Jornal Brasília Capital 571

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Brasília Capital n Política/ Pelaí n 3 n Brasília, 18 a 24 de junho de 2022 - bsbcapital.com.br AGÊNCIA BRASIL

MANINHA E FÁTIMA – O sonho petista de reunir toda a esquerda e centro-esquerda local em torno de Lula ainda passa por um possível acordo com a federação Rede-Psol, que lançou Keka Bagno ao Buriti. Do Psol poderia sair a vice de Grass – a ex-deputada Maninha ou a candidata ao GDF em 2018, Fátima Sousa.

FLÁVIA E DAMARES – O imbróglio retorna à direita quando o Republicanos ensaia o lançamento da ex-ministra Damares Alves (foto) ao Senado . Aí, surgem especulações as mais diversas. Entre elas, a de que a deputada Flávia Arruda (PL) pode desistir da disputa ao Senado para pleitear o Buriti. CELINA LEÃO – Neste caso, a deputada Celina Leão (PP) seria a vice numa chapa bolsonarista puro-sangue. Aí, o jogo volta ao começo. Ibaneis reconsideraria a pressão de correligionários como José Sarney e Renan Calheiros para apoiar Lula... E tudo o que foi escrito acima passaria por uma completa reavaliação...

Republicanos Comandado no DF pelas igrejas Universal do Reino de Deus e Sara Nossa Terra, o Republicanos tentará manter, no mínimo, as duas cadeiras na Câmara Legislativa (Martins Machado e Rodrigo Delmasso) e uma na Federal (Júlio César Ribeiro). A legenda lançará 25

candidatos ao Parlamento local e nove ao federal. DÚVIDA – Mas não há consenso quanto ao apoio à ex-ministra da Mulher, Damares Alves, para o Senado. Na chapa majoritária, o maior interesse é pela vaga de vice de Ibaneis Rocha (MDB), hoje ocupada por Paco Britto (Avante).

Roque e a Lei da Ficha Limpa Pré-candidato ao Senado, o advogado Paulo Roque (Novo) celebrou os 12 anos da sanção da Lei da Ficha Limpa, que estabeleceu, a partir de 4 de junho de 2010, inelegibilidade para políticos, entre outras providências do artigo 14, parágrafo 9º da Constituição Federal. Foi um avanço para o Parlamento, mas é preciso mais. É preciso que deputados e senadores abram mão de privilégios como gabinetes lotados de assessores, motoristas à disposição, plano de saúde pago pelo Estado e outras regalias”.

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I N FO RM E

Seminário “Caixa: um bem público na vida das pessoas”, discutiu o papel desempenhado pela instituição

A relevância da Caixa Econômica na vida dos brasileiros Leidiane Souza (*) Fazer um balanço da situação da Caixa Econômica Federal e sua relevância na vida dos brasileiros. Este o objetivo do seminário “Caixa: um bem público na vida das pessoas”, realizado na terça-feira (13), com apoio e par ticipação do Sindicato dos Bancários de Brasília, da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e do por tal Recontaí. O encontro reuniu diversos especialistas e debateu, entre outros pontos, “a Caixa que queremos a partir de 2023”; gestão e governança; cidades inclusivas; inovação e novas tecnologias; fundos públicos e a dinamização da atividade econômica no Brasil; o papel da cultura na reconstrução do Brasil e o reforço da identidade nacional. Conforme lembrou Sergio Takemoto, presidente da Fenae, a história da CEF se confunde com as principais movimentações sociais dos últimos 161 anos. “A Caixa representa, ao longo dos anos, grandes mudanças na vida da população, seja no acesso ao crédito, seja por meio da contribuição com a política econômica e estabelecendo-se como ferramenta para o desenvolvimento do país”, disse. Outro ponto discutido foi o protagonismo dos trabalhadores e da sociedade civil na direção das empresas públicas. Segundo a representante eleita dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, a par ticipação dos tra-

balhadores nos comitês gestores das empresas é sinônimo de avanço. “A democratização do espaço público vem a reboque do protagonismo da classe trabalhadora”, afirmou. O economista, mestre em Estudos do Desenvolvimento, assessor pelo Dieese e representante da CUT nos Conselhos do FGTS e do FAT, Clóvis Scherer, falou da impor tância dos fundos. Ressaltou que existem, no governo federal, mais de 50 fundos ativos. Entre eles, Fundo Nacional de Saúde, Fundo de Assistência Social, Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) entre outros, que, somente em 2018, movimentaram R$ 870 bilhões. “A Caixa já mostrou sua relevância no desenvolvimento social e econômico do Brasil. O banco é capaz de direcionar o futuro do País. Portanto, a eleição é apenas o começo da mudança”, explicou, referindo-se ao pleito de outubro. (*) Colaboração para o Seeb Brasília

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Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital


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