Cine Vídeo, Première Brasil do Festival do Rio, Festival Internacional de Curtas de São Paulo e laboratórios como BR Lab, Plataforma Lab Icumam Lab e o Laboratório de Projetos do Curta Cinema. Em 2015, fez parte da comissão de seleção do Edital Elipse de curtas-metragens universitários, uma parceria da Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Cesgranrio.
43
44
45
EQUIPE Diretora Maria Abdalla
Registro Fotográfico Daniel Santos
Coordenação de Produção Maria Abdalla
Registro Audiovisual Coletivo Looneta
Coordenação Pedagógica Rafael Sampaio e Fernanda de Capua
Assessoria de Comunicação e Mídias Sociais Lorena Lázaro
Assistente de Produção Kassio Pires
Identidade Visual Bruna Brom
Assistente de Produção Executiva Deivid Mendonça
Diagramação e Finalização Gabriel Godinho
Produção Andre Srur
Web Gabriel Godinho
Assistente de Produção de campo Ana Paula Akino, Camila Nunes, Vitória Melo
Realização Icumam
46
AGRADECIMENTOS Andrea Cals, Beth Formaggini, Carlos Roberto de Farias, Delma Costa, Ivan Melo, Flavia Candida, Fernanda de Capua, Marcelo Gomes, Mariana Brasil, Paula Knudsen, Rafael Sampaio, Thiago Dottori, aos parceiros e equipe. E a JosĂŠ Abdala (in memoriam) e Luzia Azevedo (in memoriam) e Fifi Cunha (in memoriam).
47
48
49
50
51
PAT RO C Í N I O
APOIO
52
INCENTIVO
COLABORAÇÃO
REALIZAÇÃO