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Papo de Cumadres: 7 anos do jornal A SIRENE

Por Sérgio Papagaio

Consebida e Clemilda estão agradecidas com o sétimo aniversário do jornal A SIRENE, pois é uma grande provação fazer um jornal, quase sem dinheiro, neste mundo onde o normal, e quem manda, é o capital.

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– Cumadre Clemilda minha fia, ocê tá se alembrenu queu jorná A Sirene dia 5 de fevereiro tá completanu sete ano?

– Claru que alembru, a cumadre não me estranha, eu tenho contadu nus dedu us dia que farta pra completá essa façanha.

– Ocê se alembre também da nossa agunia, pois em junho de 2019 tava acabanu u financiamentu e aquele grande turmentu, nois num aceitava a idéia de que u jorná acabava.

– Foi com muita luta esta grande batalha, que não é uma luta só nossa, mas de toda companheirada, fazer um jorná quase sem salário é um ato revolucionário.

– Num podemus esquecer nessa caminhada de quem nus deu as mão, ajudandu nois atingidu a fazer u jorná sem ganhar nenhum tustão e até muitas vezes metenu a mão na gibeira pra fazer contribuição.

– Lá em junhu de 2019 cê falô que nossas vida parecia uma coucha de retalho, que todu dia um pedaçu de panu nois tava ementanu, pois agora presta atenção nu que eu tô te falanu, u Jorná A Sirene é essa coucha de gente, foi muitas pessoa e suas histórias que nois imendamus, e ainda estamus a imendá, pamode u jorná A Sirene nois num pará de custurá.

– Cumadre esse jorná é mesmu de emocioná, ele é uma voz que nunca há de calá, mesmo nois quaze pedindo esmola pra ele funciona, ele corajoso grita aos quatro cantos do mundo as veldades que ninguém há de abafá , viva u jorná A Sirene, sete anos de mãos dada com u povo, que a Renova todo dia atinge de novo.

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