Edição da Amadora 06 do Jornal da Região

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Sabia que a maioria dos médicos e técnicos de saúde recomendam a natação?

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 22 de Junho a 5 de Julho de 2016 Série IV • Edição N.º 06 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Mia Rose Um fenómeno mundial

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REFERÊNCIA NO APOIO AOS MAIS DESFAVORECIDOS Página 4

Foi através da Internet que a luso-britânica Mia Rose conquistou o sucesso. Apesar de confessar que o mundo da música continua a ser a sua grande paixão, a cantora e compositora já deu provas do seu talento como actriz e blogger, tendo ainda um livro de sua autoria.

Com valências ao nível do apoio domiciliário, lar residencial e centro de actividades ocupacionais (CAO), a Amorama é um exemplo no apoio à população com deficiência. A 4.ª Corrida Amorama em Marcha, realizada no passado fim de semana, serviu para promover a prática da actividade física e, sobretudo, a imagem desta associação, constituída por iniciativa de um grupo de pais com o intuito primordial de reabilitar e integrar jovens e adultos com deficiência profunda. Em entrevista ao JR, o presidente da direcção realça o apoio prestado à Amorama por parte da comunidade envolvente.

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POLÍCIA PATRULHA DE BICICLETA Uma forma eficaz de estar mais perto das populações

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JORNAL DA REGIÃO

Cidadãos unem-se para salvar o Lido

Movimento nasceu nas redes sociais A crise dos anos 80 e a construção de novos centros comerciais por toda a capital, veio acelerar a ruína de um dos edifícios mais emblemáticos da Amadora: o Lido, centro comercial onde funcionou o famoso cine-teatro e mais tarde uma danceteria. Mas a machadada final chegou em Fevereiro de 2009, altura em que um incêndio fustigou o espaço, situado nos limites do concelho, entre o bairro de Janeiro e Queluz (Sintra). Os anos passaram, e a degradação daquele que outrora enchia os amadorenses de orgulho e de cultura acentua-se. Mas a Associação LIDO21 espera que não por muito mais tempo. “O grande objectivo da Associação LIDO 21 é a de devolver a dignidade a um majestoso edifício que já ostentou uma certa magnificência e que já chegou a ser o ex-libris da nossa cidade”, lê-se no

manifesto do grupo que tem um projecto ambicioso. “É necessário um grande esforço para cumprir esta tarefa. Começar por adquirir o edifício, depois restaurá-lo e, finalmente, devolve-lo à cidade e à sua população com a dignidade merecida e com todas as suas valências a funcionar em pleno: centro comercial, cinema, danceteria e restauração”. De facto, apesar do abandono do edifício há vários anos e de as opiniões se dividirem em relação à sua demolição ou restauração, a verdade é que há já um plano aprovado para a sua reabilitação que prevê um centro comercial e um restaurante, num investimento no valor de 5 milhões de euros. É essa a quantia que a Associação LIDO21 tem de conseguir para fazer do “impossível, possível”. “As nossas grandes armas são e serão as ajudas de todos os que já sentem esse carinho especial pelo

Lido. Sabemos que o impossível é um dos muitos pontos de vista possível. A tarefa é árdua, mas com esforço e consistência saberemos ultrapassar todas as dificuldades, porque esta associação é apenas a parte formal de um vasto grupo de pessoas e entidades que desejam colaborar e dar força a um espaço onde já fomos felizes”. O grupo é constituído por

Até já há iniciativas para angariar fundos pessoas que não necessitam do projecto para viver e que se dedicam a ele por carolice. E por amor: ao edifício, às memórias, à cidade, à cultura.

Depois de cine-teatro, centro comercial e dancetaria, edifício do Lido está em avançado estado de ruína

“A Amadora é uma cidade que se tem esforçado no apoio à sua população. Pensamos, no entanto que necessita de algo mais em termos de atividades culturais e na oferta de eventos que possam evidenciar novas apostas e tendências”. Assim, a Associação apela, numa primeira fase, a que “a banca e as marcas de renome se juntem para trazer o Lido de volta”. Numa segunda fase, os amadorenses são convidados a participar nos vários eventos e iniciativas que terão lugar para angariar fundos.

Quer ajudar? Conheça o plano das festas A associação LIDO21 , em conjunto com o Carroças Bar, na Venteira, sugerem: QUARTAS FEIRAS DO ROCK dia 29 de Junho dias 13 e 27 de Julho Com a participação do DJ S- MIX Entrada 5,00€ ( direito a 3 bebidas ) NOITE DE FADOS, na cafetaria e snack-bar ‘O Santos’ 24 de junho, pelas 20h30 19,50€ (entrada com direito a refeição) Reservas através do 91 894 85 06 / 21 608 66 02

Sónia Salgueiro Silva

Fogo de 2009 queimou todas as esperanças O Cine-Teatro Lido, projectado pelo Arquitecto Antero Ferreira, foi inaugurado em 1962. O Lido, no auge do seu sucesso durante as décadas de 60 e 70, foi uma das mais importantes salas de espectáculos da área metropolitana de Lisboa. Aquele que foi o maior cinema da Amadora tinha

plateia e dois balcões. A crise dos anos 80 levou ao encerramento do cinema, que viria a ser convertido em discoteca nos anos 90 e mais tarde em igreja. A forte concorrência das modernas superfícies comerciais acabaria por ditar o encerramento do centro co-

mercial. O incêndio em 2009 destruiu por completo o interior do edifício que se encontrava devoluto há já vários anos. Actualmente, a zona envolvente ganhou um parque mas o Lido continua em ruínas, à espera de um projecto de reabilitação.

Insegurança nos comboios regressa à ordem do dia A CP pediu ao Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, para que sejam tomadas medidas que salvaguardem a segurança de clientes e funcionários. A decisão surge após uma agressão a um revisor da empresa, com cerca de 40 anos e em exercício de funções, alegadamente cometida por um grupo de cerca de três dezenas de jovens, ao início da noite de 7 de Junho, na Damaia, Amadora. “Esta agressão revestiu-se de particular gravidade, pela sua dimensão e violência, tendo este trabalhador da CP sido assistido por uma equipa do INEM no local e, posteriormente, no hospital. A CP continua a acompanhar a

evolução deste caso, prestando ao trabalhador em causa a assistência necessária”, explica a empresa, em comunicado. Face a “este caso extremo”, a administração da CP informa que já solicitou uma audiência ao Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública, “com carácter de urgência, para que sejam tomadas as medidas adequadas, que possam garantir a segurança de clientes e funcionários da CP a bordo dos seus comboios”. Os serviços urbanos da CP em Lisboa asseguram anualmente o transporte de mais de 75 milhões de passageiros, sendo que, no período de verão se registam picos de procura. O Cometlis anunciou que reforçou o policiamento junto

às praias, principalmente da Linha de Cascais, assim como nos transportes públicos, nomeadamente nos comboios que circulam nas Linhas de Cascais e Sintra. Este reforço de policiamento será “mais efectivo e acentuado” a partir da próxima semana, quando terá início a operação “Verão Seguro”. Em relação às agressões ao revisor, o Cometlis diz que continuam as investigações, com a inquirição de testemunhas e a visualização das imagens gravadas no interior do comboio, acrescentando que, até ao momento, “não há suspeitos identificados”. Luís Bravo, do Sindicato Ferroviário da Revisão e Comercial Itinerante (SFRCI), relatou à Lusa que a vítima teve

alta do Hospital Amadora/ Sintra por volta das 02:00, e está em casa de baixa médica a recuperar “da agressão violenta que envolveu pontapés e murros na cara”. O dirigente sindical contou que o episódio de violência aconteceu pelas 20h30, quando o revisor tentou proteger os passageiros e interveio no sentido de parar os desacatos que o grupo de 20/30 jovens estaria a provocar junto das pessoas que estavam no comboio. Segundo Luís Bravo, parte deste grupo saiu na estação da Damaia, enquanto os restantes seguiram noutro comboio em direcção a Rio de Mouro, na Linha de Sintra, “onde continuaram a provocar mais desacatos”. O sindicalista disse que estas

situações são mais recorrentes no período das férias escolares, e anuncia que a direcção deste sindicato vai pedir um reforço policial. “O SFRCI vai usar todos os meios ao seu dispor, para que o comando da PSP decida o mais rapidamente possível

pela colocação do Corpo de Intervenção nas estações e comboios na zona urbana de Lisboa, pois o clima de impunidade não pode prevalecer perante criminosos que põem em causa a segurança de trabalhadores e clientes da CP”, alertou Luís Bravo.


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ACTUALIDADE

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Patrulhamento feito de bicicleta Policiamento de proximidade implementado na Venda Nova

A ideia já é antiga, mas só agora chegou à Amadora. Lisboa, Cascais, Oeiras, Figueira da Foz ou Guimarães foram das primeiras localidades portuguesas a aderir ao policiamento em bicicleta. O chamado policiamento de proximidade. Na Amadora, a esquadra da PSP da Venda Nova resolveu adoptar a ideia e, desde há mês e meio, quem passa pela zona da estação de metro Amadora-Este e também pelas imediações do Parque Central, na Venteira, vê policiais a fazerem a patrulha em bicicletas. Um modelo vencedor e que vai angariando a simpatia dos munícipes. “É uma forma diferente de mobilidade. A bicicleta vai a locais que um carro não pode ir, é igualmente rápido e as pessoas sentem que a acção da polícia está mais próxima”, defende Luís Pebre,

comandante da Divisão da PSP da Amadora. Mónica Rodrigues, 29 anos, advogada, apanha sempre o metro na Amadora-Este e já tinha dado pelos polícias em bicicleta. “É novidade, não é? Sinto-me mais protegida, confesso. Não sei bem porquê... E sinto que estou numa cidade cosmopolita, além do que os agentes ficam muito bem de calções”, sorri. Para já são apenas dois os agentes a fazer este tipo de patrulhamento, mas o plano “é alargar o número”, explica Luís Pebre. “Ainda estamos a avaliar a situação. A Venda Nova, pela sua situação geográfica, e por ter um grande número de cidadãos idosos, escolas e parques, serviu de arranque ao projecto. Vamos ver com o tempo se alargamos este sistema a outras zonas da cidade, com mais elementos”, diz

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o comandante, que alerta para o facto de este ser um policiamento sazonal, só sendo feito nas estações secas e quentes. Pouco mais de um mês depois de ter sido implementado, o policiamento em bicicleta já deu resultados. “É um policiamento de visibilidade, que funciona ao nível da prevenção e inibição de crime”, identifica. A patrulha em bicicleta funciona mais junto de crianças, grupos escolares e dos idosos. Os agentes fazem intervenções, mas sempre em situações que podem ser resolvidas no local. “Eles identificam uma situação e chamam logo um carro patrulha para apoio, porque dá outra capacidade de resposta”, refere Luís Pebre, que adianta que “ainda não houve perseguições em bicicleta”. Ao que parece, este patrulhamento veio para ficar. Tanto que o comando distrital de Lisboa da PSP está a fazer uma formação específica para este tipo de policiamento, para que cada vez mais as pessoas sintam que a polícia está próxima. Sónia Salgueiro Silva

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BREVES VERÃO QUENTE NA MINA DE ÁGUA

TRABALHOS DE IDOSOS EM EXPOSIÇÃO

A próxima prova do calendário do Torneio Cidade da Amadora em Atletismo é já no dia 26 de Junho, com a realização do Grande Prémio da Reboleira, organizada pelo Grupo Desportivo e Recreativo da Reboleira e com o apoio da Câmara Municipal da Amadora. A prova realiza-se na freguesia das Águas Livres, com partida e chegada junto à sede do Grupo Desportivo e Recreativo da Reboleira, com distâncias que variam entre os 500 e os 10 mil metros. As inscrições são gratuitas, e devem ser efectuadas até ao próximo dia 24 de Junho. O acompanhamento do Torneio pode ser feito em www.cm-amadora.pt/saudavel.

O Parque Central da Amadora vai encher-se de festa e cor, neste Verão. De 22 a 24 de Junho e de 29 a 31 de Julho, a zona desportiva do recinto vai receber a II Feira de Verão e promete muita animação. As noites desta época estival vão ficar ainda mais quentes com os concertos de Mila Ferreira, Quinzinho de Portugal, Nuno Barroso, entre outros artistas populares. Mas nem só de concertos e de bailes se fazem as festas na Mina de Água. Para os mais jovens, a junta de freguesia, que promove o certame, organizou também a teceira edição dos Mini Jogos, que se vão realizar dia 17 de Julho, pelas 14h00. As incrições estão abertas até ao final do mês de Junho.

A galeria do edifício dos Paços do Concelho tem patente uma exposição dos trabalhos realizados no âmbito do programa ‘AmaSenior Viva +’, que compreende ateliês ocupacionais, cursos teóricos e actividades físicas, em parceria com as juntas de freguesia, centros sociais e paroquiais, associações de idosos, associações culturais e desportivas. Tem como objectivos fomentar o convívio como forma de combater o isolamento social, ocupar os tempos livres de forma útil e saudável, valorizar a auto-estima dos participantes, permitindo a aquisição de novos conhecimentos e aprendizagens ao longo da vida. A exposição colectiva de trabalhos do programa, estará patente até dia 26 de Junho.

ACTUALIDADE

ATLETISMO NA REBOLEIRA

Espírito solidário Corrida promove trabalho da Amorama

A Amorama – Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos da Amadora voltou a lançar o desafio e a promover a união entre a solidariedade e a prática desportiva. Pelo quarto ano consecutivo, a associação organizou a “Amorama em Marcha”. Uma corrida solidária pela Amadora, que englobou uma prova de atletismo de 10 km e uma caminhada de 4 km para pessoas com necessidades especiais, atletas federados e populares que juntou dezenas de amadorenses na manhã do passado dia 19 e que foi um sucesso. “A corrida “Amorama em Marcha” nasceu de um pensamento, uma vontade, um sonho que se tornaram tanto mais fortes, quantas as pessoas que os preconizam, que neles acreditam, que por eles agem! Uma multidão de pessoas que corre ou caminha com o mesmo propósito, que neste caso é apoiar o trabalho desenvolvido pela Amorama”, disse Aurélio Sá, vice-presidente da associação, que se dedica a apoiar jovens/ adultos com deficiência mental, desde 1988, ano em que foi criada. O JR esteve à conversa com o presidente da institui-

ção, José Cabaço dos Reis, de 70 anos, que há 17 dirige a instituição, para conhecer melhor este projecto. Como surgiu a Amorama e há quanto tempo? A Amorama foi fundada a 15 de Setembro de 1988, por um grupo de pais, com o objectivo de reabilitar e integrar jovens/ adultos com deficiência profunda. O seu objectivo principal é o da valorização pessoal e humana da pessoa deficiente, através da realização de actividades ocupacionais e do desenvolvimento de competências de interacção social. Tendo em consideração esse objectivo a Amorama disponibiliza as respostas sociais de

Centro de Actividades Ocupacionais (CAO), com o objectivo de apoiar pessoas com deficiência mental, cujas capacidades não permitem o exercício de uma actividade produtiva e de Lar Residencial, destinado a acolher pessoas com deficiência que se encontram impedidas de residir no seu meio familiar. Adicionalmente, em face das necessidades verificadas no meio social envolvente, a Amorama disponibiliza a resposta social de Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) destinado à prestação de cuidados a indivíduos ou a famílias no domicílio que por qualquer motivo não possam

José Cabaço dos Reis preside à direcção da Amorama

assegurar a satisfação das suas necessidades básicas e/ou actividades da vida diária. Que balanço fazem da vossa intervenção? Tendo em consideração que a Amorama intervém a diversos níveis no que respeita às necessidades sociais, bem como os resultados actuais dessa intervenção, verificados no apoio efectivo que prestamos, não podemos deixar de fazer um balanço extremamente positivo da nossa intervenção. De facto, conseguimos efectivamente beneficiar alguns dos sectores mais carenciados da sociedade e esse é o nosso principal objectivo. Quais as necessidades mais prementes que encontram? As necessidades mais pre-

mentes às quais tentamos dar resposta são as de apoiar da melhor forma os cidadãos com deficiência, bem como as respectivas famílias. Sabemos que as famílias que têm no seu seio pessoas com deficiência são colocadas muitas vezes em situações particularmente difíceis e vulneráveis. E é a essas situações que pretendemos acorrer na nossa actividade diária. Quais as mais-valias da Amorama numa comunidade como a Amadora? A Amorama, integrada no concelho da Amadora, procura trazer serviços que permitam dar resposta a algumas das suas necessidades sociais mais importantes. No caso do apoio aos cidadãos com defi-

‘Apoio da comunidade tem sido positivo e encorajador’ Qual tem sido a adesão dos munícipes às vossas actividades? A adesão e o apoio da comunidade envolvente tem sido bastante positivo e encorajador para continuarmos o nosso trabalho. Sentimos que somos queridos pela população pelo serviço que prestamos e pela forma como nos relacionamos. A corrida Amorama em Marcha teve este ano a sua 4.ª Edição. Desde a primeira que o objectivo desta corrida é, muito para além

do seu aspecto de proporcionar à população a prática da actividade física, um ponto de contacto entre a instituição e a população, de forma a dar a conhecer a Amorama e as suas actividades. Nesta edição da Amorama em Marcha quisemos levar o maior número possível de pessoas a participar, tanto na caminhada como na corrida, para que todos pudessem conhecer e divulgar o que é a Amorama.

Uma forma de divulgação que pedimos é a de que os participantes, para além da divulgação verbal, usem as camisolas recebidas na prova quando treinam ou quando participam noutros eventos. É uma forma muito simples mas bastante eficaz de divulgar a instituição. E não custa nada. Que balanço fazem desta edição da Amorama em Marcha? Sabemos que a oferta de provas de atletismo é muito elevada,

e que quem quer participar em provas tem muita escolha. No entanto, a Amorama em Marcha é uma prova diferente. Pelo ambiente que se vive na prova e pelo que ela representa, enquanto prova verdadeiramente solidária. O nível de inscrições foi razoável, mas queremos sempre que se juntem a nós muito mais pessoas, para que seja possível manter a Amorama em Marcha!

ciência, achamos que essa é uma mais-valia essencial para a comunidade, já que é uma área em que a resposta social é bastante específica e onde a resposta do estado é insuficiente. Dessa forma a Amorama vem ajudar a colmatar essa insuficiência, fornecendo os seus serviços de Centro de Actividades Ocupacionais e de Lar Residencial. Para além disso, o facto de prestarmos Serviço de Apoio Domiciliário sete dias por semana representa também uma mais-valia para a comunidade, uma vez que prestamos esse apoio sempre que as pessoas dele necessitam e não apenas nos dias úteis. Sónia Salgueiro Silva


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Palácio de Queluz vai ficar todo azul

Fotos PSML

ACTUALIDADE

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Nova fase de trabalhos de restauro das fachadas O Palácio Nacional de Queluz vai ficar totalmente azul, após a conclusão da intervenção iniciada no final de Maio, que se prevê que termine em Outubro. As actuais obras abrangem o restauro das fachadas viradas para o exterior, entre o Pavilhão D. Maria e o antigo Jardim dos Embrenhados, para além de muros e pátios interiores, e vão custar 660 mil euros, com o investimento global a ascender a cerca de 1,2 milhões de euros.

Após o restauro das fachadas sobre os jardins interiores, que devolveram o tom azul ao monumento, a Parques de Sintra-Monte da Lua já arrancou com os trabalhos que prometem uniformizar o exterior do edifício. Concluídas em Agosto do ano passado, a primeira fase das obras contemplou, para além dos tons de azul, a reabilitação das cantarias, caixilharias e rebocos das fachadas, assim como a recuperação das coberturas da Sala de Jantar e do Pavilhão Robillion.

Os trabalhos agora iniciados, que se integram num plano global de recuperação dos jardins e do Palácio de Queluz, vão conferir a cor azul à totalidade das fachadas do monumento nacional. Segundo a empresa, que assumiu a gestão do palácio em finais de 2012, o debate sobre a cor original foi despoletado pela descoberta de dois vestígios de azul atrás de bustos, em fachadas distintas, durante uma acção de manutenção nos anos 80/90.

As análises realizadas então pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e, mais recentemente, pelo Laboratório HERCULES da Universidade de Évora, confirmaram tratar-se de reboco tradicional de cal e areia e pigmento azul claro acinzentado. A cor azul nas fachadas é corroborada, frisa a PSML, por um desenho aguarelado, de autor desconhecido, existente no Arquivo Nacional da Torre do Tombo e datado de 1836, que mostra ainda molduras relevadas com painéis de cor amarela em alguns paramentos entre vãos. Ainda segundo a empresa de capitais públicos, também António Caldeira Pires refere no seu livro, sobre a história do palácio, que a cor dos vãos era verde-escura e que os gradeamentos eram pintados “a

verde”. Ao longo das obras, foram encontrados mais vestígios de azul. A pesquisa e o estudo aprofundados de diversos registos históricos, gráficos e fotográficos, comprovaram a existência de molduras e permitiram a definição das dimensões e formas, bem como das cores dos paramentos. Atendendo à acentuada deterioração dos revestimentos, optou-se por substituir os rebocos e os barramentos degradados, uniformizando o acabamento das fachadas com uma solução mais próxima da original: a caiação tradicional, em cores obtidas a partir de pigmentos de origem mineral, efectuada sobre rebocos de cal e areia. A segunda fase desta intervenção, que conta com o apoio do Laboratório HERCULES e do Instituto Superior Técni-

co na definição das soluções a implementar, vai incidir na execução de novos rebocos de cal e areia, na aplicação de caiação tradicional com base em pigmentos inorgânicos, na reposição das molduras em argamassa a imitar pedra, na limpeza da cantaria, no refechamento de juntas e preenchimento de lacunas das pedras. Os elementos de fixação da cantaria e serralharias também serão revistos e recuperados os elementos de madeira e as caixilharias dos vãos. Com a conclusão desta intervenção, prevista para o mês de Outubro do corrente ano, o Palácio Nacional de Queluz ficará com a totalidade das fachadas restauradas e totalmente em tons de azul, ao mesmo tempo que vão prosseguir os trabalhos de reabilitação nos seus jardins.

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LIVRO

‘101 Grandes Vinhos Portugueses por Menos de 10€’, de João Afonso

De autoria de um dos maiores especialistas da área em Portugal, o livro tem como principal objectivo ajudar os portugueses a comprarem vinhos bons e baratos, orientando com critério e rigor, ao mesmo tempo que informa sobre a complexa riqueza e diversidade de um mundo apaixonante como é o dos vinhos. MÙSICA

‘E tudo gira’, Filipe Pinto

Este é o novo disco de originais de Filipe Pinto, o artista originário da ‘Cidade Invicta’ que deu a conhecer o seu talento ao grande público através da edição de 2009 do Ídolos, de onde saiu vencedor. ‘(In)fortúnios’, uma música carregada de emotividade, representativa de maturidade e energia, é o segundo ‘single’ retirado deste álbum.

A Orquestra Metropolitana de Lisboa volta a apresentar-se em palco com o violinista russo Alexêi Tolpygo e o maestro Reinaldo Guerreiro, num concerto que junta obras separadas por um século de distância de História, entre as quais

constam a peça orquestral “Abertura de Sonho de Uma Noite de Verão”, de Mendelssohn, e Kammermusik N.º4, de Hindemith. Cineteatro D. João V (Damaia), dia 24 de Junho, às 21h00.

Grandes ‘hits’ da dança em Sintra Na sua 10.ª edição, o Lagoas Summer Break volta a proporcionar aos residentes e visitantes do Lagoas Park espectáculos diários de artistas de nomeada, conjugado com um espaço único para relaxar ao ar livre. The Gift, Cuca

Numa homenagem aos gloriosos anos 80, através de uma visita à criatividade da dança daquela época, “Grandes Hits da Dança” é o espectáculo de final de época das academias Ai!aDança, que reúne mais de 800 bailarinos e apresentações de diferentes técnicas, desde o

Roseta, Deolinda, HMB e Rita Redshoes são algumas das bandas e músicos que sobem ao palco do Lago Central, sempre à hora de almoço. Lagoas Park, de 20 de Junho a 1 de Julho, das 13h00 às 14h00.

XI Rio Harpfestival Através de uma parceria com o Sintra Estúdio de Ópera, o XI Rio Harpfestival – o maior festival de música clássica da América do Sul e o maior festival do Mundo dedicado à harpa –, chega ao Centro Cultural Olga Cadaval com um programa inteiramente dedicado à música portuguesa estreado no Rio de Janeiro, com a intérprete Salomé Pais Matos.

Classificados JR

Centro Cultural Olga Cadaval, dia 26 de Junho, às 22h00.

Com inauguração agendada para dia 23, a exposição Quantum – Universos Paralelos, do artista Victor Lages, pintor e desenhador, vai ter como palco a Fundação Marquês de Pombal onde

pintura de murais de grande e média dimensão no Bairro da Torre tem como temáticas as características únicas, lendas, património e personalidades locais, neste evento que conta com o trabalho de artistas de todo o mundo, como Moneyless, Daniel Eime, Kruella D’Enfer e Paula Bonet. Entre as actividades previstas, os visitantes podem contar com ‘workshops’ e visitas guiadas.

Palácio dos Aciprestes.

Festival Groove 2016

A representar um conceito inédito, o festival alia um ambiente intimista, a boa música e gastronomia, e experiências lúdicas, artísticas e interactivas, tanto para adultos como para os mais novos. Jamie Cullum e The Black Mamba, Sérgio Godinho, Jorge Palma, Mayra Andrade e Miguel Araújo, são alguns nomes que preenchem o cartaz como boas referências da música portuguesa e internacional. Parque Palmela, de 24 a 26 de Junho, a partir das 19h30.

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permanecerá até ao dia 14 de Julho. O artista alfacinha tem obras expostas em colecções particulares em Portugal, França, Itália, e Estados Unidos.

Cascais, de 27 de Junho a 5 de Julho.

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Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), dia 25 de Junho, às 15h30, 18h30 e 21h30.

Exposição de Victor Lages em Linda-a-Velha

Festival de Arte Mural de Cascais

Esta é a 3.ª edição do Festival Muraliza, que deixará Cascais mais colorida através de ‘graffitis’ ou ‘street art’. A

ballet clássico à kizomba. O Centro Cultural Olga Cadaval acolhe assim o evento que celebra a partilha e cumplicidade do ano lectivo 2015/16.

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Na continuação da saga de Mestres da Ilusão, os quatro cavaleiros regressam aos palcos com as suas performances de ilusionismo. Com o principal objectivo de beneficiar os mais fracos, reúnem-se para preparar um número de magia que promete ser o mais espectacular de sempre. Com um elenco de luxo, entre os quais constam Daniel Radcliffe e Morgan Freeman.

Orquestra Metropolitana regressa à Damaia

Semana 84

CINEMA

Mestres da ilusão 2

Lagoas Summer Break em Oeiras

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Sugestões JR

VER & OUVIR

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“Cantar sempre foi o meu sonho”

Foi há dez anos que Mia Rose se tornou um fenómeno na Internet, mas neste momento já ultrapassou as fronteiras cibernáuticas. Actualmente, dedicada ao novo álbum e ao seu blogue, Maria Antónia Teixeira Rosa, ou Mia Rose – nome artístico pelo qual é mundialmente conhecida –, confessa que o sucesso que atingiu no Youtube “começou com uma brincadeira que, entretanto, acabou por correr muito bem”. Filha de pai inglês e mãe portuguesa, foi em Dezembro de 2006, quando se encontrava de férias da Universidade, que a actual cantora, compositora e actriz luso-britânica, que aprendeu a tocar guitarra através da Internet, criou a conta no Youtube que viria a mudar a sua vida, já que em apenas duas semanas se tornou num dos músicos mais visionados dessa plataforma, tendo despertado o interesse de várias editoras multinacionais, entre as quais a Atlantic Warner e a Universal Music. “Publiquei um vídeo todos os dias para ver o que as pessoas achavam da minha voz e foi um privilégio que tenham gostado tanto de me ouvir”, confessa. Apesar de ter começado a sua carreira artística através da música – que admite continuar a ser a paixão que mais se destaca –, Mia Rose tornou-se uma artista

completa, tendo o seu currículo preenchido ainda com participações em séries, entre as quais constam a portuguesa ‘I Love It’ e a norte-americana, gravada em Los Angeles, ‘Exit Vine’, um livro de autoria própria (‘Mia Rose: 15 passos para ser uma estrela na música’) e o blogue – outro sucesso que conquistou na Internet – de viagens, moda, beleza e lifestyle, ‘La Sonatina’, onde a artista partilha com os fãs o seu quotidiano: “Sempre cantei e desde pequena que ser cantora era o meu sonho e já estou nesta área há 10 anos, sou muito sortuda. A música é o que me preenche a 100%, mas também gosto de experimentar outras artes. Já fiz um musical, já escrevi um livro, já participei em telenovelas à volta do Mundo. Acima de tudo, gosto de fazer projectos com os quais me identifico”. Recentemente, a cantora participou ainda nos programas de talentos ‘Pequenos Gigantes’, da TVI, e no ‘The Voice Portugal’, da RTP, como jurada. “Estas intervenções foram muito gratificantes, pois é muito bom podermos apoiar e fazer alguma diferença no talento nacional que está a nascer”, explica a cantora. Prestes a lançar o seu primeiro disco de originais, o ‘single’ lançado este ano, ‘Tudo para Dar’, é o seu mais recente sucesso (ver caixa).

“Gostava muito de fazer um filme”

Este é um dueto com Salvador Seixas, concorrente que fez parte da equipa de Mia Rose no ‘The Voice Portugal’. Apesar de confessar que tem muitos projectos em agenda que não pode, para já, desvendar, Mia Rose revela um dos próximos grandes passos que gostava de dar na sua carreira: “O que está, neste momento, no topo da lista era fazer um filme, fosse nacional ou internacional”. Para além da carreira de sucesso que mantém aos 28 anos, a cantora vive ainda dias felizes ao lado do namora-

Olha quem fala

“É estranho ver a idade a avançar. Não me vejo nem me sinto com esta idade, mas a verdade é que vou fazer 38 anos. E a idade trouxe-me coisas boas. Hoje, sinto-me melhor comigo mesma. Sinto-me mais mulher, mais bonita e confiante. Dou os passos com outra certeza. Entregava muito a minha vida nas mãos dos outros e hoje tomo mais a rédea das minhas decisões e opções. Se não aceitarmos a idade que temos, nunca vamos conseguir viver bem. Mas a verdade é que tenho dificuldades em aceitar esta idade”. CLÁUDIA VIEIRA, sobre o 38.º aniversário, na Caras.

Mia Rose: Um fenómeno mundial

“Eu adorava ser uma Carolina Patrocínio no que diz respeito à gravidez, mas, como sei que isso não vai acontecer, porque a minha mãe engordou 30 quilos com cada uma das filhas e geralmente nós somos iguais às nossas mães, vou ser uma pequena bola com uma bolinha lá dentro”. RITA PEREIRA, sobre uma futura gravidez, na Caras.

Com cerca de 324 mil subscritores no Canal Youtube, onde soma cerca de 136 milhões de visualizações, Mia Rose conta ainda com 328 mil seguidores na rede social Facebook e 123 mil no Instagram. O seu mais recente single, ‘Tudo Para Dar’, atingiu em menos de dois meses, um milhão de visualizações no Youtube. Já o seu

“Foi um parto tranquilo, correu tudo muito bem. Já tenho mais uma menina nos braços, que vai sofrer tanto como as outras (risos)”. ANTÓNIO RAMINHOS, sobre o nascimento da sua terceira filha, na Lux.

primeiro single intitulado ‘Let Go’, lançado no iTunes de Portugal, em Maio de 2009, foi o ‘download’ mais vendido daquele ano e alcançou o 2.º lugar do top português. Na imprensa e media internacionais, Mia Rose já esteve em destaque, entre outros, na Rolling Stone, The Sun, Sidney Morning Herald e na BBC Radio 5 Live,

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do, também músico, Miguel Cristovinho, da banda do momento, D.A.M.A, com quem mora actualmente na capital portuguesa.

tendo sido ainda convidada pela Rainha da Jordânia para uma actuação para pôr fim ao estereótipo da mulher no Médio Oriente. Entre as várias distinções, a artista conquistou em 2009 o prémio de Personalidade Feminina Lux (Música), e ainda este ano, o de Melhor Voz Feminina, pela Trend Music Awards Portugal.

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NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO


NEGÓCIOS

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A Indústria 4.0 também se aplica às PME

A designação Indústria 4.0 refere-se à quarta revolução industrial. Depois da introdução do carvão, da electricidade e da electrónica, a indústria beneficia agora da chegada das tecnologias de informação e da chamada Internet das Coisas que está a permitir digitalizar toda a economia. A adopção na indústria, e nomeadamente nas pequenas empresas industriais, destas tecnologias já utilizadas há alguns anos no campo dos serviços e em apenas algumas grandes indústrias, torna-se fundamental para fazer face a um mundo cada vez mais complexo, globalizado e competitivo. As empresas que não forem capazes de se qualificar, tirando partido destas novas tecnologias, serão inevitavelmente ultrapassadas pela concorrência.

Concorrência que, num mundo em que o digital impede a criação de barreiras, surgirá de onde menos esperam. A Indústria 4.0 permite abordagens disruptivas, quer no desenvolvimento de produto, na sua produção e mesmo em toda a cadeia logística associada. A energia, como factor produtivo que é, não pode fi-

car de fora deste processo de digitalização em curso. O sector da energia está, ele próprio, a viver também uma revolução, podendo fazer-se uma analogia com a revolução a que assistimos nos últimos 15 anos no sector das comunicações. Teremos a capacidade de produzir e armazenar a nossa própria energia,

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tornando-nos independentes da rede, como aconteceu com o telemóvel; seremos mais inteligentes no consumo da energia, utilizando-a de forma mais flexível e para mais finalidades, como aconteceu com o smartphone; finalmente, poderemos partilhar com a comunidade a energia verde que produzirmos, bem como as boas práticas que adoptarmos, como aconteceu com as redes sociais. A crescente sensibilização da sociedade para estes problemas ambientais críticos será um driver importante para a crescente aceitação e confiança destas soluções, permitindo o crescimento do mercado e garantindo negócio para as empresas mais inovadoras que aí se posicionem. A digitalização da energia permite às PME reduzir custos, gerir melhor, aumentar produtividade e efectuar manutenção preventiva. A tecnologia permite-nos hoje obter “Poupanças energéticas como um serviço” (ESaaS Energy Savings as a Service) da mesma forma como há 10

Entrevista a José Basílio Simões, fundador da VPS Em que consiste o programa Galp Energy Manager? José Basílio Simões: Trata-se de um programa de eficiência energética com alcance nacional, promovido pela Galp Energia em parceria com a VPS (Virtual Power Solutions), que tem como objectivo dotar as PME do sector industrial de ferramentas de monitorização, gestão e controlo que lhes permitam optimizar os consumos de electricidade e reduzir os custos. Desenvolvido ao abrigo do PPEC (Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica), uma iniciativa promovida pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, este programa permite às indústrias participantes obter um desconto de 80% na aquisição e instalação de um

Sistema de Monitorização e gestão de Energia Elétrica (Kisense). Quais os benefícios para as empresas do programa Galp Energy Manager? As empresas aderentes beneficiarão de uma ferramenta e de um serviço especializado de acompanhamento que lhes permitirá conhecer o perfil de consumo das suas instalações, definir indicadores que correlacionem estes consumos com a produção, detectar e ser alertado em tempo real para variações anormais desses indicadores, fazer análise tarifária, actuar remotamente sobre alguns dos equipamentos e determinar o potencial de produção da sua própria energia recorrendo a painéis foto-voltaicos cujo real benefício económico será

calculado de forma exacta e automática. Fale-nos um pouco da VPS... A VPS surgiu como spin-off da ISA – Intelligent Sensing Anywhere, empresa pioneira em IoT (Internet das Coisas) para o mercado do oil&gas, que tem mais de 100.000 dispositivos vendidos em todo o mundo e que foi a primeira PME portuguesa a listar no NYSE Alternext Lisbon. A VPS fez a evolução dessa tecnologia para o mercado da energia eléctrica sempre com a perspectiva de proporcionar aos clientes finais o que eles realmente pretendem obter: maior controlo sobre os seus equipamentos consumidores de energia, redução de custos e um comportamento alinhado com as políticas de baixo carbono, contribuindo para a sustentabilidade ambiental do

mundo em que todos vivemos. A VPS nasce da identificação de oportunidades relevantes no mercado na área da energia, com a junção de operações entre a ISA Energy e a empresa inglesa Stor Generation. Em que mercados actua a VPS? A VPS tem actividade com parceiros por toda a Europa, e uma operação comercial mais intensa em Portugal e no Reino Unido com a VPS UK. A sua oferta tem vindo a dar resultados relevantes em Portugal, onde tem conseguido ao longo dos últimos anos atingir poupanças de mais de 22% junto dos seus clientes, chegando mesmo a valores próximos dos 40% em alguns casos específicos. No Reino Unido a proposta de valor da empresa foi também já

anos se vulgarizou o SaaS – Software as a Service. Portugal tem um mercado de energia avançado com diversos operadores e tarifários, preços dependentes da hora e do dia, e com a possibilidade de as empresas e os particulares produzirem a sua própria energia, nomeadamente recorrendo aos sistemas fotovoltaicos para auto-consumo.

É neste contexto que um programa como o Galp Energy Manager, que vai ser apresentado na StartUp Sintra, se torna mais relevante ao disponibilizar no mercado ferramentas avançadas de monitorização e gestão de energia que permitem às PME industriais tirar partido da Indústria 4.0 e da revolução energética em curso.

Apresentação do programa Galp Energy Manager A sessão de apresentação do programa é dinamizada pela StartUp Sintra, Câmara Municipal de Sintra, AE Sintra (Associação Empresarial de Sintra) e Growvision, e terá lugar no próximo dia 27 de Junho, pelas 14h30, no auditório da StartUp, em Sintra. Nesta sessão serão ainda abordados outros temas de relevo relacionados com a optimização energética para o sector, nomeadareconhecida por entidades de referência, como a Anesco, a maior ESCO (Energy Service Company) do Reino Unido, tendo estabelecido já vários acordos de parceria para a comercialização das suas soluções. O plano de internacionalização inclui ainda esforço comercial em Espanha e Brasil. O que faz a VPS de diferente e quais as vantagens para os consumidores finais? Sendo uma empresa tecnológica, especializada no fornecimento de soluções de gestão activa do consumo de energia em tempo real, a VPS tem a particularidade de conseguir combinar tecnologia inovadora com um serviço de gestão de energia e apoio ao cliente de excelente qualidade, garantindo aos seus clientes redução imediata de custos bem como os meios para fazerem face aos futuros tarifários energéticos, em número e complexidade

mente “Medidas de eficiência energética, Produção Descentralizada de Energia (auto-consumo) e Sistemas de gestão de iluminação” e ainda instrumentos de financiamento disponíveis como o Portugal 2020, Horizonte 2020 e SME Instrument. A participação neste evento é gratuita mas sujeita a inscrição prévia através do endereço http://galp-energymanager.com/evento_ startupsintra/. crescentes, encontrando a melhor solução para as particularidades de cada cliente. A tecnologia VPS envolve sistemas avançados desenvolvidos com base no seu forte conhecimento e experiência na Internet das Coisas (IoT), soluções de hardware e software, plataformas de comunicação M2M baseadas na Cloud e serviços móveis. A VPS aposta em estratégias de inovação pelo valor, oferecendo fundamentalmente soluções de valor superior para os seus clientes no mercado da eficiência energética. Um desses exemplos é a recente introdução da primeira plataforma de Virtual Power Plants no mercado, a qual procura dar um salto quântico em termos de valor para os seus clientes, acrescentando um potencial de optimização e redução de custos energéticos adicional que pode atingir os 38% com a gestão e flexibilização de cargas.

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MOTORES

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JORNAL DA REGIÃO

Com novo estatuto

VW Golf Variant ganha nas frotas

Volkswagen melhorou o Tiguan, criando um novo produto capaz de se impor entre os SUV premium

O novo Volkswagen Tiguan posiciona-se agora como um SUV mais premium, muito embora com preços acessíveis (sobretudo nas versões menos potentes). Assume vocação aventureira e, de acordo com as motorizações e os pacotes de equipamento, pode evidenciar o seu carácter ‘off-road’, com um robusto sistema de tracção integral com quatro modos de condução. Em Portugal, a carga fiscal não favorece as versões mais potentes, dotadas de tracção integral, mas a chegada da motorização 1.6 TDI de 115 cv, 4x2, por um preço a rondar os 33.500 euros pode catapultar o Tiguan

para lugares cimeiros no que toca a vendas. Para já, a versão 2.0 TDI Confortline, de 150 cv, parece a mais equilibrada, entre um leque de oito motorizações distintas (4 a gasolina e outras tantas a gasóleo), com potências entre os 115 cv (1.6 TDI) e os 240 cv (2.0 BiTDi). Os 200 mm de altura ao solo são suficientes para brincar em estradões, desde que não se arrisque por caminhos mais trialeiros. Com desenho frontal muito inspirado no Passat, o

Volkswagen Tiguan 2.0 TDI Motor: Diesel, 4 cilin., 1968 cm3 Potência: 150 cv/3000 rpm Binário máximo: 340 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 150 km/h/3000 rpm Consumo/emissões: 4,7 l/100 km, 125 g/km Preço : 38.729 €

novo SUV da marca alemã é mais espaçoso face às versões anteriores, com ganhos no conforto dos passageiros nos lugares traseiros, sendo estes ajustáveis longitudinalmente, em 180 mm, permitindo jogar com as necessidades de maior ou menor espaço na bagageira. Bem equipado, o novo Tiguan distingue-se por in-

cluir de série itens como o assistente de travagem de emergência automática em cidade, com detector de obstáculos, alerta de mudança de faixa de rodagem ‘Lane Assist’, ajuda ao estacionamento com câmara traseira, monitor táctil de 8’’ com sistema multimédia, sensores de chuva e luz, ‘cruise control’, entre outros, sendo o ‘Active info display’, um quadrante digital personalizável, um opcional (622€).

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O Volkswagen Golf Variant Confortline 1.6 TDI foi eleito, pelo terceiro ano consecutivo, “Carro Frota” pela empresa LeasePlan, destacando-se dos restantes veículos em concurso, nomeadamente, pelos critérios de segurança e pela representatividade na frota LeasePlan e do mercado. Na 14.ª edição deste concurso promovido por esta empresa de renting, o Golf Variant foi também mais votado na categoria “Pequeno Familiar”, um dos modelos procurados pelos clientes de médias e grandes empresas. Também o

Volkswagen Passat Variant superou todos os concorrentes na categoria “Médio Familiar Generalista”. Os nove veículos pré-selecionados foram testados e avaliados com base numa avaliação qualitativa (50%), realizada pelo júri, e numa avaliação quantitativa (50%) que analisava, entre outros factores, o custo total de utilização de cada automóvel. Nesta edição do Carro Frota LeasePlan a participação do júri foi determinante, sendo este composto por 14 clientes daquela empresa e dois membros da imprensa especializada.

Saiba mais sobre estes modelos em www.jornaldaregião.pt

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REPÓRTER JR

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SEJA O REPÓRTER DA SUA REGIÃO! Envie-nos notícias e fotografias de situações importantes que acontecem na sua região. Envie toda a informação para: reporterjr@jornaldaregiao.pt ou por correio para: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 - Rio de Mouro - Sintra

Médico de Família

Alergias oculares

Ribeira do Parque Aventura poluída? A situação foi denunciada através das redes sociais. A munícipe Isabel Lopes enviou quatro fotografias da ribeira do Parque Aventura para a página ‘Amadora Para Todos’. As imagens não deixam dúvidas em relação ao estado das águas e das margens envolventes, assunto que depressa motivou várias opiniões de outros moradores da Falagueira. Comentários como: esta situação “é uma vergonha para esta cidade”, “é uma vergonha este parque”, são algumas das queixas que se podem ler como reacção às imagens. Mas não só. Há amadorenses que vão mais longe e que, para além da crítica, deixam sugestões. Alda Proença escreveu no Facebook: “Para este parque eram precisas pessoas que todos os dias cuidassem, não do

jardim, que esse está bonito, mas sim da ribeira por causa das águas que vêm do casal de S. Brás. As ervas cresceram muito e, essas sim, precisavam de ser arrancadas para quando chovesse as águas corressem bem. Como está, as águas ficam paradas o que origina muitos mosquitos. Quem frequenta o parque todos os dias, como eu, também vê a falta de civismo de certas pessoas”. Contactada pelo JR, a Câmara da Amadora informa que está ciente desta situação, inclusive da falta de civismo de alguns cidadãos, mas defende que a ribeira não está poluída. “São feitas análises à água, pelos SIMAS, de dois em dois meses. As últimas foram feitas há um mês e os valores estão dentro da normalidade”, refere a CMA. Também a fauna e a flora são vigiadas, segundo a autarquia, e “não apresentam

problemas”. Então, se está tudo bem com a qualidade, como se explica que as águas que correm estejam sujas, escuras e barrentas? “A ribeira tem um fundo natural de terra. Sempre que as águas se movimentam mais, obviamente, a sua cor fica mais escura devido à terra”, explica a CMA, recordando que o mês de Maio foi extremamente chuvoso, tendo contribuído para a movimentação dos solos. A vigilância sobre a qualidade da água, da fauna e da flora das margens, mostraram ao poder autárquico que há, “efectivamente, algum lixo no fundo da ribeira, como plástico, que é fruto da falta de civismo da população”. Por isso, a CMA garante, sempre que é necessário, a limpeza e a manutenção das margens, bem como, uma limpeza profunda da ribeira feita uma vez por ano.

Dolce Vita Tejo distinguido com prémio de criatividade O Dolce Vita Tejo foi distinguido pelos Prémios Criatividade Meios & Publicidade com três atribuições Bronze e duas presenças na shortlists, nas categorias de “Outdoor” e “Suporte Alternativo”. Estas distinções vêm premiar e dar maior visibilidade ao conceito Tejo Art Gallery que tem trazido de forma inovadora arte contemporânea ao espaço do centro comercial, contribuindo decisivamente para a construção do conceito de shopping resort que o Dolce Vita Tejo está a implementar de forma pioneira em Portugal. O shopping resort proporciona uma experiência que ultrapassa em muito o retalho, o comércio e a compra de produtos porque os motivos de interesse na visita ao Centro

alargam-se. O projecto Tejo Art Gallery é uma das componentes desta visão. Assim, de forma inovadora, o Dolce Vita Tejo tem convidado artistas portugueses, sobretudo jovens, a utilizar como suporte de trabalho os tapumes dos espaços de comercialização ou outros dispositivos normalmente usados para publicidade. Abdicando dessa componente comercial, o Centro disponibiliza campo de trabalho para os artistas, desafiando-os a criarem e a exporem de forma visível e a novos públicos o seu trabalho. Além da aproximação do trabalho do artista ao grande público, há uma efectiva melhoria da qualidade do espaço, sobretudo pela surpresa e constante confronto com o novo, o original e o diferente.

Festa em Alfragide pelo fim dos maus tratos aos idosos Os maus tratos na velhice são uma questão global social que afecta a saúde e os direitos humanos de pessoas idosas em todo o mundo. Este foi o pressuposto que impulsionou a Polícia de Segurança Pública e a Câmara Municipal da Amadora a levarem a cabo uma iniciativa para alertar a comunidade para um flagelo cada vez mais frequente. O evento aconteceu no passado dia 15 de Junho, o

Dia Mundial de Sensibilização para os Maus Tratos a Idosos. Foram muitos os que disseram que sim ao convite de passar um dia diferente no Parque Urbano do Zambujal, na freguesia de Alfragide, onde, para além de palestras sobre o tema e zonas de rastreios vários, havia insufláveis, actividades diversas, muita animação e a possibilidade de fazer um piquenique em

família. Apesar do tempo, que não foi o típico de um Verão saudável, a acção foi um sucesso. “A iniciativa correu muito bem e a mensagem passou. Tivemos uma afluência muito simpática, para a qual ajudou o transporte colectivo que as juntas de freguesia asseguraram para as suas associações e centros de dia”, explica Luís Pebre, comandante da Divisão da PSP da Amadora.

Para a concretização do programa, foram convidadas a participar associações de reformados, universidades seniores e outras instituições particulares de solidariedade social. Afinal, na Amadora as partes fazem um todo. “Só em conjunto é que se resolvem as situações”, diz o comandante de divisão, que adianta que a PSP “está muito alerta”, sinalizando as situações de risco. Que podem ser de violência do-

méstica, de abandono, de carências sociais ou sanitárias. “Temos um projecto de apoio ao idoso na PSP. Não temos números certos, mas temos sinalizadas algumas pessoas cujos dados são confidenciais, que acompanhamos e que são vítimas de abandono ou que se isolam”. Neste dia de festa, não houve isolamento nem abandono, e todos passaram bons momentos.

A prevalência das alergias em Portugal está a aumentar. Existem vários tipos de conjuntivites alérgicas sendo a conjuntivite alérgica sazonal a mais frequente, afectando cerca de 20% da população. A alergia sazonal, estando muito presente passou para multi sazonal, aparecendo também durante o Inverno e Verão. A severidade desta alergia depende também da zona geográfica afectando mais a zona norte que o sul. Não será de mais frisar que muitas vezes a alergia ocular surge em associação com outras doenças alérgicas como asma, rinite alérgica, dermatite, eczema atópico. Portanto alguns sintomas das vias respiratórias superiores como a congestão nasal, a tosse, o picar do nariz e garganta, espirros. São acompanhados a nível ocular por vermelhidão (hiperemia conjuntival), lacrimejo (epífora) , inchaço das pálpebras (edema palpebral), fotofobia entre outros. Estes sintomas são causados pela irritação e inflamação da conjuntiva membrana muito fina e transparente que reveste a parte branca do olho e o interior das pálpebras. Quando a pessoa é alérgica e entra em contacto com o pólen o sistema imunitário reage de uma forma inapropriada como se fosse um invasor. Para se proteger desta ameaça o organismo produz anticorpos contra o alergeno que faz com se libertem certas substancias entre elas as histaminas que são as que desencadeiam os sintomas característicos da alergia. Todas as alergias oculares devem ser avaliadas por um profissional de saúde visual de forma a iniciar um tratamento com recomendações específicas do tipo de alergia em causa. Paulo Martins (O.D.) OPTICLINIC Depart. Cuidados Visuais

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22 de Junho a 5 de Julho de 2016

ACTUALIDADE

JORNAL DA REGIÃO

Ministro fecha ano lectivo na Amadora

Bué Fixe promove intercâmbio

Trabalho da autarquia volta ser elogiado

Depois de ter acompanhado o primeiro-ministro António Costa, no dia da criança, a conhecer o agrupamento escolar Cardoso Lopes e a EB1 Aprígio Gomes, na Amadora, o ministro da Educação voltou ao concelho. Desta vez, para encerrar o ano lectivo. Tiago Brandão Rodrigues escolheu assistir à festa de

final de ano da EB2/3 Miguel Torga, que aconteceu no dia 9 de Junho, voltando a elogiar a escola pública e o trabalho educacional que se vem a fazer no município. O ministro da educação agradeceu “o trabalho especial que se faz na autarquia” e enalteceu este dia de “verdadeira festa com o trabalho pedagógico feito na escola”. Terminou dando

os “parabéns aos finalistas e o desejo de continuarem a viver a escola com esta alegria”. Juntamente com a presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares, e acompanhada por outros eleitos locais, a comitiva de Tiago Brandão Rodrigues assistiu a diversos momentos protagonizados por alunos das escolas que integram

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Ministro da Educação visitou escola na companhia da presidente da CMA

este agrupamento, nomeadamente um momento de poesia, uma actuação da Orquestra Geração e a uma demonstração de judo por parte da Escola de

Judo Nuno Delgado. A visita terminou com a festa de finalistas dos alunos do 4.º ano das Escolas Artur Martinho Simões e Ricardo Alberty.

Homenagem a Malangatana Se fosse vivo, Malangatana Valente Ngwenya, pintor moçambicano, teria completado 80 anos de vida a 6 de Junho. Para comemorar a data, a Câmara Municipal da Amadora escolheu esse dia para homenagear o

artista. As filhas do pintor e a embaixadora de Moçambique em Portugal foram recebidas pela edil Carla Tavares, nos Paços do Concelho. De seguida foi descerrada a placa toponímica da Rua Malangatana, na freguesia

da Mina de Água. Recorde-se que o pintor realizou ao longo da sua vida, inúmeras exposições em diversos países, tendo exposto na Amadora, em Janeiro de 2000, pinturas individuais na Galeria Municipal Artur Bual.

No âmbito do projeto “By-ME: Boosting Young Migrants participation in European cities” a Associação Lusofonia Cultura e Cidadania promove uma visita de boas práticas à associação juvenil Bué Fixe para promover a troca de experiências entre as entidade das três cidades europeias (Lisboa, Milão e Barcelona) que participam no projeto no contexto da integração cultural de jovens imigrantes e a relação com os países de origem. A Bué Fixe é uma ONGD juvenil afro-portuguesa, referenciada como “Boas Práticas” no Relatório Mundial da Juventude da ONU, pelos seus programas sociais na área da promoção e acesso a serviços e bens de saúde, a exemplo das atividades de prevenção das IST/VIH/sida voltadas para os jovens de países africanos de língua portuguesa residentes em comunidades mais vulneráveis. Fundada em 2003, em São Tomé e Príncipe, a associação vai (dia 27) trocar experiências entre portugueses e estrangeiros.

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