Edição da Amadora 12 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 5 a 18 de Outubro de 2016 Série IV • Edição N.º 12 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

São José Correia “Ser actriz fez-me vencer a timidez” São José Correia estreou-se no teatro escolar para vencer a timidez e aos 19 anos já actuava profissionalmente. A actriz é uma das caras mais conhecidas da ficção nacional e revela-se uma profissional exigente e convicta das suas crenças.

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COVA DA MOURA TEM DONOS

Os terrenos sobre os quais estão erguidas mais de 1300 habitações, no bairro da Cova da Moura afinal têm proprietários. Os legítimos donos reclamam a posse daqueles 16 hectares, onde moram mais de 5000 pessoas e ameaçam processar o Estado e as empresas de electricidade e água que ali operam, “por abuso de direito”. Os advogados da família Canas admitem negociar uma permuta de terrenos com o Estado, enquanto os moradores se defendem com o pagamento de IMI e com o usucapião. Governo e Câmara da Amadora recusam responsabilidades.

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FALTA DE MÉDICOS DESVIA URGÊNCIAS NO HOSPITAL AMADORA-SINTRA Grávidas passam a ser encaminhadas para São Francisco Xavier no horário nocturno

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5 a 18 de Outubro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Afinal, a Cova da Moura tem donos...

O D A V I R P

Proprietários pagam IMI de terrenos ocupados

Os terrenos do bairro da Cova da Moura têm outros donos e estes requerem a sua propriedade. O futuro dos moradores poderá passar pela permuta de imóveis com o Estado. Quem passa pelo Bairro da Cova da Moura, localizado entre a Damaia e a Buraca, e que existe desde a década de 70, nem imagina que aquele aglomerado de casas, cheio de moradores e de histórias, tem donos. A família Canas é proprietária dos terrenos onde foram edificadas as construções clandestinas, sobretudo no pós

25 Abril, por famílias que vieram essencialmente de África. Hoje, os legítimos proprietários reclamam a sua propriedade, especialmente porque têm pago ao longo destas quatro décadas os impostos devidos ao Estado por uma propriedade que só é sua no papel. O caso foi tornado público no programa “Sexta às 9”, da RTP1, e deixou muito preocupados os habitantes do bairro, que é tido como um dos mais problemáticos do país. Mas que também tem gente boa, várias associações, uma escola básica, água, luz, saneamento básico e estradas alcatroadas.

Como? Simples. Afinal, também os moradores, que são proprietários da casa onde moram, apesar de nunca terem pago uma quantia pelo terreno onde a ergueram, pagam os impostos sobre imóveis (IMI) ao Estado, a água e a electricidade. Reclamando do facto de haver várias instituições a ganhar dinheiro com a sua propriedade, da qual não usufruem, mas sobre a qual ainda pagam impostos, a família Canas promete pôr uma acção em tribunal por enriquecimento ilícito e abuso de direito contra as entidades públicas e privadas que prestam serviços na Cova da Moura. A EDP respondeu à reportagem dizendo que “cumpriram sempre a lei”.

Moradores requerem usucapião Elídio Carmo, habitante do bairro desde a sua edificação, responsável pela Associação de Solidariedade Social do Alto da Cova da Moura e antigo fundador da Associação de Moradores, garante que a reportagem da RTP focou-se no problema dos proprietários e que se esqueceram de ouvir os habitantes. “Moro cá há mais

de trinta anos e os moradores como eu, todos pagam as suas contas e os seus impostos. Portanto, acho que também a nós deve ser dado algum direito sobre os terrenos onde moramos desde sempre”, disse sem querer prolongar mais o assunto. De facto, são muitos os moradores que, conhecendo a lei, já tentaram ganhar a posse da terra que pertence à sua casa recorrendo à figura imperativa da lei de usucapião, que é o direito de domínio que um indivíduo adquire sobre um bem móvel ou imóvel em função de haver utilizado tal bem por determinado lapso temporal, contínua e incontestadamente, como se fosse o real proprietário desse bem. Porém, a família Canas foi sempre protegendo a posse destes terrenos e as acções dos moradores são sempre mal sucedidas.

Qual o futuro para 1300 habitações e 5000 pessoas? Na Cova da Moura existem 1300 habitações, de construção ilegal, que ocupam uma área de mais de 16 hectares de terrenos privados, que continuam inscritos nas Finanças como terreno rústico, uma vez que antes da década de 70 o espaço era uma antiga quinta agrícola. Moram no bairro cerca de 5000 pessoas de várias origem culturais e étnicas, na sua maioria africanos. Como cerca de 80 por cento dos terrenos pertencem à família Canas há várias gerações, eles pretendem ser ressarcidos por tudo o que têm pago sem usufruto e, talvez, reapoderar-se do que é deles. Mas então o que acontece-

ria aos habitantes da Cova da Moura? “Vamos avançar para tribunal. É bastante provável que ganhemos a ação. Mas também em que papel é que eu fico se mandar para lá máquinas e arrasar com as casas daquela gente toda? Não pode ser assim”, garantiu Pedro Canas ao Sexta às 9. Os proprietários sugerem ao Governo para que avance com uma permuta de terrenos. “A ideia é permitir que os proprietários fiquem com outros terrenos noutra parte do país. Muito possivelmente, até estariam mais interessados em que fossem terrenos rústicos, para a produção agrícola, do

que terrenos urbanos. O interesse dos proprietários não é a especulação imobiliária”, garante o advogado da família, Nuno Pinto Coelho de Faria. Apesar desta alternativa, o assunto ficou sem resposta. “Em três meses o nosso pedido já passou por três ministérios, estando agora no do Ambiente. Nós sempre estivemos em contacto com o governo e com a autarquia, mas o assunto foi sempre chutado de um lado para o outro e sempre sem grande vontade de ser resolvido”, refere Pedro Canas na reportagem. Sónia Salgueiro Silva

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Demolições no 6 de Maio

CMA não quer posse dos terrenos nem tem dinheiro para realojar Carla Tavares, presidente da Câmara Municipal da Amadora, assume os contactos, mas admite que “a Câmara sozinha, sem o apoio da Administração Central, não conseguirá resolver esta questão”. Por muito boa vontade que tenha, “a CMA não quer ser a proprietária dos terrenos nem tem capacidade financeira para realojar mais de 5 mil pessoas que ali habitam”, destaca ainda a Edil que faz questão de salientar que o bairro da Cova da Moura não foi seleccionado “pela gestão anterior ao PS” para fazer parte do Plano Especial de Realojamento (PER), criado em 1993 e ao qual o município aderiu dois anos depois. “Só 54 agregados da Cova da Moura é que estão referenciados no PER, por isso, o bairro não é considerado um bairro PER”. A Câmara da Amadora diz ainda que não foi chamada pelo Governo para participar no processo, apesar do Ministério do Ambiente ter feito saber à

reportagem da RTP que a responsável pela questão é a autarquia. Carla Tavares defende-se: “Tenho tido contacto com os proprietários do terreno e com o advogado. Temos tido reuniões, mas desconheço em absoluto como o Estado pondera solucionar a questão”. Enquanto nada acontece, os donos do terreno vão continuar a lutar e os moradores vão continuar a lá morar. Com orgulho. Afinal, as casas estão legais e pagam os tributos ao Estado como qualquer cidadão. “Os mais velhos dizem para os mais novos que foi isto que conseguiram construir e que se orgulham desta obra”, referiu Jakilson Pereira, da Associação Moinho da Juventude, para quem a solução pode mesmo passar por uma permuta de terrenos. Até porque, alerta: “Já não há construções novas. Qualquer pessoa que morra, a casa é logo destruída”.

A Câmara da Amadora retomou as demolições no Bairro 6 de Maio, na Damaia, obrigando ao despejo de oito famílias. De acordo com a associação Habita - Colectivo pelo Direito à Habitação e à Cidade, a autarquia retomou, durante a manhã do Dia Mundial do Habitat, “as demolições e os despejos violentos no Bairro 6 de Maio”, deixando sem alternativa de alojamento “quatro famílias, crianças e mulheres idosas doentes”. Segundo a associação, a CMA “demonstra assim um total desrespeito pelos mais elementares direitos humanos”, depois de o provedor de Justiça ter recomendado ao Governo, em Agosto, a revisão do PER de 1993, por ser “um instrumento manifestamente desactualizado”. “Todas as demolições são precedidas de meses de trabalho com as famílias. Os únicos menores que se encontravam no local, no âmbito das demolições efectuadas, integram um agregado familiar excluído do PER, por terem recusa-

do sem fundamento legal e razoável os realojamentos propostos pela autarquia”, explicou fonte da edilidade. A mesma fonte adiantou que na segunda-feira foram demolidas oito construções no Bairro 6 de Maio e que as pessoas “foram por diversas vezes notificadas da sua exclusão do PER e, consequentemente, da demolição”. A Câmara da Amadora tem promovido, desde 1995, a erradicação dos 35 núcleos degradados no âmbito do PER, decorrendo actualmente “o processo de realojamento e demolição dos Bairros 6 de Maio e Estrela de África”, na Damaia. “A erradicação destes bairros faz-se ou por realojamento daqueles que, desde 1993, estão inscritos no PER, ou por atendimento àqueles que, tendo chegado posteriormente ao bairro, não têm direito a realojamento mas que carecem ainda de auxílio ou de incentivo para encontrarem uma alternativa habitacional digna”, explica fonte municipal.

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Hospital Amadora-Sintra desvia urgências para São Francisco Xavier

ACTUALIDADE

O Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) comunicou ao INEM e aos bombeiros da sua área de influência que durante o mês de Outubro haverá “atendimento condicionado” no serviço de urgência obstétrica e ginecológica. Assim, as pacientes devem ser encaminhadas para a urgência do Hospital de São Francisco Xavier, no Restelo, entre as 20

e as 8 horas de 12 dias específicos, a começar já pelo feriado de 5 de Outubro. Segundo o comunicado do Amadora-Sintra, o condicionamento repete-se, no mesmo horário, nos dias 6, 9, 13, 15, 16, 18, 19, 20, 24, 25, 28 e 30 de Outubro. A administração do hospital justifica a medida com a falta de médicos obstetras e com

uma orientação da Ordem dos Médicos relativa ao número máximo de horas extraordinárias a efectuar pelos internos das especialidades. Entretanto, as juntas de freguesia da Encosta do Sol e da Falagueira-Venda Nova estão a informar a população de uma directriz emitida pelo Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa

e Vale do Tejo que determina que, desde 1 de Outubro, a população daquelas freguesias “passa em caso de urgência/ emergência, a ser encaminhada para o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE, em vez do Hospital Fernando Fonseca, mantendo-se as disposições legais, quanto à liberdade de escolha dos utentes do SNS”.

‘Esta cidade cheira a rebuçados de anis’

Actriz Carla Chambel ajuda a promover imagem da Amadora

A 30 de Novembro de 1976, nascia no Bairro da Mina, na Amadora, Carla. Para os pais, quando estes se zangavam, seria Carla Sofia. Mais tarde, para o grande público, seria Carla Chambel. A actriz, hoje com 39 anos, não renega as suas origens. Por isso, aceitou de imediato ser uma das caras da campanha publicitária levada a cabo pelo 37.º aniversário do município, comemorado em Setembro.

O Jornal da Região falou um pouco com a Marina da série “Bem-vindos a Beirais”, da RTP, sobre o concelho que a viu nascer e sobre o qual recorda “cheirar a rebuçados de anis pela manhã”. A sua cidade cheira a rebuçados de anis pela manhã. Porquê? É simples. Uma da minhas memórias na Amadora é chegar à janela e sentir o cheiro a anis a sair da fábrica que produz os famosos rebuçados para a tosse (Dr. Bayard). É delicioso. Viveu na Amadora até aos 29 anos. Como foi crescer aqui? Sim. Estudei cá, primeiro em colégios e depois na Escola Secundária da Falagueira, hoje Mãe D’Água. Já depois do curso, ainda trabalhei na Junta de Freguesia da Mina. Fundei o Grupo Sénior de Teatro Flores de Outono com um grupo de entusiastas que ainda hoje faz teatro em colaboração com a Escola Superior de Teatro. Um grande orgulho para mim. As escolas do município, e o concelho em geral, não gozavam de grande fama, situação que hoje é diferente. Foi feliz cá? Tive uma infância feliz e uma adolescência tranquila. Brincava na rua, nas escadas do prédio, com os vizinhos e vizinhas com quem

ainda hoje mantenho contacto. Aprendi a andar de baloiço no Parque Delfim Guimarães. Vi o Parque Central nascer e ele viu-me viver o meu primeiro namoro. Passeava no Babilónia depois das aulas. Adorava a Feira do Livro em Setembro e os espectáculos ao ar livre. Quando comecei a trabalhar com 18 anos apanhava o último comboio que saia do Rossio às 2h07 e depois vinha a pé para casa. Era uma aventura. Depois, durante os 10 anos em que trabalhei com os seniores, que se tornaram meus avós, tive uma grande aprendizagem a nível artístico e humano. Diz que ainda mantém contacto com amigos de infância. Visita a Amadora com frequência? Sim, porque os meus pais ainda aqui moram e eu visito-os todas as semanas. Aceitou de imediato dar a cara por esta campanha pela Amadora? Porquê? Sim. Identifiquei-me com o projecto que está a ser desenvolvido para a cidade. Uma cidade mais moderna, mais próxima das pessoas e que aceita a sua multiculturalidade. A Amadora é a minha cidade. Do subúrbio está a florescer uma cidade mais aberta, mais colorida, mais fraterna. Sónia Salgueiro Silva

BREVES SILÊNCIO QUE SE VAI CANTAR O FADO

TRÊS HORAS A PEDALAR NOS COMANDOS

AMADORA BD REGRESSA NO DIA 21

O 5.º Encontro de Fado da Amadora 2016, que começa no próximo dia 14 de Outubro, irá trazer aos Recreios da Amadora vários fadistas consagrados no panorama musical português. Assim, na sexta-feira, dia 14, às 21h30, poderá assistir ao concerto da fadista Carla Pires. No sábado (dia 15), à mesma hora, será a vez de poder ouvir o fadista Ricardo Ribeiro. Este encontro de vários fadistas portugueses terminará dia 16 de Outubro, domingo, com os fados da cantora e fadista Teresinha Landeiro, às 16h00. Os bilhetes têm um custo de sete euros nos espectáculos nocturnos e de 10 euros para a tarde de dia 16.

Será já na manhã de dia 9 de Outubro que irá acontecer o 4.º Open de BTT da cidade da Amadora. A Câmara Municipal, com a colaboração técnica do Grupo de Cicloturismo Estrelas da Amadora, organiza a prova em regime de resistência, com a duração de 3 horas, pontuável para o Troféu XCR Intermunicipal. A competição irá decorrer na pista do Regimento de Lanceiros n.º 2 (ex-Comandos), com início às 9 horas e as inscrições podem ser feitas até 5 de Outubro em http://apedalar.com/eventos/info/1098. Os vencedores nos diferentes escalões serão os participantes que mais voltas completem no percurso, durante as 3 horas de competição.

O Amadora BD – Festival Internacional de Banda Desenhada está de regresso à cidade, entre 21 de Outubro e 6 de Novembro, tendo como núcleo central o Fórum Luís de Camões, na Brandoa. Este ano, o Amadora BD é subordinado ao tema “Espaço e Tempo na Banda Desenhada”. No âmbito do Festival, a autarquia promove a realização dos Prémios Nacionais de Banda Desenhada e os Concursos de Banda Desenhada e de Cartoon, cujos regulamentos podem ser consultados na página da Internet da Câmara Municipal da Amadora. O Amadora BD é o certame de banda desenhada mais consagrado no país, merecendo destaque a nível internacional.



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JORNAL DA REGIÃO

O grupo sintrense Teatromosca apresenta, nesta mostra, objectos de cenografia e design de cena, resumindo uma reflexão da cenografia produzida para os projectos da ‘Trilogia Norte Americana’ e ‘Trilogia dos seus Trabalhos’, de autoria de Pedro Silva. Esta exposição é organizada no âmbito do

festival ‘Muscarium#2’, e contará, no dia 23 de Outubro, com uma performance site-specific e uma Mesa Redonda, e no dia 30 com um processo de desmontagem aberto à participação do público.

Diversão para toda a família em Cascais Promovido pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, a 3.ª edição da Family Land está de volta com a promessa de diversão para todos os membros da família. Conte com ‘workshops’, jogos, aulas de danças, desporto, espectáculos musicais e de teatro, entre muitas outras actividades em que diferentes gerações podem participar juntas. O evento conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

Teatro Independente de Oeiras estreia comédia e peça infantil

A Rapariga no Comboio

Baseado no best seller homónimo de Paula Hawkins, a história relata a vida de uma mulher divorciada que passa a sua viagem rotineira de comboio a fantasiar sobre um casal aparentemente perfeito que vê durante o trajecto. Certo dia, observa algo que a perturba e envolve-se num mistério... LIVRO

Hipódromo Municipal Manuel Possolo, dia 8 de Outubro, das 10h00 às 20h00, dia 9 de Outubro, das 10h00 às 18h00.

MU.SA – Museu das Artes de Sintra, até dia 30 de Outubro.

Balla traz novo trabalho a Sintra ‘Arqueologia’ é o título do sexto trabalho de originais de Armando Teixeira, enquanto Balla. O artista, que antes de ingressar numa carreira a solo fez parte de projectos como os Da Weasel ou Bizarra Locomotiva, é visto como

um homem dos mil instrumentos e sintetizadores, alcançando as profundezas do electropop.

Sugestões JR CINEMA

Fotos Nuno Fernandes

Exposição de cenografia do Teatromosca

‘Escola de Bruxas 3-A última aula’ e ‘All You Need Is Love’, são as últimas duas criações teatrais com assinatura do encenador e actor, Carlos D’Almeida Ribeiro, director do T.I.O. Enquanto a primeira traz a continuação de uma peça infantil de sucesso, a segunda é descrita como “uma comédia quase romântica”, onde um casal

vive uma montanha russa amorosa. Edifício Parque Oceano, Santo Amaro de Oeiras. Escola de Bruxas 3-A última aula, em cena até 18 de Dezembro, aos sábados e domingos, sessões às 15h30. All You Need Is Love, em cena até 26 de Novembro, às sextas e sábados, com sessões às 21h30.

Festas de Carnaxide

Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Acácio Barreiros, dia 8 de Outubro, às 21h30.

este ano, a sua 11.ª edição, com um programa que reúne cultura, música, desporto, património, debates e até moda. Alguns dos destaques dos festejos decorrem no dia 7, com uma Noite de Fado na LUPECA (Bairro Luta pela Casa), e no dia 8, no Centro Cívico, com um Concerto Fadoando (às 22h00): Ana Lains convida Mafalda Arnauth e Rogério Charraz. Para prestar devoção ao padroeiro São Romão, as Fes- Feira no Jardim do Centro Cívitas de Carnaxide realizam, co, até dia 9 de Outubro.

‘Com o Humor Não se Brinca’, de Nelson Nunes

Este é um livro que lança um retrato sobre a arte de fazer rir em Portugal, ao contar as histórias pessoais, percursos profissionais e pensamentos de alguns dos principais humoristas portugueses, como Ricardo Araújo Pereira, Herman José, Nuno Markl, Bruno Nogueira, João Quadros, Salvador Martinha e Nilton. MÙSICA

‘Life is Long’, Rodrigo Leão e Scott Matthew

O disco de parceria entre os dois músicos reflecte a cumplicidade musical entre ambos, que após várias colaborações decidiram apostar num álbum conjunto. Descrito como um trabalho de “beleza discreta mas arrebatadora”, “Life is Long”, é a história de um compositor de melodias fascinantes e de uma voz mágica.

Espectáculo de comédia a favor dos animais em Cascais

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Esta é mais uma edição da ‘Stand Up Animal’, um espectáculo solidário que conta com a participação de seis excelentes comediantes: Carlos Moura, Diogo Abreu, Diogo Batáguas, Diogo Faro, Guilherme Fonseca e Hugo Rosa. A radialista Ana Galvão, será a apresentadora desta divertidíssima noite. A to-

talidade do valor angariado com a venda dos bilhetes – que têm um custo de 10 euros –, reverte a favor

da associação ANIMAL. Centro Cultural de Cascais, dia 8 de Outubro, às 21h30.


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JORNAL DA REGIÃO

“Comecei a representar para vencer a timidez”

5 a 18 de Outubro de 2016

São José Correia revela-se uma pessoa exigente consigo e com o seu trabalho e confessa que os papéis de ‘vilã’ lhe enchem as medidas

Uma mulher decidida, de fortes convicções e sem preconceitos, que comprova, a cada papel que desempenha, ser actriz de corpo e alma. Para São José Correia, nenhuma outra profissão faria sentido senão aquela em que acabou por vingar. “Para mim, o papel mais marcante é sempre o último, e o mais desafiante, o próximo”. É assim que a actriz encara os trabalhos que soma no seu longo currículo, desde que começou a actuar profissionalmente, com apenas 19 anos, na Companhia de Teatro de Almada. São José Correia queria seguir o curso de Direito mas, curiosamente, foi a timidez – que confessa ter tido em demasia enquanto jovem – que a levou a ingressar na arte da representação. “Comecei a fazer teatro na escola para perder a vergonha de falar em público e ser mais desinibida. Ao longo das aulas, fui ficando completamente fascinada e esta arte surtiu-me um prazer que nunca tinha tido, tanto que, ao fim de um ano, percebi que, de facto, não queria outra coisa na vida senão ser actriz”.

Depois do ‘papelão’ de vilã, como Antónia Vidal, na telenovela da TVI, ‘Santa Bárbara’, a actriz está em cena no Teatro da Trindade, em Lisboa, até ao próximo dia 9 de Outubro, com um enorme “desafio” – tal como a própria apelida: a peça ‘Huis Clos – No Exit’, do filósofo e escritor francês, Jean-Paul Sartre. Com encenação de Rui Neto, São José Correia contracena com Miguel Raposo e Lia Carvalho, num palco invulgar: uma caixa, que representa uma sala fechada, onde o público assiste através de pequenas janelas, numa proximidade demasiado “intrusiva e arriscada”: “Este convite foi inesperado mas está a ser uma experiência fantástica. Nunca tinha representado numa redoma assim e, enquanto tema relacionado com o inferno, ainda é mais oprimente. Aqui joga-se com o prazer de ‘voyeurismo’ das pessoas – o de espreitar para dentro de uma sala – o que também exige maior concentração. O público tem mesmo de querer passar por esta experiência”, desvenda a actriz. O texto, que expõe a teoria existencialista de Jean-Paul Sartre, re-

lata as histórias de três pessoas mortas que se confrontam com os seus demónios e com o que fizeram em vida, e têm de se ‘despir’ de todos os seus anteriores actos perante desconhecidos: “Uma das frases mais relevantes da peça é ‘estamos nus como animais’, pois este é um papel muito exigente e também perigoso, porque o actor trabalha com o texto, mas também com as suas memórias. Para passar a mensagem ao espectador sobre os nossos demónios, há que percebê-los primeiro em nós mesmos. Lidamos com frustrações e medos de vidas anteriores, que, na verdade, são os nossos próprios receios também”, explica, sobre a complexidade desta sua personagem, Inês, uma mulher diferente na sua época e que, por isso, é julgada e enviada para o inferno: “Apesar de ser agnóstica, acho que todos nós estamos um pouco impregnados com a ideia de existir ou não inferno”. Com um trabalho em televisão já em carteira, sobre o qual prefere não falar, São José Correia confessa que lhe deu um gozo enorme fazer de ‘Antónia Vidal’, quer pelo nível de cultura elevado – que a levou a ler autores como Maquiavel e Alexandre Dumas –, quer pelo facto de ser uma vilã: “Um dos aspectos mais interessantes de ter esta profissão é vestirmos a pele de tantas pessoas diferentes, que acabamos por nos enriquecer. Depois, representar um bom vilão requer inteligência. Eu gosto de guiões que não sejam inócuos e a Antónia é uma mulher poderosa e extremamente ambiciosa, que não olha a meios para atingir os fins”, justifica.

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Olha quem fala

“O cansaço não perdoa. Mas quero dizer-vos que estou bem e que não passou de um susto. Estarei de regresso a Lisboa em breve”. TONY CARREIRA, deixa mensagem após acidente de viação em Paris, na Lux. “Quando estás a dançar tu exteriorizas tudo o que é negativo e consegues ter raiva na tua dança, e isso faz com que o stress e a pressão do teu dia-a-dia desapareçam no momento. Para mim não há antidepressivos! O que é que pode fazer melhor à mente?” VÍTOR FONSECA (CIFRÃO), sobre a paixão pela dança, na Lux “Acredito mesmo que se deve trabalhar do interior para o exterior e não o contrário. E adoro rugas! Tenho 26 anos e não penso nas rugas, mas sei que vão surgir. Gosto de viver com essa leveza. Se não fosse actriz, dançava, cantava e seria atleta. A minha vida seria sempre uma pista de dança”. SARA MATOS, quando questionada sobre as preocupações que tem com a imagem, na Caras.

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apoio da Brico Depôt, e formulou o desejo de ver replicada a mesma experiência em Portugal, nomeadamente em Sintra. Por sua vez, Basílio Horta, presidente da edilidade sintrense, congratulou-se com mais um investimento no concelho que, segundo diz, “se insere numa estratégia de atracção de investidores, recuperação de espaço abandonados e criação de novos empregos”. Por isso, salientou, “em Sintra, um investidor é um amigo” e temos conseguido “agarrar projectos como este graças ao nosso dinamismo e à confiança que conseguimos ter junto dos empresários”. Na Brico Depôt “tudo é orientado em função do cliente”, destacou por seu turno o director-geral da empresa, Cristophe Dubus, prometendo ainda um “apoio às marcas locais e nacionais” a par com uma grande aposta nas marcas próprias, responsáveis pelos preços bastante competitivos patentes na loja.

Marca promete ‘preços baixos todos os dias’ A nova loja Brico Depôt foi inaugurada na passada terça-feira, dia 4, pela secretária de Estado da Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, e por Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, concelho onde aquela cadeia de produtos de bricolage e materiais de construção investiu cerca de 10 milhões de euros.

Considerada a maior cadeia europeia de lojas de bricolage e materiais de construção, a Brico Depôt (Grupo Kingfisher) promete “preços baixos todos os dias” na sua nova loja de Sintra, aberta ao público desde as 6 horas da manhã de 5 de Outubro. O investimento de cerca de 10 milhões de euros levou à criação de 81 postos de trabalho

directos e “a expectativa é a melhor”, salienta Urbino Esteves, director regional da marca. “Diferenciamo-nos pela qualidade das nossas marcas e pelo preço baixo que monitorizamos diariamente”, adianta o responsável, destacando a aposta de abertura de uma segunda loja na região de Lisboa, sendo a terceira em Portugal. “Depois de Loures e Gaia, achámos que Sintra, pela sua dimensão e população pela excelente localização deste espaço, seria o local adequado para um novo investimento”. Na cerimónia de inauguração, a secretária de Estado da Cidadania e Igualdade explicou que a sua presença ali estava relacionada com um projecto de inclusão da comunidade cigana, desenvolvido em Espanha com o

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Pai, preciso de ti! Onde estás? Sei que andas ocupado, andas a tentar fintar as dificuldades da vida… Mas estás longe? Podes passar pelo meu quarto? Quero contar-te as minhas aventuras e as minhas conquistas. Quero revelar-te os meus segredos, dizer-te que hoje senti medo mas que depois senti bravura; queria dizer-te que senti orgulho de mim, mas queria mesmo que tu o sentisses. Há tanta coisa a passar-se na minha vida e tu sem passar por cá… Também quero saber quais foram os teus medos e como os venceste. Sou pequenino, mas sou bom ouvinte. Eu saberia ajudar-te a resolver todos os problemas que tens. Quando estou na escola sinto que venço batalhas, como tu. Mas é quando chego a casa que quero encontrar os meus heróis. Quero ver-te a brincar comigo e com o mano, com a coragem de quem consegue dizer ao trabalho que ele aqui não entra, aqui é o nosso reino. Quero que me dês a mão e me assegures de que eu - o teu cavaleiro- o mano - o pagem - e a mãe - a tua princesa - somos a tua razão de viver e que tudo o que fazes é para poder voltar para nós. Mas volta! Vai, combate os ladrões e os bandidos, mas volta, por favor. Quero que me acompanhes, que me vejas crescer. Quero que me ouças, me faças um homem confiante. Vem ocupar este espaço vazio que tenho entre os braços. Abraça-me com força de homem, preciso da tua protecção, quero viver no teu coração. Papá, estás aí? O pai, já saiu? O cheiro dele ainda está no ar… Não pôde

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esperar? Que pena, hoje era tão importante que ele estivesse aqui… É assim. Compreender? Sim, compreendo. Não, não preciso que me digas o que fazer. Não mandas em mim. Agora já não preciso de ti. Soube virar-me sem a tua protecção, não venhas agora com o sermão. És meu pai? Eras, sim. Um dia eu fui o teu menino, esperei por ti até tarde, prometi que não adormecia sem te ver, mas o sono venceu. Depois veio a culpa, o sentimento de inferioridade, achar que não era merecedor do teu amor. Tornei-me tímido, medroso. Agora tenho estes amigos que me dão valor. Más companhias? Bem, pelo menos são companhia… A vida não foi o que me prometeste. Prometias que fazias tudo pela família, mas nesse tudo não estava estar. Acabámos por aceitar que tu nunca estarias e acomodámos a solidão. Mas a lua apareceu sempre. Foi com ela que conversei enquanto esperava por ti. Ela sabe todos os meus segredos e conheceu todas as minhas lágrimas. Um dia dei-lhe um nome. O teu. A lua tem o nome do meu pai. Sofia Homem Cristo Directora do Colégio da Beloura

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5 a 18 de Outubro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Um carro de sonho

Lexus mantêm-se fiel aos híbridos de luxo e grande potência

O RX, um dos maiores ícones da Lexus entrou na quarta geração. Trata-se de um SUV com sistema híbrido optimizado, repleto de tecnologia, equipamento, luxo e muita potência. O novo Lexus RX, que conduzimos na versão 450h AWD Sport+, é mesmo muito atraente. A estética agressiva dá-lhe um ar imponente e moderno, o que condiz bem com toda a carga tecnológica que

transporta para a estrada. A começar pelo sistema híbrido, que junta a um propulsor de 3,5 litros, V6 a gasolina, de 262 cv, dois motores eléctricos de 167 cv, à frente, e de 68 cv atrás, gerando uma potência combinada de 313 cv. Os motores eléctricos proporcionam tracção integral automática, repartindo binário pelos dois eixos consoante as necessidades de condução, e a possibilidade de conduzir em modo ecológico (sem

recurso a gasolina) durante dois quilómetros, a uma velocidade de 50 km/h. Ou seja, se educarmos o pé, podemos conseguir médias de consumo bastante interessantes. Algo que não acontece quando accionamos o modo de condução Sport ou Sport+, tirando partido da potência total do motor V6. Aqui, entra em acção o sistema de amortecedores adaptativos e de barras estabilizadoras activas, que transformam o RX450h num ver-

dadeiro desportivo, sem nunca descurar a vertente do conforto, sempre em patamar superior. Filtrando os defeitos do piso, este magnífico sistema de suspensão adapta-se a todos os tipos de condução e às características da estrada, podendo ser regulado de forma personalizada ou em modo automático. No interior estão evidentes as características ‘premium’ da marca japonesa do grupo Toyota, com desenho irrepreensível de bancos, tablier e consola central, onde sobressaem retoques e acabamentos de luxo, para além de um imenso ecrã táctil de 12,3’’, também accionado por botão tipo rato, onde estão reunidas todas as funções multimédia bem como a regulação dos sistemas de ajuda ao condutor. Ao nível de equipamento, na versão F Sport+ a lista é demasiado extensa, logo completa, mas merece destaque o chamado Lexus Safety System+, que inclui cruise control adaptativo, reconhecimento de sinais, alerta de pré-colisão e de saída de faixa de rodagem, luzes automáticas, para além de ajuda ao estacionamento com câmara de 360º. Enfim, uma maravilha sobre rodas, alternativa às tradicionais motorizações diesel.

Lexus RX 450h AWD F Sport+ Motor: Gasolina V6, 3456 cc e dois eléctricos Potência: 313 cv/6000 rpm Binário máximo: 335 Nm/4600 rpm Velocidade máxima: 200 km/h Consumo/emissões: 5,2l/100km,120 g/km Preço : 97.000 €

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5 a 18 de Outubro de 2016

ACTUALIDADE

JORNAL DA REGIÃO

Um mês cheio de actividades para os idosos

É um dos concelhos mais envelhecidos do distrito de Lisboa, mas o número crescente de pessoas seniores não é uma questão apenas da Amadora que, em 2011, apresentava 18,7 por cento de população com mais de 65 anos. Nesse sentido, foi instituído em 1991 pela (ONU) Organização das Nações Unidas o dia 1 de Outubro como o Dia Internacional da Pessoa Idosa que tem como objetivo sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e da necessidade de proteger e cuidar a população mais idosa. A mensagem do dia do idoso é passar mais carinho aos idosos, muitas vezes esquecidos pela sociedade e pela família. Neste dia decorreram várias iniciativas para a população idosa, nomeadamente palestras, sessões de actividade física e workshops de artes manuais, um pouco por todo o mundo. A Amadora não foi excepção e

criou uma agenda de actividades dedicadas aos seniores durante todo o mês de Outubro. Este ano, aderindo ao tema internacional “Tome uma posição contra o envelhecimento”, o município pretende promover o convívio entre uma camada da população que está muitas vezes só, oferecendo-lhes teatro, música, sessões de promoção de saúde, passeios, muito convívio e, principalmente, a sensibilização para uma vida activa. Tal como no passado, este ano a autarquia aposta nas acções porta a porta, de forma a levar até aos idosos informações relacionadas com projectos e apoios disponibilizados pelas diferentes organismos da Amadora. Este ano, esta acção será realizada nas ruas do concelho e, uma vez mais, com o apoio de voluntários que se disponibilizam a contactar com os mais velhos levando-lhes um momento de carinho e atenção.

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SFRAA perto do pódio no triatlo

Amadora é dos concelhos com mais idosos CALENDÁRIO DE ACTIVIDADES Data

Actividade

Local

3

Há Festa na Associação

Associações de seniores

10

Dias da Saúde “Dar mais vida aos anos”

Parque Central

13 e 20

Sessões do Agrupamento dos Centros de Saúde

Associações de seniores

14

AMASENIOR Porta a Porta

Ruas da Amadora

15

Teatro de Revista “Bagunça à Portuguesa”

Cine Teatro D. João V

16

5.º Encontro de Fado da Amadora

Recreios da Amadora*

19 e 26

Teatro “As Árvores Morrem de Pé”

Teatro Politeama

28

Apresentação pública do Plano Estratégico para o Envelhecimento Sustentável da Amadora

Galeria Municipal Artur Bual

2.ª quinzena de Outubro

Workshop intergeracional de arte urbana, com pintura de mural

Centro da Juventude Intergeracional da Amadora

Para informações/inscrições: Divisão de Intervenção Social da Câmara Municipal da Amadora Telefone: 214 369 053 ou Juntas de Freguesia do Município

A equipa da SFRAA foi quarta classificada, em 22 pontuadas, no Triatlo de Cascais (longo), prova do campeonato nacional em que o Estoril Praia foi o vencedor. Para a classificação da SFRAA contribuíram Miguel Furtado (8.º na geral e vencedor do escalão 20-24 anos), Paulo Figueiredo (21.º na geral e 5.º no escalão 40-44 anos) e Mário Cruz (50.º na geral e 11.º no seu escalão). Os restantes atletas da SFRAA, José Morgado (58.º e 8.º no seu escalão) e Armando Lopes (182.º e 6.º no seu escalão), tiveram igualmente óptimas prestações. Em termos absolutos o vencedor foi Bruno Pais, do Estoril e antigo atleta olímpico, tendo Katarina Larsson, do Sporting, sido a vencedora no sector feminino. Numa prova com as distâncias de 1900 metros de natação, 90 quilómetros de ciclismo e 21,1 quilómetros, estiveram presentes cerca de 300 atletas.

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• Dores nas articulações e dificuldade nos movimentos habituais • Dores de cabeça, coluna e torcicolos • Dor ciática • Lesões desportivas e de repetição (tendinites) • Lesões traumáticas (entorses, hematomas) • Alterações posturais, escolioses e cicatrizes • Hérnias discais • Alívio sintomatologia sinusite/rinite/otites • Alterações durante e pós-gravidez e pós-parto

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5 a 18 de Outubro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

REPÓRTER JR

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Metro, Carris e CP lideram nas reclamações dos utentes Mais de 4.500 queixas sobre os transportes públicos portugueses foram registadas no primeiro semestre do ano, tendo sido o sector rodoviário o que recebeu o maior número de reclamações, revelou a Autoridade da Mobilidade e do Transporte (AMT). O Metropolitano lidera o ‘ranking’ das queixas. Em média, foram registadas 25 reclamações por dia, indica a AMT, ressalvando que estas queixas apenas dizem respeito às que foram

apresentadas directamente àquela autoridade e às que foram registadas no livro de reclamações dos prestadores de serviços. De acordo com a AMT, das 4.500 queixas, mais de metade (2.273) foram dirigidas ao sector rodoviário, 1.870 ao sector ferroviário, 293 ao sector fluvial e três ao sector portuário. No sector rodoviário, a maior parte das reclamações (1.458) dirigem-se ao transporte de passageiros. A TST -- Transportes Sul do Tejo foi a empresa que

recebeu mais queixas (448), seguida da Carris (257), da Rede Expressos (109), da Transdev (84) e da Vimeca (61). A Scotturb é a sexta empresa com mais reclamações (58), seguida da STCP - Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (49), da Barraqueiro (40), da Eva Transportes (34) e da UTC -- União de Transportes dos Carvalho (33). Quanto aos motivos, a maior parte das queixas prende-se com o “incumprimento”, a “não afixação de horários”

e com o “cancelamento do serviço sem aviso prévio”. O sector ferroviário foi o segundo a receber mais reclamações, com 1.870 (41% do total), repartidas pelo metropolitano, com 1.017 reclamações, os comboios de passageiros, com 848 reclamações, e “infraestruturas”, com apenas cinco queixas. O Metro de Lisboa lidera o número de queixas (878), seguido do MTS - Metro Transportes do Sul (84) e do Metro do Porto (55), estando a maioria das reclamações relacionadas com o facto de os “elevadores, rampas, escadas e tapetes rolantes estarem fora de serviço”. Quanto ao comboio, a CP teve a maior parte das queixas (655) e a Fertagus 193, estando o “reembolso do valor do título” e o “incumprimento ou não afixação do horário de transporte” na base da maioria das reclamações. No sector fluvial registaram-se 293 reclamações (6% do total), todas elas relacionadas com o transporte de passageiros, distribuídas pela Transtejo (206) e pela Soflusa (87). A principal razão apontada foi a “não emissão de factura ou recibo, com número de contribuinte, no ato da venda do título de transporte”, que correspondeu a 20% das queixas do sector.

Câmara reforça rede de ecopontos A Câmara Municipal da Amadora reforçou a rede de ecopontos com a colocação de mais 27 novos pontos de recolha de resíduos valorizáveis. Os novos ecopontos são compostos por contentores diferenciados, para a deposição de papel e cartão, de embalagens de vidro e de embalagens de plástico e de metal. Segundo a autarquia, “com este reforço, o território ficou coberto com um total de 453 ecopontos”. Os resíduos provenientes da recolha selectiva são trans-

portados para o Centro de Triagem da Valorsul, localizado em Vale do Forno, Lisboa, onde são separados por tipo de material por forma a serem entregues à Sociedade Ponto Verde, para reciclagem. Como tal, a autarquia lança um apelo à população: “Deposite correctamente os resíduos nos ecopontos de acordo com as regras de separação. Nunca os deposite em redor dos contentores, porque assim não serão encaminhados para valorização”.

Junta de Freguesia de Águas Livres

Passo-a-passo, construímos o futuro

Perante o desafio colocado pelo Jornal da Região, neste meu primeiro artigo quero fazer um balanço geral deste mandato. Este mandato fica indelevelmente marcado pela Reforma Administrativa, que juntou pedaços de três freguesias, criando a freguesia de Águas Livres. Foi um enorme desafio, que está a ser conseguido fruto de um trabalho intenso de uma equipa dedicada, com resultados visíveis em áreas tão diferentes como a higiene urbana ou a manutenção dos espaços verdes, áreas em que há sempre mais a fazer; no aumento das actividades de Ocupação de Tempos Livres, culturais e desportivas para várias faixas etárias, na nossa piscina, no Complexo Sócio-Desportivo com Zumba, Fitness ou dança, nos ateliers seniores do Centro Cultural que vão da música à cerâmica, nas caminhadas ou nos projectos solidários para jovens. Mesmo com as competências reduzidas de uma Junta de Freguesia, não esquece-

mos a educação, onde temos uma oferta única com escola pública a tempo inteiro com creches e ATL nas escolas de 1.º ciclo, sem nunca descurar a acção social, com as Lojas Sol, com a entreajuda dos vários parceiros locais na nossa Rede Social e os cabazes para quem mais precisa. Grandes eventos que têm atraído milhares de pessoas como a Feira Setecentista ou a Feira do Fumeiro compõem um quadro geral, que aqui se pinta apenas com pinceladas gerais. Mais duas pinceladas para destacar a obra do Metro da Reboleira, a requalificação do espaço público da Av. D. José I e a 1.ª fase da requalificação do Parque Urbano Dr. Armando Romão. Tudo isso, só faz sentido num diálogo contínuo com a população, numa freguesia participativa e receptiva a sugestões. Concluo, mostrando a minha convicção na concretização de duas lutas que tenho travado: o início da construção do Centro de Saúde da Buraca e a construção do parque urbano na urbanização Neudel, já estando a ser executadas as obras de construção das pracetas para o remate urbano. Detalharei este projectos de futuro no próximo artigo. Jaime Pereira Garcia Presidente da Junta de Freguesia de Águas Livres

SEJA O REPÓRTER DA SUA REGIÃO! Envie-nos notícias e fotografias de situações importantes que acontecem na sua região. A arte urbana continua em destaque na Amadora. Depois de ter pintado Carlos Paredes, num prédio anexo à estação de metro Amadora/Este, Odeith volta a imortalizar uma

das maiores figuras nacionais numa empena. Amália Rodrigues está já a ganhar contornos num prédio, na Av. Duarte Caneças, Falagueira. Seguem-se Zeca Afonso e Vasco Santana

Envie toda a informação para: reporterjr@jornaldaregiao.pt ou por correio para: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 - Rio de Mouro - Sintra

Receba a edição do JORNAL DA REGIÃO no seu e-mail. Escreva-nos para: marketing@jornaldaregiao.pt, colocando no assunto: ADICIONAR CONTACTO.

FICHA TÉCNICA Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Francisco Lourenço, Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues Departamento Comercial: Rosa Valente, Paula Russo e José Pedro Sampaio | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt

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5 a 18 de Outubro de 2016

ACTUALIDADE

JORNAL DA REGIÃO

Comunidade escolar homenageada Autarquia promove cerimónia de boas-vindas ao novo ano lectivo

“O Futuro é agora, dá o teu melhor” é o mote para motivar os alunos e professores do concelho da Amadora, um município que já por diversas vezes mostrou que a educação é um dos seus baluartes.

Professores aposentados e no activo e alunos que se distinguiram no último ano foram homenageados

cretário de Estado da Educação, João Costa, foi um dos presentes no evento, e confirmou que Portugal tem “uma juventude fantástica nas escolas, mas que tem de ser valorizada. A escola não pode ser só para alguns”.

Carla Tavares, presidente da Câmara Municipal da Amadora, concorda ou não fosse ela uma acérrima defensora da escola pública. “Também fui aluna na Amadora”, referiu, com orgulho, salientando, mais uma vez,

a importância extrema que a Escola tem na construção da cidade. Por isso, a autarquia gaba-se de ter feito um forte investimento no pré-escolar e na rede de bibliotecas escolares, que comemora 20 anos este ano. Estes foram alguns

Sónia Salgueiro Silva

Dia solidário na Fundação Jumbo A Fundação Jumbo para a Juventude celebra a 5 de Outubro o Dia Solidário, com o objectivo de dinamizar acções de solidariedade em todas as lojas da Auchan Retail. Em Portugal, o Dia Solidário Jumbo inclui diversas acções em todas as lojas, desde visitas guiadas, concertos, exposições, workshops, acções de sensibilização, entre muitas outras. De acordo com Carlos Feliciano, director do Jumbo da Amadora, “esta celebração reforça a política de boas práticas da Auchan Retail Portugal, uma vez que somos a primeira empresa da distribuição moderna em Portugal e a segunda no mundo a obter a certificação em responsabilidade social. Uma distinção que muito nos orgulha!”. Na Amadora, a iniciativa será desenvolvida junto do Hospital Fernando da Fonseca.

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Assim, no passado dia 29 de Setembro, a autarquia fez questão de dar as boas-vindas aos professores do ano lectivo 2016/2017, numa sessão bastante concorrida e animada, realizada no Pavilhão Desportivo Escolar do Agrupamento de Escolas Cardoso Lopes. Durante a sessão, que contou com diversos momentos musicais, foram também homenageados os seis melhores alunos do secundário da Amadora no ano anterior e vários profissionais de educação aposentados recentemente. Rúben Simões foi um dos estudantes distinguidos na cerimónia. “Não gosto de estudar, gosto de aprender!”, declarou o jovem em jeito de explicação pelo sucesso alcançado. O se-

desafios passados que foram superados. No entanto, “hoje os desafios são outros”, esclareceu a autarca, que destacou a promoção do sucesso escolar, a diminuição do abandono escolar e a continuação da reabilitação do parque escolar concelhio como desafios “que nos continuam a mobilizar a todos”. João Costa corrobora: “Quando apostamos na educação estamos a apostar em todos os cidadãos”. O secretário de Estado da Educação reforçou ainda a enorme importância dos professores em todo o processo educativo. Assim, um dos momentos emotivos da tarde foi a homenagem aos profissionais de educação aposentados recentemente. A professora Suzel Vieira foi uma das prestigiadas e partilhou com os presentes a paixão que sente pela educação e que ser professora nunca “foi uma profissão, mas sim uma missão”.

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