Ediçaõ da Amadora 04 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 25 de Maio a 7 de Junho de 2016 Série IV • Edição N.º 04 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Sabia que a maioria dos médicos e técnicos de saúde recomendam a natação?

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 25 de Maio a 7 de Junho de 2016 Série IV • Edição N.º 04 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Júlia Pinheiro lança aplicação digital Directora de Conteúdos da SIC, apresentadora do programa “Queridas Manhãs”, escritora e professora universitária, Júlia Pinheiro decidiu ainda apostar no mundo digital com a aplicação “Júlia - De Bem com a Vida”, uma plataforma gratuita de conteúdos generalistas.

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ENVELHECER COM DIGNIDADE

Já a funcionar desde Fevereiro e com lotação preenchida, a Unidade Residencial Aristides de Sousa Mendes foi inaugurada na passada semana. Erguida pela autarquia e gerida pela Misericórdia da Amadora, acolhe cerca de 50 pessoas idosas nas melhores

condições de alojamento, acompanhamento médico e apoio social. Os planos da Santa Casa passam agora por dotar o equipamento de um centro de dia, de modo a dar resposta às necessidades da população local.

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Páginas 4 e 5

PISTA DE SKI FECHADA HÁ UM ANO Câmara e Radical Skate Clube tentam entendimento para reabertura

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Nova resposta para a população sénior

Unidade Residêncial alberga 50 idosos Sandra Mogrão nunca vai esquecer o brilho nos olhos que viu nos primeiros moradores da nova Unidade Residencial Aristides de Sousa Mendes. A residência sénior abriu portas a 1 de Fevereiro e atingiu o limite da sua ocupação (50 camas)

no final de abril, tendo já uma fila de interessados em espera. Porquê? “Os utentes gostam de estar cá. Todos os nossos moradores têm uma vida lá fora e encontram aqui pessoas que cuidam deles 24 horas por dia”,

explica a encarregada dos ajudantes do lar, que garante que o que lhe aquece o coração é “o brilho nos olhos deles quando agradecem, quando nos dizem obrigada”. “Às vezes nem temos noção do quanto somos importantes para eles e para

JORNAL DA REGIÃO

as suas famílias. Esta é a última casa deles e, por isso, nós temos de garantir que a sua estadia seja o mais agradável possível”. A unidade sénior conta com 45 apartamentos, tem capacidade para 51 moradores e foi construída pela Câmara Municipal, sendo gerida pela Santa Casa da Misericórdia da Amadora. O complexo permite aos utentes terem o seu quarto e uma sala com kitchenette. Fora, têm uma sala de convívio, apoiada por um refeitório, uma lavandaria, um gabinete de saúde. Mas não só. “Temos um cabeleireiro, vamos abrir um ginásio, temos o espaço exterior que dá para fazer piqueniques e passeios, temos workshops e animação, excepto aos fins de semana”, enumera a encarregada Sandra. Foi mesmo ao cabeleireiro que Maria da Conceição Gomes, 93 anos, recorreu para a inauguração oficial do espaço, que aconteceu no passado dia 17 de Maio, e que contou com a presença de Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e da presidente da câmara, Carla Tavares. Um dia de festa que a utente partilhou com a filha, Célia

Ministro Vieira da Silva elogia o município da Amadora o qual diz ser uma referência n

Cunha, que contou ao Jornal da Região porque escolheu a Residência para colocar a mãe depois de um colapso nas vértebras lhe ter retirado a autonomia, em Dezembro passado: “A residência veio colmatar uma falha que existia. A oferta que existia era mais cara ou estava super-

lotada. Aqui ela está muito bem. É muito bem assistida pela parte da enfermaria e pela parte médica”. A mãe da coordenadora técnica na Junta de Freguesia da Venteira é, desde Fevereiro, vizinha de Francelina Dias, 89 anos. “Foi a melhor solução que encontrámos. A A04-12-1143


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na inovação social

minha mãe deixou de puder estar sozinha. Precisávamos que lhe dessem comida e os medicamentos a horas. Esta solução é muito mais digna do que um lar. O lar tem pessoas mais decadentes. O meu pai já lá esteve, conhecemos essa realidade e aqui é muito diferente. Mais calmo, mais higiénico, os profissionais são óptimos, muito atenciosos. Está a ser muito bem tratada”, declara o filho João Dias, empresário, que encontrou na Residência Aristides de Sousa Mendes “um sítio onde pode deixar a mãe e estar descansado”.

de gestão, sobre o qual disse “poder ser o caminho do futuro na relação entre o Estado, o poder local e as IPSS”. “Nunca vim à Amadora em trabalho que não fosse por situações que apelido de inovação social. A Amadora devia ser um caso de estudo neste âmbito. Este projecto, concebido desta forma, com investimentos da autarquia, mas a ser gerido pela Santa Casa da Misericórdia, dá garantia de gestão e do correto uso do financiamento. Porque, quem o gere tem perfeito conhecimento das necessidades de quem o procura. As respostas sociais não podem ser um negócio, se não corremos o risco de ajudar quem pode pagar, esquecendo quem realmente precisa”. O ministro do Trabalho e da Segurança Social aproveitou ainda para enaltecer a escolha do nome de Aristides de Sousa Mendes para a Residência Sénior. Afinal, “ele fez do risco a sua razão de viver e deve servir de inspiração a todos”. O neto de Aristides, António Sousa Mendes, foi um dos presentes na inaugura-

ção e não escondia o orgulho por ter o nome da família associado a este projeto. “É muito bom, é magnífico que estas ideias venham da sociedade civil; que os cidadãos pensem no meu avô para nomear e criar projetos deste género. Sabe muito bem o reconhecimento e sabe ainda melhor sentir que as pessoas se inspiram nele”. Recorde-se que na Amadora a taxa de população com mais de 65 anos ronda os 20 por cento. Portanto, para Carla Tavares o funcionamento desta unidade, cujo investimento municipal rondou os 2,5 milhões de euros, é talvez a resposta social mais importante para o concelho. “Esse valor vale pouco quando pensamos que é um investimento que permite aos utentes usufruírem de serviços com um esforço económico mais reduzido”. E deixou claro que “tudo o que a câmara conseguir fazer pela população sénior, irá fazer”, especialmente ao nível do apoio domiciliário. Sónia Salgueiro Silva

Acordo com a Segurança Social vai baixar taxas Até agora, quem queria colocar o ente querido na unidade sénior pagava mensalmente um valor que podia ir dos 700 aos 950 euros, dependendo do tipo de quarto. Um valor que vai baixar brevemente, uma vez que a Segurança Social aprovou os acordos com a unidade. “Para já, a unidade está a funcionar a preço de custo, mas os valores vão baixar mediante a situação económica das famílias, o que vai permitir que mais famílias se aproximem de nós”, esclarece Constantino Pinto, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Amadora, que no dia da inauguração do espaço ainda não tinha presente o teor dos acordos, nem que implicação eles iam ter nas taxas cobradas. De qualquer forma, Vieira da Silva era um ministro orgulhoso da Unidade e, especialmente, do seu modelo

Centro de Dia vai abrir em breve Os residentes da estrutura residencial Aristides de Sousa Mendes são moradores da cidade ou familiares de moradores do concelho e pretende-se que esta estrutura seja uma resposta social inovadora na área dos seniores, com um serviço de proximidade aberto à comunidade, privilegiando a solidariedade entre gerações e promovendo o envelhecimento activo. Para isso, a Unidade Residencial dispõe, além das habitações dos utentes, de dois apartamentos reservados ao serviço de apoio ao cuidador e de outros

dois, com capacidade para acolher quatro estudantes da Escola Superior de Teatro e Cinema da Amadora, que ali poderão desenvolver actividades intergeracionais. A Unidade é ainda composta por um Centro de Dia, com capacidade para 40 utentes e que irá abrir ao público em breve. Vai servir também de base para Serviço de Apoio Domiciliário direccionado a 60 utentes, mas cuja dimensão a autarquia quer alargar. A construção deste espaço permitiu a criação de 26 postos de trabalho directos e de cinco indirectos.

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BREVES A HISTÓRIA DA AVIAÇÃO NA AMADORA

SECRET LIE APRESENTAM NOVO ÁLBUM

O crime aconteceu no final do ano passado. Um assalto num supermercado na Buraca acabou com a morte de um polícia reformado, que foi baleado na cabeça quando tentava defender a mulher, que trabalhava no estabelecimento. A semana passada, a Polícia Judiciária (PJ) conseguiu identificar um dos suspeito na Cova da Moura, Amadora, que, segundo informação veiculada à imprensa, não é nenhum dos dois assaltantes, que ainda estarão a monte. A detenção do suspeito aconteceu na sequência de uma rusga, onde a PJ teve o apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP e da investigação criminal da mesma polícia.

“Ignorada hoje pela maior parte da população, a presença da aviação na Amadora, durante quase vinte anos – e há quase um século – tornou a cidade conhecida em todo o país e levou o nome do concelho às mais diferentes partes do mundo”. É assim que Vasco Callixto, jornalista e escritor amadorense, fala sobre o “G.E.A.R. – O Grupo de Esquadrilhas de Aviação República” que foi criado em 1919 e que durante 20 anos fez da Amadora o palco da partida, e de alguns regressos, de várias viagens aéreas com destino às colónias portuguesas em África e na Ásia. Para sensibilizar a comunidade para esta parte da história do município, está patente uma exposição com o mesmo nome, no Núcleo Museográfico do Casal da Falagueira.

É já no dia 28 de Maio, pelas 21h30, que os Secret Lie regressam à Amadora, desta vez para um concerto no Cineteatro D. João V. A banda de rock gótico e melódico lança o seu terceiro disco e inicia uma nova digressão. Aos espectáculos eléctricos junta-se agora o formato acústico mais intimista. Depois do sucesso obtido com os dois primeiros álbuns, este terceiro está a gerar as maiores expectativas. A nível internacional a banda volta em 2016 aos palcos do Reino Unido. Mas não só. Depois de o ano passado ter editado um álbum em exclusivo no mercado asiático, os Secret Lie preparam-se agora para o lançar também nos Estados Unidos e no Canadá, pela editora Bongo Boy Records.

ACTUALIDADE

RUSGA DETÊM SUSPEITO DE HOMICÍDIO

Investimento congelado

Ski Skate Parque da Amadora fechado há mais de um ano

Com um investimento de cerca de um milhão de euros, o Ski Skate Parque da Amadora era, em 2009, data em que foi inaugurado, um projecto auspicioso. Contudo, há um ano que encerrou portas e há dois que apenas vivia de eventos esporádicos, marcados por particulares ou por escolas. A enchente de pessoas que se esperava não aconteceu de forma regular e, a par com outros problemas, levou ao fecho do empreendimento. “É uma dor no coração ver o espaço encerrado”, solta Dulce Pereira, relações públicas do Radical Skate Clube, que em parceria com a Câmara Municipal da Amadora (CMA) iria explorar o projecto pelo espaço de 20 anos. Por isso, meteu mãos à obra e lutou por uma solução. O amor à prática dos desportos de inverno e das modalidades radicais urbanas, em particular do ski, snowboard, skate, inline e BMX freestyle, fez com que o clube não desistisse do equipamento que foi obrigado a encerrar, devido, sobretudo, ao facto de as rampas de skate não estarem num espaço indoor, e haver problemas com o barulho. Recorde-se que o empreendimento se localiza na urbanização da Atalaia, na Amadora. “Os vizinhos queixavam-se do barulho.

Obra emblemática custou um milhão O Ski Skate Parque nasceu a 22 de Setembro de 2009, mercê de um investimento repartido pela Spot X e pelo empreiteiro da urbanização da Atalaia, onde se encontra o equipamento, cujo terreno foi cedido pela Câmara Municipal da Amadora. Era, na altura, a resposta que se impunha ao cres-

cente número de praticantes de desportos como o ski, snowboard, skate, BMX e inline. Era o primeiro parque temático a reunir tais condições. Numa área de 20 mil m2, o parque permitia a prática dos desportos radicais durante todo o ano, em infraestruturas que incluíam uma pista

de aprendizagem e uma rampa artificial de ski e snowboard, um skate parque coberto de 1200 m2, um ringue de patinagem e uma mini-rampa exterior. O aluguer do equipamento variava entre os 5€ e os 20€, consoante o tipo e a duração, e estava aberto de terça-feira a domingo, das 10h00 às 19h00.

Foi necessário retirar o skate parque do local o que acabou totalmente com o projecto”, explica Dulce Pereira. Com este espaço “morto” foi criada a solução de instalarem “umas rampinhas” de skate na parte de baixo da pista de ski. Mas estas não entusiasmavam os praticantes dos desportos radicais. “Recebíamos muitas pessoas. Muitas escolas e muitos visitantes do estrangeiro. Chegámos a ter desportistas da Austrália. Mas depois chegavam aqui, viam as rampinhas e não conseguiam fazer nada”, recorda a relações públicas do Radical.

Solução passa por novo skate parque indoor Um ano depois, a solução pode estar à vista. O JR sabe que a autarquia respondeu por fim aos pedidos do Radical sobre o assunto. “O Radical, de alguma forma, manifestou junto à Câmara a vontade de solucionar o problema. Passado alguns meses recebemos uma resposta positiva e hoje estamos a ter reuniões para avançar para uma solução”, afirma Dulce Pereira, adiantando que a CMA “tomou consciência da urgência de ter o espaço aberto pelo feedback” que obteve dos munícipes. “Houve muitas pessoas a queixa-

rem-se. Há muitos jovens a fazer skate na rua, debaixo dos prédios, a colocarem-se à frente dos carros. As pessoas, principalmente as famílias dos jovens praticantes da modalidade, reclamam um espaço seguro para o desporto”, refere a relações públicas.

Câmara e Radical Skate Clube tentam solução para a pista Carla Tavares, presidente da CMA, confirma as negociações e a urgência em chegar a um entendimento. “Estamos a reunir com o Radical para avançarmos já com obras para cobrir a zona de skate e para intervencionar a zona do restaurante, que nunca chegou a abrir. O parque vai ser dividido em dois e muito rapidamente, porque foi um grande investimento e porque queremos que aquele espaço abra as portas aos cidadãos novamente. Tenho lá ido frequentemente para reunir com o Radical e estamos a trabalhar em conjunto para que seja possível a prática do skate e do ski durante os 12 meses do ano”. Assim, a solução do Ski Skate Parque da Amadora vai pas-

sar por dividir o espaço em dois: de um lado parque radical, do outro pista de ski. “O Parque de skate vai ser instalado no antigo parque de estacionamento do Damaiense, onde vai ficar também o edifício de apoio e o ringue exterior que será polivalente”, explica Dulce Pereira. Uma empreitada orçada em mais de 40 mil euros, valor essencialmente destinado à montagem das rampas. Se ao Radical cabe a tarefa de apetrechar o espaço, a CMA vai assumir a tarefa de o requalificar. “Vai ser a câmara a fazer a cobertura do espaço, a efectuar obras de reparo e a fazer as casas de banho”.

Pista de ski sem solução à vista Dulce Pereira espera que a resolução do problema do parque de skate esteja completa até ao final do ano e que sirva de âncora para finalizar a questão da pista de ski, que para já, segundo diz, não está a ser ponderada. “Para a parte de ski ainda não há solução. Isto tem de ser por fases e o mais urgente é o parque de skate. Mas temos muitas ideias para a pista, que passam por uma reabilitação, uma vez que o espaço é muito importante para crianças e escolas”, assegura a cara do Radical. Sónia Salgueiro Silva


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COMUNICADO

Feiras Temáticas Artes & Ofícios / Feirarte / Venda de Natal A Câmara Municipal da Amadora retirou ao CENTRO CULTURAL ROQUE GAMEIRO (CCRG) a realização das Feiras de Artesanato – Artes & Ofícios; FEIRARTE; e Venda de Natal – que esta associação organiza há mais de 30 anos no Parque Delfim Guimarães, na Amadora. A Câmara Municipal não cumpriu o prazo de trinta dias estabelecido no Protocolo, para que o CCRG pudesse apresen-

tar outra solução ou outro modelo. Esta decisão, conforme nos foi comunicada, é baseada na ideia de que o “modelo estava esgotado”. No entanto estas feiras eram reconhecidas pelo IEFP, o que atesta a seu valor cultural e importância para a dinamização económica no setor do artesanato e dos produtos regionais, destacando-se a FEIRARTE como feira nacional de artesanato.

O CCRG lamenta profundamente o impacto económico negativo que a suspensão destes eventos causa aos expositores que deixam de contar com estas oportunidades para divulgar as suas criações e escoar a produção. Também o Centro Cultural Roque Gameiro, impedido de realizar as feiras de artesanato, perde a sua sustentabilidade económica, colocando em causa o

seu funcionamento. Agradecemos ao comércio local e aos residentes do Parque Delfim Guimarães, que muito contribuíram para o sucesso das Feiras de Artesanato que ali se realizaram, assim como ao público em geral que ali ocorria para visitar ou fazer as suas compras, contribuindo para dinamização do comércio local. Amadora, 24 de maio de 2016

Centro Cultural Roque Gameiro Um pouco de história um ideal de harmonia entre o Homem e a Natureza continuava a ser a principal característica desta atividade. Foi constituído legalmente em 16 de agosto de 1976.

Casa Roque Gameiro As raízes do Centro Cultural Roque Gameiro (CCRG) mergulham nos anos 60, altura em que um grupo de jovens explorava o passado mais antigo da região e se criava a ideia de um Museu Regional da Amadora. Nos anos 70 a Câmara Municipal de Oeiras cedeu a casa do pintor Roque Gameiro ao Grupo de Estudos e Prospeções Arqueológicas para aí fundar o Museu Regional da Amadora e desenvolver atividades. O grupo então mais alargado, constituído como secção do CCRG, achou que a Casa Roque Gameiro tinha potencialidades para muito mais, abrindo a outro tipo de atividades que não só a arqueologia. Das atividades de então destacam-se os cursos de teatro dinamizados pelo Grupo de Teatro Fio de Água; cursos de cinema realizados pelo Núcleo de Cinema Amador (NCA) constituído em 1980 por Cineastas Não-Profissionais, amantes do cinema ou simples curiosos pela sétima arte; em 1982 foi realizado o primeiro curso de fotografia pelo Núcleo de Fotografia. O Centro concorreu através do seu núcleo de cinema a vários festivais de cinema não-profissional chegando a ser distinguido por alguns trabalhos. A fim de promover a reflexão e a discussão acerca de temas e acontecimentos do interesse da juventude foram criados os núcleos de dinamização cultural e de ecologia. O CCRG recuperou a tradição da Festa da Árvore, com o objetivo de contribuir para a definição da identidade cultural do jovem município da Amadora. A defesa de

Quinta de S. Miguel Em 1985, o CCRG deixa a Casa Roque Gameiro e vai para a Quinta de S. Miguel, porque estava projetado para aquele espaço a instalação de um Museu Municipal. Teve que se adaptar a um novo meio e a novas características sociais, mas a sua capacidade de intervenção veio justificar cada vez mais a sua existência. Muitas das suas atividades se destacaram: Cursos de Formação Profissional (Azulejaria de Arte, Artesão do Brinquedo, Jardinagem I e II, Vitral Moderno, Produção e Reprodução de Artefactos, Construção de Espaços Verdes e Pintura Decorativa); Feiras de Artesanato (Feirarte, Artes&Ofícios e Venda de Natal); Atelier de Tempos Livres para Crianças; Festa da Árvore, Esplanadas de Verão, Teatro na Escola, Ateliers Ludo-Expressivos, Ateliers de Verão e diversos cursos artísticos inseridos no Programa Recriar e no Programa de Apoio ao Movimento Associativo (PAMA). Surgiram cinco oficinas de arte, sendo três microempresas resultantes da formação profissional produzindo essencialmente artesanato. Porém, face às mutações culturais e tecnológicas da sociedade, surgiu a necessidade de diversificar as áreas de intervenção, criando os Núcleos de Astronomia e Vídeo e recuperando os Núcleos de Ecologia e Fotografia. Realizaram-se ainda outras atividades mais ou menos esporádicas, diversos cursos,

apoio e colaboração com escolas, autarquias e outras associações. De referir ainda a existência do grupo de teatro Fio d’Água e do Centro de Aeromodelismo da Amadora com ligação ao Centro Cultural. Em agosto de 2000, após 15 anos de intensa atividade, a Quinta de S. Miguel ia ser recuperada e transformada num Projeto de Ação Social. O CCRG é de novo confrontado com uma mudança e reinstalado, provisoriamente, na Escola Intercultural das Profissões e do Desporto, até que estivessem reunidas as condições para a entrega da sua sede definitiva.

Bairro da Boba – S. Brás Em 2006, com mais de 33 anos de existência ao serviço da Cultura na Amadora, o Centro Cultural Roque Gameiro tem finalmente a sua sede definitiva, a funcionar no Bairro da Boba, freguesia de S. Brás (atualmente Mina de Água). Nesta fase mais recente, o Centro Cultural Roque Gameiro teve novamente que se adaptar a outro meio e a outras características sociais. Surgem agora novos desafios e consequentemente novos objetivos. O Centro Cultural Roque Gameiro tem vindo a desenvolver de forma consistente e regular uma intensa atividade cultural e social nas mais variadas áreas e continua, na perspetiva de que todos sem exceção, são parte ativa nas atividades que o mesmo se propõe desenvolver. Atualmente destacam-se atividades que promovem a inclusão social, como a Alfabetização gratuita para adultos, a Semana da Juventude, o Festival Juvenil da Diversidade Cultural e o Festejo dos Santos Populares.

Na área do apoio social, as receitas obtidas através da Caminhada Solidária e a Recolha de Alimentos contribuem para a entrega de cabazes alimentares às famílias carenciadas. Também a Formação Artística e Técnica na área da Informática contribui para criar novas competências e potenciar outras perspetivas de emprego com preços acessíveis e atribuição de uma bolsa para os mais desfavorecidos. Em parceria com a Câmara Municipal da Amadora, realizamos diversos ateliês e cursos no âmbito do Programa Recriar a Vida (atual AmaSenior Viva+) dirigidos à população maior de 55 anos. Dinamizamos vários cursos e workshops inseridos no programa PAMA para população em geral, visitas a locais histórico-culturais, exposições, museus, teatros e caminhadas à volta da história da Amadora, combatendo o sedentarismo, entre outras atividades. Realizamos ainda exposições e feiras de artesanato. Estamos integrados na Rede Social da Amadora e pertencemos ao Núcleo Executivo da Comissão Social de Freguesia de Mina de Água, onde também são desenvolvidas outras atividades em que nós participamos. De salientar, que as atividades desenvolvidas pelo CCRG, por ano alcançam direta e indiretamente mais de 75.000 pessoas, incluindo os voluntários, e os agregados familiares que foram apoiadas com cabazes alimentares e o público visitante nos eventos culturais entre outros. As ações desenvolvidas pelo Centro Cultural Roque Gameiro contribuem para o combate ao desemprego e manutenção de postos de trabalho, através da contratação de diversas empresas de prestação de serviços, contratação de formadores em áreas específicas e criação de oportunidades para expositores mostrarem e escoar os seus produtos nas áreas do artesanato e produtos regionais. Esta diversificação das áreas de intervenção caracteriza a filosofia do Centro conjugando o passado e o presente, projetando-o para o futuro… A04-7-1145


Apocalipse tornou-se imortal e invencível depois de acumular poderes de vários outros mutantes. Decidido a criar uma nova ordem mundial que reinará, Raven (Jennifer Lawrence) e o Professor X (James McAvoy) lideram uma equipa X-Men para salvar a Humanidade.

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engraxadores, alcoviteiras, barbeiros e padeiros, não esquecendo a presença da família real, com a recriação do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia. A entrada é gratuita. Mercado da Vila, dia 27, das 16h00 às 22h00, dia 28, das 10h00 às 22h00, e dia 29, das 10h00 às 20h00.

Quem é o Jeremias?

‘Fintar a Morte, Celebrar a Vida’, de Ana Paula Almeida

Promovido pela Associação SOS Hepatites, o livro conta com várias histórias relatadas na primeira pessoa de doentes que tiveram a dádiva de ver a sua vida devolvida e a quem foi oferecido um novo futuro. Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés, e Karen Gaidão, são alguns dos testemunhos.

Durante três dias, Cascais vai ser palco de uma viagem no tempo, com uma recriação da realidade do comércio de outrora. Para além da venda de produtos, animação e gastronomia tradicionais da época, o Mercado da Corte conta ainda com as personagens típicas de então, como as lavadeiras, amoladores,

Durante um ano, o Parque da Pena dá abrigo à exposição colectiva de arte contemporânea “Point of View”, que conta com a direcção artística de Paulo Arraiano e, tal como o próprio nome indica, explora diferentes perspectivas. O projecto surge com o objectivo de assinalar o bicentenário de D. Fernando II, o “rei-artista”, criador do Parque

Festas de Oeiras com grandes nomes da música

Rui Massena, Ensemble

O segundo álbum do pianista, maestro e compositor, leva o piano para outros mundos. Mantendo a tranquilidade já característica do antecessor disco, Ensemble junta uma envolvência orquestral, traduzinda em sons e sentimentos como liberdade e dúvida. Com músicas compostas e gravadas em Sintra.

da Pena, e reúne dez artistas nacionais e internacionais de renome, nomeadamente Alberto Carneiro, Gabriela Albergaria, Paulo Arraiano, Alexandro Farto/Vhils e João Paulo Serafim (Portugal), António Bokel (Brasil), Stuart Ian Frost (Reino Unido), NeSpoon (Polónia) e Nils-Udo (Alemanha).

HMB, Ricardo Ribeiro e Tito Paris são os nomes que vão dar música às Festas de Oeiras no primeiro fim-de-semana do evento. Estes concertos fazem parte da “Rota da Música”, que tem início no dia 27 de Maio com o concerto do fadista Ricardo Ribeiro, que actua no Centro Cívico de Carnaxide, às 22h00. No dia 28 de Maio, os HMB inauguram o palco da Feira das Festas, no Jardim Municipal de Oeiras, com o concerto agendado para as 22h00. No domingo, dia 29 de Maio, também pelas 22h00, será a vez de Tito Paris animar o palco principal do evento.

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Esta é já a 86.ª edição de uma das feiras mais acarinhadas da capital portuguesa, que no ano passado recebeu cerca de meio milhão de visitantes. Organizada pela APEL-Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, esta é, não só, uma boa oportunida-

de para pôr as suas leituras em dia mas também para participar em sessões de autógrafos, lançamentos de livros, ou mesmo concertos e demonstrações culinárias. Parque Eduardo VII, de 26 de Maio a 13 de Junho.

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Queluz para o Concerto Promenade. Já o concerto de encerramento, no dia 29, decorre no Palácio Nacional de Queluz, às 19h00, e reúne o pianista António Rosado, o maestro Humberto Castanheira e o Coro Leal da Câmara.

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Venha conhecer a história de Vavá e Bé, um casal que atravessa uma crise conjugal e financeira que se agrava com a visita inesperada do amigo de infância de Vavá e de Quim e Carlos, primos motards de Bé, e descubra quem é o Jeremias. Uma comé-

Esta função tem como características essenciais, o corte e a preparação de carnes, e o atendimento ao cliente em balcão de Hipermercado. Requisitos: – 9.º Ano de Escolaridade (Mínimo); – Experiência no desmanche e corte de carnes; – Formação em Higiene e Segurança Alimentar – Manipulador de Carnes (Preferencial); – Experiência em Atendimento ao Público; – Simpatia, assiduidade, dinamismo, espírito de comercial e gosto em trabalhar em equipa. Oferece-se: – Formação inicial e contínua; – Integração em Empresa Multinacional; – Plano de progressão e desenvolvimento de carreira; Entrada: a acordar

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Foto PSML Wilson Pereira

25 de Maio a 7 de Junho de 2016

VER & OUVIR

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25 de Maio a 7 de Junho de 2016

“Sou uma mulher comum”

Fotos APP Júlia Bem com a Vida

NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO

Júlia Pinheiro sente-se realizada na SIC

Júlia Pinheiro é um nome incontornável da área da comunicação em Portugal. Com uma carreira de mais de 30 anos, a apresentadora tenta gerir da melhor forma o tempo entre a família e uma agenda profissional muito preenchida. “Sou uma mulher perfeitamente comum. Uma das coisas que mais gosto é poder estar em casa. Aprecio muito o silêncio, a calma, a tranquilidade. Não sou muito diferente daquilo que o público conhece, sou alegre, mas também muito pacífica”. É assim que a apresentadora e directora de Conteúdos da SIC se define. “Foi esta área que sempre quis trabalhar, apesar do futuro ter sido muito mais risonho do que alguma vez imaginei”, confessa. Casada com Rui Pêgo, director da RDP (Antena1), os três filhos do casal – Rui Maria Pêgo, ex-apresentador do ‘Curto-Cicuito’, e as gémeas Matilde e Carolina – também decidiram seguir as pisadas dos pais: “Em princípio, só

a Matilde é que vai para Direito. Foram eles que escolheram o seu próprio caminho. Tenho consciência que esta é uma área difícil que requer muita dedicação. Eu trabalho 12 horas por dia e é preciso muito jogo de cintura, sobriedade e optimismo para conseguir enquadrar com o tempo que a família, às vezes, necessita”, reflecte, relativamente ao drama recente da doença da filha Carolina. Actualmente a dividir o programa “Queridas Manhãs” com João Paulo Rodrigues – projecto que completou dois anos em Fevereiro passado –, Júlia Pinheiro continua a sentir-se realizada nesse mesmo formato: “Adoro trabalhar com o João Paulo Rodrigues. Além disso, sempre me senti preenchida em programas de ‘daytime’, pois gosto das rotinas e de partilhar histórias”, confessa.

Escritora e professora de um curso de pós-graduação em Televisão, Júlia Pinheiro decidiu ainda, recentemente, mergulhar no mundo digital com a aplicação “Júlia - De Bem com a Vida”, plataforma que nasceu há cerca de três meses (ver caixa). “Decidi apostar nesta plataforma depois da minha mãe comprar um iPad. Para este projecto tenho contado com a ajuda das minhas filhas que já são de uma geração digital e têm enorme sensibilidade para a área”, revela. Quando questionada se, para além de um percurso profissional tão rico, ainda resta algum sonho

adiado, a directora de Conteúdos da estação de Carnaxide confidencia que ainda ambiciona participar num filme ou peça de teatro: “Frequentei o Conservatório de Teatro e, por isso, é provável que ainda me vão ver como actriz”.

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Olha quem fala

“E ao fim de 4 km a andar que mais pareciam 20... Consegui! Não é mesmo fácil fazer quimioterapia e viver com todos os efeitos dela no corpo, na alma e na vida. Quem passa por ela sabe bem o que digo!... Não é fácil quereres correr e só conseguires andar... Não é fácil o raio da menopausa aos 31 anos! Dormir de pijama, roupão, edredom e uma manta e teres frio”. SOFIA RIBEIRO, sobre a quimioterapia, no Facebook “Quando as rugas profundas no nosso rosto são as provocadas por sorrisos, ficamos com vontade de as marcar mais ainda”. MARTA MELRO, desabafo no Facebook.

Aposta na comunicação digital Júlia Pinheiro foi uma das convidadas da 1.ª edição da conferência Link Experience Lisbon, que teve lugar no passado dia 17 de Maio, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Sob o mote “Estratégia Digital e Indústrias Criativas”, o evento assinalou o Dia Mundial da Internet e, juntamente com Cristina

Ferreira, Ricardo Martins Pereira e José Cabral que partilharam os respectivos projectos de comunicação digital, a apresentadora da SIC falou sobre a sua última aposta: o lançamento da app “Júlia – De Bem com a Vida”. “Esta é uma aplicação de download gratuito em julia.pt que, no fundo, consiste numa revista digital

mensal, e que está associada a um site que todos os dias é actualizado com novos conteúdos”, revela a apresentadora. “O digital é a maior plataforma de liberdade editorial alguma vez criada e isso fascina-me”. Apesar de posicionada para um público maduro, a app tem suscitado a curiosidade de todas as faixas etárias.

“É óptima, ele tem muita paciência para ela, brincam muito e às vezes eu é que me sinto a mais”. ROMANA, sobre a relação da filha com Santiago Romero, na Flash Vidas. “Quero umas férias de seis meses, no mínimo. Tem de ser! Foram dois anos seguidos de telenovela”. RITA PEREIRA, sobre os planos de férias depois de “A Única Mulher”, na LUX.

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ACTUALIDADE

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Ministério da Justiça assina protocolos para agilizar atendimento nos tribunais O Ministério da Justiça assinou, no passado dia 18 de Maio, três protocolos de cooperação no âmbito do projecto-piloto ‘Tribunal+’ que visa simplificar e agilizar o atendimento e os processos administrativos nos tribunais. “O grande desafio que temos tem a ver com a organização e com a introdução de novas tecnologias, trazendo a Justiça para o século XXI. No quadro do Ministério da Justiça, foi criado o programa ‘Justiça+Próxima’, no âmbito do qual estamos a concentrar recursos no sentido de introduzir nos tribunais a modernização de que o sistema tanto necessita”, disse a ministra da Justiça na cerimónia de assinatura dos protocolos. O projecto ‘Tribunal+’ prevê um novo modelo de atendimento nos tribunais, associado à simplificação

administrativa da secretaria, com o objectivo de aumentar a eficiência ao nível administrativo e de proporcionar uma melhor experiência aos cidadãos quando interagem com o tribunal.

Projecto visa simplificar o atendimento e os processos administrativos O projecto encontra-se em fase piloto na comarca de Sintra, fruto de uma estreita colaboração com os conselhos superiores, a procuradoria-geral da República e os órgãos de gestão da comarca, onde será avaliado o contributo de múltiplas soluções tecnológicas para a organização e eficiência dos tribunais.

Projecto-piloto em curso na Comarca de Sintra

Os protocolos com a Cisco System Portugal, Microsoft Portugal e Samsung Portugal foram assinados pela secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso, que na ocasião lançou um desafio às empresas para pensarem a justiça de forma diferente. “Estes protocolos são um momento simbólico de algo maior que queremos fazer”, indicou Anabela Pedroso. No âmbito do protocolo, cabe à Cisco disponibilizar equipamentos de grandes dimensões em alta definição para videoconferência nas salas de audiência e equipamentos para acesso sem fios à Internet, tecnologias que permitirão melhor experiência dos utentes nos tribunais. Já a Microsoft vai disponibilizar uma plataforma de gestão de áudio e vídeo de audiências e inquirições e ´software` para áreas como transformação digital da secretaria do tribunal, análise de indicadores de gestão,

transcrição de áudio para texto e gestão de salas de audiência. A parceria com a Microsoft estende-se ainda ao Espaço Inovação da Justiça, um espaço de partilha de boas práticas que através da promoção do conhecimento, de novas tecnologias e inovação visa obter um impacto positivo para uma justiça mais ágil, transparente, humana e mais próxima do cidadão. Por seu lado, a Samsung vai disponibilizar soluções de mobilidade e de sinalética digital a utilizar no projecto-piloto. Segundo o Ministério da Justiça, o ‘Tribunal+’ é a primeira etapa de uma colaboração que se espera fértil na área da Justiça, no sentido de incentivar a cooperação entre agentes da justiça, empresas, universidades e sociedade civil, e a resposta de forma inovadora a diferentes desafios que se colocam nesta área.

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REPÓRTER JR

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SEJA O REPÓRTER DA SUA REGIÃO! Envie-nos notícias e fotografias de situações importantes que acontecem na sua região. Envie toda a informação para: reporterjr@jornaldaregiao.pt ou por correio para: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 - Rio de Mouro - Sintra

Desmantelamento de biblioteca indigna utentes do Amadora-Sintra A lutar contra a lotação frequente do espaço, vale tudo para conseguir um pouco mais de área livre. Assim, segundo o jornal Expresso, a administração do Hospital Amadora-Sintra terá pensado em desmantelar parte da biblioteca da unidade - que é aberta ao público e que contém vários livros e revistas sobre medicina. A ideia seria doar as publicações em papel, mas segundo o semanário, a iniciativa foi posta de parte graças a um abaixo-assinado que terá circulado no Hospital. “Tomámos recentemente conhecimento de que parte significativa do arquivo da biblioteca do Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca irá ser destruída em breve, sem que isso tenha sequer sido posto a discussão - literalmente será enviada para o lixo. Este arquivo inclui décadas de

revistas científicas que não se encontram digitalizadas nem acessíveis de outra forma”, lê-se na petição que, em apenas três dias, reuniu mais de seis centenas de assinaturas contra o desmantelamento de um arquivo público que “deve servir a todos em prol da melhor medicina que se pratica nesta instituição”. Depois desta onda de indignação, a administração deixou cair por terra a ideia, conforme assegurou o assessor de imprensa da unidade hospitalar ao Expresso. “Há, de facto, uma necessidade logística (falta de espaço) que levou a Biblioteca a considerar doar revistas antigas, editadas por laboratórios e nunca consultadas pelos nossos clínicos. E porquê? Porque ocupam espaço necessário para os livros científicos que constituem o acervo da nossa biblioteca”, explicou.

Porém, os promotores do abaixo-assinado acreditavam que as revistas e os jornais iriam ser destruídos e não doados. “A destruição do acervo histórico de revistas e livros é um péssimo precedente que não pode ser admissível na era da tecnologia em que vivemos. A idade tecnológica em que vivemos deve respeitar o seu histórico, as obras dos que nos precederam, que continuam a ser válidas e a fazer sentido para entendermos o percurso da Medicina. Considerar que um profissional de saúde apenas necessita de ter acesso às obras recentes disponíveis online equivale a considerar que as bibliotecas já não têm sentido de existir”, pode ler-se no documento. Para já, a continuação do arquivo do Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca como o conhecemos, parece estar garantida.

Dia mundial do chichi na cama

Orçamento recebe propostas A Câmara Municipal da Amadora convida, pelo sétimo ano consecutivo, os cidadãos a contribuir para a construção e melhoria da cidade, apresentando propostas que serão posteriormente submetidas a votação. O modelo adoptado para o OP 2017 é co-decisional, sendo os cidadãos chamados a votar nas propostas a seleccionar para as Grandes Opções do Plano e Orçamento 2017. Porém, as propostas colocadas a votação são previamente

avaliadas quanto à sua exequibilidade técnica e ajustamento à dimensão financeira. Algumas das obras dos anos anteriores estão ainda em curso, pelo que o OP 2017 terá 500 mil euros repartidos pelos anos 2017 e 2018. São aceites as participações de todos os indivíduos maiores de 18 anos que apresentem propostas, num máximo de três, no site do OP 2017, entre 16 de Maio e 30 de Junho. A votação acontece de 24 de agosto a 6 de Outubro.

Parceria com Inatel dá férias aos idosos Cerca de 340 seniores da Amadora vão poder gozar uma semana de férias muito especial durante o próximo Verão. Integrado no projecto AmaSénior Lazer, promovido pela Câmara Municipal, em parceria com as juntas de freguesia e o apoio

da Fundação Inatel, serão organizadas sete viagens que irão levar os idosos até Cerveira, Vila Ruiva, S. Pedro do Sul, Luso, Piodão e Foz do Arelho. Podem participar reformados e pensionistas com mais de 60 anos, residentes no concelho.

SFRAA em destaque no Nacional de Triatlo A 7 de Maio realizou-se a primeira prova do campeonato nacional de clubes de triatlo longo, que teve lugar em Lisboa. A prova teve as distâncias de 1900 metros de natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida. Como se não bastassem as dificuldades inerentes à distância, as condições climatéricas foram péssimas, pois ao longo de toda a prova a chuva, vento

e frio estiveram sempre presentes. O triatlo de Lisboa teve início no lago artificial do Oceanário de Lisboa e estiveram presentes cerca de 700 atletas de diferentes nacionalidades. A SFRAA participou com seis atletas, tendo ficado em 10.º lugar (em 23 pontuadas). Para este resultado contribuíram as prestações de Carlos Fernandes (37.º), Paulo Figueiredo (46.º e 1º no escalão de CEO)

e João Martins (140.º). Os restantes atletas da SFRAA, Nuno Preciado (182.º), Edgar Sousa (296.º) e Rui Ferreira (463.º) tiveram igualmente prestações positivas, merecendo o nosso aplauso por terem conseguido terminar uma prova extremamente dura. Hector Guerra, atleta espanhol e Katarina Larsson, do Sporting, foram os vencedores nos respectivos géneros e, no

Médico de Família

que respeita à classificação por equipas, o vencedor foi o Atlético CP Triatlo. Flávio Cordeiro participou ain-

da na prova na distância olímpica, tendo ficado em 40.º entre 227 atletas. SFRAA Triatlo

A Sociedade Internacional da Continência da Criança (ICCS) e a Sociedade Europeia de Urologia Pediátrica (ESPU) assinalaram a 24 de Maio o dia mundial do chichi na cama, para aumentar a consciencialização que a incontinência urinária é uma condição médica comum e que pode e deve ser tratada. Durante décadas, a enurese nocturna foi considerada uma condição simples que se iria resolver espontaneamente. No entanto, agora é considerado um transtorno complexo que envolve diversos factores tais como a disfunção da bexiga e o excesso de produção de urina durante a noite. A enurese nocturna é uma condição médica comum que tem grande impacto na auto-estima da criança, no bem-estar emocional e no funcionamento diário, incluindo no desempenho social e escolar. Não tem uma causa psicológica, na maioria dos casos é causada pelo excesso de produção de urina durante a noite, uma incapacidade de acordar ou reduzida capacidade da bexiga. O chichi na cama não é culpa de ninguém, as famílias e os médicos devem ser capazes de discutir esta condição sem vergonha ou culpa. O impacto é muitas vezes subestimado e banalizado, dado que não é procurada ou oferecida a ajuda necessária. A associação entre o chichi na cama e alguns problemas psicológicos está bem documentada, pesquisas sugerem que as crianças que são tratadas mostram melhorias na memória e outras actividades diárias. Cerca de metade dos pais não procura ajuda. Como resultado, as crianças com enurese primária demoram entre um a três anos antes que sejam vistas por um profissional de saúde.

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Cidade acolhe novo ginásio low-cost

um milhão e meio de euros. A verdade é que a Amadora conta já com uma vasta rede de ginásios a preços bastante acessíveis. Quem quer treinar encontra soluções económicas no Pump da Amadora, ou no Solinca de Alfragide, já para não falar nas várias possibilidades de ginásios de bairro que se encontram nas diferentes freguesias. Então, o que faz do Fitness Hut um ginásio diferente dos outros já presentes no município? “Vai ser mais um Fitness Hut incrível. Com um ginásio enorme, cheio de equipamentos topo de gama e profissionais de fitness muito motivados para apoiar os sócios a atingir os seus objectivos. O ambiente Fitness Hut é uma mistura de energia positiva, profissionalismo e alegria.

Fitness Hut investe 1,5 milhões de euros

Vem com o Verão. A abertura do primeiro ginásio low-cost da cadeia Fitness Hut na Amadora está prevista acontecer em Julho e promete fazer o gáudio dos munícipes que pretendem cuidar de si, do seu corpo, sem gastar muito dinheiro. Nick Coutts, administrador da academia refere que “a população da Amadora tem o perfil perfeito para o este

conceito – a grande faixa etária situa-se entre os 25 e os 34 anos, é uma população densa e equilibrada quanto ao género/sexo e são pessoas que já têm hábitos do culto do corpo. Por isso, sempre tivemos como objectivo abrir um Fitness Hut na cidade da Amadora. Fizemos uma procura exaustiva para encontrar o local certo; demorou algum tempo, mas estamos convictos que é o sítio ideal”.

O novo ginásio irá ficar dentro do estação de metro Amadora Este, sendo que as obras estão a avançar a olhos vistos. O clube vai ter 1.950 m2, sendo que 884 m2 vão ser dedicados ao espaço de ginásio. O espaço vai ter uma pista de sprint, uma área de treinos funcionais livres e três estúdios de aulas. Tudo “num ambiente com luz natural e design vanguardista”. Um investimento de cerca de

Qualquer pessoa que treine connosco vai sentir a diferença da nossa dinâmica!”, promete Nick Coutts, que adianta que “as pessoas que treinam são mais felizes, mais saudáveis e têm mais energia”.

Neste espaço, se for um dos primeiros a proceder à inscrição enquanto sócio fundador, poderá treinar a partir de 5,50€ por semana, em qualquer um dos ginásios da cadeia, e sem contrato de fidelização.

Marcelo inaugura casa da Renascença do Bom Pastor, situada na zona de Benfica/ Buraca. A R/COM não revelou os números nem da venda da antiga sede nem da compra da novas instalações. Sobre estas, fonte oficial disse apenas que foi gasto o “necessário para dotar o grupo de meios e condições para fazer mais e – ainda – melhor”. “São instalações excepcionais. Está de parabéns a equipa por este salto e está de parabéns Portugal, porque Portugal deve imen-

síssimo à Rádio Renascença. São milhões de portugueses ao longo de quase 80 anos a agradecer à Rádio Renascença”, afirmou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no final da cerimónia, onde aproveitou ainda para elogiar o papel da RR na comunicação social portuguesa, agradecendo-lhe “tão longo e tão frutífero serviço a Portugal” e fazendo votos para que “ele não esmoreça e prossiga no futuro”.

Marcelo fez questão de recordar os tempos em que foi colaborador da Renascença, mas também o facto de ser ouvinte há décadas, tendo acompanhado, por exemplo, as notícias da morte de Paulo VI e da eleição de João XXIII na Emissora Católica Portuguesa. Por isso, tem plena noção de que a rádio foi o meio que melhor se soube adaptar à conjuntura dos tempos.

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Foram 79 os anos que a Rádio Renascença passou no Chiado, entre a rua Capelo e a rua Ivens, mais precisamente no número 14 desta última. Desde 1937, a Emissora Católica funcionou ali, num edifício agora destinado a hotel. A necessidade de deixar a sede livre, levou o grupo R/Com, que detém, para além da RR, as rádios RFM, Mega Hits e Sim, a procurar outra casa. Assim, desde 13 de Maio que as emissões deste grupo passam pela Quinta

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Exemplo na responsabilidade social Câmara da Amadora distingue empresas que apoiam a comunidade

seus colaboradores e de apoio financeiro específico, “um programa educacional na área da saúde e da prevenção de comportamentos de risco”, que já envolveu mais de mil jovens. Também a Nokia tem desenvolvido acções de voluntariado por parte dos seus trabalhadores nas áreas do apoio social e da educação, tendo a Misericórdia da Amadora como parceiro privilegiado. “Para além disso, prestamos apoio pedagógico a onze crianças, contactamos e

A Câmara da Amadora (CMA) distinguiu 162 empresas do concelho, de vários ramos de actividade, pelas suas políticas de responsabilidade social e pelo apoio a projectos e a instituições de solidariedade. Para além de “reconhecer e premiar o trabalho das empresas ao nível das suas práticas de responsabilidade social”, a iniciativa da autarquia visa “sensibilizar, envolver e mobilizar as empresas do concelho para a participação sistemática e concertada em projectos e acções de responsabilidade social que envolvam a comunidade”, destacou Rute Gonçalves, assistente social da edilidade. Na abertura do evento, que encheu a sala dos Recreios da Amadora na tarde do passado dia 23, a responsável sublinhou ainda que esta é também uma forma de “partilhar e divulgar as boas práticas de responsabilidade social desenvolvidas pelas empresas na Amadora”. E, a julgar pela longa lista de empresas galardoadas, o mu-

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apoiamos idosos isolados e promovemos recolhas de bens e de alimentos para entregar a famílias carenciadas”, sublinhou Pereira de Oliveira, em nome daquela empresa finlandesa, que tem mais de 2000 colaboradores em Portugal, a maioria dos quais nas suas instalações em Alfragide. A CMA vai também atribuir o Prémio Anual “Empresa Solidária” (troféu e certificado) às três empresas que mais se destacarem durante o ano em curso ao nível das práticas de responsabilidade social no município. A atribuição do prémio será feita no mês de Setembro, durante as comemorações do aniversário do município. Paulo Parracho

Selo ‘Empresa Solidária’ foi entregue a 162 pequenas, médias e grandes empresas de vários ramos de actividade

nicípio pode mesmo ser um exemplo na Área Metropolitana de Lisboa. Até porque, “se temos excelentes instituições no concelho, também temos excelentes empresas que estão de braço dado com a cidade e que nos ajudam diariamente a construir o sonho de termos uma cidade cada vez melhor”,

sublinhou, por seu turno, Carla Tavares, presidente da edilidade. Para a autarca, esta cerimónia constituiu “uma forma simples de agradecer a dedicação e o apoio das empresas à nossa cidade e de estimular outras para esta temática tão importante: a responsabilidade social”.

Como exemplos dos múltiplos projectos solidários desenvolvidos ou apoiados pelas empresas, foi apontando o da Academia do Johnson, que envolve jovens de bairros problemáticos, nomeadamente o da Cova da Moura. A ABBVIE, empresa do ramo farmacêutico, tem incentivado, através do voluntariado dos S79-2-1120


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SUPLEMENTO ESPECIAL

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NEWS

Este suplemento faz parte integrante da Edição 81 do Jornal da Região | 25 a 31 de Maio de 2016 Os textos de opinião deste suplemento estão escritos de acordo com o novo acordo ortográfico.

Somos uma escola que se preocupa com o ambiente Ver página V

Quando não precisar deste jornal deite-o no Eco Ponto Azul. O ambiente agradece.

“Queremos cidades diferentes e mais sustentáveis”

Portugal assumiu o compromisso de cumprir as metas do Acordo de Paris, um marco decisivo no combate às alterações climáticas mas que apenas terá resultados se todos mantivermos a determinação de alcançar os objetivos traçados.

A grande meta fixada pelo Acordo de Paris é ambiciosa: chegar ao fim do século sem que o aquecimento global do planeta ultrapasse os 2°C, tomando como referência a temperatura da era pré-industrial, mas tudo fazendo para que esse aquecimento não vá além de 1,5°C. A costa portuguesa é um dos espaços da Europa que já hoje mais sofre com as alterações do clima. A estratégia de adaptação que definimos para combater as consequências deste grave problema assenta na integridade da linha de costa e na preparação das zonas inundáveis para responder aos fenómenos climáticos extremos. Na área da mitigação, e com vista à redução das emissões dos gases com efeito de estu-

fa, a estratégia nacional é especialmente exigente para os sectores em que essas emissões são difusas: transportes, edifícios e agricultura. O setor dos transportes é aquele que tem mais potencial de redução das emissões que, até 2020, deverão diminuir 14% e, até 2030, 26% em relação a 2005. É, por isso, absolutamente necessário, promover o transporte coletivo, a mobilidade elétrica e a eficiência energética nos edifícios, com forte aposta na sua reabilitação. Queremos cidades diferentes e mais sustentáveis. No processo de renovação das cidades, não podemos esquecer a necessidade de introduzir novas práticas, com vista a uma maior eficiência no uso dos recursos. A promoção de uma economia circular e de partilha é determinante na construção de uma sociedade mais sustentável, que assim será também mais justa e mais inclusiva. A Europa está atualmente num processo de transição de uma economia linear para uma economia circular. Isto

significa que os produtos devem ter uma vida mais longa para prevenir o excesso de resíduos. A prevenção, redução, reciclagem e reutilização é uma política que apresenta vantagens tanto para o ambiente como para a economia. O Governo está empenhado numa política de resíduos em linha com o novo pacote da economia circular e, como tal, já apresentou diversas iniciativas e ações. Contudo, a mudança de comportamento não se resolve apenas com leis e medidas governamentais. Atualmente, mais de dois terços dos resíduos que produzimos são constituídos por restos de resíduos biodegradáveis, embalagens de papel, vidro, metal ou plástico. A conduta consumista da nossa sociedade tem promovido o desperdício de resíduos que não são valorizados ou reciclados. Os bens descartáveis com vida curta contribuem para a abundância de materiais nos resíduos que poderiam ser reintroduzidos no processo produtivo. Mas há outros tipos de desperdício que nos devem preocu-

par: o desperdício alimentar; as perdas de água nas redes públicas e o consumo excessivo, tanto doméstico como industrial; o desperdício de energia, quando consumimos recursos acima das necessidades e sem regimes de eficiência. A iniciativa que, recentemente, permitiu retirar mais meia tonelada de lixo do mar junto à costa de Cascais, uma iniciativa que a autarquia local organizou com a colaboração de muitos voluntários no sentido de sensibilizar a população para o problema da poluição marinha, é um bom exemplo do caminho que devemos seguir. Esta ação, como tantas outras por parte das autarquias e de movimentos da sociedade civil, mostram que juntos estaremos em melhores condições de travar esta luta em nome das futuras gerações. Não seremos perdoados se nada fizermos para acautelar os recursos naturais de que ainda dispomos. A crise global ambiental exige uma mudança imediata da nossa forma de pensar e de agir. Os desafios e as metas ambientais com as quais esta-

mos comprometidos exigem o envolvimento do Estado, das empresas, das autarquias da academia e da sociedade civil. Vale a pena repensar o nosso papel no mundo e na sociedade. Se é verdade que temos

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Quercus quer mais fiscalização e legislação ao nível da reciclagem

Lacunas na recolha de veículos em fim de vida e de equipamentos electrónicos O reforço da fiscalização e a criação de nova legislação para a recolha de veículos em fim de vida e de equipamentos electrónicos foram desafios apontados pela Quercus em matéria de reciclagem. No passado dia 17 de Maio, assinalou-se o Dia Internacional da Reciclagem e a associação ambientalista Quercus sublinha que, apesar de ter existido uma evolução “muito grande” nos últimos anos, há ainda várias questões para as quais o Estado “tem de dar uma resposta urgente”. Em declarações à agência Lusa num centro de Gestão e Reciclagem de Resíduos em Loures, Pedro Carteiro, da Quercus, defendeu a necessidade de o Estado legislar e reforçar a fiscalização em maté-

ria de recolha de veículos em fim de vida, de equipamentos electrónicos e de materiais de construção e demolição.

Associação apela a incentivos à recolha selectiva “No caso dos resíduos de construção e demolição sabemos que existe uma meta de reciclagem de 75% até 2020. A questão é que não sabemos quanto é que estamos a reciclar. O cenário é muito negro porque não sabemos o

que estamos a fazer”, apontou o ambientalista. Sobre a recolha de veículos em fim de vida, Pedro Carteiro alertou para o facto de não existirem metas estabelecidas, uma vez que se parte do princípio que todos os automóveis nesta situação são reencaminhados para unidades de abate e desmantelamento. “Quando se cancela a matrícula existe a emissão do certificado de destruição e só unidades licenciadas o podem fazer. Quando vamos constatar os dados verificamos que cerca de 30 por cento dos veículos tem cancelamento de matrícula sem o certificado de destruição verdadeiro”, apontou. O ambientalista referiu-se ainda ao tratamento de óleos minerais dos automóveis,

queixando-se da existência de “circuitos ilegais” nesta actividade. “Os óleos minerais podem ser recolhidos para ser tratados para voltarem a ser utilizados. Contudo, existem circuitos de gestão ilegal destes óleos e eles não estão a ser encaminhados para unidades de regeneração”, alertou. O circuito de recolha de equipamentos electrónicos é outra das preocupações levantada pela Quercus, nomeadamente

das arcas frigoríficas e dos frigoríficos, que podem contribuir para a “emissão de gases poluentes para a atmosfera”. “Dentro do circuito urbano 100% das arcas e frigoríficos que chegam às unidades para descontaminação e reciclagem chegam sem compressor e chapa. Isso quer dizer que para a atmosfera já migrou os chamados gases de refrigeração, como o CFCs (Clorofluorcarbonetos) e outros gases perigosos”, referiu.

Outra das medidas defendidas pela Quercus é o reforço dos incentivos à recolha selectiva porta a porta, que, segundo Pedro Carteiro, terá de se tornar mais eficiente. “Não se vê uma política a sério. No último relatório do Ministério do Ambiente só se fala nos ecopontos. É preciso uma ajuda vertida na legislação que incentive os municípios a desenvolver a recolha selectiva porta a porta”, defendeu.

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Interacção entre o Homem e a Natureza Quinta do Pisão (Cascais)

Entre 28 de Maio e 10 de Julho, em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais (PNSC), o património natural da Quinta do Pisão será enriquecido por novos olhares artísticos.

Expor obras desenvolvidas a partir de materiais orgânicos provenientes da paisagem, com o intuito de promover a interacção entre o Homem e a Natureza, é o desafio proposto aos

Maravilhas do fundo do mar em exposição

Fotos Francisco Lourenço

A Landart Cascais 2016 vai promover, mais uma vez, a interacção entre o homem e a paisagem através de obras de Bruno Cidra, Edgar Massul e Mariana Dias Coutinho.

Fotografias patentes no Museu do Mar-Rei D. Carlos até 28 de Agosto As belezas do fundo do mar estão espelhadas na “Biodiversidade no Mar Portugal-Campanhas EMEPC (Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental) /M@rBis”, uma exposição patente no Museu do Mar Rei-D. Carlos, em Cascais, até 28 de Agosto.

A exposição integrou a programação das comemorações do Dia Internacional dos Museus, que se assinalou no passado dia 18 de Maio. “Esta exposição tem várias fotografias tiradas durante os trabalhos efectuados no campo da biologia marítima, por mergulhadores, que, além de

serem óptimos biólogos, são também bons fotógrafos”, disse ao Jornal da Região, Frederico Dias, coordenador do projecto M@rBis. O objectivo da exposição, contou Frederico Dias, “é divulgar a biodiversidade, a riqueza e a beleza que existe desde o continente às ilhas”.

artistas Bruno Cidra, Edgar Massul e Mariana Dias Coutinho, para a exposição Landart Cascais 2016, organizada pela Fundação D. Luís I, Câmara de Cascais e Cascais Ambiente, no âmbito da programação do Bairro dos Museus. A decorrer entre 28 de Maio e 10 de Julho, a Landart Cascais fomenta, segundo a organização, “o gosto pela arte com intervenções que destacam as dimensões estéticas, culturais, ambientais e patrimoniais da paisagem, recorrendo à própria natureza como elemento presente no processo de concepção artística”. As obras de arte vão permanecer na Quinta do Pisão durante o período da exposição, suportando as condições climatéricas do local e tendo em atenção a proximidade com os animais que habitam o espaço, assim como a estrutura dos habitats que ali convergem. É a harmonia entre os diferentes aspectos do património natural da Quinta do Pisão e o processo criativo e humano de concepção de obras de artes, que a Landart se afirma como uma exposição inovadora. Os artistas escolhidos para a edição de 2016 representam diferentes gerações e

“Esta é apenas uma pequena mostra, porque há muito mais para descobrir”, disse. A exposição retrata momentos de três campanhas de mar profundo até 235 metros de profundidade: Ilhas Selvagens (2010); Madeira, Açores e Desertas (2011) e Berlengas (2012). Este responsável salientou que, “em termos gerais, a costa apresenta um bom estado ambiental correspondente à directiva comunitária”. “Apesar de já termos 1600 pontos de mergulho entre o mar profundo e a costa, quase que não conhecemos nada. Há muito a descobrir e muito trabalho a fazer nas próximas gerações”, acrescentou este responsável. Ao longo da costa de Cascais, “temos acompanhado a biodiversidade em interligação com os destroços de naufrágios. É uma área de vanguarda. Fizemos uma campanha em 2015, mas ainda não está exposta”, revelou ainda Frederico Dias. A inauguração da exposição, no passado dia 17 de Maio, contou com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz. FL

modos de abordar o conceito de paisagem. Sugerindo ruínas, restos de presenças arquitectónicas e estruturas esquecidas no meio da vegetação, Bruno Cidra expõe um conjunto de esculturas em materiais tão distintos como ferro, bronze e papel. As esculturas encontram-se ao longo da estrada da porta norte da quinta e o espectador é convidado a descobrir esse percurso de obras que se camuflam entre a vegetação e que suscitam a ideia de percepção e de leitura da paisagem.

Mostra vai estar patente de 28 de Maio até 10 de Julho Edgar Massul, por seu lado, partiu de uma interrogação célebre que o artista da Arte Povera italiana Mario Merz colocou ao mundo da arte em 1968 através de uma obra específica. “Che Fare?” é hoje uma pergunta que mantém toda a sua pertinência, e as peças que completam a sua intervenção na zona do Refilão, feitas com material reciclável, provocam a reflexão sobre a

utilidade da arte num mundo contemporâneo em que novas fronteiras se elevam, entre contextos históricos e políticos em permanente reformulação. Mariana Dias Coutinho trabalhou num dos antigos fornos de cal, realizando uma instalação com uma série de pequenas figuras em cerâmica e pedra que convocam o mito de Prometeu, o titã que roubou o fogo aos deuses para o dar aos homens. Esta exposição pode ser observada na Quinta do Pisão, uma propriedade com 450 hectares de área inserida no PNSC e que se situa a norte do concelho, no sopé da Serra de Sintra. A quinta é exemplo de uma paisagem onde se desenvolvem nichos ecológicos e habitam várias espécies com estatuto de conservação. Tendo uma utilização racional e sustentável, o território é, por si só, um bastião do encontro entre a natureza e a mão humana, contendo ruínas de grande valor cultural e arquitectónico e palco de actividade agro-silvo-pastoril. Esta exposição é comissariada por Luísa Soares de Oliveira e promovida pela Câmara Municipal de Cascais e pela Fundação D. Luís I.


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Foto Diogo Nunes

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‘Amar a Terra’ motiva Encontro de Alternativas

De 27 a 29 de Maio na Quinta da Ribafria Descrito pela sua mentora como um evento de sabedorias, artes e vivências, o Encontro de Alternativas alcança este ano a sua 11.ª edição num cenário idílico: a Quinta da Ribafria, em Sintra. “Notamos que, a cada ano, recebemos mais visitantes, pois há uma consciencialização maior das pessoas para os problemas ecológicos, de saúde, ambientais, alimentares e anti-industrialização. Foi devido a essa procura crescente que também sentimos necessidade de nos mudarmos para um sítio maior”, realça Tila Franco, líder da associação Voando em Cynthia, dedicada a questões ambientais, culturais e educacionais. Para além de sustentável e de entrada livre, este encontro alternativo, co-produzi-

do com a Câmara de Sintra, destaca-se pela multidisciplinaridade, ao oferecer um cartaz preenchido com inúmeras actividades – que têm vindo a expandir-se ao longo das edições – que podem ser realizadas de forma gratuita: “Só se paga a alimentação, as massagens ou algum objecto de artesanato que o visitante pretenda adquirir”, explica Maria Barracosa, vice-presidente da associação. Com actividades diferentes a todas as horas e, para além de um novo espaço especialmente dedicado aos mais novos, quem visitar o Encontro de Alternativas, vai poder assistir a concertos – rock, jazz, reggae, etnic music, indie, acústico, afro, entre outros géneros –, peças de teatro, mostras

d e dança, de artesanato e artes, palestras, ‘workshops’ e oficinas, terapias e práticas. Em destaque, está ainda a alimentação vegetariana, os pro-

dutos biológicos e os temas da permacultura e desenvolvimento pessoal e humano. “Apesar de sempre termos tido um ambiente muito familiar, dedicámos um novo espaço infantil para que as crianças também se integrem no encontro. Neste cantinho, vamos fazer, nomeadamente, pinturas faciais, jogos na natureza, leitura de histórias. Vamos ter sempre dois concertos por dia, ao final da tarde e à noite, com algumas bandas da zona de Sintra, como os Chapa Dux, Acrobata do Riso e Uno, para além dos concertos meditativos e infantis. Há ainda uma zona de ‘chillout’ e lazer, com comes e bebes. No sábado, vai haver uma demonstração de ‘mountainboard’. Todas as actividades são pensadas em termos de responsabilidade ecológica, é tudo manufacturado e original”, sublinha Maria Barracosa. A C.A.S.A – Apoio aos Sem-Abrigo, a Amnistia Internacional e a União Humanitária dos Doentes com Cancro, serão algumas das associações e ONG que estarão representadas com o intuito de divulgar o trabalho desenvolvido e em busca de apoios. “Primamos pela qualidade, pois fazemos uma selecção de todas as acções que desenvolvemos nesta reunião alternativa. Alguns profissionais já colaboram connosco há vários anos e vêm aqui mostrar o que fazem e como vivem para inspirar a comunidade. É esse o nosso trunfo”, remata a fundadora. Durante os três dias do evento a organização disponibiliza ainda, com o apoio da União das Freguesias de Sintra, autocarro gratuito desde a estação da CP da Portela até à Quinta da Ribafria, acessível desde as 16h00 às 20h00, na sexta-feira, dia 27, e das 10h00 às 20h00, no sábado e domingo.

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Educação ambiental

Todos temos cada vez mais consciência do impacte que o nosso estilo de vida tem no meio ambiente. Também admitimos que todos podemos fazer algo para que este impacte não seja tão negativo, quer através de grandes ações, nomeadamente políticas, como com as pequenas ações que realizamos no nosso dia-a-dia. No entanto, também quase todos temos dificuldade em mudar os nossos hábitos, tão enraizados ao longo dos anos, e alguma preguiça em adotar atitudes e comportamentos de boas práticas ambientais. Assim, a forma mais eficaz de promovermos tais comportamentos e atitudes é, como quase em tudo, adquirirmos estes hábitos e estilos de vida desde cedo para que sejam estes a ficar enraizados e a ser colocados em prática de forma mais natural. Desta forma, a educação é uma arma poderosíssima pois as crianças têm uma sensibilidade e abertura que os adultos mais dificilmente terão.

É com elas e através delas que podemos mudar o mundo e vir a corrigir tantos erros que foram cometidos por desconhecimento ou interesses vários. A Educação Ambiental e para a Sustentabilidade é desenvolvida nas escolas com o objetivo de promover valores, atitudes e comportamentos face ao ambiente para que as crianças venham a tornar-se cidadãos conscientes, dinâmicos e informados relativamente às questões ambientais. Com várias atividades de caráter lúdico e pedagógico, mas também nos momentos mais rotineiros do dia-a-dia as crianças aprendem e interiorizam boas práticas que a longo prazo as levarão a ser adultos ambientalmente conscientes, mas que também funcionam a curto prazo na medida em que são as crianças a sensibilizar os adultos, começando na própria família, a adquirirem esta mesma consciência ambiental. Fica portanto o desafio: deixemos que as crianças sejam um exemplo para os adultos nesta área e sigamos os ensinamentos que elas têm para nos dar. Elas são muito mais ambientalmente conscientes do que nós, adultos; aproveitemos isso! Cristina Dagge Ribeiro Directora do Colégio Parkids

Somos uma escola que se preocupa com o ambiente

Inscrições Abertas Ano Lectivo 2016/2017

Horário de funcionamento 7h30 – 20h

Aberto todo o ano

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Este ano estamos de parabéns!

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Projecto mostra pedra portuguesa ao mundo

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ACÇÕES:

‘Primeira Pedra’ vai destacar as características únicas e distintivas desta matéria-prima Com o objectivo principal de promover a pedra portuguesa no mundo, a Assimagra e a experimentadesign uniram-se num projecto que visa divulgar e evidenciar as características de uma matéria-prima muito relevante no nosso país, assim como da respectiva indústria que lhe está associada, através do desenvolvimento de novas e diferentes aplicações possíveis deste material. A iniciativa será conjugada com uma campanha de comunicação e sensibilização, sendo realizada ainda em parceria com a ALTA – International Creative Alliance, que actua na área de mixmedia. O lançamento do projecto ‘Primeira Pedra’ decorreu no Museu Geológico de Lisboa e contou com a presença dos líderes das principais entida-

des promotoras: Miguel Goulão, da Assimagra (Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e ramos afins), e Guta Moura Guedes, da experimentadesign. “Este projecto vai fazer com que mais arquitectos e designers internacionais comecem a olhar para a pedra portugue-

sa, ao adicionarmos design, arquitectura e inovação em relação a este cluster. Queremos também aumentar a competitividade da pedra portuguesa, pois esta possui todas as potencialidades para ser mais exportada em bruto mas também para atrair a Portugal mais investidores e clientes”, afirmou

Miguel Goulão e Guta Moura Guedes apresentaram o projecto

Maio de 2016 Resistance – Veneza (Exposição Internacional de Arquitectura da Bienal de Veneza).

Fotos Pedro Sadio

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Setembro de 2016 Workshop para profissionais que potenciam o uso da pedra no âmbito internacional.

Guta Moura Guedes. “É emocionante ver as pedras muito grandes a serem trabalhadas, aliando tecnologia, arte e factor humano”, salienta. Com o objectivo claro de promover a internacionalização da matéria-prima, o projecto ‘Primeira Pedra’ vai contar com duas apresentações em território português, sendo que as restantes decorrerão além-fronteiras (ver caixa). Durante os 18 meses em que se irá desenvolver, a pedra nacional vai percorrer vários cantos do mundo, começando já pela presença na Bienal de Veneza ainda durante o mês de Maio, onde estará o representante português Álvaro Siza, entre outros cinco arquitectos. O plano de desenvolvvimento da iniciativa conta com três projectos de pesquisa, que, respectivamente, se subdividem em duas fases de desenvolvimento: o projecto ‘Resistance’, que trabalha a resistência de determinadas pedras portuguesas como factor diferenciador; e o ‘Still Motion’ que explora o potencial da pedra nas suas características mais visuais de cor e textura; e o ‘Common Sense’, que se centra na área de design de produto.

Tendo o território português uma diversidade de rocha surpreendente pela sua beleza natural, durabilidade e fácil manutenção, “todas as pedras trabalhadas irão ser assinaladas com a respectiva denominação, origem e características”, adianta ainda o presidente da Assimagra, Miguel Goulão. O projecto tem ainda em conta a dimensão social, cultural, ambiental e industrial relacionadas com o sector, como as envolventes sócio-culturais e o seu papel na paisagem e no ambiente. Constituíndo um programa que vai conferir benefícios e visibilidade a um importante sector nacional e à própria imagem de Portugal no exterior, a ‘Primeira Pedra’ conta com o alto patrocínio do Presidente da República

Inside – Vila Viçosa – Visita a uma pedreira portuguesa com performance de mixmedia, videomapping e som. Abril de 2017 Still Motion – Milão (Fuorisaloni di Milano). Maio de 2017 Common Sense – Nova Iorque (NYC Design Week). Junho de 2017 Resistance - Basileia (Art Basel). Setembro de 2017 Common Sense – Londres (London Design Festival). Outubro de 2017 Still Motion – Dubai (Dubai Design Week) Apresentação Final e com as parcerias da RTP e da CISION, tendo ainda sido aprovado na área dos fundos comunitários do Portugal 2020, através do programa Compete.

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MOTORES

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Alternativa ecológica

A gama de veículos 100% eléctricos está a crescer, com a Kia a acompanhar a tendência dos maiores construtores mundiais, lançando no mercado a versão EV do monovolume Soul. A principal característica do Kia Soul EV passa pelo excelente desempenho da bateria de células de polímeros de iões de lítio de alta capacidade, localizada sob os bancos, entre

os eixos. Graças a uma nova tecnologia, permite autonomia de 200 km com um único carregamento, que pode ser feito numa simples “tomada” doméstica, durante oito horas, ou numa “wallbox”, em que bastam cinco horas para atingir o máximo de carga. Em pontos públicos de carga rápida, como os que já estão disponíveis nas

Versão eléctrica do Kia Soul com autonomia de 200 km

áreas de serviço das principais auto-estradas, podemos “abastecer” 80% da capacidade da bateria em apenas 25 minutos. Ou seja, mercê de tecnologia sul-coreana de vanguarda, este Kia é uma verdadeira alternativa aos veículos com convencionais motores de combustão. E numa altura em que o preço dos combustíveis aumenta novamente, o facto de poder-

mos fazer cerca de 200 km por 1,5€ é argumento de sobra para convencer até os mais cépticos quanto a estas opções. O motor eléctrico do Soul debita o equivalente a 110 cv, com binário de 285 Nm, disponível desde as primeiras rotações.

Kia Soul EV Motor: Eléctrico ,corrente alterna, 350 V Potência: 111 cv/2730 rpm Binário máximo: 285 Nm Velocidade máxima: 145 km/h Aceleração 0-100 km/h: 11,2 segundos Preço : 33.970 €

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EGIÃO

L DA R

JORNA

A velocidade máxima é de 145 km/h e para chegar dos zero aos 100 km/h são necessários apenas 11,2 segundos. Se estes números ainda não o convenceram, é preciso dizer ainda que a Kia caprichou nos acabamentos interiores (de grande qualidade face à concorrência) e no nível de equipamentos, que inclui bancos e volante aquecido, ar condicionado automático, ecrã táctil de 7’’, com sistema multimédia, GPS e câmara de auxílio ao estacionamento, chave inteligente, entre muitos outros itens. Este modelo estreia ainda o novo painel de LED orgânicos e um eficiente sistema programável de climatização. A bordo, o espaço e o conforto merecem nota máxima, tal como o prazer de condução. O preço (33.970€) pode parecer elevado, mas corresponde à tecnologia e ao nível de todo o conjunto. Paulo Parracho S81-2-1160


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