Edição da Amadora 14 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 2 a 15 de Novembro de 2016 Série IV • Edição N.º 14 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Pedro Caeiro “Revivi momentos de infância ao gravar ‘Miúdo Graúdo’”

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ACADEMIA DO JOHNSON APOIA CRIANÇAS DESFAVORECIDAS

Aos 31 anos, Pedro Caeiro é o co-protagonista da série ‘Miúdo Graúdo’, em exibição na RTP1, a par com o actor Henrique Mello, dando vida a Miguelão, a versão vinda do futuro do pequeno Miguelito.

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Página 3 Para incentivar o trabalho que ali é feito, o cantor Nelson Freitas visitou a instituição e deu o seu exemplo de vida como forma de motivação aos cerca de 60 jovens presentes: “Batalhei muito pelo meu sonho. Ser

IDOSOS COM MAIS QUALIDADE DE VIDA

músico não é fácil. Exige dedicação e esforço”, referiu, aconselhando aqueles que sonham em ser como ele a lutarem pelos seus objectivos, não descurando a aplicação nos estudos.

Autarquia apresenta plano estratégico para a população Página 4 sénior A02-2-1175

Fundada por um jovem da Cova da Moura com um passado de delinquência, a Academia do Johnson é já uma referência no apoio social prestado a mais de 120 crianças de bairros problemáticos da Amadora e Lisboa.

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JORNAL DA REGIÃO

Amadora, a cidade da Banda Desenhada Festival Internacional de BD termina no dia 6 com mais um balanço positivo São 17 dias de exposições, sessões de autógrafos, apresentações e lançamentos, sessões de cinema e workshops. Tudo dedicado à Banda Desenhada. Um certame que se realiza desde 1990 e que já colocou a Amadora no roteiro internacional dedicado a esta arte.

Para visitar até domingo (dia 6).

O Amadora BD é um evento que, segundo Nelson Dona, director do festival, serve também para limpar um pouco a imagem do município. “Há muitas pessoas que só conhecem a Amadora por causa do Festival.

Há um sentimento muito engraçado de festa entre os amadorenses e cria-se muito turismo nesta altura, facto que contraria o estigma que ainda se sente quando se fala na cidade”. É assim que Nelson Dona, director do Amadora BD desde 1999, fala sobre o certame que vai

já na 27.ª edição e que coloca o município no mapa internacional dos eventos dedicados ao tema.

Só este ano são esperados mais de 30 mil visitantes.

Sobretudo, escolas e famílias. “Fazemos quase dois festivais. Durante a semana somos mais visitados pelas escolas de todo o país. Às vezes até vêm visitas de escolas espanholas. No fim de semana o programa é pensado nas famílias”, explica o director, para quem “cada vez é mais difícil as famílias passarem tempo juntas fora de casa”.

Então, o Amadora BD surge como forma de colmatar esse problema. “Vêm cá todos juntos, sem pudores de não saberem desenhar, sem pudores de não conhecerem os artistas ou as obras. Este festival trata de incentivar a leitura e de combater a iliteracia”, defende.

Este ano a exposição regressou ao Fórum Luís Camões,

na Brandoa, e pode ser visitada até ao próximo domingo, 6 de Novembro. O tema da exposição central é o “O Espaço e o Tempo na Banda Desenhada”, explorando a evolução das noções de Espaço e Tempo, enquanto sistema conceptual, na Banda Desenhada, organizando-as em três categorias, que correspondem a períodos de uma certa constância nos paradigmas existenciais: Classicismo (Aristóteles e Euclides); Modernismo (Newton e Monge); e Contemporâneo (Einstein e Heisenberg).

Escolher o tema central do certame é o mais complicado para a organização. “Começamos a pensar no tema um ano, ano e meio antes da exposição. Pela mesma altura fazemos os convites aos ilustradores estrangeiros”, revela, explicando que não é muito difícil fazer os grandes nomes vir à Amadora. “Não, o nosso festival está ao nível do de Barcelona, Nápoles ou Bruxelas”.

Pai de Lucky Luck é o cartão de visita do Amadora BD Na realidade, o maior cartão de visita do Amadora BD são os artistas que passam por cá.

“O Festival tem uma grande mais valia, o timming. Muitos autores aproveitam esta exposição para fazer os lançamentos de novos livros, porque logo a seguir vem o Natal”, refere o director. Só este ano são esperados cerca de 1700 autores a dar autó-

grafos no espaço, durante os 17 dias de eventos.

O momento alto do Amadora BD acontece dia 4 de Novembro com o lançamento do novo livro do Lucky Luck, obra que assinala os 70 anos do herói que vão ser aqui recordados com uma exposição evocativa. “Estamos muito sensibilizados, porque a Amadora foi a cidade escolhida pela família do autor para este livro ser apresentado”.

Afinal, o criador deste personagem, Morris, tem uma ligação afectiva grande ao Festival. “Ele foi o primeiro nome internacional que recebemos, em 1990, e foi determinante para promover e divulgar o evento fora de Portugal”, explica Nelson Dona.

Morris regressou posteriormente, em 1992, ano em que recebeu o Troféu Honra, a maior distinção da banda desenhada portuguesa. Este ano vem apenas o seu Lucky Luck, mas com ele vêm 70 anos de história que vai ser partilhada na Amadora.

Quem visita o Amadora BD Nelson Dona traça o perfil do visitante do Amadora BD, um certame que espera mais de trinta mil visitantes para esta edição. “Fizemos um estudo conjunto com a Universidade do Porto sobre quem nos visita. Chegámos à conclusão que a maioria chega da Grande Lisboa, sendo um terço destes do município. O público é maioritariamente jovem adulto, com uma escolaridade média alta que fazem da visita a este evento um acto social. Ou seja, vêm em família ou para encon-

trar amigos”, caracteriza. E termina lançando o convite: “Vale a pena vir ao Amadora BD para perceber a qualidade e a quantidade do que se faz na banda desenhada em Portugal. Até para nós é surpreendente quando temos de fazer as escolhas do que ter na exposição”.

O núcleo central das exposições acontece, como vem sendo habitual, no Fórum Luís de Camões, mas a programação satélite tem lugar na Bedeteca da Amadora, na Galeria Municipal Artur Bual e na Casa da Cerca.

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JORNAL DA REGIÃO

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Músico Nelson Freitas na Academia do Johnson

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Instituição presta apoio a mais de 120 jovens de bairros problemáticos do concelho Foi um final de dia diferente para as cerca de 60 crianças que diariamente são acompanhadas na Academia do Johnson, no Bairro do Zambujal, na Amadora.

O músico Nelson Freitas fez uma visita surpresa e deixou em delírio os jovens que aproveitaram para tirar fotos com o artista e para lhe colocar algumas perguntas.

Afinal, o objectivo era que o cantor de temas como “Bô tem mel”, “Break of Down” ou “Miúda linda” passasse uma mensagem de incentivo e de coragem para um futuro melhor. “É importante passar uma mensagem de apoio aos jovens. Eu gosto de o fazer. Gosto de servir de inspiração”, explicou o músico para quem “não ter sonhos, não estar focado

num objectivo, torna mais fácil cair em tentações” como as drogas,o álcool ou o crime.

A ideia desta visita surgiu por causa dos muitos e-mail e das muitas mensagens de Facebook que Nelson Freitas recebe de jovens que lhe fazem várias perguntas.

A agência que lhe trata da imagem decidiu fazer esta acção e contactou a Academia do Johnson, que aceitou de imediato o desafio.

“Aceitámos logo porque os miúdos gostam muito dele.

Foi muito importante tê-lo aqui a falar do seu percurso profissional e a passar uma mensagem positiva. Há aqui miúdos com muitos sonhos e a darem passos importantes para os alcançar. Esta foi uma forma de os parabenizar”, comentou o mentor da Academia, Jonhson Semedo.

Nelson Freitas nasceu na Holanda e revelou, numa conversa em crioulo, ter

aprendido a falar português na estrada. O músico defendeu que é preciso pensar sempre positivo e nunca desistir dos sonhos que se tem.

Depois de perguntar à plateia que sonhos tinham, disse-lhes que tudo requer muito trabalho. E deu o seu próprio exemplo: “Batalhei

muito pelo meu sonho. Ser músico não é fácil. Exige dedicação e esforço”, referiu, aconselhando aqueles que sonham em ser como ele a aprender técnicas de voz bem como a aprender a tocar todos os instrumentos que lhes seja possível.

Antes de ir embora, Nelson

Freitas brindou as crianças com o tema “Miúda linda”.

O músico cantou e encantou ao lado da plateia, que regressou a casa com uma história para contar e com um exemplo de sucesso para seguir.

Sónia Salgueiro Silva

A história da Academia do Johnson Fundada por Johnson Semedo – um jovem criado na Cova da Moura, que depois de uma adolescência problemática que o levou à delinquência e à prisão, mudou de vida e agora dinamiza e treina uma equipa de futsal que se encontra na segunda divisão de honra da

Associação Distrital de Lisboa –, a Academia tem desenvolvido o seu trabalho em diferentes bairros considerados problemáticos dos concelhos de Lisboa e Amadora.

Buraca, Boavista e Cova da Moura são alguns dos locais de onde são oriundos os jo-

vens que frequentam a Academia, que lhes presta apoio, sobretudo, ao nível do acompanhamento escolar. Graças ao desporto e à influência positiva que Johnson tem sobre as equipas com quem trabalha, estes jovens têm conquistado o reconhecimento

entre pares, mas também têm interiorizado valores de cidadania que lhes abrem novos horizontes e os podem levar mais longe como pessoas.

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES ANIMAÇÃO SÓCIOCULTURAL EM DEBATE

DETIDO EM FLAGRANTE NA BRANDOA

Para promover e dinamizar o desenvolvimento económico e social do território, a Câmara da Amadora e 14 empresas nacionais e internacionais sediadas no concelho assinaram um protocolo de colaboração. “A nossa cidade precisa de investimento e tem de valorizar a potencialidade do seu território”, sublinha a presidente Carla Tavares. “A nossa estratégia, em primeiro lugar, passará pela criação e formalização do Conselho Estratégico Empresarial do Município da Amadora, um órgão consultivo municipal, numa primeira fase sectorial”, anunciou. O protocolo foi firmado com empresas das áreas das tecnologias de informação e da indústria farmacêutica, dois ‘clusters’ empresariais de primeira linha a nível nacional, sediados na Amadora.

De 4 a 6 de Novembro, realiza-se no Cineteatro D. João V o Congresso Internacional de Animação Sóciocultural, Globalização, Multiculturalidade, Educação Intercultural e Intervenção Comunitária, organizado pela Intervenção – Associação para a Promoção e Divulgação Cultural em parceria com a Câmara da Amadora. São objectivos deste Congresso: fomentar o debate e a reflexão em torno de sinais e inquietudes que se colocam à sociedade; a necessidade de reflectir sobre a ação da Animação Sociocultural; a Animação Sociocultural como metodologia de intervenção; a importância de valorizar a multiculturalidade e a educação intercultural e de potenciar uma rede de empreendedorismo social no campo da Animação Sociocultural.

O Comando Metropolitano da PSP anunciou a detenção de um homem na freguesia da Encosta do Sol, Amadora, pelo crime de roubo com recurso a arma de fogo. O suspeito foi detido em flagrante delito por polícias da Esquadra da Brandoa que, durante o patrulhamento, foram alertados para um assalto num estabelecimento de restauração. “De imediato [os agentes] deslocaram-se para o local, onde se depararam com o suspeito”, que foi “prontamente interceptado”, conta a PSP. Segundo a polícia, foi apreendida uma espingarda de caça, cinco munições e 122 cartuchos de calibre 12. O homem foi presente a tribunal, no passado dia 28, onde foi sujeito a interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de prisão preventiva.

Mais qualidade de vida para os idosos Autarquia apresenta plano para enfrentar envelhecimento da população

A criação de uma comissão de protecção dos direitos dos idosos e de um guia para a reforma, o reforço das respostas sociais e um projecto piloto para criar um bairro amigo dos idosos, são algumas das medidas previstas no Plano Estratégico para o Envelhecimento Sustentável (PEES) apresentado pela Câmara da Amadora.

Fotos Sílvia Santos

ACTUALIDADE

APOSTA NA DINAMIZAÇÃO ECONÓMICA

O documento, que está pensado para o período 20162025, foi elaborado com a ajuda de uma equipa do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, que levou a cabo um projecto de investigação, com base em reuniões e entrevistas a idosos.

A presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares, explicou que o PEES pretende tornar o município “mais amigo dos idosos”, melhorando a sua qualidade de vida.

Cerca de vinte por cento da população da Amadora tem mais de 65 anos, daí a importância deste plano

“O território da Amadora, à semelhança do que vai acontecendo pelo resto do país, tem vindo a ser marcado por um envelhecimento gradual da sua população.

Neste momento 20% da população do nosso concelho

tem mais de 65 anos. Urgia encontrar respostas sérias, responsáveis e eficazes”, justificou.

Nesse sentido, a autarca referiu que a autarquia recebeu contributos e sugestões de cerca de 700 idosos para a

elaboração do PEES, como o rebaixamento de passadeiras, a colocação de sinais sonoros nos semáforos ou a remoção de pilaretes. “São coisas tão simples de que às vezes, quando estamos a intervir no território, nos es-

quecemos ou não prestamos atenção”, apontou.

Carla Tavares explicou que o PEES vai assentar em quatro eixos de intervenção: Cuidados básicos, subsistência e suporte à vida; Inclusão na comunidade; Participação sócio-económica e cívica, aprendizagem ao longo da vida e fruição cultural; e Qualificação das organizações e responsabilidade social Cada um dos eixos tem um conjunto de objectivos estratégicos e iniciativas.

Um projecto de valorização do património cultural e histórico das pessoas idosas da Amadora e um prémio a projectos inovadores na área do envelhecimento são outras das medidas contempladas.

“Muitas vezes queixamo-nos de que os idosos ficam presos em casa. Cabe-nos criar as condições para que o espaço público seja mais amigável”, concluiu.

Assim, o plano prevê a imple-

mentação de um projecto-piloto na freguesia da Falagueira/Venda Nova, onde será criado um bairro amigo da população idosa, “que poderá servir de exemplo e motor para aplicação deste modelo a todo o concelho”, sugere Fernando Serra, coordenador da equipa que desenvolveu o PEES. Outra medida apontada, passa pelo alargamento do serviço de apoio domiciliário (SAD) a toda a população que dele necessite, sete dias por semana, bem como o aumento, em 50 por cento, do número de pessoas abrangidas por serviços remotos ou de tele-assistência.

“São desafios que vamos assumir e que pretendem melhorar a qualidade de vida que os idosos podem ter nesta cidade”, sugere Carla Tavares, que salienta “o envolvimento da sociedade civil e das instituições” na elaboração deste plano.

“Revejo-me a cem por cento neste plano. Em conjunto, tenho a certeza de que o levaremos a bom porto”, acredita a presidente. No entanto, alerta: “Não há resultados imediatos, mas, dentro de 2 a 4 anos, teremos uma cidade mais amiga da população sénior”.

Cada habitante do concelho pode ser um agente da Protecção Civil Desastres naturais, terramotos, incêndios e alterações climáticas foram alguns dos assuntos discutidos na XI Conferência “Dia Internacional para a Redução de Desastres Na-

turais”, que aconteceu nos Recreios da Amadora no passado dia 13, e cujo objectivo era abordar a necessidade de estar informado para reduzir a mortalidade.

“Amadora. Liga à Resiliência” é o novo slogan para a campanha local 2016-2020 para prevenir desastres cujo público alvo é a comunidade escolar e a população sénior. O plano deste ano prevê acções junto destes agentes ao nível de como agir em situações de sismos, incêndios, vagas de frio, socorrismo infantil, quedas nas idades seniores, entre muitos outros pontos.

A conferência contou com o Alto Patrocínio da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres da Organização das Nações

Unidas (UNISDR) e com a participação empenhada da Protecção Civil da Amadora. Eduardo Rosa, vereador deste serviço, destacou a importância destas acções na autarquia, sobretudo junto da população mais nova e da mais idosa.

“Vamos continuar a caminhar para evoluir em outras áreas de acção, pois a sensibilização e o conhecimento que o cidadão deve ter sobre esta temática é decisivo, pois cada um de nós é um agente de Protecção Civil”.

Afinal, os fenómenos extre-

mos, sejam naturais ou tenham a mão do homem, são inevitáveis, “É essencial que todos tenham conhecimento de um conjunto de regras e de formas de estar, de modo a mitigar os efeitos destes fenómenos”, afirmou.

A conferência contou com a participação do “Projecto de Juventude da Cruz Vermelha - Delegação da Amadora”, que teve início no concelho em Maio de 2016, e que envolve diversos jovens em acções diversas no Município, e também de Rita Batista, da Escola Superior

de Educação de Lisboa, que apresentou o “Projecto Intergeracional Educar para Prevenir”.

Uma parceria entre a ESE e a Câmara Municipal da Amadora, que levou os agentes da Academia Sénior - Protecção Civil da Amadora a alguns jardins-de-infância do concelho. Neste contexto, foram homenageados 12 seniores pelo trabalho prestado junto da comunidade.

Um exemplo de que todos temos um papel a cumprir no lema “Amadora liga à resiliência”.

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Magali Aravena abre as portas da sua vida

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Mulher de Salvio (Benfica) lança blogue Foi num ambiente intimista que, recentemente, Magali Aravena, mulher do jogador argentino do Benfica, Eduardo Salvio, apresentou o seu mais recente projecto.

‘Life by MA’ é o titulo da plataforma que abre as portas da vida da modelo argentina Magali Aravena, a nível pessoal, familiar e profissional. Apesar do conceito do novo projecto ter como base a ideia de um blogue pessoal, esta é uma página muito mais abrangente e interactiva, onde são divulgadas e partilhadas as componentes de beleza, bem-estar, nutrição e fitness – que conta com a participação de vários especialistas nestas áreas –, locais para visitar e passear, gastronomia, viagens, tendências, ‘lifestyle’ e, claro, amor e fa-

mília, sendo que a principal ideia que esteve na origem do projecto foi a vontade de mostrar o outro lado da vida de alguém que é casada com um jogador de futebol, e a própria relação com Eduardo Sálvio, tal como desvenda a modelo argentina: “A partir daqui vão poder espreitar o meu dia-a-dia. O objectivo é também poder retribuir tudo o que este país me tem dado, pois sou apaixonadíssima por Portugal e pela gastronomia. É importante para mim poder mostrar os bastidores de uma mulher de um jogador de futebol, que está longe da família na Argentina, mas que, no entanto, tem aqui uma família lindíssima e adora estar cá”.

No lançamento da plataforma, Magali Aravena rodeou-se da companhia daqueles que lhe são mais queridos.

Para além do marido e dos dois filhos – Chloé e Valentino, de um e quatro anos,

respectivamente –, estiveram ainda presentes alguns dos seus amigos mais próximos, entre os quais os jogadores do tricampeão nacional, Lisandro, Raúl Jiménez, Grimaldo, Cervi e Celis e a mulher Karina: “Este é um sonho tornado realidade e fico muito feliz por poder partilhar este momento com aqueles que mais amo.

Significa muito para mim a presença da minha família, dos meus filhos, que são o pilar da minha vida, do

amor da minha vida e dos meus amigos”, agradeceu, emocionada, a antiga estudante de Gestão, curso que, no segundo ano, desistiu para acompanhar Salvio.

O jogador do Benfica, por seu turno, não se poupou em elogios à mulher, que confessa ser um grande apoio na sua vida e carreira: “Ela é uma mulher incrível e uma mãe maravilhosa. Dou graças a Deus por tê-la ao meu lado. O seu apoio é incondicional, e mesmo antes

dos jogos, por vezes, é importante para mim ouvir as suas palavras”, confessa, descrevendo-a ainda como uma adepta fervorosa do Benfica.

Magali Aravena sempre se revelou muito activa nas redes sociais, e, como tal, a nova plataforma está disponível nas versões ‘mobile’, ‘tablet’ e Internet, e tem correspondência no Facebook e no Instagram, onde também é possível seguir todas as novidades.

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2 a 15 de Novembro de 2016

CINEMA

‘Já Sinto a Tua Falta’

Com Drew Barrymore (Jess) e Toni Collette (Milly) nos principais papéis, o filme junta os géneros drama e comédia, ao contar a história de duas amigas de longa data que sempre foram unidas, até que Jess se vê com dificuldades em engravidar e Milly descobre que tem cancro da mama.

LIVRO

‘Um Quarto de Luena’, de Sara Sampaio Simões

Uma das personagens principais da telenovela ‘A Única Mulher’, a vida de Luena da Silva, para além daquilo que se mostrou nos episódios, é agora desvendada em livro: Quem foi Luena antes do primeiro episódio da t e l e n ove l a ?

Como conheceu Rodrigo?

E a sua melhor amiga, Rafaela? Como chegou a Norberto?

MÙSICA

Kika Cardoso ao vivo em Sintra

Cuca Roseta no Coliseu de Lisboa Esta é a primeira vez que Cuca Roseta actua em nome próprio no palco dos coliseus, primeiro em Lisboa e depois na cidade invicta, em duas das salas de espectáculos mais prestigiadas do país.

Nestes concertos, a fadista percorre os temas mais fortes da sua

carreira e apresenta algumas músicas do seu próximo álbum, preparando-se, mais uma vez, para surpreender o público, de forma intensa, com um espectáculo cheio de surpresas e momentos especiais.

Coliseu de Lisboa. Dia 5 de Novembro, às 21h30.

A magia de Aladino em cena A peça narra a história de um rapaz simples e desobediente que não quer seguir a profissão do pai. Porém, como qualquer jovem da sua idade, Aladino tem sonhos gran-

‘Vidas Para Contar’, Djavan

Apresentado ao vivo na área de Lisboa no Campo Pequeno e no Casino Estoril, a 4 e 7 de Novembro, este é um disco nomeado para os Grammy Latinos em quatro categorias onde Djavan se revela um cantor maduro ao longo de doze faixas inéditas, em que são contadas vidas reais, sob o filtro da poesia.

diosos. Um dia, ao encontrar inadvertidamente uma lamparina mágica, o rapaz recebe a visita do génio, que lhe concede três desejos, e a partir daí a sua vida transforma-se por completo, com uma grande história de amor mas também de provações. Será que, no fim, tudo se resolve?

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e da poesia, levando ao encontro de uma linguagem universal. Será que pode haver um mundo sem fome, sem guerra e sem religião? Maria Simões põe mãos à obra e prova-o.

Café Teatro da Comuna, Teatro de Pesquisa. Dias 4 e 5 de Novembro, pelas 21h30, e dia 6, às 16h00.

Zum Zum Bararibê Um espectáculo sensorial, especialmente pensado para bebés dos 3 meses aos 3 anos, que estimula as competências cognitivas, a imaginação e a expressão afectiva.

Uma criação de António Terra e Sandra José – interpretada pela própria –, onde os sons, luzes, cheiros e dança dos elementos das quatro estações

levam a uma viagem por cada uma daquelas alturas do ano, procurando em cada criança a força da natureza. Uma produção da Companhia de Actores.

Teatro Municipal Amélia Rey Colaço (Algés). Aos domingos, até 18 de Dezembro, pelas 11h00.

Banda desenhada de Rui Zink na Amadora Com entrada livre, a mostra intitulada ‘Banda Escrita: Rui Zink, uma exposição em torno do trabalho do argumentista’ é a terceira de um ciclo de cinco, dedicada a argumentistas contemporâneos da banda desenhada portuguesa.

Tal como na sua escrita lite-

rária, também neste género, o autor dá especial enfoque à ‘intriga’.

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Pedro Caeiro é ‘Miúdo Graúdo’

Olha quem fala

Actor de 31 anos protagoniza série na RTP1 Apesar de nem sempre ter olhado para a representação como a profissão que queria seguir, esta arte apareceu na sua vida e bastaram 15 dias, depois de ter ingressado no curso de teatro, na Escola Profissional de Cascais (onde se formou), para perceber que o seu futuro passava necessariamente por ser actor. “Descobri aquilo que gostava de fazer, porque nunca quis ser nada de especial”, confessa Pedro Caeiro.

“Nos ‘Morangos com Açúcar’ conquistei o meu primeiro papel em televisão, mas já tinha começado a estudar teatro nessa altura. Foi um projecto que tinha muita energia à volta e foi muito especial nesse sentido. A seguir a essa participação, tudo se processou muito naturalmente e foram surgindo novas oportunidades”, revela.

Depois de toda a experiência acumulada duran-

te uma década, desde que se estreou no pequeno ecrã – e de ter feito parte de algumas das mais marcantes produções da ficção nacional, como ‘Fascínios’ (2007), ‘Flor do Mar’ (2008), ‘Remédio Santo’ (2011) e ‘I Love It’ (2013) – Pedro Caeiro encarna agora aquele que considera ser o personagem que mais o marcou até hoje, enquanto versão adulta do protagonista da série da RTP1: o Miguelão, com 31 anos.

‘Miúdo Graúdo’ é uma trama que nos faz reflectir sobre os nossos sonhos de infância e os adultos que somos, ao narrar a história de um rapaz ‘prodígio’ e criativo, de 11 anos (o Miguelito, representado por Henrique Mello), que está sempre a inventar ‘coisas’ e que cria uma máquina do tempo com capacidade para comunicar com o futuro. Porém, ao testar a invenção, acaba por se deparar com o seu ‘eu’, mas com 31 anos.

Depois da máquina avariar, Miguelão fica preso no seu quarto de infância até à resolução do problema.

Do elenco de actores da série, que é composta por um total de 19 episódios, fazem ainda parte, nos principais papéis, Paula Lobo Antunes, como Catarina, a mãe dos ‘Miguéis’, e Marcantonio Del Carlo, como Artur Semedo, o professor primário que acaba por se envolver com aquela.

“O facto da série ter a história fechada, contrariamente ao que acontece quando se inicia uma telenovela, foi muito importante pois deu para perceber como era o Miguelão do início ao fim e entender que nuances ia ter. Ele é um jovem adulto que vive um pouco atormentado, por ter sido uma criança muito activa e sonhadora, que queria inclusive ser cientista e ganhar o Prémio Nobel da Física, e quando se vê em adulto percebe que não conseguiu nada do que ambicio-

nava”, justifica Pedro Caeiro, que considerou esta produção, em exibição à sexta-feira, como uma “história fantástica e diferente”, que se adequa a variados públicos: “aconselhei os meus amigos a seguirem todos os episódios”.

Pedro Caeiro demonstra ser uma pessoa simples e caseira, ao evidenciar os jogos de computador como um dos seus maiores vícios, a par da leitura – de peças de teatro e romances –, de ver filmes em casa ou no cinema, cozinhar e viajar.

Quanto a futuros projectos, o actor destaca a participação no filme ‘Alfama em Si’, que tem estreia marcada para o decurso do próximo ano.

Este é um musical de Diogo Varela Silva, que será a primeira ópera-fado em cinema.

O mesmo personagem, dois actores diferentes Para serem a mesma pessoa na ficção, Henrique Mello e Pedro Caeiro usaram lentes de contacto, para que a cor dos olhos se assemelhasse, e trabalharam alguns ‘tiques’, posições e ‘manias’ um do outro, apesar de nem sempre ser necessário, pois o “Miguelão acaba por ser dife-

Marcações 212 494 361

rente, por se ter transformado noutra pessoa, há um contraste entre os dois”.

Enquanto criança introvertida que foi, Pedro Caeiro confessa não se rever no Miguelito, tendo, no entanto, revivido momentos da sua infância durante as gravações.

“Já não tirava uma selfie ao espelho sei lá há quanto tempo!

Mas hoje teve que ser! Roupa nova = motivação extra para o treino! Quem já foi e quem é que ainda vai hoje?”.

SOFIA ARRUDA, mostra-se motivada para o treino, no Facebook.

“Sou péssima a pintar e a desenhar, tenho duas mãos esquerdas. O que gosto nestes livros é que o objectivo é descontrair. Todas as pessoas precisam de relaxar e eu não sou excepção”.

TERESA GUILHERME, lança livro para colorir, na Caras.

“Estamos muito felizes! O Francisco é saudável e um amor! Correu tudo muito bem.

Agora vem uma nova fase de descobertas e estou de coração cheio. 40 semanas depois tenho o Francisco nos braços e é a melhor sensação do mundo!”

DIANA BOUÇA-NOVA, após nascimento do primeiro filho, Francisco, em comunicado.

“O livro SENTIR é tudo o que sou e que fui. SENTIR é o meu livro. Foram três meses de escrita, de momentos muito difíceis, de recordações nem sempre boas. SENTIR é a minha vida, as minhas escolhas.

SENTIR pode ser a sua vida.

Somos todos iguais”.

CRISTINA FERREIRA, sobre o livro lançado a 18 de Novembro, no Facebook.

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2 a 15 de Novembro de 2016

Clínicas Pedro Choy estão de portas abertas

Iniciativa decorre até 19 de Novembro

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JORNAL DA REGIÃO

As Clínicas Pedro Choy estão de portas abertas, até ao próximo dia 19 de Novembro, numa iniciativa denominada como ‘Clínica de Outono’. Os pacientes podem dirigir-se a qualquer das 19 clínicas do grupo, de norte a sul do país, e fazer uma avaliação sem compromisso.

No âmbito desta Clínica Aberta, os pacientes usufruem de condições especiais na primeira e segunda consulta de Emagrecimento e ainda nas sessões de tratamento de Acupunctura e Adelgaçante.

O Método de Emagrecimento Pedro Choy integra a Acupunctura (que actua a nível do reforço psicológico e de preparação do corpo para a libertação do excesso de peso), a Fitoterapia (plantas medicinais chinesas que vão moderar o apetite e eliminar os excessos de gordura), o Plano Alimentar, que se adapta à rotina do paciente e permite usar as energias gradualmente libertadas pelo processo de emagrecimento.

Em caso de excesso de gorduras localizadas ou de celulite, utiliza-se o méto-

do adelgaçante, que recorre à inserção de agulhas de acupunctura em pontos específicos, sendo submetidos a uma estimulação eléctrica que vai eliminar as gorduras acumuladas localmente.

Segundo os responsáveis do Grupo Pedro Choy, esta é uma terapêutica saudável e eficaz, 100% natural e sem contra-indicações. Este método de emagrecimento, exclusivo das Clínicas Pedro Choy, contribui para um estilo de vida mais saudável e ajuda os pacientes a descobrir uma nova metodologia para a saúde, não invasiva, sem riscos e duradoura.

Com 19 clínicas e dois centros de tratamento, nomeadamente em Carcavelos, Cascais, Sintra e Cacém, as Clínicas Pedro Choy são especializadas em serviços de saúde na área da Medicina Chinesa, que tem como âmbito de acção qualquer doença que possa surgir ao longo das várias etapas da vida: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade. Os profissionais são acupunctores com formação específica e qualificada em Medicina Chinesa.

Médico de Família Cárie, inimigo número um dos dentes

A cárie dentária é, de todas as doenças que afectam o ser humano, a de maior prevalência (mais frequente). Pode surgir logo nos primeiros anos de vida e, em alguns países, representa um significativo problema de saúde pública. No nosso país, apesar de se terem vindo a observar melhorias nos últimos anos, ainda constitui um problema importante em determinadas zonas, em determinados grupos etários e em determinados grupos da população.

Afecta, de uma forma geral, todas as populações e, se não for tratada, provoca a destruição dos tecidos duros do dente (esmalte, dentina e cemento), sendo uma das principais

razões da perda dentária. É uma doença de etiologia multifatorial, causada por variados factores, primários ou essenciais e secundários ou modificadores.

A prevenção é a forma mais eficaz de abordar esta doença. Deve começar nas idades mais precoces com a instrução de hábitos correctos de higiene oral e de dieta alimentar não cariogénica, isto é, não favorável ao desenvolvimento da lesão.

Assim, devemos: lavar os dentes pelo menos duas vezes ao dia com um dentífrico fluoretado e uma escova de dureza média, durante um a dois minutos.

Uma das escovagens deve ser, obrigatoriamente, à noite, antes de deitar. A escovagem deve ser feita com movimentos circulares ou verticais e no dorso da língua. Utilizar, diariamente, o fio dentário ou um escovilhão interdentário. Ter uma alimentação variada e equilibrada. Visitar regularmente, uma a duas vezes por ano, o médico dentista/médico estomatologista.

Dr. Pedro Mesquita, presidente da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária

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MOTORES

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2 a 15 de Novembro de 2016

Fonte de prazer Bonito, elegante e muito confortável, o novo C Cabrio dá nas vistas e faz as delícias de quem gosta de andar com os cabelos ao vento.

Por vezes, é no Outono que dispomos do melhor tempo para tirar todo o prazer de um passeio num carro descapotável.

Aproveitando os dias magníficos da passada semana, saímos para a estrada a bordo do novo Mercedes-Benz C Cabrio 250d e a experiência foi magnífica. É claro que, a bordo de um carro tão elegante e apelativo, é difícil passar sem dar nas vistas. Por isso, aqui vai o primeiro conselho: se gosta de passar despercebido, este carro não é para si. Isto porque, independentemente da beleza de quem lá vai dentro, o C Cabrio é foco de todas as atenções quando circula com a capota de lona recolhida, ou quando, parado ou em andamento (até aos 50 km/h) vê accionado o mecanismo que em 20 segundos o torna descapotável.

Completando a gama Classe C, que já incluía a berlina, a carrinha e o coupé, com quem partilha grande parte do design, o Cabrio não será propriamente um carro de família (apenas porque os lugares traseiros não são generosos em termos de espaço), nem para passear a sogra, mas é seguramente uma fonte de prazer para viagens especiais em boa companhia, de preferência em dias de sol.

Tal como na restante gama, o interior é requintado, luxuo-

JORNAL DA REGIÃO

so, bem equipado e exemplo da irrepreensível qualidade de construção sempre empregue pela marca alemã. O conforto a bordo, com ou sem capota, merece nota máxima, não só pela qualidade dos bancos forrados a pele e com ajustes por comando eléctrico para todos os gostos, mas sobretudo pelo magnífico trabalho do sistema de suspensão de amortecimento pneumático incluído no pack Airmatic. Obriga a um custo adicional de 1500€ mas vale bem o investimento, permitindo ajustar o comportamento da suspensão e a altura ao solo à medida da condução.

Já que falamos em conforto, a unidade testada pelo JR não dispunha do sistema Aircap,

que impede a passagem do vento para o interior do habitáculo, o que causa mais problemas a quem se senta na retaguarda do que propriamente ao condutor e acompanhante. Também aqui, recomendamos o investimento adicional de 600€.

Com jantes AMG de 19’’, o C Cabrio assume vocação desportiva, para a qual muito contribui o desempenho do “experiente” bloco de 2,1 litros, 4 cilindros em linha e potência de 204 cv, com transmissão automática 9G-Tronic, de funcionamento suave e muito eficaz, podendo ser também accionada por patilhas no volante. Para além disso, em estrada e auto-estrada, com recurso constante à 9.ª velocidade, os

consumos baixam para níveis quase inacreditáveis.

Disponível nas versões 220d e 250d a diesel e 180, 200, 250, 300 e 400 (este 4Matic) a gasolina, é uma excelente opção de 4 lugares ao biposto SLC e ao maior custo do E Cabrio.

Paulo Parracho

Mercedes-Benz C Cabrio 250d Motor: Diesel, 4 cilindros, 2143 cm3 Potência: 204 cv/3800 rpm Binário máximo: 500 Nm/1600 rpm Velocidade máxima: 243 km/h Consumo/emissões: 4,6 l/100km, 121 g/km Preço : Desde 59.000 €

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NEGÓCIOS

JORNAL DA REGIÃO

2 a 15 de Novembro de 2016

OM Pharma investe em Alfragide Nova fábrica vai custar 10 milhões

A OM Pharma promoveu uma cerimónia de lançamento da primeira pedra da sua nova fábrica em Alfragide, que corresponde a um investimento de 10 milhões de euros.

A cerimónia foi presidida pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e contou com a participação do secretário de Estado da Indústria, João

Vasconcelos e da presidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares.

O evento tinha como objectivo apresentar o novo projecto através do qual serão investidos 10 milhões de euros e a criação de empregos altamente qualificados, para produzir o primeiro tratamento para hipercaliemia (níveis anormalmente elevados de potássio no sangue) aprovado pelo regulador

norte americano FDA (Food and Drug Administration) em 50 anos.

O director-geral da OM Pharma Portugal & Head of Southern Europe Vifor Pharma, António Jordão, revela que “embora de capital estrangeiro, a OM Pharma está enraizada em Portugal e quer continuar a contrariar a tendência que se tem registado nas últimas décadas de deslocalização das

linhas de produção de Portugal para outros países”. E acrescenta que “acreditamos que Portugal tem muito a crescer neste sector, e queremos contribuir para esta evolução, através da realização de investimentos estratégicos, de longo prazo, contribuindo para a criação de valor pela inovação e da tecnologia”.

A nova fábrica entrará em funcionamento em 2019 e terá uma área total será de 3900 m2 num projecto dimensionado para produzir mais 40 milhões de saquetas carteiras/ano, uma capacidade que só deve ser ultrapassada nas décadas subsequentes à sua implementação.

OM Pharma está presente em Portugal há mais de 60 anos e

actua nos tratamentos para infecções respiratórias, infecções urinárias, ferro oral, antiflatulentos e ferro IV. A empresa é uma divisão da Vifor Pharma pertencente ao

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Grupo Galenica, é uma empresa internacionalmente activa, que pesquisa, desenvolve, fabrica e comercializa produtos farmacêuticos em todo o mundo.

Natal começa mais cedo no Dolce Vita Tejo No Dolce Vita Tejo, Centro Comercial sob gestão da PRAGMA Management, a época de Natal começa mais cedo A partir de 5 de Novembro, a decoração natalícia promete surpreender e divertir as famílias que visitarem o Dolce Vita Tejo nesta quadra. Para além da Rena Rodolfo e de todas as outras que voam pelos céus dos corredores do Centro Comercial, este

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ano a grande novidade é a árvore gigante e interactiva. Com uma altura de dez metros e profusamente decorada, esta árvore tem um cuco que à hora certa anuncia a passagem das horas e um comboio que circunda a árvore simbolizando a magia dos brinquedos que o Pai Natal leva nesta época às crianças de todo o mundo.

Na Praça Central, a abertura da já tradi-

cional pista de gelo, a maior de sempre daquele espaço comercial, e o acender das luzes de Natal contam com a presença especial das personagens principais da peça “Aladino e a Lâmpada Mágica”, que estará em cartaz no Cinema UCI a partir de 10 de Dezembro.

O Pai Natal chega ao Dolce Vita Tejo a 3 de Dezembro, pelas 15 horas.

2 a 15 de Novembro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

REPÓRTER JR

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Uber alarga serviço à Amadora, taxistas prometem reagir Os taxistas da Amadora estão receosos quanto à possibilidade da operadora Uber alargar os seus serviços à área territorial do concelho. “Isto pode dar para o torto”, referem quase em uníssono os profissionais do volante radicados na cidade.

José Marques, motorista de táxi “há mais de 30 anos”, é peremptório: “Se esses senhores vierem para aqui fazer o que estão a fazer com os nossos colegas de Lisboa, teremos de tomar medidas drásticas”.

A ameaça surge na sequência de um comunicado emitido pela empresa norte-americana que representa aquela plataforma de serviço de transporte de pessoas.

A operar desde Julho de 2014 em Lisboa e no Porto,

a Uber anuncia em comunicado que “ao longo deste 16 meses, a crescente procura dos utilizadores” tem levado “a que cada vez mais a plataforma esteja a ligar as zonas suburbanas de Lisboa, muitas das quais com um acesso mais limitado a transportes públicos, ao centro da cidade”.

“Não só porque as pessoas viajam com a Uber dos subúrbios para o centro, mas porque viajam de sua casa à paragem mais próxima da rede de transportes colectivos. Esta procura crescente tem também ultrapassado as fronteiras da cidade de Lisboa. De tal forma que hoje a Uber em Lisboa já não é só de Lisboa. É de Almada, da Amadora, de Cascais, de Loures, de Odivelas, de Oeiras, de Sintra e dos vá-

rios municípios e centros urbanos da Área Metropolitana de Lisboa”, refere ainda o documento.

Rui Bento, director-geral da Uber em Portugal, salienta, citado pelo Jornal de Negócios que “é com satisfação que vemos que conseguimos proporcionar viagens seguras e convenientes a cada vez mais pessoas, dentro e fora da cidade de Lisboa, com tempos médios de espera inferiores a 5 minutos em muitos dos principais centros urbanos da Área Metropolitana de Lisboa”.

“Eles que venham para aqui e comecem a estacionar junto à Cova da Moura ou no Estrela de África. Aí é que podem fazer bons serviços”, ironiza outro taxista, Manuel José, encostado ao seu Dacia Sandero, comprado “o mês passado”.

“Já tive grandes Mercedes, mas para andar aqui e para transportar certas pessoas, um Dacia chega bem”, graceja, atacando depois: “Vocês, jornalistas, é que são os culpados disto tudo.

Se não dessem tanta publicidade à Uber, ninguém os conhecia”.

Apercebendo-se da conversa, um idoso, habitual cliente de Manuel José, deita mais “lenha na fogueira”. “Os taxistas são conhecidos de toda a gente e temos neles a maior confiança. Agora, esses senhores que trabalham para os americanos, alguém os conhece?”.

Já com 76 anos, este cliente, que prefere não revelar o nome, conta ainda que “duas vezes por semana” recorre ao táxi para “ir ao tratamento ao Hospital Amadora-Sintra”. “Pago sempre o mesmo e nunca fui enganado”, garante.

A Uber, que está em Portugal há dois anos, é uma plataforma ‘online’ que permite pedir carros descaracterizados de transporte de passageiros, com uma aplicação para ‘smartphones’ que liga quem se quer deslocar a operadores de transporte.

A sua actividade – bem como a da Cabify, que se instalou no país mais recentemente – tem sido muito contestada pelos taxistas, uma vez que os operadores ligados a estas plataformas não têm de cumprir os mesmos requisitos formais do que os táxis para trabalhar.

Paulo Parracho

População da Amadora vai pagar menos IMI e IRS A Assembleia Municipal da Amadora aprovou, por maioria, a proposta do executivo da Câmara de aplicar taxas reduzidas de Imposto Municipal de Imóveis (IMI) em 2017. Deste modo, a taxa do IMI foi fixada em 0,8% para prédios rústicos e em 0,35% para os prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI. “Com esta redução a autarquia volta a contribuir para a redução fiscal sobre

os munícipes, prescindindo de mais de meio milhão de euros de receita face ao ano anterior”, salienta um comunicado da edilidade.

“O município da Amadora decide assim reduzir o IMI para todas as famílias amadorenses, ao invés de optar pela redução em função do número de dependentes do agregado familiar, medida que abrangeria apenas 30% das famílias que pagam IRS

e que representaria uma quebra na receita de pouco mais de 300 mil euros”, acrescenta a mesma nota.

A adopção da taxa de IMI de 0,35%, em detrimento da taxa máxima de 0,45% permitida por lei, representa ainda uma poupança média por família de 142 euros anuais.

O município aprovou também o uma taxa de 3,8% de participação no IRS, reduzindo em 1,2% a participação va-

riável estipulada pela Lei das Finanças Locais. A taxa relativa aos rendimentos de 2016, cobrável em 2017, representa uma forte redução de receita, abdicando a Câmara de cerca de 2,1 milhões de euros de receita em prol das famílias com menores rendimentos.

Segundo a autarquia, a não adopção da taxa máxima de 5% na participação do IRS representa uma poupança média, por família, de 71 euros.

Mariza é a vencedora do Prémio Zeca Afonso

A Câmara Municipal da Amadora atribuiu o Prémio José Afonso 2016 ao álbum ‘Mundo’ da fadista Mariza.

O álbum ‘Mundo’ de Mariza insere-se perfeitamente dentro das premissas do regulamento e o júri considerou que aquele representa “não somente a evidente consolidação de uma já longa e consagrada carreira, mas também uma clara e conseguida vontade de alargar e tornar ainda mais universal a raiz da arte de Mariza, o fado. Insere-se assim a artista numa contemporaneidade que se mostra cada vez mais aberta a outras culturas e por elas se deixa influenciar, fundamentos de uma tolerância mútua para a qual a música tanto pode contribuir”.

Em digressão pelos Estados Unidos, Mariza não deixou de enviar uma mensagem de agradecimento pela distinção que lhe foi atribuída: “Foi com enorme alegria que recebi nos Estados Unidos a notícia de que o meu álbum “Mundo” venceu o prémio José Afonso 2016, atribuído pela Câmara Municipal da Amadora desde 1988. Muito obrigada por continuarem a

apoiar a música portuguesa!”, escreveu a fadista na sua página oficial de Facebook.

O júri da 28.ª edição do Prémio José Afonso, constituído pelo vereador da Cultura da Câmara Municipal da Amadora, António Moreira, pela pianista Olga Prats, pelo compositor Sérgio Azevedo, e por Vanda Santos, chefe da Divisão de Intervenção Cultural da autarquia, considerou ainda dignos de menção os álbuns ‘Caixa Negra’ dos GNR, ‘Infinito Presente’ de Camané e ‘Moura’ de Ana Moura.

O Prémio José Afonso premeia, anualmente, um álbum discográfico publicado no ano anterior, neste caso, 2015.

Este prémio, instituído pela autarquia em 1988, pretende homenagear Zeca Afonso, um dos mais importantes cantores portugueses do século XX, conhecido pela luta contra a ditadura e pelo célebre tema ‘Grândola Vila Morena’, ícone da Revolução dos Cravos e da Liberdade.

Com esta iniciativa, o município procura ainda incentivar a criação musical de raiz portuguesa, bem como fomentar o turismo e a cultura na cidade da Amadora.

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2 a 15 de Novembro de 2016

Há 55 anos a fazer pão

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Uma panificadora com história, preparada para o futuro A 25 de Abril de 1961, foi fundada a UPAL – União Panificadora da Amadora.

Esta é uma empresa dedicada ao fabrico, distribuição e venda de produtos de panificação e pastelaria, que resultou da união de 16 padarias individuais existentes na Amadora, detendo a maior longevidade na tradição, experiência e arte de fazer pão neste concelho, com um percurso que se confunde e se interliga com a história do próprio município.

Actualmente com 49 postos de venda e três fábricas – a principal localizada em Alfragide e as restantes na Brandoa e Falagueira –, a UPAL deu arranque a uma nova fase, com o lançamento da marca ‘A Nossa Padaria’, que renova e moderniza a rede de venda directa ao público com o objectivo de proporcionar uma melhor experiência de consumo nas lojas, garantindo a mesma qualidade de sempre no fabrico tradicional de pães e bolos, a que, de resto, a UPAL já habituou os Amadorenses. “O

ano de 2016 tem sido dedicado à abertura de casas com cafetaria.

Em 2017, queremos renovar as nossos locais de venda, criando espaços de consumo agradáveis que levem os clientes a usufruir de momentos aprazíveis e saborosos. No fundo, este é um novo conceito de padaria que oferece produtos inovadores, aliados a horários compatíveis com o ritmo de vida urbano, que melhora a experiência de consumo e compra de pães, bolos e cafés em ocasiões como os pequenos-almoços ou lanches”, revela Carlos Varandas, gerente-coordenador e sócio da UPAL. Com uma extensa gama de produtos, a sua oferta percorre os produtos clássicos e tradicionais – como as carcaças, os pães grandes, de cereais e sementes, as broas, os pães de tostas ou torradas e os bolos secos –, e os mais modernos, pois também na variedade pretendem acompanhar a evolução das exigências da sociedade moderna: “Temos miniaturas, o denominado ‘sortido fino’, bolos de pão-de-

-ló, de maçã, tarte de limão e de chocolate e o pão especial para sardinha. Fazemos bolos por encomenda e típicos das épocas festivas. Recentemente, reactivámos o suspiro – característico das padarias antigas – e queremos lançar vários novos produtos, como o pão para hambúrguer, com passas e com azeitonas. Vamos ainda dedicar a nossa atenção para as novas tendências alimentares e apostar no pão com vitamina D, com menos sal, para diabéticos e sem glúten”.

A renovação das infraestruturas e a implementação do pro-

grama informático comercial, especialmente pensado para a indústria da panificação – que permite fazer o controlo remoto dos balcões de venda –, são outras importantes apostas da UPAL, que para além dos postos de venda próprios, fornece cerca de 600 clientes.

O fabrico de todos os pães e bolos de acordo com as receitas e métodos tradicionais, e a preocupação com o cumprimento estrito das regras de segurança alimentar e controlo da qualidade, leva a que recorra ao uso de novas tecnologias e novos processos. A UPAL é ainda a

única panificadora amadorense cuja actividade se desenrola continuamente, num horário desde as 00h00 até às 17H00: “Temos sempre pão quente durante o período das 2h00 até ao nosso encerramento, e essa é uma das nossas grandes vantagens”, explica o sócio.

Com todas os balcões de venda a funcionar dentro das fronteiras do concelho da Amadora – com a única excepção da loja de Casal de Cambra –, Carlos Varandas assume a vontade de levar as padarias até ao concelho de Lisboa e, eventualmente, à freguesia de Queluz (Sintra).

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