Iris ignorou acordo com ambulantes
ano 1, número 24 goiânia, 12 a 18 de setembro de 2010
Ofício assinado em 2004 pelo ex-prefeito foi ignorado, culminando em perseguição ao invés da geração de empregos
meio de comunicação da unipass especializado em trânsito e transporte - distribuição dirigida
informe publicitário
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Vendedores e ambulantes de terminais recebem apoio de Marconi Perillo Página 8
Horácio Mello critica política de viadutos
Passageiros criticam promessas não cumpridas
Em entrevista, ex-diretor do Detran-GO afirma que modelo de cidades feitas para automóveis não obtém sucesso
Em meio ao caos instalado, usuários entrevistados desacreditam em promessas de melhoria no transporte público
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editorial
expediente
E
m reunião histórica, o Jornal da Linha acompanhou o compromisso firmado pelo candidato ao governo do Estado Marconi Perillo e sua equipe com membros da Assosit (Associação de Vendedores de SitPASS) e da Ascaap (Associação dos Comerciantes Ambulantes de Aparecida). Na ocasião, acompanhado do candidato à reeleição no senado Demóstenes Torres e do candidato a deputado federal Armando Vergílio, Marconi prometeu apoiar o trabalho das categorias, garantindo que eles possam continuar com suas ativida-
des. Os presidentes da Assosit e da Ascaap, Joaquim Melo e Joarez Francisco, respectivamente, agradeceram o apoio e a atenção dada a eles pelo Jornal da Linha. Em entrevista, o diretor técnico do Detran-GO por 11 anos e atual secretário executivo da AND [Associação Nacional dos Detrans], Horácio Mello critica a política que beneficia os automóveis individuais e a falta de incentivo ao transporte coletivo, que é ineficiente e pouco atrativo. “No futuro o ser humano vai olhar para as estatísticas de mortes no trânsito deste início
de novo milênio e comparar essa guerra no trânsito às guerras medievais e à época da barbárie”, afirma. Depois de grande dificuldade em falar com membros do Detran-GO (Departamento Estadual de Trânsito de Goiás), a equipe do Jornal da Linha recebeu respostas à matéria publicada na edição 21. O instrutor e dono de autoescola Welton Farias Amorim criticou as taxas cobradas pelo órgão, a proibição de aulas de direção nas rodovias e a ineficácia da prova de motocicleta. Em entrevista, especialistas do órgão estadual esclareceram as denúncias.
a voz do usuário
Veículo de comunicação da UNIpass (União dos Passageiros do Transporte Coletivo de Goiás) Todo o conteúdo veiculado nesta edição é de inteira responsabilidade da entidade associativa. Karolina Vieira karolina@jornaldalinha.com.br Jornalista Rafael Martins Colaborador Antônio Carlos Alves antoniocarlos@jornaldalinha.com.br Editor Murillo Rodrigues Hevelyn Gontijo hevelyn@jornaldalinha.com.br Fotografia Gustavo Sousa gustavo@jornaldalinha.com.br Designer Gráfico E-mail: contato@unipass.com.br Twitter: @Jornal_Da_Linha
3213 0007 Rua 94, n. 837, sala 105 Setor Sul – CEP: 74080-100 CNPJ: 07.847.778/0001.80 Eu moro no Morada do Morro, em Senador Canedo, e pego o Jardim Canedo e o Eixo para vir para Goiânia. O transporte lá é razoável, mas antes a gente pegava um ônibus direto no Morada do Morro para vir para a capital. Agora temos que pegar um ônibus para dar uma volta e vir para Goiânia. Com criança é ainda mais difícil.
Moro na Vila Santo Afonso, em Campinas. Eu pego o Eixo Anhanguera e no Terminal do Dergo, pego o Parque Oeste e o Circular. Minha reclamação é que os ônibus no terminal são muito atrasados, cheios demais. No horário de pico a gente espera de 25 a 30 minutos e ainda vem cheio, aí tem que esperar o próximo. Leva o dobro do tempo.
Moro no Parque Maracanã e minha reclamação é da falta de ônibus, que passam todos lotados. E eu tenho que andar demais para pegar ônibus porque no meu bairro mesmo não tem linha de ônibus. Eu tenho que ir para a GO para pegar o ônibus, são 2 km a pé e ainda fico uns 40 minutos esperando ele chegar.
Ana Cléa Ribeiro Araujo
Olavo Antônio Caetano
Vera Lúcia dos Santos
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descaso
Iris assinou e não cumpriu compromisso com ambulantes de terminais Conforme o documento abaixo ou ao lado (?), o então candidato à prefeitura de Goiânia, Íris Rezende Machado comprometeu-se com a Avatea (Associação dos Vendedores Ambulantes dos Terminais do Eixo Anhanguera) a apoiar o trabalho dos membros da entidade. O ofício, devidamente assinado no dia 27 de junho de 2004, apresenta as reivindicações nos seguintes termos: primeiro, a Avatea fará uso do espaço físico dos terminais, espaços estes que não prejudicam os usuários; segundo, a confecção das barracas ficará sob a responsabilidade da prefeitura, pois tais barracas serão de uso exclusivo dos vendedores cadastrados a fim de gerar emprego e moradia para a classe carente, pois tal medida está garantida na Constituição Federal. O compromisso com a categoria ficou apenas no papel. Após a posse, Íris Rezende não apenas ignorou as reivindicações como iniciou um verdadeiro período de perseguição aos vendedo-
res. Coube ao preposto do prefeito na CMTC (Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos), Marcos Massad, expulsar os vendedores do Terminal do Cruzeiro e do Terminal das Bandeiras, este último ainda não entregue à população, cuja reforma se arrasta há meses. O documento foi assinado, também, pelo então presidente do Diretório Municipal do PMDB, Flávio Peixoto, hoje principal coordenador do plano de governo do candidato ao governo Íris Rezende Machado.
Embrulho das pamonhas Segundo Marcos Massad, “terminal não é lugar para vendedores”. Com essas palavras o presidente da CMTC justificou a truculência para a retirada de pessoas que tinham naquele trabalho o ganha-pão para toda a família. No entanto, constata-se através de uma simples visitação que há espaço suficiente no Terminal Cruzeiro para instalação adequada dos trabalhadores.
Mas há algo de inexplicável no ar: ainda não foi devidamente esclarecido o caso policial envolvendo do presidente da CMTC e antigos permissionários de terminais, mais precisamente vendedores de pamonhas. À época, foram constatados fortes indícios de recebimento de propina por parte do presidente da Companhia. A reportagem do Jornal da Linha irá investigar os fatos que se tornaram públicos e que desapareceram da mídia. A verdade virá nas próximas edições apresentando a tramitação ou o desfecho do caso.
Maguito também se recusa a receber comerciantes O prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela também fechou as portas para os filiados da Ascaap (Associação dos Comerciantes Ambulantes de Aparecida) em 2009. Segundo membros da diretoria da associação, a entidade tinha a intenção de entregar ao prefeito um pedido para que ele ajudasse a garantir o trabalho dos vendedores. No entanto, os filiados foram barrados na entrada da prefeitura e voltaram para casa sem ao menos serem recebidos. Maguito, como prefeito de Aparecida de Goiânia, é membro permanente da CDTC (Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo) na RMG (Região Metropolitana de Goiânia). Como representante do município naquele órgão colegiado ele poderia, caso tivesse vontade política, interceder junto a seus pares no sentido de beneficiar os trabalhadores. Contudo, os membros da Ascaap receberam apenas descaso e humilhação.
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“Continuamos a reproduzir o modelo que não deu certo em lugar nenhum do mundo: cidades feitas para automóveis”, diz Horácio Mello Diretor técnico do DetranGO por 11 anos e atual secretário executivo da AND [Associação Nacional dos Detrans], especialista critica política do viaduto nas cidades
No futuro o ser humano vai olhar para as estatísticas de mortes no trânsito deste início de novo milênio e comparar essa guerra no trânsito às guerras medievais e à época da barbárie
Como você avalia a evolução da educação dos motoristas no trânsito das cidades do Estado de Goiás? As campanhas educativas dão resultados?
Os motoristas goianos têm vícios no trânsito muito semelhantes aos de todas as regiões do Brasil. O ser humano em geral foi apresentado há pouco tempo aos veículos automotores, enquanto já convivemos em civilizações ha milênios e viemos aprendendo as regras sociais, de lá para cá, da boa convivência e do respeito ao próximo. Do ponto de vista histórico nossa relação com automóveis é muito recente, ainda estamos evoluindo nossos conceitos e relações. As campanhas educativas são o instrumento de disseminação destes novos conceitos, de auxílio à evolução da sociedade, mas este processo de mudança comportamental não é simples nem fácil. Tenho certeza que as novas gerações terão um comportamento mais cidadão no trânsito e, no futuro, o ser humano vai olhar para as estatísticas de mortes no trânsito deste início de novo milênio e comparar essa guerra no trânsito às guerras medievais e à época da barbárie.
O número de mortes, principalmente de motociclistas, tem aumentado. As provas práticas são suficientes ou precisa ampliar o grau de exigência? Tenho levantado essa discussão há bastante tempo, nacionalmente. Precisamos aprimorar nossas avaliações e para isso se faz necessária uma normatização federal sobre o assunto.
equipado para aulas práticas tanto para automóveis quanto para motocicletas?
Claro que um espaço maior, com maior instrumentalização, pistas especiais, são avanços que são necessários. Acredito que em breve teremos outros equipamentos eletrônicos como os simuladores de direção, que não vão substituir os exames práticos, mas deverão ser complementares, pois propiciarão avaliações sob condição de risco como chuvas, ventos, noite, acidentes e tudo sem riscos reais para os candidatos, que ainda são aprendizes.
Os Detrans [Departamento Estadual de Trânsito] do Brasil não podem inventar cobranças não previstas no CTB [Código de Trânsito Brasileiro] e em suas Resoluções. As provas de habilitação para motociclistas definitivamente não refletem o nível de preparação que se deve exigir de um condutor de motocicleta para o trânsito de nossas cidades nos tempos atuais. Em Goiás temos um exemplo para todo o Brasil, que é a aplicação dos exames do Detran realizada por professores universitários [UEG], o que significa uma mudança conceitual realizada na prática de consideração da CNH como um diploma. Esta mudança foi implantada no Governo Marconi Perillo. Você é a favor de que Goiânia tenha um espaço reservado e
Os contribuintes reclamam muito das altas taxas cobradas pelo Detran-GO. Quais os motivos que elevam tanto esses valores no estado?
Todas as taxas cobradas pelo DetranGO são as estabelecidas pelo Código Tributário do Estado de Goiás, portanto uma lei estadual que serve para todas as taxas que o Estado deve cobrar por seus serviços prestados. Posso testemunhar que, enquanto fui Diretor Técnico do Detran-GO, entre 1999 e 2009, nenhum projeto de majoração das taxas do Detran foi enviado. O que ocorreu foi um aumento dado anualmente a todas as taxas do Código Tributário em razão dos índices de correção monetária.
As trincheiras não resolveram o problema do trânsito da Região Metropolitana de Goiânia, que continua insuportável. Que medidas
viáveis podem solucionar ou minimizar esse problema?
Com uma frota crescendo à taxa de 8 % ao ano e um transporte público ineficiente que não atrai as pessoas, a situação vai piorar, e vai piorar muito porque continuamos a reproduzir o modelo que não deu certo em lugar nenhum do mundo: cidades feitas para automóveis. A política do viaduto nas vias urbanas não só não resolve o problema como agrava, pois é uma sinalização equivocada para o inconsciente coletivo. Qual é a mensagem enviada para a cidade quando se constrói um viaduto? ‘Compre seu carro que nós resolveremos o problema do trânsito’. Mas não vai. E quando os viadutos são verdadeiras obras de arte do ponto de vista estético, a mensagem inconsciente é ainda mais grave: ‘Compre seu carro, senão você não poderá visitar aquele ponto turístico’. Algum técnico de trânsito já disse: ‘Os viadutos são o caminho mais rápido para o próximo congestionamento’. Claro que nas rodovias eles são muito úteis e diria necessários. Precisamos mudar nossos paradigmas, precisamos investir em corredores exclusivos para ônibus eficientes [BRTs - Trânsito Rápido de Ônibus], em ciclovias e ciclofaixas, mas precisamos pautar urgentemente o transporte sobre trilhos. O Brasil tem uma dívida histórica com o transporte sobre trilhos, tanto nas ligações entre as regiões em um país continental como o nosso, como nos trechos urbanos saturados pela política do automóvel que mata 100 brasileiros todos os dias.
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giro
Toyota começa construção de terceira fábrica no Brasil
O que levar em consideração na cadeirinha: idade, peso ou altura?
Na semana passada, a Toyota do Brasil começou a construir sua terceira fábrica no país. A nova unidade, localizada no quilômetro 92 da rodovia Castelo Branco, em Sorocaba, interior de São Paulo, exigirá investimento de cerca de 600 milhões de dólares para produzir 70 mil unidades por ano do compacto Etios. O novo modelo, desenvolvido pelo Japão para países emergentes, sairá da linha de montagem nacional a partir do segundo semestre de 2012 e será exportado para outros países da América do Sul. “Há muito tempo a Toyota vem apresentando interesse no Brasil. Prova disso é que São Bernardo do Campo recebeu a primeira fábrica da marca fora do Japão”, afirma o vice-presidente executivo da Toyota Motor Corporation, Atsuhi Niimi. Hoje a empresa tem cerca de 50 fábricas em todo o mundo, sendo três apenas no Brasil.
Segundo IBGE, preço da gasolina volta a subir em agosto Segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgado na semana passada, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), após registrar baixa de 0,13% no mês passado, o preço do litro da gasolina subiu 0,75% em agosto. A ‘inflação oficial’ registra ainda um novo aumento do etanol, de 4,12% contra 1,52% em julho. De 11 regiões metropolitanas pesquisadas, quatro registraram alta no preço da gasolina. A maior foi em Curitiba (4,04%), seguida por Goiânia, Porto Alegre e Rio de Janeiro. O aumento do preço do álcool combustível foi registrado em oito regiões. O maior foi também em Curitiba, (11,72%). Também houve alta no Goiânia, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte e Belém. No acumulado do ano, a gasolina registra queda de 0,38% e o etanol, de 9,78%. O óleo diesel também registra baixa de 0,06% e o gás veicular, de 0,2%.
Empresa britânica vende modelos clássicos em miniatura motorizado A companhia britânica Group Harrington há oito anos fabrica miniaturas fiéis de clássicos para crianças brincarem, como se fosse um kart diferenciado. Fabricados no Vietnã e distribuídos nos Estados Unidos, Canadá e Países Baixos, os carrinhos com motor de 50 cilindradas viraram brinquedos de gente grande. Ricos em detalhes, os modelos oferecidos são Porsche 356, Bugatti T35, Mercedes Benz 300SL, Jaguar E-type e até um Jeep Willys. De acordo com a empresa, eles são feitos com chassis e carrocerias combinados, e podem ser dirigidos por qualquer pessoa com mais de seis anos. Todos os carros vêm com freios a
disco, partida elétrica, marcha à ré, luzes e buzina. A direção tem pinhão e cremalheira, como nos automóveis de verdade. O cliente pode optar ainda pelo câmbio manual ou automático, bancos de couro, volante com acabamento em madeira, escapamento de corrida e números usados nos carros de competição.
Fonte: IBGE
Variação de preço por região, em agosto/2010 Gasolina -0,89% Belém -0,18% Belo Horizonte 4,04% Curitiba -1,38% DF -0,24% Fortaleza 2,95% Goiânia 2,61% Porto Alegre -0,55% Recife 0,38% Rio de Janeiro -0,53% Salvador -0,02% São Paulo
Álcool 0,27% 0,11% 11,72% -1,34% -0,65% 8,13% 6,47% 0,70% 1,16% -2,13% 4,59%
A dúvida mais comum dos pais em relação ao uso da cadeirinha tem sido sobre o que levar em consideração: idade, peso ou altura da criança? De acordo com especialistas, o conforto da criança é o que deve contar mais, sobretudo para decidir se já é o momento de mudar ou não de equipamento. Somente no caso do uso do assento de elevação é que a altura se torna determinante: crianças que ainda não tenham 1,45 m não devem dispensar o dispositivo. Além da faixa etária distribuída pelo CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), o Inmetro dividiu o uso dos produtos por peso, altura e idade.
Grupo 0: crianças de até 10 kg, 0,72 m de altura, 9 meses Grupo 0+: até 13kg, 0,80 m de altura, 12 meses Grupo 1: de 9 kg a 18 kg, 1m de altura, 32 meses Grupo 2: de 15 kg a 25 kg, 1,15 m de altura, 60 meses Grupo 3: de 22kg a 36 kg, 1,30 m de altura, 90 meses
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Passageiros estão cansados de promessas não cumpridas para o transporte público Reestruturação e expansão do Eixo Anhanguera, metrô convencional, metrô de superfície, passe livre e redução no preço da passagem. Essas são algumas promessas dos candidatos ao Governo de Goiás para o transporte coletivo da capital, mas os usuários da Grande Goiânia acreditam que algumas delas não serão concretizadas. O metrô convencional é uma dessas obras que, segundo os passageiros, não será cumprida, pois, o custo de sua construção é caro e o processo é demorado. José Serra, candidato à presidência, afirmou que irá construir 400 km de metrô nas grandes capitais, das quais a Grande Goiânia faz parte. Vanderlan Cardoso também aposta no metrô, mas o de superfície, cujo custo é mais barato e a execução da obra mais rápida. A farmacêutica Odete Nunes aprova a idéia, mas acha difícil ela ser concretizada. “A idéia é boa, ainda mais se for ligando Goiânia e Aparecida, mas acho impossível ter metrô aqui. Todo ano de eleições o assunto volta à tona e depois passa”, relembra. “Lembro até hoje das propagandas para as eleições municipais. Sandes Júnior disse na época ia fazer o metrô e agora nem toca no assunto. Será por quê?”, indaga a gerente comercial Branca Russomani. “Metrô aqui em Goiânia só fica no papel, não tem nem como fazer e além do mais não deve nem ter projeto”, afirma o funcionário público Lucas Sabino. Outra grande promessa é a reestruturação do Eixo Anhanguera. Sob responsabilidade do Estado, hoje os usuários sofrem com a superlotação e com a idade ultrapassada dos ônibus, que chega a 11 anos. “O Eixão precisa urgentemente de uma reforma geral. Só arrumaram três terminais e ainda sim foi uma maquiagem. Quanto aos ônibus, tem que trocar todos. Ninguém agüenta mais andar naquilo”, afirma uma passageira. “Esses ônibus estão muito velhos, tinham que renovar a frota. Quero ver quando chegar a época de chuva, porque aí é mais água dentro do ônibus do que fora e não acredito em uma expansão para Senador Canedo e Trindade, porque há tanto tempo falam isso que já virou lenda”, reclama o contador Jonathan Carneiro.
Para outros usuários, a vantagem do Eixo Anhanguera está no preço da passagem. “É um preço bom, que condiz com a realidade de quem precisa usar o ônibus. Quem dera se essa tarifa fosse aplicada em toda Goiânia”, pontua uma dona de casa. “Tem que melhorar o Eixo Anhanguera, mas sem aumentar a tarifa. Bons tempos quando a gente pagava R$ 0,45 centavos. Não vejo Goiânia sem o Eixo Anhanguera e se ampliar a linha, tende a melhorar, pois serão mais pessoas beneficiadas com essa tarifa. Basta vontade para querer fazer”, diz o estudante Allan Pierre. A redução do preço da passagem e o Passe Livre para os estudantes são outras promessas colocadas pelos candidatos ao Palácio Pedro Ludovico. “O Marconi está dizendo que vai reduzir o preço da passagem e dar o Passe Livre Estudantil e eu acredito que ele vá cumprir. Quando ele foi governador, a passagem do Eixo Anhanguera era uma das mais baratas”, diz a médica veterinária Patrícia Vianna. “Independente de quem ganhar tem que fazer melhorias no transporte da capital. Se o próprio prefeito não está dando conta, o Estado tem que intervir. Sou a favor do Passe Livre porque vai ser uma despesa a menos para a família e isso vai incentivar os estudos dos jovens. Se eles estão no mundo das drogas é porque não vão à escola e uma das barreiras para os estudos, sem dúvida é a alta tarifa,
em que muitas famílias humildes não dão conta de bancar”, avalia a professora universitária Luciene Pietro. Outro passageiro indaga se o Estado vai conseguir arcar com tantos subsídios. “Será que o governo do estado vai conseguir bancar o Passe Livre Estudantil e o subsídio na tarifa do transporte coletivo? Devemos lembrar que a tarifa do Eixo saiu de R$ 0,45 para R$ 1 e depois foi para R$ 1,15 em menos de dois anos”, questiona Lázaro Rocha. Com a promessa de resolver o problema do transporte coletivo em seis meses, Iris Rezende deixou a prefeitura em um ano turbulento para quem depende dos ônibus devido às manifestações ocorridas nos
terminais e paralisação dos serviços. Muitos usuários ficaram indignados com a saída do ex-prefeito, que deixou o cargo sem solucionar o caos. “Só falam que vão resolver o problema, mas continua do mesmo jeito. O Iris não devia ter saído daqui, tinha que ter resolvido os problemas e cumprir o que prometeu”, critica a vendedora Marilene Dias. “Novamente ele vai prometer coisas para o transporte e não vai cumprir. A única coisa que ele fez foi trocar os ônibus e aumentar a tarifa, fora isso nada mais de relevante”, diz a dona de casa Andréia Souto, que intima o ex-prefeito: “Iris, volte para a prefeitura e arrume a bagunça que você deixou”, finaliza.
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“Há um grande descaso com a tradição de Goiás no Automobilismo”, afirma Edson do Valle Atualmente na Copa Montana [divisão de acesso da Stock Car], o piloto lamenta a situação do Autódromo de Goiânia e a falta de eventos esportivos no local De onde veio esse interesse pelo automobilismo?
Tudo começou como uma brincadeira. Assisti uma corrida onde meu primo Eduardo do Valle resolveu participar, na Fórmula Milenium, campeonato regional. Gostei da prova com chuva e me identifiquei muito. Com a ajuda dele, comprei um Fórmula em 2002, e assim tudo começou. Já na estréia, ganhei a terceira corrida disputada, sendo que foi a primeira prova completada. Disputei o título e terminei o campeonato em terceiro lugar. No Clio, meu melhor resultado em campeonatos foi um 4º lugar em 2009. Mas em todos os campeonatos corri disputando vitórias. Hoje estou no campeonato da divisão de acesso da Stock Car, na Copa Montana.
Qual são as suas melhores lembranças do Autódromo de Goiânia?
Realmente nossa praça é uma das
melhores e mais seguras, se não do mundo, com certeza do Brasil, tendo em vista que muitas equipes de motocicletas e automóveis sempre a procuraram treinar para acertar melhor os seus bólidos. Lembrome de campeonatos de moto GP [atual GP 500], das memoráveis 12 horas de Goiânia, Stock Car, Marcas Nacional , Marcas Regional, etc. Qual seu sentimento a respeito da situação que ele se encontra hoje? De grande pesar, pois vejo que temos uma grande chance de, não só trazer para os goianos um lazer de que nós, brasileiros, tanto gostamos que é o Automobilismo, mas também divisas para a cidade com um todo. Nosso público tem a oportunidade, estando em qualquer lugar no estacionamento (com seu veículo), de assistir 90% da corrida. No Autódromo de Goiânia se encontra uma arena com maior visibilidade do Brasil, com certeza. Na sua opinião quem são os culpados pelo abandono do Autódromo?
Vejo que o problema é muito complexo,
nós temos visto que a gestão do Estado há vários anos não tem sido satisfatória. Outros autódromos do Brasil são administrados pelos municípios, como Interlagos ou mesmo pela iniciativa privada, como o novíssimo Velopark, no Rio Grande do Sul. O Ministério Público e os gestores são negligentes no cuidado com o Autódromo?
Não estão dando a devida importância ao assunto. Não conseguem enxergar a perda de divisas, inclusive econômicas e há um grande descaso com a tradição de Goiás no Automobilismo, que foi construída muito antes de termos o nosso autódromo. Não dá para entender como pudemos ter realizado provas de grande relevância, no âmbito nacional e internacional, e recuarmos tanto. O nosso autódromo é o melhor ou, seguramente, um dos melhores do mundo, sem falar do povo de Goiânia que é muito hospitaleiro. Todos [pilotos e organizadores] comentam sobre o que acontece aqui pelo fato de não termos mais corridas.
O que é necessário fazer para trazer essas competições para cá?
Simples: boa vontade de quem assina! A reforma se resume em pouco mais de 3 km de asfalto com responsabilidade e ajustar algumas instalações. Falam em gastar milhões, mas será que esse asfalto, alguns banheiros e cercas custam tão caro para o Estado de Goiás a ponto de não podermos manter nossa tradição de corridas? Você acredita na união de pilotos e sociedade para pressionar a reforma do Autódromo?
O grande problema é a dificuldade de mobilizar a sociedade, carente de várias políticas públicas, a dar prioridade a essa questão.
Algum dos candidatos ao governo do Estado hoje, na sua opinião, teria competência para fazer essa reforma?
Os dois principais candidatos não conseguiram manter nosso patrimônio durante seus governos. E, também, não quiseram delegar ou conceder a administração do autódromo para a prefeitura de Goiânia ou para a iniciativa privada. É difícil compreender toda essa situação.
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Vendedores de SitPASS e ambulantes de te
Joaquim Melo, Demóstenes Torres, Joarez Francisco e Marconi Perillo
Em reunião inédita, os trabalhadores puderam expor os desafios enfrentados por pais e mães de família impedidos de trabalhar pelas prefeituras de Goiânia e Aparecida Membros da Assosit (Associação de Vendedores de SitPASS) e da Asscaap (Associação dos Comerciantes Ambulantes de Aparecida) foram recebidos em reunião com o candidato ao governo Marconi Perillo, acompanhado do senador Demóstenes Torres e do candidato a deputado federal Armando Vergílio. Na reunião, os representantes das duas entidades falaram das perseguições e agressões sofridas pelas categorias. O presidente da Assosit, Joaquim Melo relembrou as dificuldades dos trabalhadores. “Desde que foram abolidos os cobradores estamos fazendo esse trabalho. Há mais de dois anos estamos sendo torturados pelo Setransp (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros de Goiânia) e pela Metrobus, que buscam inviabi-
lizar nosso trabalho. Essa é a nossa renda e estamos sendo alvo de perseguição. Estamos pedindo apenas que possamos trabalhar. Cuidar de um trabalhador custa menos que cuidar de bandido”, ressaltou. Joarez Francisco, presidente da Asscaap também mencionou os entraves enfrentados pelos ambulantes. “Nós, de Aparecida de Goiânia, sofremos muito com a mudança que teve lá porque a mudança que chegou lá não foi uma mudança para trazer melhorias e sim para trazer desemprego”, criticou. “O meu compromisso e o compromisso do senador Marconi Perillo é com gente, não é com máquina não. O que nós queremos é arrumar emprego, não é demitir”, afirmou o candidato à reeleição no senado, Demóstenes Torres.
Na ocasião, Marconi relembrou que foi de sua autoria a lei que criou o transporte na RMG (Região Metropolitana de Goiânia). “Eu era governador e fiz com as melhores intenções. Hoje eu percebo que existem alguns equívocos. Não estão levando em consideração, em primeiro lugar, o usuário que precisa do transporte. O usuário é muito desrespeitado, principalmente pela prefeitura de Goiânia. Os ônibus continuam lotados, há filas nos terminais e muito desrespeito. A prefeitura não investiu nada em novos corredores para melhorar a trafegabilidade dos ônibus. A única coisa que mudou de seis anos para cá, foi o preço da tarifa que praticamente dobrou, o resto não melhorou nada. Prometeram que iam mudar em seis meses o transporte de Goiânia e não mudaram nada. O que
fizeram foi prejudicar pais de família, ambulantes e vendedores de SitPASS”, ressaltou Marconi. Marconi disse que, se eleito, algumas coisas na Lei serão mudadas, dentre elas dar maior autonomia ao Estado no transporte da RMG. “Eu vou dar atenção total a vocês. Eu sei que vocês não estão pedindo aqui armas para assaltar, estão pedindo armas para trabalhar, armas legais, os direitos de vocês. E vocês terão o nosso apoio, da nossa equipe para que vocês tenham seus direitos assegurados. Eu não faria essa reunião com vocês se eu não tivesse disposto a ajudar, se eu não tivesse sensibilidade com relação a vocês. Então contem com a minha sensibilidade de ser humano e o respeito a quem precisa de apoio para trabalhar. É esse o nosso compromisso: rever o que pre-
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erminais recebem apoio de Marconi Perillo
Joarez Francisco
Joaquim Melo
cisa ser revisto. Contem comigo”, pontuou o candidato. Os trabalhadores afirmam que ficaram satisfeitos com as propostas e compromissos firmados. “Era o que estávamos querendo ouvir. O que queremos é realmente que essas propostas se confirmem na prática. A gente espera que sejam quebradas essas amarras que tem se instalado impedindo nosso trabalho. O Setransp é contratado pela Metrobus e recebe para fazer o trabalho do jeito que a empresa quer. Ele coloca um funcionário lá, mas não se preocupa se está atendendo a população ou não, porque ele já recebe antes pelo serviço. Hoje as empresas trabalham como querem e com complacência da CMTC [Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo], que tem sido
mais um braço do Setransp do que um órgão fiscalizador”, critica Joaquim. Joarez afirma que a categoria nunca havia sido ouvida por ninguém até a reunião. “Acredito na nossa volta aos terminais. Hoje estamos nos sentindo respeitados, porque pela primeira vez na história política de Goiás nós fomos convidados a participar da política, a expor nossos problemas”, desabafou. Joarez diz que as prefeituras de Goiânia e Aparecida de Goiânia não gerenciam adequadamente os terminais. “No projeto, o Estado terá a autonomia e vai assentar os comerciantes nos terminais, não em bancas, mas em galerias. Essa medida ainda vai ajudar na comercialização dos nossos produtos. Na verdade não tínhamos mais a quem recorrer. O Iris, o Maguito e o Al-
cides até hoje não quiseram nos ajudar de nenhuma maneira. Com certeza vamos cobrar essas propostas que foram feitas para nós”, completa.
Perseguição O Jornal da Linha tem acompanhado a perseguição sofrida por vendedores de SitPASS nas plataformas do Eixo Anhanguera. Medidas inexplicáveis como o fechamento de locais de embarque, força usuários a darem a volta na plataforma e impede a venda dos bilhetes pelos autônomos. Muitos passageiros arriscam a vida passando pelo meio da pista por causa da pressa e filas enormes são formadas nas plataformas quando os vendedores paralisam seu trabalho. “A Metrobus sabe da necessidade do nosso trabalho. Se tirar o vendedor autônomo todos vão
sentir falta. Só pedimos compreensão para ter a garantia de nosso trabalho”, diz Joaquim. De acordo com matérias já publicadas que denunciam essas arbitrariedades, o Setransp cobra R$0,05 de cada bilhete vendido por Joaquim e seus companheiros. Isso porque eles precisam trocar o bilhete padrão pelo bilhete exclusivo ao Eixo na sede da entidade. Nesse procedimento, o lucro do vendedor que seria de R$ 0,10 a R$ 0,15 por bilhete, cai para um terço ou pela metade. Para ele, a solução seria tirar a comercialização do bilhete pelo Setransp. “O gerenciamento disso teria que ser feito por um órgão público, que estaria mais preocupado com a população do que com as finanças. O Setransp hoje só se preocupa com o lucro”, finaliza.
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piadas
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Fonte: http://trembom.com
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Pre-aqueça o forno a 180ºC e unte a forma de bolo inglês. Misture as azeitonas e atum e reserve. Coloque a farinha de trigo (e milharina, se usar das duas) juntamente com o fermento numa vasilha e misture. Acrescente os ovos e misture. Vá pondo o óleo de oliva aos poucos juntamente com o iogurte. Por fim, ponha o sal e pimenta do reino. Por último acrescente o atum e as azeitonas. Coloque na forma e leve ao forno por uns 45 minutos aproximadamente.
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Modo de preparo
Confira solução abaixo:
C
*Pode usar também um pouco de milharina ao invés de apenas farinha de trigo. Se usar metade de cada uma, a textura fica mais ‘rústica’. Brinque com as quantidades de farinha de acordo com a seu gosto. Considerações: pode variar e
usar azeitonas pretas também. O importante é usar um bom atum.
A
Ingredientes 200g de farinha de trigo* K colher de chá de fermento para bolo 150g de azeitonas verdes sem caroços e cortadas em rodelas/pedaços 3 ovos 20ml de iogurte 200g de atum em lata 20ml de azeite de oliva Sal Pimenta do reino moída na hora
M
Bolo de atum e azeitonas
A
receita
R
A loira foi ao médico porque precisava emagrecer 10 quilos. O médico então receitou uma dieta infalível para ela:
Dois sujeitos se encontram no bar. - Por que essa cara de enterro, rapaz? – pergunta o primeiro. - Ih, rapaz! Briguei com a minha mulher e ela jurou ficar sem conversar comigo durante um mês inteiro. - Ah, então é por isso que você está tão triste! - Não, nada disso! É que o prazo acaba hoje!
E
A loira que queria emagrecer
Sem Conversa
A\T
Em uma família portuguesa de classe média, a filha pergunta para o pai: - Então papi, você foi com a mamãe naquele espetáculo de balé? Como em toda família, a esposa interrompeu: - Ih, minha filha! Nem te conto! Seu pai passou o espetáculo inteiro dormindo! - Por quê, papai? - Ora pois! Aquela porcaria de espetáculo... Se é que pode se chamar de espetáculo! - Bem, uma coisa eu não
Após enfrentar uma longa fila no hospital, a velhinha consegue chegar até a recepcionista. - Sinto muito, senhora! Só temos vaga para consulta dentro de três meses! - Puxa, mas até lá eu já morri! — reclamou a velhinha. - Nesse caso a senhora poderia pedir ao seu marido que ligue desmarcando?
M
Balé de Primeira
Marcando Consulta
- É o seguinte. Você vai comer normalmente por dois dias seguidos, aí depois pula um dia e como normalmente por mais dois dias. Fazendo isso você vai ver como conseguirá emagrecer. A loira, então, resolve seguir o regime passado pelo médico. Um mês depois, ela volta ao consultório. - Doutor, eu consegui! Emagreci 15 quilos em um mês! - Que maravilha! Isso é ótimo. Que bom que o regime funcionou! - Mas fique o senhor sabendo que eu quase morri! - De fome? - Não, de tanto pular!
E
A professora chama o Joãozinho para uma conversa. - Joãozinho, lembra que eu mandei escrever uma redação com o tema "meu cãozinho de estimação"? - Lembro sim, professora! Eu caprichei na minha. - Caprichou, é? Acontece que a sua redação está igualzinha à da sua irmã. - Lógico, professora! É o mesmo cachorro!
posso negar! Eles são uns dançarinos muito educados! - Educados? — pergunta a filha, confusa. — Por que você está dizendo isso, papai? - Eles viram que eu estava dormindo e ficaram o tempo todo dançando na pontinha dos pés!
A
Cãozinho de Estimação
palavras cruzadas
goiânia, 12 a 18 de setembro de 2010
variedades
Ministério Público investiga CQC
Marido de Gisele Bündchen se acidenta
O programa “CQC”, da Rede Bandeirantes, está com novos problemas com a Justiça. Segundo o jornal Agora São Paulo, o Ministério Público teria instaurado inquérito civil para apurar a exposição de crianças e adolescentes em uma das reportagens do programa. O quadro “Proteste Já” denunciou a presença de erros nas apostilas usadas em uma escola pública de Alumínio, interior de São Paulo. Na matéria, o repórter Danilo Gentili apareceu na companhia de um burro e o comparou a um aluno da instituição.
Diretor de Avatar vai produzir documentário brasileiro O diretor James Cameron, responsável por filmes milionários como Titanic e Avatar, afirmou que virá ao Brasil em breve para dirigir um documentário em 3D sobre a tribo Xikrin-Kayapo, que o convidou para fazer um filme sobre a vida e a luta deles contra a construção da hidroelétrica de Belo Monte. Acredita-se que a usina, que deve começar a ser construída em 2011, inundará parte do território indígena às margens do Rio Xingu.
O jogador de futebol americano Tom Brady, marido de Gisele Bündchen, se envolveu em um acidente de carro na semana passada, em Boston. Segundo o site TMZ, o atleta bateu em um outro veículo, mas não sofreu ferimentos e saiu andando de seu carro, apenas um pouco abalado. Já a polícia local informou que um passageiro do outro carro precisou ser retirado das ferragens e sofreu ferimentos graves. Os policiais contaram que, em uma investigação preliminar, verificou-se que Brady não cometeu nenhuma infração.
Rapper é processado em 12 milhões de dólares O cantor Sean Combs, conhecido antigamente como Puff Daddy e hoje como P. Diddy, está sendo processado por uma ex-assistente em US$12 milhões. A ex-funcionária Francesca Spero alega que foi demitida injustamente por ter 51 anos de idade e incapacidade física temporária motivada por uma queda após uma cirurgia. Foi Francesca que, há alguns anos, conseguiu para o cantor um contrato de US$38 milhões.
Angelina Jolie critica pastor que quer queimar Alcorão A atriz Angelina Jolie repudiou a ameaça feita pelo ministro de uma igreja da Florida de queimar cópias do Alcorão. O lide religioso conclamou seus fiéis a tal ato para marcar o aniversário de nove anos dos ataques terroristas de 11 de setembro. Jolie, que está no Paquistão chamando a atenção mundial para o país atingido por inundações, afirmou não encontrar palavras para falar de alguém capaz de tal ato contra religiões alheias.
horóscopo Áries Semana muito favorável. No setor sentimental, vocês podem viver intensamente esses dias. No setor profissional faça tudo com calma, sem pressa.
Leão Algumas mudanças podem provocar instabilidade. No amor, tente moderar a desconfiança. No trabalho mostre mais entusiasmo e dinamismo.
Sagitário Algumas limitações podem gerar desmotivação. No amor, vão pairar algumas desconfianças. Dificuldades no trabalho surgirão, esteja mais concentrado.
Touro A semana começa com pequenos, mas muitos problemas. No amor, mostre o valor do relacionamento. No trabalho, vai sentir melhorias depois das dificuldades.
Virgem Fase de pouca vontade. Na vida amorosa, transmita sua vontade e sonhos ao outro. No setor profissional terá de dar atenção a vários assuntos ao mesmo tempo.
Capricórnio Semana de fortes energias e com vontade de alcançar objetivos. Algumas inseguranças marcarão a vida amorosa. No trabalho estará ágil e dará o melhor de si.
Gêmeos Momentos confusos e cansativos. No setor sentimental pense antes de agir e fale apenas com certeza. No setor profissional disponibilize mais tempo para o seu trabalho.
Libra Momento de sensibilidade e emoção. No setor sentimental poderá ser surpreendido quando menos espera. Faça seu trabalho com gosto, prazer e segurança.
Aquário Novas perspectivas de vida. No setor sentimental tenha mais paciência e carinho. No setor profissional, terá de usar inteligência e agilidade.
Câncer Resolver situações podem levar a uma vida mais estável e tranquila. Um encontro pode ser sério. No setor profissional pode surgir uma oportunidade de mudança.
Escorpião Períodos instáveis. No setor sentimental seja mais agradável e dê apoio ao seu parceiro. No trabalho surgirão situações novas, mas não faltarão ideias para resolver.
Peixes Fase de evolução e crescimento. Tome iniciativas e aproveite oportunidades. No amor, as relações vão passar por uma boa etapa. A fase no trabalho é favorável.
saúde & beleza
Milagres do vinagre O vinagre é uma adição maravilhosa e barata para o seu tratamento de beleza. Ele pode ajudar a restaurar a textura natural da sua pele, o que pode resolver problemas como ressecamento, coceira, descamação e acne. Este artigo inclui dicas e truques de beleza que irão ajudá-lo a se manter belo(a) sem gastar uma fortuna. Aqui vão algumas dicas: Manchas de idade: misture partes iguais de suco de cebola e vinagre, e passe sobre elas. Após várias semanas com esta rotina diária, as manchas devem clarear. Pele ressecada: misture partes iguais de vinagre e creme para as mãos para melhorar as mãos ressecadas. Esmalte de unha: faça o seu esmalte de unha durar mais mergulhando as pontas dos dedos por 1 minuto em um copo com 2 colheres de chá de vinagre e 1/2 de água morna antes de aplicar o esmalte. Condicionador: o vinagre é um ótimo condicionador de cabelo e pode melhorar a limpeza e brilho. Para um condicionador simples, apenas coloque 1 colher de sobremesa de vinagre no seu cabelo à medida que o enxágüa. Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/usos-do-vinagredicas-de-beleza.htm
goi창nia, 12 a 18 de setembro de 2010
humor
goiânia, 12 a 18 de setembro de 2010
Ensaio fotogrĂĄfico por Murillo Rodrigues
goiânia, 12 a 18 de setembro de 2010
arte
legislação
Artista de rua escolhe Detran responde denúncias feitas Goiânia como lar Artista de circo há dez anos, Jeferson Luis Soares saiu de Curitiba, no Paraná, para viajar o Brasil inteiro mostrando seu talento. Depois de tantos anos viajando, um casamento desfeito e a decadência do circo, o artista resolveu escolher Goiânia como seu novo lar para se dedicar a dois outros sonhos: fazer cursos de cabeleireiro e segurança particular. “Com a evolução do cinema, essas coisas de computador e videogame mais moderno, o circo chegou à decadência. As pessoas estão se esquecendo do circo e eu decidi mostrar meu talento na rua. Graças a Deus deu certo e já fiz vários personagens. Tem o cowboy prateado, deus grego, malabarista de facão, cuspidor de fogo, perna-de-pau... Tenho vários personagens, mas cada vez eu apresento uma coisa para o pessoal não enjoar”, afirma. Jeferson conta que a ex-esposa também trabalhava no circo como bailarina, mas deixou a carreira antes dele. “Eu tenho quatro filhos e tinha casa fixa em Cambé, no Norte do Paraná, mas aí já estava quase no fim do meu casamento mesmo e para não ter que ficar encontrando eu resolvi vir para cá. Eu já estive em Goiânia quatro vezes e há um mês estou aqui definitivo. Viajo pelo Brasil inteiro, mas como aqui o pessoal é muito simpático e eu fiz muitas amizades, acabei escolhendo Goiânia para morar. O povo aqui gosta da arte, é um povo que valoriza a arte. O sol que faz na cidade de vocês é muito forte e o pessoal reconhece isso, me dá os parabéns e sempre vem uma gorjeta. E é isso que faz o artista de rua sobreviver. No semáforo eu tiro uns R$ 1500 por mês e nos finais de semana faço animação de festas, casamentos e formaturas”, conta. Para falar das famosas mulheres de Goiânia, o paranaense sorri. “Nossa, é demais. Sucesso. Aqui as morenas prevalecem, eu sou doido por morena. Aqui é meu lugar! Se melhorar fica bom, mas se melhorar muito estraga”, brinca Jeferson. O artista fala de seus planos para deixar a rua no ano que vem. “Quero me formar como cabeleireiro e segurança particular. São minhas duas paixões e tem que ser no ano que vem. Vou me dedicar a essas coisas. Minha arte eu vou fazer, mas no fim de semana, nas festas. Vai ser como um bico o que hoje é a minha sobrevivência”, finaliza.
por instrutor
Através de matéria publicada pelo Jornal da Linha, um dono de autoescola fez algumas críticas ao sistema de funcionamento do Detran-GO (Departamento Estadual de Trânsito de Goiás). Após muitas tentativas de falar com a presidência ou diretoria do órgão, a equipe do jornal conseguiu conversar com dois gerentes que explicaram as situações descritas pelo dono da autoescola. A assessoria de imprensa atribuiu a dificuldade das entrevistas ao fato de toda a diretoria do órgão ter sido renovada há pouco tempo e estar ainda em processo de adaptação e decisões. Quanto às taxas cobradas pelo órgão, uma tabela entregue pela assessoria de imprensa mostra os valores de R$ 115,75 para primeira via de CNH (Carteira Nacional de Habilitação) A ou B. O reteste de exame para as categorias A, B, C e D aparece com o valor de R$ 20,31 e a taxa de licença para aprendizagem A, B e C custa R$ 24,37. Para emissão da segunda via da CNH é cobrado o valor de R$ 83,26 e para receber a CNH definitiva R$ 115,75. “A taxa nós não podemos mexer porque é lei. Isso é coisa do governo com a devida aprovação da Assembléia Legislativa e nós não podemos interferir”, diz o gerente de habilitação, Mário Gonçalves de Oliveira. No que tange ao ‘direcionamento’, criticado pelo proprietário da autoescola, Mário afirma que não existe direcionamento e sim ‘distribuição’. “O Detran-GO faz distribuição equitativamente e isso acontece porque entendemos que se isso não fosse distribuído acabaria sendo um serviço
mal feito e os médicos seriam meros funcionários das autoescolas, meros prestadores de serviço”, explica. Ele defende a distribuição como a melhor forma de balancear os atendimentos entre as clínicas. Entretanto, escolher onde fazer os exames admissionais e demissionais em clínicas especializadas em Medicina do Trabalho é um direito do cidadão e trabalhador, o que não justifica o direcionamento pelo órgão para os casos de exames psicológicos e médicos para retirada da CNH. Em resposta às aulas que, na opinião do dono da autoescola, deveriam ser ministradas em rodovias para preparar mais o aluno, o gerente de exame de trânsito Wellington Coelho explica que deve ser feita uma mudança na legislação caso os legisladores entendam que isso seja necessário. Por enquanto, ele afirma que os policiais rodoviários cumprem ordens, não permitindo que os alunos conduzam veículos fora do perímetro urbano. No caso dos exames de motocicletas, também criticado pelo instrutor, Wellington afirma que os acidentes de motocicleta residem basicamente na desobediência à legislação de trânsito. “O motociclista não obedece a distância do veículo da frente, se posiciona do lado onde o motorista não vê, dirige acima da velocidade, etc. Em uma velocidade superior a 60km, em uma moto de 125 cilindradas, o motociclista já não consegue fazer uma frenagem segura. Não podemos mudar o padrão nacional do exame. O adequado seria promover a educação de trânsito direcionado ao motociclista e fazer pistas para as motocicletas”, finaliza.
goiânia, 12 a 18 de setembro de 2010
Falta de informação e serviços clandestinos diminuem uso do táxi na Grande Goiânia Taxista há 35 anos, o presidente da Aspertagyn (Associação dos Permissionários de Táxi no Município de Goiânia), Hélio Teodoro Lopes começou cedo sua vida profissional. Aos 20 anos, o interesse surgiu pela possibilidade de trabalhar por conta própria e pela profissão permitir conciliar os estudos e o trabalho. “Eu gosto de dirigir. E é uma coisa interessante porque quem não gosta de dirigir não dá conta de ficar na profissão. A gente vai acostumando dirigir nesse trânsito, mas tem alguns dias que são piores que os outros”, afirma. De acordo com Hélio, antigamente a profissão de taxista era mais lucrativa. Hoje em dia, diversos fatores fizeram com que o número de passageiros que optam pelo táxi diminuísse. Uma das razões é a falta de informação quanto às tarifas. “É uma coisa muito mal esclarecida. A corrida da moto que a pessoa pega para pagar mais barato fica quase o mesmo preço do táxi, fora o risco que a pessoa corre. Já aconteceu de eu atender dois passageiros onde os dois foram de táxi e pagaram R$ 15 e quando iam de moto pagaram mais de R$ 20”, compara.
Outro fator que, para Hélio, contribui para a diminuição do uso do táxi são os mototaxi clandestinos. “Com o serviço de mototaxi já havíamos perdido uma grande fatia, agora o clandestino fez com que o nosso número de passageiros diminuísse muito. São muitos particulares que fazem esse serviço. E é necessário enfatizar porque as autoridades não coíbem isso, por falta de capacidade ou de interesse. Eu me lembro que há uns 28 anos, quando era no período da tarde a gente atendia muito mulheres que iam para casas de programas. Então nós íamos levar e depois já combinava para já buscar ou se ela combinava um programa e o cara não tinha carro, a gente pegava elas onde elas queriam. Já faz muitos anos que a gente não carrega esse tipo de passageiro, porque agora vão de moto”, pontua. De acordo com Hélio, existe uma falta de incentivo para o uso do táxi. “Eu tive uma idéia há uns anos para fazer uma campanha de esclarecimento e falamos com o então prefeito Iris Rezende e ele falou que naquele momento não podia nos ajudar porque
estava em véspera de eleição, mas que assim que passasse a eleição ia colocar em prática porque a idéia era muito boa, mas não colocou. O plano era uma forma de esclarecer os preços das corridas através de um informativo colocando uma tabelinha com os valores”, afirma. A Lei Seca, que obriga motoristas a fazerem o teste do bafômetro, também não foi suficiente para incentivar as pessoas a utilizarem mais o táxi. “Olha eu tenho facilidade em falar nesses números: 0,0001% para não fa-
lar que nunca existiu. Isso porque eu já atendi porque presto serviço para uma seguradora e aqui ou ali pinta um consciente que liga e fala: ‘-Olha, eu estou em uma festa aqui e estou bebendo e eu quero que vocês me mandem um carro’. Eu não sei se isso se chama ‘táxi amigo’ nas palavras da seguradora, mas aí a pessoa paga e vão dois táxis para atender. Um pega o passageiro e o outro vem dirigindo o carro do passageiro para deixar o carro dele em casa. E quase ninguém sabe desse serviço”, conclui.
Contran altera norma para o transporte de crianças em veículos antigos Na última semana, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) publicou a Deliberação n° 100 que altera as regras para o transporte de crianças em veículos antigos, que possuem apenas o cinto abdominal [dois pontos] no banco traseiro. Nesses casos, o transporte de criança com idade inferior a dez anos poderá ser realizado no banco dianteiro do veículo com o uso do dispositivo de retenção adequado para a criança [bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação]. As de quatro a sete anos e meio de idade poderão ser transportadas no banco traseiro utilizando o cinto de segurança de dois pontos, disponível nos carros, sem o ‘assento de elevação’. A decisão do presidente do Contran, Alfredo Peres da Silva, já em vigor, foi baseada na atual indisponibilidade de
equipamentos para transporte de crianças nos veículos fabricados com o cinto de segurança de dois pontos.
Regras para o transporte crianças em veículos: Menores de dez anos devem ser transportados no banco traseiro utilizando equipamentos de retenção. (Observar exceções determinadas pelo Contran) Crianças com até um ano: equipamento ‘conversível’ ou ‘bebê conforto’ Crianças entre um e quatro anos: equipamentos ‘cadeirinhas’ Crianças de quatro a sete anos e
meio: equipamentos ‘assentos de elevação’. (Observar exceções para os veículos dotados apenas de cinto abdominal no banco traseiro) A Resolução do Contran não exige o selo do Inmetro para os equipamentos utilizados no transporte de crianças. Se a quantidade de crianças com idade inferior a dez anos exceder a capacidade de lotação do banco traseiro é permitido o transporte da criança de maior estatura no banco dianteiro, desde que utilize o dispositivo de retenção. No caso de veículos que possuem somente banco dianteiro também é permitido o transporte de crianças de
até dez anos de idade utilizando sempre o dispositivo de retenção. No caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores o Código de Trânsito Brasileiro estabelece no artigo 244, inciso V, que somente poderão ser transportadas nestes veículos crianças a partir de sete anos de idade e que possuam condições de cuidar de sua própria segurança. Penalidade: Quem descumprir as normas está sujeito a penalidade prevista no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro, que considera a infração gravíssima e prevê multa de R$ 191,54, sete pontos na CNH e a retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.
goiânia, 12 a 18 de setembro de 2010
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