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Infraestrutura

Contribuição de iluminação pública gera polêmica no Parque Três Meninos

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Educação

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Plano de Alckmin pode fechar até 1.000 escolas; alunos, pais e professores se mobilizam para impedir

no 28 | Outubro de 2015 Turismo

Prefeitura busca verba estadual que fomenta e expande o setor; porém, serviços precisam melhorar

“Mulheres Virtuosas” Grupo de mães de alunos do E.E. Raposo Tavares adere à vida escolar dos filhos com atividades extracurriculares


2 Paradoxo Contemporâneo

Editorial

O (quase) corrupto que era contra a corrupção no Brasil Caro leitor e cara leitora, quando você tiver em mãos este Brasil Atual de outubro, o cenário político brasileiro pode ter se alterado. Não estamos falando sobre a presidente Dilma Rousseff (PT), que tem a legalidade e a legitimidade do voto popular ao seu lado, a quem a oportunista oposição de direita tenta imputar a pecha de corrupta para derrubá-la sem ter nenhuma comprovação – aplicar um cruel ajuste fiscal ou dar mais espaço ao PMDB nos ministérios não são motivos para o impedimento. O personagem em questão é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o terceiro na linha sucessória presidencial. Até o fechamento desta edição, o outrora aliado do governo seguia tranquilamente o seu mandato de bravatas, porém mais discreto do que nunca. Fatos novos trouxeram à tona o perfil obscurantista daquele que prometera moralizar o país com a sua Câmara independente. Autoridades da Suíça enviaram dados à Procuradoria-Geral da República referentes às contas secretas que, supostamente, pertencem a Eduardo Cunha e seus familiares. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o peemedebista é investigado pelo Ministério

Público suíço por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. Essas contas podem ter sido utilizadas para o depósito de propinas dos contratos da Petrobras, como explicou o lobista João Augusto Henriques, preso na operação Lava Jato em 21 de setembro. Cunha também foi acusado de ter recebido US$ 5 milhões por outros dois lobistas, Júlio Camargo e Fernando Baiano. Diferentemente de Dilma, em agosto, ele foi oficialmente denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva na mesma Lava Jato. Cabe ao STF definir se aceita a denúncia, tornando-o réu do processo. Na Câmara, alguns de seus aliados já começam a se afastar do presidente-déspota, e setores da oposição de esquerda pedem a sua saída do cargo. É difícil prever o futuro, mas é cada vez mais real a possibilidade de ele perder o mandato. O lamentável é que não se ouve uma panela batendo contra Cunha. Onde estão aqueles manifestantes que saíram às ruas recentemente contra a corrupção? Esta indignação seletiva, porém, serve para inferirmos que os atos pintados em verde e amarelo tinham reais contornos partidários.

Expediente Rede Brasil Atual – Itariri Editora Gráfica Atitude Ltda. Diretor de Redação Paulo Salvador Editor Enio Lourenço Repórteres Giovanni Giocondo Editor de Arte Adriano Kitani Revisora Malu Simões Foto capa Giovanni Giocondo Telefone (11) 3295-2819 Endereço Rua São Bento, 365, 19o andar – Centro, São Paulo, SP CEP 01011-100 Tiragem 5 mil exemplares Distribuição Gratuita

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Itariri Infraestrutura

Sem iluminação pública, moradores do Parque Três Meninos questionam Cosip Lei municipal acusa cobrança irregular, mas divergência sobre a categoria do bairro gera confusão entre moradores e Prefeitura

A lei como ela é

A partir de 1º de janeiro de 2015, conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), todos os municípios brasileiros assumiram a responsabilidade por “investir, operar e realizar a manutenção das redes de iluminação pública”. Em Itariri, a Prefeitura delega o trabalho à empresa G-Energy, em contrato de um ano, renovável por até cinco, de acordo com a Lei 8.663/93. Segundo Idene Della Cort, diretora jurídica da Prefeitura, o convênio com a G-Energy prevê apenas a “manutenção da rede de iluminação pública”, já que as demandas de ex-

Eu venho para cá há 20 anos, moro em definitivo há três anos, e nunca houve luz nas vias, só dentro da propriedade. Se houvesse, eu concordaria em pagar, sem dúvida Giovanni Giocondo

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oradores do Parque Três Meninos, próximo à divisa com Pedro de Toledo, reclamam da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip), que começaram a pagar em 2015. O loteamento, dividido em chácaras, tem como concessionárias a Elektro Eletricidade e Serviços Ltda. e a Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural de Itariri (Cedri), responsáveis por cobrar dos consumidores e repassar o valor à Prefeitura. No sítio onde vive a pedagoga Solange Paes Ribeiro, de 43 anos, a contribuição chegou na conta em setembro. Cliente da Cedri, ela considera a medida injusta, pois não existe iluminação pública em sua rua. “Eu venho para cá há 20 anos, moro em definitivo há três anos, e nunca houve luz nas vias, só dentro da propriedade. Se houvesse, eu concordaria em pagar, sem dúvida”, relatou.

pansão do serviço “deverão ser projetadas por outra empresa, que precisa ser contratada mediante licitação”. Em 14 de setembro do ano passado, a Câmara Municipal aprovou a Lei Complementar nº 69/2014, enviada ao Legislativo pela prefeita Rejane Silva (PP). A regra alterava os artigos 3º e 4º da Lei Complementar nº 67/2013, que instituiu a Cosip no município. A mudança definiu que a contribuição “não incidiria sobre imóveis localizados na zona urbana do município que não fossem servidos por iluminação pública”.

O ponto de divergência

O Parque Três Meninos derivou da antiga Fazenda Três Meninos, considerada área rural conforme sua

planta original, mas que foi dividida em lotes e vendida separadamente aos atuais proprietários a partir de 1977. Os novos donos alegam pagar Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) à Prefeitura, mas que não contam com serviços básicos como asfaltamento, esgoto, água encanada e iluminação pública. Se o bairro é uma área urbana sem iluminação, por que deve pagar a contribuição? Em 24 de setembro, Solange Ribeiro foi informada em documento oficial da G-Energy de que as lâmpadas seriam instaladas em sua rua em até 120 dias. Apesar da promessa, ela já procurou o Procon para fazer a denúncia do que considera tratar-se de cobrança indevida dos valores que pagou até o momento.

Para as companhias Cedri e Elektro, o Parque Três Meninos continua sendo área rural. A Associação dos Moradores do Parque Três Meninos discorda e tenta há anos regularizar o bairro como área urbana, para contar com os serviços públicos municipais, pelos quais paga os impostos. Consultada, a diretora jurídica da Prefeitura informou que o município colabora com a Associação para tentar regularizar a área junto aos “órgãos competentes”. “Após reunião com a Prefeitura, a Secretaria Estadual de Habitação se propôs a regularizar o referido loteamento através do programa ‘Cidade Legal’”, informou Della Cort, que ressaltou que a cobrança da Cosip aos moradores do bairro é constitucional.


4 Turismo

Município busca verba estadual para fomentar e expandir receitas no setor Em 2015, Fundo de Melhoria das Estâncias distribuiu R$ 268 milhões entre 70 cidades; apoio é condicionado a melhoria de serviços

Giovanni Giocondo

A chave do desenvolvimento turístico e econômico de Itariri pode estar na adesão ao novo Projeto de Lei Complementar que amplia o número de municípios beneficiários do Fundo de Melhorias das Estâncias. Sancionado em 29 de setembro pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), o documento prevê a inclusão de 140 novos municípios no rol de cidades de “interesse turístico”. As prefeituras que pretendem integrar o grupo devem preencher uma série de pré-requisitos, como possuir serviço médico emergencial, meios de hospedagem, serviços de alimentação, transporte, informação e receptivo turístico, além de “expressivos atrativos tu-

rísticos com acessos adequados e infraestrutura básica capaz de atender às pessoas no que se refere ao abastecimento de água potável e a coleta de resíduos sólidos”. Atualmente, 70 cidades são consideradas estâncias, e juntas receberam R$ 268 milhões em 2015, exclusivos para o turismo. A prefeita de Itariri, Rejane Silva (PP), articula na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) para que o município esteja entre os 140 que se encaixam no perfil de potencial turístico. De acordo com a lei, a cada três anos, o governador deverá encaminhar à Alesp a Lei Revisional dos Municípios Turísticos, que, conforme o ranqueamento, poderá alterar o destino dos recursos do Fundo.

Meio Ambiente

Transferência

Problema foi alvo de matéria do Brasil Atual em julho

Medida atenderia ao novo projeto educacional do governo de São Paulo

Estado pode mudar alunos do Raposo para o Centro

Lixeira “incômoda” é retirada do Jardim Comendador O Departamento Municipal do Meio Ambiente retirou a lixeira de alvenaria que incomodava os moradores do Jardim Comendador. A estrutura servia de depósito de material orgânico e ficava à beira de uma Área de Preservação Permanente (APP), ao lado do Rio Areado das Pedras. De acordo com vizinhos ouvidos pela nossa reportagem em julho, o local exalava um cheiro muito forte e apresentava riscos de proliferação de doenças entre pessoas e animais que passavam pelas proximidades.

Conforme relata Ana Rosa Tamasiro, diretora do Departamento Municipal de Meio Ambiente, a ação visa a atender o previsto na Lei Federal 12.561, de 25 de maio de 2012, que considera APP toda área de vegetação a menos de 30 metros de distância dos cursos d’água, protegendo o espaço de qualquer intervenção humana. A coleta de lixo no bairro continuará sendo feita exclusivamente pelos caminhões nas casas. Os moradores que depositarem material orgânico ou reciclável na beira do rio estarão sujeitos a multa.

Antes

Depois

A Prefeitura de Itariri acionou a Diretoria Regional de Ensino de Miracatu para evitar que os alunos da Escola Estadual Raposo Tavares sejam redirecionados para a Escola Estadual de Itariri, que fica no Centro. A medida pode ser acionada por determinação da Secretaria Estadual de Educação, que, em setembro, apresentou projeto de reorganização dos colégios estaduais, separando crianças e adolescentes dos três ciclos de ensino (leia mais a respeito na página seguinte).


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Itariri Educação

Plano de Alckmin prevê o fechamento de até 1.000 escolas no Estado de São Paulo Professores, pais e alunos protestam contra política de “reorganização do ensino”, que isola ciclos em 2016

UMES

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om a justificativa de “reorganizar e qualificar o ensino no Estado”, a Secretaria Estadual de Educação propôs mudanças na estrutura das escolas públicas. O secretário Herman Voorwald anunciou em 23 de setembro o projeto que separa fisicamente os dois ciclos do Ensino Fundamental e o do Ensino Médio, sob justificativa de desempenho 10% superior em escolas de ciclo único, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Unidades com alunos da mesma faixa etária concebem um ambiente mais propício para a aprendizagem, assinala Voorwald em texto no site da pasta. De acordo com a secretaria, a proposta foi baseada em um “mapeamento de vagas ociosas”. As comunidades afetadas fazem resistência ao projeto, porque ele deve vir acompanhado do fechamento de salas de aula e escolas – só em 2015, o governo do Estado já fechou 3.390 classes. Vinicius Santos, de 16 anos, aluno do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Antônio de Almeida Júnior, em Osasco, diz que os alunos foram avisados pela diretoria de que a escola fecharia devido ao “corte de gastos do governo estadual”. Segundo o estudante, outros cinco colégios da cidade correm o mesmo risco. “Vamos perder um vínculo, a escola é a nossa segunda família. Com certeza a sala será superlotada em outra escola. E quanto mais gente, mais difícil aprender”, explicou o jovem, que tem participado dos protestos contra os fechamentos. As manifestações tomaram conta de todo o Estado. Além da capital, ocor-

reram passeatas em Catanduva, Araçatuba, Leme, Ribeirão Preto e Bauru. Em São Paulo, alunos da Escola Estadual Padre Sabóia de Medeiros, no bairro Chácara Santo Antonio, ficaram revoltados após serem comunicados do possível fechamento da escola, que é referência em educação para alunos com deficiência auditiva e atende a pessoas de vários bairros carentes do extremo sul da capital. Conforme relata Alexsandro Fontes, de 18 anos, estudante do 2º ano do ensino médio, “a justificativa da diretoria foi a falta de alunos, mas todas as salas estão lotadas, algumas com mais de 40 pessoas”, denunciou. A assessoria de imprensa da Secretaria de Educação informou que

o projeto está sendo discutido com as diretorias regionais de ensino e que haverá um encontro para que a comunidade “tire dúvidas sobre o projeto” em 14 de novembro.

Municipalização e evasão A Secretaria Estadual de Educação incluiu no Plano Estadual de Educação (PEE) metas que, segundo a Apeoesp (Sindicato Estadual dos Professores), preveem municipalizar o segundo ciclo do ensino fundamental e até o ensino médio nos próximos anos. “O governo quer responsabilizar as prefeituras como fez com o primeiro ciclo, que piorou muito”, conta Edivaldo da Costa, coordenador da entidade em Limeira.

Outra medida sugere que os estudantes dos cursos noturnos se matriculem no diurno – o que deve aumentar a evasão, atualmente em 50% no ensino médio. Para Rogéria de Palma, professora de língua portuguesa na Escola Estadual Professora Ely de Almeida Ramos, em Limeira, a proposta desrespeita o aluno que trabalha. “O aluno já é desestimulado porque falta tempo. Agora ele vai abandonar e depois fazer a EJA (Educação para Jovens e Adultos). O governo não está preocupado com a educação pública, até porque são pessoas das classes sociais mais baixas que dependem da escola pública. Para que o governo vai investir nessa gente?”, questiona com ironia.


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antena atual

o que acontece no mundo você confere aqui Judô infantil conquista medalhas em Itanhaém

Após 17 anos no poder, Joseph Blatter foi afastado por 90 dias da presidência da Fifa. A decisão da Comissão de Ética da entidade ocorre devido às suspeitas do envolvimento do cartola em crimes financeiros. O camaronês Issa Hayatou assume interinamente o comando da principal entidade do futebol mundial.

A equipe infantil de judô de Itariri conquistou três medalhas de ouro e nove de bronze na disputa da 5ª Copa Zukeran, realizada em Itanhaém, no dia 18 de outubro. O resultado levou as crianças à 6ª colocação na classificação geral do campeonato, que reuniu 12 academias de diferentes cidades do Vale do Ribeira e da Baixada Santista. No total, 29 jovens atletas de Itariri participaram da competição, sob o comando do sensei Eduardo Nakate.

viralizou

Fotos: NASA, Marcello Casal, reprodução Facebook e Wilson Dias

Diversos vídeos das passeatas dos estudantes secundaristas contrários ao fechamento das escolas estaduais de São Paulo foram compartilhados no dia 9 de outubro nas redes sociais. Muitos registros, inclusive, flagraram atitudes autoritárias da Polícia Militar, que tentou impedir que os jovens se manifestassem contra o governador Geraldo Alckmin.

sem ruídos

“Se as máquinas produzirem tudo de que precisamos, o resultado vai depender de como as coisas são distribuídas. Todos podem desfrutar de uma vida de luxuoso lazer se a riqueza produzida pelas máquinas for compartilhada. Ou a maioria das pessoas pode acabar miseravelmente pobre se os donos das máquinas se posicionarem com sucesso contra a redistribuição da riqueza. Até agora, a tendência parece apontar para a segunda opção, com a tecnologia conduzindo para uma desigualdade cada vez maior”, disse o cientista Stephen Hawking ao site Reddit após ser questionado sobre a possibilidade de desemprego mundial em massa em um horizonte de maior produção automatizada.

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A Internet, os mercados, o Estado e nós Por Enio Lourenço

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mado – para não adentrarmos na facilidade de se obter títulos piratas na rede. O avanço desses novos negócios evidencia contradições curiosas. Os grandes empresários defensores do mantra do livre mercado, sempre vorazes críticos da intervenção do Estado na economia, clamam, agora, por ações proibitórias dos governos de todo o mundo contra os app, para manterem suas altíssimas taxas de lucro. E o cinismo desses tradicionais “homens de negócio” é tamanho, que a barganha é feita sob a ameaça de demissão dos trabalhadores. Ora, então o Estado deve regular a economia somente quando for conveniente aos donos do capital, os mesmos que são avessos aos tributos estatais? Em suma, pouco importa de verdade se quem está certo são os taxistas ou o Uber, a indústria hollywoodiana ou o Netflix, as gravadoras ou o Spotify, as teles ou o WhatsApp, ou qualquer outra empresa do cruel jogo capitalista. O fundamental é ver o pernicioso papel do Estado na defesa intransigente dos privilégios do poder econômico, que por fim acaba sempre legislando de acordo com as vontades das grandes companhias (lembre-se do modelo brasileiro de financiamento privado de campanha eleitoral). Às vezes me pergunto: Com tanto filme bom e original disponível para ver na Internet, por que seguimos assistindo a essa mesma comédia pastelona da Sessão da Tarde?

Eletricidade (?) públicos: investimentos de renda fixa, de baixo risco (?): causa do "frizz" Dispositivo que pre- Que tem no cabelo vine o curto-circuito defeito

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Com a expansão da Internet e a multiplicação de ferramentas digitais e serviços on-line na segunda década do século XXI, comportamentos, hábitos e relações sociais, políticas e econômicas vêm sofrendo processos profundos de ressignificação. As maneiras de nos inteirarmos sobre o mundo e as suas mediações vivem sob novos paradigmas. O vórtice criativo das sociedades em rede hiperconectadas deflagrou iniciativas empreendedoras que abrangem espectros dos mais variados, desde a vida privada dos relacionamentos, passando pela facilidade da comunicação instantânea, até as consagradas formas de consumir bens culturais. Aplicativos como Netflix, Spotify, WhatsApp, Uber, Airbnb são alguns dos atores que estão desconstruindo os cartéis das indústrias cinematográficas e fonográficas, das telecomunicações, do transporte, das redes hoteleiras, respectivamente. Tudo o que é sólido desmancha no ar. No campo do entretenimento, é devastadora a agilidade com que filmes, discos e livros circulam na rede – no mínimo, de maneira mais democrática, ainda que os serviços supracitados também cobrem tarifas dos usuários. Em 2012, era preciso desembolsar cerca de R$ 20 para ver um único filme no cinema em São Paulo, segundo o Idec. Hoje, é possível ter um catálogo com centenas de filmes para assistir a qualquer hora do dia por valor aproxi-

Atriz que interpreta Movimen- Esther em to divulga- "Sete Vido por Bob das" (TV) Marley e Jimmy Cliff

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8 Cidadania

“Mulheres Virtuosas” mudam panorama da Escola Estadual Raposo Tavares Comunidade feminina do bairro adere à educação formal das crianças com enfoque em atividades extracurriculares Giovanni Giocondo

Por Giovanni Giocondo

Abri minha mente porque sei que as crianças são um espelho do que a gente faz

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omo as reclamações individuais dos pais já não alcançavam grandes resultados, um grupo de mães tomou uma atitude após constatarem que seus filhos apresentavam problemas disciplinares e de dedicação na Escola Estadual Raposo Tavares. Desde o Dia Internacional da Mulher de 2015, as Mulheres Virtuosas (nome dado ao grupo formado por dez mães de estudantes do ensino fundamental) passaram a atuar dentro do colégio, que tem 296 alunos, e os reflexos positivos vieram quase de imediato. Projetos foram criados para aumentar o interesse dos alunos nos livros e nas próprias aulas, mudando a realidade anterior. “Minha filha adora vir para a escola. Se tem um dia em que eu não posso trazê-la, ela até chora”,

conta a dona de casa Gláucia Pereira sobre o comportamento de Thaís, de 9 anos. A menina, por sua vez, acha que, agora, a escola respeita mais os alunos. “Antes, eu sentia moleza nas minhas amigas. Hoje, quando a gente conversa, todas têm vontade de estar aqui”, conta. Nos intervalos é possível observar algumas das mudanças. Meninos e meninas deixaram um pouco de lado as correrias e atualmente dedicam-se aos jogos de xadrez, de damas e outros de tabuleiro, distribuídos pelas próprias mães em três dias por semana. Literatura e cinema ganham espaço nos outros dois dias. “A criança também precisa de estímulo ao raciocínio, à cultura geral e à leitura. Esses projetos vão de encontro a essa ideia”, explica Ana Helena, coordenadora pedagógica do colégio.

Nova postura das mães e da escola é fruto de parceria As Mulheres Virtuosas entenderam que deveriam fazer parte do dia a dia da escola a partir de reuniões pedagógicas com os professores e a direção da escola, que debatiam questões como a violência doméstica. Foi daí que a ideia da realização de palestras com especialistas, de peças de teatro e de festas beneficentes foi surgindo. “Uma das prioridades da escola era reaproximar as famílias. Havia muitas críticas sem o devido conhecimento do que acontecia aqui. Por isso essa parceria foi necessária e conta com nosso apoio irrestrito”, conta Júlio Marcos Martins, dire-

tor do E.E. Raposo Tavares desde 2013. “Elas viram que havia formas mais razoáveis de dialogar sobre a vida aqui dentro, e felizmente aderiram a essa ideia”, complementa. A dona de casa Andressa dos Anjos Veiga conta que sua postura mudou completamente com as Mulheres Virtuosas. “Se meu filho tinha uma dificuldade, eu já chegava na escola brigando com o professor. Depois de entrar no grupo, a comunicação mudou, eu tenho mais segurança. Abri minha mente porque sei que as crianças são um espelho do que a gente faz. Gritar não vai resolver nada”, sentencia a mãe.


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